FESTA DE PENTECOSTES
08 de junho de 2014
“Assim como o Pai me
enviou, também eu vos
envio: recebei o Espírito
Santo!”
Leituras: Atos 2, 1-11; Salmo 103, 1ab.24ac.29bc-30.31.34 (R/30); Primeira Carta de São Paulo aos
Coríntios 12, 3b-7.12-13; João 20, 19-23.
COR LITÚRGICA: VERMELHA
Animador: Hoje celebramos a plenitude da Páscoa, com a festa de Pentecostes, onde o Espírito Santo é
derramado em toda a Igreja. Na Páscoa houve um sopro, quando o homem novo é criado, o novo Adão (Cf.
1Cor 15,45), evocando a criação do antigo Adão, quando Deus soprou-lhe em suas narinas. Em Pentecostes
Jesus sopra sobre seus discípulos dizendo: "recebam o Espírito Santo". Jesus renova a vida e sopra,
colocando nos discípulos o Espírito de Deus. Recebemos este Espírito Santo para continuar no mundo a
mesma missão de Jesus Cristo, que é a promoção da vida em todos os ambientes.
1. Situando-nos brevemente
Hoje, celebração de Pentecostes, recordamos o dia em que a comunidade é revestida pela força do Espírito
Santo para ser testemunha do Senhor ressuscitado, que a envia a anunciar o evangelho a todos os povos,
línguas e nações.
Esta festa ativa, em cada um de nós, a vocação e a capacidade para o encontro, para o amor, para a
doação, como pede a aclamação ao evangelho: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e
acendei neles o fogo do vosso amor”.
No Pentecostes, o mistério pascal é celebrado como um todo (morte, ressurreição, ascensão, envio do
Espírito).
Neste dia, o mistério pascal atinge sua plenitude no dom do Espírito derramado em nossos corações.
Imbuídos deste mesmo Espírito somos capacitados para o anúncio da Boa Notícia, sem temer perseguições
nem morte. Toda a comunidade é chamada a colaborar com o Espírito da vida nova para renovar o mundo.
2. Recordando a Palavra
A leitura do evangelho de João acentua que o Espírito Santo é dom da Páscoa de Jesus. A exaltação de
Cristo, na cruz e na glória, é a fonte do Espírito, que jorra do seu lado aberto, da doação total de sua vida
por amor.
O Ressuscitado se manifesta na comunidade reunida, no primeiro dia da semana, para celebrar o memorial
de sua Páscoa. A sua presença comunica a verdadeira paz, que o mundo não pode oferecer: “Jesus entrou
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e pôs-se no meio deles. Disse: A paz esteja convosco” (20,19). A paz do Ressuscitado liberta do medo e
fortalece a fé dos discípulos, diante das adversidades e perseguições por causa de sua mensagem.
Jesus, mediante a vida, a morte salvífica e a ressurreição, revelou a paz como a plenitude dos bens
salvíficos, que confirma seus seguidores no caminho de fidelidade no projeto do Pai. A paz é dádiva da
entrega total de Cristo, revelada nos sinais da paixão nas mãos e no lado.
O encontro com o Senhor faz compreender que a força da ressurreição e da vida nova nasce do amor
doado até o extremo da morte na cruz. Os discípulos “se alegraram por verem o Senhor” (20,20), o
Ressuscitado presente na caminhada de Fe, esperança e amor fraterno.
Como o enviado do Pai, Jesus confirma os discípulos na missão: “Como o pai me enviou, também eu vos
envio” (20,21). Jesus manifesta a força do seu Espírito, que impulsiona os discípulos a abrir as portas, para
anunciar a paz e a alegria de sua ressurreição. O Espírito Santo, prometido antes da partida (16,7), é sinal
que plenifica a Páscoa de Jesus e faz renascer a ova criação, a vida plena: “Então, soprou sobre eles e disse:
Recebei o Espírito Santo” (20,22).
O sopro do Espírito remete a Gn 2,7, quando Deus soprou e fez renascer o ser humano. Os discípulos
devem permanecer sempre em comunhão com Jesus, para receber o sopro da vida, do amor, da verdade,
a fim de exercer a missão com eficácia.
Os discípulos, com a força do Espírito do Ressuscitado, são transformados e enviados para construir um
mundo novo de paz e de fraternidade. Eles são iluminados e guiados pelo Espírito, na compreensão da
missão salvadora de Jesus, o “Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (1,29).
O dom do Espírito de Jesus capacita os discípulos a libertar o mundo das forças opressoras do pecado: “A
quem perdoardes os pecados, serão perdoados” (20,23). Em comunhão com Jesus, os discípulos tornam-se
instrumentos de reconciliação e de paz, portadores de sua misericórdia, de sua bondade e perdão que
renova o mundo.
A primeira leitura dos Atos dos Apóstolos narra as manifestações do Espírito Santo na comunidade
reunida, para celebrar a festa de Pentecostes. Essa festa antiga celebrava as primícias das colheitas (Ex
23,14-16,34,22). Mais tarde, foi relacionada ao evento salvífico do êxodo, para celebrar a aliança, o dom da
Lei no Sinai. Juntamente com a Páscoa e as Tendas, Pentecostes tornou-se uma das três grandes festas de
romaria a Jerusalém (Dt 16, 1-17).
As imagens do vento e do fogo evocam a revelação de Deus no Sinai, a aliança firmada em sua palavra (Ex
19, 16.18; Dt 4,36). O vento ao ouvido e o fogo caracterizam a ação do Espírito de Deus, que conduz os
discípulos à escuta atenta da palavra e ao compromisso missionário.
Os “judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu” (2,5), a diversidade de povos reunidos para
celebrar a festa de Pentecostes expressa o sentido universal da mensagem libertadora de Jesus. A ação do
Espírito de Deus realiza o anúncio profético: “Derramarei o meu Espírito sobre todos os viventes” (Jl 3,1; cf.
At. 2,17).
Os discípulos, conduzidos pelo Espírito Santo, proclamam a Boa-Nova de Cristo, que une os povos na Lei do
amor. Todos ouvem o anúncio das maravilhas da salvação, manifestadas na vida, morte e ressurreição de
Cristo, em sua língua, em sua cultura. O testemunho do evangelho abre caminhos e congrega os povos na
comunhão fraterna, reconstruindo a unidade perdida desde Babel (cf. Gn 11).
O Salmo 103 (104) é um hino de louvor que celebra o Deus Criador, que faz resplandecer sua gloria e
sabedoria. O sopro de Deus assegura a existência às criaturas e renova a face da terra: “Se a respiração
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lhes tira, morrem e voltam ao pó. Mandas teu espírito, são criados, e assim renovas a face da terra”. O
dom do Espírito de Cristo glorificado anima e conduz os cristãos no caminho da vida nova.
Na segunda leitura da primeira carta aos Coríntios, o Espírito de Deus proporciona viver a unidade da fé em
Cristo, na diversidade de ministérios a serviço do Reino. Paulo afirma que ninguém é capaz de dizer: “Jesus
é o Senhor”, a não ser pelo Espírito Santo. O mesmo Espírito, que conduz à adesão da fé no Ressuscitado,
une também na diversidade de dons, de ministério e de atividades.
O dom do Espírito se manifesta em cada pessoa ”em vista do bem de todos” (12,7), para a edificação da
comunidade. O amor em Cristo impulsiona a trabalhar em beneficio de todos, a fim de tornar o mundo
melhor e mais humano.
O Espírito Santo guia no caminho de identificação com Cristo, faz superar as barreiras para formar um só
corpo, na unidade da fé e do amor fraterno: embora sejamos muitos, formamos um só corpo com Cristo
(cf. 12,12).
Não importa ser judeu ou grego, escravo ou livre, pois em Cristo “fomos batizados num só Espírito, para
formarmos um só corpo” (12,13). A fonte do mesmo Espírito, manifestada na vida, morte e ressurreição de
Cristo, alimenta o caminho batismal, a vida nova a ser testemunhada no cuidado especial aos membros
mais fragilizados da comunidade (cf. 12,22-23).
3. Atualizando a Palavra
A alegria da ressurreição se plenifica com a manifestação do Espírito Santo, que transforma a vida dos
seguidores e seguidoras de Jesus. Fortalecidos pelo Espírito do Ressuscitado, os discípulos anunciam a BoaNova da salvação em todas as línguas e culturas. O Espírito guia nossa missão, ajudando-nos a permanecer
em comunhão com Jesus, como ramos ligados à videira para produzir bons e abundantes frutos (cf. Jo 15,
1-17). Iluminados e conduzidos pelo amor de Jesus ressuscitado, testemunhamos a vida nova no Espírito.
O Encontro com o Ressuscitado liberta do medo e abre as portas para o anúncio da alegria, da paz e da
reconciliação, que une os povos na fraternidade. O Papa Francisco afirma que é necessário ser
evangelizadores com espírito, isto é, evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo.
No Pentecostes, o Espírito faz os Apóstolos saírem de si mesmos e os transforma em anunciadores das
maravilhas de Deus, que cada um começa a entender na própria língua. Além disso, o Espírito Santo
infunde a força para anunciar a novidade do evangelho com ousadia (parresia), em voz alta e em todo o
tempo e lugar, mesmo contra a corrente.
Invoquemos o Espírito, hoje, apoiados na oração, sem a qual toda ação corre o risco de ficar vã e o anúncio
desprovido de alma. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa-Nova, não só com palavras, mas,
sobretudo, com uma vida transfigurada pela presença de Deus (Evangelii Gaudium, 259).
O Espírito assegura a unidade da fé, na diversidade de “dons, ministérios e atividades”, cuja finalidade é a
edificação da comunidade: “O Espírito Santo enriquece toda a Igreja evangelizadora, também com
diferentes carismas. São dons para renovar e edificar a Igreja. Não se trata de um patrimônio fechado,
entregue a um grupo para que o guarde; mas são presentes do Espírito integrados no corpo eclesial,
atraídos para o centro que é Cristo, de onde são canalizados em um impulso evangelizador. Um sinal claro
da autenticidade de um carisma é a sua eclesialidade, a sua capacidade de se integrar harmoniosamente
na vida do povo santo de Deus para o bem de todos. Uma verdadeira novidade suscitada pelo Espírito não
precisa fazer sombra sobre outras espiritualidades e dons para se afirmar a si mesma. Quanto mais um
carisma dirigir o seu olhar para o coração do evangelho, tanto mais eclesial será o seu exercício. É na
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comunhão, mesmo que seja fadigosa, que um carisma se revela autêntico e misteriosamente fecundo. Se
vive este desafio,a Igreja pode ser um modelo para a paz do mundo” (Evangelii Guadiem, 130)
O dom do Espírito Santo harmoniza todas as diversidades, suscitando o amor e a fraternidade entre os
povos. Conduzidos pelo Espírito, formamos um só corpo em Cristo, que se completa com a vida e a missão
de cada membro a serviço do Reino de Deus.
Renovados pelo Espírito, como em Pentecostes, possamos falar a linguagem do amor, da justiça e da paz,
que une os povos na fé em Jesus ressuscitado. O Espírito de Deus, que conduziu a missão de Cristo,
permanece sempre conosco para guiar nosso caminho de discípulos missionários.
4. Ligando a Palavra com ação litúrgica
Hoje, para levar à plenitude os mistérios pascais, o Senhor derrama sobre nós seu Espírito (Cf. prefácio).
Já no início, suplicamos que o Senhor: ”santifique a Igreja toda e derrame por toda a extensão do mundo
os dons do Espírito Santo” (oração do dia) e, de fato, o amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito do Senhor que habita em nós (antífona de entrada).
O Senhor Ressuscitado se coloca no nosso meio e sopra sobre nós. Dele recebemos o dom do Espírito
Santo. Este vento forte, fogo abrasador, nos tira da dispersão e nos faz sempre mais um só corpo em Cristo
Jesus. Esse mesmo Espírito nos ensina a rezar. Sem Ele, como diz o apóstolo Paulo, nós seríamos incapazes
de dizer “Abba Pai”.
Do Espírito recebemos os diversos dons, embora sejamos muitos membros, formamos um só corpo, pois
todos nós bebemos de um único Espírito.
Renascidos pela água e pelo Espírito, nos tornamos comunidade de fé, presença e prolongamento do
Cristo Ressuscitado na realidade bem concreta, sobretudo lá onde se faz mais necessário, pois, assim como
Jesus, o Espírito é derramado sobre nós e nos envia para anunciar a Boa-Nova aos pobres; para proclamar
a liberdade aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um
ano da graça do Senhor. Que hoje se cumpra em nós esta palavra de Escritura e nos faça missionários semfronteiras.
Preces dos fiéis
Presidente: O Senhor nos envia para construirmos um mundo de amor e alegria, no qual Ele ocupe o lugar
central que Lhe compete. Supliquemos-Lhe, humildemente, que não demore a renovação da face da terra
em que vivemos.
1. Senhor, por tua Igreja, de um modo especial pelas nossas comunidades e pastorais, para que renovadas
pela constante iluminação do Espírito Santo, inflame com teu amor o mundo inteiro. Peçamos:
Todos: (Cantado): Envia teu Espírito Senhor, e renova a face da terra!
2. Senhor, pelo Papa Francisco, pelo nosso Bispo Vilson, pelos padres, pelos religiosos e religiosas e todo o
teu povo cristão, para que sejam autênticos anunciadores da Boa Nova sob a luz do Espírito Santo.
Peçamos:
3. Senhor, que os cristãos dêem testemunho, em cada dia, de que o Amor de Deus é a única força do
mundo capaz de renovar a face da terra em que vivemos. Peçamos:
4. Senhor, que nossos governantes ajudem as pessoas com leis justas e oportunas procurando o bem
comum de toda a comunidade. Peçamos:
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(Outras intenções)
Presidente: Receba, ó Deus, a oração que te dirigimos no Espírito de Jesus Cristo Ressuscitado, teu Filho e
nosso Senhor.
Todos: Amém.
III. LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS:
Presidente: Concedei-nos, ó Deus, que o Espírito Santo nos faça compreender melhor o mistério deste
sacrifício e nos manifeste toda a verdade, segundo a promessa do vosso Filho. Que vive e reina para
sempre.
Todos: Amém.
ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO:
Presidente: Ó Deus, que enriqueceis a vossa Igreja com os bens do céu, conservai a graça que lhe destes,
para que cresçam os dons do Espírito Santo; e o alimento espiritual que recebemos aumente em nós a
eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL
Escrito por Rhawy Chagas Ramos
(Terminada a oração depois da comunhão o presidente se dirige junto ao círio ainda aceso e faz uma breve
introdução à liturgia da luz:)
Irmãos e irmãs, na noite na qual se deu vida ao alegre tempo Pascal, o “dia de cinqüenta dias”, no
momento de acender o Círio, nós aclamamos a Cristo nossa Luz. E a luz do Círio pascal nos acompanhou
nestes cinqüenta dias e , não pouco, nos fazer recordar a grande realidade do Mistério pascal. Hoje, no dia
de Pentecostes, ao fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio é apagado, este sinal nos é tirado, também
porque, educamos na escola pascal do mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos dons do Espírito Santo,
agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia, como uma coluna luminosa, que passa no mundo,
em meio aos irmãos, para guiá-los no êxodo em direção ao céu, à “terra prometida” definitiva. Veremos
agora, no desenrolar do ano litúrgico, resplender a luz do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos
importantes do caminhar da Igreja: Na primeira Páscoa que viveram os seus filhos com a recepção do
Batismo, e por ocasião da última Páscoa, quando, com a morte, ingressarão na verdadeira vida.
(O cantor dirige-se ao ambão, e de lá canta as invocações a Cristo).
Cantor: Cristo, luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
Presidente: (Cantando, em reto tom estas e as demais invocações)
Ó Sol da justiça, raio bendito, primeira fonte de luz, o ardente desejado, acima de tudo e de todos;
poderoso, inescrutável e inevitável; alegria do bem, visão da esperança satisfeita, louvado e celeste, Cristo
criador, Rei da glória, certeza da vida/, preenche os vazios da nossa voz com a Tua Palavra onipotente,
oferecendo-a como súplica agradável ao teu Pai altíssimo.
Cantor: Cristo, Luz do mundo!
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Todos: Demos graças a Deus!
Presidente: Esplendor da glória do Pai, que difunde a claridade da verdadeira luz, raio da luz, fonte de todo
esplendor/. Tu, dia que ilumina o dia, Tu verdadeiro sol, penetra com a tua luz constante e infunde nos
nossos sentidos a chama do teu Espírito.
Cantor: Cristo, luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
Presidente: Sois a lâmpada da casa paterna que ilumina com a luz ardente/. Sois o sol da justiça, o dia que
jamais escurece, a luminosa estrela da manhã.
Cantor: Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
Presidente: Sois do mundo o verdadeiro doador da luz, mais luminoso que o sol pleno, todo luz e dia/,
ilumina os profundos sentimentos do nosso coração.
Cantor: Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
Presidente: Ó Luz dos meus olhos, doce Senhor, defesa dos meus dias, ilumina Senhor o meu caminho,
pois sois a esperança na longa noite/. Ó chama viva da minha vida, ó Deus, minha luz.
Cantor: Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
Canto : Salve Luz eterna, / Luz que és tu Jesus. / Teu clarão é a fé, / Fé que nos conduz.
(Terminado o canto, o presidente faz a inclinação ao Círio pascal, e o apaga. Depois, voltado para o povo,
canta a oração).
Presid.: Digna-Te, ó Cristo, nosso dulcíssimo Salvador, de acender as nossas lâmpadas da fé; que em Teu
templo elas refuljam constantemente, alimentadas por Ti, que sois a luz eterna; sejam iluminados os
ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas para longe de nós as trevas do mundo/. Faz que
vejamos, contemplamos, desejamos somente a Ti, que só a Ti amemos, sempre no fervente aguardo de Ti,
Que vives e reinas pelos séculos dos séculos/
(E toda a assembléia aclama, cantando):
Amém! Amém! Amém!
V. RITOS FINAIS - Bênção
Presidente: Deus, Pai das luzes, que hoje iluminou os corações dos discípulos, derramando sobre eles o
Espírito Santo, lhes conceda a alegria de sua bênção e a plenitude dos dons do mesmo Espírito. Todos:
Amém.
Presidente: Aquele fogo, descido de modo admirável sobre os discípulos, purifique os seus corações de
todo o mal e os transfigure em sua luz. Todos: Amém.
Presidente: Aquele que na proclamação de uma só fé reuniu todas as línguas os faça perseverar na mesma
fé, passando da esperança à realidade. Todos: Amém
Presidente: (Dá a benção)
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