TERMO DE REFERÊNCIA N.º 2010100517243932 Ref: Contratação de consultoria (Pessoa Jurídica) para realizar levantamento detalhado dos aspectos socioeconômicos e fundiários da área prevista para criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piaçaveira de Belmonte, no âmbito do Projeto PROTEÇÃO DA MATA ATLÂNTICA II - AFCoF II, co-financiado pela República Federal da Alemanha por intermédio do KfW Componente 1. Data e local: Rio de Janeiro, 25 de junho de 2010 Responsável: Funbio Supervisor: MMA/SBF/NAPMA 1. Antecedentes A Mata Atlântica é um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importância por abrigar uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico. É também um dos biomas mais ameaçados do mundo devido às constantes agressões ou ameaças de destruição dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados. Distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e do Paraguai na região sudeste, a Mata Atlântica abrangia originalmente 1.350.000 km² no território brasileiro. Seus limites originais contemplavam áreas em 17 Estados, (PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS), o que correspondia a aproximadamente 15% do Brasil, segundo os limites da Mata Atlântica gerados de acordo com a Lei Federal 11.428/2006 e o Decreto 6.660/2008. Nessa extensa área vive atualmente 60% da população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2000 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são 108 milhões de habitantes em mais de 3.406 municípios, que correspondem a 62% dos existentes no Brasil. Destes, 2.528 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (1997), atualizada com a nova Divisão Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001). O alto grau de interferência na Mata Atlântica é conhecido desde o início da colonização européia. Com a ocupação dos primeiros espaços territoriais próximos à região costeira e a exploração do pau-brasil, muita matéria-prima passou a ser explorada. Os impactos dos diferentes ciclos de exploração vieram, como o do ouro, o da cana-de-açúcar e, posteriormente, o do café. Novos ciclos econômicos, de desenvolvimento e de integração nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrialização e, consequentemente, de urbanização. Hoje as principais cidades e metrópoles brasileiras estão assentadas na área originalmente ocupada pela Mata Atlântica, reduzindo sua vegetação natural drasticamente. A dinâmica da destruição foi mais acentuada nas últimas três décadas, resultando em alterações severas para os ecossistemas pela alta fragmentação do habitat e perda de sua biodiversidade. O resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação dos remanescentes florestais existentes, que coloca a Mata Atlântica em péssima posição de destaque no mundo, como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaçados de extinção. Apesar disso, a riqueza em biodiversidade é tão significativa que o recorde mundial de diversidade botânica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlântica, com 454 espécies em um único hectare do sul da Bahia, sem contar as cerca de 20 mil espécies de plantas vasculares, das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma. As estimativas da fauna da Mata Atlântica também surpreendem quando indicam 250 espécies de mamíferos (55 deles endêmicos, ou seja, que só ocorrem nessa região), 340 de anfíbios (90 endêmicos), 1.023 de aves (188 endêmicas), 350 de peixes (133 endêmicas) e 197 de répteis (60 endêmicos) (MMA/SBF, 2002). Para destacar sua importância no cenário nacional e internacional, trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimônio Mundial pela ONU e indicados como Sítios Naturais do Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Além disso, foi considerada como Patrimônio Nacional pela Constituição Federal de 1988. No entanto, a fragmentação da paisagem tem sido um dos aspectos mais marcantes da alteração ambiental causada ao longo do tempo na Mata Atlântica. Os fragmentos existentes têm tamanhos variáveis e também seu estado de conservação tem uma variância ainda pouca analisada. A necessidade de ampliação do conhecimento dos fragmentos existentes no Bioma pode vir a subsidiar as ações que visem não apenas a conservação da biodiversidade, como também no processo de estabelecimento de práticas de desenvolvimento sustentável e na construção de políticas de políticas de conservação e uso sustentável da biodiversidade. O Programa Nacional de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica – PMA visa coordenar as principais políticas federais para esta importante região que cobre 15% do território brasileiro e abriga dois terços da população. O programa será executado pelo Governo Federal, os governos dos estados, os municípios e entidades da sociedade civil organizada. O principal objetivo do PMA é de re-estabelecer pelo menos um terço da cobertura vegetal nativa original da Mata Atlântica e, com isso, garantir os serviços ambientais que ela presta ao país, como a manutenção da sua extraordinária biodiversidade, a garantia do abastecimento de água e a fixação de carbono e, com isto, a mitigação da mudança do clima, bem como a diminuição da pobreza rural. Nesse contexto, o Projeto “Proteção da Mata Atlântica II” (AFCoF II) visa contribuir para a proteção, o manejo sustentável e a recuperação da Mata Atlântica, considerada um sumidouro de carbono de significância global para o clima e com relevante biodiversidade. Constitui objetivos desse Projeto (i) a ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza na Mata Atlântica, contribuindo com o cumprimento das obrigações assumidas pelo Brasil no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica (proteção de pelo menos 10% da Mata Atlântica em Unidades de Conservação - UC), (ii) a introdução de mecanismos de pagamento por serviços ambientais (fixação de carbono, proteção de recursos hídricos, conservação da biodiversidade) e (iii) a disponibilização de informações relevantes para decisões sobre a biodiversidade na Mata Atlântica e a mudança do clima. A execução do Projeto Proteção da Mata Atlântica II é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Funbio, administrador dos recursos do Atlantic Forest Conservation Fund- AFCoF II que financia o projeto. 2. Justificativa Nos últimos anos, o Governo Federal empreendeu esforços concentrados de identificação e estudos para a criação de novas unidades de conservação na região da Mata Atlântica Brasileira, em especial nas regiões Sul e Nordeste do País. Nesse contexto, em 2005, o Ministério do Meio Ambiente convidou estados, municípios, universidades e organizações da sociedade, a compor uma Equipe Técnico-Científica – ETC, para estudar em conjunto a criação de novas UCs no sul da Bahia e divisa com Minas Gerais. A partir destes esforços, vários processos se encontram em estágios variados de estudos e instrução administrativa e 6 novas unidades de conservação foram criadas, e uma ampliada, entre 2006 e 2009. Uma dessas áreas, entre as mais extensas e representativas, já foi objeto de estudos biológicos e socioeconômicos, os quais evidenciaram a importância da extração das fibras de Piaçava em áreas naturais, tanto para a geração de renda de populações marginalizadas, com para a manutenção de parte significativa desses ecossistemas. Para tanto, foi então proposto a criação de um mosaico de parque nacional, em ecossistemas não usados no extrativismo e/ou com grau muito alto de preservação, e de UC de uso sustentável, voltada à proteção e valorização da extração sustentável da fibra da Piaçava. Foi aventada a escolha de categoria de Reserva de Desenvolvimento Sustentável, em função das relações seculares existentes entre catadores e proprietários das terras. No entanto, as campanhas de campo e censos realizados não conseguiram determinar com segurança os limites das áreas mais importantes de extração dessa fibra, por se tratar de atividade difusa no tempo e no espaço, envolvendo populações de diversos locais. Portanto, se faz necessário, para o início das atividades previstas no Projeto “Proteção da Mata Atlântica II” (AFCoF II) e consecução de seus objetivos, um levantamento específico dos aspectos socioeconômicos e fundiários associados a essa atividade, conforme previsto nas IN ICMBio 03/2007 e 05/2008, voltada para a determinação dos limites da RDS, com participação das populações envolvidas. Isso permitirá minimizar eventuais impactos socioeconômicos negativos da criação do Parque Nacional adjacente e permitir o encaminhamento de ambas as propostas para consultas públicas, se possível até o final do ano de 2010. 3. Objetivos Contratação de consultoria (pessoa jurídica) para detalhamento dos aspectos socioeconômicos e fundiários da área prevista para criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piaçaveira de Belmonte, observando o disposto nas Instruções Normativas ICMBio 03/2007 e 05/2008 . 4. Atividades a serem realizadas 4.1. Contatar as Prefeituras Municipais e antes da realização dos trabalhos de campo e convidá-las a acompanhar os trabalhos. 4.2. Levantar informações existentes sobre a área de estudo junto às prefeituras, associações, órgãos e prestadores de serviço (concessionárias de serviços de água e luz, Incra e outros). 4.2. Identificar e caracterizar a população tradicional envolvida com a área de estudo, bem como eventuais outros usuários, sua forma de organização e de representações social; 4.3. Localizar em campo a população extrativista e junto com essa população, levantar, descrever e demonstrar os padrões socioeconômicos e usos de recursos associados à extração da fibra de Piaçava, inseridas na área de estudo para unidade de conservação. 4.4. Identificar e localizar com sua a participação da população extrativista, as principais ameaças, conflitos e impactos ambientais e sociais da região. 4.5. Localizar junto com a população extrativista e descrever, fotografar as infra-estruturas, incluindo benfeitorias e locais de exploração, de processamento e de comercialização, bem como outros recursos e meios de vida das populações extrativistas (roças alimentares, outras fontes de recursos, locais de moradia), incidentes na área ou na sua região de inserção. As principais informações deverão ser identificadas com coordenadas geográficas. 4.6. Fazer um croqui dos limites das áreas de exploração, da localização dos locais de processamento e de comercialização, e outros recursos e meios de vida das populações extrativistas, sobre imagem de satélite. 4.7. Desenvolver e alimentar Banco de Dados, no formato shapefile de Sistema de Informação Geográfica da família ESRI (ARCGIS) para análise da distribuição espacial dos diversos elementos relevantes associados à exploração da Piaçava e outros recursos e meios de vida das populações extrativistas, encontrados nos perímetros estudados. 4.9. Tratar geograficamente as informações, de forma a descrever e localizar os padrões socioeconômicos associados à exploração da Piaçava, de forma a definir os limites da proposta de RDS, bem como eventualmente apontar por áreas suscetíveis de integrar o Parque Nacional adjacente previsto. 4.10. Discutir esses limites para convalidação, junto com as populações extrativistas. 5. Insumos O MMA e o ICMBio colocarão à disposição do(a) Contratado(a), para consultas, os documentos existentes relativos aos temas dos produtos; O MMA e o ICMBio facilitarão os contatos necessários com seus funcionários e outras instituições para o(a) Contratado(a) buscar informações e dados adicionais; O MMA e o ICMBio colocarão à disposição do(a) Contratado(a) espaço físico, equipamentos e aplicativos sempre que se fizer necessário e houver disponibilidade; O/A Contratado(a) deverá elaborar seus produtos utilizando-se de equipamento próprios (PC, software, etc). Todos os custos de deslocamento e para a realização dos trabalhos devem ser orçados pela proponente. Os custos trabalhistas envolvidos com o pessoal a ser eventualmente contratado para o desenvolvimento das atividades desta proposta devem ser recolhidos pela proponente, não acarretando em vínculo empregatício como Funbio ou com o MMA. 6. Produtos A Contratada deverá apresentar como resultado de seus trabalhos, os produtos apresentados na Tabela 01: Tabela 01 – Produtos a serem apresentados Produto 1 – Proposta metodológica detalhada para a elaboração dos estudos Produto 2 – Relatório Analítico contendo a caracterização da população extrativista,, espacialização e discussão dos processos e locais de colheita, processamento e comercialização da Piaçava, e outros recursos e meios de vida das populações extrativistas. Produto 3 – Relatório com indicação de limites da RDS Piaçaveira de Belmonte, com os argumentos justificando esses limites e ata de reuniões com a população extrativista, convalidando ou eventualmente modificando os limites inicialmente propostos e apontando para áreas passíveis de integrar um parque nacional. Produto 4 – Banco de dados geográfico em formato ArcGis, com todas as informações coletadas. 7. Abrangência A área em estudo está apresentada no mapa em anexo 1. No decorrer dos estudos, os limites das áreas em estudo poderão ser modificados, em acordo prévio entre contratados e contratantes, em função da exclusão de áreas ou eventual inclusão de áreas importantes para o meio de vida das populações piaçaveiras, contínuas ou imediatamente vizinhas das áreas em estudo. Em caso de inclusão, a área de estudo não poderá ser acrescentada acima de 25%. 8. Cronograma de entrega dos produtos Produtos Proposta metodológica elaboração dos estudos detalhada novembro dezembro para janeiro fevereiro março abril a Produto 2 Relatório Analítico com caracterização da população extrativista e espacialização e dos processos de colheita, processamento e comercialização da Piaçava, e outros recursos e meios de vida das populações extrativistas. Produto3 – Relatório com indicação de limites da RDS Piaçaveira de Belmonte, e atas de reuniões com a população extrativista convalidando ou eventualmente modificando os limites inicialmente propostos e apontando para áreas passíveis de integrar um parque nacional. Produto 4 – Banco de dados geográfico em formato ArcGis, com todas as informações coletadas. 9. Perfil Necessário para Execução dos Serviços Empresa/Instituição contratada deverá ter experiência comprovada em estudos socioeconômicos, fundiários e/ou agrários relacionados à caracterização de ocupações, de setores produtivos e de populações tradicionais, para criação, gestão e implementação de Unidades de Conservação de uso sustentável, preferencialmente RESEX ou RDS na Mata Atlântica. Domínio em sistemas cartográficos e técnicas de georeferenciamento e aspectos sócio-econômicos associados a políticas de conservação. 10. Prazo Os serviços objeto deste Termo de Referência terão a duração aproximada de 210 dias, período em que a equipe do NAPMA/DCBio/SBF em articulação com o ICMBio se colocarão à disposição do (a) Contratado(a) para suporte técnico, administrativo e operacional e, ainda, para dirimir quaisquer dúvidas com relação ao serviço contratado. O prazo de execução poderá ser prorrogável por mais 30 dias mediante solicitação prévia do(a) Contratado(a), respeitando uma antecedência de vinte dias do término do mesmo. Para tanto, será emitida uma autorização formal do Supervisor do Contrato ao Funbio. 11. Forma de pagamento A remuneração do(a) Contratado(a) ocorrerá mediante a apresentação dos produtos nos prazos estipulados, conforme consta da Tabela 02 abaixo. maio Tabela 02 – Apresentação dos produtos, prazos e remuneração PRODUTOS PRAZO (a partir da assinatura do Contrato) PRAZO para aprovação da Supervisor do Contrato 10 dias REMUNERAÇÃO (R$) Produto 1 30 dias 20% Produto 2 90 dias 10dias 20% Produto 3 150 dias 10 dias 30% Produto 4 210 dias 10 dias 30% Os pagamentos dos produtos serão realizados somente após a aprovação dos produtos pelo Supervisor do contrato devendo ser encaminhado uma aprovação formal para o Funbio juntamente com o produto. 12. Forma de tramitação, avaliação da proposta e contratação 1 – O Funbio envia para as Empresas/Instituições, previamente selecionadas em comum acordo com o MMA, o convite com os Termos de Referência – TdR com as ações a serem desenvolvidas, o roteiro de apresentação de propostas e os critérios de avaliação das propostas. 2 – Os proponentes encaminham as propostas ao Funbio de forma impressa e em meio digital dentro do prazo estipulado no convite. 3 – O MMA avalia as propostas com base no TdR seguindo critérios constantes do TdR e faz a seleção da instituição/empresa a ser contratada. 4 – A seleção será feita pelos critérios técnicos. 5 - A contratação é celebrada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio, com recursos do Projeto “Proteção da Mata Atlântica II (AFCoF II). 13. Supervisão Os trabalhos serão supervisionados pela Coordenação do Núcleo Mata Atlântica e Pampa, do Departamento de Conservação da Biodiversidade, no âmbito da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (Napma/SBF/MMA) com a participação da Coordenação de Criação de Unidades de Conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Empresa/Entidade contratada deverá atuar em estreita articulação com a Coordenação do Núcleo Mata Atlântica e Pampa. O Funbio será informado sobre o andamento dos trabalhos realizados e de qualquer modificação do escopo ou prazo dos trabalhos. 14. Forma de entrega dos produtos Todos os produtos deverão ser apresentados na forma impressa e em arquivos digitais, entregues ao longo do contrato ao Funbio e ao Supervisor do mesmo, respeitando os prazos da Tabela 02, e passarão a ser identificados como de propriedade do contratante, respeitados os direitos de propriedade intelectual; O (a) Contratado(a) deverá utilizar para o desenvolvimento dos produtos programas (software) compatíveis com os programas utilizados ou disponíveis no NAPMA/DCBio/SBF/MMA e Funbio; O (a) Contratado(a) poderá reter cópia dos produtos acima indicados, mas a sua utilização para fins diferentes do objeto deste instrumento dependerá de autorização prévia e expressa do Contratante, mesmo depois de encerrado o contrato; O (a) Contratado(a) terá o compromisso de executar, possíveis ajustes e/ou readequações sugeridas pelo Contratante ou pelo supervisor do Contrato, independente de pagamento adicional. Anexo 1: Area de abrangência a Jequit i nh onh Boca do Córrego S # # # S # # Belmonte # Cepá PARNA S # # # % APA BA 001 # to % S # BA 275 # Assent Piaçava S # # S # Mogiquiçaba # Barrolândia S # # S # # Guaiú TI Mata Medonha (2 versões de poligonal) # Ponto Central S # # # Santo Antônio RDS S # # S # S # # Fig. 1: Propostas atuais de PARNA (amarelo) e RDS (vermelho) de Belmonte. Santo André Santa Cruz Cabrália a Jeq uit i n hon h Boca do Córrego S # # # S # # Belmonte # Cepá S # # # % APA BA 001 to % S # BA 275 # Assent Piaçava S # # S # Mogiquiçaba # Barrolândia S # # S # # Guaiú TI Mata Medonha (2 versões de poligonal) # Ponto Central S # # # Área de Estudo S # # S # Fig. 2: Delimitação da área de estudo específico da exploração da Piaçava. S # # Santo Antônio Santo André Santa Cruz Cabrália