A salvação o melhor de Deus para o homem (O amor de Deus é “Cristo” a essência divina espalhado entre seus irmãos) Pbsena autor da frase Introdução O milagre da pesca maravilhosa foi uma peça essencial para efetivar a chamada dos pescadores ao discipulado. Ele foi um evento que teve seu papel eficiente para fazer despertar neles o interesse nas promessas no Deus de seus pais: Abraão, Isaque e Jacó, numa fé mais autêntica que estava quase adormecida. Aquele fato levou-os, eles a crerem em um velho conhecido, e amigo chamado Jesus de Nazaré; que havia começado seu ministério nas regiões da Galiléia, e estava disposto a escolher aprendizes para o futuro da obra missionária. Jesus fez com que seus convidados ao discipulado e ao apostolado, percebessem que ele tinha a competência e a capacidade de cuidar, e de se encarregar, de cumprir, de realizar e completar, tudo aquilo fazia e prometia do reino de Deus. Resumo Cap. 1 Antes da pesca maravilhosa Jesus aplica a palavra da pregação com o objetivo de obter dos pescadores e dos que estavam presentes fé. (LC 5:3 - E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão). Cap. 2 Jesus pelo milagre da pesca maravilhosa objetivou alcançar da multidão e dos pescadores, o reconhecimento de seu poder, e a crença em sua palavra, por serem eles os indicados a continuarem de sua obra na terra. (Lc 5:5b - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; “mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede”). Cap. 3 Jesus na pesca maravilhosa queria extrair dos pescadores convidados ao discipulado, uma confissão autentica e uma total rendição a sua pessoa. (Lc 5:8b v, 9 - E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. V, 9 - Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam por causa da pesca de peixe que haviam feito) Cap. 4 Jesus queria dos seus discípulos uma total dependência a sua pessoa. (Lc 5: 10 - E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. (Lc 5:7 - E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique). Lc 5:6a 11) (Lc 5:10) Cap. 5 Jesus mostrou a eles que a prova não é derrota e nem o fim, mais o começo para fazermos História e uma boa oportunidade para grandes realizações e crescimento na vida. (Lc 5:5ª - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede). Cap. 6 Jesus queria vê entre eles companheirismos e fraternidade (Lc 5:7 - E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique (Lc 5:6a 11 Lc 5:10) Cap. 7 Jesus queria dos pescadores disponibilidade e obediência a sua voz, e total simpatia a sua pessoa, para que os mesmos o seguissem nos primeiros treinamentos na pregação do Evangelho. (Lc 5:6 - E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede) Tema: Os objetivos da pesca maravilhosa no plano da salvação e seus inúmeros resultados (Lc 5:1-11) Na Bíblia há "duas pescas maravilhosas," que estão registrados e escritos nos Evangelhos. E estes dois episódios têm falado por todas as gerações. A primeira tratase do encorajamento ao chamado ao discipulado, onde os pescadores seriam treinados, ensinados, capacitados a vencer as lutas que viriam pela frente. E a segunda pesca maravilhosa, trata-se do chamado ao Apostolado, onde os que já tinham sido escolhidos e treinados, e ordenados para a grande comissão partissem, divulgando a Palavra de Deus. Este estudo trás uma visão e uma luz, de tudo que está encoberto e por detrás destes milagres, e o quanto eles tiveram uma forte influencia na chamada dos primeiros convidados ao discipulado, e ao apostolado. E as grandes lições que ele trás para os nossos dias. É pelo estudo da pesca maravilhosa, que ficamos conscientes de que Deus nunca falha em seus desígnios, e em seus intentos, quando seu objeto a ser alcançado é o homem, por seus atos grandiosos no mundo físico e espiritual. Capítulo. 1 Antes da pesca maravilhosa Jesus aplica a pregação do evangelho com objetivo de obter dos pescadores e dos que estavam presentes fé. (LC 5:3 - E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão). Aconteceu que certa feita, estando Jesus em Nazaré da Galiléia, onde fora criado (Lc 4:16), e onde passou vinte e oito anos de sua vida ali. E participando Ele do culto na sinagoga de Nazaré, e sendo ele convidado para proceder à leitura oficial da reunião, tomou Jesus o livro da lei em suas mãos, e abriu no livro de (Isaias 61:1 Lc 4:16-19). E ao ler esta rica leitura nesta passagem, começou revelar aos ouvidos, e aos olhos de todos os presentes que estavam naquele culto; de que Ele foi ungido com o poder do Espírito Santo. E que o poder desta unção lhe requisitava com toda autoridade, para alcançar, as cinco principais metas no seu ministério dentro do reino de Deus na terra, que incluía: (1) a pregação do evangelho aos pobres, e aos humildes e aflitos. (2) curar espiritualmente e fisicamente doentes, quebrantos de coração. (3) romper os grilhões do mal e proclamar libertação do pecado e do domínio dos poderes satânicos sobre os homens, que estavam presos e acorrentados em suas garras. (4) abrir os olhos de quem estava sem nenhuma percepção espiritual e despertar os perdidos à salvação. (5) e anunciar o ano aceitável do Senhor. Então estas declarações foi o suficiente para que nascesse entre ele e o povo de Nazaré, um atrito tão forte, ao ponto de eles expulsarem Jesus da cidadezinha de Nazaré. Os nazarenos vendo as declarações feitas por Jesus, de que Ele era o Messias, e que estava cheio do Espírito Santo, não aceitaram tais declarações, e ouve uma revolta geral. E conduziram Jesus ao cume do monte que há lá, para de lá o precipitarem (Lc 4:28-30). A reação contra Jesus foi imediata, porque se tratava de uma revelação, que ia de encontro às forças diabólicas, e contra o sentimento nacionalista, e da crença dos judeus, em um Messias que viesse com um espírito guerreiro. E não um Messias ungido por Deus com o poder do Espírito Santo, que traria a paz e salvação eterna. Parece que a rejeição de Jesus em Nazaré, teve lá seus motivos. Uma é que os judeus estavam com os corações endurecidos e voltados a uma esperança, de um Messias que fosse de procedência rica financeiramente, e um guerreiro. E que tivesse nascido ao meio dos nobres da corte judia, ou por outra, que fosse um Messias que viesse com os mesmos sentimentos nacionalistas e desordeiros à semelhança dos zelotes, era um movimento político nacionalista mais conhecido em Israel, fundado por Judas o (Galileu) no século I. Judas o Galileu é mencionado como um dos líderes mais relevante e importante, e recordado pelas suas ações na época do primeiro censo na Judéia, tal como está mencionado em (At 5:37). Os zelotes foram uma facção, mais radical do judaísmo na época de Jesus. E considerados os primeiros grupos terroristas. E foram eles os primeiros começarem a chamada guerra santa, pela libertação do povo judeu, do poder dos romanos a base da força. Os Zelotes eram conhecidos pelo seu comportamento traiçoeiro, e desconfiador, e por andar com um punhal á cita que atacavam seus adversários de súbito. Eles eram considerados pelos romanos uma ameaça ao Império. A causa de o povo judeu escolher antes matar a Jesus e soltar a Barrabás, é porque supostamente Barrabás era Zelote. E o povo judeu queria que Barrabás continuasse a perturbar os romanos. Os objetivos dos Zelotes era alcançar e ter uma Judéia independente do Império Romano, mediante a luta armada. E para isso eles tentaram fazendo uma revolta armada no ano do 66-73 que assumiram o controle de Jerusalém, até que a cidade fosse tomada pelos romanos, e destruída totalmente ela, e o seu templo pelo exercito romano, que estava à frente o General Tito. E três anos mais tarde eles ocuparam a fortaleza de Massada, que foi o último refúgio dos zelotes, depois do suicídio de seus defensores. E por ultimo, é que pra eles era muito vergonhoso ter um Messias vindo de Nazaré; porque todo povo da Judéia olhavam para a Galiléia e para os moradores de Nazaré, com desprezo por causa de sua singularidade, e das suas maneiras de viver, pela sua má reputação por falta de religiosidade, relaxado nos costumes, nas tradições, e por ser uma localidade pobre e de fala rude, e mista. Glória a Jesus….. É assim que Deus faz: levanta de onde não se espera e opera de onde não se ver nem uma possibilidade. Então terminado o culto e sendo Jesus foi expulso da cidadezinha de Nazaré, foi conduzido a um notável precipício que lá existe com cerca de doze a quinze metros de altitude, de onde quase os enfurecidos amigos e conhecidos conterrâneos, o assassinaram (Lc 4:28-30). Ai Jesus saiu do meio deles ocultamente e partiu em direção a Carnaum, onde fixou sua nova moradia (Mt 4:12-17 Mc 1:14-15). E estando morando em Cafarnaum, continuou seu ministério ali. Certo dia estando Jesus em missão, nas regiões da Galiléia chegando ao pé do Mar da Galiléia; em Genezaré, encontrou um grupo de pescadores que estavam muito atarefados, cansados, desanimados, sofridos, pois haviam trabalhado toda aquela noite em uma engenhosa pescaria no agitado Mar da Galiléia e nada apanharam (Lc 5:5). Aqueles pescadores voltando da pescaria de mãos vazias, e lamentando por terem trabalhado toda a noite sem nenhum resultado. E com as redes com prováveis estragos e muita sujeira, faziam avaliação dos prejuízos e do tempo perdido. Todos os pescadores que faziam parte daquela companhia associativa, como Pedro, Andre, Zebedeu e Tiago e João seus dois filhos, por serem homens que não desistiam tão fácil de seus objetivos, e de sua companhia, não perderam tempo. E foram logo fazendo a limpeza de suas redes e a reparar os estragos de suas redes de pesca, causado pela longa noite de um trabalho cansativo. De repente surge à vista deles um transeunte caminhado a beira da praia, seguido de uma multidão ao seu lado. E que caminhava sem desviar seu percurso em direção aos pescadores. E logo em que Jesus chegou, Pedro e Andre perceberam, de que se tratava da pessoa de Jesus de Nazaré. E estando Jesus junto a um dos barcos, deu de cara em primeiro lugar com o barco de Pedro e Andre seu irmão (Mt 4:18-20). E mais adiante encontrou Zebedeu com seus dois filhos e seus trabalhadores (Mt 4:21 Mc 1:19-20 ). A beira do Mar da Galiléia foi uma boa ocasião propícia em que Jesus teve a oportunidade de anunciar o evangelho. E Ele não perdeu tempo. Devido à enorme concentração de gente à beira da praia, Jesus pediu a Pedro e a Andre, para utilizar seu barco, para fazer uso e aplicação da palavra do evangelho (Lc 5:3), e abriu a boca disse: povo de Genezaré, de Naftali, de Corazim, de Cafarnaum; o tempo está cumprido o reino de Deus é chegado arrependei-vos e crede no evangelho (Mt 4:17-18 Mc 1:1215). Prosseguindo Jesus a mensagem, onde todos os ouvintes escutavam atentamente a tudo o que Jesus dizia. E terminando Jesus o seu sermão ou a pregação aos presentes, e sabedor de que Pedro e os demais companheiros da companhia de pesca; haviam trabalhado toda noite e nada apanharam, disse a Pedro: faze-te ao Mar alto, e lançai as vossas redes para pescar (Lc 5:4). Disse Pedro: Senhor; trabalhamos toda noite e nada apanhamos. Mais, sobre a tua palavra lançarei as redes. Era tudo o que Jesus queria ouvir da boca de Pedro. De que não haviam trabalhado toda a noite e apanharam nem se quer uma piaba. Porque Jesus queria que Pedro falasse assim? Para que, quando eles lançassem as redes, e apanhando aquela grande quantidade de peixes, todos os que estavam presentes ali vissem e comprovassem; e ficassem como testemunhas, e sabedores de que aquela pesca milagrosa, não foi uma mera coincidência, mais foi à operação de poder de Deus, intervindo contra a vontade e a natureza dos peixes, e falando para que eles lhe obedecessem, e fossem cair nas redes dos pescadores Pedro e Andre. O milagre da pesca maravilhosa foi um dos milagres mais importante, e que influenciou na Fé dos discípulos, e de toda aquela gente que estava presente de todas as cidades da região. Cap. 2 Jesus pelo milagre da pesca maravilhosa objetivou alcançar da multidão e dos pescadores, o reconhecimento de seu poder, e a crença em sua palavra, por serem eles os indicados a continuarem de sua obra na terra. (Lc 5:5b - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; “mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede”). A multidão que estava à beira da praia de Genezaré juntos com os pescadores, ao ouviram atentamente, a tudo que Jesus tinha dito em sua pregação, quando exponha o evangelho de cima do barco de Pedro e de Andre, ouviram quando Ele deu a ordem, para que Pedro e Andre lançassem as redes para pescar. Todos ao ouvirem aquela ordem dada por Jesus a Pedro e a Andre ficaram curiosos, e na expectativa para ver o que iria acontecer. E aguardaram ansiosamente o momento x do verdadeiro acontecimento do milagre da pesca maravilhosa, onde os objetos instrumentais foram às pessoas de Pedro e Andre. Eles crendo na palavra de ordem que Jesus lhes havia dado, lançaram as redes para pescar segundo lhe mandara. E ao laçarem, logo sentiram que as redes começaram a pesar e a tremer. Era um grande cardume de peixes, que foram em direção onde os pescadores haviam instalado suas redes; e caíram nas redes dos pescadores em obediência à ordem de Cristo. O milagre tinha sido operado por Jesus. Este foi o terceiro milagre em que Jesus operou no inicio de seu ministério terrestre. À hora não tá pra peixe Pedro e Andre como eram bons e experientes pescadores, ao ouvirem Jesus lhes ordenar, para que se lançassem ao mar para pescar, passaram uma impressão ao Senhor, e aos presentes de que o momento de lançar as redes, para uma pescaria bem sucedida não eram apropriado. Ou seja, o horário de pescar já havia passado, visto que o peixe só se reúne em cardumes durante a noite e se desloca de acordo com a temperatura das correntes marítimas, se fria ou quente. Se fria eles não saem da toca. E se quente eles saem da toca, e se reúnem em cardumes para se alimentarem, para procriação, para se protegerem dos predadores etc. Segundo a expressão de Pedro, ele fez transparecer, ou seja, avistou através de sua experiência de pescador, de que àquelas horas da manhã, o tempo não era bom para o lançamento das redes. Aqui vemos que Pedro tentou se esconder no horário da pesca por trás do tempo. Mais já que Jesus lhes havia ordenado, ele iria lançar as redes. Ele mesmo suspeitando de que o tempo e o local não tinham peixes; mais mesmo assim lançou as redes sobre o mar de Genezaré, que supostamente não estava pra peixe. Mas quando Deus quer operar, Ele não olha para o mar, se ele está bravo ou está sereno; se o vento está soprando com intensidade ou não, se o peixe esteja na toca ou não, se estejam nas águas quentes ou frias, Ele não importa por onde o peixe anda ou se esconda. O Senhor Jesus pelo seu poder desconhece o relógio do tempo, as tempestades e as temperaturas das águas. Pra Ele o horário da pesca é o que menos importa. Onde quer que os cardumes de peixes se reúnam ou estejam eles virão em obediência, às ordens de Deus. Então o que a multidão junto com os discípulos queriam ver, eles viram naquele dia, e sentiram algo que reavivou as suas esperanças no Deus de seus pais. Percebe-se que as multidões que seguiam a Jesus, e das quais, aquela que estava junto a Jesus no lago de Genezaré, era uma boa parcela do retrato que representava todas as demais. Que viviam sobrecarregadas de problemas, Infelizes, desafortunadas, miseráveis, fracassadas, sem direção certa a tomar. Não foi atoa que Jesus disse que tinha compaixão da multidão. E o Evangelista Marcos completou dizendo que Jesus teve compaixão porque o povo de Israel e as multidões andavam como ovelhas que não tem Pastor (Mt 15:32 Mc 6:34). O Evangelista Marcos nos deixou bem claro de que o povo andava como ovelhas que não tinha Pastor. Pastores tinham muitos. Mais não preenchia o vazio do povo, levando suas tradições, costumes, e formalismo que não passavam de palavras meras e ocas e sem vida. Mais aquela multidão que estava presente ali junto ao Senhor Jesus, alimentava em seus corações o desejo de sentir segurança ao lado de alguém que preenchesse o vazio da alma, e que lhe trouxesse alegria de espírito. E que fosse capaz de resolver e dá uma solução de seus problemas. Eles queriam uma pessoa que lhe mostrasse algo diferente, e que fosse capaz de alimentasse a esperança de vida eterna. Aquele povo não tinha para quem apelar. Mais contavam com Jesus, que era a única pessoa em quem podiam depositar sua fé em tempos escassos de mensagens inspiradas, que avivassem suas esperanças que já estavam quase que desfalecidas. Um dos objetivos de Jesus na pesca maravilhosa foi mostrar, que para Ele não existem problemas, que Ele deixe sem solução e uma resposta aos que creem no seu nome. Às vezes somos surpreendidos por determinadas situações, que chegamos a cair em um beco sem saída, e achamos que não encontraremos uma porta de saída, para podermos escapar são e salvo. Mais às vezes não sabemos, e nem entendemos, que por trás disso está Deus nos cercando, para nos mostrar pelo seu poder, e a solução daqueles problemas, que achamos e considerados impossíveis para nós resolvermos; e são esses os que mais nos incomodam. E é nesses problemas difíceis e insolúveis para nós, que Deus tem o prazer de resolver para nos mostrar, de que Ele é capaz de dá uma solução em nossos problemas, por maiores e numerosos que eles sejam. Foi o caso de Pedro Andre e os demais, que ao verem a operação do poder de Deus na pessoa de Jesus Cristo, ficaram convencidos e declararam sua fé em Jesus e em sua palavra. Naquele dia foi, emocionante, em ver vários pescadores junto com a multidão, prostrados e ajoelhados, chorando e declarando sua fé autentica no reino de Deus. Gostaria de está lá para vê e sentir o poder de Deus ali, em mais um dos cultos pentecostais dirigido por Jesus de Nazaré, e ouvir sua pregação, a beira da praia de Genezaré, onde a brisa marítima corria solta, trazendo um clima saudável com aquele vento úmido com altas temperaturas do poder de Deus ali. Foi deste dia em diante que os discípulos sentiram a temperatura do poder Deus fluir pertinho deles, e sentiram de que não tinham potencialidade e nem possibilidade de vencerem sozinhos, ao meio de tantas provas e lutas que sobre eles sobrevinha. Por mais que eles fossem experientes na navegação, e empenhasse seus esforços para vencerem na vida, deveriam reconhecer que dependiam do mestre, pois já haviam desenvolvido laços de amizades e uma doce comunhão com Jesus que estavam se tornando quase que inseparáveis uns dos outros. (Jo 6: 68-69) Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (V, 69 - E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus). Sabemos que quando atendemos a voz do nosso mestre, e sobre Ele lançamos todas as nossas ansiedades e depositamos nEle toda a nossa confiança, e aceitamos Ele como nossa companhia, Ele se responsabilizará e assumirá toda a qualquer solução de nossos problemas, e fará grandes mudanças e transformações em nossas vidas para melhor. Tudo porque ouvimos sua palavra, e acreditamos em sua pessoa, que é capaz de dominar, acalmar as altas marés da vida, por mais agitada que estejam. Se nós colocarmos nossa credibilidade no Senhor Jesus, Ele retirará de sobre nós todos os nossos opróbrios e não seremos jamais envergonhados, por depositarmos nEle nossa confiança. O pescador Pedro em reconhecimento do poder de Jesus confessa dizendo: Senhor te retita-ti de mim, Senhor, que sou um homem pecador (Lc 5:8). Os pescadores da pesca maravilhosa todos conheciam ao Senhor Jesus. No episodio da pesca maravilhosa encontramos algumas personagens como: Zebedeu, Tiago, João, Pedro e Andre, que eram pessoas que faziam parte do ciclo de amizade companheirismo entre eles e Jesus, e foram eles os primeiros convidados ao discipulado, e todos conheciam ao Senhor Jesus. Temos alguns pontos importantes que podemos provar de que eles conheciam a Jesus. Esta foi uma das causas que dificultou que os primeiros convidados de Jesus ao discipulado, crescem nEle e abandonarem suas redes para serem aprendizes ou alunos; para serem os futuros obreiros de sua seara. Foi isso que dificultou eles de acreditarem e a terem fé nEle, e atenderem o seu chamado ao discipulado. Por isso Jesus buscou provar, de que ele era o Messias prometido de Israel. Vejamos as provas de que os primeiros discípulos conheciam Jesus. A) No encontro de João Batista com Jesus. A primeira prova de que Simão Pedro e Andre seu irmão, eram velhos conhecidos de Jesus, temos que levar em consideração seguinte fato. O encontro de João Batista com Jesus, que foi um momento em que João batista revelou dizendo para alguns dos discípulos, que estavam lhe seguindo; no qual Andre era um que estava presente (Jo 1:35-41), e ouviu quando João Batista falou a respeito de Jesus dizendo: (eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo a ele seguiu-o); esta foi a segunda declaração de João Batista quanto a pessoa de Jesus neste sentido. Com esta declaração de João a respeito de Jesus era o mesmo que dizer: eis aqui o Messias, de quem eu vos tinha dito. Eu não o conhecia. Isto é, não sabia que Ele era o Messias. Quando o batizei vi descer sobre Ele o Espírito santo; então posso testificar que Ele é o filho de Deus (Jo 1:30-34). Essa declaração de João Batista surtiu efeito imediato aos seus ouvidos e a seus seguidores. Que curiosamente, ou com sede do reino de Deus, alguns lhe seguiram, e um dos quais foram Andre e seu companheiro, que lhe seguiram ao senhor Jesus. Segundo um consenso geral o segundo discípulo que andava com Andre era João o Apostolo do amor, que foi o autor do Evangelho, segundo João, que o seguiram, ao Senhor Jesus. E Jesus vendo que o seguiam, perguntou lhes que procuras? E ele lhes disse Rabi: que quer dizer (Mestre) onde moras? E Jesus convidou a Andre para sua casa em Nazaré, e Andre e seu companheiro passaram todo aquele dia com Ele (Jo 1:38-42). Segundo o evangelista Mateus Jesus só se mudou para sua nova residência, em Cafarnaum para iniciar seu ministério ali, quando João Batista havia sido preso e recolhido ao cárcere de onde não mais tornou. Confira esta leitura e retire suas dúvidas (Mt 4:12-17) então foi a partir de Cafarnaum que é uma cidade marítima, de onde Jesus encontrou com os pescadores no Mar da Galiléia (Mt 4:1822). Observação. Antes de Jesus se mudar para Cafarnaum, mesmo morando em Nazaré fazia o trabalho de Deus na Judéia. E depois da morte João Batista ele mudou sua residência para a Cafarnaum na Galiléia onde continuou seu ministério ali. Mais é evidente e claro que Ele deu o primeiro pontapé de seu ministério na Galiléia, e mui especialmente em sua cidadezinha de Nazaré. B) Na crucificação. A segunda prova de que os pescadores Tiago e João, filhos de Zebedeu eram conhecidos de Jesus, antes da pesca maravilhosa, é pelo fato de que eles eram primos legítimos de Jesus por parte de Salomé que era irmã de Maria mãe de Jesus. Faça a sua comparação em uma consulta aprofundada, sobre o dia da crucificação de Jesus. Siga estas referências e vá para (Mc 15:40-41) e observe quem está presente na crucificação de Cristo, eram as seguintes mulheres (a) Maria Madalena, que era uma seguidora de Jesus e amiga da família de Jesus (b) Maria, que é a mãe de Tiago o menor e de José, que é supostamente a esposa de Cleopas, que é o mesmo Alfeu. (c) e Salomé que é a mãe de Tiago e João, aqueles a quem pediram para se assentar em dois tronos ao lado de Jesus no céu. E em seguida também Salomé a mãe deles a esposa de Zebedeu, também fez o mesmo pedido em favor deles (Mt 27:56). Agora vamos para a prova real no dia em que Jesus estava sendo crucificado quem estava presente junto a sua cruz, em (Jo 19:25). Veja que, dos escritores dos Evangelhos que fala e trás, com toda a clareza de detalhe sobre este assunto, é a pessoa do Evangelista João, e é a única pessoa que fala sobre as cinco pessoas que estavam ao pé da cruz junto com Jesus. Veja quem foram às pessoas que permaneceram fiéis ao Senhor Jesus quando Ele mais precisava: (1) Maria sua mãezinha. (2) E a irmã de sua mãe. Quem era esta irmã de Maria mãe de Jesus? Salomé esposa de Zebedeu, e mãe de Tiago e João, aquele que se reclinava no peito de Jesus, e que é conhecido popularmente como Apóstolo do amor. (3) e Maria, mulher de Cleopas, o suposto Alfeu pai de Tiago o menor e de José. (4) e Maria Madalena, a fiel amiga de Jesus no reino de Deus. (5) E por ultimo João o Apóstolo do amor que foi quem assumiu a mãe de Jesus após a morte dEste. Foram estas cinco pessoas que permaneceram ao pé da cruz ao lado de Jesus, com toda fidelidade. Observação: Você percebeu que na hora da dor, do sofrimento, e da aflição só quem ficam ao lado do sofredor são os amigos e a família? Dos amigos Jesus, Ele só pode contar com Maria Madalena, e da sua família tinha Maria sua mãe, sua tia Salomé irmã de sua mãe, e Maria de Cleopas, mãe de Tiago o menor e de José, E por ultimo João o mesmo João evangelista filho de Salomé e de Zebedeu (Jo 19:25-27). Na ressurreição de Jesus. Observe que no domingo de madrugada quem foram ao tumulo de Jesus foram às irmãs quando Jesus já havia ressurgido dos mortos. Veja: (a) era Maria Madalena novamente (Mc 16:1) (b) Maria, mãe de Tiago e de José, novamente (Mc 16:1), (c) e Salomé, novamente, os quais foram ungir o corpo de Jesus na sepultura (Mc 16:1). (d) Joana a esposa de Cuza o procurador de Herodes (Lc 24:10-11) (e) Maria mãe de Jesus (Lc 24:10) que foram elas que relataram aos Apóstolos da ressurreição, que viram dois anjos e por fim viram ao Senhor Jesus. As irmãs mostraram uma coragem extraordinária indo pela madrugada ao túmulo de Jesus. E sua maior preocupação era, de como iriam retirar a pedra, pois era grande. Para surpresa delas ao se aproximarem, perceberam que a entrada do túmulo estava aberta. Os anjos abriram o Túmulo Jesus antes que elas chegassem ao local, o qual foi visto pelos soldados e pela guarda do Templo (Mc 16:3-4). Foi ai que as irmãs foram tomadas de grande pranto, e entraram ao túmulo de Jesus aos prontos, pensando que o corpo de Jesus tinha sumido tomando com destino ignorado (Lc 24:5 Jo 20:11). E entrando elas ao túmulo de Jesus, viram dois anjos assentados, um perto onde tinha sido colocado a cabeça de Jesus, e o outro onde tinha sido colocado seus pés (Lc 24:34 Jo 20:12). Os anjos que vieram mostrar todos os fatos sobre a ressurreição de Jesus, vendo a dor e a tristeza das irmãs: começaram a confortar as irmãs: e disseram não temais sabemos estão procurando os vivos dentre os mortos. Ele não está aqui; mais já ressuscitou com havia dito (Lc 24:5b, 6). Mesmo com as palavras dos anjos elas não se conformaram e saíram do túmulo aos prantos, e atravessando o jardim viram uma pessoa. E Maria Madalena ainda em prantos, e inconformada levantava um choro audível que se podia ouvir de longe. A pessoa a quem ela viu, suspeitou que fosse o jardineiro que tomasse conta daquele local. Porém o suposto jardineiro lhes fez duas perguntas (a) Mulher porque choras? (b) mulher a quem procuras? E ela lhe respondeu: é que levaram o corpo de meu senhor Jesus e não sei onde o puseram. Se tu sabes, me diz onde o puseram e eu o levarei (Jo 20:13-15). Maria Madalena em suas palavras manifestou expressão de apreço e de um profundo amor que tinha em sua alma pelo seu mestre Jesus. E Maria Madalena ao reconhecer a voz Jesus começou a adorar e tocá-los de tanta alegria (Jo 20:17). Segundo o Evangelista São Mateus, os soldados romanos e os guardas do Templo que estavam resguardando o local do túmulo de Jesus por ordem do sumo sacerdote, para que o túmulo não fosse violado, viram na hora em que os anjos desceram sobre a pedra do túmulo e removeram trazendo um forte tremor. Segundo Mateus o aspecto dos anjos era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve (Mt 28:3). Isso foi o suficiente para que os soldados e os guardas ficassem atônitos e como mortos; ao virem a manifestação angelical e o acontecimentos do terremoto (Mt 28:4) Após todo este episódio, as irmãs partiram para a Galiléia e pelotão de soldados e da guarda foram a cidade de Jerusalém anunciar aos sacerdotes do ocorrido (Mt 28:11-12) . Então os anjos que tinham sido enviados por Deus, vieram ao local do túmulo para mostrar que o local onde Jesus fora sepultado estava vazio. Pois sabiam que os guardas do templo junto com o sumo sacerdote e todo seu povo iriam forjar uma mentira para encobrir a ressurreição de Jesus (Mt 28:11-15). Mesmo com o terremoto e a manifestação angelical, não intimidou os guardas em concordar com a mentira, dos sacerdotes em troca de dinheiro. Tudo para que a informação do episodio da ressurreição de Jesus não vazasse e fosse divulgado entre o povo. Cap. 3 Jesus na pesca maravilhosa queria extrair dos pescadores convidados ao discipulado, uma confissão autentica e uma total rendição a sua pessoa. (Lc 5:8b v, 9 - E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. V, 9 - Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam por causa da pesca de peixe que haviam feito) O pescador Pedro apesar de ser, o que tinha um temperamento mais agitado dos demais, foi o primeiro a se reder, e a confessar. O Pedro quando viu que suas redes estavam cheias de peixes e quase se rompendo, e os barco quase indo a pique, não aguentou e caiu de joelhos, no chão clamando e dizendo: “Senhor ausenta-te de mim que sou um homem pecador”. O milagre da pesca maravilhosa foi quem marcou o chamado dos pescadores ao discipulado, e fez com que eles se renderem aos pés de Jesus em uma confissão sincera, e se comprometendo diante de Deus, de que a partir dali, ingressariam na obra de Deus ao lado de Jesus. Este foi o milagre o que resultou em uma total (rendição) dos convidados de Jesus ao discipulado a serem (aprendizes ou alunos) e de aprendizes ao apostolado. Este foi o terceiro milagre que Ele operou no começo seu ministério terreno. Veja o (a) o primeiro foi na festa em Caná da Galiléia antes de participar da primeira Páscoa de seu ministério (Jo 2:1-12) (b) e o segundo foi assim que se mudou para Cafarnaum na Galiléia, quando curou o filho do Régulo (Jo 4:46-54) (c) e terceiro foi no Mar da Galiléia, a pesca maravilhosa. Segundo as referencias bíblicas que demonstram todas as etapas do chamado de Jesus aos seus futuros obreiros, ao discipulado, e à conversão, e ao treinamento e ao Apostolado, não foi fácil pra Jesus convencer a eles nos primeiros convites para que os mesmos se disponibilizem e abandonasse suas redes de pesca, e partissem para a obra missionária. Pelo contrario eles voltavam as suas atividades pesqueiras. Os pescadores para que eles se desprenderem de suas atividades secundarias, e partirem para o trabalho espiritual, foi preciso Jesus fazer por duas vezes consecutivas um milagre a vista deles. E fazer com que os cardumes de peixes fugissem, e se afastassem de suas redes, para que nestas duas etapas, tanto na da pesca maravilhosa, quanto na da pesca ao Apostolado em Tiberíades, Ele tivesse a oportunidade para operar maravilhosamente no mar da Galiléia a vista deles. E fazer com que eles lhe confessassem em uma verdadeira conversão autentica, e se redessem aos seus pés, e se declarassem que estavam disponíveis para a obra de Deus. Você acha que foi fácil convencer aqueles homens de que deveriam deixar suas redes, e ingressar na obra missionária? Pois é! Não foi tão fácil como se imaginam. Jesus teve que investir pesado do reino de Deus neles, para convencê-los, e fazê-los com que eles se redessem aos seus pés. Veja o investimento de Jesus na pesca maravilhosa, e na pesca de Tiberíades após sua morte e ressurreição. A rendição e a confissão daqueles homens pescadores á obra missionária custou ao Senhor Jesus, muito investimento do reino de Deus por ocasião de duas pesca maravilhosa. 1. Na pesca maravilhosa: o chamado ao discipulado. Na pesca maravilhosa Jesus teve que investir pessoalmente esforço físico, como viagem a pé de Nazaré a Genezaré, suportando as altas temperaturas solar, ensino, e disponibilizou seu tempo ouvindo-os, trazendo serenidade ao mar, domínio total sobre os cardumes, e falando com os peixes, para que os mesmos lhe obedecessem, e fossem cair nas redes de Pedro e Andre. Protegeu as suas redes que estavam quase se rompendo, e os barcos que estavam quase indo a pique, para que não afundassem. Deu a eles disposição e forças, para que suportassem a pesada colheita da pescaria, que já estavam cansados da longa noite de uma pescaria sem frutos e sem resultados. Tudo isso procurando convencer os pescadores que se desligassem de suas redes e se engajasse na obra missionária, mostrando que tinha o poder de lhes dar o sustento. Observação: afinal de contas, as suas redes eram seus únicos instrumentos de trabalho. 2. Na pesca no de Tiberíades Todo o esforço empregado por Jesus nos pescadores valeu apenas. De sorte que eles corresponderam sua expectativa no trabalho durante três anos e seis meses, durante esse tempo que os acompanharam. Só que a coisa começou a desandar a partir da noite em que Jesus foi preso. A princípio alguns como Pedro se manifestou com uma extraordinária coragem mais logo também fracassou, negando-o. Todos fugiram e abandonaram Jesus, quando o clima de violência e ameaças começou a esquentar. As mulheres que eram indefesas e sem direito de se aproximar das reuniões, acompanhavam de longe os acontecimentos, buscando novas informações e ouvindo sobre novas ocorrências, e de fatos novos, e do destino incerto de Jesus, que estava nas mãos de ferozes e impiedosos inimigos. Então tudo que envolvia sobre a pessoa de Jesus foram apurados e testemunhados, se falso ou não, tudo foi levado a efeito, e a um fim para que Jesus fosse julgado e condenação à morte. A morte de Jesus para seus companheiros foi motivo de muita preocupação, tristeza, desolação, dor, sofrimento, lagrimas, e uma comoção tomou conta de suas vidas de tal forma, que por onde andavam, era só no que falavam, e no que lamentavam. No pensamento de muitos discípulos, dos irmãos, e das irmãs, para eles, parecia que o mundo tinha vira de cabeça para baixo, e tinha ido tudo de água abaixo, ou seja, tudo havia acabado. As esperanças nas promessas no Deus de Israel que havia sido começado tão bem com Jesus, segundo eles, pareciam ter sido em vão, e ficando apenas nas lembranças, de tudo que Ele fez e realizou aos seus olhos. Logo após a morte de Jesus os discípulos começaram a conversar e a comentar, de como tinha sido as dias áureos que conviveram com Jesus, cheios de demonstrações do poder Deus, e achando que Ele fosse o Messias. Mais tudo isso, segundo eles havia ficado apenas só na saudade, e em muitas lembranças inesquecíveis de um velho companheiro e um bom amigo da cidadezinha de Nazaré (Lc 24:21). Então todos se consolavam uns aos outros e cada um começou a voltar as suas atividades, e tocar a vida pra frente, mais quando eles achavam que todo estava perdido; foi quando Jesus começou a procurar seus companheiros, começando pelas irmãs. Para alguns discípulos aquele boato das irmãs, de dizer, que Jesus está vivo, parecia um desvario ou um deliro de quem havia perdido um ente querido e estava extasiado pela dor. Ou seja, as irmãs estavam sofrendo de distúrbio mental caracterizado por ideia e um pensamento que fora de lógica, que não condizia com as evidências dos fatos reais. Quantas vezes Jesus tinham dito aos seus discípulos, quando estava ainda com eles de que, eles deviam dar prosseguimento à pregação do evangelho, após sua morte, mas eles não entenderam, e assim não o fizeram. Antes alguns já estavam voltando a se ocupar em suas atividades, como foi no caso de Pedro, e Andre seu irmão, que foram os primeiros a sentir saudade de seu velho barco, e a se lembrar das gostosas pescarias no revolto Mar da Galiléia mesmo com sofrimento. E então Pedro resolveu ir a uma pescaria. Então disse Pedro: vou pescar. Os demais que estavam com ele, ao ouvirem dizer que ia pescar, disseram: nós também vamos contigo. E se ajuntou um bom grupo de obreiros, e adentraram ao Mar da Galiléia. Na primeira pesca: a pesca maravilhosa; o grupo era uma associação. Mais agora se tratava de um grupo de obreiros que deveriam estar reunidos para tratar de assunto referente ao reino de Deus e sua obra. Jesus sendo sabedor de que um grupo de seus obreiros haviam ido a uma pescaria em certa noite após sua ressurreição, se aproximou a beira da praia de Tiberíades. E beira da praia faz um fogo, e nele assa pão e peixe. Enquanto os discípulos estavam dentro do mar, em busca de peixe para matar a fome. Enquanto os obreiros faziam suas batidas dentro do mar de um lado para outro, para encontrar um cardume de peixes, Jesus estava à beira da praia, já com um fogo acesso, e nele pão e peixe assado na brasa. E de Lá! Observava todos os movimentos de seus obreiros que trabalhavam de forma incansável jogando as redes pra lá e pra cá, e nada conseguiam. E assim eles viraram à noite a procura do peixe para que no outro dia fizessem um assado. Mais tudo foi em vão. Jesus havia falado novamente aos cardumes, a semelhança de quando falou na da pesca maravilhosa para que os cardumes fugissem de suas redes. Enquanto os obreiros procuravam os cardumes, Jesus havia reunido um cardume à quase duzentos côvados, cerca de 96m da beira da praia, e eles procuravam os peixes no lugar errado. À aurora foi chegando e eles se viram na necessidade de ter que voltarem, e de mãos vazias. Ao se aproximarem da praia, ouviram uma pessoa gritando em voz alta ao longe, lhes perguntando, filhos tendes alguma coisa que comer? Eles responderam: Não! Parece que o dia ainda estava um pouco pardo ou escuro, e eles não conseguiram distinguir de quem era aquela voz da pessoa de quem lhes falava o que se tratava de Jesus. É! Parece que as coisas não estavam bem para o lado dos pescadores. Os ventos não estavam soprando a seu favor, e até sua percepção espiritual estava ofuscada. Pouco instante depois o homem gritou novamente lá da beira da praia dizendo. Lançai as redes para ao lado direito do barco e achareis! Os discípulos atenderam a voz daquela pessoa que o falavam sem identificar de quem se tratava. E só foram perceber de que a pessoa que gritara a eles era Jesus; quando viram o milagre acontecer. De repente João, aquele, a quem se reclinava sobre o peito de Jesus, reconhece Jesus, e disse: é o Senhor! Ai foi que os demais também reconheceram. E Pedro que estava despido, se vestiu e pulou nas águas de Genezaré ao encontro de Jesus, se esquecendo até dos peixes, e de ajudar seus companheiros. E só voltou ao barco para ajudar seus companheiros, depois de cumprimentar Jesus. E estando todos em terra, viram que Jesus estava com um fogo acesso e peixe e pão quentinho, depois Jesus pediu que eles trouxessem dos peixes que tenham apanhado, para o assarem ao fogo. Você percebeu que ali a beira da praia de Tiberíades, Jesus fez uma festa de confraternização comendo junto com Pedro, Natanael, Tomé, Tiago, João e outros dois? Jesus com seus discípulos perfazia um total de oito obreiros ali no Mar de Tiberíades (Jo 21:2-11). Na pesca de Tiberíades Jesus também fez um investimento para ganhar credibilidade de seus companheiros após sua ressurreição, provando que Ele estava vivo, e que não tinha sido derrotado na morte como estavam sendo divulgado pelos seus inimigos. A semelhança da pesca maravilhosa Jesus também utiliza seu poder para proteger os barcos e as redes, falou com os peixes para se afastassem das redes de seus obreiros, fazendo com que eles sofrerem toda noite sem nada apanharem. Para que pela manhã ainda escuro operasse o milagre que trouxe um resultado de uma quantia de cento e cinquenta e três peixes grandes, etc. O milagre da pesca em Tiberíades foi à concretização do chamado dos discípulos ao Apostolado. Cap. 4 Jesus queria dos seus discípulos uma total dependência a sua pessoa. (Lc 5: 10 - E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. Quem chegava ao Mar da Galiléia, da cara encontrava os corajosos pescadores que faziam da pesca, não uma simples opção de lazer, e de momento para se divertir, com os amigos. Era mais do que isso. Era seu meio de vida e de ganhar o pão do sustento de suas famílias por muitos anos afins. Aqueles pescadores se encontravam naquele lago dia após dia não era para peripécias, e nem para momentos de lazer. Para eles, o trabalho no revolto Mar da Galiléia era uma dura realidade que teriam que enfrentar por questão de sobrevivência. Aqueles engenhosos pescadores todos os dias iam a sua lida, mais de nada sabiam do futuro que o aguardava, e de que estavam na mira divina para que em breve fossem escolhidos, e assumissem uma posição para fazerem uma autentica obra que mudaria o destino do mundo até hoje. Aquele grupo de pescadores que viviam arriscando suas vidas no agitado mar da Galiléia, com sua coragem e disposição, e não sabiam que estavam sendo observados pelos olhos de Deus, para serem chamados e provados em diversos pontos comportamentais, para que os mesmos fossem encaixados, cada um em uma posição de destaque dentro do trabalho de missionário. O senhor Jesus Cristo ao iniciar seu ministério terrestre chamou homens que seriam os responsáveis para dar continuidade à evangelização e preparar a igreja para o furo que os aguarda. A escolha destes homens teve seus critérios. Pois tinha que ser homens que estivessem completamente compromissados com o trabalho e dependessem inteiramente dEle. Quando, Jesus fez os primeiros convites, para que estes fossem seguidores, discípulos, e Apóstolos; como testemunhas de sua morte e ressurreição, existia em seus convidados a dependência do trabalho secular para sustentar suas famílias, visto que eles não tinham outra fonte de renda senão se largar no agitado mar da Galiléia para ganhar o pão. E Jesus vendo as necessidades de seus candidatos, e o futuro que os aguardava, e que eles iriam em breve enfrentar as mais diversas situações, no campo missionário, levou aos seus convidados a uma consequência, e ao meio da prova. E depois os conduziu ao meio da fartura enchendo as suas redes de bênçãos do mar da Galiléia, para depois fazer uma observação criteriosa e uma avaliação de cada pescador. Para ver de como eles se comportariam diante de tanto fartura, que daria para fazer um bom apurado. Visto que eles teriam muitas oportunidades dentro do trabalho ministerial tanto na parte financeira como na espiritual; E assim Jesus mostrou aos discípulos que tinha o poder suficiente para lhes sustentá-los, e que nEle estava toda fonte do poder, e da fartura. Os discípulos depois que viram o milagre na pesca maravilhosa, reconheceram que o poder que Jesus de Nazaré tinha, era mais do que suficiente; para suprir tudo o que eles precisavam. E ficaram admirados e extasiados e se prostraram todos em terra, reconhecendo por meio de declarações e confissões, deixando bem claro e entendido, de que agora não tinham dúvidas sobre a pessoa de Jesus e seu o poder. E Jesus falou novamente aos seus corações dizendo: não temais; de agora em diante vocês serão pescadores de homens (almas) Lc 5:8-11. Em outras palavras: agora posso ver pela vossa declaração que estão conscientes e confiantes de minha pessoa e de meu poder, e que posso sustentá-los, e cuidar de vós. Já na pesca de Tiberíades, eles não ousaram fazer mais perguntas, pois agora estavam conscientes de que dependiam totalmente da pessoa de Jesus. E naquele dia eles foram confirmados e chamados ao apostolado, quando estavam completamente libertos e livres suas redes, para depositar sua confiança inteiramente em Jesus. Deixaram de ser simples pescadores de peixes, para serem ganhadores de homens (almas) para reino de Deus. Foi a partir da pesca de Tiberíades que eles foram confirmados, e chamados de discípulos para o Apóstolo. E assim Jesus pelo seu poder, deu aos seus discípulos todas as garantias de que cuidaria deles e de suas famílias. Era tudo o que os discípulos queriam de Jesus. Sentir segurança de que não iriam fazer a obra de Deus sozinho, e sem assistência e as garantias do Mestre. As minhas experiências, adquiridas na escola do sofrimento. Ainda recordo do ano de 1985 quando eu cooperava na igreja de monte Horebe no interior do município de Novo Oriente, quando eu viajava cerca de 10 km, depois de ter largado do trabalho, para ir ajudar ali. E como naquele tempo as estradas eram ruins, tinha que viajar a cavalo ou a pé. E neste ano tivemos um inverno muito chuvoso no interior. E certo dia deu uma grande chuva durante o dia: e pensei consigo mesmo, hoje eu não vou para o culto porque estou muito cansado, e o tempo está chuvoso. Mais a necessidade do trabalho de Deus falava mais alto. Minha mãe, até me constrangeu em que não fosse; mais fui assim mesmo. E tive que ir a pé. Porque não tinha a menor condição de ir a cavalo, por causa das enchentes que havia estragado parte da estrada, onde passava um dos riachos que percorria cerca 200m na própria estrada. Lembro que neste dia o tempo continuou nublado e com previsão de fortes chuvas e trovoadas durante a noite. E aconteceu como o esperado. Começou chover cedo assim que cheguei à igreja. A chuva foi demorada e forte o suficiente para fazer com que os riachos elevassem o nível de suas águas. E tive que enfrentar de volta as fortes enchentes andando, e nadando contra as correntes, porque no outro dia eu tinha que manter compromisso com meu pai que neste tempo não era evangélico. E por eu ser o responsável pela organização e planejamento dos trabalhos ao outro dia; tinha que conduzir os trabalhadores ao local de trabalho. A noite era escura e sombria de meter dedo no olho, que apavorava a qualquer um. E lá estava eu, andando no meio das correntes, e só ouvia o coachar dos anfíbios cantarolando e fazendo a festa ao meio das enchentes, que para eles parecia que tudo estava bem e correndo normal. Enquanto eu tentava atravessar sozinho com muita dificuldade à fúria das correntes. De repente escorreguei em uma das ribanceiras do riacho e cair à beira das correntes, e a água começou a me levar. Foi quando me agarrei em uns galhos de uma ingazeira, e consegue se firmar novamente. Quando já firme, percebi que uma boa parte do riacho já estava raso. E depois me toquei que havia derrubado a lamparina que um dos irmãos tinha me emprestado. O tempo começou a se fechar novamente, começando uma chuva fina. Foi quando comecei a me preocupar, e com medo de ser tomado por uma enorme enchente de um açude que estava ameaçado de arrombamento. E comecei a ter uma sensação estranha, como se fosse morrer, ou como se as águas dessem gemidos de agouros. Comecei a lembrar de um de nossos amigos de infância que havia morrido afogado no açude no dia anterior que estava correndo o risco de se romper. Acontece que era apenas a sensação de preocupação e temor, de que algo pudesse dar errado comigo sozinho ali ao meio da água e da escuridão. Na verdade o que eu estava ouvindo era o barulho dos remansos das águas que faziam suas corvetas, que dava a impressão que as águas gemiam. Por causa dos acidentes e das pedras no fundo do riacho. Agora chega o maior desafio. Fazer a travessia mais perigosa do riacho onde ele fazia uma curva que recebia as águas que vinha do açude que estava ameaçado de se romper. Aquela noite foi sombria para mim. Pesava que nunca mais viesse a ver meu pai, minha mãe e meus irmãos. Mais Deus esteve comigo; e conseguir fazer uma façanha na travessia do riacho com muito esforço, que achava quase que impossível vencer naqueles obstáculos. Ao começar sair do riacho, a chuva engrossou, e ouvi umas batidas no chão; e pensei isso devia ser algum guaxinim ou outro animal predador comendo alguma coisa. E caminhei mais adiante dei com um banco de areia. E as batidas continuaram e se aproximava mais de mim. Deu-me vários arrepios e sentir como se algo me fosse atacar. E já bem próximo percebi que vinha descendo de areia abaixo uma grande traíra se batendo em minha direção, e não pensei duas vezes partir para pegar este peixe mesmo na escuridão para levar pra casa. Uma vez com o peixe em mãos, Deus começou falar comigo dizendo: estás vendo este peixe em tuas mãos? Eu te digo: é assim que Eu cuido de quem tem compromisso com minha obra. E então comecei a falar línguas estranhas, chorar e a falar a sós com Deus, lhe agradecendo pelo livramento, e por está comigo nos momentos de aflição. E na hora que eu mais precisei dEle, ele esteve comigo. Após tudo isso começou cair um pau d’água, e partir em direção a casa de meus pais, tomei chuva até chegar em casa. Este ano de 1985 foi o ano que pude contemplar em minha vida a prosperidade, e muita fartura. Querido obreiro, qual tua preocupação? Quando você sabe que Deus está pronto para lhes dar o sustento? Se você for um chamado e escolhido para a obra de Deus, Ele vai cuidar de você. Só tem um detalhe não pense que a obra de Deus é teu botequim, e uma fonte para você adquirir riquezas, e colocar seu ninho nas alturas, para ficar pisando seus companheiros e zombando de quem não tem. A preocupação de Jesus era com o futuro da sua igreja. E quais seriam; os tipos de obreiros que estariam na direção de sua obra na terra, isso foi o que fez Jesus levar e conduzir seus discípulos a um treinamento mais rigoroso. Por certo Jesus não queria que sua igreja fosse tomada por obreiros ou homens avarentos e ambiciosos, que uma vez que pegando no dinheiro de Deus, que o povo iria contribuir, cometeriam abusos e desvio do dinheiro santo. À semelhança do que estava fazendo Judas Iscariotes que era o seu tesoureiro, que estava fazendo o desvio do dinheiro santo. Cap. 5 Jesus mostrou a eles que a prova não é derrota e nem o fim, mais o começo para fazermos História e uma boa oportunidade para grandes realizações e crescimento na vida. (Lc 5:5ª - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede). Foi na pesca maravilhosa que Jesus mostrou aos discípulos que a prova não era o fim mais o começo de uma nova temporada para crescer, prosperar, e fazer História mesmo que seja ao meio da tempestade, da escassez, dos prejuízos, do cansaço, da exaustão, da dor, da perseguição, do sofrimento, e do descrédito etc. Os discípulos ao se jogarem no Mar da Galiléia foram pensando lograr bom êxito: esse deve ser o pensamento de todo aquele que serve a Deus. Mais o que acontece, é que nem sempre as coisas dão certo como é planejado. Quando estamos fazendo algo que às vezes dar errado, ficamos decepcionados, e envergonhados consigo mesmo, e nos sentimos desestimulados e constrangidos para novamente partirmos para uma nova tentativa de nosso empreendimento de antes. Na manhã do dia da pesca maravilhosa Jesus deu aos discípulos mais uma razão para acreditar em si mesmo, e deu a eles uma boa lição, que é possível vencer as mais variadas barreiras que parecem instransponíveis. A nossa vida não constitui só de lucros e vitórias: tem lá também seus reversos. E foi o que aconteceu com eles. Para aqueles experientes pescadores, jogar suas redes no mar durante toda a noite, e apanharem nada, traria a eles um a sensação de que algo estranho estava acontecendo. Tiago disse que às vezes à ardente prova nos vêm, como se coisa estranha tivesse acontecendo (Tg 4:12), e que não sabemos explicar seu motivo. Mais mesmo sem sabermos explicar, o que importa; é que o desejo de Deus: é que, sejamos conscientes, e de que não devemos sofrer como malfeitor, ou homicida, ou ladrão, ou por se intrometer nos negócios dos outros (Pe 4:15). Mas se sofreis, padeceis, e sois vituperados, pelo santo nome de Jesus, e por participar de suas aflições, sois bem-aventurados; regozijai-vos exultai, glorificai dando a Deus ações de graças, porque é prova de que sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus (Pe 4:14-16). Jesus delega autoridade ao enviar os discípulos, treina e capacita para se tornassem homens experientes, e competentes fazer o que fosse preciso na sua ausência. Assim como os experientes pescadores pegavam suas redes, e faziam os reparos e a limpeza das mesmas, depois da pescaria, eles exponham suas redes aos raios solares para que elas secassem, e ficassem armadas na posição de antes, para que no outro dia, elas estivessem no ponto de serem lançadas novamente ao mar. Jesus também trabalhou sobre os discípulos, quando foram recrutados, lhes expondo a teste de resistência na hora da prova, fazendo com que eles fossem formados e disciplinados, de sorte que estivessem prontos e preparados, e para que cada um fosse encaixados em seu lugar, como verdadeiros instrumentos transmissor de sua palavra. Para isso Jesus lhes deu total autônima espiritual para eles fazerem o que fosse necessário. Jesus não impôs aos seus discípulos coisas demasiadamente que não fosse possível de ser alcançado, e longe do alcance da capacidade que cada um tinha, e dentro dos parâmetros de sua comissão. Jesus quando foi assunto ao céu, entregou tudo em suas mãos, esperando que cada um deles desenvolvesse sua função, e dessem prosseguimento e o cumprimento de sua ordem; sem nenhuma necessidade de eles ficarem a toda hora perguntado ao Senhor: Senhor, eu faço isso ou aquilo. Este tipo de satisfação Jesus não está interessado. Visto que Ele deixou tudo sobre suas ordens, para que eles dessem prosseguimento a seu trabalho que tinha começado. Desde que tudo que fossem feito dentro da ordem em que foram comissionados. Se Jesus tivesse pedido satisfação do tipo: não façam nada sem minha autorização. Ele teria colocado sobre seus discípulos imposições, que os tornariam sem autonomia para operar dentro do trabalho, e retiraria sua liberdade de ação na obra, colocando sobre o ministério embargos, que tornariam inoperantes na sua ausência. B) O envio e treinamento dos setenta e dos doze. Após Jesus ter enviado seus doze alunos em uma viagem experimental e de aprendizado, sentiu a necessidade (Lc 10:2) de convocar mais homens para o futuro da evangelização do mundo. E enviou mais um contingente de setenta obreiros, em treinamento. Grupo este, que seriam os ajudantes dos Apóstolos logo após sua morte e ressurreição. Estes setenta que foram enviados em missão passaram também pelo mesmo treinamento dos doze Apóstolos. Só existia uma diferença entre os dozes, e os setenta. É que os doze foram com a missão de levar o evangelho somente ao povo de Israel ou (ovelhas perdidas da casa de Israel) (Mt 10:6). E que os setenta supostamente foram enviados aos gentios. Os doze eram a comissão e os setenta eram mais pra equipes. A viagem missionária tinha as seguintes condições, recomendações, e conscientização. (1) Conscientização: Jesus conscientizou aos setenta e aos doze de que a viagem era ariscada. E que Eles estavam sendo enviando como ovelhas e cordeiros ao meio de lobos. Mais podiam contar com Ele, que estaria presente lhes dando assistência com seu poder; concedendo-lhes autoridade para curar os enfermos (Lc 10:9a), ousadia na transmissão da palavra (Lc 10:9b). Quando chegassem a uma cidade e não fossem bem recebidos, não entrassem em debate e discussões com os moradores do local. Antes se retirassem em paz, sem perturbar a vontade do povo por sua rejeição, e partissem para outra cidade levando consigo a paz e a tranquilidade aos corações das almas (Lc 10:10-11). (2) Recomendações: Jesus fez as seguintes recomendações aos seus doze e aos setentas discípulos que enviara: de que não deviam andar de casa em casa, mais que deveriam se hospedar em um lugar fixo para evitar constrangimentos e falatórios dos inimigos. Para que eles não fossem vistos e comparados com os mestres itinerantes da época que ganhavam bem “mercadejando”, levando mensagens sofismas, humanas, e apresentavam como divina (2 Co 2:17), e nem como aos caixeiros viajantes que enganavam seus fregueses, com mentiras, repassando uma mercadoria de péssima qualidade como se fosse boa. Jesus fez isso para prevenir contra o sofisma religioso, que têm o objetivo de dissimular uma ilusão da verdade, apresentado-a sobre aparentes esquemas e regras lógicas a seguir. O tipo de sofismo de que Jesus falava era uma mentira, elaborada propositalmente, maquinada, por argumentos supostamente verdadeiros, levando uma mentira revestida de verdade. O sofismo religioso leva argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o adversário, a quem lhe são opostos. Historicamente o termo sofista, no primeiro sentido mais comum tem o significado, e é equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente rigorosa que, conduz a um resultado nitidamente do absurdo. Também são considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda. Atualmente o uso frequente deste termo tem o sentido no senso comum, de qualquer raciocínio caviloso ou falso, engano e logro. Mas que se apresenta com coerência, e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de má-fé. Sofisma é fazer raciocínios capciosos e malévolos. Os mercadejandores de mensagens surgiram do sofismo, grupo este que pegou carona e oportunidade dos primeiros estudos do sistematizado, ensino acerca do poder da linguagem em termos de persuasão que foi atribuído aos filósofos Empédocles (444 AC), do qual as teorias sobre o conhecimento humano iriam servir de base para vários teorizadores da retórica. Os sofistas se compunham de grupos de mestres que viajavam de cidade em cidade realizando aparições públicas (discussões, etc. Para atraírem estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O foco central de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco em estratégias de argumentação. Os mestres sofistas alegavam que podiam “melhorar” seus discípulos, ou, em outras palavras, que a “virtude” seria passível de ser ensinada. Diversos sofistas questionaram a propagada sabedoria recebidos pelos deuses e a supremacia da cultura grega. A velha e conhecida frase “o homem é a medida de todas as coisas” surgiu dos ensinamentos sofistas, que não é nada menos do que tentar elevar o homem a um nível de exaltação e competência para fazer tudo sem a dependência de Deus o Criador. Eles ensinavam que todo e qualquer argumento poderia ser contraposto por outro argumento, e que a efetividade de um dado argumento residiria na qualidade ou caráter de verossímil de semelhante à verdade. Que pareceria verdadeiro, e provável; ou com (aparência de verdadeiro, mas não era necessariamente ser verdadeiro) perante uma determinada plateia. O “sofista” para nós hoje é um termo que tem uma conotação pejorativa de quem é falso e enganador, mas, na Grécia antiga, os sofistas eram profissionais muito bem remunerados, populares e muito respeitados por suas habilidades no ensino. E Jesus não queria que seus obreiros fossem parecidos com eles, mais sim homens de verdade, e não semelhantes aos (mercadejadores de mensagens mentirosas revestida de uma verdade que não que existia). Jesus queria que eles repassem ao publico um perfil sincero diante de quem eles iriam levar o Evangelho; que não é, nem foi, e nem será em nada semelhante ou comparado às mensagens sofistas dos enganadores de seu tempo. Jesus não queria que seus obreiros andassem por aí enganando, e trapaceando os mais simples por se achar com toda oportunidade, e revestido de autoridade diante do povo. Jesus também queria que eles dessem bom exemplo naquilo que diziam, e no que pregavam. A recomendação de Jesus era que eles fizessem de seu local de hospedagem o seu ponto de partida, o lugar onde pudessem dá total assistência às almas que tinham se decidido seguir a Jesus, e de onde as pessoas poderiam lhe procurar, e lhe achar com facilidade. E que ao se hospedarem não fossem exigentes e intransigentes para com o dono da casa onde estavam hospedados, pedindo além do que eles poderiam lhes fornecer. Disse Jesus: comei de tudo quanto for colocassem na mesa, para que não seja motivo de preocupação a quem estava lhe sendo hospitaleiro (Lc 10:6-8). E por último recomendou que nunca negligenciasse a prática da oração intercessora a favor de seus companheiros, e para que Deus levantasse mais obreiros para sua seara (Lc 10:2). Observação: Em nossos dias hodiernos têm sido marcados por uma gama de gente (obreiro) andando de mundo afora, como verdadeiros andarilhos e mercadejadores do Evangelho; que até parece fugir do controle de que nossas lideranças possam combater. O pior que eles têm enganado a muita gente, até obreiros que parecem serem idôneo. (3) as condições impostas por Jesus. Os doze que foram enviados como também os setenta, receberam as mesmas condições impostas por Jesus durante as viagens de treinamento e de transição transcultural. Estes treinamentos eram mais do que tudo um teste de sobrevivência em terras estrangeiras e distantes de seu habitat, que iam a partir da proibição da condução de viveres pelas estradas afora. Vejam: o que Jesus disse; eis que vos envio a vós mais não podereis levar, bolsas, alforjes, nem duas túnicas, nem bordões, nem dois pares alpacas, nem ouro e cobre em vossos cintos (Lc 10:4). Estes objetos foram proibidos de serem levados, porque poderiam comprometer e abortar a missão, que seria um teste, e provas experimentais, no campo missionário. Esses obreiros não poderiam ficar com os corações preso nesses bens matérias. Eles poderiam pegar esses objetos matérias na hora do aperto e vender, ou andar fazendo trocas por aí, ou andar se comportando com espírito aciganado. E por fim poderiam abandonar a missão; eles ao partirem ao campo missionário; não poderiam andar perdendo tempo com o financeiro. E por ultimo não poderiam ficar perdendo tempo com amigos conhecidos, que encontrasse pelo caminho. Ou andar batendo papo com alguém durante a missão, e com longas saudações, para evitar que a missão fosse prejudicada (Lc 10:4c) Apesar dos discípulos passarem por provas nas duas pescarias, ao caírem sobre aquelas consequências, eles não foram levados a toa. Foi o Senhor Jesus quem os conduziu, e os levou com que eles caíssem naqueles reversos, com o objetivo de nos dois episódios, das duas pescas maravilhosas, trabalhar e produzir sobre suas vidas, grandiosos e valiosos elementos na formação de uma liderança forte com conhecimento e experiências e na vida secular e espiritual; e que conhecessem os dos dois lados da moeda. Ou seja, sabendo viver na bonança e na escassez. Esses homens foram experimentados, provados, e passados na casca do alho. Para que passassem a serem lideranças que detinha sobre suas vidas experiências de sobrevivência em todos os momentos da vida. Veja: (a) Ter o conhecimento e experiência do poder de Deus, que seria capaz de operar na escassez e nos reversos de suas vidas, lhes dando o sustento na obra missionária (Lc 5:6). (b) Conscientes de que o reino de Deus não consistia só em palavras mais em fatos, mesmo que fosse ao meio prova. (Lc 5:8 Jó 42:1-6). (c) Poder de decisão para seguir ao Senhor Jesus sem duvidar, como verdadeiros pescadores de homens (almas) para o reino de Deus (Lc 5:10-11 Mt 4:19-20). (d) Caráter de homens bons e obedientes, ganhando considerável confiança do Senhor Jesus, passando a serem amigo do e de Deus (Jo 15:12-16), e sentirem que o motivo de serem procurados por Deus era porque eram amados, e amigos mui intimo de Deus em Cristo Jesus. (e) Ser capazes de atender a voz de Deus mesmo no sofrimento para atenderem a necessidade urgente da obra de Deus na terra (Lc 5:5 At 9:15-16). (f) Serem capazes de levassem o conhecimento do poder de Deus de forma experimental, e tudo que tinham aprendido para formar e capacitar, outras lideranças com as mesmas qualidades que eles tinham (Mt 28:18-20). Jesus transmite e cultiva sobre seus discípulos a cultura da confiabilidade, consideração e a equidade que é célula que mantém uma liderança forte. A confiança, a consideração, a equidade, e a integridade é o fundamento de todo o qualquer relacionamento eficaz. Sejam eles no campo eclesiástico, político, social, e familiar. Quando existem estas quatro características nas lideranças por certo existirá um bom relacionamento aberto, e forte entre as lideranças e os seus liderados. Então o líder consegue com maior facilidade e eficácia liderar o povo sem obstáculos. Sem a cultura, e o cultivo da alta confiabilidade, da consideração, da equidade, e da integridade, a liderança não será capaz de atrair sobre sua liderança seus liderados. E por certo não existirá uma liderança forte o suficiente para estabelecer a verdadeira capacitação e fazer a implementação dos projetos da organização e sustentar os que já foram estabelecidos. 1. A confiança que se adquire diante dos liderados não é o resultado da imposição, de um programa ou projeto organizacional, ou de um expediente temporário. Ela é o fruto e o ingrediente que resulta da probidade e integridade de caráter na escala pessoal de uma liderança. E é o atrativo que trai seus seguidores, fazendo com que eles depositem confiança em sua liderança. A confiança não se adquire e se conquista, e se ganha com nosso caráter moral e social no que faz e no que diz. Quando existe confiança na liderança para com seus liderados, a confiança opera com respeito mútuo. Ou seja, de confiança salta para consideração. Se a liderança quer ganhar a simpatia de seus liderados em primeiro lugar; ele deve sua consideração aos seus liderados. Sem ela, ele nunca terá atrativo ao seu publico. 2. A consideração é base do incentivo e do cultivo do amor e das boas obras. Sem esse componente em uma liderança, ele não conseguirá fazer com que os membros de uma organização se sintam motivados e otimistas para fazerem as tarefas com prazer. E por fim, não haverá seu crescimento em amor dos liderados para com a liderança e nem entre os membros da instituição, e todos se tornam vulneráveis aos problemas de ordem sociais e eclesiásticos. É com a consideração que as lideranças fazem com que os indivíduos seus (seguidores), sintam bem tratados, respeitados, valorizados, e amados, pelos que estão na direção obra de Deus. É Com a consideração, que o individuo é conduzido a se sentir bem onde está. Com ela, o elevo espiritual do individuo melhora, e é levado a se sentir feliz, contente e com total liberdade diante de sua liderança. Toda organização só tem solidez e crescimento, se houver dentro dela a consideração a quem faz parte dela. Sem ela as coisas não funcionam a contento, e o povo não faz as suas tarefas com prazer por conta da falta de consideração, e a organização sai no prejuízo. Quem gostaria de ser maltratado o tempo todo? Menosprezado e desprezado pela sua liderança? A liderança que considera seus liderados logo cedo estará gozando e colhendo os frutos que implantou como resultado de seu trabalho diante de seus liderados. Você que é liderança quer começar perder a simpatia de seus liderados? Então comece a desconsiderar pelos menos um dentre de sua comunidade em que você ou trabalha nela, ou é responsável. Será o suficiente para outros começarem a colocar (as barbas de molhos) ou (ficarem com a purga por detrás das orelhas). É como se levantasse uma vara a um rebanho de ovelhas. Você levanta a vara pra uma, e as outras correm juntas com ela. Observação: O grande segredo do crescimento do amor e das boas obras entre nós humanos é o cultivo da autoconsideração de uns para com os outros. Se quisermos que os membros de uma instituição sejam bons colaborados dentro dela, precisamos aprender a considerar todos os componentes que fazem façam parte do ciclo dela. Exemplo: Em uma instituição religiosa não haverá bons e fiéis contribuintes, se eles não forem bem tratados com consideração pela pessoa que é responsável pelo trabalho. 3. Equidade é o correio das boas noticias A equidade é uma qualidade em que a pessoa tem disposição de reconhecer igualmente o direito e a de justiça de cada individuo independentemente de cor, cultura, de ramificações religiosas ou política, se ele é culto ou não, se ele é rico ou pobre. A liderança que têm a equidade em sua vida ele já tem a base de sustentação de uma liderança forte e confiável. A liderança que não valoriza e nem reconhece o valor de seus liderados e de seus colegas de trabalho, logo cedo ele estará sozinho, e sem o apoio de seus seguidores. Mais se ele souber cativar seu povo ou seus seguidores lhes valorizando, não tardará com que seus liderados sejam levados a começarem a lhe elogiar levando seu nome mui longe. E foi assim que Jesus adquiriu companheiros, amigos, e muitos seguidores porque soube valorizar as pessoas e dar o direito de quem tinha. Jesus falou aos seus discípulos, seus seguidores com poder, ensino, dando a eles bom exemplo de uma liderança forte, levando-os ao aprendizado e muitas lições de uma vida ministerial que viria pela frente. Cap. 6 Jesus queria vê entre os discípulos companheirismos e fraternidade (Lc 5:7 - E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique (Lc 5:6a 11 Lc 5:10) O companheirismo é o espírito compartilhador e gracioso, em contraste com o espírito egoísta que deseja tudo para si próprio, e a cobiça gananciosa (Rm 1.29), que faz e avalia a vida do próximo apenas pelos valores materiais secundários (Lc 12:15). Companheirismo (At 2.42 2 Co 6.4) significa “compartilhar amizade" e uma permanente comunhão no convívio com os outros. E essa amizade baseia-se na mutualidade do cristianismo e somente aqueles que são verdadeiramente amigos de Cristo e que descobriram como viverem em fraternidade com o Mestre, poderão serem amigos sinceros de seus irmãos (I João 1:3). E por último em (Fp 1.5) é a "cooperação na obra de Cristo". Paulo é grato a Deus pela comunhão daqueles irmãos expressavam unidade em torno do Evangelho como a única vertente dentre todos os ensinos; filosóficos de vida que capacita o homem a sublimar as diferenças e as divergências ideológica, culturais, existenciais, fisiológicas e sociológicas no mundo. Na pesca maravilhosa foi onde os discípulos fizeram uma grande demonstração e prova de sua lealdade uns com os outros. E era o que Jesus esperava deles. Pedro e Andre lançando as redes para pescar, apanharam uma grande quantidade de peixes. Então vendo que as redes se haviam se enchido, não pensaram em outra coisa, senão chamar seus companheiros de pesca; Tiago, João e o velho Zebedeu, para que os mesmo participarem do momento da puxada das redes para a praia, e consequentemente recebessem parte dos peixes. Pedro apesar de ter um temperamento mais acelerado, no entanto era um bom companheiro e um amigo, que reconhecia a participação dos associados no negocio, e não poderia deixar de lado seus colegas de trabalho, irem embora de mãos vazias. E junto a seu irmão Andre, reconheceram que seus amigos também fossem participantes da bênção. Ora, se seus amigos participavam do árduo trabalho nas duras noites de pesca, porque deixar seus amigos de fora na hora da fartura e da bênção? Este tipo comportamento nos discípulos era tudo o que Jesus queria vê. Convidar seus companheiros para ajudar, repartir, e compartilhar daquilo que haviam conquistado, e adquirido das mãos de dEle. O companheirismo na obra de Deus não é só simplesmente a participação nos trabalhos secundários e espiritual da igreja local; é muito do que isso. Companheirismo na luta e nos sofrimento. Ser companheiro é está de lado de seu amigo na hora da luta, do sofrimento, da perseguição, da calúnia, na hora de defender seu companheiro (Fp 1:2-8) quando está passando por problemas e provas (II Tm 1:16-18), financeiras, familiar, social, moral, ou no momento de fraquezas por algo que cometeu por não ter vigiado. Ser companheiro é sentir a dor de seu companheiro no introspecto o que ele esta passando, se dentro ou fora do campo missionário; e mate-lo por meio de socorro material (Fp 4:13-20) e espiritual, sabendo que um dia receberá de Deus a recompensa. Companheirismo na oração Temos alguns exemplos de companheirismo no inicio da igreja primitiva e de suas primeiras conversões, quando os primeiros obreiros foram ousados e usados pelo poder do Espírito Santo de Deus na pessoa de Cristo; que saíram curando e expulsando os demônios e desafiando o mundo com o poder do evangelho (At 4:13-16), foi então que começou as intensas perseguições e muitos foram ameaçados presos e mortos. Mais enquanto os Apóstolos prosseguiam com a pregação ao meio a tanta perseguição e do sofrimento, a igreja se movimentava em continua oração intercessora, e continuo jejum em favor dos obreiros (At 12:4-17) mostrando seu verdadeiro companheirismo, e demonstrando que estavam juntos e de mãos dadas, acontecesse o que acontecesse; todos estavam prontos a dar de si em jejum e oração para ver seus amigos protegidos e libertos dos perseguidores. Está ao lado de nossos irmãos e amigos no centro da oração intercessora, é compartilhar de suas alegrias, tristezas, e sendo solidário nos momentos de dores e de necessidades deles (Lc 5:5-7). Jesus ao enviar seus discípulos, os enviou de dois em dois, porque viu nisto resultado de produtividade, e um método de integração entre os obreiros. O método de Jesus enviar seus obreiros de dois em dois, era a melhor maneira de fazer com que eles trouxessem uma melhor produtividade no trabalho de Deus, sem falar que podiam trazer proteção um ao outro. Este método que Jesus aplicou em seu trabalho, trouxe uma maior aproximação dos obreiros uns com os outros, de tal forma, que segundo a Bíblia, e nos escritos de Paulo: os companheiros de trabalho, e a igreja ficavam tão entrelaçados em amor, uns com os outros, que chegavam a se declarar, que estavam dispostos a viver, ou a morrerem juntos, tudo por amor que tinham uns aos outros e ao evangelho, e pela forte ligação do amor, que existia entre eles (II Co 7:1-9). Jesus deu grande importância ao método de trabalhar em parceria porque via nisso um maior aproveitamento na obra de Deus (Lc 10:1-2). A compreensão e o entendimento mútuo tiveram, primazia sobre os discípulos que foram levados e incentivados a se unificarem, e serem capazes de perceber de que precisavam lidar com inteligência com todas as situações por meio de acordos e concordâncias (At 15:13-22), o que é coisa rara no meio dos homens. Vale ressaltar que só existem acordos entre duas pessoas, quando os dois são compreensíveis um com o outro, perdoando as compatibilidades entre ambos, e aceitando as opiniões mais viáveis, e a que for melhor para a obra do mestre. E só assim que haverá acordos entre duas pessoas, para que possam andar juntos. Este tipo de disciplina entre o povo de Deus é que determina ação uníssona dentro da igreja, e leva ao seu crescimento na terra. E isso começa logo a partir da oração, quando a igreja se reúne em nome de Jesus em busca do reino de Deus, tendo seu nome e sua pessoa como prioritária sobre suas vidas (Mt 6:33). Sendo assim a igreja pela oração alcançará um conjunto modelo de sustentabilidade para seu crescimento em unidade, e em união (Mt 18:19-20. Veja o resultado que temos quando o trabalho é feito em conjunto, a base do companheirismo. 1. Quando duas pessoas trabalham juntas temos um saldo positivo, e uma maior produtividade, e a partição de um melhor e maior salário para todos (Ec 4:9). O trabalho em conjunto é o modelo ensinado por Jesus, a todos que pretendem trabalhar em sua seara. Queridos se desconhecem o obreiro que tentou trabalhar a revelia e isoladamente, que tenha tido sucesso em seu ministério. Quem trabalha no isolamento, por certo ele terá a menor produtividade possível. E logo cedo trará grandes prejuízos ao seu ministério e a obra de Deus. Não é recomendado que o obreiro do Senhor, leve a obra de Deus desvinculado da árvore teocrática ministerial. O profeta Amós colocou sobre dúvida a possibilidade de duas pessoas andarem juntas, a menos que estejam de comum acordo naquilo que fazem, e em uma compreensão mútua. Ele usou uma frase, e colocou nela um tom negativo insinuador, seguido de uma pergunta interrogatória. E não deu a resposta, deixando a resposta para o leitor e ouvinte a quem ele pregava ou transmitia a mensagem (Am 3:3). Então posso lhe dar a resposta. (Jamais andarão dois juntos sem acordos e compreensão mútua). Mais o que acontece, é que às vezes, as pessoas vivem em acordo apenas de aparência e teoricamente, e não de coração e muito menos no espírito. A teoria às vezes dar certa aparente e demonstração de união, compreensão, respeito, consideração; mas quanto à prática, existe uma enorme divergência e desacordo de uns dos outros. Isso pode se arrastar por muitos tempos, e muitos tempos, mais chegará o dia que essa hipocrisia pode se romper trazendo sérias complicações para a obra de Deus e ao ministério que será afetado. 2. Sem dúvida o trabalho em parceria trará um maior cuidado no risco de decadência e fracassos, e a proteção espiritual serão redobrados de um para com o outro (Ec 4:10) Sabemos que nossa vida é cheia de surpresas boas e desagradáveis. É por essa e outras mais razões, foi que Jesus ensinou aos seus companheiros de que deveriam cultivar entre eles um espírito gregário, para que ficassem entrelaçados em união e laços de amizade. Passando a terem um sentimento interior forte, que traria proteção ao seu companheiro. Veja que na vida secular temos necessidade um dos outros; imaginem na vida espiritual. Levemos em consideração no caso de uma doença. O doente se torna totalmente dependente de quem está com saúde; e conta com eles para que o mais breve possível se levantar do leito onde está caído. Será que existe coisa pior, quando uma de pessoa está doente, precisando de socorro sem ter quem o ajude? Assim é na vida espiritual. Quando trabalhamos em parceria o trabalho funciona saudável, com perfeita saúde entre os membros do ministério e seus liderados. Se um cair o outro está pronto para ajudá-los a levantá-los. Mais ai daquele que cair doente sem ter quem o ajude a levantar. 3. No companheirismo a temperatura é aquecida e as forças são fortalecidas. Haverá uma grande economia de energia. Se duas pessoas morarem no mesmo teto (Ec 4:11), os dois cuidarão da vida um do outro, e tudo que fazem debaixo deste teto serão compartilhados. Se por acaso um se esfriar espiritualmente, seu companheiro o socorrerá e o ajudará fazendo com que ele saia da crise que está enfrentando. Mais ai daquele que estiver isolado e ao relento; ele será tomado pela frieza, e ela paralisarão todos os seus movimentos musculares (espiritual), e sucumbirá na fé. Mais quando andam ou moram juntos, se um for aquecido e tomado pelo avivamento e pela renovação espiritual, o outro também será contemplado, e gozará da mesma bênção. Mais ai daquele que estiver ou escolher ficar relento. Se não tiver alguém que o aqueça, ele morrerá se debatendo puxando seu cobertor bicicleta dos pés a cabeça em busca de ajuda para se aquecer, e não o encontrará porque preferiu viver isolado de seus irmãos. É recomendado andar juntos como a um rebanho de ovelhas. E não se afastar de perto de nossos irmãos, pois sua temperatura espiritual irá nos aquecer nos momentos de fraquezas e frieza espiritual. 3. A grande vantagem de duas pessoas andarem, e viverem juntas e unidas (Ec 4:12 Am 3:3), é que haverá o fortalecimento da corda de resistência, contra todas as forças inimigas, e aumentarão a possibilidade de os dois serem vitoriosos (Lc 5:7). A Bíblia diz que é melhor serem dois do que um. O companheirismo tem muitas vantagens entre nós, pois Deus não nos criou para vivermos isolados uns dos outros. Todos nós precisamos de amor e ajuda nas horas difíceis. Observação: Conhecemos alguns animais: como por exemplo, a ovelha; por ser um animal dócil e frágil, mais quando se sentem ameaçados, eles se reúnem em bandos, fazendo um círculo, com o objetivo de aumentar a resistência e a proteção do grupo, e evitando com que o predador penetre no rebanho, e cause estrago ou leve como presa um membro do rebanho. Se nós o povo de Deus nos reunirmos em ciclo aumentaremos a proteção de todo o rebanho de Deus. A igreja aos Filipenses exemplo de companheirismo e amor apostólico Filipos era uma cidade que ficava na província romana da Macedônia, uma região que hoje faz parte da Grécia. A igreja de Filipos foi à primeira fundada na Europa por Paulo, na sua segunda viagem missionária (At 16.12-40). Anos depois, quando estava na cadeia (Fp 1.7), Paulo escreveu esta Carta aos Filipenses. Esta igreja foi uma que mais desenvolveu um senso de amizade, companheirismo, amor, e união apostólica. O fundador desta igreja ao lhe escrever, manifesta seu sentimento de alegria, gratidão, saudade, por lembrar de que os filipenses não lhe deixou a sós. Mais estiveram presentes cooperando (Fp 1:5), nas suas prisões (Fp 1:7), em sua defesa, e do Evangelho (Fp 1:7). A igreja desenvolveu um laço de amor apostólico que Paulo chegou a dizer que se tivesse de escolher entre partir com Cristo e ficar com os filipenses estaria em aperto; e se tivesse que escolher, preferia ficar com os filipenses para lhes trazer gozo, alegria, e recreação de sua fé (Fp 1:22-26). E ainda acrescentou: pra ele, seria motivo de regozijo ser oferecido em libação de sacrifício em favor dos filipenses (Fp 2:17-18) Apesar dos filipenses serem uma igreja exemplar tinha também seus problemas como qualquer outra igreja. E foi isso que mais preocupou o Apostolo Paulo. Existiam dentro da igreja certo sentimento e desacordo em relação de como era feito o planejamento dos trabalhos realizados ali. Então Paulo vendo a necessidade de resolver o impasse e os problemas entre os irmãos; manifestou o interesse de escrever uma Epistola fazendo os seguintes pedidos, e a seguinte recomendação: (a) Pedidos: (1) Pediu que fizessem a obra de Deus em acordo (Fp 4:3), mesmo que ele estivesse ausente (Fp 1:27). E mesmo que não fosse possível ele está presente, queria continuar ouvir falar de boas noticias de que eles estavam juntos no combate uníssemos e com ânimo (Fp 1:27,29). (2) Que continuassem em seu sentimento de entranhável e afetuoso amor, compaixão, consolação, e conforto, que todos sentissem a mesma coisa fazendo tudo, não por contenção ou por vã glória, mais com humildade (Fp 2:1-3,14). (3) Pediu também aos santos ali que tivessem consideração uns com os outros, colocando seu irmão como sendo seu superior (Fp 2:3). (4) que antes tivessem o espírito de companheirismo, pensando no crescimento, e bem estar, proteção de seu companheiro, evitando o engrandecimento usurpador em cima de seu irmão. Lembrando sempre de que Jesus, em vez de se engrandecer acima de todos, humilhou-se e aniquilou a si mesmo, fazendo o papel de um servo, tornando semelhante aos homens até a morte, para que Deus o exaltasse (Fp 2:4-9). (B) Recomendação: (1) Que os irmãos tivessem o cuidado de se prevenir contra os maus obreiros (Fp 3:2) que andava propagando e mostrando santidade, baseada na lei da circuncisão, quando rejeitavam a verdadeira justiça vinda pela fé em Cristo (Fp 3:49). Observação. A preocupação de Paulo com esta igreja em Filipenses é porque despontava dentro dela membros isolados fazendo o papel de espertalhão, e se aproveitando da simplicidade dos irmãos puxando brasa só para seu espeto. Ou seja, buscava só seus interesses (Fp 2:4,20-22, e salvando sua pele e jogando poeira e poluição em quem não merecia. E retirando o direito de quem tinha. Entre os tais Paulo cita a irmã Evódia e o irmão Síntique que eram as pessoas que estavam causando preocupação a Paulo e aos filipenses (Fp 4:2). O prazer de Paulo era que os filipenses vivessem em pleno acordo e harmonia, e que a equidade deles fosse notório a todos. Isto é, que conservasse e observasse todos os critérios de justiça e igualdade, aplicando o direito, respeitando o livre-arbítrio. O objetivo da equidade é beneficiar é promover a mais completa e perfeita justiça. Sem a presença dela dentro da casa do Senhor as normas e as regras se tornam cada vez mais rígidas, e prejudicam muitas causas e problemas que poderiam ser resolvidos com mais facilidade. Já com a presença dela dentro da igreja todos são beneficiados, dando direito a quem tem, e incentiva aos que estão de joelhos trôpegos se concertarem e se levantarem. A recomendação de Paulo a não se associar as más companhias (I Co 15:33) O Apostolo Paulo foi um obreiro que mais valorizou andar na companhia dos santos, fazia questão em elogiá-los e chamar pelo nome de alguns que ele achava conveniente; como Andrônico e a Júnias (Rm 16:7), Tito II Co 8:23, Epafrodito Fl 2:25, Aristarco e Marcos (Cl 4:10), Filemom, a irmã Áfia, e a Arquipo Fl 1,2, Fp 4:3 Timóteo Fp 1:1) ). Ele se sentia bem quando era visitado, cuidado, e bem tratado pelos seus companheiros (Rm 15:24). Paulo era uma pessoa que incentivava aos irmãos a serem bons companheiros; mais também se preocupou com o risco das más companhias. Ele fez recomendações aos irmãos que estivessem em alerta quanto às más companhias, e que não se associarem aos maus companheiros que só se introduziam em nosso meio, visando obter oportunidade para lograr e se aproveitar de nossa liberdade em Cristo Jesus. Veja os resultados que implicam sobre nós por causa das más companhias 1. Corrompe o uso e os bons costumes. A preocupação que temos com a igreja em pleno século vinte um; tem um motivo. É que ela vem perdendo sua identidade no uso exagerado no uso e nos costumes. E isto tem deixado a igreja mal vista, e sem nenhuma diferença do mundo. Alguns para se apoiar e se encobrir em seus maus costumes e de seus maus hábitos, tem se defendido, baseado em conjecturas humanas sem fundamento e sem o aval da Bíblia. E a alegação é: que os usos e os costumes são doutrinas, e não são pecados. Queridos estejam conscientes que tudo que pode nos induzir ao pecado deve ser evitado. Tudo bem não são doutrinas, mais são as regras da doutrina e não pode ser deixado de lado, e desprezado. Leve em consideração o que vou lhe dizer: preste bem atenção e faça uma avaliação. Se por acaso as pessoas ti virem, vestido com trajes sexuais igual a eles; eles não vão acreditar em sua vida espiritual e em sua fé. O mais que eles podem dizer, é que eles são santo igual a você. E ainda acrescenta se fulano for pro céu eu também vou, porque ele anda igual a mim? Isto quer dizer que o mundo não está vendo em você com nenhuma mudança ou diferença. Pois bem: olhemos (I Pe 3:3- 5) e veremos o que Pedro tem a nos dizer. Vejam o que Pedro diz: o vosso adorno não seja o enfeite no exterior, mas que seja no do íntimo do coração, não no visual; mais em um espírito incorruptível de um traje com pudor. Em outras palavras: que a mulher ou o homem tenha pudor, e um espírito incorruptível, ou seja, longe de um comportamento vaidoso, nos exagerado usos e costumes. E isso é vice versa. Você acha que isso não é pecado? E onde está o sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pela sua nudez? Que pode ferir a decência, a honestidade, a modéstia; e levar tanto homem como mulheres às teias da concupiscência? Pense bem nisso. 2. Associações em jugo desigual Os Apóstolos de Jesus e sua igreja são recomendados a não terem ligação amistosa com o mundo e seus infiéis. A caminho da pátria celeste, qualquer pessoa que tenta mudar, desvirtuar, e diminuir o nosso trajeto de nossa fé em Jesus, considere como um jugo desigual. Porque tentou mudar, e tornar nossa vida espiritual Inconstante, e vulnerável ao pecado. Retirando nosso equilíbrio espiritual, e deixando as nossas forças desproporcionais e inoperantes. Assim como o jugo que é uma peça de madeira que prende os bois pelo pescoço e os liga ao carro, ou ao arado; o pecado é comparado ao jugo que prende o homem quando este se envolve com ele. Se por acaso você se envolve com uma pessoa por meios de laços sexuais, você estará preso a ele pelos desejos desordenados e a vil concupiscência, o chamado apetite sexual excessivo. E por mais que você queira ou tente se livrar, você será levado e induzido sem que o queira, à prática do pecado que é doce como o mel, e amargoso no fim como absinto. 3. Compromete o bom comportamento e a boa conduta Para a vida eterna só temos apenas dois caminhos com dois destinos diferentes. E estes dois destinos vão depender de nossas atitudes, por nossa conduta diante de Deus. Ai Ele vai determinar nossa sorte eterna pela nossa conduta (Jr 13:25). Esta sorte é para todos (Pv 9:11) cabe a cada um de nós procurarmos mudar nossa velha e má conduta (Rm 2:5-12 Mt 19:16-18 Sl 1:6 30:30-31). 4. Resulta em deficiências doutrinarias e perda de autoridade ao testificar Quando o povo de Deus se evolve com os estranhos, ou se mistura, ele perde toda sua autoridade de testificar do evangelho. Porque os estrangeiros lhe devoram a força, ou retiraram sem que ele o percebesse. E sem esta autoridade ele se sente preso e quase obrigado a aceitar tudo o que o descrente lhe repassar (Os 7:8-9). E agora só resta ele calar a boca, que é tudo o que o diabo quer. Vejam o que aconteceu com sansão que sendo um homem separado e santo, se associou com os estranhos e aos maus e veja no que deu (Jz 14:2, 8-9). Findou caindo em situações complicadas e tendo grandes perdas. Veja em que caiu: (a) Caiu nas garras da paixão ou concupiscência (Jz 14:2 16:4,16-17), (2) Caiu nos braços e nos domínios do inimigo por causa do amor proibido (Jz 16:21) (3) caiu nas garras da traição inimiga (Jz 14:13-17) (4) Caiu nas garras da persuasão inimiga (Jz 14:15) (5) caiu nas garras da mentira tentando se livra dos laços inimigos mais de nada adiantou (Jz 16:15). Veja as perdas: (a) perdeu toda sua força, poder e autoridade diante Deus e dos homens (Jz 16:17-20). (b) perdeu a visão espiritual e física (Jz 16:21) (c) perdeu a moral e o sabor como servo de Deus e começou ser a pisoteado e zombado pelos homens (Jz 16:23-25). A associação que sansão teve que lhe levou a queda e é um exemplo que não deve ser seguido pelos santos obreiros e pelo povo de Deus em geral. Atender a persuasão e deixa-se levar pelas más conversações, que podem conduzir a prostituição ou que macule nosso exemplo deve ser evitado. Pois não convém aos santos (Ef 5:3 Jz 14:15). Os Apóstolos em seus escritos nos repassaram todo o bom testemunho que Jesus deixou como exemplo para nós. E mesmo assim Ele não ficou de fora de ser acusado por muitas coisas que não fez. Imagine quem anda a procura comungar com mundo (Mc 14:55). Veja como eles acusaram Jesus. Exemplo: (1) foi acusado de blasfemo de Deus e da lei de Moisés (Mc 14:63-64) Mt 26:65) (2) de destruidor do patrimônio publico e religioso (Mc 14:58) (3) acusado de sonegar os impostos do templo (Mt 17:24). O imposto religioso era cobrado uma vez no ano para manutenção do Templo. E cada israelita deviam pagava um valor único, à metade de um ciclo (7,3g) de prata que era a moeda de peso convertida em unidade monetária judaica de prata ou uma Beca (Ex 38:26) ou uma didracma que a moeda grega de prata (8,60 g), equivalente a duas dracmas e ao salário de dois dias de serviço (Mt 17:24), ou então um denário moeda de prata (3,85 g) do sistema romano, equivalente à dracma grega, que servia como medida de valor do pão (Mc 6:37 Jo 6:7), do perfume (Mc 14:5 Jo 12:5) e das dívidas (Mt 18,28; Lc 7:41). Que na época de Jesus, trazia uma inscrição e a efígie de Tibério (Mt 22:19 Mc 12:15 Lc 20:24). Então todo judeu acima de vinte anos de idade tinha que pagar o imposto religioso. Mais Jesus sendo o filho de Deus; o dono do Templo, não tinha nenhuma obrigação de pagar impostos e sim de receber (Lc 2:49). Porém Jesus para não dar ocasião de que os judeus não se escandalizassem, e de pararem com acusação: e também para dar o bom exemplo, e ensinar aos seus discípulos, e a (nós) à fidelidade, nos deveres cívicos e religiosos, mandou que Pedro fosse buscar um estáter, que estava no fundo do mar da Galiléia, uma moeda grega de prata (8,60g), equivalente a 4 dracmas ou (tetradracma), com peso de (17,24g) aproximadamente, equivalente ao salário de quatro dias de serviço; e por cima de tudo Jesus autorizou que um peixe não identificado trousse na boca um estáter e fosse cair como presa no anzol de Pedro levando consigo o valor correspondente ao pagamento do imposto de duas pessoas no caso Jesus e Pedro que estavam lisos na ocasião (Mt 17:24-27). Sendo assim o estáter valia duas dracmas, ou quatro didracma, dando para pagar o imposto de Jesus e de Pedro (Mt 17:27). Relaxamento moral As conseqüências de quem andam na companhia das más companhias e dos maus conselheiros são grandes e quase que inevitáveis. Diz um ditado popular “diz com quem tu andas que eu digo quem tu és”. As maiores perdas de quem anda em más companhias são mais moral do que social. Quem anda com uma pessoa que utiliza uma linguagem pejorativa, pornográfica e de baixo escalão, também ele não tardará ser influenciado pelas más palavras. Se ele não tinha um linguajar incompatível com a vida cristã; cedo ele estará desenvolvendo este tipo de comportamento. Mais para evitarmos devemos se afastar dos maus (Sl 125:3 Pv 1:10-16). O cristão que toma este rumo se torna um verdadeiro tagarela (PV 12:17-18) ou seja, ele não terá mais o controle da língua (Tg 3:3-5). Ele abre a boca de forma impensada, falando erros, enganos, falsidades, calunias, e julga as pessoas pela sua própria impressão, e pela aparência (Mt 6:7). O tagarela é um mercador de palavras ocas e vazias e sem valor. Exemplo de companheirismo (A) Entre Elias e Eliseu A partida de Elias para o céu foi o último teste final na vida de Eliseu em seu ministério, que o nomearia a partir dali, de forma definitiva como profeta de Senhor, e sucessor de Elias. Ficou subentendido que a sua confirmação do recebimento da porção dobrada poder de Deus, que operaria na vida de Eliseu, como profeta, seria se ele presenciasse a subida de seu senhor Elias para o céu (II Rs 2:10). Para que ele ficasse como testemunha e revelasse ao mundo até hoje o arrebatamento de Elias como verdadeiro exemplo do arrebatamento da igreja de Cristo (II Rs 2:6). Se Elizeu não tivesse visto a subida de Elias ao céu, ele não teria recebida poder suficiente para operar em dobro do ministério de seu senhor Elias. E quem Iria saber de seu arrebatamento se não fora por meio de Eliseu? O profeta Elias como era um crente que vivia em uma íntima comunhão com Deus, e sendo revelado por Deus, de que em breve seria arrebatado ao céu, e que sua subida não tinha hora marcada, tentou distrair seu companheiro Eliseu. O desejo de Elias era subir ao céu sem que ninguém o visse. Só que seu companheiro Eliseu, que já era um amigo e um companheiro inseparável; não iria lhe deixar na hora mais importante de sua vida, onde ele poderia sentir e ver o pode de Deus de forma experimental, e contemplar as maravilha de Deus num redemoinho. O que Elias não sabia, é que Deus também já tinha revelado a Eliseu, e aos discípulos: alunos, de Elias e de Eliseu. A responsabilidade era de Eliseu, de acompanhar seu Pastor Elias pra onde ele fosse lhe servindo e sendo útil. (B) Jesus dá uma lição exemplar de humildade aos companheiros Não podemos excluir deste assunto a pessoa de Jesus, que foi uma personagem que mais soube envolver seus companheiros e amigos no seu trabalho ministerial. Ele preparou e formou uma comissão, e criou uma equipe. (A) Primeiro Ele forma a comissão composto de doze obreiros. (B) E em segundo ele formou uma equipe de setenta homens. Para que cada um desenvolvesse suas tarefas sem comprometer o andamento do corpo (igreja). Ele deixou tudo feito e estruturado, para que seus discípulos dessem o prosseguimento da sua missão. Quando Jesus participou da última páscoa, e quando por ocasião instituiu a primeira ceia, Ele deu aos seus discípulos uma lição de humildade e de companheirismo (Jo 13:4-15). Como era de costume, que alguém cumprisse com a tradicional cerimônia de lavagens de mãos e pés, antes de participar de qualquer festa religiosa, em Israel; que era feito por membro mais humilde dos participantes da festa ou por um escravo. E como Jesus estava à mesa e não apareceu quem que se levantasse para cumprir com o cerimonial, e fazer o papel de um humilde servo ou escravo, Jesus não esperou, e nem pediu a ninguém para fazer, Ele mesmo se levantou para fazer e cumprir com o cerimonial. Retirou as sua vestimenta para não contaminá-las, e colocou água em uma bacia, pegou uma toalha e começou a lavar os pés dos discípulos (Jo 13:4-5). Logicamente a lavagem de pés e mãos era o último retoque para começar a celebração de ceia pascal. E esta lavagem não devia ser feita por Jesus, que era o anfitrião e o patrocinador do banquete pascal. Segundo descoberta arqueológica a mesa que Jesus celebrou a Páscoa era em forma de U. E o anfitrião (Jesus) se assentava no conto do lado direito da mesa. Enquanto o mais humilde (Pedro) se assentava do lado no canto do lado esquerdo da mesa. Bom: de acordo a posição dos convidados, quem estava incumbido de lavar os pés dos demais era Pedro. E como Pedro e os demais não se posicionaram a fazer o papel de humilde servo ou de escravo, Jesus entrou em ação e fez este papel. A cena de humildade vista pelos colegas no dia em que Jesus comeu a ultima páscoa e celebrou a primeira ceia foi mais do que uma lição. Foi um exemplo que Ele deixou a ser seguido por todos. E tinham alguns objetivos e significados a ser mostrado por Jesus. Vejam os objetivos: (1) de que, quem fazia o papel de lavador das mãos e pés, mostrava aos demais convidados, sua consideração aos companheiros, e aos presentes, de que ele era inferior a eles. (2) Mostrava sua humildade serviçal. (3) Mostrar que não andava em busca de posição e dos primeiros assentos ou primazia, ou pretendesse ficar acima de todos. Vejam o significado: (1) significava está pronto para participar da festa, (2) significava está livre das impurezas da viagem até ao chegar à festa, (3) significava está liberto e pronto para fazer uma nova viagem cheia de alegria, com uma nova cara espiritual. (4) Significava que a festa na presença de Deus era o mais importante pra ele, e que o velho mundo já havia deixado pra trás. (5) Significava que o maior no reino de Deus, deve fazer o papel do mais humilde, como menor na casa de Deus (Mc 9:35). Cap. 7 Jesus queria dos pescadores disponibilidade e obediência a sua voz, e total simpatia a sua pessoa, para que os mesmos o seguissem nos primeiros treinamentos na pregação do Evangelho (Lc 5:6 - E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompiam-se-lhes as redes) Os primeiros convidados de Jesus, no caso os discípulos; só se disponibilizaram a fazer a obra de Deus quando viram o milagre acontecer à margem da praia do mar de Genezaré. Foi quando sua percepção espiritual entrou em alerta, ai eles passaram a entender de que o chamado de Jesus ao discipulado era coisa seria. Observa-se tanto na pesca maravilhosa em Genezaré com na pesca de Tiberíades, que a ordem era a mesma; ser pescador de homem (almas Lc 5:10) e cuidar do pastoreio do rebanho de Deus na terra (Jo 21:12-17). Mais se percebe também que os pescadores não homens baratos nem mesmo para o próprio Jesus. Eles só entraram na obra quando Jesus lhes deu todas as garantias no campo missionário. É aqui que vemos a segurança e a responsabilidade que tinham aqueles homens. Foi por isso que Jesus andou a procura deles, e investiu neles porque sabia que eles cumpririam com responsabilidade com a missão quando colocassem a mão no arado (Lc 9:61). Reconhecimento e obediência à voz de Deus Simão e Andre já tinham feito a parte deles, trabalhando toda aquela noite para obterem êxito em sua pescaria, mais nada conseguiram ver os frutos de seu trabalho. Mas ao serem ordenados por Jesus para que laçassem as redes, foram encorajados a ver um novo horizonte, que até então, não haviam pensado na possibilidade em que Deus pudesse fazer um milagre em suas vidas. E ao lançarem as redes sobre a ordem de Jesus, enchendo seus barcos, foi ai que sentiram de que algo de extraordinário da parte de Deus estava acontecendo a sua vista. Era o poder de Deus em evidência entre os homens. Então eles caíram com seus rostos em terra, prostrados, e supostamente chorando na presença de Jesus: por contemplar tamanha maravilha, operado pelo poder de Deus nunca vista antes em Israel (Lc 5:8-10). E disseram: Senhor te afasta de nós que somos homens pecadores (Lucas 5:8). Caso estivéssemos presentes no dia pesca maravilhosa, poderíamos olhar e ver um grande grupo de pessoas espantadas e atônitas diante do carpinteiro de Nazaré, lhe adorando e sentindo o poder de Deus operando. Quem não se dobrará quando o carpinteiro de Nazaré opera? É o que o homem precisa fazer. Se dobrar na presença do Senhor Jesus e reconhecer que Ele tem o poder suficiente para reparar todos os estragos, e todos os danos que o pecado causou em nossas vidas (redes) que estavam comprometidas, sofridas e com sérias complicações. Se nós fizermos e seguirmos segundo a ordem de Deus em Cristo, haverá reparos em todos os danos que o pecado nos trouxe e vitória será certa à semelhança dos discípulos na pesca maravilhosa. 1. O primeiro convite. A serem seus seguidores. É óbvio e evidente, de que Jesus já havia estado com os pescadores em outras ocasiões, e que já lhe havia feito um convite bem antes do dia, em que foram chamados ao discipulado por ocasião da pesca maravilhosa. Este primeiro convite que Jesus lhes fez, para que eles o seguissem, não surtiu efeito imediato e desejado sobre os seus convidados; e eles também não se deram conta de que a coisa era seria. Precisou Jesus fazer algo que lhe chamassem uma maior atenção, como foi o caso do milagre da pesca maravilhosa. Jesus desde o inicio de seu ministério conquistou muitos seguidores. E dentre estes seguidores em breve, Ele iria escolher aprendizes, para repassar todo o conteúdo teológico necessário para a formação de seus futuros Apóstolos. O Senhor Jesus convidou Andre, Simão Pedro, Felipe, Natanael, (Jo 1:39-42, 43-51), que foram os primeiros a terem contatos e serem convidados por Jesus ao discipulado. Depois foi Tiago, João seu irmão (Mt 4:21). E eles não foram convidados de imediato para serem alunos ou discípulos e Apóstolos, da escola improvisada que Jesus em breve implantaria em suas caminhadas pregando a palavra evangelística. Mais os convidou como os demais para serem simples seguidores. Para ouvirem as primeiras pregações do evangelho, para que sua fé, fosse em primeiro lugar, formada em suas vidas. Para que eles estivessem mais amadurecidos o suficiente, para receberem o alimento mais solido como alunos, e posteriormente se tornarem mestres ou Apóstolos. O primeiro convite feito por Jesus aos pescadores foi em primeiro lugar para que aprendessem a serem seguidores como todos os demais da multidão. Mais logo Jesus os elevou, e lhes destacou a nível de alunos, para que eles ouvissem os segredos, e os mistérios do reino de Deus, ocultos desde a fundação do mundo. Diferença entre os três convites, para serem seguidores, discípulos e Apóstolos Os três convites podem se vê a existência de algumas diferenças de personagens, e de lugares, e de situações Veja: (A) No primeiro convite, que Jesus fez aos seguidores, aconteceu em Betânia, logo após em uma das declarações de João Batista, dizendo que Jesus era o Cordeiro de Deus. E quem se encontrava presente, e ouviu estas declarações foram Andre e outro não identificado (Jo 1:40). Depois o convite se estendeu a Pedro (Jo 1:41), depois a Filipe na Galiléia (Jo 1:43), depois a Natanael de Betsaida (Jo 1:44), e da ir por diante; o primeiro convite a serem seguidores se configurou a todos, se por terceiros ou pelo próprio Jesus. (B) Já o segundo convite feito por Jesus foi ao discipulado, e quem estavam presentes foram: Pedro e Andre seu irmão, Tiago e João seu irmão, e que se encontrava presente também na ocasião o velho Zebedeu (Mt 4:18-21) E assim o convite de Jesus se estendeu a todos os doze a serem aprendizes (C) E último e o terceiro convite, ao apostolado, foi na matutina pescaria no Mar Tiberíades, e quem estava presente foram Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos (Jo 21:2). O recrutamento dos solados (obreiros) Jesus ao recrutar homens, (soldados) obreiros para serem treinados e elevados como bom soldado para servi-los, também os qualificou. A pessoa que é recrutada e em enviada sem ser qualificado, ele trará como resultado, a violação dos princípios dos padrões bíblicos, no campo missionário pra onde vai, e cai na ilegalidade por falta de treinamento, dando enorme prejuízo ao trabalho de Deus. E por último voltará decepcionado e triste, por não conseguir as metas que são primordiais ao desenvolvimento no campo missionário. Tudo por culpa de quem o enviou por não têlos qualificado. Há uma necessidade muito grande, em que as nossas lideranças qualifiquem os nossos obreiros como fez Jesus. É com o preparo disciplinar e bons ensinos, que são supridos as necessidades qualificativas do obreiro. E é a partir daí, que ele passará a ser consciente, e sentir, de que o poder de Deus em sua vida é uma necessidade. Que fará a mensagem de Deus se torne autêntica, transmitido por ele. É com a qualificação e o poder de Deus que o obreiro poderá obter bons resultados pra onde irá ser enviado. Precisamos deixar bem entendido de que, é com o preparo que o obreiro irá descobrir de que precisam buscar o poder para seu aprimoramento para dar prosseguimento à obra de na terra (Mc 9:29). 2. O segundo convite. A escolha ao discipulado O segundo convite feito por Jesus aos primeiros obreiros foi ao aprendizado. E foram com estes que Jesus formou um grupo doze homens, e com mais algumas mulheres; que Ele formou uma escola teologia, improvisada. Para serem preparados e treinados obreiros, que em breve, dentre eles, Ele escolhesse, e elevasse a posição de Apóstolos ou missionários, doze homens. Apesar de os dois primeiros convites, serem parecidos um com o outro, vemos neles diferencias de detalhes, a serem observados. O primeiro convite foi para que todos fossem apenas seguidores, e depois aprendizes. É na pesca maravilhosa que vemos essas enormes diferenças de detalhes. Veja: Quando Pedro faz confissão ao Senhor Jesus de que ele é um homem pecador, ele em seu estado de humilhação pede ao Senhor, que se retirasse dele. Essa sua expressão de Pedro, nos repassa uma idéia, e uma prova, uma mensagem oculta, de que eles, já haviam estado com Jesus em outras ocasiões. Cortando a miúde. O que Pedro quis dizer: e nos deu a entender, é que não era digno de andar na companhia de Jesus. O verso 8 do cap. 5 de Lucas, ele diz o seguinte: Senhor retira-ti de mim, porque sou pecador. Em outras palavras; Senhor tu és um homem santo e não deve andar conosco que somos pecadores. Esse verso se refere ao segundo convite, na pesca maravilhosa, quando Pedro diz: retira-ti de nós (Lc 5:8). Enquanto nos primeiros contatos não vemos esse tipo de declarações. Os primeiros contatos eram, mais de reconhecimentos na área espiritual, e não no campo ministerial. Para eles Jesus já era um velho conhecido por laços de parentesco, amizade e vizinhança. E por conta de Jesus ser um bom profissional, na área da carpintaria, e de pedreira; visto que o carpinteiro em seu tempo trabalhava com dois tipos de material. A madeira e pedra. Então toda aquela região conhecia Jesus como bom carpinteiro, e que trabalhava muito bem, na confecção de bonitos e delicados móveis domésticos, ganhando a credibilidade, e renome em toda a Galiléia, e região. Então não tinha como Jesus ser um desconhecido para os primeiros discípulos. No segundo convite vemos que a pessoa que menos causava preocupação, era a pessoa de Andre, visto que já era um discípulo de João Batista, e com boa experiência na vida espiritual. E já havia estado com Jesus, tendo os primeiros contatos antes de todos os demais; quando o mesmo seguiu até sua casa, passando um dia com Jesus (Jo 1:35-40). Os discípulos como bons alunos, já tinham criado um laço de amizade, e de comunhão com seu mestre, que passaram a terem simpatia e muita liberdade, e que não se envergonhavam de fazer perguntas e pedidos, que eram às vezes algumas delas, até era fora de lógica de serem atendidos. Isso mostrava o quanto eles estavam intrínsecos em profundos laços de amizade e de liberdade, ao ponto de pedirem ao Senhor Jesus uma posição de destaque no seu reino e na sua glória (Mc 10:36-37), o que para Jesus era compreensível pela liberdade que eles gozavam com seu mestre. E eles fizeram isso para assegurarem, de que estariam com sua posição segura e garantida na eternidade, na liderança, e no topo do comando junto com seu mestre, o que lhes foi negado (Mc 10:35-40) compreensivelmente, lhe implicando umas perguntas (Mc 10:39). 4. O terceiro convite: o chamado ao Apostolado. Os doze que foram os primeiros convocados e enviados; foram, quando ainda eles não eram Apóstolos e sim discípulos. E foram enviados em treinamento, para que ganhasse experiência no campo missionário. E esta primeira viagem missionária foi um verdadeiro teste de prova e de sobrevivência (Mc 6:6-10 Mt 10:5). A pesca maravilhosa em Tiberíades foi o milagre que selou o chamado dos discípulos a uma posição de Apóstolos, e foi o dia em que eles foram outorgados pelo seu Mestre Jesus de Nazaré, com a missão apostólica. Olhando para estes homens com o olhar humano, e da responsabilidade que eles receberam para realizarem, pareciam incapazes, e incompetentes para realizar tamanha obra que seria no âmbito local e internacional. Mais para que eles fossem capazes e competentes para realizarem um trabalho de tão grande porte, Jesus trabalhou na formação deles com seus ensinos, testes e provas, e com demonstrações de seu poder, e lhes dando uma total assistência; para que eles tivessem uma formação com uma total maturidade espiritual. Jesus levou seus discípulos a momentos de provas, para que sua vida espiritual fosse forjada, como o ferreiro trabalha na modelagem de seu ferro, levando ao fogo, dando duras e enormes marretadas para espalhar, e dar forma ao ferro, do qual ele pretende fazer dele uma ferramenta útil para seu trabalho. O primeiro teste dos doze como Apóstolos, foi a partir da pesca em Tiberíades quando Jesus falou aos cardumes de peixes a semelhança da pesca maravilhosa do chamado ao discipulado, para que eles fugissem de suas redes, para que novamente, em uma segunda pesca, eles fossem observasse de como se comportariam naqueles momentos de escassez e de fartura (Lc 21:5-6). E o segundo e último teste como Apóstolos, foi à obediência deles a ordem do mestre para voltarem do monte das Oliveiras em Betânia, para Jerusalém; para o meio dos inimigos. Onde o clima ainda permanecia tenso, com ameaças de morte, perseguições e de boatos corriam soltos entre os judeus, de que eles haviam danificado e violado o selo do túmulo de Jesus, e sabotado propositadamente de forma clandestina, o túmulo de Jesus, para impedir por meio de resistência passiva, dificultar as verdades dos fatos, transmitindo uma notícia da ressurreição com mentiras. A pedido do sumo sacerdote Caifás, ao governador Pilatos, foi montado um esquema de segurança romana, compostos por soldados associados à guarda do Templo que eram homens de guerra, e rigidamente disciplinados para evitar qualquer ação como a violação do túmulo, ou eventualidade de ameaças da ordem publica. O medo de punição dos soldados romanos produzia uma atenção máxima em serviço, especialmente nas vigias da noite. Esta guarda afixou, no túmulo, o selo romano que era o símbolo do poder e autoridade do império. Este selo tinha em vista evitar qualquer tentativa de violação do sepulcro. Uma tentativa de remoção da pedra quebraria o selo, e provocaria o castigo da lei romana. Agora, consideremos que a teoria de que o corpo foi roubado pelos discípulos, enquanto os soldados e a guarda dormiam, era apenas um objetivo de tentar esconder o túmulo vazio, provando a realidade da ressurreição de Jesus. A angústia, a tristeza, a pressão de constantes ameaças e a covardia dos discípulos, não forneciam condições adequada, para uma súbita bravura e ousadia dos discípulos de enfrentar um destacamento de soldados e roubar o corpo do Salvador Jesus. Eles não estavam em condições psicológicas para tentar fazer a tal ação ou qualquer coisa deste gênero. Há aqui um ponto que merece nossa atenção, e fazermos uma parada para pensar, e meditarmos como foram difíceis para os Apóstolos atravessarem aqueles dias sombrios. As últimas instruções de Jesus aos seus discípulos Nas instruções que Jesus deu aos seus obreiros; Ele avisou da natureza da missão que iriam receber, e explicou o que esperava deles após sua partida, entregou por meio de suas instruções as tarefas especificas para cada chamado. Até porque a pessoa que é enviada precisa saber o que vai fazer, e o que seu senhor espere dele. Pra isso Jesus fez uma minuciosa observação, ouviu o que cada discípulo tinha pra dizer, o que sentiam, precisavam, necessitavam e o que lhes faltava. E após de tê-lo ouvido foi lhe compreensível com cada discípulo. Jesus ouviu os seus obreiros pra saber o queriam, para poder servi-lo melhor na viagem. É tudo o que um liderado espera, e quer de seu líder. Ser ouvir. Ouvir pode ser um momento árduo e consumidor do tempo de uma liderança, mais abre fronteiras e portas que até então estavam fechados entre a liderança e o liderado. A palavra de despedida, consolação, e preparo antes e depois de sua morte e ressurreição. Os discípulos de Jesus já viviam preocupados com a vida de seu mestre, que estava sobre constantes e fortes ameaças de morte dos seus opositores, e Jesus sabendo do sentimento e da preocupação de seus amigos, e o que se passava nos corações, começou a dá uma palavra de consolação associada a sua despedida. E a preparar eles para os piores momentos que viram pela frente (Jo 16:1-7,18-22). (A). Palavra de consolação antes de sua morte. À medida que evangelho crescia, e os discípulos junto com Jesus ganhavam popularidade perante o povo, aumentava também a pressão sobre Jesus e se discípulos. E como eles eram neófitos no conhecimento dos desígnios de Deus quanto ao destino de seu filho Jesus, e ao plano da salvação, eles não conseguiam entender o porquê de tanta fúria, e perseguição ao um homem tão bom, meigo, pacifico como era Jesus, que só fazia o bem a todos sem distinção. Eles ao ouvirem Jesus se despedindo começaram a ficarem angustiados; e como Jesus não queria vê eles triste prometeu um consolador. Segundo Ele, preferia ser angustiado em lugar deles, do que vê-los angustiados, embora inevitável. Foi quando Jesus começou a lhes falar aos seus corações, fazendo promessas lhes dizendo: (1) Não fiquem preocupados, perturbados, apavorados, acreditem em Deus e em também em mim (Jo 14:1, 18, 27), que Eu não vos deixarei órfãos; Eu irei mais prometo de voltar, e vos levarei para mim mesmo, e já tenho preparado muitas moradas, para que onde Eu estiver vós estejais também. (2) Jesus prometeu que, se eles crescem nEle, mesmo com Eles ausente estaria presente e junto com eles na pessoa do Espírito Santo, para que eles operassem obras semelhante, ou até maiores do que Ele operou (Jo 14:12-19) (3) Dizia Jesus também aos seus discípulos, que se o mundo os odiava, é porque eles não eram do mundo. Se fossem do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mais Eu pelo contrario vos amo! Dizia Jesus a eles (Jo 15:13). Porque não há maior amor do que este de alguém dar a vida pelos seus amigos. (B) Palavra de preparo e aviso do pior que virá pela frente. Estava chegando os últimos dias em que Jesus teria que deixar seus amigos, e lhes deu uma palavra de aviso e prevenção, para que eles não fossem tomados de surpresa, avisando de que, quando eles estivessem na missão evangelística, depois de sua partida; eles seriam expulsos das sinagogas, e até mortos pelos inimigos (Jo 16:2-3). Dizia Jesus: Eu vos digo isso, para que quando esta hora chegar, recordeis do que estou falando (Jo 16:4). Com estas palavras, seus corações se encheram de tristeza, que se podia ver estampado nos semblantes dos discípulos. Esta foi uma palavra que deixou os discípulos apreensivos, e em um total silêncio, escutando a tudo o que Jesus lhes dizia, e nada lhe perguntaram, porque viram falando direto sem parábolas ou outra figura de linguagem (Jo 16:5-6). E para terminar, Jesus disse: tenho muito que vos dizer; mais não podereis suportar agora. Em outras palavras; vocês não estão em condição psicológica para ouvir o que tenho a vos dizer. Mais quando vier o consolador, Ele vos guiará, falará por si mesmo, e dirá da minha parte, e vos anunciará todas coisas que irão acontecer daqui para frente (Jo 16:13-17). Em verdade vos digo que chorareis, lamentareis, e o mundo se alegrará; e vós ficareis tristes, mais a vossa tristeza se converterá em alegria, e sentireis alivio como a mulher, que deu a luz seu menino (Jo 16:18-24) e pelo prazer de se achar livre, já não se lembra da aflição que passou (Jo 16:21-22). Com estas palavras, Jesus encerrou seu discurso de aconselhamento, prevenção e conforto. As últimas palavras de conforto de Jesus, deu para os discípulos entenderem de que, quando tudo terminar, será só de alegria e regozijo na eternidade com Cristo. Golpeados a esperança dos discípulos e dos ouvintes de Jesus Quando Jesus foi capturado e preso, no jardim do Getsêmani, seus discípulos ficaram atordoados e sem saber o que fazer. Eles ainda não haviam conseguido compreender, que tudo isso que estava acontecendo, fazia parte do plano de Deus no cumprimento das Sagradas Escrituras pelas suas profecias. E consideraram a prisão e morte de seu mestre como um golpe grande e pesado em suas esperanças de libertação de seu povo. Pedro particularmente foi o que teve uma experiência complicada. Quando viu Jesus sendo preso e maltratado, partiu pra violência, enquanto Jesus havia pregado a paz, amor e obediência, em vez de partir pra violência. Puxou pela sua espada e conversou pouco. Entrou em confronto com os soldados romanos e a aguarda do templo. No confronto Pedro com sua ira nas alturas não desistiu na luta e desceu sua espada bem em cima da cabeça do guarda Malco que vivia a serviço do templo sobre as ordens de Caifás, que pretendendo rachar-lhe a cabaça ao meio. E felizmente acertou apenas em uma de suas orelhas cortando-o. Jesus vendo que o clima tinha esquentado interviu no conflito curando a Malco, e acalmando os ânimos e repreendeu a Pedro. Se não fora a intervenção de Jesus, um de seus companheiros teria matado um guarda do templo, que supostamente era crente, e seguidor de Caifás. Pedro ainda neófito não entendeu da natureza de reino de Deus que vinha trazendo amor, paz, salvação, vida e edificação das almas, e não destruição. E se por acaso Pedro tivesse matado a Malco: como ficaria o Pastor Jesus? Será que Ele seria acusado de liderar um bando de crentes violentos e desordeiros? E como ficaria de tudo que ele havia dito e pregado sobre a paz e o amor? Andando como gente do tipo de Pedro que colocava pra rachar os miolos da cabeça das almas na base da vaca, e do facão? Embora Pedro tendo caído em contradição da paz que pregava, o seu comportamento que manifestou foi um sentimento em defesa de Jesus; que não deixa de ser um ponto negativo que revela a sua única forma, de defender seu mestre. E quem teve a coragem de acompanhar Nosso Senhor Jesus: mesmo cometendo fragilidade; até as dependências do sumo sacerdote Caifás senão Pedro? E quem teria a coragem de enfrentar um pelotão de soldados e guardas do Templo? Só o irmão Pedro manifestou uma coragem vista em poucos. Ter a coragem de se confrontar com os soldados romanos, e com a guarda do templo não era para qualquer um. Embora que fosse inadequado e de forma errada. Mais como sabemos; todos nós temos nossos momentos de fragilidade. Depois ele colocou a cabeça pra pensar, e começou a sentir medo, em vez de ficar otimista, e ousado espiritualmente e humilde. Sua coragem foi apenas no momento de fúria o que não devia ter acontecido. O obreiro não pode ter este tipo de temperamento como (a) ventos de rajadas. Aquele cuja intensidade aumenta e diminui desordenadamente (b) e vento de repiquetes. Aquele cuja direção muda com frequência, e que não se deixa ouvir bem. Pois com este tipo de temperamento pode acontecer muitos prejuízos graves para seu ministério e pata a obra de Deus. De corajoso o irmão Pedro passou a medroso ficando receoso de ser preso e morto pelos soldados romanos. O medo de Pedro começou a dominar sua vida, pois viu que não tinha sido bem sucedido, e nem obtido lucro com sua violência, ficando apenas mal visto pelas autoridades e pelos seus companheiros como um crente violento, e sem controle emocional, mostrando-se não ter autocontrole. Negação, reversos e fracassos e vitória do Apóstolo Pedro. 1. Jesus ao ser preso foi seguido por dois de seus discípulos, um dos quais era Pedro, que foi levado por um discípulo que era conhecido do sumo sacerdote Caifás, e de todos os que o cercava. Por conta do conhecimento e da confiança que tinha com Caifás, este discípulo pediu para que a criada, que estava a serviço da porta da casa de Caifás, permitisse Pedro entrar para acompanhar e observar todos os acontecimentos sobre a pessoa de Jesus, e seu destino incerto. A Bíblia não revela o nome do companheiro que introduzir Pedro nas dependências da casa de Caifás (Jo 18:15-16). Alguns são de consenso, de que a pessoa com quem Pedro andava era João o Apóstolo do amor. Mais que são apenas conjecturas, que não mostram provas nem fatos, e não temos nenhuma fonte informativa de confiança. O que sabemos é que ele era amigo e conhecido de Pedro, e por era uma pessoa que supostamente se dava bem com Pedro, e introduziu a Pedro na casa de Caifás. E estando Pedro dentro das dependências de Caifás, se aproximou da fogueira ou do braseiro, e lá se assentou junto aos demais guardas, servos e estranhos, que já se aquentavam (Lc 22:54-57 Jo 18:18). E a criada: a mesma que tinha ficado na recepção da casa de Caifás, e que havia introduzido Pedro para dentro, prestou bem atenção no comportamento de Pedro, e em sua maneira de falar. E começou a encarar a Pedro com olhar denunciador de quem está esboçando uma revolta, por ele ter adentrado ás dependências de seu senhor Caifás, sendo ele um crente e seguidor de Jesus, que Caifás considerava como inimigo da Lei, do povo e de Moisés. Estão ela se dirigiu para Pedro e disse: parece que você não me é estranho? Eu estou lhe conhecendo! Você é um seguidor de Jesus o nazareno? E ele negou dizendo: mulher; não sei o que dizes. Eu não conheço a tal homem (Jo 18:17 Mt 26:69-70 Lc 22:55-56). Pedro então se levantou e saiu da fogueira e se retirou para o alpendre. E não demorou o galo cantou pela primeira vez (Mc 14:68). E Pedro nem ao menos se deu conta de que o galo havia dado seu primeiro aviso. Era mais ou menos às duas horas da madrugada. 2. Pedro estando à beira da fogueira se retirou para alpendre, talvez pensando evitar novas perguntas constrangedoras. Mais não adiantou ele estava na mira do inimigo. E logo outra criada fintou os olhos nele, e se dirigiu lhe perguntando à semelhança da outra criada, dizendo e afirmando categoricamente; de que Pedro era Galileu, e andava também na companhia de Jesus o nazareno (Mt 26:71) E Pedro negou novamente. E o galo cantou novamente sendo lá pelas três horas de manhã. 3. E passando uma hora depois um parente de malco (Lc 22:58-60), viu a Pedro e disse na presença de todos que Pedro era também um crente. E ele negou novamente ao Senhor Jesus pela terceira vez, agora para um grupo de pessoa que estavam acompanhando de um servo de Caifás, que era parente do soldado Malco, a quem Pedro havia cortado uma orelha. E que estava acompanhando os soldados romanos e a guarda do templo, no dia em que Jesus foi preso no Jardim de Getsêmani (Jo 18:2627) e viu quando Pedro puxou a espada e tentou assassinar seu parente Malco. Essa pessoa a se depara com fisionomia de Pedro, logo de cara reconheceu por ter visto que Pedro puxar a sua espada e cortou a orelha de Malco seu parente. Ele olhou para Pedro e disse: há! Eu estou lhe conhecendo; você é aquele crente valentão que cortou a orelha de meu tio primo, ou meu parente (Mt 26:73-75 Jo 18:26) etc. Logicamente já era as quatro da madrugada, quando o galo cantou pela terceira vez. Quando Pedro negou ao senhor Jesus pela terceira vez, sendo já por voltas das quadro horas da madrugada, sendo o terceiro e penúltimo canto do galo ao começar o clarear da aurora. Pedro ao ouvir o canto do galo levou um susto e olhou em direção a Jesus. E percebeu que Jesus estava lhe olhando com um olhar de quem denuncia sua falta de fidelidade, coragem, e o não cumprimento de sua palavra, pois tinha lhe prometido e confessado que estava pronto a morrer junto com Cristo. Quando Pedro olha pra Jesus, Jesus continua a lhe olhar com firmeza: até que ele se tocasse do que havia lhe traído a sua confiança. E Pedro baixando a cabeça, e envergonhado, triste, saiu pra fora das dependências da casa de Caifás para derramar suas lagrimas de intensa amargura de alma e de espírito, por ter negado seu mestre, e por ter sido tão covarde e infiel com Jesus no momento que Ele mais precisava (Lc 22:60-61). Pedro por ter declinado na fé, e negar seu mestre Jesus, se sentiu com um mal estar interior muito forte, e saiu das dependências de Caifás traspassado de dor na alma. Nasceu sobre Pedro um arrependimento autêntico de transpassar a alma e cortar coração de tanta dor. O que Pedro estava passando naquela hora de tanta angustia e dor, só ele saberia explicar como ele estava se sentindo. Seu coração foi tomado de uma contrição interior tão profunda, que ele estava sendo consumido pelas lagrimas. Seus pensamentos naquele instante iam às alturas, acompanhados de gemidos inexprimíveis e inexplicáveis, que só Jesus saberia entender e compreender como estava aquele obreiro. Pedro o homem que mais manifestou coragem em defesa de Jesus Jesus com conhecia muito bem o temperamento de Pedro, já tinha lhe avisado previamente, de que ele o negaria. Só que Pedro se esqueceu do que seu mestre tinha lhe dito, e não se conservou vigilante. Por isso ele negou ao Senhor Jesus por três vezes. O discípulo Pedro era um de coração bom, sincero, franco, e humilde que não guardava rancor; e reconhecia seus erros e fraquezas quando cometia. É este o tipo de obreiro; é que Deus quer em seu ministério. Homem que sabe reconhecer quando erra, e sabe pedir perdão. Obreiro igual ou semelhante a Pedro, não deixa uma sensação, e uma impressão aos do povo, de que obreiro não erra e comete fragilidade. Por causa de seu reconhecimento de haver pecado ou negado ao Senhor Jesus, e por sua humildade, seus pecados foram perdoados por Jesus. E ainda ganhou grande confiança de Jesus sendo vocacionado para ajudar pastorear o rebanho de Deus na terra (Jo 21:15-17). A semelhança de Pedro, Cristo nos quer restaurar a vida, nos perdoando e apagando os erros do passado, investindo em nós, e no nosso presente, e ajudando-o a construir um futuro feliz em comunhão com as pessoas e com Deus. Jesus atraia o povo a segui-los a obediência com fatos e pregação ungida A maneira de como Jesus olhava, lidava, e pregação ao povo trazia uma sensação de bem estar porque mostrava algo diferente, que superava as expectativas da mente e da razão humana, mostrada por meio de fatos. O Senhor sempre procurou dá demonstrações de que seus ensinos estavam ligados diretamente aos fatos, não em meras palavras vazias e ocas que não satisfazem os anseios da alma do homem e nem trás alegria a quem os escuta. Ele provava com seu poder, que sua palavra é a verdade em operação, e não simplesmente retóricas vazias e sem demonstrações do poder soberano de Deus. Foi isso que fez com que o povo fosse atraídos e presos pelo poder soberano de Jesus. A pregação de Jesus fazia calar a boca de muitos de muitos inimigos, porque vinha acompanhada com fatos. E qualquer um que se aproximasse dEle com o intuito de ouvir prestar atenção no que Ele dizia, era contagiado pela unção que sobre Ele detinha (Jo 7:44-48). Temos um exemplo que foi registrado pelo Apóstolo João Marcos, de que certa vez, Jesus em uma de suas caminhadas pregando o Evangelho do reino de Deus, o povo ficou tão atraído e saturado pelo poder de Deus, que saíram na companhia de Jesus, durante três dias, sem preocupar-se com alimentação (Mc 8:1-3) nestes dias Jesus viu que não podia despedir o povo sem alimentá-los; e operou o milagre segundo milagre da multiplicação dos pães, demonstrando mais uma vez seu poder aos olhos do povo. A multidão que acompanhava Jesus a beira do Mar da Galiléia se detiveram, e só foram embora quando viram o milagre acontecer. Quando realizamos qualquer trabalho de acordo com a orientação do Senhor Jesus, ele produz por meio de nós com muito mais abundância. Não adianta querermos levar a vida ignorantemente a Deus, que não vamos chegar a lugar algum. Pedro era um bom pescador, entendia como ninguém a arte da pescaria, mas naquela noite o seu trabalho não produziu nada, e só veio a produzir quando levou em consideração, de que devia o atender as palavras Jesus, que por sua vez lhe envolveu em uma meta de produção extraordinária. Muitas vezes lutamos para resolver situações problemáticas em nossa vida, e às vezes fracassamos porque paramos de buscar, se afastamos, e deixamos de ouvir a voz de Deus. O irmão Pedro fez o contrario. Na hora do fracasso da dor e do sofrimento ele não se afastou Jesus; mais a cada prova ele ficava mais próximo de Jesus. Jesus pediu seu barco para dele pregar, ele deu e ficou ouvindo atentamente a voz do mestre e seus ensinamentos. Experimentemos ouvir o que Deus tem a nos dizer, e deixemos que ele nos mostre o caminho que devemos seguir. A ordem para partida para grande comissão Após convites, recrutamentos, chamado ao discipulado, e ao apostolado, Jesus agora; ordena-lhes que eles fossem para Jerusalém, e se demorassem lá, até que do céu fossem revestidos do poder do consolador. E dali poderia partir, para a missão (At 1:38). O nosso Senhor ao enviar seus discípulos em treinamento, desde o inicio, nunca escondeu deles dos riscos, dos perigos que estariam expostos no trabalho missionário; dos sofrimentos, das perseguições, dos dias de apertos e de angústias que passariam por amor ao Evangelho. Mais deu a eles a qualificação necessária e seu poder para planejar, organizar, executar, objetivando o desenvolvimento e o crescimento do reino de Deus com maior rentabilidade espiritual. Conclusão A pesca maravilhosa foi à maior demonstração de Deus em Cristo, de que estava interessado naqueles; experientes, sofredores, e ocupados e pescadores. Para fazer deles seus instrumentos de transmissão do evangelho do reino de Deus na terra manifestado na pesca maravilhosa. Frase. (A arvore cresce no aprofundamento e no alargamento de suas raízes) Autor Pbsena. Fortaleza 25/07/2009