A salvação o melhor de Deus para o homem
(O amor de Deus é “Cristo”
a essência divina espalhado
entre seus irmãos)
Pbsena autor da frase
Introdução
O milagre da pesca maravilhosa foi uma peça essencial para efetivar a chamada dos
pescadores ao discipulado. Ele foi um evento que teve seu papel eficiente para fazer
despertar neles o interesse nas promessas no Deus de seus pais: Abraão, Isaque e Jacó,
numa fé mais autêntica que estava quase adormecida. Aquele fato levou-os, eles a
crerem em um velho conhecido, e amigo chamado Jesus de Nazaré; que havia
começado seu ministério nas regiões da Galiléia, e estava disposto a escolher
aprendizes para o futuro da obra missionária. Jesus fez com que seus convidados ao
discipulado e ao apostolado, percebessem que ele tinha a competência e a capacidade
de cuidar, e de se encarregar, de cumprir, de realizar e completar, tudo aquilo fazia e
prometia do reino de Deus.
Resumo
Cap. 1 Antes da pesca maravilhosa Jesus aplica a palavra da pregação com o objetivo
de obter dos pescadores e dos que estavam presentes fé.
(LC 5:3 - E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um
pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão).
Cap. 2 Jesus pelo milagre da pesca maravilhosa objetivou alcançar da multidão e dos
pescadores, o reconhecimento de seu poder, e a crença em sua palavra, por serem
eles os indicados a continuarem de sua obra na terra.
(Lc 5:5b - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite,
nada apanhamos; “mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede”).
Cap. 3 Jesus na pesca maravilhosa queria extrair dos pescadores convidados ao
discipulado, uma confissão autentica e uma total rendição a sua pessoa.
(Lc 5:8b v, 9 - E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor
ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. V, 9 - Pois que o espanto se
apoderara dele, e de todos os que com ele estavam por causa da pesca de peixe que
haviam feito)
Cap. 4 Jesus queria dos seus discípulos uma total dependência a sua pessoa.
(Lc 5: 10 - E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram
companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás
pescador de homens. (Lc 5:7 - E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro
barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira
tal que quase iam a pique). Lc 5:6a 11) (Lc 5:10)
Cap. 5 Jesus mostrou a eles que a prova não é derrota e nem o fim, mais o começo
para fazermos História e uma boa oportunidade para grandes realizações e
crescimento na vida. (Lc 5:5ª - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo
trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede).
Cap. 6 Jesus queria vê entre eles companheirismos e fraternidade
(Lc 5:7 - E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os
fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a
pique (Lc 5:6a 11 Lc 5:10)
Cap. 7 Jesus queria dos pescadores disponibilidade e obediência a sua voz, e total
simpatia a sua pessoa, para que os mesmos o seguissem nos primeiros treinamentos
na pregação do Evangelho. (Lc 5:6 - E, fazendo assim, colheram uma grande
quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede)
Tema: Os objetivos da pesca maravilhosa no plano da salvação e seus inúmeros
resultados (Lc 5:1-11)
Na Bíblia há "duas pescas maravilhosas," que estão registrados e escritos nos
Evangelhos. E estes dois episódios têm falado por todas as gerações. A primeira tratase do encorajamento ao chamado ao discipulado, onde os pescadores seriam
treinados, ensinados, capacitados a vencer as lutas que viriam pela frente. E a segunda
pesca maravilhosa, trata-se do chamado ao Apostolado, onde os que já tinham sido
escolhidos e treinados, e ordenados para a grande comissão partissem, divulgando a
Palavra de Deus. Este estudo trás uma visão e uma luz, de tudo que está encoberto e
por detrás destes milagres, e o quanto eles tiveram uma forte influencia na chamada
dos primeiros convidados ao discipulado, e ao apostolado. E as grandes lições que ele
trás para os nossos dias. É pelo estudo da pesca maravilhosa, que ficamos conscientes
de que Deus nunca falha em seus desígnios, e em seus intentos, quando seu objeto a
ser alcançado é o homem, por seus atos grandiosos no mundo físico e espiritual.
Capítulo. 1 Antes da pesca maravilhosa Jesus aplica a pregação do evangelho com
objetivo de obter dos pescadores e dos que estavam presentes fé.
(LC 5:3 - E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um
pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão).
Aconteceu que certa feita, estando Jesus em Nazaré da Galiléia, onde fora criado (Lc
4:16), e onde passou vinte e oito anos de sua vida ali. E participando Ele do culto na
sinagoga de Nazaré, e sendo ele convidado para proceder à leitura oficial da reunião,
tomou Jesus o livro da lei em suas mãos, e abriu no livro de (Isaias 61:1 Lc 4:16-19).
E ao ler esta rica leitura nesta passagem, começou revelar aos ouvidos, e aos olhos de
todos os presentes que estavam naquele culto; de que Ele foi ungido com o poder do
Espírito Santo. E que o poder desta unção lhe requisitava com toda autoridade, para
alcançar, as cinco principais metas no seu ministério dentro do reino de Deus na terra,
que incluía: (1) a pregação do evangelho aos pobres, e aos humildes e aflitos. (2) curar
espiritualmente e fisicamente doentes, quebrantos de coração. (3) romper os grilhões
do mal e proclamar libertação do pecado e do domínio dos poderes satânicos sobre os
homens, que estavam presos e acorrentados em suas garras. (4) abrir os olhos de
quem estava sem nenhuma percepção espiritual e despertar os perdidos à salvação.
(5) e anunciar o ano aceitável do Senhor. Então estas declarações foi o suficiente para
que nascesse entre ele e o povo de Nazaré, um atrito tão forte, ao ponto de eles
expulsarem Jesus da cidadezinha de Nazaré. Os nazarenos vendo as declarações feitas
por Jesus, de que Ele era o Messias, e que estava cheio do Espírito Santo, não
aceitaram tais declarações, e ouve uma revolta geral. E conduziram Jesus ao cume do
monte que há lá, para de lá o precipitarem (Lc 4:28-30). A reação contra Jesus foi
imediata, porque se tratava de uma revelação, que ia de encontro às forças diabólicas,
e contra o sentimento nacionalista, e da crença dos judeus, em um Messias que viesse
com um espírito guerreiro. E não um Messias ungido por Deus com o poder do Espírito
Santo, que traria a paz e salvação eterna. Parece que a rejeição de Jesus em Nazaré,
teve lá seus motivos. Uma é que os judeus estavam com os corações endurecidos e
voltados a uma esperança, de um Messias que fosse de procedência rica
financeiramente, e um guerreiro. E que tivesse nascido ao meio dos nobres da corte
judia, ou por outra, que fosse um Messias que viesse com os mesmos sentimentos
nacionalistas e desordeiros à semelhança dos zelotes, era um movimento político
nacionalista mais conhecido em Israel, fundado por Judas o (Galileu) no século I. Judas
o Galileu é mencionado como um dos líderes mais relevante e importante, e recordado
pelas suas ações na época do primeiro censo na Judéia, tal como está mencionado em
(At 5:37). Os zelotes foram uma facção, mais radical do judaísmo na época de Jesus. E
considerados os primeiros grupos terroristas. E foram eles os primeiros começarem a
chamada guerra santa, pela libertação do povo judeu, do poder dos romanos a base da
força. Os Zelotes eram conhecidos pelo seu comportamento traiçoeiro, e desconfiador,
e por andar com um punhal á cita que atacavam seus adversários de súbito. Eles eram
considerados pelos romanos uma ameaça ao Império. A causa de o povo judeu
escolher antes matar a Jesus e soltar a Barrabás, é porque supostamente Barrabás era
Zelote. E o povo judeu queria que Barrabás continuasse a perturbar os romanos. Os
objetivos dos Zelotes era alcançar e ter uma Judéia independente do Império Romano,
mediante a luta armada. E para isso eles tentaram fazendo uma revolta armada no ano
do 66-73 que assumiram o controle de Jerusalém, até que a cidade fosse tomada pelos
romanos, e destruída totalmente ela, e o seu templo pelo exercito romano, que estava
à frente o General Tito. E três anos mais tarde eles ocuparam a fortaleza de Massada,
que foi o último refúgio dos zelotes, depois do suicídio de seus defensores. E por
ultimo, é que pra eles era muito vergonhoso ter um Messias vindo de Nazaré; porque
todo povo da Judéia olhavam para a Galiléia e para os moradores de Nazaré, com
desprezo por causa de sua singularidade, e das suas maneiras de viver, pela sua má
reputação por falta de religiosidade, relaxado nos costumes, nas tradições, e por ser
uma localidade pobre e de fala rude, e mista. Glória a Jesus….. É assim que Deus faz:
levanta de onde não se espera e opera de onde não se ver nem uma possibilidade.
Então terminado o culto e sendo Jesus foi expulso da cidadezinha de Nazaré, foi
conduzido a um notável precipício que lá existe com cerca de doze a quinze metros de
altitude, de onde quase os enfurecidos amigos e conhecidos conterrâneos, o
assassinaram (Lc 4:28-30). Ai Jesus saiu do meio deles ocultamente e partiu em direção
a Carnaum, onde fixou sua nova moradia (Mt 4:12-17 Mc 1:14-15). E estando morando
em Cafarnaum, continuou seu ministério ali. Certo dia estando Jesus em missão, nas
regiões da Galiléia chegando ao pé do Mar da Galiléia; em Genezaré, encontrou um
grupo de pescadores que estavam muito atarefados, cansados, desanimados, sofridos,
pois haviam trabalhado toda aquela noite em uma engenhosa pescaria no agitado Mar
da Galiléia e nada apanharam (Lc 5:5).
Aqueles pescadores voltando da pescaria de mãos vazias, e lamentando por terem
trabalhado toda a noite sem nenhum resultado. E com as redes com prováveis
estragos e muita sujeira, faziam avaliação dos prejuízos e do tempo perdido. Todos os
pescadores que faziam parte daquela companhia associativa, como Pedro, Andre,
Zebedeu e Tiago e João seus dois filhos, por serem homens que não desistiam tão fácil
de seus objetivos, e de sua companhia, não perderam tempo. E foram logo fazendo a
limpeza de suas redes e a reparar os estragos de suas redes de pesca, causado pela
longa noite de um trabalho cansativo. De repente surge à vista deles um transeunte
caminhado a beira da praia, seguido de uma multidão ao seu lado. E que caminhava
sem desviar seu percurso em direção aos pescadores. E logo em que Jesus chegou,
Pedro e Andre perceberam, de que se tratava da pessoa de Jesus de Nazaré. E estando
Jesus junto a um dos barcos, deu de cara em primeiro lugar com o barco de Pedro e
Andre seu irmão (Mt 4:18-20). E mais adiante encontrou Zebedeu com seus dois filhos
e seus trabalhadores (Mt 4:21 Mc 1:19-20 ).
A beira do Mar da Galiléia foi uma boa ocasião propícia em que Jesus teve a
oportunidade de anunciar o evangelho. E Ele não perdeu tempo. Devido à enorme
concentração de gente à beira da praia, Jesus pediu a Pedro e a Andre, para utilizar seu
barco, para fazer uso e aplicação da palavra do evangelho (Lc 5:3), e abriu a boca disse:
povo de Genezaré, de Naftali, de Corazim, de Cafarnaum; o tempo está cumprido o
reino de Deus é chegado arrependei-vos e crede no evangelho (Mt 4:17-18 Mc 1:1215). Prosseguindo Jesus a mensagem, onde todos os ouvintes escutavam atentamente
a tudo o que Jesus dizia. E terminando Jesus o seu sermão ou a pregação aos
presentes, e sabedor de que Pedro e os demais companheiros da companhia de pesca;
haviam trabalhado toda noite e nada apanharam, disse a Pedro: faze-te ao Mar alto, e
lançai as vossas redes para pescar (Lc 5:4). Disse Pedro: Senhor; trabalhamos toda
noite e nada apanhamos. Mais, sobre a tua palavra lançarei as redes. Era tudo o que
Jesus queria ouvir da boca de Pedro. De que não haviam trabalhado toda a noite e
apanharam nem se quer uma piaba. Porque Jesus queria que Pedro falasse assim?
Para que, quando eles lançassem as redes, e apanhando aquela grande quantidade de
peixes, todos os que estavam presentes ali vissem e comprovassem; e ficassem como
testemunhas, e sabedores de que aquela pesca milagrosa, não foi uma mera
coincidência, mais foi à operação de poder de Deus, intervindo contra a vontade e a
natureza dos peixes, e falando para que eles lhe obedecessem, e fossem cair nas redes
dos pescadores Pedro e Andre. O milagre da pesca maravilhosa foi um dos milagres
mais importante, e que influenciou na Fé dos discípulos, e de toda aquela gente que
estava presente de todas as cidades da região.
Cap. 2 Jesus pelo milagre da pesca maravilhosa objetivou alcançar da multidão e dos
pescadores, o reconhecimento de seu poder, e a crença em sua palavra, por serem
eles os indicados a continuarem de sua obra na terra.
(Lc 5:5b - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite,
nada apanhamos; “mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede”).
A multidão que estava à beira da praia de Genezaré juntos com os pescadores, ao
ouviram atentamente, a tudo que Jesus tinha dito em sua pregação, quando exponha
o evangelho de cima do barco de Pedro e de Andre, ouviram quando Ele deu a ordem,
para que Pedro e Andre lançassem as redes para pescar. Todos ao ouvirem aquela
ordem dada por Jesus a Pedro e a Andre ficaram curiosos, e na expectativa para ver o
que iria acontecer. E aguardaram ansiosamente o momento x do verdadeiro
acontecimento do milagre da pesca maravilhosa, onde os objetos instrumentais foram
às pessoas de Pedro e Andre. Eles crendo na palavra de ordem que Jesus lhes havia
dado, lançaram as redes para pescar segundo lhe mandara. E ao laçarem, logo
sentiram que as redes começaram a pesar e a tremer. Era um grande cardume de
peixes, que foram em direção onde os pescadores haviam instalado suas redes; e
caíram nas redes dos pescadores em obediência à ordem de Cristo. O milagre tinha
sido operado por Jesus. Este foi o terceiro milagre em que Jesus operou no inicio de
seu ministério terrestre.
À hora não tá pra peixe
Pedro e Andre como eram bons e experientes pescadores, ao ouvirem Jesus lhes
ordenar, para que se lançassem ao mar para pescar, passaram uma impressão ao
Senhor, e aos presentes de que o momento de lançar as redes, para uma pescaria bem
sucedida não eram apropriado. Ou seja, o horário de pescar já havia passado, visto que
o peixe só se reúne em cardumes durante a noite e se desloca de acordo com a
temperatura das correntes marítimas, se fria ou quente. Se fria eles não saem da toca.
E se quente eles saem da toca, e se reúnem em cardumes para se alimentarem, para
procriação, para se protegerem dos predadores etc.
Segundo a expressão de Pedro, ele fez transparecer, ou seja, avistou através de sua
experiência de pescador, de que àquelas horas da manhã, o tempo não era bom para o
lançamento das redes. Aqui vemos que Pedro tentou se esconder no horário da pesca
por trás do tempo. Mais já que Jesus lhes havia ordenado, ele iria lançar as redes.
Ele mesmo suspeitando de que o tempo e o local não tinham peixes; mais mesmo
assim lançou as redes sobre o mar de Genezaré, que supostamente não estava pra
peixe. Mas quando Deus quer operar, Ele não olha para o mar, se ele está bravo ou
está sereno; se o vento está soprando com intensidade ou não, se o peixe esteja na
toca ou não, se estejam nas águas quentes ou frias, Ele não importa por onde o peixe
anda ou se esconda. O Senhor Jesus pelo seu poder desconhece o relógio do tempo, as
tempestades e as temperaturas das águas. Pra Ele o horário da pesca é o que menos
importa. Onde quer que os cardumes de peixes se reúnam ou estejam eles virão em
obediência, às ordens de Deus. Então o que a multidão junto com os discípulos
queriam ver, eles viram naquele dia, e sentiram algo que reavivou as suas esperanças
no Deus de seus pais.
Percebe-se que as multidões que seguiam a Jesus, e das quais, aquela que estava junto
a Jesus no lago de Genezaré, era uma boa parcela do retrato que representava todas
as demais. Que viviam sobrecarregadas de problemas, Infelizes, desafortunadas,
miseráveis, fracassadas, sem direção certa a tomar. Não foi atoa que Jesus disse que
tinha compaixão da multidão. E o Evangelista Marcos completou dizendo que Jesus
teve compaixão porque o povo de Israel e as multidões andavam como ovelhas que
não tem Pastor (Mt 15:32 Mc 6:34). O Evangelista Marcos nos deixou bem claro de
que o povo andava como ovelhas que não tinha Pastor. Pastores tinham muitos. Mais
não preenchia o vazio do povo, levando suas tradições, costumes, e formalismo que
não passavam de palavras meras e ocas e sem vida. Mais aquela multidão que estava
presente ali junto ao Senhor Jesus, alimentava em seus corações o desejo de sentir
segurança ao lado de alguém que preenchesse o vazio da alma, e que lhe trouxesse
alegria de espírito. E que fosse capaz de resolver e dá uma solução de seus problemas.
Eles queriam uma pessoa que lhe mostrasse algo diferente, e que fosse capaz de
alimentasse a esperança de vida eterna. Aquele povo não tinha para quem apelar.
Mais contavam com Jesus, que era a única pessoa em quem podiam depositar sua fé
em tempos escassos de mensagens inspiradas, que avivassem suas esperanças que já
estavam quase que desfalecidas.
Um dos objetivos de Jesus na pesca maravilhosa foi mostrar, que para Ele não
existem problemas, que Ele deixe sem solução e uma resposta aos que creem no seu
nome.
Às vezes somos surpreendidos por determinadas situações, que chegamos a cair em
um beco sem saída, e achamos que não encontraremos uma porta de saída, para
podermos escapar são e salvo. Mais às vezes não sabemos, e nem entendemos, que
por trás disso está Deus nos cercando, para nos mostrar pelo seu poder, e a solução
daqueles problemas, que achamos e considerados impossíveis para nós resolvermos; e
são esses os que mais nos incomodam. E é nesses problemas difíceis e insolúveis para
nós, que Deus tem o prazer de resolver para nos mostrar, de que Ele é capaz de dá
uma solução em nossos problemas, por maiores e numerosos que eles sejam.
Foi o caso de Pedro Andre e os demais, que ao verem a operação do poder de Deus na
pessoa de Jesus Cristo, ficaram convencidos e declararam sua fé em Jesus e em sua
palavra. Naquele dia foi, emocionante, em ver vários pescadores junto com a
multidão, prostrados e ajoelhados, chorando e declarando sua fé autentica no reino
de Deus. Gostaria de está lá para vê e sentir o poder de Deus ali, em mais um dos
cultos pentecostais dirigido por Jesus de Nazaré, e ouvir sua pregação, a beira da praia
de Genezaré, onde a brisa marítima corria solta, trazendo um clima saudável com
aquele vento úmido com altas temperaturas do poder de Deus ali. Foi deste dia em
diante que os discípulos sentiram a temperatura do poder Deus fluir pertinho deles, e
sentiram de que não tinham potencialidade e nem possibilidade de vencerem
sozinhos, ao meio de tantas provas e lutas que sobre eles sobrevinha. Por mais que
eles fossem experientes na navegação, e empenhasse seus esforços para vencerem na
vida, deveriam reconhecer que dependiam do mestre, pois já haviam desenvolvido
laços de amizades e uma doce comunhão com Jesus que estavam se tornando quase
que inseparáveis uns dos outros. (Jo 6: 68-69) Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor,
para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (V, 69 - E nós já temos crido
e bem sabemos que tu és o Santo de Deus).
Sabemos que quando atendemos a voz do nosso mestre, e sobre Ele lançamos todas
as nossas ansiedades e depositamos nEle toda a nossa confiança, e aceitamos Ele
como nossa companhia, Ele se responsabilizará e assumirá toda a qualquer solução de
nossos problemas, e fará grandes mudanças e transformações em nossas vidas para
melhor. Tudo porque ouvimos sua palavra, e acreditamos em sua pessoa, que é capaz
de dominar, acalmar as altas marés da vida, por mais agitada que estejam. Se nós
colocarmos nossa credibilidade no Senhor Jesus, Ele retirará de sobre nós todos os
nossos opróbrios e não seremos jamais envergonhados, por depositarmos nEle nossa
confiança. O pescador Pedro em reconhecimento do poder de Jesus confessa dizendo:
Senhor te retita-ti de mim, Senhor, que sou um homem pecador (Lc 5:8).
Os pescadores da pesca maravilhosa todos conheciam ao Senhor Jesus.
No episodio da pesca maravilhosa encontramos algumas personagens como: Zebedeu,
Tiago, João, Pedro e Andre, que eram pessoas que faziam parte do ciclo de amizade
companheirismo entre eles e Jesus, e foram eles os primeiros convidados ao
discipulado, e todos conheciam ao Senhor Jesus. Temos alguns pontos importantes
que podemos provar de que eles conheciam a Jesus. Esta foi uma das causas que
dificultou que os primeiros convidados de Jesus ao discipulado, crescem nEle e
abandonarem suas redes para serem aprendizes ou alunos; para serem os futuros
obreiros de sua seara. Foi isso que dificultou eles de acreditarem e a terem fé nEle, e
atenderem o seu chamado ao discipulado. Por isso Jesus buscou provar, de que ele era
o Messias prometido de Israel.
Vejamos as provas de que os primeiros discípulos conheciam Jesus.
A) No encontro de João Batista com Jesus.
A primeira prova de que Simão Pedro e Andre seu irmão, eram velhos conhecidos de
Jesus, temos que levar em consideração seguinte fato. O encontro de João Batista com
Jesus, que foi um momento em que João batista revelou dizendo para alguns dos
discípulos, que estavam lhe seguindo; no qual Andre era um que estava presente (Jo
1:35-41), e ouviu quando João Batista falou a respeito de Jesus dizendo: (eis ai o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo a ele seguiu-o); esta foi a segunda
declaração de João Batista quanto a pessoa de Jesus neste sentido. Com esta
declaração de João a respeito de Jesus era o mesmo que dizer: eis aqui o Messias, de
quem eu vos tinha dito. Eu não o conhecia. Isto é, não sabia que Ele era o Messias.
Quando o batizei vi descer sobre Ele o Espírito santo; então posso testificar que Ele é o
filho de Deus (Jo 1:30-34). Essa declaração de João Batista surtiu efeito imediato aos
seus ouvidos e a seus seguidores. Que curiosamente, ou com sede do reino de Deus,
alguns lhe seguiram, e um dos quais foram Andre e seu companheiro, que lhe
seguiram ao senhor Jesus. Segundo um consenso geral o segundo discípulo que andava
com Andre era João o Apostolo do amor, que foi o autor do Evangelho, segundo João,
que o seguiram, ao Senhor Jesus. E Jesus vendo que o seguiam, perguntou lhes que
procuras? E ele lhes disse Rabi: que quer dizer (Mestre) onde moras? E Jesus convidou
a Andre para sua casa em Nazaré, e Andre e seu companheiro passaram todo aquele
dia com Ele (Jo 1:38-42). Segundo o evangelista Mateus Jesus só se mudou para sua
nova residência, em Cafarnaum para iniciar seu ministério ali, quando João Batista
havia sido preso e recolhido ao cárcere de onde não mais tornou. Confira esta leitura e
retire suas dúvidas (Mt 4:12-17) então foi a partir de Cafarnaum que é uma cidade
marítima, de onde Jesus encontrou com os pescadores no Mar da Galiléia (Mt 4:1822). Observação. Antes de Jesus se mudar para Cafarnaum, mesmo morando em
Nazaré fazia o trabalho de Deus na Judéia. E depois da morte João Batista ele mudou
sua residência para a Cafarnaum na Galiléia onde continuou seu ministério ali. Mais é
evidente e claro que Ele deu o primeiro pontapé de seu ministério na Galiléia, e mui
especialmente em sua cidadezinha de Nazaré.
B) Na crucificação.
A segunda prova de que os pescadores Tiago e João, filhos de Zebedeu eram
conhecidos de Jesus, antes da pesca maravilhosa, é pelo fato de que eles eram primos
legítimos de Jesus por parte de Salomé que era irmã de Maria mãe de Jesus. Faça a
sua comparação em uma consulta aprofundada, sobre o dia da crucificação de Jesus.
Siga estas referências e vá para (Mc 15:40-41) e observe quem está presente na
crucificação de Cristo, eram as seguintes mulheres (a) Maria Madalena, que era uma
seguidora de Jesus e amiga da família de Jesus (b) Maria, que é a mãe de Tiago o
menor e de José, que é supostamente a esposa de Cleopas, que é o mesmo Alfeu. (c) e
Salomé que é a mãe de Tiago e João, aqueles a quem pediram para se assentar em
dois tronos ao lado de Jesus no céu. E em seguida também Salomé a mãe deles a
esposa de Zebedeu, também fez o mesmo pedido em favor deles (Mt 27:56).
Agora vamos para a prova real no dia em que Jesus estava sendo crucificado quem
estava presente junto a sua cruz, em (Jo 19:25). Veja que, dos escritores dos
Evangelhos que fala e trás, com toda a clareza de detalhe sobre este assunto, é a
pessoa do Evangelista João, e é a única pessoa que fala sobre as cinco pessoas que
estavam ao pé da cruz junto com Jesus. Veja quem foram às pessoas que
permaneceram fiéis ao Senhor Jesus quando Ele mais precisava: (1) Maria sua
mãezinha. (2) E a irmã de sua mãe. Quem era esta irmã de Maria mãe de Jesus?
Salomé esposa de Zebedeu, e mãe de Tiago e João, aquele que se reclinava no peito
de Jesus, e que é conhecido popularmente como Apóstolo do amor. (3) e Maria,
mulher de Cleopas, o suposto Alfeu pai de Tiago o menor e de José. (4) e Maria
Madalena, a fiel amiga de Jesus no reino de Deus. (5) E por ultimo João o Apóstolo do
amor que foi quem assumiu a mãe de Jesus após a morte dEste. Foram estas cinco
pessoas que permaneceram ao pé da cruz ao lado de Jesus, com toda fidelidade.
Observação: Você percebeu que na hora da dor, do sofrimento, e da aflição só quem
ficam ao lado do sofredor são os amigos e a família? Dos amigos Jesus, Ele só pode
contar com Maria Madalena, e da sua família tinha Maria sua mãe, sua tia Salomé
irmã de sua mãe, e Maria de Cleopas, mãe de Tiago o menor e de José, E por ultimo
João o mesmo João evangelista filho de Salomé e de Zebedeu (Jo 19:25-27).
Na ressurreição de Jesus.
Observe que no domingo de madrugada quem foram ao tumulo de Jesus foram às
irmãs quando Jesus já havia ressurgido dos mortos. Veja: (a) era Maria Madalena
novamente (Mc 16:1) (b) Maria, mãe de Tiago e de José, novamente (Mc 16:1),
(c) e Salomé, novamente, os quais foram ungir o corpo de Jesus na sepultura (Mc
16:1). (d) Joana a esposa de Cuza o procurador de Herodes (Lc 24:10-11) (e) Maria mãe
de Jesus (Lc 24:10) que foram elas que relataram aos Apóstolos da ressurreição, que
viram dois anjos e por fim viram ao Senhor Jesus.
As irmãs mostraram uma coragem extraordinária indo pela madrugada ao túmulo de
Jesus. E sua maior preocupação era, de como iriam retirar a pedra, pois era grande.
Para surpresa delas ao se aproximarem, perceberam que a entrada do túmulo estava
aberta. Os anjos abriram o Túmulo Jesus antes que elas chegassem ao local, o qual foi
visto pelos soldados e pela guarda do Templo (Mc 16:3-4). Foi ai que as irmãs foram
tomadas de grande pranto, e entraram ao túmulo de Jesus aos prontos, pensando que
o corpo de Jesus tinha sumido tomando com destino ignorado (Lc 24:5 Jo 20:11). E
entrando elas ao túmulo de Jesus, viram dois anjos assentados, um perto onde tinha
sido colocado a cabeça de Jesus, e o outro onde tinha sido colocado seus pés (Lc 24:34 Jo 20:12). Os anjos que vieram mostrar todos os fatos sobre a ressurreição de Jesus,
vendo a dor e a tristeza das irmãs: começaram a confortar as irmãs: e disseram não
temais sabemos estão procurando os vivos dentre os mortos. Ele não está aqui; mais
já ressuscitou com havia dito (Lc 24:5b, 6). Mesmo com as palavras dos anjos elas não
se conformaram e saíram do túmulo aos prantos, e atravessando o jardim viram uma
pessoa. E Maria Madalena ainda em prantos, e inconformada levantava um choro
audível que se podia ouvir de longe. A pessoa a quem ela viu, suspeitou que fosse o
jardineiro que tomasse conta daquele local. Porém o suposto jardineiro lhes fez duas
perguntas (a) Mulher porque choras? (b) mulher a quem procuras? E ela lhe
respondeu: é que levaram o corpo de meu senhor Jesus e não sei onde o puseram. Se
tu sabes, me diz onde o puseram e eu o levarei (Jo 20:13-15). Maria Madalena em
suas palavras manifestou expressão de apreço e de um profundo amor que tinha em
sua alma pelo seu mestre Jesus. E Maria Madalena ao reconhecer a voz Jesus
começou a adorar e tocá-los de tanta alegria (Jo 20:17). Segundo o Evangelista São
Mateus, os soldados romanos e os guardas do Templo que estavam resguardando o
local do túmulo de Jesus por ordem do sumo sacerdote, para que o túmulo não fosse
violado, viram na hora em que os anjos desceram sobre a pedra do túmulo e
removeram trazendo um forte tremor. Segundo Mateus o aspecto dos anjos era como
um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve (Mt 28:3). Isso foi o suficiente
para que os soldados e os guardas ficassem atônitos e como mortos; ao virem a
manifestação angelical e o acontecimentos do terremoto (Mt 28:4) Após todo este
episódio, as irmãs partiram para a Galiléia e pelotão de soldados e da guarda foram a
cidade de Jerusalém anunciar aos sacerdotes do ocorrido (Mt 28:11-12) .
Então os anjos que tinham sido enviados por Deus, vieram ao local do túmulo para
mostrar que o local onde Jesus fora sepultado estava vazio. Pois sabiam que os
guardas do templo junto com o sumo sacerdote e todo seu povo iriam forjar uma
mentira para encobrir a ressurreição de Jesus (Mt 28:11-15). Mesmo com o terremoto
e a manifestação angelical, não intimidou os guardas em concordar com a mentira, dos
sacerdotes em troca de dinheiro. Tudo para que a informação do episodio da
ressurreição de Jesus não vazasse e fosse divulgado entre o povo.
Cap. 3 Jesus na pesca maravilhosa queria extrair dos pescadores convidados ao
discipulado, uma confissão autentica e uma total rendição a sua pessoa.
(Lc 5:8b v, 9 - E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor
ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. V, 9 - Pois que o espanto se
apoderara dele, e de todos os que com ele estavam por causa da pesca de peixe que
haviam feito)
O pescador Pedro apesar de ser, o que tinha um temperamento mais agitado dos
demais, foi o primeiro a se reder, e a confessar. O Pedro quando viu que suas redes
estavam cheias de peixes e quase se rompendo, e os barco quase indo a pique, não
aguentou e caiu de joelhos, no chão clamando e dizendo: “Senhor ausenta-te de mim
que sou um homem pecador”. O milagre da pesca maravilhosa foi quem marcou o
chamado dos pescadores ao discipulado, e fez com que eles se renderem aos pés de
Jesus em uma confissão sincera, e se comprometendo diante de Deus, de que a partir
dali, ingressariam na obra de Deus ao lado de Jesus. Este foi o milagre o que resultou
em uma total (rendição) dos convidados de Jesus ao discipulado a serem (aprendizes
ou alunos) e de aprendizes ao apostolado. Este foi o terceiro milagre que Ele operou
no começo seu ministério terreno. Veja o (a) o primeiro foi na festa em Caná da
Galiléia antes de participar da primeira Páscoa de seu ministério (Jo 2:1-12) (b) e o
segundo foi assim que se mudou para Cafarnaum na Galiléia, quando curou o filho do
Régulo (Jo 4:46-54) (c) e terceiro foi no Mar da Galiléia, a pesca maravilhosa.
Segundo as referencias bíblicas que demonstram todas as etapas do chamado de Jesus
aos seus futuros obreiros, ao discipulado, e à conversão, e ao treinamento e ao
Apostolado, não foi fácil pra Jesus convencer a eles nos primeiros convites para que os
mesmos se disponibilizem e abandonasse suas redes de pesca, e partissem para a obra
missionária. Pelo contrario eles voltavam as suas atividades pesqueiras.
Os pescadores para que eles se desprenderem de suas atividades secundarias, e
partirem para o trabalho espiritual, foi preciso Jesus fazer por duas vezes consecutivas
um milagre a vista deles. E fazer com que os cardumes de peixes fugissem, e se
afastassem de suas redes, para que nestas duas etapas, tanto na da pesca maravilhosa,
quanto na da pesca ao Apostolado em Tiberíades, Ele tivesse a oportunidade para
operar maravilhosamente no mar da Galiléia a vista deles. E fazer com que eles lhe
confessassem em uma verdadeira conversão autentica, e se redessem aos seus pés, e
se declarassem que estavam disponíveis para a obra de Deus.
Você acha que foi fácil convencer aqueles homens de que deveriam deixar suas redes,
e ingressar na obra missionária? Pois é! Não foi tão fácil como se imaginam. Jesus teve
que investir pesado do reino de Deus neles, para convencê-los, e fazê-los com que eles
se redessem aos seus pés.
Veja o investimento de Jesus na pesca maravilhosa, e na pesca de Tiberíades após
sua morte e ressurreição.
A rendição e a confissão daqueles homens pescadores á obra missionária custou ao
Senhor Jesus, muito investimento do reino de Deus por ocasião de duas pesca
maravilhosa.
1. Na pesca maravilhosa: o chamado ao discipulado.
Na pesca maravilhosa Jesus teve que investir pessoalmente esforço físico, como
viagem a pé de Nazaré a Genezaré, suportando as altas temperaturas solar, ensino, e
disponibilizou seu tempo ouvindo-os, trazendo serenidade ao mar, domínio total sobre
os cardumes, e falando com os peixes, para que os mesmos lhe obedecessem, e
fossem cair nas redes de Pedro e Andre. Protegeu as suas redes que estavam quase se
rompendo, e os barcos que estavam quase indo a pique, para que não afundassem.
Deu a eles disposição e forças, para que suportassem a pesada colheita da pescaria,
que já estavam cansados da longa noite de uma pescaria sem frutos e sem resultados.
Tudo isso procurando convencer os pescadores que se desligassem de suas redes e se
engajasse na obra missionária, mostrando que tinha o poder de lhes dar o sustento.
Observação: afinal de contas, as suas redes eram seus únicos instrumentos de
trabalho.
2. Na pesca no de Tiberíades
Todo o esforço empregado por Jesus nos pescadores valeu apenas. De sorte que eles
corresponderam sua expectativa no trabalho durante três anos e seis meses, durante
esse tempo que os acompanharam. Só que a coisa começou a desandar a partir da
noite em que Jesus foi preso. A princípio alguns como Pedro se manifestou com uma
extraordinária coragem mais logo também fracassou, negando-o. Todos fugiram e
abandonaram Jesus, quando o clima de violência e ameaças começou a esquentar. As
mulheres que eram indefesas e sem direito de se aproximar das reuniões,
acompanhavam de longe os acontecimentos, buscando novas informações e ouvindo
sobre novas ocorrências, e de fatos novos, e do destino incerto de Jesus, que estava
nas mãos de ferozes e impiedosos inimigos. Então tudo que envolvia sobre a pessoa de
Jesus foram apurados e testemunhados, se falso ou não, tudo foi levado a efeito, e a
um fim para que Jesus fosse julgado e condenação à morte.
A morte de Jesus para seus companheiros foi motivo de muita preocupação, tristeza,
desolação, dor, sofrimento, lagrimas, e uma comoção tomou conta de suas vidas de tal
forma, que por onde andavam, era só no que falavam, e no que lamentavam. No
pensamento de muitos discípulos, dos irmãos, e das irmãs, para eles, parecia que o
mundo tinha vira de cabeça para baixo, e tinha ido tudo de água abaixo, ou seja, tudo
havia acabado. As esperanças nas promessas no Deus de Israel que havia sido
começado tão bem com Jesus, segundo eles, pareciam ter sido em vão, e ficando
apenas nas lembranças, de tudo que Ele fez e realizou aos seus olhos.
Logo após a morte de Jesus os discípulos começaram a conversar e a comentar, de
como tinha sido as dias áureos que conviveram com Jesus, cheios de demonstrações
do poder Deus, e achando que Ele fosse o Messias. Mais tudo isso, segundo eles havia
ficado apenas só na saudade, e em muitas lembranças inesquecíveis de um velho
companheiro e um bom amigo da cidadezinha de Nazaré (Lc 24:21).
Então todos se consolavam uns aos outros e cada um começou a voltar as suas
atividades, e tocar a vida pra frente, mais quando eles achavam que todo estava
perdido; foi quando Jesus começou a procurar seus companheiros, começando pelas
irmãs. Para alguns discípulos aquele boato das irmãs, de dizer, que Jesus está vivo,
parecia um desvario ou um deliro de quem havia perdido um ente querido e estava
extasiado pela dor. Ou seja, as irmãs estavam sofrendo de distúrbio mental
caracterizado por ideia e um pensamento que fora de lógica, que não condizia com as
evidências dos fatos reais. Quantas vezes Jesus tinham dito aos seus discípulos,
quando estava ainda com eles de que, eles deviam dar prosseguimento à pregação do
evangelho, após sua morte, mas eles não entenderam, e assim não o fizeram. Antes
alguns já estavam voltando a se ocupar em suas atividades, como foi no caso de Pedro,
e Andre seu irmão, que foram os primeiros a sentir saudade de seu velho barco, e a se
lembrar das gostosas pescarias no revolto Mar da Galiléia mesmo com sofrimento. E
então Pedro resolveu ir a uma pescaria. Então disse Pedro: vou pescar. Os demais que
estavam com ele, ao ouvirem dizer que ia pescar, disseram: nós também vamos
contigo. E se ajuntou um bom grupo de obreiros, e adentraram ao Mar da Galiléia.
Na primeira pesca: a pesca maravilhosa; o grupo era uma associação. Mais agora se
tratava de um grupo de obreiros que deveriam estar reunidos para tratar de assunto
referente ao reino de Deus e sua obra. Jesus sendo sabedor de que um grupo de seus
obreiros haviam ido a uma pescaria em certa noite após sua ressurreição, se
aproximou a beira da praia de Tiberíades. E beira da praia faz um fogo, e nele assa pão
e peixe. Enquanto os discípulos estavam dentro do mar, em busca de peixe para matar
a fome. Enquanto os obreiros faziam suas batidas dentro do mar de um lado para
outro, para encontrar um cardume de peixes, Jesus estava à beira da praia, já com um
fogo acesso, e nele pão e peixe assado na brasa. E de Lá! Observava todos os
movimentos de seus obreiros que trabalhavam de forma incansável jogando as redes
pra lá e pra cá, e nada conseguiam. E assim eles viraram à noite a procura do peixe
para que no outro dia fizessem um assado. Mais tudo foi em vão. Jesus havia falado
novamente aos cardumes, a semelhança de quando falou na da pesca maravilhosa
para que os cardumes fugissem de suas redes. Enquanto os obreiros procuravam os
cardumes, Jesus havia reunido um cardume à quase duzentos côvados, cerca de 96m
da beira da praia, e eles procuravam os peixes no lugar errado. À aurora foi chegando
e eles se viram na necessidade de ter que voltarem, e de mãos vazias. Ao se
aproximarem da praia, ouviram uma pessoa gritando em voz alta ao longe, lhes
perguntando, filhos tendes alguma coisa que comer? Eles responderam: Não! Parece
que o dia ainda estava um pouco pardo ou escuro, e eles não conseguiram distinguir
de quem era aquela voz da pessoa de quem lhes falava o que se tratava de Jesus. É!
Parece que as coisas não estavam bem para o lado dos pescadores. Os ventos não
estavam soprando a seu favor, e até sua percepção espiritual estava ofuscada. Pouco
instante depois o homem gritou novamente lá da beira da praia dizendo. Lançai as
redes para ao lado direito do barco e achareis! Os discípulos atenderam a voz daquela
pessoa que o falavam sem identificar de quem se tratava. E só foram perceber de que
a pessoa que gritara a eles era Jesus; quando viram o milagre acontecer. De repente
João, aquele, a quem se reclinava sobre o peito de Jesus, reconhece Jesus, e disse: é o
Senhor! Ai foi que os demais também reconheceram. E Pedro que estava despido, se
vestiu e pulou nas águas de Genezaré ao encontro de Jesus, se esquecendo até dos
peixes, e de ajudar seus companheiros. E só voltou ao barco para ajudar seus
companheiros, depois de cumprimentar Jesus. E estando todos em terra, viram que
Jesus estava com um fogo acesso e peixe e pão quentinho, depois Jesus pediu que eles
trouxessem dos peixes que tenham apanhado, para o assarem ao fogo. Você percebeu
que ali a beira da praia de Tiberíades, Jesus fez uma festa de confraternização
comendo junto com Pedro, Natanael, Tomé, Tiago, João e outros dois? Jesus com seus
discípulos perfazia um total de oito obreiros ali no Mar de Tiberíades (Jo 21:2-11). Na
pesca de Tiberíades Jesus também fez um investimento para ganhar credibilidade de
seus companheiros após sua ressurreição, provando que Ele estava vivo, e que não
tinha sido derrotado na morte como estavam sendo divulgado pelos seus inimigos. A
semelhança da pesca maravilhosa Jesus também utiliza seu poder para proteger os
barcos e as redes, falou com os peixes para se afastassem das redes de seus obreiros,
fazendo com que eles sofrerem toda noite sem nada apanharem. Para que pela manhã
ainda escuro operasse o milagre que trouxe um resultado de uma quantia de cento e
cinquenta e três peixes grandes, etc. O milagre da pesca em Tiberíades foi à
concretização do chamado dos discípulos ao Apostolado.
Cap. 4 Jesus queria dos seus discípulos uma total dependência a sua pessoa.
(Lc 5: 10 - E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram
companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás
pescador de homens.
Quem chegava ao Mar da Galiléia, da cara encontrava os corajosos pescadores que
faziam da pesca, não uma simples opção de lazer, e de momento para se divertir, com
os amigos. Era mais do que isso. Era seu meio de vida e de ganhar o pão do sustento
de suas famílias por muitos anos afins. Aqueles pescadores se encontravam naquele
lago dia após dia não era para peripécias, e nem para momentos de lazer. Para eles, o
trabalho no revolto Mar da Galiléia era uma dura realidade que teriam que enfrentar
por questão de sobrevivência. Aqueles engenhosos pescadores todos os dias iam a sua
lida, mais de nada sabiam do futuro que o aguardava, e de que estavam na mira divina
para que em breve fossem escolhidos, e assumissem uma posição para fazerem uma
autentica obra que mudaria o destino do mundo até hoje. Aquele grupo de pescadores
que viviam arriscando suas vidas no agitado mar da Galiléia, com sua coragem e
disposição, e não sabiam que estavam sendo observados pelos olhos de Deus, para
serem chamados e provados em diversos pontos comportamentais, para que os
mesmos fossem encaixados, cada um em uma posição de destaque dentro do trabalho
de missionário. O senhor Jesus Cristo ao iniciar seu ministério terrestre chamou
homens que seriam os responsáveis para dar continuidade à evangelização e preparar
a igreja para o furo que os aguarda. A escolha destes homens teve seus critérios. Pois
tinha que ser homens que estivessem completamente compromissados com o
trabalho e dependessem inteiramente dEle. Quando, Jesus fez os primeiros convites,
para que estes fossem seguidores, discípulos, e Apóstolos; como testemunhas de sua
morte e ressurreição, existia em seus convidados a dependência do trabalho secular
para sustentar suas famílias, visto que eles não tinham outra fonte de renda senão se
largar no agitado mar da Galiléia para ganhar o pão. E Jesus vendo as necessidades de
seus candidatos, e o futuro que os aguardava, e que eles iriam em breve enfrentar as
mais diversas situações, no campo missionário, levou aos seus convidados a uma
consequência, e ao meio da prova. E depois os conduziu ao meio da fartura enchendo
as suas redes de bênçãos do mar da Galiléia, para depois fazer uma observação
criteriosa e uma avaliação de cada pescador. Para ver de como eles se comportariam
diante de tanto fartura, que daria para fazer um bom apurado. Visto que eles teriam
muitas oportunidades dentro do trabalho ministerial tanto na parte financeira como
na espiritual; E assim Jesus mostrou aos discípulos que tinha o poder suficiente para
lhes sustentá-los, e que nEle estava toda fonte do poder, e da fartura. Os discípulos
depois que viram o milagre na pesca maravilhosa, reconheceram que o poder que
Jesus de Nazaré tinha, era mais do que suficiente; para suprir tudo o que eles
precisavam. E ficaram admirados e extasiados e se prostraram todos em terra,
reconhecendo por meio de declarações e confissões, deixando bem claro e entendido,
de que agora não tinham dúvidas sobre a pessoa de Jesus e seu o poder. E Jesus falou
novamente aos seus corações dizendo: não temais; de agora em diante vocês serão
pescadores de homens (almas) Lc 5:8-11. Em outras palavras: agora posso ver pela
vossa declaração que estão conscientes e confiantes de minha pessoa e de meu poder,
e que posso sustentá-los, e cuidar de vós. Já na pesca de Tiberíades, eles não ousaram
fazer mais perguntas, pois agora estavam conscientes de que dependiam totalmente
da pessoa de Jesus. E naquele dia eles foram confirmados e chamados ao apostolado,
quando estavam completamente libertos e livres suas redes, para depositar sua
confiança inteiramente em Jesus. Deixaram de ser simples pescadores de peixes, para
serem ganhadores de homens (almas) para reino de Deus. Foi a partir da pesca de
Tiberíades que eles foram confirmados, e chamados de discípulos para o Apóstolo. E
assim Jesus pelo seu poder, deu aos seus discípulos todas as garantias de que cuidaria
deles e de suas famílias. Era tudo o que os discípulos queriam de Jesus. Sentir
segurança de que não iriam fazer a obra de Deus sozinho, e sem assistência e as
garantias do Mestre.
As minhas experiências, adquiridas na escola do sofrimento.
Ainda recordo do ano de 1985 quando eu cooperava na igreja de monte Horebe no
interior do município de Novo Oriente, quando eu viajava cerca de 10 km, depois de
ter largado do trabalho, para ir ajudar ali. E como naquele tempo as estradas eram
ruins, tinha que viajar a cavalo ou a pé. E neste ano tivemos um inverno muito chuvoso
no interior. E certo dia deu uma grande chuva durante o dia: e pensei consigo mesmo,
hoje eu não vou para o culto porque estou muito cansado, e o tempo está chuvoso.
Mais a necessidade do trabalho de Deus falava mais alto. Minha mãe, até me
constrangeu em que não fosse; mais fui assim mesmo. E tive que ir a pé. Porque não
tinha a menor condição de ir a cavalo, por causa das enchentes que havia estragado
parte da estrada, onde passava um dos riachos que percorria cerca 200m na própria
estrada. Lembro que neste dia o tempo continuou nublado e com previsão de fortes
chuvas e trovoadas durante a noite. E aconteceu como o esperado. Começou chover
cedo assim que cheguei à igreja. A chuva foi demorada e forte o suficiente para fazer
com que os riachos elevassem o nível de suas águas. E tive que enfrentar de volta as
fortes enchentes andando, e nadando contra as correntes, porque no outro dia eu
tinha que manter compromisso com meu pai que neste tempo não era evangélico. E
por eu ser o responsável pela organização e planejamento dos trabalhos ao outro dia;
tinha que conduzir os trabalhadores ao local de trabalho. A noite era escura e sombria
de meter dedo no olho, que apavorava a qualquer um. E lá estava eu, andando no
meio das correntes, e só ouvia o coachar dos anfíbios cantarolando e fazendo a festa
ao meio das enchentes, que para eles parecia que tudo estava bem e correndo normal.
Enquanto eu tentava atravessar sozinho com muita dificuldade à fúria das correntes.
De repente escorreguei em uma das ribanceiras do riacho e cair à beira das correntes,
e a água começou a me levar. Foi quando me agarrei em uns galhos de uma ingazeira,
e consegue se firmar novamente.
Quando já firme, percebi que uma boa parte do riacho já estava raso. E depois me
toquei que havia derrubado a lamparina que um dos irmãos tinha me emprestado. O
tempo começou a se fechar novamente, começando uma chuva fina. Foi quando
comecei a me preocupar, e com medo de ser tomado por uma enorme enchente de
um açude que estava ameaçado de arrombamento. E comecei a ter uma sensação
estranha, como se fosse morrer, ou como se as águas dessem gemidos de agouros.
Comecei a lembrar de um de nossos amigos de infância que havia morrido afogado no
açude no dia anterior que estava correndo o risco de se romper. Acontece que era
apenas a sensação de preocupação e temor, de que algo pudesse dar errado comigo
sozinho ali ao meio da água e da escuridão. Na verdade o que eu estava ouvindo era o
barulho dos remansos das águas que faziam suas corvetas, que dava a impressão que
as águas gemiam. Por causa dos acidentes e das pedras no fundo do riacho. Agora
chega o maior desafio. Fazer a travessia mais perigosa do riacho onde ele fazia uma
curva que recebia as águas que vinha do açude que estava ameaçado de se romper.
Aquela noite foi sombria para mim. Pesava que nunca mais viesse a ver meu pai,
minha mãe e meus irmãos. Mais Deus esteve comigo; e conseguir fazer uma façanha
na travessia do riacho com muito esforço, que achava quase que impossível vencer
naqueles obstáculos. Ao começar sair do riacho, a chuva engrossou, e ouvi umas
batidas no chão; e pensei isso devia ser algum guaxinim ou outro animal predador
comendo alguma coisa. E caminhei mais adiante dei com um banco de areia. E as
batidas continuaram e se aproximava mais de mim. Deu-me vários arrepios e sentir
como se algo me fosse atacar. E já bem próximo percebi que vinha descendo de areia
abaixo uma grande traíra se batendo em minha direção, e não pensei duas vezes partir
para pegar este peixe mesmo na escuridão para levar pra casa. Uma vez com o peixe
em mãos, Deus começou falar comigo dizendo: estás vendo este peixe em tuas mãos?
Eu te digo: é assim que Eu cuido de quem tem compromisso com minha obra. E então
comecei a falar línguas estranhas, chorar e a falar a sós com Deus, lhe agradecendo
pelo livramento, e por está comigo nos momentos de aflição. E na hora que eu mais
precisei dEle, ele esteve comigo. Após tudo isso começou cair um pau d’água, e partir
em direção a casa de meus pais, tomei chuva até chegar em casa. Este ano de 1985 foi
o ano que pude contemplar em minha vida a prosperidade, e muita fartura. Querido
obreiro, qual tua preocupação? Quando você sabe que Deus está pronto para lhes dar
o sustento? Se você for um chamado e escolhido para a obra de Deus, Ele vai cuidar de
você. Só tem um detalhe não pense que a obra de Deus é teu botequim, e uma fonte
para você adquirir riquezas, e colocar seu ninho nas alturas, para ficar pisando seus
companheiros e zombando de quem não tem.
A preocupação de Jesus era com o futuro da sua igreja. E quais seriam; os tipos de
obreiros que estariam na direção de sua obra na terra, isso foi o que fez Jesus levar e
conduzir seus discípulos a um treinamento mais rigoroso. Por certo Jesus não queria
que sua igreja fosse tomada por obreiros ou homens avarentos e ambiciosos, que uma
vez que pegando no dinheiro de Deus, que o povo iria contribuir, cometeriam abusos e
desvio do dinheiro santo. À semelhança do que estava fazendo Judas Iscariotes que
era o seu tesoureiro, que estava fazendo o desvio do dinheiro santo.
Cap. 5 Jesus mostrou a eles que a prova não é derrota e nem o fim, mais o começo
para fazermos História e uma boa oportunidade para grandes realizações e
crescimento na vida.
(Lc 5:5ª - E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite,
nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede).
Foi na pesca maravilhosa que Jesus mostrou aos discípulos que a prova não era o fim
mais o começo de uma nova temporada para crescer, prosperar, e fazer História
mesmo que seja ao meio da tempestade, da escassez, dos prejuízos, do cansaço, da
exaustão, da dor, da perseguição, do sofrimento, e do descrédito etc.
Os discípulos ao se jogarem no Mar da Galiléia foram pensando lograr bom êxito: esse
deve ser o pensamento de todo aquele que serve a Deus. Mais o que acontece, é que
nem sempre as coisas dão certo como é planejado. Quando estamos fazendo algo que
às vezes dar errado, ficamos decepcionados, e envergonhados consigo mesmo, e nos
sentimos desestimulados e constrangidos para novamente partirmos para uma nova
tentativa de nosso empreendimento de antes. Na manhã do dia da pesca maravilhosa
Jesus deu aos discípulos mais uma razão para acreditar em si mesmo, e deu a eles uma
boa lição, que é possível vencer as mais variadas barreiras que parecem
instransponíveis. A nossa vida não constitui só de lucros e vitórias: tem lá também seus
reversos. E foi o que aconteceu com eles. Para aqueles experientes pescadores, jogar
suas redes no mar durante toda a noite, e apanharem nada, traria a eles um a
sensação de que algo estranho estava acontecendo. Tiago disse que às vezes à ardente
prova nos vêm, como se coisa estranha tivesse acontecendo (Tg 4:12), e que não
sabemos explicar seu motivo. Mais mesmo sem sabermos explicar, o que importa; é
que o desejo de Deus: é que, sejamos conscientes, e de que não devemos sofrer como
malfeitor, ou homicida, ou ladrão, ou por se intrometer nos negócios dos outros (Pe
4:15). Mas se sofreis, padeceis, e sois vituperados, pelo santo nome de Jesus, e por
participar de suas aflições, sois bem-aventurados; regozijai-vos exultai, glorificai dando
a Deus ações de graças, porque é prova de que sobre vós repousa o Espírito da glória
de Deus (Pe 4:14-16).
Jesus delega autoridade ao enviar os discípulos, treina e capacita para se tornassem
homens experientes, e competentes fazer o que fosse preciso na sua ausência.
Assim como os experientes pescadores pegavam suas redes, e faziam os reparos e a
limpeza das mesmas, depois da pescaria, eles exponham suas redes aos raios solares
para que elas secassem, e ficassem armadas na posição de antes, para que no outro
dia, elas estivessem no ponto de serem lançadas novamente ao mar. Jesus também
trabalhou sobre os discípulos, quando foram recrutados, lhes expondo a teste de
resistência na hora da prova, fazendo com que eles fossem formados e disciplinados,
de sorte que estivessem prontos e preparados, e para que cada um fosse encaixados
em seu lugar, como verdadeiros instrumentos transmissor de sua palavra. Para isso
Jesus lhes deu total autônima espiritual para eles fazerem o que fosse necessário.
Jesus não impôs aos seus discípulos coisas demasiadamente que não fosse possível de
ser alcançado, e longe do alcance da capacidade que cada um tinha, e dentro dos
parâmetros de sua comissão. Jesus quando foi assunto ao céu, entregou tudo em suas
mãos, esperando que cada um deles desenvolvesse sua função, e dessem
prosseguimento e o cumprimento de sua ordem; sem nenhuma necessidade de eles
ficarem a toda hora perguntado ao Senhor: Senhor, eu faço isso ou aquilo. Este tipo de
satisfação Jesus não está interessado. Visto que Ele deixou tudo sobre suas ordens,
para que eles dessem prosseguimento a seu trabalho que tinha começado. Desde que
tudo que fossem feito dentro da ordem em que foram comissionados. Se Jesus tivesse
pedido satisfação do tipo: não façam nada sem minha autorização. Ele teria colocado
sobre seus discípulos imposições, que os tornariam sem autonomia para operar dentro
do trabalho, e retiraria sua liberdade de ação na obra, colocando sobre o ministério
embargos, que tornariam inoperantes na sua ausência.
B) O envio e treinamento dos setenta e dos doze.
Após Jesus ter enviado seus doze alunos em uma viagem experimental e de
aprendizado, sentiu a necessidade (Lc 10:2) de convocar mais homens para o futuro da
evangelização do mundo. E enviou mais um contingente de setenta obreiros, em
treinamento. Grupo este, que seriam os ajudantes dos Apóstolos logo após sua morte
e ressurreição. Estes setenta que foram enviados em missão passaram também pelo
mesmo treinamento dos doze Apóstolos. Só existia uma diferença entre os dozes, e os
setenta. É que os doze foram com a missão de levar o evangelho somente ao povo de
Israel ou (ovelhas perdidas da casa de Israel) (Mt 10:6). E que os setenta
supostamente foram enviados aos gentios. Os doze eram a comissão e os setenta
eram mais pra equipes.
A viagem missionária tinha as seguintes condições, recomendações, e
conscientização.
(1) Conscientização: Jesus conscientizou aos setenta e aos doze de que a viagem era
ariscada. E que Eles estavam sendo enviando como ovelhas e cordeiros ao meio de
lobos. Mais podiam contar com Ele, que estaria presente lhes dando assistência com
seu poder; concedendo-lhes autoridade para curar os enfermos (Lc 10:9a), ousadia na
transmissão da palavra (Lc 10:9b). Quando chegassem a uma cidade e não fossem bem
recebidos, não entrassem em debate e discussões com os moradores do local. Antes se
retirassem em paz, sem perturbar a vontade do povo por sua rejeição, e partissem
para outra cidade levando consigo a paz e a tranquilidade aos corações das almas (Lc
10:10-11).
(2) Recomendações: Jesus fez as seguintes recomendações aos seus doze e aos
setentas discípulos que enviara: de que não deviam andar de casa em casa, mais que
deveriam se hospedar em um lugar fixo para evitar constrangimentos e falatórios dos
inimigos. Para que eles não fossem vistos e comparados com os mestres itinerantes da
época que ganhavam bem “mercadejando”, levando mensagens sofismas, humanas, e
apresentavam como divina (2 Co 2:17), e nem como aos caixeiros viajantes que
enganavam seus fregueses, com mentiras, repassando uma mercadoria de péssima
qualidade como se fosse boa. Jesus fez isso para prevenir contra o sofisma religioso,
que têm o objetivo de dissimular uma ilusão da verdade, apresentado-a sobre
aparentes esquemas e regras lógicas a seguir. O tipo de sofismo de que Jesus falava
era uma mentira, elaborada propositalmente, maquinada, por argumentos
supostamente verdadeiros, levando uma mentira revestida de verdade. O sofismo
religioso leva argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o
adversário, a quem lhe são opostos.
Historicamente o termo sofista, no primeiro sentido mais comum tem o significado, e é
equivalente ao paralogismo matemático, que é uma demonstração aparentemente
rigorosa que, conduz a um resultado nitidamente do absurdo. Também são
considerados sofismas os raciocínios que partem de premissas verdadeiras ou
verossímeis, mas que são concluídos de uma forma inadmissível ou absurda.
Atualmente o uso frequente deste termo tem o sentido no senso comum, de
qualquer raciocínio caviloso ou falso, engano e logro. Mas que se apresenta com
coerência, e que tem por objetivo induzir outros indivíduos ao erro mediante ações de
má-fé. Sofisma é fazer raciocínios capciosos e malévolos. Os mercadejandores de
mensagens surgiram do sofismo, grupo este que pegou carona e oportunidade dos
primeiros estudos do sistematizado, ensino acerca do poder da linguagem em termos
de persuasão que foi atribuído aos filósofos Empédocles (444 AC), do qual as teorias
sobre o conhecimento humano iriam servir de base para vários teorizadores da
retórica. Os sofistas se compunham de grupos de mestres que viajavam de cidade em
cidade realizando aparições públicas (discussões, etc. Para atraírem estudantes, de
quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O foco central de seus
ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco em estratégias de
argumentação. Os mestres sofistas alegavam que podiam “melhorar” seus discípulos,
ou, em outras palavras, que a “virtude” seria passível de ser ensinada. Diversos sofistas
questionaram a propagada sabedoria recebidos pelos deuses e a supremacia
da cultura grega. A velha e conhecida frase “o homem é a medida de todas as coisas”
surgiu dos ensinamentos sofistas, que não é nada menos do que tentar elevar o
homem a um nível de exaltação e competência para fazer tudo sem a dependência de
Deus o Criador. Eles ensinavam que todo e qualquer argumento poderia ser
contraposto por outro argumento, e que a efetividade de um dado argumento residiria
na qualidade ou caráter de verossímil de semelhante à verdade. Que pareceria
verdadeiro, e provável; ou com (aparência de verdadeiro, mas não era
necessariamente ser verdadeiro) perante uma determinada plateia. O “sofista” para
nós hoje é um termo que tem uma conotação pejorativa de quem é falso e enganador,
mas, na Grécia antiga, os sofistas eram profissionais muito bem remunerados,
populares e muito respeitados por suas habilidades no ensino. E Jesus não queria que
seus obreiros fossem parecidos com eles, mais sim homens de verdade, e não
semelhantes aos (mercadejadores de mensagens mentirosas revestida de uma
verdade que não que existia). Jesus queria que eles repassem ao publico um perfil
sincero diante de quem eles iriam levar o Evangelho; que não é, nem foi, e nem será
em nada semelhante ou comparado às mensagens sofistas dos enganadores de seu
tempo. Jesus não queria que seus obreiros andassem por aí enganando, e trapaceando
os mais simples por se achar com toda oportunidade, e revestido de autoridade diante
do povo. Jesus também queria que eles dessem bom exemplo naquilo que diziam, e no
que pregavam. A recomendação de Jesus era que eles fizessem de seu local de
hospedagem o seu ponto de partida, o lugar onde pudessem dá total assistência às
almas que tinham se decidido seguir a Jesus, e de onde as pessoas poderiam lhe
procurar, e lhe achar com facilidade. E que ao se hospedarem não fossem exigentes e
intransigentes para com o dono da casa onde estavam hospedados, pedindo além do
que eles poderiam lhes fornecer. Disse Jesus: comei de tudo quanto for colocassem na
mesa, para que não seja motivo de preocupação a quem estava lhe sendo hospitaleiro
(Lc 10:6-8). E por último recomendou que nunca negligenciasse a prática da oração
intercessora a favor de seus companheiros, e para que Deus levantasse mais obreiros
para sua seara (Lc 10:2).
Observação: Em nossos dias hodiernos têm sido marcados por uma gama de gente
(obreiro) andando de mundo afora, como verdadeiros andarilhos e mercadejadores do
Evangelho; que até parece fugir do controle de que nossas lideranças possam
combater. O pior que eles têm enganado a muita gente, até obreiros que parecem
serem idôneo.
(3) as condições impostas por Jesus. Os doze que foram enviados como também os
setenta, receberam as mesmas condições impostas por Jesus durante as viagens de
treinamento e de transição transcultural. Estes treinamentos eram mais do que tudo
um teste de sobrevivência em terras estrangeiras e distantes de seu habitat, que iam a
partir da proibição da condução de viveres pelas estradas afora. Vejam: o que Jesus
disse; eis que vos envio a vós mais não podereis levar, bolsas, alforjes, nem duas
túnicas, nem bordões, nem dois pares alpacas, nem ouro e cobre em vossos cintos (Lc
10:4). Estes objetos foram proibidos de serem levados, porque poderiam
comprometer e abortar a missão, que seria um teste, e provas experimentais, no
campo missionário. Esses obreiros não poderiam ficar com os corações preso nesses
bens matérias. Eles poderiam pegar esses objetos matérias na hora do aperto e
vender, ou andar fazendo trocas por aí, ou andar se comportando com espírito
aciganado. E por fim poderiam abandonar a missão; eles ao partirem ao campo
missionário; não poderiam andar perdendo tempo com o financeiro. E por ultimo não
poderiam ficar perdendo tempo com amigos conhecidos, que encontrasse pelo
caminho. Ou andar batendo papo com alguém durante a missão, e com longas
saudações, para evitar que a missão fosse prejudicada (Lc 10:4c) Apesar dos discípulos
passarem por provas nas duas pescarias, ao caírem sobre aquelas consequências, eles
não foram levados a toa. Foi o Senhor Jesus quem os conduziu, e os levou com que
eles caíssem naqueles reversos, com o objetivo de nos dois episódios, das duas pescas
maravilhosas, trabalhar e produzir sobre suas vidas, grandiosos e valiosos elementos
na formação de uma liderança forte com conhecimento e experiências e na vida
secular e espiritual; e que conhecessem os dos dois lados da moeda. Ou seja, sabendo
viver na bonança e na escassez. Esses homens foram experimentados, provados, e
passados na casca do alho. Para que passassem a serem lideranças que detinha sobre
suas vidas experiências de sobrevivência em todos os momentos da vida.
Veja: (a) Ter o conhecimento e experiência do poder de Deus, que seria capaz de
operar na escassez e nos reversos de suas vidas, lhes dando o sustento na obra
missionária (Lc 5:6).
(b) Conscientes de que o reino de Deus não consistia só em palavras mais em fatos,
mesmo que fosse ao meio prova. (Lc 5:8 Jó 42:1-6).
(c) Poder de decisão para seguir ao Senhor Jesus sem duvidar, como verdadeiros
pescadores de homens (almas) para o reino de Deus (Lc 5:10-11 Mt 4:19-20).
(d) Caráter de homens bons e obedientes, ganhando considerável confiança do Senhor
Jesus, passando a serem amigo do e de Deus (Jo 15:12-16), e sentirem que o motivo de
serem procurados por Deus era porque eram amados, e amigos mui intimo de Deus
em Cristo Jesus.
(e) Ser capazes de atender a voz de Deus mesmo no sofrimento para atenderem a
necessidade urgente da obra de Deus na terra (Lc 5:5 At 9:15-16).
(f) Serem capazes de levassem o conhecimento do poder de Deus de forma
experimental, e tudo que tinham aprendido para formar e capacitar, outras lideranças
com as mesmas qualidades que eles tinham (Mt 28:18-20).
Jesus transmite e cultiva sobre seus discípulos a cultura da confiabilidade,
consideração e a equidade que é célula que mantém uma liderança forte.
A confiança, a consideração, a equidade, e a integridade é o fundamento de todo o
qualquer relacionamento eficaz. Sejam eles no campo eclesiástico, político, social, e
familiar. Quando existem estas quatro características nas lideranças por certo existirá
um bom relacionamento aberto, e forte entre as lideranças e os seus liderados. Então
o líder consegue com maior facilidade e eficácia liderar o povo sem obstáculos. Sem a
cultura, e o cultivo da alta confiabilidade, da consideração, da equidade, e da
integridade, a liderança não será capaz de atrair sobre sua liderança seus liderados. E
por certo não existirá uma liderança forte o suficiente para estabelecer a verdadeira
capacitação e fazer a implementação dos projetos da organização e sustentar os que já
foram estabelecidos.
1. A confiança que se adquire diante dos liderados não é o resultado da imposição,
de um programa ou projeto organizacional, ou de um expediente temporário.
Ela é o fruto e o ingrediente que resulta da probidade e integridade de caráter na
escala pessoal de uma liderança. E é o atrativo que trai seus seguidores, fazendo com
que eles depositem confiança em sua liderança. A confiança não se adquire e se
conquista, e se ganha com nosso caráter moral e social no que faz e no que diz.
Quando existe confiança na liderança para com seus liderados, a confiança opera com
respeito mútuo. Ou seja, de confiança salta para consideração. Se a liderança quer
ganhar a simpatia de seus liderados em primeiro lugar; ele deve sua consideração aos
seus liderados. Sem ela, ele nunca terá atrativo ao seu publico.
2. A consideração é base do incentivo e do cultivo do amor e das boas obras.
Sem esse componente em uma liderança, ele não conseguirá fazer com que os
membros de uma organização se sintam motivados e otimistas para fazerem as tarefas
com prazer. E por fim, não haverá seu crescimento em amor dos liderados para com a
liderança e nem entre os membros da instituição, e todos se tornam vulneráveis aos
problemas de ordem sociais e eclesiásticos. É com a consideração que as lideranças
fazem com que os indivíduos seus (seguidores), sintam bem tratados, respeitados,
valorizados, e amados, pelos que estão na direção obra de Deus. É Com a
consideração, que o individuo é conduzido a se sentir bem onde está. Com ela, o elevo
espiritual do individuo melhora, e é levado a se sentir feliz, contente e com total
liberdade diante de sua liderança. Toda organização só tem solidez e crescimento, se
houver dentro dela a consideração a quem faz parte dela. Sem ela as coisas não
funcionam a contento, e o povo não faz as suas tarefas com prazer por conta da falta
de consideração, e a organização sai no prejuízo. Quem gostaria de ser maltratado o
tempo todo? Menosprezado e desprezado pela sua liderança? A liderança que
considera seus liderados logo cedo estará gozando e colhendo os frutos que implantou
como resultado de seu trabalho diante de seus liderados. Você que é liderança quer
começar perder a simpatia de seus liderados? Então comece a desconsiderar pelos
menos um dentre de sua comunidade em que você ou trabalha nela, ou é responsável.
Será o suficiente para outros começarem a colocar (as barbas de molhos) ou (ficarem
com a purga por detrás das orelhas). É como se levantasse uma vara a um rebanho de
ovelhas. Você levanta a vara pra uma, e as outras correm juntas com ela.
Observação: O grande segredo do crescimento do amor e das boas obras entre nós
humanos é o cultivo da autoconsideração de uns para com os outros. Se quisermos
que os membros de uma instituição sejam bons colaborados dentro dela,
precisamos aprender a considerar todos os componentes que fazem façam parte
do ciclo dela. Exemplo: Em uma instituição religiosa não haverá bons e fiéis
contribuintes, se eles não forem bem tratados com consideração pela pessoa que é
responsável pelo trabalho.
3. Equidade é o correio das boas noticias
A equidade é uma qualidade em que a pessoa tem disposição de reconhecer
igualmente o direito e a de justiça de cada individuo independentemente de cor,
cultura, de ramificações religiosas ou política, se ele é culto ou não, se ele é rico ou
pobre. A liderança que têm a equidade em sua vida ele já tem a base de sustentação
de uma liderança forte e confiável. A liderança que não valoriza e nem reconhece o
valor de seus liderados e de seus colegas de trabalho, logo cedo ele estará sozinho, e
sem o apoio de seus seguidores. Mais se ele souber cativar seu povo ou seus
seguidores lhes valorizando, não tardará com que seus liderados sejam levados a
começarem a lhe elogiar levando seu nome mui longe. E foi assim que Jesus adquiriu
companheiros, amigos, e muitos seguidores porque soube valorizar as pessoas e dar o
direito de quem tinha. Jesus falou aos seus discípulos, seus seguidores com poder,
ensino, dando a eles bom exemplo de uma liderança forte, levando-os ao aprendizado
e muitas lições de uma vida ministerial que viria pela frente.
Cap. 6 Jesus queria vê entre os discípulos companheirismos e fraternidade
(Lc 5:7 - E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os
fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a
pique (Lc 5:6a 11 Lc 5:10)
O companheirismo é o espírito compartilhador e gracioso, em contraste com o espírito
egoísta que deseja tudo para si próprio, e a cobiça gananciosa (Rm 1.29), que faz e
avalia a vida do próximo apenas pelos valores materiais secundários (Lc 12:15).
Companheirismo (At 2.42 2 Co 6.4) significa “compartilhar amizade" e uma
permanente comunhão no convívio com os outros. E essa amizade baseia-se na
mutualidade do cristianismo e somente aqueles que são verdadeiramente amigos de
Cristo e que descobriram como viverem em fraternidade com o Mestre, poderão
serem amigos sinceros de seus irmãos (I João 1:3). E por último em (Fp 1.5) é a
"cooperação na obra de Cristo". Paulo é grato a Deus pela comunhão daqueles irmãos
expressavam unidade em torno do Evangelho como a única vertente dentre todos os
ensinos; filosóficos de vida que capacita o homem a sublimar as diferenças e as
divergências ideológica, culturais, existenciais, fisiológicas e sociológicas no mundo.
Na pesca maravilhosa foi onde os discípulos fizeram uma grande demonstração e
prova de sua lealdade uns com os outros. E era o que Jesus esperava deles. Pedro e
Andre lançando as redes para pescar, apanharam uma grande quantidade de peixes.
Então vendo que as redes se haviam se enchido, não pensaram em outra coisa, senão
chamar seus companheiros de pesca; Tiago, João e o velho Zebedeu, para que os
mesmo participarem do momento da puxada das redes para a praia, e
consequentemente recebessem parte dos peixes. Pedro apesar de ter um
temperamento mais acelerado, no entanto era um bom companheiro e um amigo, que
reconhecia a participação dos associados no negocio, e não poderia deixar de lado
seus colegas de trabalho, irem embora de mãos vazias. E junto a seu irmão Andre,
reconheceram que seus amigos também fossem participantes da bênção. Ora, se seus
amigos participavam do árduo trabalho nas duras noites de pesca, porque deixar seus
amigos de fora na hora da fartura e da bênção? Este tipo comportamento nos
discípulos era tudo o que Jesus queria vê. Convidar seus companheiros para ajudar,
repartir, e compartilhar daquilo que haviam conquistado, e adquirido das mãos de
dEle. O companheirismo na obra de Deus não é só simplesmente a participação nos
trabalhos secundários e espiritual da igreja local; é muito do que isso.
Companheirismo na luta e nos sofrimento.
Ser companheiro é está de lado de seu amigo na hora da luta, do sofrimento, da
perseguição, da calúnia, na hora de defender seu companheiro (Fp 1:2-8) quando está
passando por problemas e provas (II Tm 1:16-18), financeiras, familiar, social, moral,
ou no momento de fraquezas por algo que cometeu por não ter vigiado. Ser
companheiro é sentir a dor de seu companheiro no introspecto o que ele esta
passando, se dentro ou fora do campo missionário; e mate-lo por meio de socorro
material (Fp 4:13-20) e espiritual, sabendo que um dia receberá de Deus a
recompensa.
Companheirismo na oração
Temos alguns exemplos de companheirismo no inicio da igreja primitiva e de suas
primeiras conversões, quando os primeiros obreiros foram ousados e usados pelo
poder do Espírito Santo de Deus na pessoa de Cristo; que saíram curando e expulsando
os demônios e desafiando o mundo com o poder do evangelho (At 4:13-16), foi então
que começou as intensas perseguições e muitos foram ameaçados presos e mortos.
Mais enquanto os Apóstolos prosseguiam com a pregação ao meio a tanta perseguição
e do sofrimento, a igreja se movimentava em continua oração intercessora, e continuo
jejum em favor dos obreiros (At 12:4-17) mostrando seu verdadeiro companheirismo,
e demonstrando que estavam juntos e de mãos dadas, acontecesse o que acontecesse;
todos estavam prontos a dar de si em jejum e oração para ver seus amigos protegidos
e libertos dos perseguidores. Está ao lado de nossos irmãos e amigos no centro da
oração intercessora, é compartilhar de suas alegrias, tristezas, e sendo solidário nos
momentos de dores e de necessidades deles (Lc 5:5-7).
Jesus ao enviar seus discípulos, os enviou de dois em dois, porque viu nisto resultado
de produtividade, e um método de integração entre os obreiros.
O método de Jesus enviar seus obreiros de dois em dois, era a melhor maneira de fazer
com que eles trouxessem uma melhor produtividade no trabalho de Deus, sem falar
que podiam trazer proteção um ao outro. Este método que Jesus aplicou em seu
trabalho, trouxe uma maior aproximação dos obreiros uns com os outros, de tal forma,
que segundo a Bíblia, e nos escritos de Paulo: os companheiros de trabalho, e a igreja
ficavam tão entrelaçados em amor, uns com os outros, que chegavam a se declarar,
que estavam dispostos a viver, ou a morrerem juntos, tudo por amor que tinham uns
aos outros e ao evangelho, e pela forte ligação do amor, que existia entre eles (II Co
7:1-9). Jesus deu grande importância ao método de trabalhar em parceria porque via
nisso um maior aproveitamento na obra de Deus (Lc 10:1-2).
A compreensão e o entendimento mútuo tiveram, primazia sobre os discípulos que
foram levados e incentivados a se unificarem, e serem capazes de perceber de que
precisavam lidar com inteligência com todas as situações por meio de acordos e
concordâncias (At 15:13-22), o que é coisa rara no meio dos homens. Vale ressaltar
que só existem acordos entre duas pessoas, quando os dois são compreensíveis um
com o outro, perdoando as compatibilidades entre ambos, e aceitando as opiniões
mais viáveis, e a que for melhor para a obra do mestre. E só assim que haverá acordos
entre duas pessoas, para que possam andar juntos. Este tipo de disciplina entre o povo
de Deus é que determina ação uníssona dentro da igreja, e leva ao seu crescimento na
terra. E isso começa logo a partir da oração, quando a igreja se reúne em nome de
Jesus em busca do reino de Deus, tendo seu nome e sua pessoa como prioritária sobre
suas vidas (Mt 6:33). Sendo assim a igreja pela oração alcançará um conjunto modelo
de sustentabilidade para seu crescimento em unidade, e em união (Mt 18:19-20.
Veja o resultado que temos quando o trabalho é feito em conjunto, a base do
companheirismo.
1. Quando duas pessoas trabalham juntas temos um saldo positivo, e uma maior
produtividade, e a partição de um melhor e maior salário para todos (Ec 4:9). O
trabalho em conjunto é o modelo ensinado por Jesus, a todos que pretendem
trabalhar em sua seara. Queridos se desconhecem o obreiro que tentou trabalhar a
revelia e isoladamente, que tenha tido sucesso em seu ministério. Quem trabalha no
isolamento, por certo ele terá a menor produtividade possível. E logo cedo trará
grandes prejuízos ao seu ministério e a obra de Deus. Não é recomendado que o
obreiro do Senhor, leve a obra de Deus desvinculado da árvore teocrática ministerial.
O profeta Amós colocou sobre dúvida a possibilidade de duas pessoas andarem juntas,
a menos que estejam de comum acordo naquilo que fazem, e em uma compreensão
mútua. Ele usou uma frase, e colocou nela um tom negativo insinuador, seguido de
uma pergunta interrogatória. E não deu a resposta, deixando a resposta para o leitor e
ouvinte a quem ele pregava ou transmitia a mensagem (Am 3:3). Então posso lhe dar a
resposta. (Jamais andarão dois juntos sem acordos e compreensão mútua). Mais o que
acontece, é que às vezes, as pessoas vivem em acordo apenas de aparência e
teoricamente, e não de coração e muito menos no espírito. A teoria às vezes dar certa
aparente e demonstração de união, compreensão, respeito, consideração; mas quanto
à prática, existe uma enorme divergência e desacordo de uns dos outros. Isso pode se
arrastar por muitos tempos, e muitos tempos, mais chegará o dia que essa hipocrisia
pode se romper trazendo sérias complicações para a obra de Deus e ao ministério que
será afetado.
2. Sem dúvida o trabalho em parceria trará um maior cuidado no risco de decadência e
fracassos, e a proteção espiritual serão redobrados de um para com o outro (Ec 4:10)
Sabemos que nossa vida é cheia de surpresas boas e desagradáveis. É por essa e outras
mais razões, foi que Jesus ensinou aos seus companheiros de que deveriam cultivar
entre eles um espírito gregário, para que ficassem entrelaçados em união e laços de
amizade. Passando a terem um sentimento interior forte, que traria proteção ao seu
companheiro. Veja que na vida secular temos necessidade um dos outros; imaginem
na vida espiritual. Levemos em consideração no caso de uma doença. O doente se
torna totalmente dependente de quem está com saúde; e conta com eles para que o
mais breve possível se levantar do leito onde está caído. Será que existe coisa pior,
quando uma de pessoa está doente, precisando de socorro sem ter quem o ajude?
Assim é na vida espiritual. Quando trabalhamos em parceria o trabalho funciona
saudável, com perfeita saúde entre os membros do ministério e seus liderados. Se um
cair o outro está pronto para ajudá-los a levantá-los. Mais ai daquele que cair doente
sem ter quem o ajude a levantar.
3. No companheirismo a temperatura é aquecida e as forças são fortalecidas.
Haverá uma grande economia de energia. Se duas pessoas morarem no mesmo teto
(Ec 4:11), os dois cuidarão da vida um do outro, e tudo que fazem debaixo deste teto
serão compartilhados. Se por acaso um se esfriar espiritualmente, seu companheiro o
socorrerá e o ajudará fazendo com que ele saia da crise que está enfrentando. Mais ai
daquele que estiver isolado e ao relento; ele será tomado pela frieza, e ela paralisarão
todos os seus movimentos musculares (espiritual), e sucumbirá na fé. Mais quando
andam ou moram juntos, se um for aquecido e tomado pelo avivamento e pela
renovação espiritual, o outro também será contemplado, e gozará da mesma bênção.
Mais ai daquele que estiver ou escolher ficar relento. Se não tiver alguém que o
aqueça, ele morrerá se debatendo puxando seu cobertor bicicleta dos pés a cabeça em
busca de ajuda para se aquecer, e não o encontrará porque preferiu viver isolado de
seus irmãos. É recomendado andar juntos como a um rebanho de ovelhas. E não se
afastar de perto de nossos irmãos, pois sua temperatura espiritual irá nos aquecer nos
momentos de fraquezas e frieza espiritual.
3. A grande vantagem de duas pessoas andarem, e viverem juntas e unidas (Ec 4:12
Am 3:3), é que haverá o fortalecimento da corda de resistência, contra todas as forças
inimigas, e aumentarão a possibilidade de os dois serem vitoriosos (Lc 5:7). A Bíblia diz
que é melhor serem dois do que um. O companheirismo tem muitas vantagens entre
nós, pois Deus não nos criou para vivermos isolados uns dos outros. Todos nós
precisamos de amor e ajuda nas horas difíceis.
Observação: Conhecemos alguns animais: como por exemplo, a ovelha; por ser um
animal dócil e frágil, mais quando se sentem ameaçados, eles se reúnem em bandos,
fazendo um círculo, com o objetivo de aumentar a resistência e a proteção do grupo, e
evitando com que o predador penetre no rebanho, e cause estrago ou leve como presa
um membro do rebanho. Se nós o povo de Deus nos reunirmos em ciclo
aumentaremos a proteção de todo o rebanho de Deus.
A igreja aos Filipenses exemplo de companheirismo e amor apostólico
Filipos era uma cidade que ficava na província romana da Macedônia, uma região que
hoje faz parte da Grécia. A igreja de Filipos foi à primeira fundada na Europa por Paulo,
na sua segunda viagem missionária (At 16.12-40). Anos depois, quando estava na
cadeia (Fp 1.7), Paulo escreveu esta Carta aos Filipenses. Esta igreja foi uma que mais
desenvolveu um senso de amizade, companheirismo, amor, e união apostólica. O
fundador desta igreja ao lhe escrever, manifesta seu sentimento de alegria, gratidão,
saudade, por lembrar de que os filipenses não lhe deixou a sós.
Mais estiveram presentes cooperando (Fp 1:5), nas suas prisões (Fp 1:7), em sua
defesa, e do Evangelho (Fp 1:7). A igreja desenvolveu um laço de amor apostólico que
Paulo chegou a dizer que se tivesse de escolher entre partir com Cristo e ficar com os
filipenses estaria em aperto; e se tivesse que escolher, preferia ficar com os filipenses
para lhes trazer gozo, alegria, e recreação de sua fé (Fp 1:22-26). E ainda acrescentou:
pra ele, seria motivo de regozijo ser oferecido em libação de sacrifício em favor dos
filipenses (Fp 2:17-18) Apesar dos filipenses serem uma igreja exemplar tinha também
seus problemas como qualquer outra igreja. E foi isso que mais preocupou o Apostolo
Paulo. Existiam dentro da igreja certo sentimento e desacordo em relação de como era
feito o planejamento dos trabalhos realizados ali.
Então Paulo vendo a necessidade de resolver o impasse e os problemas entre os
irmãos; manifestou o interesse de escrever uma Epistola fazendo os seguintes pedidos,
e a seguinte recomendação: (a) Pedidos: (1) Pediu que fizessem a obra de Deus em
acordo (Fp 4:3), mesmo que ele estivesse ausente (Fp 1:27). E mesmo que não fosse
possível ele está presente, queria continuar ouvir falar de boas noticias de que eles
estavam juntos no combate uníssemos e com ânimo (Fp 1:27,29). (2) Que
continuassem em seu sentimento de entranhável e afetuoso amor, compaixão,
consolação, e conforto, que todos sentissem a mesma coisa fazendo tudo, não por
contenção ou por vã glória, mais com humildade (Fp 2:1-3,14). (3) Pediu também aos
santos ali que tivessem consideração uns com os outros, colocando seu irmão como
sendo seu superior (Fp 2:3). (4) que antes tivessem o espírito de companheirismo,
pensando no crescimento, e bem estar, proteção de seu companheiro, evitando o
engrandecimento usurpador em cima de seu irmão. Lembrando sempre de que Jesus,
em vez de se engrandecer acima de todos, humilhou-se e aniquilou a si mesmo,
fazendo o papel de um servo, tornando semelhante aos homens até a morte, para que
Deus o exaltasse (Fp 2:4-9).
(B) Recomendação: (1) Que os irmãos tivessem o cuidado de se prevenir contra os
maus obreiros (Fp 3:2) que andava propagando e mostrando santidade, baseada na lei
da circuncisão, quando rejeitavam a verdadeira justiça vinda pela fé em Cristo (Fp 3:49).
Observação. A preocupação de Paulo com esta igreja em Filipenses é porque
despontava dentro dela membros isolados fazendo o papel de espertalhão, e se
aproveitando da simplicidade dos irmãos puxando brasa só para seu espeto. Ou seja,
buscava só seus interesses (Fp 2:4,20-22, e salvando sua pele e jogando poeira e
poluição em quem não merecia. E retirando o direito de quem tinha. Entre os tais
Paulo cita a irmã Evódia e o irmão Síntique que eram as pessoas que estavam
causando preocupação a Paulo e aos filipenses (Fp 4:2). O prazer de Paulo era que os
filipenses vivessem em pleno acordo e harmonia, e que a equidade deles fosse
notório a todos. Isto é, que conservasse e observasse todos os critérios de justiça e
igualdade, aplicando o direito, respeitando o livre-arbítrio. O objetivo da equidade é
beneficiar é promover a mais completa e perfeita justiça. Sem a presença dela dentro
da casa do Senhor as normas e as regras se tornam cada vez mais rígidas, e prejudicam
muitas causas e problemas que poderiam ser resolvidos com mais facilidade. Já com a
presença dela dentro da igreja todos são beneficiados, dando direito a quem tem, e
incentiva aos que estão de joelhos trôpegos se concertarem e se levantarem.
A recomendação de Paulo a não se associar as más companhias (I Co 15:33)
O Apostolo Paulo foi um obreiro que mais valorizou andar na companhia dos santos,
fazia questão em elogiá-los e chamar pelo nome de alguns que ele achava
conveniente; como Andrônico e a Júnias (Rm 16:7), Tito II Co 8:23, Epafrodito Fl 2:25,
Aristarco e Marcos (Cl 4:10), Filemom, a irmã Áfia, e a Arquipo Fl 1,2, Fp 4:3 Timóteo
Fp 1:1) ). Ele se sentia bem quando era visitado, cuidado, e bem tratado pelos seus
companheiros (Rm 15:24). Paulo era uma pessoa que incentivava aos irmãos a serem
bons companheiros; mais também se preocupou com o risco das más companhias. Ele
fez recomendações aos irmãos que estivessem em alerta quanto às más companhias,
e que não se associarem aos maus companheiros que só se introduziam em nosso
meio, visando obter oportunidade para lograr e se aproveitar de nossa liberdade em
Cristo Jesus.
Veja os resultados que implicam sobre nós por causa das más companhias
1. Corrompe o uso e os bons costumes.
A preocupação que temos com a igreja em pleno século vinte um; tem um motivo. É
que ela vem perdendo sua identidade no uso exagerado no uso e nos costumes.
E isto tem deixado a igreja mal vista, e sem nenhuma diferença do mundo. Alguns
para se apoiar e se encobrir em seus maus costumes e de seus maus hábitos, tem se
defendido, baseado em conjecturas humanas sem fundamento e sem o aval da Bíblia.
E a alegação é: que os usos e os costumes são doutrinas, e não são pecados. Queridos
estejam conscientes que tudo que pode nos induzir ao pecado deve ser evitado. Tudo
bem não são doutrinas, mais são as regras da doutrina e não pode ser deixado de
lado, e desprezado. Leve em consideração o que vou lhe dizer: preste bem atenção e
faça uma avaliação. Se por acaso as pessoas ti virem, vestido com trajes sexuais igual a
eles; eles não vão acreditar em sua vida espiritual e em sua fé. O mais que eles podem
dizer, é que eles são santo igual a você. E ainda acrescenta se fulano for pro céu eu
também vou, porque ele anda igual a mim? Isto quer dizer que o mundo não está
vendo em você com nenhuma mudança ou diferença. Pois bem: olhemos (I Pe 3:3- 5)
e veremos o que Pedro tem a nos dizer. Vejam o que Pedro diz: o vosso adorno não
seja o enfeite no exterior, mas que seja no do íntimo do coração, não no visual; mais
em um espírito incorruptível de um traje com pudor. Em outras palavras: que a
mulher ou o homem tenha pudor, e um espírito incorruptível, ou seja, longe de um
comportamento vaidoso, nos exagerado usos e costumes. E isso é vice versa. Você
acha que isso não é pecado? E onde está o sentimento de vergonha, de mal-estar,
gerado pela sua nudez? Que pode ferir a decência, a honestidade, a modéstia; e levar
tanto homem como mulheres às teias da concupiscência? Pense bem nisso.
2. Associações em jugo desigual
Os Apóstolos de Jesus e sua igreja são recomendados a não terem ligação amistosa
com o mundo e seus infiéis. A caminho da pátria celeste, qualquer pessoa que tenta
mudar, desvirtuar, e diminuir o nosso trajeto de nossa fé em Jesus, considere como um
jugo desigual. Porque tentou mudar, e tornar nossa vida espiritual Inconstante, e
vulnerável ao pecado. Retirando nosso equilíbrio espiritual, e deixando as nossas
forças desproporcionais e inoperantes. Assim como o jugo que é uma peça de madeira
que prende os bois pelo pescoço e os liga ao carro, ou ao arado; o pecado é
comparado ao jugo que prende o homem quando este se envolve com ele. Se por
acaso você se envolve com uma pessoa por meios de laços sexuais, você estará preso a
ele pelos desejos desordenados e a vil concupiscência, o chamado apetite sexual
excessivo. E por mais que você queira ou tente se livrar, você será levado e induzido
sem que o queira, à prática do pecado que é doce como o mel, e amargoso no fim
como absinto.
3. Compromete o bom comportamento e a boa conduta
Para a vida eterna só temos apenas dois caminhos com dois destinos diferentes. E
estes dois destinos vão depender de nossas atitudes, por nossa conduta diante de
Deus. Ai Ele vai determinar nossa sorte eterna pela nossa conduta (Jr 13:25). Esta sorte
é para todos (Pv 9:11) cabe a cada um de nós procurarmos mudar nossa velha e má
conduta (Rm 2:5-12 Mt 19:16-18 Sl 1:6 30:30-31).
4. Resulta em deficiências doutrinarias e perda de autoridade ao testificar
Quando o povo de Deus se evolve com os estranhos, ou se mistura, ele perde toda sua
autoridade de testificar do evangelho. Porque os estrangeiros lhe devoram a força, ou
retiraram sem que ele o percebesse. E sem esta autoridade ele se sente preso e quase
obrigado a aceitar tudo o que o descrente lhe repassar (Os 7:8-9). E agora só resta ele
calar a boca, que é tudo o que o diabo quer. Vejam o que aconteceu com sansão que
sendo um homem separado e santo, se associou com os estranhos e aos maus e veja
no que deu (Jz 14:2, 8-9). Findou caindo em situações complicadas e tendo grandes
perdas. Veja em que caiu: (a) Caiu nas garras da paixão ou concupiscência (Jz 14:2
16:4,16-17), (2) Caiu nos braços e nos domínios do inimigo por causa do amor
proibido (Jz 16:21) (3) caiu nas garras da traição inimiga (Jz 14:13-17) (4) Caiu nas
garras da persuasão inimiga (Jz 14:15) (5) caiu nas garras da mentira tentando se livra
dos laços inimigos mais de nada adiantou (Jz 16:15). Veja as perdas: (a) perdeu toda
sua força, poder e autoridade diante Deus e dos homens (Jz 16:17-20). (b) perdeu a
visão espiritual e física (Jz 16:21) (c) perdeu a moral e o sabor como servo de Deus e
começou ser a pisoteado e zombado pelos homens (Jz 16:23-25). A associação que
sansão teve que lhe levou a queda e é um exemplo que não deve ser seguido pelos
santos obreiros e pelo povo de Deus em geral. Atender a persuasão e deixa-se levar
pelas más conversações, que podem conduzir a prostituição ou que macule nosso
exemplo deve ser evitado. Pois não convém aos santos (Ef 5:3 Jz 14:15).
Os Apóstolos em seus escritos nos repassaram todo o bom testemunho que Jesus
deixou como exemplo para nós. E mesmo assim Ele não ficou de fora de ser acusado
por muitas coisas que não fez. Imagine quem anda a procura comungar com mundo
(Mc 14:55). Veja como eles acusaram Jesus. Exemplo: (1) foi acusado de blasfemo de
Deus e da lei de Moisés (Mc 14:63-64) Mt 26:65) (2) de destruidor do patrimônio
publico e religioso (Mc 14:58) (3) acusado de sonegar os impostos do templo (Mt
17:24). O imposto religioso era cobrado uma vez no ano para manutenção do Templo.
E cada israelita deviam pagava um valor único, à metade de um ciclo (7,3g) de prata
que era a moeda de peso convertida em unidade monetária judaica de prata ou uma
Beca (Ex 38:26) ou uma didracma que a moeda grega de prata (8,60 g), equivalente a
duas dracmas e ao salário de dois dias de serviço (Mt 17:24), ou então um denário
moeda de prata (3,85 g) do sistema romano, equivalente à dracma grega, que servia
como medida de valor do pão (Mc 6:37 Jo 6:7), do perfume (Mc 14:5 Jo 12:5) e das
dívidas (Mt 18,28; Lc 7:41). Que na época de Jesus, trazia uma inscrição e a efígie de
Tibério (Mt 22:19 Mc 12:15 Lc 20:24). Então todo judeu acima de vinte anos de idade
tinha que pagar o imposto religioso. Mais Jesus sendo o filho de Deus; o dono do
Templo, não tinha nenhuma obrigação de pagar impostos e sim de receber (Lc 2:49).
Porém Jesus para não dar ocasião de que os judeus não se escandalizassem, e de
pararem com acusação: e também para dar o bom exemplo, e ensinar aos seus
discípulos, e a (nós) à fidelidade, nos deveres cívicos e religiosos, mandou que Pedro
fosse buscar um estáter, que estava no fundo do mar da Galiléia, uma moeda grega de
prata (8,60g), equivalente a 4 dracmas ou (tetradracma), com peso de (17,24g)
aproximadamente, equivalente ao salário de quatro dias de serviço; e por cima de
tudo Jesus autorizou que um peixe não identificado trousse na boca um estáter e fosse
cair como presa no anzol de Pedro levando consigo o valor correspondente ao
pagamento do imposto de duas pessoas no caso Jesus e Pedro que estavam lisos na
ocasião (Mt 17:24-27). Sendo assim o estáter valia duas dracmas, ou quatro didracma,
dando para pagar o imposto de Jesus e de Pedro (Mt 17:27).
Relaxamento moral
As conseqüências de quem andam na companhia das más companhias e dos maus
conselheiros são grandes e quase que inevitáveis. Diz um ditado popular “diz com
quem tu andas que eu digo quem tu és”. As maiores perdas de quem anda em más
companhias são mais moral do que social. Quem anda com uma pessoa que utiliza
uma linguagem pejorativa, pornográfica e de baixo escalão, também ele não tardará
ser influenciado pelas más palavras. Se ele não tinha um linguajar incompatível com a
vida cristã; cedo ele estará desenvolvendo este tipo de comportamento. Mais para
evitarmos devemos se afastar dos maus (Sl 125:3 Pv 1:10-16). O cristão que toma este
rumo se torna um verdadeiro tagarela (PV 12:17-18) ou seja, ele não terá mais o
controle da língua (Tg 3:3-5). Ele abre a boca de forma impensada, falando erros,
enganos, falsidades, calunias, e julga as pessoas pela sua própria impressão, e pela
aparência (Mt 6:7). O tagarela é um mercador de palavras ocas e vazias e sem valor.
Exemplo de companheirismo
(A) Entre Elias e Eliseu
A partida de Elias para o céu foi o último teste final na vida de Eliseu em seu ministério,
que o nomearia a partir dali, de forma definitiva como profeta de Senhor, e sucessor
de Elias. Ficou subentendido que a sua confirmação do recebimento da porção
dobrada poder de Deus, que operaria na vida de Eliseu, como profeta, seria se ele
presenciasse a subida de seu senhor Elias para o céu (II Rs 2:10). Para que ele ficasse
como testemunha e revelasse ao mundo até hoje o arrebatamento de Elias como
verdadeiro exemplo do arrebatamento da igreja de Cristo (II Rs 2:6). Se Elizeu não
tivesse visto a subida de Elias ao céu, ele não teria recebida poder suficiente para
operar em dobro do ministério de seu senhor Elias. E quem Iria saber de seu
arrebatamento se não fora por meio de Eliseu? O profeta Elias como era um crente
que vivia em uma íntima comunhão com Deus, e sendo revelado por Deus, de que em
breve seria arrebatado ao céu, e que sua subida não tinha hora marcada, tentou
distrair seu companheiro Eliseu. O desejo de Elias era subir ao céu sem que ninguém o
visse. Só que seu companheiro Eliseu, que já era um amigo e um companheiro
inseparável; não iria lhe deixar na hora mais importante de sua vida, onde ele poderia
sentir e ver o pode de Deus de forma experimental, e contemplar as maravilha de Deus
num redemoinho. O que Elias não sabia, é que Deus também já tinha revelado a
Eliseu, e aos discípulos: alunos, de Elias e de Eliseu. A responsabilidade era de Eliseu,
de acompanhar seu Pastor Elias pra onde ele fosse lhe servindo e sendo útil.
(B) Jesus dá uma lição exemplar de humildade aos companheiros
Não podemos excluir deste assunto a pessoa de Jesus, que foi uma personagem que
mais soube envolver seus companheiros e amigos no seu trabalho ministerial. Ele
preparou e formou uma comissão, e criou uma equipe. (A) Primeiro Ele forma a
comissão composto de doze obreiros. (B) E em segundo ele formou uma equipe de
setenta homens. Para que cada um desenvolvesse suas tarefas sem comprometer o
andamento do corpo (igreja). Ele deixou tudo feito e estruturado, para que seus
discípulos dessem o prosseguimento da sua missão. Quando Jesus participou da última
páscoa, e quando por ocasião instituiu a primeira ceia, Ele deu aos seus discípulos uma
lição de humildade e de companheirismo (Jo 13:4-15).
Como era de costume, que alguém cumprisse com a tradicional cerimônia de lavagens
de mãos e pés, antes de participar de qualquer festa religiosa, em Israel; que era feito
por membro mais humilde dos participantes da festa ou por um escravo. E como Jesus
estava à mesa e não apareceu quem que se levantasse para cumprir com o cerimonial,
e fazer o papel de um humilde servo ou escravo, Jesus não esperou, e nem pediu a
ninguém para fazer, Ele mesmo se levantou para fazer e cumprir com o cerimonial.
Retirou as sua vestimenta para não contaminá-las, e colocou água em uma bacia,
pegou uma toalha e começou a lavar os pés dos discípulos (Jo 13:4-5).
Logicamente a lavagem de pés e mãos era o último retoque para começar a celebração
de ceia pascal. E esta lavagem não devia ser feita por Jesus, que era o anfitrião e o
patrocinador do banquete pascal. Segundo descoberta arqueológica a mesa que Jesus
celebrou a Páscoa era em forma de U. E o anfitrião (Jesus) se assentava no conto do
lado direito da mesa. Enquanto o mais humilde (Pedro) se assentava do lado no canto
do lado esquerdo da mesa. Bom: de acordo a posição dos convidados, quem estava
incumbido de lavar os pés dos demais era Pedro. E como Pedro e os demais não se
posicionaram a fazer o papel de humilde servo ou de escravo, Jesus entrou em ação e
fez este papel. A cena de humildade vista pelos colegas no dia em que Jesus comeu a
ultima páscoa e celebrou a primeira ceia foi mais do que uma lição. Foi um exemplo
que Ele deixou a ser seguido por todos. E tinham alguns objetivos e significados a ser
mostrado por Jesus. Vejam os objetivos: (1) de que, quem fazia o papel de lavador das
mãos e pés, mostrava aos demais convidados, sua consideração aos companheiros, e
aos presentes, de que ele era inferior a eles. (2) Mostrava sua humildade serviçal.
(3) Mostrar que não andava em busca de posição e dos primeiros assentos ou
primazia, ou pretendesse ficar acima de todos. Vejam o significado: (1) significava está
pronto para participar da festa, (2) significava está livre das impurezas da viagem até
ao chegar à festa, (3) significava está liberto e pronto para fazer uma nova viagem
cheia de alegria, com uma nova cara espiritual. (4) Significava que a festa na presença
de Deus era o mais importante pra ele, e que o velho mundo já havia deixado pra trás.
(5) Significava que o maior no reino de Deus, deve fazer o papel do mais humilde,
como menor na casa de Deus (Mc 9:35).
Cap. 7 Jesus queria dos pescadores disponibilidade e obediência a sua voz, e total
simpatia a sua pessoa, para que os mesmos o seguissem nos primeiros treinamentos
na pregação do Evangelho (Lc 5:6 - E, fazendo assim, colheram uma grande
quantidade de peixes, e rompiam-se-lhes as redes)
Os primeiros convidados de Jesus, no caso os discípulos; só se disponibilizaram a fazer
a obra de Deus quando viram o milagre acontecer à margem da praia do mar de
Genezaré. Foi quando sua percepção espiritual entrou em alerta, ai eles passaram a
entender de que o chamado de Jesus ao discipulado era coisa seria. Observa-se tanto
na pesca maravilhosa em Genezaré com na pesca de Tiberíades, que a ordem era a
mesma; ser pescador de homem (almas Lc 5:10) e cuidar do pastoreio do rebanho de
Deus na terra (Jo 21:12-17). Mais se percebe também que os pescadores não homens
baratos nem mesmo para o próprio Jesus. Eles só entraram na obra quando Jesus lhes
deu todas as garantias no campo missionário. É aqui que vemos a segurança e a
responsabilidade que tinham aqueles homens. Foi por isso que Jesus andou a procura
deles, e investiu neles porque sabia que eles cumpririam com responsabilidade com a
missão quando colocassem a mão no arado (Lc 9:61).
Reconhecimento e obediência à voz de Deus
Simão e Andre já tinham feito a parte deles, trabalhando toda aquela noite para
obterem êxito em sua pescaria, mais nada conseguiram ver os frutos de seu trabalho.
Mas ao serem ordenados por Jesus para que laçassem as redes, foram encorajados a
ver um novo horizonte, que até então, não haviam pensado na possibilidade em que
Deus pudesse fazer um milagre em suas vidas. E ao lançarem as redes sobre a ordem
de Jesus, enchendo seus barcos, foi ai que sentiram de que algo de extraordinário da
parte de Deus estava acontecendo a sua vista. Era o poder de Deus em evidência entre
os homens. Então eles caíram com seus rostos em terra, prostrados, e supostamente
chorando na presença de Jesus: por contemplar tamanha maravilha, operado pelo
poder de Deus nunca vista antes em Israel (Lc 5:8-10). E disseram: Senhor te afasta de
nós que somos homens pecadores (Lucas 5:8). Caso estivéssemos presentes no dia
pesca maravilhosa, poderíamos olhar e ver um grande grupo de pessoas espantadas e
atônitas diante do carpinteiro de Nazaré, lhe adorando e sentindo o poder de Deus
operando. Quem não se dobrará quando o carpinteiro de Nazaré opera? É o que o
homem precisa fazer. Se dobrar na presença do Senhor Jesus e reconhecer que Ele
tem o poder suficiente para reparar todos os estragos, e todos os danos que o pecado
causou em nossas vidas (redes) que estavam comprometidas, sofridas e com sérias
complicações. Se nós fizermos e seguirmos segundo a ordem de Deus em Cristo,
haverá reparos em todos os danos que o pecado nos trouxe e vitória será certa à
semelhança dos discípulos na pesca maravilhosa.
1. O primeiro convite. A serem seus seguidores.
É óbvio e evidente, de que Jesus já havia estado com os pescadores em outras
ocasiões, e que já lhe havia feito um convite bem antes do dia, em que foram
chamados ao discipulado por ocasião da pesca maravilhosa. Este primeiro convite que
Jesus lhes fez, para que eles o seguissem, não surtiu efeito imediato e desejado sobre
os seus convidados; e eles também não se deram conta de que a coisa era seria.
Precisou Jesus fazer algo que lhe chamassem uma maior atenção, como foi o caso do
milagre da pesca maravilhosa. Jesus desde o inicio de seu ministério conquistou muitos
seguidores. E dentre estes seguidores em breve, Ele iria escolher aprendizes, para
repassar todo o conteúdo teológico necessário para a formação de seus futuros
Apóstolos. O Senhor Jesus convidou Andre, Simão Pedro, Felipe, Natanael, (Jo 1:39-42,
43-51), que foram os primeiros a terem contatos e serem convidados por Jesus ao
discipulado. Depois foi Tiago, João seu irmão (Mt 4:21). E eles não foram convidados
de imediato para serem alunos ou discípulos e Apóstolos, da escola improvisada que
Jesus em breve implantaria em suas caminhadas pregando a palavra evangelística.
Mais os convidou como os demais para serem simples seguidores. Para ouvirem as
primeiras pregações do evangelho, para que sua fé, fosse em primeiro lugar, formada
em suas vidas. Para que eles estivessem mais amadurecidos o suficiente, para
receberem o alimento mais solido como alunos, e posteriormente se tornarem
mestres ou Apóstolos. O primeiro convite feito por Jesus aos pescadores foi em
primeiro lugar para que aprendessem a serem seguidores como todos os demais da
multidão. Mais logo Jesus os elevou, e lhes destacou a nível de alunos, para que eles
ouvissem os segredos, e os mistérios do reino de Deus, ocultos desde a fundação do
mundo.
Diferença entre os três convites, para serem seguidores, discípulos e Apóstolos
Os três convites podem se vê a existência de algumas diferenças de personagens, e de
lugares, e de situações Veja: (A) No primeiro convite, que Jesus fez aos seguidores,
aconteceu em Betânia, logo após em uma das declarações de João Batista, dizendo
que Jesus era o Cordeiro de Deus. E quem se encontrava presente, e ouviu estas
declarações foram Andre e outro não identificado (Jo 1:40). Depois o convite se
estendeu a Pedro (Jo 1:41), depois a Filipe na Galiléia (Jo 1:43), depois a Natanael de
Betsaida (Jo 1:44), e da ir por diante; o primeiro convite a serem seguidores se
configurou a todos, se por terceiros ou pelo próprio Jesus.
(B) Já o segundo convite feito por Jesus foi ao discipulado, e quem estavam presentes
foram: Pedro e Andre seu irmão, Tiago e João seu irmão, e que se encontrava presente
também na ocasião o velho Zebedeu (Mt 4:18-21) E assim o convite de Jesus se
estendeu a todos os doze a serem aprendizes (C) E último e o terceiro convite, ao
apostolado, foi na matutina pescaria no Mar Tiberíades, e quem estava presente foram
Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos
de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos (Jo 21:2).
O recrutamento dos solados (obreiros)
Jesus ao recrutar homens, (soldados) obreiros para serem treinados e elevados como
bom soldado para servi-los, também os qualificou. A pessoa que é recrutada e em
enviada sem ser qualificado, ele trará como resultado, a violação dos princípios dos
padrões bíblicos, no campo missionário pra onde vai, e cai na ilegalidade por falta de
treinamento, dando enorme prejuízo ao trabalho de Deus. E por último voltará
decepcionado e triste, por não conseguir as metas que são primordiais ao
desenvolvimento no campo missionário. Tudo por culpa de quem o enviou por não têlos qualificado. Há uma necessidade muito grande, em que as nossas lideranças
qualifiquem os nossos obreiros como fez Jesus. É com o preparo disciplinar e bons
ensinos, que são supridos as necessidades qualificativas do obreiro. E é a partir daí,
que ele passará a ser consciente, e sentir, de que o poder de Deus em sua vida é uma
necessidade. Que fará a mensagem de Deus se torne autêntica, transmitido por ele.
É com a qualificação e o poder de Deus que o obreiro poderá obter bons resultados
pra onde irá ser enviado. Precisamos deixar bem entendido de que, é com o preparo
que o obreiro irá descobrir de que precisam buscar o poder para seu aprimoramento
para dar prosseguimento à obra de na terra (Mc 9:29).
2. O segundo convite. A escolha ao discipulado
O segundo convite feito por Jesus aos primeiros obreiros foi ao aprendizado. E foram
com estes que Jesus formou um grupo doze homens, e com mais algumas mulheres;
que Ele formou uma escola teologia, improvisada. Para serem preparados e treinados
obreiros, que em breve, dentre eles, Ele escolhesse, e elevasse a posição de Apóstolos
ou missionários, doze homens. Apesar de os dois primeiros convites, serem parecidos
um com o outro, vemos neles diferencias de detalhes, a serem observados. O primeiro
convite foi para que todos fossem apenas seguidores, e depois aprendizes. É na pesca
maravilhosa que vemos essas enormes diferenças de detalhes. Veja: Quando Pedro faz
confissão ao Senhor Jesus de que ele é um homem pecador, ele em seu estado de
humilhação pede ao Senhor, que se retirasse dele. Essa sua expressão de Pedro, nos
repassa uma idéia, e uma prova, uma mensagem oculta, de que eles, já haviam estado
com Jesus em outras ocasiões. Cortando a miúde. O que Pedro quis dizer: e nos deu a
entender, é que não era digno de andar na companhia de Jesus. O verso 8 do cap. 5 de
Lucas, ele diz o seguinte: Senhor retira-ti de mim, porque sou pecador. Em outras
palavras; Senhor tu és um homem santo e não deve andar conosco que somos
pecadores. Esse verso se refere ao segundo convite, na pesca maravilhosa, quando
Pedro diz: retira-ti de nós (Lc 5:8). Enquanto nos primeiros contatos não vemos esse
tipo de declarações. Os primeiros contatos eram, mais de reconhecimentos na área
espiritual, e não no campo ministerial. Para eles Jesus já era um velho conhecido por
laços de parentesco, amizade e vizinhança. E por conta de Jesus ser um bom
profissional, na área da carpintaria, e de pedreira; visto que o carpinteiro em seu
tempo trabalhava com dois tipos de material. A madeira e pedra. Então toda aquela
região conhecia Jesus como bom carpinteiro, e que trabalhava muito bem, na
confecção de bonitos e delicados móveis domésticos, ganhando a credibilidade, e
renome em toda a Galiléia, e região. Então não tinha como Jesus ser um desconhecido
para os primeiros discípulos. No segundo convite vemos que a pessoa que menos
causava preocupação, era a pessoa de Andre, visto que já era um discípulo de João
Batista, e com boa experiência na vida espiritual. E já havia estado com Jesus, tendo os
primeiros contatos antes de todos os demais; quando o mesmo seguiu até sua casa,
passando um dia com Jesus (Jo 1:35-40).
Os discípulos como bons alunos, já tinham criado um laço de amizade, e de comunhão
com seu mestre, que passaram a terem simpatia e muita liberdade, e que não se
envergonhavam de fazer perguntas e pedidos, que eram às vezes algumas delas, até
era fora de lógica de serem atendidos. Isso mostrava o quanto eles estavam
intrínsecos em profundos laços de amizade e de liberdade, ao ponto de pedirem ao
Senhor Jesus uma posição de destaque no seu reino e na sua glória (Mc 10:36-37), o
que para Jesus era compreensível pela liberdade que eles gozavam com seu mestre. E
eles fizeram isso para assegurarem, de que estariam com sua posição segura e
garantida na eternidade, na liderança, e no topo do comando junto com seu mestre, o
que lhes foi negado (Mc 10:35-40) compreensivelmente, lhe implicando umas
perguntas (Mc 10:39).
4. O terceiro convite: o chamado ao Apostolado.
Os doze que foram os primeiros convocados e enviados; foram, quando ainda eles não
eram Apóstolos e sim discípulos. E foram enviados em treinamento, para que ganhasse
experiência no campo missionário. E esta primeira viagem missionária foi um
verdadeiro teste de prova e de sobrevivência (Mc 6:6-10 Mt 10:5).
A pesca maravilhosa em Tiberíades foi o milagre que selou o chamado dos discípulos a
uma posição de Apóstolos, e foi o dia em que eles foram outorgados pelo seu Mestre
Jesus de Nazaré, com a missão apostólica. Olhando para estes homens com o olhar
humano, e da responsabilidade que eles receberam para realizarem, pareciam
incapazes, e incompetentes para realizar tamanha obra que seria no âmbito local e
internacional. Mais para que eles fossem capazes e competentes para realizarem um
trabalho de tão grande porte, Jesus trabalhou na formação deles com seus ensinos,
testes e provas, e com demonstrações de seu poder, e lhes dando uma total
assistência; para que eles tivessem uma formação com uma total maturidade
espiritual. Jesus levou seus discípulos a momentos de provas, para que sua vida
espiritual fosse forjada, como o ferreiro trabalha na modelagem de seu ferro, levando
ao fogo, dando duras e enormes marretadas para espalhar, e dar forma ao ferro, do
qual ele pretende fazer dele uma ferramenta útil para seu trabalho. O primeiro teste
dos doze como Apóstolos, foi a partir da pesca em Tiberíades quando Jesus falou aos
cardumes de peixes a semelhança da pesca maravilhosa do chamado ao discipulado,
para que eles fugissem de suas redes, para que novamente, em uma segunda pesca,
eles fossem observasse de como se comportariam naqueles momentos de escassez e
de fartura (Lc 21:5-6).
E o segundo e último teste como Apóstolos, foi à obediência deles a ordem do mestre
para voltarem do monte das Oliveiras em Betânia, para Jerusalém; para o meio dos
inimigos. Onde o clima ainda permanecia tenso, com ameaças de morte, perseguições
e de boatos corriam soltos entre os judeus, de que eles haviam danificado e violado o
selo do túmulo de Jesus, e sabotado propositadamente de forma clandestina, o túmulo
de Jesus, para impedir por meio de resistência passiva, dificultar as verdades dos fatos,
transmitindo uma notícia da ressurreição com mentiras. A pedido do sumo sacerdote
Caifás, ao governador Pilatos, foi montado um esquema de segurança romana,
compostos por soldados associados à guarda do Templo que eram homens de guerra,
e rigidamente disciplinados para evitar qualquer ação como a violação do túmulo, ou
eventualidade de ameaças da ordem publica. O medo de punição dos soldados
romanos produzia uma atenção máxima em serviço, especialmente nas vigias da noite.
Esta guarda afixou, no túmulo, o selo romano que era o símbolo do poder e autoridade
do império. Este selo tinha em vista evitar qualquer tentativa de violação do sepulcro.
Uma tentativa de remoção da pedra quebraria o selo, e provocaria o castigo da lei
romana. Agora, consideremos que a teoria de que o corpo foi roubado pelos
discípulos, enquanto os soldados e a guarda dormiam, era apenas um objetivo de
tentar esconder o túmulo vazio, provando a realidade da ressurreição de Jesus. A
angústia, a tristeza, a pressão de constantes ameaças e a covardia dos discípulos, não
forneciam condições adequada, para uma súbita bravura e ousadia dos discípulos de
enfrentar um destacamento de soldados e roubar o corpo do Salvador Jesus. Eles não
estavam em condições psicológicas para tentar fazer a tal ação ou qualquer coisa deste
gênero. Há aqui um ponto que merece nossa atenção, e fazermos uma parada para
pensar, e meditarmos como foram difíceis para os Apóstolos atravessarem aqueles
dias sombrios.
As últimas instruções de Jesus aos seus discípulos
Nas instruções que Jesus deu aos seus obreiros; Ele avisou da natureza da missão que
iriam receber, e explicou o que esperava deles após sua partida, entregou por meio de
suas instruções as tarefas especificas para cada chamado. Até porque a pessoa que é
enviada precisa saber o que vai fazer, e o que seu senhor espere dele. Pra isso Jesus
fez uma minuciosa observação, ouviu o que cada discípulo tinha pra dizer, o que
sentiam, precisavam, necessitavam e o que lhes faltava. E após de tê-lo ouvido foi lhe
compreensível com cada discípulo. Jesus ouviu os seus obreiros pra saber o queriam,
para poder servi-lo melhor na viagem. É tudo o que um liderado espera, e quer de seu
líder. Ser ouvir. Ouvir pode ser um momento árduo e consumidor do tempo de uma
liderança, mais abre fronteiras e portas que até então estavam fechados entre a
liderança e o liderado.
A palavra de despedida, consolação, e preparo antes e depois de sua morte e
ressurreição.
Os discípulos de Jesus já viviam preocupados com a vida de seu mestre, que estava
sobre constantes e fortes ameaças de morte dos seus opositores, e Jesus sabendo do
sentimento e da preocupação de seus amigos, e o que se passava nos corações,
começou a dá uma palavra de consolação associada a sua despedida. E a preparar eles
para os piores momentos que viram pela frente (Jo 16:1-7,18-22).
(A). Palavra de consolação antes de sua morte.
À medida que evangelho crescia, e os discípulos junto com Jesus ganhavam
popularidade perante o povo, aumentava também a pressão sobre Jesus e se
discípulos. E como eles eram neófitos no conhecimento dos desígnios de Deus quanto
ao destino de seu filho Jesus, e ao plano da salvação, eles não conseguiam entender o
porquê de tanta fúria, e perseguição ao um homem tão bom, meigo, pacifico como era
Jesus, que só fazia o bem a todos sem distinção. Eles ao ouvirem Jesus se despedindo
começaram a ficarem angustiados; e como Jesus não queria vê eles triste prometeu
um consolador. Segundo Ele, preferia ser angustiado em lugar deles, do que vê-los
angustiados, embora inevitável. Foi quando Jesus começou a lhes falar aos seus
corações, fazendo promessas lhes dizendo: (1) Não fiquem preocupados, perturbados,
apavorados, acreditem em Deus e em também em mim (Jo 14:1, 18, 27), que Eu não
vos deixarei órfãos; Eu irei mais prometo de voltar, e vos levarei para mim mesmo, e já
tenho preparado muitas moradas, para que onde Eu estiver vós estejais também. (2)
Jesus prometeu que, se eles crescem nEle, mesmo com Eles ausente estaria presente e
junto com eles na pessoa do Espírito Santo, para que eles operassem obras
semelhante, ou até maiores do que Ele operou (Jo 14:12-19) (3) Dizia Jesus também
aos seus discípulos, que se o mundo os odiava, é porque eles não eram do mundo. Se
fossem do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mais Eu pelo contrario vos amo!
Dizia Jesus a eles (Jo 15:13). Porque não há maior amor do que este de alguém dar a
vida pelos seus amigos.
(B) Palavra de preparo e aviso do pior que virá pela frente.
Estava chegando os últimos dias em que Jesus teria que deixar seus amigos, e lhes deu
uma palavra de aviso e prevenção, para que eles não fossem tomados de surpresa,
avisando de que, quando eles estivessem na missão evangelística, depois de sua
partida; eles seriam expulsos das sinagogas, e até mortos pelos inimigos (Jo 16:2-3).
Dizia Jesus: Eu vos digo isso, para que quando esta hora chegar, recordeis do que estou
falando (Jo 16:4). Com estas palavras, seus corações se encheram de tristeza, que se
podia ver estampado nos semblantes dos discípulos. Esta foi uma palavra que deixou
os discípulos apreensivos, e em um total silêncio, escutando a tudo o que Jesus lhes
dizia, e nada lhe perguntaram, porque viram falando direto sem parábolas ou outra
figura de linguagem (Jo 16:5-6). E para terminar, Jesus disse: tenho muito que vos
dizer; mais não podereis suportar agora. Em outras palavras; vocês não estão em
condição psicológica para ouvir o que tenho a vos dizer. Mais quando vier o
consolador, Ele vos guiará, falará por si mesmo, e dirá da minha parte, e vos anunciará
todas coisas que irão acontecer daqui para frente (Jo 16:13-17). Em verdade vos digo
que chorareis, lamentareis, e o mundo se alegrará; e vós ficareis tristes, mais a vossa
tristeza se converterá em alegria, e sentireis alivio como a mulher, que deu a luz seu
menino (Jo 16:18-24) e pelo prazer de se achar livre, já não se lembra da aflição que
passou (Jo 16:21-22). Com estas palavras, Jesus encerrou seu discurso de
aconselhamento, prevenção e conforto. As últimas palavras de conforto de Jesus, deu
para os discípulos entenderem de que, quando tudo terminar, será só de alegria e
regozijo na eternidade com Cristo.
Golpeados a esperança dos discípulos e dos ouvintes de Jesus
Quando Jesus foi capturado e preso, no jardim do Getsêmani, seus discípulos ficaram
atordoados e sem saber o que fazer. Eles ainda não haviam conseguido compreender,
que tudo isso que estava acontecendo, fazia parte do plano de Deus no cumprimento
das Sagradas Escrituras pelas suas profecias. E consideraram a prisão e morte de seu
mestre como um golpe grande e pesado em suas esperanças de libertação de seu
povo. Pedro particularmente foi o que teve uma experiência complicada. Quando viu
Jesus sendo preso e maltratado, partiu pra violência, enquanto Jesus havia pregado a
paz, amor e obediência, em vez de partir pra violência. Puxou pela sua espada e
conversou pouco. Entrou em confronto com os soldados romanos e a aguarda do
templo. No confronto Pedro com sua ira nas alturas não desistiu na luta e desceu sua
espada bem em cima da cabeça do guarda Malco que vivia a serviço do templo sobre
as ordens de Caifás, que pretendendo rachar-lhe a cabaça ao meio. E felizmente
acertou apenas em uma de suas orelhas cortando-o. Jesus vendo que o clima tinha
esquentado interviu no conflito curando a Malco, e acalmando os ânimos e
repreendeu a Pedro. Se não fora a intervenção de Jesus, um de seus companheiros
teria matado um guarda do templo, que supostamente era crente, e seguidor de
Caifás. Pedro ainda neófito não entendeu da natureza de reino de Deus que vinha
trazendo amor, paz, salvação, vida e edificação das almas, e não destruição. E se por
acaso Pedro tivesse matado a Malco: como ficaria o Pastor Jesus? Será que Ele seria
acusado de liderar um bando de crentes violentos e desordeiros? E como ficaria de
tudo que ele havia dito e pregado sobre a paz e o amor? Andando como gente do tipo
de Pedro que colocava pra rachar os miolos da cabeça das almas na base da vaca, e do
facão? Embora Pedro tendo caído em contradição da paz que pregava, o seu
comportamento que manifestou foi um sentimento em defesa de Jesus; que não deixa
de ser um ponto negativo que revela a sua única forma, de defender seu mestre.
E quem teve a coragem de acompanhar Nosso Senhor Jesus: mesmo cometendo
fragilidade; até as dependências do sumo sacerdote Caifás senão Pedro? E quem teria
a coragem de enfrentar um pelotão de soldados e guardas do Templo? Só o irmão
Pedro manifestou uma coragem vista em poucos. Ter a coragem de se confrontar com
os soldados romanos, e com a guarda do templo não era para qualquer um. Embora
que fosse inadequado e de forma errada. Mais como sabemos; todos nós temos
nossos momentos de fragilidade. Depois ele colocou a cabeça pra pensar, e começou a
sentir medo, em vez de ficar otimista, e ousado espiritualmente e humilde. Sua
coragem foi apenas no momento de fúria o que não devia ter acontecido. O obreiro
não pode ter este tipo de temperamento como (a) ventos de rajadas. Aquele cuja
intensidade aumenta e diminui desordenadamente (b) e vento de repiquetes. Aquele
cuja direção muda com frequência, e que não se deixa ouvir bem. Pois com este tipo
de temperamento pode acontecer muitos prejuízos graves para seu ministério e pata a
obra de Deus. De corajoso o irmão Pedro passou a medroso ficando receoso de ser
preso e morto pelos soldados romanos. O medo de Pedro começou a dominar sua
vida, pois viu que não tinha sido bem sucedido, e nem obtido lucro com sua violência,
ficando apenas mal visto pelas autoridades e pelos seus companheiros como um
crente violento, e sem controle emocional, mostrando-se não ter autocontrole.
Negação, reversos e fracassos e vitória do Apóstolo Pedro.
1. Jesus ao ser preso foi seguido por dois de seus discípulos, um dos quais era Pedro,
que foi levado por um discípulo que era conhecido do sumo sacerdote Caifás, e de
todos os que o cercava. Por conta do conhecimento e da confiança que tinha com
Caifás, este discípulo pediu para que a criada, que estava a serviço da porta da casa de
Caifás, permitisse Pedro entrar para acompanhar e observar todos os acontecimentos
sobre a pessoa de Jesus, e seu destino incerto. A Bíblia não revela o nome do
companheiro que introduzir Pedro nas dependências da casa de Caifás (Jo 18:15-16).
Alguns são de consenso, de que a pessoa com quem Pedro andava era João o Apóstolo
do amor. Mais que são apenas conjecturas, que não mostram provas nem fatos, e não
temos nenhuma fonte informativa de confiança. O que sabemos é que ele era amigo e
conhecido de Pedro, e por era uma pessoa que supostamente se dava bem com Pedro,
e introduziu a Pedro na casa de Caifás. E estando Pedro dentro das dependências de
Caifás, se aproximou da fogueira ou do braseiro, e lá se assentou junto aos demais
guardas, servos e estranhos, que já se aquentavam (Lc 22:54-57 Jo 18:18). E a criada: a
mesma que tinha ficado na recepção da casa de Caifás, e que havia introduzido Pedro
para dentro, prestou bem atenção no comportamento de Pedro, e em sua maneira de
falar.
E começou a encarar a Pedro com olhar denunciador de quem está esboçando uma
revolta, por ele ter adentrado ás dependências de seu senhor Caifás, sendo ele um
crente e seguidor de Jesus, que Caifás considerava como inimigo da Lei, do povo e de
Moisés. Estão ela se dirigiu para Pedro e disse: parece que você não me é estranho? Eu
estou lhe conhecendo! Você é um seguidor de Jesus o nazareno? E ele negou dizendo:
mulher; não sei o que dizes. Eu não conheço a tal homem (Jo 18:17 Mt 26:69-70 Lc
22:55-56). Pedro então se levantou e saiu da fogueira e se retirou para o alpendre. E
não demorou o galo cantou pela primeira vez (Mc 14:68). E Pedro nem ao menos se
deu conta de que o galo havia dado seu primeiro aviso. Era mais ou menos às duas
horas da madrugada.
2. Pedro estando à beira da fogueira se retirou para alpendre, talvez pensando evitar
novas perguntas constrangedoras. Mais não adiantou ele estava na mira do inimigo. E
logo outra criada fintou os olhos nele, e se dirigiu lhe perguntando à semelhança da
outra criada, dizendo e afirmando categoricamente; de que Pedro era Galileu, e
andava também na companhia de Jesus o nazareno (Mt 26:71) E Pedro negou
novamente. E o galo cantou novamente sendo lá pelas três horas de manhã.
3. E passando uma hora depois um parente de malco (Lc 22:58-60), viu a Pedro e disse
na presença de todos que Pedro era também um crente. E ele negou novamente ao
Senhor Jesus pela terceira vez, agora para um grupo de pessoa que estavam
acompanhando de um servo de Caifás, que era parente do soldado Malco, a quem
Pedro havia cortado uma orelha. E que estava acompanhando os soldados romanos e
a guarda do templo, no dia em que Jesus foi preso no Jardim de Getsêmani (Jo 18:2627) e viu quando Pedro puxou a espada e tentou assassinar seu parente Malco. Essa
pessoa a se depara com fisionomia de Pedro, logo de cara reconheceu por ter visto
que Pedro puxar a sua espada e cortou a orelha de Malco seu parente. Ele olhou para
Pedro e disse: há! Eu estou lhe conhecendo; você é aquele crente valentão que cortou
a orelha de meu tio primo, ou meu parente (Mt 26:73-75 Jo 18:26) etc. Logicamente já
era as quatro da madrugada, quando o galo cantou pela terceira vez.
Quando Pedro negou ao senhor Jesus pela terceira vez, sendo já por voltas das quadro
horas da madrugada, sendo o terceiro e penúltimo canto do galo ao começar o clarear
da aurora. Pedro ao ouvir o canto do galo levou um susto e olhou em direção a Jesus. E
percebeu que Jesus estava lhe olhando com um olhar de quem denuncia sua falta de
fidelidade, coragem, e o não cumprimento de sua palavra, pois tinha lhe prometido e
confessado que estava pronto a morrer junto com Cristo. Quando Pedro olha pra
Jesus, Jesus continua a lhe olhar com firmeza: até que ele se tocasse do que havia lhe
traído a sua confiança. E Pedro baixando a cabeça, e envergonhado, triste, saiu pra
fora das dependências da casa de Caifás para derramar suas lagrimas de intensa
amargura de alma e de espírito, por ter negado seu mestre, e por ter sido tão covarde
e infiel com Jesus no momento que Ele mais precisava (Lc 22:60-61).
Pedro por ter declinado na fé, e negar seu mestre Jesus, se sentiu com um mal estar
interior muito forte, e saiu das dependências de Caifás traspassado de dor na alma.
Nasceu sobre Pedro um arrependimento autêntico de transpassar a alma e cortar
coração de tanta dor. O que Pedro estava passando naquela hora de tanta angustia e
dor, só ele saberia explicar como ele estava se sentindo. Seu coração foi tomado de
uma contrição interior tão profunda, que ele estava sendo consumido pelas lagrimas.
Seus pensamentos naquele instante iam às alturas, acompanhados de gemidos
inexprimíveis e inexplicáveis, que só Jesus saberia entender e compreender como
estava aquele obreiro.
Pedro o homem que mais manifestou coragem em defesa de Jesus
Jesus com conhecia muito bem o temperamento de Pedro, já tinha lhe avisado
previamente, de que ele o negaria. Só que Pedro se esqueceu do que seu mestre tinha
lhe dito, e não se conservou vigilante. Por isso ele negou ao Senhor Jesus por três
vezes. O discípulo Pedro era um de coração bom, sincero, franco, e humilde que não
guardava rancor; e reconhecia seus erros e fraquezas quando cometia. É este o tipo de
obreiro; é que Deus quer em seu ministério. Homem que sabe reconhecer quando
erra, e sabe pedir perdão. Obreiro igual ou semelhante a Pedro, não deixa uma
sensação, e uma impressão aos do povo, de que obreiro não erra e comete fragilidade.
Por causa de seu reconhecimento de haver pecado ou negado ao Senhor Jesus, e por
sua humildade, seus pecados foram perdoados por Jesus. E ainda ganhou grande
confiança de Jesus sendo vocacionado para ajudar pastorear o rebanho de Deus na
terra (Jo 21:15-17). A semelhança de Pedro, Cristo nos quer restaurar a vida, nos
perdoando e apagando os erros do passado, investindo em nós, e no nosso presente, e
ajudando-o a construir um futuro feliz em comunhão com as pessoas e com Deus.
Jesus atraia o povo a segui-los a obediência com fatos e pregação ungida
A maneira de como Jesus olhava, lidava, e pregação ao povo trazia uma sensação de
bem estar porque mostrava algo diferente, que superava as expectativas da mente e
da razão humana, mostrada por meio de fatos. O Senhor sempre procurou dá
demonstrações de que seus ensinos estavam ligados diretamente aos fatos, não em
meras palavras vazias e ocas que não satisfazem os anseios da alma do homem e nem
trás alegria a quem os escuta. Ele provava com seu poder, que sua palavra é a verdade
em operação, e não simplesmente retóricas vazias e sem demonstrações do poder
soberano de Deus. Foi isso que fez com que o povo fosse atraídos e presos pelo poder
soberano de Jesus.
A pregação de Jesus fazia calar a boca de muitos de muitos inimigos, porque vinha
acompanhada com fatos. E qualquer um que se aproximasse dEle com o intuito de
ouvir prestar atenção no que Ele dizia, era contagiado pela unção que sobre Ele
detinha (Jo 7:44-48).
Temos um exemplo que foi registrado pelo Apóstolo João Marcos, de que certa vez,
Jesus em uma de suas caminhadas pregando o Evangelho do reino de Deus, o povo
ficou tão atraído e saturado pelo poder de Deus, que saíram na companhia de Jesus,
durante três dias, sem preocupar-se com alimentação (Mc 8:1-3) nestes dias Jesus viu
que não podia despedir o povo sem alimentá-los; e operou o milagre segundo milagre
da multiplicação dos pães, demonstrando mais uma vez seu poder aos olhos do povo.
A multidão que acompanhava Jesus a beira do Mar da Galiléia se detiveram, e só
foram embora quando viram o milagre acontecer. Quando realizamos qualquer
trabalho de acordo com a orientação do Senhor Jesus, ele produz por meio de nós com
muito mais abundância. Não adianta querermos levar a vida ignorantemente a Deus,
que não vamos chegar a lugar algum. Pedro era um bom pescador, entendia como
ninguém a arte da pescaria, mas naquela noite o seu trabalho não produziu nada, e só
veio a produzir quando levou em consideração, de que devia o atender as palavras
Jesus, que por sua vez lhe envolveu em uma meta de produção extraordinária. Muitas
vezes lutamos para resolver situações problemáticas em nossa vida, e às vezes
fracassamos porque paramos de buscar, se afastamos, e deixamos de ouvir a voz de
Deus. O irmão Pedro fez o contrario. Na hora do fracasso da dor e do sofrimento ele
não se afastou Jesus; mais a cada prova ele ficava mais próximo de Jesus. Jesus pediu
seu barco para dele pregar, ele deu e ficou ouvindo atentamente a voz do mestre e
seus ensinamentos. Experimentemos ouvir o que Deus tem a nos dizer, e deixemos
que ele nos mostre o caminho que devemos seguir.
A ordem para partida para grande comissão
Após convites, recrutamentos, chamado ao discipulado, e ao apostolado, Jesus agora;
ordena-lhes que eles fossem para Jerusalém, e se demorassem lá, até que do céu
fossem revestidos do poder do consolador. E dali poderia partir, para a missão (At 1:38). O nosso Senhor ao enviar seus discípulos em treinamento, desde o inicio, nunca
escondeu deles dos riscos, dos perigos que estariam expostos no trabalho missionário;
dos sofrimentos, das perseguições, dos dias de apertos e de angústias que passariam
por amor ao Evangelho. Mais deu a eles a qualificação necessária e seu poder para
planejar, organizar, executar, objetivando o desenvolvimento e o crescimento do reino
de Deus com maior rentabilidade espiritual.
Conclusão
A pesca maravilhosa foi à maior demonstração de Deus em Cristo, de que estava
interessado naqueles; experientes, sofredores, e ocupados e pescadores. Para fazer
deles seus instrumentos de transmissão do evangelho do reino de Deus na terra
manifestado na pesca maravilhosa.
Frase. (A arvore cresce no aprofundamento e no alargamento de suas raízes)
Autor Pbsena. Fortaleza 25/07/2009
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A salvação o melhor de Deus para o homem (O amor de Deus é