CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 O AMOR E SUAS 7 FACES TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 APRESENTAÇÃO Toda honra e toda glória sejam dadas a Deus Pai, Deus Filho e a Deus Espírito Santo. Quando a inversão de valores ganha corpo e espaço, inclusive na opinião pública, é imprescindível desenvolver reflexões acerca do valor do amor de Deus Pai, de Deus Filho e de Deus Espírito Santo, uma vez que estamos atuando num palco sombrio, triste e carente desse bem maior. É nesse cenário marcado pelo ódio, rancor e pela falta de cordialidade entre os homens que apresento “O AMOR E SUAS SETE FACES” como um antídoto contra os males dessa nova era. Esta prodigiosa obra, resultado de muita oração e intimidade com Deus, é mais uma confirmação do chamado d'Ele em nossas vidas, pois com muita petulância temos desafiado o império das trevas nesse mundo tão tenebroso. Aliás, desde o início do nosso ministério que enfretamos momentos difíceis, mas no amor de Deus encontramos as forças necessárias para superar as dificuldades e vencer os desafios. Oramos muito, de quatro a cinco horas por dia, e, duas vezes por ano, realizamos estudos sistemáticos da Bíblia Sagrada para que você fosse abençoado com esta leitura. Com o auxilio indispensável de O AMOR E SUAS SETE FACES, desejamos reascender as chamas desse sentimento e contribuir para a construção de um novo tempo mais justo e fraterno. Amorosamente, Pr. Jorge Silva TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 INTRODUÇÃO O amor é a essência da vida. É o mais nobre sentimento que nasceu no coração de Deus para reger o afeto entre os homens. Quem não ama, não O conhece, porque Ele é Amor (I João 4:8). É como uma fonte de água que sacia a sede de um povo sedento; enquanto ela existir, haverá vida para este povo. Assim também é o amor. Contudo, há uma diferença entre Deus e esta fonte. No Todo Poderoso encontramos a fonte inesgotável do amor, enquanto, o amontado de águas é perecível e sujeito à seca a qualquer momento, basta uma simples estiagem. Quando falamos que Deus é amor, queremos dizer que seu caráter e sua natureza são constituídos por um sentimento de benvolência infinita e incondissional. Podemos ver isto na criação. Deus criou o mundo e o homem para demonstrar, neles, o seu amor. Ele queria ter algo para abençoar. A sua própria natureza desejava derramar sobre a terra e a humanidade o seu grande e imensurável amor. O homem foi criado para receber bençãos inumeráveis do amor divino como uma fonte que jorra para sempre. Sendo assim, Ele continua emanando amor sem medidas. Esse amor, no conceito de eternidade, está apenas no começo, sem existir visão do fim. Quando aceitamos a Jesus, Deus fixa morada em nosso coração. É a prova de que seu amor permanece em nós e, sobretudo, nos faz acreditar que Deus só nos conduzirá às águas tranquilas quando nascer em nosso coração este majestoso sentimento que é reconhecido no relacionamento com o próximo. “Deus é o amor que irradia nossos corações”. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 1. O AMOR DE DEUS PAI O amor de um pai para com o filho é, na prática, um dos grandes exemplos a serem comparados com o amor do próprio Deus, nosso Pai por excelência. Ele atende a seus filhos fora e dentro das circunstâncias da vida de cada um deles. Conforme o Evangelho do Dr. Lucas 11:11, Deus não se revela como um pai ignorante ou incompreensível. Não visa castigar seus filhos, pois, quem pedindo-lhe pão receberá uma pedra?ou um peixe e ganhará uma serpente? Bem que merecemos certos tratamentos rudes, mas Deus não rege seu povo sob a ótica humana alicerçada na condenação, mas, em sua divindade e perfeição, nos trata segundo à sua misericordia, graça e amor. Se por um lado seu juízo demonstra abominação pelo pecado, por outro revela um grandioso amor ao pecador arrependido, enchendo o céu de alegria (Lc. 15:7;10). Algumas pessoas questionam que, se Deus realmente as amasse, não estariam passando por tanto sofrimento. Alegam, na condição de filhas, serem merecedoras de maior honra, não aceitam serem tratados de forma diferente daquelas bem sucedidas e, se estão sofrendo, é porque Deus não as ama. Enganam-se por pensarem assim. Tais atitudes resultam em complicações maiores para estas pessoas. Esquecem-se que a obediência é o remédio básico para tudo. Ela é bem melhor que sacrifício, ou seja, leva um processo maior para chegar até a Deus. Há algo errado nelas, não em Deus. Se acordo com o que está escrito em Tiago 1:13-14, Deus não pode ser tentado pelo mal e Ele a ninguém tenta. Somos nós mesmos que atraímos às tentações para o nosso lado e, conseqüentemente, devemos arcar com os efeitos das nossas decisões. É esta demonstração da justiça de Deus que nos motiva para afirmar que o próprio Deus é o amor que irradia nossos corações. Dele emana toda a saída da vida e, por amor, age em defesa de seus filhos amados, os quais amara antes mesmos que o mundo existisse. Com Ele já nascemos amados, antes de nascermos já tínhamos nosso nome gravado em suas mãos (Is. 49.16b). Com certeza não seremos TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 esquecidos e nem tão poucos abandonados. Está bem claro que Deus sempre cuida daqueles que são seus. (Is. 49.15) Vejamos alguns versículos que comprovam o amor de Deus para conosco: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” (I João 4.8). Sem amor não há caminho para se chegar a Deus, pois o amor é a própria essência de Deus. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3.16-17). “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (IJoão 4.10). “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós” (Rm. 5.8). “Nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro” (I João. 4.19; Is. 55.7). 1.1 O Amor de Deus para com Davi O rei Davi, mesmo em suas fraquezas, era muito amado por Deus. Era um homem arrependido e de coração quebrantado. Não conseguia viver longe da presença do grande Rei, razão pela qual foi atraído pelo olhar do Senhor sendo eleito segundo O seu coração (ISm 13:14). No decorrer de seu reinado, em Israel, Davi cometeu muitos deslizes, mas não conseguia estar longe de Deus (Sl. 51:17;34:18). Ao contrário de Saul, seu antecessor, que procurava justificar seus erros e achava-se no direito de tomas as próprias decisões, portanto teve um fim desagradável, morreu vazio da presença de Deus (ISm. 15:20). TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Percebe-se, nos dias atuais, pessoas com o caráter semelhante ao de Saul. Não se atentam para ouvir a voz amorosa do Todo-Poderoso. Seus corações não abrem espaço para Ele agir. Estão distantes da visão de Deus para suas vidas. O homem se conturba com tantas picuinhas e acaba se embaraçando no próprio egoismo à procura do melhor. Esquecem-se que o ponto chave para ser abençoado por Deus é a obediência (ISm. 15:22). O que destrói definitivamente a essência desse homem é quando o mesmo tem a oportunidade de viver, mas acaba escolhendo morrer. Mantendo-se firme no seu erro e continua seguro de sua façanha tirânica, apresentando sempre uma justificativa para suas más ações. Porém, uma coisa é certa, a Deus ninguém engana, pois Deus não se deixa enganar (Gl.6:7). 1.1.1 Veja algumas afirmações de Davi “O Deus que me deu vingança e sujeitou povos debaixo de mim, e me tirou dentre os meus inimigos; porque tu me exaltaste sobre os meus adversários; tu me livraste do homem violento. Por isso, ó Senhor, louvar-te-ei entre as nações, e, entoarei louvores ao teu nome. Ele dá grande livramento a seu rei, e usa de benignidade para com o seu ungido, para com Davi e a sua descendência para sempre” (II Sm. 22:48-51). 1.2. Amor de Deus para com Jacó: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi. Não temas ó bichinho de Jacó...” (Is. 41:9-10), Jacó tomou a Deus por seu Deus. Portanto, Ele nunca o abandonou. Ao fim de sua vida, o “bicho”, Jacó, abençoou o rei Faraó. 1.2.1. Fraquezas de Jacó: Observando bem a vida de Jacó, veremos, nos seus mínimos detalhes, o quanto foi um homem cheio de falhas: TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 No processo de seu nascimento, Jacó ultrapassou a seu irmão Esaú (Gn 25:26); depois de crescido, negou-se a dividir o pão com ele; prefiriu chantangeá-lo fazendo barganha para adquirir o direito legal de primogenitura (25:31); ao final da vida do pai, enganou-o para ficar com a benção de seu irmão (27:12); defraudou seu irmão (27:35); fez comércio com seu próprio Deus (28:20); enganou seu tio Labão (30:3742); deixou os outros em perigo, ficando ele atrás, em lugar de segurança (32:23-24) e, por fim, resistiu ao anjo de Deus(32:24). Mesmo tendo uma conduta cheia de falhas, Jacó, assim como Davi, foi um homem que confiava em Deus e acreditava na sua misericórdia. Fragilidades, como as de Jacó, são bem conhecidas na atualidade, por pessoas que enganam ao próximo através de pequenas aleivosias (Pv. 26:18,19). Permanecem com uma mentalidade totalmente deturpada; cauterizada e controlada pelo maligno; servindo, assim, como ferramenta na disseminação do mal (I Tm. 4:2). Outras já possuem tais artimanhas como profissão, servindo como professoras, instruindo e formando discípulos para o mal. Mas, como toda irregularidade tem sua correção, o homem paga caro por essas astúcia, pois Deus não trabalha para servir aos filhos do diabo (João. 8:44; Pv. 19:5,9). É uma realidade muito dura, mas sou direto em afirmar, com base bíblica, que no céu não entra pessoas mentirosas. Dessas, o inferno está cheio (Ao. 21:27; 22:15). Deus está em busca de homens e mulheres leais e verdadeiros; mesmo que essa conduta lhe custe à vida.Tudo isso lhe dará a certeza de ser um cristão salvo na pessoa gloriosa do Senhor Jesus. Foi esta motivação que levou a Deus trabalhar tanto na vida de Jacó a ponto de transformar radicalmente o seu caráter. Tirou-lhe as armaduras da mentira e o cingiu com a couraça da verdade. Muitos que reclamam do sofrimento em sua vida precisam fazer uma reflexão. Verificando se há raízes de mentira em seu caráter, pois o mentiroso só tende a perder. Lúcifer é um exemplo de quem perdeu uma posição privilegiada quando criou indiferença, colocando uma terça parte dos anjos contra o Criador através da mentira. Até hoje vem procurando deturpar a verdade, colocando dúvidas no coração do TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 homem a respeito do nosso Deus. Mas, Deus é a própria Verdade que liberta o homem de todo o engano, portanto nada se pode contra Ele, não por Ele. Toda a verdade está em suas mãos ( Ex. 34.6; Sl. 31.5; João. 4.23). 1.2.2 Caráter de Jacó: Jacó foi um homem que deu muito trabalho, porém sempre voltava-se ao Pai. Deus o amava, (Mt. 1:2,3). O voto feito por ele revelava muito bem o seu caráter natural em resposta à maravilhosa manifestação da graça de Deus em sua vida (Gn. 28:13-15). Depois de uma promessa tão clara do Senhor, ele começa com “Se”. Isto significa dizer que Jacó condicionou a Deus às limitações humanas. Notemos como ele desafiou ao Senhor: “Se Deus for comigo...me der pão e vestidos... e eu em paz tornar... o Senhor será o meu Deus” (28.20-21). Veja como Deus perdoa a mesquinhez de nosso coração por sua infinita misericórdia. Um lado interessante a ser analisado na vida de Jacó, concernente à sua administração, é o fato de querer reger a própria vida sozinho. Tentou negociar com Deus e arrumava sempre um “jeitinho” para ditar suas regas, mesmo dentro de um labirinto. Jacó temia perder a vida, ele estava totalmente despido por conta de suas escolhas cruéis. Em busca dos próprios benefícios, invertia valores de um lado e de outro; deu suas opções a Yavé de como Ele poderia torna o seu Deus, apresentando vários “Se(s)”. Se me deres comida, vestido, paz etc. Nisso percebemos o amor de Deus em não ignorá-lo, aceitando sua proposta de tranformar seu caráter sujo em limpeza na sua alma. Avaliando o caráter desse personagem bíblico, alguns expõem suas críticas quanto à ignorância do homem. “Como pôde ser tão astuto? Que homem tomado de usura e interesses!” Mas é uma pena saber que na Igreja de nosso Senhor Jesus, muitos que se dizem cristãos, estão no mesmo estado de Jacó. Em muitos casos a vontade de Deus só é levava a sério, quando se recebe d'Ele a garantia de nada irá lhe faltar (comida, bebida, o que vestir, uma casa mobiliada, um carro na garagem, a certeza de um negócio próprio, uma vida sem sofrimento, mil maravilhas). Nunca conheceram o Criador de todas as coisas, o TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 dono da existência; O limitam a um fragmento de pedra, em um copo com água, em uma imagem de escultura, ou mesmo, somente nos sinais de sua presença. Mostram-se distantes do conhecer pleno de Deus, tendo-O como um Ser carente que, por uma adoração dá tudo o que pedires, ou seja, se me deres o que mais peço, te dou minha adoração, vou fazer tua vontade, serei mais obediente, vou amar mais o meu próximo... E as promessas se intensificam. Deus é muito sábio, não engana, e não se deixa enganar. Usa a fraqueza do homem para mostrar sua grandeza. Sabe o tamanho de nossa ignorância, mas, nem por isso, vira as costas para o nosso futuro; de um jeito ou de outro tem procurado atrair-nos, e ao entrar em nossa história descobrimos n'Ele quem somos e o que precisamos mudar. Ele não recusou o trato de Jacó, exatamente por ser um meio de poder trazê-lo à sua presença. Não está no plano de Deus negociar com seus filhos, e sim, trabalhá-los, mudando-os do seu estado egoísta para uma vida de temor, lealdade, unidade e intensa intimidade de adorador. Um dos alvos de Deus é que possamos reconhecer a eficácia do seu reino e tê-lo como prioridade em nossa vida. Precisamos aceitar nosso estado de dependência. Nisto Ele se manifestará em nosso meio através de suas bençãos que só serão alcançadas se nos colocarmos ao seu dispor (Mat. 6:24-34). Devemos usufruir das dádivas de Deus à medida que nos aproximamos d'Ele. Essa ação se manifesta tanto no reino espiritual quanto no físico. Vivenciamos um benefício por dependência do amor de Deus e, por sua graça, um galardão ganho ao ligar a confiança com o Criador. Podemos afirmar que o processo de entrega deve acontecer sem interesses. No íntimo, entendemos que para cada ação há uma reação: Deus nos fará mordomos seus, mas a ligação seguirá nas prestações de contas daquilo que Ele nos confiou. Se não permancermos em comunhão com Deus, tendo sabedoria para administrar o que Ele nos confiou, seremos reduzidos a nada. Mas se preferirmos poderemos embarcar num processo de recomeço que dependerá de nossas boas atitudes. Deus se revela em nossas fraquezas para mostrar sua grandeza. Jacó O reconheceu devido ao interesse de Deus em aperfeiçoá-lo. Se TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 dependesse do egoísmo e de seus interesses próprios, Jacó morreria no mesmo estado e não mudaria de vida. 1.2.3. Um resumo de seu caráter: Por um lado Jacó foi astucioso (Gn. 25:31-33); enganador (27:1829) e, portanto, colheu o fruto de seu próprio pecado (Gn.27:42-43). Por outro resolveu ser religioso (Gn. 28:10,20,21); carinhoso (Gn. 29:18); trabalhador (Gn. 31.40); dedicou-se à oração (Gn. 32:9-12;24:30); disciplinado pela aflição (Gn. 37:28;42.36); homem de fé (Hb. 11:21) e persistente (Gn.32). 1.2.4 Chamada de Jacó: Deus se apresentou a Jacó de muitas maneiras: em sonhos e em presença epifânica; procurou revelar-se como o Deus da promessa feita a Abraão e a Isaque; de que aquela terra em que estava seria dada à sua descendência (Gn. 28:13-15). Através dele seria conhecida a nação escolhida para invocar o nome de Deus. No encontro que tivera com um anjo, no vale de Jaboque, Jacó lutou com Deus, e o seu nome: “Jacó” foi mudado para “Israel” (Gn. 31:22.31), ou seja: Jacó significa “levar vantagem”, Israel significa “lutar com Deus”. Na luta, saiu ferido. No entanto, sua chamada foi reconfirmada por sua persistência em buscar sempre em Deus a realização de seus projetos de vida. Ele teve duas esposas e duas concubinas, com exceção de uma que não quis, sendo obrigado a aceitá-la sob circunstâncias infelizes. Delas nasceram-lhe 12 filhos constituindo, assim, uma família polígana, com muitos fatos vergonhosos contra si. O que nos surpreende é o fato de Deus escolher essa família para dá início às doze tribos, que se tornariam a nação messiânica. Fica claro que Deus usa as pessoas como elas são, para servirem aos Seus propósitos, objetivando o crescimento do Seu reino. É o formato de Deus que transforma o caráter do homem. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 2. O AMOR DE DEUS FILHO Deus, na qualidade de Pai, ama seus filhos, a ponto de ter enviado Jesus para salvá-los. É nessa demonstração inequívoca de amor do Pai que percebemos o grande amor do seu Filho, Jesus, ao cumprir a ordem divina sem reclamar. Aceitou despir-se de sua glória, tomou forma humana e habitou entre nós. Jesus, por amor, foi perseguido, caluniado, humilhado, criticado, desprezado, açoitado e cuspido. Deram-lhe vinagre em lugar de água, foi morto e crucificado. Mas, para nossa vitória e como prova de seu amor, foi ressuscitado. Vejamos alguns versículos que demonstram o vínculo do amor de Cristo: “Estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20) “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Ef. 5:1,2). “Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34). 2.1. O amor de Cristo para com Pedro Pedro era um homem totalmente impetuoso, preciptado e volúvel. Sua instabilidade pode ser vista em três claros lances: 1º) Logo depois de reconhecer que Jesus era o “Cristo, O Filho do Deus Vivo” (Mt. 16:16-17), já estava sendo usado por Satanás, tentando afugentar Jesus da Cruz (Mt. 16:22-23). 2º) Durante o lava-pés (João 13), Pedro intentou não deixar Jesus lavar-lhe os pés, mas depois pede que Jesus não lhe lave só os pés, mas o corpo todo. 3º) Em Lucas 22:33, Pedro demonstra que nunca abandonaria o Senhor, mesmo que tivesse de morrer por isso, mas em Lucas 22:54-62, em um momento psicológico crítico, negou, vergonhosamente, a Cristo. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Apesar dessa constatação, Jesus Cristo não o abandonou a mercê da própria sorte, antes preferiu, gradualmente, transformá-lo. Pedro foi um homem afoito, corajoso, apressado, ambicioso e influenciado pelo sistema terreno. Contudo, em suas epístolas, quando já velho, mostrase longânime, confiante, amoroso e enobrecido em todas as suas atitudes. Existe um bom procedimento amoroso e quebrantamento no coração de Pedro, quando este é questionado por Cristo. Vejamos: “Depois de terem comido, pergunto Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos. Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas. Perguntou-lhe a terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Entristeceu-se Pedro por lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas” (João.21:15-17). Jesus colocou Pedro à prova não para ridicularizá-lo diante da sociedade, mas para mostrar-lhe o poder transformador do arrependimento. O Mestre do amor continuo tendo benevolência para com o discipulo. Continuou o amando, pois reconhecia N'Ele a imensa sensibilidade de se render com temor e tremor aos pés do Filho de Deus. Agora, com o coração quebrantado, Pedro experimenta o alívio de um arrependimento genuíno e busca o perdão para o pecado cometido: “negar o Filho de Deus”. O Bom Mestre procurou comprovar sua mudança, quando o fez passar por cima das três negações. Pedro, agora transformado pelo poder do amor e movido de íntima compaixão, fez três declarações afirmativas dizendo que amava o mestre e a prova desse amor seria apascentar o seu rebanho. Talvez ele não sabia que o sucesso do seu ministério perpassaria pelas asas do arrependimento verdadeiro. Depois disto, Pedro se tornou um homem de bom sentimento, longânime e confiante. Foi escolhido por Jesus para uma missão específica e extraordinária. Dias antes da crucificação, Jesus profetizou o chamado desse ilustre homem: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 prevalecerão contra ela; dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16:18-19). 3. O AMOR DE DEUS ESPÍRITO SANTO Uma das provas do amor da pessoa do Espírito Santo é ser participante na concepção de Jesus utilizando o ventre de uma virgem, com certeza, pensando na restauração do homem preso pelo pecado. Depois da ascensão de Cristo, Ele ficou como seu substituto entre os homens para convencê-los de seus pecados, agora perdoados por Cristo Jesus mediante a aceitação de seu sacrifício no calvário. Hoje, assim como Jesus, o Espírito Santo está ao nosso dispor. Ele é real consolo e alento para nossas almas. É revelado com Aquele que intercede por nós ao Pai com gemidos inexprimíveis. Quando estamos em fraquezas ele também examina as intenções do espírito (Rm. 8:26,27). Busca convencer o homem de seu pecado, e se entristece quando esse se desvia do caminho da verdade (Ef. 4:30). Vejamos algumas referências bíblicas: “Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus (Romanos 15:30). E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios” (Romanos 5:5-6). “Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus, o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações” (ICorintios 1:21-22). “Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim; TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 e também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio”(João 15:26-27). “Disto também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais” (I Corintios 2:13). “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30). 3.1 Atributos do Espírito Santo: 3.1.1 Consolador A palavra “Consolador” na língua grega é “paracleto”, que significa alguém chamado para ficar ao lado de outrem, com o propósito de ajudá-lo em qualquer momento, especialmente em processos legais e criminais. Era de costume, nos tribunais da antiguidade, as partes aparecerem no tribunal assistidas por um ou mais dos seus amigos mais úteis, que no grego chamavam “paracleto” e em latim, “advocatus”. Estes assistiam seus amigos não pela remuneração, e sim por amor e consideração. A vantagem da sua presença pessoal era a ajuda dos seus sábios conselhos. Eles orientavam seus amigos quanto ao que haviam de dizer e fazer; faziam da causa de seus amigos sua própria causa, dando-lhes amparo nas provas, dificuldade e perigos das adversidades. Jesus agiu dessa mesma maneira com seus discípulos no tempo em que esteve com eles, auxiliando-os em suas necessidades. Quando Jesus estava preste a subir aos céus, os discípulos mostraram-se muito preocupados e oprimidos em suas fraquezas e debilidades. Quem será o nosso auxílio quando Ele partir? Quem nos ensinará e será nosso guia da verdade? E, quanto à pregação do evangelho, quem estará conosco nos ensinamentos? Como poderemos enfrentar esse mundo cheio de pecado? Jesus logo os acalma com uma grande promessa respondendo a todos estes questionamenos com uma só sentença: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, a saber, o Espírito da verdade, o qual o TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 mundo não pode receber; porque não O vê nem O conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós” (João 14:1617). O Espírito Santo é um Ser de tamanha especialidade para nós. Somos alertados por Jesus a não blasfemá-lo, ou seja, não usar nenhum argumento contrário à sua eficácia, não formar idéias eréticas e estarrecedoras à sua magnitude e importância na vida da humanidade. Há perdão para quem fala e age contra o Filho do Homem, mas se alguém falar contra o Espírito Santo... “ Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem , isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro”. (Mateus 13.32). 3.1.2. Conselheiro: O Espírito Santo é nosso guia, auxílio, professor, repouso, refrigério, acalento, consolador, sustento, alegria, vida, ou seja, é um Ser inquestionável. Seus conselhos são impolutos, sua verdade inexorável. Não nos dá motivos para ofendê-lo e fica triste quando o rejeitamos (Ef. 4.30). O seu papel é glorificar o nome de Cristo através dos homens (João 16.14). “E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Isaías. 11:2). “Mas o ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito” (João 14.26). 3.1.3 Onipresente: A palavra onipresença é composta por duas palavras: “Oni”, que provém de uma raiz latina significando “universal”, e “presença” que significa: “ condição de estar presente”. A união dessas duas palavras nos dá a idéia da presença universal do Espírito Santo, o que significa dizer que Ele está simultaneamente em todos os lugares. O salmista TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Davi expressou essa onipresença: “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da Tua presença? Se subir ao céu, Tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que Tu ali estás também”(Salmo 139:7-8) 3.1.4. Onipotente: Ser onipotente significa “possuir poder ilimitado”. O Deus Espírito Santo conhece tudo e é auto-suficiente. Revela seu poder para manifestar a autoridade de Cristo e para Ele nada é impossível. Ele nos dá a certeza de que podemos confiar e ter certeza de que sua vontade é sempre sábia e perfeita em todos os seus alvos. Um outro grande atributo é a eternidade desse poder, um Espírito eterno (Hb. 9:14). Vejamos exemplos bíblicos de sua Onipotência: “Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. Eis que também Isabel, tua parenta concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; porque para Deus nada será impossível” (Lucas 1:35-37). “Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!” (Salmos 139: 16-17). “Há, porventura, alguma coisa difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, no ano vindouro, tornarei a ti, e Sara terá um filho” (Gênesis 18:14). “Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). O Pai e o Filho trabalham em unidade com o Espírito Santo “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”; (Mat. 28.19). TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 3.1.5. Onisciente: O Espírito Santo possui percepção, entendimento, inteligência infinita, tem conhecimento universal, denotando mais um de seus atributos ativos, a onisciência (ICor. 2.11;10.13). Esta imensidade tem plena ligação com a onipresença, pois o fato de estar em todos os lugares ao mesmo tempo O faz saber de tudo. Nada escapa de sua vigilância, de seus cuidados e cautela, conhece tudo e a todos. O homem precisa estudar, vive através de um conhecimento adquirido, mesmo assim poderá esquecer. Pelo contrário, o Deus Espírito Santo possui um conhecimento completo e perfeito, tanto do passado, quanto do presente e futuro. Para Ele um é tão real quanto o outro. Não precisa raciocinar, cogitar, nem mesmo descobrir alguma coisa. Nada lhe surpreende. É bom sabermos que por Ele não somos esquecidos e está sobre o controle de tudo. Vejamos algumas referências: “Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus” (I Corintios 2:10-11). “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir” (Salmo 139:6). “... amar a Deus é adorá-lo. Caminharmos em sua vontade, é perder para ganhar. É preciso abrir mão do sistema egoísta que rege nossas vidas, para conquistar uma vida justa, alicerçada com valores inquestionáveis”. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 4. O AMOR DO HOMEM PARA COM DEUS “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu conhecimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22:37). O homem tem deixado de adorar O Deus único, criador dos céus, de todo universo e dos seres viventes, para culturar meros seres inanimados, e até canonizaram alguns homens de carne e ossos, iguais a nós mesmos, denominando-os de “santos”. E estes, que de comum acordo acreditam que tais pessoas que o invocam, tem a função de intercederem pelos fiéis aqui na terra, o que não passa de engano. Alegam amar a Deus, mas o rejeitam quando negam seu favor. Fazem suas preces fervorosas para o intitulado santo, que possui o mesmo fim que outros, sem quaisquer regalias, anulando a grande misericórdia de Deus no seu papel primordial de Pai. Deus nos convida a retribuirmos sua gratidão, amando-o e o servindo de alma e coração (Dt. 6:5). Ele requer de nós o mais simples, em comparação ao tudo que podemos oferecer, apenas que O amemos e obedeçamos os seus mandamentos para o nosso próprio bem. Portanto, amar a Deus é adorá-lo, é caminharmos em sua vontade, é perder para ganhar, abrindo mão desse sistema egoísta que rege nossas vidas por uma vida justa, compartilhada e de valor inquestionável (Dt. 10.12,13; Js. 22.5). E mais: diz a Bíblia que nós “éramos, pos natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estamos nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvo)” (Ef. 2:3-5). Diz o salmista Davi no Salmo 44:22: “Sim, por amor de ti, somos mortos todo dia, somos reputados como ovelhas para o matadouro”. Exatamente, é isto mesmo que a Bíblia está querendo dizer: o amor é uma entrega que fazemos por completo a quem tem o merecimento. Sendo assim, uma retribuição que fazemos, embora tudo que Deus TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 estabelece que façamos, esteja sempre com objetivo de benefíciar a nós mesmos. O homem deve negar a si mesmo e ao mundo para ter vida eterna em Cristo (Mateus. 16:24-26). Sendo Deus dono de tudo, de todos os bens financeiros, do mundo e da própria vida existente nele, por que optamos por não amar a Deus? Não tem sentido continuar apegado a esse sistema terreno, se tudo aqui é transitório. Se há um caminho para vida de comunhão eterna com Deus e há razão para isto, o melhor mesmo é amar a Deus sobre todas as coisas. “Se dissermos que o amamos, mas, odiamos o próximo, esse amor por Deus é fingido” (I João 4:20). 5. O AMOR PARA COM O PRÓXIMO “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:18). “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a sua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses” (Marcos 12:30-31; Mat. 19:19). A Bíblia é fidedigna na sua declaração quando ao mostra que, na qualidade de filhos de Deus, devemos ser imergidos numa entrega total de amor ao próximo. Há uma ligação eminente, eficaz, extraordinária e de maior compreensão de que realmente amamos o Pai: é olhando para dentro de nós, fazendo uma auto-avaliação dos sentimentos, ver se amamos a nós mesmos e se este amor é do mesmo tamanho que dispomos ao próximo. Quem diz que não ama ao próximo, decisivamente está afirmando que não ama o próprio Deus. Aqueles que assim procedem, incontestavelmente, entram por uma porta chamada inimizade. E quem não ama não é nascido de Deus e não conhece a Deus (I João 4.7,8). É imprescindivel a leitura de I João 4.20. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Um espírito de insensibilidade tem penetrado no meio da humanidade de tal forma, que, se fôssemos julgar a possibilidade de salvação por motivo de desamor enraizado nos corações, (isto, nós humanos fazemos muito bem) poucos se salvariam nesse tribunal. O mundo parece um manicômio: loucos vestidos de uma capa egocêntrica carregando um espelho acoplado ao rosto, veneram sua imagem, preocupam-se cem por cento com os interesses próprios. Não experimentam o sentimento solidário da vida, capaz de romper a falsa imagem e desfazer preceitos formados sem a mínima participação de Deus. Opinião antecipada, formada sem reflexão a respeito de alguém (o que chamamos de preconceito), distancia, cada vez mais, a possibilidade de uma integração ou conhecimento real do outro ser. Independente de raça ou cor, se feio ou bonito, se foi com meu tipo ou não, que seja meu pior inimigo, nada disso justifica odiá-lo, desprezá-lo. Deus nos convida a um sacrifício de amor não apenas para com aqueles que nos amam, mas também com os que nos aborrecem. Isto parece um paradoxo, mas não é. Amar o nosso inimigo significa não deixar de orar por ele, mesmo que esteja nos perseguindo e desejando o nosso mal (Mateus 5.44, 45; Rm. 12.14). O preconceito deve ser excluido da nossa rotina diária, ou seja, é mais um “saco de lixo” a ser colocado na porta da rua no dia da coleta. Procure sempre um recipiente mais seguro, para não haver vazamento, pois o resto que chegar a ficar, poderá ser pior. Os vermes se apossarão dele e o mau cheiro será tão insuportável que a vizinhança virá a protestar, pois todo pecado tem seu odor, sua consequência e, somente confessando, renunciando, mudando de atitudes, buscando amar ao próximo sem barreiras, é que encontraremos o caminho da misericórdia de Deus (Pv. 28.13). 5.1. O filho de Zebedeu escreveu: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade. Nisso conheceremos que somos da verdade, e TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 diante dele tranquilizaremos o nosso coração; porque se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus” (1ª S. João 3:17-21). Há pessoas que pensam que para demonstrar amor ao próximo qualquer atenção lhes basta. Até procuram se aproximar dele o mínimo possível, para não se envolver demais e conhecer a real necessidade que o indivíduo padece. Se souber que a necessidade é na área alimentícia, o distanciamento será maior, pois poderá desfalcar o seu bolso. Há pessoas que preferem gastar com coisas supérfulas a tampar o “buraco" do estômago de quem poderá não estar vivo amanhã por falta de alguém que lhe demontre amor, usando o remédio certo. O apóstolo João, movido pelo Espírito Santo, enfatizou o mandado de Jesus quanto à nossa procedência com os necessitados. Fomos convocando a abrirmos o coração, não amando somente de palavra, e sim, na praticidade, provando que a avareza não poderá dominar a vida daqueles que não pertencem a esse mundo passageiro. Precisamos aguardar o paraíso de Deus, reservado para quem tem amor suficiente para socorrer os indigentes, menos favorecidos. Nosso papel enquanto igreja é fazer o bem a todos, principalmente aos da família da fé. (Gl. 6:10). Como mordomos de Deus temos muito a agradecer pelo café da manhã, o almoço, o lanche da tarde e o jantar. E quanto aquele que nada tem em casa para comer? Dependente da boa vontade de alguém que tenha amor no coração a dar-lhe a dignidade de ser compreendido como cidadão da mesma origem que nós? Ou nunca passamos por essa fase?! Será que alguém, estando tão bem financeiramente, não poderá cair na mesma situação por fechar a mão por ingratidão às pessoas carentes? A Bíblia, quando se refere aos necessitados, não está afirmando serem indivíduos diferentes de nós. Todos somos iguais, o que nos difere, é o preconceito, o orgulho e o egoísmo que nos divide em classes sociais. Portanto, quem faz o bem pertence a Deus (III João 1.11). Não importa o grau da necessidade do indigente, se é de bom caráter ou não. O que importa é fazer a vontade de Deus. A prova de que realmente somos de d'Ele não é só amar quem já nos ama, quem está bem financeiramente e já não depende de nosso sacrifício, mas TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 está em amarmos incondissionalmente aqueles que estão necessitando de nós nesse momento. 5.2. Jesus foi Exemplo: Estamos distantes da realidade do envangelho que Jesus nos ensinou. Ele mesmo disse que não veio à terra por aqueles que já estavam sãos, veio pelos necessitados, aqueles que precisavam de médicos, atenção e amor. Assim como a do grande mestre, nossa missão aqui na terra, não é condenar, mas apresentar o bálsamo curador para curar as feridas da nossa sociedade. A lei não manda prender ninguém inocente. Se vai para a prisão é por algum motivo anormal, causado por satanás e seus demônios, como: assassinatos, roubos, agressões, estupros, difamação e outros. E a ordem de Jesus é: amá-los como a nós mesmos. Sendo assim, é urgente quebrar as cadeias e pregar a Cristo como Aquele que liberta de toda e qualquer prisão. No dia da prestação de contas, para aquele que não cumpriu o “ide” de Jesus, fazendo sua obra com desmazelo, por certo questionará o porquê de não entrar no seu reino, então Ele dirá: “porque tive fome, e não me deste de comer; tive sede, e não me deste de beber; era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes. Então também estes perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Ao que lhes reponderá: Em verdade vos digo que, sempre que deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim” (Mat. 25.42-45). Quem ensina, no mínimo, deve buscar ser “transparente” em sua conduta moral, ou seja, “viver o que ensina”. Deve seguir aquilo que instrui; não ser homem somente de palavras, mas, também, de ação. Jesus, o Mestre dos mestres, em seus ensinamentos dava provas práticas de tudo o que pregava, não havia nele desculpas esfarradas para não praticar boas obras e, por conseguinte, amar ao próximo. Todavia, falando do amor concernente a Jesus, é impossível não dizer que n'Ele estava a “fonte inesgotável do amor”, o exemplo que a humanidade abraçou por sentir sua verdade e ouvir seus sentimentos. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Sua verdade marcou para sempre a história da humanidade e seu exemplo contagiou multidões por desenvolver atitutes inequívocas de amor. 5.2.1. A Incerteza João Batista Certa vez, João Batista, estando preso, enviou dois dos seus discípulos a Jesus. Queria saber se era Ele mesmo o que havia de vir, ou teria que esperar por outro. No entando, Jesus disse dessa forma: “Ide contar a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho”. João Batista teve de ouvir umas diretas de Jesus, e das boas, para aprender a ter a visão de Deus. João Batista chegou a levantar dúvidas a respeito do Cristo, mesmo tendo ouvido Deus lhe falar que “aquele era seu filho amado em quem tinha prazer”. Ele não tinha que perguntar mais nada. Tudo estava claro depois daquele dia, quando o batizou no rio Jordão. Se Cristo não o tivesse respondido, certamente a incerteza e as idéias dúbias abalariam sua fé. Porém, Jesus deu-lhe a resposta que precisava e João pôde descansar, convicto da chegada do Messias, vindo de Deus. 5.3. Mostrando o bem na prática Jesus mostrou, na prática, o que devemos fazer com o indigente, ser humano igual a nós. Em Marcos capítulo 5, relata a história do endemoninhado gadareno. Aquele que tinha sua morada nos sepulcros, pois nem mesmo as prisões podiam contê-lo. Jesus expulsou dele uma legião de espíritos imundos e, na mesma hora, ficou são. Uma missão muito boa para um homem sem paz de espírito, atormentado dia e noite. Depois daquele milagre não precisaria fazer mais nada. Libertar o espírito das pessoas, não significa abandoná-las físicamente. Precisamos alimentar a alma e o corpo daqueles que se rendem aos pés do Senhor Jesus. A lição prática que Jesus nos ensinou foi que precisamos, não apenas ilumminar vidas, mas também alimentar TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 homens e mulheres necessitados. Jesus agiu de bom grado para com aquele homem: o vestiu e o deixou em perfeito juízo ( Vs. 15). Mais uma vez, das dezenas de vezes que ele fez o bem sem olhar a quem, Jesus apresenta a praticidade de um amor genuíno através da parábola do bom samaritano. Nela enfatiza o valor do amor para com o próximo em resposta a uma pergunta feita por um doutor da lei, que nem se quer entendia quem realmente era o seu próximo ( Lc. 10:2937). Aquele doutor representa uma frieza de espírito solidário do tamanho do Continente Antártico, o mais isolado, frio, ventoso, elevado e seco do planeta Terra. Sua pergunta com um lado crucial, revela um homem egoísta, pois há muitos anos não se importava com as pessoas carentes, ou quem sabe, nunca. E, admira-nos saber que o mesmo representava dezenas e dezenas de doutores e mestres arraigados no pecado do desamor. E nessa sujeira, como ficavam os néscios, a classe plebe em instrução, submissa a esses déspotas que seguiam uma lei onde o amor era só teoria? E quanto a seus alunos, como se comportavam em relação ao próximo? Jesus veio ao mundo para trazer amor e mudar esse cenário de sentimento covarde. A parábola usada por Jesus refere-se a um homem que saia de Jerusálem para Jericó e pelas mãos dos assaltantes foi roubado e espancado, a ponto de ficar quase que morto. Passou um sacerdote, viu-o, mas não chegou perto para verificar a situação do ferido (vs.31). Certamente estava vindo da igreja, acabara de orar, de dar seu sermão, quem sabe uma pregação eloquente, e de repente se denuncia que tudo não passava de fachada, conversa furada, sem vida, cevada de engano e hipocrisia, ou simplesmente um compromisso a mais, que não podia deixar de passar a limpo. Porém, o pobre homem continuou naquele estado duas vezes cruel, ferido e rejeitado. Logo depois, um levita chegou àquele lugar, (vs. 32) examinou suas feridas, agindo somente como um expectador, sem fazer nada em favor da cura daquele desprezado e seguiu seu caminho sem nenhum ressentimento. O levita tinha acabado de adorar a Deus no templo, participou de um culto que no seu entendimento foi impecável, porém mostrou-se falso ao negar companherismo, solidariedade e carinho. E se nada pudesse fazer por falta de recurso ou qualquer tipo de possibilidade, não faria melhor se buscasse uma ajuda mais próxima por TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 amor ao próximo? No entanto, esses homens não compreendiam que enganavam a si mesmos, e que toda liturgia de culto que prestavam não tinha valor algum para Deus. Falar é fácil, agir também é fácil, difícil é abnegar-se do orgulho, da falta de humildade em erguer a mão para alguém necessitado, ainda mais onde não tinha público presente para serem vistos em seus atos, como faziam os hipócritas nas sinagogas (Mat. 6:1-2). O amor é simples, faz a diferença em meio às desavenças, ilumina o cenário escuro da vida de um ser humano. Quando tudo parece acabado e a morte é o próximo tirocínio, o amor ressucita as esperanças através de um outro alguém que possui um coração acessível à misericórdia. Foi nessa hora que aquele samaritano, personagem diferente, estranho aos olhos de Israel, dá-lhes uma lição de ação social. Ao aproximar-se do enfermo, limpou-lhe as feridas, colocou azeite e vinho, levou-o para uma hospedaria e o deixou aos cuidados do hospedeiro por dois denários, prometendo pagar quando voltasse o que passasse no orçamento (vs. 34,35). Jesus procurou de uma forma simples e inteligente mostrar para não apenas para aquele doutor, mas a mim e a você que amar ao próximo não é agir da mesma maneira que agiram o sacerdote e o levita. Aqueles já não tinham parte com Ele, mas como o bom samaritano que mostrou qual o papel do filho de Deus para o crescimento do reino e louvor da sua glória: amar sem se importar com as circunstâncias e o preço que se tenha que pagar por este amor. De certa forma, Jesus estava dizendo que devemos ser como aquele samaritano, carregando conosco, sempre, um pouquinho de azeite e vinho para ressuscitar as esperanças de alguém, mas não será o suficiente se suas feridas não forem curadas. Se não podemos agir sozinhos, há quem possa nos auxiliar; quem ama sempre encontra uma saída para si mesmo e para os outros. O que não precisamos fazer, é agirmos como aquele sacerdote e levita, nem tão pouco seguir a frieza de um doutor da lei, para o qual o amor inexiste. No livro de Tiago 4:17 diz: “Aquele, pois, que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado”. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 5.3. A Recomendação de Paulo: “A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei. Com efeito: Não aduterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçaras; e se há algum outro madamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao teu próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei. E isso fazei, conhecendo o tempo, que já é hora de despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando nos tornamos crentes” (Roamanos 13:8-11). Um dos motivos do endividamento de muitos, está na falta de humildade em não se renderem à necessidade da igreja. Sabemos o grau da dificuldade em descer este degrau. Mas, a quem devemos obedecer? Ao homem, a si mesmo, ou à palavra de Deus? A Bíblia nos exorta para não devermos coisa alguma a ninguém senão o amor. Em Gálatas 6:10 diz que “ a família da fé tem prioridade de ser socorrida em suas necessidades financeiras pela igreja”. A mesma tem por obrigação cumprir esse ofício, pois a plena revelação de uma igreja salva em Cristo Jesus está na prática das boas obras. Usando uma linguagem mais categórica, não há salvação para o cristão que não cumpre com o amor, ele vive somente de aparência. Falar é sua majestosa capacidade e agir é seu fracasso. Você se pergunta nesse momento: E como fica a Bíblia quando, no livro dos Efésios 2:8,9, diz: “ Pois é pela graça que sois salvo, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus, não das obras, para que ninguém se glorie”? Esse versículo isolado é utilizado por falsos irmãos que procuram se privarem da responsabilidade de socorrer a quem está sufocado, quase que sem poder respirar, com tantos problemas a resolver, com sua dispensa vazia e não sabe o que irá comer no dia seguinte. Não fazer o bem deixa-nos privados do céu. Nesse texto de Efésios, Paulo estava pregando para uma Igreja Cristã, com um conhecimento mais completo do Evangelho de Jesus Cristo. Encerra o assunto da Salvação com o versículo 10: “Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Já Tiago, em sua epístola, utiliza verdades mais diretas e decisivas, escrevendo para uma igreja onde havia muitos novos TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 convertidos, chegando a afirmar: “Meus irmãos, que proveito há se alguém disser que tem fé, e não tiver obras? Pode essa fé salvá-lo?” (Tg. 2.14). Ver um necessitado e ignorá-lo é mortificar a fé, pois não há proveito nisso. “Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma” (Tg. 2.17, 20,26). 5.4. Algumas Experiências: Certa vez estive pregando em uma conferência, onde se reunia pouco mais de mil pessoas na cidade de Sobral – CE. Naquela noite, o pastor havia tirado uma oferta missionária para o meu ministério. Até aí tudo bem, mas o que aquele pastor não sabia era que Deus falara ao meu coração que uma família, há alguns dias, estava passando necessidade financeira, sendo sustentada por seu vizinho. Quando levantei a voz para orar, o Senhor me disse que a fé sem as obras é morta e, sendo assim, sensibilizou meu coração para entregar toda aquela oferta à família carente, pois haveria uma recompensa por aquela ação. Fiz exatamente como Deus tinha falado. Para minha surpresa, no término do culto, ao chegar na banca onde estavam os meus cds de pregação no valor estimado de R$ 200,00, os jovens me disseram: “Pastor, aconteceu um milagre, pois, houve pessoas que pagaram até R$ 150,00 em um Cd!” E me entregaram mais de mil reais em dinheiro, além de cheques pré-datados. Outra vez, pregando no estado do Tocantins, fiz uma doação de 450 fitas para uns amigos católicos, porém, no final da conferência, Deus me recompensou através de um irmão que pagou todas as fitas. 6. O AMOR AO INIMIGO. O problema do mundo tem sido a falta de amor ao inimigo. A solução para tudo isto é mesmo liberar o amor do fundo do coração. O primeiro passo é marcado por um gesto de bondade, uma palavra de paz e não expor o próximo ao rídiculo. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Por mais que o inimigo não queira o seu bem, faça o inverso e inverta o quadro da situação. Analise os pontos positivos dele e o faça saber de alguma forma que sua visão é a melhor possível a seu repeito. Agindo assim, com certeza, haverá reconciliação. Buscar o auxilio do Espírito Santo nesses momentos é extremamente necessário para desfrutar de uma verdadeira comunhão e longe do pecado. 6.1 Por que devemos amar aos nossos inimigos? De início temos um mandamento de Jesus nos aconselhando a amar nossos inimigos: “Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”;(Mateus 5:42-44). Não se pode vencer o mal com mal, pois, ódio com ódio gera apenas ódio, só o amor o pode vencer. Se estamos em um lugar escuro entendemos que apenas a luz pode clarear o ambiente. Não se pode combater a escuridão aumentando sua proporção. É necessário luz, só a luz pode combater as trevas. Chegamos a uma compreenção desse mundo através da Bíblia e da própria realidade que nos revela o amor como a maior ferramenta de reação e vitória contra o ódio, a violência, a ignoráncia, o preconceito e as guerras que ameaçam o mundo. O ódio deixa a alma e o semblante do ser humano deformado. Prejudica muito a pessoa que odeia, pois tende a conviver com o coração angustiado, cheio de rancor, sem paz consigo mesmo e com as pessoas por não ter o coração livre. A falta de amor ao inimigo tem marcado gerações e gerações com efeitos maléficos sobre a pessoa odiada. Só há um antídoto contra esse mal: o perdão. Exemplo disso tem as terríveis mortes de seis milhões de judeus, logo após a ascensão de Hitler, pois, para os nazistas, aqueles que não possuíam sangue ariano não deveriam ser tratados como seres humanos, eram tidos como inimigos. A falta de amor está sempre causando vítimas. Conseqüentemente o emissor do mal e seu receptor estão sendo vítimas dos planos de Satanás que veio matar, roubar e destruir. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 “Devemos amar os nossos inimigos porque o amor é a única força capaz de transformar o inimigo em um amigo”. 6.1.1. Amar para ser filho de Deus: “Para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos”. (Mateus 5:45). É difícil realizar a missão para a qual fomos chamados, mas, amar nossos inimigos nos torna parente direto de Deus. Essa é a realidade, nos tornamos filhos de Deus por meio do amor, e nos afastamos de Deus por meio do ódio e rancor. Temos a obrigação de amar os nossos inimigos porque somente os amando podemos conhecer a Deus e provar sua beleza e tudo que tem. 6.1.2. Para sermos imitadores de Jesus Cristo. “Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:1-2) Tendo sido anteriormente surrado pelos judeus, chega agora a vez dos romanos. Os castigos corporais dos soldados romanos eram muito sangrentos, deixando ferimentos por todo o corpo. Açoitavam para cortar a carne dos corpos de suas vítimas. Eram golpes dolorosos ao extremo, podendo ainda causar uma concentração de líquido em redor dos pulmões. Além disso, uma coroa de espinhos foi estupidamente encravada em sua cabeça, a qual era capaz de irritar seriamente os nervos mais importantes da sua cabeça, causando uma dor cada vez mais intensa e bastante aguda com o passar das horas. Conforme afirma o Dr. Frederick Zugibe, médico legista americano, um dos mais conceituados peritos criminais do mundo, a perfuração do nervo médio das mãos por um cravo pode causar uma dor tão incrível que nem sequer a morfina ajudaria, uma dor intensa, ardente e horrível, como relâmpagos atravessando o braço até a medula espinhal. A TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 ruptura do nervo plantar do pé com um cravo teria um efeito horrível e semelhante. O médico legista afirma ainda que a causa da morte de Jesus foi parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de líquido corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos Por tudo que Jesus passou antes e durante a crucificação, não deixou de provar seu amor. Ele nos ensinou a amar aos inimigos e tornou-se o nosso maior exemplo. Motivos teve, de sobra, para revidar as perseguições dos inimigos. como: discriminação, acusação, falsidade, traição e muitas outras maldades, sem contar que tiraram-lhe a própria vida da forma mais cruel que existia na época, a crucificação. Mesmo na hora da morte seu coração estava liberando perdão e misericórdia. “Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus, porém dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas” (Lucas 23:33, 34). Assim como Jesus, temos motivos suficientes para revidar as situações, “pagar com a mesma moeda”. Mas Ele venceu o mal com o bem. Além de ver-se traído por seus irmãos e sofrer a dor da morte, continuou amando e foi vitorioso nisto. 6.1.3. Para não sermos semelhantes aos farizeus. “Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem. Mas a vós que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam” (Lucas 6.22; 27). Mas quem são nossos inimigos? Até agora temos visto Jesus declarar que são os homens que nos odeiam, exclue-nos, amaldiçoamnos e tratam de infame ou maligno o nosso nome por causa de d'Ele. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 São a esses inimigos que o Metre Jesus nos intima a amar, garantindonos que isto só nos fará bem, mesmo quando tramam o mal contra nós. Uma pessoa pode tornar-se inimiga apartir do momento que trama o mal contra alguém. Quando torna-se opositora do bem e da pessoa, procurando maneiras de destruir a imagem do outro. Normalmente o ciúme e a inveja tem sido as ferramentas de Santanás para fazer guerra entre as pessoas. Contudo, há uma prova de que realmente somos cristãos e queremos morar com Jesus: abençoar quem nos persegue e agirmos em oposição ao mal praticando o bem, independente de quem seja o inimigo (Romanos 12:17-21;Pv. 25.21,22). 6.2. O que devemos fazer com os nossos inimigos? “Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? Não fazem os gentios também o mesmo” (Mt. 5.44, 46, 47). Uma certa pessoa ao ser interrogada sobre o que achava do seu companheiro de trabalho. Atuante na sua mesma área profissional, avaliou como sendo uma pessoa de grandes qualidades. A pessoa que lhe perguntou, ao ouvir sua resposta ficou abismada e disse: “suponho que você não sabe o que ele tem falado a seu repeito pelas costas!”. Então respondeu: “Sei sim. Porém, fui questionado sobre minha opnião sobre ele e não o que ele pensa sobre mim!”. Muitas vezes pensamos ou nos relacionamos com pessoas não por amor, mas com interesses outros. Temos o outro como produto negociável. Se eles nos servem bem, com carinho, amabilidade, então vamos amá-los, retribuiremos da mesma forma. Mas, e quando é o inverso? Quando nos tratam injustamente, revidamos com a mesma atitude, respondemos negativamente como achamos que merecem. “Olho por olho e dente por dente”. Porém, o amor cristão, a maior riqueza que Cristo nos ensinou, jamais se conforma com a esta TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 racionalidade. Pelo contrário, nos ensina a agir com misericórdia e justiça, desfazendo a lógica dos homens maus. “Pagar com a mesma moeda” é uma atitude de quem não tem o amor de Deus na vida. Essa é a mesquinhez de um coração que não recebeu Cristo e não se preocupa com os resultados de sua ação. Não se importa em ofuscar o brilho da verdade e do amor, agem sempre negativamente. Saiba que, a maior força que vence o mundo, até mesmo o egoísmo, é o amor. Vejamos alguns exemplos de homens que amaram os seus inimigos e fizeram o bem a quem lhes fizeram mal: José - “E José beijou a todos os seus irmãos, chorando sobre eles; depois seus irmãos falaram com ele” (Genesis 45:15). (Leia: Gn. 47. 6, 11, 12). Moisés - “Moisés clamou ao Senhor por Miriã que estava leprosa, porque havia falado mal dele. E Deus respondeu a Moisés e curou a Miriã” (Números 12:13). Davi - “Disse Saul a Davi: Mas justo és do que eu, pois tu me recompensaste com o bem, e eu te recompensei com mal” (ISamuel 24:17). Elizeu - “Eliseu deu de comer e de beber para os seus inimigos, os soldados do exército da Síria” (II Reis 6:22). Estevão - “Estevão orou pelos seus inimigos na hora de sua morte” (Atos 7:60). Os Cristãos Martirizados - “E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos; somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados com o refugo do mundo, e como a escória de tudo” (I Corintios 4:12-13). 7. O AMOR CONJUGAL De uma maneira simples e sintética, podemos analisar que a antiguidade nos mostra que eram os pais que combinavam a união, apesar de algumas vezes, ser pedido o acordo das partes contratantes. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Na época dos noivados, era pago o dote (Gn. 21 e 24). Na atualidade, sabe-se que houve grandes mudanças. Basta o casal entrar na idade adulta, sair da casa dos pais, para ser o próprio responsável por suas decisões, havendo algumas outras observações, porém, não é nosso objetivo desenvolvê-la. O primeiro casamento teve como cenário o Jardim do Éden. O próprio Deus realizou a cerimônia do primeiro casal, Adão e Eva. Adão convoca uma responsabilidade para si assumindo uma postura segura e amável quando diz: “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do homem foi tomada. Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e uni-se-á à sua mulher e serão uma só carne” (Gn. 2:23-24). Jamais alguém em sã consciência, que ama a si mesmo, teria a coragem de ferir a própria carne, ou que seja, o próprio corpo. Com certeza, procuraria de todas formas cuidá-lo com todo carinho e mesmo que ocorrendo qualquer inesperado a ponto de machucar-se, tomando os medicamentos certos com toda prudência possível, para logo se sentir bem, e claro, com atenção dobrada para não repetir o mesmo lapso. Na área conjugal, onde duas pessoas convivem dia e noite juntas, ligadas pelo caráter do casamento em amor, enfrentarão em igualdade diversas divergências de amplitude emocional, exigindo tratamento afetuoso de um para com o outro, não como se fosse o próprio corpo do(a) esposo(a), porém, sendo como o próprio corpo, dando-lhe o devido amparo e segurança no amor (Ef. 5:28). 7.1 Como os maridos devem amar suas esposas: O marido, em demonstração de seu amor por sua esposa, deverá servi-la dando-lhe a maior honra, sabendo que está convivendo com um vaso mais frágil, dependente de seu carinho intenso, atenção, palavras de afirmação, servindo-a no que for preciso pois, para tudo existe uma linguagem apropriada, portanto, o marido deve conhecer a linguagem de sua esposa (I Pe. 3:7). Para ser mais claro, esse amor deve ser de entrega total, dando sua própria vida por amor a ela, comparando ao TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 papel de Cristo em relação à igreja, quando Ele a amou e se entregou por ela (Ef. 5:25). Há homens que se acham machões, donos da razão, pensam que casamento é uma compra de escrava, que a mulher vai ao cartório assinar um papel de escravatura, e não de unidade de vida, de corpo, de história, etc. Tudo que vem à sua mente é o sexo, a mordomia quanto aos afazeres domésticos: ter roupa lavada e comida na mesa sem seu menor esforço. Se o marido não tem o prazer de se sacrificarse juntamente com sua esposa, dividindo os serviços da casa, procurando dividir o peso da cruz, não está amando-a como a seu próprio corpo, nem mesmo dando-lhe seu devido valor. Não amá-la como a si mesmo está errado. Assim, o seu papel de esposo amável fica a desejar. A Bíblia diz que devemos amá-la e não tratá-la com grosseria, palavras arrogantes, sem temor, provocando-lhe a ira (Cl. 3:19). É certo que, a ação mútua de auxílio nos serviços de casa, dependerá do esposo não se encontrar no seu trabalho diário para o sustento da família. Fora disso, é por natureza do homem que a ama, não subornar a consciência da mulher com o machismo que pleiteia seu espaço, porque aprendeu de seus antepassados que mulher nasceu para este serviço. De outra forma, com o bom senso do pai, os filhos aprenderão qual seu desempenho a praticar e entender que mamãe não é escrava, percebendo que todos têm o direito de envolver-se em tais ocupações. O homem sábio procura, de todas as formas, conquistar um tempo maior para estar com a família. 7.2. Como as mulheres devem amar seus esposos: É importante que a mulher conheça bem o homem com quem pretende se casar. Não ignorar suas arrogâncias, falta de compromisso, desrespeito, desafeto, ignorância. Analise seu comportamento na casa de seus pais, descobra como trata outras pessoas, inclusive os irmãos, pois, da mesma forma poderá agir depois que estiver casado. Para mudar o caráter de um homem nesse estágio, só mesmo através de oração e palavras sábias de uma mulher que tem paciência e temor de Deus. TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 A mulher, por ser mais afetuosa, tem mais facilidade do que o homem no contorno de uma circunstância de discordância. Pode até não querer agir, mas com certeza, Deus lhe deu esse comando. Difícil é querer abrir mão da razão, e tendo vencido essa barreira de separação, terá conquistas e sucessos no casamento. Diz a Bíblía: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com a suas mão” (Pv. 14:1). E diz ainda: “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido; porém a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos” (Pv. 12:4). No ano de 1983, estive afastado dos caminhos do Senhor por quase três anos. Muitas vezes saia para comprar mantimento e me embriagava, só chegava em casa depois de três dias. A mãe de meus filhos (em saudosa memória), mulher de fé, oração e temente a Deus, muitas vezes dava-me banho e trocava minha roupa. Nunca me chamou de bêbado, sem vergonha e vagabundo, nem mesmo se alterava comigo. Contudo, profetizava que um dia Deus mudaria esse quadro e que eu seria um missionário. E hoje é o que se vê. Para haver harmonia no casamento, é necessário mútuo respeito, desde as idéias, gostos, emoções, prazeres, buscando a compreensão sem julgamento e desconfiança. Cada um deve conhecer o seu lugar nas ordenanças bíblicas, principalmente quanto à submissão da esposa em relação ao marido: “Vós mulheres submetei-vos a vossos maridos como ao Senhor” (Ef. 5:22,24). Essa expressão como ao Senhor abre um leque de ricos horizontes na vida do casal. Como ao Senhor devem agir em sinceridade, honestidade, fidelidade, confiança, tratá-lo bem; nele depositar as mágoas, projetos, alegrias e etc. Fazendo de tudo para agradar ao marido, na verdade, o casamento só tende a crescer, e muito mais, quando cumpridas as responsabilidades de ambos os lados. “Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo” (I Tm 3:11; I Co. 7:34; I Pe: 3:1). Eis aos casados uma recomendação básica: “Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mc. 10:9). A mulher não deve apartar-se do seu marido – “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (Cor. 7:10-11). TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 Que seu casamento seja uma benção nas mãos de Deus. Que nada venha interferir no seu relacionamento. Nosso desejo é que sejam felizes até que a morte os separe, e mesmo assim, que ela não venha antes da hora, mas, dentro da vontade diretiva de Deus. Que o próprio Deus possa oferecer tempo suficiente para viver e curtir esse amor em sua mais alta expressão. 7.3. Análise Bíblica sobre o divórcio Não é fácil lidar com tudo o que está relacionado ao divórcio e ao recasamento. Tem havido muita dificuldade para discutir essas questões. Não é sem razão que há tantas opiniões e interpretações distonantes sobre o assunto. Tudo o que sabemos sobre os sentimentos de Deus é que ele declarou em Malaquias 2:16: "Odeio o divórcio". E esse negócio que Deus odeia tem crescido muito ultimamente. É importante trabalharmos essa visão, em uma breve discussão, relacionado-a com o Novo Testamento. 7.3.1. Posição de Mateus Em Mateus 19.9 quando diz: “Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério". Jesus libera o divórcio em caso de infidelidade conjugal, porém, ele não inclui os casos de violência doméstica, como agressões físicas, verbais, e causa de abandono. Essa situação se explica, levando em consideração a pessoa do judeu, que queria o divórcio com o objetivo de poder casar-se novamente. Embora tratado de forma mais abrangente no Antigo Testamento, que permite o divórcio com razões mais amplas do que a infidelidade conjugal, Jesus sabia como lidar nessas situações complicadas diante dos judeus.Tinha super inteligência. Como o caso do tributo (Mt. 22.17-22); e da mulher que os religiosos judeus trouxeram para apedrejá-la porque a lei assim ordenava. Não se mostrou contrário ou favorável, mas, os levara a questionar o estado pessoal de cada um dizendo: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra” (João. 8. 1-11). TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 7.3.2. Posição dos outros evangelhos. Em Marcos 10.11, Jesus diz: “Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério com ela” (NVI). Já em Lucas 16.18, Jesus afirma: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério" (NVI). Em Marcos e Lucas Jesus parece ser decisivamente contra o recasamento, já em Mateus ele mostra que há uma situação específica em que um homem ou mulher pode se divorciar e casar outra vez. Querendo dizer que, apenas a imoralidade sexual, permite essa possibilidade. Dá-nos a entender que há contradição entre os evangelhos, porém, a questão é compreendermos a finalidade de cada um deles. 7.3.3. Resolvendo o Paradoxo Originalmente cada Evangelho foi escrito como uma carta dirigida a pessoas específicas. Os livros Marcos, João e Lucas, foram escritos para cristãos não judeus. A um povo foi dirigido o Evangelho de Marcos, a outro o Evangelho de João e o excelente Teófilo recebeu o Evangelho do Doutor São Lucas. Ou seja, esses três evangelhos foram direcionados a quem não era judeu. Apenas Mateus tratou da necessidade peculiar dos judeus, pois, estudiosos e especialistas acreditam que o único livro do NT que originalmente não tinha sido escrito em grego foi Mateus porque estava em aramaico, língua utilizada pelos judeus da época. Sendo que, o NT foi escrito em grego, a língua mais usada pelo mundo na ocasião dos apóstolos. Mais tarde, o Evangelho de Mateus foi traduzido para o grego. Isto o tornou conhecido também por outra parte dos povo não judeu. Portanto, na passagem de Jesus sobre o divórcio, Marcos e Lucas não mencionaram o trecho exceto por imoralidade sexual por um motivo nobre: eles queriam poupar a mente dos cristãos não-judeus das questões particulares dos judeus. Da mesma forma, Paulo, que era TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 judeu e tinha um ministério voltado para alcançar quem não era judeu, jamais tocou no assunto da exceção de Jesus, a fim de não confundir os não-judeus. Marcos, Lucas e Paulo sabiam o que Jesus havia dito, mas sabiam também que a declaração completa só era relevante para os judeus. E quando alguém que não pertencia ao povo de Israel lesse Mateus 19:9, ele entenderia que só pode haver divórcio em caso de adultério. Ele entenderia dessa forma justamente porque não teria o mesmo entendimento como do judeu, que conhecia o AT., que sabia existir um castigo máximo para esse ato. Contudo, Jesus mostrou que a lei de divórcio do AT, dada por Deus a Moisés foi estabelecida por causa da dureza de coração do próprio povo de Deus (Mt. 19.8). O judeu que lesse o Evangelho de Mateus teria, decisivamente, de ler a passagem logo antes da declaração de Jesus sobre o divórcio. Fala sobre o perdão (Mt 18:23-35), e estava unida à passagem sobre o divórcio (Mt 19:1-12). O Espírito Santo em sua plenitude de amor ajudaria o judeu submisso ao Senhor Jesus liberar o perdão e deixar a graça (favor não merecido) de Deus imperar, ocupar o espaço tomado pelo rancor, onde o pecado queria assolar. 7.3.4. Posição de Paulo O apóstolo Paulo, que pregava a graça de Deus e era contrariado pelos judeus legalistas, aqueles que tinham apego exagerado as normas e procedimentos legais, abordou o assunto da separação. Ele ensinou o seguinte: "Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: Que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher” (I Co. 7.10,11 NVI). … "Todavia, se o descrente separar-se, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de servidão; Deus nos chamou para vivermos em paz”.(I Co 7:15 NVI). Paulo via na separação do não crente, um alívio para o conjugue crente e liberdade para servir ao Senhor. Assim, ficaria como solteiro (a), pronto para o serviço da obra de Deus especificamente. Embora Paulo nunca tenha tratado diretamente do problema do divórcio, compreendia que a única razão para o recasamento é a morte TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 de um dos cônjuges. Segundo escreveu aos Corintios, ele diz: "A mulher está ligada a seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor. Em meu parecer, ela será mais feliz se permanecer como está”. (I Co. 7.39, 40a NVI). Tem casais que não se dão bem no relacionamento e sempre um dos cônjugues, levado pelo ensino de Paulo, quanto à liberdade do recasamento após a morte de um deles, fazem oração de feiticeiro, pedindo para Deus recolher a outra parte, e assim, ficar em liberdade. Alguém nessas circunstâncias deve buscar o perdão do Senhor enquanto há tempo e evitar esse tipo de oração, pois, poderá acontecer o oposto do esperado. Orações contrárias, também podem vir ao contrário. Tudo deverá ser entregue nas mãos de Deus. Então Jesus lhes respondeu: "Nem todos podem aceitar esta verdade sobre o casamento. Mas Deus capacitou alguns para aceitá-la. Há motivos diferentes por que alguns homens não podem se casar. Alguns homens nasceram sem a capacidade de se tornar pais. Outros foram incapacitados assim mais tarde na vida por outras pessoas. E outros homens renunciaram ao casamento por causa do reino do céu. Mas a pessoa que está em condições de se casar tem de aceitar esse ensino sobre o casamento". (Mt 19:11-12 NCV). “Porquanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” RC). TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES (Mt. 19.6b CONFERENCISTA PASTOR JORGE SILVA CONTATOS: (62) 3233.8747 / 9956.3984 CONCLUSÃO Portanto, diante desse importante assunto trabalhado em expressão de amor e tremor, devido à responsabilidade que envolve desde o escritor ao leitor, resta-nos concluir essa escrita em tom de louvor e agradecimento a Deus, nossa razão de amar e viver nesse universo. Por Ele nós respiramos a vida, trilhamos uma história de triunfos em meio às diferenças ocasionadas pelo ódio, rancor e pessimismo por parte dos céticos que perderam o sentido de amar. Deus é amor, e nos convida a entrar e navegar nesse oceano repleto de segredos, que alimenta a nossa vontade de viver a cada mergulho. Cada conquista atingida é profunda e marcada pela sede de querer ir mais além e conseguir muitos adeptos para penetrar nessa divindade simples de sentir e de praticar. AJUDE A OBRA MISSIONÁRIA “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará, e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.... Ora aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça.” (ll Cor. 9: 6,7 e 10) CAIXA ou LOTÉRICAS Ag. 1092 / Op. 013 / Conta: 652291-9 BRADESCO Ag. 3043-0 / Conta: 42727-6 TÍTULO DA OBRA: O AMOR E SUAS SETE FACES