Nr.º 6 • Agosto de 2015
Oito edições anuais
www.fundacao-ais.pt
ISSN 0873-3317
Jesus dá início aos
Seus milagres numa
festa de casamento.
Ensina-nos assim que
a obra-prima da sociedade é a família: o
homem e a mulher
que se amam. Esta é a
obra-prima!
O amor é o apoio também desta família refugiada do Iraque.
Quando o homem se separa da sua relação
primordial com Deus, desenraíza-se e
isola-se. Torna-se presa fácil da cultura
materialista dominante. No conhecido artigo “Sem lugar na hospedaria”, considerado o momento do surgimento da nossa
obra, o Padre Werenfried falava com palavras proféticas sobre o que falta à família.
É realmente preocupante não haver clareza
no que respeita à realidade mais elementar
e natural do matrimónio e da família. Pois
a família é o que está mais próximo de cada
um, encontrando-se literalmente inscrita na
carne e no sangue de cada um. O corpo humano, a sexualidade e o amor
conjugal são como um sacramento primordial, em que o invisível, o amor de Deus, se deve
tornar visível. No afecto recíproco de duas pessoas fala o
próprio Deus – “Quero que estejam juntos”.
Também hoje, e mais do que nunca, as
suas palavras são actuais: “Sabeis o que é
Para poder tomar consciência do estar apai- um noivado? É uma fusão progressiva de
xonado como um dom de Deus, é preciso duas pessoas que se têm que tornar numa
uma entrega altruísta que deseje o desen- só e que, no latejar agitado do seu sangue,
volvimento e a realização do amado para ouvem a ordem incontestável de Deus
além de toda a limitação humana. Só então para povoarem a terra e o céu. O brado da
se toma consciência da presença de Cristo sua carne é, no fundo, a voz de Cristo que
no companheiro e se reconhece que o vín- chama pela vida que existe em almas
culo conjugal indissolúvel tem a sua origem novas e que quer crescer.”
em Deus. Assim, surgem uma unidade e
um vínculo fiel. Este não é uma limitação O matrimónio cristão tem um desígnio
da liberdade individual, mas sim fonte de duplo: por um lado, o de fazer nascer o
felicidade que permite o desenvolvimento homem novo, unido a Cristo e, por outro, o
da própria personalidade.
de fazer reluzir nos esposos o esplendor do
Papa Francisco,
audiência geral, 29 de Abril de 2015
amor redimido e redentor, mesmo quando
a unidade se quebra exteriormente devido
à falta de correspondência de um dos cônjuges. Quando falamos de matrimónio e de
família, trata-se em primeira linha não de
prescrições morais e de normas sociais que
há a cumprir, mas de reconhecer no sacramento do matrimónio a presença viva de
Cristo e de O amar. E quem
amar Cristo, aprenderá a amar
também as leis do Criador e
quererá viver de acordo com
elas. Não pelas suas próprias
forças, mas na força de Deus!
No amor conjugal
o amor de Deus
torna-se visível.
Queridos amigos, é nosso desejo que haja
cada vez mais famílias cristãs no mundo inteiro. Ajudai-nos a acompanhar o maior número de jovens possível de forma a
aprenderem a amar-se como Cristo os ama
para que o mundo inteiro se torne uma
“morada de Deus”.
Com gratidão vos abençoa e às vossas
famílias, o vosso
P. Martin M. Barta
Assistente Espiritual
1
Past
a fa
o ral d
mília
Como África
vive a
doutrina
da Igreja
Co-criadores da “obra-prima“ de
Deus: um casal de moderadores
na Zâmbia.
“O próprio Deus é o autor do matrimónio” lê-se em Gaudium et Spes
(48,1); e São João Paulo II afirma: “A família é a via da Igreja e da humanidade”. Mas viver casado e em família tem que se aprender. Em África,
a pastoral da família é um tema importante, também com vista ao Sínodo
no seu todo.
Burundi: explicar a grandeza da dignidade da mulher às mães, apesar da
guerra e da crise.
J
untamente com a Arquidiocese de Gitega/ Burundi, a Federação Africana
de Acção Familiar (FAAF) desenvolveu
um programa de dois anos para apresentar,
sobretudo a jovens, homens e mulheres, a
grandeza da vocação conjugal e a felicidade que dela pode nascer para a família
– apesar das experiências de crise e guerra
nesse país situado no centro de África.
Esta ânsia existe. No primeiro curso, há
um ano, houve 1495 participantes; este
ano, foram 7624. São jovens casais que
2
e familiares. Servem-se de um manual
elaborado especificamente para estes cursos e para outros a realizar no futuro. O
título: “A vida conjugal e familiar em toda
a sua plenitude”. Aí também são propostas questões para debates em grupos pequerem saber porque é que a vida é sa- quenos. Por exemplo: “O que significa
grada; por que razão a mulher não tem liberdade no quadro do amor conjugal?”
menor dignidade do que o homem; porque Ou: “Por que razões querem os casais
é que a Igreja considera que a regulação poucos filhos ou mesmo nenhuns?”. O
natural da concepção é boa e que a artifi- manual insere a sexualidade no contexto
cial contradiz a doutrina da nado matrimónio, celibato e virtureza humana; por que razão
gindade; sublinha a paternia fidelidade é possível; e pordade como co-criação com
que é que o matrimónio e a faDeus; tem como objectivo a
mília são a “obra-prima de
estabilização das famílias, o
Deus”, como diz o Papa Franevitar riscos para a saúde, a
cisco. Sessenta catequistas
condenação da violência no
bem preparados dão a resposta.
matrimónio, o fortalecimento
Os custos para a formação
de fidelidade e responsabilie para as jornadas são um
dade, a eliminação da prostiinvestimento no futuro. Mas Manual para uma tuição infantil, dos casamentos
vida familiar em
a Arquidiocese não o pode
por obrigação e do trabalho inplenitude.
fazer sozinha. Prometemos
fantil. Não há tema que seja
16.445 €. Também no Ruanda
excluído deste manual. É
e na República Democrática do Congo como um livro de instruções para a encíestá previsto para breve o arranque deste clica Humanae Vitae, onde se lê: “O amor
programa.
conjugal exprime a sua verdadeira natureza e nobreza, quando se considera a parFAAF concretiza um programa tir da sua fonte suprema, Deus que é
ainda mais ambicioso em seis dioce- Amor.” Para a formação com este manual,
ses da Zâmbia. Aí, 216 casais são prepa- a utilizar também noutros países, promerados para moderar questões matrimoniais temos 15.000 €.
A
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Serviço maternal à juventude
“A Igreja põe a sua maternidade ao
serviço das crianças e das suas famílias. Aos pais e aos filhos deste
nosso mundo leva a bênção de
Deus.” (Papa Francisco)
É
esta a ideia também dos campos de
Verão e das jornadas da juventude que
a Madre Igreja organiza em muitos países.
Na Roménia, a jornada nacional da juventude deste ano foi o maior acontecimento
de todas as dioceses católicas romanas,
greco-católicas, e também da Igreja arménia unida a Roma. Para milhares de jovens,
foi uma viragem na sua vida. Participamos
com 15.000 € nos custos. Na Etiópia, a vi-
Alegres e agradecidos: jovens participantes no campo de Verão “Olho de Águia”
da Comunidade de João, na Etiópia.
ragem espíritual para 120 jovens ainda está
em andamento pleno até Setembro. Vinte
participam em retiros de uma semana, os
outros em acampamentos acompanhados
pela Comunidade de São João. O objectivo
é o aprofundamento da relação pessoal
com Deus.
Juntamente com o seu bispo, os jovens saúdam todos os benfeitores, a partir da Etiópia.
jovens contavam aos amigos o que lhes enchia o coração. Agora, a Comunidade de
São João tem que dar resposta a uma
afluência entusiástica de jovens por Cristo,
pelo que nos pede ajuda. Estão contentes e
agradecidos, mas a benção de Deus também os leva até aos seus limites financeiros
e físicos. Prometemos-lhes 11.000 €. Queá dois anos, os Irmãos de João come- remos que a bênção continue a animar os
çaram com um punhado de adoles- jovens nos acampamentos de Verão e tamcentes. No regresso a Adis Abeba, os bém os seus amigos.
H
•
Com a luz do amor
O Bispo D. Fidel León Cadavid Marín estima as pessoas da sua diocese.
No seu vasto pedido, descreve a população da Diocese de Sonsón-Rionegro, no Noroeste da Colômbia, como sendo “hospitaleira, amável, empreendedora, alegre, simples, mentalmente muito aberta e com princípios morais
bem enraizados ”.
A
ssim sendo, nem deveria haver problemas. Mas o bispo também vê
sombras densas. O terror e a violência empurraram as pessoas do campo para as cidades. Aí o desemprego é grande, o
número de gravidezes adolescentes aumenta, bem como o consumo de drogas. A
pobreza e a violência alastram e já atingiram as famílias. E é aí que ele coloca o
ponto de partida, no matrimónio e na fa-
mília. A pastoral da família é para o Bispo
D. Fidel a chave para suprir as carências.
A luz que afasta a sombra vem da fé.
Cerca de 300 leigos preparados especificamente para a pastoral da família deverão
fazer brilhar nas sessenta paróquias a ideia
do amor do Criador pelo matrimónio e
pela família. E de forma duradoura. Assistentes familiares nas paróquias deverão
não só ensinar as famílias e os jovens, mas
Fazer brilhar a ideia do amor de Deus:
formação de assistentes familiares.
sobretudo acompanhá-los. Gente não falta;
o programa também não. Faltam os meios
(25.000 €) para congregar as pessoas, preparar o material e concretizar o programa.
O Bispo D. Fidel pede pela sua gente. Porque as estima.
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L it e r a
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© Aid to the Church in Need/Magdalena Wolnik
Todos os povos da terra
Youcat para 325
animadores
comunitários
Padre redentorista Willi Wagener conhece o seu rebanho. Há mais de meio
século que acompanha os católicos na ilha
de Sumba/Indonésia. Neste período, o seu
número aumentou de 10.000 para 175.000,
na Diocese de Weetebula. Mas a certidão de
baptismo engana. Muitos dos baptizados,
também aqueles que participam regularmente na celebração da Palavra dominical,
sabem muito pouco sobre a sua fé. O mesmo
se pode afirmar dos animadores das comunidades, que conduzem estas celebrações da
Palavra. Só poucos dos 325 animadores comunitários são catequistas devidamente preparados. Mas agora o padre octogenário
encontrou o catecismo jovem – e ficou entusiasmado. “O Youcat é o instrumento ideal
para os nossos animadores comunitários na
preparação da sua homilia dominical e para
preencher as enormes lacunas no conhecimento religioso dos fiéis”. Os custos de um
“Youcat Indonésia” correspondem a cerca
de cinco euros, a mesada que cada animador
recebe da sua comunidade. O Padre Willi
pede 1.500 € para poder adquirir 325 exemplares. Para que a fé também cresça em profundidade.
2.000 Bíblias para
famílias
N
Para saberem mais sobre a sua fé:
crianças numa escola católica, na
Indonésia.
meadamente, a Bíblia Católica da Família.
Esta desafia a conhecer em conjunto os
actos e palavras de Jesus para depois ler e
rezar em família. Através de muitos exemplos, mostra como se pode viver “como
mãe e como pai, de acordo com a vontade
do Criador”. O Bispo Perez vê neste segundo semestre grandes oportunidades para
a pastoral da família - por exemplo, o Encontro Mundial das Famílias em Filadélfia
com o Papa Francisco, em Setembro, ou o
Sínodo sobre “Desafios da Pastoral da Família”, em Outubro. Em jornadas próprias,
quer oferecer a "Bíblia Católica da Família" a 2.000 casais (22.000 €). Nesse país
fortemente secularizado ganhar-se-ia um
grupo de intervenção apostólica com especial impacto espiritual.
o Uruguai, Estado laico, a Igreja
segue as orientações de Roma. E deseja na Diocese de Florida, tal como o Sínodo Episcopal recomenda para a família,
“embeber toda a pastoral da família na Bíblia”. Para o Bispo D. Martin Perez, a família é “o berço dos valores”. É ela que
mantém a sociedade unida, mas tem também que conhecer esses valores. Neste sentido, a diocese organiza fins-de-semana de
catequese, para os quais são convidados
também casais afastados da Igreja. São en- Índia – Presente valioso: o Bispo em Mancontros onde a Bíblia está no centro, no- galore distribui a Bíblia para Crianças.
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© Aid to the Church in Need/Magdalena Wolnik
O
Alegre com a Boa Nova em nova
roupagem: o Padre Willi.
O livro mais impresso
em todo o mundo
A
pesar de milhões de edições em
massa de livros de contos de fadas e
apesar das redes sociais que transferem a
leitura do papel para o écran, a Bíblia é o
livro mais traduzido e também o mais divulgado no mundo. Existem traduções integrais em 511 línguas e traduções parciais
em 2.650 línguas. Mas tudo isto teria
pouca utilidade se a Bíblia não fosse também o livro mais impresso do mundo. Em
muitos países vós ajudais na impressão e
na tradução. Como agora, por exemplo, na
impressão da Bíblia para Crianças nas dioceses indianas de Udupi, Mangalore
e Karwar (14.250 €); ou em traduções
parciais da Bíblia e de outros materiais de
catequese para as línguas de tribos etíopes
(3.000 €). “Ide, pois, fazei discípulos
de todos os povos”, incumbiu-nos Cristo.
Levamos a Sua Palavra a sério – em todas
as línguas.
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V id a
rad a
g
a
s
co n
Padre Piotr,
apóstolo
da vida
Rezam todos os dias pelos bebés
não nascidos. No início, o Padre
Piotr Bielewicz estava sozinho.
Como o Santo Cura de Ars, ao
chegar à sua nova diocese (Pinsk/
Bielorrússia), expôs o Santíssimo na
igreja vazia e rezou.
A
pós oito anos na Ucrânia, a ordem
deste missionário (os Oblatos da
Imaculada Virgem Maria) enviou-o, há
treze anos, para Minsk e mais tarde para
a província. Aí junta pessoas que com ele
rezam, cura feridas da alma, salva crianças. Agora, há várias dezenas delas na Catedral de Pinsk. Das crianças salvas, uma
chama-se Piotr-Rafael – a gratidão da mãe
transparece no nome. Um outro rapazinho
de grandes olhos chama-se Vladimir e
uma rapariguinha radiante, Svetlana....
Mas houve muitas crianças que ele não
pôde salvar. As pessoas na Bielorrússia
têm medo de ter filhos; falta-lhes a
confiança no futuro. A maioria das
mulheres gostaria
de levar a gravidez até ao fim. Mas “o
matar tornou-se tão habitual, tão evidente,” diz o Padre Piotr. As pessoas “já
não vêem que assim também matam as
almas. Por isso, temos que rezar. Deus
salva.”
“A via da Igreja“: o Pater Piotr com uma jovem família diante
da Catedral de Pinsk.
tas aliadas nas avós.
Organiza peregrinações com milhares de
participantes e não é
raro correrem lágrimas durante as inúmeras conversas dentro
da tenda de apoio. A
tomada de consciência dói, a graça cura.
O Padre Piotr também
vai às escolas, fala
com os jovens sobre o
amor, a castidade e a
abstinência; sobre o
matrimónio e a família. A maioria ouve
isso pela primeira vez;
alguns professores
troçam dele; as alunas ficam fascinadas.
O Padre Piotr revela a soterrada ânsia de
verdadeiro amor. Também na Universidade, ensina o que
a Igreja defende,
começando pela
encíclica Humanae
Vitae de Paulo VI e
indo até às homilias do Papa Francisco.
Pelo menos vinte jovens ajudam – no, entretanto, na organização dos muitos encontros de oração, peregrinações e
catequeses.
Não tenham medo,
Deus está aqui.
O
Padre Piotr sente o peso do passado
ateu. Na diocese, é responsável pelas
famílias e baseia o seu trabalho na oração.
Agora, quando fala com uma futura mãe,
sabe que já não está sozinho. Um fala,
outro reza – esta é a divisa. Ganhou mui-
O
Padre é convincente. “Anunciámos
o combate à cultura da morte”. Ele
próprio vem de uma família com sete filhos, sendo ele o sexto. “Matar é a lógica
do diabo”. Depois de dois filhos, era
óbvio, na Europa de Leste comunista,
abortar o terceiro filho ou inserir disposi-
tivos intra-uterinos para impedir o anichar
de óvulos fecundados. “Mais de 90% das
mulheres abortaram pelo menos uma vez
durante a vida”. O aborto é grátis na Bielorrússia; não há controlo, tudo se processa como que dentro da economia
planificada. “É preciso coragem para dizer
não aos médicos e sim à vida”. O Padre
Piotr reúne essa coragem. “Vou ter com
eles e solidarizo-me com eles. Eles também são a favor da vida. Digo-lhes: Não
tenham medo, Deus está aqui.”
O
Padre Piotr é um apóstolo da vida e
da civilização do amor. Para a sua
missão precisa de um carro, de brochuras,
livros e ainda material para a catequese.
Faz muito sozinho, como por exemplo,
uma pequena revista para crianças. Mas
isso custa dinheiro que ele não tem. Ele
reza e sabe: “Deus não me abandona”.
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Fortalecidos para a vocação
Vanessa, Marta e Fanisa (fotografia) são,
desde há oito meses,
noviças nas Clarissas
em
Moçambique.
Numa semana de estudos encontraram
noviças de outras
congregações e voltaram “fortalecidas no
caminho da sua vocação e missão”, como escreve a Superiora Maria. Estas semanas de estudo
são de valor inestimável para a formação da ordem e para o aprofundamento da vocação. As noviças “constataram que é possível seguir Jesus
em todas os estados de vida”, também “como religiosas numa cultura com
costumes tão diferentes dos nossos”. Aliviastes as irmãs da preocupação
com os custos da viagem de comboio, do alojamento, da alimentação e do
material de estudo e por isso elas agradecem “do fundo do coração a
todos os benfeitores da obra”.
Necessidade, amor e gratidão – as vossas cartas
Ricamente presenteada
A vossa carta de agradecimento alegroume muito. Não pelo agradecimento em
si, mas por poder ver o quanto de bem
aconteceu com os meus muitos estipêndios de missa. Em 2014, fui ricamente
presenteada pelo 50º aniversário da
minha profissão religiosa. Isso e 80% do
meu subsídio de férias vão sempre para
vós porque vejo no vosso Boletim uma
maneira de ajudar os pobres e a Igreja
que sofre.
Uma religiosa da Áustria
Generosidade como recompensa de
Deus
Tenho mesmo que manifestar a consolação que senti, pela Santa Missa celebrada em acção de graças pelo Dom da
minha vida e pelas minhas intenções.
Falais em recompensa?!... A generosi-
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dade que me atribuis é, em si mesma, a
recompensa de Deus. Mas que oferta
tão consoladora… Bem-haja AIS.
Uma benfeitora de Portugal
Continuar com a ajuda de Deus
Junto um donativo modesto para o magnífico trabalho da AIS e para todos os
padres dedicados e os fiéis voluntários
que ajudam a Igreja que sofre pelo
mundo fora. “Só com a ajuda de Deus
podemos continuar”, escrevestes no último Boletim. Como isso é verdadeiro!
Uma benfeitora da Austrália
Os donativos chegam a bom porto!
Agradeço o vosso trabalho e as muitas
informações que recebo regularmente.
Sei que os meus donativos chegam a
bom porto. Mais uma vez, obrigada.
Uma benfeitora da Alemanha
Johannes
Freiherr
Heereman,
Presidente
Executivo
Queridos amigos,
A nossa espera compensou: um júbilo
ensurdecedor quando o Santo Padre
pisa o pavilhão do Centro Juvenil João
Paulo II em Sarajevo, na sua visita à
Bósnia. A sua mensagem aos jovens é
a paz. Desde a guerra da Bósnia, há
vinte anos, o Islão radical vem ganhando influência crescente. Acontece
religiosas serem insultadas na rua. A
tentativa de repelir os Cristãos é inegável. E o Cristianismo está profundamente enraizado aqui. Mas noutros
tempos também o esteve no Norte de
África e no Próximo Oriente. Daí o pedido urgente do Papa à primeira geração do pós-guerra para se empenhar
na paz entre as religiões, através da
oração, mas também através de novos
caminhos de convivência.
É precisamente para este fim que serve
o Centro Juvenil em Sarajevo. Graças
à vossa generosidade, pudemos ajudar
de forma eficaz, tal como o fizemos
com a reconstrução do convento das
carmelitas contemplativas destruído
na guerra. Protegidas por um muro
alto, passam diariamente oito horas
em oração. Esta é certamente a
“arma” mais forte para a paz. Pude
agradecer especialmente à Superiora
quando ela me disse que rezavam três
vezes por dia pelos nossos benfeitores.
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No amor conjugal o amor de Deus torna