ATENÇÃO BÁSICA COMO ALIADA NA ATENÇÃO AOS DESASTRES Denise V. Antunes Amaral Superintendência de Atenção Básica e Gestão do Cuidado Atenção Básica • Atenção em saúde, à população em todo seu ciclo de vida, no território em que essa população reside; • Saúde da Família, estratégia prioritária para a organização da Atenção Básica, retomando alguns fundamentos importantes na atuação dos profissionais; • Serviço executor de várias ações relacionadas a vigilância epidemiológica, ambiental; • Gestão Municipal; Alguns fundamentos Norteadores da Estratégia de Saúde da Família • Acesso universal e contínuo, com território adscrito. (cadastro da população) • Efetivar a integralidade em seus vários aspectos (articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação, trabalho de forma interdisciplinar e em equipe – destaque par ACS) • Desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado. ( controle social, intersetorialidade) Equipe de Saúde da Família como parceira em situação de desastre Ações de prevenção: • Levantamentos de áreas de risco; Ações conjuntas com outros setores de realocação da população quando necessário; • Ações de educação em saúde a população, para minimizar, evitar ou orientar como proceder numa situação de crise; • Trabalho de avaliação constante de áreas de risco, já mapeadas, a partir de um plano elaborado conjuntamente com outros setores; Equipe de Saúde da Família como parceira em situação de Desastre Na situação de crise: • Por ser uma unidade de saúde inserida no território, se não atingida, pode ser utilizada como base de avaliação, Unidade estabilizadora, base local de armazenamento e distribuição de medicamentos e insumos; • Proporcionar dados imediatos do número estimado da população atingida e condições do território e das moradias,através do cadastro da população local; • Acompanhamento com a vigilância em saúde e Defesa civil na avaliação pós-ocorrência, na orientação a população e no planejamentos das ações preventivas de mais agravos, tanto a saúde como ao ambiente. Tomando junto as decisões mais adequadas relacionadas a saúde desta população. Equipe de Saúde da Família como parceira em situação de desastre • A valorização do acúmulo de conhecimento que esta equipe tem em relação ao território, de ações em saúde e do vínculo com a população, só facilitará a atuação das equipes de Emergência, Vigilância e Defesa Civil. Cobertura Populacional por Região da Estratégia Saúde da Família no Estado do Rio de Janeiro (SIAB Jan/2008) Norte 20,26% Noroeste 84,09% Centro Sul 107,78% Médio Paraíba 61,89% Baía Ilha Grande 74,67% Fonte: SIAB Estadual Serrana 47,14% Metro I 14,79% Litorânea 55,77% Metro II 42,09% Cobertura Estadual: 22,60% VIGIDESASTRES NATURAIS: Critério – ocorrência de desastres naturais / 2006 Noroeste Fluminense Risco não detectado Enchentes Deslizamentos Enchentes e deslizamentos Centro-Sul Fluminense Norte Fluminense Serrana Médio Paraíba Baixada Litorânea Metropolitana Baía da Ilha Grande PRINCIPAIS ÁREAS INUNDÁVEIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Região Contribuinte Principais Municípios Principais Rios Baía de Guanabara Baixada Fluminense Sarapuí, Iguaçu, e Rio de Janeiro Inhomirim,Canal do Cunha, Maracanã Rio de Janeiro Guerenguê, Banca da Sistema Lagunar Velha, das Pedras de Jacarepaguá Baía de Sepetiba R. Janeiro, Japeri, Itaguaí, Queimados, Seropédica Queimados, Mazomba, da Guarda, Piraquê, Cabuçu, Valão dos Bois Bacia do São João Rio Bonito, Silva Jardim, Casimiro de Abreu São João Bacia do Rio Paraíba do Sul Barra Mansa, Volta Redonda, Petrópolis, Campos Ribeirão Preto, Bananal, Ribeirão Brandão, Quintandinha, P. do Sul Nova Friburgo Petrópolis Desafios • Estabelecer, a nível Municipal, um canal de comunicação oficial entre os serviços de saúde e Defesa Civil,incluir a Atenção Básica entre esses serviços de saúde; • Estruturar ações de capacitação conjuntas e fóruns de debate, entre os diversos serviços e setores relacionados com esse tema , permitindo que os profissionais se conheçam; • Inclusão das equipes de Atenção Básica nos simulados de atendimento a catástrofes. Nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco. (autor desconhecido) Denise Vieira Antunes Amaral Tel: (21) 2299-9177 (21) 2299-9176 [email protected]