Origami: aprendendo a arte das dobraduras
Proponente(s): Anna Beatriz Costa Vieira; Douglas José Vieira de Campos; Gabriela
Camargo Ramos; Lara Camilla Alves Santos; Leandro Cruvinel da Silva; Luana de
Oliveira Santos; José Pedro Machado Ribeiro.
Instituição de origem: Universidade Federal de Goiás – Instituto de Matemática e
Estatística/PETMAT
Resumo
A palavra origami, formada por dois radicais ori e Kami, tem origem japonesa. Ori é
derivada do desenho de uma mão e significa dobrar, e Kami deriva do desenho de seda e
significa papel e Deus, indicando a importância do papel para os japoneses.
Antigamente o origami era utilizado pelas classes nobres nas cerimônias religiosas, sob
a forma de ornamentos. Atualmente é um objeto de estudo de áreas como a Matemática,
Computação, Arte e Engenharia. O desenvolvimento de origamis estimula a
criatividade, a memorização e a paciência de pessoas de todas idades. A criação de
ornamentos de papel sem o uso de régua, tesoura ou cola é uma ferramenta que propicia
a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades por meio de
atividades lúdicas. Nesta perspectiva, a oficina iniciará com um histórico sobre o
origami e sua utilização no ambiente escolar e, em seguida, serão trabalhados –
construídos – alguns origamis: animais (tsuru, sapo, cachorro, peixe), formas
geométricas (hexaedro, cubo, octógono, triângulos) e outros objetos. Espera-se que esta
oficina proporcione um momento de descontração e aprendizado, em particular da
matemática, dos alunos do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE).
Objetivos
Com o intuito de oferecer atividades extracurriculares que relacionem as dimensões
ensino e extensão, o grupo PETMAT, por meio do projeto “Oficinas e Seminários do
PETMAT”, propõe a oficina “Origami: aprendendo a arte das dobraduras”, a fim de
desenvolver atividades que envolvam a aprendizagem de matemática.
Um interessante meio de compreender aspectos que contribuem para a
percepção da aprendizagem matemática, consiste no trabalho prático, pois sua
amplitude e sua significação para o indivíduo prolonga a memória de conceitos
apreendidos anteriormente. Nesse sentido, afirma os PCN’s:
O pensamento geométrico desenvolve-se inicialmente pela visualização: as
crianças conhecem o espaço como algo que existe ao redor delas. As figuras
geométricas são reconhecidas por suas formas, por sua aparência física, em
sua totalidade, e não por suas partes ou propriedades. (p. 127)
Nesta perspectiva a oficina tem, por meio das dobraduras, os seguintes objetivos
específicos:
 Aperfeiçoar a coordenação motora dos participantes;
 Oportunizar situações que desenvolva o raciocínio lógico;
 Desenvolver a aprendizagem de conhecimentos matemáticos.
Procedimentos metodológicos
 1º momento: Apresentação dos ministrantes da oficina e uma breve introdução
histórica a respeito do origami e sua relação com a matemática.
 2ºmomento: Serão entregues os materiais aos alunos participantes da oficina e
em seguida iniciará a construção dos origamis. A oficina será estruturada da seguinte
forma: a cada origami que for realizado a sua construção, um ministrante estará à frente
apresentando e expondo as etapas da dobradura em questão, momento necessário para a
produção das dobras básicas. Enquanto isso, os outros ministrantes auxiliarão os alunos.
O cubo será o primeiro origami a ser trabalhado na oficina, seguido pelo tsuru, depois o
octógono, o sapo e por último o periquito.
Todo origami começa quando pomos as mãos em movimento. Há uma
grande diferença entre conhecer alguma coisa através da mente e conhecer a
mesma coisa através do tato. (TOMOKO FUSE)
Cronograma
Tempo
10 minutos
20 minutos
20 minutos
20 minutos
10 minutos
10 minutos
Atividade
Apresentação do tema
Montagem do origami: Octógono
Montagem do origami: Tsuru
Montagem do origami: Cubo
Montagem do origami: Sapo
Montagem do origami: Periquito
Material de apoio
Para a realização da oficina solicitamos o data-show e 500 folhas de papel A4
colorido.
Bibliografia
OLIVEIRA, Érico Anderson de; OLIVEIRA, Rosália Caldas S. de; ARAÚJO,Regina
Márcia Faber. O uso do origami arquitetônico como recurso pedagógico na Educação.
In: II Simpósio Internacional V Fórum Nacional de Educação, 2008, Torres. Anais
eletrônicos. Torres: ULBRA, 2008.
Disponível
em:
<http://forum.ulbratorres.com.br/2008/mesa_texto/MESA%206D%20%20OLIVEIRA.pdf>. Acesso em: 15 maio 2012.
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