† londrina · outubro 2013 · ano xiv · n°166 2 VOZ DO PASTOR VIDA EM AÇÃO N°166 empurremos os jovens para que saiam em missão INFORMAÇÕES “Educá-los na missão, a sair, a pôr-se em marcha, a estar sempre nas ruas pela fé. Assim fez Jesus com seus discípulos: não os manteve apegados a Ele como a galinha aos pintinhos; os enviou. [...] Empurremos os jovens para que saiam.” (Francisco, 27/07/2013) Chegou, mais uma vez, o “Mês Missionário”. Já é tradição dedicarmos este mês à reflexão sobre esta dimensão que faz parte de nossa vida cristã. Nenhum cristão pode abrir mão de ser missionário, uma vez que esta realidade é intrínseca ao Batismo. Podemos atuar missionariamente de maneiras diferentes, mas todos acolhem o mesmo mandato de Jesus Cristo: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Na jmj Rio 2013 nossos jovens de nossa comunidade foram, de maneira intensa e celebrativa, provocados a entenderem e vivenciarem este chamado. Certamente voltaram para suas casas, grupos Sedecias e Príncipe da Paz, nossa paróquia, escolas, animados em fazer valer o que o Papa Francisco soube tão bem motivar. E agora nos vem uma dúvida: o que eles estão encontrando em nossos ambientes? Não basta Jesus Cristo enviar estes seus jovens discípulos, nem o Papa motivá-los à missão se eles não forem colocados em situação de desenvolvimento deste mandato. Há muita energia de amor e serviço concentrada no coração e nos sonhos dos jovens, aguardando ocasiões propícias para sua propagação. A fala do Papa na Catedral do Rio foi muito direta aos adultos, evangelizadores e educadores da juventude: cabe a nós a responsabilidade de educar os jovens para a missão, empurrando-os às ruas para que sejam protagonistas de uma nova história, a partir da fé em Jesus Cristo e de sua vivência eclesial. Como obedecer ao Sucessor de Pedro, concretizando isto que ele nos pede? Estamos no fim do “Ano da Juventude” e do “Ano da Fé”. Esta bonita coincidência é, para nós força viva da paróquia, provocação de Deus a um trabalho mais consistente e criativo para que os jovens, convictos e formados à luz da fé, se tornem profetas proativos na realidade sociocultural em que se encontram. As celebrações litúrgicas deste mês, embelezadas pela comemoração de grandes apóstolos, evangelistas, santos e santas se tornam, também, ocasião propícia para apresentar aos jovens, de maneira criativa, estes testemunhos missionários: Santa Terezinha do Menino Jesus – Padroeira das Missões – aumente em nós a consciência missionária de nossa vida cristã! São Francisco de Assis – Protetor dos Desamparados – nos ajude a crescer na sensibilidade e nos gestos concretos de amor junto aos mais abandonados de nossos ambientes! Nossa Senhora Aparecida – Mãe amada do Brasil – interceda pela nossa conversão pastoral a favor da cultura da acolhida às juventudes que estão ao nosso redor! Madre Leônia – grande exemplo do ser missionária – interceda por cada jovem de nossa paróquia para que aqui, terra santa de nosso Senhor, seja um celeiro de jovens apaixonados pelo evangelho dispostos a evangelizar. pe. joel ribeiro medeiros • EXPEDIENTE • (43) 33390252 | [email protected] diretor Pe. Joel Ribeiro Medeiros jornalista resp.: Carolina Thomaz equipe pastoral da comunicação design e diagramação Somma Studio www.sommastudio.com (41) 30925120 | (43) 99757836 impressão: midiograf · tiragem: 1.500 Nova Evangelização e a Coragem da Fé A Igreja para evangelizar hoje deve ter em conta a evangelização dos apóstolos. A dificuldade que Paulo enfrentou em Atenas, Corintho, verifica-se hoje também. Para evangelizar precisamos ser mais ágeis: como Davi não pôde enfrentar Golias com as armas pesadas de Saul, assim a Igreja deve abandonar costumes da Idade Media, estruturas materiais e espirituais, modos de falar, hábitos de outrora e como Corpo Místico ressuscitado, anunciar o evangelho mantendo inalterada são doutrina e verdadeira Tradição. A Igreja não deve agir como uma potência mundial, de forma que sem equívocos pregue a todos Cristo morto e ressuscitado como fizeram os apóstolos e os missionários, por exemplo São Francisco Xavier. Encontramos quatro dimensões constitutivas da Nova Evangelização nos Atos dos Apóstolos, que revelam a coragem da fé dos discípulos de Jesus. • 1. Perseverança na oração e Eucaristia. • 2. Perseverança no ensino dos Apóstolos: transmissão da fé, missão. Educar para o “pensamento de Cristo” (I Cor. 2,16). • 3. Perseverança na comunhão: unidade partilha de bens, e, da própria existência. • 4. Perseverança na missão: deixar transparecer a alegria do encontro com Cristo. Esta experiência cria o desejo para que todos sejam salvos. Portanto o que precisamos é de uma experiência profunda com Cristo, vida de comunidade e não só planos e métodos pastorais. Nova Evangelização não é multiplicação do que já faz, mas, uma conversão pastoral que ilumina a mente, orienta a liberdade, comove os sentimentos, compromete a vida. A evangelização é complexa diante do mundo, mas simples em confronto com a graça. Um padre sinodal apontou três experiências necessárias para uma Nova Evangelização: • a. Experiência da paternidade de Deus: a vida filial, a proximidade do Pai, deixar-se amar, crer no amor de Deus. • b. Experiência na comunidade Cristã: espírito de família, pequenas comunidades. Comunidade como espaço de vida, centro de espiritualidade e inspiração pastoral. • c. Experiência de dar Deus aos outros: transmissão da fé. A missão não seja vista como um peso, mas, um lucro, uma vantagem, um serviço à humanidade. A Nova Evangelização é muito antiga. Deriva de Jesus. Ele nos manda “ir”. É preciso “ir”. Também os Bispos devem visitar suas ovelhas nas casas, nas praças, nos campos desportivos, nos lugares de festa, nas prisões, nos hospitais, nas escolas. Visitar é a atitude da mãe, a qual com criatividade da de comer aos filhos, mesmo quando não querem. O amor é agente eficaz de evangelização, edifica comunidades que se distinguem pelo Viagens para SANTUÁRIOS MARIANOS PORTUGAL (Fátima) ESPANHA (S. Tiago de Compustela) França (N.Sra. Lourdes) amor. O Bispo é o protagonista da evangelização. A Igreja não seja sufocada pelo imobilismo, pela burocracia e pelo clericalismo. A Nova Evangelização deve responder à pergunta de Jesus: “O que procurais”? E dar a resposta em quatro dimensões: • 1º O discernimento sobre o tempo que vivemos. São tempos difíceis e confusos por causa da secularização. Mas não faltam expectativas espirituais e esperança nos corações. • 2º O compromisso de progredir no conhecimento do Deus vivo, purificando nossa fé de tudo o que a torna pesada e ousando falar a Deus a respeito das pessoas e realidades que encontramos antes de falar de Deus para elas. • 3º A compreensão que o fim da Igreja não é ela mesma, mas, o encontro dos homens com o Deus vivo. Não se trata tanto de estar presente no mundo, mas de ser Cristo para o mundo. • 4º O desejo de não querer ser mais numerosos que os outros, nem reunir mais fiéis para a Eucaristia, ou manifestar mais vigor nas sociedades secularizadas. Somos chamados primeiro a um trabalho interior de renovação da vida cristã, à luz da fé. nova Evangelização supõe evangelizadores com novo coração, nova fé, novos sentidos. dom orlando brandes EM DESTAQUE 3 OUTUBRO | 2013 Reflexão do dia das crianças... VIDA EM AÇÃO N°166 São pequeninos seres Que em tudo dependem de nós Dentro deles há um espírito que muito precisa aprender Cabe a nós, adultos, a tarefa de lhes dar orientação. Não há nada mais doce, mais sublime, mas gratificante, mais calmante do que o sincero sorriso de um bebê. Ele sorri, não porque acha graça, ele sorri, porque é a única maneira que conhece de se comunicar com os outros seres que estão à sua volta. É algo forte, sincero, que não vem da mente, mas do coração. São seres pequeninos, frágeis, dependentes, mas que tem muito a nos ensinar. Eles não têm malícia, são seres puros. Pudéssemos nós, sermos como crianças e nosso mundo seria melhor, muito melhor. Pena que todos, um dia nos tornamos adultos, egoístas e insensatos. Neste mundo, tudo depende das crianças, se quisermos um mundo melhor no futuro, isso depende do que ensinarmos hoje para elas, tudo depende do exemplo que estamos dando, dos ensinamentos que estamos ministrando às nossas crianças. Dia 12 de outubro é o “dia das crianças”, o dia do futuro. Nós que hoje passamos da meia idade, os que já morreram, fomos irresponsáveis e inconseqüentes com o que seria o nosso próprio futuro, hoje temos que assumir as conseqüências. O século passado foi o século das descobertas, do desenvolvimento, porém não foi o século da preparação para o futuro, a Terra está agredida e a natureza responde da única forma que sabe, atacando, revidando. Reflitamos neste “dia das crianças”, que não seja somente um dia de brinquedos e brincadeiras, mas um dia de reflexão, que cada adulto, cada pai, cada professor tome sobre si a responsabilidade de conscientizar nossas crianças de quanto o futuro delas depende de como agimos no presente. acreucho 5 OUTUBRO | 2013 A riqueza simbólica da liturgia de dedicação de uma igreja constitui uma verdadeira catequese e uma profunda espiritualidade para a comunidade de fé, pois somos as pedras vivas no edifico espiritual, cuja pedra central é Cristo e os alicerces os apóstolos. Neste ano vamos celebrar 23 anos do decreto de fundação da nossa comunidade paroquial e para esta data iremos celebrar o 4º ano da dedicação da nossa igreja. Por sua morte e ressurreição, Cristo tornou-se o verdadeiro e perfeito templo da Nova Aliança e reuniu o povo adquirido. Esse povo santo, reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é a Igreja ou templo de Deus, construído de pedras vivas, onde o Pai é adorado em espírito e verdade. Com muita razão, desde a antiguidade deu-se o nome de "igreja" também ao edifício no qual a comunidade cristã se reúne, a fim de ouvir a palavra de Deus, rezar em comum, freqüentar os sacramentos, celebrar a Eucaristia. Por ser um edifício visível, esta casa aparece como sinal peculiar da Igreja peregrina na terra, e imagem da Igreja habitante nos céus. Convém, pois que, ao se erigir um edifício única e estavelmente destinado à reunião do povo de Deus e à celebração das ações sagradas, seja esta igreja dedicada ao Senhor em rito solene, segundo antiquíssimo costume. Como pede sua natureza, a igreja terá de ser adequada às celebrações sacras, bela, resplandecente de nobre formosura e não de mera suntuosidade e verdadeiramente sinal e símbolo das realidades celestes. "A disposição geral do edifício deve manifestar de algum modo a imagem do povo reunido e permitir uma ordem inteligente, bem como a possibilidade de se exercerem com decoro os diversos ministérios". Quanto ao atinente TESTEMUNHOS 01/10/2013 Terceiro ano da Dedicação de nossa Paróquia ao presbitério, altar, cadeira, ambão, lugar do Santíssimo Sacramento, sigam-se as normas da Instrução Geral sobre o Missal Romano. Igualmente, cuide-se com zelo de atender ao que se exige, quanto aos lugares, na celebração dos outros sacramentos, sobretudo do Batismo e Penitências. A celebração da Missa está intimamente unida ao rito da dedicação de igreja. Por isso, quando se dedica uma igreja, sigam-se os textos próprios, tanto da liturgia da palavra quanto da eucarística, omitindo os pertencentes à liturgia do dia. Convém que o bispo concelebre a Missa com os presbíteros que o assistem nas cerimônias da dedicação e com aqueles que receberam o encargo de dirigir a paróquia ou comunidade, em favor da qual foi edificada a igreja. pe. joel ribeiro medeiros FORMAÇÃO 6 VIDA EM AÇÃO N°166 A quem eu te enviar, irás (Jr 1, 7b) Mais um Mês Missionário se aproxima. Como é bonito ver toda a Igreja refletindo sobre a juventude. Uma primavera missionária e juvenil nos leva a acreditar em uma juventude protagonista da missão pelos quatro cantos do mundo. Com o tema “Juventude em Missão”, as Pontifícias Obras Missionárias (pom), juntamente com toda a Igreja, apresentam uma proposta de reflexão missionária para vivenciar o Mês das Missões 2013. Você sabe o que é o Dia Mundial das Missões? Segundo as palavras de Paulo vi, é: “Genial intuição de Pio xi”. “Um grande acontecimento na vida da Igreja”. “Uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária à Igreja, aos nossos irmãos no episcopado, ao clero, aos religiosos e religiosas e a todos os católicos”. “Uma poderosa e insubstituível ajuda às missões”. “Um afervoramento da fé tanto nas Igrejas de antiga fundação, como nas jovens Igrejas”. “O grande dia da catolicidade”. E João Paulo ii afirma: “Exorto todas as Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de auto-suficiência” (rmi 85). O Dia Mundial das Missões é viver juntos, fraternalmente e sem fronteiras, a alegria de ser filhos de Deus com um real universalismo missionário em colaboração intensa e espiritual e generosa ajuda material. Mas afinal, como surgiu o Dia Mundial das Missões? O Dia Mundial das Missões nasceu de um clima muito favorável à causa missionária. No ano de 1922 foi eleito Papa o Cardeal-arcebispo de Milão, Aquiles Ratti, que tomou o nome de Pio xi. Seu ardor missionário era de todos conhecido e, por isso mesmo, esperava-se dele um grande impulso à missão. Logo no início de seu pontificado nomeou o primeiro bispo indígena, Mons. Roche, inaugurando, assim, uma série de prelados nativos de rito latino no século xx. Neste mesmo ano celebrava-se o primeiro centenário da fundação da Obra Missionária da Propagação da Fé. Pio xi declarou-a Pontifícia, junto com a Obra da Infância Missionária e a de São Pedro Apóstolo, confirmando-as e recomendando-as como instrumentos principais e oficiais da cooperação missionária de toda a Igreja católica. No Ano Santo de 1925 abriu, no Vaticano, uma esplêndida exposição missionária mundial. No ano seguinte (1926) publicou uma Encíclica sobre as missões, “Rerum Ecclesiae”, na qual reafirma a importância e os objetivos missionários programados no início de seu pontificado. Nesse mesmo ano consagrou os seis primeiros bispos chineses. Oficialmente o Dia Mundial das Missões foi instituído em 14 de abril de 1926, pelo papa Pio xi a pedido do Conselho Superior Geral da Pontifícia Obra da Propagação da Fé. Fato interessante: Pio xi fez um gesto surpreendente uns anos antes de instituir o Dia Mundial das Missões: Na festa de Pentecostes de 1922, ano em que foi eleito Papa, interrompeu sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu solidéu e fez passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as missões. No Brasil há mais de 40 anos se promove o Mês Missionário. É uma jornada de fé, uma festa de catolicidade e solidariedade em favor da missão universal da Igreja. É para os cristãos de todo o mundo um renovado convite para agradecer a Deus o dom da fé e um apelo à corresponsabilidade na evangelização hoje e sempre, aqui e em todo o mundo. No Brasil, o tema gerador normalmente segue a Campanha da Fraternidade do ano corrente elaborado pela cnbb dando a ênfase ao caráter missionário universal do tema, porém nos anos em que acontecem os Congressos Missionários Nacionais, Americanos e Latino-Americanos (cam – Comlas), a Campanha segue o tema dos Congressos. Estamos vivendo ainda o ecoar da cf 2013, da Semana Missionária e da jmj Rio 2013 ambos tendo a juventude no centro de reflexão. Em continuidade a essa proposta, também o Mês Missionário 2013 destaca a juventude ampliando a temática na perspectiva da missão universal. Por que Juventude em Missão? Porque não é agora que os jovens serão missionários, mas por que eles fazem parte do processo missionário em curso. O “em” denota continuidade, são os jovens que devem continuar uma caminhada missionária, porém com o foco no mundo e não apenas em nossas comunidades, paróquias ou dioceses. Com o lema: A quem eu te enviar, irás ( Jr. 1, 7b) queremos continuar a reflexão da cf 2013 que vê em Isaías, um jovem profeta que se pôs a disposição de Deus para a missão, mesmo se sentindo pequeno demais para tal confiança, “Eis-me aqui, envia-me” (Is. 6, 8) Suponhamos que, como o profeta Isaías, a nossa juventude disse sim à missão, mas este sim é para onde? Aí entra a proposta 7 OUTUBRO | 2013 do Mês Missionário 2013 em sintonia, claro, com a jmj Rio 2013: “A quem eu te enviar, irás” ( Jr 1, 7b) a todo o mundo não só ao meu grupo, minha comunidade, “Ide e fazei discípulos a todos os povos”, (Mt. 12, 8). Queremos que não só os jovens em idade, mas os jovens em espírito, como nos diz o papa Francisco: “Todo aquele que tem Cristo no coração é jovem”, possa olhar para realidade do mundo, a necessidade da Igreja no mundo, conforme ele próprio ressalta em sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2013: “Cada comunidade é portanto, chamada e convidada a fazer próprio o mandato confiado aos apóstolos de serem suas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os extremos da terra (At 1, 8), não como aspecto secundário da vida cristã, mas como um aspecto essencial: somos todos enviados nas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e nos tornando anunciadores de seu Evangelho”. Portanto, que esta juventude brasileira bem como toda Igreja do Brasil, animada pela jmj Rio 2013, possa fazer valer todo o esforço que fez para participar daquele grande evento, e inicie de fato, a missão. Na jmj Rio 2013 fomos enviados pelo Papa Francisco para sermos apóstolos, testemunhas daquilo que vimos e ouvimos nos mais diversos areópagos espalhados pelos rincões deste mundo. Que em nossa missão, sejamos sempre acompanhados pelos Padroeiros universais das Missões, Santa Terezinha do Menino Jesus e São Francisco Xavier. pe. marcelo gualberto monteiro Pezinhos protegidos Passo a Passo Confort Equilíbrio total! Rua Sergipe, esquina com rua pernambuco. Oração do Mês Missionário Senhor, a Jeremias que resistia ao teu chamado por ser ainda jovem, Tu respondeste: a quem eu te enviar, irás, eu estou contigo. Apesar de nossas limitações, envia-nos! Dá-nos o teu Espírito que realiza em nós a tua Palavra e nos torna missionários e profetas do Reino. Amém. FORMAÇÃO 8 VIDA EM AÇÃO N°166 Aborto? Sou a favor... da vida! Sou a favor da vida, pois respeito as mulheres que estão na fase adulta e as que estão na fase fetal. E sei que um "punhado de células" é a origem de todos nós. Sou a favor da vida e do sexo responsável. Praticar sexo deve ser uma fonte de prazer, mas, gostemos ou não, é algo que envolve riscos. Aceitar isto é maturidade e responsabilidade. Sexo sem responsabilidade pode ter consequências muito mais graves do que uma gestação indesejada. Sífilis, hepatite, Aids e câncer de colo de útero, dentre outras doenças, acompanham o sexo irresponsável. Sou a favor da vida por saber que a gestação é um evento com início e fim conhecidos e pode ser evitada com uma eficiência acima de 99,9%. Não existe 100% de segurança em um aborto, mesmo legalizado, pois há riscos medicamentosos, erros médicos e transtornos psicológicos. O aborto é sempre um procedimento desagradável. É mais inteligente prevenir. Sou a favor da vida e sei que parir um filho é uma coisa, educar para a vida é outra coisa. Se a mulher não quer criar o filho, ela tem este direito, garantido pela Constituição. Para cada bebê disponível, há centenas de casais na fila de espera da adoção. Sou a favor da vida e aceito que a mulher dite as regras sobre seu corpo, mas as regras do corpo do feto merecem igual respeito. Nenhuma pessoa é, foi ou será uma parte do corpo da mãe. O corpo do feto não é o corpo da mãe. A reprodução por brotamento não ocorre na espécie humana. Sou a favor da vida porque considero inaceitável julgar a vida alheia. Nenhum critério, seja ele cor da pele, quantidade de células, idade ou condições de nascimento, pode ser usado para decidir se uma vida vale a pena ou não. A história da humanidade está repleta de pessoas extraordinárias, cujas vidas começaram da pior forma possível. Sou a favor da vida e não me intimido com os pareceres da Organização Mundial da Saúde (oms). Esta instituição representa a opinião de pessoas. E as pessoas erram. E a oms já admitiu ter errado sobre outros temas. Sou a favor da vida e sei que "questão de saúde pública" é todo e qualquer evento das nossas vidas. Lazer, moradia, saneamento básico, alimentação, transporte, tudo é "questão de saúde pública"! Sou a favor da vida e sou coerente. Assim como quero respeito aos idosos, porque um dia (espero!) serei um idoso, também quero respeito à vida intrauterina, pois um dia todos fomos fetos. Reflitamos nisso com seriedade: todos fomos fetos! Sou a favor da vida e vejo que a mulher grávida deve ser amparada! Mesmo pobre, drogada, prostituída, desempregada, mesmo com tudo desfavorável, se amparada, ela se sentirá dignificada e capaz de conduzir a gestação. Mais digno amparar uma grávida desesperada, do que encaminhála a um ato sem esperança. Se a tragédia do estupro ocorrer, já temos mecanismos de evitar a tragédia do aborto. Pelo bem da própria mulher, ela deve ser atendida no menor prazo possível. Mais do que prevenir uma gestação, esta mulher precisa receber todo o apoio a que tem direito. Como já previsto na Constituição e no sus. Sou a favor da vida e não posso aceitar como evoluída uma sociedade que promova a morte fetal porque o bebê não é do sexo esperado. Neste aspecto, não podemos aceitar cegamente a postura dos países considerados desenvolvidos. Altos índices de suicídio, xenofobia, tráfico de pessoas, atentados psicopatas, são alguns dos graves problemas dos países considerados ‘primeiro mundo’. Queremos que toda mulher receba educação sexual, métodos contraceptivos e assistência médica. Utopia? Não! Direitos! Democracia, eleições diretas, direitos políticos das mulheres, derrubada da pec 37. Ontem, utopias. Hoje, conquistas. O primeiro direito de um ser humano é ser respeitado. Sem condições. Melhor lutar por todas as vidas do que por algumas. marcelo seneda, professor do departamento de medicina veterinária na uel (espaço aberto da folha de londrina do dia 21/08/2013). 9 OUTUBRO | 2013 Oração a Nossa Senhora Aparecida Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte. Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja! 10 EVENTOS VIDA EM AÇÃO N°166 Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823 Encontro de Dons do Grupo Príncipe da Paz Encontro de Dons do Grupo Sedecias Celebração nos Grupos Bíblicos de Reflexão no mês de setembro ACONTECEU 11 OUTUBRO | 2013 CANTINHO DA MADRE 12 VIDA EM AÇÃO N°166 CÂMARA MUNICIPAL PRESTA HOMENAGENS PÓSTUMAS A DOM GERALDO FERNANDES E MADRE LEÔNIA MÍLITO PELO SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO No dia 4 de setembro passado, a Câmara Municipal e a Prefeitura de Londrina, prestaram uma homenagem póstuma à Madre Leônia Milito e ao primeiro Bispo de Londrina, Dom Geraldo Fernandes Bijos, ambos Fundadores da Congregação das Missionárias Claretianas, pelo seu centenário de nascimento. DIAS DE ESTUDO SOBRE A VIDA E MISSÃO DE DOM GERALDO FERNANDES Nos dias 2 e 3 de setembro passado, no Salão da Catedral Metropolitana de Londrina, promoveu-se uma sessão de estudos, depoimentos e testemunhos de várias pessoas que conheceram e conviveram com Dom Geraldo Fernandes, CAMINHO MISSIONÁRIO DE MADRE LEÔNIA Neste Ano da Fé, uma iniciativa de um grupo de jovens leigos de nossa comunidade, vem ganhando a simpatia e a adesão de muitas outras pessoas que gostam de peregrinações e caminhadas com cunho religioso-espiritual: é o caminho missionàrio de madre leônia, que em sua fase experimental, já aconteceram três vezes. A cada experiência o grupo cresce com novas adesões e novas motivações. A última aconteceu dia 22 de setembro passado, com a participação de 23 pessoas de várias idades. O grupo saiu às 7 horas pela manhã, percorreu 17 km, desde o Por iniciativa da vereadora Lenir de Assis foi concedido a Madre Leônia o Título de Cidadã Honorária de Londrina, Post Mortem, ocasião em que se homenageou também o Ano do Centenário de Dom Geraldo Fernandes, instituído pelo executivo, mediante lei 11.846. Um grande número de autoridades eclesiásticas, civis, congregacionais, sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosas, leigos amigos, se fizeram presentes nesta cerimônia, prestigiando assim a vida e o testemunho destas duas pessoas tão significativas para a história, da cidade e Igreja de Londrina, cuja missão extrapolou as fronteiras de nosso País abrangendo hoje os 5 Continentes. sobre a vida e missão de nosso primeiro Bispo e Arcebispo de Londrina. Dia 2, o Professor José Garcia Gonzáles, historiador. Dia 3 de setembro, foi a vez de Irmã Terezinha Almeida traçar o perfil espiritual e missionário de Dom Geraldo Fernandes. Para quem participou foi uma riqueza conhecer um pouco mais profundamente a vida e a história de nossa Diocese em suas origens. Santuário Eucarístico, onde está o túmulo de Madre Leônia até a capela Nossa Senhora do caminho, na br 369, onde se deu o acidente que ocasionou a morte de Madre Leônia. Neste percurso, há paradas rápidas para oração, abastecimento e descanso, em lugares significativos da vida de Madre Leônia. Acompanha sempre um carro de apoio. É uma peregrinação de aproximadamente 5 horas de caminho, que vale a pena enfrentar. Todos os participantes voltam abastecidos e felizes. A proposta é fazer uma caminhada mensal, no domingo que precede o dia 22, dia da Páscoa de Madre Leônia. você está convidado a ser um peregrino do próximo grupo!