† londrina · outubro 2013 · ano xiv · n°166
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VOZ DO PASTOR
VIDA EM AÇÃO N°166
empurremos os
jovens para que
saiam em missão
INFORMAÇÕES
“Educá-los na missão, a sair, a pôr-se em marcha, a estar
sempre nas ruas pela fé. Assim fez Jesus com seus discípulos:
não os manteve apegados a Ele como a galinha aos pintinhos;
os enviou. [...] Empurremos os jovens para que saiam.”
(Francisco, 27/07/2013)
Chegou, mais uma vez, o “Mês Missionário”. Já é tradição
dedicarmos este mês à reflexão sobre esta dimensão que faz
parte de nossa vida cristã. Nenhum cristão pode abrir mão
de ser missionário, uma vez que esta realidade é intrínseca
ao Batismo. Podemos atuar missionariamente de maneiras
diferentes, mas todos acolhem o mesmo mandato de
Jesus Cristo: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”
(Mt 28, 19).
Na jmj Rio 2013 nossos jovens de nossa comunidade
foram, de maneira intensa e celebrativa, provocados a
entenderem e vivenciarem este chamado. Certamente
voltaram para suas casas, grupos Sedecias e Príncipe da Paz,
nossa paróquia, escolas, animados em fazer valer o que o
Papa Francisco soube tão bem motivar. E agora nos vem uma
dúvida: o que eles estão encontrando em nossos ambientes?
Não basta Jesus Cristo enviar estes seus jovens discípulos,
nem o Papa motivá-los à missão se eles não forem colocados
em situação de desenvolvimento deste mandato. Há muita
energia de amor e serviço concentrada no coração e nos
sonhos dos jovens, aguardando ocasiões propícias para sua
propagação. A fala do Papa na Catedral do Rio foi muito
direta aos adultos, evangelizadores e educadores da juventude:
cabe a nós a responsabilidade de educar os jovens para a
missão, empurrando-os às ruas para que sejam protagonistas
de uma nova história, a partir da fé em Jesus Cristo e de sua
vivência eclesial.
Como obedecer ao Sucessor de Pedro, concretizando isto
que ele nos pede? Estamos no fim do “Ano da Juventude” e do
“Ano da Fé”. Esta bonita coincidência é, para nós força viva da
paróquia, provocação de Deus a um trabalho mais consistente
e criativo para que os jovens, convictos e formados à luz da fé,
se tornem profetas proativos na realidade sociocultural em
que se encontram.
As celebrações litúrgicas deste mês, embelezadas pela
comemoração de grandes apóstolos, evangelistas, santos e
santas se tornam, também, ocasião propícia para apresentar aos
jovens, de maneira criativa, estes testemunhos missionários:
Santa Terezinha do Menino Jesus – Padroeira das Missões –
aumente em nós a consciência missionária de nossa vida cristã!
São Francisco de Assis – Protetor dos Desamparados – nos
ajude a crescer na sensibilidade e nos gestos concretos de amor
junto aos mais abandonados de nossos ambientes!
Nossa Senhora Aparecida – Mãe amada do Brasil –
interceda pela nossa conversão pastoral a favor da cultura da
acolhida às juventudes que estão ao nosso redor!
Madre Leônia – grande exemplo do ser missionária –
interceda por cada jovem de nossa paróquia para que aqui, terra
santa de nosso Senhor, seja um celeiro de jovens apaixonados
pelo evangelho dispostos a evangelizar.
pe. joel ribeiro medeiros
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Pe. Joel Ribeiro Medeiros
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Nova Evangelização e a Coragem da Fé
A Igreja para evangelizar hoje deve ter em conta a
evangelização dos apóstolos. A dificuldade que Paulo
enfrentou em Atenas, Corintho, verifica-se hoje também. Para
evangelizar precisamos ser mais ágeis: como Davi não pôde
enfrentar Golias com as armas pesadas de Saul, assim a Igreja
deve abandonar costumes da Idade Media, estruturas materiais
e espirituais, modos de falar, hábitos de outrora e como
Corpo Místico ressuscitado, anunciar o evangelho mantendo
inalterada são doutrina e verdadeira Tradição. A Igreja não deve
agir como uma potência mundial, de forma que sem equívocos
pregue a todos Cristo morto e ressuscitado como fizeram os
apóstolos e os missionários, por exemplo São Francisco Xavier.
Encontramos quatro dimensões constitutivas da Nova
Evangelização nos Atos dos Apóstolos, que revelam a coragem
da fé dos discípulos de Jesus.
• 1. Perseverança na oração e Eucaristia.
• 2. Perseverança no ensino dos Apóstolos: transmissão da
fé, missão. Educar para o “pensamento de Cristo” (I Cor.
2,16).
• 3. Perseverança na comunhão: unidade partilha de bens, e,
da própria existência.
• 4. Perseverança na missão: deixar transparecer a alegria do
encontro com Cristo. Esta experiência cria o desejo para
que todos sejam salvos. Portanto o que precisamos é de uma
experiência profunda com Cristo, vida de comunidade e
não só planos e métodos pastorais.
Nova Evangelização não é multiplicação do que já faz,
mas, uma conversão pastoral que ilumina a mente, orienta a
liberdade, comove os sentimentos, compromete a vida. A
evangelização é complexa diante do mundo, mas simples em
confronto com a graça.
Um padre sinodal apontou três experiências necessárias
para uma Nova Evangelização:
• a. Experiência da paternidade de Deus: a vida filial, a
proximidade do Pai, deixar-se amar, crer no amor de Deus.
• b. Experiência na comunidade Cristã: espírito de família,
pequenas comunidades. Comunidade como espaço de vida,
centro de espiritualidade e inspiração pastoral.
• c. Experiência de dar Deus aos outros: transmissão da fé.
A missão não seja vista como um peso, mas, um lucro, uma
vantagem, um serviço à humanidade.
A Nova Evangelização é muito antiga. Deriva de Jesus. Ele
nos manda “ir”. É preciso “ir”. Também os Bispos devem visitar
suas ovelhas nas casas, nas praças, nos campos desportivos, nos
lugares de festa, nas prisões, nos hospitais, nas escolas. Visitar
é a atitude da mãe, a qual com criatividade da de comer aos
filhos, mesmo quando não querem. O amor é agente eficaz de
evangelização, edifica comunidades que se distinguem pelo
Viagens para
SANTUÁRIOS MARIANOS
PORTUGAL (Fátima)
ESPANHA (S. Tiago de Compustela)
França (N.Sra. Lourdes)
amor. O Bispo é o protagonista da evangelização. A Igreja
não seja sufocada pelo imobilismo, pela burocracia e pelo
clericalismo.
A Nova Evangelização deve responder à pergunta de Jesus:
“O que procurais”? E dar a resposta em quatro dimensões:
• 1º O discernimento sobre o tempo que vivemos. São
tempos difíceis e confusos por causa da secularização. Mas
não faltam expectativas espirituais e esperança nos corações.
• 2º O compromisso de progredir no conhecimento do Deus
vivo, purificando nossa fé de tudo o que a torna pesada e
ousando falar a Deus a respeito das pessoas e realidades que
encontramos antes de falar de Deus para elas.
• 3º A compreensão que o fim da Igreja não é ela mesma,
mas, o encontro dos homens com o Deus vivo. Não se trata
tanto de estar presente no mundo, mas de ser Cristo para o
mundo.
• 4º O desejo de não querer ser mais numerosos que os outros,
nem reunir mais fiéis para a Eucaristia, ou manifestar
mais vigor nas sociedades secularizadas. Somos chamados
primeiro a um trabalho interior de renovação da vida cristã,
à luz da fé. nova Evangelização supõe evangelizadores com
novo coração, nova fé, novos sentidos.
dom orlando brandes
EM DESTAQUE
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OUTUBRO | 2013
Reflexão do dia das
crianças...
VIDA EM AÇÃO N°166
São pequeninos seres
Que em tudo dependem de nós
Dentro deles há um espírito que muito precisa aprender
Cabe a nós, adultos, a tarefa de lhes dar orientação.
Não há nada mais doce, mais sublime, mas gratificante, mais calmante do que o sincero sorriso de um
bebê. Ele sorri, não porque acha graça, ele sorri, porque é a única maneira que conhece de se comunicar
com os outros seres que estão à sua volta. É algo forte, sincero, que não vem da mente, mas do coração.
São seres pequeninos, frágeis, dependentes, mas que tem muito a nos ensinar. Eles não têm malícia,
são seres puros.
Pudéssemos nós, sermos como crianças e nosso mundo seria melhor, muito melhor.
Pena que todos, um dia nos tornamos adultos, egoístas e insensatos.
Neste mundo, tudo depende das crianças, se quisermos um mundo melhor no futuro, isso depende do
que ensinarmos hoje para elas, tudo depende do exemplo que estamos dando, dos ensinamentos que
estamos ministrando às nossas crianças.
Dia 12 de outubro é o “dia das crianças”, o dia do futuro.
Nós que hoje passamos da meia idade, os que já morreram, fomos irresponsáveis e inconseqüentes
com o que seria o nosso próprio futuro, hoje temos que assumir as conseqüências. O século passado
foi o século das descobertas, do desenvolvimento, porém não foi o século da preparação para o futuro,
a Terra está agredida e a natureza responde da única forma que sabe, atacando, revidando.
Reflitamos neste “dia das crianças”, que não seja somente um dia de brinquedos e brincadeiras, mas
um dia de reflexão, que cada adulto, cada pai, cada professor tome sobre si a responsabilidade de
conscientizar nossas crianças de quanto o futuro delas depende de como agimos no presente.
acreucho
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OUTUBRO | 2013
A riqueza simbólica da liturgia de dedicação de uma
igreja constitui uma verdadeira catequese e uma profunda
espiritualidade para a comunidade de fé, pois somos as
pedras vivas no edifico espiritual, cuja pedra central é
Cristo e os alicerces os apóstolos. Neste ano vamos celebrar
23 anos do decreto de fundação da nossa comunidade
paroquial e para esta data iremos celebrar o 4º ano da
dedicação da nossa igreja.
Por sua morte e ressurreição, Cristo tornou-se o
verdadeiro e perfeito templo da Nova Aliança e reuniu o
povo adquirido. Esse povo santo, reunido pela unidade do
Pai, do Filho e do Espírito Santo, é a Igreja ou templo de
Deus, construído de pedras vivas, onde o Pai é adorado
em espírito e verdade.
Com muita razão, desde a antiguidade deu-se o nome
de "igreja" também ao edifício no qual a comunidade
cristã se reúne, a fim de ouvir a palavra de Deus, rezar em
comum, freqüentar os sacramentos, celebrar a Eucaristia.
Por ser um edifício visível, esta casa aparece como
sinal peculiar da Igreja peregrina na terra, e imagem da
Igreja habitante nos céus.
Convém, pois que, ao se erigir um edifício única e
estavelmente destinado à reunião do povo de Deus e à
celebração das ações sagradas, seja esta igreja dedicada ao
Senhor em rito solene, segundo antiquíssimo costume.
Como pede sua natureza, a igreja terá de ser
adequada às celebrações sacras, bela, resplandecente
de nobre formosura e não de mera suntuosidade e
verdadeiramente sinal e símbolo das realidades celestes.
"A disposição geral do edifício deve manifestar de algum
modo a imagem do povo reunido e permitir uma ordem
inteligente, bem como a possibilidade de se exercerem
com decoro os diversos ministérios". Quanto ao atinente
TESTEMUNHOS
01/10/2013
Terceiro ano da
Dedicação de
nossa Paróquia
ao presbitério, altar, cadeira, ambão, lugar do Santíssimo
Sacramento, sigam-se as normas da Instrução Geral
sobre o Missal Romano.
Igualmente, cuide-se com zelo de atender ao que
se exige, quanto aos lugares, na celebração dos outros
sacramentos, sobretudo do Batismo e Penitências.
A celebração da Missa está intimamente unida ao rito
da dedicação de igreja. Por isso, quando se dedica uma
igreja, sigam-se os textos próprios, tanto da liturgia da
palavra quanto da eucarística, omitindo os pertencentes
à liturgia do dia.
Convém que o bispo concelebre a Missa com os
presbíteros que o assistem nas cerimônias da dedicação e
com aqueles que receberam o encargo de dirigir a paróquia
ou comunidade, em favor da qual foi edificada a igreja.
pe. joel ribeiro medeiros
FORMAÇÃO
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VIDA EM AÇÃO N°166
A quem eu te enviar, irás (Jr 1, 7b)
Mais um Mês Missionário se aproxima. Como
é bonito ver toda a Igreja refletindo sobre
a juventude. Uma primavera missionária e
juvenil nos leva a acreditar em uma juventude
protagonista da missão pelos quatro cantos do
mundo. Com o tema “Juventude em Missão”,
as Pontifícias Obras Missionárias (pom),
juntamente com toda a Igreja, apresentam
uma proposta de reflexão missionária para
vivenciar o Mês das Missões 2013.
Você sabe o que é o Dia Mundial das Missões?
Segundo as palavras de Paulo vi, é: “Genial intuição de
Pio xi”. “Um grande acontecimento na vida da Igreja”. “Uma
oportunidade de fazer sentir a vocação missionária à Igreja,
aos nossos irmãos no episcopado, ao clero, aos religiosos e
religiosas e a todos os católicos”. “Uma poderosa e insubstituível
ajuda às missões”. “Um afervoramento da fé tanto nas Igrejas
de antiga fundação, como nas jovens Igrejas”. “O grande dia
da catolicidade”. E João Paulo ii afirma: “Exorto todas as
Igrejas e os pastores, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis, a
se abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda a forma
de particularismo, exclusivismo, ou qualquer sentimento de
auto-suficiência” (rmi 85). O Dia Mundial das Missões é viver
juntos, fraternalmente e sem fronteiras, a alegria de ser filhos de
Deus com um real universalismo missionário em colaboração
intensa e espiritual e generosa ajuda material.
Mas afinal, como surgiu o Dia Mundial das Missões?
O Dia Mundial das Missões nasceu de um clima muito
favorável à causa missionária. No ano de 1922 foi eleito Papa o
Cardeal-arcebispo de Milão, Aquiles Ratti, que tomou o nome
de Pio xi. Seu ardor missionário era de todos conhecido e, por
isso mesmo, esperava-se dele um grande impulso à missão.
Logo no início de seu pontificado nomeou o primeiro
bispo indígena, Mons. Roche, inaugurando, assim, uma série
de prelados nativos de rito latino no século xx.
Neste mesmo ano celebrava-se o primeiro centenário
da fundação da Obra Missionária da Propagação da Fé.
Pio xi declarou-a Pontifícia, junto com a Obra da Infância
Missionária e a de São Pedro Apóstolo, confirmando-as e
recomendando-as como instrumentos principais e oficiais da
cooperação missionária de toda a Igreja católica.
No Ano Santo de 1925 abriu, no Vaticano, uma esplêndida
exposição missionária mundial. No ano seguinte (1926)
publicou uma Encíclica sobre as missões, “Rerum Ecclesiae”,
na qual reafirma a importância e os objetivos missionários
programados no início de seu pontificado. Nesse mesmo ano
consagrou os seis primeiros bispos chineses.
Oficialmente o Dia Mundial das Missões foi instituído em
14 de abril de 1926, pelo papa Pio xi a pedido do Conselho
Superior Geral da Pontifícia Obra da Propagação da Fé.
Fato interessante: Pio xi fez um gesto surpreendente uns
anos antes de instituir o Dia Mundial das Missões: Na festa de
Pentecostes de 1922, ano em que foi eleito Papa, interrompeu
sua homilia e, em meio a impressionante silêncio, tomou seu
solidéu e fez passar entre a multidão de bispos, presbíteros e
fiéis na Basílica de São Pedro, enquanto pedia a toda a Igreja
ajuda para as missões.
No Brasil há mais de 40 anos se promove o Mês Missionário.
É uma jornada de fé, uma festa de catolicidade e solidariedade
em favor da missão universal da Igreja. É para os cristãos de
todo o mundo um renovado convite para agradecer a Deus o
dom da fé e um apelo à corresponsabilidade na evangelização
hoje e sempre, aqui e em todo o mundo.
No Brasil, o tema gerador normalmente segue a Campanha
da Fraternidade do ano corrente elaborado pela cnbb dando
a ênfase ao caráter missionário universal do tema, porém nos
anos em que acontecem os Congressos Missionários Nacionais,
Americanos e Latino-Americanos (cam – Comlas), a
Campanha segue o tema dos Congressos.
Estamos vivendo ainda o ecoar da cf 2013, da Semana
Missionária e da jmj Rio 2013 ambos tendo a juventude no
centro de reflexão. Em continuidade a essa proposta, também
o Mês Missionário 2013 destaca a juventude ampliando a
temática na perspectiva da missão universal.
Por que Juventude em Missão? Porque não é agora que os
jovens serão missionários, mas por que eles fazem parte do
processo missionário em curso. O “em” denota continuidade,
são os jovens que devem continuar uma caminhada
missionária, porém com o foco no mundo e não apenas em
nossas comunidades, paróquias ou dioceses.
Com o lema: A quem eu te enviar, irás ( Jr. 1, 7b) queremos
continuar a reflexão da cf 2013 que vê em Isaías, um jovem
profeta que se pôs a disposição de Deus para a missão, mesmo
se sentindo pequeno demais para tal confiança, “Eis-me aqui,
envia-me” (Is. 6, 8)
Suponhamos que, como o profeta Isaías, a nossa juventude
disse sim à missão, mas este sim é para onde? Aí entra a proposta
7
OUTUBRO | 2013
do Mês Missionário 2013 em sintonia, claro, com a jmj Rio
2013: “A quem eu te enviar, irás” ( Jr 1, 7b) a todo o mundo não
só ao meu grupo, minha comunidade, “Ide e fazei discípulos a
todos os povos”, (Mt. 12, 8).
Queremos que não só os jovens em idade, mas os jovens
em espírito, como nos diz o papa Francisco: “Todo aquele que
tem Cristo no coração é jovem”, possa olhar para realidade
do mundo, a necessidade da Igreja no mundo, conforme ele
próprio ressalta em sua Mensagem para o Dia Mundial das
Missões 2013: “Cada comunidade é portanto, chamada e
convidada a fazer próprio o mandato confiado aos apóstolos
de serem suas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e
Samaria e até os extremos da terra (At 1, 8), não como aspecto
secundário da vida cristã, mas como um aspecto essencial:
somos todos enviados nas estradas do mundo para caminhar
com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em
Cristo e nos tornando anunciadores de seu Evangelho”.
Portanto, que esta juventude brasileira bem como toda
Igreja do Brasil, animada pela jmj Rio 2013, possa fazer valer
todo o esforço que fez para participar daquele grande evento, e
inicie de fato, a missão. Na jmj Rio 2013 fomos enviados pelo
Papa Francisco para sermos apóstolos, testemunhas daquilo que
vimos e ouvimos nos mais diversos areópagos espalhados pelos
rincões deste mundo. Que em nossa missão, sejamos sempre
acompanhados pelos Padroeiros universais das Missões, Santa
Terezinha do Menino Jesus e São Francisco Xavier.
pe. marcelo gualberto monteiro
Pezinhos
protegidos
Passo a Passo
Confort
Equilíbrio total!
Rua Sergipe, esquina com rua pernambuco.
Oração do Mês Missionário
Senhor, a Jeremias que resistia
ao teu chamado por ser
ainda jovem,
Tu respondeste: a quem eu te
enviar, irás,
eu estou contigo.
Apesar de nossas limitações,
envia-nos!
Dá-nos o teu Espírito
que realiza em nós a tua Palavra
e nos torna missionários
e profetas do Reino.
Amém.
FORMAÇÃO
8
VIDA EM AÇÃO N°166
Aborto? Sou a
favor... da vida!
Sou a favor da vida, pois respeito as mulheres que estão
na fase adulta e as que estão na fase fetal. E sei que um
"punhado de células" é a origem de todos nós. Sou a favor da
vida e do sexo responsável. Praticar sexo deve ser uma fonte
de prazer, mas, gostemos ou não, é algo que envolve riscos.
Aceitar isto é maturidade e responsabilidade. Sexo sem
responsabilidade pode ter consequências muito mais graves
do que uma gestação indesejada. Sífilis, hepatite, Aids e
câncer de colo de útero, dentre outras doenças, acompanham
o sexo irresponsável.
Sou a favor da vida por saber que a gestação é um evento
com início e fim conhecidos e pode ser evitada com uma
eficiência acima de 99,9%. Não existe 100% de segurança em
um aborto, mesmo legalizado, pois há riscos medicamentosos,
erros médicos e transtornos psicológicos. O aborto é sempre
um procedimento desagradável. É mais inteligente prevenir.
Sou a favor da vida e sei que parir um filho é uma coisa,
educar para a vida é outra coisa. Se a mulher não quer criar
o filho, ela tem este direito, garantido pela Constituição.
Para cada bebê disponível, há centenas de casais na fila de
espera da adoção.
Sou a favor da vida e aceito que a mulher dite as regras
sobre seu corpo, mas as regras do corpo do feto merecem igual
respeito. Nenhuma pessoa é, foi ou será uma parte do corpo da
mãe. O corpo do feto não é o corpo da mãe. A reprodução por
brotamento não ocorre na espécie humana.
Sou a favor da vida porque considero inaceitável julgar a
vida alheia. Nenhum critério, seja ele cor da pele, quantidade
de células, idade ou condições de nascimento, pode ser usado
para decidir se uma vida vale a pena ou não. A história da
humanidade está repleta de pessoas extraordinárias, cujas vidas
começaram da pior forma possível.
Sou a favor da vida e não me intimido com os pareceres
da Organização Mundial da Saúde (oms). Esta instituição
representa a opinião de pessoas. E as pessoas erram. E a oms já
admitiu ter errado sobre outros temas.
Sou a favor da vida e sei que "questão de saúde pública"
é todo e qualquer evento das nossas vidas. Lazer, moradia,
saneamento básico, alimentação, transporte, tudo é "questão
de saúde pública"!
Sou a favor da vida e sou coerente. Assim como quero
respeito aos idosos, porque um dia (espero!) serei um idoso,
também quero respeito à vida intrauterina, pois um dia todos
fomos fetos. Reflitamos nisso com seriedade: todos fomos fetos!
Sou a favor da vida e vejo que a mulher grávida deve
ser amparada! Mesmo pobre, drogada, prostituída,
desempregada, mesmo com tudo desfavorável, se amparada,
ela se sentirá dignificada e capaz de conduzir a gestação. Mais
digno amparar uma grávida desesperada, do que encaminhála a um ato sem esperança.
Se a tragédia do estupro ocorrer, já temos mecanismos
de evitar a tragédia do aborto. Pelo bem da própria mulher,
ela deve ser atendida no menor prazo possível. Mais do que
prevenir uma gestação, esta mulher precisa receber todo o
apoio a que tem direito. Como já previsto na Constituição
e no sus.
Sou a favor da vida e não posso aceitar como evoluída uma
sociedade que promova a morte fetal porque o bebê não é do
sexo esperado. Neste aspecto, não podemos aceitar cegamente
a postura dos países considerados desenvolvidos.
Altos índices de suicídio, xenofobia, tráfico
de pessoas, atentados psicopatas, são alguns
dos graves problemas dos países considerados
‘primeiro mundo’.
Queremos que toda mulher receba
educação sexual, métodos contraceptivos e
assistência médica. Utopia? Não! Direitos!
Democracia, eleições diretas, direitos políticos
das mulheres, derrubada da pec 37. Ontem,
utopias. Hoje, conquistas.
O primeiro direito de um ser humano é ser
respeitado. Sem condições. Melhor lutar por todas
as vidas do que por algumas.
marcelo seneda, professor do departamento de
medicina veterinária na uel (espaço aberto da folha de
londrina do dia 21/08/2013).
9
OUTUBRO | 2013
Oração a Nossa
Senhora Aparecida
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de
Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa
querida imagem de Aparecida, espalhais
inúmeros benefícios sobre todo o Brasil.
Eu, embora indigno de pertencer ao
número de vossos filhos e filhas, mas cheio
do desejo de participar dos benefícios de
vossa misericórdia, prostrado a vossos
pés, consagro-vos o meu entendimento,
para que sempre pense no amor que
mereceis; consagro-vos a minha língua
para que sempre vos louve e propague
a vossa devoção; consagro-vos o meu
coração, para que, depois de Deus, vos
ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós
que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe,
no ditoso número de vossos filhos e filhas;
acolhei-me debaixo de vossa proteção;
socorrei-me em todas as minhas
necessidades, espirituais e temporais,
sobretudo na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó celestial cooperadora,
e com vossa poderosa intercessão,
fortalecei-me em minha fraqueza, a fim
de que, servindo-vos fielmente nesta vida,
possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos
graças no céu, por toda eternidade.
Assim seja!
10
EVENTOS
VIDA EM AÇÃO N°166
Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823
Encontro de Dons do Grupo Príncipe da Paz
Encontro de Dons do Grupo Sedecias
Celebração nos Grupos Bíblicos
de Reflexão no mês de setembro
ACONTECEU
11
OUTUBRO | 2013
CANTINHO DA MADRE
12
VIDA EM AÇÃO N°166
CÂMARA MUNICIPAL PRESTA HOMENAGENS PÓSTUMAS A DOM GERALDO
FERNANDES E MADRE LEÔNIA MÍLITO PELO
SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO
No dia 4 de setembro passado, a Câmara Municipal
e a Prefeitura de Londrina, prestaram uma homenagem
póstuma à Madre Leônia Milito e ao primeiro Bispo de
Londrina, Dom Geraldo Fernandes Bijos, ambos Fundadores
da Congregação das Missionárias Claretianas, pelo seu
centenário de nascimento.
DIAS DE ESTUDO SOBRE A VIDA E MISSÃO
DE DOM GERALDO FERNANDES
Nos dias 2 e 3 de setembro passado, no Salão da Catedral
Metropolitana de Londrina, promoveu-se uma sessão de
estudos, depoimentos e testemunhos de várias pessoas que
conheceram e conviveram com Dom Geraldo Fernandes,
CAMINHO MISSIONÁRIO DE MADRE LEÔNIA
Neste Ano da Fé, uma iniciativa de um grupo de jovens
leigos de nossa comunidade, vem ganhando a simpatia e a
adesão de muitas outras pessoas que gostam de peregrinações
e caminhadas com cunho religioso-espiritual: é o caminho
missionàrio de madre leônia, que em sua fase
experimental, já aconteceram três vezes.
A cada experiência o grupo cresce com novas adesões e
novas motivações. A última aconteceu dia 22 de setembro
passado, com a participação de 23 pessoas de várias idades. O
grupo saiu às 7 horas pela manhã, percorreu 17 km, desde o
Por iniciativa da vereadora Lenir de Assis foi concedido a
Madre Leônia o Título de Cidadã Honorária de Londrina,
Post Mortem, ocasião em que se homenageou também o Ano
do Centenário de Dom Geraldo Fernandes, instituído pelo
executivo, mediante lei 11.846.
Um grande número de autoridades eclesiásticas, civis,
congregacionais, sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosas,
leigos
amigos, se fizeram presentes nesta cerimônia,
prestigiando assim a vida e o testemunho destas duas pessoas
tão significativas para a história, da cidade e Igreja de Londrina,
cuja missão extrapolou as fronteiras de nosso País abrangendo
hoje os 5 Continentes.
sobre a vida e missão de nosso primeiro Bispo e Arcebispo
de Londrina. Dia 2, o Professor José Garcia Gonzáles,
historiador. Dia 3 de setembro, foi a vez de Irmã Terezinha
Almeida traçar o perfil espiritual e missionário de Dom
Geraldo Fernandes. Para quem participou foi uma riqueza
conhecer um pouco mais profundamente a vida e a história
de nossa Diocese em suas origens.
Santuário Eucarístico, onde está o túmulo de Madre Leônia
até a capela Nossa Senhora do caminho, na br 369, onde se
deu o acidente que ocasionou a morte de Madre Leônia. Neste
percurso, há paradas rápidas para oração, abastecimento e
descanso, em lugares significativos da vida de Madre Leônia.
Acompanha sempre um carro de apoio. É uma peregrinação
de aproximadamente 5 horas de caminho, que vale a pena
enfrentar. Todos os participantes voltam abastecidos e felizes.
A proposta é fazer uma caminhada mensal, no domingo que
precede o dia 22, dia da Páscoa de Madre Leônia.
você está convidado a ser um peregrino do
próximo grupo!
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londrina · outubro 2013 · ano xiv · n°166