10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil SOCIAL MEDIA: THE USE OF FACEBOOK AS A TOOL TO SUPPORT LEARNING IN HIGHER EDUCATION Cristian Tadeu von der Hayde (Universidade Regional de Blumenau – FURB, SC, Brasil) – [email protected] Camila da Silva Schmitt (Universidade Regional de Blumenau – FURB, SC, Brasil) – [email protected] Maria José Carvalho de Souza Domingues (Universidade Regional de Blumenau – FURB, SC, Brasil) - [email protected] The aim of this paper is to assess how the participation of students and teacher in a group created on Facebook can be used to support the development of learning during the study in higher education. For this, we conducted a case study with a descriptive and exploratory class masters in the discipline of Information Technology and Communication for a period of three months. It was noticed that Facebook significantly when used as an educational tool allows flexibility in learning processes and plays the easy creation, sharing and reuse of study content is managed by the teachers and students. However, there is a barrier to be broken regarding deploying this tool in teaching by teachers. Key-words: Social media, Facebook, Learning, Higher Education. 2294 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil 1 INTRODUÇÃO A invenção da tecnologia emergente trouxe transformações ao mundo contemporâneo. Essas mudanças influenciaram significativamente todas as atividades humanas, inclusive as que tangem a área da educação (Fazekas, Czschesz, 2011). O impacto da tecnologia e suas ferramentas de mídias sociais na educação tem sido muito comentado, fazendo com que os professores a considerem um instrumento para atender às necessidades de seus alunos que utilizam essas mídias sociais (English, Duncan-Howell, 2008). Na concepção de Shittu, Basha, Abdulrahman e Ahmad (2011), a mais recente tecnologia emergente são as mídias sociais que têm se tornado uma ferramenta educacional na mão da atual geração de estudantes e professores. Essa ferramenta tem alterado também o modo como os indivíduos se comunicam entre os seus pares. Das diversas mídias sociais disponíveis, o Facebook é, sem dúvida, uma das mais populares e bem sucedidas (Dickey, William, 2010). Nessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo avaliar como a participação dos estudantes e do professor em um grupo criado no Facebook pode ser utilizada no apoio ao desenvolvimento da aprendizagem durante o estudo da disciplina de TICs – Tecnologias da Informação Aplicadas ao Ensino Superior, do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado em Administração). Dessa maneira, o artigo visa responder a seguinte indagação: Como a mídia social Facebook pode auxiliar o aprendizado de acadêmicos quando utilizada no apoio em uma disciplina no ensino superior? Para atingir determinado objetivo e responder adequadamente a pergunta de pesquisa, foi utilizado um estudo de caso exploratório e descritivo para contemplar de maneira eficaz a busca por resultados. O presente trabalho está dividido em cinco seções. Na primeira, é feita uma revisão da temática sobre mídias sociais na educação superior. A descrição da metodologia cabe à segunda seção, com a apresentação da pesquisa no que tange seus aspectos teóricos e coleta de dados. Na etapa seguinte são explorados os resultados obtidos que elucida as principais indagações que motivaram o presente estudo. Ao final, na quinta e última seção, faz-se o fechamento do trabalho com as considerações finais e possibilidades para novas pesquisas. 2 MÍDIAS SOCIAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR Tecnologias têm tido um impacto significativo na educação superior, atingindo a metodologia de ensino e os processos de aprendizagem. Entre essas tecnologias, estão as mídias sociais, que já estão sendo utilizadas no ensino superior no ambiente social entre os acadêmicos, assim envolvida em atividades de aprendizagem (Rhema, Miliszewska, 2010). Social Media (ou Mídia Social) é um termo do século XXI utilizado de forma ampla para definir uma variedade de ferramentas de rede ou tecnológicas que corresponde a aspectos sociais da Internet como um canal de comunicação, colaboração, e de expressão criativa, sendo muitas vezes relacionado com o termo WEB 2.0 (Dabbagh, Reo, 2011a). Exemplos de Social Media incluem o compartilhamento de experiência e conhecimento em ferramentas como Delicious (bookmarking), WordPress (blog), e Twitter (microblogging); ferramentas wiki como a Wikipédia, que permitem a criação via espaços colaborativos; ferramentas de compartilhamento de mídias, como o Flickr e YouTube; sites de redes sociais (social networking sites – SNS) como o Facebook e LinkedIn; e a computação nas 2295 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil nuvens (cloud computing) como ferramentas oficiais do Google Apps que permite o compartilhamento de documentos e calendários, editado ao mesmo tempo por várias pessoas (Dabbagh, Reo, 2011b; Kitsantas, Dabbag, 2010). Um estudo do ECAR 2010 (EDUCAUSE – Centro para Pesquisa Aplicada) feito com estudantes de graduação revelou que o uso das mídias sociais pelos alunos tem aumentando consideravelmente de 2007 a 2010. Os dados revelam que os estudantes universitários estão integrando as mídias sociais em sua experiência acadêmica. Além disso, o corpo docente das universidades estão apoiando cada vez mais o uso das mídias sociais em atividades de ensino e aprendizagem (Educause, 2012). Tem-se como exemplos o uso de blog pelos estudantes para criação de materiais (Rosen, Nelson, 2008); Twitter para estimular a participação em salas de aula (Rankin, 2009); e as ferramentas wiki para o colaboração participativa dos alunos (Hazari, North, Moreland, 2009). Esses esforços, tanto dos professores quanto dos alunos, estão criando novas formas de ensino e aprendizagem, caracterizando temas como abertura, personalização, colaboração, redes sociais, presença social, conteúdo gerado pelo usuário, sabedoria coletiva, caracterizando uma transformação no ensino (Dabbagh, Reo, 2011b; Jones, 2008; Norton, Hathaway, 2008, Lindstrom, 2007). Por exemplo, Hilton (2009) acredita que o ensino superior está sendo desafiado pelas novas tecnologias (principalmente as redes sociais) e que essas tecnologias estão capacitando os alunos a cuidar de sua própria aprendizagem. Pesquisas sobre mídias sociais na educação brasileira estão começando a surgir. Exemplos podem ser encontrados nas pesquisas de Formentin e Lemos (2011), Pereira e Borges (2011, 2012), Coelho (2012), Balbino e Anacleto (2011), Pereira (2012), Miranda e Figueiredo (2012), Patrício e Gonçalves (2010a, 2010b), Andrade, Azavedo e Déda (2012), Fernandes (2011), Natt et al. (2010). Essas pesquisas descrevem como as mídias sociais podem influenciar na educação, com estudos feitos na prática, mostrando que é possível. Outros argumentam que as novas tecnologias estão induzindo uma transformação pedagógica (Siemens, Tittenberger, 2009; Katz, 2008; Siemens, 2005; Weigel, 2002) e que as instituições de ensino superior deveriam integrar plataformas de mídias sociais que permitem a criação de espaços pessoais e sociais de aprendizagem para um suporte mais personalizado de sistemas de educação centrado no aluno (Dabbagh, Reo, 2011b; Mcgloughlin, Lee, 2010; Selwyn, 2007). Mídias sociais são ferramentas que proporcionam às pessoas a capacidade de colaborar e comunicar uns com os outros online. Esses instrumentos promovem a criação e o compartilhamento de conhecimento, informação, ideias, opiniões, e permitem que os usuários participem ativamente em suas mídias sociais (Campbell, 2010). Fundamentados em uma extensa revisão de literatura, Kaplan e Haenlein (2010) definem mídias sociais como meios de comunicação social “que permitem a criação e a troca de conteúdo gerado pelo usuário”. Ferramentas de mídias sociais incluem sites de redes sociais (social networking sites – SNSs), blogs, wikis, podcasts, agregadores de conteúdo e comunidades de conteúdo (Dabbagh, Kitsantas, 2012). De todas as ferramentas de mídias sociais, os SNSs tiveram o maior crescimento. SNSs são serviços originados da web que permitem aos usuários construir um perfil público ou semi-público dentro de um sistema limitado, articular uma lista de outros usuários (contatos) com quem eles compartilham uma conexão (Boyd, Ellison, 2008). Das SNSs existentes, o Facebook é o mais popular entre os estudantes (Boyd, Ellison, 2008). Este foi criado por Mark Zuckerberg em 2004 enquanto estudante em Harvard, com o conceito geral de paquerar, interagir e relacionar-se virtualmente. Dada a 2296 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil popularidade do Facebook atualmente, não é de surpreender-se que tenha se tornado um área de interesse para pesquisadores envolvidos com a educação superior (Dabner, 2012). Nesse contexto, as mídias sociais têm proporcionado uma nova dimensão de aprendizagem e educação, como por exemplo, oferecer aos alunos a oportunidade de participar ativamente do processo de aprendizagem (Hrastinski, Dennen, 2009). Quase 60% dos estudantes que usam redes sociais falam sobre educação e mais especificamente 50% sobre trabalhos acadêmicos. Portanto, o Facebook, entre outras SNSs, tem se tornando um ambiente usualmente acadêmico (Arnold, Paulus, 2010; Schwartz, 2009). 3 METODOLOGIA Este artigo propõe um estudo de caso, exploratório na primeira parte e descritivo na segunda, como estratégia para investigar a potencialidade das questões elaboradas e da abordagem de implementação em fornecer respostas para o que se pretende investigar. Dessa maneira, segundo Yin (2010), esta metodologia permite preservar características holísticas significativas de eventos da vida real, como por exemplo, processos organizacionais e administrativos, além de possibilitar o estudo de inúmeros problemas de difícil abordagem por outros métodos, em função, principalmente, da dificuldade de isolálos de seu contexto na vida real. Para essa pesquisa, a ferramenta de grupo do Facebook foi criada e utilizada na disciplina de TICs – Tecnologias da Informação Aplicadas ao Ensino Superior, do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado em Administração) dando suporte a matéria. Os objetivos da disciplina são: conhecimento, ou seja, propiciar ao aluno um refinamento do conhecimento sobre as teorias que consubstanciam o uso das tecnologias de informação no ensino superior; habilidades, ou seja, desenvolver as capacidades intelectuais do aluno para compreender os fundamentos teóricos das tecnologias de informação no ensino superior e refletir, de forma crítica, sobre o processo de sua aplicação; e atitudes, ou seja, motivar o aluno a realizar pesquisas nesta área do conhecimento e divulgá-las por meio da participação em eventos científicos e de publicações em periódicos. Para isso, o grupo foi criado no início da disciplina por um acadêmico e pela professora da disciplina. O acesso ao grupo primeiramente foi dado como “fechado”, ou seja, qualquer pessoa pode ver o grupo e quem está nele, porém somente membros podem ver as postagens. Dessa forma, os acadêmicos pediam permissão para entrar no grupo, que posteriormente era aceita pelos administradores do grupo (professora e o acadêmico criador do grupo). Após todos os estudantes terem sido incluídos, o grupo foi posto como “secreto”, sendo restrito a visualização das postagens feitas no grupo somente pelos membros do mesmo. As atividades realizadas no grupo do Facebook incluíram informações sobre as aulas, compartilhamento da criação de outros canais utilizados em aula (Google+, Twitter, YouTube, Pinterest e SlideShare) como também de recursos usados em aulas, postagem de materiais relevantes da disciplina e realização de discussões. A respeito do item “informações sobre as aulas”, o grupo do Facebook foi criado para divulgar informações em tempo real. O grupo permitiu a publicação informações que incluem links, fotos e vídeos. Também permitiu que os participantes compartilhassem recursos e obtivessem feedback dos outros integrantes. Esse recurso de publicação foi útil pois toda vez que era criada uma nova discussão, apareceria para todos os integrantes, mantendo-se um controle das atividades que fosse conveniente ao grupo. 2297 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil Com relação ao item “compartilhamento”, materiais da aula podem existir em diversos formatos, mas o Facebook não permite trabalhar com esse tipo de material. Para isso, foram criadas alternativas como o compartilhamento de arquivos DOC e PDF em Cloud Drives (compartilhamento nas nuvens), como por exemplo Google Drive, Sky Drive, Dropbox e ICloud, e para PPT foi usado a plataforma SlideShare. Para vídeos que foram utilizados em sala de aula, a plataforma utilizada foi o YouTube. No item “discussões online”, a realização das discussões foi feita mediante postagens de alunos e professor, por meio de fotos, vídeos, links e textos. Posteriormente, foi elaborado um questionário, baseado no trabalho de Patrício e Gonçalves (2010a), contendo 17 questões a respeito do uso do Facebook durante a disciplina. Também foi pedido que cada participante postasse no grupo do Facebook sua percepção acerca da utilização do mesmo. 4 RESULTADOS Foram 3 meses de estudos realizados no último trimestre acadêmico de 2012 no Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGAd) da Universidade Regional de Blumenau (FURB). No total vinte participantes, sendo: 1 professor da disciplina (PD) e 19 acadêmicos (AC), do qual um organizou o grupo (OR) juntamente com o professor. Com relação em que contexto os estudantes utilizaram o Facebook na disciplina, analisou-se as mensagens. Num total de 127 comentários e 56 postagens, todos foram acompanhados (examinadas) e classificados quanto às postagens em: fotos; vídeos; reportagens; avisos. Todas as mensagens foram examinadas, analisadas e classificadas para dar maior confiabilidade para esse processo (Tabela 1). Tabela 1 Circunstâncias em que o Facebook é utilizado. Seções Acadêmicos (AC) Organizador (OR) Fotos 08 Vídeo (Link) 01 Avisos 04 01 Discussões 04 01 Diversos 5 15 Pergunta 01 Total 1 21 19 Comentários 97 13 Total 2 118 31 Professor (PD) 02 08 01 5 16 17 33 Total 08 03 13 06 25 01 56 127 183 Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Todos os grupos (AC, OR, PD) foram envolvidos nessa tabela. A maioria dos comentários foram respostas dos acadêmicos para as diferentes seções, como por exemplo, discussões e avisos, assim como respostas aos comentários feitos. A seção “fotos” foi aproveitada somente pelos acadêmicos, postando fotos de atividades que aconteceram em sala e confraternização da turma. A seção “vídeo” foi utilizada pelo organizador e professor. A postagem do organizador envolveu o link do canal criado no Youtube para a disciplina, onde constava 9 vídeos sobre mídias sociais na educação. As postagens do professor foram em relação a vídeos também sobre mídias sociais. A seção “avisos” foi usada por todos os grupos, principalmente pelo professor da disciplina. Os avisos que foram repassados tratavam sobre assuntos de aula, alteração do calendário proposto e lembretes sobre as próximas aulas. Já a seção “discussões”, todos os membros participaram de postagens, principalmente pelos acadêmicos, tomando iniciativa para realizar 2298 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil discussões, trazendo assuntos relevantes para o mesmo, como mídias sociais na educação, uso do Facebook na educação e Ensino a Distância (EAD) como alternativa de educação. A seção “diversos” foi usada para a divulgação da criação de matérias em outras mídias sociais, como Google+, Pinterest, entre outros, como também para divulgação de notícias pertinentes sobre o assunto da aula, assim aproveitado principalmente pelo organizador e professor. Na seção “comentários”, a atividade mais popular dessa seção foi o comentário e resposta entre os usuários do grupo, sendo o mais participativo o grupo de acadêmicos. A Tabela 2 apresenta alguns exemplos de como foi utilizado essa ferramenta no grupo do Facebook. Tabela 2 O uso das ferramentas disponíveis no grupo criado no Facebook Seções Exemplos Vídeos (link) “A Day in the Life of Social Media”; “Educational Facebook Promo”; “Educational Facebook Promo”; “Educational Facebook Promo”; “Social Media in Education Teaching Digital Natives in 2011”; “Social Media Revolution 2011” Avisos “Só para lembrar. Realizar leituras para a aula de sexta e postar resumo.”; “Chat via AVA no dia 20/11 em dois horários: 9hs-10hs e 21hs-22hs.”; “Ótimo chat utilizando o skype. O próximo será com o Google+. Favor instalar e providenciar a leitura. Muito bom ver o entusiasmo crescente com as descobertas do grupo. Abs” Discussões “Olá...todos realizaram as leituras para o seminário de sexta? A temática é interessante. Poste aqui suas expectativas para o seminário.”; “Ótima discussão! O uso de EAD gera mais trabalho ao docente, ou faz que o professor mais-ou-menos não consiga se esconder?”; “Então, a geração Y é realmente multitarefa? Ou, são multitarefas mal feitas?” Diversos “Testando para o trabalho de TICS - Mídias sociais na educação :)”; “quem tem twitter. #TicsPpgadFurb”; “Canal no Youtube ;)”; “Quem tiver Google+ add ai tb :)” Comentários “Tens razão, faço discussão pós provas com meus estudantes pelos grupos do face, mais que isso já "complica", requer muito mais tempo e atenção.”; “Cabe as instituições de ensino proporcionar modelos para fazer o uso das redes sociais como meio de apoio ao processo ensino-aprendizagem.”; “Minha expectativa é grande, pois sou um apreciador das redes sociais online e as discussões que são emanadas da sua utilização no ensino nos revela interessantes pontos de vista.”; “Eu penso que as mídias ditas como sociais, são uma ferramenta, e devem ser usadas literalmente como uma ferramenta. O bom uso pode trazer vantagens e benefícios, porém ela por si só não garante nada. Quanto ao "sociais" que incorporaram me leva a um questionamento: O quanto elas excluem quem não participa!”; “em cinco anos os jovens que hoje fazem praticamente tudo pela internet estarão no mercado de trabalho, muitos casados, com filhos. Precisa dar conta.” Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Com relação à pesquisa aplicada aos alunos no final da disciplina, houve um total de dezessete respondentes. Primeiramente, foi questionado com relação há quanto tempo você o usuário tem conta no Facebook. Uma pessoa respondeu menos de um ano; dez responderam entre um e três anos; cinco responderam mais de três anos e somente um pessoa respondeu que abriu a conta para participar do grupo na disciplina. Dessa forma, percebe-se que dentre dezessete respondentes, somente uma pessoa nunca utilizou o Facebook com uma conta própria. Em seguida, foi questionado se concordava com o uso do Facebook nas disciplinas de forma geral. Quatorze pessoas respondem que sim, concordam com o uso do Facebook e somente três pessoas discordam, ou seja, não concordam com o uso do Facebook nas disciplinas de forma geral. O terceiro questionamento foi com relação a idade do respondente. Quatro responderam que tem entre vinte e quatro e vinte e nove anos; três entre trinta e trinta e cinco anos; e dez com mais de trinta e cinco. 2299 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil Posteriormente, foi questionado ao aluno quais as principais atividades que se realizou no grupo criado no Facebook para a disciplina (Tabela 3). Tabela 3 Com relação ao uso do Facebook nessa disciplina quais foram as principais atividades que você realizou no grupo? Às Total Raramente Pouco Muito Sempre vezes Postagem de comentários 4 3 7 1 2 17 Visualização de posts 3 1 2 6 5 17 Publicação de vídeos/fotos educativos 7 6 2 1 1 17 Publicação de links para sites Web educativos 6 6 3 1 1 17 Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Os alunos tiveram que responder quatro questões, sendo cada alternativa uma escala Likert de cinco pontos, de raramente até sempre. Com relação ao item “postagem de comentários”, quatorze responderam raramente, pouco e às vezes. Já a “visualização de posts”, onze responderam muito e sempre. Entretanto nos itens “publicação de vídeos/fotos educativas” e “publicação de links para sites educativos”, quinze respondem em ambos que raramente, pouco ou às vezes utilizaram esses serviços. Essas quatro afirmações demonstram que os usuários utilizaram o Facebook, porém em grande parte para a visualização de posts. Ou seja, somente 12% dos usuários utilizaram o Facebook para postagem de comentários e publicações de vídeos, fotos, e links. Já com relação às principais funcionalidades e potencialidade, foi perguntado qual o aluno desenvolveu (Tabela 4). Tabela 4 Com relação ao uso do Facebook nessa disciplina, quais foram às principais funcionalidades e potencialidades que você desenvolveu? Afirmações Qt. de respondente Desenvolvi competências tecnológicas 6 Permitiu-me conhecer melhor os colegas melhorando a coesão dos grupos de trabalho 3 Estimulou a minha motivação para a aprendizagem 2 Permitiu que aumentasse o meu interesse pela disciplina 3 Permitiu-me produzir mais conhecimento ou aprender mais 3 Contribuiu para aumentar a minha participação e envolvimento com os colegas 3 Contribuiu para aumentar a minha participação e envolvimento com os conteúdos 3 Promoveu a minha autonomia e gestão da aprendizagem 1 Contribuiu para estimular e ativar o meu pensamento crítico e reflexivo 4 Contribuiu para a partilha de informação e conhecimento 5 Promoveu a integração, a colaboração, a interação e a participação entre todos 4 Facilitou a comunicação entre os alunos e a professora, prolongando os momentos de 5 aprendizagem independentemente do tempo e do espaço Facilitou a comunicação entre os alunos/alunos, prolongando os momentos de 4 aprendizagem independente do tempo e do espaço Permitiu à professora orientar a aprendizagem de um modo interativo 6 Promoveu a reflexão crítica e a criação de novas ideias 1 Proporcionou um ambiente aberto, cooperativo e colaborativo de aprendizagem. 10 Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Dentre dezesseis afirmações, o item “proporcionou um ambiente aberto, cooperativo e colaborativo de aprendizagem” teve o maior número de respostas com 59%, seguido de “permitiu à professora orientar a aprendizagem de um modo interativo” e “desenvolvi competências tecnológicas” com 35%. Os itens “promoveu a reflexão crítica e a criação de novas ideias” e “promoveu a minha autonomia e gestão da aprendizagem” 2300 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil obtiveram somente 6% das respostas, seguido de “estimulou a minha motivação para a aprendizagem” com 12%. Com relação ao potencial educativo do Facebook, o aluno respondeu sete afirmações, numa escala Likert de cinco pontos, de menos importante até mais importante (Tabela 5). Tabela 5 Como você considera, de forma geral, o potencial educativo do Facebook? Promover o ensino cooperativo e colaborativo Desenvolver competências essenciais no mundo globalizado e tecnológico Fomentar a partilha do conhecimento Promover uma maior participação no processo educativo Promover a reflexão crítica e a criação de novas ideias Desenvolver a comunicação e a linguagem Estimular a motivação e o interesse I* 2 3 II 4 3 III 1 6 IV 6 5 V** 4 0 Total 17 17 0 1 2 2 2 2 2 3 2 2 4 5 7 5 3 7 7 4 4 7 4 2 1 4 3 17 17 17 17 17 Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Com relação a “promover o ensino cooperativo e colaborativo”, 59% responderam que o consideram entre IV e V. Já com relação ao item “desenvolver competências essenciais no mundo globalizado e tecnológico”, 71% o consideram entre I e III. Com relação a “fomentar a partilha do conhecimento”, 65% consideram entre IV e V. Os itens “promover uma maior participação no processo educativo” e “desenvolver a comunicação e a linguagem” tiveram um resultado considerável entre os itens. Já “promover a reflexão crítica e a criação de novas ideias” e “estimular a motivação e o interesse” obtiveram respectivamente, 65% entre I e III e 59% entre IV e V. Observa-se com esses resultados que, de forma geral, há um potencial educativo. Foi questionado aos alunos se o Facebook deveria ser usado como recurso/instrumento nas demais disciplinas. 12 respondem que sim e 5 que não deveria. Após essa pergunta, os alunos foram questionados a fornecer sua opinião (Tabela 6) a sobre a pergunta anterior. Tabela 6 Opinião dos usuários/respondentes sobre o potencial do Facebook no processo educacional Respondente Resposta 1 “Integração” 2 “Pode ser utilizado como ferramenta de disseminação de conhecimento e promoção dos fatos e/ou processos de mudanças.” 3 “Como aumenta a interação entre os alunos, o uso é positivo em todas as disciplinas. Contudo, o papel do professor como mediador e incentivador é fundamental.” 4 “Porque estimula a análise crítica e o uso racional de redes sociais. Além disso, favorece a comunicação e interação entre aluno/aluno, bem como, aluno/professor.” 5 “O Face mais distrai do que contribui. É mais uma ferramenta de divulgação. É possível utilizá-la? Sim. Porém, de forma limitada, não fazendo desta ferramenta a salvação do ensino. Até porque o aluno que possui interesse em estudar não se importa com o método.” 6 “Pela interação por ele proporcionada.” 7 “Dispersa as pessoas, perde-se facilmente o foco.” 8 “Ampliaria a forma de inteiração e comunicação alunos e professores. Estimularia a participação e formalização de grupos de estudos e de pesquisa de determinados assuntos. Hoje sabemos pouco sobre o que cada um está desenvolvendo ou possui interesse.” 9 “Acho que seria mais interessante o Google+.” 10 “Acho que muito conteúdo das disciplinas são correntes e devem ser atualizados sempre, dessa maneira com o uso do Facebook há melhor atualização de conteúdo, e maior interação.” 2301 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil 11 12 13 14 15 16 17 “Possibilita a troca de informações interessantes e inerentes ao estudo assim como a interação entre alunos e professores.” “Concordo, mas desde que seja usado de forma equilibrada para não perder o foco do conteúdo.” “Na minha opinião o Facebook deve ser usado como ferramenta de ensino, pois, é um recurso que a maioria das pessoas utiliza em seu cotidiano, sendo assim, acho interessante levar para a sala de aula, algo que já faz parte da realidade da maioria das pessoas, torna o ambiente de ensino mais real e dinâmico.” “Na minha concepção o face não se mostrou "convidativo" de forma que pudesse auxiliar e motivar no processo educacional, quer como aprimoramento de posicionamentos críticos, novas ideias, competências/habilidades, nem como fomentadora de novos conteúdos.” “Deve ser uma escolha de cada professor.” “Sim, pois o Facebook permite um integração em tempo real, devido ao tempo médio do usuário na rede.” “Utilizar do Facebook como recurso didático pedagógico de maneira simples, interativa e que desperta o interesse do aluno em aprender com a utilização de uma rede social que é amplamente utilizada por ele.” Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Pode-se dividir as respostas em três grupos: os que consideram um ferramenta que poderia ser utilizada como recurso/instrumento em disciplinas; outro grupo que não concorda, considerando o Facebook somente como rede social; e o terceiro grupo que considera que fica a cargo do professor. Exemplos do primeiro grupo são encontrados nos um, dois, três, quatro, seis, oito, dez, onze, doze, treze, dezesseis e dezessete, ou seja, 71%. O segundo grupo pode ser encontrado nos respondentes cinco, sete, nove e quatorze, ou seja, 24%. Já o terceiro grupo pode ser encontrado no respondente quinze, ou seja, apenas 6%. Por último, foi solicitado a cada aluno um depoimento num post específico no Facebook sua opinião sobre vantagens e desvantagens sobre o uso desta ferramenta de ensino (Tabela 7). Tabela 7 Opiniões sobre vantagens e desvantagens (depoimento sobre o uso desta ferramenta no ensino) Opinião Vantagens Dinamicidade; praticidade; integração; flexibilização; facilidade; aviso via e-mail sobre os posts; socialização do conhecimento; ferramenta dinamizadora das relações professor/aluno e aluno/aluno Desvantagens Usuários não participam efetivamente, somente “curtindo” sem questionar ou opinar; rede social e não educacional; atenção pode ser desviada por ser uma rede social; pouco resultado em termos de retenção ou ganho de conhecimento específico de uma disciplina diretamente; o professor precisa estar apto para realizar a moderação, o que necessita muito tempo dedicado Nota: Fonte: da pesquisa (2012). Com relação a esse item, somente quinze pessoas responderam, com uma taxa de abstenção de 21%. Analisando a tabela e as respostas de cada aluno, o Facebook tem mais vantagens do que desvantagens, com demonstrando na tabela 7. Entretanto, os usuários que consideraram as desvantagens foram unânimes com relação ao preparo do professor e por ser uma rede social, e não educacional. 5 CONCLUSÕES Este artigo descreveu o uso da ferramenta de mídia social, o Facebook, para apoiar os estudantes na disciplina de TICs – Tecnologias da Informação Aplicadas ao Ensino 2302 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil Superior, do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado em Administração). O trabalho apresentou um estudo de caso que envolveu um grupo de estudantes do programa que utilizaram o Facebook para apoiar a aprendizagem. Os resultados indicaram que a maioria das postagens feitas pelos participantes foram associadas ao reforço do grupo para com determinadas discussões. Houve também o incentivo e apoio entre os mesmos que pode sugerir o sentido de comunidade no grupo. Percebeu-se significativamente que o Facebook quando utilizado como ferramenta educacional permite flexibilidade nos processos de aprendizagem e desempenha a fácil criação, compartilhamento e reutilização de conteúdo de estudo que é gerida pelos próprios professores e alunos. Nesse sentindo, tais resultados corroboram os aspectos elucidados por Hrastinski e Dennen (2009). Com a análise feita sobre as respostas auferidas pelos usuários identificou-se que professor e alunos compartilham opiniões positivas em sua grande maioria sobre o potencial do Facebook como ferramenta educacional na disciplina estudada. Os usuários depois da experiência se mostraram muito mais acessível à ideia de usar o Facebook para determinada temática, havendo a comprovação que existe uma transformação pedagógica como auferida por Siemens e Tittenberger (2009). Ainda notou-se com os resultados que a mídia social pode não ser necessariamente adequada e produtiva na perspectiva de todo usuário. No entanto, se a utilização da mídia social é direcionada ao processo aprendizagem pode haver a geração de resultados satisfatórios entre os usuários, como demonstra as pesquisas de Ractham e Firpo (2011) e Patrício e Gonçalves (2010). Dessa maneira, a gestão do ensino superior deve divulgar os benefícios da utilização de mídia social entre o corpo docente, utilizando exemplos concretos de resultados encorajadores na satisfação do aluno para com sua aprendizagem. Portanto é visível que o desafio maior por parte dos usuários no uso da mídia social está na avaliação se é ou não é um conjunto legítimo de ferramentas educacionais que agreguem valor à experiência da sua aprendizagem. Há uma barreira a ser rompida no que diz respeito a implantação dessa ferramenta no ensino por parte dos professores, como essa pesquisa demonstrou. 6 RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES Essa pesquisa apresenta algumas limitações. Por se tratar de um estudo de caso, necessita-se outras pesquisas para reforçar ou não o que essa demonstrou. O número de respondentes foi pequeno, comprometendo a abrangência da pesquisa. Há a necessidade de se realizar estudos com um número mais de respondentes, utilizando-se tratamento de dados quantitativos para averiguar estudos acerca do Facebook na educação. Observa-se também que a idade dos respondentes, pois 68% dos respondentes têm mais de trinta anos. Em qualquer caso, os resultados desse estudo relatados aqui indicam que é necessário haver maior explanação do arranjo pesquisado com a realização de outras pesquisas. Sendo assim, futuras pesquisas podem averiguar se estudantes que iniciam a graduação obtêm uma perspectiva semelhante ou não. REFERÊNCIAS Andrade, P. B., Azevedo, D. S., & Déda, T. de A. (2012, setembro). Práticas de ensinagem e redes sociais na internet: um estudo de caso do facebook como ambiente de 2303 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil aprendizagem. Anais do Simpósio de Educação e Comunicação, Aracaju, SE, Brasil, 3. Recuperado de http://geces.com.br/simposio/anais/anais-2012/Anais-301-316.pdf Arnold, N., & Paulus, T. (2010). Using a social networking site for experiential learning: Appropriating, lurking, modeling and community building. The Internet and Higher Education, 13(4), 188-196. Balbino, F. C., & Anacleto, J. C. (2011, setembro). Redes Sociais Online Orientadas à Difusão de Inovações como Suporte à Extensão de Práticas Educativas. Anais do Simpósio Brasileiro da Informática Educação (SBIE), Aracaju, SE, Brasil, 22. Recuperado de http://www.br-ie.org/sbie-wie2011/SBIE-Trilha5/93327_1.pdf Boyd, D. M., & Ellison, N. B. (2008). Social network sites: Definition, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, 13, 210-230. Campbell, D. (2010). The new ecology of information: how the social media revolution challenges the university. Environment and planning. D, Society and space, 28(2), 193. Coelho, W. G. (2012). Uso dos recursos de mídias sociais na Educação a Distância: impactos na percepção da presença social. Anais do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), Aracaju, SE, Brasil, 23. Recuperado de http://brie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1802/1563 Dabbagh, N., & Kitsantas, A. (2012). Personal Learning Environments, social media, and self-regulated learning: A natural formula for connecting formal and informal learning. The Internet and Higher Education, 15(1), 3-8. Dabbagh, N., & Reo, R. (2011a). Back to the future: Tracing the roots and learning affordances of social software. In M. J. W. Lee, & C. McLoughlin (Eds.), Web 2.0-based e-learning: Applying social informatics for tertiary teaching (pp. 1–20). Hershey, PA: IGI Global. Dabbagh, N., & Reo, R. (2011b). Impact of Web 2.0 on higher education. In: D. W. Surry, T. Stefurak, & R. Gray (Eds.), Technology integration in higher education: Social and organizational aspects (pp. 174–187). Hershey, PA: IGI Global. Dabner, N. (2012). ‘Breaking Ground’in the use of social media: A case study of a university earthquake response to inform educational design with Facebook. The Internet and Higher Education, 15(1), 69-78. Dickey, I. J., & William, F. L. (2010). The evolution (revolution) of social media and social networking as a necessary topic in the marketing curriculum: a case for integrating social media into marketing classes. Society for Marketing Advances Proceedings, s/n, Jul., p. 140-153. Educause (2012). Center for Applied Research. Recuperado de http://www.educause.edu/library/resources/2012-ecar-study-analytics-higher-educationinfographic 2304 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil English, R. M., & Duncan-Howell, J. A. (2008). Facebook© goes to college: using social networking tools to support students undertaking teaching practicum. Journal of Online Learning and Teaching, 4(4), 596-601. Fazekas, A. M., & Czschesz, E. C. (2011). High school students’ computer and internet related habits. Iskolakultura, 21 (8/9), 120-135. Fernandes, L. (2011). Redes Sociais Online e Educação: contributo do Facebook no contexto das comunidades virtuais de aprendentes. Lisboa: Universidade de Nova Lisboa. Recuperado de http://www.trmef.lfernandes.info/ensaio_TRMEF.pdf Formentin, C. N., & Lemos, M. (2011). Mídias Sociais e Educação. Anais de Simpósio Sobre Formação de Professores, Tubarão, SC, Brasil, 1. Recuperado em http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/simfop/artigos_III%20sfp/Claudia%2 0Formentin_Maite%20Lemos.pdf Hazari, S., North, A., & Moreland, D. (2009). Investigating pedagogical value of wiki technology. Journal of Information Systems Education, 20(2), 187–198. Hilton, J. (2009). Essential versus strategic IT investments. EDUCAUSE Review, 8–9. Hrastinski, S., & Dennen, V. (2012). Social media in higher education: Introduction to the special issue. The Internet and higher education, 15(1), 1-2. Jones, B. L. (2008). Web 2.0 heroes: Interviews with 20 Web 2.0 influencers. Indianapolis, IN: Wiley. Kaplan, A. M., & Haenlein, M. (2010). Users of the world, unite! The challenges and opportunities of Social Media. Business Horizons, 53(1), 59–68. Katz, R. (2008). The gathering cloud: Is this the end of the middle? In R. Katz (Ed.). The tower and the cloud: Higher education in the age of cloud computing. Recuperado de http://educause.edu/books Kitsantas, A., & Dabbagh, N. (2010). Learning to learn with Integrative Learning Technologies (ILT): A practical guide for academic success. Greenwich, CT: Information Age Publishing. Lindstrom, P. (2007). Securing “Web 2.0” technologies. In-depth research report, the Burton Group. EDUCAUSE Center for Applied Research. Recuperado de http://www.educause.edu/ecar McGloughlin, C., & Lee, M. J. W. (2010). Personalised and self-regulated learning in the Web 2.0 era: International exemplars of innovative pedagogy using social software. Australasian Journal of Educational Technology, 26(1), 28–43. Miranda, F. D., & Figueiredo, L. A. V. D. (2012, março). Jogos em midias sociais e a educação ambiental: uma proposta interdisciplinar com o aplicativo Trash Tycoon do Facebook na educação escolar. Anais do Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, 2305 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil Salvador, BA, Brasil. Recuperado http://www.repositorium.fsa.br:8080/repositorio/handle/10663/180 de Natt, E. D. M., da Costa Barbosa, B. F., & Melo, T. (2010). Rede Social como ferramenta de ensino-aprendizagem em sala de aula. Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 34. Recuperado de http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnANPAD/enanpad_2010/EPQ/ EPQ2175.pdf Norton, P., & Hathaway, D. (2008). On its way to K-12 classrooms, web 2.0 goes to graduate school. Computers in the Schools, 25, 163–180. Patrício, M. R., & Gonçalves, V. (2010a). Utilização educativa do Facebook no ensino superior. Conference learning and teaching in higher education, Bragança, Portugal, 1. Recuperado de https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/2879/4/7104.pdf Patrício, M. R., & Gonçalves, V. (2010b). Facebook: rede social educativa? Conference learning and teaching in higher education, Bragança, Portugal, 1. Recuperado de https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/3584/1/118.pdf Pereira, C. C. A. (2012, novembro). Mídias sociais nas universidades: como explorar o máximo potencial de cada uma delas. Anais do Congresso Nacional Universidade, EAD e Software Livre. Recuperado de http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/ueadsl/article/ view/2784/2740 Pereira, D. A., & Borges, M. K. (2012). Mídias sociais como estratégia de comunicação em uma instituição de ensino: perspectivas e desafios. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, 5(2), 217-237. Pereira, D. A., & Borges, M. K. (2011). Mídias sociais e instituições de ensino: uma ponte entre a escola e seus públicos. Anais do Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Aracaju, SE, Brasil, 22. Recuperado de http://www.brie.org/pub/index.php/sbie/article/view/1859/1621 Ractham, P., & Firpo, D. (2011, janeiro). Using social networking technology to enhance learning in higher education: A case study using Facebook. Hawaii International Conference on, 2011, 44. doi: 10.1109/HICSS.2011.479 Rankin, M. (2009). Some general comments on the “Twitter Experiment”. Recuperado de http://www.utdallas.edu/~mar046000/usweb/twitterconclusions.htm Rhema, A.; Miliszewska, I. (2010). Towards e-learning in higher education in Libya. Issues in Informing Science and Information Technology, 7, 423-437. Rosen, D., & Nelson, C. (2008). Web 2.0: A new generation of learners and education. Computers in the Schools, 25, 211–225. Schwartz, H. L. (2009). Facebook: The new classroom commons?. Chronicle of Higher Education, 56(6), B12-B13. 2306 10th International Conference on Information Systems and Technology Management – CONTECSI June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil Selwyn, N. (2007, October). Web 2.0 applications as alternative environments for informal learning-a critical review. Paper for CERI-KERIS International Expert Meeting on ICT and Educational Performance. Recuperado de http://www.ianmccleave.com/downloads/web2-critical-review.pdf Shittu, A. T.; Basha, K. M.; Abdulrahman, N. S. N.; Ahmad, T. B. T. (2011). Investigating students' attitude and intention to use social software in higher institution of learning in Malaysia. Multicultural Education & Technology Journal, 5(3), 194-208. Siemens, G. (2005). Connectivism: a learning theory for the digital age. International Journal of Instructional Technology and Distance Learning, 2(1). Recuperado de http://www.itdl.org/Journal/Jan_05/article01.htm Siemens, G., & Tittenberger, P. (2009). Handbook of emerging technologies for learning. Recuperado de http://umanitoba.ca/learning_technologies/cetl/HETL.pdf Weigel, V. (2002). Deep learning for a digital age: Technology's untapped potential to enrich higher education. San Francisco: Jossey-Bass. Yin, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman. 2010. 2307