Página 1 do programa de estágio do CIOpPan para o EOPan, aprovado pelo BI Nr __, de __ de ______ de _____
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÕES NO PANTANAL (CIOpPan)
ESTÁGIO DE OPERAÇÕES NO PANTANAL PARA OFICIAIS
PROGRAMA DE ESTÁGIO ELABORADO EM 2014
Aprovado pelo BI Nr
, de
de
de
1. DURAÇÃO DO ESTÁGIO: 442 horas
2. OBJETIVOS GERAIS DO ESTÁGIO
a. Especializar o tenente para planejar e executar, com eficácia, as operações no Pantanal, nas funções de Comandante de Subunidade e
Comandante de Pelotão de Fuzileiros, de forma a difundir os conhecimentos adquiridos, capacitando-o a:
1) sobreviver no Pantanal mantendo a higidez.
2) dominar técnicas natatórias de emprego militar no meio aquático do Pantanal.
3) conhecer e aplicar as técnicas de orientação e navegação no Pantanal.
4) conhecer e empregar o material e o equipamento empregados nas operações no Pantanal.
5) planejar e comandar ações de patrulha, no valor pelotão.
6) reagir de pronta-resposta, seja pelo fogo ou corpo a corpo, diante de ações fortuitas e aproximadas do inimigo.
7) resistir a esforços físicos, orgânicos e psicológicos de forma intensa e prolongada.
8) executar operações no contexto de Defesa Externa na região do Pantanal.
9) executar operações específicas na região do Pantanal, no contexto de Intensificação da Presença da Força na Faixa de Fronteira.
b. Avaliar, prioritariamente, os seguintes atributos da área afetiva: coragem, decisão, iniciativa e liderança.
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3. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO
DISCIPLINA – ENSINO PRESENCIAL
SOBREVIVÊNCIA NO PANTANAL
TÉCNICAS ESPECIAIS
ORIENTAÇÃO NO PANTANAL
ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO
PATRULHA E IPFFF
DEFESA EXTERNA
SOMA
CARGA HORÁRIA
88
55
21
22
69
32
287
DISCIPLINA – ENSINO A DISTÂNCIA
COMUNICAÇÕES
DISTÚRBIOS TÉRMICOS
PATRULHA
TOPOGRAFIA
EXPLOSIVOS E DESTRUIÇÕES
GPS
ARMAMENTO MUNIÇÃO E TIRO
OPERAÇÕES
SOMA
CARGA HORÁRIA
08
02
04
02
06
02
03
12
39
OUTRAS ATIVIDADES
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
A DISPOSIÇÃO DO COMANDO
SOMA
CARGA HORÁRIA
83
33
116
TOTAL
442
2
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4. RELAÇÃO DE ASSUNTOS
1. SOBREVIVÊNCIA NO PANTANAL
ASSUNTOS
1. FISIOGRAFIA DO
PANTANAL
2. FAUNA DO
PANTANAL
3. PREVENÇÃO AO
ATAQUE
DE
ANIMAIS
4. RASTREAMENTO
DE ANIMAIS
5. ARMADILHAS
PARA CAÇA E
PESCA
6. TIRO DE CAÇA
7. OBTENÇÃO DO
PESCADO
8. ALIMENTOS DE
ORIGEM ANIMAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CARGA HORÁRIA: 88 h
Nr de Sessões
Diurno Noturno
- Conhecer as características fisiográficas do Pantanal.
- Identificar os principais aspectos do ambiente operacional do Pantanal.
- Conhecer a terminologia regional utilizada.
02
- Identificar os animais da fauna pantaneira e suas principais características.
01
- Identificar os animais com maior incidência de ataques no Pantanal.
- Conhecer os cuidados para evitar um ataque de animais.
- Conhecer a conduta em caso de ataque de animais.
02
- Conhecer as técnicas de rastreamento de animais.
- Conhecer os principais aspectos da escolha do local da montagem da armadilha.
- Conhecer os diversos tipos de gatilhos necessários para o acionamento das armadilhas.
- Conhecer as armadilhas de caça e pesca e identificar suas características.
- Identificar o armamento e a munição empregados na atividade de caça.
- Preparar o armamento e a munição para o tiro de caça.
- Conhecer os procedimentos necessários ao tiro de caça noturno.
- Praticar o tiro de caça noturno, ocupando uma posição de espera.
- Identificar os principais peixes encontrados no Pantanal.
- Conhecer os materiais e técnicas empregadas na obtenção do pescado.
- Conhecer as iscas empregadas na obtenção do pescado.
- Praticar a obtenção do pescado.
- Conhecer e praticar as técnicas de abate de animais.
- Descrever as técnicas de preparação dos alimentos de origem animal para o consumo.
- Descrever as regras para o consumo do alimento de origem animal.
- Descrever os processos de conservação dos alimentos de origem animal
- Conhecer os fogões improvisados e como são utilizados.
- Praticar o consumo de alimentos de origem animal.
02
02
03
03
03
3
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1. SOBREVIVÊNCIA NO PANTANAL
ASSUNTOS
9. ALIMENTOS DE
ORIGEM VEGETAL
10. PECONHA
11. NOÇÕES
BÁSICAS DE
SOBREVIVÊNCIA
12. OBTENÇÃO DE
ÁGUA E FOGO
13. ABRIGOS
14. PERNOITE
ISOLADO
CARGA HORÁRIA: 88 h
Nr Sessões
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Diurno Noturno
- Conhecer os métodos de identificação de vegetais apropriados para o consumo.
- Identificar as características e peculiaridades dos vegetais comestíveis e encontrados no
Pantanal.
- Praticar o consumo de vegetais comestíveis encontrados no Pantanal.
03
- Conhecer as características dos principais vegetais utilizados para fins medicinais encontrados
no Pantanal.
- Identificar aspectos característicos da flora do Pantanal.
- Executar uma pista identificando os vegetais do Pantanal.
- Conhecer a aplicação da técnica da peconha no Pantanal.
02
- Subir em uma árvore utilizando o processo da peconha.
- Identificar os principais aspectos em uma situação de sobrevivência.
- Conhecer as regras básicas da sobrevivência.
- Conhecer os fatores de sucesso numa situação de sobrevivência.
02
- Conhecer as condutas em caso de desastre.
- Conhecer o emprego do facão do mato.
- Identificar os processos de obtenção, filtração e purificação da água.
- Identificar os processos de obtenção e manutenção do fogo.
01
01
- Praticar a obtenção e manutenção do fogo.
- Conhecer o material disponível na região para a construção de abrigos.
- Conhecer os principais tipos de abrigos.
- Identificar as normas para escolha do local e as técnicas referentes à construção de abrigos.
02
- Identificar as formas de preparo do material utilizado para a construção de abrigos.
- Conhecer o correto manuseio do facão de mato.
- Conhecer e praticar a montagem da rede de selva.
- Aplicar individualmente as técnicas de preparação de um local de pernoite, realizando um
pernoite isolado em ambiente do Pantanal.
07
09
- Demonstrar a capacidade de agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e
perigosas, seguindo as normas de segurança durante o pernoite isolado (CORAGEM).
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1. SOBREVIVÊNCIA NO PANTANAL
ASSUNTOS
15. PRÁTICA DE
SOBREVIVÊNCIA
NO PANTANAL
CARGA HORÁRIA: 88 h
Nr Sessões
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Diurno Noturno
- Executar um exercício de sobrevivência no Pantanal, empregando as técnicas de obtenção de
água, fogo, alimento e abrigo, suprindo as necessidades básicas humanas e conservando as
condições físicas e mentais para empreender busca para tropa amiga, localidade ou aguardar ser
resgatado.
- Demonstrar capacidade para agir, de forma adequada e oportuna, sem depender de ordem
23
20
(INICIATIVA).
- Demonstrar a capacidade a capacidade de dirigir e orientar os membros da equipe, mesmo
estando debilitado, visando melhorar a situação da sobrevivência (LIDERANÇA).
- Selecionar as formas mais convenientes de realizar as tarefas impostas para uma situação de
sobrevivência (DECISÃO).
INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
a. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra, demonstração, EI, EPI e EPC, dentre outras.
b. Para o assunto 2, a instrução teórica deverá ser complementada com uma exposição de animais empalhados.
c. O assunto 3, deverá ser desenvolvido em uma parte expositiva com ofídios, aracnídeos escorpiônicos e uma palestra detalhando as condutas
contra ataques de abelhas e qualquer animal da fauna do Pantanal. Ao final deverão ser praticadas as técnicas de captura de ofídios.
d. O assunto 5 é pré-requisito do assunto “Pernoite Isolado”, a fim de que os instruendos já conheçam a preparação de armadilhas para caça e
pesca.
e. Para o assunto 6, o instruendo deverá praticar a confecção de sua própria munição. Durante a prática do tiro, utilizará a própria munição
confeccionada, e também, munição industrializada.
f. Para o assunto 9, os instruendos deverão percorrer uma pista onde poderão identificar árvores e plantas características do Pantanal e poderão
provar os alimentos de origem vegetal da região, bem como os chás medicinais. O instrutor deve atentar para evitar o consumo excessivo dos
chás, de forma a não afetar o rendimento do instruendo.
g. Para o assunto 11, os instruendos deverão praticar os métodos de manutenção do facão de mato, bem como afiá-lo. Deverão ainda executar
o seu emprego sem causar risco à sua integridade física.
h. Para o assunto 12, o instrutor deverá permitir que, através do exercício individual, de forma controlada, os instruendos possam praticar ao
máximo, a fim de maximizar o ensino-aprendizagem. Esta instrução é pré-requisito do assunto “Pernoite Isolado”, a fim de que os instruendos
já conheçam a obtenção de fogo.
i. Para o assunto 13, deverá ser apresentada aos instruendos uma área de estacionamento padrão em região do Pantanal. Ao final da instrução,
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os instruendos deverão praticar a construção de um abrigo para fogo, bem como a montagem da rede de selva. Esta instrução é pré-requisito
do assunto “Pernoite Isolado”, a fim de que os instruendos já conheçam a preparação de abrigos.
j. O alimento preparado nas instruções de “alimentos de origem animal” e “alimentos de origem vegetal” serão consumidos durante a
instrução, sendo considerados a etapa prevista para a refeição.
k. Os tempos previstos para atingir o objetivo específico: “Aplicar individualmente as técnicas de preparação de um local de pernoite,
realizando um pernoite isolado em ambiente do Pantanal”, deverão ser alcançados até o término da Avaliação Somativa, baseada nos trabalhos
realizados.
l. Todos os assuntos são pré-requisitos do assunto “Sobrevivência no Pantanal”, a fim de que os instruendos já conheçam todas as técnicas para
sobreviver mantendo sua higidez. Os objetivos propostos serão integralmente atingidos, por ocasião da prática da sobrevivência no Pantanal,
que será a última atividade da fase.
m. Engajar o desenvolvimento da interdisciplinaridade, com a interação das disciplinas deste currículo entre si, e com a realidade das técnicas
especiais, das patrulhas e das operações no Pantanal, de modo a superar a fragmentação do ensino, objetivando a consolidação da competência
técnico-profissional.
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2. TÉCNICAS ESPECIAIS
ASSUNTOS
1. INFLUÊNCIA DO CLIMA NAS
OPERAÇÕES NO PANTANAL
2. RASTREAMENTO DE
PESSOAL
3. ARMADILHAS ANTIPESSOAL
4. TÉCNICAS DE AÇÃO
IMEDIATA, TÉCNICAS DE
ABORDAGEM DE OBJETIVO
SINAIS E GESTOS
5. VÍTIMAS DE AFOGAMENTO
6. NATAÇÃO UTILITÁRIA
CARGA HORÁRIA: 55 h
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Nr Sessões
Diurno Noturno
- Identificar a influência do clima nas operações no Pantanal.
- Conhecer os meios expeditos de previsão do tempo.
- Conhecer as condutas diante das intempéries do Pantanal.
01
- Conhecer e praticar as técnicas de rastreamento e contra-rastreamento de pessoal.
02
- Conhecer as armadilhas antipessoal empregadas no ambiente do Pantanal.
- Executar as técnicas de ação imediata terrestres e fluviais em contato com o
inimigo (ofensivas e defensivas) e as ações subsequentes, durante a execução de
patrulhas de reconhecimento e de combate.
- Escolher uma linha de ação mais conveniente com a doutrina, diante do contato
fortuito com o inimigo (DECISÃO).
- Conhecer os sinais e gestos utilizados para manutenção do sigilo durante a
execução das operações.
- Conhecer as técnicas para abordagem de objetivos em missões de
reconhecimento e combate.
- Executar uma pista utilizando dos sinais e gestos, das técnicas de ação imediata e
das técnicas de abordagem de objetivo.
- Conhecer e praticas as técnicas de primeiros socorros em caso de afogamento.
- Conhecer e executar os processos de salvatagem em vítimas de afogamento.
- Demonstrar a capacidade de optar pela alternativa mais adequada, em tempo útil
e com convicção (DECISÃO).
- Executar os nados peito, peito modificado e lateral, em situação de combate (com
armamento, fardos aberto e de combate).
- Executar os processos de flutuação em situação de combate (armamento, fardos
aberto e de combate).
- Executar o processo de desequipagem na água.
- Executar o nado no ambiente pantaneiro superando o medo de realizar uma
atividade perigosa (CORAGEM).
02
06
02
17
2
7
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2. TÉCNICA ESPECIAIS
ASSUNTOS
7. EMBARCAÇÕES DE
TRANSPORTE DE PESSOAL
8. EMBARCAÇÕES DE COMBATE
GUARDIAN 25
9. NAVEGAÇÃO À REMO
10. EVACUAÇÃO E NAUFRÁGIO
CARGA HORÁRIA: 55 h
Nr Sessões
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Diurno Noturno
- Conhecer as características, possibilidades e limitações das embarcações de
transporte de pessoal: EPE, EPG e EBP.
- Conhecer as medidas de segurança utilizadas nas embarcações de transporte
de pessoal: EPE, EPG e EBP.
02
- Identificar as principais normas de navegação.
- Identificar as principais marcas e luzes utilizadas nas embarcações.
- Identificar a sinalização utilizada nos rios.
- Conhecer as características, possibilidades e limitações das embarcações de
combate GUARDIAN 25.
- Conhecer as medidas de segurança utilizadas nas embarcações de combate
04
GUARDIAN 25.
- Identificar as principais marcas, instrumentos e luzes utilizadas nas
embarcações de combate GUARDIAN 25.
- Conhecer os métodos de preparação da embarcação e dos remos para
deslocamento em sigilo.
03
- Decidir pela melhor linha de ação durante um deslocamento sigiloso à remo
(DECISÃO).
- Executar as técnicas de entrada na água.
- Executar as técnicas de ultrapassar superfície em chamas e o nado submerso.
02
02
- Executar o processo de abandono de embarcação de grande porte e realizar a
exfiltração até a margem segura (CORAGEM).
8
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2. TÉCNICA ESPECIAIS
ASSUNTOS
11. DESALAGAR
EMBARCAÇÃO E
RESGATE DE MOTOR
12. EMBARQUE E
DESEMBARQUE DE
EMBARCAÇÃO EM
MOVIMENTO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CARGA HORÁRIA: 55 h
Nr Sessões
Diurno Noturno
- Conhecer os métodos de desalagar uma voadeira.
- Conhecer o método de resgate e manutenção de motor submerso.
- Desalagar uma voadeira e resgatar o motor submerso.
02
- Praticar a técnica de embarque e desembarque de embarcações em movimento.
- Executar o processo de embarque e desembarque em movimento, superando o medo
proporcionado pela atividade (CORAGEM).
02
- Conhecer e praticar a técnica de infiltração aquática de superfície noturna, mantendo-se
orientado.
13. INFILTRAÇÃO
- Realizar uma infiltração aquática noturna.
03
AQUÁTICA
- Executar a infiltração aquática noturna no ambiente pantaneiro, superando o medo de
realizar uma atividade perigosa (CORAGEM).
- Conhecer os métodos de pilotagem de embarcações (EPE, EPG e GUARDIAN 25).
14. PILOTAGEM DE
- Praticar a pilotagem e operar os motores de popa.
01
EMBARCAÇÕES
- Sanar as panes mais comuns em motores de popa.
15. MANEABILIDADE
- Conhecer as formações mais empregadas em operações no Pantanal.
02
FLUVIAL
- Praticar a maneabilidade das embarcações (EPE e EPG).
INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
a. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra, demonstração, EI, EPI e EPC, dentre outras.
b. O assunto 6 deverá ser desenvolvido, conforme o plano de natação utilitária do CIOpPan, devendo ser gradual, de forma que o instruendo
inicie as primeiras sessões no tanque tático, e posteriormente, na fase de Técnicas Especiais, no rio. O instruendo deverá estar apto a nadar
com o fardamento, o fardo aberto e 04 (quatro) carregadores plenos (munição real). Ao final da Fase Técnica, ocorrerá uma Avaliação
Somativa no rio, onde o instruendo deverá percorrer um percurso de 800 metros com fardamento, fardo aberto, 04 (quatro) carregadores
plenos (munição real), rebocando a mochila e o colete salva vidas. A cada intervalo de 50 (cinquenta) metros, haverá uma embarcação de
segurança.
c. Para os assuntos 7 e 8, é ideal que haja um militar habilitado com o Curso de Navegador Fluvial em apoio, de forma a otimizar a
aprendizagem.
d. O assunto 9 deverá ser executado no rio.
e. O assunto 10 será ministrado num primeiro momento no tanque tático, para a prática das técnicas, e num segundo momento será executado
9
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o abandono da embarcação no ambiente fluvial.
f. Para a execução do assunto 13, o instruendo não estará utilizando o colete, porém o mesmo deverá estar ancorado à sua mochila, bem como
deverá ser prevista 01 (uma) embarcação para segurança de cada “espinha de peixe” (máximo 10 homens). Os instruendos deverão estar
identificados, bem como o seu material, com luz química.
g. O assunto 14 não habilita o instruendo a pilotar embarcações. A finalidade do assunto é utilizá-lo em situações de contingência, quando
necessário.
h. Os conhecimentos adquiridos nesta UD, deverão ser amplamente explorados durante a Fase de Operações.
i. A retificação da aprendizagem para o assunto 6 deverá ser realizada após a fase nas jornadas correspondentes em que não foi alcançada a
suficiência.
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3. ORIENTAÇÃO NO PANTANAL
ASSUNTOS
CARGA HORÁRIA: 21 h
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer o processo de confecção de um quadro auxiliar de navegação (QAN).
- Conhecer a utilização da carta e fotografia aérea como meio auxiliar da confecção do QAN e
orientação.
- Conhecer o georreferenciamento de fotografia, por constituir um meio auxiliar de navegação.
- Confeccionar um QAN para um deslocamento fluvial e terrestre.
- Conhecer as técnicas de orientação em ambiente pantaneiro.
2. ORIENTAÇÃO EM - Executar uma pista de orientação terrestre, em ambiente pantaneiro, aplicando as técnicas de
AMBIENTE
comparação carta terreno, azimute distância e GPS.
PANTANEIRO
- Coordenar, adequadamente, os trabalhos da equipe visando atingir os melhores resultados na
orientação (LIDERANÇA).
- Executar uma pista de orientação fluvial noturna aplicando a técnica de distância percorrida em
3. ORIENTAÇÃO
função do tempo.
FLUVIAL DIURNA
- Coordenar, adequadamente, os trabalhos da equipe visando atingir os melhores resultados na
orientação (LIDERANÇA).
- Executar uma pista de orientação fluvial noturna aplicando a técnica de distância percorrida em
4. ORIENTAÇÃO
função do tempo com o auxílio do OVN.
FLUVIAL
- Coordenar, adequadamente, os trabalhos da equipe visando atingir os melhores resultados na
NOTURNA
orientação (LIDERANÇA).
INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
a. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra, demonstração, EI, EPI e EPC, dentre outras.
b. As práticas dos assuntos 2 e 3 deverão ser Avaliações Somativas, a fim de verificar a aprendizagem.
c. A prática do assunto 4 será individual. Este assunto terá uma Avaliação Somativa, a fim de verificar a aprendizagem.
d. Os conhecimentos adquiridos nesta UD deverão ser amplamente explorados durante a Fase de Operações.
Nr Sessões
Diurno Noturno
1. QUADRO
AUXILIAR DE
NAVEGAÇÃO
04
06
02
04
05
11
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4. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO
ASSUNTOS
CARGA HORÁRIA: 22 h
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Nr Sessões
Diurno Noturno
- Executar o tiro de ação reflexa diurno.
- Executar o tiro de ação reflexa, optando pelo melhor momento e posição para realização do
05
disparo, sem precisar de ordem para tal (INICIATIVA).
- Conhecer o emprego do OVN, da mira laser e mira holográfica.
2. TIRO NOTURNO
- Executar o tiro noturno com a mira laser em conjunto com o OVN.
06
- Executar o tiro noturno com a mira holográfica.
- Conhecer a técnica do tiro embarcado.
3. TIRO
- Executar o tiro embarcado.
03
EMBARCADO
- Executar o tiro embarcado, optando pelo melhor momento para realização do disparo, sem
precisar de ordem para tal (INICIATIVA).
4. TIRO CONTRA
- Conhecer a técnica do tiro contra embarcação.
02
EMBARCAÇÃO
- Executar o tiro contra embarcação.
- Conhecer e identificar o Fz IA2 5,56mm, seus acessórios e manutenção até o 2º escalão.
- Identificar e sanar as panes mais comuns do Fz IA2 5,56mm.
5. TIPOS DE
- Realizar a montagem do Pára-Fal 7,62mm M964, Fz IA2 5,56mm, Pistola 9mm M975 Beretta
ARMAMENTOS E
06
e Pst 9mm M973 IMBEL.
TIRO PRÁTICO
- Executar o tiro prático com o Pára-Fal 7,62mm M964, Fz IA2 5,56mm, Pistola 9mm M975
Beretta e Pst 9mm M973 IMBEL.
INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
a. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra, demonstração, EI, EPI e EPC, dentre outras.
b. Para a execução do assunto 1, o estagiário executará o tiro em deslocamento a pé com o fardo de combate. Deverão ser realizadas oficinas
para o treinamento do TAR, utilizando o FAC e o armamento com festim.
c. O tiro do assunto 2, será executado em alvos fixos com sistema de identificação noturna para simbolizar amigo e inimigo, podendo ainda ser
utilizado sistema de simulador improvisado (projetor multimídia).
d. Para a execução do assunto 5, haverá um tempo determinado para cada estagiário realizar a montagem e o tiro com os armamentos
previstos.
1. TIRO DE AÇÃO
REFLEXA DIURNO
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5. PATRULHA E IPFFF
ASSUNTOS
1. NORMAS DE
COMANDO
2. PATRULHAS
CARGA HORÁRIA: 69 h
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conhecer as normas de comando utilizadas para o planejamento de uma patrulha de combate e
de reconhecimento.
- Confeccionar um quadro horário de uma missão de patrulha de combate e de reconhecimento.
- Confeccionar um quadro de organização de pessoal e material de uma missão de patrulha de
combate e de reconhecimento.
- Preparar a ordem preparatória de uma patrulha de combate e de reconhecimento.
- Preparar a ordem à patrulha de uma patrulha de combate e de reconhecimento.
- Executar o planejamento de patrulhas de combate e de reconhecimento (por meios aéreos,
terrestres e/ou fluviais).
- Conhecer as peculiaridades de uma patrulha de emboscada fluvial.
- Executar patrulhas de combate em ambiente pantaneiro (por meios aéreos, terrestres e/ou
fluviais).
- Agir prontamente, sem depender de ordem ou decisão superior, dentro de sua esfera funcional,
nas diversas situações (INICIATIVA).
- Selecionar uma linha de ação coerente para o cumprimento da missão, dentro do prazo
estipulado (DECISÃO).
- Conhecer as características, possibilidades e limitações das principais aeronaves empregadas
no EB.
- Identificar as Op Aeromóveis de Combate.
- Organizar ZPH diurna e noturna.
- Identificar e executar as técnicas de rapel, extração vertical (McGuire), corda rápida (Fast
Rope), guincho, escada de corda e desova na água (Hellocasting).
- Planejar uma infiltração aeromóvel.
- Realizar um treinamento de operações com técnicas de desova em meio aquático.
- Executar uma infiltração com desova em meio aquático, a partir de uma aeronave de manobra.
Nr Sessões
Diurno Noturno
01
08
26
22
13
Página 14 do programa de estágio do CIOpPan para o EOPan, aprovado pelo BI Nr __, de __ de ______ de _____
5. PATRULHA E IPFFF
ASSUNTOS
CARGA HORÁRIA: 69 h
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Nr Sessões
Diurno Noturno
- Conhecer os procedimentos utilizados em um PBCFlu em hidrovias secundárias.
- Executar um PBCFlu, com o emprego de embarcações Guardian 25.
- Identificar as características de uma patrulha de reconhecimento de fronteira.
- Executar o planejamento de uma patrulha de reconhecimento de fronteira (por meios aéreos,
terrestres e/ou fluviais).
3. IPFFF
12
- Executar uma patrulha de reconhecimento de fronteira.
- Agir prontamente sem depender de ordem ou decisão superior, dentro de sua esfera funcional,
nas diversas situações (INICIATIVA).
- Selecionar uma linha da ação coerente para o cumprimento da missão, dentro do prazo
estipulado (DECISÃO).
INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
a. O assunto 1 deverá ser desenvolvido através de estudo de caso, a partir de um caso esquemático de uma patrulha de combate, constituindo a
patrulha escola do estágio.
b. A prática do assunto 2, deverá ser precedida de uma palestra sobre o assunto. Neste ainda serão executadas patrulhas de combate, podendo
ser baseadas no planejamento conduzido durante o estudo das Normas de Comando. Essas patrulhas deverão ter características de emprego
peculiar no ambiente pantaneiro.
c. Para o planejamento e execução de Patrulhas, os horários das refeições, após o cumprimento de missão (se for o caso), descanso,
manutenção do material e higiene corporal deverão ser planejados pelo instruendo que estiver na função de Comandante da Patrulha, sob a
supervisão da equipe de instrução.
d. O Instrutor-Chefe deverá realizar a contextualização, através da emissão de ordens (Situação Geral, Particulares, Ordem de Operações,
dentre outras), sendo pré-requisito para a execução das patrulhas, com o objetivo de ambientar o instruendo dentro de um quadro tático geral.
e. As avaliações de cunho somativo, serão realizadas através de provas e desempenho dos instruendos nas funções de comando designadas.
14
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6. DEFESA EXTERNA
ASSUNTOS
CARGA HORÁRIA: 32 h
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Nr Sessões
Diurno Noturno
- Executar uma marcha para o combate fluvial, compondo o escalão de reconhecimento, com o
emprego de embarcação Guardian 25.
- Realizar um ataque de infiltração a um ponto forte.
- Realizar uma defesa de ponto forte em ambiente pantaneiro.
- Emitir ordem de operações demonstrando desenvoltura, postura e convicção em suas atitudes.
15
17
- Agir prontamente, sem depender de ordem ou decisão superior, dentro de sua esfera funcional,
nas diversas situações (INICIATIVA).
- Selecionar uma linha de ação coerente para o cumprimento da missão dentro do prazo
estipulado (DECISÃO).
INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS
a. Sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino: palestra e exercício no terreno.
b. A prática do assunto 1, deverá ocorrer em operações continuadas para melhor se enquadrar no contexto tático.
c. O Instrutor-Chefe deverá realizar a contextualização, através da emissão de ordens (Situação Geral, Particulares, Ordem de Operações,
dentre outras), sendo pré- requisito para a execução das operações, com o objetivo de ambientar o instruendo dentro de um quadro tático geral.
d. As avaliações de cunho somativo serão realizadas, através de provas e desempenho dos instruendos nas funções de comando designadas.
1. EXECUÇÃO DE
UMA MARCHA
PARA O COMBATE
FLUVIAL, ATAQUE
DE INFILTRAÇÃO E
DEFESA DE PONTO
FORTE
5. GRADE DE AVALIAÇÃO
Grade de Avaliação
Disciplinas integrantes
- Sobrevivência no Pantanal
- Técnicas Especiais
- Técnicas Fluviais
- Orientação no Pantanal
- Armamento, munição e tiro
- Patrulha e IPFFF
- Defesa Externa
Instrumento de avaliação
- Avaliações somativas através de Prova Formal Mista.
- Avaliações somativas através de Prova Formal Mista.
- Avaliações somativas através de Prova Formal Mista.
- Avaliações somativas através de Prova Formal Mista.
- Avaliações somativas através de Prova Formal Mista.
- Avaliação somativa através do desempenho no preenchimento da
caderneta de planejamento, execução da missão e Prova Formal Mista.
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Aprovado pelo BI Nr , de de de CENTRO DE INSTRUÇÃO DE