Ideologia e cultura para todos? Ana Lúcia Oliveira Fernandez Gil 1 Resumo Trata-se este texto do artigo elaborado a partir da compreensão e reflexão de todos os textos e filmes estudados na disciplina de Sociologia da Educação. Este artigo tem o intuito de elucidar questões que são inerentes à vida humana, como cultura, ideologia, educação, sociedade, política, economia, dentre outras. Como se trata de um texto “dialético”, procuro aqui evidenciar de forma crítica e contestadora alguns conceitos tratados nos apontamentos estudados, estabelecendo relações com as diferentes visões de seus respectivos autores. Palavras-chave Cultura, Ideologia, Sociedade, Educação Abstract This is the text of the article written from the understanding and reflection of all the texts and films studied in the discipline of Sociology of Education. This article aims to clarify issues that are inherent to human life, like culture, ideology, education, society, politics, economics, among others. As this is a text "dialectical" try to demonstrate here in a critical and oppositional concepts treated in the notes studied, establishing relationships with the different views of their respective authors. Keywords Culture, Ideology, Society, Education Começo então abordando um assunto que é imprescindível a qualquer ser humano: Cultura e Ideologia. Porque começar com este assunto? Porque é da natureza humana viver num determinado grupo onde suas ideias e costumes se assemelhem ou que pelo menos tenham uma “harmonia” para que esta sociedade ao qual fazem parte tenha a necessidade de uma “ordem”. Mas o conceito de cultura não para por aí, ele é muito amplo. Pode-se dizer que cultura é o cultivo de todo um conjunto de atividades práticas e mentais que irão determinar a maneira de pensar, sentir e agir de um determinado grupo ou sociedade, ou ainda pode ser também a união da erudição (conjunto de conceitos e estudos que primam por uma formação “culta”, através de 1 Acadêmica recém-formada no Curso de Licenciatura em Artes Plásticas no ano de 2010 pela UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina. 1 estudos; este conceito está associado à educação, como também pode ser o conjunto de crenças e costumes, manifestações sociais, artísticas e ideológicas que fazem parte de uma comunidade. Não esquecendo, portanto, que a cultura está associada aos conceitos de civilização e história, pois a partir destes, percebemos suas transformações e mudanças que vão tendo em diferentes contextos e formas de vida, mudam à medida que vão alterando as suas necessidades (econômicas, políticas, sociais e artísticas). A cultura está impregnada de valores e significados, que vão ganhando ou perdendo forças, conforme o dinamismo transformador que permeia a existência humana. Para os antropólogos brasileiros, Gilberto Velho e Eduardo Viveiros de Castro (1993), a cultura se refere a toda produção simbólica, trazendo em si todas as contradições da sociedade. No caso de sociedades capitalistas como a nossa, a produção simbólica estaria relacionada às próprias relações capitalistas de produção, relações que opõem capital e trabalho e, consequentemente, dominantes e dominados. De acordo com o marxismo ou dialética materialista, esta visão é muito relevante, pois este pensamento defendia que o modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual, em geral. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas pelo contrário, o seu ser social é que determina sua consciência. A dialética de Marx (1984) não é apenas um método para se chegar à verdade, é uma concepção do homem, da sociedade e da relação homem-mundo (até porque toda verdade pode ser contestada, na realidade não existem verdades e sim construções de hipóteses e conclusões a partir de diferenciadas visões de mundo). Para Marx, a condição para que o homem se torne homem (porque ele não é, ele se torna) é o trabalho, a construção da sua história. A mediação entre ele e o mundo é a história. Mas, como poderíamos definir aquelas pessoas cuja sociedade excluiu, que vivem embaixo de viadutos, que não têm trabalho e que vivem às margens da sociedade? Elas não fazem parte desta sociedade pelo fato de não terem tido oportunidade de trabalho ou não estarem contribuindo com suas “forças produtivas”? Como seriam definidas estas pessoas então, já que não estão inseridas no modo de produção capitalista? Marx (1987) chama essas pessoas de proletariado lumpem, ou seja, pessoas que não estão inseridas nos meios de produção por não estarem 2 “exercendo um trabalho”. Mas será que estas pessoas realmente não têm consciência da falta de oportunidade e da exploração a que foram submetidas e por conta disso vivem em constantes conflitos, não conseguindo adequarem-se a esta sociedade, cheia de regras e condutas contraditórias? O que faz com que estas pessoas procurem as ruas e vivam em condições subumanas, às margens desta sociedade, como abordado no documentário, O outro lado da sua casa (1985)? A partir da exibição do filme Ilha das Flores, do diretor Jorge Furtado (1989), verifica-se o quanto nosso sistema capitalista, com suas políticas neoliberais e a concentração do poder nas mãos de poucos, pode afetar ainda mais as diferenças entre classes, chegando a existir determinados grupos de pessoas que vivem, ou melhor, sobrevivem, em condições muito mais precárias do que muitos animais. O filme mostra o processo de evolução do homem, de forma muito irônica, referindo-se ao ser humano com denominações científicas e estabelece relações com todo o processo de plantio, venda, consumo e lucro destes tomates bem como todas as classes envolvidas com este processo. Exibe todo o percurso que o alimento faz: da fazenda, ao supermercado, que consequentemente vai para a mesa da família e que por fim, vira lixo. Este lixo vai para um lugar afastado da cidade, no caso aqui, especificamente, a Ilha das Flores, localidade que fica na periferia da grande Porto Alegre. O lugar é habitado por algumas pessoas que ali vivem de maneira precária. Alguns criadores de porcos ainda aproveitam para tirarem lucro em cima deste lixo que era jogado, coletando tudo o que precisam para a alimentação de seus animais. O que sobra da alimentação do porco ainda é reaproveitado; é organizada uma fila e, as pessoas, por sua vez, vão pegando o que podem, até expirar o prazo de permanência naquele espaço, dando lugar a um novo grupo de pessoas que irão repetir este deplorável ato. Imagina, o que o porco não come mais o ser humano luta pra comer... Até que ponto o ser humano evoluiu? Somos seres civilizados? Para os autores Voltaire (1694-1778) e Kant (1724- 1804), cultura e civilização, representam ambas, o processo de aperfeiçoamento moral e racional da sociedade, sendo a cultura a forma de avaliar o estágio de progresso e desenvolvimento de uma 3 civilização. Então, o que podemos pensar sobre estas afirmações, se o que vemos na nossa realidade é contraditório? Cena do Filme Ilha das Flores, de Jorde Furtado, 1989. Fonte: www.cinesemana.com.br/page/3/ Como podemos perceber, a sociedade é contraditória e impregnada de “ideologias”. De acordo com o criador deste conceito, Destutt de Tracy (1993), a ideologia é compreendida como a “ciência das ideias”. Comparando com o a teoria Funcionalista de Durkheim (2002), a sociedade tem vontade própria; ela pensa, sente, deseja, embora não possa pensar, sentir, desejar e principalmente agir senão através dos indivíduos. A consciência coletiva existe através das consciências particulares. Define como solidariedade mecânica àquela em que indivíduos vivem em determinados grupos e compartilham das mesmas normas, crenças, costumes e valores, levando a um consenso. Quando essas ideias, normas, crenças e valores vão se diferenciando, é gerado o conflito. O pensamento durkheiminiano é embasado em teorias da Evolução das espécies, de Darwin; por isso, explica de maneira “natural” e “inevitável”, a manipulação das “ideias” desta sociedade em relação aos indivíduos que a compõe. 4 Este conceito evolucionista é enfatizado no filme Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley (1931), “conto” futurista relatando uma sociedade completamente organizada, sob um sistema científico de castas. Não haveria vontade livre, abolida pelo condicionamento; a servidão seria aceitável devido a doses regulares de felicidade química e ideologias seriam ministradas em cursos durante o sono. As diferentes classes abordadas neste filme são definidas por letras gregas (Alfa, Beta, Delta e Ypslon); cada classe já contém no seu código genético, no momento da sua concepção, definindo assim, características congênitas que determinariam qual classe pertenceriam e qual o tipo de função e trabalho que exerceriam nesta sociedade, com o objetivo de manter a ordem, através do consenso de ideias e práticas coletivas. Essa ordem é abalada, com a vinda do “selvagem” para este mundo “perfeito”, fazendo com que algumas poucas pessoas desta sociedade começassem a refletir sobre sua forma de vida, valores e ideias, ocasionando assim, mudanças em seus comportamentos, gerando, portanto o conflito. Fonte: metamorfosecoletiva.blogspot.com/2010/01/infl... Para Marx (2002), a ideologia é aquele sistema ordenado de ideias, de concepções, de normas e de regras, que obrigam os homens a comportarem-se de acordo com a vontade do “sistema” sobre os indivíduos. Revela que na verdade é a coerção da classe dominante sobre as classes dominadas. O discurso ideológico se caracteriza exatamente por pretender anular a diferença entre o pensar, o dizer e o ser, 5 criando uma lógica que consiga unificar pensamento, linguagem e realidade, obtendo a identificação de todos os sujeitos sociais com uma imagem particular e universalizada, que é a imagem da classe dominante. Como abordado no filme Admirável Mundo Novo, o detentor do conhecimento a classe Alfa daquela sociedade futurista, onde somente ele, tinha acesso a livros antigos, sendo o responsável pelo controle desta sociedade. Este conceito de ideologia é expresso através do filme Daens, um grito de Justiça, do diretor Stjin Coninx (1992), no qual o Estado, o clero (Igreja), juntamente com a classe burguesa, detinham o controle, através de pensamentos e ideias que favorecessem a classe dominante em detrimento à classe de proletários, que por sinal, tinham poucos direitos. O papel dos meios de comunicação exercia grande influência na população, através da divulgação de jornais, que normalmente eram lidos por uma minoria, pois a maioria da população era analfabeta; os congressos e partidos tinham a função de divulgar as suas idéias, a fim de defender as classes as quais estabeleciam relações de interesse. Daens, Um Grito De Justiça, 138 minutos, Bélgica. Fonte: http://imdb.com/title/tt0104046 O sistema capitalista neste sentido é muito eficaz, pois divulga a falsa ideia de que todos podem ter ascensão profissional, gerando uma melhoria das condições sociais e econômicas, estimulando a alienação do povo. É um sistema que distancia ainda mais a diferença entre classes, por não proporcionar políticas que valorizem o trabalhador, exaurindo-o até o último suspiro, não deixando forças nem para pensar; esta classe 6 dominada não tem condições de competir de forma leal neste mercado de trabalho, por não possuir condições igualitárias, no que diz respeito à educação, saúde, lazer, dentre outros fatores. Saliento aqui que o sucesso da classe dominante para esta falta de “consciência” da classe dominada é permeada pela dificuldade de acesso que esta população tem em relação à educação, pois é através do contato com diversas leituras e pensamentos, as pessoas vão criando repertórios de saberes, estimulando-as à reflexão e fazendo com que promovam a “revoltas das ideias”. O que quero expressar com a “revolta das ideias”? Contextualizo este termo com a ideologia de Gramsci (18911937), que atualiza o pensamento de inspiração marxista. Para Gramsci (2002), é preciso uma revolução do cotidiano; quem quiser ganhar o poder na sociedade, tem que ganhar a batalha das ideias. Não apenas desapropriar a classe dominante em termos econômicos, mas também lutar contra a apropriação elitista do saber, da cultura. O conceito do Gramsci também é evidenciado no filme alemão Edukadores, de Hans Weingartner (2004), que trata de um grupo de jovens que invade mansões de milionários com o objetivo de mostrar que o sistema capitalista desta sociedade burguesa é frágil e que se escondem nos muros de seus “castelos” contemporâneos, em vez de feudais. Estes jovens sempre deixam o seguinte recado: “Os seus dias de fartura estão contados”, como forma de denúncia às injustiças sociais. Não roubavam nada, pois o objetivo deles era defender uma causa, uma ideia, portanto tinham os seus conceitos e valores bem determinados, ou seja, possuíam um código de “honra”, uma ética, uma moral. Deixavam a casa em desordem e sempre deixavam um bilhete, com o pseudônimo “Edukadores”. Em denúncia a esse sistema, chamavam a atenção através destas ações para a atual situação política e social da Alemanha, estabelecendo relações com as formas de dominação que acontecem nos países de terceiro mundo. A crítica consiste em denunciar as desigualdades na distribuição de renda e injustiças sociais em relação à burguesia alemã, mostrando a própria situação deles, apesar de estarem num país de primeiro mundo, economicamente estável. Estes jovens não tinham um emprego que assegurassem os seus sustentos, de maneira a suprir suas necessidades básicas. Como os operários do final do século XIX, representados, por exemplo, pela sociedade operária da Bélgica, no filme Daens, Um Grito de Justiça, estes jovens também são 7 explorados nos seus trabalhos, com salários cada vez mais baixos, com funções cada vez mais racionalizadas, técnicas, alienadas. Os donos do meio de produção, no caso, a classe dominante, apóiam uma política de mercado que vai buscar na mecanização destes meios, na automatização da tecnologia, que é operacionalizada por muitos e dirigida, coordenada e elaborada por poucos. Ainda em relação ao filme, estes jovens entregavam panfletos e a jovem trabalhava num restaurante para pagar uma dívida que adquiriu após bater no carro de um empresário, no caso uma Mercedes. Por consequência, foi julgada culpada, por um erro que não foi de todo dela (no caso, o empresário tinha freado bruscamente) e adquiriu uma dívida de 100 mil euros, para pagar as despesas do carro. A revolta desta jovem foi ocasionada pelo fato de que este empresário simplesmente a julgou, com base em leis jurídicas, com o apoio do Estado, não se preocupando com a situação econômica desta jovem. O resultado disto é que ela teve que trabalhar muito mais para pagar uma dívida que para ele não era tão significativa assim, já que tinha o rendimento de 3,4 milhões de euros anuais. Mas que para esta jovem mudou o rumo de sua perspectiva profissional, pois teve que adiar todos os seus planos de vida para sanar a dívida, comprovando mais uma vez que os interesses da classe dominante é que predominam. Os jovens expuseram sua ideologia para o empresário, que concordou com as suas argumentações, apesar de achar injusto o que o grupo de jovens estava fazendo com ele. Mas as argumentações produziram algum sentido na cabeça deste empresário, que começou a se questionar o porquê de tanto dinheiro e o que era realmente importante para ele. Repensou na sua forma de vida, se era feliz daquele jeito, relembrando de momentos passados com a sua esposa, chegando à conclusão de que era mais feliz e apaixonado quando não tinha dinheiro algum, pois a responsabilidade demasiada conduz também a uma anulação, pois passava tanto tempo trabalhando que nem aproveitava realmente o que ganhava. Começam a serem questionados alguns valores a partir destas reflexões. Com o carisma e idealismo, este grupo conseguiu obter o que desejaram. Quando se trata de carisma, podemos expor as ideias de Weber (2002). Acreditava que a racionalização era 8 uma forma de agir de acordo com o consenso, regras e normas mediante coação. No caso aqui abordado, foi utilizado o tipo de Dominação Carismática, na qual sua legitimidade se baseia no carisma do líder; no caso do filme foi conquistada este carisma através da exposição das ideias deste grupo para o empresário e vale ressaltar que uma coação, a partir do momento que esta ação do funcionário não foi espontânea, e sim ocasionada por forças ideológicas. Edukadores, de Hans Weingartner (2004). Fonte:cinerama.blogs.sapo.pt/arquivo/758869.html Agora passamos para o âmbito educacional. O que percebemos é que infelizmente, como diz o autor do livro Sociologia da Educação, Alberto Tosi Rodrigues (2002) é que cada vez mais percebemos nas práticas educacionais a “idiotização” do aluno. Isto quer dizer, que o Brasil passa por políticas educacionais neoliberais e conservadoras, como a educação dos americanos, que é enfatizada por Apple, no último capítulo deste livro. A educação é vista não como uma prioridade do Estado, responsável pelo seu controle. É vista sim, como uma empresa, um mercado, agravando ainda mais a situação das classes inferiores. O que acontece é que, com o 9 objetivo destas políticas educacionais voltadas para o mercado e a economia, a educação passou a ser vista como uma empresa, ou seja, mais uma forma de ganhar lucro, embasada num sistema de ensino que privilegie as pedagogias de cultivo e de treinamento, a depender da classe que estes alunos fazem parte, exposto pelo (Weber e Mannheim) (2002). No caso, a pedagogia de cultivo (artes, filosofia, cultura) ficaria nas mãos da classe dominante enquanto que a pedagogia de treinamento seria prioridade para as outras classes, pois o interesse é formar técnicos para executarem os meios de produção e tecnológicos da contemporaneidade. Para Marx (2002), a educação seria uma forma de emancipação do ser humano; para Durkheim (2002) educação é socialização, ou seja, o homem estaria integrado com a sociedade através desta prática moral, pois é como adquire conhecimento, tornando-se membro desta sociedade. Para Weber (2002), a especialização das tarefas, que passa a ser um pacote de conteúdos e disposições voltados para o treinamento de indivíduos que estivessem preparados para “pilotar” o Estado. Com certeza, está implícito neste discurso que as pessoas que irão pilotar o Estado, são aquelas que já estão no poder, sobrando, portanto, funções técnicas e alienantes para as outras classes inferiores. E atualmente este pensamento é bem contemporâneo, pois está de acordo com a nossa realidade, tanto aqui no Brasil como também nos Estados Unidos, onde a cultura que prevalece é a cultura do “senso comum”. É a padronização de conteúdos, é a uniformização de pensamentos, cujo intuito é distanciar ainda mais a camada da população dominante, composta da minoria branca de europeus setentrionais que conquistaram à base de muito sangue e exploração esta nação, deixando de lado todos os grupos étnicos que compõem esta Nação. Pode-se concluir que as políticas educacionais utilizadas no Brasil, bem como a dos Estados Unidos, voltam-se para uma agenda de mercado, na qual primam por um ensino de qualidade, geralmente privado ou religioso, no qual também recebem incentivos do Estado com verbas que não se destinam a esta facção, gerando um declínio cada vez maior nas escolas públicas, que possui professores com salários muito baixos, onde a situação educacional é caótica, ressaltando ainda mais as estratificações sociais. E a situação no Brasil ainda é pior, pois na condição de país colonizado, recebe 10 toda a influência ideológica, mercadológica e cultural dos países dominantes através de políticas neoliberais e neoconservadoras, como a privatização de setores da educação, globalização, influência das mídias e meios de comunicação de massa, sofrem contaminações das culturas dos países colonizadores, que determinam as bases ideológicas, econômicas e políticas dos países em desenvolvimento, como o Brasil. Referências Bibliográficas CRESPO, Regina Aída. “Os conceitos de cultura e ideologia” in TOMAZI, N. D. (coord.). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 1993. PP. 163-176. GADOTTI, Moacir. A dialética: Concepção e Método. In: Concepção Dialética da Educação. 3. e. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984. MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. 7. e. São Paulo: Nova Stella, 1987. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 3. e. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SCHMIDT, Leide Mara; RIBAS, Marina Holzmann & CARVALHO, Marlene Araújo de. A prática pedagógica como fonte de conhecimento. In: QUELUZ, Ana Gracinda; ALONSO, Myrtews (orgs.). O Trabalho Docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 1999. pp. 19-33. Reproduções Fílmicas Admirável Mundo Novo. Direção: Leslie Libman e Todd Sharp. EUA, 1998. 97 min. Daens: Um grito de justiça. Direção de Stijn Coninx. França/Bélgica/Holanda, 1992. 138 min. Ilha das Flores. Direção Jorge Furtado, 1989. O Outro lado da Rua (documentário). Direção: Marcelo Machado, Paulo Morelli e Renato Barbieri, 1985. 19 min. The Edukators. Direção: Hans Weingartner. Alemanha/Aústria, 2004. 124 min. 11