MANEJO ALIMENTAR E REPRODUÇÃO EM PEIXES
Elisabeth Criscuolo Urbinati*, Ana Isabel Sanabria Ochoa, Antônio Cléber da
Silva Camargo, Elisa Garcia Carvalho, Valéria Leão Souza,
Flávio Daolio Gonçalves
•
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias
• Centro de Aqüicultura da UNESP
Via de Acesso Paulo Donato Castelane, 14884-900, Jaboticabal, SP.
[email protected]
Objetivo: Apresentar mecanismos e estratégias metabólicas utilizadas por
teleósteos em períodos de restrição alimentar e realimentação para
manutenção, incremento do crescimento corporal (Piaractus mesopotamicus) e
reprodução (Brycon cephalus).
Manejo alimentar
A sobrevivência dos peixes durante períodos sem alimento é uma habilidade
bem desenvolvida em muitas espécies (Dave et al., 1975). Em função da
escassez temporal e espacial de alimentos, ou pela migração para desova,
períodos de privação alimentar são comuns (Mehner & Wieser, 1994). No
entanto, as respostas metabólicas durante a privação alimentar variam
consideravelmente entre os teleósteos (Bastrop et al., 1991; Sheridan &
Mommsen, 1991), haja visto que alguns fatores, tais como, a idade, estações
do ano, ambiente, condições experimentais, temperatura e estado nutricional
pré-restrição também podem influenciar aumentando ou diminuindo o efeito da
restrição no ajuste biológico destes animais (Hoar & Randall, 1969; Moon et al.,
1985; Lovell, 1988; Bastrop et al., 1991).
Frente à privação alimentar, alguns peixes como Carassius auratus, Salmo
gairdneri e Gadus morhua preservam os estoques de glicogênio, enquanto são
mobilizadas significativas quantidades de lipídeos. Em outras espécies, como a
Tilapia mossambica e Notopterus notopterus, os estoques de glicogênio são
conservados, enquanto significativa quantidade de proteína é mobilizada
(Sheridan & Mommsen, 1991).
Pacus juvenis (Piaractus mesopotamicus) submetidos a 60 dias de restrição
alimentar tiveram redução das reservas de glicogênio hepático e muscular,
lipídeo total no fígado e na carcaça (Souza et al., 2000).
Assim, a sustentação dos processos essenciais e vitais são mantidos às custas
de reservas energéticas, resultando em sua depleção e perda progressiva dos
tecidos, de acordo com a severidade e tempo do jejum (Weatherley & Gill,
1987).
Após um período de jejum, a realimentação promove uma reversão nos
processos de mobilização de reservas para suprir o catabolismo. Somente
quando esta condição estiver satisfeita, o destino da dieta será para o
crescimento (Hoar & Randall, 1969; NRC, 1983; Hepher, 1988).
A restrição do crescimento durante o período de privação alimentar ou jejum
pode ser acompanhado de uma fase de rápido crescimento quando a
alimentação é restabelecida, conhecida como crescimento compensatório
(Farbridge et al., 1992; Kim & Lovell, 1995). Este crescimento compensatório,
geralmente, está relacionado a um aumento na taxa e eficiência de ganho em
peso durante o período de recuperação (Weatherley & Gill, 1981; Dobson &
Holmes, 1984).
Segundo Souza et al. (2000), juvenis de pacus submetidos a um período de 60
dias de restrição alimentar, durante o outono/inverno, apresentaram
estabilização do crescimento, porém quando o fornecimento de alimento foi
restabelecido por 30 dias, os peixes voltaram a crescer, demonstrando seu
potencial quanto ao ganho em peso compensatório.
Os mecanismos que contribuem para o aumento da taxa de crescimento ainda
não está totalmente compreendido, porém sabe-se que a ingestão de alimento,
qualidade do alimento e a secreção hormonal, idade e o genoma animal são
fatores que regem o crescimento.
Durante a restrição é observado um decréscimo da taxa de crescimento
animal, resultando também em algumas alterações fisiológicas e morfológicas
como a redução do tamanho do trato gastrointestinal e fígado. A redução do
tamanho destes órgãos é consequência do descréscimo da quantidade de
energia e proteína e da redução da síntese de proteína. O resultado é a
hipotrofia das células causando uma redução de toda massa do órgão (Sainz
and Bentley, 1997).
Ryan (1990) e O'Donovan (1984) sugerem que a exigência da energia de
manutenção em animais restritos pode regular a taxa metabólica basal,
consequentemente uma reduzida taxa metabólica basal induzirá um
decréscimo na exigência de manutenção do animal.
O balanceamento das dietas é muito importante para o atendimento das
exigências nutricionais, embora hajam poucos peixes com todas suas
exigências atendidas (Lovell, 1988; NRC, 1993), principalmente para que a
proteína não seja utilizada como fonte de energia e sim para formação de
tecido corporal.
Desta forma, deve-se procurar ingredientes que supram as necessidades
energéticas dos processos metabólicos, como o carboidrato, poupando a
proteína para uma causa mais nobre, como o crescimento (Shiau, 1997).
Atingir o crescimento compensatório de forma mais eficaz seria também aplicar
dietas mais específicas no momento da realimentação, como a utilização de
carboidratos citado anteriormente e nos seguintes experimentos.
Os carboidratos são importante fonte de energia para todos os animais
(MURRAY, 1998). Quando comparado aos animais domésticos, os peixes
apresentam menor capacidade de utilização de carboidratos (Christiansen &
Klungsoyr, 1987; NRC, 1993). Segundo Wilson (1994), peixes de águas
tropicais utilizam níveis de carboidratos dietários mais altos que os de águas
frias e os marinhos.
Shiau & Peng (1993) avaliaram o possível efeito poupador da proteína pelo
carboidrato em juvenis de tilapia (Oreochromis niloticus X O. aureus).
Utilizaram 3 diferentes níveis de proteína bruta (32, 28 e 24 %), substituindo
proporcionalmente 3 níveis (33, 37 e 41%) e 3 fontes de carboidratos (glicose,
dextrina e amido). Peixes alimentados com amido e dextrina apresentaram
aumento significativo no ganho em peso e eficiência alimentar em relação aos
alimentados com glicose, com exceção para 24% de proteína bruta que não
diferiram significativamente. Os menores níveis protéicos (28 e 24 %) e o
proporcional aumento do amido ou dextrina (37 e 41%) não reduziram o ganho
em peso e a eficiência alimentar, sugerindo que o amido e a dextrina podem
poupar alguma proteína quando os níveis protéicos são menores.
Figueiredo-Garutti (1996) alimentou pacus, com dietas contendo 35 e 50% de
amido de cereais, e observou melhor crescimento com o nível mais alto, e
melhor utilização do carboidrato em relação aos lipídeos. Os parâmetros
bioquímicos mostraram que o aumento dos níveis de carboidrato reduziram
significativamente as concentrações de glicemia, glicogênio hepático e
muscular.
Assim, adotar em conjunto práticas de estratégia alimentar e atender as
exigências nutricionais dos peixes podem maximizar o efeito do crescimento
compensatório.
Os experimentos a seguir mostram algumas particularidades na situação de
emergência metabólica como a provocada pelo ciclo jejum e realimentação:
1. METABOLISMO ENERGÉTICO E DESEMPENHO PRODUTIVO DE
JUVENIS DE PACU (Piaractus mesopotamicus), SUBMETIDOS A JEJUM E
REALIMENTAÇÃO COM DIETAS CONTENDO DIFERENTES NÍVEIS DE
CARBOIDRATO E PROTEÍNA (Gonçalves & Urbinati, 2003).
DESENHO EXPERIMENTAL
Período experimental total: 51 dias (dividido em 2 fases)
Fase Experimental 1: 22 dias
Fase Experimental 2: 29 dias
TRATAMENTOS (peixes foram divididos em 4 grupos )
Fase Experimental 1
• alimentados com a dieta 1, contendo 42,5% CHO e 25,9% PB (A1)
• alimentados com a dieta 2, contendo 49,5% CHO e 23,4% PB (A2)
• jejum (A3)
• jejum (A4)
•
•
•
•
Fase Experimental 2
alimentados com a dieta 1, contendo 42,5% CHO e 25,9% PB (A1)
alimentados com a dieta 2, contendo 49,5% CHO e 23,4% PB (A2)
realimentação com a dieta 1, contendo 42,5% CHO e 25,9% PB (A3)
realimentação com a dieta 2, contendo 49,5% CHO e 23,4% PB (A4)
Manejo Experimental
¾ Período de Adaptação: 14 dias
¾ Alimentação: 2 vexes ao dia (quantidades pré-estabelecidas)
Tabela 1. Body weight (BW) (g), condition factor (K) (x10-2),
hepatosomatic index (HSI) (%) and mesenteric fat index (MFI) (%) of pacu
submitted to different nutritional schemes. A1 - (fed daily diet 42.5% C and
25.9% P); A2 - (fed daily diet 49.5% C and 23.4% P); A3 - (1st
phase/fasting and 2nd phase/refed diet A1) and A4 - (1st phase/fasting and
2nd phase/refed diet A2).
*
Fish
BW
A1
A2
1
2
C.V. =
A3 and A4
2
C.V. =
2
C.V. =
2
Ab
24.0
22.7Aa
28.7
Aa
28.2
21.1Ba
Aa
32.3
A3 and A4
Ab
1.74
1.68Ab
1.70Aa
ABab
1.83
1.94Aa
1.75Ba
A1
A2
A3 and A4
Aa
1.5
1.7Aab
1.3Aa
Ba
1.6
2.0Aa
0.8Cb
C.V. =
C.V. =
A1
A2
A3 and A4
0.43Ab
0.62Ac
0.68Aa
1.07Aa
1.07Ab
0.53Ba
BW
Ba
29.3
20.9Ca
C.V. =
10.02
2
C.V. =
12.57
1.93
1.85ABa
1.73Ba
K
Aa
1.5
1.5Ab
0.7Bb
1.46Aa
1.69Aa
0.28Ba
HSI
56.1
44.8A
A2
33.5
26.4
56.2
44.9
44.9
25.2
56.7
40.9AB
29.6b
1.86
1.97
1.99
53.5a
1.98
2.00
1.97
1.92
AB
1.98
1.98
2.13
2.05A
1.95b
1.2Ca
1.7Ba
1.6BCa
2.02a
1.4Ba
1.5Bb
1.4Ba
2.3Aa
2.4Aa
1.2Bb
1.9Ab
0.55Cb
1.75Ba
2.63Aa
1.71Ba
A3
A4
Means
A1
A2
A3
A4
Means
A1
A2
1
C.V. =
17.12
2
C.V. =
8.52
MFI
A3
A4
A1
A2
1
C.V. =
18.35
2
C.V. =
19.48
Means
33.4
1
C.V. =
3.30
2
C.V. =
4.50
2nd phase
7
29 days
A1
1
Aa
C.V. =
MFI
1
23.3
Ab
C.V. =
HSI
1
Ac
Fish
22 days
C.V. =
KA1
A2
1
1st phase
24 h
15 days
A3
BCb
A4
0.87
A
35.7B
B
1.98AB
2.48Aa
Means followed by the same lower case letters within lines and upper
case letters in the columns are not different (P>0.05). 1, 2 C.V. =
Coefficient of variation (%) to treatment and period, respectively. * n = 12.
Tabela 2. Blood glucose (BG) (mg ml-1), plasma triacylglycerol (PT) (mg dl-1),
total liver lipid (TLL) (%), total muscle lipid (TML) (%) and total plasma protein
(TPP) (mg ml-1) of pacu submitted to different nutritional schemes. A1 - (fed daily
diet 42.5% C and 25.9% P), A2 - (fed daily diet 49.5% C and 23.4% P), A3 - (1st
phase/fasting and 2nd phase/refed diet A1) and A4 - (1st phase/fasting and 2nd
phase/refed diet A2).
st
Fish
*
nd
1 phase
24 h
15 days 22 days Means
A1
54.1
Aa
55.0
Aa
51.9
Aa
A2
60.7
Aa
60.5
Aa
51.4
Aa
C.V. = 13.36 A3 and A4 50.9
Aa
22.2
Bb
26.2
Bb
BG
1
A1
319.7
293.0
A2
C.V. = 18.25 A3 and A4 248.7
a
2
287.1
C.V. = 23.03 Means
439.1
415.6
376.9
390.1
353.3
234.2
201.8
228.2
B
350.1
a
335.8
a
1.92
1.88
ABa
1.97
Aa
2.07
Aa
2.64
Aa
2.29
Aa
C.V. = 47.58 A3 and A4 1.81
Aa
0.76
Bb
-
A1
A2
1
391.5
A
Aa
PT
A1
538.4
A2
585.8
C.V. = 28.55 A3
705.0
614.7
A1
1.45
A2
1.72
C.V. = 30.54 A3
1.84
C.V. = 22.64 A4
A1
0.92
1.09
A2
C.V. = 30.74 A3 and A4 0.91
a
2
0.97
C.V. = 30.49 Means
A1
6.4
5.6
A2
C.V. = 20.47 A3 and A4 5.3
a
2
5.8
C.V. = 19.06 Means
0.76
0.93
0.88
0.88
0.97
0.99
A
0.78
0.59
0.76
A
0.81
4.9
a
0.83
a
5.7
A
5.3
5.6
5.5
A
3.6
4.8
4.6
A
4.6
b
5.4
ab
TML
1.72
A1
0.83
A2
1.13
1
C.V. = 42.79 A3
0.66
2
0.70
TPP
Means
0.83
A1
5.3
A2
6.7
C.V. = 16.37 A3
6.4
1
2
C.V. = 15.80 A4
Means
a
1.86
Means
C.V. = 29.93 A4
5.7
629.6
Means
1
A
a
69.3
1
TLL
3
82.0
Means
2
1
1
66.8
C.V. = 22.14 A4
C.V. = 25.00
TPP
C.V. = 15.44 A3
2
2
TML
74.4
C.V. = 12.19 A4
1
TLL
A2
2
A
7 days
54.0
1
C.V. = 13.50
2 phase
A1
BG
2
PT
Fish
b
b
5.6
6.0
b
29 days Means
50.3
52.1B
52.7
51.4
61.9
54.1b
618.8
679.1
604.1
680.7
645.7a
2.22
2.46
2.34
2.85
2.47a
1.13
0.99
0.84
1.21
1.04a
7.0
7.7
6.1
6.8
6.9a
AB
63.6
AB
59.1
A
71.9
A
578.6
A
632.5
A
654.6
A
655.2
A
1.84
A
2.09
A
2.10
A
2.36
A
0.98
A
1.06
A
0.75
A
0.96
A
6.2
A
7.2
A
6.2
A
6.2
Means followed by the same lower case letters within lines and upper case
letters in the columns are not different (P>0.05). 1, 2 C.V. = Coefficient of
variation (%) of treatment and period, respectively. 3 – amount of liver was
insufficient. * n = 12.CICLOS ALTERNADOS DE RESTRIÇÃO ALIMENTAR E
REALIMENTAÇÃO. I- CRESCIMENTO E CUSTO DA ALIMENTAÇÃO DO
PACU (Piaractus mesopotamicus) (Souza et. al., 2002).
A (alimentado ad libitum, diariamente, 2 vezes ao dia)
B (restrição alimentar de 4 semanas, realimentado por 9 semanas)
C (6 semanas de restrição alimentar, realimentado por 7 semanas)
Os resultados mostraram que o tratamento C é o mais indicado somente para
outono/inverno promovendo maior crescimento, menor custo com ração, baixa
conversão alimentar e maior receita líquida parcial. Entretanto, quando se trata
da produção anual, o tratamento A respondeu melhor em termos de biomassa
produzida, apesar do maior gasto com alimentação, visto que, com o aumento
da temperatura, o crescimento dos peixes dos demais tratamentos ficou
prejudicado.
Tabela 1 – Valores médios obtidos para peso corporal (PC), comprimento
total (CT) e fator de condição (FC) dos peixes, no início (Dia 0) e em cada
ciclo alimentar.
Variáveis
Grupo
PC (g)
CT (cm)
FC
Dia 0
A
83,4 a
16,4 a
0,0258 a
(23/03/99)
B
82,3 a
16,2 a
0,0265 a
C
84,9 a
16,9 a
0,0263 a
o
A
120,7 a
18,1 a
0,0281 a
1 Ciclo
(23/03 a
B
120,9 a
18,8 a
0,0285 a
22/06/99)
C
121,9 a
18,6 a
0,0282 a
2o Ciclo
A
158,5 a
19,4 a
0,0273 b
(23/06 a
B
163,4 a
19,5 a
0,0298 a
21/09/99)
C
184,2 a
20,2 a
0,0294 a
3o Ciclo
A
556,5 a
30,6 a
0,0298 a
(22/09 a
B
456,3 b
27,9 b
0,0272 b
Tabela 2 –21/12/99)
Valores médiosC obtidos 449,2
para bbiomassa
ganho b em
27,8total
b (BT), 0,0268
o
biomassa (GB),
ração
fornecida
(RF),
conversão
alimentar
aparente
(CAA),
4 Ciclo
A
1118,8 a
36,6 a
0,0303
a
custo da ração
(CR),
e receita
(22/12/99
a custo com
B alimentação
809,5 b(CA), receita
32,8 b bruta (RB)
0,0242
b
líquida parcial
(RLP) do cultivoCde pacu,652,3
por tratamento,
durante
o ano.
21/03/00)
c
30,7
c
0,0191 c
Tra
BT seguidas
GBde mesma
RFletra naCAA
CR
CA
RB
RLP
Médias
coluna,
dentro
de
cada
ciclo,
não
diferem
2
2
2
(kg/50m
)
(kg/50m
(kg/50m
)
(R$)
(R$)
(R$)
(R$)
entre si pelo teste de Duncan (P>0,05).
)
A
115,2 101,15 157,25
1,6 100,64 208,61 253,53 44,92
4
B
83,38
69,47 104,53
1,5 66,90 141,66 183,44 41,78
C
67,19
52,84
85,47
1,6 54,70 112,84 147,82 34,98
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Manejo alimentar e reprodução
Durante o ciclo de vida de muitas espécies de peixes, a restrição alimentar é
uma ocorrência natural. Pode ocorrer na migração reprodutiva ou durante o
inverno, quando as atividades físicas e metabólicas são mínimas (Borghetti &
Canzi, 1993; Mackenzie et al., 1998). Por outro lado, a reprodução é um
aspecto muito importante no estudo dos peixes, pois graças a ela pode-se
manter populações viáveis e garantir a perpetuação das espécies.
O conhecimento da fisiologia do processo reprodutivo e sua relação com as
condições de privação alimentar que os peixes podem suportar deve ajudar no
estabelecimento de técnicas de manejo mais eficientes e baratas. A maioria
dos trabalhos existentes na literatura está limitada ao estudo do eixo
hipotálamo-hipófise-gônada (Woynarovich & Horvath, 1983; Harvey &
Carosfeld, 1993), e poucos abordam fatores envolvidos no processo de
reprodução, tais como os fatores nutricionais, dentro os quais se destaca a
disponibilidade de alimento, mesmo sabendo que este fator está entre os
fatores ambientais de vital importância para desencadear o processo
reprodutivo.
Um aspecto muito importante, e ainda pouco entendido, na reprodução dos
peixes é, sem dúvida, a nutrição dos reprodutores. Segundo Izquierdo et al.
(2001), as exigências nutricionais dos peixes são diferentes dependendo da
fase produtiva do animal. Assim, reprodutores com bom estado nutricional
terão melhor desempenho na reprodução, enquanto que animais com
deficiências nutricionais geralmente têm seu potencial reprodutivo reduzido.
Por outro lado, Burton (1994) concluiu que, na espécie Pleuronectes
americanus, na fase de maturação final, o estado nutricional do peixe era mais
importante que a quantidade de alimento fornecida. Além disso, segundo
Izquierdo et al. (2001), muitas deficiências e problemas encontrados no início
do cultivo de larvas de peixes estão diretamente relacionados ao regime
alimentar dos reprodutores.
Durante a ausência ou redução de alimento, naturalmente ligada ao processo
reprodutivo, os peixes apresentam habilidade para suportar longos períodos de
privação de alimento ou de jejum, utilizando diferentes estratégias hormonais e
metabólicas. Segundo Mommsen & Plisetskaya (1991), os processos de
anorexia da reprodução estariam correlacionados com o perfil de alguns
hormônios, com destaque para a insulina. Deste modo, em épocas de restrição
de alimento e posterior alimentação, a secreção de insulina seria ativada pela
realimentação, e atingiria um pico que melhoraria o aproveitamento do alimento
disponível para manutenção do animal e para o processo reprodutivo, atuando
indiretamente na reprodução através do metabolismo (Carvalho, 2001). Além
disso, também poderia interferir diretamente no processo reprodutivo graças a
seu efeito esteroidogênico nas gônadas (Geisthovel et al., 1990; Hammond et
al., 1991). Confirmando estes fatos, Sirvastava & Van Der Kraak (1994)
demonstraram que a insulina aumentava a produção de esteróides nos ovários
de Carassius auratus, entanto que Urbinati et al. (1997) observaram um efeito
gonadotrófico da insulina em juvenis de Piaractus mesopotamicus, os quais
apresentaram gônadas maduras e altos níveis de testosterona ao serem
tratados com insulina bovina, durante 72 dias. Adicionalmente, outros
pesquisadores identificaram receptores de insulina nos ovários de diferentes
peixes durante a época reprodutiva (Gutiérrez et al., 1993; Maestro et al., 1997;
Maestro et al., 1999).
Se por um lado, a maioria dos peixes reofílicos tem uma marcada diminuição
na ingestão de alimento no período reprodutivo, sem conseqüências adversas
ao seu desempenho reprodutivo, a literatura especializada ainda apresenta
controvérsia sobre a verdadeira relação entre restrição alimentar e reprodução,
bem como efeito diferente em fêmeas e machos, visto que as fêmeas
apresentam maior sensibilidade porque, nelas, a maturação tem maior custo
energético.
Carvalho (2001) demonstrou que, em Brycon cephalus, uma restrição alimentar
de 40%, ao longo de um ano, não afetou o perfil dos níveis plasmáticos de
testosterona, o desenvolvimento gonadal dos indivíduos, nem o IGS, em
ambos os sexos. O mesmo aconteceu com o IGS da Tilapia zillii e do
Plecoglossus altivelis submetidos à redução na quantidade de alimento
fornecido (Yao et al., 1994; Coward & Bromage, 1999). Estudo anterior com
truta arco íris, por exemplo, já havia demonstrado que a restrição alimentar não
afeta o índice gonadossomático (IGS) nem a qualidade dos ovos na espécie
(Ridelman et al., 1984).
Camargo (2003) estudou o efeito da restrição alimentar moderada aplicada à
fêmea de matrinxã, (Brycon cephalus), durante 3 meses antes da desova,
sobre o crescimento e sobrevivência da progênie. Fêmeas e machos adultos,
com peso médio de 1,57 kg, foram distribuídos em 10 tanques de terra, sendo
5 por grupo (10 peixes em cada tanque). O grupo controle (G1) recebeu ração
diariamente ad libitum e o experimental (G2) foi alimentado alternadamente (3
dias de alimentação e 2 dias de restrição alimentar), de setembro a novembro.
Em novembro, as fêmeas foram induzidas à reprodução, segundo protocolo de
rotina (Woynarovich & Horváth, 1983). Foram induzidas 39 fêmeas sendo que
responderam a indução 10 fêmeas do G1 e 10 do G2, foram utilizados ovócitos
de 2 fêmeas G1 e 2 fêmeas G2 e sêmen de 2 machos G1. Depois da extrusão
dos óvulos, estes foram fertilizados e incubados. A partir da eclosão, as larvas
foram coletadas e fixadas a cada 6 horas até completar 24 horas de vida para
posterior biometria. Depois de transferidas para aquários de vidro, foram
coletadas aos 0, 5, 9 e 15 dias de cultivo e fixadas para biometria. Foram
avaliados peso, comprimento e sobrevivência das larvas e juvenis. Durante as
24 horas de incubação não se observou efeito da restrição alimentar e
realimentação imposta às fêmeas no crescimento das larvas, mas ao final dos
15 dias de cultivo em aquário, os juvenis provenientes de mães restritas e
realimentadas eram maiores em peso e comprimento. A sobrevivência, ao final
do experimento, foi a mesma para a progênie dos 2 grupos de fêmeas, ao
contrário melhorou mostrando o potencial bioquímico da espécie em ajustar-se
a menores quantidades de nutrientes para atender a demanda fisiológica da
reprodução.
Camargo (2003), também avaliou o efeito do mesmo esquema alimentar
descrito acima em fêmeas de Brycon cephalus, porém durante 8 meses que
anteciparam a reprodução (abril a outubro de 2001), no crescimento e
sobrevivência da progênie. Fêmeas e machos adultos (peso médio de 1,65 kg)
foram distribuídos em 8 tanques de terra com 15 peixes por tanque. O grupo
controle (G1) recebia ração diariamente e o grupo experimental (G2) foi
alimentado alternadamente (3 dias alimentação/2 dias restrição alimentar). Em
outubro, as fêmeas foram induzidas à reprodução, segundo protocolo de rotina
(Woynarovich & Horváth, 1983). Foram utilizados ovócitos de 4 fêmeas G1 e 4
fêmeas G2 e sêmen de 4 machos G1. Depois da extrusão, os óvulos foram
fertilizados e incubados. A partir da eclosão, as larvas foram coletadas e
fixadas em solução de Karnowsky, a cada 6 horas até completar 72 horas de
vida, para posterior biometria. Após este período, foram transferidas para
aquários de vidro, sendo coletadas com 1, 5, 9 e 15 dias e fixadas para
biometria. Foram avaliados peso, comprimento e sobrevivência das larvas e
juvenis. Os dados foram analisados por ANOVA e as médias comparadas pelo
teste de Tukey. A restrição alimentar das fêmeas afetou o desempenho da
prole na fase de incubação e cultivo em aquários. Às 42 e 60 h de incubação,
as larvas das fêmeas submetidas a restrição e posteriormente realimentadas
(G2) foram mais leves, mas ao final de 72 h o peso se igualou com o das larvas
de fêmeas alimentadas diariamente (G1), enquanto que o seu comprimento foi
maior. Na fase de cultivo em aquário, aos 9 dias, as larvas G2 eram mais
pesadas, mas foram ultrapassadas pelas larvas G1 aos 15 dias. O
comprimento seguiu padrão semelhante. A sobrevivência foi maior entre os
juvenis produzidos por fêmeas que foram submetidas a restrição alimentar e
realimentadas, de forma alternada. Os resultados sugerem o potencial
bioquímico da espécie em ajustar-se a menores quantidades de nutrientes para
atender a demanda fisiológica da reprodução.
Ochoa (2003) utilizando-se machos (Brycon cephalus) adultos distribuídos em
2 grupos, sendo que um (controle) recebeu ração diariamente ad libitum, e o
outro (experimental) foi alimentado de forma alternada (3 dias de alimentação e
2 dias de restrição) por três meses, no período da maturação final dos gametas
e num segundo experimento durante oito meses (março a novembro de 2001),
foram avaliados sobre características seminais e o desempenho reprodutivo.
Assim, pode-se concluir que a restrição alimentar moderada (três meses) e
alternada, da maneira como foi aplicada, não tem influencia nas características
seminais nem no desempenho reprodutivo de machos de matrinxã, Brycon
cephalus. Esta restrição pode ser aplicada na última fase de maturação
gonadal (3 meses antes da desova) ou durante um período maior no ciclo de
maturação (8 meses antes da desova), sem aparente diferença na resposta
dos indivíduos. Isto significa que uma redução de 40% da ração, distribuída de
forma parcelada, em machos de matrinxã, não afeta o desenvolvimento
gonadal, as características seminais nem o desempenho reprodutivo dos
animais.
Adicionalmente, os resultados demostraram que o esquema de restrição
alimentar utilizado, não resultou em efeito mais tardio, não prejudicando o
crescimento inicial da prole, o que sugere que esta forma de manejo alimentar,
pode ser utilizado no cultivo do matrinxã, promovendo menor custo de
produção sem aparentes prejuízos biológicos, especialmente no potencial
reprodutivo dos machos da espécie.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados apresentados vem de encontro à unir conhecimentos e mostrar que é
interessante, do ponto de vista produtivo e metabólico, adotarmos práticas de
estratégia alimentar para otimizarmos o crescimento compensatório em peixes
e seu desempenho reprodutivo.
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MANEJO ALIMENTAR E REPRODUÇÃO EM PEIXES Elisabeth