Campus Itapetininga
Laboratório de Química
Curso de Licenciatura em Física
MATERIAIS MAIS USADOS EM UM LABORATÓRIO
QUÍMICO E SUAS UTILIDADES
INTRODUÇÃO.
As atividades de laboratório exigem, por parte do aluno, não só um
conhecimento das peças e aparelhos utilizados, como também o emprego
correto de cada um deles. Portanto, antes de mais nada, é necessário que
você observe atentamente cada um dos materiais e, a partir do uso, incorpore
em seus conhecimentos, o nome, a forma e a utilidade de cada um.
OBJETIVOS.
Identificar alguns dos materiais mais usados nos laboratórios químicos e
conhecer suas aplicações e usos.
1
2
3
4
ATIVIDADE PRÁTICA 1, UTILIZAÇÃO DE VIDRARIAS E
TRANSFERÊNCIA DE VOLUMES.
Objetivo: Conhecer os materiais volumétricos e suas técnicas de utilização
desses materiais.
Materiais:










Argola
Pipeta volumétrica de 25 ml
Pipeta graduada de 10 ml
Provetas (25 e 100 ml)
Balão volumétrico de 100 ml
Béquer de 50 ml
Pisseta
Funil Técnico
Suporte Universal
Bureta de 25 ml
Reagentes:


Sulfato de Cobre II
Água destilada
Procedimento:
A) Preparação de 100 ml de uma solução de Sulfato de Cobre II.
 Transferir, com o auxílio de um funil técnico apoiado sobre uma
argola 1 g de Sulfato de Cobre II, em pequenas porções, para um
balão volumétrico de 100 ml, tomando o cuidado de não deixar
resíduo do sal no papel; para isso, lave o papel com jatos de água
destilada na direção da boca do funil.
 Lavar o funil com água destilada contida na Pisseta e retirá-lo.
 Acrescentar
água
destilada
aos
poucos,
procurando
homogeneizar a solução através de movimentos circulares com a
base do balão, tentando manter fixa a posição do gargalo.
 Completar o volume do balão, com água destilada, até o traço de
referência.
 Fechar o balão e homogeneizar a solução. Para isso, fixar a
tampa entre dois dedos (indicador e médio) da mão esquerda,
inverter o balão (de cabeça para baixo) e, segurando o fundo do
balão com a mão direita, fazer movimentos de vai-e-vem. Voltar o
balão à posição correta e destampá-lo para evitar a pressão.
Repetir mais duas vezes esta operação.
5
B) Transferência de Volumes.
 Transferir, com o auxílio de um funil de transferência, apoiado
sobre uma argola, todo o volume do balão para uma proveta de
100 ml e comparar o nível do líquido com o traço 100 de aferição
da proveta.
 Pipetar 25 ml da solução contida na proveta usando uma pipeta
volumétrica conectada a uma pêra de segurança e transferir o
volume para um béquer de 50 ml. Não se esquecer de: enxugar a
parte inferior da pipeta com papel absorvente, acertar o menisco
e remover a ultima gota que fica aderida à ponta da pipeta.
Durante a transferência, manter a pipeta na posição vertical e,
após a transferência, aguardar 15 segundos.
 Pipetar 10 ml da solução contida na proveta usando uma pipeta
graduada de 10 ml conectada a uma pêra de segurança e
transferir o volume para o mesmo béquer usado no item anterior.
Este béquer agora contém 35 ml de solução. Não se esquecer de:
enxugar a parte inferior da pipeta com papel absorvente, acertar o
menisco e remover a ultima gota que fica aderida à ponta da
pipeta. Durante a transferência, manter a pipeta na posição
vertical e, após a transferência, aguardar 15 segundos.
 Transferir a solução contida no béquer para uma Bureta de 25 ml
que deve estar limpa e seca.
 Colocar o béquer anterior (que agora deve estar vazio) sob a
Bureta.
 Abrir a torneira da bureta lentamente, com a mão esquerda, até a
parte inferior do menisco tangencie o traço zero. Remover
qualquer gota restante na ponta da bureta, encostando-se a
mesma na parte interna do béquer.
 Verificar se a parte inferior da bureta (região abaixo da torneira)
não contem bolhas de ar. Caso isso ocorra, abrir a torneira
rapidamente, para remoção das bolhas de ar, repetindo o seu
preenchimento.
 Transferir 25 ml da solução contida na bureta (com a mão
esquerda), para uma proveta de 25 ml. Comparar o menisco na
proveta com o traço 25 de aferição da proveta.
6
ATIVIDADE PRÁTICA 2 ,FILTRAÇÃO.
Objetivo: Conhecer e aplicar técnicas corretas de filtração simples e filtração a
vácuo, utilizando corretamente materiais e vidrarias. Proceder corretamente a
separação de misturas através do funil de decantação.
Experiência 1, Filtração Simples.
Materiais:








Béquer
Funil
Suporte Universal
Argola
Baqueta
Pisseta
Papel Filtro
Balança
Reagentes:


Água Destilada
Sulfato de Cobre II
Procedimentos:



Pesar 25g de Sulfato de Cobre II
Preparar uma solução em um balão volumétrico de 250 ml
Realizar a filtração simples.
Experiência 2, Separação de misturas com o funil de decantação.
Materiais:






Béquer
Baqueta
Funil de decantação
Proveta
Suporte universal
Argola
Reagentes:


Óleo de Soja
Água Destilada
Procedimentos:


Preparar uma solução de 50 ml de óleo de soja e 50 ml de água
destilada.
Usando o funil de decantação realize a separação das substâncias.
7
ATIVIDADE
PRÁTICA
SUBSTÂNCIAS.
3,
DENSIDADE
DAS
Objetivo: Com o auxílio da balança, do densímetro e algumas vidrarias, medir
e calcular corretamente as densidades das substâncias estipuladas no
procedimento.
Materiais:






Densímetro
Termômetro
Balança
Provetas
Materiais para verificação (bolinhas, metal cerâmica)
Sal, açúcar e água
Procedimento A: Densidade dos sólidos.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Pesar uma amostra do sólido.
Colocar água na proveta (3/4 apenas).
Mergulhar cuidadosamente a amostra na proveta.
Verificar o volume de água deslocado.
Fazer os cálculos para determinar a densidade.
Repetir o procedimento com outras amostras.
Procedimento B: Densidade dos líquidos.
1. Colocar a solução que deseja determinar a densidade em uma
proveta de 250 ml, tomando o cuidado de não completá-la
totalmente, deixando espaço para o densímetro.
2. Introduzir o densímetro na proveta, tendo o cuidado de colocar
suavemente para evitar danos ao aparelho e a agitação da solução.
3. Fazer a leitura, tomando o cuidado de ler na superfície da solução,
sem deixar que o densímetro encoste nas paredes da proveta.
4. Anotar a densidade e em seguida verificar a temperatura da
substância.
5. Repetir o procedimento com as demais soluções.
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ATIVIDADE PRÁTICA 4, CRISTALIZAÇÃO.
Objetivo: Utilizar os métodos de separação e purificação de misturas como
filtração, cristalização e dessecação na purificação da aspirina bruta.
Materiais:











Papel filtro
Tesoura
Baqueta
Pisseta
Placa de Petri ou vidro
relógio
Bico de Bunsen ou manta
aquecedora
Béquer de 600 ml
Suporte universal
Almofariz e pistilo
Mufas e garras
Estufa
Reagentes:


Água destilada
Comprimidos de Aspirina
Procedimentos:







Pesar cerca de 10g de aspirina.
Transferir para um béquer de 600 ml contendo 200 ml de água destilada.
Aquecer até ebulição, sob agitação, até a completa dissolução da
aspirina.
Cristalizar por resfriamento lento e sem agitação em gelo, para que se
formem perfeitos cristais sob forma de agulha de ácido acetilsalicílico.
Filtrar, utilizando filtração simples lavando com água destilada.
Transferir o produto para um vidro de relógio ou placa de petri.
Dessecar em estufa a 100°C por uma hora. Cuidado, o ácido
acetilsalicílico sofre decomposição na faixa de 128 a 135°C.
Questões de verificação:
1.
2.
3.
4.
5.
Para o que serve a aspirina?
Quais as operações que você realizou durante este experimento?
O que você poderia dizer sobre a solubilidade da aspirina em água?
Como foi removida a água da aspirina purificada?
Quais características dos cristais de ácido acetilsalicílico obtidos em seu
experimento?
6. Por que a cristalização do produto deve ser lenta e sem agitação?
7. Qual a fórmula química do ácido acetilsalicílico?
9
ATIVIDADE PRÁTICA 5, DESTILAÇÃO SIMPLES.
Objetivo: Separar por destilação simples o sal de sulfato de cobre de uma
solução aquosa.
Materiais:









Suporte universal
Balão de Engler
Manta aquecedora
Funil de haste longa
Mufas e garras
Condensador liso (Liebig)
Rolhas
Erlenmeyer de 250 ml
Proveta de 250 ml
Reagentes:


Água Destilada
Sulfato de Cobre II
Procedimentos:

Montar a aparelhagem conforme a figura:

Colocar 150 ml de solução aquosa de sulfato de cobre a 0,2M no balão
de Engler.
Colocar três ou quatro cacos de porcelana ou pérolas de vidro no balão.
Iniciar o aquecimento, usando manta aquecedora, recolhendo a água
em um erlenmeyer de 250 ml.
Destilar quase totalmente a mistura, não permitindo secar
completamente a solução do balão.



10
Questões de verificação:
1. Por que a entrada da água de refrigeração deve ser feita pela parte de
baixo do condensador?
2. Qual a cor da solução de sulfato de cobre II?
3. Que tipo de mistura pode ser separada por este processo?
4. Qual o destilado obtido nesta destilação?
5. Qual a finalidade do uso dos cacos de porcelana ou pérolas de vidro
durante a destilação?
6. Por que não foi recomendado o uso de termômetro adaptado ao balão
de Engler?
7. Quais as mudanças de fase observadas durante este experimento?
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ATIVIDADE PRÁTICA 6, INDICADORES ÁCIDO-BASE.
Objetivo: Través do uso de indicadores ácido-base, determinar o caráter
ácido-base de algumas substâncias.
Materiais:




Tubos de ensaio
Estante
Vidro de relógio
Baqueta
Reagentes:







Solução de ácido clorídrico
0,1M
Solução de ácido acético
0,1M
Solução de hidróxido de
sódio 0,1M
Solução de hidróxido de
amônio 0,1M
Sabão em água
Detergente em água
Vinagre branco









Refrigerante (soda limonada)
Álcool etílico
Amoníaco em água
Papel de tornassol azul
Papel de tornassol vermelho
Papel indicador universal
Solução de Fenolftaleína
Solução de alaranjado de
metila (metil-orange)
Solução
de
azul
de
bromotimol
Procedimentos:
Parte A: Ação dos indicadores sobre substâncias ácidas e básicas.
1. Em uma estante colocar 5 tubos de ensaio e identificar cada um deles.
2. Adicionar em cada um dos tubos 2 ml de:
 Tubo 1: Solução de ácido clorídrico 0,1M
 Tubo 2: Solução de ácido acético 0,1M
 Tubo 3: Solução de hidróxido de sódio 0,1M
 Tubo 4: Solução de hidróxido de amônio 0,1M
 Tubo 5: Água destilada
3. Adicionar duas a três gotas de Fenolftaleína em cada tubo de ensaio,
agitar e anotar as cores na tabela a seguir
4. Repetir os 1, 2 e 3, substituindo o indicador fenolftaleína por cada um
dos indicadores listados abaixo
5. Completar a tabela, indicando a cor que cada indicador assume quando
adicionado aos tubos de ensaio.
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Tubo
Reagente
1
HCl 0,1M
4
H3CCOOH
0,1M
NaOH
0,1M
NH4OH
0,1M
5
H2O
2
3
Fenolftaleína
Metilorange
Azul de
bromotimol
Tornassol
Azul
Tornassol
Vermelho
Tabela de viragem de indicadores:
Parte B: Determinação do pH de alguns materiais de uso comum através
do uso do papel indicador universal.
1. Em 6 tubos de ensaio devidamente identificados, adicionar os seguintes
materiais:
 Tubo 1: Detergente em água
 Tubo 2: Amoníaco em água
 Tubo 3: Vinagre Branco
 Tubo 4: Soda limonada (refrigerante)
 Tubo 5: Álcool Etílico
 Tubo 6: Sabão em água
2. Usando papel indicador universal, determine o pH de cada material,
completo a tabela a seguir:
Tubo
pH
Tubo
1
4
2
5
3
6
13
pH
Questões de verificação:
Parte A:
1. Analisando a tabela que fornece a zona de viragem dos indicadores
fenolftaleína e alaranjado de metila, qual desses indicadores você
escolheria para diferenciar duas soluções cujos pH fossem 7 e 10?
2. Entre os papéis de tornassol azul e vermelho, qual deve ser utilizado
para indicar meio ácido e meio básico ou alcalino?
3. Uma solução que, em contato com papel de tornassol azul não
provoca mudança de cor, pode ser classificada como básica ou
alcalina?
4. Qual o caráter ácido-base das soluções aquosas de HCl 0,1M,
H3CCOOH 0,1M, de NaOH 0,1M, de NH4OH 0,1M e da água,
testadas nesse experimento?
Parte B:
Segundo o comportamento ácido-base das substâncias, como você classifica
os diversos materiais analisados nesta pare do experimento?
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ATIVIDADE PRÁTICA 7, REAÇÕES QUÍMICAS.
Objetivo: Comprovar a ocorrência de reações químicas através de evidências
experimentais:
Materiais:




9 Tubos de ensaio
Pipeta graduada de 10 ml
Estante
Espátula
Reagentes:






Sol. de sulfato de cobre II 1M
Sol. de cloreto de bário 1M
Sol. de nitrato de chumbo II
1M
Sol. de iodeto de potássio 1M




Sol. de cloreto de ferro III 1M
Sol. de ferrocianeto de
potássio 1M
Sol. de ácido clorídrico 10%
Sulfeto de ferro II (sólido)
Um prego de ferro
Zinco em pó
Procedimentos:
1. Pipetar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de sulfato de cobre II
e 2 ml de solução de cloreto de cloreto de bário.
2. Pipetar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de nitrato de chumbo
II e 2 ml de solução de iodeto de potássio.
3. Pipetar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de cloreto de ferro III
e adicionar uma gota de ferrocianeto de potássio.
4. Pipetar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de sulfato de cobre II
e um prego de ferro.
5. Colocar uma pequena porção de zinco em pó em um tubo de ensaio
e adicionar 3 ml de solução de ácido clorídrico 10%. Aproximar da
boca do tubo de ensaio a chama de um palito de fósforo.
6. Na capela, colocar em um tubo de ensaio uma pequena porção de
sulfeto de ferro II (sólido) e adicionar 2 ml de solução de ácido
clorídrico 10%.
Completar a tabela abaixo:
Ensaio nº
1
2
3
4
5
6
Equação da Reação
15
Evidências
ATIVIDADE PRÁTICA 8, TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE.
Na titulação o constituinte desejado é determinado medindo-se a capacidade
de reação com relação a um reagente adequado, usando na forma de uma
solução de concentração conhecida. Esta solução é adicionada gradualmente a
solução em questão, esta operação é realizada com o auxilio da bureta.
Métodos que indiquem o fim da titulação consistem em adicionar um reagente
ou indicador para produzir uma coloração, precipitação ou turvação mostrando
o ponto de equivalência.
Materiais:







Balança analítica
Balão volumétrico
Bureta
Erlenmeyer
Garra
Suporte universal
Vidro de relógio
Reagentes:



Ácido clorídrico
Hidróxido de cálcio
Fenolftaleína
Procedimentos:



Preparar uma solução de HCl 0,1M.
Preparar uma solução de Ca(OH)2 0,1M.
Completar a bureta com hidróxido de cálcio, adicionar 10 ml de ácido
clorídrico e três gotas de fenolftaleína no erlenmeyer e realizar a
titulação até o ponto de viragem (solução incolor para solução rosa).
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ATIVIDADE PRÁTICA 9, PRODUÇÃO
APARTIR DE ÓLEO VEGETAL.
DE
SABÃO
Objetivo: Produzir sabão com óleo de cozinha limpo e outro usado, analisar os
dois sabões quanto a formação de espuma, poder emulsificante e alcalinidade.
Materiais:













Balança analítica.
Béquer de 400 ml.
Funil de separação.
Proveta de 50 ml.
Espátula.
Vidro relógio
Manta aquecedora.
Tubos de ensaio e estante.
Papel indicador.
Baqueta de vidro
Erlenmeyer 200 ml.
Suporte Universal.
Argola, garras e mufas.
Reagentes:



Hidróxido de Sódio em
solução aquosa.
Óleo comestível (soja, milho,
oliva, etc.).
Solução saturada de cloreto
de sódio.
Procedimentos:
1. Óleo sujo:
 Em um erlenmeyer transfira 20 ml do óleo e adicione 20 ml
de água, agite vigorosamente a mistura.
 Transfira a mistura para o funil de decantação e aguarde a
separação das fazes da mistura para realizar a separação.
Reserve o óleo lavado em um béquer.
 Prepare 30 ml de solução saturada de cloreto de sódio e
reserve.
 Coloque 3g de hidróxido de sódio num béquer de 400 ml e
acrescente 25 ml de água. Agite até a dissolução de todo o
sólido.
 À solução obtida adicione os 20 ml do óleo lavado.
 Aqueça até a ebulição por cerca de 30 minutos, agitando
sempre.
 Retire do aquecimento e em seguida adicione 30 ml de
solução saturada de cloreto de sódio.
 Volte para o aquecimento até que todo água se evapore.
 Ainda quente, a pasta formada deve ser colocada em uma
forma. Quando a mistura endurecer, é hora de se fazer os
testes.
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2. Óleo Limpo:
 Repita os mesmos procedimentos do item 1, com exceção
da lavagem do óleo, ou seja o óleo pode ser usado direto,
sem necessidade de ser lavado.
3. Testes:
 Em um tubo de ensaio coloque um pedaço de sabão e
adicione água. Agite vigorosamente até a formação de
espuma, com o auxílio de uma régua meça a coluna de
espuma e registre.
 No mesmo tubo de ensaio use uma fita de papel indicador
para medir o pH.
 Em outro tubo de ensaio transfira em proporções iguais
água e óleo (limpo), e adicione a solução do primeiro tubo
de ensaio à mistura. Agite vigorosamente e anote o que
aconteceu.
 Repita estes procedimentos para os dois tipos de sabões
feitos por você (com óleo sujo e limpo).
Questões para análise:
1. Descreva as características físicas por você visualizadas nos
dois sabões obtidos (cor, textura, cheiro...).
2. Pesquise sobre a reação de saponificação.
3. Descreva e compare os testes realizados com os dois sabões.
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ATIVIDADE PRÁTICA 10, PRODUÇÃO DE SULFATO DE
FERRO II A PARTIR DE FERRO METÁLICO.
Objetivo: Sintetizar sulfato de ferro II a partir de ferro metálico.
Materiais:









Balança analítica
Erlenmeyer 125 ml
Béquer 200 ml
Manta aquecedora
Funil analítico
Papel filtro
Funil de Büchner
Bomba a vácuo
Termômetro
Reagentes:




Ferro metálico em pó
Ácido sulfúrico concentrado
Água destilada
Álcool etílico
Procedientos:







Pesar em uma balança analítica cerca de 2g de ferro metálico e transerir
quantitativamente para um erlenmeyer de 125 ml, utilizando, no máximo,
25 ml de água destilada. Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico concentrado.
Aquecer cuidadosamente, em teperatura reduzida durante cerca de 10
minutos.
Passando o tempo de aquecimento da solução, desligar o aquecimento
e aguardar o resfriamento até cerca de 60°C.
Filtrar em funil analítico e reservar o filtrado em um béquer de 200 ml.
Utilizando a menor quantidade de água destilada possível nesta etapa.
Os resíduos da reação, recolhidos no papel filtro, podem ser
descartados em lixo comum.
Resfriar o filtrado à temperatura ambiente e, na sequência, colocá-lo em
banho de água e gelo. Adicionar álcool etílico até a formação dos cristais
de sulfato de ferro II, com coloração verde azulada tênue (são
necessários cerca de 100 ml do álcool).
Pesar um papel filtro e anotar o valor (utilizar esse mesmo filtro para a
filtração a vácuo). Filtrar o produto a vácuo, lavando os cristais com
álcool etílico gelado.
Calcular o rendimento da reação.
Questões de verificação:
1. Forneça a reação química da síntese.
2. Apresente os cálculos do rendimento da reação.
19
3. Por que empregou-se álcool etílico na precipitação e lavagem dos
cristais de sulfato de ferro II?
4. Qual a principal fonte de ferro na natureza?
5. Qual o gás gerado na reação química? Como poderíamos
caracterizá-lo?
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