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Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte
Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos
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Psicologia do Esporte
e os Grandes Eventos
Anais
São Paulo
2012
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“Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos”
De 25 a 27 de outubro de 2012
São Paulo-SP – Brasil
Realização
SIPD – Sociedade Iberoamericana de Psicologia del Deporte
ABRAPESP – Associação Brasileira de Psicologia do Esporte
Patrocínio Platinum
UNINOVE – Universidade Nove de Julho
Patrocínio
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CFP – Conselho Federal de Psicologia
CRP – Conselho Regional de Psicologia
Editora Escala
ESPN – Entertainment and Sports Programming Network
Gatorade Sport Science Institute
NPT – Biossolução do Stress
PRCEU-USP
Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária – Universidade de São Paulo
Apoio
Casa do Psicólogo
ISSP – International Society of Sport Psychology
Treinamento Resistido
Organização
MCI – São Paulo
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Organização
Comitê do Congresso
Comitê Científico
Joaquín Dosil (Espanha) –
Presidente SIPD
KATIA RUBIO (Brasil) –
Presidente
Alejandro García Mas (España)
Comitê Organizador
Antonio Hernández Mendo (España)
SIMONE SANCHES (Brasil) –
Presidente
Carlos Silva (Portugal)
Catalina Kaneta (Brasil)
Alejandra Florean (Argentina)
Daniel Martinez (Puerto Rico)
Enrique Aguayo (Chile)
Dietmar Samulsky (Brasil)
Fernando A. Fleury (Brasil)
Elías Góngora (México)
Fernando Rivera (Colombia)
Enrique Cantón Chirivella (España)
Franklin Andrade Fabre (Ecuador)
Euza Gomes (Brasil)
Henry Santos (Guatemala)
Francisco García Ucha (Cuba)
Hergos Ritor Frois de Couto (Brasil)
Franco Noce (Brasil)
Joaquín Diaz (España)
Gabriela Gonçalves (Brasil)
Luis Gonzalez Carballido (Cuba)
Humberto Serrato (Colombia)
Marcelo Roffé (Argentina)
José Alves (Portugal)
Patrícia de Salles Vance (Brasil)
Luciana Angelo (Brasil)
Paulo Sena (Portugal)
Marcelo Mendes (Brasil)
Rogrigo Cauas (Chile)
Marina Gusson (Brasil)
Sandra Yubelly García (Colombia)
Marisa Markunas (Brasil)
Tomas Trujillo (Mexico)
Pedro Reynaga (México)
Regina Brandão (Brasil)
Roberto Maluf de Mesquita (Brasil)
Sidonio Serpa (Portugal)
Simone Sanches (Brasil)
Varley Teoldo da Costa (Brasil)
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Índice
Índice – Comunicação Oral
5.00 - Perfil Psicológico Y Autovaloración Del Rendimiento En Jugadores (As)
De Futbol Y Baloncesto En La Primera División Costarricense
Pedro Ureña Bonilla; Luis Blanco Romero; Jorge Salas Cabrera; Braulio Sánchez Ureña................................ 11
11.00 - La Ansiedad-Estado En Voleibolistas Universitarios Durante
La Competencia Deportiva
Héctor Haney Aguirre-Loaiza; Jaime Alberto Arenas Granada.............................................................................. 13
21.00 - Propriedades Psicométricas Da Versão Mexicana Do Questionário
De Auto-Eficácia Em Relação Á Atividade Física
Martínez-Alvarado Julio Román; Sámano Sánchez Alfonso; Martínez Medina Carmen Alicia;
Magallanes Rodríguez Ana Gabriela; Arzamendi Cepeda Lucrecia...................................................................... 14
22.00 - Eficácia Adaptativa E Transição De Carreira Esportiva:
Da Compreensão À Intervenção
Evandro Morais Peixoto; Giovanna Corte Honda; Elisa Medici Pizão Yoshida.................................................. 15
24.00 - Futebol E Suas Realidades:
A Psicologia Auxiliando Atletas De Futebol De Um Projeto Social
Livia Gomes Viana-Meireles; Daniele Muniz de Lima; Claudinei Barbosa de Oliveira.................................... 16
29.00 – Design Of A Motivational Program To Involve People With Motor
Disabilities Into The Practice Of Table Tennis Of The D.F. Tennis Club
Eleana Valera M....................................................................................................................................................................... 17
30.00 - Relato De Experiência: O Trabalho Da Psicologia Do Esporte Com
Categorias De Base No Futebol
Lais Yuri Ansai........................................................................................................................................................................... 18
34.00 - O Bem-Estar Subjetivo Em Adolescentes Praticantes De Desporto Federado
Henrique Martins; Inês Esquível Costa; Roberto Pinto; Teresa Figueiras............................................................ 19
35.00 - Dor E Reabilitação No Esporte: Contribuições Da Fenomenologia
À Prática Do Psicólogo
Giovanna Pereira Ottoni; Cristiano Roque Antunes Barreira.................................................................................. 20
51.00 - Programa De Intervencion Sofrologica Para Optimizar La Atencion
En El Juego De Kickingball De Las Jugadoras De La Unes Centro “Helicoide”.
Prof. Jose Gregorio Alvarez Martinez; Dr. C José Rafael Proenza Pupo............................................................... 22
55.00 - Propuesta De Un Programa De Actividades Físico Deportivas Para
La Educación Del Valor Responsabilidad En Niños En Situación De Riesgo
Social En Venezuela
Yolaida Sivira Hernández; Marta Cañizares Hernández; Magda Mesa Anoceto............................................... 23
56.00 - O Perfil De Liderança De Treinadores De Natação Brasileiros
De Categorias De Base
Thania Mara Teixeira Rezende Faria; Dr. Franco Noce; Dr. André Gustavo Pereira de Andrade;
Dr. Dietmar Martin Samulski; Dr. Varley Teoldo da Costa......................................................................................... 26
57.00 - Plan De Intervención Psicológica Para Contribuir A La Motivacional
De Los Atletas Adolescentes De La Escuela Comunitaria De Iniciación
Y Formación Del Voleibol, En La Cuidad De Caracas – Venezuela
Lic. Hilda Elizabeth Villafuerte Sánchez.......................................................................................................................... 27
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64.00 - Projeto Reativar: Uma Experiência Interdisciplinar De Avaliação, Prescrição,
Orientação E Acompanhamento De Um Programa De Atividades Físicas
Flávio André Guedes Ramon; Daniel Francisco da Silva........................................................................................... 28
67.00 - Atletas De Cristo No Futebole Os Sintomas De Ansiedade
Rosângela Vieira; Prof. Dr.Luiz Alencar Libório............................................................................................................. 29
70.00 - Em Jogo A Relação Entre Clube E Pesquisador: Futebol E Processos Grupais
Rafael Moreno Castellani..................................................................................................................................................... 34
71.00 - Auto-Eficácia Docente E Motivação Para A Realização Do(A) Profissional
De Educação Física Adaptada
Rubens Venditti Jr.; Pedro Winterstein............................................................................................................................ 36
72.00 - A Importância Da Motivação Na Educação Física E Esportes
Rubens Venditti Jr.; Rubens Santos Jr.............................................................................................................................. 37
74.00 - A Psicologia Do Esporte Em Categorias De Base De Alto Rendimento
Adriana Justino; Mariana De Freitas Correa;
Milena Colette Ribeiro; Maria Regina F. Brandão........................................................................................................ 38
75.00 - Ansiedade-Traço, Ansiedade-Estado: Uma Avaliação Dos
Níveis De Ansiedade Pré-Competitiva De Pais De Atletas De Futsal,
Da Categoria Mirim (Sub 11)
Telma Sara Queiroz Matos................................................................................................................................................... 39
77.00 - Indicadores De Burnout E Das Estratégias De Coping Em Atletas
De Judô E Natação
Daniel Alvarez Pires; Dietmar Martin Samulski; Varley Teoldo Da Costa............................................................. 40
80.00 - Tomada De Decisão E Arbitragem
Ana Cristina Macedo Sampaio; Verena M. Freire......................................................................................................... 41
82.00 - Fontes De Stress E Estratégias De Coping Em Alpinistas Experts
Mário Neves; Joaquín Dosil; A. Rui Gomes.................................................................................................................... 42
85.00 - O Que Fazer E Como Fazer: Metodologia Do Trabalho Da Psicologia
Do Esporte No Centro De Formação De Atletas Do São Paulo Futebol Clube
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio............................. 44
88.00 - Nacionalidade De Atletas E Árbitros Como Variável Que Interfere
Na Decisão Dos Juízes De Ginástica Artística Feminina
Verena Freire............................................................................................................................................................................. 45
91.00 - Análise Dos Níveis Motivacionais Dos Corredores
De Rua De Bragança Paulista
Marcus Vinicius Mizoguchi; William Fernando Garcia;
Patrik Felipe Nazario; Betina Mader Lara........................................................................................................................ 47
93.00 - Atletas Juvenis Morando Em Alojamento De Um Time De Futebol:
Uma Investigação Fenomenológica
Rodrigo Lourenço Salomão; Roque Antunes Barreira............................................................................................... 48
95.00 - Liderança Do Técnico E Coesão De Grupo:
Um Estudo Com Equipes Profissionais De Futsal
José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Guilherme Moraes Balbim;
Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira............................................. 50
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96.00 - Educação Experiencial Ao Ar Livre: A Atividade Física De
Aventura Na Natureza (Afan) Como Ferramenta Facilitadora
Do Desenvolvimento Emocional
Mariana Vannuchi Tomazini; Simone Meyer Sanches............................................................................................... 51
97.00 - O Lugar Do Ensino Da Disciplina Psicologia Educacional
No Curso De Licenciatura Em Educação Física
Camila de Freitas Teodoro; Camila De Freitas Teodoro............................................................................................. 54
100.00 - Ações na gestão do CRP/06 para o reconhecimento e crescimento da Psicologia
do Esporte no Estado de São Paulo
Camila de Freitas Teodoro................................................................................................................................................. 55
101.00 - Relación Del Bienestar Subjetivo Y Motivos Para La Práctica
Física-Deportiva En Enfermos Crónico-Degenerativos
Rossana Cuevas Ferrera; María Eugenia Tavernier Morga; Juan González Hernández............................... 56
102.00 - Desenvolvendo Competências De Vida Através Do Esporte:
Relato De Uma Experiência
Renata Parente Garcia; Clarice Medeiros; Raphael Sacchi Zaremba.................................................................. 57
103.00 - Avaliação Da Gestão Do Desporto: Qualidade Dos Serviços
Verónica Morales Sánchez; Antonio Hernández Mendo; Pablo Gálvez Ruiz.................................................. 58
107.00 - Psicologia No Tênis: Relato De Uma Experiência Numa Academia De S. Paulo
Rodrigo Scialfa Falcão......................................................................................................................................................... 59
109.00 - Desafios De Uma Assessoria Em Psicologia Do Esporte:
A Intervenção Junto A Uma Equipe De Kung Fu Wushu De Brasília
Júlia Capute Corrêa Pinto; Paulo Vinícius Carvalho Silva....................................................................................... 60
114.00 - Avaliação Da Atenção Em Um Grupo De Crianças Praticantes
Da Modalidade Tênis De Mesa
Luciana Angelo; Ivan Rabelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio.......................................................................... 61
115.00 - A Comunicação Virtual No Contexto Esportivo De Alto Rendimento
Luciana Angelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio.................................................................................................... 62
116.00 - A Utilização Da Prática Encoberta Em Nadadores
Luara Maria de Freitas Lobo............................................................................................................................................. 63
119.00 - A Essência Da Luta Corporal Como Expressão De Sua Ética:
Contribuições Da Psicologia Fenomenológica.
Cristiano Roque Antunes Barreira.................................................................................................................................. 64
122.00 - Enfrentamiento E Inteligencia Emocional En Taekwondoines
Del Estado De Yucatán: Efectos De Un Programa De Intervención
Nayeli Guzmán Gutiérrez; Elías Alfonso Góngora Coronado................................................................................ 65
129.00 - Acompanhamento Psicológico De Atleta Do Skate Lesionado
Suzana de Mello Contieri................................................................................................................................................... 66
143.00 - A Atuação Da Psicologia Do Esporte No Centro De Formação
De Atletas Do São Paulo Futebol clube
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio.......................... 67
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144.00 - Perfil Ou Personalidade?: A Utilização De Instrumentos De Avaliação
No Centro De Formação De Atletas Do São Paulo Futebol clube
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio.......................... 68
148.00 - A Influencia Do Género, Idade, Número De Treinadores, Lesões
E Titularidade, No Estado Psicológico Nos Jogadores De Futebol
Henrique Martins; Joaquín Dosil; Luís Salgueiro...................................................................................................... 69
150.00 - Alcanzando Los Objetivos En Aguas Abiertas; De Olimpiada
Nacional Mexicana A Juegos Olímpicos De Londres 2012
Mtra. Karen Anaid Solis González................................................................................................................................... 70
151.00 - Futebol - Mitos E Verdades No Imaginário Social E Profissional
Thiago Garcia; Daiane Lima; Thaís Oliveira; Simone Meyer Sanches................................................................. 71
153.00 - Autoeficácia E Motivação Em Atletas De Handebol Do Paraná
Guilherme Moraes Balbim; José Roberto Andrade do Nascimento Junior;
Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira........................................... 72
154.00 - Análise Da Relação Entre Ansiedade-Traço, Recuperação
E Estresse Em Atletas De Beisebol
Marcus Vinicius Mizoguchi; José Roberto Andrade do Nascimento Junior;
Nayara Malheiros Caruzzo; Guilherme Moraes Balbim; Lenamar Fiorese Vieira............................................ 73
155.00 - Níveis De Motivação E Autoeficácia De Nadadores
Marcus Vinícius Mizoguchi; José Roberto Andrade do Nascimento Junior;
Nayara Malheiros Caruzzo; Guilherme Moraes Balbim; Patrik Felipe Nazario................................................ 74
Índice – Pôster
8.00 - A Visão Dos Lutadores De Mma Sobre Agressividade Dentro E Fora Do Octógono
Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira.................................................................................. 75
9.00 - O Dojo Kun, Seus Conceitos Intrínsecos E Importância Na Vida Do Karateca
Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira.................................................................................. 76
14.00 - A Relevância Do Respeito Às Diferenças Culturais Na Prática
Da Psicologia Do Esporte
Me. Fernanda Serra de Queiroz; Me. Janaina Lima Fogaça;
Prof. Dr. Costas Karageorghis; Dra. Montse Ruiz.......................................................................................................... 78
15.00 - Reflexões Sobre Um Programa De Treinamento
De Habilidades Mentais Em Um Time De Voleibol Feminino
Me. Janaina Lima Fogaça; Dra. Montse Ruiz................................................................................................................. 80
17.00 - Ser Atleta: Uma Das Facetas Do Desenvolvimento Do Ser
Keila Sgobi de Barros............................................................................................................................................................. 81
20.00 - Perfil De Estados De Humor Em Um Time De Rugby
Vivian Cancian.......................................................................................................................................................................... 82
28.00 - Agressão No Esporte: Relato Sobre Uma Equipe De Handebol Masculino Juvenil
Dayanne Sarah Lima; Joseane Freire Soeiro;
Eliana Célia Silva Carneiro; Morena Vitória Sousa Pereira........................................................................................ 83
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32.00 - A Hipótese Do Uso Da Imaginação Como Contracontrole
Da Ansiedade Que Age Como Processo Involuntário De Imaginação
Negativa No Desempenho Esportivo
Paula Júnior; Eugenio Pereira de Lappes....................................................................................................................... 84
33.00 - Invisibilidade Social De Jovens Em Situação De Vulnerabilidade
E O Futebol Como Luta Por Reconhecimento
Daniele Mariano Seda........................................................................................................................................................... 85
38.00 - Influencia Del Estrés Percibido En El Caracas Fútbol Club (C.F.C) Femenino
Lic. Milagros Andreina Hurtado Campos....................................................................................................................... 86
42.00 - O Surf Adaptado Na Reabilitação De Amputados: Um Estudo De Caso
Maria Gabriela Carreiro; Marina Gusson......................................................................................................................... 87
43.00 - Plan De Intervención Psicosocial En El Proceso De Inclusión De Las Personas
En Situación De Calle A Través Del Deporte En Caracas-Venezuela
Licda. Karla Akinori Luna Castillo...................................................................................................................................... 88
45.00 - Caracterizacion De Las Exigencias En El Orden Psicologico
Del Atleta De Submarinismo En Venezuela
Carlos Barrientos..................................................................................................................................................................... 89
46.00 - Interferências Da Motivação Em Atletas Da Equipe Maringaense
De Voleibol De 15-17 Anos
Terezinha Gomes Faria; Mayara Ruffo Meneghetti..................................................................................................... 90
47.00 - Estrategia Para El Desarrollo De La Competencia Psicológica De Los
Entrenadores De Baloncesto De Los Valles Del Tuy Del Estado Miranda
Brantgi Onituan Parra Contreras....................................................................................................................................... 91
50.00 - Programa De Motivación Al Logro Para Fortalecer El Rendimiento
Táctico De Juego, De La Selección Femenina De Voleibol De La Unidad
Educativa Nacional Almirante Brión
Prof. Braulio Labrador García............................................................................................................................................. 92
53.00 - Implementación De Un Programa De Entrenamiento Psicológico Para Intervenir
La Auto Confianza En Futbolistas De Alto Rendimiento Utilizando Estrategias De
Programación Neuro Lingüística
Lic. Jorge Luis Hernández Valentinis................................................................................................................................ 93
61.00 - Comparison Of Competitive Anxiety Among Puerto Rican Athletes
Melody Coste Sibilia; Carlos Albizu University; Sean K. Sayers Montalvo.......................................................... 95
62.00 - A Intervenção Psicológica Durante O Processo De Reabilitação
De Lesão Esportiva – Um Relato
Michela De Souza Cotian; Luciana Oliveira Genial;
Marco Antonio Muniz Lippert; André Rossi Coutinho............................................................................................... 96
63.00 - Uso Da Técnica Do Relaxamento Muscular Progressivo Adaptado À Seleção
Brasileira Feminina De Carabina Das Forças Armadas Como Preparação Para
Os 5°- Jogos Mundiais Militares
Michela de Souza Cotian; Luciana Oliveira Genial; Marco Antonio Muniz Lippert......................................... 97
65.00 - Determinar La Incidencia De Un Lider En El Equipo
De Gimnasia Ritmica Del Estado Zulia
Psic. Mariher Sarcos................................................................................................................................................................ 98
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68.00 - Biofeedback - A Ciência Em Prol Da Psicologia Do Esporte
Magda Martinez Pereira.....................................................................................................................................................101
78.00 - A Condição Do ‘Gregário’ No Ciclismo De Estrada. Aspectos
De Uma Prática Competitiva Singular No Esporte Contemporâneo
Campos Veloso Rafael.........................................................................................................................................................102
81.00 - Bom De Nota, Bom De Bola: Uma Proposta De Socialização,
Educação E Iniciação Esportiva
Victor Cavallari Souza; Eduardo Zanello; Evandro Silveira; Sócrates Oliveira Júnior....................................103
83.00 - Estratégias De Enfrentamento Na Transição De Carreira
Em Atletas De Alto Rendimento
Denise Pimentel Lima; Simone Meyer Sanches.........................................................................................................104
84.00 - O Processo Diagnóstico No Cfa Do São Paulo Futebol Clube
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio...........................105
92.00 - Análise Da Qualidade De Vida E Estados De Humor De Mulheres
Praticantes De Voleibol Como Atividade Física Regular
Marisa Lúcia De Mello Santiago; Henrique De Oliveira Castro;
Daniel Alvarez Pires; Dietmar Martin Samulski..........................................................................................................106
99.00 - Investigação E Análise De Comportamento Supersticioso De Atletas
De Modalidades Coletivas
Camila Teodoro......................................................................................................................................................................107
112.00 - Resiliência: O Projeto “Viva O Atletismo” Como Um Fator De Proteção
Gabriela Fernandes Lopes; Pablo Roberto Pereira; Newton Sanches Milani................................................108
113.00 - Estudo Da Resiliência No Projeto Esportivo “Viva O Atletismo”
Pablo Roberto Pereira; Gabriela Fernandes Lopes; Newton Sanches Milani................................................109
117.00 - La Ansiedad-Estado En Voleibolistas Universitarios Durante
La Competencia Deportiva
Héctor Haney Aguirre-Loaiza; Jaime Alberto Arenas Granada..........................................................................110
118.00 - Analisis Bibliometrico De Revistras Especializadas Em Psicologia Del Deporte
Editadas Em Castellanoentre El 2000 Y 2010
Héctor Haney Aguirre-Loaiza; Santiago Ramos Bermúdez; Ariel Cesar Núñez-Rojas...............................111
123.00 - Avaliação Da Orientação Motivacional De Metas Na Modalidade Do Futebol
Reginaldo de Moura Gomes; Vinicius Barroso Hirota; Elias de França;
Ademir de Marco; Carlos Eduardo Lopes Verardi...................................................................................................113
126.00 - Avaliação Dos Estados De Humor Em Um Grupo De Maratonistas
Márcia Aparecida Martins; Roberta Foster Leônidas de Paiva; André Luis Lacerda Bachi;
Gislene Rocha; Mauro Vaisberg.....................................................................................................................................114
128.00 – Fortalecendo Habilidades Pessoais E De Equipe Em Atletas
Da Categoria De Base Da Natação
Sílvia Cristina Alves Andretta.......................................................................................................................................116
130.00 - A Psicologia Na Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro.
Suas Contribuições Em Uma Equipe Multidisciplinar
Rodrigo de Vasconcellos Pieri........................................................................................................................................117
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131.00 - Práticas Psicológicas Na Seleção Universitária De Futebol Da Ufrn
George K. B. Cunha; J.C. Alchieri..................................................................................................................................119
132.00 - A Psicologia Na Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro
Rodrigo de Vasconcellos Pieri........................................................................................................................................120
133.00 - Intervenção Em Psicologia Do Esporte Junto A Uma Equipe De Futebol:
Relato De Experiência
Lucas Brandão Pereira Rosa; João Carlos Muniz Martinelli; Silméia Martins Moreira................................121
134.00 - A Escala “Quest_resiliência – Versão Adolescentes: Ambiente Para Esportes” Como
Ferramenta De Suporte Para Orientar Processos De Coaching Esportivo
George Barbosa; Marco Aurélio Barbosa...................................................................................................................122
135.00 - Pensamento Psicossomático Como Fundamento Teórico Para Um Conceito
De Resiliência Nos Esportes
George Barbosa..................................................................................................................................................................123
136.00 - Relatos Sobre Uma Experiência De Atuação Interdisciplinar Com Uma Equipe De
Baquete Feminino
Tássia Oliveira Ramos; Aline Colares Camurça.........................................................................................................124
137.00 - Relación De La Percepción De Vida Activa Y El Nivel De Actividad Física En Niños
Diana Noemí Ancona Martín; Rossana de Fátima Cuevas Ferrera;
Elías Góngora Coronado; Mirta Flores Galaz; Lourdes Cortés Ayala................................................................125
138.00 - Cambio De Actitudes Hacia La Discapacidad A Través De La Educación Física
Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Lidia Marta Baños Audije....................126
139.00 - Diferencias Individuales En La Práctica Deportiva.
Juan González; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz;
Enrique Ortega Toro; Rossana Cuevas Ferrera.........................................................................................................127
140.00 - Motivación, Rendimiento Académico Y Su Relación Con La Práctica
De Actividad Física
Juan González; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Alberto Portoles............................................................128
141.00 - Práctica De Actividad Física Y Rendimiento Académico,
La Importancia Del Autoconcepto Físico
Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz;
Luis Alfonso Gudiño Peñalver........................................................................................................................................129
142.00 - Análise Do Brincar Da Criança Em Diferentes Contextos Ambientais
Anna Vanessa Curcio; Milton Vieira do Prado Junior.............................................................................................130
147.00 - Influencia Del Estrés Percibido En El Caracas Fútbol Club (C.F.C) Femenino
Lic. Milagros Andreina Hurtado Campos...................................................................................................................131
152.00 - Diseñar Un Programa De Actividades Recreativas Para Ciudadanos En Edades
Comprendidas De 18 A 30 Años, Con Problemas De Adicciones (Drogas), En El Centro
De Inclusión Social, Gran Mariscal De Ayacucho, Ubicada En El Guapo, Municipio
Páez, Estado Miranda
Gabriel Ángel Medran Blanco........................................................................................................................................132
156.00 - BÚSQUEDA DE TALENTOS. EVALUACIÓN ON LINE
Antonio Hernández Mendo; Sidonio Serpa; Verónica Morales Sánchez; Antonio Rosado.....................133
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5.00 - “Perfil psicológico y autovaloración del rendimiento
en jugadores (as) de Futbol y Baloncesto en la Primera
División Costarricense”
Pedro Ureña Bonilla; Luis Blanco Romero; Jorge Salas Cabrera; Braulio Sánchez Ureña
Unidad de Investigación – Escuela Ciencias del Movimiento Humano y Calidad de Vida
Universidad Nacional de Heredia, Costa Rica – Iniciativa Científica
Objetivo del estudio
Caracterizar el perfil psicológico de los (as) jugadores (as) de fútbol y baloncesto de la primera división
costarricense, según sexo, deporte y nivel de autopercepción de funcionalidad.
Métodos
Se trató de un estudio descriptivo – correlativo de corte transversal.
Participantes
Se contó con la participación voluntaria de 241 deportistas (115 hombres y 129 mujeres) de la primera
división del fútbol (n= 140) y baloncesto (n=99) costarricenses, con edad promedio de 23, 4± 5,08 años.
Instrumentos
Se aplicó el cuestionario de características psicológicas relacionadas con el rendimiento deportivo
(CPRD) y el cuestionario de clasificación de rendimiento (PCQ).
Procedimientos
Los cuestionarios CPRD y PCQ fueron aplicados antes de las sesiones de entrenamiento de cada equipo,
previo consentimiento de los deportistas y entrenadores.
Análisis estadístico
Se calculó estadísticas descriptivas (promedios y desviaciones típicas), y dependiendo del parámetro
homogeneidad de varianza se aplicó la prueba t-student o el U-test, para la comparación de promedios
entre grupos. Todos los análisis se hicieron utilizando el programa SPSS versión 17.0 para Windows y un
nivel de significancia de p ≤ 0,05.
Resultados y discusión
Los valores promedio correspondientes al perfil psicológico oscilaron entre 2,57±0,7 – 3,95±0,5 en una
escala de 1 – 5 puntos. Dicho perfil, sugiere la necesidad del trabajo psicológico en temas como: el
afrontamiento del estrés, desarrollo de habilidades mentales, motivación, cohesión y el manejo de las
evaluaciones externas. Este patrón se manifestó en hombres y mujeres basquetbolistas y futbolistas.
Los basquetbolistas comparados con los futbolistas se ven más afectados en su rendimiento cuando
son evaluados por terceras personas. Asimismo, los hombres comparados con las mujeres mostraron
mayores dificultades para afrontar el estrés. Los deportistas con rendimiento clasificado como funcional,
comparados con los deportistas de rendimiento disfuncional, mostraron mayores dificultades para
el afrontamiento del estrés y una mayor sensibilidad ante la evaluación externa de su rendimiento,
aunque sus niveles motivacionales fueron superiores.
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Comunicação Oral
Consideraciones finales
Es preciso trabajar en el desarrollo y consolidación de destrezas psicológicas con los jugadores de
fútbol y baloncesto costarricense. El hecho de mostrar un manejo deficiente del estrés y el verse
influidos negativamente por la evaluación de terceras personas, no parecen ser factores psicológicos
determinantes para la discriminación entre deportistas con rendimiento funcional o disfuncional.
El factor psicológico motivación, mostró ser un criterio válido para discernir entre deportistas con
rendimiento funcional o disfuncional.
Referencias bibliográficas
Andersen, M. (2005). Sport Psychology in Practice. Champaign, Il.: Human Kinetics.
Boillos, D. (2006). La mentalización en el fútbol moderno: Guía práctica para entrenadores y futbolistas.
Madrid: Biblioteca Nueva.
Dosil, J. (2004). Psicología de la Actividad física y del Deporte. Madrid: McGraw Hill.
Gabler, H. Nitsch, J. & Singer, R. (2004). Einfuhrung in die Sportpsychologie. Teil 1: Grundthemen.
Schorndorf: Hofmann Verlag.
Gardener, F. & Moore, Z. (2006). Clinical Sport Psychology. Champaign, Il.: Human Kinetics.
Giesenow, C. (2007). Psicología de los equipos deportivos: Claves para formar equipos exitosos. Buenos
Aires: Claridad.
Jowett, S. & Lavallee, D. (2007). Social Psychology in Sport. Champaign, Il.: Human Kinetics.
Tamorri, S. (2004). Neurociencias y Deporte. Barcelona: Paidotribo.
Weinberg, R. & Gould, D. (2007). Foundations of Sport and Exercise Psychology. Champaign, Il.: Human
Kinetics.
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11.00 - “La ansiedad-estado en voleibolistas universitarios
durante la competencia deportiva”
Héctor Haney Aguirre-Loaiza
Universidad del Quindío / Universidad de Manizales
Jaime Alberto Arenas Granada
Universidad del Quindío
Se determinó los niveles de Ansiedad-Estado (AE) en función a variables sociodemográficas y deportivas
en estudiantes universitarios integrantes de selecciones deportivas de Voleibol, con un total de (n=173)
participantes, de los cuales el 73.4% fueron mujeres y el 26.6% varones, proveniente de seis universidades
diferentes de la región del eje cafetero (Caldas, Quindío y Risaralda), con edades comprendidas entre 16
y 27 años. Los datos se recolectaron durante tres fases del periodo competitivo: clasificatoria, semifinal y
final. Estudio descriptivo-correlacional de alcance longitudinal. Para la evaluación de la AE fue empleado
el State-Trait Anxiety Inventory (STAI). Los resultados evidenciaron un promedio general de AE de 60.6
(valorado como Alto), obteniendo así (M=59.3) para los varones, mientras que por el lado de las mujeres
fue de (M=61.1). Se encontraron diferencias significativas en cuanto a la fase del campeonato (rs= .160 p<
0,036) y el género (rs= .178 p< 0,019). Lo anterior señaló que medida que aumenta la fase competitiva, los
niveles de ansiedad puntuaban más alto, mientras que por el género, la condición de mujer evidenció
altos niveles de ansiedad ante la competencia deportiva. En cuanto a la Edad Cronológica y rendimiento
deportivo no se hallaron diferencias significativas. Sin embargo cabe destacar que en cuanto a la edad,
los puntajes promedios demostraron que a menor edad, mayor ansiedad, y por el rendimiento se
observaron puntajes valorados como Altos en las delegaciones finalistas, hecho que ocurrió tanto en
la rama femenina como masculina. Los resultados fueron discutidos frente a estudios que han tenido
como objeto de estudio la AE en la situación específica de la competencia deportiva. Se confirma la
relación de entre AE y la competencia deportiva, explicada en distintos modelos teóricos, no obstante,
la Zona de Funcionamiento Óptimo parece ser la aproximación teórica que mejor describe lo encontrado.
Se recomiendan otros estudios en distintos niveles, diferentes contextos y otras disciplinas deportivas.
Palabras clave: Ansiedad-Estado, desempeño deportivo, variables sociodemográficas y deportivas.
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21.00 - “Propriedades psicométricas da versão mexicana
do questionário de auto-eficácia em relação
à atividade física“
Martínez-Alvarado Julio Román; Sámano Sánchez Alfonso; Martínez Medina Carmen Alicia;
Magallanes Rodríguez Ana Gabriela; Arzamendi Cepeda Lucrecia
Universidad Autónoma de Baja California, Unidad Valle de las Palmas
O propósito dessa investigação foi traduzir e validar o questionário de auto-eficácia para o espanhol
mexicano na realização de atividade físico-esportivo em estudantes universitários. No estudo
participaram 277 universitários entre 17 e 39 anos de idade pertencente ao Centro de Ciências de la
Salud da Universidad Autónoma de Baja California, Unidade Valle de las Palmas.
Para comprovar a fiabilidade do questionário em relação á consistência interna, utilizamos o coeficiente
alfa de Cronbach e para a estabilidade temporal, utilizamos a técnica do test-retest. Para testar a
estrutura interna do questionário se utilizou tanto a Análise Fatorial Exploratório como a Análise Fatorial
Confirmatório. Com base aos resultados obtidos da análise fatorial, podemos confirmar uma estrutura
unifatorial composta por dez reativos dos quais, registramos um peso fatorial aceitável. Os resultados
também indicaram que o questionário de auto-eficácia com relação á atividade física é viável registrando
pontuações aceitáveis em alfa de Cronbach (α =.85) e pontuações aceitáveis em estabilidade temporal
(.84).
Palavras-Chave: auto-eficácia; atividade física; propriedades psicométricas.
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22.00 - “Eficácia adaptativa e transição de carreira esportiva:
da compreensão à intervenção”
Evandro Morais Peixoto; Giovanna Corte Honda; Elisa Medici Pizão Yoshida
Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma nova compreensão sobre o término da carreira
esportiva, suas implicações sobre o processo adaptativo de atletas e eventual necessidade de
atendimento psicológico. Para tanto, foi realizada uma retomada dos principais modelos teóricos
encontrados na literatura sobre transição de carreira, etapa que corresponde ao seu término.
Observaram-se importantes lacunas no que respeita à necessidade de compreender esse fenômeno
a partir do entendimento da dinâmica psicológica dos atletas. Desta forma, apresentou-se a teoria
da adaptação proposta por Simon (1983) para avaliar a eficácia adaptativa do atleta e averiguar a
adequação de suas respostas frente ao término da carreira esportiva. A avaliação da eficácia adaptativa
oferece um parâmetro da qualidade da transição de carreira vivida pelo atleta e, neste sentido, enfatizase a maneira como o indivíduo responde às exigências desta etapa do desenvolvimento profissional.
O modelo proposto apresenta-se como uma alternativa aos limites encontrados nas intervenções
que tratam especificamente de transição de carreira, de uma perspectiva mais externa ao atleta, e
que usualmente não considera os recursos emocionais que ele dispõe para enfrentar as mudanças
oriundas do encerramento da carreira. O enfoque da eficácia adaptativa serve ainda como base teórica
para a orientação da intervenção psicoterapêutica, especialmente para as psicoterapias breves, cuja
modalidade terapêutica focal e de tempo limitado, mostra-se apropriada para o trabalho com atletas
em crises ou que necessitem de intervenções direcionadas. Ressalta-se, também, que o término da
carreira esportiva exige do atleta mudanças em diferentes âmbitos da vida e, por isso é importante
que este tipo de intervenção esteja atrelado ao desenvolvimento educacional, social, profissional e
financeiro do atleta, no intuito de colaborar para uma adaptação eficaz à vida pós-carreira atlética.
Palavras-chave: Psicologia do esporte; Adaptação; Escalas; Psicoterapia Breve; Aposentadoria.
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24.00 - “Futebol e suas realidades – a Psicologia auxiliando
atletas de Futebol de um projeto social”
Livia Gomes Viana-Meireles
Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Daniele Muniz de Lima
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Claudinei Barbosa de Oliveira
Tem graduação e pós-graduação em Educação Física pelo IPA/RS.
Técnico de futebol profissional
A psicologia do esporte é uma área já consolidada, tendo maior visibilidade quando se trata de
esportes de alto rendimento. No entanto, o trabalho do psicólogo do esporte pode ocorrer em
diferentes contextos esportivos: esportes de reabilitação, lazer, escolar, projetos sociais, academias de
ginástica, iniciação esportiva, e muitos outros. Esse artigo aborda a experiência em um projeto social
com atletas de futebol onde a psicologia do esporte tinha um papel educacional e não somente de
melhora de desempenho. Os participantes tinham entre catorze e dezoito anos e faziam parte de um
projeto que preparava jogadores amadores para participar de “peneiras” em grandes clubes. Os atletas
participavam de sessões semanais em grupo onde eram trabalhados temas referentes à realidade do
atleta brasileiro e o estabelecimento de metas. Era um espaço onde os atletas falavam de seus medos,
angústias e se deparavam com a realidade da vida de um jogador de futebol profissional, diminuindo
assim expectativas fantasiosas. Ao final do trabalho, os atletas relataram ter amadurecido enquanto
profissional e pessoa, aprenderam a elaborar estratégias para lidar com as adversidades e angústias
do contexto esportivo e passaram a se dedicar mais aos treinos e competições, relatando melhora na
concentração e motivação.
Palavras-chave: futebol; psicologia do esporte; orientação; projeto social.
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29.00 - “Diseño de un programa motivacional para
incluir a personas con discapacidad motora a la
practica deportiva en el club de tenis de mesa
del Distrito Capital”
Eleana Valera M.
Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo Rivero”
Resumen del proyecto de tesis.
La presente propuesta de investigación, tiene como objetivo principal diseñar un programa motivacional
para que las personas con discapacidad motora producto de lesiones medulares del club de tenis
de mesa de Distrito Capital, se integren de manera elevada a la práctica deportiva. La población se
conformará con 20 personas entre 15 a 30 años de edad que reciben clases de iniciación al tenis de
mesa en el club de tenis de Distrito Capital, ubicado en el paraíso. El tipo de muestreo que se busca
utilizar en la presente investigación es el intencionalmente dirigido. La importancia del presente
trabajo radica en la implementación de un programa de intervención motivacional, que se convierta
en una guía de procedimientos en cursos de iniciación al tenis de mesa, para así poder atacar desde
raíz emociones que puedan llegar a marcar pauta en la ejecución de una conducta de alto rendimiento
en una competencia. Por ello nuestro problema científico es ¿Cuáles son los factores que influyen en la
motivación de las personas que presentan discapacidad motora (por lesión medular) hacia la integración
de la práctica deportiva de tenis de mesa, perteneciente al club de tenis de distrito capital?¿Por medio
de la aplicación de un programa motivacional, se podrá incrementar la participación de las personas
con discapacidad motora a la práctica deportiva del tenis de mesa?, donde las técnicas de análisis estén
focalizadas en el contrasté de medios entre los resultados de antes de aplicar el programa y después
de aplicar el programa por el uso de la prueba estadística t student, analizando los datos mediante el
programa SPSS para Windows y la confiabilidad a través del método Alpha de Cronbach,
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30.00 - “Relato de experiência: o trabalho da Psicologia do
Esporte com categorias de base no Futebol”
Lais Yuri Ansai
Pós Graduanda em Psicologia do Esporte da Universidade Gama Filho;
Membro do LAPSE – Laboratório de Psicossociologia do Esporte da EEFE-USP
O sonho de tornar-se um atleta de alto rendimento, um grande campeão, faz parte de muitas crianças e
adolescentes no mundo. No nosso país, uma das modalidades que mais possui seguidores desse sonho
é o futebol. Por isso, atualmente, muitos adolescentes saem de casa cada vez mais cedo, em busca desse
objetivo. Crianças de 13 anos ou menos, já fazem viagens e passam semanas longe da família, atrás de
um grande clube que possa revela-los ao futebol. Concomitante a este aspecto, o futebol torna-se
extremamente competitivo, onde a exigência física, técnica e principalmente psicológica de jovens
atletas é muito alta. Essa alta exigência somada a inúmeros fatores sociais que envolvem o atleta de
futebol acarretam grandes demandas emocionais a serem trabalhadas pelo psicólogo. Nesse contexto,
o psicólogo do esporte ajuda o atleta a equilibrar suas emoções de forma que elas o ajudem no
desempenho do seu esporte, e não o atrapalhem. Além disso, também o ajuda a enfrentar os problemas
diários advindos da precoce especialização, com consequente aumento das responsabilidades e muitas
vezes a distância familiar. Assim, esse relato de experiência tem por objetivo apontar a importância do
trabalho realizado pelo psicólogo nas categorias de base de equipes de futebol. Pretende-se mostrar
como o trabalho pode ser realizado, o planejamento, a estrutura necessária, a criação das atividades
que auxiliem o atleta a autoconhecer-se e aprender as habilidades psicológicas apropriadas à prática
esportiva, a orientação da comissão técnica, entre outros. Além disso, pretende-se promover uma
reflexão dos desafios pertinentes ao trabalho do psicólogo do esporte dentro do contexto de equipes
de base de futebol.
Palavras-chave: Categorias de base; Futebol; Crianças e adolescentes; Alto rendimento.
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34.00 - “O bem-estar subjetivo em adolescentes praticantes
de desporto federado”
“Subjective well-being among adolescents
practitioners of sport federated”
Henrique Martins; Inês Esquível Costa; Roberto Pinto; Teresa Figueiras
Instituto Superior da Maia – ISMAI
Derivado de dissertação de Mestrado de Henrique Martins
Resumo
O presente estudo teve como objectivo analisar o bem-estar subjetivo de estudantes adolescentes
portugueses, em função do sexo, escalão etário e tipo de prática de desportiva.
A amostra foi constituída por 553 adolescentes, com idades entre os 12 e os 19 anos, que
frequentavam escolas do Ensino Básico e Secundário. Os instrumentos utilizados foram as
versões portuguesas de Alves (2008) da Positive and Negative AffectSchedule (PANAS) e da
SatisfactionWithLifeScale (SWLS). Foram também incluídas algumas questões (sexo, idade e prática de
desporto federado), correspondentes às variáveis que pretendíamos analisar.
Podemos observar que: os adolescentes do sexo masculino apresentam menores índices de afeto
negativo do que os do sexo feminino; os adolescentes pertencentes ao escalão etário mais alto reportam
valores de afeto negativo mais elevados e valores mais baixos de satisfação com a vida; os adolescentes
que praticam um desporto federado apresentam maiores índices de afeto positivo e de satisfação com
a vida do que os que não praticam desporto.
Palavras-chave: Bem-estar subjetivo; Adolescentes; Prática desportiva; Desporto Federado.
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35.00 - “Dor e reabilitação no esporte: contribuições da
fenomenologia à prática do psicólogo*”
Giovanna Pereira Ottoni
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, FFCLRP
Cristiano Roque Antunes Barreira
Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto, EEFERP – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto
Os desafios atuais no âmbito do esporte de alto rendimento têm chamado atenção de diferentes áreas
do conhecimento, dentre elas a Psicologia. Nota-se um aumento considerável das lesões, associado
ao crescimento da competitividade, dos patrocínios e da alta performance no contexto esportivo
atual. Como consequência, a reabilitação de atletas lesionados aparece nas últimas décadas como
foco de pesquisas na área, apontando uma necessidade potencial de ênfase no sujeito que vive a
experiência, tomando-o como ponto de partida determinante para a intervenção do psicólogo. Nesse
sentido, assumindo uma postura filosófica e buscando contribuições para o desenvolvimento da área,
realizou-se um estudo com o objetivo de identificar e compreender a experiência de dor vivida por
atletas lesionados que se encontram afastados da prática e em tratamento. Tomando a perspectiva
da fenomenologia clássica como método, foram realizadas e analisadas 20 entrevistas com atletas
de diferentes modalidades. Os resultados, obtidos segundo a redução eidética e transcendental de
Husserl, tem sido aprofundados por uma análise ontológica/existencial pautada na antropologia
filosófica de Stein. As categorias que emergiram da pesquisa apresentam e exploram o núcleo central
de descompasso entre a vontade e a condição limítrofe imposta pela lesão – adversidade corporal –,
problematizando a experiência presente enquanto exigência de um reposicionamento por parte do
atleta no que tange ao horizonte atual vivido e ao horizonte de retorno à prática. Nessa perspectiva,
a atuação do psicólogo se dirige ao aspecto estrutural cujo descompasso se evidencia na vivência
temporal experienciada por cada atleta, adentrando sua historicidade e projeto particulares. Assim, a
apreensão intersubjetiva da vivência temporal própria ao projeto e à vontade, por um lado, e da vivência
temporal própria e exigida pela adversidade corporal, por outro, poderia favorecer a adoção adequada
de estratégias de enfrentamento fundada na necessidade de um gradual ajustamento afetivo próprio
à condição vivida.
Palavras-chave: Dor; Fenomenologia; Reabilitação; Psicologia; Esporte.
Referencias bibliográficas
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*Projeto financiado pela FAPESP.
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51.00 - “Programa de intervencion sofrologica para optimizar
la atencion en el juego de Kickingball de las jugadoras
de la unes centro “helicoide”
Prof. Jose Gregorio Alvarez Martinez
Autor
Dr. C. José Rafael Proenza Pupo
Tutor
El objetivo general de la investigación es elaborar un programa de intervención sofrológica para
optimizar la atención en el juego de kickingball de las jugadoras de la Universidad Nacional Experimental
de la Seguridad (UNES) centro “helicoide” Caracas. Para la realización de esta investigación se tomará
como muestra a un total de veinticinco (25) jóvenes en edades comprendidas entre los dieciocho (18)
años y los veinticinco (25) años pertenecientes a la selección de kickingball de la UNESdonde a través
del método de la observación se evidenció problemas de atención en el juego. Utilizando el método
Inductivo-deductivo permitirá conocer las particularidades del problema de investigación y llegar a
conclusiones conceptuales sobre la base del movimiento de lo singular a lo general y viceversa. Este
programa reportaría grandes beneficios a la salud física y mental de las jugadoras, que también se
desempeñan como oficiales de policía, porque logrando mejorar su atención en el juego, lo podrían
extrapolar a sus vidas diarias mejorando también su vida profesional. Esta investigación podría abrir
nuevos horizontes a profesionales ligados al deporte que deseen aplicar diferentes enfoques de
investigación para mejorar el rendimiento en sus atletas. Sirviéndoles como un marco referencial de
estudio.
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55.00 - “Propuesta de un programa de actividades físico
deportivas para la educación del valor responsabilidad
en niños en situación de riesgo social en Venezuela”
Yolaida Sivira Hernández
Unidad Educativa José Félix Ribas. Barquisimeto. Venezuela.
Marta Cañizares Hernández
Universidad de Ciencias de la Cultura Física Manuel Fajardo. La Habana. Cuba
Magda Mesa Anoceto
Universidad de Ciencias de la Cultura Física Manuel Fajardo. La Habana. Cuba
Caracterización de la pesquisa
Doctorado
Objetivo
Aplicación de un programa de actividades físico deportivas para la educación del valor responsabilidad
en niños en situación de riesgo social en Venezuela.
Métodos
Observación, entrevistas, revisión de documentos, intervención educativa.
Resultados de la discusión
El programa propuesto permite la Creación de hábitos de vida saludable: prevención de
drogodependencias, educación sexual, educación para la salud, higiene
En relación a esta fase del programa, además de las actividades deportivas y cooperativas que se han
venido realizando, se propiciaron charlas y debates sobre la importancia de la higiene y la salud, las
drogodependencias o sobre educación sexual con el fin de potenciar en ellos una conciencia crítica
hacia estas situaciones.
La propuesta incide en el fomento de hábitos de vida saludables, así como una correcta utilización del
tiempo de ocio, puede significar un importante antídoto ante las influencias negativas del medio social
en el que se desenvuelven habitualmente los niños y niñas estudiados. Esta se sustenta en el desarrollo
del control de la conducta y de actitudes cooperativas las cuales favorecen la responsabilidad individual
y social, porque le permiten al alumno asumir las consecuencias de sus acciones, sentirse autónomo en
su toma de decisiones y considerar las necesidades de las otras personas.
Fase IV. Evaluación
La evaluación ha sido tildada siempre de constituir un proceso muy subjetivo y si aceptamos en parte
esta adjetivación estamos obligados a buscar vías que propicien integrar subjetividades en función
de mayor objetividad. De ahí la necesidad de triangular los agentes evaluadores, pues no siempre
es el profesor (facilitador) el que es capaz de poseer todos los juicios evaluativos que hagan más
justo este proceso. Por ello, resulta necesario integrar procesos de autoevaluación, coevaluación y
heteroevaluación.
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Los procesos de autoevaluación resultan efectivos cuando se derivan de una estrategia a través
Los procesos de autoevaluación, coevaluación y heteroevaluación se integran en cada una de las
sesiones que se desarrollan para cumplir los objetivos específicos del programa que se identifican con
cada una sus fases. En este caso, la autoevaluación fue realizada por cada alumno participante en el
programa de modo individual acerca de su propio desempeño, la coevaluación fue responsabilidad
de los alumnos pero en este caso, valoraron el desempeño de sus compañeros, mientras que la
heteroevaluación la realizó la investigadora como facilitadora del programa. Los resultados de estos de
tres tipos de evaluación se reflejaron en los registros anecdóticos que se elaboraron de cada sesión de
trabajo y permitieron valorar el desarrollo del programa desde estas tres perspectivas.
Consideraciones finales
La responsabilidad puede convertirse en un valor regulador de la actuación de los niños. Por eso es
importante valorar a la actividad física y el deporte como medios potenciadores de este valor en los
escolares.
Resulta necesario diseñar programas con actividades que estimulen la educación de este valor para
contribuir a la formación integral de los niños en situación de riesgo social en Venezuela.
En las fases establecidas en el programa de intervención aplicado las actividades físicas y deportivas
se seleccionaron teniendo en cuenta el compromiso, la participación y la disciplina. Así se contribuye
a educar el valor responsabilidad de los escolares de 10-11 años en situación de riesgo social, para
obtener logros progresivos en los niños y niñas y alcanzar los objetivos propuestos.
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56.00 - “O perfil de liderança de treinadores de natação
brasileiros de categorias de base”
Grad. Thania Mara Teixeira Rezende Faria
Bacharel em Educação Física - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/
Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG
Dr. Franco Noce
Professor Adjunto da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/
Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG
Dr. André Gustavo Pereira de Andrade
Pós-doutorando em Ciências do Esporte- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/
Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora – GEDAM/UFMG
Dr. Dietmar Martin Samulski
Professor Titular - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/
Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG
Dr. Varley Teoldo Da Costa
Professor Adjunto - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/
Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG
O objetivo do presente estudo é identificar o perfil de liderança de treinadores brasileiros de natação
de categorias de base. A amostra foi composta por 66 treinadores com média de idade de 37,86 (±10,13)
anos e média de tempo da prática profissional de 12,27 (±11,02) anos participantes de Campeonatos de
Inverno da temporada de 2011. Utilizou-se a Escala de Liderança Revisada para o Esporte (ELRE), versão
auto percepção. Para análise estatística adotaram-se os testes de Friedman com post hoc de Dunn
e nível de significância de p<0,05. Os resultados evidenciaram que, quanto ao estilo de decisão, não
houve diferença significativa entre os comportamentos autocrático e democrático. Quanto aos estilos
de interação, observou-se que os domínios reforço positivo, treino-instrução e consideração situacional
foram significativamente maiores do que o domínio suporte social. Conclui-se que o estilo decisão dos
treinadores não pôde ser claramente delineado e que o estilo de interação está direcionado para ações
que envolvem a melhoria do rendimento dos nadadores.
Palavras-chave: Liderança; Treinador; Natação.
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57.00 - “Plan de intervención psicológica para contribuir a la
motivacional de los atletas adolescentes de la escuela
comunitaria de iniciación y formación del Voleibol, en
la cuidad de Caracas – Venezuela”
Lic. Hilda Elizabeth Villafuerte Sánchez
Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo”
El presente trabajo de investigación parte de la revisión de algunas connotaciones de iniciación
deportiva, destacando aspectos fundamentales a considerar, lo cual implica orientar a los técnicos hacia
este proceso, observándose que la mayoría de estos poseen poca experiencia como entrenadores, no
han sido deportistas; lo cual incide en el abandono, desmotivación, desadaptación de los atletas de ahí
que se pretende elaborar un Plan de Intervención Psicológica para Contribuir a la Motivacional de los
Atletas Adolescentes de la Escuela Comunitaria de Iniciación y Formación del Voleibol, en la cuidad de
Caracas - Venezuela.
Para ello se utilizarán métodos y técnicas de investigación tales como: la entrevista, la observación,
encuesta, test psicológicos, técnicas de relajación, práctica imaginada o visualización y análisis de
video. Para cumplir las diferentes preguntas y tareas científicas planteadas se utilizarán los métodos
estadísticos para determinar la confiabilidad y validez de los test utilizados y después se calculará los
descriptivos (media, moda, desviación típica) de las variables estudiadas.
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64.00 - “Projeto reativar: uma experiência interdisciplinar de
avaliação, prescrição, orientação e acompanhamento
de um programa de atividades físicas”
Flávio André Guedes Ramon
Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul - RS
Daniel Francisco da Silva
Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul - RS
O projeto Reativar é uma iniciativa do Departamento de Esportes da Secretaria Municipal de Turismo,
Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul-RS, desenvolvido em parceria com a
Secretaria de Saúde do município, cujo propósito é estimular a prática regular de atividades físicas,
através de um programa orientado por uma equipe multiprofissional (Educador Físico, Médico,
Nutricionista, Assistente Social e Psicólogo). O objetivo geral do projeto é oferecer um programa de
avaliação, prescrição, orientação e acompanhamento especializado para a prática de atividades físicas,
a fim de contribuir para a melhora das condições de saúde e qualidade de vida de seus beneficiários.
São previstas a realização de avaliação física biométrica, avaliação médica para o exame de aptidão
física para a prática de exercícios, além de acompanhamento nutricional e atendimento psicológico
voltado a motivação para a aderência a atividade física. O programa é voltado para adultos de ambos
os sexos e tem a duração de 12 semanas, sendo desenvolvido através de três sessões semanais de uma
hora, tendo a caminhada orientada como atividade principal. Com o desenvolvimento do programa,
se espera colaborar para a adoção ou manutenção da prática de atividades físicas como hábito regular
incorporado a rotina diária de seus participantes e desta forma, alcançar os benefícios de saúde e de
qualidade de vida proporcionados através do mesmo (melhora do condicionamento físico e da condição
de saúde). É importante salientar a intenção de realizar as atividades deste programa de modo contínuo
durante o ano, ou seja, concluídas as doze semanas previstas para o acompanhamento de um grupo,
imediatamente dar-se- á início a uma nova edição do projeto, beneficiando novo público alvo. Desta
forma, se pretende contribuir para a facilitação do acesso do cidadão a prática de atividades físicas, de
acordo com o que está previsto na Constituição Federal.
Palavras-chave: Atividade física; Avaliação Física; Prescrição de exercícios; Trabalho interdisciplinar.
Referências bibliográficas
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Comunicação Oral
67.00 - “Atletas de cristo no Futebol e os sintomas
de ansiedade “
Rosângela Vieira
Universidade Católica de Pernambuco – Pró-Reitoria Acadêmica
Coordenação Geral de Pós-Graduação – Programa de Mestrado em Ciências da Religião
Prof. Dr.Luiz Alencar Libório
Orientador – Recife/2012
Instituição Financiadora
Capes – Prosup
Caracterização da Pesquisa
Mestrado
Pensar o tema Atletas de Cristo no futebol e os sintomas de ansiedade a partir de dados coletados em
atletas de futebol em dois clubes do estado de Pernambuco constituem o escopo deste trabalho, como
um meio de compreender e analisar o poder da crença e dos ritos na vida desses atletas, até que ponto
essa crença pode influenciar no nível de ansiedade dos atletas antes das partidas de futebol. Assim
como estudar as formas de manifestações religiosas utilizadas pelos atletas através dos rituais antes de
iniciar as partidas. O procedimento metodológico da nossa pesquisa é de cunho qualitativo e descritivo,
fizemos uso do método empírico e os dados foram coletados a partir de entrevista estruturada. Nas
entrevistas os Atletas de Cristo reconheceram a relevância da fé religiosa em suas vidas assim como a
eficácia da crença e dos rituais no meio futebolístico. Na dinâmica do futebol religião e psiquismo estão
interligados já que a mente do atleta poderá estar fortemente influenciada pela fé e irá proporcionar
novas construções e reconstruções no contexto esportivo.
Objetivo da Pesquisa
• Atletas de Cristo (ADC) no futebol.
• Compreender e analisar como a crença dos Atletas de Cristo, manifesta através dos rituais de fé, pode
interferir nos aspectos psicológicos, em especial no nível de ansiedade, antes das partidas de futebol.
Método
• Modelo de entrevista estruturada;
• Método: descritivo/empírico;
• Pesquisa: qualitativa;
• Sujeitos da pesquisa: 25 Atletas de Cristo;
• Idade: entre 18 e 25 anos;
• Pertencentes a dois clubes de futebol do estado de PE.
Resultados da Pesquisa
• ADC: 90% dos atletas realizam os rituais religiosos antes dos jogos, como: “fazer orações em grupo e
individual para pedir proteção, ler a Bíblia, cantar hinos de louvor, abraçar os amigos para desejar coisas
boas e conversar”.
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• Afirmam que se realizar os rituais antes das partidas: “o Senhor os protege, ficam com mais fé, coragem
e acreditam que tudo vai dar certo, o time fica mais unido e eles ficam menos ansiosos e mais tranqüilos”.
• 90% dos ADC afirmam que os rituais influenciam no rendimento durante os jogos: “a fé traz coragem,
paz e confiança, irão ficar mais próximos da vitória, orando irão jogar melhor e o time vai jogar com
muita fé, os colegas irão ajudar uns aos outros e Deus faz com que tudo dê certo para o time”.
• Apenas 10% dos ADC não cumprem os rituais e nem acreditam que influencie no rendimento pelos
seguintes motivos: “a fé está dentro de cada um, o importante é crer em Deus já que estão sujeitos
a tudo dentro do campo, Deus não joga nas partidas, mesmo os atletas jogando bem a vitória não é
certa”.
• ADC: 90% dizem que cumprindo os rituais de fé, antes das partidas, sentem-se mais tranqüilos,
confiantes e seguros: “Jesus dá tranqüilidade, motivação, confiança e segurança pra eles jogarem,
aumenta suas capacidades para vencer os adversários, conseguem fazer coisas boas nos jogos,
sentem-se mais protegidos e abençoados, ficam mais relaxados e calmos, ficam mais confiantes para
alcançarem os seus objetivos”.
• T odos os Atletas de Cristo da pesquisa ap resentam sintomas de ansiedade antes das partidas, tais como:
“o coração bater mais rápido que o normal (80%), ter medo de não render o seu normal (70%), ficar
preocupado com as críticas das pessoas (70%), falar muito sobre o jogo (60%), ter medo de perder (50%),
sonhar com a competição (40%), ter mais vontade de ir ao banheiro (30%) e ficar sem paciência (30%)”.
Considerações Finais
• Os rituais de fé, praticado pelos ADC, baseados em suas crenças religiosas, proporcionam um bemestar psíquico (subjetivo) no ambiente do futebol, por meio da confiança, tranqüilidade, segurança, e
consequentemente uma redução no nível de ansiedade, antes das partidas de futebol.
• Para os ADC a fé em Deus e os rituais, influenciam no desempenho e na saúde, protegendo-os de
lesões e livrando-os de todo mal durante os jogos.
• É por meio da crença religiosa e dos rituais de fé no ambiente futebolístico que os ADC conseguem
ter controle do elevado nível de ansiedade e dos diversos sintomas fisiológicos presentes antes das
partidas de futebol.
Palavras-chave: Desportistas; Fé; Ritual; Ansiedade e Práticas sócio-religiosas.
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Comunicação Oral
70.00 - “Em jogo a relação entre clube e pesquisador:
Futebol e processos grupais”
Rafael Moreno Castellani
UNICAMP
As pesquisas no futebol profissional sob o viés das ciências humanas e sociais, apesar de terem
aumentado, ainda deparam-se com limitações/restrições impostas pelos clubes, dificultando a sua
realização. Dessa forma, objetivei retratar a relação entre o pesquisador e o clube com foco voltado
à apreensão e análise dos processos grupais em uma equipe profissional delimitando as limitações e
obstáculos enfrentados no decorrer da pesquisa de campo. Especificamente, busquei analisar os efeitos
da liderança sobre o funcionamento do grupo e detectar a importância e necessidade de um grupo
coeso no futebol profissional. Este trabalho, recorte de minha dissertação de mestrado, seguindo as
orientações de uma pesquisa qualitativa, partiu da análise de um grupo de futebol profissional (atletas,
comissão técnica e dirigentes de um clube com grande representatividade nacional e internacional)
a partir dos 45 dias de contato diário com o grupo em jogos, treinos, concentração e refeições e da
análise institucional do clube selecionado. Para o presente estudo, utilizou-se como referencial teórico
a psicologia social, com ênfase nos estudos de Kurt Lewin e Pichon-Rivière. Tais autores nortearam
a compreensão acerca dos processos grupais, sustentaram a opção metodológica e embasaram
teoricamente as análises. As dificuldades encontradas para analisar a liderança e coesão desta equipe
foram muitas, dentre as quais vale destacar a dificuldade ou impossibilidade de acesso às situações
e locais sugeridos metodologicamente, as negativas de entrevistas e rejeição da aplicabilidade do
teste de livre escolha. Identificou-se a vontade/necessidade do clube em manter ao pesquisador estas
limitações. O vínculo criado e papéis assumidos prejudicaram ainda mais as análises. A percepção da
importância da liderança (exercida por vários sujeitos no futebol profissional) e da coesão do grupo
está presente no futebol profissional tendo a liderança situacional e a democrática maior relevância
neste contexto específico.
Unitermos: Pesquisa; Futebol profissional; Grupo; Vinculo; Psicologia social.
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Comunicação Oral
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Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos
Comunicação Oral
71.00 - “Auto-eficácia docente e motivação para a realização
do(a) profissional de educação física adaptada”
Rubens Venditti Jr.; Pedro Winterstein
Metrocamp-Veris (Campinas)/ Uninove (São Paulo)
Universidade Estadual De Campinas (UNICAMP)
A auto-eficácia se caracteriza como a crença nas capacidades individuais de organizar e executar
cursos de ação, necessários à realização de determinadas tarefas ou feitos dirigidos a uma meta. Neste
trabalho, a auto-eficácia é aplicada na compreensão do controle interno das crenças e percepções que
envolvem a prática docente em Educação Física Adaptada (EFA), caracterizada por atender pessoas
com necessidades especiais ou em condição de deficiência. Buscou-se identificar e investigar as fontes
de (in)formação da auto-eficácia docente para este contexto. A problemática se encontra na análise das
possíveis contribuições da auto-eficácia, suas fontes formadoras, a motivação para a realização, bem
como associações destes construtos com: satisfação, preferência de atuação profissional e disposição
para continuidade docente em EF. Por meio de quatro instrumentos aplicados em 311 profissionais
atuantes na área de educação física adaptada, destacam-se alguns fatores e aspectos relacionados à
auto-eficácia docente. Os resultados obtidos podem evidenciar as associações da auto-eficácia com
a questão motivacional do professor, através de sua satisfação pessoal e disposição para continuar na
carreira docente, bem como os níveis de esforço e persistência. Ou seja, as associações entre autoeficácia e motivação docentes podem ser relacionadas às características pessoais (interesse e satisfação),
aspectos sociais e comportamentais. A metodologia, através da Análise Estatística de Variância
(ANOVA), Regressão Linear e Análise Multivariada (CLUSTERS associativos), promoveu a análise destes
parâmetros a respeito de suas capacidades de ensinar. A perspectiva social cognitiva e as propostas
de estimulação das fontes de formação da auto-eficácia docente, bem como dos mecanismos autoreflexivos do professor configuraram-se excelentes referenciais, comuns para as discussões sobre as
crenças docentes, formação profissional em EFA e atuação com públicos de pessoas com deficiência em
estudo(s) anterior(es). Os fatores experiência direta e vicariante são as fontes mais potentes de formação
de auto-eficácia docente em EFA, apresentando-se também os aspectos fisiológicos e emocionais
diferenciais para o contexto da EFA.
Palavras-chave: Auto-eficácia; Motivação; Motivos de realização; Educação física adaptada.
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Comunicação Oral
72.00 - “A importância da motivação na Educação Física
e esportes”
Rubens Venditti Jr.
Metrocamp-Veris (Campinas)/ Uninove (São Paulo); Universidade Estadual de Campinas
Rubens Santos Jr.
Universidade Estadual de Campinas
A motivação humana tem sido estudada em diversos comportamentos dos indivíduos nas mais
diferentes situações. De maneira geral, todo comportamento é motivado, não havendo comportamento
humano sem uma causa motivadora que o determine (ANGELINI, 1973; WINTERSTEIN, 1992). O
fenômeno esportivo, como campo de ação humana, tem merecido grande quantidade de pesquisas e
de intervenções da Psicologia do Esporte com a motivação desde praticantes a atletas, das crianças aos
idosos, passando pelos jovens e adultos. Os estudos em motivação ocorrem desde a Antiguidade com
os filósofos gregos na busca pela força propulsora das ações humanas. Teorias mais recentes, ligadas à
Teoria Social Cognitiva, têm demonstrado que a percepção de competência, bem como as expectativas
e as avaliações de seus resultados e suas consequências afetam de forma decisiva a motivação dos
indivíduos para realização das atividades e tarefas relacionadas à Educação Física e aos Esportes
(WINTERSTEIN e VENDITTI JR, 2009). O presente trabalho tem por objetivo resgatar as principais teorias
de motivação utilizadas nos esportes e na Educação Física. Os resultados encontrados demonstram
que as teorias de auto-determinação, auto-eficácia, clima motivacional, estado de flow, orientação
para resultado e expectativas de metas são muito utilizadas no contexto esportivo. Apesar da grande
variedade de teorias que a literatura apresenta, há uma aproximação entre a maioria dos conceitos
desenvolvidos que tem como origem a Teoria Social Cognitiva. Parece ter havido uma tendência nos
últimos anos de diminuição da produção científica da Teoria de Orientação de Metas. Novas pesquisas
fazem-se necessárias para melhor entendimento das correlações entre as teorias da motivação na
educação e nos esportes e desenvolvimento dos principais conceitos.
Palavras-chave: Motivação; Psicologia do Esporte; Educação Física; Esporte; Atividade Física.
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Comunicação Oral
74.00 - “A Psicologia do Esporte em categorias de base
de alto rendimento”
Adriana Justino
Psicóloga no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa.
Mestranda de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu.
Mariana de Freitas Correa
Psicóloga do esporte na Confederação Brasileira de Basketball,
Confederação Brasileira de Rugby e Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa.
Milena Colette Ribeiro
Psicóloga no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa.
Maria Regina F. Brandão
Pós-doutora. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (Mestrado e Doutorado) e do
Curso de Psicologia da Universidade São Judas Tadeu – Brasil.
A atuação acontece no CENTRO OLÍMPICO DE TREINAMENTO E PESQUISA – COTP/ SEME que tem como
objetivo a formação de atletas em categorias de base em dez modalidades olímpicas: basquete, vôlei,
handebol, natação, judô, boxe, luta olímpica, atletismo, ginástica olímpica, futebol.
Objetivo
Realizar acompanhamento psicológico visando fornecer ferramentas para a otimização do rendimento
dos atletas e equipes.
Métodos
São utilizadas várias ferramentas de trabalho psicológico, tais como: entrevista inicial; entrevista de
reavaliação anual; avaliações individuais e de equipes; acompanhamento em grupo com encontros
semanais; acompanhamentos individuais; devolutivas para os técnicos com planejamento da ação em
conjunto; acompanhamento de treinos e campeonatos.
Resultados obtidos
O acompanhamento psicológico tem fornecido subsídios para o aperfeiçoamento de habilidades
motoras, fortalecimento do trabalho em equipe, ajuda nas soluções de conflitos dentro das equipes
esportivas, além de fornecer técnicas de preparação psicológica para incrementar a performance dos
atletas.
Discussão sobre a experiência
O atendimento tem como foco principal a melhoria do desempenho do atleta no esporte, sem, no
entanto, perder de vista que o trabalho é realizado com categorias de base e que deve ser considerado
como parte de um processo educacional e de formação.
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Comunicação Oral
75.00 - “Ansiedade-traço, ansiedade-estado: uma avaliação
dos níveis de ansiedade pré-competitiva de pais de
atletas de futsal, da categoria mirim (sub 11)”
Telma Sara Queiroz Matos
Psicóloga do Esporte; Professora de Psicologia do Esporte na UNIPAC (Faculdade
Presidente Antônio Carlos); Psicóloga do Esporte da CBAt, cidade de Uberlândia MG
O objetivo deste estudo foi analisar e observar o nível de ansiedade pré-competitiva (ansiedade traço/
ansiedade estado) de pais e/ou mães de atletas de futsal da categoria sub 11, participantes de campeonatos
regionais do Triângulo Mineiro, em Uberlândia- MG, sendo estes de escolinhas de esporte públicas e
privadas. O contexto social que influencia a participação infantil no esporte é constituído pela tríade:
criança, técnico, família. Sabe-se que as relações entre pais e filhos são por si só complicadas. Existem
nesta, fatores evidentes de complexidade, como diferença de idade, sexo, interesse, oportunidade. Os
pais quando não conseguem lidar com a não evolução dos desempenhos esportivos dos filhos, passam
a ter uma relação conflituosa com o esporte competitivo, onde o clima, então prazeroso, adquire uma
configuração marcada por estresse e ansiedade. Pesquisadores verificaram que os pais exercem um
papel altamente positivo, atuando como motivadores e incentivadores, ou então um papel amplamente
negativo na experiência esportiva de seus filhos. Participaram deste estudo, quinze pais e/ou mães
de atletas (Categoria Sub-11, do Campeonato Mineiro de Futsal), cidade de Uberlândia. O instrumento
utilizado foi: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-T). Os resultados encontrados apontam
para um nível significativo de ansiedade dos pais, momentos antes dos jogos. Através de observações,
constatou-se que estes pais influenciavam diretamente no desempenho de seus filhos, sendo que
estes apresentavam desequilíbrio emocional com correspondente queda no seu rendimento durante
o jogo. É relevante considerar o trabalho multidisciplinar enquanto princípio educativo organizador e
formador de todo o processo do trabalho de iniciação esportiva.
Palavras chaves: Ansiedade; Psicologia do Esporte; Competição.
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77.00 - “Indicadores de burnout e das estratégias de coping
em atletas de Judô e Natação”
Daniel Alvarez Pires
Faculdade de Educação Física, Universidade Federal do Pará – UFPA, Castanhal, Brasil.
Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG.
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Dietmar Martin Samulski
Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG.
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Varley Teoldo da Costa
Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG.
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Introdução
A síndrome de burnout é considerada uma reação ao estresse crônico e possui como principais
características a exaustão emocional, o reduzido senso de realização e a despersonalização. O coping,
habilidade para lidar com ou enfrentar situações de estresse, pode ser um elemento efetivo na
prevenção e controle do burnout.
Objetivo
A pesquisa objetivou avaliar os índices da síndrome de burnout e das estratégias de coping e analisar a
relação entre essas variáveis em atletas de judô e natação.
Metodologia
A amostra foi composta por 59 atletas de ambos os sexos, com faixa etária compreendida entre 16 e 29
anos. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário de Burnout para Atletas (QBA) e o Athletic Coping
Skills Inventory (ACSI-25BR). A coleta de dados foi realizada no período de pré-temporada. Para a análise
dos dados, foram utilizados a estatística descritiva, o teste de Kolmogorov-Smirnov e o Coeficiente de
Correlação de Spearman (rho).
Resultados
Os atletas apresentaram valores baixos tanto para a síndrome de burnout quanto para suas dimensões.
Tais valores estão em consonância com a tendência de que há reduzidas possibilidades de que atletas
com burnout sejam identificados em larga escala, visto que o abandono do esporte é uma das principais
consequências da síndrome. Os valores das dimensões de coping apontaram maiores frequências de
preparação mental e treinabilidade. Foram encontradas correlações negativas e moderadas entre a
dimensão reduzido senso de realização esportiva da escala de burnout e a dimensão confiança/
motivação da escala de coping, corroborando a compreensão de que a síndrome de burnout pode
estar relacionada à ausência ou à diminuição da motivação. Não foram encontradas fortes correlações
entre burnout e coping.
Palavras-chave: Burnout; Coping; Esporte
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80.00 - “Tomada de decisão e arbitragem”
Ana Cristina Macedo Sampaio
Faculdade de Tecnologia e Ciências
Verena M. Freire
Faculdade de Tecnologia e Ciências
Característica da Pesquisa
Iniciação Científica
Resumo
A arbitragem é um dos aspectos mais polêmicos da competição esportiva, sendo frequentemente
citada por atletas e dirigentes como responsável por seus insucessos e fonte de estresse. As divergências
relacionadas às decisões dos árbitros podem ocorrer por diferença nos ângulos de observação ou nos
critérios subjetivos criados para as tomadas de decisão. Durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012
também houve erros de arbitragem e alguns levaram, inclusive, a mudanças nas decisões dos juízes.
Com o objetivo de compreender o processo de tomada de decisão dos árbitros esportivos, elaborouse esta pesquisa descritiva, documental e bibliográfica. Utilizou-se como fonte de dados a observação
de vídeos com as competições dos Jogos Olímpicos de Londres e a leitura de artigos divulgados na
imprensa brasileira, espanhola e argentina a respeito desses eventos. Os resultados foram analisados à
luz da Psicologia Cognitiva e sugerem que a tomada de decisão pode ser falha, seja por componentes
subjetivos ou por limitações no ângulo de visão dos árbitros. Conclui-se, portanto, que para alcançar
resultados mais justos é necessário evoluir na compreensão sobre o tema e também estudar como os
recursos tecnológicos podem auxiliar na busca de decisões mais acertadas, que minimizariam erros,
polêmicas e incertezas acerca das marcações da arbitragem esportiva.
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Comunicação Oral
82.00 - “Fontes de stress e estratégias de coping
em alpinistas experts”
Mário Neves
Universidade de Vigo, Espanha
Instituto Superior da Maia – ISMAI, Maia, Portugal.
Daniel Francisco da Silva
Universidade de Vigo, Espanha.
A. Rui Gomes
Escola de Psicologia. Universidade do Minho, Braga, Portugal.
O Alpinismo é uma modalidade praticada em ambiente de alta montanha, que implica diferentes
formas de progressão em variados tipos de terreno (neve, rocha ou gelo). O facto de se desenvolver num
ambiente adverso ao organismo, envolvendo situações potencialmente perigosas, tornam o alpinismo
uma modalidade com particularidades únicas no desporto. A incerteza e o risco caracterizadores da
prática do alpinismo de alto nível, embora constituam aspetos aliciantes e motivadores para os seus
praticantes, são, igualmente, fatores que fazem um forte apelo à condição psicológica do alpinista.
A presente investigação, realizada no âmbito de doutoramento, analisa as fontes de stress na
prática do alpinismo expert e as respetivas estratégias de coping para lidar com aqueles stressores.
Para tal, recorremos a uma metodologia qualitativa através de uma entrevista semiestruturada e
aprofundada, seguindo uma lógica indutiva no processo de análise dos dados. Participaram neste
estudo dez alpinistas experts, cinco de nacionalidade portuguesa e cinco de nacionalidade espanhola,
com uma média de idades de 40,5 ± 8,8 anos. Todos os alpinistas participantes no estudo apresentam
uma larga experiência e significativo currículo no alpinismo (M= 24,2 ± 7,2 anos de experiência).
Os resultados revelaram um conjunto de fontes de stress que representam fatores intrínsecos
à modalidade, tais como, o risco de queda, risco de acidente ou a descida/regresso do cume. Para lidar
com as situações de stress, os alpinistas recorreram, principalmente, a estratégias como o confronto
ativo, o planeamento e análise da situação, o controlo de pensamentos e emoções negativas e a
reavaliação positiva perante a adversidade. Estes resultados indicaram o recurso a estratégias de
coping centradas no problema e/ou centradas na regulação das emoções, o que se enquadra com
estudos realizados noutros contextos desportivos com atletas de elite. Nesta comunicação serão ainda
analisadas e discutidas as implicações para a investigação e prática desportiva dos resultados obtidos.
Palavras-chave: Alpinismo; Stress; Risco; Coping.
Referências bibliográficas
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Comunicação Oral
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Comunicação Oral
85.00 - “O que fazer e como fazer: metodologia do trabalho
da Psicologia do Esporte no Centro de Formação de
Atletas do São Paulo Futebol Clube”
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio
São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP
Introdução
Embora o trabalho de formação de atletas do São Paulo FC tenha recebido a atenção de profissionais de
psicologia em momentos pontuais do passado, nos últimos três anos o trabalho vem sendo realizado
de modo contínuo, visando a integração com as demais áreas (Social, Técnica, Pedagógica, etc.) e
estabelecendo planejamentos de médio e longo prazos.
Objetivos
O objetivo deste trabalho é o de apresentar o método e o planejamento da atuação da Psicologia do
Esporte no Centro de Formação de Atletas Pres. Laudo Natel, pertencente ao São Paulo Futebol Clube.
Resultado
Marcada como uma etapa de transição, na adolescência o indivíduo se vê obrigado a abandonar
os modelos infantis em prol da adaptação a um mundo adulto, seguindo um processo de busca pela
integridade da noção de si mesmo, que o acompanhará por toda vida. A metodologia de trabalho
compreende cinco etapas no processo de formação do atleta. Aos 14 anos contempla-se a iniciação ao
cenário do CFA, aos 15, a formação esportiva, aos 16, as transformações no corpo e no status social, aos
17 a demanda por conquistas esportivas e dos 18 aos 20 a inserção no mercado profissional e a realização
como atleta. Concebidas como “artes”, cada etapa compõe, de forma sequencial, os temas que propiciam
o desenvolvimento psicossocial, com o objetivo de formar atletas cientes do seu papel social e dotados
dos instrumentos adequados para atingir altos níveis de rendimento, sendo capazes de mantê-los no
contexto esportivo contemporâneo.
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88.00 - “Nacionalidade de atletas e árbitros como variável
que interfere na decisão dos juízes de ginástica
artística feminina”
Verena Freire
Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC e Universidad de Las Palmas de Gran Canaria - ULPGC
Pesquisa de doutorado – Salvador/Bahia
Os erros de arbitragem costumam gerar muitos comentários em todos os grandes eventos esportivos
e muitas são as variáveis que podem provocá-los. O objetivo desse trabalho foi verificar se a variável
“nacionalidade” dos árbitros e dos atletas pode influenciar na nota final da prova do salto sobre o cavalo
na ginástica artística feminina (GAF). Para isso, utilizou-se 4 vídeos que mostravam atletas executando
essa prova e os 60 árbitros participantes deveriam julgá-las. A nacionalidade dos árbitros e a das atletas
foi alternada, em um desenho fatorial 4x4. Os dados foram analisados com testes estatísticos. O test-t
mostrou que nos vídeos 1 e 4 as notas dos árbitros do Leste Europeu eram significativamente mais
baixas que as dos sulamericanos (p=.005 e p<.05) e no vídeo 4 elas eram mais baixas que as notas dos
juízes da Europa Ocidental (p<.05). Estes últimos deram notas significativamente mais altas que as dos
árbitros norteamericanos no vídeo 2 (p<.05). Com relação à nacionalidade das ginastas, usou-se o teste
U de Mann-Whitney para comparar cada nacionalidade com o restante da amostra. Observou-se que
atletas apresentadas como brasileiras tinham notas significativamente mais baixas que as demais no
vídeo 1 (p=.003), o mesmo ocorrendo com as espanholas no vídeo 3 (p<.05). Por outro lado, as notas
das romenas foram mais altas no vídeos 2 (p<.05). Os dados obtidos sugerem que a nacionalidade é
uma das variáveis que podem influenciar na decisão dos juízes de GAF, merecendo maior atenção entre
os estudiosos do tema.
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Comunicação Oral
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91.00 - “Análise dos níveis motivacionais dos corredores
de rua de Bragança Paulista”
Marcus Vinicius Mizoguchi; William Fernando Garcia; Patrik Felipe Nazario; Betina Mader Lara
Universidade Estadual de Maringá
Objetivos
O objetivo deste estudo foi analisar os níveis motivacionais dos corredores de rua de Bragança
Paulista-SP.
Metodologia
Fizeram parte do estudo 138 corredores (82 homens e 56 mulheres). Como instrumento foi utilizada a
Escala de Motivação para o Esporte (SMS – Sport Motivation Scale) validada para a língua portuguesa
por Serpa, Alves e Barreiros (2004). A coleta dos dados foi realizada no momento da retirada dos Kits.
Para a análise estatística dos dados coletados utilizou-se o teste de Mann-Whitney e ANOVA de medidas
repetidas.
Resultados
Todas as dimensões de motivação foram significativas quanto ao nível geral. Em relação ao gênero,
apenas as motivações extrínsecas de regulação externa, de introjeção e de identificação mostraram-se
significantes, e, quanto as faixas etárias, os grupos mais jovens apresentaram maior nível de motivação
extrínseca.
Conclusão
Conclui-se que os corredores de rua de Bragança Paulista-SP encontram-se mais motivados
extrinsecamente, principalmente os homens e os mais jovens.
Palavras-chave: Psicologia do esporte; Motivação; Corrida de rua.
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93.00 - “Atletas juvenis morando em alojamento de um
time de futebol: uma investigação fenomenológica*”
Rodrigo Lourenço Salomão
Centro Universitário de Franca, Uni-Facef
Roque Antunes Barreira
Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto, EEFERP – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto
Este trabalho cumpre uma abordagem psicológica da condição de jovens jogadores de categorias de
base que, além de inseridos neste contexto, vivem em alojamentos de Clubes de Futebol. O objetivo
da investigação é identificar e compreender o conjunto de experiências típicas vivenciadas por jovens
na condição de atleta da base de time de futebol morando em alojamento pertencente à equipe, com
ênfase no modo como este sujeito enxerga esta situação e também a maneira na qual ele vive estas
experiências. Valendo-se da metodologia de cunho qualitativo, a perspectiva fenomenológica se fez
apropriada para o trabalho, uma vez que possibilita o acesso à experiência vivencial do indivíduo,
por meio de análise da narrativa acerca de sua experiência. Foram feitas 19 entrevistas em clubes
de futebol de primeira divisão do campeonato paulista e mineiro. As entrevistas foram analisadas,
segundo os procedimentos de análise fenomenológica após terem sido áudio-gravadas e transcritas,
visando à individuação de unidades de sentido da experiência. Esclarecendo os sentidos presentes nas
narrativas dos sujeitos, pôde-se descrever um horizonte de experiência essencial a todos os sujeitos.
Pelo cruzamento intencional individuaram-se os elementos que caracterizam o fenômeno estudado.
Esses elementos compõem as seguintes categorias: Brincadeira X Seriedade; Dificuldade de estar fora
de casa; Processo de ambientação; Projeto de profissionalização; Correr atrás. A experiência vivida
pelos atletas neste recorte contextual se dá pela interpenetração destes elementos cimentados pela
última categoria. O balanço entre sacrifício e meta modula e determina as decisões fundamentais para
o posicionamento desses jovens. A justificativa e o valor do esforço de correr atrás constituem os atos
espirituais fundamentais do sentido de ser jogador. É nessa dimensão decisória, irrestrita à assunção de
estratégias positivas de enfrentamento, que a atuação do psicólogo joga seu papel ético neste delicado
contexto de transição.
Palavras chave: Categorias de base; Fenomenologia; Psicologia do esporte.
Referências bibliográficas
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Comunicação Oral
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*Projeto financiado pelo CNPq.
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95.00 - “Liderança do técnico e coesão de grupo:
um estudo com equipes profissionais de Futsal”
José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Guilherme Moraes Balbim;
Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL.
Grupo de Pesquisa Pró-Esporte.
Este estudo investigou o nível de coesão de grupo e o estilo de liderança dos treinadores de equipes
paranaenses de futsal adulto. Foram sujeitos 122 atletas das equipes do Campeonato Paranaense de
Futsal-Chave Ouro 2011. Como instrumentos foram utilizados o Questionário de Ambiente de Grupo e
a Escala de Liderança no Desporto. Para análise dos dados, aplicou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov,
alfa de Cronbach, Anova de Medidas Repetidas e “U” de Mann-Whitnney (p<0,05). Os resultados
evidenciaram que as equipes apresentaram moderado nível de coesão de grupo, com maiores
escores nas dimensões integração no grupo-tarefa (Md=7,80) e atração individual para o grupo-tarefa
(Md=8,00); os atletas perceberam que seus técnicos apresentavam um comportamento baseado
principalmente em treino-instrução (Md=4,20), reforço (Md=4,10) e suporte social (Md=3,70), além de
serem mais democráticos (Md=3,40) em suas atitudes e decisões, em detrimento ao estilo autocrático
(Md=2,80); a partir da comparação com o nível de coesão de grupo em função do estilo de liderança do
treinador, foi encontrada diferença significativa nas dimensões integração no grupo-tarefa (p=0,004) e
atração individual para o grupo-tarefa (p=0,008), evidenciando que as equipes que possuíam técnicos
com estilo democrático apresentaram maior nível de coesão para a tarefa em detrimento às equipes
com técnicos autocráticos. Concluiu-se que o estilo de liderança do treinador (autocrático/democrático)
demonstrou ser elemento interveniente na coesão de grupo para a tarefa das equipes.
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96.00 - “Educação experiencial ao ar livre: a Atividade Física
de Aventura na Natureza (AFAN) como ferramenta
facilitadora do desenvolvimento emocional”
Mariana Vannuchi Tomazini; Simone Meyer Sanches
A educação experiencial ao ar livre, utilizada na atualidade em diversos países, incluindo o Brasil,
consiste em um método pedagógico embasado na maiêutica, que emprega o potencial educativo das
experiências seguidas de reflexão e os desafios intrínsecos da aventura em ambientes naturais como
recursos pedagógicos. Neste método, a prática do esporte de aventura não é apenas um fim, mas uma
ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem, do desenvolvimento físico, cognitivo, moral,
social e emocional dos indivíduos. O objetivo deste trabalho consiste na investigação e compreensão do
processo de desenvolvimento emocional facilitado pelo presente método. Para tanto, foi realizada uma
pesquisa de campo de caráter qualitativo. A coleta de dados foi realizada na Serra do Cipó - MG, em um
curso que utiliza o método pedagógico em questão, o Curso de Formação de Educadores ao ar Livre FEAL, ministrado pela Outward Bound Brasil, organização mundial pioneira e líder na utilização deste
método. O FEAL é um curso no formato de expedição, ou seja, possui longa duração, é desenvolvido em
ambiente natural remoto, no qual educandos e instrutores percorrem trajetos de modo autossuficiente,
munidos dos alimentos e equipamentos necessários para que a expedição seja realizada com segurança.
O curso envolve a realização de duas modalidades de Atividades Físicas de Aventura na Natureza – AFAN,
o trekking e o montanhismo e possibilita vivências educacionais contínuas, progressivas e desafiadoras.
Dentre os participantes, colaboraram com a pesquisa seis educandos e dois instrutores do curso. Foram
realizadas entrevistas individuais semiestruturadas logo após a finalização do FEAL, ainda no contexto
em que o curso foi realizado e, seis meses após o término deste, foi aplicado um questionário via email,
para investigar a repercussão e a aplicabilidade dos aprendizados do curso na vida dos educandos. Os
dados coletados foram transcritos, categorizados e submetidos ao processo de Análise de Conteúdo
de Bardin (1977). Os resultados demonstram que a realização do curso ofereceu aos educandos uma
oportunidade positiva de superação de adversidades e de desenvolvimento emocional. Dentre
as habilidades emocionais desenvolvidas através da realização do curso estão o aprimoramento da
capacidade de resiliência dos educandos; o conhecimento dos próprios limites, potencialidades
e recursos interiores, ou seja, o autoconhecimento; a percepção da relevância da introspecção e do
autoconhecimento no cotidiano; a ampliação do autocuidado; o desenvolvimento da autoestima, da
autoeficácia e da autoconfiança; a capacidade de analisar e manejar riscos na tomada de decisões; a
melhor percepção do outro e de si mesmo; a capacidade de lidar com a própria autonomia, com as
consequências das próprias ações e de aprender com os próprios erros; maior equilíbrio emocional e bom
humor no enfrentamento das dificuldades; capacidade de enfrentar mudanças, desafios, de adaptarse a diversos contextos e de lidar positivamente com a ausência da zona de conforto socioambiental;
diversas habilidades sociais, dentre outros. No que tange à aplicabilidade dos aprendizados adquiridos
ao longo do curso na vida dos educandos, os resultados mostraram-se favoráveis.
Palavras-chave: E ducação experiencial pela aventura; Ambientes naturais; Desenvolvimento emocional;
Atividades Físicas de Aventura na Natureza (AFAN).
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ROMANO, C. P. As Atividades físicas de aventura na natureza e seus avanços no cenário brasileiro. Monografia
(Bacharelado em Educação Física) apresentada à Escola de Educação Física e Esporte da Universidade
de São Paulo. São Paulo, 2009.
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Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos
Comunicação Oral
SANCHES, S. M. Prática esportiva e desenvolvimento social e afetivo: projetos sociais como rede de apoio.
2004. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas,
Campinas, 2004.
SANCHES, M. S. Prática esportiva e resiliência. Tese (Doutorado em Educação).Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo, 2009.
SCHURMAN, C., SCHURMAN D.: The outdoor athlete. USA: Human Kinects, 1966.
WEINECK, J., Biologia do Esporte. Manole: 2000.
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Comunicação Oral
97.00 - “O lugar do ensino da disciplina Psicologia Educacional
no curso de licenciatura em Educação Física”
Camila de Freitas Teodoro
Faculdades Integradas FEFISA – Curso de Educação Fisica – Primeiro ano de Licenciatura
Área
Formação
Processo do Trabalho
Processos Formativos (formação de profissionais de diferentes áreas; capacitação de trabalhadores de
campos diversos)
Descrição dos aspectos essenciais da prática profissional
O curso de Educação Física proporciona ao Licenciado uma compreensão do papel
social e político da escola e o conhecimento da relação entre educação infantil, ensino fundamental,
ensino médio e superior, entendendo esses níveis como contínuos e articulados para que resulte num
papel fundamental para o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade como um todo. O papel do
Psicólogo professor de Psicologia Educacional neste contexto é de promover a reflexão do papel deste
profissional como promotor de saúde não só física, mas também de saúde mental além de instigar a
consciência para um papel político pedagógico frente seus educandos.
População envolvida
Estudantes do Primeiro ano do Curso de Educação Física – Licenciatura.
Resultados alcançados
A prática docente em Psicologia Educacional na Faculdade de Educação Física, desde Fevereiro de
2012, tem se reinventado através do cotidiano da sala de aula, com as possibilidades advindas da
ressignificação do ensino/aprendizagem e dos desafios subjacentes à prática pedagógica, para que
nela possamos intervir acadêmica e profissionalmente, em acordo com as Diretrizes Curriculares.
Recursos como vídeos, textos reflexivos, trabalhos grupais, quizes e mostras tem se mostrado como
recursos eficientes para a compreensão dos fenômenos psicológicos e principalmente a relação do
individuo com o ambiente e as formas de intervenção no meio, compreendendo o sujeito como um ser
Biopsicossocial!
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Comunicação Oral
100.00 - “Ações na gestão do CRP/06 para o reconhecimento
e crescimento da Psicologia do Esporte no Estado
de São Paulo”
Camila de Freitas Teodoro
Faculdades Integradas FEFISA – Curso de Educação Fisica – Primeiro ano de Licenciatura
Introdução
A Psicologia do Esporte ainda pode ser reconhecida como uma área emergente. É um campo em
constante desenvolvimento principalmente pela abrangência das áreas em que o Psicólogo pode
atuar. Atualmente as atenções estão voltadas para os grandes eventos esportivos que irão acontecer
no Brasil, como a Copa/2014 e Olímpiadas/2016. Diante disto é que o CRP-SP/Subsede do Grande ABC
organizou em 2011 uma Roda de Conversa sobre P.E a fim de conhecer profissionais e estudantes que se
interessam pela área além de trocar informações sobre experiências já vividas, e de traçar um panorama
das práticas em P.E na região.
Resultados/Impactos:
Observamos que o tema: P.E poderiam se aprofundar no sentido de contribuir para o crescimento
e abrangência da área e inserção de profissionais no campo. Foi realizado um segundo evento para
falar de teoria e a prática, onde compareceram 30 pessoas entre Psicólogos, estudantes e outros
profissionais. O evento foi marcado pelo histórico e conceitos básicos da P.E além da apresentação da
prática enriquecendo as discussões.
Já em 2012 foi realizada a I Mostra Paulista de P.E que teve como objetivos:
• Conhecer o desenvolvimento das práticas em Psicologia do Esporte em todo Estado de São Paulo
• Contribuir através de discussões coletivas possibilidades de atuação dos Psicólogos diante das
demandas e desafios encontrados na área;
• Integrar psicólogos, estudantes e profissionais do Esporte que atuam e que pretendem atuar na
Psicologia do Esporte, em todo Estado de São Paulo;
• Reunir subsídios para proposição de políticas públicas na área do esporte
• Aproximar e construir organização de uma rede de profissionais de Psicólogos no Esporte.
O evento contou com a participação de 250 pessoas e foi possível observar e retratar quais têm sido os
maiores desafios e perspectivas dos profissionais e estudantes na área.
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Comunicação Oral
101.00 - “Relación del bienestar subjetivo y motivos
para la práctica física-deportiva en enfermos
crónico-degenerativos”
Rossana Cuevas Ferrera; María Eugenia Tavernier Morga; Juan González Hernández
Universidad Autónoma de Yucatán y Universidad de Murcia
Bajo la premisa de que un cambio en el estilo de vida que incluya control médico, dieta y actividad
física adecuadas, se favorece la calidad de vida del paciente (González y Lavalle, 2004), secretarías
gubernamentales e instituciones de salud establecen programas de enlace entre prestaciones médicas
y prestaciones sociales que incluyen la práctica regular de actividad físico-deportiva. Teniendo en
cuenta que la esperanza de vida en México ha aumentado diez años en las últimas tres décadas y las
personas viven más tiempo incrementando con esto la media poblacional en la edad adulta y vejez
(Consejo Nacional de Población, 2009), se hace imprescindible atender la manera de cómo puedan
mejorar su salud, calidad de vida e independencia a través de los beneficios de la actividad física y el
deporte (Mazzeo et al., 1998). Entre los adultos mayores mexicanos, la principal causa de muerte son las
enfermedades cardiovasculares (CONAPO, 2009). México tiene el 2º lugar mundial en obesidad y ésta es
además, un factor de riesgo para la diabetes tipo 2, hipertensión y dislipidemias. Respecto a la diabetes,
posee el 9º lugar en el mundo (Federación Mexicana de Diabetes FMD, 2009) y el grupo de edad con
más muertes por diabetes se ubica entre los 40 y 59 años (FMD, 2009).
Ante esto, identificar los motivos para la práctica física-deportiva y el grado de bienestar subjetivo en
adultos mayores practicantes regulares de actividad física puede orientarnos al mejor desarrollo de
programas que promuevan el binomio actividad física-salud. Con tal objetivo se aplicó el Autoinforme
de Motivos para la Práctica del Ejercicio Físico (AMPEF), de Markland e Ingledew, 1997, adaptado por
Capdevilla, 1999 y la Escala Multidimensional para la Medición del Bienestar Subjetivo de Anguas Plata
y Reyes Lagunes, 1999 (EMMBSAR) a 15 adultos integrantes del equipo de cachibol (deporte adaptado)
del Centro de Seguridad Social Mérida (IMSS) con un promedio de tiempo de práctica de este deporte
de 3.8 años y una media de edad de 60.6. De la muestra el 40% (6) presenta diabetes tipo dos, el 26.7%
(4) obesidad o sobrepeso, 26.7 % (4) hipertensión, y el 40% (6) otro tipo de enfermedad crónica.
Los adultos de la muestra presentan una relación significativa entre el grado de bienestar subjetivo de
evaluación afectivo-cognitiva y los motivos predominantes para la práctica físico-deportiva los cuales
fueron, en orden descendente, la prevención y salud positiva, la agilidad y flexibilidad y la diversión y
el bienestar.
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Comunicação Oral
102.00 - “Desenvolvendo competências de vida através
do esporte: relato de uma experiência”
Renata Parente Garcia
Coordenadora de Psicologia na ONG VemSer
Clarice Medeiros
Consultoria Particular
Raphael Sacchi Zaremba3
Presidente da ONG VemSer
A psicologia do esporte encontra no contexto social um terreno fértil de atuação por existirem
muitos jovens envolvidos na prática esportiva, gerando a necessidade de criar oportunidades para
um desenvolvimento psicossocial saudável. A adolescência aparece como o momento mais indicado
para a atuação do psicólogo esportivo por os indivíduos terem que lidar com as mudanças corporais
e sociais. A psicologia do esporte neste âmbito tem como uma de suas principais tarefas o apoio
ao desenvolvimento psicossocial através do ensino de competências de vida, permitindo que estes
jovens lidem de forma mais eficaz com as exigências da vida. O presente trabalho traz o relato de uma
experiência da psicologia do esporte na ONG VemSer – Esporte & Psicologia, que busca transformar a
vida de jovens por meio do esporte. O objetivo é demonstrar como o esporte pode servir como um
mecanismo de mudança social através do desenvolvimento de competências de vida.
Palavras-chave: Psicologia do esporte; Social, Iniciação esportiva; Competências de vida.
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Comunicação Oral
103.00 - “Avaliação da gestão do desporto:
qualidade dos serviços”
Verónica Morales Sánchez
Departamento de Psicología Social Antropología Social - Facultad de Psicología
Universidad de Málaga (España)
Antonio Hernández Mendo
Departamento de Psicología Social Antropología Social - Facultad de Psicología
Universidad de Málaga (España)
Pablo Gálvez Ruiz
Máster Investigación en Actividad Física y Deporte
Universidad de Málaga (España)
Neste estudo foi elaborado um questionário para avaliar a qualidade percebida do serviço municipais
de desportos, aplicada a duas diferentes amostras de 110 e 220, respectivamente, dos participantes.
Obteve-se uma estrutura interna composta por onze factores que explicam a variância maior que 50%,
em cada sub-escala. A consistência interna foi satisfatória com valores de critério acima .70 e resultados
de análises de confirmação fator mostram-se adecuada para os índices considerados. Desta forma,
os resultados sugerem que o questionário tem adequadas propiedades psicométricas para avaliar a
percepção dos usuários de um serviço municipais de desportos.
Palavras-chaves: Qualidade de serviço; Avaliação de qualidade; Serviços de esportes; Qualidade percebida.
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Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos
Comunicação Oral
107.00 - “Psicologia no tênis: relato de uma experiência
numa academia de São Paulo”
Rodrigo Scialfa Falcão
WBT Team Competition
Relato de experiência.
Objetivo
A WBT team competition é uma equipe multiprofissional que atua com jovens tenistas, está localizada em
duas academias da cidade de São Paulo, possui cerca de trinta alunos sendo que dez desses competem
com regularidade e estão tentando se profissionalizar no esporte. Dentro desse cenário o trabalho do
psicólogo do esporte também é contemplado, sendo realizados atendimentos individualizados com os
alunos mais velhos (15 a 19 anos) e oficinas em grupo com os alunos mais novos (12 a 14 anos).
Método
Nos atendimentos individuais é possível realizar uma preparação psicológica, observação de treinos
e alguns jogos. Com os alunos mais jovens abordamos temas cotidianos da modalidade como:
concentração, rituais, atenção, metas, disciplina, etc.
Resultados
Como resultado, um desses atletas conseguiu no final do ano passado fazer seu primeiro ponto no
circuito ATP e já está jogando profissionalmente. O restante dos alunos tem se desenvolvido aos poucos
na modalidade, principalmente, vêm colocando em prática os ensinamentos da psicologia do esporte
em seu cotidiano.
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Comunicação Oral
109.00 - “Desafios de uma assessoria em Psicologia
do Esporte: a intervenção junto a uma equipe
de Kung Fu Wushu de Brasília”
Júlia Capute Corrêa Pinto; Paulo Vinícius Carvalho Silva
A prática profissional ocorreu na Escola de Kung Fu Wushu de Brasília, entre agosto de 2009 e setembro
de 2010, realizada pelos psicólogos Júlia Capute e Paulo Vinícius que submetem este trabalho. O
objetivo foi realizar uma Assessoria em Psicologia do Esporte junto a equipe adulta que participa de
campeonatos nacionais visando o aumento do rendimento nos treinos e competições. Foram realizadas
observações, entrevistas e reuniões em grupo para tratar de temas, técnicas e avaliações em foco
durante a intervenção. O método empregado compreendeu a introdução às técnicas de visualização,
autorregulação, ativação e construção de sentenças afirmativas, com a respectiva instrução para o
uso das técnicas, feedback e avaliação/discussão de seu uso. Foram aplicados e avaliados, ainda, dois
inventários em Psicologia do Esporte. Apesar de o rendimento ter tido melhora sutil, os resultados
da intervenção foram considerados expressivos, pois a comunicação entre os atletas e entre eles e
o mestre melhorou qualitativamente, os atletas expressaram maior confiança em suas rotinas e
o mestre considerou positiva a intervenção, principalmente em relação ao planejamento. Apesar
de a experiência ter sido considerada bem sucedida pelos psicólogos, atletas e mestre, a falta de
remuneração e a precariedade das condições de trabalho dificultaram o alcance de resultados mais
expressivos. Constatou-se a necessidade de intervenção a longo prazo e de maior volume para alcance
de resultados mais notáveis.
Palavras-chaves: Psicologia do Esporte; Alto rendimento; Kung Fu Wushu.
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Comunicação Oral
114.00 - “Avaliação da atenção em um grupo de crianças
praticantes da modalidade Tênis de Mesa”
Luciana Angelo; Ivan Rabelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa - CBTM
O Tênis de Mesa apresenta-se como uma modalidade de alta complexidade exigindo conhecimento do
espaço, tempo e velocidade em relação a superfície da mesa, o revestimento das raquetes e o grau de
iluminação do ambiente. Neste contexto, a atenção do atleta a determinados estímulos durante o jogo
constitui aspecto importante para o desempenho do mesmo. O presente trabalho foi realizado durante
o processo de seleção do Projeto de Identificação de Talentos do Tênis de Mesa do Brasil 2012 tendo
uma equipe técnica composta por treinadores, professores de educação física e psicólogos do esporte.
Fizeram parte deste grupo meninos e meninas entre 8 e 11 anos de idade que passaram por Seleções
Estaduais e foram escolhidos por revelarem certa facilidade na execução dos movimentos específicos,
no entendimento das orientações técnicas e táticas apontando resultados esperados. Na avaliação
da atenção, a amplitude da atenção, a alternância, a seletividade e a sustentação são componentes
considerados primordiais e que fornecem condições de revelar aspectos a serem desenvolvidos para o
bom desempenho do atleta. O instrumento utilizado nesta pesquisa foi a versão brasileira do Color Trails
Test (CTT)- Teste de Trilhas Coloridas (TTC). Como este instrumento apresenta uma tabela de correção
elaborada para a faixa etária dos 18 aos 86 anos, o objetivo foi iniciar o processo de normatização
para a avaliação de amostras no contexto esportivo. O teste foi aplicado em 14 crianças, sendo oito
meninos e seis meninas, com faixa etária média de 10 anos, no Centro de Treinamento da Seleção
Brasileira – Clube de Regatas Tietê, em julho de 2012. Como resultados preliminares, o TTC apresentouse como um instrumento de fácil compreensão e resolução, sendo atrativo para a população escolhida
e demonstrando resultados positivos para aplicabilidade em larga escala em população infantil.
Palavras-Chave: Avaliação atenção; Processo de normatização.
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Comunicação Oral
115.00 - “A comunicação virtual no contexto esportivo
de alto rendimento”
Luciana Angelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa - CBTM
O presente relato de experiência aborda as orientações psicológica e profissional mediadas por
computador, reconhecidas pelas Resoluções CFP no. 012/2005 (ainda vigente) e CFP no. 011/2012 (que
passará a vigorar dia 25/12/2012) que regulamentam o atendimento psicoterapêutico e outros serviços
psicológicos. Esta discussão se faz necessária com o advento constante de equipamentos e aplicativos
tecnológicos utilizados genericamente pela sociedade civil, que disponibilizam formas de comunicação,
muitas gratuitas e viabilizam o contato contínuo entre profissionais de uma mesma equipe. No caso
desta experiência, a equipe de psicologia do esporte composta por três profissionais, realizou no
primeiro semestre de 2012, serviço de avaliação e acompanhamento psicológico presencial junto aos
atletas que compõem a Seleção Brasileira de Tênis de Mesa. As atividades presenciais ocorreram no
Centro de Treinamento da Seleção Brasileira (Clube de Regatas Tiête), no Instituto Vita e no Centro de
Treinamento da Equipe de São Caetano do Sul compreendendo a avaliação psicológica, devolutiva
e os atendimentos psicoterápicos voltados a treinamento de habilidades mentais. Os atendimentos
virtuais realizados em média 05 vezes ao mês em decorrência dos deslocamentos constantes dos
atletas foram realizados via skype, e-mail e torpedo focando a orientação psicológica (fortalecendo
os treinos mentais) e a orientação profissional (comportamentos relacionados à relação técnico/atleta,
atleta/arbitragem, atleta/atleta). Foram selecionados dois casos de atendimento de atletas onde o uso
dos recursos tecnológicos ocorria devido a moradia em outra cidade, deslocamento dificultado por
motivo de lesão e por avaliarem que o contato virtual auxiliava a manutenção da motivação extrínseca,
do foco na competição e no tratamento da lesão. Sugere-se que o uso de tecnologias se apresenta
como uma ferramenta eficaz na continuidade do serviço psicológico mesmo que o profissional não
se faça de “corpo presente”, mas sim, de “corpo atuante” através das variadas formas de comunicação.
Palavras-Chave: Orientação psicológica; Orientação profissional; Recursos de comunicação on-line.
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Comunicação Oral
116.00 - “A utilização da prática encoberta em nadadores”
Luara Maria de Freitas Lobo
PUC- SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-SP)
A presente pesquisa foi uma replicação do trabalho de Scala (1997) e teve o objetivo de verificar se
a Prática Encoberta (PE) tem efeito sobre a velocidade na natação. O desempenho dos participantes
foi avaliado pelo tempo que cada um levou para nadar 100 metros nos estilos borboleta e costas, em
uma piscina de 25 metros (semi-olímpica) e coberta. O procedimento foi realizado de acordo com um
delineamento experimental de linha de base múltipla entre sujeitos registrando-se o tempo gasto
por cada participante para nadar “tiros” de 100 metros nos dois estilos, antes e depois da variável
experimental (prática encoberta) ser introduzida. Foram participantes quatro nadadores de um clube
de São Paulo que assinaram o Termo de Consentimento Live e Esclarecido antes do início da coleta
de dados. A prática encoberta foi induzida a partir de um roteiro lido pela pesquisadora para cada
participante em sua 1a. sessão da fase experimental. Foram registrados os tempos de cada participante
para nadar os 100 metros tanto nas sessões de linha de base quanto nas sessões experimentais. Foram
registrados também dados qualitativos obtidos a partir de perguntas feitas pela pesquisadora a cada
um dos participantes, ao final das sessões, sobre como tinha sido para ele aquele “tiro”. Embora os
registros da velocidade da resposta de nadar tenham sido feitos para os dois estilos de nado, a PE foi
empregada apenas no estilo costas. A medida de tempo do nado no estilo borboleta serviu como um
controle para comparar o efeito da variável experimental sobre a velocidade dos participantes.
Os resultados mostraram que todos os participantes melhoraram os tempos nos tiros de costas na 1a
sessão experimental, quando foi introduzida a PE, em comparação aos desempenhos apresentados
nas sessões de linha de base. No decorrer das sessões experimentais, o tempo dos quatro participantes
para nadar 100 metros foi aumentando, sendo necessário retomar a explicação sobre a prática
encoberta dada na 1a sessão experimental. Em alguns casos, foi também necessário reler o roteiro,
pois alguns participantes tinham dúvidas quanto a algumas passagens do mesmo. Após reler o roteiro,
os participantes voltaram a diminuir o tempo, o que possibilita afirmar que a prática encoberta teve
influência sobre a velocidade da resposta de nadar dos participantes. Os dados qualitativos revelaram
que para os participantes havia uma diferença entre se ver nadando e se sentir nadando, o que poderia
ser explicado pela diferença entre as variáveis de controle sobre a resposta de nadar. Revelaram,
também, que algumas variáveis presentes no ambiente público em que foram realizadas as sessões – a
presença do técnico e de outros nadadores – podem ter funcionado como operações motivadoras e
alterado a resposta de nadar (velocidade).
Palavras-Chaves: Análise do Comportamento; Natação; Prática Encoberta.
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Comunicação Oral
119.00 - “A essência da luta corporal como expressão de sua
ética: contribuições da Psicologia Fenomenológica”
Cristiano Roque Antunes Barreira
Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (USP)
Recentemente as artes marciais e os esportes de combate experimentaram uma crescente popularização,
trazendo à tona questões éticas referentes ao fato de serem práticas que, eventualmente, se confundem
com ou se convertem em violência. Nenhuma casualidade justifica tal fato, o que o justifica é a própria
natureza combativa em que, assim como na ação violenta, visa-se golpear o corpo do adversário.
A contribuição da psicologia fenomenológica diz respeito à possibilidade de esclarecimento dos
fenômenos em questão por meio do desvelamento de sua intencionalidade própria, a fim de distinguilos e evidenciar a orientação psicológica mais condizente às práticas esportivas e aquelas orientações
inadequadas a seu sentido normativo. Fundando-se na fenomenologia clássica, a metodologia cumpre
a redução eidética com variação imaginativa, extraindo os elementos constitutivos do fenômeno
examinado. Com a modificação da atitude natural para a fenomenológica, são reconhecidas as variações
no interior do fenômeno combate. Os resultados evidenciam que tanto artes marciais quanto esportes de
combate equivalem ao sentido da luta corporal, cuja motivação se encontra em si mesma. Esse sentido
se expressa como sendo sua ética própria, em que há disponibilidade mútua entre os combatentes no
enfretamento de um desafio comum: restringir a mobilidade corporal alheia enquanto se evita ter a
própria mobilidade corporal dominada. Psicologicamente o desafio da luta corporal é um desafio ao
adversário e a si mesmo, na medida em que procura não ceder às oscilações psíquicas que por um lado
podem conduzi-lo à violência, por outro, à indulgência, num esforço de sustentação do espírito de
luta. Para a psicologia do esporte, antes de um simples problema de regulação esportiva que delimite
as ações se propondo a excluir de cena a violência, trata-se de uma questão de ordem intencional e,
portanto, de conduta ética, cujos efeitos recaem na intervenção educativa e no acompanhamento de
atletas.
Palavras-chave: Psicologia fenomenológica; Ética; Artes marciais; Esportes de combate.
Referências bibliográficas
BARREIRA, C. R. A. (2010). Fenomenologia da luta corporal e da arte marcial. Em: IV Seminário Internacional
de Pesquisa e Estudos Qualitativos - SIPEQ. Em Anais Seminário Internacional de Pesquisa e Estudos
Qualitativos, IV, (pp. 1-8). Rio Claro: SE&PQ. Recuperado em 20 de maio, 2012, de http://www.sepq.org.
br/IVsipeq/anais/artigos/OBS3.pdf
BARREIRA, C. R. A. (2012). Os valores na pedagogia das lutas, artes marciais e modalidades esportivas de
combate. Em: Franchini, E. & Del Vechio, F.B. (Orgs). Ensino de Lutas: Reflexões e Propostas de Programas.
Scortecci: São Paulo, p. 28-46.
HUSSERL, E. (2006). Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. (M. Suzuki,
Trad.). Aparecida: Idéias& Letras. (Original publicado em 1911).
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Comunicação Oral
122.00 - “Enfrentamiento e inteligencia emocional
en taekwondoines del Estado de Yucatán: efectos
de un programa de intervención”
Nayeli Guzmán Gutiérrez; Elías Alfonso Góngora Coronado
Universidad Autónoma de Yucatán (UADY)
Esta investigación tuvo como objetivo evaluar el efecto de un programa de intervención de inteligencia
emocional en los estilos de enfrentamiento en taekwondoines del estado de Yucatán. Se aplicaron dos
instrumentos uno de ellos The Coping Styles in Sport Iventory (CSSI; Anshel & Williams, 2000), traducida
al español, y la escala Spanish Modified Version of the Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24 FernandezBerrocal, Extremera. y Ramos, 2004). La muestra estuvo integrada por 23 deportistas de taekwondo
de una academia privada del Estado de Yucatán, de los cuales el 60.90% eran hombres y el 39.10%
eran mujeres. Se observó que el programa de inteligencia emocional implementado tuvo efectos
estadísticamente significativos en los deportistas; tales efectos fueron un incremento en los niveles
de inteligencia emocional en los taekwondoines que produjo cambios significativos en los estilos de
enfrentamiento. Por lo anterior se concluye que el programa aplicado tuvo efectos significativos en la
muestra de taekwondoines estudiados.
Palabras clave: Enfrentamiento; Inteligencia Emocional; Estrés; Taekwondoines; Deportistas.
Referencias bibliográficas
Anshel, M. & Williams, L. (2000). Cognitive style in adolescent athletes. Journal of Sport Behavior
Fernández-Berrocal, P., Extremera, N. y Ramos, N. (2004). Validity and reliability of the Spanish modified
version of the Trait Meta-Mood Scale. Psychological Reports, 94, 751-755.
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Comunicação Oral
129.00 - “Acompanhamento psicológico de atleta
do skate lesionado”
Suzana de Mello Contieri
Universidade Metodista de São Paulo
O trabalho trata-se do relato de experiência sobre intervenção psicológica com atleta do skate lesionado,
levando-se em consideração a atuação da equipe multidisciplinar. A atuação prática teve por objetivos
acompanhar atleta lesionado no processo de reabilitação em situação pós-operatória e compreender os
processos psicológicos para a superação da lesão e condição de impedimento/afastamento temporário
da prática esportiva. Foram realizadas duas entrevistas abertas com foco no relato da história de vida
e as sessões de aconselhamento psicológico aconteciam a partir do acompanhamento das sessões de
fisioterapia, preparação física e treino na rampa de skate. As intervenções multidisciplinares aconteceram
no período de sete meses – da cirurgia até a participação na competição. Na intervenção psicológica o
relato de sua história de vida foi fator fundamental para a percepção do atleta sobre o enfrentamento
de situações adversas e os recursos psíquicos utilizados para a superação destas e manutenção de
sua força realizadora. A partir do fortalecimento de suas potencialidades e reconhecimento de sua
condição física, social e psicológica foram reorganizadas suas metas de desempenho a curto e médio
prazo. Constatou-se também uma significativa melhora em sua condição física, embora ainda sinta
dor e consequente medo de nova lesão; e em sua condição psicológica observa-se progressão em
seu estado de ânimo e equilíbrio emocional, evidencia-se desta forma a necessidade de continuo
acompanhamento e intervenções pois outros fatores externos como família, patrocínio, outra atividade
profissional etc interferem em todo o processo de reabilitação. As experiências vividas junto ao atleta do
skate permitiram perceber a necessidade da atuação do psicólogo do esporte para a compreensão da
subjetividade e as relações com este contexto/modalidade esportivo. No esporte de aventura e radical
o atleta reconhece as emoções, o medo da lesão e o impacto psicológico na realização da atividade
esportiva, porém, intervir em tais aspectos é algo novo, ineditista.
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Comunicação Oral
143.00 - “A atuação da Psicologia do Esporte no Centro de
Formação de Atletas do São Paulo Futebol Clube”
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio
São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP)
Introdução
No CFA de Cotia o trabalho da psicologia está inserido filosófica e metodologicamente no departamento
social, também responsável pelo desenvolvimento acadêmico dos jovens atletas e pela atuação da
assistência social, que presta auxílio como ponto de contato junto às famílias e promove ações que
visam ampliar a percepção de papel social e de comunidade nos atletas.
Objetivos
O objetivo deste trabalho é o de apresentar a atuação da psicologia do esporte no Centro de Formação
de Atletas Pres. Laudo Natel, pertencente ao São Paulo Futebol Clube.
Resultados
A metodologia do trabalho se divide em dois grandes momentos: nos primeiros dois anos depois da
chegada dos atletas no clube, dos 14 aos 15 anos, e nos 4 últimos anos nos quais o atleta se aproxima
da equipes principal, entre 16 e 20 anos. No primeiro momento a ênfase recai sobre a formação do
individuo como ator social e como ser dotado de valor e identidade. No segundo, os elementos da
competitividade e gestão do desempenho se somam ao processo, na medida em que a cobrança por
resultados aumenta e se torna mais evidente a necessidade da formação de uma identidade esportiva
e profissional no atleta. Assim, os métodos de intervenção são planejados de maneira que se insiram
no contexto de formação humana e atlética, contemplando diferentes técnicas que, ao mesmo tempo
em que visam formar atletas de alto rendimento, buscam honrar o compromisso social da psicologia.
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Comunicação Oral
144.00 - “Perfil ou personalidade?: A utilização de
instrumentos de Avaliação no Centro de Formação
de Atletas do São Paulo Futebol Clube”
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio
São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP)
Introdução
A avaliação psicológica é uma forma de buscar dados objetivos, explicar e entender fenômenos,
compreendendo os sentidos e significados existentes na relação do individuo consigo e com o meio.
Compreender a dinâmica entre corpo e mente de um atleta é fundamental para que o mesmo tome
consciência de suas capacidades e limitações, buscando eficiência e eficácia em suas ações dentro do
contexto competitivo.
Objetivos
O objetivo é o de apresentar os instrumentos de avaliação empregados na atuação da psicologia do
esporte, assim como refletir sobre suas formas de utilização e finalidades.
Resultados
O processo de psicodiagnóstico esportivo apresenta como finalidade maior o conhecimento das
características individuais ou coletivas. Para este processo instrumentos como entrevistas, testes
objetivos e projetivos, são utilizados como ferramentas para identificar aspectos emocionais e
interpessoais no auxilio da compreensão do sujeito e a dinâmica entre tais elementos com o meio.
Os instrumentos utilizados no processo de psicodiagnóstico esportivo no C.F.A. Laudo Natel foram
escolhidos pela validação junto aos órgãos competentes, pela facilidade na operacionalização e pela
possibilidade do desenvolvimento de estudos longitudinais. Os instrumentos dividem-se em avaliações
da dinâmica interpessoal, baterias de personalidade, anamneses do setor social, além das observações
e entrevistas realizadas pelos profissionais da área.
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148.00 - “A influência do gênero, idade, número de
treinadores, lesões e titularidade, no estado
psicológico nos jogadores de Futebol
Henrique Martins
ISMAI
JoaquínDosil
Universidade de Vigo
Luís Salgueiro
ISMAI
A relação entre os aspectos psicológicos e o rendimento dos jogadores de futebol tem sido objecto de
múltiplas investigações, desde o aparecimento da Psicologia do Desporto. O grande objetivo é tentar
encontrar variáveis que de algum modo possam condicionar o estado psicológico dos jogadores, de
forma a encontrar soluções para potenciar o seu rendimento desportivo. Neste estudo, pretendemos
avaliar um conjunto de capacidades psicológicas (motivação, coesão, atenção/concentração, ansiedade
e autoconfiança) que, pela análise da literatura, interferem no rendimento desportivo e que podem ser
condicionadas por determinadas variáveis inerentes aos próprios jogadores de futebol: género, idade,
titularidade lesões e número de treinadores com quem treinaram.
Foram analisados 128 futebolistas, sendo 85 do sexo masculino e 43 do distribuídos por 15 equipas
portuguesas de futebol amador, com idades compreendidas entre os 16 e os 39 anos. O instrumento
utilizado para recolha de dados foi o Questionário das Capacidades Psicológicas do Futebolista (QCPF),
concebido por Martins e Dosil (2011).A fiabilidade do instrumento (questionário) utilizado é elevada,
com um valor de alfa de 0,82.
As principais conclusões a que chegamos com os resultados obtidos foram as seguintes: relativamente
ao género, as mulheres parecem ser mais coesas do que os homens; à medida que a idade aumenta
também aumenta a autoconfiança dos futebolistas de ambos os géneros; a titularidade faz com
que as mulheres apresentem maiores índices de atenção/concentração, enquanto que nos homens,
essa variável parece não interferir nas suas capacidades psicológicas; quando aumenta o número de
treinadores com que trabalham, os futebolistas do sexo masculino apresentam menores índices de
ansiedade, enquanto que a mesmavariável, também aumenta a autoconfiança tanto nos futebolistas
masculinos como femininos. Exceptuando o número de lesões, todas as variáveis analisadas, interferem
com as capacidades psicológicas dos futebolistas da nossa amostra, numa relação que podemos dizer
positiva.
Palavras-chave: Capacidades psicológicas; Futebol; Variáveis psicológicas; Desporto.
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150.00 - “Alcanzando los objetivos en aguas abiertas:
de Olimpiada Nacional Mexicana a Juegos Olímpicos
de Londres 2012”
Mtra. Karen Anaid Solis González
INSTINTO Consultoría en Psicología del Deporte, S.C.;
Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Occidente (ITESO de Guadalajara)
Los deportistas juveniles en México se enfrentan a su primer etapa de formación en alto rendimiento
a partir de los 11 años, la Olimpiada Nacional Mexicana se convierte en el frente preferido para medir
sus logros año con año y la misma medición en muchos casos permite llevarlos a competencias
internacionales ó integrarlos a Selección Nacional.
Las Aguas Abiertas en México es en ésta ocasión la prueba en la que una nadadora juvenil coloca sus
habilidades a favor y se fija un objetivo claro que es incrementar su estatus de campeona nacional de
categoría a competidora de Juegos Olímpicos.
La Consultoría INSTINTO en Psicología del Deporte a través del proyecto “Incubadoras Panamericanas”
realiza el entrenamiento mental para generar un estado psicológico competitivo que permita la
clasificación a Juegos Panamericanos en Guadalajara 2011 siendo éste el primer paso para posteriormente
competir en Londres 2012.
El programa de entrenamiento mental para la nadadora estuvo constituido a través del entrenamiento
en variables como: autocontrol psicofisiológico con tecnología, aumento de la motivación, del
autoconcepto, control de la concentración, toma de decisiones, filosofía de vida y cultura del deporte.
El estado psicológico entrenado aunado a sus cualidades deportivas es una amalgama importante para
alcanzar metas deportivas y en éste caso haber concluido su ciclo en Londres 2012 exitosamente.
Palabras clave: Incubadoras panamericanas; Entrenamiento mental; Autocontrol psicofisiológico
y tecnología; Panamericanos 2011; Londres 2012.
Referencias bibliográficas
Estanol, E. (2012). Alimentando el fuego: maximizando el rendimiento y la resiliencia. Memorias del X
Congreso de la Sociedad Mexicana de Psicología del Deporte y de la Actividad Física. México: PSIDAFI
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151.00 - “Futebol: mitos e verdades no imaginário social
e profissional”
Thiago Garcia; Daiane Lima; Thaís Oliveira; Simone Meyer Sanches (Orientadora)
Universidade Paulista (UNIP) - Campinas
O futebol é um esporte centenário e além de ser a modalidade mais praticada no Brasil tem um papel
de grande importância na cultura contemporânea. Em relação à dimensão social inerente a prática do
futebol é indispensável apontar a repercussão que tal modalidade esportiva adquire na vida de milhares
de jovens do Brasil e do mundo. Desta forma, essa pesquisa buscou investigar as representações sociais
relacionadas ao futebol profissional sob a perspectiva de crianças que jogam futebol e de jogadores
profissionais. Para isso foram entrevistadas cinco crianças e quatro jogadores profissionais de futebol,
sendo realizada posteriormente a análise de conteúdo e categorização dessas entrevistas. Os resultados
apontaram para as relações estabelecidas entre as expectativas associadas à profissão de jogador de
futebol vivenciadas por crianças que praticam o esporte com as experiências relatadas pelos jogadores.
Foi possível identificar também que no imaginário dos jovens atletas o futebol é visto como uma
oportunidade de ascensão social e profissional. Já na visão dos profissionais o imaginário e o real não
coincidem, já que iniciar uma carreira no futebol envolve expectativas ilusórias que, na maioria das
vezes, não são correspondidas. Contudo, foi possível perceber nos relatos que os profissionais sentemse realizados por terem almejado tal posição. Assim, a luta e a conquista mesmo diante de tantas
dificuldades parece ter sido benéfica para os mesmos. Os resultados desta pesquisa são importantes
para que sejam discutidas as idealizações que pessoas distantes da vida cotidiana dos jogadores de
futebol fazem a respeito destes, além de auxiliar profissionais que trabalham com o futebol, direta ou
indiretamente, a melhor compreender o fenômeno estudado.
Palavras-chave: Futebol; Mito; Imaginário Social.
Referências bibliográficas
ALCÂNTARA, H. (2006) A magia do futebol. Estudos Avançados, 20 (57), 297-313.
RUBIO, K. (2001) O Atleta e o Mito do Herói: o imaginário esportivo contemporâneo. São Paulo: Casa
do Psicólogo.
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153.00 - “Autoeficácia e motivação em atletas
de Handebol do Paraná”
Guilherme Moraes Balbim; José Roberto Andrade do Nascimento Junior;
Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL; Grupo de Pesquisa Pró-Esporte
As crenças de autoeficácia são percepções que os indivíduos têm sobre suas próprias capacidades,
sendo um aspecto psicológico importante para o desempenho esportivo. Essas crenças de competência
pessoal proporcionam a base para a motivação humana, o bem-estar e as realizações pessoais. Este
estudo buscou analisar a relação entre motivação, autoeficácia e tempo de prática de atletas de
handebol do estado do Paraná. Fizeram parte do estudo 94 atletas (24,32±6,69 anos) participantes dos
Jogos Abertos do Paraná 2011 (JAP’s 2011), sendo 65 do sexo feminino e 29 do sexo masculino.
Os instrumentos utilizados foram: Escala de Motivação para o Esporte e Escala de Autoeficácia Geral
Percebida (EAEGP). Para análise dos dados foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov, U MannWhitney, qui-quadrado e regressão logística binária (p<0,05). Os resultados demonstraram que os atletas
de handebol apresentaram autoeficácia alta (Md=32,50), sendo que atletas com alta autoeficácia são
motivados mais intrinsecamente (p<0,05); houve associação entre tempo de prática na modalidade e
autoeficácia (p=0,009); a regressão logística binária demonstrou uma acurácia de predição de 61,6%,
apontando que atletas de handebol com tempo de experiência superior a 10 anos têm 3,13 vezes mais
chances de apresentar alta autoeficácia (B=1,14; SE=0,44; x2=6,73; IC=1,32 – 7,41).
Conclusão
Houve relação entre motivação, autoeficácia e tempo de prática, evidenciando que quanto maior
o tempo de prática, maior o nível de autoeficácia e de motivação intrínseca dos atletas de handebol.
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154.00 - “Análise da relação entre ansiedade-traço,
recuperação e estresse em atletas de Beisebol”
Marcus Vinicius Mizoguchi; Nayara Malheiros Caruzzo; José Roberto Andrade do Nascimento Junior;
Guilherme Moraes Balbim; Lenamar Fiorese Vieira
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL; Grupo de Pesquisa Pró-Esporte
A ansiedade é uma variável psicológica natural relacionada com pressões imposta ao atleta, podendo
modificar de acordo com a personalidade, modalidade esportiva e experiências anteriores. Assim como,
o estresse está relacionado a eventos ameaçadores e desafiadores, interferindo no desempenho e no
comportamento do individuo. O objetivo do presente estudo buscou analisar a relação entre ansiedadetraço e os fatores estressantes e tranquilizantes em atletas de beisebol. Fizeram parte do estudo 75
atletas (23,6±4,9 anos) da categoria adulta de beisebol, participantes da fase final do campeonato
brasileiro no ano de 2011. Para analisar a ansiedade-traço e os fatores de estresse e recuperação dos
sujeitos, utilizou-se o Teste de ansiedade competitiva no esporte (SCAT) e o Questionário de estresse
e recuperação para atletas (REST-Q) aplicados no início do campeonato individualmente. A análise
dos dados foi realizada pela estatística descritiva, utilizando mediana e intervalos interquartílicos;
aplicando o teste Kolmogorov-smirnov e o teste U de Mann-Whitney. Os resultados evidenciaram que
nos fatores estressores, a dimensão “conflito e pressão” obteve maior mediana (MD=3,00), não havendo
predominância de dimensões nos fatores tranquilizantes (p<0,05); ao comparar os aspectos estressantes
e tranquilizantes em relação ao nível de ansiedade dos atletas, não houve diferença significativa entre
os níveis de ansiedade com os fatores de recuperação (p>0,14), entretanto, indivíduos com ansiedade
alta apresentaram maiores níveis de estresse (p<0,05). Conclui-se que os níveis de ansiedade de atletas
de beisebol estiveram relacionados positivamente com os fatores estressantes, apresentando maior
estresse nos momentos de conflito e pressão durante as competições.
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155.00 - “Níveis de motivação e autoeficácia de nadadores”
Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; José Roberto Andrade do Nascimento Junior;
Guilherme Moraes Balbim; Patrik Felipe Nazario
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL; Grupo de Pesquisa Pró-Esporte
A busca por melhores resultados já superou os aspectos físicos, técnicos e táticos, de modo que
a motivação vem sendo considerada preponderante para o sucesso esportivo. Esta, juntamente
com a autoeficácia que é entendida como o julgamento das próprias capacidades de execução do
movimento, motiva a realização da prática em busca de altas performances. O presente estudo teve
como objetivo analisar a relação entre motivação e autoeficácia em atletas de natação participantes
do Campeonato Sul Brasileiro de Natação de 2011. Foram sujeitos do estudo 105 atletas (70 do sexo
masculino e 35 do sexo feminino) com idades entre 14 e 23 anos. Como instrumentos utilizou-se a Escala
de Motivação para o Esporte (SMS) para verificar os níveis de motivação e a Escala de Autoeficácia Geral
Percebida (EAEGP) para verificar o nível de autoeficácia. Para análise dos dados, utilizou-se os testes
de Kolmogorov-Smirnov, U de Mann Whitney e Anova de Medidas Repetidas, considerando p<0,05. Os
resultados revelaram que a motivação intrínseca para experiências estimulantes obteve maior mediana
(MD=5,22) e a variável desmotivação apresentou menores valores (MD=2,45); ao comparar os níveis de
motivação em relação aos níveis de autoeficácia, pode-se observar que atletas com maior autoeficácia
são mais motivados intrinsecamente e mais autodeterminados (p<0,04); atletas do sexo masculino
apresentam maiores níveis de autodeterminação e autoeficácia quando comparados com as atletas
do sexo feminino (p<0,04). Conclui-se que houve relação entre motivação e autoeficácia, destacando
que quanto maior a autoeficácia maior a motivação intrínseca, sendo esta mais evidenciada no gênero
masculino.
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Pôster
8.00 - “A visão dos lutadores de mma sobre agressividade
dentro e fora do octógono”
Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira
Universidade do Estado do Pará
A prática de MMA vem sendo difundida maciçamente através da mídia e, conseguintemente, influencia
no aumento do número de praticantes nas academias de lutas. No entanto, essa nova forma de
encarar a luta, traz consigo novos estigmas sociais e uma nova forma de lutadores se comportarem
na sociedade. Nesse sentido é importante analisar como o lutador enxergam a agressividade e como
a controla fora dos ambientes de treino e luta, e qual sua visão diante de atos agressivos fora desses
ambientes. Para uma análise mais contundente é necessário entender, através da teoria, o que explica
a agressividade no esporte e o que pode levar um esportista a aflorá-la fora dos ambientes de luta. Por
outro lado, é de grande importância poder ver sob a ótica de quem faz a arte acontecer e que sente
na pele toda a sensação. Por isso, a visão do lutador sobre a agressividade é tão importante, pois leva
a uma compreensão mais sensível e clara de como essa agressividade é colocada nas situações vividas
por esses lutados. A pesquisa foi realizada através de entrevistas com praticantes profissionais de MMA
que expuseram seus pontos de vista de uma forma bem clara e concisa sobre o tema tratado, de forma
que a relação com os pressupostos teóricos ficassem claros e passiveis de uma interpretação lógica
e que contribuísse para o arcabouço teórico da Psicologia do Esporte e abrisse maiores campos de
discussão das lutas e esportes de combate.
Referências bibliográficas
BARTHOLOMEU, Daniel; MACHADO, Afonso Antonio; MONTIEL, José Maria. Sobre a agressividade
no esporte e sua avaliação. Disponível em: < http://tkdvida.wordpress.com/2010/12/10/sobre-aagressividade-no-esporte-e-sua-avaliacao/ >. Acesso em: 04 mai. 2012.
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9.00 - “O Dojo Kun, seus conceitos intrínsecos e importância
na vida do karateca”
Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira
Universidade do Estado do Pará
O presente trabalho objetiva aprofundar os estudos de viés psicológicos e morais sobre o karatêdo sob a perspectiva de seus princípios éticos regentes, o dojokun, assim como buscar a prática da
aplicação dos conceitos fundamentais deste. Muito se fala sobre artes marciais, mas pouco sobre os
valores humanos que esses podem desenvolver em seus praticantes. O conhecimento dos conceitos
fundamentais do dojokun pode levar a uma maior compreensão de como este pode contribuir para
o desenvolvimento moral e psicológico de seus praticantes, assim como a importância disso na vida
social do praticante. A filosofia em questão foi a escolhida, por ser entendida como fundamental dentro
do karatê-do e a que deve servir como parâmetro regente para o comportamento dos praticantes na
arte e fora dela. Logo essa possui caráter formador e conceitos psicológicos intrínsecos que levam o
praticante a uma nova forma de conduta social, elencando valores e preceitos que até então poderiam
não ter sido desenvolvidos neste. A pesquisa foi realizada através de entrevista com Senseis, assim
chamados os professores de karatê-do, que possuíam larga experiência na arte e, por isso, possuem um
entendimento mais dinâmico de como esses conceitos podem ser desenvolvidos através da prática da
arte. Nesse sentido pode-se afirmar que o Karatê-do é um formador psicológico, também, por levar os
praticantes a um novo tipo de entendimento da sua função e ação na sociedade.
Referências bibliográficas
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Pôster
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14.00 - “A relevância do respeito às diferenças culturais
na prática da Psicologia do Esporte”
Me. Fernanda Serra de Queiroz
University of Thessaly, Grécia; Brunel University, Reino Unido
Me. Janaina Lima Fogaça
University of Jvyväsklä, Finlândia
Prof. Dr. Costas Karageorghis
Brunel University, Reino Unido
Dra. Montse Ruiz
University of Jvyväsklä, Finlândia
A psicologia do esporte deve ter sua prática guiada pelos contextos que deseja compreender. No
cotidiano da prática da psicologia do esporte muitas vezes psicólogos (as) proporcionam atendimento
a clientes provenientes de culturas diferente das suas. Este pôster visa apresentar como duas psicólogas
brasileiras participantes de um programa de mestrado europeu abordaram fatores transculturais
durante o trabalho junto aos atletas em Jvyväsklä (Finlândia) e Londres (Inglaterra).
Uma das atividades desenvolvidas pela primeira autora como parte de seu estágio na Brunel University
(Londres, UK) foi a escolha da música mais adequada para jogadores de futebol universitário ouvirem
antes de competirem. Os efeitos motivacionais de uma música dependem de fatores externos como
a cultura do indivíduo e as associações que este faz com certa música (ex. a música “We are the
champions” do grupo Queen pode ser associada com conquista). Como os atletas do time possuíam
variadas nacionalidades a seleção da músicas foi bastante idiossincrática. O que indica que a música
deve ser selecionada de acordo com as preferências dos atletas, evitando-se seleções arbitrárias.
Intervenções realizadas pela segunda autora visando a melhora da comunicação em um time feminino
de voleibol finlandês também tiveram que considerar aspectos culturais das atletas. A cultura da
comunicação finlandesa é descrita como silenciosa e isso se refletiu no comportamento das jogadoras.
A falta de comunicação durante os treinamentos e jogos gerou erros desnecessários, dificuldade na
tomada de decisão e falta de cobrança entre as companheiras de time. Apesar de ser uma necessidade
explicita de intervenção, o desenvolvimento dela teve que considerar a dificuldade inicial em aumentar
a comunicação e a opção por mudanças mais graduais foi adotada.
Estas experiências indicam a importância do contexto cultural na análise das demandas
e desenvolvimento de intervenções na prática de psicologia do esporte.
Palavras-chave: Cultura; Música; Comunicação, Londres; Finlândia; Erasmus Mundus; Futebol; Voleibol.
Referências bibliográficas
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15.00 - “Reflexões sobre um programa de treinamento
de habilidades mentais em um time de Voleibol
feminino”
Me. Janaina Lima Fogaça; Dra. Montse Ruiz
University of Jyväskylä (Finlândia)
Este trabalho apresenta as experiências e reflexões de uma psicóloga brasileira (primeira autora)
sobre o desenvolvimento de um programa de psicologia do esporte aplicado a um time de voleibol
feminino finlandês. O foco desta reflexão é o uso de um programa de treinamento mental integrado
aos treinamentos de voleibol. O programa teve como objetivo aumentar:
1) Concentração das jogadoras durante o saque;
2) Freqüência e qualidade da comunicação.
O programa foi avaliado através do desempenho das atletas (ex.: número de pontos de saque), feedback
das jogadoras e reflexão sobre a prática da psicóloga. Focando no primeiro objetivo, o treinamento de
saque foi integrado ao aquecimento para aumentar o nível de ativação das atletas antes do momento
de concentração para o saque, uma situação mais similar às condições de jogo. Em geral o número
de pontos de saque por jogo aumentou (de M=1,5 aces/jogo, sd=1,12, para M=5,67, sd=2,75) e o de
erros diminuiu (de M=1,75 erros/jogo, sd=1,48, para M=1,33, sd=0,75). Em relação ao segundo objetivo,
a intervenção utilizada foi integrada aos treinamentos de passe e defesa, nos quais introduzimos
primeiro a obrigatoriedade das jogadoras anunciarem quando se aproximavam da bola e depois a
escolha de quando era necessário falar. Feedback e reforço positivo foram utilizados nas duas etapas.
As observações dos padrões de interação das jogadoras indicaram um aumento na frequência de
mensagens verbais enviadas durante os jogos e elas relataram que o exercício melhorou a comunicação
e a tomada de decisão. Estas reflexões indicam a importância da prática multidisciplinar da comissão
técnica no planejamento dos treinamentos e de incluir treinamento mental também nos exercícios
físicos.
Palavras-chave: Comunicação; Concentração; Saque; Intervenção; Voleibol.
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17.00 - “Ser Atleta: uma das facetas do desenvolvimento
do ser”
Keila Sgobi de Barros
ADC Bradesco Esportes
Tornar-se atleta é parte de um longo processo de desenvolvimento esportivo, cognitivo e psicossocial
iniciado na inserção da criança no mundo do esporte com vias à profissionalização. Com diversas
demandas de enfrentamento, cada atleta lida à sua maneira com as adversidades resultantes das
transições entre categorias e graus de exigência competitiva. Esta proposta visa apresentar como se
deu o processo de desenvolvimento de uma garota em meio ao esporte, hoje uma atleta em vias de
profissionalização. Esta “aprendiz da vida” vem sendo acompanhada por uma psicóloga do esporte
em seu grupo esportivo – com foco no atendimento grupal – há 5 anos. As intervenções partem de
um viés fenomenológico existencial, que não se baseia em uma visão do esporte pré-concebida, mas
parte de como a atleta vivencia cada momento de sua trajetória. Assim, respeita-se não só o processo
de desenvolvimento esportivo, mas também o desenvolvimento da pessoa – uma menina, tornandose adolescente, tornando-se mulher, que precisa lidar com o mundo com o qual se relaciona: um
mundo familiar, esportivo, escolar, relacional que está interconectado; que a constitui e é constituído
por ela. Neste processo, a menina-mulher paulatinamente começou a perceber como o seu modo
de ser se apresentava e suas relações com os ambientes em que vive. Inicialmente dependente de
atuações da psicóloga que concretizassem resoluções de problemas, vem partindo de um processo de
autopercepção orientada em direção à autopercepção independente, primando por identificar suas
dificuldades e buscar resolvê-las sozinha, pedindo auxílio da psicóloga muito mais para sua escuta do
que para orientações. Nesta experiência, não só os conhecimentos sobre psicologia do esporte (que
muitas vezes se preocupa com aspectos cognitivos e motivacionais da prática esportiva, por exemplo),
mas também a formação clínica em psicologia se mostraram importantes.
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20.00 - “Perfil de estados de humor em um time de Rugby”
Vivian Cancian
Consultoria Particular - Iniciação Cientifica
Introdução
O Rugby é um esporte coletivo em desenvolvimento no Brasil. Cada equipe é composta por 15 atletas.
É um esporte marcado por repetitivas corridas de alta intensidade e contato corporal. O POMS (Profile
of Mood States) é um inventário utilizado no esporte para traçar o perfil psicológico de atletas. É um
importante instrumento da psicologia do esporte que busca estabelecer um perfil ideal de atleta,
o Perfil Iceberg, (tendo apenas, o vigor acima da média). É composto por 65 itens divididos em seis
subescalas (tensão, depressão, vigor, fadiga, raiva e confusão).
Objetivos
Identificar o perfil dos estados de humor em atletas de um time de Rugby.
Método
O POMS foi aplicado em 15 jogadores que participam do Campeonato Mineiro de Rugby da cidade de
Poços de Caldas-MG no dia 06/05/2012, durante o treinamento.
Resultados
Dos quinze atletas, apenas dois atingiram o Perfil Iceberg, nove atletas apresentaram raiva e vigor acima
da média, sendo que em dois casos a raiva ultrapassava o vigor; um atleta apresentou vigor e fadiga;
um, depressão e raiva; e um, depressão, raiva, vigor e fadiga acima da média.
Conclusão
Neste grupo de atletas profissionais do Rugby no que tange o objetivo do POMS, apenas dois obtiveram
o Perfil Iceberg. Por outro lado pode-se levantar a hipótese do traço de perfil dos atletas de Rugby ser
apresentado por níveis de raiva e agressividade mais altos, já que se trata de uma modalidade que
exige mais força, explosão e energia. Pode-se sugerir, a partir desta amostra que atletas do Rugby não
obtenham apenas Vigor acima da média, para ser considerado como o atleta “bem-sucedido”, sendo,
também necessário o desenvolvimento de mais pesquisas sobre o assunto.
Palavras-chave: Rugby; Poms; Perfil psicológico; Perfil iceberg; Atletas profissionais.
Referências bibliográficas
Lopes, André Luiz, Sant’Ana, Ricardo Tannhauser, Baroni, Bruno Manfredini, Cunha, Giovani dos Santos,
Radaelli, Regis, Oliveira, Álvaro Reischak de, & Castro, Flávio de Souza. (2011). Perfil antropométrico e
fisiológico de atletas brasileiros de “rugby”. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 25(3), 387395. Retrieved May 30, 2012, from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180755092011000300004&lng=en&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S1807-55092011000300004.
Silva, A.M.F.; Angelo, L.F. Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte. São Paulo: Casa do Psicologo.
2011.
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Pôster
28.00 - “Agressão no esporte: relato sobre uma equipe
de Handebol masculino juvenil”
Dayanne Sarah Lima; Joseane Freire Soeiro; Eliana Célia Silva Carneiro; Morena Vitória Sousa Pereira
Universidade do Estado do Pará
O presente estudo foi resultado da culminância da disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação
Física, da academia da Universidade do Estado do Pará, a fim de subsidiar o profissional do esporte com
conhecimentos psicológicos capazes de contribuir para as práticas esportivas. Neste sentido, sendo a
agressão uns dos processos psicológicos comuns nas práticas esportivas e, como base na apreensão
social das condutas, em que o atleta iniciante observa o profissional durante o jogo, a pesquisa se
debruçou em uma revisão de literatura elaborando a caracterização do handebol, dentro de seus
estatutos, regulamentos e artigos envolvendo o conceito de agressão esportiva, na busca de investigar
as causas e consequências da agressão na prática do handebol. O primeiro momento se deu através
da observação da manifestação de agressividade dos atletas do sexo masculino de 15 a 17 anos no
treino de handebol de um colégio particular do município de Belém do Pará. Após isso, foi aplicado
um questionário para avaliar a opinião dos atletas sobre sua agressividade na competição dos Super
Jep’s (Jogos Escolares Paraenses). Os resultados obtidos apontam que a 60% das reações agressivas
do atleta são manifestadas a partir da postura do árbitro na partida. As consequências de tais reações
agressivas acarretam em 80% das formas físicas e 20% consiste na mistura de formas físicas e verbais
para com os outros atletas e também o próprio árbitro. Concluímos que a intervenção psicológica e
técnica do treinador da equipe devem ser efetivas desde os treinos iniciais, pois a conduta do atleta
se pauta muitas vezes pela observação das atitudes de seu professor, considerando que a idade dos
atletas requer um cuidado maior tendo em vista que precisam ser preparados para lidar com situações
ao longo de sua carreira esportiva.
Palavras-chave: Agressão; Handebol; Conduta.
Referências bibliográficas
DOLLARD, John et al. Frustração e agressão. in: Megargee, E.I.; Hokanson , J.E. (orgs) A dinâmica da
agressão, análise de indivíduos grupos e nações. SP, EPU, EDUSP, 1976.
LABORIT, Henri. Os mecanismos da agressividade. Correio da UNESCO ano 12, n3, 25-29 de março de
1983.
LINDA L. Dahlberg; Etienne G. Krug. Violência: um problema global de saúde pública. Ciênc. saúde
coletiva vol.11 suppl.0 Rio de Janeiro 2006.
LORENZ, K. (1973). A agressão, uma história natural do mal. Lisboa. Moraes.
SAMULSKI, Dietmar. (2008). Psicologia do Esporte: Conceito e Perspectivas (2a ed.). LOCAL DE
PUBLICAÇÂO. Manole.
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Pôster
32.00 - “A hipótese do uso da imaginação como contracontrole
da ansiedade que age como processo involuntário
de imaginação negativa no desempenho esportivo”
Eugenio Pereira de Paula Júnior
Neuropsicólogo CRP 08/06099 – Consultor em psicologia esportiva e
colaborador do LAPPES (Laboratório de Pesquisa em Psicofisiologia do Esporte – UFPR)
Objetivos
Este pôster aborda a ação desfavorável da ansiedade no rendimento esportivo e propõe a hipótese
de que quadros de ansiedade, que geram processos de imaginação negativa e que resulta num efeito
oposto às metas do atleta e equipe esportiva, podem ser remodelados, de forma positiva, pelo uso
da imaginação. A apresentação, além de refletir sobre a questão da ansiedade junto aos atletas e
profissionais do esporte, pretende convidá-los ou desafiá-los a aprofundar pesquisas sobre a questão
da ansiedade no desempenho esportivo e, quem sabe, identificar na imaginação uma ferramenta de
redução (contracontrole) dos efeitos negativos da ansiedade.
Método
Após análise do fenômeno ansiedade, de sua determinação filogenética e o mecanismo de ativação
do SNA, ramo simpático, realizamos uma comparação com o processo de imaginação, função
predominantemente cognitiva (cortical).
Discussão
Esta comparação permitiu hipotetizar que, nos quadros de ansiedade, muitos atletas potencializam,
involuntariamente, a resposta fisiológica (simpática) com um processo cognitivo desfavorável
(imaginação negativa), resultando em sofrimento psíquico e baixo rendimento na tarefa/competição.
Conclusão
A partir desta análise o autor propõe, como alternativa, o estudo do uso da imaginação como forma de
integração cognitiva, emocional e comportamental para uma transdução da ansiedade em ativação.
Palavras-chave: Ansiedade; Imaginação negativa; Desempenho esportivo.
Referências bibliográficas
Dias, Cláudia, Cruz, José Fernando, & Fonseca, António Manuel. (2010). Emoções, “stress”, ansiedade e
“coping”: estudo qualitativo com treinadores de nível internacional. Revista Brasileira de Educação Física
e Esporte, 24(3), 331-342. Retrieved June 26, 2012, from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1807-55092010000300004&lng=en&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S180755092010000300004.
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Pôster
33.00 - “Invisibilidade social de jovens em situação
de vulnerabilidade e o futebol como luta por
reconhecimento”
Daniele Mariano Seda
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGPS-UERJ)
Pesquisa de Mestrado
O presente resumo apresenta a dissertação que discute o futebol como caminho para o reconhecimento
social por jovens em situação de vulnerabilidade, entendida aqui pela afrodescendência, residência
em favelas e a escassez de recursos financeiros. Esta vulnerabilidade pode remeter a uma invisibilidade
social. Dialeticamente, no cerne destas relações, está presente a luta por reconhecimento, aqui
estudada com base na Teoria Crítica. Reconhecimento que pode ser obtido através do futebol e
seus desdobramentos, como a possibilidade do consumo conspícuo, da exposição midiática e
de um suposto poder de mudança social. Como metodologia para compreender melhor estas
questões foram analisadas produções sociais, como filmes, livros e reportagens, as quais foram
consideradas sinais de uma sociedade capitalista, sociedade do espetáculo e individualista que se
forja meritocrática. E para ilustrar o contexto histórico, social e cultural, onde jovens em situação de
vulnerabilidade e muitas vezes invisíveis socialmente lutam por reconhecimento através do futebol,
foram realizadas entrevistas com jovens jogadores de futebol da Vila Olímpica da Mangueira. A
ascensão social e a identidade de ser um jogador de futebol são almejadas pelo desejo de obtenção
de experiências de reconhecimento positivas nas três esferas do reconhecimento e que assim
possam promover mudanças em suas respectivas autorrelações práticas: na dedicação emotiva,
sendo mais amados por seus familiares e amigos (autoconfiança); no respeito cognitivo, obtendo
cidadania que lhes é rotineiramente negada (autorrespeito); e na estima social, ao serem elogiados
pela performance esportiva, ter fama e visibilidade, e exercer uma função social respeitada e digna
de admiração (autoestima). Em suma, esta pesquisa busca apontar o futebol como instrumento para
análise da dinâmica social e contribui por conectar o contexto esportivo ao social, visando fomentar
nos profissionais que trabalham com esta população uma prática mais ampla e crítica, que possa ser
capaz de ajudar a promover efetivamente mudanças sociais.
Palavras-chave: F utebol; Luta por reconhecimento; Invisibilidade social; Psicologia do esporte;
Psicologia social.
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Pôster
38.00 - “Influencia del estrés percibido en el
Caracas Fútbol Club (C.F.C) femenino”
Lic. Milagros Andreina Hurtado Campos (Venezuela)
Universidad De Ciencias De La Cultura Física Y El Deporte “Manuel Fajardo Rivero”
Actualmente se habla mucho de estrés. El término se ha popularizado tanto que circula reiteradamente
en los medios de comunicación, en las conversaciones familiares cotidianas y en la calle. Puede resultar
paradójico pensar en el deporte como ámbito en el que se puede padecer estrés, todos podemos
comprender la existencia del síndrome en el contexto laboral, es decir en aquellos ámbitos en los
que las interacciones humanas y la dinámica propia del trabajo son fuentes de tensión continua. Sin
embargo en el deporte siempre se ha concebido como un contexto de salud en el amplio sentido del
término. Pero en el deporte puede contribuir al aumento del estrés es el énfasis que se le pone a la
competición continua, los deportistas se encuentran sometidos desde muy jóvenes.
El objetivo de la presente investigación consiste en explicar desde el marco de la Psicología del deporte
mediante un diseño experimental, la influencia del Estrés Percibido en el Caracas Fútbol Club C.F.C.
femenino. Se empleará para ello una muestra que estará constituida por deportistas pertenecientes a la
selección de Fútbol la cual se evaluará mediante el instrumento Escala de Situaciones Estresantes para
adolescentes de Feldman 1994).
Posteriormente, se realizará la elaboración de un Programa de Intervención Psicoeducativa para la
prevención y reducción del Estrés Percibido para fútbolistas femeninas. Con este estudio, se pretende
contribuir en el incremento del cuerpo de conocimientos en el área de Psicología del Deporte en
Venezuela, permitiendo utilizar los resultados de este estudio en futuras investigaciones e intervenciones
en el área. Además dichos hallazgos pueden servir en la planificación, intervención y orientación de
políticas deportivas para el mejoramiento de la calidad de vida y específicamente en el área deportiva,
mejoras en el rendimiento deportivo.
Palabras claves: Estrés Percibido; Futbol femenino; Intervención.
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Pôster
42.00 - “O surf adaptado na reabilitação de amputados:
um estudo de caso”
Maria Gabriela Carreiro; Marina Gusson
Instituto Sedes Sapientiae
O surf é uma modalidade esportiva não olímpica com um número crescente de adeptos. Através
da adequação de técnicas e equipamentos, esta modalidade se desdobrou também em sua versão
adaptada possibilitando a prática por pessoas com deficiência. O surf adaptado promove ao portador
de deficiência situações de auto-superação e exploração corporal, sendo uma importante via de
reabilitação pós-amputação, por apresentar à pessoa novas possibilidades de atividades e de integração
social, ampliando o espectro do que se “pode fazer”, ou seja, alternativas e possibilidades frente sua
nova condição física. O potencial desta modalidade é melhor explorado quando as atividades são
desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, visando que a significação do esporte seja positiva
e transportada para o dia a dia, promovendo bem estar e transformação pessoal. Este trabalho
apresenta um estudo de caso, que aborda as intervenções realizadas durante três anos na modalidade
surf adaptado a um garoto que teve amputação bilateral abaixo do joelho. Foram investigados os
benefícios conquistados com a prática do surf adaptado na fase de reabilitação, e foi possível observar
durante este período progressões em termos de força, flexibilidade, equilíbrio, adaptação motora
e uma consequente liberdade de ação, assim como progressões na compreensão e aceitação de
aspectos ligados à reabilitação e a importância da adesão ao programa, motivação, participação social,
desenvolvimento de meios de enfrentamento e adaptação, persistência, comunicação, realização
pessoal e imagem corporal. A análise qualitativa dos dados aponta que no caso estudado, a prática
de um esporte desafiador e que requer uma adaptação dinâmica, expandiu também sua habilidade
de adaptar-se ao cotidiano. Portanto, o presente estudo corrobora que o surf adaptado auxilia o
desenvolvimento, o autoconhecimento e a aquisição de benefícios físicos e psicossociais de amputados.
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Pôster
43.00 - “Plan de Intervención Psicosocial en el proceso de
inclusión de las personas en situación de calle a través
del deporte en Caracas-Venezuela”
Licda. Karla Akinori Luna Castillo
Republica Bolivariana de Venezuela – Fundación Misión Negra Hipólita
Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa”
El siguiente trabajo se realiza con ciudadanos en situación de calle que tienen problemas de adicción
hacia diversas drogas y se encuentran en proceso de reinserción social.
En la actualidad en el Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” en Caracas-Venezuela se encuentra
una población de 50 ciudadanos en atención que estaban, de los cuales 27 han practicado actividades
deportivas en el transcurso de su vida; tanto en la alta competencia como por recreación; sin embargo,
a estos ciudadanos nunca se le ha intervenido en la parte de la psicología deportiva en su trayectoria
como atleta, lo que trajo como consecuencia la desmotivación a la realización de la práctica deportiva,
llegando a la deserción de la misma y llevándolos al mal uso del tiempo libre conduciéndolos a
participar en pandillas, a cometer actos delictivos y al consumo de sustancias licitas e ilícitas. Debido a
estos factores sociales del capitalismo, estas personas olvidaron sus potencialidades y habilidades en el
ámbito deportivo llevándolos paulatinamente a estar en situación de calle.
Pregunta Científica
¿Cómo contribuir en el proceso de inclusión social de las personas que están en situación de calle del
Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” en Caracas-Venezuela?
Objetivo
Demostrar la influencia del deporte en el proceso de rehabilitación de los ciudadanos en situación de
calle del Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” del Distrito Capital.
En esta investigación fueron aplicados Método Experimental, Empíricos y Teóricos; lo cuales arrojaron
como resultados que se cumplió con el objetivo planificado para dicha investigación.
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Pôster
45.00 - “Caracterizacion de las exigencias en el orden
psicologico del atleta de submarinismo en Venezuela”
Carlos Barrientos
Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo Rivero”
El submarinismo es un deporte que no solo se rige por requerimientos de tipo físico – técnico sino que
conlleva una serie de complejos elementos de orden psicológicos implícitos en el logro de la excelencia
competitiva. En Venezuela su práctica poco a poco ha tomado auge se ha convertido de una actividad
recreativa a un deporte exigente con innumerables variables, lo que ha conllevado a que su nivel de
complejidad se halla acrecentado. Tomando en cuenta que el submarinismo no solo requiere por parte
del atleta capacidades físicas adecuadas, sino que también requiere un alto grado de concentración,
control de las emociones, toma de decisiones, entre otras y debido a que se presenta en un ambiente
no convencional y en supresión de oxigeno, se hace necesario el potenciar las cualidades psicológicas
del atleta como uno de los ejes fundamentales en la preparación deportiva, de manera que, exista la
capacitación multidisciplinaria e integral entre lo físico y lo psicológico en las sesiones de entrenamiento.
De allí surge la necesidad de establecer como objetivo fundamental de esta investigación caracterizar
las exigencias en el orden psicológico de los atletas en este deporte. Para su profundización el estudio se
plantea como una investigación de campo de tipo descriptivo, utilizando el método analítico sintético.
Todo esto con la finalidad de establecer parámetros que permitan definir las características psicológicas
de los atletas de alto rendimiento de submarinismo y promover la inclusión de las mismas en el proceso
de selección y planificación del entrenamiento deportivo.
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Pôster
46.00 - “Interferências da motivação em atletas da equipe
Maringaense de Voleibol de 15-17 anos”
Terezinha Gomes Faria; Mayara Ruffo Meneghetti
CESUMAR - Centro Universitário de Maringá
Na atualidade, várias são as exigências que o atleta competitivo está sujeito: cobranças quanto ao
rendimento, alimentação adequada, vida social e familiar. As interferências destas variáveis refletem
diretamente no comportamento, tendo como consequência, em seu momento de atuação, uma queda
no desempenho. O papel do treinador é fundamental para estimular os atletas envolvidos. O presente
estudo é um relato de experiência que teve como objetivo analisar a importância das rodas de conversas
como elemento motivador para a prática entre o técnico e as atletas, com duração de dois meses,
durante duas horas, três vezes na semana. Trata-se de um estudo experimental com aplicação de um
questionário pré e pós teste. Para isso utilizou-se do questionário o QMAD - Questionário de Motivação
para as Atividades Desportivas. A amostra constituiu-se de 30 atletas, com idade entre 15 a 17 anos,
na modalidade de voleibol, de uma equipe da cidade de Maringá – PR. Os resultados mostraram que
com as rodas de conversas feitas após o treinamento trouxeram uma maior segurança para a prática
da modalidade, Constatou-se melhora significativa quanto ao entrosamento da equipe e atletas mais
motivadas a treinar e a competir. Conclui-se que através da aplicação da técnica das rodas de conversa
nos treinamentos, preencheu uma lacuna importante nessa área, melhorando assim a participação,
aceitação, aprendizagem e motivação dos atletas da modalidade esportiva voleibol.
Palavras-Chave: Atletas; Voleibol; Motivação.
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Pôster
47.00 - “Estrategia para el desarrollo de la competencia
psicológica de los entrenadores de Baloncesto de los
Valles del tuy del Estado Miranda”
Brantgi Onituan Parra Contreras
Universidad de la Seguridad (Unes) – Republica Bolivariana de Venezuela
Debido al poco conocimiento y a que muchos de los entrenadores de baloncesto son mayormente
empíricos y nunca han estudiado la carrera de entrenamiento deportivo, es muy poco probable que
los entrenadores de cada equipo estén capacitados y completamente preparados para afrontar ese
papel psicológico dentro del equipo. Es por ello que se hace referencia a esta problemática, que
cotidianamente ocurre en equipos deportivos de iniciación, siendo la falta o carencia de psicólogos
en el deporte, y por ende entrenadores de baloncesto que no están capacitados para afrontar este
rol, contribuyendo en la perdida de motivación y falta de amor al deporte de baloncesto por sus
atletas, donde se realiza la siguiente interrogante: ¿Cómo contribuir al desarrollo de las competencias
psicológicas de los entrenadores de baloncesto de los Valles del Tuy del Estado Miranda?. Por ende,
se plantea el siguiente objetivo general: Elaborar una Estrategia que contribuya al desarrollo de las
competencias psicológicas de los entrenadores de baloncesto de los Valles del Tuy del Estado Miranda;
utilizando los siguientes métodos de investigación: Analítico Sintético, Inductivo-deductivo, Histórico
Lógico, Enfoque Sistémico, Encuesta, Entrevista, cuestionario, trabajando con una muestra de 20
Entrenadores de baloncesto.
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Pôster
50.00 - “Programa de motivación al logro para fortalecer
el rendimiento táctico de juego, de la selección
femenina de Voleibol de la Unidad Educativa Nacional
Almirante Brión”
Prof. Braulio Labrador García
Ministerio del Poder Popular para el Deporte – Venezuela
El presente trabajo de aspirante de grado en Psicología Deportiva está ubicado dentro de la modalidad
de investigación de campo-descriptiva, tiene como objetivo elaborar un programa de motivación al
logro para las integrantes de la selección femenina de voleibol de la Unidad Educativa “Almirante Brión”
ubicada en la populosa parroquia de Propatria en Caracas-Venezuela, con el fin de mejorar la táctica del
juego y así obtener óptimos resultados en los encuentros deportivos que participa. Para la realización
del estudio se desarrollarán las siguientes fases: Diagnóstico, elaboración del programa y medición
de resultados. En la primera fase se diagnosticará la necesidad de potenciar la motivación al logro de
las jóvenes de la selección de voleibol del Liceo, mediante un instrumento tipo encuesta. Luego se
procederá a aplicar el programa de motivación al logro por medio de las características bio-psicosociales de las integrantes de la selección femenina de voleibol del liceo, para posteriormente analizar
los resultados que indiquen las posibilidades de fortalecimiento del rendimiento táctico en el sistema de
juego. Luego una vez se manejen los resultados del programa de motivación para asesorar al personal
involucrado en el proceso de enseñanza-aprendizaje este caso de la atleta escolar integrante de la
selección. De este modo se hará conocimiento a todos los involucrados en el sistema de enseñanza de
la comunidad Brionera.
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53.00 - “Implementación de un programa de entrenamiento
psicológico para intervenir la auto confianza en
futbolistas de alto rendimiento utilizando estrategias
de Programación Neuro Lingüística”
Lic. Jorge Luis Hernández Valentinis
Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo Rivero” – Cuba
Trabajo de investigación de Maestría en Psicología del Deporte.
Introducción
El entrenamiento psicológico en futbolistas venezolanos es una tarea cuesta arriba por la influencia
de distintos factores. Primero la falta de habituación de la presencia de estos profesionales en un
ambiente rígido como el futbol que además es muy sensible a los factores cabalísticos, de superstición
y pensamiento mágico en los elementos vinculados con la victoria y la derrota. Además de la incursión
de colegas no especializados en el área que han utilizado estrategias que han incrementado los niveles
de resistencia en las personas que forman parte del cuerpo técnico y en los directivos que toman las
decisiones. Finalmente los futbolistas que están acostumbrados a fuertes elementos de autosuficiencia
y ego, generándose la fuerte creencia que el aceptar ayuda es un símbolo de debilidad.
Una vez logrado el espacio de trabajo la falta de formación en el área en nuestro país nos lleva a buscar
apoyo en lecturas, congresos y eventos que permitan comparar la práctica diaria con las experiencias
de otros profesionales del contexto iberoamericano.
Hecho este análisis y luego 7 años de experiencias acertadas y desacertadas comenzamos a profundizar
sobre el manejo de la adversidad de algunos deportistas quienes lograr salir adelante en situaciones
muy adversas logrando victorias casi imposibles de lograr. Por todo ello comenzamos en nuestra
práctica profesional con el manejo psico-educativo de la FORTALEZA MENTAL entendiendo que el
éxito deportivo se debe en gran medida a la posesión de dicha característica para la consecución
de resultados. Esta experiencia nos lleva a seleccionar 4 elementos que consideramos claves para el
mejoramiento de la Fortaleza Mental a saber Concentración, Motivación, Autocontrol Emocional
y Confianza. Sin embargo haciéndole seguimiento a los futbolistas y en el análisis de personalidad
que permiten poseer dicha característica observamos que la confianza juega un papel determinante
en los otros elementos. Así definitivamente la falta de confianza en un futbolista lo lleva a perder la
concentración en momentos claves, a dejarse influenciar por la ansiedad competitiva, a no manejar sus
emociones y dada la derrota a poco a poco ir perdiendo la motivación.
Tomamos una frase del articulo LA AUTOCONFIANZA EN EL FUTBOL.
“Si pensamos que no somos capaces de realizar una determinada tarea o trabajo probablemente no
seremos capaces de hacerlo. De ahí parte la importancia de la autoconfianza en el fútbol”
Objetivo
Potenciar la autoconfianza en futbolistas de alto rendimiento
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Objetivos específicos
Evaluar y medir el nivel de autoconfianza de los futbolistas.
Diseñar un programa de intervención para potenciar la autoconfianza en futbolistas utilizando
estrategias de Programación neuro Lingüística.
Ejecutar el programa de intervención de la autoconfianza.
Preguntas Cientificas o hipotesis
Cuál es el nivel inicial de autoconfianza de los futbolistas antes de la intervención.
Como potencian el nivel de autoconfianza a través de estrategias de programación neurolingüística.
Como podemos incrementar el nivel de autoconfianza en los futbolistas.
Métodos utilizados
• Evaluar a los futbolistas utilizando cuestionarios que midan la autoconfianza
• Evaluar la capacidad para el manejo de las presiones ambientales a través del test de la persona bajo
la lluvia.
• Investigar teórica y metodológicamente la autoconfianza en los deportes y en especifico en el futbol.
• Investigar el poder de transformación de las estrategias de PNL en los deportes y en el futbol.
• Seleccionar las estrategias adecuadas para la intervención.
• Implementar el programa de intervención de la Autoconfianza.
• Evaluar el nivel de eficacia del programa a través de reportes de los mismos futbolistas
La muestra es un equipo de futbol profesional que intervienen en los torneos organizados por la
Federación Venezolana de Futbol con edades comprendidas entre 17 a 35 años.
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61.00 - “Comparison of competitive anxiety among
Puerto Rican athletes”
Melody Coste Sibilia
Carlos Albizu University – San Juan Campus, Puerto Rico
Sean K. Sayers Montalvo, Ph.D.
Cecil G. Sheps Center for Health Services Research – University of North Carolina at Chapel Hill
The objective of this study is to assess differences among Puerto Rican athletes’ anxiety levels by gender,
sport played, and type of sport (i.e. group vs. individual). Few research studies exist with Puerto Rican
athletes that study competitive anxiety and athletic performance. An athlete’s high anxiety levels before
a competition may represent impaired athletic performance (Pozo, 2007). The relationship between
the psychological demands of sports and how it influences performance anxiety is complex. For this
reason it is important to understand what anxiety levels Puerto Rican athletes are experimenting so
that they may receive the necessary intervention in order to maximize their competitive performance.
The Spanish version of the CSAI-2R as well as a general information questionnaire is being administered
to a sample of 125 high-performance athletes from different sports such as volleyball, basketball, tennis,
soccer, track and field, and weightlifting. Athletes who are participating in the Olympic cycle or at the
professional or collegiate level are defined as high-performance athletes. An analysis of variance will
be performed to assess whether there are statistical differences by gender, sport played, and type of
sport with regard to anxiety levels athletes may be experiencing before a competition. This research
study is important because anxiety reactions appear with great frequency to objective demands
of the environment, as is the case of a sports competition (Andrade et al., 2007). For some athletes,
sports competitions are an experience that is fun and challenging. However, for others, it may be a
menacing practice, which can lead them to abandon their sport. The findings of this research project
will help us understand the importance of working with anxiety levels of athletes before a competition.
Furthermore, it will also provide information that can help understand the psychological or emotional
characteristics that promote success in an athletes’ performance.
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62.00 - “A intervenção psicológica durante o processo
de reabilitação de lesão esportiva – um relato”
Michela de Souza Cotian
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) -RJ- BRASIL
Luciana Oliveira Genial
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) -RJ- BRASIL
Marco Antonio Muniz Lippert
Escola de Educação Física do Exército (ESEFEx)- RJ - BRASIL
André Rossi Coutinho
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) -RJ- BRASIL
Resumo
A incidência de lesões traz consequências negativas para a saúde e vida dos atletas, prejudicando
treinamento, desempenho e bem estar psicológico. Variáveis psicológicas negativas como ansiedade,
depressão, medo, frustração, impaciência e a não adesão ao programa de reabilitação caracterizam esse
comprometimento. O presente trabalho tem o objetivo de relatar a intervenção psicológica realizada
durante o período de reabilitação de lesão de uma atleta, de 21 anos, da modalidade Pentatlo Militar
em treinamento para os 5° Jogos Mundiais Militares. A atleta foi submetida a um processo cirúrgico que
a afastou dos treinos e, também, da competição alvo. Durante o processo de reabilitação, que durou
aproximadamente 6 meses, a atleta foi acompanhada pela psicóloga do esporte que delimitou sua
intervenção em três aspectos principais:
1 - utilização de técnicas de aconselhamento psicológico (a fim de dar suporte social a atleta que
relatava estar sentindo-se isolada e “abandonada” pela equipe e comissão técnica);
2 - controle do estresse e da ansiedade (com a utilização de técnicas de Controle da Respiração e
Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson) - a atleta foi estimulada a praticar todos os dias e em
situações em que percebesse aumento no nível de ansiedade e
3 - treinamento mental (ostensivamente utilizada pela atleta a fim de mantê-la ligada à equipe e à
modalidade, assim como prepara-la para o seu retorno aos treinos).
Foi observado um resultado positivo do acompanhamento quando do retorno da atleta ao processo
de treinamento através do auto-relato e da observação da equipe técnica, como maior autoconfiança e
melhor destreza na execução dos movimentos. Como conclusão, podemos perceber que a intervenção
psicológica através da utilização das técnicas citadas acima produziu bons resultados durante as fases
de reabilitação de lesão e readaptação ao processo de treinamento, auxiliando o atleta no manejo do
estresse e controle das emoções.
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63.00 - “Uso da técnica do relaxamento muscular progressivo
adaptado à Seleção Brasileira Feminina de Carabina
das Forças Armadas como preparação para
os 5°- Jogos Mundiais Militares”
Michela de Souza Cotian
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) – RJ – Brasil
Luciana Oliveira Genial
Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) – RJ – Brasil
Marco Antonio Muniz Lippert
Escola de Educação Física do Exército (ESEFEx)- RJ - BRASIL
Este trabalho tem como objetivo relatar um recorte do trabalho psicológico com a equipe de Tiro
Esportivo na modalidade carabina feminina das Forças Armadas durante a preparação para os 5°
Jogos Mundiais Militares. No início da preparação, que durou 18 meses, informações relevantes foram
obtidas através de avaliações como entrevistas e testes psicométricos. A partir dos relatos das atletas e
equipe técnica e dos resultados obtidos no teste de ansiedade pré-competitiva (CSAI-2) verificou-se a
necessidade de intervir através de uma ferramenta capaz de regular o nível de ansiedade das atletas.
Como intervenção o Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson (RMP) foi introduzido na rotina
de treinamento. A aplicação desse método contou com três etapas: inicialmente as atletas passaram
pelo aprendizado teórico sobre ansiedade e sua relação com o desempenho, e praticaram exercícios de
controle da respiração. No segundo ciclo de aprendizagem o RMP foi introduzido na rotina das atletas
que eram estimuladas a praticá-lo todos os dias. Na terceira fase, o RMP foi adaptado às necessidades
técnicas específicas da modalidade e aplicado em situações similares às de competição. Nas provas de
carabina, as atletas precisam manter-se por longo tempo concentradas, estáticas e com a musculatura
de todo o corpo relaxada na posição de tiro para executarem bons disparos. O RMP sofreu adaptações e
foi aplicado nas posições similares às da modalidade a fim de contribuir com a melhora da performance.
Os resultados, observados através do auto-relato das atletas após as competições e da observação da
equipe técnica, apontaram que a adaptação do RMP contribuiu para a regulação da ansiedade antes e
durante as competições, além de contribuir com a melhora dos níveis de atenção e percepção corporal.
Concluímos que os resultados mostraram eficácia da prática do RMP na preparação dos atletas de alto
rendimento para a regulação dos níveis de ansiedade.
Palavras-chaves: Atletas; Relaxamento muscular progressivo; Ansiedade; Percepção corporal.
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65.00 - Determinar la incidencia de un lider en el equipo de
Gimnasia Ritmica del Estado Zulia
Psic. Mariher Sarcos
Universidad de las Ciencias del Deporte “Manuel Fajardo” – Habana-Cuba
sucursal Caracas-Venezuela
Trabajo para optar al titulo de maestrante de psicología del deporte
Objetivo
Determinar como incide un líder en el conjunto de gimnasia rítmica del estado Zulia
Metodos a emplear
De nivel teórico:
Histórico lógico, Inductivo- deductivo, Análisis- síntesis, Modelación teórica, Enfoque en sistema.
De nivel empírico:
Observación, Análisis documental, Entrevista
Matemático estadístico
Estadística descriptiva
Resultados
Resultados de la prueba individual aplicadas antes de la competencia buscando determinar la atleta
más idónea como líder para el desarrollo de la investigación:
I. R. P.
Act. p/ la Comp.
AC
E-
A
CV
M
E+
A
CE
CON
SIG
OP
Planilla
Pre- Arranque
13
HE
AE
AE
TM
TM
HE
HE
A
B
A
A
EOPA
Genesis Uzcategui
15
HE
AE
AE
TM
TM
AE
HE
A
B
A
B
TFPA
Fabiana Vargas
13
HE,
HE
TM
TM
TM
HE
HE
A
A
M
A
EOPA
Andrea Salazar
21
TM
AE
TM
AE
TM
HE
TM
A
M
A
B
EOPA
Adriana Salazar
19
TM
AE
AE
TN
AE
TM
TM
A
B
A
M
EOPA
Carol Urdaneta
18
HE
TM
HE
TM
TM
TM
TM
A
B
A
A
EOPA
Vidanys Ortiz
19
TM
AE
TM
HE
TM
TM
TM
A
B
A
B
EOPA
Astrid Marquez
13
HE
HE
HE
TM
TM
HE
HE
A
B
A
M
EOPA
Anais Montiel
17
TM
AE
AE
TM
HE
HE
TM
A
B
A
B
EOPA
Faviana Palmar
14
HE
HE
TM
TM
TM
HE
HE
A
A
A
A
EOPA
Nombres y
Apellidos
Edad
Amanda Neru Faria
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Leyenda
IRP:
Actitud para la Competencia:
AC: Autoconfianza
CE: Certeza de sus Fuerzas
E-: Energía Negativa
CON: Valoración de las Fuerzas del Contrario
A: Control de la Atenciòn
SIG: Significación de la Competencia
CV: Control Visual y de la Imaginación
OP: Orientación hacia las Opiniones de otras Personas
E+: Energía Positiva
A: Alto Nivel De Desarrollo
A: Control de la Actitud
M: Nivel Promedio
AE: Atenciòn Especial
B: Bajo Nivel de Desarrollo
TM: Tiempo para Mejorar
HE: Habilidades Especiales
Conclusiones
El capitán juega un doble papel en los equipos deportivos, por una parte están sus derechos y deberes
como capitán y por otra como jugador principal. Entre sus funciones como capitán se asigna la tarea
de representar al equipo. Las tareas del capitán van encaminadas a elevar la efectividad del equipo y
acrecentar los rendimientos deportivos. Es el miembro del equipo que con mayor exigencia se le plantean
los resultados anteriores. En las situaciones más difíciles se espera que el capitán tenga la actuación más
sobresaliente, que logre controlar no solo sus emociones también la del resto de los deportistas. Por
otra parte el capitán debe dentro de sus funciones hacer un profundo papel de intermediario entre los
deportistas y los entrenadores. El capitán del equipo/Dr. Francisco Enrique García Ucha (Cuba)
El capitán o líder de equipo tiene una gran relevancia a la hora de desarrollar metas, objetivos, mejorar la
integración, grupal, poder ser una fuente de apoyo tanto para los jugadores como para el entrenador. Es
importante resaltar que muchos deportes utilizan esta herramienta pero viene una pregunta ¿será que
se explotan las potencialidades de los llamados capitanes de equipo verdaderamente? Por otra parte
en deportes como nado sincronizado, gimnasia rítmica en conjunto, gimnasia aeróbica en conjunto
que son deportes de arte competitivo que no utilizan por lo general capitanes o lideres se pueden
notar muchas fallas en la comunicación y cohesión grupal entre los atletas que conforman el equipo y
entre el entrenador y los mismos, una forma de determinar si una de las respuestas y solución a estos
conflictos es un intermediario que desarrolle habilidades y destrezas psicológicas para ser llamado
y ejecutar la función verdadera de un líder o capitán de equipo comparando el resultado anterior y
posterior del conjunto.
Consideraciones finales:
Esta población de atletas de alto rendimiento sirve para dar una información general de cómo un líder
o capitán con la herramientas y habilidades idóneas puede afianzar la cohesión grupal y el intercambio
entre entrenado y atleta.
Se sugiere que se sigan profundizando en otras investigaciones sobre el liderazgo en los diferentes
deportes y su importancia en el ámbito deportivo.
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Referencias bibliográficas
El capitán del equipo/Dr. Francisco Enrique García Ucha (Cuba)
Chemikova, O. A. 1988. Psicología del deporte de la competencia deportiva. Editorial Pueblo y Educación.
460 p.
Corrales, P. 1989. El valor diagnóstico de la cohesión grupal en un equipo deportivo. (Trabajo de Diploma).
ISCF. 56 p.
Dzhamgárov, T. T. y V. I. Rumiantseva. 1990. Liderazgo en el deporte. Moscú. 75 p.
Fernández, A. 1988. La unidad y orientación valorativa y los procedimientos de la Dinámica de Grupo.
(Trabajo de Diploma). ISCF. 57 p.
Fuentes, M. 1993. Psicología social del grupo. Investigación y desarrollo de teoría. México. Editorial
Universidad Autónoma de Puebla.
Petroski, A. V. 1986. Teoría de la psicología del colectivo. La Habana. Editorial Ciencias Sociales. 326 p.
Patroski, A. V. 1987. Teoría de la psicología del colectivo. La Habana. Editorial Ciencias Sociales. 419 p.
Pizarro Marin,J. El líder y la formación de la condición de líder en el equipo deportivo. HTTP:// www.
EFDeportes /Revista Digital.B.Aires.Año7.No.38.Julio 2001.
San Pedro, L. 1987 Análisis de la comunicación y las relaciones interpersonales en equipos deportivos y
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Scilligo, P et al. 1984. Relación entre procesos intrapsico e interpersonales y rendimiento deportivo en
el Voleibol. Roma. Editorial Perusa, 31 p.
Vázquez, C. 1997. Estudio comparativo de las relaciones interpersonales, Liderazgo y Rendimiento
Competitivo en los atletas de la EIDE “Mártires de Barbado” y ESPA “Julio Díaz”. (Trabajo de
Diploma), 61 p.
Zinin, A. 1982. Los primeros pasos en el Baloncesto. Editorial Raduga, 212 p
García Ucha, F. E. El capitán de equipo. Lecturas : EFDeportes.com/ Revista Digital. No. 13, marzo 1999.
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68.00 - “Biofeedback: a Ciência em prol da Psicologia do
Esporte”
Magda Martinez Pereira
(Núcleo Paradigma – São Paulo-SP)
O presente trabalho mostra a utilização do biofeedback na psicologia do esporte. O biofeedback é
uma retroalimentação biológica, ou seja, a resposta do organismo a situações diversas, causadoras
de stress e ansiedade. Ele capta através de eletrodos os batimentos cardíacos e a condutividade
da pele, assim, quanto mais coerente o batimento cardíaco com a respiração, e o nível de sudorese
estar abaixo de sua média, menos ansioso estará. A respiração diafragmática aqui é fundamental. O
biofeedback auxilia o trabalho terapêutico, pois mostra tanto ao psicólogo como também ao atleta, em
tempo real seu estado fisiológico. Podemos utilizá-lo como uma ferramenta eficaz para o controle dos
comportamentos encobertos, como por exemplo, a ansiedade. Por ser um instrumento que fornece
reforço tanto auditivo como visual, com softwares pré-instalados no computador, o atleta consegue
perceber quando e onde seus comportamentos interferem no controle de suas emoções, ajuda-o
a discriminar e perceber as sensações fisiológicas durante a sessão da aplicação do biofeedback. O
atleta é colocado em situações causadoras de ansiedade que a partir delas treinará o autocontrole,
pois o atleta concentrado fica mais motivado e consequentemente menos ansioso. Outra eficácia
do biofeedback é o treino da concentração, foco e atenção. Uma vez que o atleta precise ‘limpar sua
mente’, respirará com o diafragma, e estará concentrado nessa respiração e não no ambiente externo.
Isso o ajudará a manter-se concentrado e focado no seu objetivo. Sabendo discriminar as sensações
fisiológicas envolvidas e controlá-las, o ajudará durante os treinos, nas situações pré-competitivas e
principalmente durante a competição. É muito importante para o atleta saber usar desses recursos
a seu favor, conhecendo melhor quais reações surgem em determinadas situações, com os treinos
sistemáticos com o biofeedback, ele aprenderá a determiná-los e a controlá-los, fazendo com que ele
fique mais motivado por ter em suas mãos o controle emocional tão esperado durante as competições.
Palavras-chave: Biofeedback; Psicologia do esporte; Comportamentos encobertos.
O. PE
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78.00 - “A condição do ‘gregário’ no ciclismo de estrada.
Aspectos de uma prática competitiva singular no
esporte contemporâneo”
Campos Veloso Rafael
Centro de Estudos Socioculturais do Movimento Humano (CESCMH) - EEFE - USP
Resumo
O ciclismo de estrada possui características muito singulares no tocante a sua prática. O formato mais
famoso de disputa é o esquema de ‘grandes voltas’ onde os atletas percorrem longas distâncias por
dias seguidos. Para sagrar-se vitorioso em tamanha jornada competitiva os atletas utilizam de situações
de apoio indiretos e diretos. O apoio indireto é dado, principalmente, por uma caravana de veículos
valendo-se de mecânico, diretor-técnico, médico e equipamentos de reserva, que acompanham
o pelotão por todo o percurso de competição. O apoio direto é formado por um ou mais atletas de
sua equipe conhecidos como ciclistas gregários. A função dos ciclistas gregários é de, literalmente,
sacrificar a sua performance, e resultado, para apoiar e aumentar as condições de sucesso e chances de
vitória do líder (capitão) de sua equipe. Diante destas características vale salientar que no ciclismo de
estrada, apesar de o atleta vitorioso se valer de esforços individuais e coletivos de uma equipe atuante
dentro e fora do jogo, o reconhecimento formal é apenas individual. O presente estudo visa discutir a
constituição do imaginário do ciclista gregário onde sua atuação na competição é pautada no objetivo
do sucesso e vitória do outro, bem como lançar olhar para os elementos de motivação que sustentam
esta pratica competitiva específica do ciclismo e singular no esporte contemporâneo. O ciclismo de
estrada é um esporte conhecido por sua pratica ser de um esforço coletivo e sua glória e consagração
individuais.
Palavras-chave: Ciclismo; Imaginário esportivo; Gregário; Motivação.
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81.00 - “Bom de nota, bom de bola: uma proposta de
socialização, educação e iniciação esportiva”
Victor Cavallari Souza; Eduardo Zanello; Evandro Silveira; Sócrates Oliveira Júnior
Associação Pró-Esporte e Cultura
O projeto social Bom de Nota, Bom de Bola tem como objetivo estimular o desenvolvimento escolar, a
socialização e a melhora na disciplina de crianças de escolas públicas de Ribeirão Preto - SP, oferecendo
um espaço com total infraestrutura e segurança para a prática e aprendizado esportivo. A metodologia
do projeto, que atende mais de 1700 crianças no Estado de São Paulo, é realizada por uma equipe
multidisciplinar formada por professores de educação física, psicólogo, estagiários na área de educação
física e pedagogia. Além da autorização dos responsáveis, qualquer criança com idade entre 7 e 14 anos,
regularmente matriculada na escola beneficiada, pode participar do projeto nas modalidades de vôlei,
futebol e dança. Além das atividades esportivas, são realizadas ações culturais com as crianças como as
comemorações de festividades nacionais, entre outras. Em um trabalho conjunto da Associação PróEsporte com as escolas, as crianças são avaliadas bimestralmente nos critérios de frequência e disciplina
tanto na escola como no centro de treinamento e em relação às notas escolares. Dessa maneira, as
crianças que tiverem bons rendimentos nessas categorias, tem a vaga garantida no projeto. Para facilitar
esse controle e estimular o desenvolvimento dos participantes, é realizada a brincadeira dos “Talentos”
em que as crianças devem administrar cinco talentos durante o ano letivo. Ao final, dependendo do
número de talentos que ela obtiver, recebe uma premiação correspondente como, por exemplo, a
medalha de ouro para crianças que tiverem pelo menos os cinco talentos. Os resultados esperados são
o aumento no rendimento escolar, a melhora na disciplina e bem estar das crianças, o que contribui
para a formação pessoal desse público.
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83.00 - “Estratégias de enfrentamento na Transição
de Carreira em atletas de alto rendimento”
Denise Pimentel Lima; Simone Meyer Sanches
Instituto Sedes Sapientiae – Especialização em Psicologia do Esporte
O presente trabalho foi feito a partir de um roteiro de entrevista semi- estruturado, que colheu dados
da história de oito ex- atletas que haviam encerrado sua carreira profissional há pelo menos dois anos,
das modalidades: Bicicross, Moutain Bike, Atletismo, Vôlei e Basquete. A pesquisa feita através da analise
de conteúdo (BARDIN, 1977), foi transcrita e analisada qualitativamente. A pesquisa foi dividida em três
momentos e teve como objetivo identificar quais foram as estratégias utilizadas para auxiliar na fase
de transição de carreira; além de mostrar em que momento o atleta percebeu que estava chegando
a hora de encerrar e investigar como é o seu papel hoje na sociedade. A aposentadoria, muitas vezes
não desejada pelos atletas, teve como causa não somente uma situação, mas um conjunto que levaram
os participantes a fazer a transição de carreira, como: o avanço da idade, mudança negativas no
desempenho, lesões graves, pressão da família ou dirigentes, entre outros. Todos os atletas relataram
passar por algum tipo de dificuldade nesta fase, e utilizaram estratégias específicas para superar este
momento como, as redes de apoio social, novos trabalhos e projetos, busca da preparação para encerrar
e o próprio esporte como resiliência. Atualmente, os participantes se mostram seguros e felizes em sua
nova identidade social, seja dentro da área esportiva ou não. Também mantêm uma relação saudável
com a prática da atividade física que consideram importante para manter uma vida saudável. Neste
trabalho também se destaca a importância da atuação do psicólogo do esporte para a preparação
para uma transição de carreira e elaboração de um novo projeto de vida.
Referências bibliográficas
BARDIN L., Análise de Conteúdo; tradução: Luís Antero Reto & Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977.
BARROS, K. S., Recortes da transição na carreira esportiva. 2007 – Tese (Especialização em Psicologia do
Esporte) Instituto sedes Sapientiae, São Paulo, 2007
RUBIO, K. Joaquim Cruz – Estratégias de Preparação Psicológica: da Prática à Teoria. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2008.
SANCHES, S. M. Resiliência e Prática Esportiva. 2009. 305 f. Tese (Doutorado) –Faculdade de Educação,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
STAMBULOVA, N. V., Developmental sports career investigations in Russia: a post-perestroika analysis.
The Sport Psychologist, 8(3), pp. 221-237, 1994.
WYLLEMAN, P.; LAVALEE, D. A., A developmental perspective on transitions faced by athletes. In.: M Weiss
(ed) Developmental sports and exercise psychology: a lifespan perspective. Morganto wn, WV: Fitness
Information Technology, 2004.
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84.00 - “O processo diagnóstico no CFA do São Paulo
Futebol Clube”
Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio
São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP
Introdução
Ainda que possa ser considerado por muitos o ponto central do trabalho psicológico no meio esportivo,
a aplicação de avaliações, a observação e a definição de perfis de personalidade devem fazer parte de
um contexto mais amplo, que implica em uma atuação mais constante e profunda do psicólogo junto
às equipes e comissões técnicas.
Objetivo
O objetivo deste trabalho é o de apresentar os métodos de avaliação e diagnóstico utilizados no
Centro de Formação de Atletas Pres. Laudo Natel, pertencente ao São Paulo Futebol Clube. Da mesma
forma, procura demonstrar as reflexões que fazem parte deste processo, como meio de esclarecer o
lugar ocupado pela avaliação e diagnóstico psicológico no conjunto do trabalho do setor social e da
psicologia no CFA.
Resultados
Através de entrevistas, observações de treinos, jogos e da rotina dos atletas no centro de treinamento,
em conjunto com os dados coletados por meio de “testes”, o profissional se torna capaz de, a partir
de seu conhecimento específico, identificar traços e características que auxiliem o seu trabalho de
intervenção. Além disso, é possível ao psicólogo não limitar seu olhar aos atletas, equipes e comissões.
Pode, também, a partir de suas observações e dos dados que coleta, contribuir para o entendimento da
identidade e das formas de relação na própria instituição.
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92.00 - “Análise da qualidade de vida e estados de humor
de mulheres praticantes de Voleibol como atividade
física regular”
Marisa Lúcia de Mello Santiago
Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG
Belo Horizonte, MG, Brasil
Henrique de Oliveira Castro
Centro de Estudos de Cognição e Ação, Universidade Federal de Minas Gerais – CECA/UFMG
Belo Horizonte, MG, Brasil
Daniel Alvarez Pires
Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG
Belo Horizonte, MG, Brasil
Dietmar Martin Samulski
Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG
Belo Horizonte, MG, Brasil
Introdução
Diversos estudos têm destacado os efeitos da atividade física regular na promoção da saúde, através da
melhoria do humor e da qualidade de vida. Objetivo: Analisar a qualidade de vida e estados de humor
de mulheres adultas praticantes de voleibol como atividade física regular.
Metodologia
Participaram do estudo 87 indivíduos com idades médias de 47,7(±9,7) anos, do gênero feminino,
praticantes de voleibol com uma frequência de treinos mínima de três vezes por semana. Para análise
dos Estados de Humor, foi utilizada a Escala Brasileira de Humor (BRAMS), que foi aplicada no início e
no final do treino. Para análise da Qualidade de Vida, foi aplicado no dia do treino o Questionário de
Qualidade de Vida WHOQOL_Bref. Para tratamento dos dados, utilizou-se uma análise descritiva das
variáveis por meio de média e desvio-padrão.
Resultados
Para a Qualidade de Vida, verificou-se que o domínio “Físico” obteve a maior pontuação média
(77,30±10,29) e o domínio “Social” obteve a menor pontuação média (75,22±11,77). Em relação aos
Estados de Humor, na dimensão “Vigor” observou-se um aumento do percentil do final (11,70) em
relação ao momento anterior ao treino (10,41). Na dimensão “Fadiga” observou-se uma diminuição do
percentil do final (2,46) em relação ao momento pré-treino (2,60).
Conclusão
Conclui-se que a prática regular do voleibol proporcionou uma melhora na Qualidade de Vida e uma
melhora no perfil dos Estados de Humor de mulheres praticantes de voleibol.
Palavras-chave: Qualidade de Vida; Estados de Humor; Voleibol.
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99.00 - “Investigação e análise de comportamento
supersticioso de atletas de modalidades coletivas”
Camila Teodoro
FEFISA
O atleta ao realizar um comportamento supersticioso se este obtém um bom desempenho, vence um
jogo ou uma competição, então mantém tal comportamento pois foi reforçado positivamente por
situações de vitória ou bons desempenhos, porém se não ocorrerem resultados positivos, a superstição
é abandonada, não é repetida.
O objetivo deste estudo foi de investigar e analisar se atletas masculinos das modalidades de Handebol
e Futsal apresentam comportamentos supersticiosos e em quais momentos estes comportamentos
ocorrem.
Os resultados mostraram que dentre os atletas de handebol que responderam ao questionário, apenas
33% afirmaram apresentar comportamentos supersticiosos, já os atletas de futsal que responderam ao
questionário, 60% afirmaram que apresentam tais comportamentos.
Os comportamentos dos atletas de handebol estão ligados às regras próprias como, por exemplo,
“ouvir músicas nos momentos que antecedem os jogos”. Enquanto isso os comportamentos dos atletas
de futsal estão ligados à regras culturais como: fazer o sinal da cruz.
Além disso, pôde-se observar que atletas que emitem com maior frequência comportamentos
supersticiosos podem acabar deixando de confiar em seu próprio desempenho e performance no
ambiente esportivo em que estão inseridos, pois acabam sempre acreditando que comportamentos
supersticiosos se mantidos irão influenciar com eficácia para que emitam bons comportamentos,
entretanto, se tais comportamentos influenciam no cotidiano do atleta de modo a lhe causar insucesso,
é necessário que este, seja orientado para que tal comportamento seja extinto para não lhe causar
maiores danos em seu desempenho.
Neste sentido, é necessário orientação sobre a importância da competição, o quanto é necessário
arriscar, ganhar e perder, porém com comportamentos adequados às jogadas sem influências de
comportamentos mantidos acidentalmente, pois desta forma os atletas tendem a se tornarem mais
autoconfiantes e determinados não só no ambiente esportivo.
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112.00 - “Resiliência: o projeto “viva o atletismo” como um
fator de proteção”
Gabriela Fernandes Lopes (Graduando/UFV); Pablo Roberto Pereira (Graduando/UFV);
Newton Sanches Milani (Orientador/UFV)
Universidade Federal de Viçosa
Resumo
Desenvolve-se na cidade de Viçosa-MG, o Projeto “Viva o Atletismo”, atendendo crianças com um
baixo nível socioeconômico, com idade entre 10 e 13 anos. Sendo crianças que apresentam um ou
mais fatores de risco, o projeto vem também como um fator de proteção dos direitos infantis. O
estudo objetiva analisar os fatores de risco e suas influências para os processos de resiliência na vida
dos participantes do Projeto. Os principais fatores de risco identificados nos alunos, foram baixo nível
socioeconômico, baixo peso, e famílias desestruturadas. Os participantes apresentaram uma média na
escala de resiliência de 125,1 (dp=23,40). A média da resiliência das meninas foi de 129,25(dp=21,57),
contra 118,88(dp=26,10) dos meninos. Conclui-se que os fatores de risco não tiveram relação com o
potencial de resiliência, porém vale destacar que o fator proteção (Projeto “Viva o Atletismo”) é uma
oportunidade de as crianças desenvolverem e promoverem mais a resiliência.
Apoio: Programa Institucional e Bolsa de Extensão (PIBEX)
Palavras-Chave: Resiliência; Fatores de Risco; Projeto “Viva o Atletismo”.
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113.00 - “Estudo da resiliência no Projeto Esportivo
“Viva o Atletismo”
Pablo Roberto Pereira (Graduando/UFV); Gabriela Fernandes Lopes (Graduanda/UFV);
Newton Sanches Milani (Orientador/UFV)
Universidade Federal de Viçosa
Introdução
O projeto de extensão “Viva o Atletismo” é desenvolvido na Universidade Federal De Viçosa-MG
(UFV), junto a entidade filantrópica Associação Assistencial e Promocional da Pastoral Da Oração De
Viçosa (APOV), que atende crianças e adolescentes de baixo nível socioeconômico e com dificuldades
de aprendizagem escolar. Como os integrantes do projeto, possuem ao menos um fator de risco, que
é o baixo nível socioeconômico, foi utilizada no projeto uma pesquisa para mensurar o potencial de
resiliência, que se caracteriza pela capacidade do ser humano em passar por situações adversas e
superá-las.
Objetivo
O objetivo deste estudo é mensurar o nível de resiliência dos adolescentes do Projeto.
Métodos
A amostra do estudo foi composta por 20 alunos (12 meninas e 8 meninos), com idade entre 10 a 13
anos (m=11,09; dp=0,99). Os dados foram coletados utilizando um questionário e também uma escala
de resiliência Wagnild & Yang (1993) adaptado por (PESCE et al., 2005).
Resultados
Da amostra, 15% dos membros se mostraram como menos resiliêntes, ou seja com escores abaixo
de 110,6 pontos na escala de resiliência. A média total da amostra foi 125,1 e desvio-padrão 23,40. As
meninas obtiveram uma média de 129,25 (dp=21,57), e os meninos uma média de 118,88 (dp=26,10),
relatando que as meninas se mostraram mais resiliêntes que os meninos.
Conclusão
Com isso podemos considerar plausível concluir que os participantes do projeto “Viva o Atletismo”
apresenta comportamentos característicos da resiliência.
Palavras- chave: Resiliência; Adolescentes e Atletismo.
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117.00 - “La ansiedad-estado en voleibolistas universitarios
durante la competencia deportiva”
Héctor Haney Aguirre-Loaiza
Universidad del Quindío / Universidad de Manizales
Jaime Alberto Arenas Granada
Universidad del Quindío
Se determinó los niveles de Ansiedad-Estado (AE) en función a variables sociodemográficas y deportivas
en estudiantes universitarios integrantes de selecciones deportivas de Voleibol, con un total de (n=173)
participantes, de los cuales el 73.4% fueron mujeres y el 26.6% varones, proveniente de seis universidades
diferentes de la región del eje cafetero (Caldas, Quindío y Risaralda), con edades comprendidas entre 16
y 27 años. Los datos se recolectaron durante tres fases del periodo competitivo: clasificatoria, semifinal y
final. Estudio descriptivo-correlacional de alcance longitudinal. Para la evaluación de la AE fue empleado
el State-Trait Anxiety Inventory (STAI). Los resultados evidenciaron un promedio general de AE de 60.6
(valorado como Alto), obteniendo así (M=59.3) para los varones, mientras que por el lado de las mujeres
fue de (M=61.1). Se encontraron diferencias significativas en cuanto a la fase del campeonato (rs= .160 p<
0,036) y el género (rs= .178 p< 0,019). Lo anterior señaló que medida que aumenta la fase competitiva, los
niveles de ansiedad puntuaban más alto, mientras que por el género, la condición de mujer evidenció
altos niveles de ansiedad ante la competencia deportiva. En cuanto a la Edad Cronológica y rendimiento
deportivo no se hallaron diferencias significativas. Sin embargo cabe destacar que en cuanto a la edad,
los puntajes promedios demostraron que a menor edad, mayor ansiedad, y por el rendimiento se
observaron puntajes valorados como Altos en las delegaciones finalistas, hecho que ocurrió tanto en
la rama femenina como masculina. Los resultados fueron discutidos frente a estudios que han tenido
como objeto de estudio la AE en la situación específica de la competencia deportiva. Se confirma la
relación de entre AE y la competencia deportiva, explicada en distintos modelos teóricos, no obstante,
la Zona de Funcionamiento Óptimo parece ser la aproximación teórica que mejor describe lo encontrado.
Se recomiendan otros estudios en distintos niveles, diferentes contextos y otras disciplinas deportivas.
Palabras clave: Ansiedad-Estado; Desempeño deportivo; Variables sociodemográficas y deportivas.
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118.00 - “Analisis bibliometrico de revistras especializadas em
Psicologia del Deporte editadas em Castellano entre
el 2000 y 2010”
Héctor Haney Aguirre-Loaiza
Universidad de Caldas / Colciencias
Santiago Ramos Bermúdez
Universidad de Caldas
Ariel Cesar Núñez-Rojas
Universidad de Manizales
Objetivo
Analizar los artículos publicados en las revistas de Psicología de la Actividad Física y el Deporte (PAFD)
editadas en castellano durante el año 2000 y 2010.
Método
Se analizaron 365 artículos científicos en tres revistas editadas en castellano: Revista Psicología del
Deporte (RPD), Cuadernos de Psicología del Deporte (CPD) y Revista Iberoamericana del Psicología del
Ejercicio y Deporte (RIPED). Estudio historiográficos bibliométricos.
Resultados y discusión
Se encontró que la RPD fue la de mayor publicaciones con n=169 (46.3%); entre tanto las demás revistas
obtuvieron cantidades diferentes. CPD, n=120 (32.9%) y RIPED, n=76 (20.8). Era de esperarse que por
parte del idioma, el castellano correspondiera al idioma con mayor divulgación, con el 92%, seguido
del Portugués y del Inglés con el 5% y 3% respectivamente. La totalidad de autores fue 1003, de los
cuales 568 son firmas diferentes. La coautoría predominó en las tres revistas. Los datos describen que
los artículos con un autor fue de (n=69, 18.9%); cifra inferior a lo artículos firmados con dos autores
(n=110, 30.0%), mientras que la firma de tres, cuatro y cinco autores se consolidaron en 46.8% Lo
cual indica que 7 de cada 10 artículos son realizados en coautoría. Los autores con mayor número de
publicaciones aparecen en su orden. Garces de los Fayos E., (n=19), Olmedilla-Zafra, A., (n=18) y con
(n=13) publicaciones Moreno-Murcia, J.A., y Ortega-Toro, E. La variable más estudiada es la motivación,
seguido de habilidades Psicológicas. El fútbol, y la Actividad Física/Ejercicio Físico correspondieron a
las prácticas físico-deportivas más investigadas. Las universidad son las instituciones mayor aporte a
PAFD; así mismo la filiación institución frecuento en mayor número con las Universidades de Murcia,
Extremadura y Autónoma de Barcelona.
Conclusiones
Notable Avance del PAFD durante la década de 2000 y 2010, dinamizado en áreas profesionales
distintas al deporte de rendimiento (p.ej., actividad física, ocio), así mismo las fuentes de divulgación,
principalmente revistas, y estudio especifico de variables de mayor interés.
Palabras clave: Análisis Bibliométrico; Psicología del Deporte; Revistas; Iberoamerica..
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Referencias bibliográficas
American Psychological Association. (2010). Manual de Publicaciones de la American Psychological
Association (3 ed.). México DF: Manual Moderno.
Arbinaga-Ibarzábal, F., Aragón, J.D. & Tejedor, R. (2010). Análisis bibliométrico de la revista de psicología
del deporte (1992-2009). Revista de Psicología del Deporte. 19 (2), 231-245.
Carbonell, X., & Calvó, N. (2009). Las revistas españolas de Psicología: cómo elegir la revista donde
publicar. Anales de Psicología. 25(2), 209-216.
Dosil, J. (2008). Psicología de la actividad Física y del Deporte (2 ed.). Madrid: Mc Graw-Hill.
Dosil, J. (2009). Reflexiones sobre la Psicología del Deporte Iberoamericana. Revista de Psicología General
y Aplicada. 62 (1-2), 131-135.
Garcés de Los Fayos, E., Benedicto, L. V., & Dosil, J. (2004). Nuevas aportaciones en psicología del
deporte. Una mirada crítica sobre la última década de nuestra disciplina. Cuadernos de Psicología del
Deporte. 4(1-2), 7-17.
Garcés de los Fayos, E., Ortín, F. J., & Elena, M. (2009). Cuadernos de Psicología del Deporre: Nueve años
de ciencia. Revista de Psicología General y Aplicada. 62 (1-2), 111-120.
Villamón, M., Devís-Devís, J., & Valenciano, J. (2005). Análisis de la visibilidad de las revistas científicotécnicas españolas de ciencias de la actividad física y el deporte. Revista de Psicología del Deporte. 14, (2),
253-267.
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123.00 - “Avaliação da orientação motivacional de metas
na modalidade do Futebol”
Reginaldo de Moura Gomes; Vinicius Barroso Hirota; Elias de França
Ademir de Marco; Carlos Eduardo Lopes Verardi,
Universidade Presbiteriana Mackenzie – Faculdade de Educação Física da UNICAMP
Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências, Departamento de Educação Física, Campus Bauru
O presente trabalho objetivou avaliar e comparar a orientação motivacional de meta para tarefa e ego
de alunos pertencentes a dois ambientes esportivos distintos de futebol, uma Escola de Esporte Privada
e uma Organização Não Governamental (ONG), ambos localizados na Cidade de Osasco - SP. Através de
uma pesquisa descritiva aplicamos a escala TEOSQ, a uma amostra de 196 sujeitos de ambos os sexos de
idade entre 7 e 17 anos (média 11,16+2,09) e os dados foram tratados com o calculo do Coeficiente Alfa,
média, desvio padrão, mediana e comparadas as médias com o teste de Mann Whitney. Os resultados
mostraram estabilidade no instrumento com Alfa de 0,78 para tarefa e 0,68 de ego na escola de esporte
com média de 4,28 de tarefa e 2,40 de ego, já a ONG o Alfa de tarefa foi 0,60 e 0,74 de ego com média de
tarefa de 4,40 e ego 2,75. Concluímos a tendência de orientação para tarefa com alunos predispostos a
se superarem constantemente, e a fidedignidade do instrumento.
Palavras-Chave: Avaliação; Futebol; Motivação; Orientação de Metas.
Referências bibliográficas
Hirota, V. B. & De Marco, A. (2006b). Identificação do clima motivacional em escolas públicas e particulares
na aprendizagem esportiva no futebol de campo: um estudo piloto. Revista Brasileira de Educação Física
e Esporte, V. 20 (Suple 05), 415.
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126.00 - “Avaliação dos estados de humor em um grupo
de maratonistas”
Márcia Aparecida Martins; Roberta Foster Leônidas de Paiva;
André Luis Lacerda Bachi; Gislene Rocha
Universidade Federal de São Paulo
Introdução
Fatores psicológicos influenciam a performance esportiva. Os estados de humor são relevantes no
desempenho, servindo de subsídio para a equipe técnica e para o atleta, visando futuras modificações
no treinamento.
Objetivo
Verificar os estados de humor em um grupo de maratonistas participantes da XVIII Maratona
Internacional de São Paulo de 2012.
Metodologia
Foram avaliados 42 atletas do sexo masculino com média de idade de 34,25 anos (DP: 7,95), que
completaram a maratona, através da utilização do questionário Escala de Humor de Brunel - Brums
(validado para a população brasileira) em dois momentos: antes (pré) e 72 horas (pós) após a corrida. O
questionário apresenta 24 adjetivos simples de humor com seis escalas: tensão, depressão, raiva, vigor,
fadiga e confusão. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP
(nº573/11). Para análise dos dados foi utilizado o teste t de student de estatística descritiva para análise
das diferenças entre as médias com intervalo de confiabilidade de 95% (p<0,05).
Resultados
Foram observadas diferenças significantes (p<0,05) nas escalas de vigor e tensão, com valores
aumentados no questionário pré-corrida; também foram observadas diferenças significantes (p<0,05)
nas escalas de fadiga e raiva, com valores aumentados no questionário pós-corrida. As escalas de
depressão e confusão não apresentaram diferença.
Conclusão
Os resultados encontrados se mostram coerentes com a literatura do “padrão iceberg”. Estudos
adicionais são necessários para avaliar como os fatores físico-emocionais interferem no desempenho
na maratona.
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Referências bibliográficas
Angelo,L. F & Rubio, K (Eds) (2007) Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte. 1 .São Paulo,Casa
do Psicólogo,
Terry. PC, The efficacy of mood state profiling among eleite performancers. A reviews and synthesis.
The Sport Psychologist, 1995,9,309-24.
Terry, P. C., Lane, A. M., & Fogarty, G. J. (2003). Construct validity of the POMS-A for use with adults.
Psychology of Sport and Exercise, 4, 125-139.
Rohlfs,I. C. (2006). Validação do teste Brums para avalição de humor em atletas e não atletas brasileiros,
dissertação de mestrado. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina.
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128.00 – “Fortalecendo habilidades pessoais e de equipe
em atletas da categoria de base da Natação”
Autora: Sílvia Cristina Alves Andretta
Juventus/ Núcleo Paradigma
Co-autor: Armando Rezende Neto
Anhanguera Educacional
Resumo
Este trabalho enfatiza uma gincana realizada com a equipe de natação competitiva do Clube Atlético
Juventus, teve o objetivo de trabalhar e fortalecer a união, garra, determinação, liderança, foco e controle
emocional do atleta, equipe técnica e pais. São diversas as variáveis que interferem no treinamento
e no desempenho competitivo do adolescente atleta. Visando essa busca e esse crescimento venho
desenvolvendo no Clube Atlético Juventus um trabalho de preparação psicológica que envolve
todo o conhecimento da Psicologia do Esporte e da Análise do Comportamento contribuindo para
o fortalecimento das características necessárias para ser um atleta competitivo. Realizo diagnóstico e
intervenção comportamental de uma forma interativa com toda a equipe (atletas, técnicos, pais). A
busca pelo melhor desempenho, a competitividade e todas as variáveis que o ambiente em que o
adolescente atleta vive são evocadores de diversos encobertos que vão exercer funções definitivas
no seu desempenho esportivo. O autocontrole dos estados fisiológicos, o conhecimento da função
dos encobertos no seu desempenho, a busca de características e o fortalecimento de habilidades
específicas do atleta para a modalidade em questão tornarão o ambiente competitivo em que ele vive
altamente reforçador e com uma probabilidade maior de chegar ao seu objetivo, a sua meta. Diante do
trabalho que vem sendo realizado com a equipe o que podemos observar é que os comportamentos
que fazem parte da busca pelas conquistas e melhores performances do atleta tem apresentado um
resultado expressivo dentro da piscina.
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130.00 - “A Psicologia na Estação Conhecimento Brasil
Vale Ouro. Suas contribuições em uma equipe
multidisciplinar”
Rodrigo de Vasconcellos Pieri
Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro
Circunstância da Prática e Prática
Este artigo se propõe a apresentar a Estação Conhecimento, uma instituição do Terceiro Setor,
constituída como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), incentivada pela Lei
Federal do incentivo ao esporte e que tem como principal objetivo agregar a participação direta da
comunidade possibilitando o estabelecimento de parcerias com as três esferas governamentais e
entidades da sociedade civil organizada, através de seu programa esportivo Brasil Vale Ouro. Além de
apresentar a atuação do psicólogo na equipe multidisciplinar, composta por, professores de educação
física, assistente social, pedagogas, fisioterapeuta e setor administrativo, ajudando a transformá-la em
uma equipe transdisciplinar. Onde todos os saberes envolvidos, através do respeito mútuo, possibilitam
o trabalho com um só objetivo em diferentes estados do Brasil: contribuir no desenvolvimento de
crianças e adolescentes entre dez a dezoito anos de forma integral, considerando as perspectivas
físicas, intelectuais e cognitivas de cada indivíduo através do esporte de alto rendimento, assim como
do processo de iniciação no esporte, nas seguintes modalidades: atletismo, futebol, judô e natação.
Prática propriamente dita
Objetivo
Promover a formação integrada de crianças e adolescentes de 10 a 18. A partir de uma equipe
multidisciplinar que investe na autodeterminação, autossuficiência e convivência respeitosa entre os
beneficiários.
Método utilizado
Com atividades desportivas como natação, futebol, atletismo e judô, há dois anos, as equipes
multidisciplinares das Estações Conhecimento, busca promover a melhoria da qualidade de vida
dos moradores das regiões onde estão localizadas. Oferecendo às crianças e adolescentes e,
consequentemente, às suas famílias, novas perspectivas de potencialidades nas dimensões físicas,
emocionais e intelectuais.
Resultado obtido
Por meio das atividades realizadas nas Estações Conhecimento, as crianças e adolescentes alcançaram:
vagas nas seleções nacionais e internacionais, por exemplo o vice campeonato pan-americano de judô
sub 13 em 2011, ocorrido em Buenos Aires; Bolsas de estudo em escolas particulares, devido ao seu
desempenho escolar e esportivo; Inserção no mercado de trabalho ao serem aprovados no programa
de jovem aprendiz da Fundação Vale entre outras conquistas.
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DISCUSSÃO SOBRE A EXPERIÊNCIA
Acredita-se que o sujeito é constituído, também, através da relação com o outro. A partir dos relatos
acima citados fica evidenciada a ação de uma equipe multidisciplinar ativamente neste processo de
construção de um sujeito.
Ainda, tem-se evidenciado a ação de um projeto sócio-educativo-esportivo como um mecanismo
de opção para “complemento” ou, até mesmo, uma efetiva apresentação de valores e objetivos
construtivos para um jovem com todas suas incertezas. A equipe ali envolvida acaba por assumir papeis
de grande relevância para cada criança e adolescente presente no dia a dia de treino e atividades extras
desportivas.
Por fim, se apresenta o olhar e ação do Psicólogo e suas nuances de ação mediante às necessidades
colocadas pelas situações institucionais e pelo público, o qual procura por ajuda na Estação
Conhecimento. Este profissional portador de uma teoria de ser humano, ao qual abrange um olhar
biopsicossocial, acaba por se tornar um elemento necessário para compor a equipe multidisciplinar
da instituição, na medida em que ela mesma é algo novo e em processo de construção e bastante
motivada a somar em seus públicos alvos.
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131.00 - “Práticas psicológicas na Seleção Universitária
de Futebol da UFRN”
George K. B. Cunha; J.C. Alchieri,
UFRN
Estágio Profissional
Ação de Extensão da Universidade Federal do RN – Comissão Técnica Científica de Futebol na UFRN.
Objetivo
Estudo e aplicação da psicologia do esporte na equipe universitária de futebol da UFRN como prática
integrante de uma comissão técnica científica multidisciplinar – Educação Física, Fisioterapia, Nutrição
e Psicologia. Estudos e técnicas de intervenção foram realizados para o desenvolvimento de lideranças
e maior coesão grupal, proveniente de um forte senso de identidade e pertencimento, tanto pelos
membros da comissão técnica como pelos atletas.
Método
Como trabalho inicial buscou-se elaborar um instrumento de acompanhamento de condições
técnicas, táticas e de autopercepção acerca da performance atlética em futebolistas. Em paralelo foram
desenvolvidas técnicas almejando maior nível de coesão grupal e desenvolvimento de lideranças,
tais como dinâmicas de grupo, feedback constante e grupos focais. Estes útlimos a fim de aprofundar
questões acerca dos determinantes psicológicos e sociais envolvidos em lesões, além do significado do
´´ corte ´´ para quem fica fora da convocação.
Resultados obtidos
O referido instrumento se encontra em construção a partir de indicadores e conceitos provenientes
de cada área da comissão técnica. Quanto às técnicas desenvolvidas visando ao grupo, estas foram
avaliadas como positivas por atletas e comissão, contribuindo para um clima psicológico favorável
na equipe e reconhecendo-se, assim, a importância do ´´ espírito de grupo ´´ desejável em esportes
coletivos.
Discussão sobre a experiência
O relato descrito nos possibilita refletir sobre o estudo, a prática e os lugares da psicologia do esporte no
futebol, sobretudo no desporto universitário, conjugando esporte e educação em um espaço legítimo
para tal. A experiência da Comissão Técnica Científica de Futebol-UFRN evidencia como a ciência, por
meio da academia, pode colaborar para o sucesso de equipes esportivas.
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132.00 - “A Psicologia na Estação Conhecimento
Brasil Vale Ouro”
Rodrigo de Vasconcellos Pieri
Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro
Este artigo se propõe a apresentar a Estação Conhecimento, uma instituição do Terceiro Setor constituída
como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e com incentivo da Lei Federal do
fomento ao esporte. A Estação Conhecimento tem como principal objetivo a formação integrada de
seus participantes, através da participação direta da comunidade; a instituição busca parcerias com
as três esferas governamentais e entidades da sociedade civil organizada por meio de seu programa
esportivo Brasil Vale Ouro. A Estação Conhecimento, instituição que atua nas regiões Norte, Nordeste
e Sudeste do Brasil, é composta de equipes multidisciplinares das seguintes saberes da ciência do
esporte: profissionais de educação física, que se concentram no desenvolvimento motor das crianças e
dos adolescentes, através de aulas orientadas, treinos e competições; assistentes sociais, que trabalham,
principalmente, com o objetivo de fortalecer os laços familiares, além de discutir possibilidades com
os adolescentes que se aproximam da maioridade e percebem a necessidade de se dedicar a outros
projetos profissionalizantes além do esporte; pedagogas, que buscam orientar a didática a ser utilizada
no dia a dia, além de construir parcerias para que os envolvidos no programa tenham a oportunidade
em praticar atividades extras desportivas; psicólogos, que buscam ajudar crianças e os adolescentes,
entre 10 e 18 anos, a fazer uso de princípios psicológicos para alcançar um nível ótimo de saúde
mental e aperfeiçoar o desempenho esportivo, além de esclarecer como a participação em atividades
físicas e esportivas pode alterar o desenvolvimento psicológico, o bem-estar e a saúde. O trabalho da
Estação Conhecimento contribui no desenvolvimento integrado de seus participantes, considerando
as perspectivas físicas, intelectuais e cognitivas de cada indivíduo tanto no esporte de alto rendimento
quanto na iniciação esportiva de modalidades como atletismo, futebol, judô e natação.
Palavras-chave: Esporte; Multidisciplinaridade; Psicologia.
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133.00 - “Intervenção em Psicologia do Esporte junto
a uma equipe de futebol: relato de experiência”
Lucas Brandão Pereira Rosa; João Carlos Muniz Martinelli; Silméia Martins Moreira
Universidade Vale do Rio Doce – UNIVALE, Governador Valadares – MG.
Na perspectiva da psicologia do esporte, o profissional que atua no esporte de alto rendimento
desenvolve o trabalho juntamente com equipes esportivas e/ou atletas individuais, focalizando situações
que prejudicam o rendimento da equipe ou do atleta. O presente trabalho foi desenvolvido com 27
atletas de uma equipe profissional de futebol masculino que disputou o módulo I do campeonato
mineiro no primeiro semestre de 2012. A proposta do trabalho baseou-se em auxiliar os atletas na
discriminação de situações que poderiam estar comprometendo o rendimento dos jogadores em
situação de treino ou competição. Adotou-se o método observacional, no qual foi empregado a
observação livre dos comportamentos dos atletas durante o treino. Dados os comportamentos
e interações observadas, propôs-se uma intervenção em 3 sessões, quinzenais, em que os atletas
foram convidados a apresentar as interações observadas entre eles e seu desempenho em equipe,
levantando aspectos que consideravam dificultar ou impedir o rendimento e o entrosamento da
equipe em situação de treino ou competição. Os encontros foram realizados no campo de futebol
com a ausência da comissão técnica, propiciando condições aos atletas relatar espontaneamente
situações que estavam prejudicando a equipe. A partir dos dados de observação livre nos treinos foi
possível identificar situações que impediam o bom rendimento dos atletas e da equipe. Sendo assim,
foi reforçado durante as sessões pela discriminação dos atletas, condições que estavam prejudicando
o redimento individual e coletivo, relata-se as verbalizações dos atletas propiciadas por essas sessões,
tais como: “falta de entrosamento”; “baixa autoestima”; “desconhecimento da dificuldade coletiva”;
“desunião do grupo”; “desmotivação”; “vaidade individual”; “ansiedade”; “perda do foco”; e “frustração
dos últimos resultados”. A oportunidade de apresentar situações e relatos de convivência em condição
de treino e competição permitiu que tanto os atletas quanto o treinador destacassem a utilidade do
trabalho e o interesse de sua continuidade.
Palavras-chave: Psicologia do esporte; Equipe de futebol; Relato de experiência.
E-mail: [email protected];
Telefone: (33)88017460(33)32762095.
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134.00 - “A escala “quest_resiliência – versão adolescentes:
ambiente para esportes” como ferramenta de suporte
para orientar processos de coaching esportivo”
George Barbosa; Marco Aurélio Barbosa
Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE)
Relato de pesquisa em andamento de Pós-doutorado e que tem por objetivo estruturar um método de
capacitação de jovens atletas para a resiliência, a partir da metodologia conhecida como Abordagem
Resiliente (AR). É uma metodologia organizada a partir das premissas da TCC, da perspectiva
Psicossomática e da Psicologia Positiva. A AR pressupõe que resiliência pode ser mensurada e
desenvolvida dentro de oito domínios de crenças determinantes sendo o Autocontrole, a Autoconfiança,
a Análise do Contexto, a Empatia, o Conquistar e Manter Pessoas, a Leitura Corporal, o Otimismo e o
Sentido da Vida. O método se organiza em 250 garotos, entre 10 e 17 anos, alunos de uma escola de
iniciação em futebol em um bairro central da cidade de São Paulo entre março e outubro de 2012. A
pesquisa possui duas etapas. Na primeira etapa já encerrada ocorreu:
a) Assinatura de Termos de responsabilidade, b) Sensibilização sobre resiliência, c) Projeto piloto, d)
Mapeamento de índices de resiliência com a escala “Quest_Resiliência – Versão Adolescentes: Ambiente
para esportes”, e) Tabulação com o SPSS. Na segunda etapa está previsto: a) Análise dos dados da
primeira etapa;
b) Capacitação sobre temas da resiliência;
c) Mapeamento de índices de resiliência com a escala “Quest_Resiliência”;
d) Tabulação com o SPSS, d) Análise dos dados da segunda etapa
e) Relatório final para a instituição e publicação.
Os resultados já obtidos permitiram um programa de esclarecimento e ensino com os atletas sobre
os oito domínios explicando suas implicações na resiliência pessoal e das equipes. Na outra fase com
base nos dados complementares se espera aprofundar tais ensinos elevando a resiliência na família
e esportes.
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135.00 - “Pensamento psicossomático como fundamento
teórico para um conceito de resiliência nos esportes”
George Barbosa
Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE)
O objetivo do trabalho é explicitar o olhar psicossomático na estruturação de um conceito de resiliência
voltado para os esportes. A resiliência está relacionada à qualidade e a dinâmica de das crenças. O que
nos permite mapear as fortalezas e as vulnerabilidades cognitivas. A concepção psicossomática que
se refere às dimensões bio-psico-socio-espiritual regula a unidade corpomente ou mentecorpo como
uma unidade na saúde/doença. A conexão do pensamento psicossomático nos possibilita lidar com o
stress do atleta a partir de um conceito de fortalezas individuais ou grupais. Esse conceito de resiliência
está organizado em uma metodologia que é identificada como “A Abordagem Resiliente (AR)”. A AR é
uma ferramenta de análise de capacitações e de potencial favorecendo a superação do stress agudo e
desafios favorecendo a compreensão do mapeamento e suas intensidades.
A intensidade para um grupo específico de crenças de um Modelo de Crenças Determinantes (MCDs)
pode se configurar de três formas:
1) como de Equilíbrio entre as possibilidades de “acatar” ou “rejeitar” as implicações apresentadas pela
dinâmica do estresse elevado;
2) a intensidade pode se configurar como um comportamento de passividade para com as situações
adversas. A predominância em “sofrer” e “absorver” o impacto que o estresse provoca;
3) ou ainda como um comportamento de intolerância para com as implicações do elevado estresse, a
intensidade atribuída às crenças pode se configurar predominante em “rejeitar” a situação de estresse.
Tanto no estilo comportamental de “acatar” ou “rejeitar” poderá haver uma maior segurança com
menor vulnerabilidade ou menor segurança com uma maior vulnerabilidade no MCD. Em conclusão
se pode afirmar que a psicossomática nos possibilita estruturar tal metodologia para intervenções em
resiliência entre atletas.
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136.00 - “Relatos sobre uma experiência de atuação
interdisciplinar com uma equipe de Baquete
feminino”
Tássia Oliveira Ramos
Psicóloga; Consultoria Particular
Aline Colares Camurça
Graduada em Educação Física – UNIFOR; Mestrado em Ciências Fisiológicas – UECE;
Laboratório de Bioquímica e Expressão Gênica – LABIEX
Resumo
Esta prática profissional foi realizada nos meses de março a outubro de 2011, junto a uma equipe de
basquete feminino de um colégio particular da cidade de Fortaleza. Tratou-se de atuação interdiciplinar
entre Educação Física e Psicologia do Esporte com atletas de faixa etária 10 a 16 anos. A técnica da
equipe, educadora física, solicitou o trabalho da psicóloga, relatando que existiam questões que
chamavam a atenção dela para a necessidade de um trabalho psicológico. Para ela, a equipe infanto
juvenil não conseguia desenvolver a sua performance em jogo, pois havia uma diferença significativa
na atuação do time no treino e uma atuação inferior em jogo. A partir dessa demanda, foram propostos
encontros semanais com as atletas, facilitação de grupo que buscassem potencializar a criatividade das
atletas, superando conflitos produzidos por seus processos grupais e otimizando a capacidade destas
na realização de suas tarefas em quadra. Nos encontros foram trabalhadas questões subjetivas como
dinâmicas de autoconhecimento, e relação de sentido com a atividade esportiva, assim como questões
objetivas como técnicas de concentração. Foi percebido tanto pelas atletas como também pela técnica,
que ao longo dos meses de atuação o rendimento delas melhorou, desde a diminuição do medo de ir
para a cesta até ter mais vontade de jogar e ganhar. A equipe participou de dois campeonatos e, num
deles, conseguiu o resultado inédito de primeiro lugar.
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137.00 - “Relación de la percepción de vida activa y el nivel
de actividad física en niños”
Diana Noemí Ancona Martín; Rossana de Fátima Cuevas Ferrera;
Elías Góngora Coronado; Mirta Flores Galaz; Lourdes Cortés Ayala
Universidad Autónoma de Yucatán
La práctica de la actividad física es uno de los hábitos saludables más recomendado por muchos expertosy
campañas sociales (Castillo y Saenz-López, 2007) sin embargo, el sedentarismo sigue en aumento y se
está configurando como un importante problema en la infancia y en la adolescencia. De acuerdo a la
encuesta nacional de salud y nutrición (2006) se encontró que en Yucatánmás de la tercera parte de
niños y niñas en edad escolar y adolescentes tienen exceso de peso. Por tanto, para poder estudiar e
intervenir en la problemática del sedentarismo se debe considerar varios aspectos que van desde la
percepción de las personas sobre su propio nivel de actividad física y la intensidad real de actividad, así
como las barreras percibidas y escenarios que promueven o no la práctica regular de la misma.
Con el propósito de estudiar esta relación entre percepción y práctica real de actividad física se contó
con la participación de 23 alumnos del sexto de la escuela primaria de edad entre 10 Y 12 años, siendo
un total de 14 niñas y 9 niños. Paraidentificarla percepción de vida activa se les entrevistó y aplicó
el cuestionario clínico diseñado por el Dr. Godardque evalúa la actividad física habitual del niño y
adolescente con 5 categorías que proporciona una escala que va de entre insuficiente, regular y
excelente (Godard, Rodríguez, Díaz, Nora, Salazar, y Barrows, 2008). Para medir la intensidad y frecuencia
de los movimientos corporales, se utilizó la aplicación del actígrafo micro mini motionlogger por cinco
días, la medición total constó de 7199 épocas, con una media de 160.41 (DE= 122.2).
La percepción que tienenlos niños acerca de su nivelde actividadno corresponde con los resultados de
la medición queindica que los niños presentan un nivel de actividad física insuficiente. Los niños que
percibieron realizar mayor actividad física son los que comparten mayor tiempo con familiares (papás,
hermanos, tíos, abuelos). No se identificaron diferencias significativas en los niveles e intensidad de
los movimientos corporales cuando realizan actividades físicas para la salud (clase de educación física
y clase de deporte) y cuando realizan las actividades cotidianas. Finalmente, estudiar el sedentarismo
desde esta metodología proporciona información relevante para comprender los factores que inciden
en esta problemática.
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138.00 - “Cambio de actitudes hacia la discapacidad a través
de la Educación Física”
Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Lidia Marta Baños Audije
Universidad de Murcia
El tema de la inclusión de las personas con discapacidad en las aulas es algo que está muy de moda.
No hace muchos años, los alumnos con discapacidad estaban en centros específicos para ellos, y eran
atendidos por personal especializado.
Pero desde hace unos años hasta ahora se empezaron a eliminar estos centros y a integrar a los alumnos
con discapacidad en las mismas aulas que todos los demás niños y adolescentes. Por ello, se necesitan
modelos que faciliten el cambio de actitudes hacia las personas con discapacidad.
Se presenta una experiencia llevada a cabo con escolares de secundaria en las clases de educación física,
en la que se pretenden medir elementos inductores del cambio de actitudes (creencias, intenciones,
normas establecidas) para determinar su cambio. Basada en los postulados de la Teoria de la Acción
Planeada (Ajzen, 1991), a los que se les aporta una evidencia aplicada que pretende aportar la utilidad
del modelo como explicativo para el entendimiento del cambio actitudinal.
En una muestra de escolares (N=122) se plantea un estudio experimental en dos fases (pre y post) en
el que se desarrollan, a través de unas sesiones de goalball (deporte adaptado para invidentes), una
propuesta para el cambio de actitudes hacia discapacitados invidentes en los iguales de estos. Para
la medición de las actitudes se han utilizado instrumentos para medir creencias hacia la atención a la
discapacidad elaborados ad hoc y la Escala de Actitudes hacia las Personas con Discapacidad (Verdugo,
Arias y Genaro, 1994).
Los resultados nos muestran que a través de la práctica de actividad física conjunta si es posible la
modificación de actitudes y creencias hacia la discapacidad, facilitando así la integración y la comprensión
social en las aulas.
Juan González Hernández
Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos.
Campus de Espinardo s/nº 30100 – Espinardo (Murcia).
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139.00 - “Diferencias individuales en la práctica deportiva”
Juan González
Universidad de Murcia
Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz
Universidad de Murcia
Enrique Ortega Toro
Universidad de Murcia
Rossana Cuevas Ferrera
Universidad de Mérida (México)
El estudio de las exigencias psicológicas para la práctica deportiva no debe reducirse al establecimiento
o mención de la lista de las mismas, es necesario determinar las relaciones adecuadas entre las mismas,
su carácter prioritario y las posibilidades de variabilidad o de compensación de una exigencia sobre otra
dentro del sistema deportista – deporte. Entre la personalidad y el rendimiento deportivo existe alguna
relación, aunque no perfecta ni mucho menos. Si bien los estados y rasgos de personalidad pueden
ayudar a predecir la conducta y los éxitos deportivos, carecen de precisión.
La muestra de deportistas está compuesta por 623 deportistas, 404 han sido hombres (64,8%) y 219
mujeres (35,2%), con edades comprendidas entre 16 y 50 años, y con una media de 23,96 años, teniendo
en cuenta también otras variables sociodemográficas como el tipo de deporte (individual-colectivo),
nivel de deporte (amateur-profesional), y si el deportista tiene influencias familiares o no cercanas
de vida deportiva. Para la medición de la personalidad se ha utilizado la adaptación al castellano del
“Cuestionario de Personalidad BFQ” de Caprara et al. (1993) realizada por Bermúdez (1995), centrado en las
dimensiones de personalidad según la teoría Big Five de Costa y McRae (1975).
A partir del presente trabajo, es posible aventurarse a señalar que pueden definirse varios perfiles
de personalidad en poblaciones de deportistas de la misma forma que se han descrito en población
general (Bermúdez, 1997). Es muy probable que el establecimiento en una muestra de deportistas de
la relación existente entre características de personalidad entendidas como indicadores de autoeficacia
para la percepción de sus vivencias en la práctica deportiva, pueda permitir la búsqueda de nuevas
formas de afinar el trabajo psicológico con deportistas, tanto el directo (con los propios deportistas)
como el indirecto (asesorando a entrenadores, padres u otros…).
Juan González Hernández
Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos
Campus de Espinardo s/n) 30100 – Espinardo (Murcia)
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140.00 - “Motivación, rendimiento académico y su relación
con la práctica de actividad física”
Juan González; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Alberto Portoles
Universidad de Murcia
La actividad física está relacionada significativamente con el rendimiento académico; los estudios
realizados a lo largo de los años demuestran que efectivamente, la práctica de actividad física de
forma regular y de manera prolongada en el tiempo tiene efectos positivos aplicados al rendimiento
académico.
Dentro de los múltiples aspectos que integran la personalidad del alumno, la motivación hacia el proceso
de aprendizaje y por tanto, su relación como determinante importante del rendimiento académico, es
parte fundamental de éste estudio.
El concepto de motivación ha ido evolucionando desde una perspectiva más cuantitativa (teorías de
la reducción o ampliación del impulso) hacia otras más cualitativas (centradas en la interacción entre
el estilo del alumno para aprender y condicionantes de la propuesta educativa). Desde la Teoría de los
Cinco Factores de Personalidad (Costa y Mcrae, 1975) se define la dimensión tesón como inductora de
los procesos motivacionales del individuo (Caprara, Barbaranelli, Pastorelli, y Cervone, 2004).
Éste trabajo en cuestión, pretende relacionar la motivación en adolescentes escolarizados en la etapa
E.S.O y Bachillerato, con la práctica de actividad física regular. Con una muestra de 367 escolares de
educación secundaria, 204 chicos y 163 chicas, con un 73% de sujetos que practican actividad física
regularmente y un 18,2% que sólo practican la actividad física escolar. Se han utilizado, aparte de un
cuestionario para la recogida de variables sociodemográficas, la Escala de Motivación Académica
(Vallerand et al., 1989).
Los resultados indican que los sujetos que practican actividad física regularmente muestran diferencias
significativas en la motivación, principalmente en las orientaciones motivacionales centradas en factores
tanto internos como externos. Lo que indica claramente orientaciones sobre la actividad física como
indicador de escolares motivados.
Juan González Hernández
Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos
Campus de Espinardo s/n) 30100 – Espinardo (Murcia).
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141.00 - “Práctica de actividad física y rendimiento académico,
la importancia del autoconcepto físico”
Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Luis Alfonso Gudiño Peñalver
Universidad de Murcia
Pese a ser ampliamente aceptado que la práctica de actividades físicas y deportivas está ligada a la mejora
del estado de salud, el bienestar y la calidad de vida (González y Otero, 2005), más de la mitad de los
adultos son sedentarios o menos activos físicamente de lo que se recomienda para el mantenimiento de
la salud (Rodríguez y De Abajo, 2006). Se habla además de una herencia generacional del sedentarismo
de forma que la práctica de la actividad física entre la infancia y la adolescencia se estabiliza e incluso
también comienza a descender (Montil, Barriopedro y Oliván, 2005).
Analizar este tipo de aspectos durante la adolescencia obedece a la consideración de ésta como una
etapa crítica en la que se desarrollan hábitos que pueden ser mantenidos a lo largo de toda la vida y,
por lo tanto, objeto de mecanismos y estrategias de promoción de conductas asociadas a estilos de vida
saludables. Por lo tanto, conocer la práctica físico-deportiva de los adolescentes y sus características
para determinar qué aspectos y variables del adolescente y su situación psicosocial aparecen como
determinantes, posibilitándose así la actuación sobre los mismos.
Participaron en el estudio un total de 114 alumnos, 49 (43%) fueron chicos y 65 (57%) de chicas, tal
y como muestra el gráfico 1. El rango de edad de la muestra oscila entre los 16 y los 18 años. Como
instrumentos se han utilizado medidas de datos sociodemográficos, el Cuestionario de autoconcepto
físico (CAF) de Goñi, Ruiz de Azúa y Rodríguez (2006) y una medida del rendimiento académico escolar.
Los resultados obtenidos muestran que los practicantes de actividades deportivas no poseen un autoconcepto académico físico superior a los no practicantes. Finalmente, en cuanto a las diferencias entre
sexos, tampoco encontramos diferencias entre la percepción del autoconcepto físico y sus dominios
específicos.
Juan González Hernández
Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos
Campus de Espinardo s/n) 30100 – Espinardo (Murcia).
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142.00 - A
nálise do brincar da criança em diferentes
contextos ambientais”
Anna Vanessa Curcio; Milton Vieira do Prado Junior
LAPEF – Departamento de Educação Física – UNESP – Campus Bauru
Para analisar o processo de desenvolvimento de uma criança, é necessário entender a estrutura
física e psicológica do ambiente onde a mesma está inserida. Apesar de a brincadeira ser vista pelas
crianças como um momento de distração e não de aprendizagem, a presença de um profissional, como
mediador de atividades recreativas, deve criar situações nas quais a criança possa interagir com outras,
avaliar o ambiente, resolver problemas, apresentar soluções motoras e/ou cognitivas e principalmente
perceber estímulos. Tanto na escola, durante o ano letivo, como em um hotel, nas férias, as brincadeiras
podem ser livres ou direcionadas por um adulto; na escola pelo professor, no hotel, por recreadores, que
nem sempre são educadores. Para tanto, conhecer como a criança se comporta e brinca em diferentes
ambientes, bem como, quais os agentes motivadores à aderência de atividades recreativas planejadas
em diferentes ambientes por crianças em fase de alfabetização e qual a importância da motivação do
profissional mediador dessas atividades. A coleta de dados foi através de observação direta e a análise
ocorreu de forma descritiva e qualitativa dos eventos observados. Foi dada ênfase na observação do
comportamento das crianças, a relação afetivo-social entre elas e o mediador; interesse pela atividade;
tomadas de decisão; equilíbrio de poder; motivação e persistência temporal. A análise realizada
possibilitou desvendar a dialética entre o planejado e o realizado, o ideal e o possível a estimulação
necessária e a efetivamente realizada a partir das limitações impostas à realidade concreta. Após a
análise pudemos concluir que as atividades recreativas estão presentes tanto no planejamento como
na prática das atividades na escola e no hotel. Porém, apesar da importância destas atividades para
a faixa etária deste estudo, observamos que o brincar nem sempre foi explorado e valorizado nestes
ambientes, por situações distintas. Nos dois ambientes, as brincadeiras desenvolvidas em áreas externas
possibilitaram maior diversidade de atividades motoras, estímulo importante nesta fase. Assim, fica
notório o interesse e participação da criança com persistência temporal e motivação. Ainda em relação ao
hotel, concluímos que os profissionais atuantes precisam conhecer quem é a criança, suas características
cognitivas, afetivo-motoras, visando adequar atividades ao seu desenvolvimento, e para que este seja
significativo. Por isso, a presença do profissional de educação física torna-se indispensável. Para os dois
locais analisados os grandes jogos tiveram maior aceitação e participação. No entanto, mesmo nessas
atividades, os agentes externos influenciaram de forma considerável o comportamento dessas crianças.
No hotel, a perspectiva maior é dos pais, que a criança participe de atividades recreativas com o objetivo
de ocupação apenas. Por outro lado, neste mesmo local, o recreador passa mais tempo do dia com a
criança nas férias, que o professor na escola, o que é positivo, pois há mais tentativas de rotatividade
de atividades, gerando maior motivação à participação. Para tanto, o ambiente deve ser planejado e
estruturado para que essas crianças vivenciem-no, desenvolvendo aspectos motores, afetivo e cognitivo
através do brincar.
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147.00 - “Influencia del estrés percibido en el Caracas Fútbol
Club (C.F.C) femenino”
Lic. Milagros Andreina Hurtad
Campos (Venezuela)
Resumen
Actualmente se habla mucho de estrés. El término se ha popularizado tanto que circula reiteradamente
en los medios de comunicación, en las conversaciones familiares cotidianas y en la calle. Puede resultar
paradójico pensar en el deporte como ámbito en el que se puede padecer estrés, todos podemos
comprender la existencia del síndrome en el contexto laboral, es decir en aquellos ámbitos en los que las
interacciones humanas y la dinámica propia del trabajo son fuentes de tensión continua. Sin embargo
en el deporte siempre se ha concebido como un contexto de salud en el amplio sentido del término.
Pero en el deporte puede contribuir al aumento del estrés es el énfasis que se le pone a la competición
continua, los deportistas se encuentran sometidos desde muy jóvenes.
El objetivo de la presente investigación consiste en explicar desde el marco de la Psicología del deporte
mediante un diseño experimental, la influencia del Estrés Percibido en el Caracas Fútbol Club C.F.C.
femenino. Se empleará para ello una muestra que estará constituida por deportistas pertenecientes a la
selección de Fútbol la cual se evaluará mediante el instrumento Escala de Situaciones Estresantes para
adolescentes de Feldman1994).
Posteriormente, se realizará la elaboración de un Programa de Intervención Psicoeducativa para la
prevención y reducción del Estrés Percibido para fútbolistas femeninas. Con este estudio, se pretende
contribuir en el incremento del cuerpo de conocimientos en el área de Psicología del Deporte en
Venezuela, permitiendo utilizar los resultados de este estudio en futuras investigaciones e intervenciones
en el área. Ademásdichos hallazgos pueden servir en la planificación, intervención y orientación de
políticas deportivas para el mejoramiento de la calidad de vida y específicamente en el área deportiva,
mejoras en el rendimiento deportivo.
Palabras claves: Estrés Percibido; Futbol femenino; Intervención.
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152.00 - “Diseñar un Programa de Actividades Recreativas para
ciudadanos en edades comprendidas de 18 a 30 años,
con problemas de adicciones (drogas), en el Centro de
Inclusión Social, Gran Mariscal de Ayacucho, Ubicada
en el Guapo, Municipio Páez, Estado Miranda”
Gabriel Ángel Medran Blanco
República Bolivariana de Venezuela; Ministerio del Poder Popular para la Educación Superior;
Universidad de la Ciencias del Deporte Manuel Fajardo;
Especialidad Psicologia del Deporte Convenio Cuba-Venezuela; Chuao-Caracas
Esta investigación muestra la importancia que tiene ejecutar un programa de recreación, para personas
con problemas de adicción (drogas) en edades comprendidas de 18 a 30 años, en concordancia con el
objetivo estratégico lograr la suprema felicidad social, lo cual implica la optimización y fortalecimiento
de la prevención de consumo del alcohol, tabaco y otras drogas. A través de acciones recreativas en el
tiempo libre de los ciudadanos del Centro de Inclusión Social, Gran Mariscal de Ayacucho, ubicada en
El Guapo, Municipio Páez, Estado Miranda, se llevó a cabo un programa cuyo objetivo es desarrollar
actividades recreativas para esos ciudadanos e intensificar las líneas estratégicas que tienen como
punto de partida la construcción de una estructura social, productiva, socialista, humanista y endógena.
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156.00 - “Búsqueda de talentos. Evaluación on line”
Antonio Hernández Mendo
Universidad de Málaga –España
Sidonio Serpa
Universidad Técnica de Lisboa–Portugal
Verónica Morales Sánchez
Universidad de Málaga –España
Antonio Rosado
Universidad Técnica de Lisboa–Portugal
1. Talentos en el contexto desportivo
El talento se caracteriza por un mayor nivel de maestría que resulta de un desarrollo sistemático de las
destrezas en una o más áreas de la actividad humana (Gagné, 2009). Las características psicológicas y
habilidades asociadas con el éxito deportivo ha sido objeto de atención de muchos investigadores en el
área de talento (Durand-Bush y Salmela, 2001), para identificar y analizar las habilidades y otros procesos
psicológicos que se asocian con él. El objetivo es, pues, comprender la forma en que el atleta supera
retos a lo largo de su carrera deportiva (Macnamara, Button, y Collins, 2010). Por ejemplo, Gucciardi,
Gordon, y Dimmock (2009) sugieren la existencia de características psicológicas estables y consistentes
que no varían de un deporte a otro como, la auto-confianza, motivación, actitud positiva, capacidad
de recuperación y experiencias en el deporte, positivas o negativas. Hasta ahora ha habido un fuerte
componente de la investigación cualitativa mediante entrevistas con los atletas de élite, normalmente
campeones olímpicos, del mondo, o talentos en su fase de formación. Por lo tanto, se hace una
retrospectiva psicosociocultural del camino de los talentos e se investigan las diferentes etapas que
caracterizan a una exitosa carrera deportiva, así como su exigencia para los atletas y sus familias (p.e..
Côté, 1999). También fue posible identificar las características, estrategias y recursos que potencian la
actuación de alto rendimiento (p.e. Holt & Mitchell, 2006). Sin embargo, los cuestionarios también se han
utilizado para estudiar estrategias de regulación mental, la motivación, el compromiso, el perfeccionismo
y la resiliencia que se encuentran entre las variables más estudiadas, así como la influencia de la familia
y de entrenadores. Los estudios realizados por Gould (2002) que consideran diversas variables sobre la
misma muestra se encuentran entre los más citados.
2. Evaluación psicológica online
La utilización de una evaluación on-line en la búsqueda de talentos tiene unas implicaciones, las derivadas
de pasar de un modelo de evaluación que podríamos denominar “face to face in situ” a un modelo más
dinámico que puede implicar al anterior, la opción más alejada a esta puede ser la evaluación on-line.
Este modelo de evaluación que podemos denominar Modelo Multiopcional, supone :
1. Incremento en la calidad de la evolución (se reducen errores y tiempos de espera).
2. Reducción de costes (de material impreso, de presencia física del psicólogo o en el despacho del
psicólogo y de tiempos de corrección).
3. Facilidad de acceso a la pruebas (any time, any where) tanto para el deportista como para el psicólogo.
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4. Planificación de la administración de cuestionarios y tareas. En esta opción el psicólogo puede
supervisar el cumplimiento de esta administración, obteniendo una primera medida de adherencia.
5. Capacidad de explotación y de acceso remoto a los resultados de evaluaciones o de investigaciones. El
investigador o el psicólogo puede realizar evaluaciones a distancia y acceder a los resultados o planificar
investigaciones en lugares distintos a su residencia y poder acceder a los resultados.
6. Posibilidad de estructurar baremos a nivel nacional (o supranacional) por razón de género, edad,
deporte o grupo.
7. Cambio espacio/temporal, el participante elige el momento y el lugar de rellenar los cuestionarios.
8. Acceso a muestras más amplias.
3. Resultados de evaluación psicológica de talentos online
Se han utilizado cinco cuestionarios, a saber:
1 - Cuestionario ACSI 28 - Inventario de Habilidades de Afrontamiento en el Deporte de Smith, Schutz,
Smoll, e Ptacek (1995) de la University of Washington en la versión realizada por Serpa & Palmeira (1997).
2 - Cuestionario EMBU - Cuestionarios de estilo educativo percibido por rogenitores de Perris, Jacobson,
Lindstorm, von Knorring, & Perris (1980) de la University of Umea en la versión realizada por por Serpa,
Alves, Barreiros (2003).
3 - Cuestionario EACS - Escala de Compromiso en el Deporte versión de Serpa, Gouveia., Ramadas &
Rosado (2006).
4 - Cuestionario MPS - Escala Perfeccionismo Multidimensional de Frost, Marten, Lahart & Rosenblate
(1990) en la versión de Serpa, Alves & Barreiros (2003).
5 - Escala de resilencia RS de Wagnild &Young (1993) en la versión de Serpa & Vigário (2009).
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