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Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.
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Janeiro 2012
Centro Hospitalar Gaia Espinho
Conselho de Administração assume compromisso de honra com o Centro Hospitalar
Ministro da Saúde preside à tomada de posse
O Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo, presidiu, no passado dia 16 de Janeiro, à cerimónia de Tomada de Posse do Conselho de
Administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho. O Conselho de Administração, nomeado por um período de três anos, é
constituído por Dr. Álvaro Monteiro (Médico/Presidente), Dr. António Alves (Economista/Vogal), Doutor Silvério Cordeiro (Doutorado
em Administração Pública/Vogal), Dr. Jorge Santos (Médico/Diretor Clínico) e pelo Enfermeiro Belmiro Rocha (Enfermeiro Diretor).
No seu discurso, o Ministro da Saúde salientou a “tarefa assumidamente complexa” que este Conselho de
Administração tem pela frente, num momento em que é necessário “compatibilizar as restrições orçamentais com
a melhoria e eficiência do Serviço Nacional de Saúde”. O Presidente do Conselho de Administração, Dr. Álvaro
Monteiro, aproveitou a oportunidade para pedir “nada mais que a equidade na distribuição de recursos. Não só entre
norte e sul do país, mas também e em particular equidade de distribuição de recursos a norte e a sul do Douro”.
O Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Dr. Luís Filipe Menezes, aproveitou, no seu discurso, para pedir ao Ministro da
Saúde a construção do novo hospital de Gaia, solicitando que seja verificado tecnicamente “com justiça, se este hospital, onde se
faz medicina de primeiríssima classe em muitas das especialidades médicas e cirúrgicas, não merece, nesta altura, ser uma prioridade”.
A cerimónia de Tomada de Posse contou ainda com a presença de várias individualidades, entre as quais: o Secretário
de Estado Adjunto e da Saúde, Dr. Fernando Leal da Costa e o Presidente da ARS Norte, Dr. Luís Castanheira Nunes.
Dr. António Alves
Vogal
Doutor Silvério Cordeiro
Vogal
Dr. Jorge Santos
Diretor Clínico
Enf. Belmiro Rocha
Enfermeiro Diretor
EDITORIAL
A VOZ DOS ESPECIALISTAS
Este espaço será de debate e opinião. Lançamos o primeiro desafio:
área dos cuidados materno-infantis na região do Grande Porto.
Dra. Angelina Tavares, diretora do Serviço de Obstetrícia/Ginecologia
Dr. Álvaro
Monteiro
Presidente do
Conselho de
Administração
Somos hoje um grande Hospital Central na
Região Norte do País. Temos em funcionamento
todas as especialidades médicas e cirúrgicas que
caracterizam um Hospital Central.
Temos a nosso cargo os cuidados de Cirurgia
Cardiotorácica para 40% de toda a população
da Região Norte. Temos na área dos Cuidados
Materno-Infantis, estruturas já consolidadas.
Temos dado conta do recado na área materno-infantil. Temos um Serviço de Urgência Polivalente,
perfeitamente consolidado. Estamos na região sul
da Área Metropolitana do Porto preparados para
os desafios que a grande urgência da Região do
Grande Porto nos colocará. Ao que diz o poeta
“o rio corre bem ou mal sem edição original“,
permito-me acrescentar que um Rio tem sempre
duas margens. Nesta margem, dispomos já de
um Hospital evoluído. Faltam-nos comodidades
é certo. Ansiamos por melhores instalações. Mas
apesar de tudo temos mais hoje do que tivemos
ontem. Continuemos a trabalhar. A trabalhar
muito. Um Hospital não se esgota no exercício de
uma técnica ou num conjunto de equipamentos.
Um Hospital vale sobretudo pelos seus recursos
humanos. Nesse particular o nosso tem uma
enorme mais-valia. Um Hospital não é um palco
nem uma feira de vaidades. Um Hospital é um lugar
onde muitas vezes se nasce e onde muitas outras
se morre. Onde muitas vezes rimos e muitas outras
choramos. É este o Hospital que nós estamos a
construir. Está aqui! É fruto do trabalho de todos
nós. Não de ninguém em particular.
Privilegiaremos sempre o trabalho e a competência.
Temos de manter níveis de qualidade. Falo daquela
qualidade que não se esgota no privilégio de
alguns. Essa qualidade não é, e não será a
nossa. Saímos desta grelha de partida um pouco
prejudicados. Não tivemos, nas duas últimas
décadas, os mesmos investimentos que outros.
Confiamos que a contratualização externa com a
ARS Norte atenue este prejuízo.
A sua Excelência Sr. Ministro da Saúde nada
mais pedimos do que equidade na distribuição
de recursos. Em particular entre o Norte e o Sul
do Douro. No Centro Hospitalar de Gaia/Espinho
aceitamos os desafios. Honrando a coragem moral
e intelectual dos que nos antecederam e ensinaram.
Excertos retirados do discurso de tomada de posse.
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Os tempos de crise financeira
em que vivemos, associada à
redução de profissionais médicos
da especialidade disponíveis e à
baixa natalidade, têm levado ao
encerramento das maternidades,
em que o número de partos não
permite assegurar a garantia da
qualidade na assistência prestada.
Fala-se em nova redução do
número de maternidades como
forma de conter custos e redistribuir
profissionais.
Será pois a altura de, mais uma vez,
questionar a opção de investimento
realizada no Centro Materno Infantil
do Porto, em detrimento do Centro
Hospitalar de Gaia.
A cidade do Porto, hoje mais
desertificada e envelhecida, tem já
uma grande e excelente unidade
materno-infantil no Hospital de S.
João. A cidade/concelho de Gaia,
por seu lado, tem uma população
jovem e numerosa (mais de 300
mil habitantes). No ano de 2010
o número de partos de mães
residentes em Gaia foi de 2993,
muito superior ao das residentes no
Porto (1955).
O Centro Hospitalar de Gaia,
apesar do bom trabalho que tem
vindo a desenvolver, continua mal
“acondicionado” em edifícios velhos
e mal adaptados às necessidades
atuais, dispersos por três unidades,
com os custos inerentes.
A maternidade deste hospital
executa um excelente trabalho,
apesar de continuar em casa
alugada, deteriorada e a sofrer as
consequências da falta de condições
físicas, com a consequente fuga de
grávidas para centros privados ou
mesmo públicos com melhores
condições hoteleiras.
Dr. António Vilarinho, diretor do Serviço de Pediatria
Os desafios da Medicina Pediátrica
variam ao longo do tempo e
dependem, para além de outros
fatores,
das
circunstâncias
socioeconómicas e politicas em
que são analisadas. O facto de
se ter verificado na Região Norte
uma diminuição da natalidade e
deslocalização da população infantil
do Centro do Porto para os Concelhos
limítrofes, nomeadamente para Vila
Nova de Gaia (maior concelho do
Norte), bem como o aparecimento
na periferia de novos Serviços de
Pediatria, reduz substancialmente
a necessidade de utilização dos
hospitais centrais.
Este é um momento de reflexão
sobre a reorganização, concentração
e otimização dos recursos na
área materno – infantil, esta é
uma ocasião única para que os
pediatras saiam dos Hospitais
para a comunidade (pediatra do
ambulatório/comunitário), reduzindo
a necessidade de recurso aos
cuidados Hospitalares e permitindo
que a assistência diferenciada à
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Infância e Adolescência seja feita na
área metropolitana do Porto apenas
em dois polos diferenciados, um no
Centro Hospitalar do S. João, e outro
a Sul do Douro, no Centro Hospitalar
de Gaia/Espinho. Esta seria também
uma excelente e única oportunidade
para o Centro Hospitalar do Porto se
dirigir ao tratamento de patologia
pediátrica diferenciada.
Esta solução poderia permitir,
enquanto se aguarda o momento
oportuno para a construção do novo
Hospital de Gaia, o aproveitamento
de toda a logística e infraestruturas na
área Materno-Infantil existentes no
Centro Hospitalar de Gaia /Espinho,
melhorando a qualidade assistencial à
criança sem necessidade de grandes
investimentos a curto prazo.
GABINETE DE HUMANIZAÇÃO
CONCURSO DE ÁRVORES DE NATAL
Com o intuito de promover
o espírito natalício entre os
Serviços do Centro Hospitalar,
o Gabinete de Humanização
promoveu o 2º Concurso de
Árvores de Natal. O primeiro
lugar foi atribuído à UCIP (foto ao
lado). O Serviço de Ginecologia e
Obstetrícia e a Unidade de Cirurgia
Ambulatório foram contempladas,
respetivamente, com o 2º e 3º
lugar.
2º
3º
SERVIÇO DE PEDIATRIA
MAGIA DE NATAL PARA OS MAIS PEQUENOS
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho quer agradecer a todos aqueles que, com o seu
espírito solidário, ajudaram a proporcionar às crianças, pais e colaboradores do Serviço
de Pediatria, uma quadra natalícia diferente. O nosso agradecimento vai para: o
Mágico Jomaguy, o professor Hugo Kesteman e os seus alunos da Escola Superior
de Música e das Artes do Espetáculo (ESMAE), as Palhaças Caramelita e Chocolatita,
o GaiaShopping, o Continente de Gulpilhares, o grupo de voluntariado do projeto
“Sorrisos” , o Grupo de Teatro Mar-Marionetas, Futebol Clube do Porto, Porto Editora
e AKI Gaia. A todos um muito obrigado por colaborarem com a nossa causa!
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.
MEDIDAS DE POUPANÇA
SÃO EXEMPLO NACIONAL
De Maio de 2010 até hoje, as medidas
de contenção de custos apresentadas
pelo Grupo PEC originaram uma
poupança global estimada em 2,3
milhões de euros no Centro Hospitalar
Gaia/Espinho. Esta redução de custos
foi obtida através da implementação de
25 medidas, entre as quais se destacam
quatro: a racionalização de consumo de
medicamentos, reforço da política de
agregação de compras com a “criação”
da Comissão de Farmácia e Terapêutica
comum a vários hospitais, entrega de
documento comprovativo de custos dos
medicamentos entregues ao doente
e a redução de fontes de desperdício
identificadas por vários profissionais
(exemplo, centralização de impressoras,
ceias e água engarrafada, entre outras).
“É com profunda satisfação que vemos
várias das nossas medidas serem
apontadas como exemplo a seguir
por organismos nacionais, bem como
incorporadas a título de recomendação
em diplomas da Tutela”, afirmam os
elementos do Grupo PEC.
No país, apenas 14 hospitais têm guias de
combate ao desperdício. Destes, apenas
seis a nível nacional se destacam pela
positiva com documentos estruturantes
e abrangentes. O Centro Hospitalar de
Gaia/Espinho é um deles.
Este sucesso também foi conquistado com
o esforço e o contributo dos profissionais,
que foram “determinantes para o sucesso
das medidas implementadas”. Mas o
trabalho só agora começou e “ainda há
um caminho para percorrermos juntos”,
explica o Grupo PEC que diz contar com
todos os profissionais na implementação
de medidas recentemente iniciadas,
designadamente “a validação da
requisição de MCDT’s e a consolidação
do laboratório central de Patologia
Clínica.”
O grupo PEC- Saúde do Centro Hospitalar
foi constituído a 27 Maio 2010, sendo
inicialmente composto por Aida Batista,
Daniela Maia, Sandra Serra, Serafim
Guimarães e Teresa Trigo. O ano passado
a sua constituição foi reforçada com a
entrada de Ana Nobre, Joana Chedas e
José Canelas.
O e-mail criado para receber sugestões
e chamadas de atenção, continua
disponível e à espera de contributos. pec.
[email protected]
PARABÉNS GRUPO PEC!
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“PRIMEIRO NATAL + SOLIDÁRIO” ENCHEU SALÃO NOBRE
Numa iniciativa pioneira, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho recebeu o “Primeiro Natal + Solidário”, um espetáculo que contou com
a participação voluntária de dezenas de artistas de várias coletividades de Gaia. A ideia de organizar uma Festa de Natal no Hospital
partiu da Associação de Coletividades de Vila Nova de Gaia. A proposta chegou às mãos da Liga dos Amigos do Centro Hospitalar
de Gaia e foi abraçada pelos Gabinetes de Humanização e de Comunicação.
Pelo Salão Nobre, da Unidade 1, passaram mais de 20 atuações diferentes de música, teatro e dança. Profissionais e utentes
aplaudiram a iniciativa que o Centro Hospitalar espera poder voltar a acolher no próximo ano. A todos os que participaram e
ajudaram a organizar este evento, o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho dirige um agradecimento muito especial, destacando os
elementos da Direção da Associação de Coletividades de Vila Nova de Gaia, Associações e participantes individuais, a Liga dos
Amigos do Hospital de Gaia, o Gabinete de Humanização e o AKI de Gaia. A todos um Muito Obrigado!
As várias iniciativas desenvolvidas durante a época natalícia no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho só foram uma
realidade porque contamos com a colaboração e apoio de várias entidades e empresas. A todos aqueles que, uma
vez mais, receberam de braços abertos as nossas solicitações queremos dirigir o nosso Muito Obrigado: AKI de Gaia,
Cafetarias do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, Academia de Música Vilar do Paraíso, Unicelf, Caves Calém, Café/
Pastelaria “Tina Doce”, Café/Pastelaria “Barbosa”.
Ficha técnica:
Propriedade e edição:
Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE
Rua de Conceição Fernandes | 4434-502 Vila Nova de Gaia
Telefone: 227 865 100
Direcção: Conselho de Administração
Coordenação e Produção de Conteúdos:
Gabinete de Comunicação e Imagem
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Concepção: MEDIANA - Global Communication
Rua da Lionesa, 446 | Edifício G36 | 4465-671 Leça do Balio
www.mediana.pt
Impressão: Tipografia Mota e Ferreira, Lda
Rua Artes e Ofícios, nº 135
4770-226 Vila de Joane
Tiragem: 1000 exemplares
Periodicidade: Mensal | Distribuição Gratuita
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