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inspeções de fábricas engenharia do proprietário projetos solares entre outros 15 de maio de 2015 – Sexta-Feira - # 1.544
Pás de aço para geradores eólicos são 90% mais baratas
Site Inovação Tecnologócia – 15/05/2015
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As pás para geradores eólicos feitas de aço usam chapas de apenas 1 milímetro de espessura.[Imagem: Fraunhofer IWU]
As lâminas das turbinas eólicas são feitas de materiais compósitos, essencialmente plásticos reforçados com fibras.2
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Elas são leves e resistentes, mas também são caras, exigem muita mão-de-obra para serem fabricadas e não podem
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ser recicladas.
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Tentando solucionar essas deficiências, engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, estão propondo usar
pás eólicas feitas de aço.
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Para manter a leveza e a resistência, eles usaram chapas de aço de apenas 1 milímetro de espessura, adotando um
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reforço central e usando uma técnica especial para dobrar a chapa de aço, de forma a minimizar a perda de
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resistência.
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"Em primeiro lugar, isto torna as turbinas eólicas significativamente mais ecológicas, já que mais de 90% do aço
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pode ser reciclado - então, usar lâminas de metal nos rotores torna a energia eólica verdadeiramente ecológica,"
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disse o Dr. Marco Prohl, responsável pelo projeto, chamado HyBlade.
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Custo 90% menor
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Mas há outros fatores que talvez possam ser ainda mais decisivos no momento em que as empresas compararemeo
emprego das pás de aço em relação às pás de compósitos.
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"Em comparação com as lâminas similares feitas de plástico reforçado com fibras, o custo das lâminas de aço
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produzidas em larga escala é até 90% menor - e as pás podem ser fabricadas de forma mais precisa," disse Prohl.
A equipe está se preparando agora para testar a tecnologia em um protótipo de turbina eólica completa, com pás
de aço de 2,8 metros de comprimento.
Embaixador chinês comenta visita do premiê chinês ao Brasil
China Rádio Internacional – 15/05/2015
Na véspera da visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil, Colômbia, Perú e Chile entre os dias 18 e
26, o embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, concedeu uma entrevista à Rádio Internacional da China,
qualificando a visita como uma viagem pragmática, cheia de exploração e inovação.
O Brasil será a primeira parada da visita de Li Keqiang à América Latina como chefe do governo. A decisão
mostra a alta atenção que a China dá ao desenvolvimento das relações com os países latino-americanos,
especialmente com o Brasil.
"O premiê Li Keqiang escolheu o Brasil como sua primeira estadia em sua visita à América Latina. A decisão
mostra a alta preocupação chinesa pelo reforço das relações com todos os países da região, em particular com o
Brasil, tendo em consideração que o presidente chinês, Xi Jinping, já visitou o Brasil a alguns meses. Depois de 40
anos de desenvolvimento, as relações entre a China e o Brasil alcançaram um pico histórico, com grandes saltos
para a parceria estratégica global."
Segundo revelou o embaixador, o premiê chinês e os líderes brasileiros vão trocar opiniões de forma abrangente e
profunda nas áreas como política, economia e comércio, investimento, intercâmbios culturais, focando
especialmente no reforço da confiança mútua e da cooperação econômico-comercial.
"Durante a visita, os dois países vão fechar uma série de acordos de cooperação na capacidade produtiva e nos
investimentos. Acredito que a visita vai permitir aos dois lados encontrarem novos interesses comuns e novos pontos
de crescimento.
O governo do Brasil promoveu recentemente um pacote de medidas para incentivar a economia nacional, com
forte investimento na construção de aeroportos, rodovias e ferrovias. A China, porém, tem condições favoráveis na
tecnologia, experiência e fundos em relação à infraestrutura, nomeadamente na construção de ferrovias. Na
cooperação energética, os dois países vão abordar a possibilidade de cooperar na hidroeletricidade, eletricidade
nuclear e energia solar, além da tradicional cooperação petrolífera.
"No que diz respeito à eletricidade, as gigantes chinesas incluindo a China Three Gorges Corporation e a CGGC
vêm para o Brasil desenvolver projetos hidrelétricos com os parceiros brasileiros e internacionais, dos quais, a
Eletrobras, a Eletronorte e a Energias de Portugal. A visita de Li Keqiang vai trazer um novo projeto de criação de
uma usina de energia eólica com capacidade de 320 mil kws no norte do Brasil. Isso significa que os dois países
darão um passo em frente as novas energias, superando as formas tradicionais."
Parques eólicos são conectados ao Sistema Interligado Nacional no Rio
Grande do Norte
Portal G1 – RN – 14/05/2015
Mais de 1.500 MW de energia eólica serão escoados. Foram investidos R$ 295 milhões na linha de transmissão.
Com investimentos de R$ 295 milhões, a Extremoz Transmissora do Nordeste (ETN) energizou, no último dia 10,
a subestação de Campina Grande III, 500/230 kV – 1200 MVA e a linha de transmissão de 500 kV, interligando
as subestações de Ceará Mirim II, no Rio Grande do Norte, à de Campina Grande III, na Paraíba. A Companhia
Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) é sócia da ETN.
De acordo com a Chesf, esses empreendimentos possibilitam o escoamento pleno de mais de 1.500 MW de geração
eólica, provenientes dos parques localizados no Rio Grande do Norte, conectados às subestações de João Câmara
II (Chesf) e João Câmara III (ETN) ao Sistema Interligado Nacional.
“São empreendimentos em alta tensão que garantem energia elétrica de fonte eólica neste momento em que
vivemos um período de longa estiagem”, disse o diretor de Operação da Chesf, Mozart Arnaud.
A Chesf é, atualmente, uma das maiores investidoras em obras de transmissão de energia elétrica do país. Em 2014,
a empresa investiu cerca de R$ 1 bilhão em obras corporativas e mais R$ 1 bilhão em empreendimentos de
2/5 empresas das quais é sócia. Este ano, a expectativa é manter os investimentos de R$ 2 bilhões, principalmente em
obras no Nordeste.
Em São Miguel do Gostoso, a praia divide o cenário com os aerogeradores (Foto: Felipe Gibson/G1)
A construção da internet verde
Greenpeace Brasil – 14/05/2015
A Apple, o Facebook e o Google continuam liderando os esforços para construir uma ‘Internet’ que seja alimentada
por energia renovável. No entanto, a falta de cooperação das empresas de eletricidade e o rápido crescimento da
demanda de energia por parte das empresas de tecnologia e internet ameaçam essa ambição, de acordo com o
novo relatório do Greenpeace.
O relatório detalha a imensa capacidade e poder que as empresas de tecnologia têm ou para conduzir a revolução
energética investindo em fontes renováveis, ou transformar a nova economia digital em ultrapassada e baseada no
uso de combustíveis fósseis e poluentes. As apostas são altas: se a ‘Internet’ fosse um país seria o sexto maior
consumidor de eletricidade no mundo.
A resistência permanente aos investimentos em energias renováveis por parte do monopólio dos utilitários de
carvão em centros de dados em locais como Virginia, Carolina do Norte e Taiwan causam o rápido crescimento da
demanda de energia suja no mundo digital.
A pesquisa do Greenpeace aponta que as empresas de tecnologia estão cada vez mais optando por usar energias
renováveis, mas que acabam encontrando a barreira da teimosia das empresas de energia que, como um
verdadeiro monopólio inflexível, se recusam a mudar para as fontes de energia do século 21.
Empresas como Apple, Google e Facebook precisam trabalhar juntas para conseguir ter acesso a energia mais
limpa e também para pressionar os políticos a provocar essa mudança. O relatório também destaca a falta de
transparência da Amazon, cuja subsidiária de computação em nuvem – a Amazon Web Services (AWS) – abriga
grande parte da internet em seus centros de dados. A AWS deu alguns passos significativos ao longo do último ano,
inclusive comprometendo-se a abastecer suas operações com 100% de energia renovável, mas a falta de
transparência sobre seu consumo de energia é uma preocupação crescente para seus clientes.
Embora a AWS tenha anunciado planos para comprar mais de 100 MW de energia eólica no ano passado, o
Greenpeace descobriu que a empresa continua a expandir-se rapidamente e investiu em um novo centro de dados
na Virgínia que aumentará a demanda por energia em 200 MW no Estado. O problema é que o acesso a energia
renovável na rede na Virgínia é de apenas 2%.
O relatório mostra que a Apple continua a ser a empresa mais avançada quando se trata de alimentar suas
operações com energia renovável. Apesar de um crescimento vertiginoso, a Apple conseguiu manter o ritmo de
3/5 energia renovável em sua cadeira de fornecimento, mantendo sua reivindicação de ter sua computação em nuvem
100% renovável.
A Apple é seguida pelo Yahoo, Facebook e Google com 73%, 49% e 46% de energia limpa respectivamente.
Serviços de streaming de vídeo como o Netflix, Hulu e YouTube são grandes responsáveis pelo aumento de
demanda de energia na internet. Estima-se que apenas o streaming de vídeo seja, hoje, responsável por mais de
60% do tráfego de internet dos consumidores, e deva crescer para 76% até 2018.
O Greenpeace convoca as principais empresas de Internet para:
•
Faça um compromisso de longo prazo para serem alimentadas 100% por energias renováveis
•
Comprometam-se com transparência no desempenho e consumo de seus recursos, incluindo
suas fontes de energia elétrica, permitindo dessa forma que clientes, investidores e partes
interessadas meçam o progresso em direção a esse objetivo;
•
Desenvolvam uma estratégia para aumentar a oferta de energia renovável, combinando
contratos, investimentos e advocacia corporativa tanto para fornecedores de eletricidade
quanto para tomadores de decisão do governo.
Fábrica de grupo espanhol vai gerar 500 empregos
Juliana Brito – A Tarde – 14/05/2015
A fábrica produzirá naceles, suportes para pás e para o rotor das torres de energia eólica. Foto: Joá Souza (Agência A
Tarde).
A espanhola Acciona Windpower inaugurou ontem, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador, sua
fábrica de aerogeradores, a quarta da companhia no mundo. A empresa, que já produzia os cubos eólicos na
Bahia, agora passa a fabricar também naceles, que são os principais componentes do equipamento.
A planta recebeu um investimento de R$ 15 milhões, acrescentando mais 60 empregos diretos aos 210 criados pela
empresa em dois anos de atividade no estado, com o potencial de gerar outros 500 postos indiretamente.
A cerimônia contou com os principais executivos da empresa, além de autoridades locais, como o governador Rui
Costa, o secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração, Paulo Roberto Guimarães, e o prefeito de Simões
Filho, Eduardo Alencar.
Costa ressaltou a importância do adensamento da cadeia de energia eólica, o que melhorará a logística e ainda vai
contribuir com a geração de empregos no estado.
Ele contou que vem pleiteando, junto ao governo federal, investimentos nas linhas de transmissão destinadas a
escoar a energia produzida pelos parques eólicos. "A Bahia já é líder na captação. Vencemos todos os leilões dos
últimos que foram feitos, mas poderíamos acelerar isso", disse. E destacou o potencial que as eólicas têm de atrair
projetos envolvendo outro tipo de energia limpa: a solar.
Rui Costa também aproveitou para chamar a companhia espanhola a realizar investimentos em pesquisas sobre o
4/5 tema, em parceria com instituições de ensino baianas. "Para cada dólar, euro ou real que vocês colocarem nisso, o
governo vai entrar com R$ 1", afirmou.
A produção anual do AW3000 - o mais moderno e maior aerogerador fabricado pela Acciona -, vai ser de cem
unidades, mas, agora, a planta está preparada para produzir até o dobro disso.
O presidente da empresa, José Manuel Entrecanales, conta que o objetivo da fábrica é atender o Brasil e,
eventualmente, países da América do Sul. Ele diz que, por enquanto, os contratos firmados para produção dos
aerogeradores são de fora da Bahia.
"O nosso esforço vai ser atrair para cá todos os componentes (do aerogerador) que se possa fabricar; é mais barato e
mais eficiente", afirma.
Tecsis
Prestes a ser construída em Camaçari, a fábrica da Tecsis, produtora de pás para aerogeradores, deve entrar em
funcionamento a partir de janeiro de 2016. A planta vai receber um investimento de R$ 200 milhões, apenas na
primeira fase, gerando mil empregos.
O diretor comercial, Paulo Garcia, diz que serão produzidos entre 240 e 270 rotores (conjunto de três pás) por ano,
atendendo, além da Acciona, outras empresas do setor como Gamesa, Alstom e GE. O objetivo é ampliar para
quatro fábricas até 2018, podendo chegar a oito unidades fabris.
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