Sistemas Distribuídos e Paralelos
Web Services
Ricardo Mendão Silva
Universidade Autónoma de Lisboa
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November 29, 2014
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Sumário
Introdução
Web Services
Combinação de web services
Padrões de comunicação
Representação de mensagens
Referências de serviço
Activação de serviços
Transparência
SOAP
Descritores de serviços e IDL para web services
WSDL
Aplicações dos Web Services
Service-oriented architecture
Grid
Cloud computing
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Sumário
Os web services fornecem serviços que permitem os clientes
interagirem com os servidores de um modo mais genérico do que os
web browsers permitem.
Os clientes acedem às operações disponíveis na interface de um
web service através de pedidos-respostas em formato XML e
normalmente transmitidos sobre HTTP.
Tal como na invocação remota, as interfaces são descritas via IDL,
com a diferença que nos web services são adicionadas informações
extra, tais como, a codificação, os protocolos de comunicação ou
mesmo a localização do serviço
Os web services são extremamente importantes nos sistemas
distribuídos, suportando interoperabilidade através da Internet,
incluindo integração B2B.
Os web services suportam ainda os middlewares para grid e cloud
computing.
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Sumário
Introdução
Web Services
Combinação de web services
Padrões de comunicação
Representação de mensagens
Referências de serviço
Activação de serviços
Transparência
SOAP
Descritores de serviços e IDL para web services
WSDL
Aplicações dos Web Services
Service-oriented architecture
Grid
Cloud computing
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Introdução
Com o crescimento da Internet, ficou provada a eficiência em utilizar
protocolos tais como o protocolo pergunta-resposta HTTP.
No entanto, o protocolo HTTP, utilizado sobre web browsers,
apresenta serias limitações no que toca na expansão para serviços
mais específicos e/ou complexos.
Nesse âmbito surge a necessidade de introduzir um suporte a serviço
sobre a Internet, que não dependa dos web browsers como base.
Como tal, os web services vieram fornecer uma infraestrutura capaz
de manter uma forma de interoperabilidade enriquecida e mais
estruturada entre clientes e servidores.
Os web services permitem assim que aplicações complexas sejam
desenvolvidas de um modo que possam integrar muitos outros
serviços, venham eles de qualquer fonte.
Os web services não podem ser acedidos directamente no web
browsers.
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Introdução
Os termos web server e web service não devem ser confundidos.
web server - é um servidor web que fornece um serviço básico HTTP.
web service - é um serviço que fornece determinadas operações
definidas numa interface.
A representação dos dados e empacotamento das mensagens trocadas
entre cliente e servidor é feito utilizando XML.
O protocolo SOAP especifica as regras que definem como o XML
deve empacotar as mensagens.
Um web service é identificado por um URI (Uniform Resource
Identifier) e acedido pelos clientes, utilizando as mensagens
formatadas em XML. O SOAP é utilizado para encapsular essas
mensagens e transmiti-las sobre HTTP ou outro protocolo de mais
baixo nível, como TCP ou SMTP.
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Introdução
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Introdução
Um web service implanta as descrições dos serviços, especificando as
interfaces e outros aspectos do serviço que possam interessar aos
potenciais clientes.
Um web service geralmente fornece uma descrição do serviço,
utilizando uma linguagem especifica, conhecida como Web Service
Description Language (WSDL).
Os web services fornecem acesso a recursos, mas não fornecem
mecanismos de coordenação da operações.
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Sumário
Introdução
Web Services
Combinação de web services
Padrões de comunicação
Representação de mensagens
Referências de serviço
Activação de serviços
Transparência
SOAP
Descritores de serviços e IDL para web services
WSDL
Aplicações dos Web Services
Service-oriented architecture
Grid
Cloud computing
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Web Services
A interface de um web service geralmente consiste num conjunto e
operações que podem ser utilizadas por um cliente através da Internet.
Um Web Service pode ser gerido por um Web Server, juntamente com uma
série de páginas web, ou pode ser um serviço totalmente separado.
Uma característica chave da maioria dos web services é que estes processam
mensagens SOAP no formato XML.
Em alternativa, existem web services REST (Representational State
Transfer ), que utiliza uma descrição de serviços própria.
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Web Services
A Amazon, o Yahoo, Google ou o eBay, são exemplos de servidores que
utilizam web services para suportar determinadas operações, tais como, toda
a manipulação de produtos e compras.
Por exemplo, o serviço de associados da Amazon (associates.amazon.com), é
disponibilizado tanto em SOAP como em REST e permite o desenvolvimento
de aplicações third-party sobre os produtos e serviços da Amazon.
Outro exemplo supra-citado é o webservice do eBay que permite fazer
sniping, ou seja, licitar nos últimos segundos antes do fecho de um leilão. O
uso do webservice permite uma acção muito mais rápida, do que seguindo a
via normal, ou seja, através do web site.
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Web Services
Combinação de web services
Uma das características dos web services é capacidade de poderem invocar
métodos de outros web services ou de serem combinados nas mais diversas
aplicações.
Imagine-se num serviço de marcação de viagens, hotel e aluguer de carro.
Cada operador fornece os seus serviços via web service, permitindo que
agentes e sites de viagens possam integrar o booking de diferentes
componentes da viagem numa só operação.
Exemplo mais concreto: a marcação de viagens na ryanair, permite que no
mesmo processo se agende o hotel, o parque para o carro, ou o próprio
carro, sendo cada serviço suportado por uma empresa distinta.
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Web Services
Padrões de comunicação
Os web services têm dois padrões de comunicação distintos. Considerando o
exemplo dado anteriormente de booking, são:
Num padrão o web service executa o processo de booking
assincronamente, notificando o cliente de tempo-a-tempo numa
perspectiva de dar feedback do desenrolar da acção. A performance
não é um problema.
Noutro padrão, como por exemplo, no processamento do pagamento, é
necessário existir uma iteração pergunta-resposta com o cliente, sendo
este um processo sincronizado.
Resumindo, os web services suportam tanto comunicação assíncrona como
síncrona, mesmo no caso de existir um protocolo pedido-resposta. Por
exemplo, o cliente efectuar um pedido, o servidor processar durante tempo
indeterminado, devolvendo o resultado quando este estiver pronto.
Existem ainda mecanismos de subscrição de eventos, onde o servidor envia
determinado resultado a todos os clientes subscritos.
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Representação de mensagens
Tanto o protocolo SOAP como os dados nele transportados, estão
codificados em XML.
Essa representação textual ocupa mais espaço que os dados binários e requer
mais tempo e processamento para ser interpretado.
Esse tempo extra não é critico nos processos assíncronos, mas pode sê-lo
nos pedidos-resposta síncronos.
No entanto, a leiturabilidade de um protocolo de texto torna-o mais
apropriado na comunicação a este nível aplicacional.
Cada item no XML tem o seu tipo, que está a associado a um tipo definido
no esquema referenciado.
Não existindo limite para os tipos de items, torna o protocolo
completamente flexível e potencialmente complexo no caso do número de
elementos ser muito grande.
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Web Services
Referências de serviço
No geral, cada web service tem um URI (Uniform Resource Identifier), que
normalmente é um URL, e que os clientes utilizam para acederem ao serviço.
Uma vez que o URL é constituído pelo nome de domínio de determinado
computador, o serviço ficará sempre associado a esse computador.
No entanto, um serviço associado a um URN (Uniform Resource Name)
passa a estar associado não à máquina, mas a um nome que é mapeado ao
um URL, que pode ser alterado, permitindo maior flexibilidade.
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Web Services
Activação de serviços
Um serviço pode ser acedido directamente no servidor que o suporta, ou
estar replicado por uma série de servidores, no caso de ser necessário
suportar um grande número de clientes.
Um serviço pode correr continuamente ou ser activado por um pedido.
O URL é uma referência persistente uma vez que estará sempre a referenciar
o serviço, desde que o mesmo se encontre presente na máquina.
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Web Services
Transparência
Um dos principais objectivos dos middleware orientados a objectos e
componentes era tornar completamente transparente toda a complexidade
relaccionada com a comunicação entre clientes e servidores. O outro
objectivo era que as invocações remotas fossem semelhantes às invocações
locais.
Nos web services, nenhum destes pressuposto se coloca. No nível mais
básico, tanto clientes como servidores devem ler e escrever as suas
mensagens directamente em SOAP, utilizando XML.
Por conveniência, as APIs das diferentes linguagens de programação,
escondem muitos detalhes do SOAP e XML.
Neste caso, é o descritor de serviços (WSDL no caso do SOAP) que serve de
base para gerar automaticamente os processos de empacotamento e
desempacotamento das mensagens.
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Web Services
Transparência
Existem duas formas de tornar o processo de invocação de serviços
transparente:
Proxies: Os proxies escondem as diferenças entre as chamadas locais e
remotas, fornecendo modos estáticos de invocação, nos quais tanto a
framework de chamada como os processos de empacotamento são
gerados antes de qualquer invocação.
Invocações Dinâmicas: Ao contrário dos proxies pode-se fornecer aos
clientes um método genérico (doOperation), que recebe o nome da
operação e os argumentos, convertendo-os para SOAP e XML no
momento.
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Web Services - SOAP
SOAP foi desenhado para permitir comunicação cliente-servidor e interacção
assíncrona na Internet.
SOAP define um esquema não só para utilizar XML na representação de
mensagens pedido-resposta, como também para a comunicação de
documentos.
A versão original de SOAP foi desenhada só para suportar HTTP, mas
actualmente já suporta protocolos de comunicação de mais baixo nível,
nomeadamente SMTP, TCP, UDP.
A especificação SOAP define:
como o XML deve ser utilizado para definir o conteúdo de mensagens
individuais.
como um par de mensagens simples podem ser combinadas para criar
padrões pedido-resposta.
as regras de como os receptores das mensagens devem processar os
elementos XML nestas contidos.
como o HTTP e o SMTP devem ser utilizados para comunicar
mensagens SOAP.
OS slides seguintes apresentam os detalhes de SOAP, que normalmente já
estão implementados nas diversas APIs existentes.
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Web Services - SOAP
Mensagens SOAP
A mensagem SOAP é transportada dentro de um envelope, que contem um
cabeçalho opcional e o corpo da mensagem.
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Web Services - SOAP
Mensagens SOAP
Como mencionado anteriormente, uma mensagem SOAP pode servir para
transmitir documentos ou para suportar comunicação cliente-servidor.
O documento a ser comunicado é colocado directamente no corpo,
juntamente com uma referência para um esquema XML contendo o
descritor o serviço, que por sua vez define os nomes e tipos usados no
documento. Estas mensagens podem ser síncronas ou assíncronas.
Para comunicação cliente-servidor o corpo contem ou o pedido ou a
resposta.
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Web Services - SOAP
Mensagens SOAP
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Web Services - SOAP
Transporte de mensagens SOAP
Um protocolo de transporte é requerido para enviar as mensagens SOAP
para o destino.
As mensagens SOAP são independentes do tipo de transporte utilizado, uma
vez que os envelopes não contêm qualquer referência ao endereço de destino.
O protocolo HTTP, ou qualquer outro que seja utilizado, é o responsável por
especificar o endereço de destino.
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Sumário
Introdução
Web Services
Combinação de web services
Padrões de comunicação
Representação de mensagens
Referências de serviço
Activação de serviços
Transparência
SOAP
Descritores de serviços e IDL para web services
WSDL
Aplicações dos Web Services
Service-oriented architecture
Grid
Cloud computing
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Descritor de serviços e IDL
A definição de interfaces é o ponto central que permite a comunicação entre
cliente e servidores.
Nos web services, a definição de interfaces é fornecida em conjunto com
descritores de serviços mais abrangentes, que incluem como a mensagem
deve ser comunicada (ex. SOAP sobre HTTP) e o URI do sistema.
De modo a ser suportado por qualquer linguagem o descritor é escrito em
XML.
A descrição de um serviço é a base do acordo entre cliente e servidor,
contendo todos os factos acerca do serviço que é relevante para os clientes.
Os descritores de serviço são normalmente utilizados para gerar os stubs de
clientes que automaticamente implementam o comportamento correcto para
o cliente.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL
WSDL - Web Service Description Language é a IDL normalmente utilizada
nos descritores de serviços.
WSDL 2.0 faz parte das recomendações do W3C, definindo um esquema
XML para representar componentes de um descritor de serviço, que incluem,
por exemplo, a definição dos elementos, tipos, mensagens, vinculações e
serviços.
O WSDL separa a parte abstracta do serviço da parte concreta.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL
A parte abstracta da descrição incluí um conjunto de definições de tipos
utilizados pelo serviço, em particular, os tipos dos valores trocados nas
mensagens.
Se determinada interface utiliza tipos simples como int, float, strings, etc.,
utiliza-os directamente no XML.
No entanto, se os tipos são objectos, esses são marcados como complexType,
e representados pelo conjunto de tipos simples que o compõem. Ex: objecto
XPTO, composto por um boolean, um int e uma string:
element name = "isRunning" type="boolean"
element name = "origem" type="int"
element name = "nome" type="string"
Ao conjunto de nomes definidos na secção types do WSDL chama-se target
namespace.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL
A secção da mensagem, na parte abstracta, contem a descrição do conjunto
de mensagens trocadas.
Para o caso de troca de documentos directa, estas mensagens são utilizadas
directamente.
Para o caso de pedidos-resposta, existem duas mensagens por cada
operação, que são utilizadas para descrever as operações na secção interface.
A parte concreta especifica como e onde o serviço pode ser contactado.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL - Mensagens ou operações
Nos web services, tudo o que é necessário é que o cliente e o servior
partilhem a ideia de como as mensagens devem ser trocadas.
Para um serviço baseado na troca de um pequeno número de tipos de
documentos, o WSDL apenas descreve os tipos das mensagens trocadas.
Quando um cliente envie uma dessas mensagens ao web service, este decide
que operação executar e que mensagem retornar, com base no tipo da
mensagem recebida.
Para serviços que suportam diferentes tipos de operações, é mais eficiente
especificar as mensagens trocadas como pedidos para operações, passando
argumentos e as respectivas respostas, permitindo o serviço despachar cada
pedido para a operação apropriada.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL - Interface
O conjunto de operação pertencentes a determinado web service, são
agrupadas num elemento XML chamado interface.
Cada operação deve especificar o padrão de troca de mensagens entre
cliente e servidor, seguindo as seguintes opções.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL - Interface
In-Out é o típico utilizado em pedido-resposta entre cliente e servidor. Neste
caso a resposta pode ser substituída por uma fault message.
In-Only é só para pedidos sem resposta, numa semântica talvez. Out-only
segue o mesmo pressuposto mas no sentido inverso.
Robust In-Only e Robust Out-Only correspondem às mensagens com
garantias de entrega.
O WSDL 2.0 é ainda extensível na perspectiva em que cada organização
pode definir os seus próprios padrões de comunicação.
Cada interface WSDL pode estender de uma ou mais interfaces, seguindo
um método simples de herança.
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Descritor de serviços e IDL
WSDL - Parte concreta
A parte concreta do WSDL consiste no binding (a escolha do protocolo) e
no service (a escolha do endpoint ou do endereço do servidor).
Binding:
Define que formato de mensagens e representação de dados externos
deve ser utilizado.
soap:binding especifica o URL do protocolo para transmitir envelopes
SOAP. Pode conter várias opções, como o style=rpc que define que é
um request-reply.
Define ainda cada operação, onde deve ser transportada (soap:body ) e
como deve ser transmitida (soapAction).
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Descritor de serviços e IDL
WSDL - Parte concreta
A parte concreta do WSDL consiste no binding (a escolha do protocolo) e
no service (a escolha do endpoint ou do endereço do servidor).
Service:
Cada elemento service presente num documento WSDL especifica o
nome do serviço e um ou mais endpoints, nos quais as instâncias do
serviço podem ser contactadas.
Cada endpoint refere-se ao nome do binding em uso e, no caso de
SOAP, utiliza soap:address para especificar o URI do serviço.
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Introdução
Web Services
Combinação de web services
Padrões de comunicação
Representação de mensagens
Referências de serviço
Activação de serviços
Transparência
SOAP
Descritores de serviços e IDL para web services
WSDL
Aplicações dos Web Services
Service-oriented architecture
Grid
Cloud computing
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Aplicações de web services
Os web services são hoje em dia um dos paradigmas dominantes na
programação de sistemas distribuídos. Nas seguintes sub-secções vamos
abordar três áreas onde os web services são massivamente utilizados,
nomeadamente em SOA, grid e cloud computing.
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Aplicações de web services
SOA
SOA é um conjunto de princípios de design sobre os quais os sistemas
distribuídos são desenvolvidos utiliza no conjuntos de serviços que podem ser
dinamicamente descobertos e que depois comunicam e coordenam com os
restantes.
SOA é um conceito abstracto que pode ser implementado utilizando uma
variedade de tecnologias, incluindo objectos e componentes distribuídos.
No entanto, o principal meio de implementar SOA é através de web services,
principalmente pela independência e flexibilidade que estes fornecem.
Este estilo pode ser introduzido nas organização para oferecer arquitecturas
de software flexíveis e para alcançar interoperabilidade entre os vários
serviços.
Permite que uma empresa que utilize CORBA e outra que utilize .NET
partilhem/forneçam serviços entre si, numa perspectiva B2B.
Para além disso SOA ainda permite que facilmente se faça mashup, ou seja,
que aplicações third-party sejam implementadas através da combinação de
vários web services, fornecidos por outras empresas. O exemplo da Amazon
ou do eBay que mantêm web services públicos que permitem esse tipo de
desenvolvimentos por terceiros.
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Aplicações de web services
Grid
O termo Grid é utilizado para referenciar middlewares que são desenhados
para permitir a partilha de recursos, tais como, ficheiros, computadores,
software, data e sensores em ambientes de larga escala.
Esses recursos são partilhados tipicamente por grupos de utilizadores em
diferentes organizações que estão a colaborar na solução de um problema
requerendo um largo número de computadores, tanto para a partilha de
dados como para a partilha de recursos físicos, como capacidade de
processamento.
Esses recursos devem ser necessariamente suportados por sistemas
heterogéneos, com diferente hardware, SO, linguagens de programação e
aplicações.
É necessário um sistema de gestão e recursos para garantir que os clientes
obtêm o que pretendem e que os servidores têm capacidade de resposta.
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Aplicações de web services
Grid
Existem vários exemplos entre nós, tais como o Setti@Home ou o
Folding@Home, ambos com a partilha de recursos físicos em prol de um
objectivo comum que envolve o processamento de Big Data.
Este tipo de aplicações requer por um lado que os participantes recebam
tranches de dados, analisem e devolvam para a base de dados.
Depois, exige uma série de serviços de pesquisa e obtenção de resultados,
que serão utilizadas pelos cientistas responsáveis e que normalmente são
disponibilizados via web services.
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Aplicações de web services
Cloud computing
Cloud computing é um conjunto de aplicações de Internet, armazenamento e
serviços computacionais suficientes para suportar a maioria das necessidades
dos utilizadores, evitando a necessidade de possuir recursos próprios e locais.
A computação na cloud ainda promove qualquer elemento como um serviço,
desde infraestruturas físicas ou virtualizadas até software.
Com esta visão de tudo como serviços, os web services oferecem uma
implementação natural do conceito de cloud computing.
Um bom exemplo é o Amazon Web Services (aws.amazon.com), que não é
nada mais, nada menos, do que um conjunto de serviços implementados na
cloud, sobre a enorme infraestrutura que a Amazon possuí. Originalmente
implementada para suportar os requisitos internos, rapidamente a Amazon
passou a disponibilizar os seus recursos físicos para o exterior, maximizando
assim o rendimento de recursos, até então, sub-aproveitados.
O AWS garante alguns pontos chave dos sistemas distribuídos, tais como,
disponibilidade, escalabilidade e performance, permitindo que os utilizadores
se foquem somente no uso dos serviços, que são fornecidos via web services.
Deste modo, programadores que conheçam a tecnologia, facilmente
implementam serviços mashup, sobre os serviços da Amazon.
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Aplicações de web services
Cloud computing
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