CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P. /ARH do Tejo Caracterização das principais unidades geológicas e da organização geomorfológica da faixa costeira Entregável 1.2.1.a Junho 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Este relatório corresponde ao Entregável 1.2.1.a do projeto “Consultoria para a Criação e Implementação de um Sistema de Monitorização do Litoral abrangido pela área de Jurisdição da ARH do Tejo”, realizado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), para a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. / Administração da Região Hidrográfica do Tejo (APA, I.P. /ARH do Tejo). AUTORES Fernando M.S.F. Marques (1), (2) Paula Redweik (2), (3) Nuno Penacho (2) Víctor Garzón (2) Sónia Queiroz (2) Ana Pestana Bastos (2) Hugo Sousa (2) Zenaida Simões Diogo (2) Tanya Mendes Silveira (1), (2) Rui Taborda (1), (4) Luís Gouveia (1) César Freire de Andrade (1), (2) Rita Matildes (2), (3) Maria da Conceição Freitas (1), (2) (1) Departamento de Geologia (FCUL) (2) Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (3) Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (FCUL) (4) LATTEX/IDL (Instituto Dom Luiz) CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO REGISTO DE ALTERAÇÕES 4 Nº Ordem Data Designação 1 Dezembro 2012 Versão inicial 2 Junho de 2013 Revisão geral de formatos Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Componentes do estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P. /ARH do Tejo 1 Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P. /ARH do Tejo 1.1 Caracterização do forçamento meteorológico e oceanográfico 1.1.1 Vento Entregável 1.1.1.a Caracterização do regime de ventos no litoral 1.1.2 Precipitação Entregável 1.1.2.a Caracterização da precipitação na região hidrográfica do Tejo Entregável 1.1.2.b Estimativas de descarga sólida fluvial potencial 1.1.3 Marés Entregável 1.1.3.a Caracterização do regime de marés 1.1.4 Correntes Entregável 1.1.4.a Caracterização das correntes costeiras 1.1.5 Sobre-elevação meteorológica Entregável 1.1.5.a Caracterização da sobre-elevação meteorológica Entregável 1.1.5.b Caracterização do regime de extremos do nível do mar 1.1.6 Nível médio do mar Entregável 1.1.6.a Análise da evolução do nível médio do mar em Cascais Entregável 1.1.6.b Cenários de evolução do nível médio do mar para 2100 1.1.7 Ondas Entregável 1.1.7.a Caracterização do clima de agitação ao largo Entregável 1.1.7.b Caracterização do clima de agitação junto à costa Entregável 1.1.7.c Caracterização do clima de agitação na zona de rebentação nas praias-piloto Entregável 1.1.7.d Avaliação da deriva litoral nas praias-piloto 1.2 Caracterização da margem terrestre na situação de referência 1.2.1 Caracterização das principais unidades geológicas e da organização geomorfológica da faixa costeira Entregável 1.2.1.a Caracterização das principais unidades geológicas e da organização geomorfológica da faixa costeira 1.2.2 Estudo das tendências de evolução nos últimos 50-100 anos, em litoral de arriba e de acumulação 1.2.2.1 Litorais de arriba Entregável 1.2.2.1.a Inventário de instabilidades nas arribas obtido por fotointerpretação Entregável 1.2.2.1.b Inventário de instabilidades obtido for fotogrametria aérea digital multitemporal em sectores de arribas selecionados Entregável 1.2.2.1.c Monitorização da evolução de fachadas de arribas selecionadas: técnicas e resultados 1.2.2.2 Litorais de acumulação Entregável 1.2.2.2.a Análise da evolução da linha de costa em litoral baixo arenoso nos últimos 50 anos Entregável 1.2.2.2.b Análise da evolução da linha de costa nos últimos 50 anos – caso especial da Costa da Caparica Entregável 1.2.2.2.c Utilização de ortofotomapas e fotografias aéreas para a delimitação da linha de costa 1.2.3 Definição de uma série de áreas piloto (praias), representativas dos diferentes segmentos costeiros, para o estudo da variabilidade morfodinâmica sazonal na área de intervenção da APA, I.P./ARH do Tejo, com vista à Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 5 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO sua monitorização periódica Entregável 1.2.3.a Lista das praias-piloto representativas do litoral em estudo para teste e aplicação de ferramentas de monitorização e caracterização da variabilidade sazonal Entregável 1.2.3.b Rede de pontos de apoio das praias-piloto Entregável 1.2.3.c Metodologia e frequência espácio-temporal a aplicar para monitorização e caracterização da variabilidade sazonal nas praias-piloto e avaliação das ferramentas de monitorização adotadas Entregável 1.2.3.d Dados em bruto resultantes dos trabalhos de campo nas praias-piloto Entregável 1.2.3.e Caracterização da variabilidade morfodinâmica sazonal das praias-piloto representativas do litoral em estudo Entregável 1.2.3.f Evolução morfodinâmica da região das Barras do Tejo 1.3 Avaliação da perigosidade associada à mobilidade da linha de costa 1.3.1 Determinação e cartografia da perigosidade associada à ocorrência de fenómenos de instabilidade em arribas, incluindo definição objetiva de zonas de elevada perigosidade e/ou risco Entregável 1.3.1.a Determinação e cartografia da perigosidade associada à ocorrência de fenómenos de instabilidade em arribas à escala regional 1.3.2 Determinação e cartografia da perigosidade associada à erosão de praias e ao galgamento oceânico Entregável 1.3.2.a Determinação e cartografia da perigosidade associada à erosão de praias e ao galgamento oceânico 1.3.3 Verificação da adequabilidade das faixas de risco/salvaguarda definidas no POOC em vigor e, se necessário, proceder à sua redefinição Entregável 1.3.3.a Estudo da adequabilidade das faixas de risco/salvaguarda definidas no POOC em vigor 1.4 Enquadramento das soluções de intervenção 1.4.1 Em litoral de arriba 1.4.1.1 Definição de um quadro de referência objetivo e pormenorizado de especificações técnicas, restrições e recomendações a aplicar em projetos de intervenção nas arribas que se tornem necessários para reduzir riscos, preservar património ou assegurar a estabilidade e segurança de projetos de estruturas que envolvam o uso da orla costeira, assegurando simultaneamente a preservação paisagística e ambiental do litoral de arriba Entregável 1.4.1.1.a Definição de um quadro de referência a aplicar em projetos de intervenção nas arriba 1.4.2 Em litoral arenoso e nas áreas piloto previamente identificadas 1.4.2.1 Caracterização da capacidade de ocupação de praias Entregável 1.4.2.1.a Caracterização da capacidade de ocupação de praias 1.4.2.2 Definição e teste de critérios para delimitação da linha da máxima preia-mar de águas vivas equinociais, como consagrado na Lei nº 54/2005 de 15 de novembro, na área de jurisdição da APA, I.P./ARH do Tejo Entregável 1.4.2.2.a Estabelecimento de critérios e metodologias para a avaliação e verificação da linha da máxima preia-mar de águas vivas equinociais Entregável 1.4.2.2.b Dados em bruto resultantes do trabalho de campo para medição da cota da linha de máximo espraio das ondas Entregável 1.4.2.2.c Estudo e parecer sobre a delimitação da linha da máxima preia-mar de águas vivas equinociais na faixa costeira sob jurisdição da ARH Tejo 6 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Índice 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 9 2 CRITÉRIOS E METODOLOGIA................................................................................................................ 9 2.1 Cartografia geológica e geomorfológica na escala 1:2.000 ........................................................... 10 2.1.1 Geologia ..................................................................................................................................... 11 2.1.2 Geomorfologia ........................................................................................................................... 12 3 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 17 4 ANEXOS .............................................................................................................................................. 23 Anexo A. Litoestratigrafia ........................................................................................................................ 25 Anexo B. Cartografia de Filões, Estrutura geológica, Proteções de sopé das arribas, Unidades geomorfológicas, Obras de proteção costeira e Estruturas e equipamentos de praia ........................... 33 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 7 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO 8 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO 1 Introdução O conhecimento pormenorizado do contexto geológico e geomorfológico da área de intervenção é um pré-requisito fundamental para as mais variadas tarefas relacionadas com a gestão do litoral, que incluem, nomeadamente, a cartografia de suscetibilidade à ocorrência de instabilidades em arribas e de galgamentos oceânicos, cartografia de perigosidade, definição de faixas de risco e/ou de proteção e suporte às soluções de intervenção para correção ou prevenção de situações de risco. Tendo em atenção os objetivos e exigências específicas do sistema de monitorização, e com o acordo da APA, I.P./ARH do Tejo, optou-se por realizar cartografias muito pormenorizadas dos elementos geológicos e geomorfológicos relevantes para toda a área de intervenção. Esta informação cartográfica de pormenor constitui uma base de referência que pode favorecer maior eficiência do sistema de monitorização, e pode também constituir contribuição relevante para a gestão e tomada de decisão. Estas cartografias foram realizadas sobre base topográfica na escala 1:2.000, e incluíram os elementos geológicos e geomorfológicos relevantes para as fases seguintes do projeto, nomeadamente a aferição de faixas de risco, a determinação da suscetibilidade à ocorrência de instabilidades em arribas e a definição do quadro de referência para intervenções de estabilização das arribas. É de salientar que a concretização desta tarefa foi particularmente morosas nas suas diferentes fases, visto que abrangeu faixa costeira muito extensa e com grande diversidade geológica e geomorfológica e considerou ainda a sobreposição de diferentes níveis de informação com limites frequentemente não coincidentes, tendo sido indispensável uma fase final de harmonização e integração da informação obtida durante o projeto. Esta última fase foi imprescindível para obter um resultado final coerente e que corresponde à caracterização pormenorizada da faixa costeira em estudo, englobando quer o litoral baixo arenoso quer o litoral de arribas, para constituir um quadro de referência completo para a totalidade do litoral sob jurisdição da ARH do Tejo. Neste relatório são apresentados os princípios e métodos adotados, sendo os resultados expressos nas cartografias em formato digital (em ficheiros shapefile) fornecidos em anexo e que constituem parte integrante do presente relatório. 2 Critérios e metodologia Para efetuar a caracterização geológica e geomorfológica de pormenor foi realizada cartografia sistemática da totalidade da área de intervenção, compreendida entre a foz do rio Liz e o cabo Espichel, utilizando como base topográfica de trabalho o levantamento aerofotogramétrico do Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 9 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO INAG (ex-Instituto da Água, atual APA, I.P.) na escala 1:2.000, com data nominal de 2001, por se tratar da base topográfica mais pormenorizada e mais recente disponível. Foram ainda utilizados outros elementos, como fotografias aéreas oblíquas recentes da área de estudo (voos realizados pela equipa da FFCUL e os disponibilizados no SIARL - Sistema de Administração do Recurso Litoral), registo fotográfico terrestre, e ainda fotografias oblíquas de elevada resolução (Bird's-Eye View) disponibilizadas no sítio da internet da Bing maps. A cartografia dos elementos geológicos, geomorfológicos e relativos a estruturas de proteção costeira e estruturas de apoio de praias, abrangeu a totalidade da área de cobertura da base topográfica. A informação resultante, que constitui a base de dados deste entregável, está organizada nos seguintes níveis de informação separados: a) b) c) d) e) f) g) h) Litoestratigrafia Filões Falhas Estrutura geológica (orientação de camadas) Proteções de sopé Base de arribas Crista de arribas Unidades geomorfológicas do litoral (Geomorfologia do Leito e Geomorfologia da Margem) i) Obras de proteção costeira j) Estruturas e equipamentos de praia k) Outras estruturas antrópicas l) Listagem de praias m) Morfologia do Leito e Margem A informação cartográfica está contida em ficheiros do tipo shapefile, em sistema de coordenadas ETRS89-PT-TM06 (Sistema de Referência Terrestre Europeu de 1989, e projeção Transversa de Mercator para Portugal). Para cada nível de informação (shapefile) foi criado um ficheiro de legenda “lyr” com o mesmo nome da shapefile para as versões ArcGIS 9.0 e 10. 2.1 Cartografia geológica e geomorfológica na escala 1:2.000 Para a realização dos trabalhos de cartografia dos elementos geológicos e geomorfológicos relevantes para o projeto, foi necessário proceder à preparação da base topográfica mais pormenorizada e atualizada da área de intervenção, o levantamento Aerofotogramétrico do INAG na escala 1:2.000, com data nominal de 2001. Os mapas deste levantamento foram objeto de tratamento sistemático em AutoCAD, destinado a produzir uma base topográfica apenas com elementos com altimetria expressa, para permitir a criação de modelos TIN 10 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO (Triangular Irregular Network). A observação cuidadosa e sistemática dos modelos TIN permitiu identificar erros de atribuição altimétrica de curvas de nível, pontos cotados ou outros elementos, que foram também corrigidos. A partir da base topográfica corrigida, com a aplicação ArcGIS, foram gerados TINs e, a partir destes, gerados ficheiros matriciais da altimetria (DTM1) com dimensões de grelha de 1 m e 2 m, consoante as características morfológicas de cada sector costeiro e derivados os mapas de declives que serviram de apoio à cartografia da base e da crista das arribas. Esta base topográfica serviu também para determinar as características morfométricas das arribas, cujos resultados são apresentados no Entregável 1.3.1.a Determinação e cartografia da perigosidade associada à ocorrência de fenómenos de instabilidade em arribas à escala regional. 2.1.1 Geologia Para além de constituir base indispensável a variadas aplicações no contexto da área de intervenção, a caracterização e cartografia de elementos geológicos e geomorfológicos foi realizada com o objetivo de constituir informação de base imprescindível para a aplicação de modelos destinados à determinação da suscetibilidade à ocorrência de instabilidades em arribas. Os elementos cartográficos relativos à geologia, que incluem a litoestratigrafia, filões, falhas e estrutura geológica, são expressos em níveis de informação separados, para possibilitar o estabelecimento de relações estatísticas entre classes (variáveis) das características geológicas e geomorfológicas (fatores) e a ocorrência de instabilidades nas arribas constantes dos inventários sistemáticos. A informação geológica foi cartografada sobre base topográfica na escala 1:2.000 corrigida (Levantamento Aerofotogramétrico do INAG, 2001), partindo dos elementos constantes das cartas geológicas publicadas e respetivas notícias explicativas, incluindo também outra informação publicada ou disponível sobre a geologia e geomorfologia da área de intervenção. As fontes bibliográficas utilizadas são referenciadas no final deste relatório. A informação prévia existente foi analisada, pormenorizada e refinada, com o objetivo de construir cartografia com rigor posicional mais ajustado à escala de trabalho de 1:2.000; nesse sentido, foi objeto de numerosas modificações, adaptações e inclusão de (novas) subdivisões, baseadas em observações de campo e em trabalhos de fotointerpretação sistemática de fotografias aéreas verticais, ortofotomapas e fotografias aéreas oblíquas. Os resultados da caracterização da informação geológica incluem os seguintes níveis de informação: a) Litoestratigrafia (Listoestratigrafia.shp) – Cartografada e caracterizada por levantamento de logs no terreno e completamento de informação com fotografia aérea vertical e oblíqua em zonas não acessíveis, tendo em atenção a proporção relativa dos diferentes tipos litológicos que ocorrem em cada local. Neste nível foi também incluída a cartografia de filões de rochas magmáticas, que foi também 1 DTM – Digital Terrain Model Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 11 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO individualizada no nível de informação designado de “Filões”. As unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia estão na Tabela A1 no Anexo A. b) Filões (Filões.shp) – Este nível de informação é composto pela cartografia dos filões de rochas magmáticas e apresentado em separado do contexto litoestratigráfico, para facilitar a sua atualização futura e permitir a utilização desta cartografia como um fator para a determinação da suscetibilidade à ocorrência de instabilidades em arribas. Os tipos de filões considerados na cartografia estão na Tabela B1 no Anexo B. c) Falhas (Falhas.shp) - Identificadas por levantamentos de terreno, auxiliados por interpretação de fotografias aéreas verticais e oblíquas. Os tipos de falhas considerados na cartografia foram os seguintes: Cavalgamento; Falha; Falha provável; Fratura. d) Estrutura geológica (orientação de camadas) (Estrutura.shp) - Determinada em levantamentos de terreno, auxiliados por interpretação de fotografias aéreas verticais e oblíquas. Este nível de informação está cartografado na área correspondente à fachada exposta das arribas, ou seja, na área compreendida entre a base e a crista das arribas. Este tipo de representação foi escolhido tendo em vista a sua utilização para a determinação da suscetibilidade à ocorrência de instabilidades em arribas, visto não ser exequível caracterizar a estrutura geológica da área de intervenção, fundamentalmente devido à sua grande extensão e dificuldades de observação no terreno, pela reduzida disponibilidade de afloramentos do substrato que permitissem a sua caracterização segura. Os tipos de estrutura geológica considerados na cartografia estão na Tabela B2 no Anexo B. 2.1.2 Geomorfologia Sob esta designação foram produzidas cartografias, também realizadas sobre a base topográfica na escala 1:2.000 corrigida, de: arribas, incluindo, em níveis separados, a tipologia das proteções de sopé, da crista, da base e da fachada das arribas; praias; dunas; plataformas de abrasão; obras de proteção costeira. Foi ainda efetuado levantamento sistemático de estruturas e equipamentos de praia. No que respeita à categoria de arribas, foram também incluídas escarpas que se desenvolvem imediatamente a montante de troços de arriba e separadas destas por faixas de terreno com declives baixos, geralmente inferiores a 30°. Apesar de estas escarpas não serem diretamente atuadas pelo mar no sopé, considera-se que a sua evolução não pode ser completamente dissociada da evolução das arribas situadas a jusante pelo que se justifica a sua associação à figura de arriba. Acresce ainda que estas escarpas mais interiores têm semelhanças, em termos de condicionamentos ao uso do solo, às das arribas, pelo que também se justifica, desta forma, a sua associação aquela figura. As cartografias produzidas estão organizadas nos níveis de informação seguintes: 12 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO e) Proteções de sopé (Proteções de sopé.shp) - cartografadas por interpretação de ortofotomapas, altimetria (curvas de nível) do mapa topográfico do INAG na escala 1:2.000, fotos aéreas verticais e oblíquas, com apoio de observações de campo. Este nível de informação está cartografado sob a forma de faixas (polígonos) adjacentes do lado do mar à base das arribas, cuja largura não tem relação com a extensão lateral dos elementos que compõem as proteções de sopé. Este tipo de representação foi escolhido tendo em vista a sua utilização para a determinação da suscetibilidade à ocorrência de instabilidades em arribas. Os tipos de proteções de sopé considerados na cartografia estão na Tabela B3, no Anexo B. f) Base de arriba (Base de arriba.shp) – linha cartografada por fotointerpretação apoiada por ortofotomapas de 2005, altimetria (curvas de nível) do mapa topográfico do INAG na escala 1:2.000 e mapas de declives dele derivados. g) Crista de arriba (Crista de arriba.shp) – linha cartografada por fotointerpretação apoiada por ortofotomapas de 2005, altimetria (curvas de nível) do mapa topográfico do INAG na escala 1:2.000 e mapas de declives dele derivados. h) Unidades geomorfológicas do litoral (Geolmorfologia_leito.shp e Geomorfologia_margem.shp) - polígonos cartografados por interpretação de ortofotomapas de 2005, altimetria (curvas de nível) do mapa topográfico do INAG na escala 1:2.000, fotografias aéreas verticais e oblíquas, com apoio de observações de campo. O limite do lado terra foi definido pelas unidades geológicas cartografadas, sendo que em ambiente de praia/duna utilizou-se o limite da LMPMAVE (linha máxima de preia-mar de águas vivas equinociais), oficial e em vigor, disponibilizado pela APA I.P./ ARH do Tejo, como critério de separação entre a praia e as dunas. Neste nível de informação foram individualizados os elementos constantes da Tabela B4, no Anexo B. i) Obras de proteção costeira (Obras costeiras.shp) – polígonos cartografados por interpretação de ortofotomapas de 2005, altimetria (curvas de nível) do mapa topográfico do INAG na escala 1:2.000, fotografias aéreas verticais e oblíquas, com apoio de observações de campo. Neste nível de informação foram individualizados os elementos constantes da Tabela B5, no Anexo B. j) Estruturas e equipamentos de praia (Equipamentos.shp) – inventário de estruturas e equipamentos de praias presentes nos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) do litoral em estudo. Neste nível de informação foram individualizados os elementos constantes da Tabela B6, no Anexo B. k) Outras estruturas antrópicas (Outras estruturas.shp) - polígonos cartografados por interpretação de ortofotomapas de 2005, altimetria (curvas de nível) do mapa topográfico do INAG na escala 1:2.000, fotografias aéreas verticais e oblíquas, com apoio de observações de campo. Neste nível de informação foram individualizados os elementos constantes da Tabela B7, no Anexo B. Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 13 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO l) Listagem de praias (Praias.shp) – identificação das praias existentes na área em estudo (Figura 1) com recurso a várias fontes de informação: a plataforma web SNIRLit (Sistema Nacional de Informação dos Recursos do Litoral - criado pelo Instituto da Água), os POOC (desenvolvidos pelo Instituto da Água e pelo atual Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), bem como listagens disponíveis em vários sítios na internet (exemplos: Município de Alcobaça em www.cmalcobaca.pt/index.php?ID=359; Guia da Cidade em www.guiadacidade.pt/ portugal/?G=praias.distritos). m) Morfologia do Leito e Margem (Geomorfologia_lmpmave.shp) – classificação geomorfológica das unidades presentes ao longo da linha de costa da área de estudo, definida pela linha máxima de preia-mar em águas vivas equinociais (LMPMAVE), oficial e em vigor, disponibilizada pela APA I.P./ ARH do Tejo. Esta caracterização abrange a faixa costeira sob jurisdição da ARH do Tejo excluindo a margem das águas interiores, nomeadamente, da Lagoa de Óbidos e da Lagoa de Albufeira (Figura 2). A caracterização foi efetuada tendo por base ortofotomapas georreferenciados de 2005 que abrangem todo o litoral da área em estudo (a mesma base para a cartografia da LMPMAVE oficial e em vigor), e em alguns casos, fotografias aéreas oblíquas de 2010. Foi usada uma adaptação da classificação feita por Neves (2006) simplificada em dois atributos: Leito e Margem, conforme se refira a morfologia do lado do mar ou do lado de terra da linha, respetivamente (Tabela 1). A aplicação destes conteúdos e categorias geomorfológicas não preenche na totalidade a orla costeira estudada, nomeadamente nos casos em que a margem terrestre, constituída por terrenos resistentes, confina diretamente com o mar através de um elemento geomorfológico incaracterístico. Tabela 1. Adaptação da terminologia proposta por Neves (2006) à classificação geomorfológica adotada no presente trabalho. Classificação segundo Neves (2006) Classificação adotada Leito Margem Mar Arriba Plataforma Arriba Praia Arriba Praia alongada e estreita – Arriba inativa Praia Duna - Arriba Praia - Duna Praia Duna Praia Estrutura Plataforma Estrutura Mar Estrutura Arriba Mergulhante Arriba com a base coberta por blocos Plataforma de sopé - Arriba Praia encastrada - Arriba Praia alongada e estreita – Arriba Litoral artificializado 14 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Figura 1. Inventário das praias no litoral sob jurisdição da APA, I.P./ARH do Tejo. Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 15 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Figura 2. Classificação geomorfológica simplificada das unidades presentes ao longo da linha de costa na área sob jurisdição da APA I.P./ ARH do Tejo, definidas sobre a LMPMAVE, caracterizando o lado do Leito e o lado da Margem desta linha. 16 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO 3 Bibliografia Almeida, J. e Kullberg, J.C. 2006. Utilização de novas tecnologias na produção e divulgação de cartografia geológica: o Projecto GeoRoteiros. Cartografia geológica aplicada a áreas urbanas: o caso da Área Metropolitana de Lisboa, 118-122. Benedetti, M., Haws, J., Funk, C., Daniels, J., Hesp, P., Bicho, N., Minckley, T., Ellwood, B. e Forman, S. 2009. Late Pleistocene raised beaches of coastal Estremadura, central Portugal. Quaternary science reviews, 28, 3428-3447. Bernardes, C. 1992. 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Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. Folha 402-Mafra (2005). Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. Folha 415-Colares (Sintra) (2005). Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 21 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Folha 429-Cascais (2005). Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. Folha 430-Oeiras (2005). Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. Folha 453-Fernão Ferro (Sesimbra) (2005). Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. Folha 464-Sesimbra (2005). Carta Geológica de Portugal, na escala de 1:25.000. Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Cartografia Geológica na AML. Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. 22 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO 4 Anexos Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 23 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO 24 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Anexo A. Litoestratigrafia Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 25 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continua, 1/7) Simbologia Código Designação Litologia Eratema Sistema Série Andar a aluv Aluviões Aluviões Cenozoico Quaternário Holocénico - d ad Dunas Areias de duna Cenozoico Quaternário Holocénico - Qd Qd Duna consolidada Arenitos Cenozoico Quaternário Pleistocénico - Holocénico (?) Pleistocénico Superior - holocénico (?) Q Q Depósitos plistocénicos Areias finas a grosseiras pouco consolidadas Cenozoico Quaternário Pleistocénico Q Q Depósitos plistocénicos Areias pouco consolidadas Cenozoico Quaternário Pleistocénico Q Q Depósitos plistocénicos Areias pouco consolidadas e paleossolo orgãnico Cenozoico Quaternário Pleistocénico P_Ba P_Ba Grupo de Barracão Areias micáceas e cascalheiras Cenozoico Neogénico Pliocénico P_SM P_SM Formação de Santa Marta Areias pouco consolidadas Cenozoico Neogénico Pliocénico M_RL M_RL Depósitos de Ribeira de Lage Arenitos Cenozoico Miocénico Miocénico Tortoniano M_Pe M_Pe Depósitos glauconíticos de Penedo Arenitos argilosos Cenozoico Neogénico Miocénico Langhiano - Serravalliano M_FF M_FF Calcarenitos e margas de Foz da Fonte Calcarenitos e margas e de Penedo Sul Cenozoico Neogénico Miocénico Burdigaliano M_EC M_EC Calcários de Entre-Campos ("Banco Calcários Real") Cenozoico Neogénico Miocénico Burdigaliano inferior M_Pa M_Pa Calcários margosos de Palhavã Cenozoico Neogénico Miocénico Aquitaniano Cenozoico Paleogénico Neogénico - Eocénico - Miocénico inferior (?) e Pliocénico - Eocénico - Miocénico inferior (?) Calcários margosos e margas (phi)_Bs P_Ba / (phi)_Bs P_Ba (phi)_Bs (phi)_Bs Formação de Bom Sucesso Arenitos argilosos, conglomerados e argilas Cenozoico Paleogénico Neogénico (?) (phi)_Bf (phi)_Bf Formação de Benfica Conglomerados, arenitos e argilitos Cenozoico Paleogénico C2_Ta / E C2_Ta / E Formação de Taveiro e Arenitos de Arenitos argilosos com niveis de argilas e Mesozoico e Cretácico Feligueira Grande indiferenciadas conglomerados Cenozoico Paleogénico (gama)S (gama)S Maciço Eruptivo de Sintra Granito Mesozoico (sigma)S (sigma)S Maciço Eruptivo de Sintra Sienito Mesozoico br_gama brecgran Maciço Eruptivo de Sintra Brecha granítica Mesozoico 26 / Formação de Bom Sucesso e Grupo de Areias, arenitos argilosos, conglomerados e argilas Barracão indiferenciados Piacenziano Eocénico - Oligocénico Ypresiano (?) - Chattiano (?) Cretácico Superior e Eocénico Maastrichtiano e eocénico superior Cretácico Cretácico Superior Campaniano - Maastrichtiano Cretácico Cretácico Superior Campaniano - Maastrichtiano Cretácico Cretácico Superior Campaniano - Maastrichtiano e Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continuação, 2/7). Simbologia Código Designação Sistema Série Andar C2_Na C2_Na Conglomerados e tufos vulcãnicos de Arenitos argilosos e tufos basálticos com Mesozoico Nazaré e de Cós intercalações de brecha vulcãnica e conglomerados Cretácico Cretácico Superior Campaniano (?) - Maastrichtiano (sigma)l microsienito Filão Microsienito Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Campaniano - Maastrichtiano (beta) basalt Filão Basalto Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Campaniano (beta) basalt Massa basáltica Basalto Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Campaniano (beta) basico Filão Rocha básica Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Campaniano GAMA gabrodiorit Massa gabro-diorítica Gabro-diorito Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Campaniano (omega) ra_ni Filão Filão de rocha alterada e/ou não identificada Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Campaniano br_vulc brecvul_1 Brecha vulcânica Brecha basáltica, calcária, quartzitica, granitica e Mesozoico gnaissica Cretácico Cretácico Superior pós-Turoniano (?) C3 C3 ? Calcários Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Turoniano C2_OB C2_OB Calcários margosos de Ourém e Batalha Margas e calcários Mesozoico Cretácico Cretácico Superior Cenomaniano C2_Cn C2_Cn_a Formação de Caneças Margas e calcários Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Albiano superior - Cenomaniano médio Superior C2_Cn C2_Cn_b Formação de Caneças Calcários e margas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Albiano superior - Cenomaniano médio Superior C2_Cn C2_Cn_c Formação de Caneças Calcários e arenitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Albiano superior - Cenomaniano médio Superior C2_Cn C2_Cn_d Formação de Caneças Calcários, margas, arenitos e dolomitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Albiano superior - Cenomaniano médio Superior C2_Cn C2_Cn_e Formação de Caneças Calcários margosos, calcários arenosos e margas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Albiano superior - Cenomaniano médio Superior C1-2_FF C1-2_FF Formação de Figueira da Foz Argila caulinífera com areia Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Aptiano Superior superior superior - Cenomaniano C1-2_FF C1-2_FF_a Formação de Figueira da Foz Arenitos a conglomerados intercalações argilosas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior - Cretácico Aptiano Superior superior superior - Cenomaniano Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 Litologia Eratema cauliníferos, com 27 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continuação, 3/7). Simbologia Código Designação Litologia C1-2_FF C12_FF_a Formação de Figueira da Foz C1-2_FF C12_FF_b Formação de Figueira da Foz C2_FF_GG C2_FF_G G Formação de Figueira da Foz e Arenitos grosseiros Grés Grosseiros Superiores arenosas indiferenciadas C2_Ga C2_Ga Formação de Galé C1_Ro C1_Ro _a C1_Ro Sistema Série Arenitos a conglomerados cauliníferos, com Mesozoico intercalações de argilas, linhites e enxofre Cretácico Cretácico Inferior Cretácico Superior - Aptiano superior - Cenomaniano superior Arenitos grosseiros a conglomerados, arenitos Mesozoico argilosos e margas Cretácico Cretácico Inferior Cretácico Superior - Aptiano superior - Cenomaniano superior Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Cretácico Superior - Albiano e Turoniano superior Coniaciano Calcários e margas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Albiano Formação de Rodizio Arenitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Aptiano superior - Albiano inferior C1_Ro _b Formação de Rodízio Pelitos, arenitos e conglomerados Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Aptiano superior - Albiano inferior C1_Cr C1_Cr Formação de Cresmina Arenitos e margas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Aptiano inferior C1_Cr C1_Cr _a Formação de Cresmina Calcários e margas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Aptiano inferior C1_AI C1_AI Formação de Almargem Siltes, argilas e arenitos Cenozoico Cretácico Cretácico Inferior Barremiano Superior - Aptiano C1_Cr C1_Cr _b Formação de Cresmina Calcários Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Barremiano superior (?) superior - Aptiano C1_Cr C1_Cr _c Formação de Cresmina Calcários e calcários margosos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Barremiano superior (?) superior - Aptiano C1_Re C1_Re _a Formação de Regatão Arenitos, pelitos e dolomitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Barremiano superior C1_Re C1_Re _b Formação de Regatão Dolomitos, arenitos e pelitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Barremiano superior C1_Cx C1_Cx _a Formação de Praia dos Coxos Calcários e arenitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano C1_Cx C1_Cx _b Formação de Praia dos Coxos Calcários Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano C1_Cx C1_Cx _c Formação de Praia dos Coxos Calcários e pelitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano C1_SS C1_SS Formação de Santa Susana Pelitos e arenitos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano C1_HB Formações de Ladeiras, Rochadouro, Areia do Mato, Papo Calcários, margas, arenitos e argilas Seco e Boca do Chapim indeferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano - Barremiano inferior C1_HB 28 Eratema argilosos e argilas Andar Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continuação, 4/7). Simbologia Código Designação C1_CG C1_CG C1_RR Eratema Sistema Série Andar Formações de Cabo Raso e de Guincho Calcários indiferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano - Barremiano C1_RR_a Formação de Ribamar e de Ribeira de Calcários e arenitos Ilhas indiferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano terminal - Barremiano inferior C1_RR C1_RR_b Formação de Ribamar e de Ribeira de Calcários margosos, calcários arenosos e margas Ilhas indiferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano terminal - Barremiano inferior C1_Ma C1_Ma Formação de Maceira Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Hauteriviano inferior C1_LS C1_LS_a Formação de São Lourenço e de Santa Arenitos Susana indiferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Valanginiano - Hauteriviano basal C1_LS C1_LS_b Formação de São Lourenço e de Santa Arenitos, pelitos, calcários margosos e dolomitos Susana indiferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Valanginiano - Hauteriviano basal C1_SG C1_SG Formação de Serradão e de Guia Calcários e margas indiferenciados Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Berriasiano superior - Hauteriviano basal C1_VG C1_VG Formações de Vale de Lobos e de Guia Arenitos, pelitos e calcários indeferenciadas Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Berriasiano médio - Hauteriviano basal C1_VL C1_VL Formação de Vale de Lobos Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Berriasiano médio - Valanginiano inferior C1_VL C1_SL / C1_VL C1_SL Mesozoico Cretácico Cretácico Inferior Berriasiano médio - Valanginiano inferior / Valanginiano - Hauteriviano basal J3_FP J3_FP Formação de Farta Pão Calcários e margas Mesozoico Jurássico Cretácico - Jurássico Superior - Cretácico Tithoniano superior - Berriasiano basal Inferior C1_PC C1_PC Formação de Porto da Calada Arenitos, pelitos, calcários margosos e dolomitos Mesozoico Jurássico Cretácico - Jurássico Superior - Cretácico Tithoniano (?) - Berriasiano inferior Inferior J3_Bo J3_Bo_d Formação de Bombarral Arenitos, margas e argilas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Tithoniano J3_Bo J3_Bo_e Formação de Bombarral Siltitos, arenitos argilosos, argilas e conglomerados Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Tithoniano J3_Fr J3_Fr_a Formação de Freixial Arenitos, margas e calcários Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Tithoniano Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 Litologia Margas e calcários Arenitos, pelitos, calcários margosos e dolomitos / Formação de Vale de Lobos e de São Pelitos e arenitos Lourenço indiferenciadas inferior - Barremiano 29 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continuação, 5/7). Simbologia Código Designação Litologia Eratema Sistema Série Andar J3_Fr J3_Fr_b Formação de Freixial Arenitos, pelitos, calcários margosos e dolomitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Tithoniano J3_So J3_So_b Formação de Sobral Arenitos argilosos, margas arenosas ou siltosas, Mesozoico siltitos argilosos e argilas Jurássico Jurássico Superior Tithoniano J3_Es J3_Es Calcários, grés e margas de Espichel Calcários e margas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano - Tithoniano J3_MM J3_MM _a Formação de Mem Martins Calcários Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano - Tithoniano J3_MM J3_MM _b Formação de Mem Martins Calcários e margas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano - Tithoniano J3_Bo J3_Bo_a Formação de Bombarral Argilitos, siltitos com niveis de arenitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano (?) - Tithoniano J3_Bo J3_Bo_b Formação de Bombarral Arenitos, argilitos e siltitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano (?) - Tithoniano J3_Bo J3_Bo_c Formação de Bombarral Arenitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano (?) - Tithoniano J3_So J3_So_a Formação de Sobral Pelitos, arenitos, margas e calcários Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano superior - Tithoniano (?) J3_Ab J3_Ab_a Formação de Abadia (Membro do Arenitos e conglomerados Guincho) Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Ab J3_Ab_c Formação de Abadia (Unidade de Calcários Vimeiro) Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Al J3_Al _a Formação de Alcobaça Margas e arenitos e calcários margosos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Al J3_Al _b Formação de Alcobaça Calcários margosos com intercalações arenosas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Al J3_Al _c Formação de Alcobaça Arenitos grosseiros cauliníticos e argilitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Al J3_Al _d Formação de Alcobaça Arenitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Al J3_Al _e Formação de Alcobaça Calcários margosos com intercalações de margas Mesozoico siltosas Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Al J3_Al _f Formação de Alcobaça Arenitos e siltes argilosos, margas areníticas e Mesozoico calcários arenosos Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_AP J3_AP Formação de Lourinhã (Unidade da Arenitos e margas Praia da Amoreira/Porto Novo) Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano 30 Mesozoico Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continuação, 6/7). Simbologia Código Designação Litologia Sistema Série Andar J3_Lo J3_Lo Formação de Lourinhã Arenitos argilosos, com intercalações argilosas e Mesozoico margosas Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano J3_Ab J3_Ab_b Formação de Abadia (Membro do Calcários e margas Guincho) Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Kimmeridgiano inferior J3_Az J3_Az Calcários e dolomitos da Azóia Calcários compactos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano médio - Kimmeridgiano J3_Ra J3_Ra Formação de Ramalhão Calcários e margas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano - Kimmeridgiano J3_M J3_M_a Formação de Montejunto Calcários margosos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano médio - Oxfordiano superior J3_M J3_M_b Formação de Montejunto Argilitos, siltitos com niveis de arenitos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano médio - Oxfordiano superior J3_M J3_M_c Formação de Montejunto Arenitos, siltitos e margo-calcárias Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano médio - Oxfordiano superior J3_M / J3_Al J3_M J3_Al / Formações de Montejunto e de Alcobaça Arenitos, siltitos e margo-calcárias indiferenciadas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano médio - Oxfordiano superior / Kimmeridgiano J3_Ab J3_Ab_d Formação de Abadia Margas, arenitos argilosos Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano J3_SP J3_SP Formação de S. Pedro Calcários e margas Mesozoico Jurássico Jurássico Superior Oxfordiano J2a-b J2a-b Calcários do Batoniano-Bajociano Calcários compactos a margosos Mesozoico Jurássico Jurássico Médio Bajociano - Bathoniano J2_CC J2_CC Formação de Cabo Carvoeiro Calcários detriticos, ooliticos e bioclásticos Mesozoico Jurássico Jurássico Médio Aaleniano J1-2_SG J1-2_SG Formação de S. Gião Calcários margosos Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior - Jurássico Toarciano - Aaleniano Médio J1_CC J1_CC Formação de Cabo Carvoeiro Calcários margosos e margas arenosas Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Toarciano J1_L J1_L _a Formação de Lemede Margas calcárias e calcários margosos Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Pliensbachiano superior - Toarciano inferior J1_L J1_L_b Formação de Lemede Calcários Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Pliensbachiano J1_VF J1_VF_a Formação de Vale das Fontes Margas, margas calcárias alternadas com calcários Mesozoico margosos Jurássico Jurássico Inferior Pliensbachiano J1_VF J1_VF_b Formação de Vale das Fontes Margas calcárias com níveis betuminosos Jurássico Jurássico Inferior Pliensbachiano Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 Eratema Mesozoico 31 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela A1. Unidades litoestratigráficas consideradas na cartografia constante do ficheiro “Litoestratigrafia.shp” em anexo ao presente entregável (continuação, 7/7). Simbologia Código Designação Litologia Eratema Sistema Série Andar J1_AM J1_AM_a Formação de Água de Madeiros Calcários margosos e calcários Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Sinemuriano - Pliensbachiano inferior J1_AM J1_AM_b Formação de Água de Medeiros Margas calcárias Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Sinemuriano J1_Co J1_Co Formação de Coimbra Calcários dolomíticos Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Sinemuriano J1_Da J1_Da_c Formação de Dagorda Argilas gipsíferas e salíferas Mesozoico Jurássico Jurássico Inferior Hettangiano J1_Da J1_Da_a Formação de Dagorda Margas evaporíticas com gesso Mesozoico Triássico Jurássico - Triássico Superior - Jurássico Rhaetiano - Hettangiano Inferior J1_Da J1_Da_b Formação de Dagorda Calcários dolomíticos Mesozoico Triássico Jurássico - Triássico Superior - Jurássico Rhaetiano - Hettangiano Inferior (beta) basalt Chaminé basáltica Basalto Mesozoico Cretácico Cretácico Superior br_vulc brecvul Brecha vulcânica Brecha basáltica e calcária Mesozoico Cretácico Cretácico Superior delta dolerit Filão Dolerito Mesozoico Cretácico Cretácico Superior pós-Albiano (tau) traquito Filão Traquito - - - - 32 - Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Anexo B. Cartografia de Filões, Estrutura geológica, Proteções de sopé das arribas, Unidades geomorfológicas, Obras de proteção costeira e Estruturas e equipamentos de praia Tabela B1. Categorias consideradas na cartografia de “Filões”. Simbologia Código Designação Litologia Série Andar (beta) basalt Filão Basalto Cretácico Superior Campaniano (omega) ra_ni Filão Filão de rocha alterada e/ou não identificada Cretácico Superior Campaniano (sigma)l microsienito Filão Microsienito Cretácico Superior Campaniano Maastrichtiano (tau) traquito Filão Traquito - - delta dolerit Filão Dolerito Cretácico Superior pós-Albiano Tabela B2. Categorias consideradas na cartografia da “Estrutura” geológica. Designação Descrição Exterior Inclinação das camadas em direção ao exterior da fachada das arribas Interior Inclinação das camadas em direção ao interior da fachada das arribas Normal Inclinação das camadas aproximadamente paralela à fachada das arribas Sem estrutura Sem estrutura visível, maciços de rochas eruptivas Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 33 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela B3. Categorias consideradas na cartografia de “Proteções de sopé” das arribas. Designação Acesso à praia Blocos Caverna Cone de dejeção Edificado Enrocamento Enrocamento e estrutura frontal aderente Esporão Estrutura frontal aderente Estrutura frontal aderente e blocos Estrutura frontal aderente e edificado Estrutura portuária Leixão Leixão e blocos Leixão e plataforma de abrasão Leixão e plataforma de abrasão com blocos Leixão e praia Leixão e praia com blocos Leixão e praia com plataforma de abrasão Leixão, praia com plataforma de abrasão e estrutura frontal aderente Plataforma de abrasão Plataforma de abrasão com blocos Plataforma de abrasão com blocos e edificado Plataforma de abrasão com blocos e quebra-mar Plataforma de abrasão com enrocamento e estrutura frontal aderente Plataforma de abrasão e estrutura frontal aderente Plataforma de abrasão, estrutura aderente e quebra-mar Praia Praia com blocos Praia com blocos e estrutura frontal aderente Praia com blocos e plataforma de abrasão Praia com cone de dejeção Praia com cone de dejeção e edificado Praia com edificado Praia com enrocamento Praia com enrocamento e estrutura frontal aderente Praia com estrutura frontal aderente Praia com estrutura frontal aderente e edificado Praia com plataforma de abrasão Praia com plataforma de abrasão e blocos Praia com plataforma de abrasão e edificado Praia com plataforma de abrasão e estrutura frontal aderente Sem proteção 34 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela B4. Categorias consideradas na cartografia das Unidades geomorfológicas do litoral – “Geomorfologia_leito e Geomorfologia_margem” Designação Praia Plataforma de abrasão e/ou depósito de blocos Leito Leixão Cone de dejeção Duna primária Arriba_fachada Margem Tabela B5. Categorias consideradas na cartografia das Obras de proteção costeira – “Obras costeiras” Designação Descrição Duna artificial Edifício dunar artificial construído por deposição de dragados. Esporão Estrutura de defesa costeira disposta transversalmente à linha de costa com a função de reter sedimento da deriva litoral, retardando a erosão costeira a barlamar. Estrutura portuária Instalações destinadas à atracação de embarcações, e movimento de pessoas e carga do setor portuário, (comércio, pescas e turismo). Muralha Estrutura monumentada com função originalmente defensiva (e.g. militar, fortificação costeira) ou de natureza cadastral ou administrativa (e.g. delimitação de propriedade) que, não tendo a função primária de defesa da margem adjacente contra a ação marinha, funciona, no entanto, como tal. Molhe Estrutura de defesa costeira, normalmente semelhante a um esporão, que tem como finalidade manter as barras de maré, estuarinas ou lagunares, fixas e navegáveis ou proporcionar condições de abrigo à entrada de estruturas portuárias. Paredão Estrutura de defesa costeira aderente e ampla, com a parte superior aplanada e com piso regularizado permitindo proteger a margem terrestre da erosão marinha e a prática de outras atividades. Quebra-mar Estrutura de defesa costeira destacada, disposta longitudinalmente à linha de costa com a função de minimizar a ação das ondas do mar. Quebra-mar aderente Estrutura de defesa costeira aderente, disposta paralelamente à linha de costa com a função de minimizar a ação das ondas do mar e retardar/impedir a erosão costeira. Entregável 1.2.1.a Junho de 2013 35 CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Tabela B6. Categorias consideradas na cartografia das Estruturas e equipamentos de praia (constantes do POOC) - “Equipamentos”. Designação Descrição Acesso pedonal Acesso de pessoas à praia em rampa ou escada. Acesso viário Acesso de veículos à praia. Apoio de praia Infraestruturas de apoio ao uso balnear localizado no areal. Construção Construções localizadas no areal sem vocação para a edificabilidade. Estacionamento Espaços de estacionamento de veículos localizados próximos do areal. Tabela B7. Categorias consideradas na cartografia de Outras estruturas antrópicas - “Outras estruturas”. Designação Descrição Acesso viário e apoio de praia Estrada de acesso de veículos à praia e apoio de praia. Construção Casas e outras edificações. Estacionamento asfaltado Espaços de estacionamento de veículos localizados próximos do areal, asfaltados. Estacionamento asfaltado e apoio de praia Estacionamento em terra batida Estacionamento em terra batida e apoio de praia Espaços de estacionamento de veículos localizados próximos do areal, asfaltados e apoio de praia. Espaços de estacionamento de veículos localizados próximos do areal, em terrabatida. Espaços de estacionamento de veículos localizados próximos do areal, em terrabatida e apoio de praia. 36 Entregável 1.2.1.a Junho de 2013