Sistemas de Telecomunicações I
Capítulo 6
Comutação
João Pires
Estrutura de uma central de comutação digital
•
Uma central de comutação digital local é constituída por duas grandes
unidades: Unidade de assinante & concentração (UAC) e unidade do grupo de
comutação (UGC). A UAC pode em alguns casos estar separada da central
local fazendo parte da unidade remota. O equipamento de comutação está
situado na unidade de concentração e no UGC.
Sinais de controlo
Linha digital
Unidade do grupo de comutação
Unidade de assinante & concentração
Interface de linha
de assinante (1)
Interface de linha
de assinante (30)
Multiplexador
Linha analógica
Tronca
digital
Bloco do
Unidade
grupo de
de
concentração
Sin.
MF
comutação
Sin.
MF
As centrais de
comutação de
troncas incluem
só a UGC.
CAS
Tons
CSS
Linha
analógica
Sistema de
Sinalização nº 7
CCS: Common Channel
Signaling
Controlador
das interfaces
CAS: Channel Associated
Signalling
Sistema de controlo da central
IST, Sistemas de Telecomunicações I
Sistema
de gestão
2
Interface de linha de assinante analógico
•
A estrutura de uma interface de linha de assinante (ILA) analógico é a seguinte:
64 kb/s
Descodificador
1
Relé de
teste de
acesso
Relé de
toque
Protecção
de sobretensões
Alimentação
de linha
Unidade
de
supervisão
Híbrido
64 kb/s
Codificador
Extracção de
sinalização
As funções de uma ILA podem-se sintetizar no
acrónimo BORSCHT, ou seja alimentação
(Batery), protecção contra sobre-tensões (Overvoltage protection), toque de campainha
(Ringing), supervisão de linha (Supervision),
codificação A/D e D/A ( Coding), híbrido (Hybrid )
e vários tipos de teste (Testing).
•
1
Outras
ILAs
Mux
2 Mb/s
Controlador
de interfaces
Outras
ILAs
30
Sistema de controlo da
central
A alimentação é responsável por alimentar os telefones analógicos com uma tensão –48
DC. A protecção contra sobre-tensões protege a linha telefónica contra altas tensões
(descargas atmosféricas, linhas de alta tensão). O relé de toque é responsável por gerar o
sinal de toque de campainha. A unidade de supervisão extrai/insere a informação de
sinalização. O híbrido faz a conversão de 2/4 e 4/2 fios. O codificador/descodificador é
responsável pela conversão A/D e D/A. O relé de teste permite testar o lacete local e
detectar possíveis falhas.
IST, Sistemas de Telecomunicações I
3
Etapas associadas à realização de uma
chamada local
•
Asprincipais etapas são as seguintes.
Assinante Chamador
Central local
Assinante chamado
1) Estabelecimento de corrente DC na linha (sinal de apresar).
Sinal de apresar
2) O assinante que requereu o pedido de serviço é identificado
e é atribuido a esse assinante uma área de memória (registo).
1
Identificação de assinante
2
3) Depois de disponibilizar o registo a central envia para o
assinante chamador o sinal de linha.
4) O assinante marca os dígitos correspondentes ao endereço
do destinatário.
5) O sistema de controlo analisa os dígitos e escolhe o circuito
de saída apropriado para encaminhar a chamada. Se o circuito
de saída estiver ocupado será enviado para o assinante o sinal
de linha impedida.
Sinal de linha
Endereço
4
Tom de chamada
Atribuição de memória
3
Análise dos dígitos
5
Estabelece o caminho
6
Sinal de chamada
7
Sinal de resposta
6) Nesta fase são conhecidos os portos de entrada e de saída
da matriz de comutação. Para estabelecer um caminho entre o
porto de entrada e de saída da matriz de comutação o sistema
de controlo deverá enviar para esta um sinal de controlo
apropriado.
Conversação
Desliga o sinal e o tom
de chamada
Supervisão
Sinal de aclarar
9
8
Sinal de aclarar inv.
10
7) O sinal de chamada é enviado para o destinatário (toque de
campainha) e o tom de chamada é enviado para o originário.
Desliga o equipamento
8) O assinante chamador atende levando ao estabelecimento de
uma corrente DC. A conversação pode-se iniciar usando o
circuito estabelecido através da matriz de comutação.
IST, Sistemas de Telecomunicações I
4
Matriz de comutação barras cruzadas
•
Esta matriz não apresenta
bloqueio de interligação
•
A complexidade aumenta com
o quadrado da dimensão da
matriz
•
A eficiência decresce
inversamente com N
•
Apresenta baixa fiabilidade
(qualquer avaria num ponto de
1
2
3
4
5
2
1
4
3
Mapa das ligações
1
2
3
4
5
3
1
5
2
4
5
cruzamento implica que uma
ligação não se pode efectuar)
IST, Sistemas de Telecomunicações I
5
Comutação espacial
•
As matrizes de comutação espacial eram usadas nas antigas centrais de
comutação analógias, como também são usadas nas modernas centrais
digitais. São ainda usadas como malhas de interligação nos comutadores de
alta velocidade (ATM).
•
Matriz espacial com um único andar: Consiste numa matriz de pontos de
cruzamento, designada por matriz de barras cruzadas. Para ligar N linhas de
entrada a N linhas de saída requer N2 pontos de cruzamento.
Matriz de comutação
espacial n×
×k
1
2
3
Ponto de
cruzamento
1
1
2
3
n×
×m
Entradas
2
n
m<n: concentrador
m>n: expansor
m=n: distribuior
m
3
Elemento de comutação
n
1
1
2
3
m
2×
×2
2
1
2
A matriz espacial monoandar
apresenta para o caso em que
n=m uma complexidade de
C(1)=n2 e uma eficiência de
utilização reduzida ou seja
ε=n/C(1)=1/n.
Saídas
IST, Sistemas de Telecomunicações I
6
Arquitecturas com dois andares
•
As arquitecturas multiandar
são baseadas em sub-matrizes
sem bloqueio
•
Com estas arquitecturas
aumenta-se a eficiência
•
Para estruturas com dois
andares a complexidade é igual
a 2N2/n (N: linhas de entrada e
n: entradas da sub-matriz)
•
Devido ao número limitado de
ligações as arquitecturas com
dois andares introduzem
bloqueio de interligação
1
2
1
2
3
4
3
4
1
3
2
4 ?
3
2
4
1 ?
IST, Sistemas de Telecomunicações I
7
Matriz de comutação espacial multiandar
As matrizes de comutação espacial monoandar apresentam uma complexidade (número
de pontos de cruzamento) que aumenta com o quadrado da dimensão da matriz, enquanto
a eficiência decresce com n . A fiabilidade também é baixa (qualquer avaria num ponto de
cruzamento implica que uma ligação não se pode efectuar).
•
Para resolver essas limitações usam-se as matrizes multiandar. Na figura seguinte
representa-se uma matriz espacial com três andares NxN.
n×k
r×s
k×n
n×k
r×s
k×n
n×k
r×s
k×n
#N/n
#k
#N/n
r=s=N/n
N linhas de saída
N linhas de entrada
•
Nesta estrutura as N entradas e as N
saídas são divididas em sub-grupos
de dimensão n e existem k percursos
de uma dada entrada para uma dada
saída.
Complexidade
IST, Sistemas de Telecomunicações I
N2
C (3) = k ( 2 N + 2 )
n
8
Teorema de Clos para redes com três andares
•
Para verificar o teorema de Clos suponha-se que se pretende realizar uma ligação entre
uma entrada livre a e uma saída livre b. A pior situação é representada abaixo. As n-1
entradas da sub-matriz a que pertence a estão ocupadas e as n-1 saídas da sub-matriz a
que pertence b também estão ocupadas. Além disso, estas 2(n-1) ligações são realizadas
através de sub-matrizes do andar intermédio diferentes. Assim, requer-se uma sub-matriz
adicional no andar intermédio, o que perfaz um total de k=2n-1 sub-matrizes intermédias.
2º andar
n-1 saídas do
1ºandar ocupadas
1º andar
1
n-1
3º andar
b
n-1 entradas
ocupadas
Entrada livre
nxk
n
kxn
Saída livre
n-1 saídas
ocupadas
a
2n-2
É necessária uma
sub-matriz adicional
n-1 entradas no
3ºandar ocupadas
2n-1
IST, Sistemas de Telecomunicações I
9
Representação de uma matriz espacial por um
grafo
•
Considera-se uma matriz 9x9, com n=3 e k=3
9
3
3
3
3
3
3
9
nxk
3
Grafo da matriz
3
3
Grafo de canal
IST, Sistemas de Telecomunicações I
10
Probabilidade de bloqueio
•
Em muitas centrais de comutação telefónica não são requeridas redes de comutação sem
bloqueio em sentido estrito. Por exemplo os concentradores são dimensionados para
proporcionarem algum bloqueio na horas de ponta, tendo presente que os telefones
residenciais só estão ocupados em cerca de 10 % do tempo na hora de ponta.
•
O cálculo da probabilidade de bloqueio pode ser realizado usando o método de Lee. Este
método baseia-se na independência entre caminhos alternativos e na independência entre
ramos da mesma ligação.
•
Seja pi a probabilidade de ocupação do caminho i. A probabilidade de bloqueio de uma
ligação constituída por n caminhos alternativos é dada por
B = p1 p2 .... pn
•
B = pn
p1 = p2 = .... = pn = p
Seja pi a probabilidade de ocupação do ramo i. A probabilidade de bloqueio de uma
ligação constituída por n ramos em série é dada por
B = 1 − (1 − p 1 )( 1 − p 2 ).....( 1 − p n )
B = 1 − (1 − p ) n
IST, Sistemas de Telecomunicações I
p 1 = p 2 = .... = p n = p
11
Bloqueio em redes com três andares
•
Considere-se uma rede com três andares, que é caracterizada por cada submatriz do 1º andar ter n entradas e k saídas ( k<(2n-1)). O grafo de canal dessa
rede é o seguinte:
1
p :probabilidade de ocupação da
linha de entrada
p1 :probabilidade de ocupação
das ligações entre matrizes
p1
Probabilidade de bloqueio para
a rede com três andares
2
p
p
p1
pn = p1k
•
p1
k
B = [1 − (1 − p1 ) 2 ]k = [1 − (1 − pn / k ) 2 ]k
Quando nas sub-matrizes de entrada se têm k>n, a condição de
independência dos diferentes caminhos conduz probabilidades de bloqueio
superiores aos reais. Uma formulaçao mais exacta correspode ao método de
Jacobaeus. De acordo com este método a probabilidade de bloqueio para a
rede com três andares é dada por
(n!) 2
B=
p k (2 − p) 2 n − k
k!(2n − k )!
IST, Sistemas de Telecomunicações I
p :probabilidade de ocupação da
linha de entrada
12
Comutação digital telefónica
•
A comutação digital também é conhecida por comutação por divisão no tempo, porque
neste tipo de comutação o circuito associado a uma conversação só é activado durante o
intervalo de tempo correspondente a essa conversação. Note-se que, neste método antes
da operação de comutação os canais telefónicos são amostrados à frequência de 8 kHz (o
que origina um intervalo de amostragem de 125µ
µs), codificados com 8 bits e
multiplexados para formar um sinal TDM.
1 trama
1 32 31
3 2 1
1
1 32 31
Temporal
1 32 31
3 2 1
3 2 1
O canal 3 (time-slot 3) da linha 1 de entrada
é comutado para o canal 31 (time-slot 31)
da linha N de saída. A comutação tem lugar
quer no domínio do espaço (linha 1 para a
linha N), quer no domínio do tempo (do
time-slot 3 para o time-slot 31).
N
N
•
3 2 1
1
Espacial e
1 trama
1 32 31
Comutador
A comutação temporal consiste em transferir o conteúdo de um time-slot para outro timeslot.
Trama #1
Trama #2
Trama #1
TS2
Trama #2
TS7
TS7
TS7
TS2
TS7
TS2
TS2
Tempo
Tempo
IST, Sistemas de Telecomunicações I
13
Comutação temporal
•
A comutação temporal é implementada usando um dispositivo designado por TSI (TimeSlot Interchange). Exemplifica-se em seguida a utilização de um TSI para realizar o
intercâmbio de time-slots entre tramas de entrada e tramas de saída.
Trama#1
Entrada do
TSI
2
3
4
5
1
2
3
4
5
A
B
C
D
E
A
B
C
D
E
A
C
B
E
D
A
C
B
Saída do
TSI
•
Trama#1
1
Padrão de
ligações
1⇒3
2 ⇒5
3 ⇒4
4 ⇒2
5 ⇒1
Implementação (Escrita sequencial e leitura aleatória)
1
A
B C
D
2
E
3
tempo
4
5
Escrita sequencial
controlada pelo contador
Contador
Endereço
da célula
A
B
C
D
E
Conteúdo
da célula
Memória de dados
E
D
A
C
B
tempo
Escrita aleatória controlada
pela memória de endereços
1
2
3
4
5
5
4
1
3
2
Memória de
endereços
IST, Sistemas de Telecomunicações I
14
Comutador de intercâmbio de time-slots
•
Exemplo de aplicação de um comutador de intercâmbio de time-slots (TSI):
Trama
0
1
99
H
-
DMUX
&
D/A
99
Durante cada time-slot tem
lugar uma operação de
escrita e uma operação
de leitura. Assim o tempo
de acesso à memória é
dado por ta≤125µs/(2w),
onde w é o número de
canais por trama
1
0 1
99
0 1
99
H
H
A/D
&
MUX
Endereço
de leitura
Endereço
de escrita
0
Trama
0 1
99
1
99
Memória de
endereços
Contador de
time-slots
1
•
Memória de
dados
99
As amostras dos diferentes canais (conteúdo dos time-slots) são escritos
sequencialmente na memória de dados (com capacidade para 100 octetos). Os endereços
de escrita são gerados por um contador de time slots. A memória de dados é lida
segundo a ordem determinada pelo conteúdo da memória de endereços (ou de controlo).
No exemplo apresentado para ligar as linhas telefónicas 1 a 99, a posição de memória de
endereços nº1 é programada com o múmero 99 e a posição 99 com o 1.
IST, Sistemas de Telecomunicações I
15
Estrutura básica de um TSI
•
Estrutura básica de um TSI de 32 canais com escrita sequencial e leitura
aleatória
8 bits
2.048 Mbit/s
8 bits
S/P
P/S
Memória
de dados
32x8
Endereços
E/L
5 bits
Relógio
TS#N
E
E
L E
L
L
Selector
Endereço de
escrita
Endereço de
leitura
Contador
Controla a leitura da memória
de endereços e a escrita da
memória de dados
TS#1 TS#2
Selecciona a operação de escrita
ou leitura
5 bits
8×32kHz=256 kHz
Memória
de
endereços
32x5
Do sistema de
controlo da central
Endereço de
leitura
5 bits
E/L
Selector
Endereço de
escrita
5 bits
IST, Sistemas de Telecomunicações I
16
Comutador digital espacial
•
Um comutador digital espacial pode ser visto como uma matriz de pontos de cruzamento
cuja configuração (estado dos pontos de cruzamento) pode ser alterada de time-slot para
time-slot. Esses pontos de cruzamento são implementados usando portas lógicas
rápidas, as quais são controladas por memórias (memórias de conexão).
1
2
m
O comutador compreende uma matriz nxm e um
conjunto de memórias de conexão. As n linhas de
entrada transportam vias TDM com w time-slots,
enquanto as m linhas de saída transportam
também vias TDM com w time-slots.
1
2
Os pontos de cruzamento em cada uma das m
colunas são controlados por uma memória de
conexão com capacidade para armazenar um
número de palavras igual ao número de time-slots
w. A cada ponto de cruzamento de uma coluna é
atribuído um endereço binário único.
n
Descodificador de
endereços
1
1
1
Memórias de
conexão
w
w
w
A dimensão das palavras da memória de
endereços deverá ser suficiente para
armazenar um endereço binário para cada um
dos n pontos de cruzamento de cada coluna,
mais um endereço para manter todos os pontos
desactivados. São necessários n+1 endereços,
cada um identificado por um número binário de
log2 (n+1) bits.
IST, Sistemas de Telecomunicações I
17
Comutação digital espacial (exemplo)
•
Exemplifica-se na figura abaixo a utilização de um comutador espacial para implementar
um determinado padrão de ligações.
Sinais TDM de entrada
com w time-slots
1
22
3
1
2
2
3
w
tempo
1
2
3
w
2
1
2
33
w
2
3
7
1
Padrão de ligações
001
2
001
001
tempo
11
1
tempo
tempo
1
3
010
010
111
111
010
72
tempo
111
Endereço do ponto
de cruzamento
1/TS1→
→2/TS1
2/TS1 →1/TS1
7/TS1 →7/TS1
7/TS2 →1/TS2
2/TS2 →2/TS2
1/TS2 →7/TS2
1/TS3 →1/TS3
7/TS3 →2/TS3
2/TS3 →7/TS3
Descodificador de
endereços
1
2
3
w
010
111
001
1
2
3
w
001
010
111
1
2
3
111
001
010
Memórias de
conexão
w
IST, Sistemas de Telecomunicações I
18
Arquitecturas de comutação digital
•
Os comutadores digitais podem ser baseados na matriz espacial digital (andar S), ou no
TSI (andar T), ou ainda na combinação de ambos. Os andares S não podem comutar timeslots o que reduz a sua aptidão para interligar quaisquer dois assinantes . Por sua vez, a
dimensão dos comutadores digitais basedas em andares T é limitada pelo tempo de
acesso às memórias. Assim, usa-se, normalmente combinações de andares S e T.
•
As arquitecturas com 2 andares introduzem bloqueio. Para ultrapassar o problema do
bloqueio é necessário recorrer a arquitecturas com pelo menos 3 andares (Ex: TST ou
STS).
Arquitectura TS
2
8
1
TSI
2
TSI
Arquitectura TST
15
15
2
Comutador
Espacial
1
1
2
2
15
8
20 21
TSI
TSI
21
15
TSI
20
15
TSI
Bloqueio: conflito
entre dois time-slots
15
Espacial
1
2
NxN
NxN
N
TSI
Comutador
N
Ligações
exemplificadas
N
TSI
TSI
15
N
[1,2] ⇒ [N,15]
[1,8] ⇒ [2,15]
IST, Sistemas de Telecomunicações I
19
Interligações numa matriz de comutação T-S-T
Pretende-se estabelecer a interligação: A2/TS10→
→C1/TS45
•
Memória de dados
TSI
Para realizar este tipo de interligações
o sistema de controlo escolhe um timeslot livre na matriz espacial. Neste caso
o time-slot considerado é o 124
Memória de endereços
A1
MD-A1
MD-C1
45
ME-A1
124
10
C1
1
2
10
A2
45
1
124
45
124
3
MD-A2
10
124
ME-C1
ME-A2
Escrita sequencial- Leitura
aleatória
Escrita aleatória-Leitura sequencial
Matriz espacial
digital
124
No time-slot 124 é lido o conteúdo da célula
de memória de dados com endereço 10.
2
MC-B2
MC-B3
No time-slolt 124 é escrita a célula da
memória de dados com endereço 45.
Memória de conexão
MC-B1
No time-slot 124 é activado o ponto de
cruzamento com endereço 2.
IST, Sistemas de Telecomunicações I
20
Interligações numa matriz de comutação S-T-S
•
Pretende-se estabelecer a interligação: A1/TS10→
→C1/TS45
Matriz espacial
de entrada
10
Matriz espacial
de saída
45
Memória de dados
A1
Memória de
endereços
A2
C1
C2
B1
A3
C3
MD-B2
1
1
ME-B2
1
1
B2
2
2
10
45
10
3
3
B3
MD-B3
10
45
ME-B3
Memórias de
conexão
MC-A1
2
MC-A2
2
2
3
10
Escrita sequencial-Leitura aleatória
45
3
MC-C2
MC-C3
2
2
Memória de conexão
MC-C1
MC-A3
No time-slot 10 é activado o ponto de
cruzamento com endereço 3 da entrada A1
No time-slot 45 é lida a célula da
memória de dados com endereço 10
IST, Sistemas de Telecomunicações I
No time-slot 45 é activado o ponto de
cruzamento nº3 da saída C1
21
Arquitecturas de comutação multiandar
•
As arquitecturas de comutação digital usadas normalmente usam três andares. A
arquitectura STS usa um andar S (comutador digital espacial), seguido de um andar T
(comutador de intercâmbio de time-slots) e termina com um andar S. A arquitectura TST
é oposta daquela.
Arquitectura STS
Probabilidade de bloqueio
1
2
8
2
Comutador
1
15
TSI
8
Espacial
15
TSI
2
1
Comutador
15
Espacial
B = [1 − (1 − p1 ) 2 ]k = [1 − (1 − pN / k ) 2 ]k
2
Condição de Clos
NxK
KxN
k
15
TSI
N
k ≥ 2N −1
N
Arquitectura TST
2
1
2
8
TSI
TSI
Probabilidade de bloqueio
20 21
TSI
Comutador
Espacial
21
1
B = [1 − (1 − p1 ) 2 ]l = [1 − (1 − pw / l ) 2 ]l
15
TSI
2
l:time-slots internos
w:time-slots externos
NxN
20
N
TSI
TSI
15
N
IST, Sistemas de Telecomunicações I
Condição de Clos
l ≥ 2w − 1
22
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Transparências Cap.6