ADRIANE MARIA BINOTTO
A REALIDADE DE ATENDIMENTO DO DEFICIENTE MENTAL LEVE
Monografia
apresentada
como requisito
para
obtencao do Titulo de Especializacao em
Psicopedagogia
ao
Centro
de
PosGradua~ao, Pesquisa e Extensao
da
Universidade Tuiuti do Parana.
Orientadora: Neusa Maria Gomide Baptista.
CURITIBA
2.000
SUMARIO
RESUMO
IV
05
INTRODU<;AO
1.1 HIST6RICO
.
1.2 DEFINI<;Ao
.
.
.
1.3 CLASSIFICA<;AO
1.4 ETIOLOGIA
10
.
...
11
.....
1.5 PREVEN9AO
2.1 DEFINI9Ao
... 14
DA DEFICIENCIA
1.6 PROGRAMAS
2.4 PERSPECTIVAS
2.5 ABORDAGEM
CONSIDERA90ES
...17
..
MENTAL
DE ATENDIMENTO
2.3 OS RELACIONAMENTOS
16
MENTAL
DE ATENDIMENTO
DA DEFICIENCIA
2.2 MODALIDADES
LEVE. ...
PARA
DO DEFICIENTE
COM RELA9AO
DA MODIFICABILIDADE
.
0 DEF. MENTAL
MENTAL
AO PROCESSO
COGNITIVA
.23
24
LEVE.
LEVE....
.
27
. ..29
DA INCLUsAo..
ESTRUTURAL...
.
30
39
FINAIS
ANEXOS
REFERENCIAS
07
41
BIBLIOGRAFICAS
82
III
RESUMO
o
e
individuo portador de necessidades
especiais,
uma pessoa com direitos.
Existe, sente, pensa e cria. Tern uma limitac;ao corporal au mental que pode afetar 0
comportamento,
aspectos estes muitas vezes atipicos, uns fortes e adaptativDS, Qutros
fracas e pauca funcianais que Ihe daa um perfil intra-individual peculiar. Passui
igualmente discrepancias
no desenvolvimento
, ao mesmo tempo que aspira a uma
relac;ao de verdade e autenticidade e nao a uma relac;ao de coexistencia conformista e
irresponsavel.
Cabe aos pais a criac;ao de experiencias
de vida que garantam a
estimulac;ao adequada e a maximizac;ao do seu ajustamento
social, sendo as
experiencias
precoces
de grande
import~mcia,
para
buscar
condiC(6es
de
desenvolvimento
que valorizem a independencia
e a maturidade emocional.
Existem
varios programas
de atendimentos
especializados
que Ihe sao ofertados
e que
procuram levar em considera9ao as especificidades
quanta ao grau da deficiemcia,
faixa eta ria e
uma caracterizayao
biopsicossocial.
Mas nos individuos
com
defasagens
leve ao nivel intelectual,
as possibilidades
para se atingir um born
desenvolvimento
global sao mel hares , pais nestes muitos aspectos relacionados
coordenacyao motora, atencyao, mem6ria, relacyOes espaciais e temporais,
esquema
corporal, estao preservados ou superficial mente atingidos.
fundamental
entao, que
se processe uma adequacyao da proposta pedag6gica as reais condicy6es do educando
o que implica em principio, a preparayao da escola, a conscientizayao
dos profissionais
e adaptayao do curricula. Buscando-se avancyar neste objetivo de restituicyao do aluno
as situacyoes de ~normalizayao" em todas as instancias, tem-se de ter outra perspectiva
do potencial cognitivo dos individuos
com necessidades
especiais.
A mobilidade
cognitiva
surge como uma proposta
que aceita as diferencyas individuais
no
desenvolvimento
cognitivo, 0 que caloca em jogo 0 papel e a importancia
das
intera90es individuo- meio e que sao respons8veis pelo desenvolvimento
diferencial do
funcionamento
cognitivo. Assim, a desenvolvimento
cognitiv~ humano de uma criancya
inseparavel dos seus mediadores,
sejam eles, as pais, medicos, psic610gos ou
professores.
A mediayao
e uma estrategia
de intervencyao que subtende
urna
transformaCY80 e a individuo
mediatizado
como urn sistema auto-plastico,
que e
modificado estruturalmente
pelo efeito de certas condicyoes de atenyao, percepyao, de
focagem e de selecyao que sao decorrentes da interacyao do mediador.
a
a
a
E
e
INTRODUI;;AO
o
presente
enfatizando
detalhada
trabalho
tem por objetivo
especificamente
a deficiencia
modalidades
a deficiemcia
mental
de atendimento,
encaminhamentos
as perspectivas
da Educayao
e abordando-se
relacionados
junto
a
das mudanc;:as surgidas
a uma reflexao que pudesse
para a aprendizagem,
educacionais
mental
leve, aspectos
aspectos
escola,
Especial
de maneira
mais
a sua
definiyao,
familia,
comunidade
as
,
e inici8yao profissional.
Os conflitos decorrentes
conduziu
elaborar
permitindo
especiais
possibilitar
devido aos avan90s
aDs individuos
que mesma as pessoas
sejam capazes
cientificos,
condic;:oes igualimrias
portadoras
de necessidades
de adquirir uma maior autonomia,
se atendidas
adequadamente.
De uma situac;:ao de total ausemcia
sociedade,
as
portadores
inicialmente
a receber
de
um
atendimento
inc1uidos como c1ientela da educavao
Essas
ac;:oes de
de atendimento
necessidades
assistencial,
marginaliza~o,
servic;os
, constituem
tambem
historico, em uma determinada
Esse
movimento
desencadeadas
complexidade
organizavao
no contexto
de
passaram
filantr6pico,
antes
de
reabilitac;:ao
e educa~o,
serem
assistencia,
como etapas evolutivas
dimensoes
presentes,
num
ao
da organizac;ao
mesmo
momenta
sociedade.
influencias
reciprocas,
socio-economico,
dos servic;os e recursos
e funcionamento
par parte da
especiais
escolar.
mesmo tempo em que podem ser apontadas
de
ou aten~o
educacionais
entre
atitudes
politico e educacional
da Educayao
Especial.
ou na forma~ao dos recursos
e
ac;oes,
geral, determina
Seja quanta
humanos
necessarios.
a
a
sua
Aceita-se
mundialmente
a estimativa de que em torno de 10% da populayao
apresente algum tipo de deficiencia, incluidas todas as areas e transportando-se esta
estimativa para a popula~o
brasileira, chega-se
a condusao
de que aproximadamente
15 milhoes de brasileiros sao cidadaos portadores de deficiemcias.
Assim, a visao sobre a Educayao Especial como um serviyo publico que visa a
incorporayao de segmentos especiais da popula980 ao sistema escolar, torna-se ainda
mais evidente sua importancia no conjunto das a90es que objetivam a democratizayao
do ensino. Enquanto pratica social explicitada nas politicas publicas brasileiras, a
relevancia
educacional
do conhecimento
e incontestavel.
mais
profundo
possivel
de sua
fun980
no cenario
CAPiTULO
1
1.1 HISTORICO
Segundo
deficiencias
Vitor
atraves
da Fonseca
dos tempos,
alterac;oes semanticas
piedoso
natural,
as crian~s
do
"exorcistas"
Cristianismo,
a
Hipocrates
historicas
sobre
ate hoje os estigmas
ou deficientes,
ate a segrega980
da Idade
e antropo16gicas
e
passando
as
sofreram
demoniacas
foi neste sentido,
se conjugaram
operadas
da deficiemcia
numa
pelos
sempre
e supersticiosas.
urn novo periodo
t
que
pelo conformismo
marginalizayao
Media, a perspectiva
crenC;8s sobrenaturais,
A Revoluc;ao Francesa
filos6ficas
pesquisas
para alern da selec;ao bio16gica dos espartanos
malformadas
e "esconjuradores"
esteve relacionada
desde
em suas
significativas.
Desde a seleyao
"eliminavam"
(1995),
perspectiva
em que as atitudes
mais
humanista
da
deficiemcia.
E,
campo,
porem,
no
sEkula XIX que se iniciam as primeiros
mais inclinados
Neste periodo,
para a deficiencia
sao de destacar
mental
os trabalhos
estudos
cientificos
do que para outras
de : Esquirol,
Ducan
neste
deficiencias.
e Millard,
Down,
Galton, Wundt , entre outros.
o contexto
mudarem
do deficiente
exige a mudanya
as a90es. Neste sentido,
os trabalhos
Freud
por outro, vieram dar uma nova visao
idade
mental
e
0
surgimento
da
a
psicanalise
das atitudes,
para posteriormente
de Binet e Simon,
problematica.
como
por um lado e de
A cria.yao do conceito
tecnica
se
terapeutica,
da
aspectos
extremamente
importantes
pela contribui~o
a
que trouxeram
compreensc3o e
a
educayc30 da crianya deficiente.
Referindo-se ainda, aos periodos de p6s-guerra ( 18 e
Grandes Guerras ) que
2<1
vieram imprimir novos dados ao problema com a estudo da neurologia e da patologia
do cerebro.
As primeiras instituiyoes para as deficientes
mentais no Brasil , surgiram em
1874 junto ao Hospital Juliano Moreira em Salvador (SA) e a escola do Mexico, em
1887 no Rio de Janeiro.
Ja
as primeiras escolas de aperfeic;oamento
de professares
para atuar
na
Educayao Especial, surgiram em Minas Gerais e Sao Paulo, sendo que as professoras
formadas
Sociedade
par Minas
Gerais
Pestailozzi
e
organizaram
somente
em
junto
1954
com
Helena
comeyaram
a
Antipoff
surgir
a primeira
as
primeiras
Associa<;oes de Pais e Amigos dos Excepcionais.
Buscando-se reafirmar a educayao a todas as pessoas, independente
diferenyas, com
0
educativas especiais foi realizado no periodo de 7
Salamanca
de suas
objetivo de promover uma linha de ayc30 sabre as necessidades
a
10 de junho de 1994, em
na Espanha, em colaborac;ao com a Unesco, a "Conferencia
Educac;ao Especial", originando wADeclara~o
de Salamanca
Mundial de
sabre principios, politica
e pn;tica em Educa~o Especial".
Estes documentos
servic;os educativos
refletem um consenso mundial sabre as futuros rumos dos
especiais,
buscar uma educayao
aceitando
a grande desafio de agir no sentido de
para todos, especial mente
servindo de base para orientar arganizayaes
para as mais desfavorecidos
e governos.
Alguns principios segundo a Declarayao de Salamanca
:
e
it educac;:ao e
- Todas as crianc;as, de ambos os sex~s, tem direito fundamental
que a elas deve ser dada a oportunidade
de obter e manter urn nivel aceitavel de
conhecimentos.
- Cada crianya tern caracteristicas,
interesses, capacidades
e necessidades
de
aprendizagern que Ihe sao proprios.
- As pessoas com necessidades
educativas
especiais
escolas comuns que deverao integra-las numa pedagogia
devem
ter acesso as
centralizada
no individuo,
capaz de atender essas necessidades.
it melhoria de seus sistemas
- Dar a mais alta prioridade politica e orc;:amentaria
educativos.
A Secretaria
Brasil, divulgou
de Educac;ao
Especial
do Ministeno
ern paralelo ern 1994, a "Politica
de Educac;ao e Desporto
Nacional
de Educa9iio
Especial"
do
que
norteia a pratica desse ensino especializado no territorio brasileiro.
Desta base, nasceu a importfmcia
de se rnaterializar a tend€mcia mais atual da
integrayao do individuo portador de necessidades
Ihe
as
mesmas
independentemente
condiyOes
de
das condi¢es,
realizayao
educacionais
e
limita96es
de
especiais, conferindo-
aprendizagem
au dificuldades
que
socia-cultural,
0
ser humano
resultado
de urna luta
manifeste.
o
dire ito
a igualdade
de oportunidades
educacionais
e
0
historica dos Umilitantes" dos direitos humanos e que implica a obrigatoriedade
Estado garantir gratuitamente unidades de ensino para todos as cidadaos.
de a
10
1.2 DEFINICAO
A
e
deficiencia mental
Desenvolvimento
Mental
como
definida
a condi~o
pela
no qual
"Associayao Americana de
0
cerebra
( 6r9ao
essencial
da
aprendizagem ) est;; impedido de atingir um desenvolvimento adequado a
aprendizagemno individuo, privando-ode ajustamento social ". ( FONSECA, 1995,
p.43)
Pela definic;ao proposta
atipicidade
de desenvolvimento
mal controladas,
condutas,
por Kaplan, a deficiemcia
alern
em que
comportamentos
0
e de
meio joga
de
Especial (1994) ;
0
urn papel fundamental,
Te6ricos
Metodol6gicos
E
da
caracterizado
abaixo
limitac;ao associada
a duas ou mais areas de conduta
Tem havido numerosas
conhecimentos
social
paradigmas
interayao
para a Educac;ao
e educa9ao
media,
tentativas
de
existindo
concomitantemente
intelectual
com
no sentido de se definir a deficiemcia
diversas
, buscando-se
areas
entre
uma
relativa
adaptativa.
elas
redefiniyao
da
medicina,
de
mental,
psicologia,
posturas
e novos
vem sendo trac;:ados de forma naD cDnclusiva.
Grande
dinamico
au rejeitando
por urn funcionamento
significativamente
servi90
aceitando
normalizados ou padronizados.
retardo mental refere-se a limitayoes substanciais no
atual do individuo.
envolvendo
conceituais
aten~o seletiva e de auto-regulac;ao de
que sao ou nao
De acordo com as Fundamentos
funcionamento
urn ritmo e uma
maturayao que se verificam evoluyoes
de problemas
adaptativos
apresenta
de
parte dos conceitos
participayao
das
sao permeados
pessoas
num
na integrayao
contexte
relacional,
como
um processo
legitimando
nos grupos sociais e esta se constitui na maior meta da Educac;ao
sua
Especial.
11
Ela pode ser compreendida
humane em contata com
beneficios
0
como rela930 de reciprocidade
de
ac;:ao entre
ser
0
seu meio no sentido de busca, da oferta e do acesso
aos
sociais. Nesta relayao tem-se de urn lado, a pessoa em busca de integrayao
e de Qutro, a sociedade
com todo
0
seu aparato a servic;o deste processo.
1.3 CLASSIFICACAO
Os niveis ou graus de deficiencia
DSM IV ( Manual Diagnostico
tipos de deficiimcias,
Moderado,
o
e Estatistico
refletindo
0
de Transtornos
em varios termos.
Mentais
grau de comprometimento
) apresenta
intelectual em
0
quatro
Leve,
Severo e Profundo.
funcionamento
equivalente
padronizados
) obtido
intelectual
mediante
de administrayao
"Em geral
educacional
avalia~o
e util obter evidencias
e evolutiva
o criterio
( QI au
de inteligemcia
adaptativo
de
hist6ria medica,
1995, p.40 ).
mental:
significativamente
concomitantes
em atender
do funcionamento
(avaliac;:aa do professor,
70 au abaixo em urn teste de
da pessoa
de intelig€mcia
urn au mais testes
dos deficits
para a deficiencia
intelectual
- Deficits au prejuizos
a afetividade
pelo quociente
com
confiaveis
" ( DSM -IV.
diagn6stico
- Funcianamento
aproximadamente
10definido
individual.
uma ou mais fontes independentes
cultural)
mental sao classificados
inferior
media:
urn
0.1. de
0.1. individual mente administrado.
no funcionamento
os padrOes esperados
em pelo menos duas das seguintes
a
areas'
adaptativo
atual ( isto 10,
para sua idade per grupo
comunicac;:ao, cuidados
pessoais,
12
vida
domestica, habilidades sociais e interpessoais, usc de recursos comunitarios,
independemcia,
habilidades
academicas, trabalho,
lazer, saude e seguranya.
Inicio anterior aos 18 anos.
Codificar com base de prejuizo
- Defici,mcia
Mental Leve:
- Deficiencia
Mental Moderada
- Deficiencia
Mental Severa:
- Deficiencia
Mental Profunda:
Deficiencia
Mental Leve :
intelectual
Nivel de
:
0.1. de 50-55
: Nivel de
Nivel de
0.1. 35-40
0.1. 20-25
Nivel de
a aproximadamente
70.
a 50-55.
a 35-40.
0.1. abaixo de 20 ou 25.
Este grupo constitui 0 maior segmento ( cerca de 85% ) dos individuos com
0
transtorno.
Em seu conjunto as individuos
desenvolvem
(dos
a aDs
habilidades
sociais
e de
5 anos ), tern minima prejuizo
naD sao facilmente diferenciados
com este
nivel de deficiencia
tipicamente
comunica<;ao durante as anos pre-escolares
nas areas sens6rio-motoras
de crian98s sem deficiemcias
e com frequencia
ate uma
idade
mais
tardia.
Deficiencia
Mental Moderada
:
Este grupo constitui cerca de 10% de toda a popula.;ao de individuos com
deficiencias
e a
maio ria com este nivel de dificuldades
adquire
habilidades
de
13
comunicalfao
profissional
durante as primeiros
e com rnoderada
anas de infancia.
supervisao,
Eles beneficiam-se
de treinamento
podem cuidar de si mesmas.
Podem tambem
beneficiar-se do treinamento em habilidades
Durante
a adolescencia,
suas dificuldades
sociais podem interferir no relacionamento
e capaz
de executar
trabalhos
em oficinas protegidas
comunidade,
o
ocupacionais, mas
grupo
no reconhecimento
com seus pares.
nao qualificados
ou no mercado
geralmente
Deficiencia
deficiencias.
sociais e
naD progredin3o alem do nivel de segunda serie em temas academicos.
provavelmente
Na idade adulta, a maioria
ou semiqualificados
de trabalho
em contextos
de conven90es
sob supervisao,
geral e adaptam-se
bem
a vida
na
supervisionados.
Mental Severa:
com
deficiencia
mental
Durante os primeiros
severa
constitui
anos de infancia,
3-4%
dos
eles adquirem
individuos
com
pouca ou nenhuma
tala comunicativa.
Durante a periodo
habilidades
da idade escolar,
elementares
de higiene,
podem aprender
mas se beneficiarn
a falar e ser treinados
apenas
em
em urn grau limitado
da instruc;:ao em rnaterias pre-escolares.
Na vida adulta,
supervisao.
A maioria
uma deficiencia
podem
adapta-se
associada
especie de atenyao.
ser capazes
de executar
tarefas
bem a vida em cornunidade,
que exija cuidados
especializados
simples
sob estreita
a men os que tenham
de enfermagern
ou outra
14
Defrciencia Mental Profunda:
Este grupo constitui
maiaria
como
que apresenta
responsavel
apresentam
com constante
respons8vel
o
melhorar
par sua
prejuizos
desenvolvimento
aproximadamente
este diagnostico
defici€mcia.
Durante
no
consideraveis
mais favoravel
auxilio
1-2% dos individuos
tern uma condi9Bo
as primeiros
funcionamento
no relacionamento
anos
identificada
da
infancia,
Urn
sensorio-motor.
pade ocorrer em urn ambiente
e supervisao,
deficiemcias. A
com
neurol6gica
alta mente estruturado,
individualizado
com alguem
par seus cuidados.
desenvolvimento
motor e as habilidades
com treinamento
apropriado.
tarefas simples, em contextos
de higiene
Alguns desses
abrigados
e estritamente
e comunica<;iio
individuos
conseguem
podem
executar
supervisionados.
1.4. ETIOLOGIA
Ao se pensar na etiologia
das deficiencias
formas de prevenir ou de reduzir a sua incidenc;a
Segundo
Vitor da Fonseca
Krasner, teremos
de diferenciar
psicodinamicas.
Umas
problemas
culturais.
geneticos
encontra-se
(1995) que destaca
as etiologia5
relacionadas
e outras
menta is, ate mesma
ainda,
com
diversos
alguns autores
da deficiemcia
problemas
essencialmente
para se buscar
fatores causais.
como Ullmann
e
mental em organicas
e
bioquimicos.
com
outras
problemas
com
sociais
e
15
A deficiemcia
como provaram
complicayaes
familiares,
As aberrac;6es
existem
socia-cultural
crornoss6micas
para as cases
que
associada
de llisey e Fairweater
e geneticas
condic;oes
a
(1965),
a
socio-economicas,
contribuem
comparadas
apenas
com
antes e depois do nascimento.
diferentes
desfavorecidas
da mae, entre Dutras.
se apresentam,
socia is e envolvimentais,
cerca de 200 causas
sociais
esta igualmente
e perinatais.
e etiol6gico
de condic;oes de desenvolvimento,
patol6gicas
porcentagem
nas classes
Par outro lado,
neonatais
estudo epidemiol6gico
0
depende
de higiene,
biol6gicos,
mais freqGentemente
de Masland.
de ge5ta980 e a acidentes
Segundo
deficiencia
ocorre
as estudos
e dentro
com
uma
Qutros fatores
Segundo
delas a porcentagem
Apgar,
pesa para
0
lado dos fatores ex6genos.
As condi~6es
s6cio-culturais
as func;oes psicobiol6gicas
hereditiuias
adapta~o
ou
lesoes
e a qualidade
que na ausencia
perinatais,
de vida influenciam
profunda mente
de uma lesao cerebral,
de defici€mcias
participam
significativamente
nos
niveis
de
no DSM
IV ,
social.
Os fatores
predisponentes
das deficiemcias
que
sao citados
incluem'
- Hereditariedade
metabolismo,
recessiv~s,
( aproximadamente
herd ados em sua maior
outras anormalidades
5% ). Este fator
parte, atraves
inclui erros
de mecanismos
inatos
do
autoss6micos
em gene unico com heran9<3 mendeliana
, expressao
variavel e aberrac;oes cromoss6micas.
- Altera~oes
30%). Estes fatores
devido
a
trissomia
precoces
incluem
do
desenvolvimento
altera90es
21 ) ou dane
cromossamicas
pre-natal
causado
embrionario
(aproximadamente
( por ex. Sindrome
por toxinas
de Down
( por ex. consumo
16
materna de alcool, infec90es).
- Problemas
desnutrigao
da gravidez
fetal, prematuridade
- Condi90es
5%). Fatores
medicas
que incluem
e perinatais
( aproximadamente
hip6xia, infecgoes
gerais adquiridas
infec90es,
10
virais, traumas,
no inicio da infancia
traumas
% ). Incluem
entre Qutras.
e envenenamento
(aproximadamente
( por ex. devido
ao
chumbo ).
- Influencias
ambientais
20% ). Estes fatores
incluem privayao
social, lingOistica, transtornos
1.5 PREVENf;AO
As grandes
educayao
e DutroS transtornos
de afeto e cuidados,
mentais severos (Transtorno
DA DEFICIENCIA
medidas
e em certa
mentais
preventivas
proporg2lo
a area
( aproximadamente
15-
bem como de estimulayao
Autista)
.
MENTAL
de deficiemcias
da saude
, par
transcedem
da area
da
serern dependentes
de
resoluc;oes politicas e sociais.
Desde a educayao
saude
das populac;oes,
superior
a 40 anos,
diagn6stico
(rubeola)
pre-natal
passando
e pelo
e identificayao
fenilcetonuria,
sanitaria que abrange as problemas
bem como
pelas
risco de maes
medidas
planejamento
precoce
alem da detecyao
0
de galactosemias,
ate as medidas
geneticas
e
de anemias).
com a
ou com a idade
do aconselhamento
familiar,
(desordens
relacionados
muito jovens
genetico
e do
de vacinayao
metab6licas,
como
a
17
Incluindo
ainda,
envenenamentos,
tat~r
a
prevenc8.o
de
Rh, imuniza¢es,
problemas
resultantes
acidentes,
infe!;9oes
de
malnutrifY3o,
intra-uterinas,
entre
Qutros.
A identificacao
porque
evita
precoce
problemas
e
futuros,
urna condicao
como
tende
imprescindivel
a eliminar
naD
56
que agravam
0
da intervenyao,
condicoes
desenvolvimento.
Este trabalho de identificaCao
a prescri~o
de programas
refonyo
sistematica mente
que
nos primeiros
potencial de aprendizagem.
orientados
de fatores de desenvolvimento,
cognitivos
e s6cio-emocionais.
A preven9ao
poderao
salvaguardar
da excepcionalidade
comunitario
quer motores,
e entendida
e individual,
visando
pade permitir
de desenvolvimento
quer lingliisticos,
como um conjunto
garantir
e de
a integridade
Assim como permite ainda a conhecimento,
facilitayao
nivel governamental,
tempos da maturayao
de estirnulaCElo, de reabilitayao,
a contrale
do
e a
perceptivos,
de medidas
a
a saude fisica e mental
das pessoas no decorrer de sua existemcia e e acima de tudo uma mudan98
de atitude
social.
1.6 PROGRAMAS
DE ATENDIMENTO
Os
especializados
atendimentos
necessidades
aprendizagem
especiais,
e efetivado
criteriosamente
ofertados
aos
atraves de programas
organizados
individuos
orientadores
para suprir as necessidades
portadores
de
do ensino e da
especiais
dos
18
educandos.
Levando-se
em
considera~o
deficiemcia, a faixa etaria e a caracterizayao
Com base nas indica90es
educacionais
escolar
especificas,
e
escolar,
as
especificidades
da avaliao;ao diagnostica
dentro dos programas
iniciag8.o
ao
quanta
ao
grau
da
biopsicossocial.
trabalho,
sao elaboradas
de educac;ao
qualific893.0
precoce,
propostas
pre-
educagao
profissional
e
trabalho
supervisionado.
Esses
programas
independentemente
aprendizagem
o
de
adequada
v;sarn
suas
proporcionar
limita~es
au
ao
portador
dificuldactes,
de
deficiencias,
condi90es
para
uma
, participagao na vida social e no mundo do trabalho.
plano de atividades
objetiva
atender
as
necessidades
especificas
pessoas nas diferentes fases e etapas evolutivas, au seja, infancia,
das
adolescencia
e
idade adulta.
Os atendimento5
programas
educacionais
de escolaridade,
sao desenvolvidos
sob a forma
de classes
em escolas
especiais
especiais
e em
na rede publica
de
ensino.
AS CLASSES
COMUNS:
Sao encaminhados
ao processo
os educandos
de aprendizagem.
mas podendo freqiientar
cujas dificuldades
nao constituem
As suas limitacyoes sao trabalhadas
um atendimento
paralelo especializado
com
obstaculos
0
professor,
em Sala de Recursos.
19
AS SALAS
DE RECURSOS:
A Sala de Recursos
e
regular, cuja objetivo
educando
frequentara
e urn
programa
de atendimento
ao aluno dentro do ensina
trabalhar as defasagens ocorridas no ensina e onde
0
em periodo de contraturno.
o encaminhamento
decorrera
de uma avaliac;ao
psicoeducacional
em alunos
com idades variadas.
Os programas
individualizados
necessaria
Quando
de professor
e escolaridade,
especializado.
Sendo
e encaminhado
a urn atendimento
naD consegue
e
acompanhar
a
em Classe Especial.
criado dentro dos estabelecimentos
por avaliac;ao para ingressarem
de Ensino
Regular,
no programa
no
e abrange
com idades variadas.
A proposta
curricular
academicos
habilidades
pre escolaridade
0 aluno possui urn comprometimento
qual todos os alunos passarao
familiar,
sob orientayao
a
fisieD adequado, assim como materiais especiais.
urn atendimento
conteudos
de apoio
ESPECIAIS:
classe comum , ele
educandos
serao
au em grupo,
urn espayD
CLASSES
E
ofertados
devera
referentes
ser
sociais e de comunica9ao,
escolar,
social
e educac;ao
ampliada
ao ensino
de
forma
fundamental,
orienta98.0 para ajudar
profissionalizante
a incluir,
alem
dos
0 desenvolvimento
na adapta980
para que possam
de
ao meio
alcanryar
0
20
desenvolvimento
de
independemcia
Muitos
preocupayao
habilidades
econ6mica
estudos
profissionais
e atingir
a semi-independ€mcia
au
na vida adulta.
sao realizados
em torna
das Classes
Especiais,
para que esta, nao se tome deposita ria dos alunos
tendo-se
problematicos
a
das
classes regulares.
ESCOLA
ESPECIAL:
A escola
especial
preponderantemente
excepcionalidade
se constituem
Para esse
multiprofissional
medico,
grupo,
especializados
em dificuldades
mas preocupando-se
sentido de estruturar
a
constituida
terapeuta
professor
educacional
alimentayao,
percep9ao tatil, olfativa e gustativa.
Tambem
entre a educando,
processo de formar;ao
a partir
de
uma
da
entre
ocupacional,
equipe
Qutros, de
enfermeiro,
e pedagogo.
ja contam com esse aparato, vem se esfon;;ando
uma proposta
destacando-se
Especial,
fonoaudi610go,
atendente,
decorrentes
na sua inserc;ao em escola comum.
urn trabalho
em Educac;ao
psicologo,
instituit;:6es que
partir da intera9ao
trabalhos
imprescindivel
social, musicoterapeuta,
Algumas
sociais,
e
especializada
fisioterapeuta,
assistente
desenvolve
com as alunos cujos graus de comprometimento,
a partir do treinamento
higiene,
membros
do eu e para desencadear
de habilidades
comunica9ao,
enfatizando-se
da familia,
movimentac;ao,
a sensibilizar;ao
professor
no
corporal
ou terapeuta
a relac;ao com a outro.
a
no
21
Dentro
momentos
da proposta
igualmente
educacional
importantes
das
escolas
e que devem
estar
especiais
intirnamente
e APAES
• quatro
relacionados
para
que ocorram resultados eficientes na vida do individuo .
- Estimula9ao
Precoce
- Educa9iio
Pre- Escolar
- Educa9iio
Escolar
e Profissionalizayao
- Pre- Profissionaliza~o
OFICINAS
Sao
PROTEGIDAS
ambiente
0
desenvolvimento
:
adequado
de suas capacidades
o programa
para
a
profissionaliza9ao
a fim de alcan~rem
deve utilizar procedimentos
pedag6gicos
dos
individuos,
uma adapta9iio
que facilitem
0
social.
ao aprendiz
a absoryao de conceitos de conduta social necessaria ao seu ajustamento posterior no
trabalho
comum.
EN SINO ITINERANTE
Caracteriza-se
:
pela presta980 de
atuac;ao naD se restringe a uma escola
servic;:os por urn professor especializado, cuja
mas sim 0 atendimento
a urn conjunto
de
escolas que absorvam matriculas de educandos portadores de necessidades
educacionais
especiais.
22
A fungao
do professor itinerante
professor de sala de aula sabre
necessidades
manuseio
educacionais
especiais
e explorac;ao dos materiais
OS CENTROS
Tern a finalidade
a de prover material adaptado,
desses
de apoio
DE ATENDIMENTO
de preslar
e
encaminhamento
0
alunos,
orientar a
compativel
auxiliar
as
com as
educandos
no
especifico.
:
atendimento
avalia~o diagnostica, encaminhamento
pedag6gico
no ambito da habilita"ao,
aos programas,
constituem, ainda, em 6r9a05 de fomenta as campanhas
apoio
a
reabilila"ao,
escolaridade
e se
de preven9210 e identificayao
da excepcionalidade.
Complementando-se
com
ocorrer urn maior envolvimento
maximo esse
0
trabalho
dos atendimentos,
a necessidade
de
dos familiares para que estes possam estimular ao
aluno especial, com orienta96es no sentido de naD superprotege-Ios,
mas buscar desenvolver as suas potencialidades.
23
CAPiTULO
(I
A DEFICIENCIA
MENTAL
lEVE
2.1 DEFINI<;.A.O
Segundo
os Fundamentos
(1994), as crian9as
desenvolvimento
de conteudos
considerado
As
Te6ricos
com defasagens
global permitindo
acactemicos
e
Metodol6gicos
para a Educa<;ao
leves no nivel intelectual,
podem
atingir um bom
a aquisi<;ao da leitura e da escrita, a aprendizagem
habilidades de linguagem semelhantes
as do padrao
normal.
habilidades
psicomotoras
podem
estar
preservadas
superficial mente atingictas. as seguintes aspectos podem ser avaliados
na
Especial
ou
apenas
como normais
maior parte dessas crian9as .
- Coordena9ao
global e motora-fina
-Aten<;ao
-Memoria
- Rela¢es
espaciais e temporais
- Esquema
corporal
Muitas vezes
vindas
da
pre-escola, podem ingressar ern escolas inclusivas
iniciancto urn programa de alfabetizagao em classes comuns do ensino regular. E
embora mais lentas, essas criangas
avanc;am
e podem obter
urn born desempenho
academico.
De
urn modo geral, conseguem levar adiante a sua progressao academica,
nurn
avancro escolar que Ihes permite concluir as series iniciais do ensino fundamental, com
24
pequena defasagem
de idadelserie,
em rela9ao aos demais colegas
nao-portadores
de
defici€mcia.
2.2
MODALIDADES
DE ATENDIMENTO
E POSSIBILIDADES
PARA
0
DEFICIENTE MENTAL LEVE.
Os educandos
caracteristicas
recursos
portadores
biopsicossociais
, em
necessidade
classes
especiais
individual e apes
Eo fundamental
de uma defasagem
devem
receber
au
que se processe
condic;5es do educando
apaio
uma avalia~o
indispensavel
a
pedag6gica
que impliea em principia,
destacando-se
diferentes
Caso
0
ou dificuldades
de
do
ensina
itinerante,
da proposta
de
agrupar
corpo
condi¢es
os
a preparac;ao
docente,
da eseela
a
professor
e
adapta~o
a
as reais
para receber
Para tanto, torna-se
discente,
fisicas,
alunos
suas
conforme
pedag6gica
com a sua educaryao.
funcionarios sobre as especificidades
a criayao
formas
caracteristicas
oferecido
conscientizac;ao
e demais
pelo
leve, considerando
pedagogico em salas de
psicopedag6gica.
a adequa,ao
esse grupo de alunos e se comprometer
cognitiva
atendimento
equipe
educacionais
especializado
do
curriculo
tecnicoexigidas,
na
area,
as
suas
de aprendizagem.
atendimento
especializado
leve sera encaminhado
em horario contrario
seja complementar,
0
para a sala de recursos
aluno com defasagens
e esse apoio deve ser
ao das aulas norma is, para nao prejudicar
regulares.
A sala de recursos sendo definida como:
as atividades
25
"Urn local com equipamcntos,
necessidades
espcciais
cducacional
A atividade
geralrnente,
comunidade
em
necessitar,
orientac;oes
escolar,
ministrados
psicomotoras,
de apoio
aos
de linguagem,
menos
para a sua integrayao.
professores
prestado
pelo
e outros
Esse
membros
nas salas de recursos
da
ou por
itinerante.
itinerante tern a seguinte definic;ao:
uTrabalho educativo
desenvolvido
trabalha com
comum,
pais,
sendo esse atendimento
o atendimento
de classc
os conteudos
de atividades
apenas
aos
meio de um professor especializado
periodicamente
do que frcqUenta
He. situac;oes em que as crian<;as com nivel intelectual
costumam
das
individualmcnte
e em ltoraTios diferentes
em refon;ar
na sala comum e na realiza980
consiste
a natureza
espcdticos
compicmenta'Yao do atendimento
a
1994, p.21 )
consiste,
necessarios.
comprometido
apoio
sc ofercce
gruJX>s, por professor espccializado
no ensino regular. "( BRASIL,
professor
onde
realizado em classes do ensino comum. 0 aluno deve ser atcndido
ou em pcquenos
quando
materia is e recursos pedag6gicos
do alunado,
0
em varias escolas
educando
proporcionando-lhe
por urn docente
portador de necessidades
oricnta~5cs,
especializado,
especiais e com
ensinamentos
e supervisao
0
que
professor
adcquados."
(BRASI L, 1994, 1'.20 )
A literatura,
abstrac;:ao,
diversificadas
manter
0
considerando
um
ensino
e funcionais,
como
a lentidao
na aprendizagem
fundamentado
forma
a
desses
° tempo,
alunos,
induz
gradativamente,
partir
de contornar
seu interesse e a motivac;:ao para aprender.
por muitos
variando
orienta
a uma selec;ao
de
e as dificuldades
atividades
a exausrno
do educando
0 car<~ter dispersivo,
de atividades
de
concretas,
de curta
de acordo com suas necessidades.
e
apresentado
durac;ao,
26
Sabe-se
mental
entretanto,
apresente
acentuadas
mais
leves,
comum
do ensina regular,
na rede regular de ensina,
que possam
como
deficiencias
a maior
parte das crianyas
alguns
e que em face de suas necessidades
em uma classe
especiais
que embora
atingir condiyoes
mesma
convivem
especiais,
com deficiencia
com deficiencias
nao conseguem
mas podem ser indicadas
que seja par urn periodo
que Ihes permitam
0 ingresso
rnais
estudar
para classes
transit6rio,
nas classes
ate
comuns,
e desejiweL
As classes
especiais
sao organizadas
de forma
a se constituir
proprio ao educando que apresente uma dificuldade maior.
atendimento,
utilizando
requer
professores
capacitados,
metodos, tecnicas e recursos
Esse trabalho
desenvolvido
pedag6gicos
selecionados
Neste programa,
por parte do professor
o processo
pedag6gico.
0
para
nao pode se constituir
academica,
de
funyao,
numero de alunos e mais reduzido
individuais
em urn
mas onde possam
na classe comum ou em outros programas
de avaliar as necessidades
essa
especializados.
na c1asse especial,
local no qual as alunos fiquern retidos sem progressao
se preparar para a ingresso
urn ambiente
Este programa
inclusivos.
e assim, tendo condic;6es
e methor adequar
a todo
27
2.3
OS
RElACIONAMENTOS
DO
ESPECIAIS lEVE, JUNTO
A
Quase
estudos
a totalidade
dos
portadores de necessidades
trabalho
mais intenso
ampla e humana,
defrontam,
a
caloca
0
sistemicos
relacionados
e seus pais, enfatiza
atendimento
aos
individuos
a importancia
oferecida
ao deficiente
as deficientes e suas familias
obtenc;:ao dos ajustes
assim
NECESSIDADES
a essas
de urn
pessoas.
numa perspectiva
mais
como urn processo multidisciplinar de reabilita<;ao, cujo principal
e 0 de ajudar
necessarios
especiais
DE
ESCOLA E COMUNIDADE.
e especializado no campo da terapia
Buscaglia (1993)
objetivo
FAMiliA,
PORTADOR
como
a
aquisi9ao
mentais,
atraves dos complexos procesSDs
fisicos
da esperanc;a,
e emocionais
com
da compreensao
que
se
e da forya
necessarias para que aceitem, como seu, a maior de todos as desafros humanos,
0
direito inalienavel de todas as pessoas, deficientes ou nao, a auto-realiza9aO.
Considerando
saudavel
emocional
a importancia
dos vinculos estabelecidos
e de uma
relac;ao
nos primeiros anos de vida, como base para 0 desenvolvimento
, to fundamental
como agentes
que os pais estejam
de habilita<;iio
preparados
do seu mho, lidar de forma
para que possam
socio-
participar
real com os sentimentos
e
buscar relac;6es mais saudaveis com a propria crianc;a e demais membros da familia.
Nunca se espera uma crianya com deficiencias, fato que desperta sentimentos
de culpa, frustra90es
e que podem implicar em um conjunto
em nada favorecem
0
pais
e tao
da crian98.
E
de atitudes
negativas
que
neste sentido que a ac;ao dos
importante e significativa, merecendo uma atenyao especial.
A familia
Buscaglia
desenvolvimento
pode
(1993) enfatiza
contribuir para
um processo
de
aceitayao
serem os pais os que vao permitir e encorajar
positiva,
como
que os filhos
4S\oAO<
1'2:<i;
~)'0
( ~,_8I,~,liD,;E~~_~
~~~
28
atravessem
alguns dos aspectos
Peden do de diversas
maneiras
dons e capacidades,
mas a utiliza"ao
dinamico5
de aceitar;ao
das limita¢es
, ajudar as crian<;as a descobrirem
convencendo-se
de que nao
e
0
que elas
da realidade
e utilizarem
naD
.
seus
tern que importa,
total do que tern.
As crianc;:as podem reeeber ajuda com a finalidade
mundo e vasto e variado e se estende
de perceberem
alem da familia e da defrciencia.
que a seu
De que
ha urn
lugar e uma fun'tao para todos.
desta perspectiva de valoriza~o
Dentro
trabalho
dos educadores
, segundo
cada educando
a possibilidade
suas caracteristicas
destinam,
de atingirem
desses
qualificados,
alem de materiais
adaptary6es
encaminhamento
isso,
cognitiva,
de aprendizagem,
e
a proporcionar
a
significativos
0
professor
essenciais
compativeis
a
recursos
clientela
com
humanos
a que
dos curriculos.
propiciem
se
Para sua
professores.
predominantemente
detalhamento
de aprendizagem
devera
exige
e a formaryc3o de
tal que estas
permitam
educacionais
da linguagem
especiais
ou adaptados
referem-se
de forma
com as necessidades
Para
sao os seIVi90s
ao desenvolvimento
necessarias
de aprendizagem,
selery80 de conte0dos
sensorial,
(1993),
, de modo
niveis de desempenho
especiais
apropriados
metodol6gico
diferenc;as individuals
compativeis
apoiar
serviryos e auxilios
curriculos
organizac;ao e aplicac;ao, um dos elementos
As
Mazzotta
0
de aprendizagem.
A estruturac;ao
devidamente
a
referencia
e suplementar,
auxilios especiais cuja finalidade
das potencialidades individuais,
ao
0 atendimento
as
maior dos objetivos,
e de principios
a
de avaliary80
desses alunos.
conhecer
os educandos
(falada,
lida, escrita),
as condiry6es emocionais
e maturidade
sob
funcionamento
social.
a perspectiva
motor,
0
ritmo
29
Pais, 0 professor
da Classe
alunos em niveis diferentes
definir a proposta
assimilagao
e
encontrara
de desenvolvimento,
de trabalho
maxi mizar seus pontcs
Especial
fundamentada
fortes
0
do ponto
que demonstra
e mini mizar suas dificuldades,
de
e procurando
respeitando
0
ritmo de
execUI;ao das taretas.
COM RELA<;:AO AO PROCESSO
Atualmente
urn momento
vivemos
inclusao. A Oeclarac;ao de Salamanca
da maioria
familia no movirnento
dos paises,
e
associados
sellS filhos e a cles deveria competir,
prima
per
principios
inspirador
de integrat;:8o/
de muitas peliticas
bern clara no que se refere
a
implica~o
da
a familia
deve
de quebra das barreiras
no tocante as nccessidadcs
educativas
especiais
de
na medida do possivel, a escolha do tipo de cduea~ao que
desejam seja dada a sellS mhos "( Declarayao
Portanto,
que
como documento
DA INCLUSAO
pela inclusao.
uOs pais sao os principais
processo
a necessidade
nurn ensina individualizado
2.4 PERSPECTIVAS
educacionais
de vista cognitivD,
de Salamanca,
ser vista e tratada
que impedem
Art.60, p.43).
como
uma
a participayao
parceira
e a inclusao
a mais
no
social de
seus integrantes.
o
reconhecimento
consideravelmente,
da importancia
do papel
ao se fazer um levantamento
de saude em paises que ja praticam
a familia como ponto nevralgico,
da familia
das praticas
tem
de fato crescido
socia is, educacionais
a inc1usao com uma certa seguranc;:a, observa-se
crucial do processo.
e
30
o
atua!
analisando-se
movimento
atraves
da
de Educa9ilo Inclusiva para
politizada
e contando
de decisao
adquirido
uma
conotac;ao
e implementa9ao
com a participac;a,o direta dos pr6prios
de pais, passando
movimento
todas, entendida
tern
em estudo
diferente,
que e a Politica
Estado do Parana do ano 2.000 (anexo 1), mais
0
e encaminhamentos.
das institui96es
Esse
inclusao
de urn documento
deficientes
e uma
A consequemcia
inevitavel
de protetores
para aliados.
tambem , a uma eseela
refere-se
como urn espayo
de exercicio
de melhor
de cidadania
nos processos
revisao
nos papais
qualidade
para
ande se desenvolva
uma
cultura de solidariedade e de paz.
2.5 UMA ABORDAGEM ATiVA AO ATENDIMENTO DO PORTADOR DE
NECESSIDADES ESPECIAIS LEVE. POR MEIO DA MODIFICABILIDADE
COGNITIVA ESTRUTURAL
Pelas perspectivas de Vitor da Fonseca (1995 ), coloca-se que
educac;:ao especial e da reabilitac;ao
de normalizac;ao,
quer na escola,
passa
a ser a restituiyao
da crianya
0
futuro da
as situac;:6es
quer no trabalho.
Para se avan9ar neste objetivo, tem-se de ter outra perspectiva do potencial
cognitivo dos individuos
com defasagens.
A modificabilidadecognitiva surge no horizonte. A experiencia precoce, a fun9ilo
aditiva
informadora,
para se perder,
formadora
a deficiente
e transformadora
esta aberto
do c6rtex
a modificabilidade
humano
cognitiva
e demasiado
rico
em varios estadios
31
do seu desenvolvimento,
Por eleilos
deficiente
fundamentalmente
da educavao
nurn ser aut6nomo,
nos mais precoces.
e da reabilita,8o
independente
precoces,
pode-se
lranslormar
e capaz de aprendizagem
0
e elaborayao
ideacional.
Por mais condic;6es
sistema aberto e sistemico
processo
o
objetivos,
interacional,
que
que se levantem,
e como tal, a inteligemcia
flexivel, plastico, dinamico
e efetivamente
importante
na explorac;ao de curriculos,
de processos
de relor,o
adversas
de
0
organismo
e
humane
56 pode ser concebida
urn
como urn
e auto-regulado.
e necessaria,
na estruturayao
ser perseverante
de taretas,
na busca
de
na sequencializayao
informac;ao e de interayao, na implementac;ao minuciosa
de sistemas
e de sociabiliza,8o.
As exigemcias devem ser criadas,
sao criadas
exatamente
crianc;as deficientes
mas nao de forma impositiva
parque os sistemas
se expande
de necessidades
e transcende,
e
0
ou abusiva,
campo
elas
mental das
par efeito da modificabilidade
cognitiva
estrutural.
Esta modificabilidade,
diferen9as
papel
individuais
das
da
conceito
central de um modele
intera90es
pelo desenvolvimento
Mas para se atingirem
aspectos
0
no desenvolvimento
e a importancia
responsaveis
e
cogni~o,
cognitiv~,
diferencial
torna
necessario
uma
que aceita as
que em si coloca
intera90es
do funcionamento
niveis de desenvolvimento,
se
0
individuo-meio,
te6rico
em jogo
estas
0
que
sao
e melhorias
nos
cognitiv~.
hierarquiza~o
experiemcia
de
aprendizagem
medializada.
Essa experiemcia enfatiza
interpoe (e que intervem)
0
mediatizador
entre os estimulos
ou mediador.
urn intermediario
e as proprias crianc;as mediatizadas
que se
com a
32
intenyao
de mediar tais estimulos
e a propria
Inicialmente
adequando-os
mae que se interp6e,
para atender aDs estimulos, bern
as suas necessidades
levando-o
a desenvolver
especificas.
urna disposiyao
expondo-o diretamente a fentes de
como
estimulayao.
As relac;6es estimulo
aprendizagem
interayao:
humana.
- organismo
urn, com as estimulos,
efeitos no organismo
medicos,
0
0
as
psicologos
nas crian9as
au
crian9as privadas
as
0
produto
nem explicam
de dais modelos
a
de
que atuam e introduzem
fragil
cognitivQ
professores.
disfun9ces
A
aprendizagem
ou a descontinuidade
cognitivas,
humana
as crianyas
ocorre,
humanas.
dessa mediayao
ou seja, fun9ces
desenvolvidas,
e
de urna crianya
sejam eles as pais, as
na base de multimediatiza<;;oes
e deficientemente
culturalmente,
humano
dos seus mediadores,
social,
a insuficiencia
determinadas
ou
cognitiv~
num contexte
perda, a irregularidade,
desenvolvidas
e
outro, com as mediadores
desenvolvimento
do desenvolvimento
conseqOentemente,
nao se esgotam,
humano
do individuo que aprende.
Em Qutras palavras,
inseparavel
- resposta
0 desenvolvimento
cognitivas
como
sao
com baixo aproveitamento
A
provoca
pouco
exemplo
as
ou rendimento
escolar.
A media9aO e uma estrategia
humana,
uma transformayao,
exterior para
sistema
0
organismo
auto-plastico,
estruturalmente
de intervenyao
uma adaptac;ao,
do individuo
isto e, como
mediatizado.
sistema
pelo efeito de certas condi¢es
e de sele9ao que sao decorrentes
Relaciona-se
que subtende
uma filtragem
uma interferencia
dos estimulos
0 individuo
mediatizado,
emocional
e cognitiv~,
de aten,ao,
de percep,ao,
do mundo
como um
e modificado
de focagem
da intera9ao do mediador.
assim, a qualidade
da intervenyao
do mediador,
a sua pedagogia,
a
33
forma
como
isolamento
cria
certas
de dados
efeitos no organismo
elevados
do sujeito
mediatizado,
diretos que provoca
a
mediatizac;ao
de
explorac;ao
procesSDs
e de
que produzem
da direy30
orientando-o
e nao somente
em envolvimentos
e as organismos
intencionalmente
de niveis
mais
uma maior eficacia
e raro
ver crian~s
planificadamente,
que as processam
e
mediatizados
atue nas estruturas
de
mergulhadas
exibem
surja
algo caracteristico
nas erian~s
urn mediador
de estimulos,
que
mas
nem generalizam
e comportamentos
eulturalmente
Nao
que entre
sistematica mente nem
nao transferem
cognitivas
e modificam.
necessaria
em meios enriquecidos
nem relacionam,
disfun96es
aos estimulos
cognitivas.
Estao face a eles, mas nao os exploram
nao extrapolam
conseqOentemente,
a pura exposic;ao
ricos de estimulos,
dos individuos
e naD arbitrariamente,
vazios de mediadores.
aeidentais,
busca,
e de que resultara
a alterac;ao das estruturas
basta estar mergulhado
Nao
e de cognitividade
de
de novos
das informac;6es.
a exposic;ao
as estimulos
de percepc;:ao,
au irrelevantes,
de sensibilidade
processamento
E
maneiras
relevantes
privadas
e
epis6dicos
e
ou nos defieientes
menta is.
Neste
sentido,
transforma.yao
desenvolvimento
revolueionaria
pode-se
e
compreender
conceito
0
do
a
mesmo
n0980
de
autor
Vygotski
de
zona
de
de
potencial.
Para Vygotski,
formavao
tambem
0
de eonexOes
desenvolvimento
reflexas
Para este autor, a desenvolvimento
interavao e urna mediava,o qualificada
filha, educadora-crian9a,
human a
ou assoeiativas
e muito
mais do que a simples e pura
au apenas
a forma.yao
humane tern origem social, envolve,
entre as elementos
professor-aluno,
lider-liderado
).
da sociedade
de sinapses.
portanto,
uma
(mae-filho,
pai-
34
A aprendizagem
crian«as ascendem
Para
humana
a vida
Feuerstein
experiencia
pressup6e
intelectual
citado
por Fonseca
de aprendizagem
mediatizada
pressupostos mediatizadores
de
urn processo
daqueles
avan9ados
interativD,
que as cercam
(1995)
(EAM).
mediante
0 qual as
e rodeiam.
que prop5e
esta
a concretiza9ao
abordagem
de alguns
por Vygotski, implica a integrary8.o
da
destes
sistemica
criterios basicos :
Primeiro criterio-
o
mediatizador
transmissao
cultural e torna-Ia apropriada
mediatizac;:ao
au mediac;:ao,
A reciprocidade
situ8ryoes,
Intencionalidade
e reciprocidade.
procura intencionalmente
adequando-a
situac;5es
para cada mediatizado
as suas necessidades
e crucial,
na intera~o
provocar 0 interesse
meios e
e a motiva~o
para facilitar a
que esta a receber
cabendo ao mediatizador
sobre
a
intrinsecas.
: estruturar
as conteudos, investir
tempo
as
na
dos esforyos, revelando satisfac;ao diante dos progressos apresentados,
verifica~o
afinal ser capaz de organizar com adequa9ao os estimulos.
-
Segundo
criterio- Transcedencia
Nao busca-se
contexto
imediato
produzindo
somente
e procurar
conseqOentemente
0
aqui-e-agora
das situa90es,
atingir objetivos
0
alargamento
e
mas se transceder
necessidades
do
sistema
de
mais
0
longinquas,
necessidades
e
ampliando-se a significa9ao e a unidade da tarefa.
Nesta linha,
0
mediatizador deve relacionar a tarefa com conteudos previos au
futuros, revelar as rela90es
entre as conteudos especificos
globais, explicar as razoes
das suas a90es
e decisoes,
com as objetivos mais
ensinar
fatos, conceitos,
35
principios
e rela~6es cognitivas
-
superiores.
Terceiro criterio- Significa~ao
A experiencia
alem da situa9ao
de aprendizagem
imediata.
ao seu significado
enquadrar.
e
porque
mediatizada,
Seria a finalidade
e neste
contexte
assim a resolu~o
deve ser carregada
de um problema
que qualquer
da mesma
de significac;ao,
particular,
a correla9ao
situa9ao de aprendizagem
pade modifrcar
deve se
mapa cognitivo
0
do
sujeito.
S6 com significa90es
fater energetico
procurar
, como
como
inerentes
razao e motivac;ao do comportamento.
mediatizador
expressao
facial,
positiv~s,
neutros
modificar
comunicayao
ou
as tarefas e que elas penetram
0
nao-verbal,
negativDs perante
seu
proprio
inflexao
as
no individuo
como
Nesta 6tica, deve-s8
comportamento
(postura,
da voz) e promover
feed-backs
comportamentos
au
respostas
dos
mediatizados.
-
Quarto criterio- Sentimento
Promover
esforyo
de
mediatizam
sentimentos
resoluyao
humane e necessidade
o
acesso
Partir daquilo
podendo-se
das
os sentimentos
de competencia
de competencia
tarefas.
A motivayao
de valorizayao,
0
aumentar
e leva-Io a dominar
tende
trata-se
e realc;:ando a seu
a expandir-se
de uma condiyao
quando
natural
se
do ser
basica do seu desenvolvimento.
ao "ser capaz de fazer
que
no sujeito, reforyancto
individuo
sabe
lie
fazer
os niveis motivacionais
situagoes
essencial
a
para atingir
auto-estima
aquilo
para assim, se estender
que nao sao familiares,
e autoconfianga.
que ainda
ascendendo
nao sabe,
a campo mental
, par essa via, ao
36
situ8yoes
e leva-Ie a dominar
que naD sao familiares,
ascendendo
, por essa via, ao
exito.
-
Quinto
criterio-
Esta experiEmcia
impulsividade
e
tempo
0
das necessidades
em
melhores
Regula~ao
e controle
de aprendizagem.
de resposta
colocadas
condic;5es,
de comportamento
visa regular
do mediatizado.
e, produzir
pela tarefa
a informayao
0
comportamento
Regular
para
a
a res posta em funyilo
uma metacogni930
necessaria
inibindo
para elaborar,
programar
e controlar
a
resposta adaptada.
Mediatizar
a regulac;ao e
e guiar
contrale do comportamento
0
e mediar
as func;oes de focagem
respostas
assistematicas
e de concentrac;ao
e desplanificadas
na tafeta,
que tendem a ocorrer
a atenc;ao seletiva
bem como
na primeira
inibir as
intera~o
com tarefas de aprendizagem.
Responder
confrontar-se
sobre
a tarefa
decidindo
sem elabarar,
mais frequentemente
e
indispensavel
com cuidado sobre
Para proporcionar
adotando
relerem
sem regular e controlar
medidas
fracasso
e com
cognitiva,
porque
0
plano de a~o
pedindo-Ihes
paragrafo
0
insucesso,
antecipa
se podera restringir
para se concentrarem
e analisarem
0
leva
individuo
a
a reflexao
as respostas,
a per em pratica.
na pratica esta regula~o,
como:
determinado
0
com
Ii fun~o
a conduta
os detalhes
a impulsividade
num pormenor,
da tarefa,
para
para pensarem
antes de responderem.
-
Sexto criteno-
Os aspectos
Compartilhar
afetivos
comportamentos
e emocionais
sao muito
importantes
, significativos
no
37
desenvolvimento
cognitivD.
A fusao com
fundamentais
o sentimento
promover
0
experiemcias
e escolhendo
ande uma pedagogia
de compartilhar
ser
pressupostos,
que reforcem
e percep¢es,
necessita-se
as caracteristicas
nao
que ele seja um participante
cognitivas
procurar
a diferen9a,
metodos
encorajar
proporcionar
OitaVQ criterio
- Planificayao
A procura e a satisfat;ao
Para atingir as objetivos
as seguintes
em
para se
geral,
das
diversificadas
de cooperay8o.
psicol6gica
especificas
e intra~individuais
receptor
um
passiv~,
mas
ativo e para isso se torna necessario
0
psicol6gica
pensamento
trabalho
independente
individual,
praticar
0
desse sujeito .
e original,
e exercitar
a
os pontos de vista diferenciados.
e satisfa~ao
e uma
e essencial
planificar,
encorajar
facilitaryao
sendo
de objetivos
formas de media9ao:
uma
de dinamicas
e diferenciac;ao
face as opinioes alheias, reconhecendo
aprendizagem
e essencial
das condutas
e diferencia~ao
0 mediatizado
das peculiaridades
direito
as suas bases. Transmitir
e iniciativas,
a importancia
- Individua~ao
de intera~o,
respeitadas.
..Para isso, deve-se
0
deve assentar
agradaveis
de grupo, aplicando-se
as conteudos
pretendendo~se
conhecimento
interativa
experiencias
esses
e atividades
No processo
tolerancia
emo~6es
entre as individuos.
colocar
S8
Setima criteria
apoiar
com 0 Dutro, compartilhar
a interayao crucial que se vivencia no jogo, sao suportes
Dutro,
a socializa~o
Para
devem
Vibrar
relac;6es afetivas positivas e sociais, sao condi<;:oes para 0 sucesso.
estabelecer
de objetivos
condi980
colocar objetivos
a perseveran9a
axial da aprendizagem.
estruturar
no espa90 e no tempo,
claros para cada sessao
com
paciemcia
na
e para a
procura
e
38
-
Nona criteria - Procura da novidade
Este
criteria visa
a
e da complexidade
maximizac;ao do potencial
cognitive dos sujeitos e nesse
sentido procura a otimiza~o e a excelencia das funt;oes, expandindo-se
mental para niveis de novidade e de complexidade
0
campo
erescente .
.A possibilidade de mudar as esquemas conceituais e prolonga-Ios face a novas
formas de
apropria~o da realidade. Cabe aqui, situac;6es desafiadoras,
acordo com as niveis de competencias que possam encorajar
assim como, tarefas nao convencionais
sabre temas relevantes
as
e imprevisiveis.
situa90es de aprendizagem.
0
novas, de
interesse inte!ectual,
Provocar ainda,
discussoes
39
CONSIDERAC;OES
A
presenc;a crescente,
necessidades
atitude,
FINAlS
especiais
na rede regular de ensina,
de aprendizagem
naD 56 dos professores
E preciso
e respeito.
reconhecer,
Trata-se
questionar
e quebrar
de uma questao
qual a escola deve considerar
, exige,
antes
mas de teda a comunidade
de tudo
Especial
com
uma mudanrya
de
escolar.
preconceitos,
de diversidade,
a Educayao
de crianryas e jovens
e0
estimulando
paradigma
como fazendo
acolhimento
da inclusao,
parte de todo
0
no
seu
contexto.
Com a realiza.yao destes estudos,
cultural mente
trabalhadas
sejam
au
com
dificuldades
desde que devidamente
organizados
concluiu-se
de
observadas
programas
que as
crianc;as que foram privadas
aprendizagem
e
insucesso,
nas suas disfunc;6es
pedag6gicos
enriquecidos
podem
cognitivas
e
ser
e que
cientificamente
estruturados.
ha de realizar os objetivos a que se prop6e, devem os educadores
Se a escola
(como mediadores)
em
relac;ao
psicol6gica
a
agir de modo a assumirem
situa9ao
e compreender
e social sao indicadores
em considerac;ao
na organizayao
as suas parcelas
que
os
de necessidades
e funcionamento
fatores
de responsabilidades
apontados
e caracteristicas
do processo
pela
analise
a serem levadas
educacional,
mediante
enfoque interativo.
Todas as situa90es
de aprendizagem,
no sentido
da mudan9a,
pois se constituem
externas
que influenciam
nao devem ser tomadas
renovac;ao,
direta ou indiretamente
como obstaculos
restaurac;ao
no processo
para a busca de esfon;os
de prop6sitos
numa condic;ao de exigemcia desse processo.
dentro
da educa~o,
40
(fisica, emocional,
5er familiares,
intelectual,
s6cio-economicas
manuten~o
1
escalar.
quando
que dificultam
educador
0
pedagOgico
A maieria
elabora.,ao
mental!
necessitam
para
respeitando-se
as demandas
a sua aprendizagem,
e de modelos
processo
5er
para participac;:ao do aluno em tarefas
exerce
compreender
sabre
0
dos educandos
aprendizagem,
e,
tal tim, isto
a for""
e
sao
capazes
impacto
0
atuno, favorecendo
das causas
seu sucesso
0
de
de atingir
que
0
ou fracasso
urn melhor
nivel
de
desde que Ihes sejam dadas as condic;6es de que
0
ensino
seja
considerado
em funC;:8o do aluno,
as diferenc;:as individuais.
Diversas reflexoes estao sendo feitas em torna da educac;ao
da inclusao,
melhorados
podem
em casa, podem
sao mais fortes que as apelos da escala.
e subsistencia
Porem, deve
processo
neurolOgica)
tendo em vista a falta de refon;o
e objetivos
mas
medida em que ressignificar
Ao aludirmos
desigualdade,
na realidade
a serem
0
nos apoiando
e permanencia
numa
todos satisfazer
suas necessidades
e para toda a vida.
escola
politico
basicas
aspectos
podera
serem
mais
na
e politico.
humanos
cujas
para
contribuir
da educaryc3.0 frente
em direitos
de qualidade
muitos
A escola
seu papel pedag6gico
ao compromisso
estamos
ha
ainda
alcanc;:ados.
especial, do
basicos
respostas
numa proposta
a
diferenya
: acesso,
educativas
de educac;ao
e
a
ingresso
permitam
permanente
a
41
ANEXOS
~
GOV'faNOOO
PARANA
ESTADO DO PAR4...l'IA.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAC;::AO
POLITICA DE EDUCACAO
INCLUSIVA PARA 0 ESTADO DO
PARANA
(documento preliminar)·
agosto/2000
GESTAo
ALCYONE
99/2002
SALIBA
Secreta ria de Estado da Educac;ao
SONIA LOYOLA
Diretora Geral
ZELIA MARIA LOPES MAROCHI
Superintendente
de Gestao de Ensino
Participac;:ao:
Consultores:
Ensino Fundamental
Heloisa Luck
Ensine Media
Romeu Kazumi Sassaki
Educac;ao Especial
Rosita Edler Carvalho
Educac;:ao de Jovens e Adultos
Paranatec
SUM..\.RJO
I n-.TRODUCAo.
03
II FINALIDADES E OBJETIVOS GER-\!S DA EDUCACAO INCLUSIV A
05
ill Fl}ND.-I.."IENTACAO:.
()(i
Principios Bisicos
06
Legal.
07
Evolu¢o Historica.
11
Aspectos Conceiruais. .
12
Base
IV A:;ALISE DA SITUAC.~O PARA A EDUCAC.~O INCLUSlVA NO PAR-I.;"lA: 15
15
Dados quanritarivos.
Desafios identi ficados.
17
V OBJETIVOS ESPECiFlCOS A SERE:l-lALCA."lCADOS.
22
VI Ln-.1L-\SDE ACAo.
23
vn
MECA:>lSMOS DE AVALlACAo E ACOMP.-I.."lHA"fE"'O
DA EDt:CAC.';'O
I:"iCLVSlVA
37
VlJI REFERE:-;CL-\SBIBLlOGR.i.F1C.-\S.
39
Polit:e:o de E<.!u=~
InchlS''''' para 0 Esaeo
do ?3..'"3..
..•.•
DOCUME.NTO
PREL!MINAR
I IlITRODU<;:AO
I As complexas
mudant;:as
globaliz3J;30 econ6mica
em curso
e cultural,
exigem
p:lr reflexi5es criticas acerca dos par.ldigmas
2 Urn dos efeitos desse
reequacionamenlo
pedag6gico
vern asswnindo
centrado
na qualidade
que garamam
fun¢es
aduJto, as institui<;3es
historicamente
0
pUblicas
acwnulados
vez mais
educarivas
tern surgido.
de ensino
ea
complexas
pensar
de qualquer
para.
e para construirem
no Ultimo
exigencia
de wn
e que exigem
e atores
a
de urn projeto
para rodos os alunos.
de mudanyas.
iguaht3.rio
de
cia educa¢o escolar.
0
na coodic;.io de auton:s
das resoostas
acesso
pelo processo
social sublinhadas
principa1merne,
nas Ultimas decadas,
cada
escolar
nesse contexto
e assegurem
marcadas
de intera.¢o
ocorridas.
educa<;ao, particularmente
de toda a comunidade
4 Faz-se necessaria,
de mudanlj3S
verriginosamente.
do papel da
3 A escola
parricipat;lo
dinfunicas
atua.is e das pr:i.ticas sociais que
processo
secuJo e que se intensificaram,
na modemidade,
novas
nelas.
em propostas
cri~
se apropriarem
conhecimentos,
educacionals
adolescente,
jovem
dos bens
ou
culturais
com comperencia
critica
e
reflexiva..
5 0 exercicio
valoriza¢o
cia cidadania preve 0 respeilO, 0 reconhecimento,
das diversidades:
etnicas.
capaciciades, que conformam
religiosas.
eixo noneador
do paradigma
para todos., eliminando
diversas
roruIos,
razOc:s, conrrariam
discriminados
e em situa¢o
7 A educac;:ao
garantidos
0
acesso,
e
0
escola.riz.a.r;ao estabelecido
8 Os
principios
humanos
estao sempre
cia educayao
preconceitos.
isto
mecanismos
do
e,
de
de cunho democr.irico.
e a aten¢o
a diversidad.e
de qualidade
de expuJsao
siStema
e a
lingOisticas.
wna educa¢o
presentes
incJusiva,
as expectarivas
a aceita~
s6cio-econornicas,
a composiCfao des grupamemos
6 Na escola., as diferem;:as indivtduais
e0
cuJrurais,
de alunos
educacional
escolar
que. per
e acabam
de desvantagem.
uma quest3.o de d..ireitos humanos
ingresso
e a permanencia.
-peJo sistema naeiona!
da inclus5.o
aplicam-se
deficiencia
ou ern siruac;:.3ode desvantagem
mud.a.n~
estao
desaJiando
dirigentes
e todos os individuos
com
sucesso,
em
tOOo
0
devem
ter
tluxo
cia
de educac;ao, nas zonas urbana e rural.
a todes
social. No campo
e profissiona.is
e nao
apenas
da aten~5.o
de entidades,
?olluGJ.
de
EduGJ.~o
a
alunos
com
c!eficiencia,
aos
essas
bern como
!nclw"""3;:olr:1
DOCUMENTO
0
pc:ssoa.s
Esudo do?u:ul.a
PREUMINAA
deficientes
e suas familias a reexaminarem
9 TIts tend61cias
o
o
de
diferenyas
individuals.
As pessoas
estao ficando
imposiy5es
Os govemos,
(cooperayao,
co.da vex. mais inclusiva,
sellS cidadaos
especiais
e,seus referenciais
possa ser de meLhor qualidade.
e afetam a ':'ida das pessoas em geral:
A sociedade esci se tamando
aceitando
o
se evidenciam
eticos, suas cren~
seus valores
teOricos, a fun de que a vida de tOOos os envolvidos
e descarta.ndo
adaptando-se
as aritudes
rna..is empoderadas
as
necessidades
discriminat6rias
em todos
as setores
is
frente
de atividade
nao
por parte de outrns pessoas.
as empresas
e as entidades
aliany3S estr.ltI!gicas)
recursos
nas 3.reas de saude,
escolar,
educa¢o
reabiIita¢o,
pro fissional,
est5.o procurando
para solucionar
em parceria
cia escassez
ou falta de
dOll profissional,
biopsicossocial
em empregos
co\ocac;:5.o
trabalhar
os problemas
competitivos.,
educ:aJ;:ao
gera¢o
de
ernpregos e trabalho. geraty.aode: rcnda etc.
lOA concordincia
os segmentos
com essas premissas representa urn compromisso
organizacionais
cia Secretaria
Estadual
t 1 0 tex10 que se segue representa
t
Educ:u;50 Especial (DEE).
discurindo
0
de sua equipe
a educay5.o
especial,
que aruam
na SEED,
em versao
auxiliaram
prelimiDar.
nos Nuc!eos
govemarnent.:l..is, bern como
Regionais
a colaborac;.50
a tr.lduzir em palavras.
que, durante
tirando-a
0
e de reflex5es
Fat inestimavel
de Edu~o,
que a equipe
polirico-administrativa
e da comunicbde
para a gestao
alunado com necessidades educacionais
para a
nas ONGs
e outros
6rgaos
nos
do DEE sente e pensa acerca da educayiio
es~cia!
escolar.
da educo.¢o
especiais,
contribuiram
0 apoio dos profissionais
com quem sempre tem trabaltudo.
13 Uma vez discutido e aprimor.:tdo par todos os segmentos
da SEED
da condic;:5.o de
que, com sua c:xperiencia,
de consultores
iociusiva., chndo desuque ao aJunado cia educa~o
adminisuativ:l
de
anos vern
do ensino regular.
12 Todos esses anos de esrudos, de experiencias
reday5.o deste documenlO,
politico de todos
do Parana (SEEDIPR).
de contribui<;3.0 do Departamento
a parce!a
froto 'do trabalho
a ne"'""Ssidade de ressignificar
subsisrema paraleJo e distanciado
de Ed~
este projeto
inclusiva
deficiemes
da estrutura
pa.ssa.r.i
no Parana..
politico-
a ser a proposta
DO
que tange
ao
au mlo.
POIiDC3d,,=Ouc.s~oln<=!""''''''
;>&l"oE$I:u!odoPII.t1Ini
OOCUMENTO PREUMINAR
II FlNALIDADES E OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO
14 Este projeto tern por fun, essencialmente.
escolares para igualar os direitos de todos
necessidades
educacionais
15 Para assegurar
necessidades
a equiparacao
a edUca.t;30.
de oportunidades
educacionais
com eruase aos alunos que apresentam
especiais.
a previsao
educacionais
se ganmtir as aniculay6es
e a provisao
especiais
des recursos
- temponlrias
e parcerias
intemas
e ap:Jios para
au p:rmanentes
e extemas
- de qualquer
it rede governamental
atender
as
a1uno, hi que
de edu~
do
Parnrui.
16 .AJem desses, 0 desencadeamento
Gefa.930 de Emprego
e Renda
de uma politica de Educa¢o
para pessoas
com deficiencia
do Estado
e
Profissional
do parana
e
nossa
comprorrllsso.
17 DentTe os Objetivos
o
o
IncIusiva., com responsabilida.de.
19 ?romover
wn processo
das escolas,
na busca de altemativas
educativa,
o
Gerais. destacarn-se:
18 Prop<)Tcionar a Edu~
permanente
viaveis
no Estado do Parana.
de discussao
e refIexao
'a eferiva¢o
dos problemas
da sua· intencionaIidade
para rodas.
20 Subsidiar
a construc;:ao do Projeto Pedag6gico
de ensino, em torna do pa.radigma
o
e continuo
da.s escolas
da rede publica e particular
cia inclusao.
21 Articular as a.Ij:Oesentre 0 Ensino ReguJar e a EduC3!;ao Especial.
D 22 Ressignificar
0
o
esrudos
23 Desenc:ldear
atendirnento
mclusao na aprendizagem
D 14 Forta!ecer
assegurar
deficiencia
parcerias
Educay3.o
especializ.3do
e pesquisas
pela Educ~
as priricas
Especial.
pedagogicas
que favofe93lT1 a
e na vida em sociedade.
com
org:mizac;:.6es governamentais
Profissiona!
do Estado do
ofertado
referentes
e Gera~:io
de Emprego
e MO govemamentais
e Renda
para
par:1
J=Cssoas com
P:u-an.i
Polib<;.:l de Edu.;.a~~o
1nc!US1\r,l p4t3 0 E$t.l.do do ?v=.I
DOCUMENTO
PREUMINAR
I FUl'iDAM:ENTACAO
.1 Principios
B:isicos
24 Considera..odo
50 ha como
xiedade
conciliar
democr.itica,
todos
que
calcada
:spe:itados e protegidos.
.e exclusao de qualquer
bomens
os
democracia
livre:s
na.scem
com as injustiyas
na igualdade,
repudiando-se
iguais
e
socials.
na tiberdade,
as desigualdades
em
dignidade
oode as direitos
sociais
direitos.,
e
e construir
0 desafio
bumanos
e todas as perve~
lD'l1a
.sejam
farmas
individuo.
de ter direitos e extensivo a todos.. particularmente
aqueles
rem estado em situa¢o de desvan~oem no que tange a qualidarle de
a liberdade, a participaJrao na vida familiar e comuniWia, a igualdade de
25 Ponanto,
0
direito
1UPQs minorit3.rios que
!ida.
a dignjdade,
)pommidades
ern saude, ed~,
26 0 exercicio
trabalho, lazer e it partici~
cia cidadania
deveres de wna parceJa da popula¢o,
gruJX>s excluidos
a mo •.•.
i.mento
pela
com as minorias.
de cada individuo,
a igualdade
com liberdade de expressao
28 Algumas
a
devendo
abr.mger
somente,
tamb6n
a questao
as quest5es
de direitos
referentes
e
aos
au rejeitados pela sociedade.
27 Com
compromissada
social.
nae pode se resningir.
inclusao
almeja-se
a constru¢o
que valorize a diversidade
de direitos a oportunidades
do pensamento
premissas
de uma
hwnana., que respelte
e 0 exercicio
efetivo
sociedade
a dignidade
da cidadani~
e de escolha.
sao essenciais
ao edificarmos
uma sociedade
inclusiva., a saber.
29 Ao invc:s de provermos arnbientes separ:1dos pam que as pessoas com deficiencia
tenham acesso aos seus direitos.
e fundamental
de sistemas sociais gerais (equiparayao
D 30 Mais
que adaptarmOS
neces.sa.no
adaptarmos
as pessoas
a sociedade
que elas desfrutem
desses direitos
dentro
de op:>rrunidades).
it. sociedade
(mOOelo
as necessidades
das
medico
pessoas
e
cia deficiencia).
(modelo
social
cia
deficiencia).
[J
31 lvials que desenvolvennos a capacidade
(aUlOnom..ia fisiCl e social),
prograrnaticas
e preciso
fisica e a competencia social nas pessoas
eliminarmos
as barreiras
arquitetoniC3S,
par3 que essas pessoas tenham espalYOs li\1TeSno ambiente
PollUc:I
de
Edu=0;4o
atitudinais
fisico e humane.
Inclusi'llll
:1"":1 0 ESL>do do Pan.:::.i
DOCUMENTQ
PREUMINAA.
e
:J
32 Ao inves de adotarmos
deficiencia,
e que
estas
arirudes benevolentes,
devem
fazer escolhas,
patemalistas,
decidir
para com as pessoas
por si mesmas
e assumir
com
a controle
de sua vida (empoderamento).
33 A incl~o
provoca
rnudanfY3S nas perspectivas
somente aos direitos des alunos que apresentam
envolvidos no processo
que obtenham
sucesso
educacional
na corrente
escolar. professores.
educativa
eciucacionais,
dificuldades
tendo por finalidade
exercicio da cidadania
35 A escola,
0
alunos,
pleno desenvolvimento
e qualifi~ao
como
para
segmento
tern procurado
que deb
aprimorar
participam.
pessoal administrativo,
36 0
grande
humana
e
desafio
tern refletido
e arirudes
atento
desenvolvendo.
individuais,
para
impedir
e reia<;Oes
realizadas
transfonnar
nossa sociedade
de espac;o publico,
em todos os
ba.seados no respeito
e na
de todos as aJunos.
que
os d.ireitos
dos
homens,
de uma escola e reperidos
na vida pratica
que a educayiio
com a~
0
os mcsmos
em suas pciticas.,
de solidarieda.de
e das diferencyas
sejarn desrespeitados
37 Acredita-se
para
trabalho.
nas leis de urIi pais, de urn estado. de Urn rnunkipio,
nos discursos,
acima
seu prepare
tern pr::nic3do. Nfas. na condi~
estar
para
nos principios
do educando,
sua missao social. poliDCl e pedagogica,
comportamentos
valorizal;::.ao da diversidade
assegurados
0
social,
mecanisrnos de: excJusao que a sociedade
nao se limita
geral.
34 A educat;:ao. sendo dever da familia e do Es ..•.
ado. esti inspirada
mencionados,
pais
oa esco\a, mas aos de todos as
incJusiva
na escola
nila se far;.a somente
e na socieda.de,
injusta e excJudente.
com atos Jegais, e sim
para efetivar
compromisso
de
esta..belecidas.
pais
0
numa socieda.de iguaiitiria
3.2 Base Leea1
38 Os dispositivos
se consrituem
ay6es que
em preceitos
levem
recomendat;Oes
ao
iegais seMraa
cwnprirnemo
de organismos
39 Nesse particular,
.A..ssembleia GeraI Ord.i~a
como sustemo
a serem respeitados
e urilizlCos
das determina<;:Oes
as linhas de a~o
como ferramentas
contidas
nos
pam embasar
textos
legais
as
e na.s
intemaciona.is.
a DecJara~o
Univers.a.l dos Direitos
da Ol\'lJ. em 10 de dezembro
Hurnanos.
de 1948 garante,
aprovada
peJa ill
em seu artigo 26,
a educa..yao,
que todo homem tern direi~
ressaIvnndo-se
sua graruidade,
pelo meoos no Ensino
Fundamental.
40 A Coostirui9W
de 1988, em seu artigo 6 descreve
acesso e permanencia
graruitamente,
incise
e no anigo 206 - inciso I - dcfende a igualdade
0 artigo 208 garante.
na escola
a todos,
especializado
independente
da
idade;
aos p:>rtadores de deficiencia,
VII faz menyao
necessidades
a educa¢o
0
social de tod~ 0 brasileiro
aos
programas
inciso
DO
preferencialmente
suplementares,
0
Ensino
ill refere-se
inciso
0
L
como urn direito
de condi~Oes para
ao
atendimento
na rede regular
0
material
0
Fundamental,
de ensino
didatico.
entre
e
0
outras
de ap.1io.
41 .AJem de nossa Carta
l\1agna, oUO-os documentos
brasileiros
igualdade de direitos de todos aos bens e servi<;os historicamente
tambem
acumulados
garantem
e disponiveis
a
na
sociedade. Estao oeste caso:
a} 42 0 ESt:ltuto da Crianya
e do Adolescente
consrirucionais
da crianc;a e do adolescente.
asseguram
fundamentais
iguaJdade
de condic;6es.
pr6xim.a a sua residencia.
bern
acesso
como
os direitos
0 anigo 53 - incisos I, II e ill - Ibes
e permanencia
art
54 lhes
e Bases da Educayao
Nacional
0
50 garante
de 1990. em seu anigo
na escola..
confere
0
publica
e graruita,
a.O atendirnento
direito
especialiazado.
b) 43 A Lei de Diretrizes
refere-se
Ii Educa¢o
ofertada,
preferencialmente,
Especial
nec..'"'SSidadesespeciais,
44 Emretanto.
wna leirura ampla
destinado
disp:lsirivos
a
como
oa rede
havendo,
Educa!f.5o Especial,
regular
de ensino,
quando necess:irio,
par.1 sermos
e dinfunica
(Lei 9.394/96)
em cujo capitulo
mOOaJida.de da Educac;:.iio Escolar,
parriculannente
serviyos
fiCis ~o '\:spirito"
aos alunos
da educ3'Y:1o inciusiva,
as interfaces
V
ser
com
de apoio.
de toda a LEI extr.lPJlando-se
re.alizando·se
que devern
os limites
necessarias
faz-se necessaria
do capitulo
com a totalidade
V
dos
preconiza.dos.
c) 45 Os disjXlsitivos
Polirica Nacional
da Lei 7.853/89,
regutamentada
para a Integra!f.5o da Pessoa Portadora
peto
Decreto
3.298/99
referente
a
de Deficiencia
?olluca de £ducao;:;lo!::clus1\'~pIli':! 0 Esudo do ?:u:u-.j
DOCUMENTO
PR=.lIMINAR
46 Frente as possibilidades explicitadas no texto da Lei de Diretrizes e Bases da
Educayao
Nacional
as
atendimento
e dos demais
pessoas
ingresso, permanencia
dispositivos
com necessidades
legais,
faz-se
educacionais
necessirio
especiais,
redunensionar
assegurando
e sucesso escolar, bern como sua tenninaJidade
0
0
seu acesso,
academica
47 Dentre as recomendaJ;Desde organismos intemacionais sublinhem-se:
a) 48 A nec...""'Ssidadede construinnos
conforme
Todos, rea1izada
1990, em Jomtien.
em
p:>liticos for:un consolidados
educa~o,
b) 49 As necessida.des
preconizado
na perspectiva
oa Conferencia
Tailiindia
nwn esfon;o
independentemente
educacionais
eS])3.lYOs
quaJjdade para todos,
das diferenyas
Mtmdial
Neste
sentido,
colerivo,
para assegurar
particulares
dos alunos.
de mudan<;:as fundamentals
educayaocapaz de reconhecer as diferenc;.as,
que
de educa.yao de
sabre
Ed.uca¢o
compromissos
para
Cticos e
a dernoc~
transformem
em
da
realidade
promover a aprendizagem
uma
e atender as
nec....~sidades de cada pessoa, individualmente.
50 Que as escolas
ajustem-se
condiy6es fisicas, sociais,
tra.balham, as nomades,
is necessidades
lingUisticas,
as de minorias
incluindo
enucas,
:.i.
rnargem
1994, refletindo
51 Nesse
Decl~o
da sociedade,
urn consenso
aspecto,
de Salamanca
crianyas
religiosas,
anos, os alunos corn distU:rbios de aprendi.zag~
desenvolvem
des alunos, quaisquer
aquelas
as rnlgrnntes,
os ponadores
tal como
as menores
de deficiencia,
da Declara¢o
COIlSta
que sejam as suas
que vivem nas ruas, as que
de (seis) 6
alem dos que se
de Salamanca,
desde
mundiaL
faz-se
nec::ssano
observ3t
a recornendacyao
feita no item 21 da
no que diz:
52 "As poliric:LS educariv8S
deVCT.:lO !ev:rr em conca a.••diferen93S
individuais
e as diversas
SJruay5es. Deve sa levada em considera9io. par exemp!o. a importancia da linguagem dos
sinais como meio de COWuniC3~ para os surdos. e ser assegurado a tOOos os surdos accs.so
ao ensi.no cia linguagem de sinais de seu pais. Fac<: .:is necessidades especificas de surdos e de
surdos-cegos. sena mais conveniente que a educa«ao Lhes fosse ministrada em escolas
~ais
ou em classes ou unidades especiais nas escolas comuns (p. 30)."
53 Todos os rno'vimentos
para lodas, ocorridos
Educru;.30 para Todos.
de ambito
na Ultima decada,
da qual
0
intemacional,
Brasil
e
\egis\ay5.o, PJr si sO. niio basta as garanrias
educ3cionais,
ocorrerao
que sornente
previsus
se govemo,
Poiit.Jc..
de quaJidade
corn a Dec!ara~o
urn dos signatarios.
nacionais
e intemacionais.
em pro! da edu~
esLio em consonancia
ce
Enrretanto,
Mundial
sabemos
de
que a
ern lei e ern recomendacy6es
educadores,
~C<l~jo
lnclo..:.siva
alunos,
pais e
P=> 0 E~tadodo?l.."":Ul.1i
DOCUMENTO
PREUM!NAR
lunidade em geral unirem esfor~s
na luu pela consolicial;:5o
do direito
a wna escola
de
lidade para TODOS.
54 Dentre
as bases
legais
Who e geracao de emprego
55 Carta
para
recome:nda¢o
deficiencia.
que assegurarn
Terceiro
0
I\1ilenio
a todas as nay5es
mediante
0
direitos
em relru;:ao it educ.a¢o
para
0
as pessoas com deficiCncia estfuJ:
apoio
(Rehabilitation
a
em reJa¢o
ao seu plena
- 09/(9199)
International
protey§o
dos direitos
empoderamento
das pessoas
e: inclusao
-
com
em todos
os
aspectos da vida.
56 programa
Mundial
?\a~Oes Unidas.,
das pessoas
PJrtadoras
discrimina~ao
57
Normas
de A~o
sabre
de deficiencia,
Equipar:u;:io
<las Na<;6es Unidas,
I 58 CODsritui¢io
Brasilcira
suas
(Organiz:a~o
que detalha
reivindica¢es,
desejos,
d~
a problermitica
barreirns
como
59 Recomt!Dd:u;::lo
168 (OIT-1983)
levam em coma a nec::ssidade
as categorias de deficiencia,
Federal
de Oportunidades
para
Pessoas
com Defic;eocia
1983).
(1988).
de percenrual de cargos e empregos
a igualdade
com Deficiencia
de ambito intemacional
e segrega<;50.
(Organiza¢o
] 60 Decreta
as Pessoas
Relativa
1983) - docwnento
no Cap. VII - art. 37. incise
publices
para as pessoas
- recomenda
de assegurar
VTI - assegura a reserva
portadoras
de deficiencia
a adcx;::ao de normas
igualdade
de oporrunidades
intemacionals
que
de trabalho a todas
tanto na area rur.ll como urbana.
n° 129. de 22/05/91
de oportunidade
(Reabilitay5.o
e tratamento
Profissional
no que se refere
e Emprego)
a emprego
- assegura
e inte~
na
comunidade.
J 61 Lei Federal
n° 9394, de 2011:2/96 (Diret:rizes e Bases da Educat;5.o Nacional)
Cap. V - inciso IV assegura educat;50 especiaJ para 0 trabalho.
::J
na vida em sociedade
para pessoas com deficiencia.
62 Decreta
Fcder31
nO 3.298. de 20112/99
deficiencia)
- que em sua ~
lV. Capirulo
(Polirica
vn,
visando
nacional
- em seu
a efeava inte~o
referente
a pessoas
tr.lta do acesso ao trabalho
com
da pessoa
IXmadora de deficiencia.
?olitJC3deEduc.:lcJolncluslV:S~DOEst;ldodoP"r:u:.&
OOCUMENTO
~REL1M1NAA
3 Evolucao Hisl6ric~
63 Ao faz.c:rmos urna nmospcctiv3
:rificamos que as fonnas de
;tic diretameme
idt::al em carla e~
64 A qU:C!staoda d.eficiencia
istOrico de: como
a socicdade
3
sujeite
que tern determinado
a evolu¢o
sO Sc:r.l compreendida'
historica
castigos" dcvendo.
66 D!s.sa
portanto.
se inserida
no espectro
nos defromamos
ser bartidos cia sociedade
os deficientes
de
do processo
ou nAo aos indi..."jduos atenderem
prirneiro
is suas
e
com a etapa do exterminio,
nae tinha din:ito a vida. Esses individuos
indic:u;:50 para exterminio.
iiamTopica. quando
modele de
Q
como poueo produtivos.
foi passibilitando
pessoa com ddiciencia
social,
as pr.iricas'socials
basicas e:. par dt:COITc.!ncia,constru.i.r sua exiSiCncia.., com dignidade
65 Segundo
a qual
enquanto
bern como tern inspirado
e exc!us5.0 daqueJes considerndos
~idad.c:s
do homem,.
ligadas is fonnas de produyJ.o econ6mica
)mem.., consickrado
;ei~
da hist6ria
(conscioncia) e de agir (pranca social), da sociedade,
p'llSaI
eram tides como
com a mone.
a ddicic:ncia
passou
a sc:r vista
sob a 6tica
crianc;as, como doentes. invB.lidos
eram ridos como etemas
: incapazes.
67 Nessa fase. supondo-s.:
jo convlvio
social,
puramente assistenciais
para detenninados
e paicmalistas,
0
de
melbor.
tl!mos nos dl!frontado
com novas para.digmas
com deficii:ncia
ser parriCipariv3S e Clpa.ze5, desde que S\:jam respeiudas
lhes sejam oferecidas
tanto,
a propoSta
segmentos
de
sociedade
sociais
que estiio mudando
e evidenciando
e valorizadas
as
que elas pod.em
em suas dife~~
inclusiva
deficiemes.
barreiras cristali.zadas
em tomo dos grupos esrigmarizados
iO Sob essa perspectiva
Sao necessanas
deve estar a
de fundamenL1.1 importincia.,
ciaescola com todas as minorias.
contem,
implicita.,
a
e
ict.eia de
oa busca do bem estar de todos., inclusive
pe$soas consiceradas
sen
a.c;.6es
oportunidades.
mobiliz.a.cao dos diversos
edu~o
'eram segregados
preponderando
em instituiyOes. espec:ializadas e especificas
oferecidas
sociais em tomo das pessoas
69 Para
os deficiemes
Listima e pena,
gropos de pessoas corn deficit:ncia
. 68 Na arualulade,
represen~
que assim s.:na
trat.ados com semirnentos
transfonnat;6eS
imrinseca.s,
as
e excluidos.
idtia de va1o~
da diversidade.
na medida em que for ressa1tado
ndas incluidas
das
quebrando-se
as p:ssoas
0 papel cia
0 compromisso
com deficiencia
Poliuo;.aw.~ou";IIlSI"3:>at"
.•oEst.Jd.odo~
DOCUt.4ENTO
PREUMlNAR
71 A escola para todos precisa mudar seu olhar e se basear numa filosofia
cijversidade como eixo diferencial
bwnano,
que implica
0
CQnceitodeeduca.;.'io~(SANCHEZ,apudLlMA,
72 Nao devemos
nos esquecer
uma escola de qualidade
basico ao alimemo
ao mesmo
"aceitando
no proprio posicionamento
a
sabre
0
direito de todo cidaclAo ter acesso
a
1997, p. 71).
que: lutamos
tempo
pdo
em que muitos
ainda
nan desfrutam
do direito
diano ...
3.4 Aspectos Conceituais
i3 '·TOOos os defensores da melhoria das escolas para me/hor atender.::is diferentes
necessuiodes
lias alums devem 1J7Iff-5ee reconhecer 0 prmcipio
de ~ as boas
e:scoIm sOD boas escolDs para lotios os alulWS., e emDo. agir com base ne.sse
(Schaffner & Buswell, 1999, p.69).
principio"
74 Como tendencia
ser perseguida
inlernacional
por lodos aqueles
neste final de seculo,
sua implernenta<;:3o depende de wn amplo processo
da aceita¢o
direito
das pessoas corn necessidades
a ciciadania
inC\uir,
em seus
e meta
a viabilidade
de sensibiliza<Yiio e conscientiza~o
especiais
a
de
acerca
na vida social e da compreensao de seu
a lnclu.s.ao Social como
sistemas
processo pelo qual a sociedade se adapta para
"0
socials gerais. pessoas com necessidades
estaS se preparam para assumir seus papc:is na sociedade.
processo bilateral
inclusiva
plena.
7S Conceirua-se
poder
a proposta
com a educru;ao. Entretanto.
comprometidos
DO
c:speciais
e, simultaDe::mlet1re,
A inc1usao soc1al constitui. entlo,
urn
qual as pessoas, ainda exc\wdas. e a sociedade buscam em pa:rceria equacionar
problemas. decidir sobre solu96es e efetivar a eqWpa:r:ll;3o de oponunidades
para tOOos" (SASSAKl.
1997, p.3).
76 Por esta razao simples e clara
todos,
0
direito do exercicio
n
A escola
aprendizagem
que
inclusiva
conjunta,
aprescntam
des.envolvimemo
cia cidadania
e que
pretendemos
tern side caracterizada
incondiciona!,
necessidades
nas classes
educa.cionais
de sentirnentos
uma escola que possa assegurar,
Uma escola democratica
de respeito
a
como es~
comuns
social privilegiado
de alunos deficicntes
espcciais,
a
na sua essencia
uma
vez
que
para a
au nao, mas
favorece
0
diferen<;:a., de coopera<;:5o e de solidariedade
(EDLER CAR V ALHO, 2000).
78 Utiliza-se'
crianc;:as,
adolescentes,
a expressao
jovens
necessidades
e arlullOS cujas
educacionais
especia.is
para
necessidades
decorrern
de
PoUtic:l
de
Educ:o<;:-io
referir-se
sua
elevada
lodusi\'3 ;:.va 0 E$tado
do Par:m.i
DOCUMENTO
PREUMINAR
a
capa.cidade ou de suas dificulda.des
aprend.iz:agem.
para aprender.
necessariamente
nao
Esci associada..
vinculada
a
portanto.
deficiencia(s).
as' dificuldades
embora
possam
de
ser
concomitantes.
79 A adocyao dessa
renninologia
pessoais do aluoo, que passaro
educaciooais
E
que eles reqUereIn.
nao deficiencia., condU1as tipicas
que passaro a ser especiais
tern
interferir
uma forma
exigem respostas
abrem-se
apresentados
peia
responsabilidade
termos,
educacionais
segundo es.sa dimensao.
OS
E tambem
apresent.:l
urn avanc;o em reJac;ao as pr.iticas
centradas
da integra¢o.
e mais
a proposu
inclusiva
especiais
mutantes,
as respostas
movimento
abrangente
a propoStl
inc\usiva
tenham
ou
educacionais
de n~4$Sidades
dos problemas
educacional
vigente.
amptiando-se
a
de todos os sellS alunos.
e inter.nivo,
pais na pcitica
as
temporanas
au peimanentes
e,
nao necessitando
isolar
de aprendizagem.
em prot cia escola inclusiva
Sem descaracterizar
representa
a importincia
IXlis:
estariam
refere-se
parte
e praricas.
adequadas.
na integrn¢o.
D 83 enquanto as a~6es em prol da integ:ra~o
de deficiencia,
conceito
a maior
conceitos
para remover suas barreiras
0
0
da arquiterura
urn ca.r.irer di.n.imico
p:>r esse motivQ que
necessidades
e adequadas.
pois
na escola
sao reIativas,
a escola clisponibiliza
alunos pedagogicamente
82
Ao situar
mas de redimensionar
especiais
as respostas
alunos.
do aluno, mas ao tiIX' de recw-sos educacionais
da escola em reia\fao as necessidades
81 Essa perspectiva
foco das condiy6es
que muitos
especificas
pelo aluno, i51a a incita a wna reavaha\fao
Nac se trata de substiruir
nec...~idades
escola
0
para direcio03-10
apresentam
mulriperspectivas,
educacionais especiais remete nao ao problema
a serem disp:mibilizados
de desJocar
de reconhecer
ou altas habilidades.
quando
80 Nesse novo enfoque,
prop6sito
0
em sua apreodizagem.,
dirigldas.
a todos
apenas a alunas
os alunos.
Todos,
portadores
inclusive
os que
tern deficiencia.;
o
84enquanto
os
proced.imentos
para
prcdomin':UHcmente. centrados nos ::dunos com ddic!encia.., 0 pandigma d..a inclus5.o bUSC3
res.significar
a educa(j:5D escolar.
g:ar.mrindo
0
sucesso
pam. a aprendizagem
de todas.
Todos:
D 85 enquanto a "passagem"
dependia
do
do alono com deficicncia
seu' "progresso",
a propoSta
para. ambientes
inclusiva
PoUt",,,
op5e-se
de Educ.oyliQ
menos segregantes
a quaisquer
pciticas
1nc:t1.1:l'~ ~
0 EltAdo do Pvan.i
DOCUt.4ENTO
PREUt.4JAAR
exc1udentes,
n~ssarias
para a que a sistema
para a acolhida
86 Ambos
edu.c.aly3o escolar
individuais
os movimentos
em ambientes
sao compreeodidas
mUltiplas, de estilos
tratam
da idade,
portanto,
de ensino,
da Edu~
Especial.
ambientes
da combiIla¢o
por
uma
as diferem;.as
de int.eiigencias
c habilidades.
interesses.
amplo
para que se possa
e abrangente
insrituciooais,
que seja capaz
dos curriculos
constn..I.ir uma escola
existentes,
de
e des
inclusiva,
tendo
pois "a educar;;.iio inc1usiva o:ao
c uma
:E <fa escola comlIDl. lmplica tr.msfonnat a Educa¢io Comum no ~
conjunto e assim, deveremos
transfermar
sig.ni.ficarivaao descnvolvirnento
a
~ao
Especial para que conmbua de mancirn.
de: escolas de qua.tidade para lodoS" CDm todos e entre todes.
podercmos impulsioo.a:r a inclusao a ~
(BUu'1CO.
t:rnduzind~se
Nesses
aptid5es
das est:ruturas
ja
tOdos es recur.;os
de vida..
urn enfoque
nas pciticas
e prover
e igualdade.
temper.:uneutos.
sonbes e experiencias
como base 0 que hoi de melbor
~
de justiya
decom!ncia
COOlO
necessario,
prever
restritivos.
u.\trapassar os niveis aruais dos recursos,
sistemas convencionais
deve
au filantropia
carla vez menos
na aprendizagem,
comp1eicrao fisica., aspira¢es.
87 Faz-se
educa.cianal
sem assistencialismo
da Edu~
e urn desafio
Especial.: esse
Nao
d3 escola comum"
1998. p.5).
88 0msiderand~se
que a
prnrica da proposta. inciusiva,
continuo, hi, ainda.., uma longa caminhada
para que tornemos
para todos. Mais que atender as necessidades
se constitui
nossas escolas
basicas de aprendizagem.
nurn proc:-asso
realmente
boas
precisamos
remover
as
Profissional
devem
ter
barreiras para a aprendizagem.
89 J<i as 3((6es para a implanw;ao
sempre
em vista
demandas
wna
do mercado
concilia¢o
dos
e expans.ao
interesses
de tr.l..balho. na perspectiva
produtivo como urn dos mecanismos
da Educa¢o
e potencialidades
de levar
des
a1unos
a urn desempenho
com
as
eficaz
e
de inc\usao social das pessoas com deficiencia..
90 Hoje sabemos que para incluir as pc!s~as com deficicncia.. a socied.:l.de deve ser
moctificada a panir de conceitos
91 Equ..ipara.;iio
valores e principlOS:
de oporrunjdades.
Processo mediante
tranSpO~
fundamentais.
0
as servi~
qual os sistemas gerais na sociedldc.
~iais
e de s.:uide. as
oporumidadc:s
social. inc1uidas as instaJay6es esport:iV::lSe de
de Princip'OS. Disabled
Peoples
Inremaflona1,
recre:;J.!yo.o.
tais como 0 mete fisico, a babita'f50 e 0
edu=iooais
e de
trabalho,
sao fcites acessiveis para
a vida cultm':!..! e
(odofi..Dec!ara~iio
1981.)
PohQCJ de EduCJ~Jo
In<:lu'I'~ ::>on 0 EstJdodo?3nlni
DOCUMENTO
PRELlMINAA
92R.t:jei~ouro.
Consist1:em coo rejeicrr mna pessoa para qualqcer finalidade (per cxc::mplo. emprego) com base no
faro de possuir uma dcficiencia ou por
C3US3
do grau de seycridadc cia sua
deficiCncla
93 Indl:peodenCa.
FacukI.ade de dccidir scm
depcndcr
de outtas
pessoas
::anigos, profissionais. professores,
(fnniliares,
cbefes etc.).
94 Empodenuneoto
-
Empowerment
?rocesso pdo qua1 ama pcssoa uril.iz.:J.0 poder pessoal inererne
decidU
pot si m~a
assumir
e
0
controle
de
sua
sua cond.i<;:;iopar.l
i
fuz.eT
escolhas,
vi.da.
95 Autodetennin.a~o
E a posturl
que:
urna
arlota par.l
pessoa
A autodet~
e
inverse
detcminado
por OUtraSpessoas
0
assegu.ra:r a
c:h submiss50.
a revelia
sl mesma
aJga que
aIr.lves da
qual
lhe
alga
e importante.
que
urna
pessoa
necessit:!
e
dela
96 Autouolllia.
Condi¢io
de dominia
no
3XTlbiente fisico
dou
social
Awonomia fisiC3e Auronomla social.
IV .-\.'iALISE DA SITUAC ..i.O PARA A EDUCAC...i.O INCLUSIVA NO P~'i.'\
4.1-Dados guantit.1nvos
97 Situando a Educa¢o
SEEDtPR
levantou
dados
presta.dos na rede publiQ
98 Os indlca.dores
que
Especial no contexto geraJ da educa~o
colaborarn
- estadual e municipal
referem-se
a anruise
- e particular
is estimativas
esrimada com aigum tip<>de deficiencia
dos alunos
para
e dados preliminares
dos
do
Parana. a
atendimentos
(ONGs).
cia popula¢io
da rede pU~!iC3- Educ:u;::ao InfamiL Ensino
de Jovens e Adultos e Educa¢o
quantitativa
geral do Pararui, popula¢o
das matriculas
Fundamental.
para 0 ana 2000
Ensino Mecuo,
Educru;ao
ESp!Cial.
Polin"",,
d~ Edu,,",,<;.1o lncl\l.$'''''
poL'" o Ettado
do ?.o.nna
DOCUMENTO
PREUMINAR
TABELA
-1- POPULA(:AO
POR F.UXA
IT A.RlA E TA."<.."-S
MEDIAS
GEOMETRICAS
DE CJU:SOMEZ'(fO-
P"RA.i'ljA -1995-200S
I FAIXA ET ARIA
I
I 00-06
I 07.14
I IS-18
I 19·59
I 60·74
I 7Sc-
I
AND
1995
1.502.056
I
745.846
4.736.4:'\
I
521.72~
I
I
123.993
8.9:4.8n
TOTAL
FONTE:
LBG£.JPARD£S:
PARANA:
00
5.257.716
I
601.602
I
1"'8.505
9.493..540
ProjeqaeS de Pop-u/aqao
06
gel"a.l
1.26-l.059
j
1...;81.66:1
60
693.243
I
2,89
I
2,33
181.836
I
3.67
I
"',81
1.437.-«)9
I
I
I
I
739.790
5.725.142
74
I Popul2cio
65.19J
32..560
lJl.JJ9
60 1.602
I
'6.470
143.505
I
6.534
417.11S
NA EDUCAc.-\O 8AsICA
19911:2020
SEGUNDO MYEL
AS EST ADUAL
EOlino Rc-tular t'und:uucntal
I'a"
I
3.864
"""
uclpaJ
I
92.954
I
;40",0
I
m.9->;
11J9.309
FOI"I:'
I
MEC.
!
s· ••
I
I
m
I
980
.
25.183
8JJ.i7"'17J4.J6J
F •••.
">-DE?AR.
total
i
!
!I
801.93..;
766003
1..567.937
SERE/10mome:110
I
M~io
1
~5.8541
I
113
l
referC'tlCla\
Tow
!
i
I
I
4-45.%7
!
I
902.061
2.153.713
NAS
Edue..
l"a4
FsseII
9.191
S· ••
"'''';0
I
35.411
9.191
100
2.011
I
1.40.14-8
E",.a.J
FueID
138.137
I
!
DE ENSINO
- PARA.,'\A-:OOO-
Ensino Supldivo
l.2:ii.652I
I
E MODALIDADES
E MlJIIrI10PAL
,Fuel
~c..1
.••.
5-5.618
unist.
,UJ
DE DEnOENU
j
DEPEJ'oI1>ENClAS ."-.DMl?'ollSTRATIV
~d_
1J3
Estirn_d.
!
I
i
FOl'OTE. lEGE. IPARDES. P.--\.R..~'1A. ?roJ~Oes de PopuJa~ilo
III - MA TRiCULAS
2,11
1-'-'
9..;93.540
TABELA
-0,16
10.042.470
5.25n16
75:-
-027
-1991.'2020
739.995
19-59
.0,48
!
2000
I
\8
I '<JOO.li1OS
-0,08
I
-060
I
-0,01
I
1,72
I
I
I
I
I
1.259.052
ESTIM.. .••.
OA COM A.LGUM TIPO
IPopuLaclo
07 -\4
15
739.995
LI- POPUL\CAO
TABELA
Fai:u Euris
I
1..;81.663
TAXA DE CRESCIMENTO
11995-2000
1'005
1.2&4.0;9
I
I
I
I
1.294.821
1
I
1"100
I
35.511
I
I
I
total
73.Soi8
11.302
I
I
I ""-"--'" I
3.895
! 1-430
15..375
99 A partir
de
levantamento
MWlicipais da .A..ssist~ncia Social,
portadores de algum
com deficiencia,
de
dados
colhidos
constatou-se
tipo cL: dcficieocla.
dos quais esrima-se
que
Arualmente
nas diferemes
cia rede publica e particular,
estirnada. Embora
est.e percenrual
Ii. ffic!dia nacional que
su~or
100
As
or~s
1999.
atraves
des
Pianos
Parana sao
do
aluaos
sao atendidos
pela ed~
que representa
0
pessoas
de aJgum ripe de atendimento
especial
10.8 % cia popu1a¢o
e
das necessiciades,
urn indice
muito
3%.
nao
espe:ciaiizado, nas diferentes
rel~
45.495
necessita
esteja muito aquem
e de
em
% cia JX'Pula¢o
IX acordo corn e:s.sa n:alida.dc temos 417.716
que uma parcela
educaciooaJ esp:ci.a.lizado.
modaJidade:s
4,4
govel1.laffientais
areas de deficiencias,
(ONOs).
atendem
prestadoras
de
30.120 alWloS, ponamo
servic;o
66.2% em
a demanda. atendida.
101 Diante
e
dest.e contexte
fundamental
SEEDIPR e ONe;,; para esialx;iea:r ~
fortalecimento
0
das
parcerias
conjwllas que priorizem a efetiv..,ao
do
entre
processo cia
inclusao escol;:u
4.2-DeS3tios idt:nti ticados
102 A educa¢.o
farniliares
inc1usiva n5.o
e comunicb.de
e complexas
sao as condiy5es
intern.a.cionais que
e t:lIef:l
em geral busquem
que
facil de resolver
na pcirica, embora
a escola de melhor
favorecem
se ded..icam ao esrudo
a proposta
d.a inciusao,
para tooos. InUmeras
inclusiva
Autores
reconhecem
que
obstaculos exist.ent.es. Diante deles; ou assumimos
uma JXlsrura de ne~
ck enfrenta-Ios,
a serem
necessirias
ou os t:ncaramos
aJgumas
hwnano e na vontade
como
desafios
a.y6es do enfrentamento.
poiitica de
escolar
t!
Ii.
a
na.cionais
muitos
sao
e
os
e fuga. deixando
superados,
para 0 que se fazem
Tais ac;.oes a1icer~-se
na crenc;a do potencial
··~W".
103 .AJgurnas d.essas condi~.Qes sao referidas
diferen~a., outras
educa.dores.,
qualidade
gest.fi.o politico-administrariva
as
cenrral
arirudes
das pessoas
do sistema
e outras,
em relat;.io
a
a
comunidade
sociedadt:.
104 Os dcs.a.t1os abaixo relacionados
e na analiSe! da connibuiyao
cia ~cretaria
at: Estado
da Educatyjo
obtidas jW1to a representantes
foram idt:ntificados
dos profissionais
do Parana;
das I..ru.-nruiC;&s
em leit"Ufas referidas
ao terna
da. educac;.ao que tra.balham: (I) no orgao centtal
(II) nos seus Nucloos
de Ensino
Superior,
Regionais
UPC (Un.i.io
?OlJlIQ d.c EdllQ~;io
e, ainda.,
Parana.ense
incl..s"",
pa.n. 0 E$udo do?:uar~
DOCUMENTO
PREUMINAR
::egos). Associay6es
de Surdos de Curitiba;
Movimento
Familiar
a Voz do Si}.encio e
lEX (Federa.c;:ao Brasileira das Instituic;:3es de Excepcionais).
105 Objetivaodo
andes categorias
orga..nizar
va¢io da escola inclusiva:
Mil do sutemaj
0,
desafios
(a) aspectos
(e) a eomunidsde
alem (d) da rociedade
t06 A
OS
didaticarnente,
de aruiIise anterionnente
utilizadas
atitudinais;
escoiar,
eles estiio relaciooados
quando examinamos'
(b) a gestao
com destaque
segundo
as condi~s
de
polirico-administrativa
as barreir.ls
ambientais
e ao
em geraL
rela¢o que se segue, exttaida das Fontes supracitadas nao obedece a critenos de
ndade mas, enquanto
desafios,
exigem
linhas de ~o
pan seu enfrentamento
e desejavei
-,;5.0.
ASpectos atirudinais
107 Preconceitos
em
de exciu..silo para
deficiencias
e
difc:n:nif.3., qut: produzcm
os que
apresentam
estereotip:ls.
algwnas
Iimita~Oes.
estigmas
e aritudes
decorrentes
de suas
reais ou circunstanciais.
108 Desconhecimento
esta
a
rel~
com
doente
cia problem:irica
e, como tal, esti
cia pessoa com deficiencia..
"impedida"
de participar,
criando
mite de que
0
contributivamente
cia vida em
socieda.de.
-l'ia Gestio
109
Politie~Administrativa
Trabalho desarticulado
organizacionaJ
cia Secretaria
110 Carencia
ou insuficiencia
interno
Central
111 Ausencia
de parcerias
alW105,
de politica sistematiz.ada
30
dirigentes,
central
de Estado de Educ:l¢o
de apoio nas areas de saude, previdc:ncia
arx>iar apenas
do Sistema
no orgao
entre os servi~s
e assistencia
de edu~o
aluno com deficicncia..
e entre os segmentos
mas
3.
equipc t.ecnica, pais - prevendo
da
ooucacionais
social, transpone,
de cunho inclusivo
toda. a comurudadc
e provendo
e outros servic;:os
trabalbo.
que nao se limite:l
escolar
- professores,
recUTSOs fisicos. humanos
materiais, para a reaJizay5.o efetiva de uma educaJY<lOde qualidade,
para todos
112 Co~o/di\lUlga.;:5o
educacional,
e implementaJ;.5.o
inclusivo. respaJdada por todos os segmemos
estI'Utilla
do Parana
de wna
polirica
e
de cunho
sociais.
Poli(,C.l
c!~ EduC.ly:lo
lncllUlV3 par.> 0 Est:.dodo
P:ll':1!l.1
OOCUMENTO
PREUMINAR
'~Comunidade
escoLar
113 Co~o
do Projeto
Pedagogico
114 Curricula
fixe ou fechado
todos os edw:andos,
115 Insuficiencia
de recursos
ba diversidade
116 A desconrinuidade
de coDdi~
hwnanos
e para
bomogenea
particulares
educacionais
dos
e
a ser alcanc;:ado por
que possaro aprescntar.
para
ttabalhar
corn
especiais.
processos
desempenho
0
que dita nonnas
e na participac;:ao.
qualificadoslcapacitados,
de necessidades
e a segmentayao
profissional
centra.lizadora
dial6gicas
que imp6e wna referencia
indepeDdentemente
grupos nos quais
aprimoramellto
DWTIa gesmo
cia en.fase nas rel~'
exerce a controle, em detriroento
de
capacita~o
de suas ~s
impede
no processo
0
ensin<r
aprendizagem.
117 Or~
experiencias,
fisica e
nUmero
0
de alunos
em sala
de aula
118 Pr.i.ticas pedagOgicas
tradicionais
e hornogeneizadoras
pressupondo
119 lnseguranc:;:.a frente ao novo, in11uindo na pcitica pedag6gi~
no manejo
de
que todos
as
e nonos de aprendizagem.
alunos tenham as mesmas capacidades
:!
a troca
limitam
a colaborac:;:ao mutua. bern como, as inter-rela<;:Oes pessorus.
eficaz
das diferem;as
e outras
demandas
que
na or~
possaro
das aulas
se apresentar
no
::.otiruano cia saJa de aula
120Aprimoramento
LO
eruiquecimento
de material diditico-pedagOglco.
!21 lnsuficiencia
ou inexlstencia
:om necessidades
educacionais
:ua pratica pedagogica
22 A falta de cornpromisso
23 A ausencia
necessarios
cia sala comum
que nao podem
desenvolver
que atende altmos
satisfatoriamente
de lima rede de apoio especiaJizada.
ou a pouca parrici~o
dos membros
da comunidade
escolar
de!iberativos.
de orientaJ;:30 e apoio
de sellS filhos
esenvolvimento
de a]Xlio ao professor
especiais.
estando desarticulados
!as decisOes dos processes
ducacional
divel"sifico.do e adaptado,
do pl"ocesso ensino-aprendizagcm.
acadcrruco
com
a
necessidades
e social
familia.,
no que
educacionais
do aJuno e de\egando
diz
respeito
especiais,
poder
ao processo
prejudicando
decisOrio
0
somente
a
>cola.
24 Ac6es adm.irustrarivas
e pcda.gogicas
~uipe recnico-pedagOglco'
cia escola
:aliz.at;5o das adaptay6es
tndicionais
que dificuJum
e
0
dt!'Spt"eparo de professor
e da
a f1ex.ibiliz~u;ao dos curriculos
curriculares.
Pohuc.1l de Edu<;.o.,..:Io inclll$l\'3 p!ll1I 0 Esado
do p~
DOCUMENTO
PREUMtNAR
e a
o
125 BarreiIas
pennanencia,.
para
com
a acessibilidade
sucesso,
dos
fisica
aJunos
que
nas
impedem
escolas,
0
acesso.
constiruindo
regresso
obsciculos
e a
para
a
aprendizagem.
D
as
suas
caracteristicas pessoa.is/SOCIais, e, em parte, devido is pr.iticas de avalia.t;<1o fotuladora
c as
126 Baixa
esrima
do aluno,
em
pane
decorrentes
das
frusuadas experiencias no seu processo de aprendizagem
limita((Oes
inerentes
escolar.
D· Sociedade em geraL
D 127 Garantia do exercicio
D
128 Possibilidade
beneficia
de todas,
segregarivas
diversidade
D
eferivo dos dlreitos humanos.
de evoluy30,
superando
de fonna irrestrita.
igualit:iria,
tolemnte,
e prciticas
com deficiencias.
sociais
avan93Jldo
em
cooperativa
discnminadoras
e
para a valo~
da
humana
rela.;6es
participa<j.3.o e conoibuiyfuJ
se des avanc;.os cientificos
130 Em fela~,
sociais
e tecnologlcoS
e empresas.
(a) familiar, (b) institucional.
de pfodu~
nas quais
de gropes rustoricameme
especificamente.
deficiencia nas instirui~
haja esp:a.c;:oeferivo
marginalizados
que caracterizam.
as sociedades
informacionals.
a sirua~ao vivida pel os adolescentes
foram identificados
(c) comonitirio
os seguimes
para
para que beneficiem·
e adultos com
desafios
nos ambitos
e (d) empresarial:
familiar
D 131 Pessoas
deficientes
ingressando tardiamenle
o
mais
as fepresent:l~Oes
em relaJ;5.a as pessoas
129 COnsOruif novas
(I) No ambito
tomando-a
que fic:un adultas sem participa<;ao
nas insrirui9Oe's, par superprote¥5o
132 Superprotety3o
e dificuldade
socieda.de. temendo
par uma possivel
em acredirar
no potencial
ativa em seu grupo
social.
familiar.
do filho e medo de exJX'>-lo
rejeiyao, 0 que acarreta a resisrencia
a
:i independencia
do deficiente.
o
133 Preferencia
cia continuidade
do fitho
na instirui~o
e nao em
wn emprego
comunidade.
P"huG.:l de FdUC3eoio Inclus,~
oar.> OE'Uldodo~r.io
OOCUMENTO
PRELIMINAR
na
o
134 A condiyao
institui96eS,
sOcio-econ6mica
impede
preciria
cia maioria
0 encamin.harnento
ao
das familias.
emprego
cujos filhes cstiio nas
remlIDeracio,
tendo'
em
vista
0
Beneficio da Presta<;ao Continuada.
(b) No ambito
o
o
institucional
135 Visao assistencialista
136 Dificuldade
de
0137
par pane da cornunidade.
cia comuruciade
par falta
escolaridade.
Dificuldade
ern empregar
pessoas
podem nao estar apras a enfrentar
o
dos pais e dos professores.
de inserir os alunos em cursos profissionalizantes
13& A forma de organiza~o
que inviabili2am
a)139 Ausencia
programas
do emprego
estrutura
e que
competitivo.
proregidas
pr!los segujntcs
financeiros,
sao muito acentuadas
deficiencias
arual das oficinas
sua continuidade,
de recursos
cujas
as exigencias
nas institui.y.Oes
especializ:J.das
fateres:
fisica e pessoal
para a manutenc;ao
dos
insritueionais.
b)140 Falta de visao empresarial
c)141 Descompasso
por pane da diretona
da instiruil'3o.
entre as neceS!:.idades do mercado
e a qualificayao
profissional
que a
escola oferece.
d) 142 As oneinas
rulO qualificarn
e)143 Falta de qualifica¢o
f)144 Difieuldade
produ¢o
na
os alunos para 0 merCldo
conrinuada
em con.seguir que
dos instrlrtores
0
de trabalho competitivo.
de oficina
aluno seja eapaz de participar
de todo 0 processo
de
final,
do
institui9ao.
g)14S Dificuldo.de
em fazer com que 0 aluno chegue
ao produto
sem auxilio
insrrutor de: oficina
h)146 Emra.ves na comercializac5.0
i)147 Falta de quaJidade
j)148 Falta de divulg:u;50
1)149 Cebr.lIlp
des produtes
no produto executado
dos produtos
produzidos
realizados
pelos alunos.
do repasse do lucre ap6s comerclairZ29ao
m)ISO lnstitui<;6es
que nao Jiber.:un alunos
pelos alunos.
pelos alunos.
habi!itados
des produtos,
profissionalmente
pelas familias.
na confccy5.0 de
produtos.
n)15!
lnstiruiyOc.."S
macxje~br.J.
que p3h'3JT1 pouco aos aJunos (usando-os
como aprend.iz:s
dou como
sem contrato assinado).
?ot.(ol;.;l de Educ':I<;;\o
I.cclu:Il~"" pan 0 En"do
do?1r:ln.i
DOCUMENTO
PREUMINAR
o
152 Os programas
de cunho profissioruU
rulo atendcm as cxigencias do
desenvolvidos
nas institui~
~ia!izadas
de tr.lbalho.
mercado
«) Noambito comunit:irio
o
153 VisAo da incapacidade
da pessoa com deficiencia
tJ 154 A93eS isoladas e desarticuladas
per parte de organizat;Oes
govemamentais
c J13o..
govemamemais.
(d) No ambito empresariai
Ll 155 I::lesconhecimento,
pessoas
pelos emprcsanos,
do potencial
com deficiencia., 0 que dificulta sua contra~o
de trabalho competitivQ das
e gera sentimentos de caridade e
assistencialismo.
o
156 Escolaridade
o
157 Resisrencia ern contratar candidatos
o
158lnadequa~o
acessibilidade
o
minima exigida como criteria de ingresso
dos ambientes
(rnobiliirios
y-
que impede a
deficiente.
160 Elimin.::I.(,.;ioprogress iva de todas as fannas
161 Maior
162 Provisao
partici~o
educacionais
de todos
os alunos,
de exclusao
163 Equi~
ahmo, em especiaJ
com
enfase
para
0 deseovolvimento
da
entre eles.
de todas
as condi'?5es
de oportunidades
precisarn para satisf~~o
escola.riza¢o
a qualquer
especiais.
nec...""Ssar;as ao sucesso
integrayao de aJunos com nec...~sidades educacionais
D
0
OBJETIVOS ESPECiFICOS A SEREM ALCANCADOS
solidariedade
o
entre outros)
159 Falta de uma ••
isao inclusiva no contexte dt: trabalho das empresas, impedindo sua
aos que apresent.'lITl necessidades
o
e equ.ipamentos,
da pessoa com deficiencia.
transformac;:3.o pan. receber 0 trabalhador
o
nas empresas.
corn deficiencia
especiais,
enrre todes os alunos
de suas necessidades
na aprendizagem
no contexte
garantind~lhes
educacionais.
e na
escolar.
os apoios de que
ao longo de todo 0 fluxo cia
desde a eduC3.1y3.oinfantil ate 0 eosino superior.
?olitlc.:l de E....~~o
!nclus;va jX!'I 0 Estado do ?vaN
OOCUMENTO
PREUMINAR
1 164 Coo~
entre professores
e equipe tecnico-pedag6gica
para a melhoria
cia resp:>Sta
educativa da escola
165 Coo~
entre
a rede
govemamental
de ensino
e as ONOs.
em
busca
cia
cia ofena educativa em ambas as redes.
raci~
166 Maier participa¢o
cia familia
167 Forrna<;80continuada de toda a comunidade academica
168 Adesao aos movirnentos
I 169 Colaborar
social e de vida independente.
de inclusao
para que a comunidade
todos, coosiderando
seus usuarios
e social, mais independencia
(empresa,
como cidadaos.
para tomarem
escoJa
etc.) tome-se
acolhedora
com direito a ter mais autonomia
decisOes
para
fisica
e mais espacro para praricarem
a
empoderamento.
I L~1IAS
DE A<;:Ao
170 Os desrinatarios
feSC1lIam
necessidad.es
das ·linhas
educacionais
de a'Y3.o deste
especia.is,
projeto
sao todos
permaneotes
au
os alunos
tempocirias,
que
desde
a
au: as niveis mais elevados de escolariza'Y3.o que almejern
I~
infantil
~.
re:speitadas as suas caracteristicas
171 Genericamente,
consideram-se
J72 Assegurar a execu~o
pessoais.
como lin bas prioridrias
de mecanismos
D::ce:s.sarias enO"eos diferentcs
niVe:IS
legais e funcionais
de plancjamc:nto educacional
dual e mtm.icipal. entre organiz.aJ;Oes govemamenuis
Promover articuJ~6es
ilCOrnpanhamento
com
cia execu~o
0
de adio:
que garantam
Conselho
Estadual
as articula~
nas esferas federal,
e nlio govemam.entais.
de Educar;.5.o para a reguJamenta!f<lo
dos artigos que integram
a LOB. especialmente
0 Cap. V,
Jtfcrente i educayao especial.
: 1i74 Genera1izar,
progressivamente.
a educa¢o
escolar
de alunos
com
necessidades
!ducacionais especiais e~ todos os mlIDicipios do Parana e em todo 0 fluxo escolar do
sistema educ:u:ionaJ brasileiro
?OIU";:';l J~ Educ.1c!o
lncIUS1\":> pan 0 E~lado do P:lBn.i.
DOCUMEr-rrO
PRELlMtNAR
Expandir e melhorar
!..lt~risco
. Desenvolver
trabalho
to aos professores
G
a ofena de Educa¢o
Infantil
para crian\3S
com deficiencia.
e as
.
dificuldades
7 Implantar
preventive,
do ensino
com apoie
reguJar,
cia SEED
evitando-se
e segmentos
mecanismos
da sociedade.
de exclusao
de alunos
de aprendizagem.
e implementar
programas
de educayao
para
0
trabalho
para pessoas
com
lciencia.
& Garanrir
manes
wna
rec!e de apoio
indispens.iveis
com equipamentos,
ao sucesso
instalru;.6es.
na apreodizagem
de
pessoas
materiais
com
e recursos
necessidades
ucac;ionais especiais.
9 Capacitar
e apoiar recursos
: alunos com ncc!!ssidades
;0 Avaliar
;pedOS
0
desempenho
quanritativos
hurn.anos da educaJ;5o regular
educacionais
da educru;ao
especial
18 I .J\.km dessas linhas de aJYio. seguem-se
i,
inclusao
na rede educativa
do Parani,
sob os
e quaJitativos.
ourras
a serem
o au longo prazos (wn, dais au tres anos, respecrivamente)
ios idenrifica.dos
na
para 0 sucesso
especiais.
e oferecer
as condi<;Oes desejaveis
implementadas
a curto,
par.l reduzir ou eliminar
para uma escola de qualidade
as
para
inclusive pru-a 0 aJunado da educac;;1o especi:lL
182 Serio considera.das
as mesmas
dimens5es
adotadas
nos item 4.2 deste projeto.
~O ASPECTO ATITUDl:'AL
Para
eviur
au elimiD3r
ciencia. propoe-se
05
precoDceitos
como lin has de a~o
em relac;1o
a
diferen~
das pessoas
com
a cuno prozo:
Poliltc:ldeEdlJc:I~;lolnelllll~"=-t1IoE.ltIdodo~
DQCUMENTO
PRELlMltiAR
:J 184 maximi.z;u
a aceitruyfu). a valori2;a¢o
ingresso e/ou regresso, a permanencia
CJ 185 evitar
exposiy6es
pUblicas,
e
0
de todos
os individuos
discriminat6rias.
que sO contnbuem
esrigma da pessoa deficiente, com objetivo de rnodificar
U 186 apresentar,
simultaneamente,
o)Xlmmizando-lhes
0
sucesso no contexta escolar.
refen!ncias
imagiruirio
0
de pessoas
pam
refor1;ar
0
sociaJ;
bern sucedidas,
com
au sent
deficit!ncia permanemes;
o
187 envolver as APM's
como grandes parceiras
DO
processo
de inclusao na quebra de
preconceitos e na valoriza<;ao das diferenc;as;
o
188 promover
palestr.lS de conscient1za¢o,
semiruirios.
grupos de estudo, dinfunicas
de
gropos;
o
189 incentivar
objetivando
a participruyao
de
todos
os
alWlOS
a integra~ao entre as ditos normais
em
atividades
exttacurriculares.,
com os que apresentam
necessidades
educacionais especiais;
o
190 proporcionar
ao educador.
como
agente
de transforma~
social,
retlexao cririca a respeito de ques15es etico-politico-eciucacionais,
momentos
de
que interferem na ~da
da escola
191 Pam eofreot3r
0 descoohecimeoto
com deficleocia.. recomeoda-5ey
o
acerca da problematic:a
192 conhecer. na insriruic;ao escolar. atr.lves de depoimentos
necessidades
eofreotadas
pelas pessoas
a curto prazo:
e outras formas de relates, as
e as potencial idades das pessoas com deficiencias,
condutls
tipicas e altas
habilidades;
o
193 estabdecer
forma¢o
c~s
parcerias
com as lnstituit;.50 de Ensino
Superior
e outres orgaos
de recursos humanos. para aproveitar os conteudos currlculares
de form~o
pro fissionaL com vistas a o-aur de quest5es referentes
a prevent;.50
deficiencias p;:rmanentes. bem como arender is suas necessidades:
?olioca
ce
Ed=<ri0
de
especificos, dos
IDclusIV3PIll"
0 EsbCodo ~
DOCUMENTO
PREUMINAR
de
l 194 buscar
0
apeio dos profissionais das Institui<;5es Especializadas para ~ubsidiar a
rela¢o professor/ahmo
J 195 impulsionar
no contexto
a capacitat;.5.0
estigios em estabelecirnemos
escolar,
de professores
1- NAGESf AO POLiTICO-ADMINISTRA
.96 Para evitar
l.a estrutura
trabalbo
0
desarriculado
orgacizacioDal
oferecendo-lhes
nos quais se pratique a educayio
visitas
e
TIV A CENTRAL DO SISTEMA
interne
da eduCl~O,
inform~s.
inclusiva.
no Oro",ao Central
a curto
e media
e entre
segmentos
05
pr:l2DS, estabelecem--se
as
lCgUintes lin bas de a~o:
J 197envolver as dirigemes de Educ:acy3.0 Basica., Ensino ProRssional. Educa~
Adultos e Educac;ao
cia
o
ESJ'lXial no compromisso
proposu de Edu~
lnclusiva;
198 dar continuidade
a sistematica
de trabalho coictivo,
trabalho envolvendo
as me01bros
cia Secreta.ria
estreitando re\ay6es e ciando unidade as diretrizes
o
199 trabalhar
publica¢o
de maneira
articulada.
de textos, desenvolvendo
atraves
0
enfrentamento
linhas de a~o
o
201 articular
com as insrirui~s
nos cumcuJos
urn todo.
grupos
e projetos
de estudos.
que possam
na produc;:ao e
subsidiar
a pritica
au insuficieocia
de parceriss
apantam-se
como
de ensino
media
e suceriar
quanta
acerc.a d:l.s pessoas com necessidades
a necessidade
de se
educa.cionais
especiais
dos cursos oferecidos;
202 finnar parcerias
locais eiou reg10nais com ouuas
fonna gJobal ao aJuno com necessidades
au
como
educacionals no Estado do Parana.:.
ao trabalha.
Trabalho. Familia e A~5.o Social, realizando
o
de COm1SsOcSe gruJXls de
cia Educ.a..;.ao.
de medio prazo:
mcluir itens ou disciplinas
o
da careccia
auavcs
de Estado
de
pesquisas
do professor de forma a apoia-lo e rnotiva-lo
200 Para
de ]ovens e
de eJaborac;:ao, divulgatTi'io e implementac;:ao
secretarias
as interfaces
educacionais
como Transoorte.
necessanas
especiais,
SaUde,
ao atendimento
portadores
de
de deficiencia
MO;
203
esti.mular
desenvolvimemo
e
fJ.ffi1af
parcerias
de pesouisas,
com
acompanhamento
as
LnstiruiyOes
e assessoria
de
Ensino
as escolas
Superior,
inclusiv:lS;
?Oiil.lC3deEd~olnc;lusiV3~oEsw:!odo?3nn.i
DOCUMENTO
PREUMINAR
no
o
204 i.ncenrivar
solu¢es
e buscar
de algumas
205 Para a consolid.a~o
curto p~
o
parcerias,
situacaes
inclusiva
e esclarecimentoda proposta de Edu~
o
207 capacit.aly5o conrinuada
o
o
208 prover reclUSos paJQ.adequar
209 aprimorar
e a comtmidade
e projetos
nas
pedagogicos.
as recwsos
a
simultiinea das s«;oes de:
Pararui., ao pUblico em geral, educadores,
envolvendo
Inc1usivapara 0 Estado do
a1unos e familiares;
a comunidade
escolar atraves de rurOes colerivas;
as espa.90s fisicos;
materiais
suporte ao aluno e ao professor
o
a escola
acessibilidade
de poliricas eduC3cionais de eucbo inclusivo, recnmenda-se,
a implemeDta~o
206 divuJ~
envolvendo
como: transporte.
e capacitar
recursos
humanos
necessarios
para dar
do ensino regular.
210 incluir nos cursos de gestfio, temas que abordem
a inclusao
social, preceitos
legais e
recomend.,ru;5es das organiza.c;:5es internacionais:
o
211 incenrivar
e subsidiar
a cornunidade
principal mente no que diz respeito
as espeeificidades
o
212 criar
o
o
des alunos com deficiencia,
urn cana.I
Educacional
aberto
entre
a escola
constru~
na
e adequa96es
213 redimensionar
inc1usiva
alunos com deficiencia
acenruada., que exigem
214 criar rnecanisrnos
para valorizac;ao do professor
215 esubelecer
216 A Coostru~o
rea.is aJcanyados
definiriva
Educac;iio Inclusiva:
e a Assessoria
liobas
pelo seu desempenho
cia proposta
e implement3~o
0
em considera.;ao
a presen«;:a de
Estado
e compet6lcia
Inclusiva;
e avaliayao
e a divulga¢io
de a<;5o para
de Mobili..z'a.¢o
aten<;50 individual~
n.a Educ.a¢io
fonnas de monitoramento
Projeto Pedagogico,
cUlT'iculares necessarias
bern sucedidas;
nUrnero de :lIunos por nmna, levando
0
do
valori.:zando os recursos da comW1ida.de; .
da SEED para divulga.c;a.o de expericncias
diante de resultados
o
escolar
:is modifico.yOcs
do Parana
de Educac;ao
da propos~
supoe
Inclusiva.
como
Projeto
como ac;oes de curto
pi.lZO:
o
217 discussao
desta
EStado de Educa¢io
o
proposta
pelos vanos·
do Panna.. acolhendo-se
segrne:ltos
218 apbs a red.ar;5~ de sua vers.i.o. final apresemar
de 3JY3opara 0 Estado do parana,
organizacionais
da Secretaria
de
as criricas e sugest6es;
a pro!X)sta Educayao
atraves de urn Semiruirio
lncJusiva:
linhas
ern Faxinal do Cell, quando
a
dt:vera
$(:r n:fc:rt:nd.at±t., em
p1eniria.
p!los
delegll(ios
c::1eitos represemando
; St:gmt.:ntos cia sociedadc:;
;enc.atkar
campanhas
informativasleducarivas
usando
a midia., com
lWb'Uagem
ia ao publico alvo;
;:at estl"aU.!gias de a¢o que garantam as escolas 0 apoio da SEED no processo
;50 da proJXlSla
inclusiva.
)MUNIDADE
ESCOLAR
Lbora~o
do projeto
•uma importante
!senvolver
pedagogica
Duma gestao
ceDtraJizadora
linba de at;.;1o que implica~
em 1O<iaa comunidade
escolar
a media
0 seatimento
pnlZO
ja cODstitui,
de
em
em:
de penencer.
de que juntos
onstruir a escoia que se quer,
,rganiz.ar a t!scola no imbuo
administr.l.rivo
ize a singularidade
nas suas cspeci.ficidades~
rom~r
da escob
com estrutu.r.lS ronsolidadas
e pcti;.l.g6gico de forma que se permita
em que as rela~6es
sao exercidas
de poder
e
de
:i.ra vertica.lizada:
partlcip;.u
dos
s dificuldade
CUf!)OS
de
Jiares umbem
de gestio
promover
quando ofc:nados
a
f1exibiliza~o
exigem li.nhas de a~o
de curto
7 cnar grupos de esrudo para discurir e rdigir
g rever 0 proc....~so de avaliat;.io.
urn processo
l.fa ressignificar
s cumculares
dinfunico,
curricula
e
as
adapta~
tais como:
currlculares.
submetendo-
a pcitica pedag6gica,
a funyfu> roruladora
no qual os resultados
sirvam
e substiruinck>-a
como subsidios
bern como pam indicae as adaptay5es
de aces.so e
d~ que os alunos necessitam:
.29 rc:ssignificar
0 pape!
do t=$pt=cialista em eduC3¢o
escolar
na orien~ao
sej:lITl elas de narureza significariva
ser valorizado,
arraves de wna proposu
espoxial
par.1 que
para as adaPta90eS
JXlS5a ser
de acesso e ao
ou ru1o;
230 garanrir ao aluno 0 resp::ito a sua bagagem
pontO ~
as a.dap~
descaracteri.z1ndo
come:\-rua.lizado
"eferencia de :lpoio Ii.comllllidade
:uniculo.
do
e media prazo
(SEED).
critica Gas equiIXs u:cn.ico-pedagogicas das escolas;
i aprecia~ao
)r
pele sistema educacional
culrural.
curricular
fruto do meio em que vive como
f1exivel~
d.t:S<!nvolver c divulgar
estudos
e p;:squisas
com
experieIlCias
de
adeq~s
cwares.
asuficiencia
IlJt.Oes
de recursos
bumanos,
tecnicos
e m:lteriais
de medio e longo prazos que se tr.lduzem
preyer a necessidade
:ir a demanda
de contratayao
e capacirayao
a demaoda,
para atender
por:
de profissionais
da edu.cayaQ para
ol!c..."'Ssoiria;
subsidiar os profissionais
d.:l edUC:lr;3o nwna aruali.z.ar;5.0 de conhecimemos
de forma
lD.nua e sisr..emarizada;
5 incenrivar a produ~o
S asswnir
de recursos
responsabilidadc:s,
los componemes
qut! favoreyam
com
0
resultado
Inclusiva
a aprendizagem
as at;Oes pam
cia equipe lecnico pedagogica
7 trabalhar a quesuio cia Educa¢o
)mpromisso
e matenais
deso:nrralizando
serem
de todes;
desempenbadas
nwna escoJa lnclusiva;
no colerivo
final, em deoimento
cia escola como necessidadc
do individualiSInO,
de
corplrativismo
e
Jtoritarismo;
38 possibiJitar
a escolarizar;5.0
de alunos
surdos
numa
proposta
de educa¢o
com
lihngUismo;
!39 orgaruur
curses para interpretes
em lingua de sinais;
240 dot.ar as t:$Colas de ajudas tt:crucas
au scm compromerimento
1 Parol a form:u;:1o
mo a~oes de curto
I
l!Sp;:=.cificas ao processo
tern visao subnonnal
alunos cegos. dos que
e dos que apresent.lrn
ensino-aprendizagem
paralisias
de
cerebrais,
com
da comunica.c;.ao oraL
cootiouada
e media
no proc~so
de capacit:u;.:1o
dos educadores
ca~m
prazos:
242 viabilizar e orgarUZ3r gropos de estudos no
ambito cia escola, p;!nnirindo a discussao e
social~
experieocia tx:m suc.:dida no contexte
do saber acwnulado
e 0 relata de
da
escola;
243 buscar
lnsurui~io
parcerias
d<!
Ensino
e imerc.imbios
com
SUp;!rior,
resg:llando
possibilic!a..desde crescimemo
rrdacional
ourras
~
e int.t:~soal
instituicOes
escolares
di ..•.
-ulgando
..•..
afores
inclusive
locais,
as
como
do::; envol ..•.
idos.
PoL!:.~":":
~Q
I:>dU$l"ll COLn
CCCUMENTO
oEstadodonn.n..
PREUMINAR
lrganiza,,:ao
fisica e 0 numero
; organizar
de aJunos em sala de aula requer,
a sala de aula ck modo
a oponunizar
tivadora e de coosrru.r;.io murua do processo
:; eriar grupos
de estudos
bu.sc.mdo
a lodos
a curto
prazo:
uma partici~
ativa.
ensin<raprendizagem;
inaYa! as tecwca.s e metOdologias
que auxiliarao
;itivamcntc no scu fazcr pedagog.ico e coClSl!quentcmente ira.o beneficia!" a integnu;:.30 de
los os alunos e garanrir mais sucesso na aprendizagem.
7 Prever no Projeto Peda.g6gico mecan.lsmos
mos na .saJa de 3ula, parricul:umenle.
que viabilizem·o
quando
esriverem
redimensionamento
nelas
inc!uidos
dos
alunos
com
fici~neia a.c.:ntw.da.
, eofrect:lmecto
.0
das pratic:J.s pedagogicas
e bomogeoeizadoras,
tradicionais
requer
praw:
19 capacitar
>0 criar,
professor
0
para
semanalrneDte,
irimulando-se
51 estimular.
0
trabalho
nas
escolas,
os relatos de exp:ri~neias
inter-<scoias.
A cOltural e buwaoa
corn a helerogl!ndda&;
grupos
de
discussao
da praoca
p:dagogica.
txm sucedidas;
as trocas de e:qxrii!ncias.
inS<t:'~ur.ln~ frt:ute
ao novo pode ser aliviada
por medidas
de
o pr:lZO, como:
~53 repassar
lSSim
inionn::u;:Oc!s sobrc 0 programa
como as diferemes
254 levar as educadores
concepy5es
a participar
educanvo
a ser empregado
em sala de aula.
de aprendizagem:,
de reuni5es
sist.ematicas
para escudos teoricos,
esrudos
de casas e trocas de experiencias
; Par:!.
0
desafio
do aprimorameoto
bas de a¢io de medio e cuno
de material
256 manter apolo quanta aos materiais
257 esrimular
os
did:itico-pedagogico
constituem-se
em
pr:ilZOS:
didarico-p;!dagOglCOS,
prof~sores a elaborar, com
Sl;::US
alunos,
variados e adaptados;
material
didirico-peciagogico,
usando SUQU:
258 e1abo~
dt: marenal
didoitico-p...--dagogico csIX!Cifico para suprir e subsidiar
a praoca
pecbgogic:l.
?ohu~
co: :dU<:4<;.:io !l:';;W01'''' pan.
CCCUMENTO
0
;:"I,;iCo do ?:lnna
PRE,UMINAR
259 Ampliac;:ao
amC3~r
de apoio
ao prof~r~
0 suce:sso da pro posta
constitui-se
inclusiva.
Assim,
num
importante
propoe-se
des.a1io e que pode
como linh~
de a~o
de CLirto
pr..ao:
o
260 org~
o
261 contar com apoio das equipes peda.g6gicas
as redt!s d~ apoio esp:cializado
e continuo,
ao professor
tanto da SEED, NREs,
e ao aluoo;
SMEs, como
as do
apoutaID-Se
como
ensino regular.
262 Para
motiv:)r
0 professor
a participar
do processo
263 vaJori.za.r a imegrayao
do prof~ssor
de iudusio
li.nb;1S de lleliO:
o
precedente
o
e essencial
educacionais
especiais;
264 oferecer
condi~s
para urn diilogo
as dificuldadl!S
enfrentadas,
levamar
no corpo
docente
da escola..
como
Ii inclusfuJ de: qualqut!r aJuno que esteja apresenra.ndo
critico - construtivo,
apresentando
sugest6es
no ambito
elemento
ne:ces.sidades
escolar,
afim de
pan a melhoria
de seu
trabalho.
265 A wsuficiencia
de participa~o
requer
Lima lin.ha de a~o
pelo menos
pedag6gico
o
dos processos
de curto
deliben&tivos
prazo
peia comullidade
na el.abor3~o
cscolar
do projero
politico
cia comunidade
escolar:
das escolas:
266 so\icn.ar e valoriz:u
geslOres, educadores.
267 A iosuficiencia
as sugestiXs
tk: todos
os integrantes
p!ssoaJ de apoio, represenuntes
de orieDt:.lI;ao e spoio :l familia
de aJunos e famiJiares.
sugere
que se adotem
como
I.inhas de
ac;:.:io de medio pr:J..:lO:
o
268 a participa¢D
o
269 informa'Yao aos pais sobre os SC!M'YOSde apoio que p<Xiem estar
dos pais como parceiros
propria escola ou disponiveis
o
270 A reroo~o
esco~
prazo:
de seus filhos;
a disposi~
na
na comunidade.
de barreiras
e sua permanencia
na ed.uca¢o
que
dificult3m
com libcrdade
au impedem
0 ingres.w
do aJUDO n.a
de ir e vir exige como linha de a~o
de curto
o
271 preYer no projeto pedagagico
rampas,
corrimo.:s,
possibiljlem
a auwnomia
pennanentes
e/ou tempocirias.
272 A bai.u. cstima
:.1I;6a>de curto
o
no
do aJuoo
prazo
173 envolver
as devidas
pisos anri-dc:rrapantes,
dt!SiocameolO
decorreocia
a comunidade
escolar
o
o
274 vaJorizar todas as arividades
o
276 subsriruir
progresso
o
d.::ts frustr.lI;Oes
criterios
a1can~do
278 estabdecer
279 dispor
e i05ucessoS
que
especiais
na escola
e.rigem
da parricipru;ao
efetiva de todos
desenvolvidas
peIo aluno;
per avali3.l;Oes din.imicas,
a normas,
contexru.alizadas;
per criu:rios
de avalia¢o
do
que permitarn
aos
em compatalj.'ao ao proprio aluno;
de adaptay6es
cuniculares
e as de acesso
em seu procesS{) de desenvolvimemo
criterios
quanta Ii terminalidade
o
necessidades
de cultura. e lazc:r;
de avali<u;:fu1 referidos
a orga.niza¢o
alunos progredirem
o
c:ot::.o:
entre outros recursos
alWlOS com
quantO it necessidade
avaliac;:5es diagn6sticas
277 estimuJar
dos
DOespat;O fisico dJ. escob
adaptados,
para:
os alunos nos momc=ntos extracurriculares
275 substituir
adequay5es
banheiros
para a escolarizac;ao
espccifica.,
dos n:cursos
dtferenlc!S necesslciades
giaba1~
de alunos
com deficiencia,
pri.ncipalmente
prevista na lDB/96;
e das modalidades
educaciorulls
de a.t.endimenlO educacional
especlais,
facilitando
a lodos
0
para atender
ac~
as
e usufruto de
fC;:CW'SOS,
de ajudas tt!cwcas bern como dos apoios especificos.
D - SOCI.EDADE
EM GERU
2SV Os preconceitos.,
mitos
e rejei¢io
req uerem
lin bas de a~o
cODStantes
e de iODgO
pr.1Z.O l:.lis como:
o
o
281 anicu1a~Oes
282 divulga~ao
com a midia para movimentos
das conquistas
283 Ern rel:u;ao a Educa~o
pessoa
cow deficiencia
no Estado
obtidas ~las
Proflssional
do Parana
de conscien~o
JXssoas
e esclarecimento;
com deficiencia.
e Gera~o
considera-se
de Emprego
imprescindivei
e Renda
~ra
a participa9!o
3;
cia
familia em todas as linhas de wyao sugeridas
facilitando
0
processo
de empoderamento
para 0 enfrentamento
dos desafios
ic!.entificados,
de lodos os envolvidos.
A - ~O .~"IBITO INSTITUCIONAL
284 Para a visao as.si.stenciaH.sta por parte d3. comun..idade, dos pais e do~ profes.sores.
o
285 Mudanva de mentalidade
com deticic:ncia
considcr.lIldo
o
de todos os envolvidos
- diretoria,
0
familia., profissionais
pamdigma
nas in.surui<;&s espt:cializadas,
e uma filosofia de trabalho competitivo,
2~7 Para
a dificuldadc
por
(alta
educacional
das pessoas
para toda a comWlidade,
cia inclusao.
2S6 Reddlni<;;1o da missao
cowunidade
no processo
- esrendendo-se
de
io.serir
visando
resp;:itando
a diversidade
o.s alunas
em cursos
de escolaridade
e qualificapo
para
wna postw'a
inclusiva
dos sellS ahmos.
profissionalizante:s
0 emprego
da
competitive,
mcsrna bavenda vagas.
o
188 Adeq~o
d.ls atividades
cOn5ldt:rando
as mwripJas
profissionais
intdigc:ncias
de acordo
e atf'atizando
com
as habilida.des
a enciencia
do aluoo,
em dctrimemo
da
deficic:ncia
o
189 D;vulga,ao
da EDUCACAO
A DIST ANCtA
pam facilitar a qualifi~
profissional
do d.;:ncient.e.
o
190 Cna<;5.o de programas
empn:gos
COOp;:r.lOVOS,
Implement:U1do
(Fede~o
o
o
PECT
0
....
isando
a coloca~ao
romp;::tirivos
- Processo
arraves de nUcleos
de alunos no eroprego,
rradicion.ais,
de Educa,ao
empregos
Profissional
comperitivos
e Col~
apoiados,
no Trabalbo
das APAEs).
~91 Esclarecimentos
legais
profissionais
ligados
a exames
pedagogos.
mt=dicos).
292 Aroplia.¢o
O'J.ba1ho, arraves
de programas
e conceituais
adrn.issionais
do TrabaJhador!
da EdUC:l~;
as pessoas
nas empresas
para a col~o
da.s Agc:ncias
SCCrCur1:l de Esudo
relacienades
com deficiencia
(psic6logos,
de pessoas com defici~ncia
no mercado
SI1'iE, ern lode 0 Parana..
5c:cretaria de Estade
?ohc<:..l
do Emprego
C~ E<luc..li"'o
lll~Jus"a
aos
adminiStIadores.,
de
envolvcndo:
e RcW;:i5es do
p.;&n
DOCUMENTO
Q
E.l.:I.d.o
do ?sto.na
PREUIroIINAR
Trabalho,
Secrctarias
Municipais,
ONGs,
Associay3es,
Sindicatos,
Federarj:i)es, entre
outros
Para a dificuldade
'podem
em ewpregar
nao estar aptas a enfrentllr
pe:ssoas cujas deficiencias
sao muito acentuadas
as erigcncias do emprego
competitivo.
e
:94 Ori..:nLa<yao
as instirWy6t!s, as tamilias e as empresas sobre a possibilidade de bferla de
emprego
protegido
trabalba
independente
empregados
Para
como forma de trabalho:
ou em wn pequeno
em condic&:s
especiais,
a redimensionawento
em oficinas
gropo
de pnxiu.;ao,
de, pessoas
com
em casa como
ddiciencia
seveJa,
denrro de wna indUstria competiriva.
do trabalho
nas oficioas
protegidas
que funcionam em
itui~oes e;pecializadas.
296 Adaprac;ao das oficinas
297 Desenvolvirnemo
insrirucionais
de programas,
a rt!ulidadl!
do ml!rcado arual.
atraves de parcerias e projetos especiais,
para obter
recursos nec::ssanos
298 Participac;:.ao em eventos
profissional
e coioca950
de capacitayao:
paiesrras,
seminarios,
curses sobre educru;:ao
no trabalho.
299 lnser950 de alunos de periodo
integral
em programas
cia coffiwlidade(cursos.
estig:ios
:tc.), poermanecendo apenas rneio periodo na instiruiyao.
300 lnvesuga¢o
sabre
3
v~
econ6mica
e as potencialidades
empregaticias
do
desenvalvidos
nas
muruclplO au reglao.
Para
iruiv5es
3
re:ssignifica~o
dos programas
de cunha
prafissionaJ
~pecializ..adas., cOIUider.l.ndo-~ as uecessidade e a qualifica~o
profissioo.a1
~d:l pelo mercado de tTabaJho.
302 Participa¢o
ern cursos e rreinamemo
Yls.:10empresariai
arual, nece::;sanu em programas
303 Esrimulo as rd1exOes
sobre as mudan~
sobre gestae, J)<lIa que haja conhecimento
cia
de profissionaiizalyao.
de paradigma nas reiayOes de ttabalho e de
produc;ao.
304 R:definiyao
t:
cia missao
nas instirWyOes eSJ)ecializadas,
visando uma txJ5tura inclusiv3
wna filo::;otia de trabalho comp.::tltIVO, n::::;p;:ltando a dtversidade
PoliUQ
c.:
Edw;:a,.ao
dos sellS alunos.
!.oclus,....••para
DOCUMENTO
0 Esudo
do ?uW
PREUMINAR
o
305 Prom~
de ativir.iaJrs (visiw:;, palt::ilr.l.S,
das necessidades
o
306 Promover
do mercado
desenvolvimeoto
0
de Amparo ao Trabalhador)
o
307 Elabora¢o
o
populates,
com recursos
do F AT(Fundo
com
as exigt!ncias
a curto, medic e lango praza que
do mercado
de trabalho.
tecrUcos abertos
309 Trabalho
sua
a maoicuJa
ao nivel de escolanda.de
com as associa.r,;:ik.'"S,sindicatos,
310 Envol ••.
imemo
para a divulga¢o
it comunidad.c,
dos aspectos
legais da
de pc!ssoas com deficiencia.
da familia e das pcssoas
corn deficic?:ncia em todas as ~
pt:rtinentes
condJs:iio.
da vu.ao da
311 Conscienriz.a.¢o
ioC.:l
e a necessidade
paradigma
cia inclu.s50.
de
51!
313 Di ..•.
1..L.lg:..tc;ao
dos asp::ctos
lie
rda.tus.
da pes.soa com deficiencia.
em
geral,
esubc:h:cerem
posltivos
sobre
Humanos
I!
as potencialidades
novas reiac;6es sociais,
d.a empreg~bi!idade
de.:::c::xpcn~n~Las,Lc:::
••.
lu~ c: vid!';us,
Brasileira de Rccursos
314 Oricn~
p:.u:idade
da comunidade.
deficiente
a.uay~s
o
de cooperativas
e apoio das Universidadc:s.
(LOB 9.394196 - Art. 42).
311 Para a m udaop
o
0 conhecimento
308 Encaminhamt:oto dos alunos ddicic::ntes aos.cursos
a
o
pennitam
que::
que nio CDndicionam
qW':St.10do emprego
o
n::un1(k-s)
pcJa insritui¢o.
de metaS denrro do Projc!to Pedagogico
eSlejarn em consoruincia
o
competitivo
com as associ~6es
;is fami1ias quanlO a imporcincia
da pessoa
bu.scan.do
pa!Cc::ria
da pes.soa
considerancfo..se
0
com d.eficiencia,
com
a
A.ssocia¢o
locais de recursos humanos.
das provlck:ncias
sobre a documenta¢o
pessoal do filho deficieme.
o
o
315 Incentivo
ao cadasttamento
316 Ampiiac;50
atraves
dt:
de programas
nudeos
do deficiente
visando
cooperati ..•..
es,
nas agencias
a coioca'Yao
I!mpregos
de emprego.
de pessoas
competitivos
deficientes
tradicionais.
no emprego,
ernpregos
competln ..•..
os apOiados.
o
317 DivuIga¢o
deficientes
de I!:qx:rit::ncias cscoiares,
bern sucedidas.
de trabalho
e de vida indep;::ndente
ds: p:ssoas
o
as rdlc:xOc:s
318 EstimuJo
sebrc: as mudanyas
de paradigma
nas re1acoes de trabalho
c: de
produ~o.
o
319 Organ.i.z.:ll;a.o de c:ventos (palt!stras,
profissiona..! e colOC3¢o
o
320 Envolvimt!nlO
sem.inarios,
cw-sos de capacit:l.¢o)
sabre educ:at;:Ao
no rrabalho.
da familia t! das IX"SS<>aS
com &!ficiencia
em todas as at;.O:s perti.ne.ntes
i_ro~*
o
.
321 Prever adaplaCfOes nos curses
recursos materiais
e hwnanos
profissionalizantes
para atendimento
ofertados
peJa coDlunidade
is necessidades
educacionais
e prover
especi.a.i.s da
pessoa com ddiciencia
o
322 Eliminayao
das barrt!irns arqu..itt!tonicas e adapta¥io
a.c--sso e locom~o
do es~o
fisico para assegurar
0
indt:p;::ndt:nt.t: dus deficient:.:s.
323 Par.J a desaniculaljiio
entre
as at;6es deseocadeadas
por pane
das
organiz:t¢es
govcrnamcnl.:J.is e oiio-goveruamentais..
[j
324 AcrOes conjumas
aesenvolver
enrre as organiz.a~Oes
e ori.m.izar recursos
govemamt!ntais
e na.~govemamentais
para
hurn.anos e financeiros.
C -:-;0 _:\..~lllITOE:\1PRESARIAL
325 Para 0 desconbecimento.
pclos empres:irios.
da.s
0
POSO:.lS
com deficieocia.
que dificulu
do potencial
sua
conrrata~o
de tr.J.balbo competitivo
e gera
scnrimentos
de
orid::tde e as:s~tcDci.:J.lismo.
o
326
Prom~o
de enconrros entre insritui~&:s e empresas
conhecimento da.s arividades desenvolvidas
para a troca
de experiencias e
p;:los ddi.cientes. nos vanos segmentos da
sociedade.
o
327 Cria.cy30 dt: programas
cooperarivos,
empregos
v1sando a col~o
com~nnvos
tradicionals,
dl! alunos no
empregos
emprego, atrn.ves de ruJcleos
comperirivos
apoiados.
328 Par..! a cscolaridade
o
minima
exigida como criterio dl! ingres.so na empresa
329 Flt::xibiJiza'Y50 dos criterios de ingresso
na empresa.
considerando
d~mp;!nho do trdbalhaJor dt:li(;ientc, nas rr:s~tiv<Ci fun~.
a capacidade
e 0
indcpc:ndt:nte de seu mvel
de escolaridade.
330 .P<iraa rc:sisteucia em cootr.tt.ar candida[Qs
o
331 DivuJga.y3.0 entn: os empresanos
de vag:lS para deficientes,
o
conforme
13/91
-
Art. 93 que assegura
urn p:rcentual
a JXlI1.e cia. I!mpresa.
332 Conscienriz.3J;:5o dos empres3rios
dehciente,
ddiciencia
COUl
da Lei 8.~
em rela¢o
desde que as fun~Oes desempenhadas
potencial
30
no trabalho
produtivo
estejam
da pessoa
de acordo
com seu
perfil pro fissional.
333 Para a inadequa¢o
que impedem
o
dos ambientes
a acessibilidade
tLSicos (mobifuirio-s,
equipamentos,
entre
outros)
da pcssoa deficieote
334 Adequac;:.3.0 do ambiente
fisico.
garantindo
acesso
e a locom~o
uo contexto
de trabalho
0
do trabalhador
dt:ficll:nt.t:.
335 P:.Ira a fall::t de
uma
""~o
impediodo sua rraosform!u;.ao
o
inciusiya
336 :'\dQ(f;lO de urn paradigm;)
arirudinais.
mudando
Ir.l.balho e treinando
vn MEC.-\/'ilSMOS
de empresa
praricas administrativas,
recursos
hwnanos
DE A VALL-\<;:.~O
inclusiva,
adapW'Jdo
para valonzar
30
acompanham:!nto
das ~s
aos aspectos
ao[UdiDai~
da gestao
comunicbde
cscoLar. com desuque
quebrando
empre:su,
barreiras
procedi.mentos
fisicas
e instrumentos
e
de
as diferenr;a.s individuais.
E ACOMP.-I..'iBA."IENTO
337 A 3v;)liac;:5.o do PolioC;J. de Educa~o
nec:!ss.iria
du
pl:lra reccber 0 trabalh.:.ldor deficiente.
lncJusiva
desc-ncadeadas,
para
DO PROJETO.
0 Estado
do Panuui.
estani, predominantemente.
polirico-administrativ3.
do orgao
central
voltada
do sistema.,
ao aluno e:i sociedade.
?ohu.:o..!c~olnc!u.:il~~oE3u.dodo?vul.i
QOCUMENTO
PREUMLNAR
338 Alguns indic.adon:s, abaixo rdaciooados,
intervir para
0
alcance dcs objetivos
pcrmitirdo
avaliar
0
processo e nele
propostQs:
339 (3) aSp«:tos atitudinais
• mud.an~
de concepc;:ao em reJayao a deficiencia.
340 (b)da
;,;c.st.aopolitico-adminlslrativa
- g~renci;lITlemo dos recursos
do iu"'g~o central
empregados
do sistema
para concret:i.zar as ~Oes proposta
para uma escola
incluslva;
- .lcompanh3.ITlemo
e monitoria
cbs :1'YOes propost:lS
para
aperfeic;oamento
da.s estraregias
uuJtzadas;
...realiment..1'Yjo do projelo.
341
(c)
d:J.comunidade
...consuuc;ao
escolar
do projeto pt::dagogico e garamia
...capacita¢o
permanente
- adequac;5.o da estrurura
...apoio ao processo
das adapLa~s
dos inLl!g:r;llltl!S da comunidade
curriculares;
academi~
fisica;
ensino-aprendiz:lgcm
(r.:.curses hwnanos
e materiais).
341 (d) aluno
acesso, regresso,
pem:anencia
e s~sso
do aluno ..
3-.13 (e) da sociedade.
panicipa¢o/parcerias
assumidas.
344 Os proccdimemos
responsabilidade
insrrumemos
do 6rgao
de: acompanhamento,
Central,
form3.is, avaliacio
NREs
0 processo
e SMEs
monitoramento
e avali~o
ficarao sob a
que, a cada dois anos, utilizando-se
de EducaJ;a.o Inclusiva,
Pohl.lca
de~..ao
de
no Estado do Pararui..
In<:h.s.u~
•••
Q Es:....do do Par=-o
DOCUMENTO
?REUM1NAR
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Leo.
Os
DECLARA~AO
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Jose
da.
de Educa930
DA
EDUCA~AO
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EDUCA~AO
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Silveira.
E
Trabalho
docente
e forma930
de
Sao Paulo: EPU, 1993.
DO
Educa930
DES PORTO
Especial
-
SECRETARIA
Deficiencia
DE
Mental.
8
MINISTERIO
DA EDUCA~AO
Educac;ao Especial-
9
SECRETARIA
- SECRETARIA
Tendencias
DE ESTADO DA EDUCA~AO.
para a Educat;ao
Especial.
Curitiba
DE EDUCA~AO
atuais.
A DISTANCIA.
Brasilia: 1999.
Diretrizes
. 1994.
Teorico-Metodologica
Download

a realidade de atendimento do deficiente mental leve