Faculdade de Psicologia | Instituto da Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Sugestão de Leitura ~ Educação THOMAS, Michael, Ed. – Online learning. V. 1. Los Angeles, London: Sage, 2011, XIV, 340 p. –(Sage library of educational thought and practice). Revisão e Arranjo gráfico Tatiana Sanches, Divisão de Documentação imagem Microsoft Sugestão de Leitura— Educação Uma iniciativa da Divisão de Documentação Abril de 2012 Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação Faculdade de Psicologia | Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA UNIVERSIDADE DE LISBOA Alameda da Universidade Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa Tel.: 21 794 36 00 Tel.: 21 794 36 00 E-mail: [email protected] 1649-013 Lisboa Faculdade de Psicologia Instituto de Educação UNIVERSIDADE DE LISBOA Nos últimos cinco a dez anos, a aprendizagem online começou a melhorar significativamente na comunidade educacional global, devido às oportunidades oferecidas pela Web e aos ambientes de aprendizagem virtual (VLE) conhecidos como sistemas de gestão de cursos, os Open Online Courses (MOOCs). O autor expõe na introdução a dificuldade em definir este campo de atividade que se tornou cada vez mais complexo no novo milénio, com a popularidade da aprendizagem mista, a designada blended-learning, um modelo híbrido, que combina a aprendizagem online com a presencial. Os desenvolvimentos tecnológicos afetaram a pedagogia não só permitindo a comunicação em tempo real como também fomentaram a comunicação entre os alunos e os professores, nos grupos de formação das comunidades online. A primeira destas comunidades, a Open University, foi fundada no Reino Unido em 1969, pelo governo trabalhista. Estas tendências refletem o aumento das oportunidades concedidas pela aprendizagem online porque permite aos estudantes moverem-se para além das fronteiras das instituições, aumentando a flexibilidade e a internacionalização, alargando as experiências de aprendizagem social. Em contextos académicos e profissionais compreende-se o papel que a aprendizagem online pode desempenhar no desenvolvimento profissional, no desenvolvimento profissional contínuo e nas pedagogias e literacias digitais que vêm surgindo para além destas, incluindo os blogues, o uso dos mundos virtuais a 3D e os processos de avaliação online. Os programas de aprendizagem online dominados pelos métodos comportamentais de aprendizagem encorajam o pensamento criativo e colaborativo, de partilha entre os indivíduos. Os profissionais do desenvolvimento dos Recursos Humanos (RH) devem ter em conta este aspeto para a necessidade de encorajar a partilha e a reflexão crítica, que conduz à inovação nas organizações. As faculdades das universidades estão dependentes da informação e das tecnologias de ensino. O acesso aos registos dos estudantes, estatísticas de matrículas, bases de dados de investigação, e-mail, salas de multimédia são necessários às atividades diárias para os membros das faculdades. As universidades e faculdades oferecem aplicações de software para a educação à distância, para as quais são necessários incentivos, motivações e competências, tanto tecnológicas como de conhecimentos. Em resposta a este desafio tecnológico, a Universidade de Brighton desenvolveu uma cultura positiva para o desenvolvimento das capacidades, encorajando os docentes a usarem o software de tecnologia de informação de modo a fomentar o processo de aprendizagem e ensino e facilitar o acesso a intranets para encorajar oportunidades de aprendizagem de valor acrescentado e melhorar a administração do ensino. Uma das propostas neste sentido incluiu o programa “No Child Left Behind Act 2001” destinado aos Sugestão de Leitura estudantes com deficiências, com o objetivo de avaliar a eficácia de um curso de desenvolvimento profissional para educadores, baseado na internet, para aperfeiçoar o conhecimento, as capacidades educacionais e a prática na avaliação. Seguem-se vários estudos sobre sistemas de aprendizagem online destinados às implicações pedagógicas na formação de professores principiantes, a um modelo tecnológico para fomentar a mudança, para o uso da tecnologia na educação de infância, do coaching, na formação de professores de educação especial, e cursos à distância usando a Internet. Os cursos à distância referem-se à formação em regime de elearning e b-learning, isto é, formação presencial dos estudantes na sala de aula e formação distribuída por via de cursos online, de televisão interativa, usando videotapes ou por correspondência. Os aspetos analisados nestes cursos foram a cultura da sala de aula, a assistência estrutural, os fatores de sucesso, os sistemas de interação e o sistema de avaliação. Os investigadores interessados nestes processos de ensino e aprendizagem usaram vários métodos para explorar os resultados da aprendizagem, quer pelo domínio cognitivo e afetivo quer pelas caraterísticas, estilos de aprendizagem, interação social, e situação demográfica dos formandos. O autor conclui, dos estudos de caso efetuados, que a investigação indicou que tanto os professores como os estudantes tinham várias ideias acerca do uso das TIC no ensino e na aprendizagem. Estas ideias foram sendo mais sofisticadas ao longo das fases implementadas, através dos três processos utilizados no seu desenvolvimento – a personalização, a sensibilidade pedagógica crescente e o desenvolvimento na capacidade no pensamento contingente. Recensão de Edma Satar, Bibliotecária