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O AMBIENTE MOODLE COMO APOIO A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Aline Albuquerque Torres Maria Luzia Rocha da Silva “UFAL” [email protected]
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RESUMO Este artigo discute a mediação do ambiente Moodle nas disciplinas on‐line do ensino superior, apresentando um olhar diferenciado para as ferramentas de comunicação síncrona e assíncronas dispostas no ambiente que atuam como mais um espaço de aprendizagem que vai além dos muros da sala de aula. Mostrar o uso do ambiente virtual de aprendizagem Moodle com todos os seus mecanismos de informação, comunicação e cooperação, proporcionando dessa forma grandes oportunidades para a educação a distância, possibilitando a construção do conhecimento de um modo mais rápido e com objetivos mais amplos. PALAVRAS ‐ CHAVE: Ambiente Virtual de Aprendizagem, educação on‐line, Educação a distância. ABSTRACT This article discusses the mediation of the environment Moodle online in the disciplines of higher education, presenting a different look for the tools of communication synchronous and asynchronous arranged in the environment that act as another area of learning that vai beyond the walls of the classroom. Show the use of virtual learning environment Moodle with all its mechanisms for information, communication and cooperation, thus providing great opportunities for distance education, enabling the Construction of knowledge as faster and broader goals. KEYWORDS: Virtual Environment for Learning, online education, distance education. 1. INTRODUÇÃO Nos dias atuais o professor de EAD vem enfrentando os mais diversos desafios, que vão desde a capacitação em cursos à distância, para se qualificar, até o desafio de criar ou ser docente um curso a distância. Independente do modo no qual ela se insira na formação dos professores é preciso que o docente tenha disponibilidade e oportunidades de familiarização com as TIC, sobre suas possibilidades e seus limites como 2
ferramentas didáticas para que possa, desse modo, fazer escolhas conscientes na sua prática. Dessa maneira, os cursos de formação docente devem estar voltados para garantir competências, que proporcione condições para o desenvolvimento como produtores de criticas das novas educações mediadas pelas TIC. Os avanços das mídias como TV, DVD, rádio e principalmente a internet, vem trazendo para EAD um desenvolvimento das atividades interativas, enriquecendo dessa forma a aprendizagem, tornando assim, aluno e professores parceiros na construção do conhecimento. Um dos principais desafios da EAD está principalmente na construção de cursos que dêem essa interatividade ao longo do curso. A EAD mediada pelas TIC os professores têm a possibilidade interagirem com os seus alunos, havendo dessa forma uma troca mútua de conhecimento realizando atividades interativamente com outras realidades e grupos sociais nos mais diversificados tipos de EAD, transformando dessa forma escolas e universidades em espaços de trocas de informações e conhecimentos. Um dos principais desafios da EAD nas sociedades contemporâneas é conseguir contribuir, de fato para a democratização do acesso ao conhecimento. Mas para que isso aconteça de forma positiva é preciso que ocorram muitos investimentos e políticos educacionais que dê a possibilidade de garantir recursos tecnológicos, a produção de materiais didáticos e a formação docente para o desenvolvimento da EAD. 2. O AMBIENTE MOODLE COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO NO TRABALHO DOCENTE Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) favorecem à possibilidade de colocar em prática uma rede de informações que são interligadas, na qual os sujeitos poderão descobrir diversificadas mídias simultaneamente, podendo assim integrá‐las numa mesma atividade. Alguns ambientes oferecem condições adequadas para o desenrolar das experiências interativas quanto às relações com a tecnologia, e cooperativas, quanto às relações interpessoais. Mercado (1999) afirma que os ambientes de aprendizagem virtuais incorporam uma série de serviços ou ferramentas que, com o passar do tempo, vão melhorando individualmente e de forma paralela o desenvolvimento da própria internet, e que agora estão integrados num único espaço a internet. Algumas das vantagens são: independência geográfica do aluno possibilidade de que especialistas professores de qualquer lugar participem de forma remota; flexibilidade temporal no procedimento de ensino e aprendizagem; integração das possibilidades multimídia da internet e flexibilização na combinação dos meios, aprendizagem ativa por parte do aluno, auto avaliação on‐line do aluno; edição por parte de materiais abertos e facilmente atualizáveis; grupos de discurssões entre outros. 3
Quando falamos em EAD, temos que pensar em ambiente de aprendizagem online, ou seja, um espaço destinado ao desenvolvimento de atividades online, e este pode ser alvo de inúmeras discussões, envolvendo diversos aspectos tecnológicos, financeiros, administrativos e pedagógicos. Existem vários ambientes de aprendizagem online, como o Teleduc, e‐Proinfo, mas aqui estaremos apresentando o ambiente Moodle, além de explorarmos suas funcionalidades e discutindo sobre o seu potencial pedagógico. O espaço destinado ao desenvolvimento de atividades on‐line pode ser alvo de inúmeras discussões, envolvendo diversos aspectos tecnológicos, financeiros, administrativos e/ou pedagógicos. Buscamos explorar suas funcionalidades e discutir seu potencial pedagógico para o atendimento de demandas educacionais de portes variados. O Moodle (Modular Object‐Oriented Dynamic Learning Environment) é um ambiente de aprendizagem a distância que foi desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas em 1999. O Moodle é considerado um software livre e gratuito, podendo ser baixado, utilizado e/ou modificado por qualquer indivíduo em todo o mundo. Assim, este ambiente vem sendo utilizado por diversas instituições no mundo todo, possuindo uma grande comunidade cujos membros estão envolvidos em atividades que abrangem desde correções de erros e o desenvolvimento de novas ferramentas à discussão sobre estratégias pedagógicas de utilização do ambiente e suas interfaces. Qualquer instituição que utilize o ambiente Moodle, com qualquer fim que seja, está colaborando com o seu desenvolvimento de alguma maneira, mesmo que de forma simples, como divulgar sua existência e possibilidades, identificar problemas ou experimentar novas perspectivas pedagógicas. Estas simples contribuições se propagam por meio de uma livre cadeia de interações entre os indivíduos, percorrendo uma rede de relacionamentos que pode, em pouco tempo, ser apropriada por toda a comunidade. Como qualquer outro LMS (Learning Management System), o Moodle dispõe de um conjunto de ferramentas que podem ser selecionadas pelo professor de acordo com seus objetivos pedagógicos. Dessa forma podemos conceber cursos que utilizem as diferentes ferramentas tais como: fóruns, diários, chats, questionários, textos wiki, objetos de aprendizagem, o Moodle permiti que estes mecanismos sejam oferecidos ao aluno de forma flexibilizada, ou seja, o professor, além de poder definir a sua disposição na interface, poderá utilizar metáforas que imputem a estas ferramentas diferentes perspectivas, que apesar de utilizarem a mesma funcionalidade, se tornem espaços didáticos únicos. Assim, um simples chat, pode ser utilizado com um espaço para discussão de conceitos relacionados a um tema, como pode ser chamado de “Ponto de Encontro” e ser utilizado para estimular o estabelecimento de vínculos entre os participantes do curso ou comunidade. Parece simples, mas os resultados são importantes, já que esta decisão não depende da interferência de qualquer profissional da área de tecnologia ou design, o próprio professor que diante das particularidades de seu corpo discente é quem vai decidir que novos espaços podem ser criados e refletir sobre a possível intervenção destes no processo ensino‐aprendizagem. 4
Da mesma forma podemos criar metáforas para outras ferramentas como o fórum, que pode se tornar um portfólio, um repositório de atividades, um relatório de atividades de campo, além de um espaço para discussão de conceitos. Ao mesmo tempo, um glossário pode ser usado com um dicionário, um pequeno manual, dentre alternativas. É bom lembrar, que o uso de uma ação ou atividade para uma ferramenta não inviabiliza outras possibilidades, pois cada uma delas pode ser inserida no mesmo curso quantas vezes e em que posição ou momento o professor achar necessário. O ambiente virtual Moodle é mais do que um simples espaço de publicação de materiais, permeado por interações pré‐definidas, mas como um local onde o professor espelhe as necessidades de interação e comunicação que cada contexto educacional lhe apresente em diferentes momentos e situações. Entendemos as necessidades de padronização e em certos casos de engessamento da estrutura do ambiente para cursos realizados completamente à distância e que serão oferecidos em larga escala, visto a necessidade administração de conteúdos e pessoal envolvido. Logo, esta forma de pensar o ambiente virtual nos parece mais adequada para a utilização do ambiente como apoio ao ensino ao ensino a distância, podendo testar novas perspectivas sem prejuízo ao processo ensino‐aprendizagem, já que correções podem ser feitas ao longo do caminho e discutidas durante o curso com os alunos. O Moodle dispõe de um conjunto de ferramentas que podem ser selecionadas pelos professores de acordo com seus objetivos pedagógicos, com isso, os professores dispõem de uma gama de ferramentas que viabilizam a interação online, entre professor‐tutor x aluno‐cursista, aluno‐cursista x aluno‐cursista. Os professores podem utilizar em seus cursos ferramentas como: foruns, diarios, chats, questionarios etc., além de publicarem materiais de quaisquer tipos de arquivos, dentre outras funcionalidades. O moodle é dotado de uma interface simples, seguindo uma linha de portal. As páginas dos cursos são divididas em três colunas que podem ser personalizadas pelo professor, inserindo elementos em formato de caixas como Calendário, Usuários Online, Lista de Atividades, dentre outros. Estas caixas são dispostas nas colunas à direita e à esquerda da tela podendo ser deslocadas de um lado para o outro pelo professor. Na Coluna Central encontramos um conjunto de caixas que podem representar a seqüência de suas aulas por meio de uma lista de tópicos numerados ou datados semanalmente ou, se preferir, criar áreas para agrupar conteúdos ou atividades semelhantes. Por exemplo, poderia criar uma Área de Convivência, para o registro de notícias relacionadas ao curso, um bate papo livre e um fórum para discussão geral, uma Área de Conteúdo, para inserir os textos, imagens e apresentações relativos à temática em foco, uma Área de Atividades, para orientar as atividades a serem realizadas e/ou entregues ao professor e, finalmente, uma Área de Interações, para dispor os mecanismos de interações que o professor achar conveniente para realizar a mediação pedagógica do curso. 5
Fig. 1 ‐ Página principal do Moodle 3‐ CONHECENDO AS FERRAMENTAS DE APRENDIZAGEM DO MOODLE Neste ambiente, o professor pode definir a disposição na interface, além de escolher cada ferramenta que se enquadra nos cursos propostos. •
Chat ‐ Permite a realização de discussão textual, na modalidade síncrona, podendo ser utilizado para estimular o estabelecimento de vínculos entre os participantes do curso. •
Fig. 2 Chat do Moodle 6
* Diário ‐ Esta ferramenta é utilizada para atividades de reflexão orientadas pelo professor tutor, estas reflexões são pessoais e não podem ser vistas pelos outros participantes, somente pelo tutor que poderá adicionar comentários de feedback, além de avaliar cada reflexão no diário. * Questionário ‐ Esta ferramenta é utilizada para a composição de questões e de configuração de questionários, onde o professor poderá definir o período de disponibilidade, apresentação de feedback automático, diversos sistemas de avaliação e a possibilidade de diversas tentativas de respostas. Fig.3 Questionário Existem diversos autores que também enfatizam a necessidade de um paradigma inovador. Embora se expressem de diferentes maneiras para se referirem a um paradigma emergente, todos têm como ponto em comum a busca da visão da totalidade e a superação da reprodução para a produção do conhecimento. Desse modo, trabalhar com a aprendizagem colaborativa num ambiente como esse num enfoque inovador faz com que se reconsidere tais aspectos anteriormente citados. Com base numa proposta inovadora de aprendizagem colaborativa, universidade e professor poderão ajudar os alunos na adaptação a essa proposta, pois nem sempre eles se encontram preparados para trabalhar de maneira colaborativa. E a intervenção do professor como facilitador é de fundamental importância, para que atento às atitudes dos alunos, possa inseri‐los nesse processo de colaboração o ambiente Moodle é apenas um suporte. A aprendizagem dentro dessa proposta, passa da perspectiva individual, para a aprendizagem em grupo, deixando da valorização excessiva do trabalho independente para a colaboração. “Quando os alunos trabalham em conjunto, isto é, colaborativamente, produzem um conhecimento mais profundo e, ao mesmo tempo, deixam de ser independentes para se tornarem interdependentes” (PALLOF e PRATT, 2002, p. 141). Mas nem sempre atividade em grupo enfoca a aprendizagem colaborativa e compartilhada. Na maioria das vezes, o trabalho em grupo tanto no ensino presencial como no ensino on‐line, torna‐se apenas uma distribuição de tarefas 7
fragmentadas entre os colegas, cabendo a cada um fazer apenas uma parte. Conforme as pesquisas, fatores como raça, gênero e status social influenciam a participação dos estudantes em discussões, isso faz com que os professores estejam atentos a tais fatores e aos efeitos que os mesmos possam causar na construção do conhecimento em ambientes de Aprendizagem colaborativa. A aprendizagem colaborativa não depende da tecnologia para que possa ocorrer, mas a popularização da internet e a utilização da mesma pode dar oportunidades para que se crie um tipo de ambiente colaborativo, oferecendo grandes vantagens. De acordo com VARELLA et al (2002), acredita‐se que aliada a aprendizagem colaborativa, a tecnologia possa potencializar as situações em que professores e alunos pesquisem, discutam e construam individualmente e coletivamente seus conhecimentos. O ambiente virtual de aprendizagem Moodle pode ser considerado como um recurso para a aprendizagem colaborativa, pois além de servir para a organização das mais diversas atividades, pode ser um meio para que os alunos colaborem uns com os outros nas atividades de grupo. Para os estudiosos como HARDIN e ZIEBARTH (2003),aprendizagem colaborativa baseada na Internet deve aproveitar o que há de melhor na rede de computadores, que é a possibilidade da comunicação e cooperação entre os indivíduos. Conforme BEHRENS (2002), o uso da Internet com critério pode se tornar um instrumento significativo no processo educativo como um todo, uma vez que ela propicia a criação de ambientes ricos, motivadores, interativos, colaborativos, entre outros. Convém lembrar também que, da mesma forma como acontece com outros aspectos de uma aula on‐line, a aprendizagem colaborativa deve ser planejada e facilitada” (p. 157), porque planejando, os objetivos ficam mais evidentes para que possam ser alcançados. * Tarefa ‐ Esta ferramenta possibilita descrever tarefas a serem realizadas offline, como redações, projetos, relatórios, imagens etc. E estas tarefas serão feitas com data especifica e nota máxima, e o aluno verá todos os resultados em uma única pagina e este poderá gravar a nota e o comentário. O Moodle possibilita o envio automático de e‐mail comunicando ao aluno a nota da avaliação. Fig. 4 –tarefas. 8
* Materiais‐ Esta ferramenta consiste em todos os conteúdos que serão apresentados, disponibilizado pelo professor no curso. Fig.5 ferramenta materiais * Fórum‐ O Fórum é uma ferramenta com diversas perspectivas pedagógicas, pois além de apresentar o encadeamento das discussões, identificar os autores das mensagens por meio de suas fotos inserida no perfil de cada aluno, gerando também assim como o chat, um maior sentimento de vínculo entre os alunos cursistas. Esta ferramenta também pode ser utilizada como um portfólio, um repositório de atividades, um relatório de atividades de campo. Os fóruns são ferramentas extremamente poderosas no Moodle, que como já dissemos, podem ser utilizadas com diversas perspectivas pedagógicas. Seu formato é bem aceito pelos alunos, pois além de apresentar o encadeamento das discussões, identifica os autores das mensagens por meio da sua foto, que foi previamente inserida no seu perfil. Isto gera um maior sentimento de vínculo entre os alunos, já que personalizam a mensagem, diminuindo a sensação de estar conversando com a máquina. Fig. ‐6 Fórum de discussão Moodle 9
Estas são apenas algumas das ferramentas disponíveis no Moodle. Além delas muitas outras podem ser utilizadas pelo professor a partir da versão disponibilizada pela comunidade Moodle. No entanto, outras alternativas vem sendo desenvolvidas em todo o mundo, algumas delas estão disponíveis no site da comunidade (www.moodle.org), outras estão em fase experimental e, ainda, qualquer pessoa pode desenvolver novas ferramentas e inseri‐las no seu ambiente Moodle e quem sabe no futuro compartilhar com os demais Hoje, a maior dificuldade encontrada no ambiente Moodle é o fato de que algumas ferramentas do ambiente de aprendizagem ainda apresentarem‐se em Inglês, sem tradução alguma, o que inviabilizou o estudo aprofundado sobre a utilização de todas as ferramentas disponíveis no ambiente. Conhecendo a utilização de cada ferramenta de aprendizagem, possibilita ao professor a decisão de interferência, de escolha das ferramentas a serem disponibilizadas no ambiente, criando de acordo com as particularidades de cada curso, novos espaços de reflexão e intervenção no processo e ensino ‐ aprendizagem. Com isso, concebemos o ambiente virtual Moodle como mais do que um simples espaço de publicação de materiais, mas como um local de interação, comunicação, autonomia e principalmente como um ambiente de apoio ao ensino a distancia, onde poderão ser testadas novas perspectivas ao processo de ensino‐aprendizagem, pois correções poderão ser feitas ao longo do processo e discutidas com os alunos participantes dos cursos. 4‐CONCLUSÃO Pressionado pelas mudanças e principalmente pelo ritmo de vida da sociedade moderna do século XXI, onde para não sermos engolidos pelas tecnologias, temos que saber conviver com elas e adaptá‐las ao nosso cotidiano, encontramos neste contexto, a educação a distância que surge como possibilidade de aprendizagem dessa sociedade moderna. Percebemos que esta proposta de EAD, realmente possibilita uma relação de ensino‐aprendizagem com qualidade, mas para isso, deverão ser incorporados a este processo de ensino, ambientes de aprendizagem online que viabilizem uma maior interação entre os cursistas e tutores dos cursos. O ambiente Moodle se apresenta como uma grande alternativa de aprendizagem online, pois disponibiliza ao professor a escolha de ferramentas como fóruns, Chat, diários entre outras que se enquadram de acordo com cada objetivo que o professor pretender com cada curso. Logicamente, como em qualquer outra proposta, a utilização da proposta da aprendizagem colaborativa em ambientes on‐line pode também apresentar alguns problemas. Nem todas as tentativas de se aprender 10
colaborativamente serão bem sucedidas e os objetivos nem sempre serão alcançados, já que sob certas circunstâncias, poderá levar à perda do processo, falta de iniciativa, mal‐entendidos, conflitos entre outros. No entanto é preciso que o professor tenha preparo para que saiba lidar com as diferentes situações que possam surgir, onde, atuando como facilitador, como um mediador, possa realmente acrescentar ao curso o trabalho em conjunto, visando a aprendizagem colaborativa. Porém, simplesmente inserir o processo de colaboração sem preparar os alunos para essa aprendizagem não se chegará a resultados esperados. Enfim, queremos deixar claro que só o ambiente de ensino escolhido por cada IES ou por cada professor não é suficiente para garantir uma educação eficiente e de qualidade, se faz necessário também analisarmos as formas que estes alunos cursistas estão aprendendo e principalmente que este aluno tenha comprometimento, autonomia, sobre o seu curso, sobre o seu processo de ensino. 5‐REFERÊNCIAS BEHRENS, Marilda Aparecida. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus, 2002. CAMPOS, F. et al. Cooperação e aprendizagem online. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. DEMO, P. 2000. Saber Pensar. Cortez, São Paulo. Disponível em: www.telecongresso.sesi.org.br . Acesso em 20/11/2005. ______. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1999. MERCADO, Luís Paulo. Formação continuada de professores e novas tecnologias. Maceió: Edufal/INEP,1999. MOODLE. Sítio, 2005. Disponível em http://moodle.org. Acesso em 25 de novembro 2006. PALLOF, Rena M.; PRATT, Keith. Estimulando a Aprendizagem Colaborativa. In: Construindo Comunidades de aprendizagem no Ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aula on‐line. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
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