Prospecto de 24 de Janeiro de 2005
Oferta Pública Primária de Ações Ordinárias da
RENAR MAÇÃS S.A.
Companhia Aberta
CNPJ 86.550.951/0001-50
Rua Nereu Ramos, 219 – Fraiburgo – SC
R$ 16.000.000,00
Código ISIN: BRRNARACNOR6
A RENAR MAÇAS S. A. está realizando oferta pública de 10.000.000 de ações ordinárias aprovada pela AGE´s realizadas em 10 de
agosto de 2004 e em 16 de dezembro de 2004, publicadas no Diário Catarinensea em 21 de dezembro de 2004, 21 de dezembro de 2004 e
24 e 25 de dezembro de 2004, respectivamente.
A totalidade das ações emitidas após o registro da emissão pela CVM, serão distribuídas no mercado através do Consórcio de Instituições
Coordenadoras: FATOR, GRADUAL, ISOLDI, SAGRES, SPINELLI e TITULO, e liderada pela ELITE CCVM, de acordo com as regras e normas
estabelecidaspelaComissãodeValoresMobiliáriosatravésdasInstruções202de6dedezembrode1993e400de29dedezembrode2003.
O preço da emissão foi fixado em R$1,60 por ação através de estudos e análises demonstrados neste prospecto e elaborados com apoio das
Coordenadoras desta emissão.
Não haverá lote adicional para atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado durante o período da presente oferta.
O pedido de registro da distribuição pública primária na CVM foi protocolado em 27 de setembro de 2004.
“O registro da emissora como empresa de capital aberto solicitado à CVM, foi concedido em 28 de dezembro de 2004 sob o nº 01965-8.”
Os administradores da Companhia, os seus atuais acionistas e as Coordenadoras declaram que, até onde tem conhecimento, as
informações contidas neste Prospecto Definitivo correspondem à realidade da empresa e de seus negócios atuais e não omitiram nada
capaz de afetar as informações aqui contidas.
A Emissora é responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e
fornecidas ao mercado durante a distribuição.
Este Prospecto não deve, em nenhum momento, ser considerado uma recomendação de compra das ações ordinárias.Ao tomar a decisão
de investir nestas ações os potenciais interessados deverão realizar por conta própria sua análise e avaliação das condições financeiras e
comerciais da Companhia edesuas atividades,bemcomoos riscos decorrentes doinvestimentoemsuas ações.
“O registro da presente distribuição na CVM não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas
ou em julgamento sobre a qualidade da companhia emissora bem como sobre as ações a serem distribuídas.”
“Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a companhia emissora e a distribuição em questão poderão ser obtidas
junto ao Líder da distribuição e na CVM”
Recomenda-se finalmente que os interessados não deixem de ler nas páginas 16 à 19 a seção “Fatores de Riscos” deste Prospecto, onde
os mesmos são expostos de forma objetiva.
Número e Data do Registro na CVM: CVM/SRE/REM/2005/001, de 24 de Janeiro de 2005.
Data de Início da Distribuição Pública: 22 de fevereiro de 2005.
A Coordenadora Líder é Elite CCVM
Índice
Capítulo I - Resumo Sintético das Características da Operação ............................
7
Capítulo II – Administradores, Consultores, Auditores e Analistas......................
9
Capítulo III – Termos e Condições da Oferta.............................................................
12
1. Composição do Capital Social antes da Emissão......................................................................................
2. Quantidade, Espécie, Classe e Valor das Ações.......................................................................................
3. Custo Estimado da Oferta ......................................................................................................................
4. Características Básicas e Condições da Oferta .........................................................................................
5. Justificativa do Preço da Emissão ...........................................................................................................
6. Fatores de Riscos Relativos a Presente Emissão.......................................................................................
7. Condições do Contrato de Distribuição das Ações...................................................................................
8. Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Emitidas...............................................................................
9. Formadores de Mercado ........................................................................................................................
10. Destinação dos Recursos......................................................................................................................
11. Planejamento, Procedimentos e Cronograma Previsto da Distribuição ....................................................
12. Relação da Empresa Emissora com os Coordenadores...........................................................................
13. Serviços aos Acionistas........................................................................................................................
14. Diretor de Relações com os Investidores e Mercado ..............................................................................
15. Auditores Independentes......................................................................................................................
16. Declarações e Informações Adicionais..................................................................................................
12
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30
Capítulo IV – Análise da Situação Financeira............................................................
32
Capítulo V – Informações sobre a Companhia Emissora .........................................
38
17. Histórico .............................................................................................................................................
18. Atividades...........................................................................................................................................
19. Estrutura Organizacional......................................................................................................................
20. Propriedades, Plantas e Equipamentos ..................................................................................................
21. Composição do Capital Social..............................................................................................................
22. Administração – Curriculum dos Administradores.................................................................................
23. Pessoal................................................................................................................................................
24. Governaça Corporativa e Novo Mercado ..............................................................................................
25. Características e Evolução do Setor ......................................................................................................
26. Principais Fornecedores e Clientes........................................................................................................
27. O Mercado Externo .............................................................................................................................
28. Parcerias e novos Produtos no Mercado Externo e Interno .....................................................................
29. Marcas e Patentes ................................................................................................................................
30. Ecologia e Meio Ambiente...................................................................................................................
31. Responsabilidade Social.......................................................................................................................
32. Premiações e Certificados de Qualidade................................................................................................
33. Contigências Judiciais e Administrativas...............................................................................................
34. Outras Informações..............................................................................................................................
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67
67
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Capítulo VI – Estudo de Viabilidade e Laudo de Precificação ...............................
71
Capítulo VII – Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração .......... 113
35. IAN – Informações Anuais (31/12/2003) (Incluindo o Estatuto Social) ..................................................
36. Demonstrações Financeiras Padronizadas (31/12/2003) contendo 2001, 2002 e 2003..............................
37. ITR´s – Informações Trimestrais de 2004 (31/03/2004, 30/06/2004 e 30/09/2004) ..................................
38. Balanços Publicados (31/12/2003) e Pareceres dos Auditores Independentes sobre os
Balanços de 31/12/2003 (Renar e Apfel Park) e de 31/07/2004 (Renar) ..................................................
39. Eventos Subsequentes não Registrados nas Demonstrações Financeiras..................................................
40. Informações sobre o Endividamento Financeiro ....................................................................................
41. Capacidade de Pagamento do Endividamento Financeiro.......................................................................
42. Outras Informações sobre a Empresa e seus Negócios ...........................................................................
115
165
177
241
285
289
293
297
Capítulo VIII – Atas......................................................................................................... 301
43. Ata da 40ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 25 de abril de 2003.......................................
44. Ata da 41ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2004.......................................
45. Ata da 42ª Assembléia Geral Extraordinária de 28 de junho de 2004 ......................................................
46. Ata da 43ª Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004 .....................................................
47. Ata 01/04 do Conselho de Administraçãode 10 de agosto de 2004 (Eleição da atual Diretoria e o DRI)....
48. Ata da 44ª Assembléia Geral Extraordinária de 17 de novembro de 2004................................................
49. Ata da 45ª Assembléia Geral Extraordinária de 16 de dezembro de 2004 ................................................
303
305
307
309
313
315
317
Capítulo IX – Balanço Social.......................................................................................... 319
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5
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I – RESUMO SINTÉTICO DAS CARACTERISTICAS DA OPERAÇÃO
Neste resumo a Emissora apresenta aos Investidores e aos Analistas, um sumário sobre a RENAR, quem são
as instituições coordenadoras, a emissão - seu montante e preço – publico alvo e o mercado onde serão
negociadas os títulos emitidos
A)
Renar Maçãs
RENAR MAÇÃS S.A. é uma empresa do setor agrícola atuando no segmento da pomicultura, localizada em
Fraiburgo, Santa Catarina. Foi fundada em 1962, é pioneira no cultivo de maçãs no país e seu passado está
detalhado neste Prospecto.
Atualmente detém a melhor tecnologia no cultivo, pesquisa, gestão e produtividade de pomares em
clima temperado.
Sua gestão está profissionalizada há 5 (cinco) meses. Há 7 (sete) anos mantém Conselho Fiscal cujos membros,
detém conhecimentos em contabilidade e legislação fiscal. Há mais de 10 (dez) anos possui auditoria externa.
Seu atual presidente é profissional contratado e apenas um filho do controlador, entre quatro, participa na
gestão da Companhia. Todas os demais são profissionais, profundos conhecedores do setor de pomicultura.
A RENAR está voltada para exportação e em 2003 foi o maior exportador individual de maçãs.
A presente emissão se destina principalmente a desenvolver as exportações. A empresa foi lucrativa em 2002,
2003 e deverá ser em 2004. O plano estratégico de investimento está detalhado no item 10 deste Prospecto sob o
título “Destinação dos Recursos”
B) As Instituições Financeiras que Coordenam a Presente Emissão
As instituições: Elite, Fator, Gradual, Isoldi, Sagres, Spinelli e Título, coordenam a presente emissão de
oferta pública, cuja distribuição será realizada pelo regime de melhores esforços, sendo a Elite a
Coordenadora Líder. Essas instituições estão detalhadamente identificadas neste Prospecto, possuem
seus registros legais perante o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários e a Bolsa de Valores
de São Paulo (BOVESPA), em ordem e não existe nenhum impedimento legal ou conflito de interesses
que as impeçam de atuar na presente emissão.
C) Sumario da Operação
1 - Montante da Emissão
Pelas AGE´s realizadas em 10.08.2004 e em 16.12.2004, os acionistas controladores aprovaram a emissão de
10.000.000 ações ordinárias, escriturais, nominativas, sem valor nominal ao preço de R$ 1,60 (hum real e
sessenta centavos) por ação, totalizando a quantia de R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), destinadas a
oferta pública, tendo os atuais acionistas renunciado ao direito de preferência na subscrição.
2 - Preço das Ações
O preço das ações está detalhado no item 5 “Justificativa de Preço “ inserido neste prospecto, cuja leitura
recomendamos.
O preço de R$ 1,60 está fundamentado no inciso I do parágrafo 1o. do artigo 170 da Lei 6.404 - as perspectivas
de rentabilidade da Companhia - conforme Laudo de Avaliação, que constitui o Capítulo VI deste Prospecto e no
valor patrimonial das ações, conforme inciso II do parágrafo 1o do artigo 170 da Lei 6.404. A Emissora e as
7
Coordenadoras decidiram submeter a avaliação deste preço a opinião do mercado através de coleta de intenções de
investimento conforme prevê o artigo 44 da instrução 400/2003 de 29.12.2003.
Os investidores estão sendo chamados para definir se aceitam o preço oferecido ou não. A coleta de intenções de
investimento não se destina a definir preço, mas a aprovar o preço pré-determinado. Se for aprovado através de
subscrição integral das ações ou ainda com excesso de Pedidos de Reservas, a emissão será realizada. Caso as
reservas não atinjam ao montante da emissão, será entendido que o preço estabelecido não foi aprovado pelo
mercado e a emissão será cancelada.
Não haverá, portanto emissão parcial para atender os eventuais Pedido de Reserva, caso tais pedidos não
atendam o volume total da emissão.
Não haverá também emissão de lote adicional para atender a demanda que exceda ao volume da emissão. Nesta
hipótese se procederá a rateio nas condições previstas neste Prospecto no item 7.8.
D) Público Alvo
A emissão se destina ao Mercado Interno, sujeito à legislação brasileira, as instruções da CVM e as regras
estabelecidas pela BOVESPA para o Novo Mercado.
Destina-se tanto às pessoas físicas, quanto às pessoas jurídicas financeiras e não financeiras, investidores
institucionais, fundos e clubes de investimentos, entidades administradoras de recursos próprios, administradores
de recursos de terceiros registrados na Comissão de Valores Mobiliários, entidades autorizadas a funcionar pelo
Banco Central, seguradoras, entidades de previdência complementar públicas ou privadas, empresas de
capitalização, companhias de investimento e quaisquer outros investidores que operam em Bolsa de Valores e
que sejam previamente cadastrados junto a uma Corretora de Valores .
As condições de subscrição, prazos, lotes mínimos, lotes máximos, pedidos de reserva, normas de
rateio se aplicam a todos os investidores interessados, não distinguindo pessoa física de pessoa
jurídica e nem o porte do investidor.
Um lote de 200.000 foi reservado para subscrição do Clube de Investimento RENAR, constituído pelos
funcionários da empresa e não estará sujeito a rateio.
E) Mercado onde serão Negociados os Títulos Emitidos
A adesão da Emissora no NOVO MERCADO está condicionada a publicação do anúncio de início de
distribuição pública de ações, referente a oferta pública de distribuição de ações, aprovada pela AGE da
Emissora de 10 de agosto de 2004 e re-ratificada pela AGE de 16 de dezembro de 2004. Estas regras estão
descritas neste prospecto, no item 24 “Governança Corporativa” e aceitas pela Emissora, pelos controladores,
pelos conselheiros e pelos administradores para que a empresa possa ser, listada no grupo das companhias
abertas integrantes deste mercado.
A RENAR é a primeira empresa do setor agrícola a integrar o NOVO MERCADO.
As ações serão negociadas sob o código RNAR.
8
II – ADMINISTRADORES, AUDITORES, CONSULTORES E ANALISTAS
A elaboração e desenvolvimento deste trabalho para registro e distribuição pública, exigiu o esforço
conjunto de diversos profissionais especializados da Emissora, das Coordenadoras, das empresas de
auditoria,de consultoria de escritórios de advocacia para assessoria legal, Agência de Publicidade Legal e
de analistas de mercado. São eles:
Da Empresa Emissora:
Willy Egon Frey, Presidente do Conselho e acionista controlador, que, devidamente assessorado por seus
executivos profissionais e pelas Coordenadoras aprovou a decisão de abertura de capital da empresa dentro das
normas do NOVO MERCADO objetivando o crescimento e perpetuação da Companhia;
Roland Brandes, Diretor Presidente da empresa, profissional sem vínculo acionário significativo com a
Emissora (10 ações) ou familiar com os controladores, que presidiu todo o planejamento interno da operação,
detentor de fortes conhecimentos do mercado externo de pomicultura e que, juntamente com o presidente do
conselho, foi um dos principais responsáveis pela expansão dos negócios da Emissora no mercado externo;
Roberto Frey, Diretor Comercial, conhecedor do mercado interno e do sistema de logística da empresa
planejou e coordenou a coleta das informações das diversas áreas para apresentação de forma unificada e
coerente das diversas informações da empresa, optando sempre por uma visão mais conservadora das
metas e resultados;
Ricardo Martins Lima Cechini, Diretor Industrial, profundo conhecedor da pomicultura, da tecnologia de
produção no campo, da ecologia, da produtividade de cada espécie de maças, sendo dele todas as informações
sobre produtividade, tecnologia agrícola, ecologia e responsabilidade social da Emissora;
Elvito Coldebella, Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores, há mais de 10 anos na empresa como
controller, conhece profundamente seus sistemas gerenciais, seus números e evolução da companhia, foi o
responsável pelos números financeiros registrados neste prospecto, pelos contatos com os auditores e com as
Coordenadoras no que se refere à parte financeira.
Os Curriculum de todos os profissionais acima estão inseridos de forma resumida na parte IV, item 22, sob o
título: Curriculum dos administradores.
Da empresa de Auditoria:
A Emissora é auditada pela empresa RUSSELL BEDFORD BRASIL SC – Auditores Independentes com sede
na Rua Mateus Leme 2004, Térreo, Curitiba, Paraná. Seus consultores Pedro Nunes de Gouveia, diretor da
empresa e Irineu Homan, consultor sênior, coordenaram os trabalhos de auditoria sobre o balanço de 2003 e o
parecer especial dos três primeiros trimestres de 2004. Como já vem auditando a empresa há mais de 5 anos,
graças à orientação que deram no passado, a Emissora não teve maior dificuldade para adaptar-se as regras
assumidas para ingressar no NOVO MERCADO.
O e-mail do Dr. Pedro Nunes de Gouveia é: [email protected]
O e-mail do Sr. Irineu Homan é:
[email protected]
Da empresa de Consultoria
Atuou como empresa de consultoria da Emissora a PARTBANK S.A, inscrita no CNPJ 29.557.386/0001-19 com sede na Praça Pio X 55 – 11o andar – Rio de Janeiro - RJ e com filial na Rua Libero Badaró 425 16o andar,
São Paulo- SP, telefone (11) 3293.7601 e 3107-3011, a quem coube fazer os estudos preliminares de viabilidade
da emissão no que se refere à aceitação do mercado, apresentando a operação através da Elite CCVM às outras
Coordenadoras que participam desta operação.
9
A PARTBANK é ligada por vínculos acionários a Elite CCVM. Os trabalhos tanto da Partbank como da Elite
CCVM foram coordenados por seu diretor Afrânio Barbosa de Souza, advogado e administrador de empresa,
especialista em mercado de capitais, com mais de 30 anos de experiência profissional nesta atividade, inscrito na
OAB-RJ sob número 12.587RJ e na OAB –SP sob número 200.756 e na APIMEC-SP sob número 758, a quem
coube a coordenação direta dos trabalhos de negociação com as Coordenadoras, com a BOVESPA, com a
CBLC, com a empresa Emissora, bem como solicitação, acompanhamento e cumprimento das exigências para o
registro da emissão perante a Comissão de Valores Mobiliários.
Da Consultoria Jurídica
Os Contratos, Estatutos, Atas, Declarações legais exigidas pela regulamentação da CVM – Comissão de Valores
Mobiliários, as declarações e Termos de Adesão e todos os documentos legais exigidos pela BOVESPA – Bolsa
de Valores de São Paulo, Contratos de Distribuição e de Adesão ao Consórcio de Distribuição, a ser
eventualmente formado, foram aprimorados, vistos e revistos para que atendam a legislação em vigor.
A elaboração, revisão e aperfeiçoamento dos documentos e do texto deste prospectos foram examinados, tendo
em vista as normas estabelecidas pela Lei das Sociedades Anônimas 6.404/76, as Instruções da CVM números
202 de 06.12.1993 e 400 de 29.12.2003 e as Resoluções e Regulamentos estabelecidos pela BOVESPA, para
ingresso no Mercado de Capital Aberto, na listagem conhecida como NOVO MERCADO. Em suma o trabalho
de assessoria jurídica especializado, foi elaborado pelo escritório de advocacia Castro, Barbosa Advogados
Associados, Rua Joaquim Eugenio de Lima, 881 – Grupo 507, Dr. Joaquim Luiz de Castro Filho - 43.999–
OAB-SP, Email: [email protected] - telefone (11) 3251.1903
Profissionais do Mercado de Capitais
Os seguintes profissionais das Coordenadoras, participaram dos trabalhos, com seus conhecimentos, idéias e
sugestões que melhoraram e viabilizaram a presente emissão:
Elite:
Fator :
Gradual:
Isoldi:
Sagres:
Spinelli:
Título:
Mauro Brasil de Oliveira, Nelson Medaber e Werner Hoffmann
Alexandre Atherino, Márcio Kawassaki e Ailton Domingues
José Carlos Batteli Correia
Carlos Alberto da Silveira Isoldi e Maurício Salles Abreu
Vitor Rogério de Moura Ferreira
Nelson Spinelli Neto
Ricardo Sampaio Correa Filho
Agência de Publicidade Legal
O material de publicidade para a apresentação aos investidores nos seus aspectos gráficos, a publicação dos
avisos legais necessários para a divulgação da emissão, o desenvolvimento gráfico e visual dos prospectos
preliminar e definitivo, na forma física e eletrônica foram desenvolvidos pela Pefran Publicidade Ltda.
A Pefran na sua atividade não interferiu e nem se responsabiliza pelo conteúdo das informações
contidas neste Prospecto.
Pefran Publicidade Ltda.
Rua Pamplona, 1326 – 2o andar – São Paulo – SP
Fone: (11) 3885.9696
site: www.pefran.com.br
10
Declaração do Analista
Como analista inscrito na APIMEC SP 758, declaro que revisei todas as informações contidas neste prospecto e
que, segundo melhor juízo e conhecimentos, tais informações refletem o momento atual da Emissora, bem como
os riscos específicos do setor em que atua, podendo o investidor, ler atentamente todas as informações aqui
contidas e fazer uma avaliação adequada do risco do investimento nestas ações.
Declaro que foi tomado todo cuidado para evitar termos jurídicos ou econômicos de difícil entendimento para
aqueles pouco afeitos a estas expressões de mercado, bem como eliminado índices, glossários ou “dicionários
explicativos” que muitas vezes mais confundem que esclarecem o investidor. Procurando ser claro, conciso e
completo evitou-se o uso de termos como Tag Along, Disclousure, Cash Flow, Pipe Line, Hedging, Green shoe
e outros anglicismos, por existir na língua portuguesa, palavras adequadas para definir com clareza o significado
destes vocábulos.
Finalmente declaro que aceitei como boas as informações verbais e os documentos fornecidos pela Emissora e
que não tenho nenhum conhecimento ou informação, positiva ou negativa, sobre a Emissora que não esteja aqui
registrado.
Afrânio Barbosa de Souza
Advogado - Analista
OAB-RJ12.586 Apimec SP 758
11
III - TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA
Em Assembléia Geral Extraordinária, realizadas em 10 de agosto de 2004 e de 16 de dezembro de 2004, os
acionistas da RENAR MAÇAS deliberaram abrir o capital da empresa através da emissão para oferta pública de
10.000.000 de ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal resultando na seguinte alteração na
composição do capital social da companhia.
1.
Composição do Capital Social Atual antes da subscrição
________________________________________________________________________
Espécie e Classe
Quantidade
Valor R$
________________________________________________________________________
Ordinárias
30.000.000
26.400.000,00
________________________________________________________________________
A empresa só possui ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.
1.1 Composição do Capital Social após a conclusão da Oferta Pública
_______________________________________________________________________
Espécie e Classe
Quantidade
Valor R$
________________________________________________________________________
Ordinárias
40.000.000
42.400.000,00
________________________________________________________________________
2.
Quantidade, espécie e classe, valor e montante da oferta pública
_______________________________________________________________________
Espécie e Classe
Quantidade
Preço Unitário R$
Valor R$
_______________________________________________________________________
Ordinárias
10.000.000
1,60
16.000.000,00
_______________________________________________________________________
2.1 Aprovações societárias
Pelas AGE´s de 10.08.2004 e de 16.12.2004, que aprovaram a presente emissão, definiram também as
condições e contratações necessárias para a realização da presente oferta e distribuição pública, de acordo
com as normas estabelecidas pela instrução 400 de 29 de dezembro de 2003 e sujeita a prévia aprovação da
CVM e às normas estabelecidas pela BOVESPA às empresas que aderem as regras do NOVO MERCADO.
2.2 Diluição Patrimonial decorrente da Emissão
Em 30.09.2004 o Patrimônio líquido da Emissora era de R$ 27.881.599,00, representado por 30.000.000 de
ações ordinárias. O valor patrimonial da ação era, portanto de R$ 0,98 (R$ 27.881.599,00 / 30.000.000).
Considerando-se que o mesmo valor patrimonial permaneça até a data da homologação do aumento de
capital, o valor patrimonial líquido será de (R$ 27.881.599,00 + R$ 16.000.000,00 = R$ 43.881.599,00) e a
quantidade de ações emitidas totalizará (30.000.000 + 10.000.000 = 40.000.000) que dividindo o valor
patrimonial resultará em (R$ 43.881.599,00 / 40.000.000) no valor patrimonial por ação de R$ 1,10.
12
Assim para os antigos acionistas não haverá redução no valor patrimonial da ação, mais sim uma
valorização de R$ 0,12, ou seja de 12,2%.
Ocorrerá apenas redução na participação social da Emissora que será reduzida de 100% para 75%.
Analisando pelo lado dos investidores que pagarão R$ 1,60 pela ação subscrita, que terá valor patrimonial
no ato da homologação de aumento de capital de R$ 1,10, a diluição ou deságio em relação ao preço pago
será de R$ 0,50 por ação. Percentualmente a diluição representará (1.10 / 1.60) 31,25% sobre o valor pago
por ação pelo investidor.
2.3 Desdobramento das Ações anterior a Emissão
Até 28 de junho de 2004 o capital social da Emissora era representado por 26.400.000 ações ordinárias. Em 28 de
junho de 2004 a AGE aprovou o aumento das ações para 30.000.000, através de emissão de 3.600.000 ações aos
acionistas representando a distribuição um aumento de 14% sobre a quantidade de ações então existentes. O
principal objetivo deste desdobramento foi atingir a quantidade de 30.000.000 e permitir que no futuro a emissão
de 33,33% de ações sobre o capital existente fosse de um número exato: 10.000.000 de ações ordinárias.
3.
Custo Estimado da Oferta para a Emissora
O custo previsto para a coordenação, distribuição, registros, publicações foi estimado dentro dos
seguintes parâmetros:
3.1 Custo da Distribuição
______________________________________________________________________
Evento
% S/ Emissão
Custo R$
______________________________________________________________________
Coordenação
Distribuição
Custos legais
Publicações, Prospectos, Auditorias
CBLC, Analises e Avaliações
Custo de Registro da Emissão
Custos de transporte, hospedagem e eventuais
1,5%
2,5%
(*)
(*)
(*)
240.000,00
400.000,00
120.000,00
90.000,00
80.000,00
48.000,00
22.000,00
(*)
TOTAL
(*)
1.000.000,00
_______________________________________________________________________
(*) Estes custos são estimados. Não estão incluídos nos custos acima a taxa trimestral de fiscalização da
CVM e anuidade da BOVESPA por não serem consideradas custos da emissão.
3.2 Percentual do Custo da Distribuição em Reais e por Ação em Relação ao valor da Emissão
ITEM
VALOR TOTAL
%
%
6
VALOR POR
AÇÃO
R$ 0,10
Custo de
Distribuição
Valor Líquido p/
Emissora
Valor Total
Captado
R$ 1.000.000,00
R$ 15.000.000,00
94
R$ 1,50
94
R$ 16.000.000,00
100
R$ 1,60
100
13
6
4.
Características básicas da oferta e condições desta da Oferta Pública
4.1 A presente oferta pública destina-se exclusivamente ao mercado brasileiro e portando estará sujeita às
normas da instrução da CVM 400 de 29 de dezembro de 2003 e às exigências daquele órgão para
registro da emissão;
4.2 A Emissora, após a publicação do anúncio de início de distribuição pública primária de ações,
referente a oferta pública de distribuição de ações, aprovadas pela AGE de 10 de agosto de
2004 e re-ratificada pela AGE de 16 de dezembro de 2004, estará sujeita as exigências para
empresas listadas no NOVO MERCADO;
4.3 O preço da ação foi fixado pela AGE que aprovou a emissão em R$ 1,60 por ação;
4.4 O lote mínimo para subscrição será de 1.000 ações ordinárias por subscritor, seja pessoa física ou
pessoa jurídica;
4.5 O lote máximo para subscrição será de 500.000 ações ordinárias por subscritor, seja pessoa física ou
pessoa jurídica;
4.6 Não haverá emissão de lote adicional e não haverá subscrição parcial, uma vez que a Emissora
cancelará a emissão, caso a mesma não seja subscrita integralmente pelos investidores;
4.7 Haverá um prazo para as reservas, sujeitas a rateio, caso a demanda registrada nos pedidos de reserva
superem a quantidade de ações emitidas para oferta publica;
4.8 Todos os recursos da presente emissão serão contabilizados como aumento de capital após
sua integralização;
4.9 De acordo com parágrafo 2o do Artigo 46 da Instrução 400 da CVM: “É admissível o recebimento de
reservas a partir da data a ser indicada em AVISO AO MERCADO, para subscrição as quais somente
serão confirmadas pelo subscritor após o início do período de distribuição”;
4.10 O AVISO AO MERCADO deverá estipular os prazos para recebimento do Pedido de Reserva, as
condições do pedido sua revogabilidade ou não, os valores a serem depositados e as condições de
devolução, quando for o caso;
4.11 A presente emissão totaliza a quantia de R$ 16.000.000,00 (Dezesseis milhões de reais), representada
por 10.000.000 (dez milhões) de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal;
4.12 Direito de Preferência: De acordo com a AGE de 16.12.2004, os atuais acionistas renunciaram ao
direito de preferência, estabelecido pelos Estatutos Sociais e legislação em vigor;
4.13 Direitos e vantagens das ações emitidas: Os direitos e vantagens das ações emitidas para oferta pública,
estão detalhadas no item 8 deste Prospecto “Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Objeto da
Presente Oferta e das Ações dos Controladores”.
4.14 Para estimular a pulverização na distribuição das ações, as Coordenadoras poderão estabelecer
comissões de colocação maiores para lotes menores limitados a 2,5% sobre cada valor eventualmente
subscrito e comissões menores que este percentual para lotes de subscrição mais elevados.
14
5.
Justificativa do Preço da Emissão.
5.1 A avaliação da rentabilidade e o Valor Patrimonial da Ação
O preço da presente emissão foi estabelecido pela Emissora com a assessoria das Coordenadoras que
levaram em conta a legislação em vigor, as instruções da Comissão de Valores Mobiliários, as condições e
os fatores do Mercado existentes na ocasião em que o preço foi estabelecido.
Conforme estabelece o Parágrafo 1o do artigo 170 da Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976, são condições
básicas para o estabelecimento do preço das ações:
I – A perspectiva de rentabilidade da Companhia
II – O valor do patrimônio líquido da ação
III – A cotação de suas ações em Bolsa ou Mercado de Balcão organizado, admitido ágio ou deságio em
função das condições do Mercado
I – A perspectiva de rentabilidade da Companhia
Para encontrar o valor das ações e da Companhia baseado na perspectiva de rentabilidade a Emissora
contratou o serviço de avaliação junto a Fator Corretora detentora de um departamento técnico conceituado
perante o mercado.
Fundamentado nas informações que lhe foram fornecidas pela Emissora e pesquisas junto ao segmento de
mercado onde atua foi elaborado o “Estudo de Viabilidade e Laudo de Precificação das Ações de
Emissão da Renar Maçãs” que constitui o Capítulo VI deste Prospecto e cuja leitura cuidadosa é
recomendada aos investidores. Pela conclusão daquele trabalho o preço sugerido é de R$ 2,04 por ação,
Este trabalho foi um dos parâmetros utilizados pela Emissora para estabelecer o preço da emissão.
Mas a Emissora não desenvolveu projeções, deixando que cada investidor analise as informações que lhe
são fornecidas e tome sua decisão. Por isto, estamos insistentemente repetindo: LEIA ATENTAMENTE
ESTE PROSPECTO.
II – O valor do patrimônio líquido da ação
O ITR de 30.09.2004, inserido neste prospecto registra o patrimônio líquido de R$ 27.881.599,00. Assim
considerando, a capitalização decorrente da presente emissão, o valor do patrimônio líquido deverá ser:
1 – Patrimônio Líquido 30.09.04
2 – Capitalização da presente emissão
3 – Patrimônio Líquido após a emissão
4 – Quantidade de ações após a emissão
5 – Valor Patrimonial por ação
6 – Valor da Emissão
7 – Ágio em relação ao valor patrimonial (após emissão)
8 - % do Ágio sobre o valor patrimonial da ação (após emissão)
R$ 27.881.599,00
R$ 16.000.000,00
R$ 43.881.599,00
40.0000.000
R$
1,10
R$
1,60
R$
0,50
45%
O valor patrimonial foi importante para definir o preço das ações. Considerou-se, também que o mercado
dá mais valor as empresas que adotam a GOVERNANÇA CORPORATIVA das regras do NOVO
MERCADO e se dispõe, por isso, a pagar o ágio em relação ao valor patrimonial contábil dos ativos físicos.
É importante informar aos investidores e ao Mercado que a marca RENAR nem a de seus produtos “Renar”,
“Natura” e “Refrai” estão contabilizadas no ativo da companhia.
15
Assim foi o valor patrimonial da ação, o outro parâmetro legal utilizado para determinar o preço das ações
emitidas. O ágio de 45% sobre o valor patrimonial procurou atender os preços atuais vigentes no mercado
em relação a este principio legal, considerando também o setor em que a Emissora atua e os fatores de riscos
analisados e descritos no item 6.
III – A cotação de suas ações em Bolsa ou Mercado de Balcão organizado, admitido ágio ou deságio em
função das condições do Mercado
Como a RENAR não possui ações cotadas em Bolsa, este parâmetro não pode ser utilizado.
5.2. A coleta de Intenções de Investimento
A própria Comissão de Valores Mobiliários, na qualidade de órgão regulador do Mercado reconhece que o
Mercado é o grande regulador dos preços das ações. Foi assim, que permitiu através do artigo 44 da
Instrução 400/03, que coletas com intenção de investimentos, com ou sem o recebimento de reservas,
possam ser realizadas a partir da divulgação do Prospecto Preliminar.
O artigo 44 da instrução 400/03 permite colher intenções de investimento. Não determina que o preço
apresentado aos investidores seja na forma variável para que o valor final seja estabelecido pela média das
ofertas recebidas, nem proíbe que seja apresentado um preço único para o mercado decidir, se o aceita ou
não. Esta é a hipótese desta Oferta.
O preço que a Emissora e Coordenadoras consideraram justo é de R$ 1,60 por ação. Este preço
permitirá a implementação de seu projeto de investimento. Mas ao estabelecer este preço, uma
condição importante foi imposta. É necessário que a emissão seja integralmente subscrita ou então
será cancelada. O motivo desta decisão é o mesmo anteriormente citado. Os recursos para a
realização do projeto precisam ser captados integralmente.
Conclusão: Entre o preço de R$2,04 estabelecido pelo estudo de precificação da Fator e o valor
patrimonial final de R$ 1,10, foi considerado justo o preço estabelecido de R$ 1,60 por se aproximar
da media ponderada entre os dois valores encontrados.
Mas quem de fato, dará a palavra final será o investidor durante a coleta de intenções de investimento a ser
realizado através dos Pedidos de Reservas.
Se os Pedidos de Reserva forem iguais ou superiores a quantidade de ações emitidas, é porque os
investidores aceitaram o preço. Se for inferior é porque o Mercado o considerou elevado e assim não
haverá emissão.
Portanto, quem decidirá se o preço ofertado é justo ou não, será o Mercado, através dos pedidos de reserva.
6.
Fatores De Risco Relativos À Presente Emissão.
A Emissora, a Coordenadora Líder e demais Coordenadoras que participam do Consórcio de
Distribuição das Ações da RENAR, insistem que o Investidor deve proceder a leitura cuidadosa no
texto deste prospecto, em especial deste item, Fatores de Risco.Caso alguma informação aqui
registrada lhe pareça obscura o investidor deve procurar esclarecimento junto a instituição que
eventualmente lhe tenha recomendado o investimento.
16
6.1. Como Fatores de Risco Foram Identificados:
a)
Riscos Relacionados a Emissora e ao Setor:
Efeitos climáticos podem prejudicar significativamente os resultados da Emissora independente da
ação de seus administradores.
O principal fator de risco para a pomicultura do Brasil resultante de clima é o granizo. As pedras de
gelo caindo sobre as frutas em formação ou já formadas provocam manchas que tornam as maçãs
inaceitáveis para a colocação no Mercado, já que a primeira decisão do consumidor para realizar a
compra é a aparência da maçã.
As maçãs não são afetadas em sua qualidade e sabor, apenas na aparência, mas recusadas
pelo consumidor, são destinadas à industria para produção de sucos e doces com o preço
bastante depreciado.
No segmento agrícola, nem sempre uma produção elevada pode dar em bons resultados, já que os
preços dos produtos agrícolas tendem a cair nas grandes safras e a subir quando há quebra de safra
Uma das características do setor agrícola é que nem sempre uma grande produção pode representar
grandes resultados econômicos.
Como se trata de um produto homogênio ou comoditie, com os pomares localizados na região sul do
Brasil (80%) quando há grande produção, geralmente o fato ocorre entre os maiores produtores
regionais. Com o crescimento da oferta, que ocorre na mesma data, por ocasião da colheita, os preços
caem imediatamente. Somente produtores maiores, com capacidade de estocar, podem sofrer com
menor intensidade as conseqüências desta oferta. Porém é bom registrar que a estocagem é um sistema
sofisticado e de custo elevado.
A sazonalidade operacional da companhia dificulta investidores e analistas acompanhar seus
resultados anuais;
A atividade agrícola é sazonal e da pomicultura também o é.
Durante o primeiro semestre o faturamento das empresas de pomicultura, época da safra, é o dobro do
segundo semestre. A mesma sazonalidade ocorre nas exportações, pois na Europa é inverno, não há
disponibilidade de frutas frescas e os paises europeus importam. No segundo semestre, época da safra
européia, as importações cessam. Por isso a RENAR está buscando novos mercados.
A conseqüência desta sazonalidade é que os investidores devem se acautelar para não fazerem
aplicações baseadas nos resultados do primeiro semestre, nem na expectativa de que tais resultados se
repitam no segundo semestre, porque isto não ocorrerá.
b) Riscos Relacionados a Economia e Comércio Exterior
Estando focada para as exportações, eventuais ações protecionistas dos governos dos países para onde
ela exporta, podem afetar os resultados anuais da Emissora.
A RENAR voltou-se para as exportações com agressividade, mas também com muita cautela, pois não
desconhece os riscos decorrentes desta atividade.
Atualmente grande parte das exportações estão voltadas para os paises da comunidade européia e é fato
notório, que estes paises, uns mais outros menos, são fortemente protecionistas de seu mercado
agrícola. Tal fato tem sido um dos maiores obstáculos a conclusão de acordos comerciais entre a
comunidade européia e o mercosul.
17
A primeira barreira são os sistemas de controles fitossanitários e de certificação. Estas
barreiras tem sido vencidas pioneiramente pela RENAR, conforme demonstram os
certificados registrados neste prospecto.
A segunda barreira é representada por sistema de cotas que possam ser impostas a qualquer momento
pelos paises importadores, mesmo que estas decisões, contrariando acordos da Organização Mundial do
Comercio (OMC), gerem conflitos e litígios comerciais entre os paises.
Novas barreiras fitossanitárias e/ou sistema de cotas, podem ser impostas e afetar os planos
da companhia.
c) Riscos Relacionados ao Ambiente Macro-econômico e Oscilação das Moedas
Estando sua receita baseada fortemente na moeda Euro a eventual desvalorização desta moeda
perante o Real, embora remota, não é impossível, e uma desvalorização brusca poderá afetar os
resultados da companhia em determinado período.
A valorização do Real perante o Euro no presente momento, já não é tão remota assim. Como é sabido,
o Dólar está no final do exercício de 2004, sendo depreciado diariamente perante ao Euro. Como o Real
está atrelado ao Dólar esta depreciação também o afeta.
Poderá a qualquer momento o Dólar voltar a apreciar perante o Euro e o mesmo ocorrer com o Real.
A Emissora não está realizando seus investimentos baseada na atual desvalorização do Dólar e do Real
perante ao Euro e por isso insiste junto aos investidores que não façam seus investimentos baseados na
volatilidade atual, que favorece o Real perante o Euro.
d) Riscos Relacionados à Emissão
Como só existe outra empresa deste segmento de capital aberto, o mercado tem dificuldades para
precificar e reconhecer o valor real dos investimentos no segmento agrícola
Investimentos em ações são melhor avaliados quando existem diversas empresa do mesmo setor com
ações negociadas em bolsa.
Este não é o caso presente. Existe apenas outra empresa do setor com ações em bolsa. Essas
ações negociadas são preferenciais, enquanto as ações da presente emissão são ordinárias.
Trata-se de outro produto. Assim, mesmo analistas experientes têm dificuldades para
precificar o valor real do investimento.
Muitos analistas e profissionais de mercado acreditam que o volume da operação dificultará a liquidez
futura dos papéis desta emissão.
A emissão de 10.000.000 ações é considerada pequena por diversos profissionais do mercado. A
conseqüência disso é que o volume dificulta a liquidez das ações nos pregões por falta de oferta de
papeis que atendam aos investidores interessados em grandes volumes.
Outro fato que poderá ocorrer é que alguns investidores de grande porte econômico interessados na
atividade da empresa, possam adquirir grandes lotes aumentando a concentração e reduzindo a liquidez.
Mesmo com a atuação do Formador de Mercado, tais fatos podem ocorrer.
18
e) Riscos Relacionados ao Mercado Acionário
Ações são investimentos de risco e requerem conhecimentos técnicos ou assessoria especializada
por parte de investidores avessos ao risco. Os investidores iniciantes em Mercado de Bolsa de
Valores são recomendados à efetuar seus investimentos através de Clube de Investimento com
assessoria técnica especializada.
As ações da presente emissão fazem parte do Mercado de Risco de Bolsa de Valores. Por isso, para
cautela de investidores iniciantes, transcrevemos a seguir o item 8.3 deste prospecto.
“Qualquer investimento em ações, constitui risco elevado quando comparado a investimentos em renda fixa.
Quem aplica em ações está sujeito às variações e perdas decorrentes, não apenas dos resultados da
empresa Emissora, mas também dos humores do mercado de capitais. Por isso, se diz que ações são
títulos de renda variável, podendo oscilar para cima ou para baixo e requer conhecimentos ou
assessoria de qualidade técnica.
Investidores que tenham um perfil conservador de aplicações em renda fixa, especialmente Cadernetas
de Poupança ou que tenha desejo de lucro imediato, devem refletir cuidadosamente, antes de decidirem
aplicar nas ações da presente emissão”.
7. Condições do Contrato de Distribuição das Ações
7.1 O contrato de distribuição pelo Regime de Melhores Esforços foi assinado em 18 de agosto de 2004 e
aditado em 28.12.2004, entre a Emissora e as Coordenadoras da operação abaixo indicadas, tendo como
anuente a CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia,
Caberá a CBLC, assegurar o controle e liquidação da operação, com a participação de todas as
Coordenadoras e Instituições Contratadas, interessadas em distribuir as ações no mercado de investidores.
Cópia do Contrato de Distribuição das Ações como de seu Aditamento estarão a disposição dos
interessados na sede da Emissora, na sede da Coordenadora Líder e nos endereços das Instituições
Coordenadoras constantes neste Prospecto
As Coordenadoras por ordem alfabética são as seguintes:
-
Elite CCVM Ltda.
Fator Cv S.A.
Gradual CCTVM Ltda.
Isoldi CVM S.A.
Sagres DTVM Ltda.
Spinelli CVMC S.A.
Titulo CV S.A.
-
Coordenadora Líder
Coordenadora
Coordenadora
Coordenadora
Coordenadora
Coordenadora
Coordenadora
A forma de MELHORES ESFORÇOS foi opção adotada, de comum acordo pelas partes, para
compatibilizar custos, estratégia e características próprias da presente emissão.
7.2 Cancelamento da Oferta por parte da Emissora: Conforme deliberação da AGE de 16/12/2004, a
presente oferta somente será mantida na hipótese de distribuição e colocação integral da totalidade das ações
emitidas e colocadas em oferta pública;
19
7.3 Na hipótese de não colocação integral da totalidade de ações emitidas, a emissão será cancelada e as
quantias, eventualmente depositadas pelos investidores, junto as Coordenadoras e as Instituições
Contratadas serão devolvidas.
7.4 O Contrato de Distribuição e seu Aditamento assinados entre a Emissora e as Coordenadoras,
estabelecem a hipótese de Pedidos de Reservas, mediante preenchimento de formulário específico,
observando-se os prazos definidos no AVISO AO MERCADO publicado pela Emissora, após submeter o
teor do mesmo a apreciação da CVM.
7.5 As Coordenadoras e as Instituições Contratadas que participam do esforço de colocação e distribuição,
poderão exigir no ato da assinatura do Pedido de Reserva, o depósito por parte do investidor, do valor
parcial ou total, referente ao Pedido de Reserva, mediante as seguintes condições:
a) O depósito em dinheiro para as reservas, se houver, será realizado em conta bloqueada não remunerada; e
b) Os valores não utilizados para a subscrição serão devolvidos em até 3 (três) dias, conforme prevê a
letra B do item III do art. 45 da Instrução 400/03 da CVM.
7.6 O Pedido de Reserva será firmado em caráter irrevogável e irretratável, exceto nas seguintes hipóteses:
a) Rescisão do Contrato de Distribuição firmado entre a Emissora e as Coordenadoras;
b) Caso haja divergência relevante entre as informações constantes no prospecto preliminar e o
prospecto definitivo;
c) Na hipótese dos pedidos de registros da Emissora junto a CVM, de empresa de capital aberto e de
registro da emissão não virem a ser, por qualquer motivo, aprovados; e
d) Na hipótese de não vir a ser colocado no mercado; a totalidade de ações emitidas conforme
deliberação de AGE de 16/12/2004.
7.7 Ocorrendo por qualquer dos motivos acima, a suspensão ou cancelamento da emissão, as quantias
eventualmente depositadas pelos investidores, perante as Coordenadoras e Instituições Contratadas que
participam do processo de distribuição serão devolvidas.
7.8. Por outro lado, caso os Pedidos de Reserva superem o valor e quantidade de ações emitidas ofertadas,
os mesmos serão atendidos mediante rateio, conforme as seguintes condições:
a)
Primeiramente, serão atendidos todos os pedidos de reserva, independente de seu valor e
quantidade de ações, até o valor de piso estabelecido pelo lote mínimo de 1.000 ações ordinárias;
b) atendida a totalidade de reservas até o valor do lote mínimo, o saldo de ações será rateado entre o
saldo de cada pedido de reserva remanescente; e
c) caso os depósitos efetuados pelos investidores, ao efetuar o Pedido de Reserva, sejam superiores a
quantidade e valor das ações atribuídas aos mesmos após o rateio, os valores depositados a maior,
lhes serão restituídos, conforme previsto no item seguinte.
7.9. Devolução de quantias depositadas – A devolução das quantias depositadas pelos investidores em
qualquer das hipóteses previstas anteriormente se dará da seguinte forma:
a)
As Coordenadoras e as Instituições Contratadas que receberem as quantias depositadas mantidas
em conta bloqueada, deverão devolver aos investidores as quantias que os mesmos tiverem direito
a receber em até 3 (três) dias úteis, contados da data em que ocorrer o evento que resultar no direito
a devolução;
b) As quantias depositadas não farão jus à qualquer remuneração ou atualização monetária, pelo
período em que estiverem depositada em conta bloqueada;
c) Os custos decorrentes da CPMF deverão ser deduzidos dos valores a serem restituídos aos
investidores;
20
7.10 Todos os eventos da distribuição serão precedidos de Avisos publicados na imprensa especializada,
Gazeta Mercantil ou Valor Econômico ou órgão equivalente para conhecimento dos investidores,
especificando as condições, prazos e locais onde estarão disponíveis cópias do Prospecto Preliminar,
Prospecto Definitivo, de forma física e eletrônica, através dos seguintes avisos principais:
a)
Aviso ao Mercado – com a finalidade de dar início à divulgação oficial da emissão e iniciar os
pedidos de reserva previstos neste prospecto;
b) Aviso de Início de Distribuição – com a finalidade de informar aos investidores as condições de
emissão e dar início ao processo de subscrição.
c) Aviso de Encerramento de Distribuição – com a finalidade de informar aos investidores a
conclusão do processo de distribuição, os segmentos de mercado que subscreveram a emissão e
quantidades subscritas por estes segmentos.
7.11 As cópias dos Contrato de Distribuição e seu Aditamento estarão disponíveis, fisicamente nos
endereços das Coordenadoras registradas no item 16 deste prospecto, na CVM onde foram arquivados, na
sede da Emissora e na CBLC.
7.12 Entre outras condições o Contrato de Distribuição e seu Aditamento estabelecem as seguintes
obrigações:
A Emissora é responsável perante as Coordenadoras, Instituições Contratadas, CVM,
BOVESPA e investidores, pela veracidade e qualidade das informações que prestar aos mesmos e que
tornaram possível a presente emissão;
Caberá a Coordenadora Líder assessorar a Emissora na elaboração do pedido de registro de
empresa aberta e do registro da emissão junto à CVM, nas negociações e registros que se fizerem
necessários, junto à BOVESPA, CBLC, ao agente emissor e custodiante das ações e perante as demais
instituições de mercado para formação do consórcio e elaboração das minutas de contratos de adesão;
Caberão a todas as Coordenadoras , em conjunto ou isoladamente, todos os procedimentos
necessários para a abertura de capital e oferta pública, formação do consórcio distribuidor no varejo,
análises técnicas, critérios de distribuição e rateios, política de remuneração aos vendedores para
estimular maior pulverização das ações, política de divulgação e reservas dentro das normas
estabelecidas pela CVM e dentro das melhores praticas do mercado.
A Instituição líder será ainda, responsável pela guarda dos documentos relativos a presente
emissão de forma física ou eletrônica pelo período de 5 (cinco) anos, a contar da data da publicação do
ANÚNCIO DE ENCERRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO.
8. Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Objeto Desta Oferta e das Ações dos Controladores.
As ações ordinárias objeto da presente oferta possuem os seguintes direitos:
8.1 Direitos Estatutários:
-
Direito a voto na proporção de suas ações, igual ao das demais ações dos controladores;
-
Direito a indicar um membro para o CA, representando os minoritários, conforme estabelece a
legislação em vigor e os estatutos da companhia;
-
Direito a receber, na proporção de suas ações, 30% do lucro líquido distribuído anualmente pela
companhia Emissora, conforme estabelece os estatutos da companhia;
21
-
Direito a ser incluído em oferta pública para aquisição de ações em decorrência da alienação do
controle acionário da Emissora ao mesmo preço e condição, pago pelas ações ordinárias que constituem
o bloco de controle, conforme estabelece a legislação em vigor e os estatutos da companhia e as normas
do NOVO MERCADO; e
-
Direito de igualdade de condições com as demais ações ordinárias, a todos os benefícios, inclusive
dividendos e eventuais juros sobre capital próprio, que vierem a ser distribuídos pela companhia, a
partir da data da homologação do aumento de capital, decorrente da presente emissão.
8.2 Indisponibilidade ou Quarentena das Ações dos Controladores e dos Administradores
Conforme exigência de vedação, a negociação do Regulamento do Novo Mercado, os Controladores e
Administradores não poderão vender e/ou ofertar à venda quaisquer ações ou derivativos destas de que eram
titulares, quando do início de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO.
Após este período inicial de 6 (seis) meses o Controlador e os Administradores não poderão, por mais 6
(seis) meses, vender e/ou ofertar a venda mais de 40% das ações e derivativos destas de que eram titulares
quando do inicio de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO.
8.3 Inadequação do Investimento para Investidores Avessos ao Risco
Qualquer investimento em ações constitui risco elevado, quando comparado a investimentos em renda fixa.
Quem aplica em ações está sujeito às variações e perdas decorrentes, não apenas dos resultados da empresa
Emissora, mas também dos humores do mercado de capitais. Por isso, se diz que ações são títulos de renda
variável, podendo oscilar para cima ou para baixo e requer conhecimentos ou assessoria de qualidade
técnica.
Investidores que tenham um perfil conservador de aplicações em renda fixa, especialmente Cadernetas de
Poupança ou que tenha desejo de lucro imediato, devem refletir cuidadosamente, antes de decidirem aplicar
nas ações da presente emissão.
9. Formadores de Mercado
Para permitir liquidez adequada às ações objeto da presente oferta pública, a Emissora, nos termos da
Instrução 384 de 17/07/2003 da CVM e Resolução 293/2003 da BOVESPA, firmou contrato com a Gradual
Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda., com sede na Alameda Campinas, 463 – 12o
andar – SP, para prestação de serviço de Formador de Mercado, por prazo indeterminado, a vigorar a partir
do primeiro dia de negociação das ações no pregão, cuja cópia foi arquivada junto à CVM e à BOVESPA.
10. Destinação dos recursos
10.1 Aplicação dos Recursos
Os recursos provenientes desta emissão se destinam a atender o plano estratégico da empresa a ser
implantado a partir de janeiro de 2005, focando principalmente a expansão de suas exportações, com o
seguinte detalhamento projetado:
22
_______________________________________________________________________________________
INVESTIMENTOS
VALORES
%
________________________________________________________________________________________
a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação
8.100.000,00
50
b) Melhoria do Sistema de classificação e armazenagem
1.800.000,00
11
c) Máquina de embalar em sacolas visando agregar valor
ao produto
1.200.000,00
8
d) Câmaras frias com sistema rack para resfriamento e
armazenagem de pallets prontos para embarque
1.400.000,00
9
e) Redução de recursos de terceiros
2.500.000,00
16
f) Custo estimado da emissão
1.000.000,00
6
________________________________________________________________________________________
Total
16.000.000,00
100
_________________________________________________________________________________________
10.2 Impacto dos Recursos na Situação Patrimonial e nos Resultados da Emissora
a)
Na Situação Patrimonial
O ITR de setembro de 2004, inserido neste prospecto, registrou os seguintes números macros
SÍNTESE DOS NÚMEROS EM 30.09.2004
ATIVO
Circulante
Realizável – L.P
Permanente
R$ MIL
%
PASSIVO
%
17.533
32
Circulante
16.836
31
987
2
Exigível
10.147
18
36.344
66
Patr. Líquido 27.881
51
100
54.864
100
TOTAL
b) Nos Resultados da Emissora
A captação atual representa 57% do patrimônio líquido ocorrido em setembro de 2004, com impacto
bastante favorável sobre a situação patrimonial da empresa no exercício de 2005, quando comparado aos
exercícios de 2003 e 2004. A relação capital próprio com recursos de terceiros em setembro de 2004 era de
51% como demonstra o quadro acima e deverá ser de 2/3 do capital próprio para 1/3 de recursos de
terceiros, após a homologação do aumento de capital. Não haverá qualquer impacto sobre os resultados de
2004, já que os recursos ingressarão no início de 2005. Quanto ao ano de 2005 os resultados certamente
serão favoráveis, porém como não foram realizadas projeções pela Emissora, não podemos quantificar em
números, qual será o provável crescimento do lucro neste exercício.
23
10.3 Redução dos Passivos e dos Custos Financeiros
O projeto empresarial no qual se fundamenta a presente emissão, destina R$ 2.500.000,00 para redução de
passivos financeiros. Isto representa apenas 16% do valor da emissão, o que significa que o projeto se
destina mais a expansão dos negócios empresariais da Emissora, que a redução de passivos financeiros.
Isto se explica pelo fato do setor agrícola por suas características, ter acesso a linhas de crédito de mais
longo prazo e a custos adequados a este segmento da economia e que permite a empresa com seu EBTIDA
normal pagar os custos e a amortização dos financiamentos existentes.
Assim, a redução dos passivos financeiros, deverá ser nas linhas de crédito de curto prazo, destinadas à
exportação, não sendo possível identificar os credores existentes em 31.12.2003 e nem em 30.09.2004, pois
certamente as dívidas registradas no balanço foram liquidadas e substituídas por outras.
Também não é prudente registrar em números o valor da redução do custo financeiro, porque como o
projeto se destina a aumentar as exportações (50%), certamente as linhas de crédito não serão reduzidas,
mas ao contrário, crescerão e com elas os custos financeiros. Apenas não crescerão na mesma proporção que
cresceriam, caso a emissão não utilizasse 16% da captação para redução de empréstimos anteriores.
Podendo estimar que ao custo linear de 2% ao mês totalizando 24% ao ano os R$ 2.500.000,00 aplicados na
redução do passivo financeiro resultarão na economia anual de R$ 600.000,00 nas despesas financeiras.
11. Planejamento, Procedimentos e Cronograma da Distribuição
A – Planejamento da Distribuição
11.1 Após a solicitação do registro da emissão perante a CVM para Distribuição Pública das Ações objeto
da presente emissão, será efetuada pelas Coordenadoras identificadas no item 7, Emissora e Instituições
Contratadas que vierem a aderir ao Contrato de Distribuição, a publicação do AVISO AO MERCADO,
informando que todos os investidores interessados terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis iniciado a partir da
data da publicação do AVISO AO MERCADO, para realização do Pedido de Reserva, de acordo com
formulário próprio e padronizado fornecido eletronicamente às instituições pela CBLC – Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia;
11.2 Todos os investidores serão instruídos pelas Coordenadoras e Instituições Contratadas a lerem
atentamente os termos e condições do Pedido de Reserva, especialmente às condições de depósito e à
devolução de valores.
As pessoas vinculadas, conforme classificação do artigo 55 da instrução 400/03, deverão registrar seu
Pedido de Reserva no dia seguinte ao da publicação do AVISO AO MERCADO, tendo portanto um dia
para registrar seu pedido;
11.3 Cada investidor somente poderá efetuar Pedido de Reserva perante uma única instituição que tenha
aderido ao Contrato. A CBLC controlará as reservas por ordem cronológica de entrada em seus registros,
estando autorizada a cancelar os pedidos posteriores, com o mesmo CPF ou CNPJ, comunicando o fato às
instituições interessadas.
11.4 A Emissora reservou 200.000 ações ordinárias do montante da emissão para subscrição de seus
empregados, através do Clube de Investimento RENAR registrado na BOVESPA. Este lote de ações não
estará sujeito a rateio.
11.5 O saldo no montante de 9.800.000 ações ordinárias será objeto da distribuição pública
sujeita a rateio caso a demanda supere a oferta.
24
11.6 Os Pedidos de Reserva deverão observar as seguintes condições;
-
O lote mínimo será de 1.000 (mil) ações no valor de R$ 1.600,00 por CPF ou CNPJ;
-
O lote máximo será de 500.000 (Quinhentas mil) ações no valor de R$ 800.000,00 por CPF ou CNPJ;
-
O investidor deverá depositar o valor solicitado, no ato do Pedido de Reserva, em conta bloqueada,
junto as Coordenadoras ou Instituições Contratadas, conforme disposto no item f da letra B
“Procedimento de Distribuição” ;
-
Caso a totalidade dos Pedidos de Reserva sejam inferiores ao montante da emissão não haverá rateio e a
emissão será cancelada, conforme previsto nos itens 7.2 e 7.3 deste prospecto;
-
Caso os Pedidos de Reserva sejam exatamente iguais aos valores emitidos, a emissão será efetivada sem
rateio e os Pedidos atendidos integralmente;
-
Caso o montante dos Pedidos de Reserva sejam superiores ao montante da emissão será feito rateio
dentro das seguintes condições:
a) Primeiramente serão atendidos, sem rateio todos os Pedidos até o limite do lote mínimo, isto é, 1.000 ações;
b) As demais ações serão divididas proporcionalmente pela soma dos Pedidos de Reserva restantes;
c) Caso o investidor tenha depositado inicialmente, valor superior ao do lote de ações que lhe foi atribuído
por rateio, deverá receber sem juros e descontado a CPMF, o excesso depositado em conta bloqueada, junto
a instituição onde efetuou o depósito;
d) Ao receber a informação do lote e valor que lhe coube, o investidor deve imediatamente, depositar junto a instituição,
se já não o tiver feito anteriormente, o saldo devedor, no mesmo ato em que assina o Boletim de Subscrição;
-
Obtido o Registro da Emissão junto a Comissão de Valores Mobiliários será publicado o ANUNCIO DE
INICIO DE DISTRIBUIÇÃO, para conhecimento dos investidores e início do processo de subscrição;
-
A liquidação financeira da subscrição das ações pelas Coordenadoras e Instituições Contratadas junto à
CBLC, deverá ser realizada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data da publicação do
ANÚNCIO DE INÍCIO DE DISTRIBUIÇÃO;
-
Não haverá distinção entre mercado de varejo e mercado institucional, pessoas físicas ou pessoas jurídicas;
B – Procedimento de Distribuição
a) A colocação das AÇÕES, objeto da OFERTA DE VENDA será realizada em mercado de balcão não
organizado com a intermediação das COORDENADORAS e das INSTITUIÇÕES CONTRATADAS
informadas no AVISO AO MERCADO, as quais foram selecionadas pelas Coordenadoras.
b) As ações serão destinadas a investidores em geral, incluindo investidores pessoas físicas e jurídicas,
residentes e domiciliadas no Brasil, bem como, clubes de investimento registrados na Bolsa de Valores de
São Paulo – BOVESPA, fundos de investimento, carteiras de valores mobiliários, entidades administradoras
de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, condomínios destinados à aplicação em carteiras de títulos e valores mobiliários registrados na CVM
e/ou BOVESPA, seguradoras, entidades de previdência complementar, sociedades de capitalização e
investidores institucionais qualificados residentes, domiciliados ou com sede no exterior (devendo estes
adquirir as AÇÕES em observância à Resolução nº 2689, emitida pelo Conselho Monetário Nacional em 26
de janeiro de 2000, e à Instrução CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000).
25
c) Cada investidor pode fazer, na mesma instituição, um ou mais Pedidos de Reserva de aquisição de
ações, mediante o preenchimento de formulário específico, perante qualquer uma das Coordenadoras
ou Instituições Contratadas, observando-se o prazo definido no AVISO AO MERCADO, sendo o lote
mínimo de 1.000 ações e o lote máximo de 500.000 ações. O formulário do Pedido de Reserva estará
disponível nos endereços e páginas da rede mundial de computadores das Coordenadoras e Instituições
Contratadas informadas no AVISO AO MERCADO, para ser, neste caso, entregue segundo as
instruções contidas no AVISO AO MERCADO.
d) Os investidores que sejam (a) controladores ou administradores da Emissora; (b) controladores ou
administradores das Coordenadoras ou das Instituições Contratadas, (c) outras pessoas vinculadas à oferta
de venda, bem como os cônjuges ou companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais até o segundo
grau de cada uma das pessoas referidas nos itens (a), (b) ou (c) (“Pessoas Vinculadas”), somente poderão
realizar seu Pedido de Reserva nas datas especificadas no AVISO AO MERCADO.
e) Cada Pedido de Reserva será firmado em caráter irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto nos itens J e K.
f) A critério das Coordenadoras ou das Instituições Contratadas, conforme o caso, os investidores poderão
efetuar seus Pedidos de Reserva, com ou sem o depósito integral do investimento pretendido. No ato da
realização do Pedido de Reserva – hipótese em que referido valor, não estará sujeito a nenhuma
remuneração ou atualização monetária. A opção de cada Coordenadora ou Instituição Contratada pela
exigência ou não do Valor Depositado será aplicável a todos e quaisquer Pedidos de Reserva apresentados à
referida instituição.
g) Caso o total de Pedidos de Reserva dos investidores seja igual a quantidade total das ações, não haverá
rateio, sendo integralmente atendidos todos os Pedidos de Reserva dos investidores.
h) Caso o total dos Pedidos de Reserva dos investidores seja superior a quantidade total das ações,
será realizado o rateio proporcional entre todos os investidores, na proporção do valor constante dos
respectivos Pedidos de Reserva apresentados às Coordenadoras ou Instituições Contratadas,
conforme o caso, sendo que esse rateio somente será feito para a quantidade de Ações por investidor
que supere o lote mínimo de 1.000 ações.
i) Cada Coordenadora ou Instituição Contratada que optou pela exigência do valor depositado deverá
(de forma não solidária) devolver aos seus respectivos investidores, mediante crédito em conta, os
montantes que não tenham sido utilizados na aquisição das ações, no prazo máximo de 3 (três) dias
úteis contados da data da liquidação, sem nenhuma remuneração ou atualização monetária e sem a
devolução da quantia relativa à Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de
Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF, retida quando do débito em conta
efetuado para a realização do depósito, se for o caso.
j) Na hipótese de rescisão do Contrato de Distribuição, de não ser colocada a emissão integralmente, ou de
não haver a conclusão da oferta de venda, todos os Pedidos de Reserva serão automaticamente cancelados e
a respectiva Coordenadora ou Instituição Contratada, conforme o caso, comunicará ao investidor que com
ela tenha realizado o Pedido de Reserva o cancelamento da oferta de venda, o que poderá ocorrer, inclusive,
por meio da publicação de aviso no jornal em que foi publicado o AVISO AO MERCADO. Neste caso,
cada Coordenadora ou Instituição Contratada que tiver exigido o valor depositado, deverá devolvê-lo aos
seus respectivos investidores, conforme o caso, mediante crédito em conta, sem nenhuma remuneração ou
atualização monetária e sem a devolução da quantia relativa à CPMF retida quando do débito em conta
efetuado para a realização do depósito, se for o caso, em até 3 (três) dias úteis contados da data do
cancelamento dos Pedidos de Reserva.
k) Na hipótese exclusiva de divergência relevante entre as informações constantes do prospecto preliminar
da oferta de venda e do prospecto definitivo da oferta de venda, que altere substancialmente o risco
assumido pelos investidores ou a sua decisão de investimento nas ações, os investidores poderão desistir dos
seus Pedidos de Reserva, mesmo após a publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO, até as 15 horas (horário de
Brasília) do dia útil seguinte ao da publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO. Para tanto, os investidores
26
interessados na desistência do Pedido de Reserva deverão informar sua decisão à Coordenadora ou
Instituição Contratada, perante a qual efetuaram o Pedido de Reserva, observado o disposto no respectivo
Pedido de Reserva. Neste caso, cada Coordenadora ou Instituição Contratada que tiver exigido o valor
depositado, deverá devolvê-lo aos seus respectivos investidores, conforme o caso, mediante crédito em
conta em até 3 (três) dias úteis, contados da apresentação do pedido de desistência, sem nenhuma
remuneração ou atualização monetária e sem a devolução da quantia relativa à CPMF, retida quando do
débito em conta efetuado para a realização do depósito, se for o caso.
l) Até as 16 horas (horário de Brasília) do dia útil seguinte à data de publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO, cada
Coordenadora e Instituição Contratada que não tiver exigido o valor depositado de seus investidores, informará a cada
investidor que tenha efetuado o Pedido de Reserva com a mesma, por meio de mensagem ao endereço eletrônico ou, na
sua ausência, por telefone, fax ou correspondência, a quantidade de ações a ser efetivamente adquirida.
m) Os investidores, exceto aqueles que tiverem efetuado o depósito de reserva, deverão efetuar o
pagamento do valor do investimento informado pela Coordenadora ou Instituição Contratada, em
recursos imediatamente disponíveis, até as 10:30 horas (horário de Brasília) da data da liquidação. no
caso dos investidores que tiverem depositado o valor do investimento pretendido, será pago através da
utilização do respectivo depósito.
C – Cronograma Previsto de Distribuição
___________________________________________________________________________
Ordem dos
Eventos
Datas
Eventos
Previstas (1)
___________________________________________________________________________
1.
Publicação do Aviso ao Mercado (*)
Distribuição do Prospecto Preliminar Físico e Eletrônico
Dia D
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2.
Inicio do Período de Reserva
D+6
e data do Pedido de Reserva das Pessoas Vinculadas
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3.
Encerramento do Período de Reserva
D+10
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4.
Registro da Emissão pela CVM
D+11
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5.
Publicação do Anúncio de Inicio de Distribuição
D+12
Distribuição do Prospecto Definitivo Físico e Eletrônico
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------6.
Cerimônia de Início das Operações da Bovespa
D+14
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------7.
Data da Liquidação das Instituições junto à CBLC
Data da Liquidação da CBLC junto à Empresa Emissora
D+16
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8.
Data da Publicação do Anúncio de Encerramento
D+21
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------9.
Coordenador Líder e Emissora prestam contas à CVM
da conclusão dos trabalhos de emissão
D+23
(1) Todas as datas previstas acima são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações e adiamentos.
(*) No AVISO AO MERCADO, as datas previstas neste programa serão substituídas por dias e mês em que
serão realizados os eventos.
a) na data da liquidação, as ações deverão ser integralmente depositadas, livres e desembaraçadas de
quaisquer ônus e encargos, pela Emissora no serviço de custódia da CBLC. Até as 9 horas da data de
27
liquidação, a CBLC deverá emitir uma confirmação de recebimento de tal depósito para as
Coordenadoras ou Instituições Contratadas. Imediatamente após a emissão dessa confirmação, a
CBLC iniciará o processo de liquidação, mediante o débito na Conta de Custódia da Emissora e a
emissão de mensagens, no sistema STR do Banco Central do Brasil, informando aos bancos
liquidantes das Coordenadoras, das Instituições Contratadas e dos custodiantes dos Investidores
Institucionais, se houver, os valores a serem depositados por eles.
b) As Coordenadoras, as Instituições Contratadas ou, ainda, os Investidores Institucionais que tiverem
optado por efetuar a transferência por meio de seu custodiante, deverão transferir para a conta de liquidação
na CBLC, até às 13 horas da data de liquidação, o valor bruto da colocação ou aquisição das ações, sem a
dedução das comissões ou de despesas relativas à oferta de venda.
c) Até às 13:30 horas da data de liquidação, a CBLC informará às Coordenadoras os valores creditados
pelas Instituições Contratadas e pelos Investidores Institucionais, identificando os investidores que não
depositaram (total ou parcialmente) os valores por eles devidos.
d) A Coordenadora Líder deverá calcular os valores a serem pagos à Emissora e as comissões.
e) A Coordenadora Líder informará à CBLC, até às 10:30 horas da data de liquidação, os valores a
serem pagos a cada uma das Coordenadoras e Instituições Contratadas, a título de pagamento das
comissões, já considerando as deduções de tributos cuja retenção e recolhimento seja de
responsabilidade da Emissora e das Coordenadoras.
f) A CBLC transferirá, até às 16:30 horas da data de liquidação:
(a) a Emissora, na conta por esta indicada, contra a entrega das respectivas ações, o produto da
colocação das ações, líquido das comissões, cujos valores são os indicados pela Coordenadora Líder;
(b) a cada uma das Coordenadoras, as comissões, líquidas das comissões relativas às Instituições
Contratadas, previstas nos respectivos Contratos de Adesão e informadas pela Coordenadora
Líder a CBLC; e
(c) a cada Instituição Contratada a comissão prevista no respectivo Contrato de Adesão, tal como
informadas pela Coordenadora Líder a CBLC.
g) Para os efeitos de Contrato, as Coordenadoras, terão cumprido integralmente suas obrigações de realizar
o pagamento do produto da colocação das ações no momento em que este for creditado na Conta de
Liquidação da CBLC mantida junto ao Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central do Brasil,
para pagamento à Emissora. Uma vez confirmado o crédito, as Coordenadoras, não serão responsáveis pelo
recebimento, pela Emissora, de tais valores cujo depósito já tenha sido confirmado junto à referida Conta de
Liquidação da CBLC.
h) Cada uma das Coordenadoras e Instituição Contratadas dará quitação a Emissora, conforme o caso, das
importâncias por elas recebidas a título de comissão, observando-se, ainda, que a Emissora, na mesma data,
dará quitação às Coordenadoras e Instituição Contratadas, do valor por eles recebido.
i) A entrega das ações aos investidores será realizada pela CBLC e deverá ocorrer na data de
liquidação, após (a) confirmado o crédito correspondente ao produto da colocação das ações na
Conta de Liquidação da CBLC mantida junto ao Sistema de Transferência de Reservas do Banco
Central do Brasil, e (b) a verificação de que a Emissora efetuou o depósito das ações objeto da
Oferta de Venda no serviço de custódia da CBLC;
28
j) A CBLC seguirá as instruções de pagamento fornecidas pelas Coordenadoras e estabelecidas em Contrato
de Distribuição e em seu Aditamento, abstendo-se de realizar qualquer compensação de valores a serem
pagos nos termos dos referidos contratos, com quaisquer créditos eventualmente detidos pela CBLC contra a
Emissora, as Coordenadoras e as Instituições Contratadas.
k) Sem prejuízo da garantia da CBLC às Instituições Contratadas membros da BOVESPA que participarem
da oferta de venda, a CBLC não garante o cumprimento de nenhuma obrigação das demais partes acordadas
no Contrato de Distribuição e não assume a posição de contraparte ou de substituto de qualquer parte
inadimplente. A CBLC obriga-se a obedecer os procedimentos previstos no referido contrato.
l) As importâncias devidas a cada uma das Instituições Contratadas, de acordo com os Contratos de Adesão,
serão pagas conforme as instruções fornecidas pela Coordenadora Líder à CBLC.
12. Relação da empresa Emissora com as Coordenadoras
Além do contrato de distribuição e seu aditamento da presente emissão, a Companhia não mantém com as
Coordenadoras da presente emissão nenhum relacionamento comercial, financeiro e ou acionário.
A Emissora mantêm com a Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda., contrato de
formação de Mercado, devidamente registrado na BOVESPA.
13. Serviços aos Acionistas / Agente Emissor
A Emissora contratou os serviços prestados pelo Banco Itaú S/A, para atendimento aos seus acionistas, em
todo o território nacional, serviço este já bastante conhecido e utilizado pela maioria das empresas de capital
aberto, que permitirá a Emissora ao menor custo e com excelente qualidade e segurança, atender a todos os
seus acionistas, em todos os eventos que se fizerem necessários após a emissão como: custódia,
escrituração, registro, transferência de ações e pagamentos de dividendos ou juros sobre o capital.
Banco Itaú S/A
Endereço: Praça. Egydio de Souza Aranha, 100 – São Paulo – SP -Torre Itausa
CNPJ: 60.701.190/0001-04
14. Diretor de Relações com os Investidores
Foi eleito pela RCA realizada em 10 de agosto de 2004, após a AGE de 10 de agosto de 2004, como diretor
de Relações com os Investidores e o Mercado de Capitais o Sr. Elvito Coldebella, que além destas funções,
exercerá as funções de Diretor Administrativo-Financeiro.
Dados Pessoais do Diretor:
Nome: Elvito Coldebella
Endereço: Rua Nereu Ramos 877 Bairro Centro
Cidade: Fraiburgo
Estado Santa: Catarina
CEP: 89580.000
Telefone: (49) 246-2033
Fax: (49) 246-2710
E-mail [email protected]
CPF 168.170.019-00
RG 391.965/SSP-SC
Formação Profissional: Contador Tempo na Empresa: 02/05/1981
O Diretor de Relações com Investidores e Acionistas acima identificado declara nos termos do
artigo 56 da Instrução 400 de 29 de dezembro de 2003, que participou da confecção deste
prospecto de emissão, que todas a informações aqui contidas foram fornecidas pela empresa, por
seu intermédio e que, são fidedignas e refletem com a maior clareza possível, a situação
econômico financeira da Companhia, no momento da emissão.
29
15. Auditores Independentes
A Emissora contratou os serviços de auditoria da empresa RUSSEL BEDFORD BRASIL – Auditores
Independentes CRC/PR 2.906 S/SC, inscrita na CVM sob número 2755, sendo o Sr. Pedro Nunes de
Gouveia o contador responsável pelos relatórios de auditoria, CRC/PR 22.632 S/SC, que além dos pareceres
anuais de auditoria, deverá assessorar a Emissora, no prazo de 24 meses a contar da data desta emissão,
para emitir balanços e relatórios, dentro das normas americanas USGAAP exigidas pela BOVESPA para as
empresas inscritas no NOVO MERCADO.
15.1 Dados da Empresa de Auditoria
RUSSEL BEDFORD BRASIL Auditores Independentes
Endereço: Rua Mateus Leme, 2004 Bairro: Centro Cívico
Cidade: Curitiba
Estado:Paraná
CEP 80530-010
CNPJ 77.998.276/0001-35
INSC EST Isenta
Reg. CVM 2.755
Telefone: (41)350-6000 Fax: (41) 350-6101 site: www.rbai.com.br
15.2 Dados do Auditor Responsável
Auditor Responsável : PEDRO NUNES GOUVEIA
Endereço Rua Mateus Leme, 2004 Bairro Centro Cívico
Cidade Curitiba Estado Paraná CEP 80530-010
CPF 170.278.889-04
CRC/PR 22.632
RG 923.409-8/SSP-PR
Telefone (41) 350-6013
Fax (41) 350-6101 E-mail: [email protected]
16. Declarações e Informações adicionais
16.1 Declarações
A Emissora obteve o registro de companhia aberta junto à CVM, conforme descrito em número e data na
capa deste prospecto.
A Coordenadora Líder, bem como as demais Coordenadoras e Instituições Contratadas desta emissão,
declaram que não possuem conhecimento de qualquer informação relevante sobre os negócios da Emissora,
que não conste deste prospecto.
A Coordenadora Líder declara ainda que neste prospecto, foram incluídas todas as informações que
considera relevantes e necessárias aos investidores nesta Oferta Pública dos valores mobiliários emitidos
pela RENAR MAÇÃS S/A, sobre suas atividades, situação econômico-financeira e demais riscos inerentes a
sua atividade empresarial.
Por outro lado, a Emissora declara serem verdadeiras, todas as informações e documentos contidos neste
prospecto, que foram por ela disponibilizados e entregues aos auditores, consultores e analistas das
Coordenadoras, tudo com o objetivo de, dentro da maior transparência possível, permitir uma análise segura
para a tomada de decisão dos futuros investidores e acionistas.
Os acionistas controladores e administradores declaram que aceitam o período de indisponibilidade de todas
as ações possuídas antes dessa emissão, pelo período estabelecido pela BOVESPA para os acionistas
controladores e administradores das empresas que aderem às regras do NOVO MERCADO, conforme
descritos no item 8.2 deste Prospecto.
30
Sendo este prospecto, o documento onde estão reunidas todas as informações que levaram a Emissora a
abrir o seu capital, as Coordenadoras a assessorá-la nesta tarefa e a Comissão de Valores Mobiliários a
proceder ao registro da mesma, recomenda-se firmemente aos investidores sua leitura, antes da tomada
de decisão, o qual estará à disposição dos interessados eletronicamente nas páginas da Internet da
Companhia, das Coordenadoras e Instituições Contratadas desta oferta.
Cópias do Contrato de Distribuição, seu Aditamento e demais documentos da presente oferta ou
esclarecimentos sobre a Companhia, poderão também ser obtidos junto às Coordenadoras, conforme
endereços registrados no item 16.2 .
16.2 Informações Adicionais
O Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo, na forma física e eletrônica, estarão disponíveis nas sedes
e nos sites das instituições que participam desta emissão, da Emissora, da CVM, da BOVESPA e da CBLC.
Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a Companhia e a distribuição das ações ora emitidas,
poderão ser obtidas junto à Coordenadora Líder e outras Coordenadoras, conforme endereços abaixo:
ELITE – Corretora de Cambio Títulos e Valores Mobiliários
Praça Pio X 55 – 11o andar - RJ Telefone (21) 2291-2103
Rua Líbero Badaró 425 – 16o andar SP Telefone (11) 3293.7601
Fax (21) 2253-7044 (11) 3293-7601
www.eliteccvm.com.br
FATOR – Corretora de Valores S. A.
Rua Dr. Renato Paes de Barros 1017 – 11o andar SP
Telefone: (11) 3049-9408 Fax (11) 3045-4344
www.fatorcorretora.com.br
GRADUAL – Corretora de Cambio, Títulos e Valores Mobiliários.
Alameda Campinas 463 – 12o andar – São Paulo
Telefone: (11) 3372-8302 Fax (11) 3141-1379
www.gradualcorretora.com.br
ISOLDI S A – Corretora de Valores Mobiliários
Rua São Bento, 365 – 12o andar. São Paulo.
Telefone(11) 3107-4021 Fax.: (11) 3104-20222
www.isoldi.com.br
SAGRES – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
Rua Eugenio de Medeiros 242 – Térreo. São Paulo
Telefone: (11) 3815-3900 Fax.(11) 3032-9324
www.sagresdtvm.com.br
SPINELLI S. A – Corretora de Valores Mobiliários e Cambio.
Rua José Bonifácio 93 – 10o andar. São Paulo.
Telefone: (11) 3291-59065 Fax (11) 3106-3539
www.spinelli.com.br
TITULO Corretora de Valores S. A.
Av. Dr. Cardoso de Melo 1608 14o andar. São Paulo
Telefone: (11)3841.4511/4516 Fax (11)3084.45.16
www.easyinvest.com.br
31
IV - ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Informações Financeiras Auditadas
A Companhia apresenta a análise das demonstrações financeiras dos três últimos exercícios, a partir do ano de
2001 até 2003 e mais a posição até 30/09/2004.
As informações apresentadas a seguir devem ser lidas com as demonstrações financeiras incluídas como
anexos à este prospecto.
Todas as operações financeiras que a Companhia realizou neste período, dizem respeito a essas atividades, como
retratam as Demonstrações do Resultado dos Exercícios findos em 31/12/2001, 31/12/2002, 31/12/2003 e
30/09/2004, conforme quadro abaixo, como comentamos:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDO EM
DATA DO ENCERRAMENTO
30/09/2004
31/12/2003
31/12/2002
31/12/2001
RECEITA BRUTA
Venda de Produtos
Venda de Mercadorias e Serviços
44.221.781
33.737.480
10.484.301
34.626.283
32.610.020
2.016.263
26.631.380
25.652.584
978.796
17.180.555
15.784.650
1.395.905
DEDUÇÕES
Devoluções e Abatimentos
Impostos e Contribuições
(2.719.293)
(1.078.985)
(1.640.308)
(1.765.517)
(368.780)
(1.396.737)
(2.538.953)
(466.453)
(2.072.500)
(1.974.414)
(402.970)
(1.571.444)
41.502.488
(28.618.330)
32.860.766
(20.360.823)
24.092.427
(15.812.446)
15.206.141
(11.333.786)
12.884.158
12.499.943
8.279.981
3.872.355
(10.854.281)
1.277.957
(4.231.919)
(5.194.755)
(2.846.914)
(423.061)
564.411
(9.769.697)
334.842
(5.106.142)
(2.817.821)
(1.796.138)
(492.809)
108.371
(7.774.792)
216.717
(4.605.257)
(1.852.154)
(1.657.786)
(395.800)
519.488
(5.032.755)
258.054
(3.082.749)
(617.201)
(1.317.575)
(333.515)
60.231
RESULTADO OPERACIONAL
Receitas não Operacionais
Despesas não Operacionais
2.029.877
216.371
(211.121)
2.730.246
179.370
(575.741)
505.189
164.210
(64.495)
(1.160.400)
759.644
(69.606)
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE
RENDA E
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Contribuição Social - Diferida
Imposto de Renda - Diferido
2.035.127
-
2.333.875
(17.698)
(226.177)
604.904
-
(470.362)
17.699
555.984
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
2.035.127
2.090.000
604.904
103.321
0,0678
0,0792
0,0229
0,0039
RECEITA LÍQUIDA
Custo das Vendas e Serviços
LUCRO BRUTO
RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
Despesas com Vendas
Despesas Gerais e Administrativas
Remuneração dos Administradores
Outras Receitas Operacionais
Por Ação do Capital Social Final
32
Por seu lado, os balanços patrimoniais da Companhia, encerrados em 31/12/2001, 31/12/2002, 31/12/2003
e 30/09/2004, refletem esse período vivido pela empresa. Os relatórios de auditoria, inseridos neste
prospecto, principalmente as Notas explicativas, detalham vários aspectos importantes dessas
demonstrações, cujo resumo fazemos a seguir:
BALANÇOS PATRIMONIAIS ENCERRADOS EM
DATA DO ENCERRAMENTO
30/09/2004
31/12/2003
ATIVO
CIRCULANTE
31/12/2002 31/12/2001
17.533.998
13.286.925
12.003.899
10.508.255
886.719
159.745
726.974
1.278.300
72.322
1.205.978
817.260
161.200
656.060
563.072
34.464
528.608
16.050.064
5.138.480
(327.257)
11.945.259
1.754.661
11.113.723
1.649.860
9.916.089
1.797.155
279.164
2.422.291
42.387
8.103.401
22.129
369.469
207.700
1.181.661
29.385
8.596.397
175.455
(163.282)
113.037
1.267.359
36.828
8.025.824
184.097
(435.622)
91.261
1.542.596
18.306
6.644.055
258.338
DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE
597.215
63.366
72.916
29.094
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
987.809
924.840
871.205
876.748
DIREITOS REALIZÁVEIS
Depósitos Judiciais
Créditos com Pessoas Ligadas
Créditos Diversos
987.809
257.501
686.846
43.462
924.840
206.567
684.280
33.993
871.205
190.444
680.761
-
876.748
196.933
679.815
-
36.344.669
35.011.850
34.016.736
33.120.209
940.075
937.632
933.128
929.998
34.939.405
33.631.043
32.969.150
32.077.853
465.189
443.175
114.458
112.358
54.866.476
49.223.615
46.891.840
44.505.212
DISPONIBILIDADES
Caixa e Bancos
Aplicações de Liquidez Imediata
DIREITOS REALIZÁVEIS
Clientes
Duplicatas Descontadas
Adiantamentos a Fornecedores
Impostos a Recuperar
Adiantamentos a Empregados
Estoques
Imóveis Destinados à Venda
Outras Contas a Receber
PERMANENTE
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
DIFERIDO
TOTAL DO ATIVO
33
PASSIVO
16.837.123
4.546.450
9.478.599
12.592.729
12.351.140
2.414.619
5.011.748
4.281.447
Remunerações e Provisões
363.914
288.939
215.065
190.586
Impostos e Encargos Sociais
125.149
518.602
659.467
497.731
Adiantamentos de Clientes
187.824
280.663
246.796
224.404
10.725.553
5.345.337
6.042.399
6.789.720
799.695
455.587
376.033
304.501
88.538
174.852
41.221
62.751
10.147.754 13.885.705
2.120.295 1.794.787
10.498.324
8.970.666
2.097.296
1.322.540
7.738.499 11.892.898
288.960
198.020
7.961.643
6.866.295
439.385
781.831
-
31.476
18.999
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
27.881.599 25.859.311
23.769.311
23.164.407
CAPITAL SOCIAL
CAPITAL TOTAL
26.400.000 26.400.000
42.400.000
16.000.000
-
26.400.000
-
26.400.000
-
-
-
CIRCULANTE
Fornecedores
Instituições Financeiras
Provisões Trabalhistas
Outros Débitos
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Débitos com Pessoas Ligadas
Instituições Financeiras
Outros Débitos
RESULTADO DE EXERCÍCIOS
FUTUROS
-CAPITAL Á INTEGRALIZAR
-
-
-
-
103.830
1.481.599
(540.689)
(2.630.689)
(3.339.423)
54.866.476 49.223.615
46.891.840
44.505.212
RESERVA DE LUCROS
LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS
TOTAL DO PASSIVO
COMENTÁRIOS
Análise do ano de 2001:
No ano de 2001 ocorreu redução na produção de 45% em relação ao ano anterior, fato registrado em todas
regiões produtoras, embora em percentuais não iguais sendo que a produtividade da empresa ficou na média
nacional, devido a supersafra que aconteceu no ano anterior e que causou estresse nas macieiras. Em
conseqüência o faturamento reduziu em 27%.
As Despesas Comerciais e Administrativas foram reduzidas consideravelmente do ano 2000 para 2001, 47% e
23% respectivamente, ao passo que as Despesas Financeiras aumentaram somente 15,1% nesse mesmo período.
34
O Ativo Imobilizado teve incremento de R$ 1.405.800,00 em virtude da Companhia ter aplicado recursos em
máquinas e equipamentos para classificação de maças e em plantio de novos pomares de alta densidade, visando
a obtenção de crescimento na produtividade nos anos seguintes. Esses investimentos foram efetuados com
recursos do BNDES e também próprios.
O Lucro líquido do período de 2001 foi de R$ 103.322,00 e o do ano de 2000 foi de R$ 226.579,00.
Análise do ano de 2002:
No ano de 2002 ocorreu um aumento considerável na produção de maçãs (71%), em relação ao ano de 2001, sendo
reflexo dos investimentos realizados nos pomares em 1998 e pelas condições climáticas do período. Esse aumento
também está evidenciado no saldo dos Estoques que teve uma variação positiva de aproximadamente 7%.
Em 2002 o volume do faturamento aumentou 55% em relação a 2001, sendo que os custos tiveram um
aumento de 39% e as Despesas totais um acréscimo de 54%. Em virtude de os Custos e as Despesas
totais não terem aumentado no mesmo patamar das Vendas, a Companhia aumentou o lucro de forma
considerável, passando de R$ 103.321 para R$ 604.904 em 2002.
No ano de 2002, apesar da supersafra a Companhia, ainda, não possuía uma estrutura adequada de logística para
comercializar um volume maior de maças para o mercado externo. O volume de exportação representou nesse
ano somente 15% do total produzido A maior parte da safra foi comercializada no mercado interno com preços
não atraentes, estando sob pressão de oferta.
Análise do ano de 2003:
No ano de 2003 a safra de maças foi menor em 35%, nas mesmas proporções da safra brasileira, se comparada
com o ano de 2002, porém com qualidade excepcional, permitindo um aumento considerável nas exportações,
em torno de 66% maior em volume que o ano anterior. Também em 2003 a oferta diminuiu e, conseqüentemente
o preço médio, no mercado interno, teve um aumento de 94% comparado ao ano de 2002.
Em virtude da situação financeira da Companhia ter melhorado no ano de 2003, as aquisições de insumos foram
efetuadas com pagamento a vista (30 dias ), sendo que em anos anteriores o prazo médio de pagamento era de
aproximadamente 120 dias.
O resultado positivo em 2003 está refletido no lucro obtido nesse ano, o qual foi de R$ 2.090.000,00.
Em 2003 em virtude do aumento do volume das exportações foi possível à Companhia captar recursos
com taxas menores, através do BNDES – Exim e Adiantamento de Contratos de Câmbio. Esse fato
teve como conseqüência uma redução das despesas financeiras. Nos anos de 2001 e 2002 as despesas
com encargos sobre empréstimos correspondiam a aproximadamente 18% do faturamento bruto, já em
2003 representam 14% do faturamento.
O aumento das vendas (faturamento bruto) de 2002 para 2003 foi de 30%, sendo que o Custo das Mercadorias
Vendidas foi de 29% e das despesas totais foi de 26%. Em virtude do aumento dos Custos e das despesas ter sido
menor que o crescimento das vendas, a Companhia obteve um lucro maior no ano de 2003.
35
No final do ano o valor dos estoques é bastante elevado em virtude deste estar em período de
formação (a formação do custo inicia-se no mês de junho e a colheita ocorre no mês de fevereiro e
termina no mês de maio), ou seja, todos os custos para produzir as frutas da nova safra, são
acumulados nesta conta desde junho do ano anterior.
O Ativo Imobilizado teve investimentos de R$ 3.348.051,00 em virtude da Companhia ter adquirido
equipamentos para pulverização, tratores e também realizado a renovação dos pomares.
Empréstimos e financiamentos, contraídos junto a Instituições Financeiras, registrados em 31/DEZ/03,
representam 74% do total do capital de terceiros, aplicados na Companhia.
A dependência de capital de terceiros aumentou no ano de 2003, se comparado ao ano de 2002. Esse acréscimo
deve-se ao fato da Companhia ter contraído um financiamento junto ao FINEP, no montante de
aproximadamente R$ 3.200.000,00, sendo esse integralmente investido no desenvolvimento de novas
tecnologias, na formação de novos pomares e melhoria dos já existentes e em certificações, visando o aumento
da produtividade, do volume de exportações e conseqüentemente da lucratividade.
Análise do ano de 2004 (até 30/09):
No ano de 2004 a safra de maçãs foi maior em 44,2%, se comparada com o ano de 2003, com boa qualidade,
permitindo um aumento de 58,1% no volume das exportações. Em 2004 a oferta aumentou pelo motivo da
supersafra brasileira e, conseqüentemente o preço médio, no mercado interno e externo, teve redução de 21%
comparado ao ano de 2003.
As revendas de frutas de terceiros apresentaram crescimento de 420%, aumentando a representatividade nas
vendas em 24,7% em 2004 quando em 2003 era de 5,8%.
As despesas com vendas aumentaram 84% em 2004 em relação ao ano de 2003, em virtude do vinculo
com o forte aumento de volume vendido no período, pois as vendas realizadas para as Redes de
Supermercados são na modalidade CIF e ainda temos o frete rodoviário até o porto de embarque, além do
aumento de 25% em dólar no frete marítimo.
O resultado positivo em 2004 está refletido no lucro obtido nesse ano, o qual foi de R$ 2.035.127,00.
Em 2004 em virtude do aumento do volume das exportações foi possível à Companhia captar recursos com taxas
menores, através do BNDES – Exim e Adiantamento de Contratos de Câmbio. Esse fato teve como
conseqüência uma redução das despesas financeiras. Nos anos de 2001 e 2002 as despesas com encargos sobre
empréstimos correspondiam a aproximadamente 18% do faturamento bruto, já em 2003 representam 14,% do
faturamento e em 2004 estão representando 9,6%.
Nas despesas financeiras estão contabilizados os descontos comerciais negociados com as Redes de
Supermercados, que em 2004 representam 28,7% do seu total.
O aumento das vendas (faturamento bruto) de 2003 para até 30/09/2004 foi de 27,7%, sendo que o Custo das
Mercadorias Vendidas foi de 40,6%, originado principalmente pelo crescimento dos volumes de frutas de
terceiros, em sua grande maioria já embaladas, e das despesas totais o aumento foi de 11,1%. Em virtude do
36
aumento dos Custos e das despesas ter sido menor que o crescimento das vendas, a Companhia obteve um lucro
maior no período analisado de 2004.
O valor dos estoques é bastante elevado mesmo neste período em virtude deste estar já com quatro meses do
período de formação (a formação do custo inicia-se no mês de junho e a colheita ocorre no mês de fevereiro e
termina no mês de maio), ou seja, todos os custos para produzir as frutas da nova safra, são acumulados nesta
conta desde junho, mais o estoque da maçã no Packing House e estoque de insumos para os pomares, bastante
consumidos nesta época.
O Ativo Imobilizado teve investimentos de R$ 2.965.955,00 em virtude da Companhia ter adquirido uma nova
máquina para classificação de maçãs, equipamentos para pulverização, tratores e também dando continuidade ao
plano de renovação dos pomares.
Empréstimos e financiamentos, contraídos junto a Instituições Financeiras, registrados em 30/SET/04,
representam 68,4%(31/DEZ/03 74%) do total do capital de terceiros, aplicados na Companhia.
Indicadores Econômicos:
Análise de Índices
Liquidez Corrente
Liquidez Seca
Liquidez Geral
2.000
0,86
0,24
0,43
2.001
0,85
0,31
0,53
(em R$ mil)
Curto Prazo
Longo Prazo
TOTAL DE EMPRÉSTIMOS
EBITDA
Empréstimos/EBTIDA
Despesa Financeira Bruta
Desp. Financeiras/EBITDA
ANOS
2.002
0,95
0,32
0,56
ANOS
2.002
6.042
7.962
14.004
6.095
2,3 x
4.605
75,6%
2.001
6.790
6.866
13.656
3.266
4,2 x
3.082
94,4%
37
2.003
1,40
0,49
0,61
2.003
5.345
11.893
17.238
9.278
1,9 x
5.106
55,0%
SET/2004
1,04
0,56
0,69
SET/2004
10.726
7.738
18.464
6.824
2,7 x
4.232
62,0%
V – INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA EMISSORA
17. Histórico
17.1 Evolução Histórica da Emissora
A RENAR MAÇÃS S/A, sediada em Fraiburgo, Santa Catarina foi criada em 1962 pelos irmãos
René Frey e Arnoldo Frey com a finalidade de desenvolver o setor agrícola da empresa que os
irmãos tinham em sociedade Renê Frey & Irmão. O nome da empresa foi resultado da junção da
primeira sílaba do nome de cada um dos irmãos: RENÉ e AR noldo. O Grupo das empresas dos
irmãos Frey já se havia projetado na região, pela diversificação das atividades econômicas e por
empreendimentos bem sucedidos nas áreas madeireiras, industria de móveis, comercial e pecuária.
Aos dois irmãos se deve a fundação da cidade de Fraiburgo.
Willy Frey, filho de René Frey a partir de 1970 usando seus contatos comerciais no Rio de Janeiro e o
conhecimento sobre a legislação de reflorestamento dá grande impulso ao desenvolvimento de Fraiburgo
como pólo produtor de maçãs, seja utilizando de incentivos fiscais para atrair investimentos para a RENAR,
seja buscando grupos nacionais como Fischer, Perdigão, Portobello e franceses como grupo Ebehrard
Mahler para investirem no setor. Por isso, a história da evolução dos negócios da RENAR se confunde com
o enorme sucesso agrícola do Brasil no setor de maçãs que, de importador da fruta em 1970, se transformou,
em trinta anos, em exportador de produtos de alta qualidade.
Durante este período, o sucesso da RENAR foi baseado nas mais modernas técnicas de pesquisa, tecnologia
adaptada às nossas condições de solo e clima, formação e treinamento de técnicos especializados para o
grupo e para o mercado e um profundo respeito à ecologia.
Os principais eventos que podemos destacar para a empresa atingir e manter uma posição diferenciada no setor foram:
-
1973 Introdução de princípios da biologia para a polinização dos pomares. Depois de diversas
experiências, inclusive importando polens dos Estados Unidos da América, a RENAR obtém melhores
resultados com a implantação de colméias em seus pomares;
-
1975 RENAR constrói em Fraiburgo, o primeiro frigorífico destinado ao armazenamento de maçãs.
Instala também a primeira máquina de classificar maçãs por peso;
-
1980 Pioneira no uso do radar com alcances horizontal e vertical para detectar nuvens que possam
resultar em chuvas de granizo;
-
1982 Importação dos primeiros foguetes terra-ar capazes de alcançar até 2.500 metros de altura,
inicialmente da França e Suíça e posteriormente da Rússia, para pulverização de nuvens com partículas
de iodeto de prata como forma de redução das chuvas de granizo;
-
1983 RENAR constrói em Fraiburgo, o primeiro frigorífico com câmaras de atmosfera controlada
dentro das quais, através da retirada do oxigênio e introduzindo percentual controlado de nitrogênio a
fruta assim armazenada, com uma quantidade acentuada de gás carbônico, diminui seu metabolismo
permanecendo em estado “dormente”. Esta técnica permite a conservação do sabor e qualidade por
períodos de até 12 meses, permite ao produtor oferecer ao consumidor, fruta de qualidade na entressafra
e reduzir os efeitos da sazonalidade em seu faturamento.
-
1998 A RENAR desenvolve e implanta novas técnicas de plantio com adensamento dos pomares pela
utilização de novos tipos de mudas livres de vírus provocando uma revolução na produtividade. Até então, se
usava plantar 1.000 mudas por hectare, passou-se a plantar 2.100 mudas e atualmente os pomares chegam a ter
38
3.000 mudas por hectare. Por isso, ao estudar a área plantada da RENAR há 10 anos registrava 1.500 hectares
de pomares e atualmente está reduzida a 900 hectares com maior produtividade.
Ao implantar esta técnica, a RENAR iniciou a eliminação de pomares ainda em plena fase
produtiva o que foi considerada na época como uma “loucura” de inovador. O adensamento
dos pomares não apenas melhora a produtividade como também reduz os custos de manejo,
raleio e colheita.
-
1999 A RENAR exporta 2.000 toneladas.
Em convênio com a FUNPAR foi desenvolvido o controle biológico de ácaros predadores. O objetivo é
a criação massal, em estufas climatizadas, do ácaro da espécie “Neoscilus Californicus”. Esta espécie
quando introduzida nos pomares tem o objetivo de predar ácaros fitófagos que são uma das principais
pragas e que causam danos expressivos nos pomares. A aplicação de agrotóxicos para esta finalidade
foi reduzida a zero nas safras 2002 e 2003.
-
2001 Estudando o mercado externo, a RENAR desenvolve estudos e parcerias com os pequenos e
médios distribuidores europeus procurando reduzir o número de intermediários. A estratégia é
diversificar países e clientes para onde exporta.
-
2003 A RENAR exporta 9.000 toneladas, é o 6o maior produtor nacional em toneladas, o maior
exportador em receita liquida de exportação, o 3o em receita líquida total e o 1o em rentabilidade.
-
2004 A demanda crescente do mercado externo prevê exportações acima de 15.000 toneladas. A
demanda externa não pode mais ser atendida com a produção própria da empresa. No mercado interno
há oferta de frutas de produtores menores.
-
2004 A capitalização através da abertura de Capital é escolhida como a melhor alternativa para crescer
com segurança. Os controladores decidem ter participação menor, uma empresa mais rentável e melhor
administrada.
A Renar obteve o seu registro de capital aberto em 28 de dezembro de 2004, sob o no. 01965-8,
junto a CVM e o código ISIN No. BRRNARACNOR6, junto a BOVESPA.
17.2 Investimento em Andamentos
Com a captação da emissão a Renar dá início ao projeto de investimento no valor de R$ 16.000.000,00. Este
montante será aplicado todos na sede da Emissora, situada em Fraiburgo – Santa Catarina, nos seguintes
investimentos:
a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação
b) Melhoria do Sistema de Classificação e Armazenagem
c) Maquina de Embalar em sacolas visando agregar valor
ao produtor
d) Câmaras Frias com sistema rack para resfriamento e
armazenagem de pallets prontos para embarque
e) Redução de recursos de terceiros
f) Custo estimado da emissão
R$ 8.100.000,00
R$ 1.800.000,00
50%
11%
R$ 1.200.000,00
8%
R$ 1.400.000,00
R$ 2.500.000,00
R$ 1.000.000,00
9%
16%
6%
Os investimentos a serem realizados com a abertura de capital deverão antecipar em cinco anos o
Plano Estratégico da Renar. Assim, aguardar cinco anos para completar o projeto acima
apresentado será a alternativa da Emissora, caso a abertura de capital não se realize.
39
17.3 Desinvestimentos
A empresa não possui nenhum programa de desinvestimento de curto prazo. Eventualmente, se houver
alguma oportunidade de mercado e de negocio sua subsidiaria APFEL PARK EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA poderá ser negociada total ou parcialmente. Mas não existe no momento qualquer
previsão de que isto possa ocorrer.
18. Atividades
As atividades da RENAR, até 2003, estavam todas voltadas para a tecnologia de produção e armazenagem dentro
das melhores técnicas disponíveis no Brasil o no exterior no setor de pomicultura.
Esta meta foi cumprida adotando-se as melhores técnicas de gerência, seja no campo agrícola, na
pesquisa e na área gerencial. As instalações administrativas são sóbrias, mas dotadas de todos os
equipamentos de informática, tanto na área de software, como na área de hardware.
Também não foi descuidada a logística, indispensável para se tornar um fornecedor internacional confiável.
Durante os últimos anos, a empresa enfatizou a produção de frutas de excelente qualidade . Esta
decisão determinou forte investimento em suas áreas de produção, considerando áreas de erradicação
e novas áreas de plantio. O objetivo de se tornar um produtor excelente e exemplar, foi atingido e
nacionalmente reconhecido no ano de 2003, quando a RENAR obteve índices recordes de qualidade,
até então não esperados de um produtor brasileiro.
Este avanço na área de produção foi demandado pela área comercial, que vislumbrava um cenário
internacional favorável e com ótimas oportunidades de negócios. Os acordos com grandes redes
internacionais de Supermercado exigiram ações e respostas rápidas nas áreas de produção e processamento,
demandando novos equipamentos de classificação e estrutura de armazéns de estocagem (Packing-House).
Podemos abordar de maneira resumida alguns fatos relevantes deste período, a saber;
2001
♦
A RENAR incrementa de maneira definitiva os negócios com a rede Coop nos países
escandinavos, fornecendo a diversos portos da Noruega e a Finlândia,
♦
Ao longo do ano, assinamos o contrato de Selected Supplier (Fornecedor Especial) para o grupo
Royal Ahold Mundial, no item “maçãs brasileiras”,
♦
Início do processo de exportação de frutas de terceiros produtores,
♦
Ampliação do número de países com exportações diretas,
♦
Decisão de compra da primeira máquina de classificação eletrônica da RENAR, de
fabricação espanhola,
♦
Inicia a parceira com a empresa Nutrimental e começa a desidratar a maçã,
2002
♦
Montagem da máquina de classificação em tempo recorde, viabilizando sua primeira safra,
♦
Consolidação do perfil de exportador da RENAR, ultrapassando o volume de 6.000
toneladas exportadas,
40
♦
Lança o sistema FastTrack (contato rápido), considerado o melhor sistema de comunicação
entre exportador e importador,
♦
Forte incremento dos negócios com supermercados, atingindo crescimento de mais de
100% neste segmento,
♦
Consolidação da exclusividade da rede Coop,
♦
Suécia e Finlândia são fornecidas na condição de porta-a-porta para a rede Royal Ahold,
sendo de grande sucesso,
♦
Ampliação da quantidade de países destino, para mais de 10,
2003
♦
RENAR se destaca no cenário nacional e internacional, face seus índices de qualidade alcançados,
sendo mais de 40% de toda fruta produzida com qualidade exportação,
♦
Atinge posição de liderança em exportação do Brasil, exportando quase 10.000 toneladas,
♦
É considerada melhor fornecedora mundial da rede de supermercados ICA da Suécia,
♦
Consolida-se no segmento de pomicultura, por ser o fornecedor de supermercado, eliminando as
intermediações, sendo exemplo para outros setores da fruticultura,
♦
Inicia processo de exportação de frutas pré-embaladas (em sacolas plásticas), sendo premiada pela
ADVB/SC por seu pioneirismo e audácia,
♦
Decide-se comprar a segunda máquina eletrônica de classificação,
♦
Realiza a primeira exposição na Arábia Saudita,
♦
Obtém as certificações de EurepGAP para 100% da área de produção,
♦
Obtém a certificação APPCC e BRC,
2004
♦
A RENAR se consolida com exportadora no mercado Europeu, exportando acima de 15.000 toneladas.
♦
A RENAR consolida a profissionalização de sua gestão. Trata-se de projeto contínuo e permanente.
♦
A administração da RENAR desenvolve conhecimentos sobre o Mercado de Capitais.
♦ A RENAR, com o apoio de diversas corretoras, lança o Projeto de Abertura de Capital um dos mais
importantes projetos deste a fundação da empresa.
As atividades crescem proporcionalmente ao crescimento da companhia e sua capacidade de penetração em
mercados. A caracterização da empresa como líder no comércio internacional de frutas iniciou nestes últimos anos,
sendo que já é reconhecida por seus clientes e concorrentes. As fronteiras estão sendo removidas e paradigmas estão
sendo vencidos, pois o trabalho dedicado, conjugado com equipe capacitada, permite atingir objetivos “ousados”.
41
19. Estrutura Organizacional
RENAR MAÇÃS S/A – ORGANOGRAMA
ASSEMBLÉIA DE ACIONISTAS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
AUDITORES
INDEPENDENTES
DIRETOR PRESIDENTE
COORDENAÇÃO DA
QUALIDADE
DIRETOR
COMERCIAL
DIRETOR ADMINISTRATIVO
/FINANCEIRO E DRI
GER. FINANCEIRO
DEPARTAMENTO
COMERCIAL
GER. de PACKING
HOUSE
GER. de RECURSOS
HUMANOS
DIRETOR DE
PRODUÇÃO
GER. TÉCNICO
GER. de PRODUÇÃO
CONTABILIDADE
SUPERVISORES
CPD
COMPRAS
CUSTOS
FISCAL
42
20. Propriedades, plantas e equipamentos
20.1. Terras e Construções
-
3.144 Hectares de terras rurais contabilizadas nos livros da empresa a preço histórico. Nestas áreas
existem áreas de reflorestam que produzem madeiras que vendidas resultam em receita ainda marginal
para a companhia;
-
936 Hectares de macieiras sendo 700 em produção e 236 em implantação;
-
23.000 m2 de área construída no Packing House (Armazéns de Estocagem);
-
Capacidade de Armazenagem de 11.100 toneladas de maçãs em atmosfera controlada;
-
Capacidade de Armazenagem de 7.600 toneladas em atmosfera normal;
-
Mata Nativa René Frey de 61,7 hectares, dentro da cidade, sem fins lucrativos,
imediatos para preservação permanente (vide item ecologia).
1.372,42 m2 de área de escritório e treinamento.
20.2. Máquinas, Equipamentos e Sistemas
-
39 tratores;
-
39 pulverizadores;
-
02 caminhões;
-
11 veículos leves + 6 motos;
-
02 Máquinas Eletrônicas de Classificação.
-
50 computadores;
-
SAPIENS Software de Gestão
21. Composição do Capital Social
21.1 Quadro da Composição Acionária Atual
ACIONISTAS
Willyfrey Participações Ltda
Bog's Participações Ltda
Willy Egon Frey
Roland Brandes
Edson Ziolkowski
Marcelo Frey
Evaldo Ernersto Reichert
TOTAL
CPF OU CNPJ
78.521.572/0001-03
83.400.622/0001-34
005.183.017-53
305.948.801-06
346.594.719-34
541.806.359-68
004.313.899-34
43
Nº DE AÇÕES
18.352.170
9.206.570
2.441.220
10
10
10
10
30.000.000
%
61,1739
30,6886
8,1375
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
100,00
21.2 Quadro da Composição Acionária após a Abertura de Capital
ACIONISTAS
Willyfrey Participações Ltda
Bog's Participações Ltda
Willy Egon Frey
Roland Brandes
Edson Ziolkowski
Marcelo Frey
Evaldo Ernesto Reichert
Investidores(Previsão)
TOTAL
CPF OU CNPJ
78.521.572/0001-03
83.400.622/0001-34
005.183.017-53
305.948.801-06
346.594.719-34
541.806.359-68
004.313.899-34
Nº DE AÇÕES
18.352.170
9.206.570
2.441.220
10
10
10
10
10.000.000
40.000.000
%
45,8804
23,0164
6,1031
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
25,0000
100,00
21.3 Quadro da Composição Acionária da Willyfrei Participações Ltda.
Av. Sete de Setembro, 109 – Fraiburgo –SC
NIRE 42202827890
Cotista
Willy Egon Frey
Denise da Rocha Frey Romanetto
TOTAL
Quotas
1.095.630
5.506
1.101.136
%
99,50
0,50
100
Valor
1.095.630
5.506
1.101.136
Valor de cada quota = R$ 1,00
21.4 Quadro da Composição Acionária da Bog’s Participações Ltda.
Rua Nereu Ramos, 521 – Fraiburgo – SC
NIRE 42200445167
Quotista
Gerda Maria Ziolkowski
Bogmil Izidoro Ziolkowski
Edson Ziolkowski
Rosmari Ziolkowski
Rosana Ziolkowski Tames
TOTAL
Quotas
15
15
79.990
79.990
79.990
240.000
%
0,02
0,02
33,32
33,32
33,32
100
Valor
15
15
79.990
79.990
79.990
240.000
21.5 Política de Dividendos
A) Política dos últimos 5 anos
A política de dividendos nos últimos 5 anos que vigorou até 10.08.2004 estava regulamentada pelos artigos
18, 19 e 20 do Estatuto Social então vigente que transcrevemos a seguir:
“ESTATUTO SOCIAL – ARTIGO 18º - O dividendo mínimo a ser distribuído aos acionistas será de 25%
(vinte e cinco por cento) sobre o lucro líquido, cujo pagamento será efetuado em quatro parcelas, no
máximo, dentro do exercício que aprovar o balanço e, em caso algum vencerão juros. ARTIGO 19º - O
saldo remanescente, será aplicado segundo deliberação da Assembléia Geral, que reservará,
obrigatoriamente, uma parte para a remuneração variável da Diretoria, nos termos do artigo 9º destes
44
Estatutos, observando o disposto no artigo 152 e seus parágrafos e artigo 194 e seguintes da lei nº
6.404/76. ARTIGO 20º - Os dividendos não reclamados não vencerão juros e reverterão em benefício da
sociedade no prazo de 5 (cinco) anos, contados do primeiro dia fixado para pagamento”.
Nos últimos 5 (cinco) anos não distribuímos dividendos aos acionistas. Em 06.04.2004 foi aprovada a
distribuição de R$ 205.290,00 como dividendos antecipados do exercício de 2004. Não existem, portanto
qualquer forma de dividendos retidos, prescritos ou não pagos relativos aos exercícios anteriores.
B) Política atual de Dividendos e Participações dos Administradores
A política atual de dividendos de participações nos resultados, incluída no Estatuto, aprovada pela AGE de
10.08.2004 (RECOMENDAMOS A LEITURA INTEGRAL DO ESTATUTO SOCIAL INCLUIDO
NESTE PROSPECTO) está definida pelo artigo 34 que transcrevemos a seguir:
“Dos resultados verificados no exercício, após as deduções previstas em lei e após a dedução, observadas
as restrições legais, de até 10% (dez por cento) a título de participação dos administradores, será dada a
seguinte destinação:
a) -
5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do
capital social;
b) -
quando necessária, importância quantificada e devidamente justificada pelos administradores, para a
formação de Reservas para Contingências, na forma da legislação;
c) -
30% (trinta por cento) no mínimo, do lucro líquido ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76,
para distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, na forma da Lei nº 9.249/95, imputados
aos dividendos;
d) -
retenção de lucros, na forma da legislação; e,
e) –
o saldo que se verificar, depois das deduções acima, será distribuído aos Acionistas na forma de dividendos.
§ 1º - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à
Assembléia Geral proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto
neste Estatuto e na Lei.
§ 2º - Os dividendos não reclamados em 03 (três) anos prescrevem em favor da Companhia.
§ 3º - Da participação nos lucros atribuídas aos administradores, metade, no mínimo, competirá aos membros
da Diretoria.”
22. Administração – Curriculum dos Administradores. Quadro de Pessoal
22.1 Conselho de Administração
-
Willy Egon Frey, Presidente, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, em Fraiburgo/SC,
inscrito no CPF/MF sob nº 005.183.017-53 e RG nº 358.189/SSP-SC, administrador de empresas, eleito
em 10/08/04, com mandato por um ano.
-
Roland Brandes, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em
Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, administrador de
empresas, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano.Vide Curriculum abaixo.
45
-
Edson Ziolkowski, residente e domiciliado à Rua Mar-ly, 100, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF
sob nº 346.594.719-34 e RG nº 390.597/SSP-SC, administrador de empresas pela UFPR, eleito em
10/08/04, com mandato por um ano. Sócio-Gerente e principal executivo do Hotel RENAR Ltda, desde
1981, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina-ABIH, Conselheiro
Deliberativo da SANTUR/SC e da ABIH.
-
Evaldo Ernesto Reichert, Brasileiro naturalizado, casado, industrial, residente e domiciliado à Rua
Marechal Floriano Peixoto, 543, em Videira/SC, CPF 004.313.899-34 e RG nº 28.262/SSP-SC, técnico
em contabilidade e técnico em administração, Professor de Estrutura e Análise de Balanços, com
registro no MEC, Diretor da empresa Mecânica Atlas Ltda, de Videira/SC, concessionário MercedesBenz, desde 1957, Diretor Presidente da empresa Ind. Madeireira S/A, de Videira/SC, desde 1972.
-
Marcelo Frey, Diretor Superintendente da RENAR Móveis S/A, residente e domiciliado à Rua
Gutemberg 316 ap 71 Curitiba/PR, inscrito no CPF/MF sob nº 541.806.359-68 e RG: 3.469.384-6 PR,
trabalhando na RENAR Móveis, desde 16/08/1990, tendo exercido cargos de gerente de marketing e
diretor comercial. Exerceu a atividade de analista de sistemas junior na Controllo Assessoria e Sistemas
no ano de 1988. Administrador de empresas graduado na UFPR em 1987, e curso de especialização em
Marketing na EADA, Escuela Superior de Administracion y Direccion de Empresas, em Barcelona
Espanha no ano de 1989. Idiomas inglês e espanhol fluentes.
Observação: Marcelo Frey é filho do controlador e presidente do CA, Willy Frey e deve ceder sua vaga no
conselho, quando os acionistas minoritários vierem a indicar o seu representate.
22.2 Diretoria Executiva
-
Roland Brandes, Diretor Presidente, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das
Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC,
trabalha na empresa desde 01/05/93, função anterior, Diretor Geral, sendo Diretor da empresa RENAR
desde 01/01/95, tendo exercido os cargos de Gerente de Divisão de Comercialização, Diretor de
Comercialização e Produção, trabalhou na Siemens AG, em Berlin e Munique na Alemanha, no período
de 1991 e 1992, na função de Analista Comercial e ainda na Equitel S/A do grupo Siemens, na função
de Analista Comercial Sênior, em 1992/1993. Administrador de Empresas pela UFPR em 1987, MBA –
Team Manegment nível de Pós-Graduação, realizado na FGV em 1999. Idiomas: Inglês e Alemão
fluentes e Espanhol, fala e lê.
-
Roberto Frey, Diretor Comercial, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, Chácara dos
Pinheiros, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 752.465.039-68, RG nº 4.331.031-3/SSP-PR,
trabalha na empresa desde 01/01/98 tendo iniciado na função de Gerente de Manutenção, Diretor
Comercial da empresa RENAR desde 30/04/99, Engº Civil pela UFPR, MBA pela Fundação Dom
Cabral, trabalhou na Hacivil Construções, em Curitiba/PR, na função de Engº Civil. Idiomas: Inglês e
Espanhol, fluente.
IMPORTANTE: Roberto Frey é o único membro da diretoria executiva que é filho do controlador e
Presidente do Conselho de Administração, Willy Egon Frey.
-
Ricardo Martins de Lima Cecchini, Diretor de Produção, residente e domiciliado à Rua das Flores,
32, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 401.677.120-04 e RG nº
4.928.261/SSP/SC, trabalha na empresa desde 16/12/91 tendo iniciado na função de Monitor do
Controle de Qualidade passando ainda pelos cargos de: Assessor Técnico, Gerente de Packing-House
(Armazém de estocagem), Gerente da Divisão Comercial e Diretor de Produção da empresa RENAR
desde 30/04/99, Engº Agrônomo pela Universidade de Passo Fundo/RS, MBA Empresarial pela FGV
1999/2000. Idiomas: Inglês, fluente.
46
-
Elvito Coldebella, Diretor Administrativo Financeiro, residente e domiciliado à Rua Nereu Ramos,
877, Apto 31, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 168.170.019-00 e RG nº 391.965/SSP-SC,
trabalha na empresa desde 02/05/81tendo iniciado na função de Chefe do Depto. Fiscal, Gerente de
Contabilidade em 01/07/86 e Gerente da Divisão de Controladoria em 01/10/92, eleito Diretor em
10/08/04, Bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc, de Videira/SC.
22.3 Conselho Fiscal e Suplentes
-
Alexandre Luiz Damian dos Santos, brasileiro, casado, advogado pela UFPR em 1996, OAB/PR nº
23.383, Administração de Empresas pela FGV, inscrito no CPF sob nº 018.844.789-05, residente à Rua
São Pedro, 637, apto 22, Bairro Cabral, em Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde
26/04/2002, no período de 1995 à 2000 trabalhou na empresa Escritório de Advocacia Dionísio
Olicshevis na função de Advogado e do ano 2000 até esta data trabalha na empresa Maran, Gehlen e
Advogados Associados, na função de Advogado, respondendo pelo Departamento Cível/Comercial;
-
Cláudio Roberto Hartwig, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 8.417 pela Faculdade de Direito de
Joinville em 1992, inscrito no CPF sob nº 684.235.009-34, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC,
membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999, no período de 1988/1993 foi Servidor
Público Municipal de Joinville/SC na função de Advogado, de 1994/1995 exerceu a função de
advogado na Perdigão Agroindustrial S/A e de 1996 até hoje é proprietário do Escritório de Advocacia
Ziemann, Hartewig Advogados Associados ;
-
Ariovaldo José Soltoski, brasileiro, casado, administrador de empresas pela Faculdade Católica do
Paraná em 1985, Desenho Industrial pela PUCPR inscrito no CPF sob nº 356.335.499-53, residente à
Rua Nereu Ramos, 557, apto 10, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde
16/04/1997, no período de 1979/1981 Rede Ferroviária Federal, no setor de engenharia e
desenvolvimento de projetos, de 1981/1986 na Cattalini Transportes, no desenvolvimento, implantação
e operacionalização de terminal marítimo, de 1986/1989 na RENAR Maçãs S/A, na função de Gerente
de Packinh-House, de 1989 até hoje é proprietário da Macçã Ind. Com de Desidratados Ltda, em
Fraiburgo/SC;
-
Roberto Vinicius Ziemann, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 5.241, pela UFSC em 1985, inscrito
no CPF sob nº 464.510.999-53, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho
Fiscal da empresa desde 25/04/2003, no período de 1981/1985 trabalhou como Servidor do DER/SC, de
1986/1991 Advogado da Perdigão Agroindustrial S/A, de 1996 até hoje é proprietário do Escritório de
Advocacia Ziemann, Hartewig Advogados Associados;
-
Luciana Breda Merlin, brasileira, solteira, advogada OAB/PR 23.394, formada em direito pela
PUCPR em 1996, Pós Graduação em Direito Processual Civil pelo Instituto Brasileiro de Estudos
Jurídicos em 2000, inscrita no CPF sob nº 922.093.359-49, residente à Rua 24 de Maio, 2.801, em
Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999, no período de 1996/1998
trabalhou na empresa Adilson Luis Ferreira Advogados Associados, no cargo de Advogada do setor
Cível, de 1998 até esta data trabalha na empresa Maran. Gehlen & Advogados Associados, no cargo de
Advogada do Departamento Direito Civil;
-
Adenilson Negrete, brasileiro, solteiro, contador pela UNOESC de Videira/SC, pós Graduado em
Contabilidade Gerencial e Administrativa Financeira pela UNOESC/SC e em Consultoria
Organizacional pela UNC de Caçador/SC, inscrito no CPF sob nº 701.331.749-72, residente à Rua
Wilson Ribeiro de Souza, s/nº, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde
16/04/1997, no período de 1989/1995 trabalhou na Portobello Agropecuária Ltda, na função de
Assistente Administrativo, 2001 até hoje é proprietário da empresa Contágil – Serviços Contábeis.
47
22.4 Diretor de Relações com Investidores
-
Elvito Coldebella, Diretor de Relações com o Mercado, residente e domiciliado à Rua Nereu Ramos,
877, Apto 31, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 168.170.019-00 e RG nº 391.965/SSP-SC,
trabalha na empresa desde 02/05/81tendo iniciado na função de Chefe do Depto. Fiscal, Gerente de
Contabilidade em 01/07/86 e Gerente da Divisão de Controladoria em 01/10/92, eleito Diretor em
10/08/04, Bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc, de Videira/SC.
22.5 Contratos e outras obrigações relevantes existentes entre os administradores e a companhia
Quanto aos mútuos existentes entre a Emissora, acionistas controladores e administradores, estão os mesmos
detalhados no item 34.2 “Relação da Empresa com Pessoas Ligadas ou Relacionadas”.
Não existem outros contratos ou obrigações entre os acionistas controladores, administradores e emissora.
22.6 Remuneração Anual da diretoria incluindo todos os encargos
2002 = R$ 395.800,00
2003 = R$ 492.808,00
23 Pessoal
23.1 Quadro de empregados
O gráfico a seguir demonstra a sazonalidade anual do quadro de empregados da empresa, que ocorre no
período do raleio (retirada do excesso de frutas) em outubro até a colheita a partir de fevereiro até maio
quando o número de colaboradores no campo aumenta em aproximadamente 1.000 pessoas.
O quadro seguinte registra a evolução do quadro fixo dos funcionários desde 2001 (457 funcionários) até a
presente data 659 funcionários. A RENAR é o maior empregador no município de Fraiburgo.
Q u a d ro d e F u n c io n á rio s
No. Funcionários
2.500
2.000
1.500
A DMIN
P. HO USE
1.000
POMA RES
TOT A L
500
/0
ab 3
r/
0
m 3
ai
/0
3
ju
n/
03
ju
l/ 0
ag 3
o/
03
se
t /0
ou 3
t /0
no 3
v/
0
de 3
z/
03
ja
n/
0
fe 4
v/
0
m 4
ar
/0
ab 4
r/
0
m 4
ai
/0
4
03
ar
m
v/
fe
ja
n/
03
0
M eses
FONTE: RENAR
48
O quadro abaixo indica a distribuição dos funcionários dentro das diversas unidades operacionais que
compõem a estrutura da Emissora
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
dez/01
28
16
175
238
457
Administração
Segurança Patrimonial
Packing House
Pomares
Total
dez/02
29
17
266
174
486
dez/03
31
11
310
198
550
dez/04
39
10
275
335
659
O quadro abaixo registra o índice de escolaridade dos funcionários da Emissora e a evolução ocorrida deste
2001 até 2004
E scolarida de F unc io nários
2001
G ERAL
2002
2003
2004
Q tde
%
Q tde
%
Q tde
%
Q tde
%
A na lfabetos
35
8%
33
7%
30
5%
19
3%
1ª a 4ª S érie
175
38%
196
40%
209
38%
208
32%
5ª a 8ª S érie
148
32%
153
31%
176
32%
224
34%
N ív el M édio
64
14%
69
14%
96
17%
166
25%
S uperior
35
8%
28
6%
29
5%
31
5%
0
0%
7
1%
10
2%
11
2%
457
100%
486
100%
550
100%
659
100%
P ós G raduação
T otal
FONTE: RENAR
49
23.2 Política De Remuneração e Benefícios Diversos
A RENAR concede aos colaboradores que compõem seu quadro de funcionários, os seguintes benefícios:
•
•
•
•
•
Refeição (refeitórios em todos os setores);
Intervalo intra jornada com fornecimento de café com leite no Packing House;
Cesta básica mensal (20kg) para todos os funcionários;
Concessão de moradia para funcionários e familiares efetivos nas vilas (pomares);
Alojamentos para funcionários temporários com todas as instalações: cama, café da manhã, almoço,
jantar; esporte e lazer;
•
•
•
•
•
•
Disponibilidade de terreno para plantios em geral e hortas ;
Fornecimento de lenha para funcionários;
Vale transporte na cidade;
Transporte gratuito nos pomares;
Plano de saúde Unimed para gerências e diretoria;
Convênios com desconto parcelado em folha (hospitais, médicos, dentistas, laboratórios, farmácias,
•
•
•
•
•
psicólogos, oftalmologistas, fisioterapêutas etc);
Descontos especiais na venda de produtos da empresa para funcionários;
Convênio e custeio de creches para filhos de funcionárias (até 6 anos de idade);
Auxílio educação (cursos técnicos, superior, especialização);
Cursos de formação profissional, aperfeiçoamento e reciclagem;
Parceria no fornecimento de lanches nas escolas de jovens e adultos e incentivos com premiações aos
•
•
•
•
•
•
•
alunos destaque em cada formatura;
Seguro de vida em grupo para todos os funcionários;
Convênios com entidades financeiras para empréstimos à funcionários (baixos juros), com desconto em
folha de pagamento;
Manutenção de uma Associação Esportiva e Recreativa para funcionários e dependentes com
contribuição mensal da empresa;
•
Lavagem de veículos particulares;
Assistência social em geral para funcionários e dependentes;
Atendimento ambulatorial gratuito com médico do trabalho, médico assistencial e enfermeiras;
Fornecimento de EPI's – Equipamentos de Proteção Individual de acordo com a atividade de cada
funcionário (uniforme, calçado, boné, copo individual, luvas, etc);
Distribuição de brindes (dia do trabalho, natal, dia da criança);
•
•
•
•
Festas de confraternizações (dia do trabalho e final de ano);
Distribuição do jornal informativo da empresa para todos os funcionários;
Disponibilidade de biblioteca para pesquisa e estudos;
Ginástica laboral com acompanhamento de fisioterapêuta
23.3 Passivos Trabalhistas
O passivo trabalhista atual da Emissora totaliza R$ 183.300,00 (Cento e oitenta e três mil e trezentos reais),
representado por diversas reclamações nos mais variados estágios de processos judiciais.
50
Abaixo segue a relação das reclamações com identificação de valores representando 83% do total reclamado.
RELACAO DE PROCESSOS COM
VALORES
RECLAMANTE
MARILDO RICHTER
JOAO ADAIR SOUZA
PEDRO RAIMUNDO VALER
SIMAO FERREIRA DOS SANTOS
IDIMIR RICHTER
JANDIRA OLIVO
JOAOZINHO JUSTINO CANEI
VILMAR PEREIRA
ITAMAR ANTONIO BERNARDI
VANDERLEI MELLO E JOAO SILVEIRA
ITAMIRA GONCALVES
IVONETE TEREZINHA DA COSTA
EDERSON DE OLIVEIRA
JOSE AGOSTINHO RODRIGUES DA
CRUZ
GENECY RODRIGUES DE AZEVEDO
LIBERA CASAGRANDE FARIAS
MARGARIDA MULLER DOS SANTOS
RENI TERESINHA PALUSKI DOS
SANTOS
DAUTILIO MACIEL DOS SANTOS
CLAUDECIR SOARES DOS SANTOS
LEILA DE BASTIANI
FATIMA SUELI DE CARLI
ROSELI APARECIDA ALVES DOS
SANTOS
ELISANGELA DA COSTA
MARIA NELCI DEL RE
NELSO GONCALVES DOS SANTOS
OUTROS
TOTAL
PROCESSO
666/2003
735/2003
730/97
2209/1997
1107/1998
1253/1998
2297/1998
56/1999
55/1999
22/1999
65/2000
105/2001
1056/2001
VALOR
8.500,00
1.000,00
4.000,00
13.000,00
4.000,00
2.000,00
15.000,00
3.000,00
2.000,00
12.000,00
1.000,00
2.000,00
7.500,00
TIPO AUDIENCIA
RESULTADO PERÍCIA
RECUR./RECLAMADA TST
RECUR.RECDA TST
INDENIZ.(REC.RECDA)
RECUR./RECLAMADA TST
RECUR./RECLAMADA TST
INDENIZATORIA
RECUR./RECLAMADA TST
RECUR.RECLAMANTE TST
COBRANCA
RECUR./RECLAMADA TST
RECUR.RECLAMANTE TST
RECUR./RECLAMADA TRT
188/2002
707/2002
1073/2002
1177/2002
5.000,00
4.000,00
4.000,00
2.000,00
INDENIZATORIA
RECUR./RECLAMADA TST
RECUR./RECLAMADA TRT
RECUR./RECLAMADA TST
1176/2002
4416/2003
668/2003
920/2003
942/2003
3.000,00
10.000,00
8.500,00
8.500,00
8.500,00
RECUR.RECLAMANTE TST
SENTENCA
RESULTADO PERICIA
PERICIA
PERICIA
955/2003
1026/2003
1065/2003
1092/2003
8.500,00
6.000,00
6.000,00
3.000,00
31.300,00
183.300,00
PERICIA
RECUR./RECLAMADA TRT
RECUR.RECLAMADA TRT
RECUR.RECLAMADA TRT
23.4 Relação da Empresa com o Sindicato de seus empregados
A empresa construiu ao longo dos anos uma relação extremamente saudável com os Sindicatos que
englobam seus colaboradores. A atuação física de seus pomares abrange as áreas dos municípios de
Fraiburgo e de Lebon Régis, exigindo, portanto, um permanente contato com os dois sindicatos.
Este relacionamento, aberto e transparente com o sindicato, ocorre no dia a dia, desde as homologações,
subsídios médicos aos funcionários via sindicato, até a parceria em ações que envolvem a abertura total da
empresa. Ilustramos o fato de termos nos últimos anos elaborado nova versão do Levantamento Técnico das
Condições do Ambiente do Trabalho, onde a equipe contratada para executar o trabalho (médicos,
engenheiros ocupacionais) apresentou os resultados simultaneamente à Empresa e ao Sindicato e o
documento final foi assinado por todos, traduzindo de maneira definitiva esta relação aberta e transparente.
51
Verificamos que o potencial de continuidade desta relação é muito grande, sendo inclusive um ponto de
orgulho local, pois as energias de ambos os lados são concentradas para a melhoria das condições de
trabalho de maneira exemplarmente harmoniosa.
23.5 Plano de Compra de Ações Destinado aos Empregados
A RENAR, não tem plano de opção de compra de ações destinado ao seu quadro de pessoal. O investimento
em ações é considerado “complexo demais” para o nível cultural da região, onde a empresa está situada.
Entretanto, a empresa entende que este obstáculo precisa ser superado e como passo inicial, foi criado o
Clube de Investimento RENAR, já registrado na BOVESPA, com cota no valor de R$ 1,00 ( Hum real) e
subscrição mínima de 100 cotas. Assim, a administração pretende facilitar o acesso ao Clube e ao
investimento em ações da maior quantidade de funcionários. Esperamos que a adesão chegue a 20% do
quadro de funcionários. Parece pouco, mas se considerarmos a cultura local, será um sucesso.
Para estimular a futura adesão de novos funcionários, o estatuto do Clube de Investimento RENAR, prevê a
distribuição aos cotistas de todos os rendimentos recebidos pelo Clube.
23.5 Problemas Agrários
NÃO HÁ.
24. GOVERNANÇA CORPORATIVA E NOVO MERCADO
24.1 A assembléia de 10 de agosto de 2004 que alterou os estatutos sociais estabeleceu que somos a partir
daquela data administrados por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva. Nossos
estatutos criaram, também, um Conselho Fiscal, eleitos pela mesma Assembléia. É importante registrar que
mesmo no estatuto anterior já tínhamos um Conselho Fiscal indicado e atuante.
24.2 Desejando cumprir integralmente com as normas e condições estabelecidas para o NOVO MERCADO
a Emissora a partir do anúncio de início de distribuição pública primária de ações referido no item 4.2 deste
prospecto, está comprometida com as seguintes exigências:
A) Conforme exigência de vedação, a negociação do Regulamento do Novo Mercado, os Controladores e
Administradores não poderão vender e/ou ofertar à venda quaisquer ações ou derivativos destas de que eram
titulares, quando do início de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO.
Após este período inicial de 6 (seis) meses o Controlador e os Administradores não poderão, por mais 6
(seis) meses, vender e/ou ofertar a venda mais de 40% das ações e derivativos destas de que eram titulares
quando do inicio de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO.
B) Assinatura por parte dos controladores, administradores, Conselheiros de Administração e Fiscal do
TERMO DE ANUENCIA À CAMARA DE ARBITRAGEM DO MERCADO;
C) Elaborar e divulgar a partir das demonstrações financeiras referentes ao 2o. exercício, após a obtenção de
autorização para negociar no NOVO MERCADO, Demonstrações Financeiras Trimestrais e Anuais de
acordo com os padrões internacionais estabelecidos pelo Regulamento do NOVO MERCADO;
D) Realizar pelo menos uma reunião pública anual com analistas, acionistas e investidores para divulgar
informações quanto à situação financeira da empresa, projetos e perspectivas de seus negócios;
E) Enviar à BOVESPA, anualmente, até o final de janeiro de cada ano, o calendário informando os eventos
programados de acordo com formulário padrão desenvolvido pela Bolsa;
52
F) Enviar os formulários IAN, ITR e DFP, com as informações adicionais previstas no Regulamento do
NOVO MERCADO;
G) Manter um percentual mínimo de 25% de ações em circulação;
H) Na hipótese de alienação de controle, oferecer aos acionistas minoritários, através de oferta pública a ser
realizada no prazo máximo de 90 (noventa) dias, após a alienação do controle, tratamento igualitário que
permita aos mesmos alienar suas ações nas mesmas condições de preço e demais condições, pagos pelos
adquirentes aos controladores; e
I) Adesão à Câmara de Arbitragem de Mercado para as disputas ou controvérsias, relacionadas ao
Regulamento de Listagem do NOVO MERCADO, ao Estatuto Social, as disposições das Leis da S.A. e as
outras Normas do Mercado de Capitais
24.3 Conselho de Administração e Diretoria Executiva: Os conselheiros já indicados além de pertencerem
ao Bloco de Controle possuem longa experiência no setor da pomicultura
1.
Willy Egon Frey, brasileiro, empresário e um dos melhores técnicos de pomicultura do país,
autor dos livros A história da Maça e Reflorestamento;
2.
Roland Brandes, desde 1993 trabalhando em cargos de gerência e Diretoria da empresa;
3.
Edson Ziolkowski, principal executivo do Hotel RENAR Ltda, desde 1981 e conhecedor da
cadeia produtiva das empresas de Fraiburgo.
4.
Evaldo Ernesto Reichert, Diretor Presidente da empresa Ind. Madeireira S/A, de
Videira/SC, desde 1972.
5.
Marcelo Frey, Diretor Superintendente da RENAR Móveis S/A, trabalhando na
RENAR Móveis desde 16/08/1990, tendo exercido cargos de gerente de marketing e
diretor comercial.
A diretoria executiva é composta por profissionais de longa experiência no mercado de agro-negócio,
focados em pomicultura, formados na empresa ou fora dela que têm agregado valor à gestão da Companhia
e habilitados a implantar as novas formas de gerência, transparência e relacionamento com o mercado de
capitais e os futuros acionistas. Todos estão sujeitos às obrigações estabelecidas pelo Estatuto Social, às
Resoluções do Conselho de Administração e não possuem negócios paralelos aos da sociedade com
terceiros, com dedicação em tempo integral à empresa.
1.
Roland Brandes – Diretor Presidente, administrador de empresas, está na Renar desde 1993;
2.
Roberto Frey – Diretor Comercial, engenheiro civil, está na empresa desde 1998;
3.
Ricardo Martins de Lima Cecchini – Diretor de Produção, engenheiro agrônomo, está na
empresa desde 1991;
4.
Elvito Coldebella – Diretor Administrativo Financeiro, bacharel em ciências contábeis, está
na empresa desde 1981.
A RENAR, não possui plano de opção de compra de ações como forma de remuneração da
diretoria. Seus administradores não possuem ações de empresa, exceto o Diretor Presidente Roland
Brandes que possui número irrisório de 10 (dez) ações necessárias para que possa participar como
membro efetivo do Conselho de Administração.
53
24.4 Participação nos Resultados
O Artigo 34 dos Estatutos Sociais estabelece que após as deduções previstas em Lei, observadas as
restrições legais dos resultados verificados no exercício, até 10% do Lucro Líquido, antes da constituição de
outras reservas, será distribuído aos administradores. O Parágrafo Terceiro do mesmo artigo define que do
Lucro atribuído aos administradores, metade no mínimo, caberá aos membros da diretoria.
25. CARACTERISTICAS E EVOLUÇÃO DO SETOR
A pomicultura nacional iniciou com intuito de modificar a integral situação de importador que o país
possuía. A história mostra que o Brasil nada produzia de maçãs e ao longo dos anos passou de 100%
importador, para uma situação em que a produção nacional é suficiente para atender a demanda interna e
ainda consegue exportar 10% do total colhido.
O início e o incremento da produção nacional sempre foi liderado por empresas organizadas, voltadas para
este segmento e investindo consistentemente em tecnologia. Observou-se na última década a entrada de
maior número de pequenos produtores neste segmento, plantando maçã como diversificação de suas demais
atividades, como produção de grãos, de frutas de caroço ou de uva, contando neste caso com todo o aparato
tecnológico disponibilizado pelos Institutos de Pesquisas.
A maçã é uma fruta de clima temperado, o qual não existe em abundância no Brasil. Podemos encontrar
ambientes propícios à pomicultura nas regiões altas (serras) dos Estados de Santa Catarina – grande pioneiro
e líder nacional – e do Rio Grande do Sul, e algumas regiões mais frias do Paraná. Por ser de origem de
regiões frias, mesmo as áreas serranas não possuem o mesmo rigor de frio observado nos países europeus,
ou na China ou no norte dos Estados Unidos da América, portanto não são todas as variedades de maçãs que
podem ser produzidas aqui. Algumas variedades de maçãs, necessitam de muito frio no inverno para
produzirem uma safra de boa qualidade, ao passo que outras variedades são menos exigentes.
No Brasil iniciou-se plantando as variedades de Gala (Royal Gala principalmente) que é atualmente o tipo
de maçã que possuem volumes de vendas crescentes a nível mundial, enquanto variedades tradicionais (Red
delicious) estão com vendas declinantes. Produzimos com excelente qualidade a variedade Fuji e seus
clones, além de outras desenvolvidas aqui, ou que são usadas para polinização. O fato é que as variedades
que o Brasil decidiu produzir estão com demanda crescente a nível mundial e devemos assim nos manter.
Além do menor rigor de frio aqui no Brasil, nossas zonas de produção não são áridas, como são as demais
áreas de produção no Hemisfério Sul (Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia). Esta característica
exige maior controle de doenças de verão, pois a umidade está sempre presente, entretanto esta combinação
de clima e no solo no Brasil, proporcionaram uma aparência mais atrativa a fruta e um sabor inigualável. O
sabor é nosso grande diferencial, pois nossas maçãs são muito mais saborosas que as concorrentes e este
aspecto tem impulsionado nosso crescimento.
54
INVERNO
PRIMAVERA
Floração: realiza-se raleio
Dormência da planta realiza-se a poda
VERÃO
OUTONO
Queda de folhas / entrada dormência
Colheita
55
QUEDA
DE
FOLHAS
Junho
DORMÊNCIA
RALEIO
CRESCIMENTO DOS
FRUTOS
COLHEITA
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril
PÓSCOLHEITA
Maio
O ciclo de produção pode ser assim resumido:
Após a colheita, as árvores perdem as folhas com a chegada do frio (baixas temperaturas), iniciando o
processo de dormência, em que é realizada a poda. Este período demora cerca de 3 meses quando chega a
Primavera trazendo as flores. Nesta época ocorre a floração, momento em que as abelhas são distribuídas
nos pomares, para realizar a polinização. A Abelha é o principal instrumento para uma eficiente fecundação
das flores. Realizada a polinização, retiram-se às abelhas dos pomares, para que as pessoas possam estar
trabalhando no sentido de cuidar para que os pequenos frutos possam crescer e se desenvolver com
qualidade. Realiza-se o raleio (retirada do excesso de frutos das plantas) e cuida-se até o momento da nova
Colheita. Este é o ciclo que se repete, obedecendo as Estações Climáticas.
Com o desenvolvimento da atividade de pomicultura no Brasil, os Institutos de Pesquisas Oficiais, como
Embrapa, Epagri (SC) e Codapar (PR) passaram a destinar seus técnicos ao exterior para aprender a
desenvolver tecnologias próprias, aplicáveis neste campo. Atualmente, o Brasil possui um conhecimento
acumulado de excelente qualidade e com inúmeros profissionais técnicos e pesquisadores ocupados e
estudiosos da cultura da maçã. Existem desenvolvimentos de novas variedades, novos materiais genéticos,
melhorias de produtividade e qualidade geral dos pomares. A evolução obtida neste período foi excelente,
além de ter-se desenvolvido no país uma das mais adiantadas tecnologias de pós-colheita, ou seja, técnicas
de frigo-conservação.
Para harmonizar os esforços e concentrar as energias, foi criado pelos produtores a ABPM – Associação dos
Produtores de Maçã. Atualmente a ABPM é considerada um exemplo de organização setorial, sendo sempre
servindo de exemplo as demais áreas de fruticultura. Nesta associação concentram-se os assuntos setoriais
envolvendo todos seus aspectos, como desenvolvimento de tecnologia, promoção e marketing,
representação institucional, e outras atividades. Podemos destacar o fato da ABPM ter viabilizado o
desenvolvimento da PIM (Produção Integrada de Maçã) que evolui a nível nacional para a PIF (Produção
Integrada de Frutas). Este projeto de pesquisa imenso, coordenado pela ABPM e Embrapa, foi o primeiro a
nível nacional. Este projeto foi custeado pelas empresas produtoras e pelas Instituições Governamentais, em
um processo de decisão e orientação da pesquisa para solução dos problemas práticos identificados pelos
próprios produtores.
A RENAR foi uma das fundadoras da ABPM e seu principal acionista foi seu
primeiro presidente (Sr. Willy Egon Frey) e desde então sempre ocupou cargos na Diretoria, sempre
presente na sua orientação operacional.
Com o crescimento da produção nacional e melhoria no cenário internacional na questão cambial, reiniciou-se o
período de exportação no ano de 1999. As exportações de frutas obedecem às questões de ciclos de produção, ou
seja, os países localizados no Hemisfério Sul exportam nos meses de sua colheita (Verão e Outono) aos países do
Hemisfério Norte, que estão no período de sua entressafra (Inverno e Primavera) e vice-versa. Esta é a lógica da
operação e explica o fato de haver produtores dos diferentes hemisférios,que se completam e apóiam, pois não
existe uma situação de “competição permanente”, como existe entre os produtores do mesmo hemisfério.
Como o Brasil desenvolveu sua área de produção focada em atender o mercado interno, houve uma feliz
complementariedade entre as vendas. Durante os meses de colheita e logo após, os produtores nacionais
organizados e com capacitação estão exportando as melhores frutas atingindo os maiores preços e vendendo ao
mercado interno as frutas de baixa qualidade, pois existe um excesso de oferta local, pressionando os preços
56
para baixo. No período de entressafra os produtores com melhor tecnologia e capacidade financeira,
armazenam uma razoável parcela de sua produção para comercialização no mercado nacional, momento em
que os preços já se recuperaram do impacto de colheita. Esta recuperação varia de ano para ano, em função de
diversos aspectos, concluindo a performance do ano fiscal.
O Brasil se caracteriza por ser o único grande produtor de maçãs do hemisfério sul que possui um
grande mercado interno. Este fato permite grande flexibilidade, flutuando volumes entre um
mercado e outro, buscando a melhor remuneração e geração de resultados. Nossas características
são únicas e muito positivas.
26 – FORNECEDORES E CLIENTES
26.a - Principais fornecedores
Os principais insumos são embalagens e defensivos agrícolas os principais fornecedores são:
26.1 Embalagens
-
Adami;
Trombini Embalagens;
Cartocor S A;
Hartmann Mapol Brasil;
Celpak do Brasil
26.2 Insumos e Defensivos Agrícolas
-
Bayer;
Basf;
Syngenta;
Milenia Agrociencias;
Dow Agrocience
26.3 Energia
- Nos últimos 12 meses a média de consumo foi de 283.280 kWh, fornecida pela Central Elétrica de Santa
Catarina – CELESC. A região de Fraiburgo não enfrenta problemas de abastecimento de energia.
Nenhum fornecedor representa mais de 14% no fornecimento. A empresa procura sempre ter mais de um
fornecedor para cada matéria prima ou insumo.
26.b - Principais clientes
26.4 Os maiores clientes do mercado interno são:
Bompreço Supermercados (WAL Mart)
CBD (Grupo Pão de Açúcar)
G. Barbosa Supermercados
De Marchi Comercial Importadora Ltda.
Irmãos Martins Comércio Ltda.
Yakult Sucos
Fresh Star Bakeries Ltda.
Nutrimental Ind. Comércio Alimentos
57
26.5 Os maiores clientes de Exportação são:
Grupo ROYAL AHOLD
Grupo COOPNORDEN
GREENCELL LTDA.
IMPORTADORA HILKEN
DIRECT FRUIT MARKETING
SELIMEX GMBH
PETER GILDING & Co.
J.KEELINGS
- Suécia, Noruega, Finlândia e Holanda;
- Dinamarca, Noruega e Finlândia;
- Inglaterra;
- Alemanha e Itália;
- Alemanha
- Alemanha
- Inglaterra
- Irlanda
27. O MERCADO EXTERNO
A vinculação da RENAR com o mercado externo tem origem em sua fundação quando os empreendedores
foram buscar tecnologia na França, Alemanha, Israel e Japão para estudo das mudas e trouxe ao país os
melhores técnicos da época que a ajudaram a adaptar as macieiras ao clima temperado do país. Esta é a
versão de Globalização inicial da Companhia.
A Atuação no mercado externo é o ponto forte da Companhia. A RENAR ocupa posição de destaque e
liderança no processo de exportação de maçãs do Brasil. Esta liderança não está restrita ao volume
propriamente dito, mas principalmente a “forma”, pois a “forma” como a RENAR atua neste mercado é
exemplo para outros setores da fruticultura tanto no Brasil como nos países vizinhos, bem como para outros
segmentos de produtos alimentícios. O grande diferencial é viabilizar o relacionamento e real fornecimento
“porta-a-porta”, as grandes cadeias de supermercado.
O acesso direto ao varejo proporciona inúmeros benefícios, sob o ponto de vista de qualidade do produto,
prestação de serviços, incremento de negócios, novas oportunidades, e melhor remuneração, seguramente.
Este acesso somente a RENAR possui hoje no Brasil e sua manutenção exige muita atenção, viagens, e
disposição para fazer a diferença.
O crescimento das exportações da RENAR foi alicerçado nos mercados europeus mais fortes, Alemanha,
países Escandinavos e Reino Unido, focado no atendimento direto as redes de supermercados. Esta
estratégia premiou a RENAR com crescimentos reais anuais extremamente significativos, e proporcionam
forte incremento nas suas margens, pois evita a presença e remuneração de intermediários.
14 . 0 0 0
12 . 0 0 0
10 . 0 0 0
GR
CA
8 .0 0 0
=
04
0
-2
00
0
2
,5
74
%
6 .0 0 0
4 .0 0 0
2 .0 0 0
0
2000
2001
2002
(*) CAGR = CMA = Crescimento Médio Anual
FONTE: RENAR
58
2003
2 004
Os destinos e quantidades de clientes têm mostrado ser igualmente crescentes, denotando a forte
sensibilidade da administração no sentido de evitar concentração de vendas. A companhia amplia seu
mercado de atuação, interpretando que o mercado possui o tamanho do globo, com potencial de
crescimento em todas as direções.
Em 2001, a empresa exportou para 12 países totalizando 23 clientes.
Em 2004, esperamos exportar para 19 países e 41 clientes e assim acreditamos que será a continuidade de
nosso crescimento.
O quadro seguinte apresenta o volume das exportações em toneladas.
Região
País
Europa
ALEMANHA
2002
1.813
2.127
3.190
HOLANDA
1.717
2.529
2.944
FINLÂNDIA
1.015
1.787
2.536
184
1.304
2.517
INGLATERRA
171
0
1.625
0
502
976
NORUEGA
556
64
144
IRLANDA
128
193
214
ITÁLIA
77
151
93
FRANÇA
64
43
86
ESPANHA
18
62
154
BÉLGICA
64
24
24
0
0
42
5.807
8.787
14.545
0
666
324
86
0
64
ÍNDIA
0
86
43
MALÁSIA
0
0
84
INDONÉSIA
0
0
42
86
751
557
0
107
0
0
107
0
43
41
214
SUIÇA
Europa Total
BANGLADESH
PHILLIPINAS
Asia Total
America do
Norte
2004
SUÉCIA
DINAMARCA
Asia
2003
EUA
America do Norte Total
Outros
Total de Outros
Total geral
43
41
214
5.936
9.686
15.316
O desenvolvimento do processo de comercialização e a sintonia com os diferentes mercados, diferentes países e
culturas, proporcionam uma melhor identificação de atuação em áreas específicas. Como um destes exemplos,
podemos citar o caso da Finlândia, país de elevado nível de desenvolvimento econômico e cultural e que caracterizase por ser um dos principais mercados da RENAR, pois mais de 80% das exportações feitas de maçãs do Brasil,
levam a marca RENAR. Este elevado percentual é inclusive atingido com vendas exclusivamente a Supermercados
de maneira Direta. É o único produtor ou exportador nacional a viabilizar tal feito.
Este exemplo tem sido pesquisado por empresas de outros segmentos e que buscam também eliminar os inúmeros
intermediários e fornecer diretamente. A conclusão é que isto é possível desde que a organização tenha coragem de
romper com o sistema tradicional, porém deve se preparar para conseguir falar a língua do cliente. Isto significa estar
próximo e sempre presente, interpretar e antecipar suas necessidades, ser Parceiro verdadeiramente.
59
A filosofia empresarial da RENAR é considerar o Mundo como o seu mercado. Assim, mesmo estando
atualmente concentradas as exportações no continente europeu a RENAR vai buscar, sem descuidar da
União Européia, novos mercados.
Fomos a primeira e a única empresa brasileira a expor em mercados considerados distantes e fechados, como o
mercado Asiático. Em Singapura na FHA2003 a RENAR esteve presente, sendo a única empresa brasileira de
todo o segmento fruticultura. Estivemos igualmente presentes na Arábia Saudita, além de sermos a primeira
empresa brasileira a exportar maçã para a Índia e a primeira a exportar diretamente ao mercado da Indonésia,
através de fornecimento direto a Supermercado.
Onde houver maçãs para vender, para comprar, para pesquisar, estaremos lá. O Potencial de crescimento é
ainda muito grande.
28. PARCERIAS E NOVOS PRODUTOS NO MERCADO EXTERNO E INTERNO
28.a – Externo
28.1 Parcerias
A vocação exportadora não nos faz esquecer o mercado interno onde nossas Marcas são fortes e muito
conhecidas. Assim como desenvolvemos internamente parceiras com grupos fortes como o Pão de Açúcar,
já temos em 4 anos plantado laços iguais no exterior:
-
A RENAR em 2001 foi considerada SELECTED SUPPLIER para todo o Grupo ROYAL AHOLD na
área de maçãs brasileiras;
-
A RENAR em 2003 foi considerada o melhor fornecedor entre todos os do Hemisfério Sul do Grupo
ROYAL AHOLD em avaliação interna, nos diversos critérios de avaliação do grupo;
-
A RENAR desde 2000 é fornecedor exclusivo de maças brasileiras do Grupo COOPNORDEN,
crescendo anualmente em volumes e valores significativamente;
-
A RENAR em 2004 foi aprovada pelo Governo Inglês para o UK FRUIT SCHEME PROGRAM (uma
espécie de merenda escolar britânico) para fornecimento de frutas para crianças de 4 a 7 anos. Fato este
possível em virtude da elevada qualificação tecnológica de sua equipe, disponibilizando frutas
totalmente livres de resíduos ou riscos químicos;
28.2 Novos Produtos, Novos Mercados, Novas Frutas
O sucesso verificado nestes últimos anos na exportação de Maçãs para a Europa, com a nossa marca, uma
fruta européia largamente produzida naquele continente e diretamente aos supermercados, nos credencia a
alçar novos desafios.
Certamente, não ignoramos que pelo mesmo canal poderemos agregar a comercialização de outras
frutas, principalmente as tropicais. Com muito cuidado e critério, sem pressa, estamos começando
a caminhar nesta direção.
No momento, focamos os esforços em ampliar o mercado e fixar a marca. Estudos embrionários estão sendo
realizados na exportação de Kaki e outras frutas tropicais.
Pretendemos manter a posição conquistada no continente europeu e incrementar nossa participação no
oriente médio e asiático com bastante cautela, mesmo porque para atender a esses mercados teremos que
60
adquirir no Brasil fornecedores confiáveis e que atendam nossas exigências de qualidade, para proteger
nossa Marca e reputação construída com muito esforço.
Novos produtos além das frutas frescas poderão ser agregados ao nosso portfólio, sendo comercializadas pelos mesmos
canais. Nos referimos a frutas desidratadas, semiprocessadas e que venham a ser demandadas por nossos clientes.
28.b - O mercado interno
28.3 Vendas/ Produção 2002 – 2003 – 2004
Histórico Vendas/Produção Renar
V end as em R$
Vendas em ton.
5 0 .0 0 0
50.000
4 0 .0 0 0
40.000
30.000
3 0 .0 0 0
20.000
2 0 .0 0 0
10.000
1 0 .0 0 0
0
2002
2003
2004
Exportação
0
2002
2003
2004 *
Merc.Interno
RENAR MAÇÃS S/A
HISTÓRICO VENDAS/PRODUÇÃO
MERCADO INTERNO
ANO
EM R$
EM/T
MERCADO EXTERNO
EM R$
EM/T
FONTE: RENAR
61
2002
19.523
27.781
2003
15.027
12.814
2004*
15.903
17.824
7.108
5.936
19.600
9.686
28.319
15.316
28.4 Posição da RENAR no Setor
Maiores empresas do Setor
Posição
Faturamento
Empresa
% Prod.Nac.
Fat Liq. 2003
Posição
Produção
1º.
Fischer
10,3%
Não Informado
1º.
2º.
Schio
6,4%
Não Informado
2º.
3º.
R EN AR
3,5%
R $ 32.860.766
6º.
4º.
Rasip
5,5%
R$ 29.984.000
3º.
5º.
Agrícola
5,2%
R$ 28.243.530
4º.
6º.
Pomifrai
4,4%
R$ 26.010.749
5º.
C o m p a ra tivo R e su lta d o s n o S e to r e m 2 0 0 3
R e c e it a L í q u id a e L u c r o O p e r a c io n a l
3 5 .0 0 0
3 0 .0 0 0
2 5 .0 0 0
2 0 .0 0 0
1 5 .0 0 0
1 0 .0 0 0
5 .0 0 0
0
P
I
SI
A
R
A
R
IF
M
O
L u c ro O p e r.
R e c e it a L íq .
P
A
G
R
R
E
ÍC
N
O
A
L
R
A
-5 . 0 0 0
FONTE: ABPM, Diário Catarinense, A Notícia de Santa Catarina, IOESC, Jornal da Indústria e Comércio
do Rio Grande do Sul e Dep. de Análises da RENAR
62
28.5 Comparativo entre a RENAR e seus principais concorrentes
C om parativo R esu ltad o s no S etor em 2003
V e n d a s P e r c e n t u a is
V e n d a s e m to n e la d a s
100%
4 0 .0 0 0
90%
3 5 .0 0 0
80%
3 0 .0 0 0
70%
2 5 .0 0 0
60%
2 0 .0 0 0
50%
40%
1 5 .0 0 0
30%
1 0 .0 0 0
IP
I
A
M
S
A
O
R
IF
O
ÍC
A
G
R
R
O
P
R
L
R
A
N
E
A
R
M
S
R
IF
O
ÍC
R
G
IP
A
A
L
R
A
N
E
R
A
E x p o rt.
P
0%
I
10%
0
A
20%
5 .0 0 0
M e rc .In t.
Comparativo Resultados no Setor em 2003
RENAR
%
94,9%
AGRÍCOLA
28.243.530
%
89,9%
POMIFRAI
26.010.749
%
%
29.984.000
90,3%
RECEITA OPER. LIQUIDA
32.860.766
CUSTOS DAS VENDAS
20.360.822
58,8%
22.818.060
72,6%
19.110.717
66,1%
22.919.000
69,0%
LUCRO BRUTO
12.499.944
36,1%
5.425.470
17,3%
6.900.032
23,9%
7.065.000
21,3%
DESPESAS OPERACIONAIS
9.769.696
28,2%
8.071.048
25,7%
6.147.799
21,3%
6.664.000
20,1%
LUCRO/PREJ.OPERACIONAL
2.730.248
7,9%
(2.645.578)
-8,4%
752.233
2,6%
401.000
1,2%
LUCRO/PREJ.ANTES IR/CS
2.333.876
6,7%
(1.375.483)
-4,4%
814.191
2,8%
480.000
1,4%
I.RENDA/C.SOCIAL
243.876
0,7%
(3.290.745)
-10,5%
LUCRO/PREJUIZO
2.090.000
6,0%
1.915.262
6,1%
814.191
90,0%
RASIP
0,0%
618.000
1,9%
2,8%
(138.000)
-0,4%
Produção Total (Ton)
22.500
36.410
31.163
38.816
Exportação (Ton)
9.686
5.000
4.500
4.500
FONTE: ABPM, Diário Catarinense, Jornal A Notícia de Santa Catarina, Diário Oficial da Indústria e
Comércio do Rio Grande do Sul e Dep. de Análises da RENAR.
O quadro acima registra a produção vendida in natura (maças para consumo), tanto da RENAR como de seus
concorrentes não incluídos os produtos de baixa qualidade destinados a industria. Os volumes de exportação
referem-se tanto de produtos próprios como adquiridos de terceiros. Por esse motivo essas quantidades não se
comparam com as quantidades declaradas no relatório de administração de 31/12/2003e também não são
comparáveis com o números registrados no estudo técnico de viabilidade da Fator Corretora.
63
28.6 Novos Negócios e Parceiras no Mercado Interno
O conceito de parceria na RENAR é visivelmente identificado nos relacionamentos desenvolvidos. Podemos
exemplificar com os casos da rede de Fast Food MacDonald’s e com a Indústria Nutrimental.
O embrião que era um fornecimento eventual foi se desenvolvendo, propiciando a construção conjunta de
linhas de produção, que a RENAR opera em sistema de Parceria. Produzimos a especificação determinada
por estes clientes, com equipamentos cedidos pelos mesmos, no conceito de prestação de serviços. Dentro
deste conceito também se comercializa a fruta, porém a parte mais importante é o processo de produção, a
qualidade deste processo do produto final, a continuidade e confiabilidade.
Desta maneira, a Nutrimental suprimiu seu processo de importação de maçãs desidratadas do Chile e se
concentrou integralmente a RENAR e a rede Mac Donald’s tem todos seu fornecimento de maçãs já
processadas para todas suas lojas, (pontos de venda) do Mercosul, da RENAR, no conceito de
exclusividade. Esta parceria construída há mais de 10 anos. Este conceito não é oportunista, mas parte do
espírito e cultura organizacional da RENAR.
29. MARCAS E PATENTES
A empresa reconhece a importância de ter marcas próprias não apenas para sua área comercial como
também para agregar valor à companhia e aos acionistas.
A RENAR possui 3 Marcas, destinadas a atender os segmentos de renda social denominadas: RENAR, Refrai e
Natura. Esta última é a marca lançada mais recentemente. As marcas RENAR e Refrai estão registradas junto ao
INPI e aos cuidados do escritório OCTÁVIO & PEROCCO S/C LTDA, de São Paulo, fone (11) 5585-9811.
-
RENAR – Produtos de melhor qualidade destinados exportação, mas também distribuídos no mercado
interno – Registro junto ao INPI nº 006412181;
-
REFRAI – tradicional marca destinada aos mercados de baixa renda, bastante populares, em
áreas específicas de grandes centros urbanos. Utilizada no mercado externo para caracterizar
frutas para mercados alternativos, e clientes alternativos aos do fornecimento tradicional. –
Registro junto ao INPI nº 815099940;
-
NATURA – marca mais nova, identificada com a tendência do mercado para produtos
identificados com a Natureza, ecologia, distanciando-se da imagem industrial - Pedido junto
ao INPI – 822503530 de 29.02.2000.
A marca Natura está em processo de registro desde fevereiro/2000 e está sob os cuidados do escritório
Brasil-Sul de Curitiba, fone (41) 362-1003.
A proteção comercial das Marcas acontece pela permanente prática de ações e atitudes que caracterizaram e
que construíram suas reputações. Esta “proteção” ocorre diariamente, através da própria performance
comercial da companhia.
A marca RENAR é considerada uma das mais fortes no segmento de maçãs no Mercado Interno. No
Mercado Externo, ela vem obtendo e atingindo forte posicionamento, principalmente onde
ocupamos liderança, a exemplo dos países Escandinavos. Recentemente, fomos surpreendidos pelo
fato da marca RENAR já ser bem conceituada no Mercado Asiático, principalmente na região de
Singapura e de Bangladesh.
64
Os produtos com a marca RENAR são colocados nas gôndolas dos supermercados dos importadores e
sabemos que uma vez reconhecida à marca como produto de qualidade outras frutas poderão ser agregadas
em nossos canais de distribuição desde que atenda as exigências que estabelecemos para nossos produtos.
30.
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
A RENAR Maçãs possui uma profunda preocupação com a ecologia e o meio ambiente e seus impactos ambientais.
A Legislação Nacional está cada vez mais exigente em políticas econômicas e de outras medidas destinadas
a estimular a proteção do meio ambiente no desenvolvimento de um modelo sustentável.
Por outro lado, o mercado externo, através dos sistemas de qualidade em especial o EUREPGAP,
desenvolvido pela comunidade econômica européia que preconiza o respeito a normas ambientais
internacionais como fator preponderante para exportação a supermercados europeus e num futuro próximo a
todo o mercado consumidor de produtos agrícolas.
Sendo assim, a RENAR possui o laudo ambiental de operação (LAO) da FATMA, necessário para as
operações de produção exigidas pela legislação brasileira. Em 2003 foi obtido o certificado EUREP-GAP
(GOOD AGRICULTURAL PRATICES) e BRC (BRITISH RETAIL COUNCIL), através de auditoria
independente da LATUS SISTEMAS, estes certificados constituem-se na base para realizações das
exportações e um reconhecimento de empresa que tem um cuidado com o meio ambiente e sua ecologia.
Destacam-se como pontos positivos adotados ao longo dos anos os seguintes cuidados na preservação do
meio ambiente.
-
Mata Nativa
A mata René Frey com 61,7 hectares é resultado da preocupação do seu criador René Frey que em 1940
decidiu preservar a área para que as gerações futuras pudessem conhecer araucárias com mais de 300
anos, nascidas antes da Independência do Brasil. Este patrimônio da empresa, por ela conservada hoje e
em processo de registro como RPPN é objeto de visitação e admiração de quem visita a cidade, e
juntamente com a colheita das maçãs, se constitui na maior atração turística do município.
-
Preservação da Flora e Fauna
As áreas de produção dos pomares e florestas de pinus respeitam e mantêm a preservação de nascentes
de água, rios e matas ciliares.
Esta preservação permite que as fontes de água não sejam contaminadas com os resíduos da
produção ou erosão do solo. Em última instância, estamos mantendo e preservando os mananciais de
água do sub-solo para futuras gerações. Esta iniciativa nos fez merecedores do Prêmio Empresa
Cidadã distribuído pela ADVB/SC em 1999.
-
Reciclagem de embalagens
As embalagens de agroquímicos por muitos anos foram uma preocupação nacional. A RENAR não possui
nenhum passivo neste sentido. Após a utilização dos agroquímicos, as embalagens são tríplice lavadas, sendo
consideradas não contaminadas, e enviadas a um depósito único na empresa. Periodicamente envia-se as
embalagens a depósitos autorizados para prensagem e posterior reciclagem em fábricas de conduítes.
65
-
Proteção de Tanques de Combustível
-
Todos os depósitos de combustível possuem contenção contra possíveis vazamentos e isolamento de
segurança, eliminando assim riscos de contaminação ambiental.
Contenção das Caixas de Tratamento
Diversos são os meios para evitar que os produtos químicos usados na produção não venham a
contaminar o meio ambiente. A contenção das caixas de tratamento, onde são preparados os produtos a
serem utilizados nos pomares, possuem uma estrutura de concreto que possibilita a reutilização de
possíveis vazamentos. A empresa possui atualmente 52 caixas de tratamento.
- Tratamento de esgotos
O Packing-House (armazém de estocagem), as casas de funcionários e os banheiros para funcionários
junto aos pomares, possuem fossas sépticas para o tratamento adequado de resíduos humanos, evitando
assim, maiores riscos de poluição por coliformes fecais do ambiente e do produto final.
-
Coleta Seletiva de Lixo
Todo o lixo do Packing-House (armazém de estocagem) e dos Pomares são coletados por empresa
especializada em recolhimento de resíduos, que possibilita a sua destinação correta dos mesmos.
Todas as documentações da empresa estão no sistema de ISO 9001 o que aliados às preocupações
ambientais da RENAR MAÇÃS possibilitam afirmar que em breve poderemos obter a certificação da
ISO 14.001, que trata dos sistemas de gestão ambiental conferindo a empresa uma certificação de
excelência no setor agrícola.
31. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A necessidade de manter uma equipe permanente de funcionários no campo junto aos pomares
treinados nas técnicas do cultivo, poda, raleio e controle da produtividade de cada pomar só pode ser
cumprida se a empresa colocar a disposição desta equipe não apenas treinamento, mas condições sadias
de moradia, alimentação e bem estar.
A política social da empresa está inserida dentro de uma série de medidas e investimentos
permanentes que são:
-
200 casas para seus funcionários, constituindo pequenas vilas agrícolas;
05 dormitórios com capacidade para 700 pessoas;
12 refeitórios com capacidade para até 1.200 refeições dia;
Assistência médica para os funcionários;
Treinamento dos funcionários;
Distribuição semanal de maçãs nas escolas da região;
-
Manutenção de duas escolas em pomares da empresa;
Entrega mensal de cestas básicas;
Transporte gratuito de funcionários para os pomares;
Programa de creches;
Contribuições para Sindicatos, Corpo de Bombeiros, Hospital, Casa LAR e Programa Fome Zero.
66
32. PREMIAÇÕES DE CERTIFICADOS DE QUALIDADE
32.1 Premiações
-
Top de Marketing ADVB em 2003;
Empresa Cidadã pela ADVN em 1999;
Maior arrecadadora do Município em 2003.
32.2 Certificados
-
Certificada EUREPGAP – European Good Agrucultural Practices;
Certificada APPCC (HACCP) – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle;
Certificada BRC – Bristish Retalium Consotium;
Certificada para o programa UK FRUIT SCHEME PROGRAM
33. CONTINGÊNCIAS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS
A empresa está incluída no programa REFIS Alternativo, com a inclusão de Cofins, Pis, Funrural, INSS e
Contribuição Social, num total de R$ 1.495.493,30, tendo sido compensados R$ 509.999,89, com prejuízos
fiscais e parcelados em 60 (sessenta) meses o saldo de R$ 985.495,49. O Termo de Adesão foi assinado em
08/03/2000, com prestação atual de R$ 22.408,54, restando o saldo devedor atual de R$ 156.859,78 em 07
(sete) parcelas mensais, atualizadas pela TJLP.
Estamos depositando judicialmente o SAT sobre receitas rurais num valor em torno de R$ 1.800,00 por mês,
no montante atual de R$ 171.736,00 ainda sem resultado prático até o momento.
Temos um processo do PIS que já tem decisão definitiva sendo R$ 360.000,00 de depósitos e
R$ 100.000,00 em créditos a compensar.
Ainda temos um parcelamento de ICMS com parcela mensal atual de R$ 2.374,95 restando 35 parcelas.
Atualmente temos 45 processos trabalhistas e seus valores com encargos estão estimados em R$ 183.598,00.
A empresa não realizou provisão para os débitos e processos trabalhistas, considerando o seu baixo valor
para os negócios da economia, bem como o estágio dos processos, muitos com decisões favoráveis ao seu
interesse, conforme demonstrado no Nº. 23.3 deste prospecto.
AA
A empresa não tem nenhum conflito ou qualquer forma de divergência societária ou hereditária.
34. OUTRAS INFORMAÇÕES
34.1 Empresas com o nome RENAR
Existem duas empresas com o nome RENAR. Hotel RENAR e RENAR Móveis. O nome comum
resulta de origem familiar dos controladores de cada uma dessas empresas, porém nenhuma delas
têm relações administrativas ou societárias com a Companhia. Como a RENAR Maçãs S. A.
possui em suas terras algumas florestas de pinus, eventualmente vende a preço e condições
67
normais de mercado, árvores para a RENAR MOVEIS. Porém, não são operações que possam ter
valor significativo para ambas as empresas.
34.2 Relações da empresa com pessoas ligadas ou Partes Relacionadas
Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos
seguintes valores:
Descrição
Renar Móveis S/A
Agropecuária Rancho Ideal
LTDA.
Willy Egon Frey
Willyfrey Participações
S/A
Evanilda Stefanes Frey
Mariluci Laurindo
Cavagnoli
Rádio Fraiburgo LTDA.
Roland Brandes
Roberto Frey
Ricardo Cecchini
Elvito Coldebella
Apfel Park Empreend.
Imobiliários
Total Controladora e
Consolidado
Taxa
Mensal/
Anual +
Variação
Vencimento
Ativo
Em R$ 1,00
30/SET/04
Passivo
Resultado
Ativo
30/SET/03
Passivo
Resultado
30/JUN/2005
U$ + 10% 30/JUN/2005
aa
0,5% + CDI 30/JUN/2005
0,5% + CDI 30/JUN/2005
-
3.682
111.553
22.331
-
270.172
403.731
72.008
-69.531
19
754.305
370.769
95.720
43.542
-
459.160
230.270
94.013
43.777
0,5% + CDI 30/JUN/2005
0,5% + CDI 30/JUN/2005
-
30.338
92.775
4.461
14.709
-
25.597
77.159
6.309
14.355
2.127
589.451
87.741
22.005
3.532
145.417
-
23.645
-
683.096
462.146
36.035
124.396
-
68.326
5.618
10.437
3.646
20.914
-
2.146
2.120.295
295.681
683.096
2.088.666
269.872
1,8%
30/JUN/2005
0,5% + CDI 30/JUN/2005
0,5% + CDI 30/JUN/2005
-
Não existem garantias, são débitos que a Companhia contraiu com os credores acima, cuja negociação
consta dos respectivos contratos e quadro demonstrativo supra.
O crédito que temos com a nossa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda, foi transferido
para futuro aumento de capital, que deverá acontecer até 31/03/05.
Como demonstram nossos balanços, a empresa utiliza habitualmente o ACC e ACE, como forma de antecipação
de recursos e suprimento de caixa. O corre que o controlador da RENAR seja na pessoa física, seja na pessoa
jurídica, possui outras fontes de recursos e freqüentes sobras de caixa, que se aplicados no mercado, não lhe
dariam os mesmos resultados. Assim tomamos estes recursos a taxa de CDI+6% ao ano, portanto muito mais
baratos do que tomaríamos no mercado e os controladores recebem remuneração superior a que receberiam em
aplicações financeiras habituais, já que os bancos remuneram com baixas taxas.
34.3 APFEL PARK Empreendimentos Imobiliários Ltda
A Emissora é detentora de valorizada área de 199,7 hectares, localizada no perímetro Urbano de Fraiburgo
própria para empreendimentos imobiliários.
68
Como esta atividade não faz parte de seu objetivo social foi criada a APFEL PARK EMPRENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA, com sede à Av. Rene Frey, 1, em Fraiburgo/SC, CNPJ nº 00.348.964/0001-25 e
cujo controle acionário é o seguinte:
COTISTA
Renar Maçãs S/A
Willy Egon Frey
Gerda Maria Ziolkowski
COTAS
659.417
404
179
%
99,91
0,06
0,03
A empresa está inativa aguardando oportunidade de mercado, seja para seu desenvolvimento, seja para
alienação se esta for a melhor alternativa. Os valores de mercado da área, mesmo sem os investimentos já
realizado, superam os valores registrados nos livros da Companhia.
No início das negociações com os coordenadores desta emissão aventou-se a hipótese de retirar estes ativos
da companhia em troca dos créditos dos controladores mencionados no item 34.2. Conclui-se que a melhor
alternativa seria nada alterar e registrar as explicações que se fizessem necessárias.
De qualquer forma, mesmos sendo um investimento de longo prazo não haverá maiores
consequências nos resultados da Emissora e a administração não pretende tocar este
empreendimento diretamente nos próximos exercícios.
69
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VI – Estudo de Viabilidade e Laudo de Precificação
71
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
VII – Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração
35. IAN – Informações Anuais (31/12/2003) (Incluindo o Estatuto Social)
36. Demonstrações Financeiras Padronizadas (31/12/2003) contendo 2001, 2002 e 2003
37. ITR´s – Informações Trimestrais de 2004 (31/03/2004, 30/06/2004 e 30/09/2004)
38. Balanços Publicados (31/12/2003) e Pareceres dos Auditores Independentes sobre os
Balanços de 31/12/2003 (Renar e Apfel Park) e de 31/07/2004 (Renar)
39. Eventos Subsequentes não Registrados nas Demonstrações Financeiras
40. Informações sobre o Endividamento Financeiro
41. Capacidade de Pagamento do Endividamento Financeiro
42. Outras Informações sobre a Empresa e seus Negócios
113
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
35. IAN – Informações Anuais (31/12/2003) (Incluindo o Estatuto Social)
115
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
IAN
Legislação Societária
Data-Base: 31/12/2003
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA
VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
999991
RENAR MAÇAS S/A
86.550.951/0001-50
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR
6 - NIRE
RENAR
REFLORESTAMENTO FRAIBURGO S/A
42300010456
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)
2 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA NEREU RAMOS, 219
CENTRO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
89580-000
FRAIBURGO
5 - UF
SC
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEX
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
-
-
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS - ATENDIMENTO NA EMPRESA
1 - NOME
2 - CARGO
ELVITO CORDEBELLA
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3 - ENDEREÇO COMPLETO
4 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA NEREU RAMOS, 219
CENTRO
5 - CEP
89580-000
6 - MUNICÍPIO
7 - UF
8 - DDD
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEFONE
12 - TELEX
FRAIBURGO
SC
49
246-2710
-
-
-
13 - DDD
14 - FAX
15 - FAX
16 - FAX
17 - E-MAIL
49
246-2710
246-0139
-
[email protected]
AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA
18 - NOME
19- CONTATO
BANCO ITAÚ S/A
GERENTE DE RELACIONAMENTO
20- ENDEREÇO COMPLETO
21- BAIRRO OU DISTRITO
AV. ENGº. ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA, 707 - 9º ANDAR
JABAQUARA
22- CEP
04344-902
23- MUNICÍPIO
24- UF
25- DDD
26- TELEFONE
27- TELEFONE
28- TELEFONE
29- TELEX
SÃO PAULO
SP
11
5029-1910
5029-1911
-
-
30- DDD
31- FAX
32- FAX
33- FAX
34- E-MAIL
-
-
-
-
[email protected]
OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS
35- ITEM
36- MUNICÍPIO
37- UF
38- DDD
39- TELEFONE
40- TELEFONE
-
-
-
-
-
-
01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)
ELVITO COLDEBELLA
CENTRO
3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
RUA NEREU RAMOS, 877
89580-000
FRAIBURGO
7 - DDD
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
49
246-2033
-
-
6 - UF
SC
11 - TELEX
-
12 - DDD
13 - FAX
49
246-2710
14 - FAX
15 - FAX
16 - E-MAIL
17- DIRETOR BRASILEIRO
-
-
[email protected]
[email protected] 168.170.019-00
18 - CPF
19 - PASSAPORTE
-
01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR
1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL
01/01/2003
31/12/2003
3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2004
31/12/2004
5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
6 - CÓDIGO CVM
7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
8 - CPF DO RESP. TÉCNICO
RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEPENDENTES
00275-5
PEDRO NUNES DE GOUVEIA
170.278.889-04
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1- BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO
[ ] [1] BVBAAL
[ ] [2] BVES
[ ] [3] BVMESB
2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO
[ ] [4] BVPP
[ ] [5] BVPR
[ ] [6] BVRG
[ ] [7] BVRJ
[X ] [8] BVSP [ ] [9] BVST
Bolsa
3 - TIPO DE SITUAÇÃO
4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
Oprecional
121 - Agricultura (Açucar, Àlcool)
Pomicultura Produção, Comercialização e Exportação
01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Privada Nacional
2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.
[X] [1] AÇÕES
[ ] [2] AÇÕES
RESGATÁVEIS
[ ] [3] DEBÊNTURES
SIMPLES
[ ] [4] DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS EM AÇÕES
[ ] [5] PARTES
BENEFICIÁRIAS
[ ] [6] BÔNUS DE
SUBSCRIÇÃO
01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.
2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.
_
16/06/2004
3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs.
4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
-
13/04/2004
01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES
1 - ITEM
2 - TÍTULO DO JORNAL
3 - UF
1 - ITEM
2 - TÍTULO DO JORNAL
3 - UF
01
DIÁRIO CATARINENSE
SC
___
___________________________________
____________
02
IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO
SC
___
___________________________________
____________
01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
20/10/2004
117
02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
3 - CPF
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
4 - DATA
DA ELEIÇÃO
5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/
ADMINISTRADOR * CONTROLADOR
7 - FUNÇÃO
8 - CARGO
/FUNÇÃO
01
WILLY EGON FREY
005.183.017-53
10/08/2004
30 ABRIL 2005
2
SIM
20
Presidente do Conselho de Administração
02
ROLAND BRANDES
305.948.801-06
10/08/2004
30 ABRIL 2005
3
SIM
31
Vice Pres. C.A. e Diretor Presidente
03
ROBERTO FREY
752.465.039-68
10/08/2004
30 ABRIL 2005
1
19
DIRETOR COMERCIAL
04
RICARDO MARTINS DE LIMA CECCHINI
401.677.120-04
10/08/2004
30 ABRIL 2005
1
19
DIRETOR DE PRODUÇÃO
05
ELVITO COLDEBELLA
168.170.019-00
10/08/2004
30/04/2005
1
19
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
06
MARCELO FREY
541.806.359-68
10/08/2004
30/04/2005
2
SIM
22
Conselho de Administração (Efetivo)
07
EVALDO ERNESTO REICHERT
004.313.899-34
10/08/2004
30/04/2005
2
SIM
22
Conselho de Administração (Efetivo)
08
EDSON ZIOLKOWSKI
346.594.719-34
10/08/2004
30/04/2005
2
SIM
22
Conselho de Administração (Efetivo)
* CÓDIGO:
1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL
1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO
2 - PERMANENTE
SIM
NÃO
3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO
5 - CPF
6 - DATA
DA ELEIÇÃO
7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO
/FUNÇÃO
9 - FUNÇÃO
01
ALEXANDRE LUIZ DAMIAN DOS SANTOS
018.844.789-05
10/08/2004
30/04/05
40
PRES. C.F.ELEITO P/CONTROLADOR
02
CLAUDIO ROBERTO HARTWIG
684.235.009-34
10/08/2004
30/04/05
43
C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR
03
ARIOVALDO JOSÉ SOLTOSKI
356.335.499-53
10/08/2004
30/04/05
45
C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS
04
ROBERTO VINICIUS ZIEMANN
464.510.999-53
10/08/2004
30/04/05
46
C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR
05
LUCIANA BREDA MERLIN
922.093.359-49
10/08/2004
30/04/05
46
C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR
06
ADENILSON NEGRETE
701.331.749-72
10/08/2004
30/04/05
48
C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
Administração – Curriculum dos Administradores e Pessoal
Conselho de Administração (Eleito pela AGE de 10/08/2004)
-
Willy Egon frey, Presidente, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, em Fraiburgo/SC, inscrito no
CPF/MF sob nº 005.183.017-53 e RG nº 358.189/SSP-SC, administrador de empresas, eleito em 10/08/04, com
mandato por um ano.
-
Roland Brandes, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito
no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, administrador de empresas, eleito em 10/08/04,
com mandato por um ano.
-
Edson Ziolkowski, residente e domiciliado à Rua Mar-ly, 100, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº
346.594.719-34 e RG nº 390.597/SSP-SC, administrador de empresas pela UFPR, eleito em 10/08/04, com
mandato por um ano. Sócio-Gerente e principal executivo do Hotel Renar Ltda, desde 1981, Presidente da
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina-ABIH, Conselheiro Deliberativo da SANTUR/SC e
da ABIH.
-
Marcelo Frey, principal executivo da Renar Móveis S/A, desde 1990 e também conhecedor da cadeia produtiva das
empresas de Fraiburgo.
-
Evaldo Ernesto Reichert, principal executivo da Mecânica Atlas Ltda, concessionária M. Benz, desde 1957 e
profundo conhecedor das empresas do ramo da maçã.
118
Diretoria Executiva (Eleita pela AGE de 10/08/2004)
-
Roland Brandes, Diretor Presidente, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em
Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, trabalha na empresa desde
01/05/93, função anterior, Diretor Geral, sendo Diretor da empresa Renar desde 01/01/95, tendo exercido os cargos
de Gerente de Divisão de Comercialização, Diretor de Comercialização e Produção, trabalhou na Siemens AG, em
Berlin e Munique na Alemanha, no período de 1991 e 1992, na função de Analista Comercial e ainda na Equitel
S/A do grupo Siemens, na função de Analista Comercial Sênior, em 1992/1993.
Administrador de Empresas
pela UFPR em 1987, MBA – Team Manegement nível de Pós-Graduação, realizado na FGV em 1999. Idiomas:
Inglês e Alemão, fluente e Espanhol, fala e lê.
-
Roberto Frey, Diretor Comercial, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, Chácara dos Pinheiros, em
Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº
752.465.039-68, RG nº 4.331.031-3/SSP-PR, trabalha na empresa
desde 01/01/98 tendo iniciado na função de Gerente de Manutenção, Diretor Comercial da empresa Renar desde
30/04/99, Engº Civil pela UFPR, MBA pela Fundação Dom Cabral, trabalhou na Hacivil Construções, em
Curitiba/PR, na função de Engº Civil. Idiomas: Inglês e Espanhol, fluente.
-
Ricardo Martins de Lima Cecchini, Diretor de Produção, residente e domiciliado à Rua das Flores, 32, Bairro das
Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 401.677.120-04 e RG nº 4.928.261/SSP/SC, trabalha na
empresa desde 16/12/91 tendo iniciado na função de Monitor do Controle de Qualidade passando ainda pelos
cargos de: Assessor Técnico, Gerente de Packing-House, Gerente da Divisão Comercial e Diretor de Produção da
empresa Renar desde 30/04/99, Engº Agrônomo pela Universidade de Passo Fundo/RS, MBA Empresarial pela
FGV 1999/2000. Idiomas: Inglês, fluente.
-
Elvito Coldebella, Diretor Administrativo Financeiro, residente e domiciliado à Rua Nereu Ramos, 877, Apto 31,
em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 168.170.019-00 e RG nº 391.965/SSP-SC, trabalha na empresa desde
02/05/81tendo iniciado na função de Chefe do Depto. Fiscal, Gerente de Contabilidade em 01/07/86 e Gerente da
Divisão de Controladoria em 01/10/92, eleito Diretor em 10/08/04, Bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc,
de Videira/SC.
Conselho Fiscal (Reeleito pela AGE de 10/08/2004)
ALEXANDRE LUIZ DAMIAN DOS SANTOS, brasileiro, casado, advogado OAB/PR nº 23.383, inscrito no CPF
sob nº 018.844.789-05, residente à Rua São Pedro, 637, apto 22, Bairro Cabral, em Curitiba/PR, membro do
Conselho Fiscal da empresa desde 26/04/2002;
CLAUDIO ROBERTO HARTWIG, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 8.417, inscrito no CPF sob nº
684.235.009-34, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde
30/04/1999;
ARIOVALDO JOSÉ SOLTOSKI, brasileiro, casado, administrador de empresas, inscrito no CPF sob nº
356.335.499-53, residente à Rua Nereu Ramos, 557, apto 10, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da
empresa desde 16/04/1997; como Titulares e
ROBERTO VINICIUS ZIEMANN, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 5.241, inscrito no CPF sob nº
464.510.999-53, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde
25/04/2003;
LUCIANA BREDA MERLIN, brasileira, solteira, advogada OAB/PR 23.394, , inscrita no CPF sob nº 922.093.35949, residente à Rua 24 de Maio, 2.801, em Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999;
e ADENILSON NEGRETE, brasileiro, solteiro, contador, inscrito no CPF sob nº 701.331.749-72, residente à Rua
Wilson Ribeiro de Souza, s/nº, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 16/04/1997, como
suplentes.
119
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
1 - EVENTO BASE
AGE
28/06/2004
3
NÃO
0
NÃO
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
PREFERENCIAIS
ORDINÁRIAS
9 - QUANTIDADE (Unidade)
10 - Percentual
0
TOTAL
11 - QUANTIDADE (Unidade)
0,00
13 - QUANTIDADE (Unidade)
12 - Percentual
0,00
0
14 - Percentual
0
0,00
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
01
14 - CONTROLADOR
78.521.572-0001/03
0
0,00
18.353 61,17
19/04/2000
0
0,00
9.206 30,69
30/12/1988
0
0,00
2.441
8,14
0
0,00
0
0,00
BRASILEIRA
BRASILEIRA
SC
NÃO
005.183.017-53
8,14
SC
SIM
83.400.622-0001/34
WILLY EGON FREY
2.441
97
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
BOG'S PARTICIPAÇÕES LTDA
9.206 30,69
03
11 - ¨%
WILLYFREY PARTICIPAÇÕES LTDA
18.353 61,17
02
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
5 - UF
4 - NACIONALIDADE
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Mil)
SC
BRASILEIRO
SIM
AÇÕES EM TESOURARIA
0,00
0
03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO
1 - EVENTO BASE
3
28/06/2004
AGE
NÃO
NÃO
0
7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO
8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
TOTAL
PREFERENCIAIS
ORDINÁRIAS
9 - QUANTIDADE (Unidade)
10 - Percentual
0
11 - QUANTIDADE (Unidade)
14 - Percentual
0
0,00
0
0,00
13 - QUANTIDADE (Unidade)
12 - Percentual
0,00
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
7-%
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
98
OUTROS
99
TOTAL
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Mil)
0,00
0
0,00
30.000 100,00
0
0,00
0
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
11 - ¨%
0
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
0,00
30.000 100,00
120
4 - NACIONALIDADE
14 - CONTROLADOR
5 - UF
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
01
WILLYFREY PARTICIPAÇÕES LTDA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
19/04/2000
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
1 - ITEM
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
7-%
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
0
1.095.630 99,50
5.506
0,50
0199
0
0,00
0
0,00
005.183.017-53
BRASILEIRO
PR
664.157.809-72
BRASILEIRA
RJ
5 - UF
1.095.630 99,50
0,00
DENISE DA ROCHA FREY ROMANETTO
0102
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC.
WILLY EGON FREY
0101
3 - CPF/CNPJ
5.506
0,50
TOTAL
1.101.136 100,00
1.101.136 100,00
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
02
BOG'S PARTICIPAÇÕES LTDA
1 - ITEM
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
30/12/1988
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
0
79.990 33,34
0202
0,00
0203
0
0,00
0299
BRASILEIRO
SC
219.792.199-15
BRASILEIRA
SC
319.983.059-53
BRASILEIRA
SC
79.990 33,33
ROSANA ZIOLKOWSKI SOLTOSKI
79.990 33,33
346.594.719-34
79.990 33,34
ROSMARI ZIOLKOWSKI TAMES
79.990 33,33
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC.
EDSON ZIOLKOWSKI
0201
5 - UF
3 - CPF/CNPJ
0
0,00
79.990 33,33
0
0,00
239.970 100,00
TOTAL
239.970 100,00
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - Data da Última Alteração:
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
28/06/2004
4 - NOMINATIVA
5 - VALOR NOMINAL
8 - INTEGRALIZADO
7 - SUBSCRITO
6 - QTD. DE AÇÕES
(Reais Mil)
(Mil)
(Reais)
OU ESCRITURAL
(Reais Mil)
30.000
26.400
26.400
PREFERENCIAIS
0
0
0
03
PREFERENCIAIS CLASSE A
0
0
0
04
PREFERENCIAIS CLASSE B
0
0
0
05
PREFERENCIAIS CLASSE C
0
0
0
06
PREFERENCIAIS CLASSE D
0
0
0
07
PREFERENCIAIS CLASSE E
0
0
0
01
ORDINÁRIAS
02
ESCRITURAL
08
PREFERENCIAIS CLASSE F
0
0
0
09
PREFERENCIAIS CLASSE G
0
0
0
10
PREFERENCIAIS CLASSE H
0
0
0
11
PREFER. OUTRAS CLASSES
0
0
0
99
TOTAIS
30.000
26.400
26.400
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
1 - QUANTIDADE
2 - VALOR
(Mil)
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO
(Reais Mil)
20.000
0
10/08/2004
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO
1- ITEM 2 - ESPÉCIE
01
3 - CLASSE
4 - QUANTIDADE DE AÇÕES
AUTORIZADAS À EMISSÃO
(Mil)
20.000
ORDINÁRIAS
121
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO
3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A
SOCIAL
DA AÇÃO
VOTO
10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO
01
12 - % DIVIDENDO
15 - PRIORITÁRIO
100,00 NÃO
ORDINÁRIA
NÃO
14 - CUMULATIVO
13 - R$/AÇÃO
30,00
MÍNIMO
8 - TAG ALONG %
NÃO
17 - OBSERVAÇÃO
16 - CALCULADO SOBRE
100,00 NÃO
PLENO
0,00000 NÃO
9 - PRIORIDADE
NO REEMBOLSO
DE CAPITAL
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO
2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)
30,00
17/11/2004
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
NO LUCRO
3 - PERIODICIDADE
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS
(Reais Mil)
ADMINISTRADORES
SIM
70
MENSAL
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/2003
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/2002
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
31/12/2001
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
6 - VALOR DO ÚLTIMO
7 - VALOR DO PENÚL-
8 - VALOR DO ANTEPE-
EXERCÍCIO
(Reais Mil)
TIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
NÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
01
PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS
0
0
0
02
PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS
0
0
0
03
PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES
0
0
0
04
PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS
0
0
0
05
CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA
0
0
0
06
CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA
0
0
0
07
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
0
0
0
08
LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
2.090
605
103
09
PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
0
0
07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
4 - CLASSIFICAÇÃO
00.348.964/0001-25
FECHADA CONTROLADA
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
7 - TIPO DE EMPRESA
01
APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
122
99,91
3,28
09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
Histórico
A RENAR MAÇÃS S/A, sediada em Fraiburgo, Santa Catarina foi criada em 1962 pelos irmãos René Frey e Arnoldo
Frey com a finalidade de desenvolver o setor agrícola da empresa que os irmãos tinham em sociedade Renê Frey &
Irmão. O nome da empresa foi resultado da junção da primeira sílaba do nome de cada um dos irmãos: REN
é e AR
noldo. O Grupo das empresas dos irmãos Frey já se havia projetado na região, pela diversificação das atividades
econômicas e por empreendimentos bem sucedidos nas áreas madeireiras, industria de móveis, comercial e pecuária.
Aos dois irmãos se deve a fundação da cidade de Fraiburgo
Willy Frey, filho de René Frey a partir de 1970 usando seus contatos comerciais no Rio de Janeiro e o conhecimento
sobre a legislação de reflorestamento dá grande impulso ao desenvolvimento de Fraiburgo como pólo produtor de maças
seja utilizando de incentivos fiscais para atrair investimentos para a Renar, seja buscando grupos nacionais como
Fisher, Perdigão, Portobello e franceses como grupo Ehrard Mahler para investirem no setor. Por isso a história da
evolução dos negócios da RENAR se confunde com o enorme sucesso agrícola do Brasil no setor de maçãs que, de
importador da fruta em 1970, se transformou em trinta anos em exportador de produtos de alta qualidade.
Durante este período o sucesso da RENAR foi baseado nas mais modernas técnicas de pesquisa, tecnologia adaptada as
nossas condições de solo e clima, formação e treinamento de técnicos especializados para o grupo e para o mercado e
profundo respeito à ecologia.
Os principais eventos que podemos destacar para a empresa atingir e manter uma posição diferenciada no setor foram:
-
1973 Introdução de princípios da biologia para a polinização dos pomares. Depois de diversas experiências,
inclusive importando polens dos USA, a RENAR obtém melhores resultado com a implantação de colméias em
seus pomares;
-
1975 RENAR constrói o primeiro frigorífico destinado ao armazenamento de maçãs . Instala também a primeira
máquina de classificar maçãs por peso;
-
1980 Pioneira no uso do radar com alcances horizontal e vertical para detectar nuvens que possam resultar em
chuvas de granizo;
-
1982 Importação dos primeiros foguetes terra-ar capazes de alcançar até 2.500 metros de altura, inicialmente da
França e Suíça e posteriormente da Rússia, para pulverização de nuvens com partículas de iodeto de prata como
forma de redução das chuvas de granizo;
-
1983 RENAR constrói o primeiro frigorífico com câmaras de atmosfera controlada dentro das quais, através da
retirada do oxigênio e introduzindo percentual controlado de gás carbônico e nitrogênio a fruta assim armazenada,
adormece, conservando seu sabor e qualidade por períodos de até 12 meses, permitindo ao produtor oferecer ao
consumidor, fruta de qualidade na entressafra e reduzir os efeitos da sazonalidade em seu faturamento;
-
1986 A mosca das frutas, os ácaros que atacam as plantas são estudados nos laboratórios de pesquisa da Renar.
São pesquisados sua forma de reprodução e proliferação e desenvolvidos inimigos naturais dessas pragas. A
criação dos predadores é feita em estufas climatizadas, em potes de feijão, favorecendo sua proliferação. Liberados
nos pomares quando necessário um ácaro predador (Neoseilus Californicus) pode eliminar até 15 fêmeas dos
ácaros fitófagos por dia, reduzindo a necessidade do uso de agrotóxicos.
-
1990 A RENAR desenvolve e implanta novas técnicas de plantio com adensamento dos pomares pela utilização de
novos tipos de mudas livres de vírus provocando uma revolução na produtividade. Até então se usava plantar 1.000
mudas por hectare, passou-se a plantar 1.800 mudas e atualmente os melhores pomares chegam a ter 3.000 mudas
123
por hectare. Por isso ao estudar a área plantada da RENAR há 10 anos registrava 1.500 hectares de pomares e
atualmente está reduzida a 900 hectares com maior produtividade.
Ao implantar esta técnica a RENAR iniciou a eliminação de pomares ainda em plena fase produtiva o que foi
considerada na época como uma “loucura” de inovador. O adensamento dos pomares não apenas melhora a
produtividade como também reduz os custos de manejo, raleio e colheita.
-
2000 A RENAR exporta 2.000 toneladas.
-
2001
Estudando o mercado externo a RENAR desenvolve estudos e parcerias com os pequenos e médios
distribuidores europeus procurando reduzir o número de intermediários. A estratégia é diversificar países e clientes
para onde exporta
-
2003 A RENAR exporta 9.000 toneladas, é o 6o maior produtor nacional em toneladas, o segundo maior
exportador, o 3o em receita líquida o 1o em rentabilidade.
-
2004 A demanda crescente do mercado externo prevê exportações próximas a 14.000 toneladas. A demanda
externa não pode mais ser atendida com a produção própria da empresa. No mercado interno há oferta de frutas de
produtores menores.
-
2004 A capitalização através da abertura de Capital é escolhida como a melhor alternativa para crescer com
segurança. Os controladores decidem ter menos de uma empresa maior, melhor administrada e mais rentável.
09.02 – CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO DO SETOR
A pomicultura nacional iniciou com intuito de modificar a integral situação de importador que o país possuía. A história
mostra que o Brasil nada produzia de maçãs e ao longo dos anos passou de 100% importador, para uma situação onde a
produção nacional é suficiente para atender a demanda interna e ainda consegue exportar 10% do total colhido.
O início e o incremento da produção nacional sempre foi liderado por empresas organizadas, voltadas para este segmento e
investindo consistentemente em tecnologia. Observou-se na última década a entrada de maior número de pequenos produtores
neste segmento, plantando maçã como diversificação de suas demais atividades, como produção de grãos, de frutas de caroço, ou
de uva, contando neste caso com todo o aparato tecnológico disponibilizado pelas instituições de pesquisa.
A maçã é uma fruta de clima temperado, o qual não existe em abundância no Brasil. Podemos encontrar ambientes propícios à
pomicultura nas regiões altas (serras) dos Estados de Santa Catarina – grande pioneiro e líder nacional – e do Rio Grande do
Sul, e algumas regiões mais frias do Paraná. Por ser de origem de regiões frias, mesmo as áreas serranas não possuem o mesmo
rigor de frio observado nos países europeus, ou na China ou no norte dos Estados Unidos da América, portanto não são todas
as variedades de maçãs que podem ser produzidas aqui. Algumas variedades de maçãs necessitam de muito frio no inverno
para produzirem uma safra de boa qualidade, ao passo que outras variedades são menos exigentes.
No Brasil iniciou-se plantando as variedades de Gala (Royal Gala principalmente) que é atualmente o tipo de maçã que
possuem volumes de vendas crescentes a nível mundial, enquanto variedades tradicionais (Red delicious ) estão com
vendas declinantes. Produzimos com excelente qualidade a variedade Fuji e seus clones, além de outras desenvolvidas
aqui, ou que são usadas para polinização. O fato é que as variedades que o Brasil decidiu produzir estão com demanda
crescente a nível mundial e devemos assim nos manter.
124
Além do menor rigor de frio aqui no Brasil, nossas zonas de produção não são áridas, como são as demais áreas de
produção no Hemisfério Sul (Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia). Esta característica exige maior controle
de doenças de verão, pois a umidade está sempre presente, entretanto esta combinação de clima e no solo no Brasil,
proporcionaram uma aparência mais atrativa a fruta e um sabor inigualável. O sabor é nosso grande diferencial, pois
nossas maçãs são muito mais saborosas que as concorrentes e este aspecto tem impulsionado nosso crescimento.
O ciclo de produção pode ser assim resumido:
Após a colheita, as árvores perdem as folhas com a chegada do frio (baixas temperaturas), iniciando o processo de
dormência, onde é realizada a poda. Este período demora cerca de 3 meses quando chega a Primavera trazendo as
flores. Nesta época ocorre a floração, momento em que as abelhas são distribuídas nos pomares, para realizar a
polinização. A Abelha é o principal instrumento para uma eficiente fecundação das flores. Realizada a polinização,
retiram-se as abelhas dos pomares, para que as pessoas possam estar trabalhando no sentido de cuidar para que os
pequenos frutos possam crescer e se desenvolver com qualidade. Realiza-se o raleio (retirada do excesso de frutos das
plantas) e cuida-se até o momento da nova Colheita. Este é o ciclo que se repete, obedecendo as Estações Climáticas.
Com o desenvolvimento da atividade de pomicultura no Brasil, as instituições de pesquisa oficiais, como Embrapa,
Epagri (SC) e Codapar (PR) passaram a destinar seus técnicos ao exterior para aprender a desenvolver tecnologias
próprias, aplicáveis neste campo. Atualmente o Brasil possui um conhecimento acumulado de excelente qualidade e
com inúmeros profissionais técnicos e pesquisadores ocupados e estudiosos da cultura da maçã. Existem
desenvolvimentos de novas variedades, novos materiais genéticos, melhoramentos varietais, melhorias de produtividade
e qualidade geral dos pomares. A evolução obtida neste período foi excelente, além de ter-se desenvolvido no país uma
das mais adiantadas tecnologias de pós-colheita, ou seja, técnicas de frigo-conservação.
Para harmonizar os esforços e concentrar as energias, foi criado pelos produtores a ABPM – Associação dos Produtores de
Maçã. Atualmente a ABPM é considerada um exemplo de organização setorial, sendo sempre servindo de exemplo as demais
áreas de fruticultura. Nesta associação concentram-se os assuntos setoriais envolvendo todos seus aspectos, como
desenvolvimento de tecnologia, promoção e marketing, representação institucional, e outras atividades. Podemos destacar o
fato da ABPM ter viabilizado o desenvolvimento da PIM (produção Integrada de Maçã) que evolui a nível nacional para a PIF
(produção integrada de Frutas). Este projeto de pesquisa imenso, coordenado pela ABPM e Embrapa, foi o primeiro a nível
nacional. Este projeto foi custeado pelas empresas produtoras e pelas instituições governamentais, em um processo de decisão
e orientação da pesquisa para solução dos problemas práticos identificados pelos próprios produtores.
A Renar foi uma das
fundadoras da ABPM e seu principal acionista foi seu primeiro presidente (Sr. Willy Egon Frey) e desde então sempre ocupou
cargos na Diretoria, sempre presente na sua orientação operacional.
Com o crescimento da produção nacional e melhoria no cenário internacional na questão cambial, reiniciou-se o período
de exportação no ano de 1999. As exportações de frutas obedecem às questões de ciclos de produção, ou seja, os países
localizados no Hemisfério Sul exportam nos meses de sua colheita (Verão e Outono) aos países do Hemisfério Norte,
que estão no período de sua entressafra (Inverno e Primavera) e vice-versa. Esta é a lógica da operação e explica o fato
de haver grande intercâmbio entre produtores dos diferentes hemisférios, pois não existe uma situação de “competição
permanente”, como existe entre os produtores do mesmo hemisfério.
Como o Brasil desenvolveu sua área de produção focada em atender o mercado interno, houve uma feliz
complementariedade entre as vendas. Durante os meses de colheita e logo após, os produtores nacionais organizados e com
capacitação estão exportando as melhores frutas atingindo os maiores preços e vendendo ao mercado interno as frutas de
baixa qualidade, pois existe um excesso de oferta local, pressionando os preços para baixo. No período de entressafra os
125
produtores com melhor tecnologia e capacidade financeira, armazenam uma razoável parcela de sua produção para
comercialização no mercado nacional, momento em que os preços já se recuperaram do impacto de colheita. Esta
recuperação varia de ano para ano, em função de diversos aspectos, concluindo a performance do ano fiscal.
O Brasil se caracteriza por ser o único grande produtor de maçãs do hemisfério sul que possui um grande mercado
interno. Este fato permite grande flexibilidade, flutuando volumes entre um mercado e outro, buscando a melhor
remuneração e geração de resultados. Nossas características são únicas e muito positivas.
09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS
A avaliação econômico-financeira de qualquer empresa produtora de maçãs deve ser realizada com bastante critério,
pois a geração de resultado e caixa não é regular e homogênea. É fundamental este bom entendimento, pois qualquer
análise pode ficar comprometida se não considerar este fato.
O primeiro trimestre do ano fiscal apresenta montantes atraentes de venda e movimentação, mas serão relativos ao mês
de março e parte de fevereiro, pois janeiro pouco representa em termos de vendas e movimentação.
O segundo trimestre é bastante forte em termos de volume de negócios, pois estamos no auge de nossas exportações,
gerando resultado e grande número de lançamentos.
O terceiro trimestre é a transição, pois já se encerraram as exportações, mas ainda não se comercializa fortes volumes no
mercado interno. Neste período ocorre o inverno, momento notadamente conhecido por apresentar vendas retraídas de
frutas. Ocorrem também as negociações finais dos contratos de exportação, quando se finalizam todos os detalhes.
O quarto trimestre apresenta somente vendas ao mercado interno, com volumes bastante inferiores aos volumes de
exportação, pois as frutas já estão armazenadas por mais de 6 meses. Normalmente em meados de dezembro já se
encerra o ano e se prepara para a próxima colheita.
Observamos que cada trimestre possui sua peculiaridade e que não se pode esperar um comportamento linear dos
valores de venda e geração de resultado, pois as características de cada período são bastante distintas. O primeiro e o
segundo semestre são compostos essencialmente de vendas ao mercado externo e ao mercado interno, respectivamente.
Portanto, podemos verificar um forte incremento no resultado anual com base no segundo semestre, desde que o cenário
da economia local seja positivo, ou podemos observar uma queda nos resultados anuais, face ao verificado no
fechamento semestral.
O Importante é termos esta informação clara, para evitar erros básicos nas projeções e
demonstrações financeiras.
126
10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
3 - % RECEITA LÍQUIDA
1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
96,75
01
MAÇÃS
02
POLPA DE MAÇÃ
1,17
03
MAÇÃ DESIDRATADA
1,00
04
PINUS
0,60
05
DIVERSOS
0,48
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
7 - NOME DO FORNECEDOR
01
02
04
05
06
07
0
SIM
SIM
NÃO
0
SIM
SIM
6,34
3,03
2,69
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO
0
SIM
SIM
SIM
457
SIM
SIM
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO
0
SIM
SIM
2,60
2,53
2,30
2,30
2,30
NÃO LIGADO
INSUMOS AGRICOLAS
SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA
10
NÃO
NÃO LIGADO
INSUMOS AGRÍCOLAS
BASF S/A
09
SIM
NÃO LIGADO
FRÉTE MARITIMO
LAURITZENCOOL LOGISTICS DO BRASIL LTDA
08
SIM
NÃO LIGADO
EMBALAGENS
CARTOCOR S/A
0
NÃO LIGADO
COMBUSTÍVEL(ÓLEO/GASOLINA
SAFRA DIESEL LTDA
NÃO
NÃO LIGADO
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
N & M TRANSPORTE RODOVIÁRIO LTDA
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO LIGADO
MUDAS DE MACIEIRAS
ROBERTO HAUAGGE
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
NÃO LIGADO
REFEIÇÕES
COZINHA INDUSTRIAL FRAIBURGO LTDA
03
8 - TIPO DE FORNECEDOR
EMBALAGENS
TROMBINI EMBALAGENS LTDA
5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
EMBALAGENS
ADAMI S/A - MADEIRAS
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
NÃO LIGADO
2,23
2,02
10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE
001
001
002
003
003
12,34
ICA HANDLARNAS
10,61
MAÇÃS
003
BOMPREÇO
4,91
MAÇÃS
004
004
TIMER FRUIT
MAÇÃS
002
002
4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA
MAÇÃS
001
004
4,48
PÃO DE AÇUCAR
127
11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS POMARES
INTRODUÇÃO
A cultura da maçã é característica de regiões de clima temperado, ou seja, onde as estações do ano são bem definidas e o
inverno muito frio.
No período de invernos as folhas “caducam” e caem ficando a planta dormente até a primavera.
A região de Fraiburgo possui um clima muito apropriado para produção de maçã devido a sua altitude, aproximadamente
1.100 metros, e localizada ao Sul do Brasil, satisfazendo as condições básicas para altas produtividades e ótima qualidade.
A produção está focada nas variedades Gala e Fuji e seus clones, que possuem alto valor de mercado muito apreciados no
mercado brasileiro e externo.
A seguir são descritos todos os passos necessários à produção, entretanto, por tratar-se de uma cultura extremamente técnica,
descrevemos sucintamente os processos maiores.
1. PODA
A produção de maçãs pressupõe a utilização de uma série de práticas culturais, entre elas a poda, permitindo estabelecer um
equilíbrio entre a parte vegetativa e a parte produtiva da macieira, de modo a obter frutos com qualidade.
Assim, a poda tem por finalidade, através deste equilíbrio, assegurar uma boa entrada de luz, reduzir a umidade do ar e o
molhamento das folhas e frutos no interior da copa.
Além disso, a poda ajusta a estrutura da planta, facilitando os tratamentos fitossanitários e demais práticas culturais. A
intensidade será definida em função do vigor e cultivar.
Quanto maior for a densidade do pomar, ou seja, maior for à quantidade de macieiras por unidade de área, maior o cuidado
com a poda, para manter somente ramos pouco vigorosos ao longo do eixo central, pois estes irão dificultar a entrada de luz e
os tratamentos fitossanitários, reduzindo, conseqüentemente a qualidade dos frutos.
Desta forma, é necessária a remoção destes ramos, fazendo-se a poda após a colheita, quando as árvores ainda estiverem com folhas.
Os cortes com diâmetro superior a 1cm devem ser protegidos com Fixotac, tinta plástica ou cola, adicionado de 3,0% de
fungicidas benzimidazóis, para evitar a entrada de fungos.
A altura da planta dever ser limitada a 90% da distância entre e fila, considerando a área produtiva.
2. RALEIO
Na cultura da macieira várias técnicas têm sido desenvolvidas e empregadas visando o aumento da produtividade e melhor
qualidade dos frutos.
O raleio é uma prática que se tornou uma das atividades mais importantes e decisivas para esse aumento de qualidade e produtividade, o
qual deve ser feito tão logo os frutos derem condições de tamanho para tal, e finalizado o mais breve possível.
No momento do raleio são exigidas várias tomadas de decisões: quanto ao que deve ser raleado, definir o tipo de raleio
(químico ou manual), áreas ou variedades prioritárias de fazer o raleio, contratação e treinamento de mão-de-obra, enfim,
qual a melhor técnica de realizar um bom raleio.
O objetivo do raleio é evitar uma produção excessiva, que pode provocar um desequilíbrio entre o crescimento vegetativo e o
reprodutivo em favor do último. O resultado deste desequilíbrio é uma paralisação do crescimento, o que é extremamente
prejudicial às plantas em formação, que precisam crescer para preencher o espaço previsto por ocasião do plantio, visando
alcançar uma elevada capacidade de produção.
128
Embora a capacidade das folhas para a elaboração do fotoassimilados aumente na presença de um grande número de frutos,
há um limite das reservas que são disponíveis para o crescimento.
Se as reservas disponíveis de uma macieira têm que ser repartidas entre um grande número de frutos, o peso médio
destes fica reduzido. Estes frutos, além de se apresentarem com tamanho abaixo do padrão, geralmente são de má
coloração e sabor ruim. O efeito de uma carga excessiva de frutos resulta em redução do peso médio não somente
no mesmo ano, mas até dois anos subseqüentes, independentemente das práticas de raleio utilizadas neste período,
visando normalizar a carga (BERGH, 1985). Essa redução do tamanho dos frutos é determinada pela redução do
número de células por furto.
Conforme a cultivar, o raleio pode ser essencial para assegurar uma florada adequada no ano seguinte. É geralmente aceito
que fito-hormônios produzidos nas sementes inibem a formação de gemas floríferas. Este efeito é localizado para um
determinado ramo, e não tem influência sobre os ramos próximos. A quantidade de frutos que pode ficar num ramo sem
provocar alternância de produção varia conforme a cultivar. Observou-se que as cultivares Golden delicious e Fuji são as
mais susceptíveis à alternância do que a cultivar Gala.
A formação de uma gema florífera pode ser dividida em três fases distintas:
•
Indução: que inicia em torno de 30 a 40 dias após a plena floração (DAPF).
•
Diferenciação: que ocorre durante todo o verão e outono, até que o frio paralise o crescimento.
•
Desenvolvimento floral: que ocorre na primavera após a quebra de dormência. Portanto, para se obter uma indução
abundante de gemas floríferas para o ano seguinte, evitando-se alternância de produção, é importante que se faça o
raleio antes do início da indução de gemas floríferas.
Para a retirada do excesso de frutos das macieiras, o produtor dispõe de práticas de raleio manual ou de raleio químico, ou
complementação do raleio químico com repasse manual.
2.1 Raleio químico
O raleio manual tem se mostrado eficiente para manter um equilíbrio entre o crescimento vegetativo e reprodutivo das
macieiras e para melhorar a qualidade dos frutos, na maioria dos casos não tem controlado a alternância de produção devido a
sua execução em época tardia. Como solução para este problema, e para reduzir a grande demanda de mão-de-obra num curto
espaço de tempo, tem-se procurado viabilizar o raleio químico a partir do ano de 1940 nos países produtores de maçã.
O raleio químico consiste na pulverização de substâncias químicas com ação raleante sobre as flores e/ou frutos.
Aconselha-se optar por um raleio de frutos entre 5 e 20 dias após a plena floração, variando em função dos produtos a utilizar.
2.2 Raleio Manual
O raleio manual consiste na retirada do excesso de frutos que a planta retém após a frutificação efetiva. O raleio deve ser
iniciado quando os frutos apresentam um diâmetro médio em torno de 10mm, que em geral ocorre em torno de 20 dias após a
plena floração.
O raleio pode ser feito com a mão ou com a tesoura de ponta fina. Quando é deixado somente um fruto por inflorescência,
deve permanecer o melhor fruto, normalmente o fruto central. Em casos de permanecerem 2 ou 3 frutos por inflorescência, o
fruto central deve ser eliminado para proporcionar melhor espaço entre os frutos remanescentes e evitar o desprendimento
dos mesmos. Deve-se tomar cuidado para não causar rupturas ou lesões na base dos pedúnculos dos frutos, o que
posteriormente poderá provocar a queda dos frutos remanescentes.
O raleio deve ser realizado durante o período de 20 a 40 dias pós a plena floração para garantir uma indução elevada de
gemas floríferas para o ano seguinte. Quanto menor o espaço de tempo utilizado para completar esta prática, maior será a
disponibilidade de nutrientes para o crescimento dos frutos remanescentes e para a formação de gemas floríferas do ano
seguinte, além de favorecer o crescimento dos ramos das plantas.
129
A produção que uma macieira atinge em determinado ciclo produtivo está diretamente relacionada com o número de frutos
deixados na árvore por ocasião do raleio. Se não houvesse conseqüências em termos de qualidade dos frutos e alternância de
produção, entre outras, efetivamente o raleio não seria necessário. Em função disto, o número de frutos remanescentes em
uma macieira após o raleio deve ser o mais próximo possível daquele em que os inconvenientes da qualidade e alternância
começam a se manifestar.
Há que se considerar que o número ideal de frutos na planta após o raleio depende principalmente do porte da planta e da
cultivar. No que diz respeito ao porte da planta, a realidade mostra que a variabilidade em um mesmo pomar é significativa.
Assim, quando se pensa em termos de frutos a serem deixados por planta, necessita-se resolver o problema do erro causado
pelo porte diferente entre as plantas. O melhor método para se corrigir estas distorções é a utilização da medida da
capacidade de copa sendo esta medida em m2 da área da silhueta da copa. A partir desta medida, determina-se o número de
frutos por m2, que no caso da Gala e Fuji é 135 frutos/m2, fazendo-se quadra a quadra.
2.3 Raleio em pomares novos
Na primeira folha do pomar após sua implantação, não se deve deixar frutos nas plantas. A partir da segunda folha, a planta
já pode suportar uma pequena produção, até 05ton/ha. Esta produção deve ficar restrita somente aos ramos basais da primeira
camada da planta, eliminando os frutos acima desta camada, para proporcionar o crescimento dos ramos do líder.
Na execução do raleio na parte basal da planta, todos os frutos deverão ser eliminados das gemas que darão continuidade ao
crescimento dos ramos (principalmente na cultivar Gala), assim como os frutos de esporões ou brindilas do líder central,
onde há falta de ramos e onde se deseja um maior crescimento vegetativo.
Quando são deixadas cargas excessivas nos primeiros anos de frutificação, a planta reduz drasticamente o crescimento
vegetativo, prejudicando desta maneira a formação de uma elevada capacidade de produção.
3. COLHEITA
A realização da colheita na cultura da macieira, é definida como a última etapa do processo produtivo. O grau de maturação
em que as frutas são colhidas, influenciam diretamente na qualidade durante os períodos de estocagem e comercialização.
A colheita para a comercialização e consumo imediato deve ser realizada em um estádio de maturação adequado, de forma
que as maçãs atinjam a mesa do consumidor mantendo as características de sabor, acidez e textura. Para o armazenamento
em frio comum ou atmosfera controlada, a colheita deve ser realizada antes da plena maturação, ou seja, no ponto de
maturação fisiológica, o que permitirá alcançar um período mais longo de armazenagem, evitando perdas acentuadas com
distúrbios fisiológicos (degenerescência da polpa e depressão lenticelar).
3.1 Época de colheita
A época de colheita varia nas diversas regiões do Brasil. De maneira geral, a cultivar Gala e suas mutações, são colhidas nos
meses de janeiro e fevereiro, ou seja, mais ou menos aos 120 dias após a plena floração. Para a cultivar Fuji e suas mutações,
a colheita é realizada da segunda quinzena do mês de março até o mês de abril, com 175 dias após a plena floração.
4. MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS
A cultura da macieira é uma das principais frutíferas de clima temperado produzidas no Brasil. Em menos de três décadas, o
país passou de importador para exportador de frutas.
Apesar do crescimento verificado no processo tecnológico de cultivo da macieira, um dos principais gargalos encontrados
pelos produtores diz respeito ao manejo de pragas. Por este motivo, este manual foi desenvolvido visando apresentar os
procedimentos básicos que devem ser adotados para o monitoramento das principais pragas da macieira.
130
As informações contidas neste manual são resultados de pesquisa obtidos na região sul do Brasil e compilações da literatura
especializada. Assim, este trabalho objetiva auxiliar os auxiliares de fitossanidade na implementação de medidas de
monitoramento e controle da mosca-das-frutas, lagarta enroladeira e grafolita em pomares comerciais de macieira.
Neste sentido, o monitoramento é fundamental para:
a)
Definir o momento em que a população encontra-se mais elevada no pomar, pois, não faz sentido realizar uma aplicação
em períodos de baixa incidência de praga.
b)
Definir as áreas críticas de um pomar, ou seja, àquelas com maior incidência da praga e, assim, direcionar a aplicação de
inseticidas a esses locais. Em um pomar, existem talhões menos atacados e outros mais atacados. A definição dessas
áreas pode ajudar na administração das aplicações, priorizando aqueles locais que historicamente têm populações mais
elevadas.
c)
Detectar a presença de uma praga em uma área.
5. TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS
A cultura da macieira sofre a ação de uma série de pragas (Ácaro Vermelho, Mosca-das-frutas, Grafolita, Lagarta
Enroladeira), e doenças, principalmente as de origem fúngicas (sarna, podridão amarga), as quais podem causar severos
danos a produção.
Entre os métodos de controle, os defensivos agrícolas certamente são os mais utilizados. A proteção fitossanitária é
considerada um dos fatores primordiais na cultura da macieira, não somente por representar uma grande fatia no custo de
produção, hoje próximo dos 35%, mas acima de tudo, pela sua importância na manutenção da qualidade do pomar e seus
impactos sobre o meio ambiente.
Para utilização dos produtos fitossanitários com eficiência, necessita-se levar em consideração uma série de fatores, como:
•
Conhecimento do agente causador do dano;
•
Ciclo biológico deste agente;
•
Utilização de equipamento pulverizador adequado e bem regulado e,
•
Utilização de doses recomendadas para cada praga ou doença.
Este guia objetiva, portanto, a uniformização dos principais procedimentos, para a realização adequada dos tratamentos
fitossanitários.
Os responsáveis por esta tarefa terão subsídios necessários para a execução dos tratamentos fitossanitários, considerando
todas as etapas do processo, iniciando pela emissão do receituário, passando pela preparação da calda de pulverização,
calibração do pulverizador, tríplice lavagem e destino final das embalagens vazias.
6. CONTROLE BIOLÓGICO
Algumas pragas chaves de macieiras são freqüentemente controladas por outros organismos que se desenvolvem nos
pomares. Estes agentes biológicos controladores incluem predadores, parasitóides e microorganismos patogênicos entre
outros. Eles podem ser nativos ou serem introduzidos de outros locais.
Os insumos agrícolas (agroquímicos, adubos, etc) representam cerca de 31% do custo de produção, sendo que os acaricidas
são responsáveis por 7%, o equivalente a uma despesa superior a U$ 60.000 por ano.
O controle biológico é um dos métodos mais seletivos e eficientes para a supressão populacional de pragas e está
perfeitamente inserido no contexto da Produção Integrada de Frutas, possibilitando a redução significativa no uso de
agrotóxicos na cultura da macieira.
131
6.1 Danos
O ácaro vermelho (Panonychus ulmi) é uma espécie introduzida acidentalmente no Brasil e pode causar perdas significativas
em macieiras.
As aplicações de inseticidas para outras pragas (grafolita, lagarta enroladeira e mosca das frutas), favorece o desequilíbrio
entre a praga e seus inimigos.
O ataque dos ácaros se verifica somente nas folhas e em altas infestações pode causar prejuízos, comprometendo o vigor da
planta e qualidade dos frutos. O dano pode ser observado pela mudança da coloração das folhas, passando do verde escuro
para um tom mais amarelado, conseqüência da perda da clorofila das folhas.
7. APICULTURA
A apicultura é o ramo da agricultura que estuda a abelha produtora de mel e as técnicas para explorá-las convenientemente
em benefício do homem. Inclui técnicas de criação de abelhas e extração e comercialização de mel e outros produtos.
Além disso, as abelhas são importantes e indispensáveis na produção mundial de frutos e sementes, já que a maioria das
espécies depende de polinização.
Para haver um melhoramento das técnicas de produção de mel e de polinização entra uma peça fundamental que é o
apicultor, responsável pela condução de maneira que se potencialize o que as abelhas podem fazer.
7.1 Objetivos
A apicultura da Renar tem como principal objetivo à polinização dos pomares de maçãs, necessitando 1500 colméias, sem as
quais não se poderia haver uma boa produção de frutos.
Outro objetivo é a produção e comercialização do mel, visando ser o setor da apicultura auto suficiente no que se refere à
parte financeira.
Para atender a esses objetivos é preciso haver uma constante melhoria nas técnicas de manejo das abelhas, visando obter
enxames fortes e populosos que com os quais se poderá fazer boa polinização e produção de mel.
PROCESSO DE PRODUÇÃO NO PACKING HOUSE
INTRODUÇÃO
Todo o processo de produção da maçã no campo deve ter uma boa continuidade no Packing-House, que é o local onde é feita
a Recepção da fruta após a colheita, a Armazenagem até o período de comercialização e a classificação e embalagem das
frutas por peso e qualidade.
Este trabalho de armazenagem permite a empresa ter disponibilidade da fruta durante 12 meses do ano.
A Classificação e Embalagem possibilitam enviar a maçã de tamanho e qualidade mais adequados a cada mercado
consumidor.
O processo no Packing-House consiste basicamente em:
1.
1.
RECEBIMENTO DA MAÇÃ
1.1 Pesagem/Recepção
•
O caminhão com os bins onde a fruta foi colhida no pomar chega a empresa, onde é pesado.
•
A pesagem é realizada em balança rodoviária, onde é conferida a nota fiscal da carga de maçãs, verificando-se a
procedência (de que pomar/fazenda) e as variedades carregadas na carga.
132
•
Em seguida é preenchido o formulário Controle de Qualidade – Maçãs pelo balanceiro, de acordo com os dados
contidos na nota fiscal;
•
Na recepção é realizada a avaliação visual da qualidade dos frutos, identificando nos bins a partir do resultado desta
(através do Ticket Bins), a câmara onde serão armazenados os frutos.
•
Coleta-se uma amostra constituída de 100 frutos, para a avaliação do perfil de qualidade e peso médio; Esta análise das
100 frutas reflete a realidade deste lote separado. As informações então coletadas acompanham esta fruta até o
processo de embalagem, para permitir o total controle dos lotes.
•
Toda a carga recepcionada é dividida em lotes, conforme o pomar de origem para possibilitar a rastreabilidade total da
fruta.
1.2 Descarga dos frutos
•
capacidade para aproximadamente 400 Kg de maçãs) por variedade, pomar de origem e qualidade dos frutos;
1.3 Pré-resfriamento
•
A fruta, que é colhida nos meses de Fevereiro até Maio, vem dos pomares com uma temperatura de polpa alta e tem
como destino a Câmara Fria. Com o objetivo de desacelerar o metabolismo dos frutos, é feito o Pré Resfriamento da
fruta. Este trabalho é realizado com água na temperatura entre 0 e 2ºC, sendo esta refrigerada através de serpentinas
com circulação de amônia.
•
São descarregados e banhados entorno de 2.500 bins por dia no período de 24 horas. A mesma água é utilizada neste
processo, através de recirculação, sendo, a cada 500 bins, aproximadamente, realizada a limpeza do tanque de
decantação.
2. ARMAZENAGEM
2.1 Armazenagem Atmosfera Controlada/Atmosfera Normal
•
A armazenagem pode ser realizada em regime de Atmosfera normal ou Atmosfera do ar (AN) onde são realizados
controles de temperatura e umidade relativa do ar, ou também pode ser realizada em Atmosfera controlada, em câmaras
estanques, onde são controlados além da temperatura e umidade relativa, os teores de Oxigênio e Gás carbônico. O
controle destes gases, temperatura e umidade é feito 24 horas por dia, para possibilitar um maior período de
armazenagem da fruta.
•
Em ambos os casos as câmaras são mantidas com as portas fechadas evitando com isso a entrada de pragas. Toda a
área da empresa é monitorada por empresa especializada para proteção de pragas e pestes.
3. CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGEM
Neste processo a empresa conta com 2 máquinas eletrônicas de seleção de peso e cor. Estes dois equipamentos são de porte
similar, com capacidade de cerca de 10 ton/hora cada equipamento. Deste forma tem-se uma maior flexibilidade no trabalho
com a fruta, permitindo assim atender a diversos pedidos e clientes simultaneamente.
Os processos nestas máquinas são muito similares, consistindo na seguinte ordem:
133
3.1 Descarga em água
•
A descarga em água é realizada no tanque de entrada dos frutos das máquinas de classificação. Na água da descarga são
mantidos baixos níveis de cloro, eliminando assim qualquer risco de contaminação que possa existir nos frutos. Neste
tipo de descarga ocorre um menor dano à fruta que irá para o processo.
3.2 Mesa de Seleção 1
•
Durante o processo de seleção na Mesa 1 na máquina de classificação, são retirados manualmente pelas embaladoras os
frutos contaminados por podridões e defeitos considerados graves. São retirados os frutos fora de categoria. Esta fruta é
destinada para as Indústrias de Suco e derivados.
3.3 Banho de escovação
•
O banho de escovação é realizado com água clorada ou somente com água potável. Tem a finalidade de melhorar a
aparência externa dos frutos, retirando as sujidades que eventualmente possam ter permanecido da descarga em água.
Neste processo também são retiradas automaticamente as folhas que vieram do processo de colheita.
•
A água juntamente com as escovas de cerdas rotativas limpam os frutos, sendo que ainda no mesmo processo,
ventiladores estão direcionados para os frutos sobre as escovas, forçando a secagem dos mesmos.
3.4 Mesa de Seleção 2
•
Na seleção feita na mesa 2 as classificadoras realizam a separação dos frutos da categoria 3, sendo esta última a
principal finalidade desta etapa. Esta fruta retirada é a de menor qualidade que é comercializada. Consiste basicamente
na retirada de frutas sem defeitos degenerativos ou que possam se desenvolver (assim como podridões), porém que tem
graves defeitos visuais, tais como falta de cor, danos cicatrizados, deformação, etc... Esta fruta é direcionada para um
equipamento de seleção mecânico de peso. Em seguida esta fruta é embalada em caixas de papelão ou de madeira
conforme o mercado de destino.
3.5. Classificador Eletrônico
•
Este equipamento faz a separação da fruta conforme a quantidade e intensidade da cor da mesma. O equipamento
permite até a leitura de 8 variações de cor, porém no processo da maçã não se utiliza mais do que 3 variações de cor.
•
Também um processo eletrônico de pesagem da fruta ou de leitura de diâmetros (máximo e mínimo), é feito para
separação da mesma.
•
Em uma das máquinas possuímos um total de 17 saídas possíveis para as variações de peso e cor. Para a outra máquina
que possuímos, existe um total de 25 saídas para estas variações.
•
Após a leitura (que ocorre na velocidade de 10 frutas por linha por segundo), a máquina faz a descarga suave da fruta
em mesas de embalagem ou saídas (Tray Pack).
3.6 Embalagem
•
No processo de embalagem os frutos passam por uma última revisão de qualidade e são embalados manualmente em
bandejas, estas com alvéolos para perfeito acondicionamento dos mesmos. As bandejas são colocadas em caixas de
papelão, forradas ou não internamente, dependendo da necessidade e/ou exigência do cliente.
•
Após o enchimento da caixa de papelão, a mesma é colocada em uma esteira mecânica que leva a caixa para ser
“paletizada” com outras de mesmo tamanho (calibre) e qualidade.
134
3.7 Paletização
•
No processo de paletização as caixas com os frutos embalados são devidamente acondicionadas manualmente em
pallets , facilitando assim o transporte e estocagem dos frutos já embalados, ou seja, do produto acabado. Todos os
pallets são compostos por frutas (caixas) de mesmo tamanho (Calibre), qualidade e marca.
•
Quando um pallet está completo, o mesmo recebe um ticket com todo seu histórico, mostrando de onde vem a fruta, e
todas as características da mesma. Este ticket é controlado em todo o processo de armazenagem da fruta embalada,
estoque, venda e pós venda. Este controle é feito por código de barras próprio. Quando este ticket é gerado, esta fruta
já está disponível para a Área comercial fazer a venda.
3.8 Estocagem
•
A estocagem é realizada em câmara específica para frutos embalados, em regime de AN. A câmara é mantida fechada
para evitar entrada de pragas. A temperatura ambiente desta câmara é de 2 º C.
3.9 Expedição
•
Durante o processo de expedição são avaliadas as condições gerais de higiene e manutenção do caminhão, evitando
assim que este durante o transporte venha a comprometer a qualidade do produto final. A carga deve ser protegida, seja
por lona ou em caminhão baú.
•
Para toda a fruta carregada em cada venda, é mantido um histórico por um período de até 6 meses, para podermos
fornecer aos clientes total confiabilidade e rastreabilidade do produto.
4. ALMOXARIFADO
4.1 Recepção
•
Na recepção das embalagens e outros produtos são verificadas as conformidades referentes à quantidade e preço
estabelecido e também é avaliada a qualidade e integridade das embalagem bem como se esta não está sendo utilizada
como abrigo de pragas.
•
A folha externa deve proteger as embalagens de potenciais contaminações.
4.2 Estocagem
•
A estocagem das embalagens e insumos químicos é realizada em local previamente definido, sendo este fechado para
evitar a entrada de pragas e até mesmo evitando a exposição das mesmas à intempéries e pó.
4.3 Montagem
•
A montagem das embalagens é realizada o mais próximo possível da linha de processo, sendo montado apenas a
quantidade de embalagens que será utilizada durante o processo de um turno ou dia de trabalho.
•
Após a montagem, as caixas são disponibilizadas ao processo de embalagem da maçã na máquina de classificação.
5. ÁGUA
•
A água utilizada na linha de processo e no pré-resfriamento é oriunda de poço artesiano, e são realizadas análises em
laboratórios credenciados, e avaliados os parâmetros microbiológicos e físico-químicos, de acordo com a legislação
vigente, buscando com isso manter a sua potabilidade.
135
11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
Após a Classificação, Embalagem e Paletização da fruta no Packing House, a mesma é direcionada para a Câmara Fria de
Embalados.
Neste momento a fruta está disponível em Sistema Informatizado da Área Comercial para venda.
A
comercialização é feita em caixas de papelão, geralmente de 18 kg, separando as maçãs em bandejas para reduzir o atrito no
transporte e descarga.
As vendas são direcionadas no primeiro semestre para EXPORTAÇÃO e MERCADO INTERNO, e no segundo semestre
somente para MERCADO INTERNO.
O foco principal da empresa é a EXPORTAÇÃO, tendo esta uma representação de cerca 72% do faturamento e 43% do
volume comercializado. Neste caso o transporte em sua maioria é feito em containers pré-resfriados e programados para
chegar no destino com a temperatura de 0,5º, conservando a fruta com ótima qualidade para o consumo.
O MERCADO INTERNO representa também uma parcela importante para a empresa, pois é consumidor de nossa fruta
durante 12 meses do ano.
A EXPORTAÇÃO ocorre somente no primeiro semestre (Fev até Julho) e é essencialmente direcionada para o Hemisfério
Norte (Europa, Ásia, USA). Neste período é quando nossa fruta está mais nova, e nestes países a fruta lá colhida já tem mais
de 6 meses de colheita. A maior parte da EXPORTAÇÃO é feita com Grandes redes de Supermercados da Europa, com
programações prévias de carregamento e embarque. Estas programações são para todo o período de exportação, divididas em
entregas semanais. As entregas são feitas diretamente nas Centrais de Distribuição das redes, sem a participação de
intermediários.
Atualmente atendemos a 41 clientes em 19 países, com volumes, marcas e qualidades de acordo com os desejos dos clientes.
As vendas no MERCADO INTERNO estão bastante direcionadas às maiores redes de supermercados atuantes no Brasil e
aos principais distribuidores de frutas.
A distribuição no mercado interno é feita através de caminhões, na sua grande
maioria frigorificados o que possibilita manter a qualidade da fruta, mesmo nas grandes distâncias.
136
11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
A Renar está entre as maiores produtoras de maçãs do país, em qualidade, quantidade e resultados, conforme se verifica nos
quadros abaixo:
M a io re s e m p re s a s d o S e to r
P o s iç ã o
F a tu ra m e n to
E m p re s a
% P ro d .N a c .
F a t L iq . 2 0 0 3
P o s iç ã o
P ro d u ç ã o
1 º.
F is c h e r
1 0 ,3 %
N ã o In fo rm a d o
1 º.
2 º.
S c h io
6 ,4%
N ã o In fo rm a d o
2 º.
3 º.
R E N AR
3 ,5 %
R $ 3 2 .8 6 0 .7 6 6
6 º.
4 º.
R a s ip
5 ,5%
R $ 2 9 .9 8 4 .0 00
3 º.
5 º.
A g ríc o la
5 ,2%
R $ 2 8 .2 4 3 .5 30
4 º.
6 º.
P o m ifra i
4 ,4%
R 4 2 6 .0 1 0 .7 49
5 º.
C o m p a ra tivo R e s u lta d o s n o S e to r e m 2 0 03
R e c e it a L í q u id a e L u c r o O p e r a c io n a l
3 5 .0 0 0
3 0 .0 0 0
2 5 .0 0 0
2 0 .0 0 0
1 5 .0 0 0
1 0 .0 0 0
5 .0 0 0
0
P
I
SI
A
A
R
R
IF
M
O
L u c ro O p e r.
R e c e it a L íq .
P
A
G
R
R
E
ÍC
N
O
A
L
R
A
-5 .0 0 0
137
C o m p a r a tiv o R e s u lta d o s n o S e to r e m 2 0 0 3
V e n d a s P e r c e n t u a is
V e n d a s e m to n e la d a s
100%
4 0 .0 0 0
90%
3 5 .0 0 0
80%
3 0 .0 0 0
70%
2 5 .0 0 0
60%
2 0 .0 0 0
50%
40%
1 5 .0 0 0
30%
1 0 .0 0 0
S
A
R
M
O
G
A
IP
I
A
IF
O
ÍC
R
R
O
P
R
L
R
A
N
E
A
R
M
S
R
IF
O
ÍC
R
G
IP
A
A
L
R
A
N
E
R
A
E x p o r t.
P
0%
I
10%
0
A
20%
5 .0 0 0
M e rc .In t.
C o m p a ra tiv o R e s u lta d o s n o S e to r e m 2 0 0 3
R E N AR
%
9 4 ,9 %
A G R ÍC O L A
2 8 .2 4 3 .5 3 0
%
8 9 ,9 %
P O M IF R A I
2 6 .0 1 0 .7 4 9
%
9 0 ,0 %
R A S IP
2 9 .9 8 4 .0 0 0
%
R E C E IT A O P E R . L IQ U ID A
3 2 .8 6 0 .7 6 6
C U S TO S D A S V E N D A S
2 0 .3 6 0 .8 2 2
5 8 ,8 %
2 2 .8 1 8 .0 6 0
7 2 ,6 %
1 9 .1 1 0 .7 1 7
6 6 ,1 %
2 2 .9 1 9 .0 0 0
9 0 ,3 %
6 9 ,0 %
LUC RO BR UTO
1 2 .4 9 9 .9 4 4
3 6 ,1 %
5 .4 2 5 .4 7 0
1 7 ,3 %
6 .9 0 0 .0 3 2
2 3 ,9 %
7 .0 6 5 .0 0 0
2 1 ,3 %
D E S P E S A S O P E R A C IO N A IS
9 .7 6 9 .6 9 6
2 8 ,2 %
8 .0 7 1 .0 4 8
2 5 ,7 %
6 .1 4 7 .7 9 9
2 1 ,3 %
6 .6 6 4 .0 0 0
2 0 ,1 %
L U C R O /P R E J .O P E R A C IO N A L
2 .7 3 0 .2 4 8
7 ,9 %
( 2 .6 4 5 .5 7 8 )
-8 ,4 %
7 5 2 .2 3 3
2 ,6 %
4 0 1 .0 0 0
1 ,2 %
L U C R O /P R E J .A N T E S IR /C S
2 .3 3 3 .8 7 6
6 ,7 %
( 1 .3 7 5 .4 8 3 )
-4 ,4 %
8 1 4 .1 9 1
2 ,8 %
4 8 0 .0 0 0
1 ,4 %
I.R E N D A /C .S O C IA L
2 4 3 .8 7 6
0 ,7 %
( 3 .2 9 0 .7 4 5 )
- 1 0 ,5 %
0 ,0 %
6 1 8 .0 0 0
1 ,9 %
L U C R O /P R E J U IZ O
2 .0 9 0 .0 0 0
6 ,0 %
1 .9 1 5 .2 6 2
6 ,1 %
8 1 4 .1 9 1
2 ,8 %
(1 3 8 .0 0 0 )
- 0 ,4 %
P ro d u ç ã o T o ta l (T o n )
2 4 .7 0 5
3 6 .4 10
3 1 .1 6 3
3 8 .8 1 6
E x p o rta ç ã o (T o n )
9 .5 0 0
5 .0 0 0
4 .5 0 0
4 .5 0 0
138
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
A empresa reconhece a importância de ter marcas próprias não apenas para sua área comercial como também para
agregar valor a companhia e aos acionistas.
Assim foram desenvolvidas e registras três marcas destinadas a atender cada seguimento de mercado:
-
RENAR – Produtos de melhor qualidade destinados exportação, mas também distribuídos no mercado interno.
Registro nº 821732943.
-
NATURA – marca mais nova, identificada com a tendência do mercado para produtos identificados com a
Natureza, ecologia, distanciando-se da imagem industrial. Registro nº 822503530.
-
REFRAI – tradicional marca destinada aos mercados de baixa renda, bastante populares, em áreas específicas de
grandes centros urbanos. Utilizada no mercado externo para caracterizar frutas para mercados alternativos, e
clientes alternativos aos do fornecimento tradicional. Registro nº 815099940.
Os produtos com a marca RENAR são colocados nas gôndolas dos supermercados dos importadores e sabemos que uma
vez reconhecida a marca como produto de qualidade outras frutas poderão ser agregadas em nossos canais de
distribuição desde que atenda as exigências que estabelecemos para nossos produtos.
139
14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS
O endividamento da Empresa aumentou do ano de 2002 para 2003 em R$ 273.251 mil. Entretanto o capital próprio teve um
aumento de R$ 2.090.000.
O capital de terceiros está representado principalmente por Empréstimos e Financiamentos contraídos junto a Instituições
Financeiras, conforme demonstramos abaixo:
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos Contratos. As características e os valores em R$ 1,00 são os
seguintes:
INST.CONTRATO
FINALIDADE
GARANTIAS
CURTO
PRAZO
LONGO PRAZO
BRDE-SC
Ativo Fixo
Imóveis/Alien. Fiduciária
466.967
1.545.113
BRDE-SC
Giro-Exim
Imóveis/Alien. Fiduciária
15.001
2.986.303
BAMERINDUS
Custeio
Imóveis
605.614
2.018.369
BADESC
Custeio Agrícola
Imóveis
6.721
BADESC
Ativo Fixo
Imóveis
37.224
B. BRASIL
Custeio Agrícola
Imóveis
50.332
BESC
Custeio, Giro
Imóveis
204.098
142.837
BESC
C/Corrente-Giro
Aval
657.189
307.542
987.374
BANCO SUDAMERIS
C/Corrente-Giro
Aval-Caução
BILBAO VIZCAYA
Ativo Fixo
Aval-Alienação
1.080.986
BANCOS DIVERSOS
C/Corrente
Aval
BANCO SAFRA S/A
Giro-Exim
Caução CDB-Fiança
880.228
FINEP/BNDES
Ativo Fixo
Aval-Imóveis
523.630
2.455.592
BICBANCO
Giro-Exim
Caução CDB-Penhor
6.943
1.359.503
BRADESCO
Giro-IFC
Imóveis
89.282
90.265
BRADESCO
Giro-ACC
Aval
BRADESCO
C/Corrente-Custeio
Imóveis
278.495
53.509
325.744
TOTAL
63.374
5.345.337
11.892.898
Os valores dos empréstimos registrado em 31/DEZ/03, os quais foram obtidos junto as Instituições Financeiras representam 74%
do total do Capital de Terceiros.
A dependência de Capital de Terceiros aumentou consideravelmente no ano de 2003, se comparado ao ano de 2002. O acréscimo na
conta de empréstimos e financiamentos deve-se ao fato de a Empresa ter contraído um financiamento junto ao FINEP, no montante
de aproximadamente R$ 3.200.000,00. Esse valor foi integralmente investido na formação de novos pomares e melhoria dos já
existentes e em tecnologia e certificações, visando aumento da produtividade e conseqüentemente da geração de lucros.
O resultado desse investimento deverá ocorrer a partir do ano de 2005.
140
Cenário Conjuntural Interna e Externa
Os movimentos e mudanças no ambiente no qual a companhia está inserida podem influenciar sua performance futura, bem como
melhor informar e esclarecer sobre seus resultados obtidos no passado. Abordaremos de maneira sintética os aspectos, efetivamente
relevantes, para melhor apreciação da qualidade dos resultados ora apresentados, e seus possíveis impactos futuros.
Externamente podemos observar que no ano de 2003 o cenário de produção de maçãs foi relativamente normal, não havendo
ocorrência de safras muito grandes, nem problemas de frustrações. O mercado externo recebeu um volume de oferta estável, não
criando expectativas relevantes. Os preços na Europa e Ásia se mantiveram bastante estáveis durante os meses de nossa colheita no
hemisfério Sul, não sofrendo impacto com o fluxo de embarques. A moeda européia está se consolidando e a população já se
habituou a conhecer e entender os preços dos alimentos na nova moeda, fazendo com que as decisões de compra voltassem a
normalidade. No ano anterior observou-se certa instabilidade neste sentido, em função das pessoas estarem se adaptando ao Euro e
aos produtos sendo cotados nesta nova moeda.
A Renar obteve sucesso crescente junto a rede de supermercados Royal Ahold, incrementando neste ano os volumes vendidos às
suas lojas na Suécia (rede ICA) e Finlândia (rede Kesko), atingindo volumes de cerca 10% de nossas exportações. Mesmo
movimento se consolidou junto a outras redes de supermercados europeus, além de termos iniciado negócios na Índia, sendo a
primeira empresa brasileira a exportar maçãs a este país.
Neste ano desenvolvemos a tecnologia de exportar as frutas pré-embaladas, ou seja, embaladas em sacos plásticos prontas para o
consumidor. Nestas embalagens constam todas as informações referentes ao produto, bem como código de barras, tudo escrito no
idioma do mercado local. Este negócio foi extremamente bem sucedido, proporcionando inclusive a premiação à companhia do
TOP de Exportação pela ADVB/SC, permitindo agregar significativo valor àquelas frutas. Com este serviço de pré-embalagem foi
possível duplicar a remuneração líquida da fruta, enquanto comparada aos preços obtidos através da comercialização da mesma
fruta, porém utilizando as embalagens tradicionais.
Internamente ocorreram alterações na área de produção, pois foram tomadas decisões de erradicação de áreas antigas (50 hectares),
bem como o plantio de pomares novos (110 hectares), proporcionando uma sensível melhoria do perfil de qualidade geral da safra.
Esta atitude gera benefícios imediatos e futuros, pois haverá a melhoria continuada de qualidade e produtividade, em função dos
novos pomares serem plantados mediante a mais avançada tecnologia. Introduzimos o controle biológico de ácaros em toda a área
de produção da empresa, substituindo integralmente o tratamento químico por combate biológico (orgânico) no controle de ácaros.
Implementamos a comunicação de dados eletronicamente entre os pomares (área rural) e o escritório central, sendo que os dados de
todo monitoramento de doenças e pragas podem ser consolidados diariamente e com esta ferramenta em uso, otimizamos todo e
qualquer manejo de proteção e aplicação de defensivos de maneira racional. O percentual obtido de fruta para exportação de 40% do
total colhido é inédito a nível de Brasil e invejável em termos internacionais. Com este conjunto de resultados, entendemos estar
extremamente competitivos a nível internacional.
Os investimentos realizados no Packing-house com a aquisição de equipamentos e adequação de sua estrutura às normas
internacionais, perimiu a obtenção da certificação APPCC e BRC, fato este inédito no Brasil. Fomos o primeiro Packing-house de
maçãs a obter esta certificação em espaço de tempo tão curto. Além de avanços na estrutura físicas, houve importante impacto no
aspecto cultural dos colaboradores e que permitiram uma evolução.
Administrativamente adaptou-se a estrutura a nova demanda do mercado externo, bem como a introdução de novo sistema de
Informática, o Sapiens. A adoção desta nova ferramenta provocou ajustes internos e demandou profunda dedicação da equipe toda,
sendo que em Outubro/2003 ocorreu a substituição definitiva. Com esta nova ferramenta as informações ficaram mais ágeis e mais
confiáveis, colocando nossa equipe administrativa sintonizada com a melhor tecnologia disponível.
O ambiente geral interno e externo sofreu diversas alterações, provocadas pela própria companhia ou por fatores externos, porém os
efeitos foram na expressiva maioria bastante positivas para a performance da companhia e para sua adequação a futuros desafios.
141
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA
COMPANHIA
ESTRUTURA DE FUNCIONÁRIOS
A empresa possui na área administrativa a quantia de 52 colaboradores, composta da diretoria, medicina e segurança do trabalho,
segurança patrimonial, comercial, financeiro, contabilidade, fiscal, custos, recursos humanos, processamento de dados, compras,
limpeza e recepção; na área de produção dos pomares a quantia de 235 colaboradores efetivos; na área do frigorífico(PackingHouse) a quantia de 206 colaboradores, composta dos setores de classificação, armazenagem, embalagem, expedição,
almoxarifado, manutenção mecânica, controle de qualidade, logística, almoxarifado e geração de frios.
O grau de instrução é composto da seguinte forma: 10 Pós Graduados; 13 Superior Completo; 21 Superior Incompleto; 06 Supletivo
e 2º grau completo; 131 Supletivo e 2º grau incompleto; 46 Supletivo e 1º grau completo; 251 Primário e Supletivo incompleto.
Além do quadro acima, na época de raleio, período aproximado de 45 dias e da colheita da maçã, período de janeiro à maio, a
empresa contrata empregados temporários para estas atividades, sendo em torno de 800 para o raleio e de 1.500 para a colheita,
provenientes na grande maioria de cidades do Paraná em torno de 800 funcionários e que permanecem em alojamentos com toda
a infra estrutura necessária, como: banheiros, chuveiros elétricos, beliches com colchões, televisão, três refeições diárias
fornecidas por cozinha industrial, etc, e os demais da região, cidades próximas, que ao final do período retornam a seus lares
transportados por ônibus especialmente contratados ou residem nas 190 casas de propriedade da empresa.
TREINAMENTOS
Durante o ano a empresa ofereceu 22 modalidades de treinamentos internos e externos, sendo treinados aproximadamente
4.000 funcionários, envolvendo 8.000 horas de treinamento. Os principais treinamentos oferecidos foram: Integração na
empresa para os novos contratados, primeiros socorros, BPF -boas prática de fabricação, BPA -boas práticas agrícolas,
APPCC -análise de perigos e pontos críticos de controle, uso correto e manutenção de equipamentos de segurança, coleta e
consumo de água, procedimentos de emergência, higienização e limpeza de equipamentos, máquinas e implementos,
manipulação de agrotóxicos, manutenção de ferramentas, regulagem de pulverizadores, identificação de pragas e doenças,
operação de empilhadeiras, informática básica, apicultura, relações humanas, chefia e liderança, prevenção de aids/dst,
relacionamento familiar e no trabalho, auditor interno da qualidade.
CONTINGÊNCIAS
As provisões de contingências trabalhistas estão no quadro 16.01 do IAN. Quanto as provisões trabalhistas constantes no
balanço no valor de R$ 455.587, referem-se a férias e seus encargos sociais.
FATORES DE RISCO
Não evidenciamos fatores de riscos, nem mesmo ambientais, visto que temos Licença Ambiental de Operação – LAO,
emitida pela FATMA – Fundação do Meio Ambiente, para as atividades de classificação e armazenagem e de todos os
pomares.
142
BALANÇO SOCIAL
1 – Base de cálculo
Valor – R$
Receita líquida (RL)
32.860.766,59
Resultado operacional (RO)
2.730.247,13
Folha de pagamento bruta (FPB)
5.886.571,45
2 – Indicadores sociais internos
Valor
% sobre FBP
% sobre RL
Alimentação
800.622,00
13,60
2,44
Cesta básica
257.150,00
4,37
0,78
Transporte
582.740,00
9,90
1,77
Alojamentos/dormitórios
170.052,00
2,89
0,52
7.000,00
0,12
0,02
1.067.797,00
18,14
3,25
136.760,00
2,32
0,42
54.971,00
0,93
0,17
Manutenção das escolas (F-21 e F-19)
Encargos sociais compulsórios
Saúde
Segurança e medicina no trabalho
Educação
14.350,00
0,24
0,04
Capacitação e desenvolvimento profissional
18.641,00
0,32
0,06
Creches ou auxílio-creche
17.515,00
0,30
0,05
Outros
47.591,00
0,81
0,14
3.175.189,00
53,94
9,66
3 – Indicadores sociais externos
Valor
% sobre RO
% sobre RL
Corpo de Bombeiros Voluntários
5.280,00
0,19
0,02
Total – Indicadores sociais internos
Sindicatos
5.920,00
0,22
0,02
Combate à fome e segurança alimentar
3.500,00
0,13
0,01
Outros
1.928,00
0,07
0,01
16.628,00
0,61
0,05
Tributos (excluídos encargos sociais)
1.626.528,00
59,57
4,95
Total – Indicadores sociais externos
1.643.156,00
60,18
5,00
Valor
% sobre RO
% sobre RL
Total das contribuições para a sociedade
4 – Indicadores ambientais
Banheiros nos pomares com fossa séptica
65.098,00
2,38
0,20
Tanque para contenção de óleo diesel
15.911,00
0,58
0,05
8.020,00
0,29
0,02
130.068,00
4,76
0,40
Rampas de lavagem com contenção e separador de óleo
36.023,00
1,32
0,11
Caixas de preparo de produto
56.051,00
2,05
0,17
5.563,00
0,20
0,02
316.734,00
11,60
0,96
Depósito de embalagens tríplice lavadas
Fossa séptica nos banheiros em casa dos funcionários
Conservação Mata Nativa René Frey
Total - investimentos em meio ambiente
143
5 – Indicadores do corpo funcional
Nº de empregados no início do período
748
Nº de admissões durante o período
2.800
Nº de desligamentos no período
2.682
Nº de empregados ao final do período
866
Nº de empregados terceirizados
10
Nº de estagiários
4
Nº de empregados acima de 45 anos de idade
103
Nº de empregados acima de 10 anos de serviço
51
Nº de mulheres que trabalham na empresa
370
Nº de cargos de chefia ocupados por mulheres
3
Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais
6
6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Número total de acidentes de trabalho
38
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa
foram definidos:
( ) direção
(X) direção e
gerência
( ) todos empregados
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de
trabalho foram definidos:
( ) direção
(X) direção e
gerência
( ) todos empregados
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de
responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:
( ) não são
considerados
( ) são
sugeridos
(X) são exigidos
(X) apóia e
incentiva
( ) organiza e
incentiva
Quanto à participação de empregados em programas de
( ) não se envolve
trabalho voluntário, a empresa:
Nota: A grande rotatividade de pessoal deve-se ao fato de a empresa trabalhar com produção sazonal, ou seja, durante o
período de raleio, compreendido entre os meses de outubro e novembro, são contratados aproximadamente 1.000
funcionários, que posteriormente são dispensados. Com a chegada da colheita, no mês de fevereiro, contrata-se
aproximadamente 1.600 funcionários (incluindo Packing House), para esta função, que se estende até o mês de maio, após
isto, este pessoal é dispensado.
Fraiburgo, 31 de dezembro de 2003.
ELVITO COLDEBELLA
ROLAND BRANDES
Contador CRC/SC 6981/O2
Diretor Geral
RESPONSABILIDADE SOCIAL COM OS FUNCIONÁRIOS
ALIMENTAÇÃO
A empresa possuí 13 refeitórios entre cidade e pomares e durante o ano foram servidas 33.588 refeições. Todos os
funcionários recebem uma refeição diária, sendo que os safristas que ficam alojados na empresa durante o raleio e colheita da
maçã, recebem três refeições diárias (café, almoço e jantar). A refeição balanceada é fornecida por empresa especializada.
144
CESTA BÁSICA
Todos os funcionários recebem uma cesta básica mensalmente contendo 30 quilos de alimentos selecionados. Durante o ano
foram fornecidas 11.322 cestas básicas.
TRANSPORTE
Os funcionários que trabalham na cidade (administração e Packing House), recebem vale-transporte e utilizam linhas
regulares para os diversos bairros. Nos pomares o transporte é terceirizado e fornecido gratuitamente, inclusive para os
safristas que vem de outras regiões/estados.
SAÚDE
Além de manter a equipe SEPATR – Serviço Especializado na Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, que cuida da
saúde e segurança dos funcionários deste a admissão até o desligamento, a empresa mantém médico assistencial para
atendimento de consultas no ambulatório, plano de saúde, ginástica laboral, convênios com hospitais, médicos, laboratórios,
dentistas, farmácias, fisioterapeutas, etc.
EDUCAÇÃO
A empresa auxilia funcionários que cursam superior e cursos de especialização de interesse da empresa, desde que
preencham os requisitos exigidos. Auxilia também no lanche dos funcionários que estudam nas escolas de Jovens e Adultos.
CRECHES
A empresa mantém convênio com a Prefeitura Municipal para utilização de creches para filhos de funcionárias, até 6 anos de idade.
SEGURO DE VIDA EM GRUPO
A empresa mantém seguro de vida em grupo opcional para funcionários e dependentes, sendo que o custo do funcionário é de
apenas 1,13% sobre seus rendimentos.
CONFRATERNIZAÇÃO (outros)
A empresa realiza festa de confraternização, distribuição de brindes/sorteios, para funcionários e dependentes, no dia do
trabalho, dia da criança, natal, etc.
ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA E RECREATIVA RENAR (outros)
Doações mensais para manutenção da atual seda da AERR – Associação Esportiva e Recreativa Renar e investimentos na
construção da nova sede.
RESPONSABILIDADE SOCIAL COM A COMUNIDADE
CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Doações bimestrais para manutenção do Corpo de Bombeiros Voluntários de Fraiburgo.
SINDICATOS
Doações mensais para fortalecimento dos Sindicatos Patronais de Fraiburgo e Lebon Régis.
ESCOLAS / HOSPITAL / APAE (combate à fome)
Doações quinzenais de maçãs nas escolas públicas do município, APAE e hospital, para contribuição na merenda.
CASA LAR (outros)
Doação de moveis e utensílios para montar a Casa Lar (crianças abandonadas)
145
14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Os investimentos projetados para 2004 foram os seguintes:
EQUIPAMENTOS PARA POMARES
Adubadeira, tratores, lavadora de pressão, carros, triturador de galhos, no valor de R$ 436.100,00.
POMARES NOVOS E INVESTIMENTOS PARA POMARES DE 2º E 3º ANOS
Pomares novos num total de 59,19 hectares e investimentos nos pomares de 2º e 3º anos em idade não produtiva R$ 1.652.732,00.
CERTIFICAÇÕES (EUREPGAP E ISO 14001) E INFRAESTRUTURA
Contenção de Caixas de tratamento, contenção de tanques de diesel, depósito de produtos, rampas de lavagem, banheiros em
casas de funcionários, abrigos de proteção da chuva, caixas de tratamento, no valor de R$ 131.320,00.
TOTAL INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA 2004 R$ 2.220.152,00
INVESTIMENTOS COM A CAPTAÇÃO (PARA 2005)
Com a Oferta Pública de 10.000.000 de Ações, no valor de R$ 1,60 cada uma, totalizando R$ 16.000.000,00, conforme Ata
da 43ª Assembléia Geral Extraordinária, a Companhia aplicará os recursos em:
- Aquisição de frutas de terceiros visando aumento de exportações
R$ 8.100.000,00
- Melhoria no sistema de classificação
R$ 1.800.000,00
- Aquisição de máquina para embalar maçãs em sacolas plásticas
R$ 1.200.000,00
- Aquisição de Câmaras frias com sistema de Rack.
R$ 1.400.000,00
- Redução de captações para Capital de Giro e Dívidas de Curto.Prazo
R$ 2.500.000,00
- Custos da emissão
R$ 1.000.000,00
Total
R$ 16.000.000,00
15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
Ecologia e Meio Ambiente
A preocupação da RENAR com a ecologia e o meio ambiente é hereditária e não apenas resultado da consciência social
que começou a ser divulgado a partir da última década do século passado.
A Mata René Frey com 61,7 hectares é resultado da preocupação do seu criador René Frey que em 1940 decidiu
preservar a área para que as gerações futuras pudessem conhecer araucárias com mais de 300 anos, nascidas antes da
146
Independência do Brasil. Este patrimônio da empresa e por ela conservado hoje é objeto de visitação e admiração de
quem visita a cidade e juntamente com a colheita das maças se constitui na maior atração turística do município.
Mas nossa grande preocupação com o meio ambiente não pára aí. A política empresarial da RENAR cuida
permanentemente dos seguintes aspectos:
-
Preservação de nascentes, rios e matas ciliares;
-
Deposito de embalagens tríplice lavadas para reciclagem;
-
Contenção dos tanques de diesel;
-
Cotenção de caixas de tratamento;
-
Tratamento de esgoto das casas de funcionários nas áreas industrial e nos pomares;
-
Licenciamento ambiental fornecido pela FATMA para operação no campo e paking house;
-
Coleta de lixo seletiva nas vilas da empresa.
4 – Indicadores ambientais
Valor
% sobre RO
% sobre RL
Banheiros nos pomares com fossa séptica
65.098,00
2,38
0,20
Tanque para contenção de óleo diesel
15.911,00
0,58
0,05
8.020,00
0,29
0,02
130.068,00
4,76
0,40
Rampas de lavagem com contenção e separador de óleo
36.023,00
1,32
0,11
Caixas de preparo de produto
56.051,00
2,05
0,17
5.563,00
0,20
0,02
316.734,00
11,60
0,96
Depósito de embalagens tríplice lavadas
Fossa séptica nos banheiros em casa dos funcionários
Conservação Mata Nativa René Frey
Total - investimentos em meio ambiente
16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO
3 - % PATRIMÔNIO
4 - % LUCRO
LÍQUIDO
LÍQUIDO
5 - PROVISÃO
6 - VALOR
(Reais Mil)
01
TRABALHISTA
0,71
8,78
02
FISCAL/TRIBUTÁRIA
0,00
0,00
0
03
OUTRAS
0,00
0,00
0
NÃO
0
17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Como demonstram nossos balanços, a empresa utiliza habitualmente o ACC e ACE como forma de antecipação de recursos e
suprimento de caixa. Ocorre que o controlador da RENAR, seja na pessoa física ou na jurídica, possui outras fontes de recursos e
freqüentes sobras de caixa que se aplicado no mercado não lhe daria os mesmos resultados. Assim tomamos estes recursos
conforme as taxas abaixo, muito mais baratos do que tomaríamos no mercado, e os controladores e/ou outros, recebem
remuneração superior a que receberia em aplicações financeiras habituais, já que os bancos remuneram com baixas taxas.
147
Os juros são creditados mensalmente e sofrem retenção do imposto de renda quando cabível.
Em 31/12/2003 tínhamos contratos de Mútuo Financeiro com:
a)
Willyfrey Participações Ltda, R$ 243.503 com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+ 6% ao ano;
b)
Willy Egon Frey, R$ 469.674 com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano;
c)
Rádio Fraiburgo Ltda, R$ 488.134, com vencimento para 30/06/2005, taxa 1,8% ao mês.
d)
Agropecuária Rancho Ideal Ltda, R$ 330.161, com vencimento para 15/12/2004, taxa V.Cambial+10% ao ano;
e)
Evanilda Stefanes Frey, R$ 26.770, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano;
f)
Mariluci Laurindo Cavagnoli, R$ 81.008, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano;
g)
Roberto Frey, R$ 22.179, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano;
h)
Elvito Coldebella, R$ 130.602, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano;
i)
Renar Móveis S/A, R$ 2.756, com vencimento para 28/01/04, sem taxa alguma por ser uma C/Corrente liquidada
mensalmente.
No período foram captados valores na ordem de R$ 525.236 e amortizados R$ 1.183.207 com atualizações no valor de R$
455.835 que foram contabilizadas no resultado.
Não foram concedidos avais, garantias, fianças, hipotecas ou penhor em favor da controlada.
Não foram realizadas operações de receitas e despesas entre a investidora e controlada.
Não existem créditos e obrigações entre a investidora e controlada, exceto o valor de R$ 684.700,00 para futuro aumento de
capital a ser concretizado até 31 de março de 2005.
148
18.01 - ESTATUTO SOCIAL
RENAR MAÇÃS S/A
CNPJ 86.550.951/0001-50
ESTATUTO SOCIAL
CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO
Art. 1º -
RENAR MAÇÃS S.A é uma sociedade anônima que se rege pelo presente Estatuto Social e pelas
disposições legais que lhe forem aplicáveis.
Art. 2º -
A Companhia tem sua sede e foro na cidade de Fraiburgo, Estado de Santa Catarina, à Rua Nereu
Ramos, 219, Centro, CEP 89.580-000, podendo, por deliberação da Diretoria, abrir e fechar filiais,
agências, depósitos, postos de vendas e escritórios em qualquer localidade do país ou no exterior.
Art. 3º -
A Companhia tem por objeto:
Art. 4º -
I-
a fruticultura, a apicultura e a agricultura;
II -
o florestamento, o reflorestamento, a produção de mudas e sementes e o extrativismo vegetal de
florestas nativas ou formadas;
III -
a industrialização de frutas;
IV -
o comércio, a exportação e a importação de frutas, verduras e seus derivados, insumos e
embalagens;
V-
a prestação de serviços na área de classificação e armazenagem de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico; e
VI -
a participação em outras sociedades, negócios e empreendimentos.
O prazo de duração da Companhia é indeterminado.
CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES
Art. 5º -
O Capital Social é de R$ 26.400.000,00 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais), representado por
30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias, sem valor nominal.
§ 1º -
A Companhia fica autorizada, independentemente de reforma estatutária, a aumentar o seu
capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações.
§ 2º -
Dentro do limite de capital autorizado, o Conselho de Administração poderá:
a) -
deliberar a emissão de bônus de subscrição;
b) -
com base em plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de
ações aos administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviço à
Companhia ou a sociedade sob seu controle, sem direito de preferência para os
acionistas, nos termos da alínea seguinte;
149
§ 3º Art. 6º -
c) -
excluir ou reduzir o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures
conversíveis e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa
de valores ou por subscrição pública, ou ainda mediante permuta por ações, em oferta
pública de aquisição de controle; e
d) -
fixar as condições da emissão, inclusive preço e prazo de integralização.
A Companhia não poderá emitir partes beneficiárias.
O capital social será representado exclusivamente por ações ordinárias e a cada ação corresponderá o
direito a um voto nas deliberações dos acionistas.
§ 1º -
Todas as ações da Companhia serão escriturais e, em nome de seus titulares, serão mantidas em
conta de depósito junto a instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores
Mobiliários.
§ 2º -
O custo de transferência da propriedade das ações, assim como o custo dos serviços relativos às
ações custodiadas, poderão ser cobrados diretamente do acionista pela instituição depositária,
conforme venha a ser definido no contrato de custódia.
CAPÍTULO III - DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 7º-
A Assembléia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou pelas demais formas legais.
Art. 8º-
A Assembléia Geral será presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto em
exercício. No impedimento deste, por Acionista escolhido pelos presentes. O Presidente da Assembléia
Geral convidará um dos presentes para secretariar os trabalhos.
Art.9º -
A Assembléia Geral terá as atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e pelo presente
Estatuto, só podendo deliberar sobre assuntos da ordem do dia, constantes do respectivo edital de
convocação.
Art.10 -
A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral. No caso de empate o
Presidente da Assembléia Geral terá, além de seu voto ou votos, o de qualidade.
Art.11 -
As atas serão lavradas na forma de sumário, salvo quando a própria Assembléia Geral deliberar em
contrário.
CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO
Art.12 -
A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria.
CAPÍTULO V - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art.13 -
O Conselho de Administração é composto de 05 (cinco) membros no mínimo, e 07 (sete) no máximo,
Acionistas, eleitos pela Assembléia Geral pelo período de 01 (um) ano, podendo ser reeleitos.
§ 1º -
A Assembléia Geral que eleger os membros do Conselho de Administração indicará, dentre
estes, o Presidente, bem como o Vice Presidente.
§ 2º -
Os Conselheiros serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no
Livro de Atas do Conselho de Administração.
150
Art.14 -
Enquanto a Companhia tiver em circulação 15% (quinze por cento) ou mais das ações representativas
do seu capital social, os acionistas minoritários detentores de tais ações terão direito de indicar um
representante para o Conselho de Administração, mesmo que nenhum de tais acionistas detenha
isoladamente 15% (quinze por cento) do total das ações do seu capital.
§ 1º -
O direito previsto no “caput” será transferido ao acionista minoritário que, individualmente,
venha a deter no futuro 15% (quinze por cento) ou mais do capital social.
§ 2º -
O acionista minoritário que vier a deter 15% (quinze por cento) do capital social deverá
comunicar imediatamente o fato à empresa, à Bovespa e à Comissão de Valores Mobiliários,
ficando ainda obrigado a divulgar antecipadamente aos mesmos órgãos a intenção de,
eventualmente, vir a adquirir maior participação acionária na Companhia.
Art.15 -
O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que necessário, ao menos trimestralmente, por
convocação do seu Presidente, ou, na ausência ou impedimento deste, do Vice Presidente, com
antecedência mínima de 03 (três) dias.
Art.16 -
As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas com a presença de no mínimo 2/3 (dois
terços) de seus membros.
Art.17 -
O Conselho de Administração deliberará por maioria de votos dos membros presentes. Das deliberações
lavrar-se-á a ata devida.
Art.18 -
Compete ao Conselho de Administração, além das demais atribuições previstas neste Estatuto:
a) -
fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;
b) -
examinar e manifestar-se sobre propostas da Diretoria a serem submetidas à Assembléia Geral;
c) -
submeter à Assembléia Geral a distribuição do lucro líquido do exercício;
d) -
propor à Assembléia Geral alterações estatutárias;
e) -
eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, aprovando o
organograma da Companhia;
f) -
indicar o substituto do Diretor ausente ou temporariamente impedido;
g)
indicar o Diretor de Relações com Investidores;
h) -
fiscalizar a gestão da Diretoria e manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da
Diretoria;
i) -
apreciar os resultados trimestrais das operações da Companhia;
j) -
Convocar a Assembléia Geral;
k) -
escolher e destituir os auditores independentes;
l) -
distribuir entre os membros do Conselho de Administração e Diretoria a remuneração e
gratificação global fixadas pela Assembléia Geral;
m) -
aprovar o planejamento estratégico e os orçamentos operacionais da Diretoria, bem como
acompanhar sua execução;
n)
aprovar planos de expansão e diversificação de atividades;
151
Art.19 -
o) -
Autorizar a aquisição de ações da Companhia, para efeito de cancelamento ou permanência em
tesouraria para posterior alienação;
p) -
estabelecer o valor da participação no lucro dos diretores, gerentes e empregados da
Companhia;
q) -
definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas, para a
preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de
registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado;
r) -
aprovar a contratação da instituição depositária portadora dos serviços de ações escriturais; e
s) -
resolver os casos não previstos neste Estatuto Social, e que por lei não sejam de competência da
Assembléia Geral, nem do Conselho Fiscal quando em funcionamento.
Compete ao Presidente do Conselho de Administração:
a) -
convocar e presidir as reuniões do Conselho; e
b) –
presidir as Assembléias Gerais da Companhia.
§ Único - Nas decisões do Conselho de Administração, o Presidente terá, além do voto comum, o de
qualidade em caso de empate na votação.
Art.20 -
Compete ao Vice Presidente do Conselho substituir o Presidente nos casos de eventual ausência ou
impedimento, bem como em caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho, até que a
Assembléia Geral decida quanto ao seu preenchimento.
Art.21 -
Em caso de vacância do cargo de Conselheiro, caberá ao Conselho de Administração a escolha do
substituto, que exercerá a função até a data da realização da primeira Assembléia Geral.
CAPÍTULO VI - DA DIRETORIA
Art.22 -
Art.23 -
Art.24 -
A Diretoria é composta de 04 (quatro) membros, Acionistas ou não, sendo: um Diretor Presidente, um
Diretor Comercial, um Diretor de Produção e um Diretor Administrativo-Financeiro. Todos os membros
da Diretoria serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração.
§ 1º -
O prazo de gestão da Diretoria é de 01 (um) ano, admitida a reeleição.
§ 2º -
Os Diretores serão investidos nos seus cargos, mediante assinatura de termo de posse no Livro
de Atas do Conselho de Administração.
A Diretoria, dentro dos limites fixados em lei e por este Estatuto, fica investida de amplos e gerais
poderes de gestão, que possibilitem a prática de todos os atos necessários ao regular funcionamento da
Companhia, com vistas à consecução dos seus objetivos sociais.
§ 1º -
A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, bem como a prática de
todos os atos jurídicos que criem, modifiquem ou extingam quaisquer direitos e obrigações,
compete a 02 (dois) membros da Diretoria, assinando em conjunto, sendo um dos Diretores o
Diretor Presidente ou o Diretor Comercial.
§ 2º -
A Companhia será representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, nos
casos de recebimento de citações, intimações ou notificações judiciais e na prestação de
depoimento pessoal.
A Diretoria, por intermédio de 02 (dois) membros em conjunto, poderá constituir, em nome da
Companhia, procuradores com poderes “ad negotia” a serem especificados no instrumento de mandato,
152
sendo necessárias as assinaturas do Diretor Presidente ou do Diretor Comercial, em conjunto com
qualquer outro Diretor. Tais procurações terão prazo de validade até o dia 31 de dezembro do ano em que
forem Outorgadas, ressalvadas as Outorgadas no último trimestre do ano, as quais poderão ter prazo de
validade até o dia 31 de dezembro do ano imediatamente subseqüente. Para a representação em Juízo, os
mandatos poderão ser Outorgados com prazo indeterminado, com poderes específicos.
Art.25 -
Ao Diretor Presidente cabe o exercício, entre outras, das seguintes atribuições:
a) -
exercer a representação institucional da Companhia e dirigir as suas atividades gerais;
b) -
estabelecer políticas para o desenvolvimento da Companhia e de suas controladas;
c) -
aprovar os planos estratégicos, orçamentários e de investimentos da Companhia e de suas
controladas, submetendo-os ao referendo do Conselho de Administração;
d) -
orientar, coordenar e supervisionar o trabalho dos Diretores;
e) -
convocar e presidir as reuniões da Diretoria; e,
f) -
zelar pelo fiel cumprimento deste Estatuto, das deliberações da Assembléia Geral e do
Conselho de Administração.
§ Único - O Diretor Presidente terá, além do voto comum, o de qualidade no caso de empate nas decisões
de competência da Diretoria.
Art.26 -
Aos demais Diretores compete:
a) -
Substituírem-se entre si, em suas ausências ou impedimentos; e
b) -
exercer as funções executivas e os poderes que lhes são atribuídos no sentido de planejar,
desenvolver e controlar os negócios da Companhia e suas controladas.
Art.27 -
No caso de ausência ou impedimento do Diretor Presidente, este será substituído na seguinte ordem:
pelo Diretor Comercial, e na ausência ou impedimento deste, pelo Diretor Administrativo-Financeiro.
Art.28 -
A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente, sendo suas deliberações tomadas
por maioria dos votos e registradas em atas.
Art.29 -
Aos Diretores e eventuais Procuradores é expressamente vedado o uso do nome da Companhia em atos
estranhos aos interesses sociais e de modo especial na concessão de avais, fianças ou endossos de favor.
Art.30 -
Os Diretores terão as funções e encargos de direção da companhia na forma do organograma e definição
de atribuições e responsabilidades de cada um, aprovado pelo Conselho de Administração.
CAPÍTULO VII - DO CONSELHO FISCAL
Art.31 -
A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, composto de 03 (três) a 05
(cinco) membros efetivos e mesmo número de suplentes, sendo somente instalado por deliberação da
Assembléia Geral que, na ocasião, elegerá os seus membros e fixará a sua remuneração.
§ Único – Os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira
Assembléia Geral Ordinária que se realizar após sua eleição.
Art.32 -
O Conselho Fiscal deliberará pela maioria de seus membros, e as suas reuniões somente se instalarão se
presente a maioria dos seus membros.
153
§ 1º -
O Conselho Fiscal reunir-se-á trimestralmente, ou quando convocado por qualquer
Conselheiro, e a convocação dos seus membros se fará por escrito, com antecedência de 05
(cinco) dias da reunião, por qualquer Conselheiro.
§ 2º -
Das reuniões do Conselho Fiscal lavrar-se-ão atas, em livro próprio, que ficará disponível aos
acionistas na sede da Companhia.
CAPÍTULO VIII - DO EXERCÍCIO SOCIAL
Art.33 -
O exercício social terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano, data em que será
levantado o inventário geral e o balanço anual.
§ Único O Conselho de Administração poderá decidir sobre a distribuição de dividendos intermediários
e/ou juros sobre capital próprio, desde que seja levantado balanço na forma da legislação vigente.
Art.34 -
Dos resultados verificados no exercício, após as deduções previstas em lei e após a dedução,
observadas as restrições legais, de até 10% (dez por cento) a título de participação dos administradores,
será dada a seguinte destinação:
a) -
5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por
cento) do capital social;
b) -
quando necessária, importância quantificada e devidamente justificada pelos administradores,
para a formação de Reservas para Contingências, na forma da legislação;
c) -
30% (trinta por cento) no mínimo, do lucro líquido ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº
6.404/76, para distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, na forma da Lei nº
9.249/95, imputados aos dividendos;
d) -
retenção de lucros, na forma da legislação; e,
e) -
o saldo que se verificar, depois das deduções acima, será distribuído aos Acionistas na forma de dividendos.
§ 1º -
Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração
apresentará à Assembléia Geral proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com
observância do disposto neste Estatuto e na Lei.
§ 2º -
Os dividendos não reclamados em 03 (três) anos prescrevem em favor da Companhia.
§ 3º -
Da participação nos lucros atribuídas aos administradores, metade, no mínimo, competirá aos
membros da Diretoria.
CAPÍTULO IX - DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, DO CANCELAMENTO DO REGISTRO
DE COMPANHIA ABERTA E DA SAÍDA DO NOVO MERCADO
Art.35 -
A alienação do controle acionário da Companhia tanto por meio de uma única operação, como por meio de
operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do
controle se obrigue a formular, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, oferta pública de aquisição das ações dos
demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do alienante.
Art.36 -
A oferta pública referida no artigo anterior também deverá ser realizada:
a) -
nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos
ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na
alienação do controle da Companhia; e
154
b) -
Art.37 -
em caso de alienação do controle de pessoa jurídica que detenha o controle da Companhia,
sendo que, nesse caso, a pessoa jurídica controladora ficará obrigada a declarar à BOVESPA o
valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove.
Aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o poder de controle acionário, em razão de
contrato particular de compra de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer
quantidade de ações, estará obrigado a:
a) -
formular a oferta pública referida no Artigo 35 deste Estatuto Social;
b) -
ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses
anteriores à data da transferência das ações representativas do controle da Companhia, devendo
pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago pelas ações representativas do controle e o
valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse mesmo período, devidamente
atualizada.
Art.38 -
Na oferta pública de aquisição de ações a ser realizada pelo acionista controlador para o cancelamento
do registro de companhia aberta da Sociedade, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao
valor econômico apurado em laudo de avaliação.
Art.39 -
Caso os acionistas reunidos em Assembléia Geral Extraordinária deliberem a saída da Companhia do
Novo Mercado, o acionista, ou grupo de acionistas, que detiver o poder de controle da Companhia (tal
como definido no artigo 116 da Lei n.º 6.404/76) deverá formular oferta pública de aquisição de ações,
pelo valor econômico apurado em laudo de avaliação (i) no prazo de 90 (noventa) dias, caso suas ações
passem a ser registradas para negociação fora do Novo Mercado, ou (ii) no prazo de 120 (cento e vinte
dias) dias contado da data da Assembléia Geral de acionistas da Companhia que aprovar a operação de
reorganização societária, na qual as ações da Companhia resultante de tal reorganização não sejam
admitidas para negociação no Novo Mercado.
Art.40 -
O laudo de avaliação de que tratam os artigos 38 e 39 deste Estatuto Social deverá ser elaborado por
empresa especializada, com experiência comprovada e independente da Companhia, seus administradores
e controladores, devendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei nº
6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei.
§ 1º –
A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da
Companhia é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de
Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria
absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que deliberar
sobre o assunto, não se computando os votos em branco, excluídas ações de titularidade do
acionista controlador, de seu cônjuge, companheiro (a) e dependentes incluídos na declaração
anual de imposto de renda, ações mantidas em tesouraria e ações detidas por sociedades
controladas ou coligadas da Companhia, assim como de outras sociedades que com qualquer
dessas integre um mesmo grupo de fato ou de direito.
§ 2º –
Os custos de elaboração do laudo de avaliação exigido deverão ser suportados integralmente
pelo acionista controlador.
CAPÍTULO X – DO JUÍZO ARBITRAL
Art.41 -
As disputas ou controvérsias relacionadas ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BOVESPA, a este
Estatuto Social, aos acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, às disposições da Lei n.º 6.404, de
15 de dezembro de 1976, às normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e
pela CVM, aos regulamentos da BOVESPA e às demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, ou delas decorrentes, serão resolvidas por meio de arbitragem conduzida em conformidade
com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA.
155
CAPÍTULO XI - DA LIQUIDAÇÃO
Art.42 -
A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, sendo que o Conselho de Administração
nomeará o liquidante e a Assembléia Geral determinará o modo de liquidação, elegendo o Conselho
Fiscal, que deverá funcionar durante esse período.
CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.43 -
A Companhia observará os acordos de acionistas arquivados em sua sede, sendo expressamente vedado
aos integrantes da mesa diretora da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração acatar
declaração de voto de qualquer acionista, signatário de acordo de acionistas devidamente arquivado na
sede social, que for proferida em desacordo com o que tiver sido ajustado no referido acordo, sendo
também expressamente vedado à Companhia aceitar e proceder à transferência de ações e/ou à oneração
e/ou à cessão de direito de preferência à subscrição de ações e/ou de outros valores mobiliários que não
respeitar aquilo que estiver previsto e regulado em acordo de acionistas.
Art.44 -
As publicações ordenadas pela Lei nº 6.404/76 serão realizadas no Diário Oficial do Estado de Santa
Catarina e no jornal “Diário Catarinense”, de Florianópolis.
Art.45 -
Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembléia Geral, de acordo com a legislação
vigente.
Protocolado na JUCESC sob nº 04/296402-4 em 24/11/04.
156
19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
3 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ÚLTIMO EXERCÍCIO
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS
4 - VALOR DOS PEDIDOS NO
PENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
99
(Reais Mil)
5 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
0
ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS
19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Não ocorreram transações que envolvesse compra ou venda de matérias primas e fornecedores entre as empresas Controlada
e Controladora .
157
19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Em virtude de não ter ocorrido transações entre as empresas Controlada e Controladora não existe nenhum valor registrado
na contabilidade dessas empresas nas contas de clientes.
19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Controlada/Coligada :APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
158
19.06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
1.01
4 - 31/12/2002
3 - 31/12/2003
5 - 31/12/2001
1.535.588
1.532.070
Ativo Circulante
0
0
0
1.01.01
Disponibilidades
0
0
0
1.01.02
Créditos
0
0
0
1.01.03
Estoques
0
0
0
1.531.135
1.01.04
Outros
0
0
0
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
0
0
50
1.02.01
Créditos Diversos
0
0
50
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
0
0
0
1.02.02.01
Com Coligadas
0
0
0
1.02.02.02
Com Controladas
0
0
0
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
0
0
0
1.02.03
Outros
1.03
Ativo Permanente
0
0
0
1.535.588
1.532.070
1.531.085
1.03.01
Investimentos
0
0
0
1.03.01.01
Participações em Coligadas
0
0
0
1.03.01.02
Participações em Controladas
0
0
0
1.03.01.03
Outros Investimentos
0
0
0
1.03.02
Imobilizado
697.374
697.374
697.374
1.03.03
Diferido
838.214
834.696
833.711
159
19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
2.01
Passivo Circulante
2.01.01
4 - 31/12/2002
3 - 31/12/2003
5 - 31/12/2001
1.535.588
1.532.070
1.531.135
435
435
446
Empréstimos e Financiamentos
0
0
0
2.01.02
Debêntures
0
0
0
2.01.03
Fornecedores
0
0
0
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
26
26
37
2.01.05
Dividendos a Pagar
0
0
0
2.01.06
Provisões
0
0
0
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
0
2.01.08
Outros
409
409
409
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
684.279
680.761
679.815
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
0
0
0
2.02.02
Debêntures
0
0
0
2.02.03
Provisões
0
0
0
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
684.279
680.761
679.815
2.02.05
Outros
0
0
0
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
0
0
0
2.05
Patrimônio Líquido
850.874
850.874
850.874
2.05.01
Capital Social Realizado
660.000
660.000
660.000
2.05.02
Reservas de Capital
190.874
190.874
190.874
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
0
2.05.04.01
Legal
0
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
0
0
0
19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais Mil)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
6 - RESERVAS DE
5 - RESERVAS DE
REAVALIAÇÃO
CAPITAL
8 - TOTAL PATRIMÔNIO
7 - LUCROS/PREJUÍZOS
LÍQUIDO
ACUMULADOS
LUCRO
660.000
190.874
0
0
0
850.874
Ajustes de Exercícios Anteriores
0
0
0
0
0
0
5.03
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
5.04
Realização de Reservas
0
0
0
0
0
0
5.05
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
5.06
Lucro/Prejuízo do Exercício
0
0
0
0
0
0
5.07
Destinações
0
0
0
0
0
0
5.08
Outros
0
0
0
0
0
0
5.09
Saldo Final
660.000
190.874
0
0
0
850.874
5.01
Saldo Inicial
5.02
160
19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
161
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA
GOVERNANÇA CORPORATIVA E NOVO MERCADO
A assembléia de 10 de agosto de 2004 que alterou os estatutos sociais estabeleceu que somos a partir daquela data
administrados por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva. Nossos estatutos criaram também um
Conselho Fiscal cujos cargos serão ocupados tão logo seja aprovado o aumento de capital decorrente da presente
emissão. É importante registrar que mesmo no estatuto anterior já tínhamos um Conselho Fiscal indicado e atuante.
A assembléia de 10 de agosto elegeu 5 membros para o conselho, sendo uma vaga para profissional que
represente os acionistas minoritários e outra por profissional independente de indicação dos majoritários.
Com isso os controladores demonstram que estão determinados a implantar todos os bons princípios de uma
moderna e eficiente gestão empresarial.
23.2 Desejando cumprir integralmente as normas e condições estabelecidas para o NOVO MERCADO a administração
assinou contrato com a BOVESPA aderindo às suas condições que são:
-
A Compromisso dos controladores nos 6 (seis) meses subseqüentes ao início da negociação dos Valores da
Companhia no Novo Mercado bem como dos administradores de não vender, ofertar a venda quaisquer ações e
Derivativos das mesma de que são titulares antes do início de negociação dos valores Mobiliários da Companhia no
Novo Mercado; Após este período, os Controladores e Administradores se comprometem a não vender ou ofertar a
venda mais de 40% das ações e derivativos das ações que eram titulares quando do início das Negociações no Novo
Mercado.
-
B Assinatura por parte dos controladores, administradores, Conselheiros de Administração e Fiscal do TERMO DE
ANUENCIA PADRÀO exigido pela Bovespa para adesão ao Novo Mercado;
-
C Compromisso de dentro de 24 meses a partir do encerramento da presente emissão divulgar suas informações e
demonstrações financeiras dentro das Normas Internacionais estabelecidas pela US GAAP ou IAS em idioma
inglês e português;
-
D
Realizar pelo menos uma reunião pública anual com analista, acionistas e investidores para divulgar
informações quanto à situação financeira da empresa, projetos e perspectivas de seus negócios;
162
-
E Enviar a Bovespa anualmente no mês de janeiro o calendário informando os eventos programados de acordo
com formulário padrão desenvolvido pela Bolsa;
-
F Enviar a Bovespa dentro dos padrões criados pela CVM as informações contidas nos formulários IAN, ITR e
DFP.
-
Manter um percentual mínimo de 25% sobre o total de ações emitidas em circulação a partir da data da emissão.
-
G Na hipótese de alienação de controle oferecer aos acionistas minoritários, através de oferta pública a ser
realizada no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a alienação do controle, tratamento igualitário que permita
aos mesmos alienar suas ações nas mesmas condições de preço e demais condições pagos pelos adquirentes aos
controladores.
-
I Adesão a Câmara de Arbitragem de Mercado como forma de solução de eventuais conflitos e interesses
descritos no item 1.2 do Regulamento daquele órgão.
Conselho de Administração e Diretoria Executiva: Os conselheiros já indicados além de pertencerem ao Bloco de
Controle possuem longa experiência no setor da pomicultura
1.
Willy Egon Frey, brasileiro, empresário e um dos melhores técnicos de pomicultura do país, autor
dos livros A história da Maça e Reflorestamento;
2.
Roland Brandes, desde 1993 trabalhando em cargos de gerência e Diretoria da empresa;
3.
Edson Ziolkowski, principal executivo do Hotel Renar Ltda, desde 1981 e conhecedor da cadeia
produtiva das empresas de Fraiburgo;
4.
Marcelo Frey, principal executivo da Renar Móveis S/A, desde 1990 e também conhecedor da
cadeia produtiva das empresas de Fraiburgo;
5.
Evaldo Ernesto Reichert, principal executivo da Mecânica Atlas Ltda, concessionária M. Benz,
desde 1957 e profundo conhecedor das empresas do ramo da maçã.
A diretoria executiva é composta por profissionais de longa experiência no mercado de agronegócio, focados em
pomicultura, formados na empresa ou fora dela que tem agregado valor à gestão da Companhia e habilitados a implantar
as novas formas de gerencia, transparência e relacionamento com o mercado de capitais e os futuros acionistas. Todos
estão sujeitos às obrigações estabelecidas pelo Estatuto Social, às Resoluções do Conselho de Administração e não
possuem negócios paralelos aos da sociedade com terceiros, com dedicação em tempo integral à empresa.
1.
Roland Brandes
2.
Roberto Frey
3.
Ricardo Martins de Lima Cecchini
4.
Elvito Coldebella
A empresa não possui plano de opção de compra de ações como forma de remuneração da diretoria.
163
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
36. Demonstrações Financeiras Padronizadas (31/12/2003)
contendo 2001, 2002 e 2003
165
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
DFP
Legislação Societária
Data-Base: 31/12/2003
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA
VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
6 - NIRE
99999-1
RENAR MAÇAS S/A
86.550.951/0001-50
42300010456
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)
2 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA NEREU RAMOS, 219
CENTRO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
89580-000
FRAIBURGO
5 - UF
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEX
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
-
-
SC
15 - E-MAIL
[email protected]
01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para correspondência com a Companhia)
1 - NOME
2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)
COPMPANHIA FECHADA NA DATA
-
3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
6 - UF
-
-
-
-
7 - DDD
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEX
12 - DDD
13 - FAX
-
-
-
-
-
-
-
14 - FAX
15 - FAX
16 - E-MAIL
-
-
-
01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO
1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL
2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL
1 - ÚLTIMO
01/01/2003
31/12/2003
2 - PENÚLTIMO
01/01/2002
31/12/2002
3 - ANTEPENÚLTIMO
01/01/2001
4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
5 - CÓDIGO CVM
31/12/2001
RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5
6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
7 - CPF DO RESP. TÉCNICO
PEDRO NUNES DE GOUVEIA
170.278.889-04
01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1
31/12/2003
2
31/12/2002
3
31/12/2001
26.400.000
26.400.000
26.400.000
0
0
0
26.400.000
26.400.000
26.400.000
4 - ORDINÁRIAS
0
0
0
5 - PREFERENCIAIS
0
0
0
6 - TOTAL
0
0
0
NÚMERO DE AÇÕES
(Unidades)
DO CAPITAL INTEGRALIZADO
1 - ORDINÁRIAS
2 - PREFERENCIAIS
3 - TOTAL
EM TESOURARIA
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - TIPO DE EMPRESA
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Empresa Comercial, Industrial e Outras
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Privada Nacional
121-Agricultura (Açucar, Álcool)
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Não Apresentado
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM
2 - CNPJ
3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO
1 - ITEM
2 - EVENTO
3 - APROVAÇÃO
4 - PROVENTO
5 - INÍCIO PGTO.
6 - TIPO AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
30/07/2004
167
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais)
4 - 31/12/2002
3 - 31/12/2003
5 - 31/12/2001
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
49.223.615
46.891.840
44.505.212
1.01
Ativo Circulante
13.286.925
12.003.899
10.508.255
563.072
1.01.01
Disponibilidades
1.278.300
817.260
1.01.01.01
Caixa e Bancos
72.322
161.200
34.464
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
1.205.978
656.060
528.608
1.01.02
Créditos
3.348.862
3.087.899
3.272.034
1.01.02.01
Clientes
1.754.661
1.649.860
1.797.155
(435.622)
1.01.02.02
( - ) Duplicatas Descontadas
1.01.02.03
Adiantamentos a Fornecedores
1.01.02.04
Tributos a Recuperar
1.01.02.05
Adiantamentos a Empregados
1.01.02.07
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
1.01.04
Outros
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
0
(163.282)
207.700
113.037
91.261
1.181.661
1.267.359
1.542.596
29.385
36.828
18.306
175.455
184.097
258.338
8.596.397
8.025.824
6.644.055
63.366
72.916
29.094
924.840
871.205
876.748
1.02.01
Créditos Diversos
206.567
190.444
196.933
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
206.567
190.444
196.933
684.280
680.761
679.815
0
0
0
684.280
680.761
679.815
0
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
1.02.02.01
Com Coligadas
1.02.02.02
Com Controladas
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
1.02.03
Outros
1.03
Ativo Permanente
1.03.01
Investimentos
1.03.01.01
Participações em Coligadas
1.03.01.02
Participações em Controladas
1.03.01.03
Outros Investimentos
1.03.02
Imobilizado
1.03.03
Diferido
168
0
0
33.993
0
0
35.011.850
34.016.736
33.120.209
937.632
933.128
929.998
0
0
0
850.123
850.123
850.123
87.509
83.005
79.875
33.631.043
32.969.150
32.077.853
443.175
114.458
112.358
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
2.01
4 - 31/12/2002
3 - 31/12/2003
5 - 31/12/2001
49.223.615
46.891.840
44.505.212
Passivo Circulante
9.478.599
12.592.729
12.351.140
5.345.337
6.042.399
6.789.720
0
0
0
2.414.619
5.011.748
4.281.447
518.602
659.467
497.731
0
0
0
744.526
591.098
495.087
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.06.01
Salários e Ordenados
288.939
215.065
190.586
2.01.06.02
Provisões Trabalhistas
455.587
376.033
304.501
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
0
0
0
2.01.08
Outros
455.515
288.017
287.155
224.404
2.01.08.01
Adiantamento de Clientes
280.663
246.796
2.01.08.02
Outras Obrigações
174.852
41.221
62.751
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
13.885.705
10.498.324
8.970.666
6.866.295
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
11.892.898
7.961.643
2.02.02
Debêntures
0
0
0
2.02.03
Provisões
0
0
0
1.794.787
2.097.296
1.322.540
198.020
439.385
781.831
0
31.476
18.999
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.05
Patrimônio Líquido
25.859.311
23.769.311
23.164.407
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
26.400.000
2.05.02
Reservas de Capital
0
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
103.830
2.05.04.01
Legal
0
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
(540.689)
(2.630.689)
(3.339.423)
169
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais)
3 - 01/01/2003 a 31/12/2003 4 - 01/01/2002 a 31/12/2002 5 - 01/01/2001 a 31/12/2001
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
34.626.283
26.631.380
17.180.555
3.02
Deduções da Receita Bruta
(1.765.517)
(2.538.953)
(1.974.413)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
32.860.766
24.092.427
15.206.142
(20.360.823)
(15.812.446)
(11.333.786)
12.499.943
8.279.981
3.872.356
(5.032.755)
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(9.769.697)
(7.774.792)
3.06.01
Com Vendas
(2.817.821)
(1.852.154)
(617.201)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(2.288.947)
(2.053.586)
(1.651.090)
3.06.03
Financeiras
(4.771.300)
(4.388.540)
(2.824.695)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
334.842
216.717
258.054
3.06.03.02
Despesas Financeiras
(5.106.142)
(4.605.257)
(3.082.749)
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
108.371
519.488
60.231
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
0
0
0
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
0
0
0
3.07
Resultado Operacional
2.730.246
505.189
(1.160.399)
3.08
Resultado Não Operacional
(396.371)
99.715
690.038
3.08.01
Receitas
179.370
164.210
759.644
3.08.02
Despesas
(575.741)
(64.495)
(69.606)
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
2.333.875
604.904
(470.361)
0
0
0
(243.875)
0
573.682
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
3.11
IR Diferido
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
3.15
Lucro/Prejuízo do Exercício
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
LUCRO POR AÇÃO
PREJUÍZO POR AÇÃO
170
0
0
0
2.090.000
604.904
103.321
26.400.000
26.400.000
26.400.000
0,07917
0,02291
0,00391
04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais)
3 - 01/01/2003 a 31/12/2003 4 - 01/01/2002 a 31/12/2002 5 - 01/01/2001 a 31/12/2001
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
4.01
Origens
7.937.794
3.938.335
1.861.739
4.01.01
Das Operações
4.550.413
2.410.675
1.834.976
4.01.01.01
Lucro/Prejuízo do Exercício
2.090.000
604.904
103.322
4.01.01.02
Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante
2.460.413
1.805.771
1.731.654
4.01.01.02.01
Depreciação, Amortizacao, Exaustão
1.884.644
1.720.509
1.662.052
69.602
4.01.01.02.02
Baixas de Bens do Permanente
575.769
67.243
4.01.01.02.03
Resultado de Exercicios Futuros
0
12.477
0
4.01.01.02.04
Baixas do Realizável a Longo Prazo
0
5.542
0
4.01.02
Dos Acionistas
3.387.381
1.527.660
26.763
4.01.02.01
Aumento do Exigivel a Longo Prazo
3.387.381
1.527.660
0
4.01.02.02
Redução do Realizável a Longo Prazo
0
0
26.763
4.01.03
De Terceiros
0
0
0
4.02
Aplicações
3.540.638
2.684.279
2.100.953
3.348.051
2.624.533
1.405.800
4.504
3.130
2.705
102.972
56.616
2.700
4.02.01
Aplicações no Imobilizado
4.02.02
Aplicações em Investimentos
4.02.03
Aplicações em Diferido
4.02.04
Aumento do Realizável a Longo Prazo
53.635
0
0
4.02.05
Resultados de Exercícios Futuros
31.476
0
142.079
4.02.06
Redução do Exigível a Longo Prazo
4.03
Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante
4.04
Variação do Ativo Circulante
4.04.01
Ativo Circulante no Início do Exercício
4.04.02
Ativo Circulante no Final do Exercício
4.05
0
0
547.669
4.397.156
1.254.056
(239.214)
1.283.026
1.495.644
3.808.305
12.003.899
10.508.255
6.699.950
13.286.925
12.003.899
10.508.255
Variação do Passivo Circulante
(3.114.130)
241.588
4.047.519
4.05.01
Passivo Circulante no Início Exercício
12.592.729
12.351.141
8.303.621
4.05.02
Passivo Circulante no Final do Exercício
9.478.599
12.592.729
12.351.140
171
05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
5.01
Saldo Inicial
5.02
6 - RESERVAS DE
5 - RESERVAS DE
CAPITAL
8 - TOTAL PATRIMÔNIO
7 - LUCROS/PREJUÍZOS
ACUMULADOS
LUCRO
REAVALIAÇÃO
LÍQUIDO
26.400.000
0
0
0
(2.630.689)
Ajustes de Exercícios Anteriores
0
0
0
0
0
0
5.03
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
5.04
Realização de Reservas
0
0
0
0
0
0
5.05
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
5.06
Lucro/Prejuízo do Exercício
0
0
0
0
2.090.000
2.090.000
5.07
Destinações
0
0
0
0
0
0
5.08
Outros
0
0
0
0
0
0
5.09
Saldo Final
26.400.000
0
0
0
(540.689)
25.859.311
23.769.311
05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2002 A 31/12/2002 (Reais)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
5.01
Saldo Inicial
5.02
6 - RESERVAS DE
5 - RESERVAS DE
CAPITAL
8 - TOTAL PATRIMÔNIO
7 - LUCROS/PREJUÍZOS
LUCRO
REAVALIAÇÃO
ACUMULADOS
LÍQUIDO
26.400.000
0
0
103.830
(3.339.423)
23.164.407
Ajustes de Exercícios Anteriores
0
0
0
0
0
0
5.03
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
5.04
Realização de Reservas
0
0
0
0
0
0
5.05
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
5.06
Lucro/Prejuízo do Exercício
0
0
0
0
604.904
604.904
5.07
Destinações
0
0
0
0
0
0
5.08
Outros
0
0
0
(103.830)
103.830
0
5.09
Saldo Final
26.400.000
0
0
0
(2.630.689)
23.769.311
05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 (Reais)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3 - CAPITAL SOCIAL
4 - RESERVAS DE
5.01
Saldo Inicial
5.02
6 - RESERVAS DE
5 - RESERVAS DE
CAPITAL
8 - TOTAL PATRIMÔNIO
7 - LUCROS/PREJUÍZOS
LUCRO
REAVALIAÇÃO
ACUMULADOS
LÍQUIDO
26.400.000
0
0
103.830
(3.442.744)
23.061.086
Ajustes de Exercícios Anteriores
0
0
0
0
0
0
5.03
Aumento/Redução do Capital Social
0
0
0
0
0
0
5.04
Realização de Reservas
0
0
0
0
0
0
5.05
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
5.06
Lucro/Prejuízo do Exercício
0
0
0
0
103.321
103.321
5.07
Destinações
0
0
0
0
0
0
5.08
Outros
0
0
0
0
0
0
5.09
Saldo Final
26.400.000
0
0
103.830
(3.339.423)
23.164.407
172
09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - COM RESSALVA
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Acionistas e Administradores da
Renar Maçãs S/A
Fraiburgo - SC
1 - Examinamos o Balanço Patrimonial da Renar Maçãs S/A, levantado em 31 de dezembro de 2003, e a respectiva
Demonstração do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos correspondentes
ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de
emitir um Parecer sobre essas Demonstrações Contábeis.
2 - Nosso exame foi conduzido de acordo com as Normas de Auditoria geralmente aceitas no Brasil e compreendeu:
a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de
controles internos da Companhia;
b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados;
c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem
como da apresentação das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto.
3 – A Companhia possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.123 referente a participação na Empresa Apfel Park
Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 680.761, registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias
realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para esses ativos evidências de realização a curto prazo.
4 – As Notas Explicativas em relação ao Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Imposto de Renda e Contribuição
Social, Reavaliações, Transações com Partes Relacionadas, Instrumentos Financeiros e Refis a Pagar, que não foram apresentadas
pela Companhia, são necessárias a adequada análise e interpretação das Demonstrações Contábeis.
5 - Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos decorrentes dos fatos mencionados nos parágrafos 3 e pela falta das
informações mencionadas no parágrafo 4, as Demonstrações Contábeis, acima referidas, representam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Renar Maçãs S/A, em 31 de dezembro de 2003, o
Resultado de suas Operações, as Mutações de seu Patrimônio Líquido e as Origens e Aplicações de seus Recursos, referentes
ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
6 - As Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002, apresentadas para fins de
comparação, foram por nós examinadas, e o correspondente Parecer, emitido em 31 de janeiro de 2003, continha ressalva
pela falta de controles internos para a determinação do custo dos produtos vendidos e do valor do estoque em formação,
sobre possíveis contingências fiscais de ICMS/INSS e sobre o IRPJ e CSLL Diferidos.
Fraiburgo, 06 de agosto de 2004.
Pedro Nunes de Gouveia
Contador CRC/PR No 22.632 S/SC
RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES
CRC/PR No 2.906 S/SC
173
10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas
Apresentamos para apreciação de V. Sas., o Relatório Anual da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações
Financeiras, acompanhadas das Notas Explicativas, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2003.
DESEMPENHO
Colhemos 28.000 toneladas, obtendo uma produtividade média de cerca de 30 t/ha. Neste total, cerca de 5.500/t, foram
destinadas ao consumo industrial e 22.500/t ao consumo “in natura”.
Exportamos 40% da produção, sendo considerado o melhor índice entre os produtores brasileiros. Este volume de exportação
correspondeu a mais de 70% da receita da empresa, sendo destinada a 14 paises, em 3 continentes, atendendo 17 clientes,
posicionando a Renar em situação de liderança nacional, principalmente pela forma como é realizada, ou seja, vendas diretas
a grandes redes internacionais de supermercados.
A comercialização no mercado interno também concentrou-se ainda mais em supermercados, atingindo 50% do seu volume
de faturamento.
Os negócios de industrialização de polpas foram enfatizados, operando com capacidade máxima ao longo de todo o ano.
FINANCEIRO
As operações lastreadas em câmbio foram performadas, porém suas renovações foram demoradas, forçando-nos a operar com
capital de giro durante alguns meses. Este fato criou um volume de custo financeiro, além de elevados custos de variação cambial.
A geração de caixa viabilizada pela obtenção de resultados foi muito importante para a redução do endividamento de curto
prazo, reduzindo o grau de alavancagem financeira e permitindo a redução de seus encargos.
INVESTIMENTOS
A instalação da nova máquina de classificação e embalagem foi fundamental para atingir a performance de exportação, bem
como para rentabilizar estas atividades a partir de um processo mais racional e otimizado. Prosseguiu-se com o programa de
plantio de pomares e erradicações, fundamental para a melhoria do perfil de qualidade geral de produção e elevação de
rentabilidade. Implantou-se novo sistema de informática bem como adequação de lay-out, além de diversas ações nos
pomares, com: refeitórios, alojamentos e distribuição de água e diversas outras frentes. A nível de Packing-House foram
realizadas várias obras de melhoria e adequação a nova realidade de exportação com as certificações do APPCC, da
EUREPGAP e BRC e iniciados os trabalhos para a ISO 14001.
SOCIAL
Com atenção sempre voltada ao aspecto social, a empresa criou seu balanço social, com os investimentos e ações, sendo que
aqui apresentamos alguns fatos: 33.588 refeições e 11.322 cestas básicas totalizando R$ 1.057.772,00. Para o transporte de
pessoal foram utilizados R$ 582.740,00 e para a construção de alojamentos/dormitórios, manutenção de escolas, saúde,
educação, segurança e medicina do trabalho, capacitação e desenvolvimento profissional, creches e auxilio-creches, o valor
de R$ 419.289,00. Além disto foram empregados R$ 16.628,00 em entidades como Corpo de Bombeiros, Sindicatos,
Programa Fome Zero e outros. Foram ainda destinados R$ 316.734,00 para investimentos no meio ambiente, tais como:
construção de banheiros nos pomares com fossa séptica, tanques para contenção de óleo diesel, fossa séptica nos banheiros
em casas dos funcionários, rampas de lavagem de veículos e máquinas com contenção e separador de óleo, caixas de preparo
de produtos e a conservação da Mata Nativa René Frey.
174
11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
NOTAS EXPLICATIVAS
01 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas
às Normas e Instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários e orientações do Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil – IBRACON.
02 – PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS
a) ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando
aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais até a data do Balanço. As aplicações de liquidez imediata
estão demonstradas pelo custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos correspondentes, apropriados ate a data do Balanço.
b) ESTOQUES
Em R$ 1,00
31/DEZ/03
Discriminação
Material Consumo e Reposição
Produtos em Formação
Estoque Formado Maçãs
Outros
Total
31/DEZ/02
1.140.227
6.905.347
292.266
258.557
8.596.397
1.491.623
5.743.387
695.344
95.470
8.025.824
c) ATUALIZAÇÃO DE PASSIVOS
Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os
encargos e as variações monetárias e cambiais, incorridos até a data do Balanço.
03- ATIVO PERMANENTE
O Ativo Permanente está demonstrado pelo custo, corrigido monetariamente ate 31/DEZ/95. Os valores estão assim
demonstrados em 31/DEZ/03:
Em R$ 1,00
Contas
INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
Terrenos
Edificações
Benfeitorias
Câmaras Frigoríficas
Máquinas e Equip. Geral
Veículos, Tratores e Empilhadeiras
Móveis e Utensílios
Culturas Permanentes
Outras Imobilizações
Imobilizado em Andamento
DIFERIDO
Total
Valor Corrigido
937.632
52.422.235
8.342.377
9.701.565
1.034.783
7.016.593
5.130.232
1.549.243
487.234
15.240.305
563.946
3.355.957
1.192.147
54.552.014
175
31/DEZ/03
Depreciação
18.791.192
(1.996.763)
(320.694)
(4.719.221)
(3.557.353)
(1.360.015)
(270.880)
(6.435.236)
(131.030)
748.972
19.540.164
Residual
937.632
33.631.043
8.342.377
7.704.802
714.089
2.297.372
1.572.879
189.228
216.354
8.805.069
432.916
3.355.957
443.175
35.011.850
31/DEZ/02
Residual
933.128
32.969.150
8.834.669
2.816.299
403.255
2.537.274
1.486.832
243.179
134.153
8.613.759
41.970
7.857.760
114.458
34.016.736
04 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos Contratos. As características e os valores são os
seguintes:
Em R$ 1,00
Instituições
Financeiras
Finalidade
Garantia
31/DEZ/03
Curto Prazo
BRDE -SC
BRDE –SC
BAMERINDUS
BADESC
BADESC
B.BRASIL
BESC
BESC
BANCO SUDAMERIS
BILBAO VIZCAIA
BANCOS DIVERSOS
BANCO SAFRA S/A
FINEP/BNDES
BIC BANCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
TOTAL:
Ativo Fixo
Giro
Custeio
Custeio Agrícola
Ativo Fixo
Custeio Agrícola
Custeio, Giro
C/Corrente – Giro
C/Corrente – Giro
Ativo Fixo
C/Corrente
Giro
Ativo Fixo
Giro
Giro – IPC
Giro - ACC
C/Corrente Custeio
Imóveis/ Alienação Fiduciaria
Imóveis/ Alienação Fiduciaria
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Aval
Aval – Caução
Aval – Alienação
Aval
Caução CDB – Fiança
Aval – Imóvel
Caução CDB
Imóveis
Aval
Imóveis
466.967
15.001
605.614
6.721
37.224
50.332
204.098
657.189
1.080.986
278.495
53.509
880.228
523.630
6.943
89.282
325.744
63.374
5.345.337
Longo Prazo
1.545.113
2.986.303
2.018.369
987.374
142.837
307.542
2.455.592
1.359.503
90.265
11.892.898
05 - CAPITAL SOCIAL
O Capital Social está representado por 26.400.000 (vinte e seis milhões e quatrocentas mil) ações ordinárias nominativas, no
valor de R$ 1,00 real cada, pertencentes inteiramente a acionistas domiciliados no país.
Acionista
Willyfrey Participações Ltda
Bog’s Participações Ltda
Willy Egon Frey
Total
Willy Egon Frey
Roland Brandes
Roberto Frey
Ricardo Martins L. Cecchini
Elvito Coldebella
Quantidade de Ações
16.149.910
8.101.790
2.148.300
26.400.000
Em R$ 1,00
16.149.910,00
8.101.790,00
2.148.300,00
26.400.000,00
DIRETOR-PRESIDENTE
DIRETOR
DIRETOR
DIRETOR
GER.DIV.CONTR.-CONTADOR CRC/SC 6.981/0-2
176
% de Participação
61,17%
30,69%
8,14%
100,00%
37. ITR´s – Informações Trimestrais de 2004 (31/03/2004, 30/06/2004
e 30/09/2004)
177
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
ITR
Legislação Societária
Data-Base: 31/03/2004
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS
PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
1.1 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
4 - NIRE
99999-1
RENAR MAÇAS S/A
86.550.951/0001-50
42300010456
1.2 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA NEREU RAMOS, 219
CENTRO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
89580-000
FRAIBURGO
5 - UF
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEX
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
-
-
SC
15 - E-MAIL
[email protected]
1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
2 - ENDEREÇO COMPLETO
1 - NOME
RUA NEREU RAMOS, 219
ELVITO COLDEBELLA
3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
6 - UF
CENTRO
89580-000
FRAIBURGO
SC
7 - DDD
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEX
12 - DDD
13 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
14 - FAX
15 - FAX
16 - E-MAIL
-
-
[email protected]
1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1 - INÍCIO
01/01/2004
TRIMESTRE ATUAL
TRIMESTRE ANTERIOR
2 - TÉRMINO
3 - NÚMERO
4 - INÍCIO
5 - TÉRMINO
6 - NÚMERO
7 - INÍCIO
8 - TÉRMINO
31/03/2004
1
01/01/2004
31/03/2004
4
01/10/2003
31/12/2003
9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
10 - CÓDIGO CVM
RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
PEDRO NUNES DE GOUVEIA
170.278.889-04
1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - TRIMESTRE ATUAL
31/03/2004
2 - TRIMESTRE ANTERIOR
31/12/2003
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
31/03/2003
26.400.000
26.400.000
26.400.000
0
0
0
26.400.000
26.400.000
26.400.000
4 - ORDINÁRIAS
0
0
0
5 - PREFERENCIAIS
0
0
0
6 - TOTAL
0
0
0
NÚMERO DE AÇÕES
(Unidades)
DO CAPITAL INTEGRALIZADO
1 - ORDINÁRIAS
2 - PREFERENCIAIS
3 - TOTAL
EM TESOURARIA
1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
1 - TIPO DE EMPRESA
Empresa Comercial, Industrial e Outras
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Privada Nacional
_
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Total
7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES
Com Ressalva
1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM
3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
2 - CNPJ
1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
1 - ITEM
2 - EVENTO
3 - APROVAÇÃO
4 - PROVENTO
5 - INÍCIO PGTO.
6 - TIPO AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO
1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1 - ITEM
2 - DATA DA ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(REAIS MIL)
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
(REAIS MIL)
1.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
22/10/2004
179
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
6 - QUANTIDADE DE AÇÕES
EMITIDAS (MIL)
7 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO (REAIS)
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais)
3 - 31/03/2004
4 - 31/12/2003
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
62.594.110
49.223.615
1.01
Ativo Circulante
25.664.780
13.286.925
1.01.01
Disponibilidades
1.179.683
1.278.300
1.01.01.01
Caixa e Bancos conta Movimento
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
1.01.02
1.01.02.01
1.01.02.02
(-) Duplicatas Descontadas
(726.027)
0
1.01.02.03
Adiantamentos a Fornecedores
1.400.013
207.700
1.01.02.04
Adiantamentos a Empregados
1.01.02.05
Tributos a Recuperar
1.01.02.06
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
95.957
72.322
1.083.726
1.205.978
Créditos
14.468.116
3.370.991
Clientes
12.134.566
1.754.661
21.766
29.385
1.515.484
1.181.661
122.314
197.584
9.985.945
8.574.268
1.01.04
Outros
31.036
63.366
1.01.04.01
Despesas do Exercício Seguinte
31.036
63.366
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
932.692
924.840
1.02.01
Créditos Diversos
247.895
206.567
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
213.901
206.567
1.02.01.02
Créditos a Receber
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
1.02.02.01
Com Coligadas
1.02.02.02
Com Controladas
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
1.02.03
Outros
1.03
Ativo Permanente
1.03.01
Investimentos
1.03.01.01
Participações em Coligadas
1.03.01.02
Participações em Controladas
1.03.01.03
Outros Investimentos
1.03.02
Imobilizado
1.03.03
Diferido
180
33.994
0
684.797
684.280
0
0
684.797
684.280
0
0
0
33.993
35.996.638
35.011.850
938.383
937.632
0
0
850.123
850.122
88.260
87.510
34.574.876
33.631.043
483.379
443.175
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais)
3 - 31/03/2004
4 - 31/12/2003
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
62.594.110
49.223.615
2.01
Passivo Circulante
22.261.730
9.478.599
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
9.184.466
5.345.337
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
0
0
9.539.686
2.414.619
437.492
518.602
0
0
912.585
744.526
0
0
2.187.501
455.515
739.156
0
1.249.784
280.663
2.01.08.01
Salários e Ordenados
2.01.08.02
Adiantamentos de Clientes
2.01.08.03
Outras Obrigações
198.561
174.852
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
13.318.098
13.885.705
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
11.374.912
11.892.898
2.02.02
Debêntures
0
0
2.02.03
Provisões
0
0
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
1.796.921
1.794.787
146.265
198.020
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.05
0
0
Patrimônio Líquido
27.014.282
25.859.311
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
2.05.02
Reservas de Capital
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
0
2.05.04.01
Legal
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
614.282
(540.689)
181
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
3.02
Deduções da Receita Bruta
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
3 - 01/01/2004 a 31/03/2004
6 - 01/01/2003 a 31/03/2003
5 - 01/01/2003 a 31/03/2003
4 - 01/01/2004 a 31/03/2004
10.452.728
16.389.993
16.389.993
10.452.728
(829.721)
(829.721)
(384.818)
(384.818)
15.560.272
15.560.272
10.067.910
10.067.910
(10.991.866)
(10.991.866)
(5.436.260)
(5.436.260)
4.568.406
4.568.406
4.631.650
4.631.650
(2.431.571)
(2.431.571)
(663.493)
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(3.372.074)
(3.372.074)
3.06.01
Com Vendas
(1.425.091)
(1.425.091)
(663.493)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(599.831)
(599.831)
(442.383)
(442.383)
3.06.03
Financeiras
(902.703)
(902.703)
(1.255.772)
(1.255.772)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
3.08
Resultado Não Operacional
3.08.01
Receitas
3.08.02
Despesas
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
145.324
145.324
62.777
62.777
(1.048.027)
(1.048.027)
(1.318.549)
(1.318.549)
14.175
14.175
6.930
6.930
(458.624)
(458.624)
(76.853)
(76.853)
0
0
0
0
1.196.332
1.196.332
2.200.079
2.200.079
(41.361)
(41.361)
5.049
5.049
1.700
1.700
28.530
28.530
(43.061)
(43.061)
(23.481)
(23.481)
1.154.971
1.154.971
2.205.128
2.205.128
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
0
0
0
0
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
1.154.971
1.154.971
2.205.128
2.205.128
26.400.000
26.400.000
26.400.000
26.400.000
0,04375
0,04375
0,08353
0,08353
LUCRO POR AÇÃO
PREJUÍZO POR AÇÃO
182
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
NOTAS EXPLICATIVAS
1 - Contexto Operacional
A Companhia foi constituída em novembro de 1962 e tem como atividades preponderantes o cultivo, a venda de maçã e a fruticultura,
atuando também em outras atividades como: o florestamento e reflorestamento, produção de mudas e sementes, apicultura, extrativismo
vegetal de florestas nativas ou formadas e a prestação de serviços na área de classificação de produtos vegetais.
A Companhia também realiza a venda de produtos adquiridos de pequenos produtores da região, terceiros, podendo ainda
participar em outras sociedades.
A sua controlada, Apfel Park Empreendimentos Imobiliários LTDA, a qual está sendo consolidada, tem por objetivo social
a venda de imóveis, a administração e imóveis, a produção de mudas de árvores frutíferas e de árvores de corte e ornamentais
e a participação em outras empresas.
2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis, expressas em Reais, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as
disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções emitidas pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e às orientações do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
3 – Resumo das Principais Práticas e Critérios Contábeis
a) Aplicações Financeiras
As aplicações financeiras são registradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e
deduzido, quando aplicável, de provisão para desvalorização.
b) Contas a Receber de Clientes
Os Clientes são apresentados ao custo histórico de valor e, quando aplicável, acrescidos de variação cambial. Por decisão
administrativa não foi constituída Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, uma vez que a possibilidade de eventual
perda com Clientes é remota.
c) Estoques
Os estoques de material de consumo e mercadorias, abrangendo produtos em formação e maçãs próprias, estão demonstrados pelo
custo médio de aquisição, formação ou produção, os quais não excedem aos respectivos custos de reposição ou valor de mercado.
d) Atualização de Ativos
Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando
aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do Balanço.
e) Investimentos
Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao valor de realização.
183
f) Ativo Imobilizado
O Ativo Imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, incluindo os bens adquiridos por
arrendamento mercantil, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95.
As depreciações são calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
g) Empréstimos e Financiamentos
Os Empréstimos e Financiamentos estão registrados pelo valor da liberação dos recursos, atualizados pelas variações
monetárias e cambiais estabelecidas em contrato incorridas até a data do Balanço.
Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte de empréstimos e financiamentos de
imobilizados em andamento.
h) Demais Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo
Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os
encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do Balanço.
i) Apuração do Resultado
As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência.
4- Critérios Adotados na Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da Renar Maçãs S/A e da sociedade
controlada indicada na nota 1, e foram elaboradas de acordo com a legislação em vigor.
As demonstrações contábeis da empresa consolidada foram elaboradas com práticas uniformes às adotadas pela Companhia
controladora e foram findas em 31/MAR/04, assim como a controladora.
Os critérios adotados na consolidação consistiram principalmente de:
-
Consolidação integral dos ativos e passivos da controlada;
Eliminação dos saldos entre a controladora e a controlada;
Saldo dos investimentos da controladora na controlada, eliminado contra a proporção do patrimônio líquido da controlada;
Eliminação dos resultados não realizados nas operações intercompanhias, quando aplicável;
Destaque da participação dos acionistas minoritários.
5– Aplicações de Liquidez Imediata
As aplicações financeiras da Companhia possuem liquidez imediata e estão compostas da seguinte forma:
Instituição Financeira
Bradesco
Caixa Econômica Federal
BIC Banco
Banco Safra
Total Controladora
Modalidade
Titulo Capitalização
Titulo Capitalização
CDB
CDB
184
Em R$ 1,00
31/MAR/04
31/DEZ/03
29.363
28.928
5.180
5.102
591.343
726.406
457.840
445.542
1.083.726
1.205.978
6– Estoques
O saldo de Estoques está composto pelos seguintes valores:
Em R$ 1,00
Descrição
31/MARÇO/04
Material Consumo e Reposição
31/DEZ/03
1.978.802
1.140.227
Produtos em Formação (Safra de Maçã)
2.067.168
6.905.347
Maçãs Próprias
5.873.964
292.266
66.011
236.428
9.985.945
8.574.268
Outros
Total
7 – Impostos a Recuperar
O saldo da conta de Impostos a Recuperar está composto pelos seguintes valores:
Em R$ 1,00
Discrição
31/MARÇO/04
31/DEZ/03
INSS a Recuperar - 2000
33.747
31.688
Salário Educação – 2000
26.626
25.010
185.953
183.387
INSS Funrural– 2000
INSS
72.912
71.784
ICMS a Recuperar
(19.438)
287.198
Pis a Recuperar
194.024
191.349
70.682
57.270
4.296
4.168
-
-
IRRF sobre Aplicação Financeira
IRPJ
Cofins
ISS
616.875
-
IRPJ Diferido
329.807
329.807
1.515.484
1.181.661
Total
8- Ativo Permanente
O Ativo Permanente está distribuído entre Investimentos, Imobilizado e Diferido, composto da seguinte forma:
a)
Investimentos
Em R$ 1,00
Descrição
31/MAR/04
31/DEZ/03
Ações e Outras Participações
88.260
87.524
Total
88.260
87.524
185
b)
Imobilizado
Em R$ 1,00
Contas
31/MAR/04
Valor Corrigido
31/DEZ/03
Depreciação
Residual
Residual
Terrenos
8.823.624
-
8.823.624
8.342.377
Edificações
9.706.622
(2.093.362)
7.613.260
7.704.802
Benfeitorias
1.072.001
(332.346)
739.655
714.089
Câmaras Frigoríficas
7.016.593
(4.772.625)
2.243.968
2.297.372
Máquinas e Equipamentos Geral
4.966.380
(2.895.410)
2.070.970
1.572.879
Veículos e Tratores
1.581.243
(1.383.102)
198.141
189.228
Móveis e Utensílios
555.048
(282.955)
272.093
216.354
Culturas Permanentes
15.240.305
(6.728.645)
8.511.660
8.805.069
Outras Imobilizações
116.498
(28.163)
88.335
432.916
4.013.170
-
4.013.170
3.355.957
53.091.484
(18.516.608)
34.574.876
33.631.043
697.374
-
697.374
697.374
53.788.858
(18.516.608)
35.272.250
34.328.417
Imobilizado em Andamento
Total Controladora
Imobilizado Controlada
Total Consolidado
A Companhia controladora procedeu a reavaliações de bens do seu Ativo Imobilizado nos exercícios de 1986 e 1996,
suportadas e registradas através de laudos de avaliação emitidos por peritos. A Reserva de Reavaliação originada dos ativos
reavaliados foi integralmente realizada por aumentos de capital e processos de incorporação.
c)
Diferido
Os valores registrados no Ativo Diferido da controladora se referem a gastos com projetos de certificação e reestruturação
dos sistemas de informática e estão sendo amortizados pelo período de 05 (cinco) anos, conforme demonstrado a seguir:
Em R$ 1,00
Contas
31/MAR/04
Valor
Corrigido
31/DEZ/03
Amortização
Residual
Residual
Sistema de Computação -Software
223.452
81.570
141.882
115.275
Implantação de Certificações
330.661
2.904
327.757
312.669
Outras Despesas Operacionais
Total Controladora
Diferido – Controlada
Total Diferido Consolidado
689.975
676.235
13.740
15.231
1.244.088
760.709
483.379
443.175
838.648
-
838.648
838.214
2.082.736
760.709
1.322.027
1.281.389
186
9 – Instituições Financeiras
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e valores:
Instituições
Financeiras
Finalidades
Taxas anuais % +
Variação
BRDE-SC
Moderfrota
BRDE-SC
Aut.Agropec
6,50 + TJLP
BRDE-SC
Inv.Pom.Novos
6,50 + TJLP
BRDE-SC
Moderfrota Finame
BRDE-SC
BRDE-SC
Propfruta
Impl.Pomares
BRDE-SC
Moderfrota Finame
BRDE-SC
Securitizados
3,72 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
3,00 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
4,44 + IGPM
BRDE-SC
Giro-Exim
5,00 + TJLP
BAMERINDUS
BADESC
BADESC
B. BRASIL
BESC
BANCO SUDAMERIS
BANCO SUDAMERIS
BBV/BRADESCO
BANCOS DIVERSOS
Custeio
Custeio Agrícola
Ativo Fixo
Giro
Custeio, Giro
Giro
ACC/ACE
Ativo Fixo
C/Corrente
GiroExim/ACC/ACE
GiroExim/ACC/ACE
Ativo Fixo
Giro-Exim/ACC
Giro-ACC
Giro-ACC/ACE
Giro-IFC
Giro-ACC
Giro-ACC
Custeio
6,00 + TR
3,00 + IGPM
6,50 + TJLP
2,13
14,50 + TR
7,20 + CDI
4,50 + V.U$
8,60 + V.U$
BANCO SAFRA S/A
BANCO SAFRA S/A
FINEP/BNDES
BICBANCO
BANCO RURAL S/A
BANESPA
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
BRADESCO
Total
10,80
12,75
8,75
6,50 + TJLP
12,75
Garantias
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Aval-Caução
Aval-Caução
Aval-Alienação
Aval
Em R$ 1,00
31/MAR/04
Curto Prazo
Longo Prazo
34.225
123.618
6.514
132.119
23.358
1.389.329
54.655
185.424
91.891
-
-
112.461
50.781
-
638
-
145.690
-
69.841
3.014.602
616.788
10.145
37.841
73.638
906.379
500.000
590.769
279.314
107.486
1.901.524
996.882
319.235
-
10,00 + V.Euro
Caução CDB-Fiança
1.237.772
-
10,00 + V.Euro
Caução CDB-Fiança
889.137
-
4,00 + TJLP
7,00 + Euro
10,00 + Euro
6,00 + V.Euro
10,50 + V.U$
8,00 + Euro
8,00 + Euro
4,30 + IGPM
Aval-Imóveis
Caução CDB-Penhor
Aval
Aval
Imóveis
Aval
Aval
Imóveis
523.791
930.257
980.273
502.254
94.510
184.289
149.183
93.047
9.184.466
2.483.294
625.553
90.871
11.374.912
187
Os saldos dos financiamentos securitizados são integrantes do total de empréstimos e financiamentos registrados no Exigível
a Longo Prazo, e devem ser deduzidos dos títulos públicos garantidores, conforme demonstramos a seguir:
Descrição
Em R$ 1,00
31/MAR/04
Total dos Financiamentos de Longo Prazo
26.769.726
Dívidas Securitizadas – Custeio
(8.979.196)
Dívidas Securitizadas – Capital Fixo Agrícola
(6.415.618)
Saldo dos Financiamentos de Longo Prazo
11.374.912
Os saldos de longo prazo, excetuando os financiamentos securitizados que serão liquidados após 20 anos da data de sua
renegociação, terão seus vencimentos finais entre 15/ABR/2005 e 15/DEZ/2012.
10- Programa de Recuperação Fiscal – Refis Federal
A Companhia controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, conhecido no mercado como Refis, aprovado pela
Lei no 9.964, de 10/ABR/00, sendo os efeitos dessa adesão os seguintes:
a) Montante da Dívida Incluída no Refis
Na época da opção, o débito foi consolidado pela Companhia, considerando o montante de R$ 521.641,55, sobre o qual
passaram a incidir juros calculados com base na TJLP. Em 31/MAR/04, o total da dívida era de R$ 238.642,27, conforme os
registros contábeis.
b) Pagamento Regular dos Tributos
A opção pelo Refis traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributos mensais da Companhia, como
condição essencial para a manutenção das condições de pagamentos, previstas nesse programa, bem como para manutenção
de seus benefícios fiscais.
11 – Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
Para o ano-calendário de 2004, houve a opção pela tributação com base no lucro real anual. Em 31/MAR/04, não foi
constituída Provisão para o Imposto de Renda pessoa jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, por ter havido Prejuízo
Fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social respectivamente.
188
12 - Partes Relacionadas
Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores:
Taxa
Descrição
Mensal +
Em R$ 1,00
Vencimento
Variação
31/MAR/04
Ativo
31/DEZ/03
Passivo
Ativo
Passivo
Renar Móveis S/A
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
3.774
-
2.756
Agropecuária Rancho Ideal LTDA.
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
261.200
-
330.161
Willy Egon Frey
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
489.889
-
469.674
Willyfrey Participações S/A
0,5% + CDI
30/JUN/2005
84
256.649
-
243.503
Evanilda Stefanes Frey
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
27.922
-
26.770
Mariluci Laurindo Cavagnoli
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
85.004
-
81.008
1,8%
30/JUN/2005
-
515.277
-
488.134
Roberto Frey
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
20.162
-
22.179
Elvito Coldebella
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
137.044
-
130.602
84
1.796.921
-
1.794.787
Rádio Fraiburgo LTDA.
Total Consolidado
13 – Cobertura de Seguros
A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos.
14 - Capital Social da Controladora
O Capital Social está representado por 26.400.000 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais) de ações ordinárias e
nominativas, no valor total de R$ 26.400.000,00 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais), pertencentes a acionistas
domiciliados no país.
Willy Egon Frey
DIRETOR-PRESIDENTE
Roland Brandes
DIRETOR
Roberto Frey
DIRETOR
Ricardo Martins L. Cecchini
DIRETOR
Elvito Coldebella
GER.DIV.CONTR.-CONTADOR CRC/SC 6.981/0-2
189
05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
O início da colheita, previsto para meados de janeiro, sofreu atraso de quase trinta dias por falta de maturação da maçã, fato ocorrido
em todas as regiões produtoras. Por este motivo reprogramamos a entrega dos pedidos, principalmente no mercado externo.
Com uma supersafra brasileira a ser colhida, muitas empresas partiram fortemente para a exportação, ocasionando falta de
containers e caminhões para o transporte. As dificuldades aumentaram pelas constantes greves de fiscais e portuários em todo o país.
Apesar dos inconvenientes, conseguimos exportar 95% da previsão, alcançando preços satisfatórios.
No mercado interno, o excesso de oferta forçou para baixo de maneira significativa os preços de todas as categorias da fruta.
A rentabilidade da companhia sofreu queda comparativamente ao primeiro trimestre de 2003, devido ao encarecimento dos
custos de logística e a queda de preços, ocasionada pelo aumento da oferta.
A empresa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda continuou inativa, com mais informações no item
1802 – Comentário do desempenho da controlada desta ITR.
190
06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 31/03/2004
4 - 31/12/2003
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
62.595.296
49.224.816
1.01
Ativo Circulante
25.664.780
13.286.925
1.01.01
Disponibilidades
1.179.683
1.278.300
1.01.01.01
Caixa e Bancos
95.957
72.322
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
1.083.726
1.205.978
1.01.02
Créditos
14.468.116
3.370.991
1.01.02.01
Clientes
12.134.566
1.754.661
1.01.02.02
(-) Duplicatas Descontadas
(726.027)
0
1.01.02.03
Adiantamentos a Fornecedores
1.400.013
207.700
1.01.02.04
Adiantamentos a Empregados
1.01.02.05
Tributos a Recuperar
1.01.02.06
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
21.766
29.385
1.515.484
1.181.661
122.314
197.584
9.985.945
8.574.268
1.01.04
Outros
31.036
63.366
1.01.04.01
Despesas do Exercício Seguinte
31.036
63.366
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
247.979
240.560
1.02.01
Créditos Diversos
247.895
206.567
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
213.901
206.567
1.02.01.02
Créditos a Receber
33.994
0
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
84
0
1.02.02.01
Com Coligadas
0
0
1.02.02.02
Com Controladas
0
0
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
84
0
0
33.993
36.682.537
35.697.331
88.260
87.524
Participações em Coligadas
0
0
1.03.01.02
Participações em Controladas
0
0
1.03.01.03
Outros Investimentos
88.260
87.524
1.03.02
Imobilizado
35.272.250
34.328.417
1.03.03
Diferido
1.322.027
1.281.390
1.02.03
Outros
1.03
Ativo Permanente
1.03.01
Investimentos
1.03.01.01
191
06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 31/03/2004
4 - 31/12/2003
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
62.595.296
49.224.816
2.01
Passivo Circulante
22.262.165
9.479.034
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
9.184.466
5.345.337
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
0
0
9.539.686
2.414.619
437.517
518.627
0
0
912.585
744.526
0
0
2.187.911
455.925
739.156
0
1.250.194
281.073
2.01.08.01
Salários e Ordenados
2.01.08.02
Adiantamentos de Clientes
2.01.08.03
Outras Obrigações
198.561
174.852
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
13.318.098
13.885.705
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
11.374.912
11.892.898
2.02.02
Debêntures
0
0
2.02.03
Provisões
0
0
2.02.03.01
Contingências Trabahistas
0
0
1.796.921
1.794.787
146.265
198.020
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.04
Participações Minoritárias
2.05
0
0
751
766
Patrimônio Líquido
27.014.282
25.859.311
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
2.05.02
Reservas de Capital
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
2.05.04.01
Legal
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
614.282
(540.689)
192
07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais)
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
3.02
Deduções da Receita Bruta
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
3 - 01/01/2004 a 31/03/2004
6 - 01/01/2003 a 31/03/2003
5 - 01/01/2003 a 31/03/2003
4 - 01/01/2004 a 31/03/2004
10.452.728
16.389.993
16.389.993
10.452.728
(829.721)
(829.721)
(384.818)
(384.818)
15.560.272
15.560.272
10.067.910
10.067.910
(10.991.866)
(10.991.866)
(5.436.260)
(5.436.260)
4.568.406
4.568.406
4.631.650
4.631.650
(2.431.571)
(2.431.571)
(663.493)
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(3.372.074)
(3.372.074)
3.06.01
Com Vendas
(1.425.091)
(1.425.091)
(663.493)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(599.831)
(599.831)
(442.383)
(442.383)
3.06.03
Financeiras
(902.703)
(902.703)
(1.255.772)
(1.255.772)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
3.08
Resultado Não Operacional
3.08.01
Receitas
3.08.02
Despesas
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
145.324
145.324
62.777
62.777
(1.048.027)
(1.048.027)
(1.318.549)
(1.318.549)
14.175
14.175
6.930
6.930
(458.624)
(458.624)
(76.853)
(76.853)
0
0
0
0
1.196.332
1.196.332
2.200.079
2.200.079
(41.361)
(41.361)
5.049
5.049
1.700
1.700
28.530
28.530
(43.061)
(43.061)
(23.481)
(23.481)
1.154.971
1.154.971
2.205.128
2.205.128
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
0
0
0
0
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.14
Participações Minoritárias
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
1.154.971
1.154.971
2.205.128
2.205.128
26.400.000
26.400.000
26.400.000
26.400.000
0,04375
0,04375
0,08353
0,08353
LUCRO POR AÇÃO
PREJUÍZO POR AÇÃO
08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
O início da colheita, previsto para meados de janeiro, sofreu atraso de quase trinta dias por falta de maturação da maçã, fato
ocorrido em todas as regiões produtoras. Por este motivo reprogramamos a entrega dos pedidos, principalmente no mercado
externo.
Com uma supersafra brasileira a ser colhida, muitas empresas partiram fortemente para a exportação, ocasionando falta de containers e
caminhões para o transporte. As dificuldades aumentaram pelas constantes greves de fiscais e portuários em todo o país.
Apesar dos inconvenientes, conseguimos exportar 95% da previsão, alcançando preços satisfatórios.
No mercado interno, o excesso de oferta forçou para baixo de maneira significativa os preços de todas as categorias da fruta.
A rentabilidade da companhia sofreu queda comparativamente ao primeiro trimestre de 2003, devido ao encarecimento dos
custos de logística e a queda de preços, ocasionada pelo aumento da oferta.
A empresa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda continuou inativa, com mais informações no item
1802 – Comentário do desempenho da controlada desta ITR.
193
09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
4 - CLASSIFICAÇÃO
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
7 - TIPO DE EMPRESA
8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL
9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR
(Unidades)
(Unidades)
01
APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
00.348.964/0001-25
FECHADA CONTROLADA
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
99,91
659
5,68
659
17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - COM RESSALVA
REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Acionistas e Administradores da
Renar Maçãs S/A
Fraiburgo - SC
1 – Efetuamos uma revisão especial das informações trimestrais (ITR) individuais e consolidadas da Companhia Renar
Maçãs S/A e de sua controlada referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2004, compreendendo o Balanço
Patrimonial, a Demonstração do Resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes.
2 – Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas especificas estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes
do Brasil – IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de:
a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia,
quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais.
b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação
financeira e as operações da Companhia.
3 – No Balanço Patrimonial individual a Controladora possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.123,00
referente a participação na Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 684.713,00
registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para
esses ativos evidências de realização a curto prazo.
4 – Baseados em nossa revisão especial, exceto quanto aos efeitos decorrentes do fato mencionado no parágrafo 3, não temos
conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima referidas para que as
mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicados de forma condizente com as normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à elaboração das informações trimestrais.
5 – As Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 31 de março de 2003, apresentadas para fins de comparação,
cujos saldos estão contemplados nas Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 31 de dezembro 2003, foram
194
por nós auditadas e o parecer, emitido em 06 de agosto de 2004, continha ressalva referente à falta de apresentação das notas
explicativas relacionadas a Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Reavaliações e Instrumentos Financeiros.
Fraiburgo, 07 de outubro de 2004.
Pedro Nunes de Gouveia
Contador CRC/PR No 22.632 S/SC
RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES
CRC/PR No 2.906 S/SC
18.02 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia
favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Ao
mesmo tempo não se presta para implantação de pomares, não por ser imprópria mas porque a empresa possui
outras áreas mais adequadas.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”, já que o crescimento da cidade tende para sua
direção. Mas não pretenderam e nem pretendem desenvolver o empreendimento diretamente por não serem do ramo e nem
disporem de tempo para tal.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) são apenas a infraestrutura mínima necessária
destinada a preservação e manutenção da área.
Trata-se portanto de empresa inativa aguardando oportunidade de mercado seja para alienação, seja para desenvolvimento
em parceria com especialistas desde que a participação da controladora RENAR se restrinja ao fornecimento da área.
195
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
ITR
Legislação Societária
Data-Base: 30/06/2004
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS
PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
1.1 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
4 - NIRE
99999-1
RENAR MAÇAS S/A
86.550.951/0001-50
42300010456
1.2 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA NEREU RAMOS, 219
CENTRO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
89580-000
FRAIBURGO
5 - UF
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEX
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
-
-
SC
15 - E-MAIL
[email protected]
1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
2 - ENDEREÇO COMPLETO
1 - NOME
RUA NEREU RAMOS, 877
ELVITO COLDEBELLA
3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
6 - UF
CENTRO
89580-000
FRAIBURGO
SC
7 - DDD
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEX
12 - DDD
13 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
14 - FAX
15 - FAX
16 - E-MAIL
-
-
[email protected]
1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
TRIMESTRE ATUAL
TRIMESTRE ANTERIOR
1 - INÍCIO
2 - TÉRMINO
3 - NÚMERO
4 - INÍCIO
5 - TÉRMINO
6 - NÚMERO
7 - INÍCIO
8 - TÉRMINO
01/01/2004
31/12/2004
2
01/04/2004
30/06/2004
1
01/01/2004
31/03/2004
9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
10 - CÓDIGO CVM
RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
PEDRO NUNES DE GOUVEIA
170.278.889-04
1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - TRIMESTRE ATUAL
31/06/2004
2 - TRIMESTRE ANTERIOR
31/03/2004
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
30/06/2003
30.000.000
26.400.000
26.400.000
0
0
0
30.000.000
26.400.000
26.400.000
4 - ORDINÁRIAS
0
0
0
5 - PREFERENCIAIS
0
0
0
6 - TOTAL
0
0
0
NÚMERO DE AÇÕES
(Unidades)
DO CAPITAL INTEGRALIZADO
1 - ORDINÁRIAS
2 - PREFERENCIAIS
3 - TOTAL
EM TESOURARIA
1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - TIPO DE EMPRESA
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Empresa Comercial, Industrial e Outras
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Privada Nacional
_
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Total
7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES
Com Ressalva
1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM
3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
2 - CNPJ
1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
1 - ITEM
2 - EVENTO
3 - APROVAÇÃO
4 - PROVENTO
5 - INÍCIO PGTO.
6 - TIPO AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO
1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1 - ITEM
01
2 - DATA DA ALTERAÇÃO
28/06/2004
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(REAIS MIL)
26.400.000
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
(REAIS MIL)
Aumento do Número de Ações
-
1.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
22/10/2004
197
6 - QUANTIDADE DE AÇÕES 7 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO (REAIS)
EMITIDAS (MIL)
30.000.000
0,0000000000
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais)
3 - 30/06/2004
4 - 31/03/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
65.930.966
62.594.110
1.01
Ativo Circulante
28.913.216
25.664.780
1.01.01
Disponibilidades
854.240
1.179.683
1.01.01.01
Caixa e Bancos
217.130
95.957
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
637.110
1.083.726
1.01.02
Créditos
20.859.375
14.468.116
1.01.02.01
Clientes
15.181.757
12.134.566
1.01.02.02
( - ) Duplicatas Descontadas
(150.659)
(726.027)
1.01.02.03
Adiantamentos a Fornecedores
3.692.967
1.400.013
1.01.02.04
Adiantamentos a Empregados
1.01.02.05
Tributos a Recuperar
1.01.02.06
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
39.438
21.766
1.926.780
1.515.484
169.092
122.314
7.157.624
9.985.945
1.01.04
Outros
41.977
31.036
1.01.04.01
Despesas do Exercício Seguinte
41.977
31.036
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
948.781
932.692
1.02.01
Créditos Diversos
263.986
247.895
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
220.142
213.901
1.02.01.02
Créditos a Receber
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
1.02.02.01
Com Coligadas
1.02.02.02
Com Controladas
1.02.02.03
43.844
33.994
684.795
684.797
0
0
684.795
684.797
Com Outras Pessoas Ligadas
0
0
1.02.03
Outros
0
0
1.03
Ativo Permanente
36.068.969
35.996.638
1.03.01
Investimentos
939.179
938.383
1.03.01.01
Participações em Coligadas
1.03.01.02
Participações em Controladas
1.03.01.03
Outros Investimentos
1.03.02
Imobilizado
1.03.03
Diferido
198
0
0
850.123
850.123
89.056
88.260
34.651.087
34.574.876
478.703
483.379
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais)
3 - 30/06/2004
4 - 31/03/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
65.930.966
62.594.110
2.01
Passivo Circulante
24.418.708
22.261.730
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
9.332.718
9.184.466
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
0
0
11.826.311
9.539.686
276.423
437.492
0
0
698.490
912.585
0
0
2.284.766
2.187.501
247.393
739.156
1.801.845
1.249.784
2.01.08.01
Salários e Ordenados
2.01.08.02
Adiantamentos de Clientes
2.01.08.03
Outras Obrigações
235.528
198.561
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
13.498.551
13.318.098
11.182.534
11.374.912
0
0
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
2.02.02
Debêntures
2.02.03
Provisões
155.000
0
2.02.03.01
Contingências Trabalhistas
155.000
0
2.016.973
1.796.921
144.044
146.265
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.05
0
0
Patrimônio Líquido
28.013.707
27.014.282
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
2.05.02
Reservas de Capital
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
2.05.04.01
Legal
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
1.613.707
614.282
199
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais)
3 - 01/04/2004 a 30/06/2004
6 - 01/01/2003 a 30/06/2003
5 - 01/04/2003 a 30/06/2003
4 - 01/01/2004 a 30/06/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
21.449.180
37.839.173
15.690.920
3.02
Deduções da Receita Bruta
(1.274.587)
(2.104.308)
(399.144)
(783.962)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
20.174.593
35.734.865
15.291.776
25.359.686
(13.544.720)
(24.536.586)
(7.311.431)
(12.747.691)
6.629.873
11.198.279
7.980.345
12.611.995
(8.967.374)
(3.744.317)
(6.175.888)
(2.167.196)
26.143.648
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(5.596.709)
3.06.01
Com Vendas
(2.976.061)
(4.401.152)
(1.503.703)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(813.420)
(1.411.843)
(512.198)
(954.581)
3.06.03
Financeiras
(1.352.760)
(2.255.463)
(1.469.472)
(2.725.244)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
854.348
999.672
89.342
152.119
(2.207.108)
(3.255.135)
(1.558.814)
(2.877.363)
59.865
74.040
59.886
66.816
(514.333)
(972.956)
(318.830)
(395.683)
0
0
0
0
1.033.164
2.230.905
4.236.028
6.436.107
(407.074)
3.08
Resultado Não Operacional
(21.510)
(63.670)
(412.123)
3.08.01
Receitas
143.671
145.371
80.000
108.530
3.08.02
Despesas
(165.181)
(209.041)
(492.123)
(515.604)
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
1.011.654
2.167.235
3.823.905
6.029.033
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
0
0
0
0
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
1.011.654
2.167.235
3.823.905
6.029.033
30.000.000
30.000.000
26.400.000
26.400.000
0,03372
0,07224
0,14484
0,22837
LUCRO POR AÇÃO
PREJUÍZO POR AÇÃO
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
1 - Contexto Operacional
A Companhia foi constituída em novembro de 1962 e tem como atividades preponderantes o cultivo, a venda de maçã e a fruticultura,
atuando também em outras atividades como: o florestamento e reflorestamento, produção de mudas e sementes, apicultura, extrativismo
vegetal de florestas nativas ou formadas e a prestação de serviços na área de classificação de produtos vegetais.
A Companhia também realiza a venda de produtos adquiridos de pequenos produtores da região, terceiros, podendo ainda
participar em outras sociedades.
A sua controlada, Apfel Park Empreendimentos Imobiliários LTDA, a qual está sendo consolidada, tem por objetivo social a
venda de imóveis, a administração e imóveis, a produção de mudas de árvores frutíferas e de árvores de corte e ornamentais e
a participação em outras empresas.
2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis, expressas em Reais, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as
disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções emitidas pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e às orientações do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
200
3 – Resumo das Principais Práticas e Critérios Contábeis
a) Aplicações Financeiras
As aplicações financeiras são registradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e
deduzido, quando aplicável, de provisão para desvalorização.
b) Contas a Receber de Clientes
Os Clientes são apresentados ao custo histórico de valor e, quando aplicável, acrescidos de variação cambial. Por decisão
administrativa não foi constituída Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, uma vez que a possibilidade de eventual
perda com Clientes é remota.
c) Estoques
Os estoques de material de consumo e mercadorias, abrangendo produtos em formação e maçãs próprias, estão demonstrados pelo
custo médio de aquisição, formação ou produção, os quais não excedem aos respectivos custos de reposição ou valor de mercado.
d) Atualização de Ativos
Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando
aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do Balanço.
e) Investimentos
Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao valor de realização.
f) Ativo Imobilizado
O Ativo Imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, incluindo os bens adquiridos por
arrendamento mercantil, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95.
As depreciações são calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos
bens.
g) Empréstimos e Financiamentos
Os Empréstimos e Financiamentos estão registrados pelo valor da liberação dos recursos, atualizados pelas variações
monetárias e cambiais estabelecidas em contrato incorridas até a data do Balanço.
Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte de empréstimos e financiamentos de
imobilizados em andamento.
201
h) Demais Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo
Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os
encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do Balanço.
i) Apuração do Resultado
As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência.
4- Critérios Adotados na Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da Renar Maçãs S/A e da sociedade
controlada indicada na nota 1, e foram elaboradas de acordo com a legislação em vigor.
As demonstrações contábeis da empresa consolidada foram elaboradas com práticas uniformes às adotadas pela Companhia
controladora e foram findas em 30/JUN/04, assim como a controladora.
Os critérios adotados na consolidação consistiram principalmente de:
-
Consolidação integral dos ativos e passivos da controlada;
Eliminação dos saldos entre a controladora e a controlada;
Saldo dos investimentos da controladora na controlada, eliminado contra a proporção do patrimônio líquido da controlada;
Eliminação dos resultados não realizados nas operações intercompanhias, quando aplicável;
Destaque da participação dos acionistas minoritários.
5– Aplicações de Liquidez Imediata
As aplicações financeiras da Companhia possuem liquidez imediata e estão compostas da seguinte forma:
Instituição Financeira
Em R$ 1,00
Modalidade
30/JUN/04
Bradesco
Titulo Capitalização
Caixa Econômica Federal
Titulo Capitalização
BIC Banco
CDB
Banco Safra
CDB
31/MAR/04
23.884
Total Controladora
29.363
1.006
5.180
612.220
591.343
-
457.840
637.110
1.083.726
6– Estoques
O saldo de Estoques está composto pelos seguintes valores:
Em R$ 1,00
Descrição
30/JUN/04
Material Consumo e Reposição
Produtos em Formação (Safra de Maçã)
Maçãs Próprias
Outros
Total
202
31/MAR/04
1.680.968
1.978.802
469.063
2.067.168
4.756.881
5.873.964
250.712
66.011
7.157.624
9.985.945
7 – Impostos a Recuperar
O saldo da conta de Impostos a Recuperar está composto pelos seguintes valores:
Em R$ 1,00
Discrição
30/JUN/04
INSS a Recuperar - 2000
Salário Educação – 2000
INSS Funrural– 2000
INSS
ICMS a Recuperar
Pis a Recuperar
IRRF sobre Aplicação Financeira
IRPJ
Cofins
ISS
IRPJ Diferido
Total
31/MAR/04
35.844
28.272
188.567
74.061
876.823
214.094
88.120
4.427
416.572
33.747
26.626
185.953
72.912
(19.438)
194.024
70.682
4.296
616.875
329.807
1.515.484
1.926.780
A Companhia controladora aproveitou-se de créditos fiscais, no montante de R$ 731.333,00 acumulados até JUN/04, sem respaldo da
legislação vigente. No entanto, em 11/AGO/04 obteve junto ao Órgão Fiscalizador, Certidão Positiva de Débito com efeito de Negativa.
8- Ativo Permanente
O Ativo Permanente está distribuído entre Investimentos, Imobilizado e Diferido, composto da seguinte forma:
a)
Investimentos
Em R$ 1,00
30/JUN/04
89.056
89.056
Descrição
Ações e Outras Participações
Total
b)
31/MAR/04
88.260
88.260
Imobilizado
Em R$ 1,00
Contas
Terrenos
Edificações
Benfeitorias
Câmaras Frigoríficas
Máquinas e Equipamentos Geral
Veículos e Tratores
Móveis e Utensílios
Culturas Permanentes
Outras Imobilizações
Imobilizado em Andamento
Total Controladora
Imobilizado Controlada
Total Consolidado
Valor Corrigido
8.810.847
9.808.227
1.045.886
7.016.593
5.315.977
1.872.267
558.778
15.345.155
116.498
3.477.419
53.367.647
697.374
54.065.021
203
30/JUN/04
Depreciação
(2.163.215)
(333.316)
(4.825.958)
(2.957.041)
(1.323.380)
(294.490)
(6.786.609)
(32.551)
(18.716.560)
(18.716.560)
Residual
8.810.847
7.645.012
712.570
2.190.635
2.358.936
548.887
264.288
8.558.546
83.947
3.477.419
34.651.087
697.374
35.348.461
31/MAR/04
Residual
8.823.624
7.613.260
739.655
2.243.968
2.070.970
198.141
272.093
8.511.660
88.335
4.013.170
34.574.876
697.374
35.272.250
A Companhia controladora procedeu a reavaliações de bens do seu Ativo Imobilizado nos exercícios de 1986 e 1996,
suportadas e registradas através de laudos de avaliação emitidos por peritos. A Reserva de Reavaliação originada dos ativos
reavaliados foi integralmente realizada por aumentos de capital e processos de incorporação.
Os ativos reavaliados podem ser demonstrados em 30/JUN/04 da seguinte forma:
Em R$ 1,00
Contas
Valor Corrigido
Depreciação
Residual
Terrenos
7.821.607
-
7.821.607
Edificações
1.876.426
(876.604)
999.822
Câmaras Frigoríficas
2.142.924
(2.093.541)
49.383
Culturas Permanentes
6.130.888
(4.092.225)
2.038.663
44.275
(22.961)
21.314
18.016.120
(7.085.331)
10.930.789
Benfeitorias
Total
c)
Diferido
Os valores registrados no Ativo Diferido da controladora se referem a gastos com projetos de certificação e reestruturação
dos sistemas de informática e estão sendo amortizados pelo período de 05 (cinco) anos, conforme demonstrado a seguir:
Em R$ 1,00
Contas
30/JUN/04
Valor
Corrigido
31/MAR/04
Amortização
Residual
Residual
Sistema de Computação -Software
231.925
(100.327)
131.598
141.882
Implantação de Certificações
330.660
(5.887)
324.773
327.757
Outras Despesas Operacionais
256.807
(234.475)
22.332
13.740
Total Controladora
819.392
(340.689)
478.703
483.379
Diferido – Controlada
838.725
-
838.725
838.648
1.658.117
(340.689)
1.317.428
1.322.027
Total Diferido Consolidado
204
9 – Instituições Financeiras
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e valores:
Instituições
Financeiras
Finalidades
Taxas anuais %
+
Variação
BRDE-SC
Moderfrota
BRDE-SC
Aut.Agropec
6,50 + TJLP
BRDE-SC
Inv.Pom.Novos
6,50 + TJLP
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
Moderfrota
Finame
Propfruta
Impl.Pomares
Moderfrota
Finame
Securitizados
10,80
12,75
8,75
6,50 + TJLP
12,75
3,72 + IGPM
Em R$ 1,00
30/JUN/04
Garantias
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
31/MAR/04
Curto
Prazo
Longo Prazo
Curto/Longo
Prazo
38.295
123.618
157.843
11.018
133.356
138.633
69.256
1.401.933
1.412.687
47.273
347.370
240.079
95.459
114.837
-
91.891
55.099
-
112.461
26.054
-
50.781
1.322
-
638
14.133
-
145.690
BRDE-SC
Securitizados
3,00 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
4,44 + IGPM
BRDE-SC
Giro-Exim
5,00 + TJLP
BAMERINDUS
Custeio
6,00 + TR
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis
628.941
1.782.080
BADESC
Custeio Agrícola
3,00 + IGPM
Imóveis
13.938
-
10.145
BADESC
Ativo Fixo
6,50 + TJLP
Imóveis
38.812
1.005.890
1.034.723
B. BRASIL
Giro
2,13
Imóveis
418.091
-
73.638
BESC
Custeio, Giro
1.225.614
72.019
3.041.496
3.084.443
2.518.312
14,50 + TR
Imóveis
645.138
187.167
BANCO SUDAMERIS Giro
7,20 + CDI
Aval-Caução
442.802
-
500.000
BANCO SUDAMERIS
ACC/ACE
4,50 + V.U$
Aval-Caução
483.219
-
590.769
BBV/BRADESCO
Ativo Fixo
8,60 + V.U$
Aval-Alienação
144.592
-
279.314
Aval
Caução CDBFiança
Caução CDBFiança
Aval-Imóveis
Caução CDBPenhor
Aval
252.489
-
107.486
734.180
-
1.237.772
-
-
889.137
275.246
2.996.246
3.007.085
1.647.439
-
1.555.810
1.064.274
-
980.273
BANCOS DIVERSOS
FINEP/BNDES
C/Corrente
GiroExim/ACC/ACE
GiroExim/ACC/ACE
Ativo Fixo
BICBANCO
Giro-Exim/ACC
7,00 + Euro
Giro-ACC
10,00 + Euro
BANCO SAFRA S/A
BANCO SAFRA S/A
BANCO RURAL S/A
BANESPA
10,00 + V.Euro
10,00 + V.Euro
4,00 + TJLP
Giro-ACC/ACE
6,00 + V.Euro
Aval
991.678
-
502.254
BRADESCO
Giro-IFC
10,50 + V.U$
Imóveis
98.340
48.541
185.381
BRADESCO
Giro-ACC
8,00 + Euro
Aval
955.196
-
184.289
BRADESCO
Giro-ACC
8,00 + Euro
Aval
-
-
149.183
BRADESCO
Custeio
Arrendamento
Mercantil
4,30 + IGPM
Imóveis
Alienação
Fiduciária dos Bens
9.099
-
93.047
BANCOS DIVERSOS
Total
59.316
9.332.718
205
11.182.534
20.559.378
Os saldos dos financiamentos securitizados, descritos na nota 10, são integrantes do total de empréstimos e financiamentos registrados
no Exigível a Longo Prazo, e devem ser deduzidos dos títulos públicos garantidores, conforme demonstramos a seguir:
Descrição
Em R$ 1,00
30/JUN/04
31/MAR/04
Total dos Financiamentos de Longo Prazo
27.146.103
26.769.725
Dívidas Securitizadas – Custeio
(9.310.913)
(8.979.196)
Dívidas Securitizadas – Capital Fixo Agrícola
(6.652.656)
(6.415.618)
Saldo dos Financiamentos de Longo Prazo
11.182.534
11.374.911
Os saldos de longo prazo, excetuando os financiamentos securitizados que serão liquidados após 20 anos da data de sua
renegociação, terão seus vencimentos finais entre 15/ABR/2005 e 15/DEZ/2012.
10 - Financiamentos Securitizados
Os financiamentos descritos abaixo, referentes a JUN/04, foram enquadrados nos benefícios da Resolução do Banco Central
no 2471, de 26/FEV/98, que trata da securitização de dívidas agrícolas, conforme segue:
Em R$ 1, 00
Banco/Contrato
BRDE/SC 10378
Data
Valor
Vencimento
Financiamento
JAN/2020
44.964
Valor Securitização Saldo Contábil
(44.303)
661
BRDE/SC 10771
JAN/2020
44.964
(44.303)
661
BRDE/SC 21105401-8
OUT/2018
2.447.782
(2.421.728)
26.054
BRDE/SC 21163301-8
ABR/2020
4.156.454
(4.142.321)
14.133
Banco do Brasil 95/00181-6
JUN/2019
2.376.863
(2.369.690)
7.173
Bradesco 2000/80.001
JUN/2020
2.852.915
(2.843.816)
9.099
Badesc S/A – 91/0380-5
Besc S/A – CRPH 91 Pesa
AGO/2018
467.004
(453.067)
13.937
JUN/2022
3.672.043
(3.644.341)
27.702
16.062.989
(15.963.569)
99.420
Total
A referida Resolução prorrogou o vencimento dessas dívidas para 20 anos em parcela única, sendo os juros amortizados
semestral ou anualmente.
O valor das dívidas ficou garantido pela aquisição de títulos do Tesouro Nacional, custodiados na Cetip - Central de Custódia
e de Liquidação Financeira de Títulos, que serão utilizados para a amortização da dívida principal, sendo que, ao final de 20
anos, os títulos estarão com o mesmo valor da dívida.
Conforme a Resolução do Banco Central no 2.902, de 21/NOV/01, as dívidas que eram corrigidas pelo IGP-M mais 8% e
8,7% a.a. passaram a ser corrigidas pelo IGP-M mais 5%.
Os saldos contábeis dos financiamentos securitizados correspondem aos valores devidos a curto prazo.
206
11- Programa de Recuperação Fiscal – Refis Federal
A Companhia controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, conhecido no mercado como Refis, aprovado pela Lei
no 9.964, de 10/ABR/00, sendo os efeitos dessa adesão os seguintes:
a) Montante da Dívida Incluída no Refis
Na época da opção, o débito foi consolidado pela Companhia, considerando o montante de R$ 521.642,00, sobre o qual
passaram a incidir juros calculados com base na TJLP. Em 30/JUN/04, o total da dívida era de R$ 177.823,00 conforme os
registros contábeis.
b) Pagamento Regular dos Tributos
A opção pelo Refis traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributos mensais da Companhia, como
condição essencial para a manutenção das condições de pagamentos, previstas nesse programa, bem como para manutenção
de seus benefícios fiscais.
12 – Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
Para o ano-calendário de 2004, houve a opção pela tributação com base no lucro real anual. Em 30/JUN/04, não foi
constituída Provisão para o Imposto de Renda pessoa jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, por ter havido Prejuízo
Fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social respectivamente.
13 - Partes Relacionadas
Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores:
Taxa
Descrição
Mensal +
Em R$ 1,00
Vencimento
Variação
30/JUN/04
Ativo
31/MAR/04
Passivo
Ativo
Passivo
Renar Móveis S/A
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
3.695
-
3.774
Agropecuária Rancho Ideal LTDA.
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
201.064
-
261.200
Willy Egon Frey
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
715.318
-
489.889
Willyfrey Participações S/A
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
270.272
84
256.649
Evanilda Stefanes Frey
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
29.103
-
27.922
Mariluci Laurindo Cavagnoli
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
88.998
-
85.004
Rádio Fraiburgo LTDA.
1,8%
30/JUN/2005
-
543.930
-
515.277
Roberto Frey
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
21.109
-
20.162
Elvito Coldebella
0,5% + CDI
30/JUN/2005
-
143.484
-
137.044
Outros Valores
5
-
-
-
Total Consolidado
5 2.016.973
84
1.796.921
207
14 – Cobertura de Seguros
A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos.
15 - Capital Social da Controladora
O Capital Social está representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias e nominativas, no valor total de
R$ 26.400.000,00 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais), pertencentes a acionistas domiciliados no país.
Willy Egon Frey
DIRETOR-PRESIDENTE
Roland Brandes
DIRETOR
Roberto Frey
DIRETOR
Ricardo Martins L. Cecchini
DIRETOR
Elvito Coldebella
GER.DIV.CONTR.-CONTADOR CRC/SC 6.981/0-2
05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
Durante todo o trimestre os preços da maçã no mercado interno continuaram baixos, como havia acontecido no primeiro trimestre.
Também continuaram ocorrendo, como no primeiro trimestre, os problemas de falta de conteiners e caminhões para o
transporte da fruta, com conseqüente aumento das despesas.
Os preços no mercado externo sofreram baixas expressivas pelo excesso de oferta da maçã brasileira e de outras partes do mundo.
Atingimos nossa previsão de exportação em volumes, mas os preços se situaram bem abaixo do esperado.
Devido aos problemas acima, a rentabilidade manteve-se abaixo da obtida no mesmo semestre de 2003.
Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo, ampliando a base
de clientes e iniciando a inserção no mercado asiático, com grande potencial de crescimento no futuro bem próximo.
208
06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 30/06/2004
4 - 31/03/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
65.932.152
62.595.296
1.01
Ativo Circulante
28.913.216
25.664.780
1.01.01
Disponibilidades
854.240
1.179.683
1.01.01.01
Caixa e Bancos
217.130
95.957
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
637.110
1.083.726
1.01.02
Créditos
20.859.375
14.468.116
1.01.02.01
Clientes
15.181.757
12.134.566
1.01.02.02
(-) Duplicatas Descontadas
(150.659)
(726.027)
1.01.02.03
Adiantamento a Fornecedores
3.692.967
1.400.013
1.01.02.04
Adiantamentos a Empregados
1.01.02.05
Tributos a Recuperar
1.01.02.06
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
39.438
21.766
1.926.780
1.515.484
169.092
122.314
7.157.624
9.985.945
1.01.04
Outros
41.977
31.036
1.01.04.01
Despesas do Exercício Seguinte
41.977
31.036
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
263.991
247.979
1.02.01
Créditos Diversos
263.986
247.895
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
220.142
213.901
1.02.01.02
Créditos a Receber
43.844
33.994
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
5
84
1.02.02.01
Com Coligadas
0
0
1.02.02.02
Com Controladas
0
0
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
5
84
1.02.03
Outros
0
0
1.03
Ativo Permanente
36.754.945
36.682.537
1.03.01
Investimentos
89.056
88.260
1.03.01.01
Participações em Coligadas
0
0
1.03.01.02
Participações em Controladas
0
0
1.03.01.03
Outros Investimentos
89.056
88.260
1.03.02
Imobilizado
35.348.461
35.272.250
1.03.03
Diferido
1.317.428
1.322.027
209
06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 30/06/2004
4 - 31/03/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
65.932.152
62.595.296
2.01
Passivo Circulante
24.419.143
22.262.165
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
9.332.718
9.184.466
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
0
0
11.826.311
9.539.686
276.448
437.517
0
0
698.490
912.585
0
0
2.285.176
2.187.911
247.393
739.156
1.802.255
1.250.194
2.01.08.01
Salários e Ordenados
2.01.08.02
Adiantamentos de Clientes
2.01.08.03
Outras Obrigações
235.528
198.561
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
13.498.551
13.318.098
11.182.534
11.374.912
0
0
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
2.02.02
Debêntures
2.02.03
Provisões
155.000
0
2.02.03.01
Contingências Trabalhistas
155.000
0
2.016.973
1.796.921
144.044
146.265
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.04
Participações Minoritárias
2.05
0
0
751
751
Patrimônio Líquido
28.013.707
27.014.282
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
2.05.02
Reservas de Capital
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
2.05.04.01
Legal
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
1.613.707
614.282
210
07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 01/04/2004 a 30/06/2004
6 - 01/01/2003 a 30/06/2003
5 - 01/04/2003 a 30/06/2003
4 - 01/01/2004 a 30/06/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
21.449.180
37.839.173
15.690.920
3.02
Deduções da Receita Bruta
(1.274.587)
(2.104.308)
(399.144)
(783.962)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
20.174.593
35.734.865
15.291.776
25.359.686
(13.544.720)
(24.536.586)
(7.311.431)
(12.747.691)
6.629.873
11.198.279
7.980.345
12.611.995
26.143.648
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
(5.596.709)
(8.967.374)
(3.744.317)
(6.175.888)
3.06.01
Com Vendas
(2.976.061)
(4.401.152)
(1.503.703)
(2.167.196)
3.06.02
Gerais e Administrativas
(813.420)
(1.411.843)
(512.198)
(954.581)
3.06.03
Financeiras
(1.352.760)
(2.255.463)
(1.469.472)
(2.725.244)
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
854.348
999.672
89.342
152.119
(2.207.108)
(3.255.135)
(1.558.814)
(2.877.363)
59.865
74.040
59.886
66.816
(514.333)
(972.956)
(318.830)
(395.683)
0
0
0
0
1.033.164
2.230.905
4.236.028
6.436.107
(407.074)
3.08
Resultado Não Operacional
(21.510)
(63.670)
(412.123)
3.08.01
Receitas
143.671
145.371
80.000
108.530
3.08.02
Despesas
(165.181)
(209.041)
(492.123)
(515.604)
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
1.011.654
2.167.235
3.823.905
6.029.033
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
0
0
0
0
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.14
Participações Minoritárias
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
1.011.654
2.167.235
3.823.905
6.029.033
30.000.000
30.000.000
26.400.000
26.400.000
0,03372
0,07224
0,14484
0,22837
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
LUCRO POR AÇÃO
PREJUÍZO POR AÇÃO
211
08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
Durante todo o trimestre os preços da maçã no mercado interno continuaram baixos, como havia acontecido no primeiro trimestre.
Também continuaram ocorrendo, como no primeiro trimestre, os problemas de falta de conteiners e caminhões para o transporte da
fruta, com conseqüente aumento das despesas.
Os preços no mercado externo sofreram baixas expressivas pelo excesso de oferta da maçã brasileira e de outras partes do mundo.
Atingimos nossa previsão de exportação em volumes, mas os preços se situaram bem abaixo do esperado.
Devido aos problemas acima, a rentabilidade manteve-se abaixo da obtida no mesmo semestre de 2003.
Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo, ampliando a
base de clientes e iniciando a inserção no mercado asiático, com grande potencial de crescimento no futuro bem próximo.
A empresa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda continuou inativa, com mais informações no item
1802 – Comentário do desempenho da controlada desta ITR.
13.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS
A empresa não realizou projeções.
15.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004, a empresa aprovou a abertura de capital, projetando os
seguintes investimentos:
_______________________________________________________________________________
INVESTIMENTOS
VALORES – EM REAIS
_______________________________________________________________________________
a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação
8.100.000,00
b) Melhoria do Sistema de classificação e armazenagem
c) Maquina de embalar em sacolas visando agregar valor ao produto
1.800.000,00
1.200.000,00
d)Câmaras frias com sistema rack para resfriamento e
armazenagem de pallets prontos para embarque
1.400.000,00
e)Redução de recursos de terceiros
f) Custo estimado da emissão
2.500.000,00
1.000.000,00
______________________________________________________________________________
Total
16.000.000,00
______________________________________________________________________________
212
17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - COM RESSALVA
REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Acionistas e Administradores da
Renar Maçãs S/A
Fraiburgo - SC
1 – Efetuamos uma revisão especial das informações trimestrais (ITR) individuais e consolidadas da Companhia Renar
Maçãs S/A e de sua controlada referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2004, compreendendo o Balanço Patrimonial,
a Demonstração do Resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes.
2 – Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas especificas estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes
do Brasil – IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de:
a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia,
quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais.
b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação
financeira e as operações da Companhia.
3 – No Balanço Patrimonial individual a Controladora possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.123,00
referente a participação na Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 684.790,00
registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para
esses ativos evidências de realização a curto prazo.
4 – Baseados em nossa revisão especial, exceto quanto aos efeitos decorrentes do fato mencionado no parágrafo 3, não temos
conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima referidas para que as mesmas
estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicados de forma condizente com as normas expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à elaboração das informações trimestrais.
5 – As Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 30 de junho de 2003, apresentadas para fins de comparação,
cujos saldos estão contemplados nas Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 31 de dezembro 2003, foram
por nós auditadas e o parecer, emitido em 06 de agosto de 2004, continha ressalva referente à falta de apresentação das notas
explicativas relacionadas a Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Reavaliações e Instrumentos Financeiros.
Fraiburgo, 07 de outubro de 2004.
Pedro Nunes de Gouveia
Contador CRC/PR No 22.632 S/SC
RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES
CRC/PR No 2.906 S/SC
213
18.02 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA
Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nro. 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia
favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Ao mesmo tempo
não presta para implantação de pomares, não por ser imprópria mas porque a empresa possui outras áreas adequadas.
Assim sendo, os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento imobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”, já que o crescimento da cidade tende para sua
direção. Mas não pretenderam e nem pretendem desenvolver o empreendimento diretamente por não serem do ramo e nem
disporem de tempo para tal.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) são apenas a infra-estrutura mínima necessária
destinada a preservação e manutenção da área.
Trata-se, portanto, de empresa inativa aguardando oportunidade de mercado para alienação, seja para desenvolvimento em
parceria com especialistas desde que a participação da controladora RENAR se restrinja ao fornecimento da área.
214
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
ITR
Legislação Societária
Data-Base: 30/09/2004
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS
PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
1.1 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
4 - NIRE
99999-1
RENAR MAÇAS S/A
86.550.951/0001-50
42300010456
1.2 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
2 - BAIRRO OU DISTRITO
RUA NEREU RAMOS, 219
CENTRO
3 - CEP
4 - MUNICÍPIO
89580-000
FRAIBURGO
5 - UF
6 - DDD
7 - TELEFONE
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEX
11 - DDD
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
246-0139
-
SC
15 - E-MAIL
[email protected]
1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
1 - NOME
2 - ENDEREÇO COMPLETO
RUA NEREU RAMOS, 877
ELVITO COLDEBELLA
3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP
5 - MUNICÍPIO
6 - UF
CENTRO
89580-000
FRAIBURGO
SC
7 - DDD
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
10 - TELEFONE
11 - TELEX
12 - DDD
13 - FAX
49
246-2033
-
-
-
49
246-2710
14 - FAX
15 - FAX
16 - E-MAIL
246-0139
-
[email protected]
1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
TRIMESTRE ATUAL
TRIMESTRE ANTERIOR
1 - INÍCIO
2 - TÉRMINO
3 - NÚMERO
4 - INÍCIO
5 - TÉRMINO
6 - NÚMERO
7 - INÍCIO
8 - TÉRMINO
01/01/2004
31/12/2004
3
01/07/2004
30/09/2004
2
01/04/2004
30/06/2004
9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
10 - CÓDIGO CVM
RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
12 - CPF DO RESP. TÉCNICO
PEDRO NUNES DE GOUVEIA
170.278.889-04
1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - TRIMESTRE ATUAL
31/03/2004
2 - TRIMESTRE ANTERIOR
31/12/2003
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
31/03/2003
30.000.000
30.000.000
26.400.000
0
0
0
30.000.000
30.000.000
26.400.000
4 - ORDINÁRIAS
0
0
0
5 - PREFERENCIAIS
0
0
0
6 - TOTAL
0
0
0
NÚMERO DE AÇÕES
(Unidades)
DO CAPITAL INTEGRALIZADO
1 - ORDINÁRIAS
2 - PREFERENCIAIS
3 - TOTAL
EM TESOURARIA
1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
1 - TIPO DE EMPRESA
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Empresa Comercial, Industrial e Outras
Operacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
4 - CÓDIGO ATIVIDADE
Privada Nacional
121 - Agricultura (Açucar, Àlcool)
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Total
7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES
Sem Ressalva
1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM
3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
2 - CNPJ
1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
2 - EVENTO
1 - ITEM
3 - APROVAÇÃO
4 - PROVENTO
5 - INÍCIO PGTO.
6 - TIPO AÇÃO
7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO
1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
1 - ITEM
2 - DATA DA ALTERAÇÃO
01
10/08/2004
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais)
42.400.000
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
(Reais)
16.000.000
1.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
1 - DATA
2 - ASSINATURA
30/09/2004
215
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
AUMENTO DE NÚMERO
DE AÇÕES
6 - QUANTIDADE DE AÇÕES
EMITIDAS (Unidades)
10.000.000
7 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO (Reais)
1,6000000000
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais)
3 - 30/09/2004
4 - 30/06/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
54.866.476
65.930.966
1.01
Ativo Circulante
17.533.998
28.913.216
1.01.01
Disponibilidades
886.719
854.240
1.01.01.01
Caixa e Bancos
159.745
217.130
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
726.974
637.110
1.01.02
Créditos
7.946.663
20.859.375
1.01.02.01
Clientes
5.138.480
15.181.757
1.01.02.02
( - ) Duplicatas Descontadas
(327.257)
(150.659)
1.01.02.03
Adiantamentos a Fornecedores
279.164
3.692.967
1.01.02.04
Adiantamentos a Empregados
1.01.02.05
Tributos a Recuperar
1.01.02.06
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
42.387
39.438
2.422.291
1.926.780
391.598
169.092
8.103.401
7.157.624
1.01.04
Outros
597.215
41.977
1.01.04.01
Despesas do Exercício Seguinte
597.215
41.977
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
987.809
948.781
1.02.01
Créditos Diversos
300.963
263.986
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
257.501
220.142
1.02.01.02
Créditos a Receber
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
1.02.02.01
Com Coligadas
0
0
1.02.02.02
Com Controladas
686.827
684.790
1.02.02.02.01
Adiantamento p/ Futuro Aumento Capital
684.700
684.700
1.02.02.02.02
Créditos com Controlada
2.127
90
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
19
5
1.02.02.03.01
Créditos com Pessoas Ligadas
19
5
1.02.03
Outros
0
0
36.344.669
36.068.969
940.075
939.179
1.03
Ativo Permanente
1.03.01
Investimentos
1.03.01.01
Participações em Coligadas
1.03.01.02
Participações em Controladas
1.03.01.03
Outros Investimentos
1.03.02
Imobilizado
1.03.03
Diferido
216
43.462
43.844
686.846
684.795
0
0
850.123
850.123
89.952
89.056
34.939.405
34.651.087
465.189
478.703
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais)
3 - 30/09/2004
4 - 30/06/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
54.866.476
65.930.966
2.01
Passivo Circulante
16.837.123
24.418.708
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
10.725.553
9.332.718
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
0
0
4.546.450
11.826.311
125.149
276.423
0
0
799.695
698.490
0
0
640.276
2.284.766
2.01.08.01
Salários e Ordenados
363.914
247.393
2.01.08.02
Adiantamentos de Clientes
187.824
1.801.845
2.01.08.03
Outras Obrigações
88.538
235.528
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
10.147.754
13.498.551
7.738.499
11.182.534
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
2.02.02
Debêntures
2.02.03
Provisões
2.02.03.01
Contingências Trabalhistas
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.05
0
0
155.000
155.000
155.000
155.000
2.120.295
2.016.973
133.960
144.044
0
0
Patrimônio Líquido
27.881.599
28.013.707
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
2.05.01.01
Capital Social Total
42.400.000
26.400.000
2.05.01.02
( - ) Capital Social a Integralizar
(16.000.000)
0
2.05.02
Reservas de Capital
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
0
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
2.05.04.01
Legal
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
0
0
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
1.481.599
1.613.707
217
03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais)
3 - 01/07/2004 a 30/09/2004
6 - 01/01/2003 a 30/09/2003
5 - 01/07/2003 a 30/09/2003
4 - 01/01/2004 a 30/09/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
6.382.608
44.221.781
3.596.243
29.739.891
3.02
Deduções da Receita Bruta
(614.985)
(2.719.293)
(432.125)
(1.216.087)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
3.06.01
Com Vendas
3.06.02
Gerais e Administrativas
3.06.03
Financeiras
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
5.767.623
41.502.488
3.164.118
28.523.804
(4.081.744)
(28.618.330)
(3.635.913)
(16.383.604)
1.685.879
12.884.158
(471.795)
12.140.200
(1.886.907)
(10.854.281)
(1.770.753)
(7.946.641)
(793.603)
(5.194.755)
(350.077)
(2.517.273)
(1.858.132)
(3.269.975)
(556.996)
(1.511.577)
(698.499)
(2.953.962)
(929.283)
(3.654.527)
278.285
1.277.957
74.528
226.647
(976.784)
(4.231.919)
(1.003.811)
(3.881.174)
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
490.371
564.411
(66.816)
0
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
972.956
0
132.419
(263.264)
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
0
0
0
0
(201.028)
2.029.877
(2.242.548)
4.193.559
(421.801)
3.08
Resultado Não Operacional
68.920
5.250
(14.727)
3.08.01
Receitas
71.000
216.371
31.180
139.710
3.08.02
Despesas
(2.080)
(211.121)
(45.907)
(561.511)
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
(132.108)
2.035.127
(2.257.275)
3.771.758
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
0
0
0
0
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
(132.108)
2.035.127
(2.257.275)
3.771.758
40.000.000
40.000.000
26.400.000
26.400.000
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
PREJUÍZO POR AÇÃO
0,14287
0,05088
LUCRO POR AÇÃO
(0,00330)
218
(0,08550)
04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS
1 - Contexto Operacional
A Companhia foi constituída em novembro de 1962 e tem como atividades preponderantes o cultivo, a venda de maçã e a
fruticultura, atuando também em outras atividades como: o florestamento e reflorestamento, produção de mudas e sementes,
apicultura, extrativismo vegetal de florestas nativas ou formadas, industrialização de frutas, comércio, exportação e
importação de frutas, verduras e seus derivados, insumos e embalagens e a prestação de serviços na área de classificação e
armazenagem de produtos vegetais.
A Companhia também realiza a venda de produtos adquiridos de pequenos produtores da região, terceiros, podendo ainda
participar em outras sociedades.
Apfel Park Empreendimentos Imobiliários LTDA.
A controlada, a qual está sendo consolidada, possui as seguintes atividades:
A Empresa foi constituída em OUT/94 e tem por objetivo social a venda de imóveis próprios, a administração de bens
próprios, móveis e imóveis, a produção de mudas de árvores frutíferas e de árvores de corte e ornamentais e a participação
em outras empresas.
2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis, expressas em Reais, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as
disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções emitidas pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e às orientações do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
3 – Resumo das Principais Práticas e Critérios Contábeis
a) Aplicações Financeiras
As aplicações financeiras são registradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e
deduzido, quando aplicável, de provisão para desvalorização.
b) Contas a Receber de Clientes
Os Clientes são apresentados ao custo histórico de valor e, quando aplicável, acrescidos de variação cambial. Foi
contabilizado como despesas no resultado do período até 30/SET/04, o montante de R$ 395.283,33 de créditos os quais eram
considerados de difícil realização. Razão pela qual não foi constituída Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.
c) Estoques
Os estoques de material de consumo e mercadorias, abrangendo produtos em formação e maçãs próprias, estão demonstrados
pelo custo médio de aquisição, formação ou produção, os quais não excedem aos respectivos custos de reposição ou valor de
mercado.
219
d) Atualização de Ativos
Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando
aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do Balanço.
e) Investimentos
Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao valor de
realização.
Para os investimentos da Controladora em Controlada a avaliação é efetuada pelo método de Equivalência patrimonial.
f) Ativo Imobilizado
O Ativo Imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, incluindo os bens adquiridos por
arrendamento mercantil, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95.
As depreciações são calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos
bens.
g) Empréstimos e Financiamentos
Os Empréstimos e Financiamentos estão registrados pelo valor da liberação dos recursos, atualizados pelas variações
monetárias e cambiais estabelecidas em contrato incorridas até a data do Balanço.
Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte de empréstimos e financiamentos de
imobilizados em andamento.
h) Demais Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo
Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os
encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do Balanço.
i) Apuração do Resultado
As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência.
4- Critérios Adotados na Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da Renar Maçãs S/A e da sociedade
controlada indicada na nota 1, e foram elaboradas de acordo com a legislação em vigor.
As demonstrações contábeis da empresa consolidada foram elaboradas com práticas uniformes às adotadas pela Companhia
controladora e foram encerradas em 30/SET/04, assim como a controladora.
220
Os critérios adotados na consolidação consistiram principalmente de:
-
Consolidação integral dos ativos e passivos da controlada;
-
Eliminação dos saldos entre a controladora e a controlada;
-
Saldo dos investimentos da controladora na controlada, eliminado contra a proporção do patrimônio líquido da controlada;
-
Eliminação dos resultados não realizados nas operações intercompanhias, quando aplicável;
-
Destaque da participação dos acionistas minoritários.
5 – Aplicações de Liquidez Imediata
O saldo das aplicações financeiras da Companhia está composto da seguinte forma:
Instituição Financeira
Modalidade
Data de
Contratação
Data de
Vencimento
Em R$ 1,00
30/SET/04
30/JUN/04
Bradesco
Titulo de
Capitalização
27/FEV/03
27/FEV/05
2.278
2.237
Bradesco
Título de
Capitalização
30/OUT/02
31/OUT/04
5.882
5.772
Bradesco
Título de
Capitalização
30/OUT/00
31/OUT/04
4.109
4.032
Bradesco
Título de
Capitalização
27/JUN/02
27/JUN/04
-
11.843
Caixa Econômica
Federal
Titulo de
Capitalização
12/MAIO/04
12/DEZ/05
1.025
1.006
BIC Banco
CDB
21/JUL/04
11/JUL/06
292.126
612.220
BIC Banco
CDB
31/AGO/04
21/AGO/06
265.564
-
Banco Safra S/A
FIF High Top DI
09/SET/04
Indeterminado
Total
155.990
-
726.974
637.110
Sobre os ativos do Bradesco e Caixa Econômica Federal não há qualquer ônus ou garantias de outras operações realizadas.
As aplicações do Banco Safra e do Bic Banco estão vinculadas à garantia de Contratos de empréstimos de ACCs, podendo
ser resgatadas quando da liquidação dos contratos, que tem vencimento final de 08/FEV/05 à 05/JUN/05.
6 – Estoques
O saldo de Estoques está composto pelos seguintes valores:
Em R$ 1,00
Descrição
30/SET/04
30/JUN/04
Material Consumo e Reposição
2.137.331
1.680.968
Produtos em Formação (Safra de Maçã)
2.905.506
469.063
Maçãs Próprias
2.315.344
4.756.881
Outros
Total
221
745.220
250.712
8.103.401
7.157.624
7 – Despesas do Exercício Seguinte
Em R$ 1,00
Descrição
30/SET/04
Prêmios de Seguro
30/JUN/04
3.864
14.472
Jornais e Revistas
770
525
Impostos e Taxas
17.438
26.980
Juros Antecipados
575.143
-
Total
597.215
41.977
A Administração optou em reverter do Resultado do Exercício o valor de R$ 575.143,00, que refere-se a encargos a vencer
sobre empréstimos financeiros do Banco HSBC. Esse valor será apropriado no Resultado do Exercício na medida que
ocorrerem os pagamentos das parcelas do empréstimo.
8 – Tributos a Recuperar
O saldo da conta de Tributos a Recuperar está composto pelos seguintes valores:
Em R$ 1,00
Descrição
30/SET/04
30/JUN/04
INCRA a Recuperar – 2000
37.964
35.844
Salário Educação – 2000
29.935
28.272
191.209
188.567
75.223
74.061
INSS Funrural– 2000
INSS
ICMS a Recuperar
933.959
876.823
Pis a Recuperar
582.366
214.094
95.338
88.120
IRRF sobre Aplicação Financeira
IRPJ
Cofins
Total
4.559
4.427
471.738
416.572
2.422.291
1.926.780
Com base em consulta aos assessores jurídicos e no julgamento favorável obtido em primeira instância, a Companhia
controladora aproveitou-se de créditos fiscais, no montante de R$ 731.332,00 acumulados até SET/03.
O montante compensado, relativamente ao INSS Funrural, está composto como segue:
Descrição
Em R$ 1,00
Valor compensado antes do ano de 2002
343.656
Valor compensado em 2002
219.109
Valor compensado até 30/SET/03
168.567
( = ) Total Compensado de INSS Funrural:
731.332
Os valores quando compensados, no montante de R$ 731.332,00 não foram provisionados no Passivo, sendo que os
mesmos impactaram diretamente no Resultado dos Exercícios do período de 2001 a 2003, e conseqüentemente no
Patrimônio Líquido.
222
Para fins de regularidade junto ao INSS, a Companhia, em 11/AGO/04 obteve junto ao Órgão Fiscalizador, Certidão Positiva
de Débito com efeito de Negativa com validade até 09/NOV/04. A certidão positiva é referente as contribuições do INSS, em
atraso, incluídas no parcelamento do Refis, conforme nota explicativa 14, cujos pagamentos estão sendo realizados dentro do
cronograma assumido.
9 - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital em Controlada
O adiantamento para Futuro Aumento de Capital com a Controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., referese aos valores utilizados na realização de benfeitorias no imóvel de sua propriedade, destinado à venda, e totaliza
R$ 686.826,76. O valor de R$ 684.700,00 será transferido para o Ativo Permanente – Investimentos, com Alteração
Contratual da Empresa a ser realizada até 31/MAR/05.
10- Ativo Permanente
O Ativo Permanente está distribuído entre Investimentos, Imobilizado e Diferido, composto da seguinte forma:
a)
Investimentos
Em R$ 1,00
Descrição
30/SET/04
30/JUN/04
Ações e Outras Participações
89.952
89.056
Total
89.952
89.056
b)
Imobilizado
Em R$ 1,00
Contas
30/SET/04
Valor Corrigido
Terrenos
8.810.847
Edificações
9.870.853
Benfeitorias
1.048.897
Câmaras Frigoríficas
Depreciação
30/JUN/04
Residual
Residual
8.810.847
8.810.847
(2.261.071)
7.609.782
7.645.012
(344.905)
703.992
712.570
7.016.593
(4.879.191)
2.137.402
2.190.635
Máquinas e Equipamentos Geral
5.291.937
(3.000.070)
2.291.867
2.358.936
Veículos e Tratores
1.827.760
(1.325.371)
502.389
548.887
Móveis e Utensílios
573.966
(306.477)
267.489
264.288
15.248.599
(6.913.362)
8.335.237
8.558.546
117.633
(37.040)
Culturas Permanentes
Outras Imobilizações
Imobilizado em Andamento
Total Controladora
Imobilizado Controlada
Total Consolidado
80.593
83.947
4.199.807
3.477.419
(19.067.487)
34.939.405
34.651.087
31.561
697.374
(19.067.487)
34.970.966
35.348.461
4.199.807
54.006.892
31.561
54.038.453
223
A Companhia controladora procedeu a reavaliações de bens do seu Ativo Imobilizado nos exercícios de 1986 e 1996,
suportadas e registradas através de laudos de avaliação emitidos por peritos. A Reserva de Reavaliação originada dos ativos
reavaliados foi integralmente realizada por aumentos de capital e processos de incorporação.
Os ativos reavaliados podem ser demonstrados em 30/SET/04 da seguinte forma:
Em R$ 1,00
Contas
Terrenos
Valor Corrigido
8.302.466
Depreciação
-
Residual
8.302.466
Edificações
Câmaras Frigoríficas
2.725.975
3.103.078
895.027
2.098.833
1.830.948
1.004.245
Culturas Permanentes
Benfeitorias
6.958.817
163.830
4.168.333
23.404
2.790.484
140.426
21.254.166
7.185.597
14.068.569
Total
c)
Diferido
Os valores registrados no Ativo Diferido da controladora se referem a gastos com projetos de certificação e reestruturação
dos sistemas de informática e estão sendo amortizados pelo período de 05 anos. , conforme demonstrado a seguir:
Em R$ 1,00
Contas
30/SET/04
Valor
Corrigido
30/JUN/04
Amortização
Residual
Residual
Sistema de Computação -Software
259.795
(117.920)
141.875
131.598
Implantação de Certificações
330.660
(9.342)
321.318
324.773
Outras Despesas Operacionais
1.096.798
(1.094.802)
1.996
22.332
Total Controladora
1.687.253
(1.222.064)
465.189
478.703
840.762
-
840.762
838.725
2.528.015
(1.222.064)
1.305.951
1.317.428
Imobilizado Controlada
Total Consolidado
11 - Fornecedores
O saldo desta conta está composto da seguinte forma:
Em R$ 1,00
30/SET/04
30/JUN/04
3.221.379
3.838.237
471.798
649.046
81.636
91.057
641.354
3.451.456
130.283
3.796.515
4.546.450
11.826.311
Descrição
Fornecedores de Insumos Agrícolas
Fornecedores de Peças e Equip. de Reposição
Fornecedores de Material de Consumo
Prestadores de Serviços
Outros fornecedores
Total
O valor devido a fornecedores no mercado externo, totaliza a importância de R$ 678.094,58 em 30/SET/04. Os valores
devidos em moeda estrangeira foram atualizados com base na taxa cambial na data do balanço e a variação cambial, no total
de R$ 205.635,46 foi considerada como despesa no resultado do período.
224
12 – Instituições Financeiras
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e
valores:
Instituições
Financeiras
Finalidades
Taxas anuais %
+
Variação
Garantias
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
BRDE-SC
Moderfrota
BRDE-SC
Aut.Agropec
6,50 + TJLP
BRDE-SC
Inv.Pom.Novos
Moderfrota
Finame
Propfruta
6,50 + TJLP
6,50 + TJLP
BRDE-SC
Impl.Pomares
Moderfrota
Finame
Securitizados
3,72 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
3,00 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
4,44 + IGPM
BRDE-SC
Giro-Exim
5,00 + TJLP
BAMERINDUS
Custeio
6,00 + TR
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis
BADESC
Custeio Agrícola
3,00 + IGPM
Imóveis
BADESC
Ativo Fixo
6,50 + TJLP
B. BRASIL
Giro
2,13
BESC
Custeio, Giro
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
10,80
Em R$ 1,00
30/SET/04
12,75
8,75
12,75
30/JUN/04
Curto Prazo
Longo Prazo Curto/Longo
Prazo
86.591
231.782
161.913
133.352
1.549.862
144.374
-
-
1.471.189
63.188
208.301
394.643
117.291
114.837
-
-
95.459
682
-
55.099
61.635
-
26.054
-
-
1.322
54.719
-
14.133
1.913.380
-
3.113.515
641.993
1.658.580
2.411.021
3.486
-
13.938
Imóveis
32.103
1.023.155
1.044.702
Imóveis
31.269
-
418.091
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
14,50 + TR
Imóveis
646.990
142.837
832.305
BANCO SUDAMERIS Giro
7,20 + CDI
Aval-Caução
650.000
-
442.802
BANCO SUDAMERIS
ACC/ACE
4,50 + V.U$
Aval-Caução
555.247
-
483.219
BBV/BRADESCO
Ativo Fixo
8,60 + V.U$
Aval-Alienação
138.528
-
144.592
Aval
Caução CDBFiança
Aval-Imóveis
Caução CDBPenhor
38.758
-
252.489
869.965
-
734.180
540.644
2.762.038
3.271.492
1.834.745
-
1.647.439
Aval
894.504
-
1.064.274
BANCOS DIVERSOS
10,00 + V.Euro
FINEP/BNDES
C/Corrente
GiroExim/ACC/ACE
Ativo Fixo
BICBANCO
Giro-Exim/ACC
7,00 + Euro
Giro-ACC
10,00 + Euro
BANCO SAFRA S/A
BANCO RURAL S/A
BANESPA
4,00 + TJLP
Giro-ACC/ACE
6,00 + V.Euro
Aval
493.614
-
991.678
BRADESCO
Giro-IFC
10,50 + V.U$
Imóveis
93.986
44.653
146.881
BRADESCO
Giro-ACC
8,00 + Euro
Aval
859.915
Custeio
Arrendamento
Mercantil
4,30 + IGPM
Imóveis
Alienação
Fiduciária dos Bens
39.668
-
955.196
BRADESCO
BANCOS DIVERSOS
Total
10.725.553
225
-
46.591
7.738.499
9.099
59.316
20.515.252
Os saldos dos financiamentos securitizados, descritos na nota 13, são integrantes do total de empréstimos e financiamentos
registrados no Exigível a Longo Prazo, e devem ser deduzidos dos títulos públicos garantidores, conforme demonstramos a
seguir:
Descrição
Em R$ 1,00
30/SET/04
30/JUN/04
Total dos Financiamentos de Longo Prazo
24.334.740
27.146.103
Dívidas Securitizadas – Custeio
(9.208.716)
(9.310.913)
Dívidas Securitizadas – Capital Fixo Agrícola
(7.387.525)
(6.652.656)
7.738.499
11.182.534
Saldo dos Financiamentos de Longo Prazo
Os saldos de longo prazo, excetuando os financiamentos securitizados que serão liquidados após 20 anos da data de sua
renegociação, terão seus vencimentos finais entre 15/ABR/2005 e 15/DEZ/2012.
13 - Financiamentos Securitizados
Os financiamentos descritos abaixo, referentes a SET/04, foram enquadrados nos benefícios da Resolução do Banco Central
no 2471, de 26/FEV/98, que trata da securitização de dívidas agrícolas, conforme segue:
Em R$ 1, 00
Banco/Contrato
BRDE/SC 10378
Data
Valor
Vencimento
Financiamento
JAN/2020
46.406
Valor Securitização Saldo Contábil
46.065
341
BRDE/SC 10771
JAN/2020
46.406
46.065
341
BRDE/SC 21105401-8
OUT/2018
2.572.387
2.517.668
54.719
BRDE/SC 21163301-8
ABR/2020
4.368.038
4.306.403
61.635
Banco do Brasil 95/00181-6
JUN/2019
2.494.825
2.463.555
31.270
Bradesco 2000/80.001
JUN/2020
2.996.131
2.956.463
39.668
AGO/2018
474.810
471.324
3.486
Badesc S/A – 91/0380-5
Besc S/A – CRPH 91 Pesa
JUN/2022
Total
3.910.316
3.788.698
121.618
16.909.319
16.596.241
313.078
A referida Resolução prorrogou o vencimento dessas dívidas para 20 anos em parcela única, sendo os juros amortizados
semestral ou anualmente.
O valor das dívidas ficou garantido pela aquisição de títulos do Tesouro Nacional, custodiados na Cetip - Central de Custódia
e de Liquidação Financeira de Títulos, que serão utilizados para a amortização da dívida principal, sendo que, ao final de 20
anos, os títulos estarão com o mesmo valor da dívida.
Conforme a Resolução do Banco Central no 2.902, de 21/NOV/01, as dívidas que eram corrigidas pelo IGP-M mais 8% e
8,7% a.a. passaram a ser corrigidas pelo IGP-M mais 5%.
Os saldos contábeis dos financiamentos securitizados correspondem aos valores devidos a curto prazo.
226
14 - Arrendamento Mercantil
Os financiamentos de arrendamento mercantil, descritos na nota 12 foram efetuados para aquisição de veículos utilizados
operacionalmente para inspeção dos pomares cultivados pela Companhia, junto aos bancos Votorantin-Leasing e Safra
Leasing Arrendamento Mercantil. O montante dos ativos financiados totaliza em 30/SET/04 o valor de R$ 88.000,00. O valor
residual destas operações, reconhecido integralmente no resultado totaliza R$ 1.579,22 em 30/SET/04.
15- Programa de Recuperação Fiscal – Refis Federal
A Companhia controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, conhecido no mercado como Refis, aprovado pela Lei
no 9.964, de 10/ABR/00, sendo os efeitos dessa adesão os seguintes:
a) Montante da Dívida Incluída no Refis
Na época da opção, o débito foi consolidado pela Companhia, considerando o montante de R$ 985.493,49 sobre o qual
passaram a incidir juros calculados com base na TJLP.
Quadro de composição dos valores inclusos no Refis:
Tributo Parcelado
Valor
Multa
Juros
Total
Cofins
PIS Parcelamento
300.952
36.555
60.190
7.311
27.655
9.415
388.797
53.281
Cofins Parcelamento
Funrural Pacelamento
153.051
322.189
30.610
40.420
39.780
34.600
223.441
397.209
INSS
Contribuição Social
30.082
142.664
9.510
32.254
36.182
182.071
75.774
356.989
Total
Compensação com Prejuízos
985.493
180.295
329.703
1.495.491
509.998
Total Consolidado
985.493
Em 30/SET/04, o total da dívida era de R$ 113.870,01 conforme os registros contábeis.
b) Pagamento Regular dos Tributos
A opção pelo Refis traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributos mensais da Companhia, como
condição essencial para a manutenção das condições de pagamentos, previstas nesse programa, bem como para manutenção
de seus benefícios fiscais.
c) Montante Pago no Período
O valor pago no período de janeiro de 2004 a setembro de 2004 a título de Refis, monta em R$ 198.469,22.
d) Valor Presente
O valor presente não está demonstrado uma vez que a Companhia optou pelo parcelamento em 60 meses, assim, não se
aplica o disposto na alínea “c”, do artigo 3o, da Instrução 346 de 2000.
227
e) Bem Oferecido em Garantia
O bem oferecido em garantia do Refis foi a matrícula no 0201 do Cartório de Registro de Imóveis de Fraiburgo, relativo ao
terreno rural com 4.108.256,25 m2 denominado Fazenda Renar II.
16 – Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
A Companhia efetuou reversão, em 30 de junho, diretamente no Resultado Contábil, o valor do IRPJ Diferido no montante
de R$ 329.807,00, o qual havia sido constituído, em exercícios anteriores, sobre os Prejuízos Fiscais.
Para o ano-calendário de 2003, houve a opção pela tributação com base no lucro real anual. Em 30/SET/04, não foi
constituída Provisão para o Imposto de Renda pessoa jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, por ter havido Prejuízo
Fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social respectivamente.
As bases negativas constituídas até Setembro de 2004, estão assim constituídas:
Imposto de Renda Pessoa Jurídica
Valor R$ 1,00
Resultado Contábil
Adições
2.035.126
1.244.772
Reserva Reavaliação
Realiz. Deprec. Acelerada Incentivada
312.702
509.757
Donativos e Contribuições
Multas
53.259
699
Tributos e Contribuições
Brindes
14.288
19.428
Despesas Indedutíveis
Reversão Const. Crédito IRPJ
4.832
329.807
Exclusões
Depreciação Acelerada Incentivada
797.385
797.385
Saldo
2.482.513
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Resultado Contábil
Valor R$ 1,00
2.035.126
Adições
Reserva Reavaliação
1.594.607
312.702
Reserva Reavaliação-IPC
Corr.Compl.1990-IPC
301.994
223.048
Realiz. Deprec. Acelerada Incentivada
Donativos e Contribuições
349.537
53.259
Brindes
Despesas Indedutíveis
19.428
4.832
Reversão Const. Crédito IRPJ
Exclusões
329.807
797.385
Depreciação Acelerada Incentivada
Saldo
797.385
2.832.348
228
O montante total de Prejuízos Fiscais e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social é de R$ 2.176.006,68 (CSLL) e,
R$ 5.980.354,25 (IRPJ).
17 - Partes Relacionadas
Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores:
Taxa
Descrição
Mensal/
Em R$ 1,00
Vencimento
Anual +
30/SET/04
Ativo
Passivo
30/JUN/04
Resultado
Ativo
Passivo
Resultado
Variação
Renar Móveis S/A
Agropecuária Rancho
U$ + 10%
Ideal LTDA.
Willy Egon Frey
30/JUN/2005
-
3.682
-
-
3.695
-
30/JUN/2005
-
111.553
22.331
-
201.065
31.165
30/JUN/2005
-
754.305
95.720
-
715.318
57.055
30/JUN/2005
19
370.769
43.542
5
270.272
26.769
30/JUN/2005
-
30.338
4.461
-
29.103
2.917
30/JUN/2005
-
92.775
14.709
-
88.998
9.988
30/JUN/2005
-
589.451
87.741
-
543.930
55.795
21.109
2.412
aa
0,5% +
CDI
Willyfrey Participações
0,5% +
S/A
CDI
Evanilda Stefanes Frey
0,5% +
Mariluci Laurindo
0,5% +
CDI
Cavagnoli
CDI
Rádio Fraiburgo LTDA.
1,8%
Roland Brandes
Roberto Frey
0,5% +
30/JUN/2005
-
22.005
3.532
-
-
145.417
23.645
-
143.483
16.102
2.127
-
-
90
-
-
2.146
2.120.295
295.681
95
2.016.973
202.203
CDI
Ricardo Cecchini
Elvito Coldebella
0,5% +
30/JUN/2005
-
CDI
Apfel Park Empreend.
-
-
Imobiliários
Total Controladora e
Consolidado
18 – Instrumentos Financeiros
a) Troca de Índices
Em 30/SET/04, a Companhia não possuía qualquer contrato de troca de índices (swap) ou que envolvesse operações com
derivativos.
b) Exposição a Riscos Cambiais:
A Companhia utiliza-se de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo para o financiamento das suas exportações,
contratando-os na mesma moeda utilizada na venda quando possível, as quais estão expostas a possíveis variações
229
desfavoráveis nas taxas de câmbio. Parte expressiva dos seus Ativos de Clientes, reconhecidos integralmente no curto prazo,
também possuem seus valores atrelados à variação das moedas estrangeiras, que permitem um hedge natural para o passivo
cambial, por serem efetivadas na mesma moeda da venda (EURO ou USD), e estão discriminados conforme segue:
As exportações da Companhia são realizadas para os mercados Europeu (97%) e Asiático (3%), controladas e valorizadas
pelo “dólar-americano” e pelo “euro”.
c) Risco de Crédito
As vendas realizadas a Ásia em sua maioria são garantidas com L/Cs, e as vendas a prazo para a EUROPA está vinculada a
seletividade dos clientes e acompanham os prazos de financiamento do segmento de maçãs, incluindo em caso de novos
clientes a exigência de pagamento parcial antecipado para cobertura de despesas em caso desistência de negócio. Nas vendas
a prazo é efetuada a análise de crédito com o auxílio de relatórios solicitados a Equifax que determinam volume de risco de
crédito que o cliente comporta.
Os maiores clientes do mercado externo são grandes redes de supermercados, sendo que destacamos Royal Ahold (representados
por suas subsidiarias ICA SVERIGE AB na Suécia, KESKO FOOD LTD na Finlândia) , a COOP (representados pelos clientes
(Coop Danmark A/S na Dinamarca, Inex Partners Oy na Finlândia, e Coop Norge A/S na Noruega).
d) Taxas de mercado vigentes na data de encerramento dos exercícios auditados
As taxas de juros contratadas na captação dos empréstimos de ACC apresentam uma evolução positiva nas taxas de captação,
com a abertura de operações de crédito em outras instituições financeiras (1ª linha), que oferecem menores taxas que as
instituições financeiras de menor porte. As taxas de captações de cada banco obedecem a vários critérios que a definem,
sendo que destacamos os seguintes:
-
Prazo da operação;
-
Rating da Companhia e do Banco no momento da contratação;
-
Garantias oferecidas;
-
Risco Brasil;
-
Taxa de juro internacional, etc.
Neste momento a Companhia buscou a captação de linhas de crédito voltadas a exportação, em especial as linhas de ACC,
para o custeio da safra 2004/2005 iniciado em junho/2004, sendo que os prazos das operações estão adequados ao próximo
período de exportações FEV/05 à JUL/05. O custo financeiro das mesmas é mais atrativo, e a empresa mantém um hedge
natural para as suas vendas, diminuindo os efeitos das oscilações das taxas de câmbio.
O endividamento atual vencível em 2.005, vinculado às exportações representa aproximadamente 25% do valor das exportações
realizadas em 2004. Este patamar é extremamente conservador diante da evolução do comércio exterior da empresa.
19 – Cobertura de Seguros
A Companhia contratou seguros para os bens sujeitos a riscos e por montantes considerados suficientes pela administração
para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Em 30/SET/04, a cobertura de seguro contra
incêndio e riscos diversos totalizava R$ 16.550.000,00.
230
distribuído nas seguintes modalidades:
Ativo Segurado
Estoque das
Câmaras
Packing House
Gol Power 1.0
Marea ELX 2.4
Parati 1.0 16V
Modalidade do Seguro
Vigência
Incêndio/fumaça/queda de
aeronave/vendaval/ ciclone e
tornado.
Incêndio/raio/explosãode qualquer
natureza/vendaval/fumaça e danos
elétricos.
Automóvel – Casco
Danos Corporais
Ac. Pessoais por Passageiro –
Morte
Ac. Pessoais por Passageiro Invalidez
Automóvel – Casco
Danos Materiais Terceiros
Danos Corporais Terceiros
Ac. Pessoais por Passageiro –
Morte
Ac. Pessoais por Passageiro Invalidez
Automóvel – Casco
Danos Materiais Terceiros
Danos Corporais Terceiros
Ac. Pessoais por Passageiro –
Morte
Ac. Pessoais por Passageiro Invalidez
24/AGO/04
a
31/DEZ/04
31/DEZ/03
a
31/DEZ/04
19/MAR/2004 a
19/MAR/2005
Valor
Residual
em R$ 1,00
1.500.000
Valor da Cobertura
em R$ 1,00
8.702.862
14.400.000
12.560
30.000
75.000
1.550.000
5.000
10.000
27/FEV/2004
a
26/FEV/2005
17.708
110% Tabela FIPE
100.000
200.000
10.000
04/JAN/2004 a
04/JAN/2005
4.293
10.000
110% Tabela FIPE
50.000
100.000
5.000
5.000
20 - Contingências Trabalhistas
A Administração da Companhia decidiu contabilizar o valor de R$ 155.000,00 para cobertura de prováveis contingências
trabalhistas futuras, com base em informações recebidas de seus assessores jurídicos.
21 – Assembléia Geral Extraordinária
Em 10/AGO/04, através da realização de Assembléia Geral Extraordinária, a Companhia procedeu à alteração do seu Estatuto
Social. Nesta mesma assembléia foi aprovado o Aumento do Capital para R$ 42.400.000,00, através da emissão de
10.000.000 ações ordinárias nominativas e escriturais pelo valor de R$ 1,60 cada. Essas ações, ainda não integralizadas, serão
destinadas à oferta pública (IN-CVM 400/03).
22 – Ajustes de Exercício Anterior
O montante de R$ 12.841,00 contabilizado no ano de 2004 em Ajuste de Exercício Anterior, refere-se a diferença na apuração
da Contribuição Social sobre o Lucro – CSSL do ano de 2003. Esses valores foram devidamente quitados no ano de 2004.
231
23 - Capital Social da Controladora
Capital Autorizado e Composição do Capital Social
Até 31/JUL/04 a Companhia não possuía capital autorizado, sendo o seu Capital Social totalmente integralizado, no valor
total de R$ 26.400.000,00, representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias sem valor nominal. Estas ações
gozam de todos os direitos, inclusive de direito a voto e pertencem a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no país.
Pela 42o Assembléia Geral extraordinária de 28/JUN/04 foi alterada a quantidade de 26.400.000 ações nominativas no valor
de R$ 1,00 cada para 30.000.000 de ações sem valor nominal e distribuídas proporcionalmente entre os acionistas.
Conforme o novo Estatuto Social aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária de 10/AGO/04, e alterado pela Assembléia
Geral Extraordinária de 17/NOV/04 a Companhia fica autorizada, independentemente de reforma estatutária, a aumentar o
seu capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações.
Em 10/AGO/04 foi realizada a 43o Assembléia Geral Extraordinária, que aprovou o aumento de Capital Social, de
R$ 26.400.000,00 para R$ 42.400.000,00, através da emissão de 10.000.000 de ações ordinárias nominativas, escriturais, sem
valor nominal, ao preço de R$ 1,60 por ação, totalizando o aumento de capital R$ 16.000.000,00, destinando-se as ações
emitidas totalmente a oferta pública.
Dividendos
Conforme o novo Estatuto Social aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária de 10/AGO/04, e alterado pela Assembléia
Geral Extraordinária de 17/NOV/04 a Administração poderá decidir sobre a distribuição de dividendos intermediários e/ou
juros sobre capital próprio, desde que seja levantado balanço na forma da legislação vigente.
24 - Capital Social da Controladora
O Capital Social está representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias e nominativas, no valor total de
R$ 42.400.000,00 (quarenta e dois milhões e quatrocentos mil reais), pertencentes a acionistas domiciliados no país.
Roland Brandes
Diretor-Presidente
Roberto Frey
Diretor Comercial
Ricardo Martins L. Cecchini
Diretor de Produção
Elvito Coldebella
Diretor Adm/Financeiro – Contador CRC/SC 6.981/O-2
232
05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE
COMERCIALIZAÇÃO
O terceiro trimestre caracterizou-se por ser o encerramento das exportações, sendo que a partir deste momento somente
comercializamos no mercado interno. Os preços durante este último período permaneceram estáveis no mercado interno,
iniciando um movimento de reação positiva durante o mês de setembro.
Neste trimestre também ocorre a substituição da comercialização da variedade Gala pela variedade Fuji. A última câmara de
atmosfera controlada de Gala foi comercializada em Agosto, sendo que a partir daquela data e até o final do ano, somente
temos a variedade Fuji disponível para o processamento e venda.
Este período de inverno é sazonalmente caracterizado por apresentar os níveis baixos de volumes de venda,
consequentemente os preços tendem a se manter estáveis. Este fato ocorreu neste ano, sendo que podemos observar um
equilíbrio na geração de resultados. Os preços permaneceram estáveis, sendo que o resultado da empresa também
permaneceu muito próximo ao ponto de equilíbrio.
O final do período de exportações nos permite afirmar que nesta temporada a companhia atingiu volumes totais de
15.315.510kg, vendidas para 17 países. Este volume corresponde a 747 containers de 40'HC, embarcados pelos portos de
Santa Catarina (Itajaí e São Francisco do Sul) e do Paraná (Paranaguá), com destino para 29 portos distintos. Este volume de
exportação corresponde a cerca de 10% do volume total nacional, executado durante 22 semanas de embarque.
Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo,
sendo que realizamos um incremento de 58% em relação ao ano anterior. Ampliamos nossa base de clientes, e fortalecemos
nossa iniciativa no mercado asiático, com grande potencial futuro.
POMARES
Poda – Durante o trimestre os pomares estão em dormência, ou seja, sem as folhas. Neste período realiza-se a atividade de
poda de inverno, que tem por objetivo a eliminação de materiais não produtivos da planta e organização da arquitetura, o que
permite melhora da entrada de sol e aumento da qualidade de frutos e material produtivo.
Adubação – Foi realizada a adubação com cama de aviário para aumentar o nível de matéria orgânica no solo e reposição de
zinco em pomares deficientes.
Plantio – Foi iniciado o preparo e correção do solo, adubação e marcação dos pomares a serem plantados em outubro.
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
233
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 30/09/2004
4 - 30/06/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
1
Ativo Total
54.867.662
65.932.152
1.01
Ativo Circulante
17.533.998
28.913.216
1.01.01
Disponibilidades
886.719
854.240
1.01.01.01
Caixa e Bancos
159.745
217.130
1.01.01.02
Aplicações Financeiras
726.974
637.110
1.01.02
Créditos
7.946.663
20.859.375
1.01.02.01
Clientes
5.138.480
15.181.757
1.01.02.02
(-) Duplicatas Descontadas
(327.257)
(150.659)
3.692.967
1.01.02.03
Adiantamento a Fornecedores
279.164
1.01.02.04
Adiantamentos a Empregados
42.387
39.438
1.01.02.05
Tributos a Recuperar
2.422.291
1.926.780
1.01.02.06
Outras Contas a Receber
1.01.03
Estoques
391.598
169.092
8.103.401
7.157.624
1.01.04
Outros
597.215
41.977
1.01.04.01
Despesas do Exercício Seguinte
597.215
41.977
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
966.795
263.991
1.02.01
Créditos Diversos
300.963
263.986
1.02.01.01
Depósitos Judiciais
257.501
220.142
1.02.01.02
Créditos a Receber
43.462
43.844
1.02.02
Créditos com Pessoas Ligadas
19
5
1.02.02.01
Com Coligadas
0
0
1.02.02.02
Com Controladas
0
0
1.02.02.03
Com Outras Pessoas Ligadas
0
5
1.02.03
Outros
665.813
0
1.02.03.01
Imóveis Destinados a Venda
665.813
0
36.366.869
36.754.945
89.952
89.056
0
1.03
Ativo Permanente
1.03.01
Investimentos
1.03.01.01
Participações em Coligadas
0
1.03.01.02
Participações em Controladas
0
0
1.03.01.03
Outros Investimentos
89.952
89.056
1.03.02
Imobilizado
34.970.966
35.348.461
1.03.03
Diferido
1.305.951
1.317.428
234
06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 30/09/2004
4 - 30/06/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
2
Passivo Total
54.867.662
65.932.152
2.01
Passivo Circulante
16.837.558
24.419.143
2.01.01
Empréstimos e Financiamentos
10.725.553
9.332.718
2.01.02
Debêntures
2.01.03
Fornecedores
2.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
2.01.05
Dividendos a Pagar
2.01.06
Provisões
2.01.07
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.01.08
Outros
0
0
4.546.450
11.826.311
125.174
276.448
0
0
799.695
698.490
0
0
640.686
2.285.176
2.01.08.01
Salários e Ordenados
363.914
247.393
2.01.08.02
Adiantamentos de Clientes
188.234
1.802.255
2.01.08.03
Outras Obrigações
88.538
235.528
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
10.147.754
13.498.551
7.738.499
11.182.534
2.02.01
Empréstimos e Financiamentos
2.02.02
Debêntures
2.02.03
Provisões
2.02.03.01
Contingências Trabalhistas
2.02.04
Dívidas com Pessoas Ligadas
2.02.05
Outros
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
2.04
Participações Minoritárias
0
0
155.000
155.000
155.000
155.000
2.120.295
2.016.973
133.960
144.044
0
0
751
751
2.05
Patrimônio Líquido
27.881.599
28.013.707
2.05.01
Capital Social Realizado
26.400.000
26.400.000
2.05.01.01
Capital Social Realizado
42.400.000
26.400.000
2.05.01.02
( - ) Capital Social Realizado
2.05.02
Reservas de Capital
(16.000.000)
0
0
0
0
2.05.03
Reservas de Reavaliação
0
2.05.03.01
Ativos Próprios
0
0
2.05.03.02
Controladas/Coligadas
0
0
2.05.04
Reservas de Lucro
0
0
2.05.04.01
Legal
0
0
2.05.04.02
Estatutária
0
0
2.05.04.03
Para Contingências
0
0
2.05.04.04
De Lucros a Realizar
0
0
2.05.04.05
Retenção de Lucros
0
0
2.05.04.06
Especial p/ Dividendos Não Distribuídos
0
0
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
2.05.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
235
0
0
1.481.599
1.613.707
07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais)
3 - 01/07/2004 a 30/09/2004
6 - 01/01/2003 a 30/09/2003
5 - 01/07/2003 a 30/09/2003
4 - 01/01/2004 a 30/09/2004
1 - CÓDIGO
2 - DESCRIÇÃO
3.01
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
6.382.608
44.221.781
3.596.243
29.739.891
3.02
Deduções da Receita Bruta
(614.985)
(2.719.293)
(432.125)
(1.216.087)
3.03
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
3.04
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
3.05
Resultado Bruto
3.06
Despesas/Receitas Operacionais
3.06.01
Com Vendas
3.06.02
Gerais e Administrativas
3.06.03
Financeiras
3.06.03.01
Receitas Financeiras
3.06.03.02
Despesas Financeiras
5.767.623
41.502.488
3.164.118
28.523.804
(4.081.744)
(28.618.330)
(3.635.913)
(16.383.604)
1.685.879
12.884.158
(471.795)
12.140.200
(1.886.907)
(10.854.281)
(1.770.753)
(7.946.641)
(793.603)
(5.194.755)
(350.077)
(2.517.273)
(1.858.132)
(3.269.975)
(556.996)
(1.511.577)
(698.499)
(2.953.962)
(929.283)
(3.654.527)
278.285
1.277.957
74.528
226.647
(976.784)
(4.231.919)
(1.003.811)
(3.881.174)
3.06.04
Outras Receitas Operacionais
490.371
564.411
(66.816)
0
3.06.05
Outras Despesas Operacionais
972.956
0
132.419
(263.264)
3.06.06
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.07
Resultado Operacional
0
0
0
0
(201.028)
2.029.877
(2.242.548)
4.193.559
(421.801)
3.08
Resultado Não Operacional
68.920
5.250
(14.727)
3.08.01
Receitas
71.000
216.371
31.180
139.710
3.08.02
Despesas
(2.080)
(211.121)
(45.907)
(561.511)
3.09
Resultado Antes Tributação/Participações
(132.108)
2.035.127
(2.257.275)
3.771.758
3.10
Provisão para IR e Contribuição Social
0
0
0
0
3.11
IR Diferido
0
0
0
0
3.12
Participações/Contribuições Estatutárias
0
0
0
0
3.12.01
Participações
0
0
0
0
3.12.02
Contribuições
0
0
0
0
3.13
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
3.14
Participações Minoritárias
0
0
0
0
3.15
Lucro/Prejuízo do Período
(132.108)
2.035.127
(2.257.275)
3.771.758
40.000.000
40.000.000
26.400.000
26.400.000
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)
PREJUÍZO POR AÇÃO
0,14287
0,05088
LUCRO POR AÇÃO
(0,00330)
(0,08550)
08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE
COMERCIALIZAÇÃO
O terceiro trimestre caracterizou-se por ser o encerramento das exportações, sendo que a partir deste momento somente
comercializamos no mercado interno. Os preços durante este último período permaneceram estáveis no mercado interno,
iniciando um movimento de reação positiva durante o mês de setembro.
Neste trimestre também ocorre a substituição da comercialização da variedade Gala pela variedade Fuji. A última câmara de
atmosfera controlada de Gala foi comercializada em Agosto, sendo que a partir daquela data e até o final do ano, somente
temos a variedade Fuji disponível para o processamento e venda.
Este período de inverno é sazonalmente caracterizado por apresentar os níveis baixos de volumes de venda,
consequentemente os preços tendem a se manter estáveis. Este fato ocorreu neste ano, sendo que podemos observar um
equilíbrio na geração de resultados. Os preços permaneceram estáveis, sendo que o resultado da empresa também
permaneceu muito próximo ao ponto de equilíbrio.
236
O final do período de exportações nos permite afirmar que nesta temporada a companhia atingiu volumes totais de
15.315.510kg, vendidas para 17 países. Este volume corresponde a 747 containers de 40'HC, embarcados pelos portos de
Santa Catarina (Itajaí e São Francisco do Sul) e do Paraná (Paranaguá), com destino para 29 portos distintos. Este volume de
exportação corresponde a cerca de 10% do volume total nacional, executado durante 22 semanas de embarque.
Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo,
sendo que realizamos um incremento de 58% em relação ao ano anterior. Ampliamos nossa base de clientes, e fortalecemos
nossa iniciativa no mercado asiático, com grande potencial futuro.
POMARES
Poda – Durante o trimestre os pomares estão em dormência, ou seja, sem as folhas. Neste período realiza-se a atividade de
poda de inverno, que tem por objetivo a eliminação de materiais não produtivos da planta e organização da arquitetura, o que
permite melhora da entrada de sol e aumento da qualidade de frutos e material produtivo.
Adubação – Foi realizada a adubação com cama de aviário para aumentar o nível de matéria orgânica no solo e reposição de
zinco em pomares deficientes.
Plantio – Foi iniciado o preparo e correção do solo, adubação e marcação dos pomares a serem plantados em outubro.
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
237
09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
4 - CLASSIFICAÇÃO
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
7 - TIPO DE EMPRESA
8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL
9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR
(Unidades)
(Unidades)
01
APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
00.348.964/0001-25
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
FECHADA CONTROLADA
659
99,91
0,00
659
13.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS
A empresa não realizou projeções.
15.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004, a empresa aprovou a abertura de capital, projetando os
seguintes investimentos:
__________________________________________________________________________
INVESTIMENTOS
VALORES
___________________________________________________________________________
a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação
8.100.000,00
b) Melhoria do Sistema de classificação e armazenagem
1.800.000,00
c) Maquina de embalar em sacolas visando agregar valor ao produto
1.200.000,00
d)Câmaras frias com sistema rack para resfriamento e
armazenagem de pallets prontos para embarque
1.400.00,00
e)Redução de recursos de terceiros
2.500.000,00
f) Custo estimado da emissão
1.000.000,00
__________________________________________________________________________
Total
16.000.000,00
__________________________________________________________________________
238
17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA
REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Acionistas e Administradores da
Renar Maçãs S/A
Fraiburgo - SC
1 – Efetuamos uma revisão especial das informações trimestrais (ITR) individuais e consolidadas da Companhia Renar
Maçãs S/A e de sua controlada referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2004, compreendendo o Balanço
Patrimonial, a Demonstração do Resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes.
2 – Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas especificas estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes
do Brasil – IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de:
a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia,
quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais.
b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação
financeira e as operações da Companhia.
3 – Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas
informações trimestrais acima referidas para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
aplicados de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à
elaboração das informações trimestrais.
Fraiburgo, 06 de novembro de 2004.
Pedro Nunes de Gouveia
Contador CRC/PR No 22.632 S/SC
RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES
CRC/PR No 2.906 S/SC
239
18.02 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA
Controlada/Coligada :
APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA
Empresa Controlada
Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares,
registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável
a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc.
Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário
com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”.
Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali
realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc)
que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos
financeiros da Renar Maças.
Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de
2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo.
No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de
Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada.
A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05.
240
38. Balanços Publicados (31/12/2003) e Pareceres dos Auditores
Independentes sobre os Balanços de 31/12/2003 (Renar e Apfel Park)
e de 31/07/2004 (Renar)
241
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
243
244
245
246
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Acionistas e Administradores da
Renar Maçãs S/A
Fraiburgo - SC
1 - Examinamos o Balanço Patrimonial da Renar Maçãs S/A, levantado em 31 de dezembro de 2003, e a
respectiva Demonstração do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de
Recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua
Administração. Nossa responsabilidade é a de emitir um Parecer sobre essas Demonstrações Contábeis.
2 - Nosso exame foi conduzido de acordo com as Normas de Auditoria geralmente aceitas no Brasil e
compreendeu:
a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema
contábil e de controles internos da Companhia;
b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações
contábeis divulgados;
c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da
Companhia, bem como da apresentação das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto.
3 – A Companhia possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.122 referente a participação na
Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 680.761, registrado no
Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para
esses ativos evidências de realização a curto prazo.
4 – As Notas Explicativas em relação ao Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Imposto de
Renda e Contribuição Social, Reavaliações, Transações com Partes Relacionadas, Instrumentos Financeiros e
Refis a Pagar, que não foram apresentadas pela Companhia, são necessárias à adequada análise e interpretação
das Demonstrações Contábeis.
5 - Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos decorrentes dos fatos mencionados no parágrafo 3 e pela falta
das informações mencionadas no parágrafo 4, as Demonstrações Contábeis, acima referidas, representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Renar Maçãs S/A, em
31 de dezembro de 2003, o Resultado de suas Operações, as Mutações de seu Patrimônio Líquido e as Origens e
Aplicações de seus Recursos, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
6 - As Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002, apresentadas para fins
de comparação, foram por nós examinadas, e o correspondente Parecer, emitido em 31 de janeiro de 2003,
continha ressalva pela falta de controles internos para a determinação do custo dos produtos vendidos e do valor
do estoque em formação, sobre possíveis contingências fiscais de ICMS/INSS e sobre o IRPJ e CSLL Diferidos.
Fraiburgo, 06 de agosto de 2004.
Pedro Nunes de Gouveia
Contador CRC/PR No 22.632 S/SC
RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES
CRC/PR No 2.906 S/SC
247
NOTA 01 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações,
associadas às Normas e Instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários e orientações do Instituto
Brasileiro de Contadores
.
NOTA 02 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS
a) ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo,
quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais até a data do Balanço.
As aplicações de liquidez imediata estão demonstradas pelo custo de aplicação, acrescido dos rendimentos
correspondentes, apropriados até a data do Balanço.
.
b) ESTOQUES
DISCRIMINAÇÃO
31/DEZ/03
31/DEZ/02
Material Consumo/Reposição
1.140.227
1.491.623
Produtos em Formação(Safra Maçãs)
6.905.347
5.743.387
Estoque Formado Maçãs
292.266
695.344
Outros
236.428
73.341
8.574.268
8.003.695
Total
c) ATUALIZAÇÃO DE PASSIVOS
Os Passivos Circulante e Exigivel a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores conhecidos, incluíndo,
quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridas até a data do Balanço.
248
NOTA 03 - ATIVO PERMANENTE
O Ativo Permanente está demonstrado pelo custo, corrigido monetariamente até 31/Dez/95. Os valores
estão assim demonstrados em 31/Dez/03, em R$ 1,00:
CONTAS
31-dez-03
31/DEZ/02
VLR CORRIGIDO DEPRECIAÇÃO
RESIDUAL
INVESTIMENTOS
937.632
IMOBILIZADO
52.422.235
Terrenos
8.342.377
Edificações
9.701.565
Benfeitorias
1.034.783
Câmaras Frigoríficas
7.016.593
Máquinas e Equip. Geral
5.130.232
Veículos e Tratores
1.549.243
Móveis e Utensílios
487.234
Culturas Permanentes
15.240.305
Outras Imobilizações
563.946
Imob. em Andamento
3.355.957
DIFERIDO
1.192.147
TOTAL
54.552.014
249
18.791.192
1.996.763
320.694
4.719.221
3.557.353
1.360.015
270.880
6.435.236
131.030
748.972
19.540.164
933.128
32.969.150
8.834.669
2.816.299
403.255
2.537.274
1.486.832
243.179
134.154
8.622.504
33.225
7.857.759
114.457
34.016.735
NOTA 04 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos Contratos. As características e os valores
em R$ 1,00 são os seguintes:
INST.CONTRATO
FINALIDADE
GARANTIAS
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis/Alien.
Fiduciária
BRDE-SC
Ativo Fixo
BRDE-SC
Giro-Exim
BAMERINDUS
Custeio
Imóveis
BADESC
Custeio Agrícola
Imóveis
BADESC
Ativo Fixo
Imóveis
B. BRASIL
Custeio Agrícola
Imóveis
BESC
Custeio, Giro
Imóveis
BESC
C/Corrente-Giro
Aval
BANCO SUDAMERIS
C/Corrente-Giro
Aval-Caução
BILBAO VIZCAYA
Ativo Fixo
Aval-Alienação
BANCOS DIVERSOS
C/Corrente
Aval
BANCO SAFRA S/A
Giro-Exim
Caução CDB-Fiança
FINEP/BNDES
Ativo Fixo
Aval-Imóveis
BICBANCO
Giro-Exim
Caução CDB-Penhor
BRADESCO
Giro-IFC
Imóveis
BRADESCO
Giro-ACC
Aval
BRADESCO
C/CorrenteCusteio
Imóveis
TOTAL
CURTO PRAZO
LONGO
PRAZO
466.967
1.545.113
15.001
2.986.303
605.614
2.018.369
6.721
37.224
987.374
50.332
204.098
142.837
657.189
307.542
1.080.986
278.495
53.509
880.228
523.630
2.455.592
6.943
1.359.503
89.282
90.265
325.744
63.374
5.345.337 11.892.898
250
NOTA 05 - CAPITAL SOCIAL
O Capital Social está representado por 26.400.000 (vinte e seis milhões e quatrocentas mil), de ações ordinárias
nominativas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada, pertencentes inteiramente a acionistas domiciliados no País.
Willy Egon Frey
DIRETOR PRESIDENTE
Roland Brandes
DIRETOR
Roberto Frey
DIRETOR
Ricardo Martins L. Cecchini
DIRETOR
Elvito Coldebella
GER.DIV.CONTR.- CRC/SC 6.981/0-2
251
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
39. Eventos Subsequentes não Registrados nas Demonstrações Financeiras
285
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
39 - EVENTOS SUBSEQUENTES NÃO DETALHADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Os principais eventos foram:
AGE de 10.08.04:
-
Mudança dos Estatutos
-
Aprovada a Abertura de Capital, através da emissão de 10 milhões de
ações, para captação de R$ 16.000.000,00, destinados à oferta pública.
-
Eleição do Conselho de Administração
-
Contratação de Instituições Financeiras para coordenar a distribuição das ações
-
Adesão ao Novo Mercado Bovespa
AGE de 17.11.04:
-
Alterou os artigos 14 e 34 dos Estatutos Sociais, estabelecendo a política de distribuição de dividendos
AGE de 16.11.04:
-
Estabeleceu renúncia dos acionistas ao direito de preferência
-
A exigência de subscrição integral
-
Direito das ações emitidas
287
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40. Informações sobre o Endividamento Financeiro
289
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
40 - INFORMAÇÕES SOBRE O ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO EM 30.09.04
Nota 12 – Instituições Financeiras
Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes
características e valores:
Instituições
Financeiras
Finalidades
Taxas anuais %
+
Variação
Garantias
BRDE-SC
Moderfrota
BRDE-SC
Aut.Agropec
6,50 + TJLP
BRDE-SC
6,50 + TJLP
BRDE-SC
Inv.Pom.Novos
Moderfrota
Finame
Propfruta
Impl.Pomares
Moderfrota
Finame
Securitizados
3,72 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
3,00 + IGPM
BRDE-SC
Securitizados
4,44 + IGPM
BRDE-SC
Giro-Exim
5,00 + TJLP
BAMERINDUS
BADESC
BADESC
B. BRASIL
BESC
BANCO
SUDAMERIS
BANCO
SUDAMERIS
BBV/BRADESCO
BANCOS
DIVERSOS
Custeio
Custeio Agrícola
Ativo Fixo
Giro
Custeio, Giro
6,00 + TR
3,00 + IGPM
6,50 + TJLP
2,13
14,50 + TR
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Hipoteca
Imóveis/Alien.
Fiduciária
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Imóveis
Imóveis
7,20 + CDI
ACC/ACE
Ativo Fixo
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
BRDE-SC
Giro
10,80
86.591
231.782
161.913
133.352
1.549.862
144.374
-
-
1.471.189
63.188
208.301
394.643
-
117.291
-
114.837
95.459
682
-
55.099
61.635
-
26.054
-
-
1.322
54.719
-
14.133
1.913.380
-
3.113.515
641.993
3.486
32.103
31.269
646.990
1.658.580
1.023.155
142.837
2.411.021
13.938
1.044.702
418.091
832.305
Aval-Caução
650.000
-
442.802
4,50 + V.U$
Aval-Caução
555.247
-
483.219
8,60 + V.U$
Aval-Alienação
138.528
-
144.592
Aval
38.758
-
252.489
869.965
-
734.180
540.644
2.762.038
3.271.492
1.834.745
-
1.647.439
894.504
493.614
93.986
859.915
39.668
44.653
-
1.064.274
991.678
146.881
955.196
9.099
12,75
8,75
6,50 + TJLP
12,75
C/Corrente
FINEP/BNDES
Giro10,00 + V.Euro
Exim/ACC/ACE
Ativo Fixo
4,00 + TJLP
BICBANCO
Giro-Exim/ACC
BANCO SAFRA S/A
BANCO RURAL S/A
Giro-ACC
BANESPA
Giro-ACC/ACE
BRADESCO
Giro-IFC
BRADESCO
Giro-ACC
BRADESCO
Custeio
BANCOS
DIVERSOS
Arrendamento
Mercantil
Em R$ 1,00
30/SET/04
30/JUN/04
Curto Prazo Longo Prazo Curto/Longo
Prazo
7,00 + Euro
10,00 + Euro
6,00 + V.Euro
10,50 + V.U$
8,00 + Euro
4,30 + IGPM
Caução CDBFiança
Aval-Imóveis
Caução CDBPenhor
Aval
Aval
Imóveis
Aval
Imóveis
Alienação
Fiduciária dos
Bens
Total
46.591
10.725.553
291
59.316
7.738.499
20.515.252
A planilha de endividamento mostra que existe uma concentração de captação em operações envolvendo
antecipações de créditos de Exportação no Curto prazo. Os recursos de curto prazo representam 58% do
endividamento financeiro e os recursos de longo prazo representam 42%. Ainda no curto prazo observamos
parcelas de contratos de vencimento de longo prazo, porém com vencimento neste período. Sendo, portanto,
os valores referentes a amortizações parciais de contratos de longo prazo, construídos sob custos bastante
interessantes para a empresa, pois são custos em média de 14,2% ao ano e que gozam de prêmios de
adimplemento, reduzindo ainda mais o débito, chegando a 25% no Bamerindus e 15% no Besc. Temos
mantido a pontualidade das amortizações, porém este bônus não está registrado em nossos balanços,
significando que, a longo prazo teremos um ganho na redução deste endividamento. O passivo financeiro
de curto prazo está essencialmente baseado em operações de giro com operações cambiais e parcelas
vincendas dos contratos de longo prazo.
As obrigações de curto prazo têm seus vencimentos ao longo dos próximos 12 (doze) meses, num total de
R$ 10.725.553,00.
Nas obrigações de longo prazo constam valores com vencimentos acima de 12 (doze) meses e até o ano de
2020(débitos securitizados). No ano de 2005 os valores de longo prazo somam R$ 4.823.352,00 e em 2006 a
quantia de R$ 1.515.407,00.
A primeira vista, quando se analisa os números do endividamento da empresa, os montantes podem
preocupar analistas não habituados a estudar empresas do setor, mas quando se estuda o prazo deste passivo
(há débitos para pagamento até 2020) e os custos financeiros dos mesmos, se pode constatar que a
administração do passivo financeiro está totalmente sob controle. Isto não significa que a administração está
satisfeita e ao contrário, o objetivo empresarial é de amortizar todo o passivo dentro de 60 (sessenta) meses
se os resultados operacionais dos próximos anos forem iguais ou melhores dos que resultados do último
exercício.
292
41. Capacidade de Pagamento do Endividamento Financeiro
293
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
41 - CAPACIDADE DE PAGAMENTO DA EMPRESA DESTE ENDIVIDAMENTO
A capacitação da empresa em pagamento de seu endividamento deve ser observada de acordo com o custo
dos empréstimos existentes a longo prazo e resultados operacionais registrados nos últimos exercícios.
As operações de curto prazo, lastreadas em câmbio são antecipações parciais da receita do próprio exercício
e que a posição de clientes proporcionará sua equivalência. Estas operações possuem atratividade pelo custo
envolvido, sendo habitualmente renovadas, pois financeiramente são de custos mais baixos e estão cobertas
pelas exportações.
Atualmente o endividamento de curto prazo representa em torno de 20% do faturamento anual da empresa.
A evolução do EBTIDA demonstra que a empresa tem capacidade para liquidar suas obrigações, conforme
segue:
A) EBTIDA
31/12/2001
R$ 4.795.505
31/12/2002 31/12/2003
30/06/2004
30/09/2004
R$ 6.944.817
R$ 8.975.585 R$ 4.659.087 R$ 6.823.600
B )Despesas Financeiras(R$ MIL)
2001
2002
2003
JUN/2004
SET/2004
DESPESA
BRUTA
3.082
4.605
5.106
3.255
4.232
.............................................................................................................................................
RECEITA
FINANCEIRA
258
216
334
1.000
1.278
.............................................................................................................................................
DESPESA
LIQUIDA
2.824
4.389
4.772
2.255
2.954
Como se pode constatar as despesas financeiras liquidas nos últimos anos tem sido inferior a EBTIDA. A
geração de caixa no passado tem sido bastante para efetuar os pagamentos dos compromissos comerciais e
financeiros com pontualidade além de permitir a amortização das dívidas de longo prazo.
A presente captação de recursos fará com que este objetivo seja mantido com maior tranquilidade.
C) Pelo baixo custo financeiro em relação aos elevados saldos dos empréstimos de longo prazo, percebe-se que
pagamos taxa de juros bem abaixo do mercado, o que é normal no segmento agrícola.
295
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
42. Outras Informações sobre a Empresa e seus Negócios
297
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
42 - OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA
No período compreendido entre os meses de Agosto e Setembro ocorre, normalmente, a transição entre uma
temporada recém encerrada e a nova temporada que começa a ser planejada.
Estivemos no período de 16 a 20 de agosto de 2004 visitando nossos principais clientes na Europa,
principalmente as grandes redes de supermercados, sendo que podemos já apresentar efeitos concretos destas
reuniões. Gostaríamos de separar estes efeitos nos seguintes itens:
i.
A avaliação geral da RENAR nos mercados onde atuou foi considerada adequada, confirmando a
PERMANÊNCIA da companhia na condição de fornecedor exclusivo do Brasil para a temporada de
2005, para as Redes onde fornecemos atualmente;
ii.
Aprovação integral de nosso planejamento de fornecimento ao programa escolar na Inglaterra para o
ano de 2005 e 2006;
iii.
Confirmação do incremento de negócios com os atuais clientes, projetando aumento de volumes reais
superiores a 20% para o início de 2005;
iv.
Revisão e confirmação real de negócios para RENAR em exportação para o ano de 2005 com crescimento
certo de 27% sobre o exercício de 2004. Os negócios ainda em andamento e os volumes já comprometidos,
permitem esperar que a RENAR deverá confirmar para 2005 exportações superiores a 50% sobre os
volumes realizados em 2004;
A viagem foi extremamente positiva e nos permite afirmar com tranquilidade que o cenário traçado para os
futuros negócios de exportação serão atingidos e provavelmente, superados.
Esta posição de poder afirmar nesta época do ano que temos negócios confirmados para o início de 2005,
somente é possível em função de maneira peculiar como trabalhamos. Grandes redes de supermercados
necessitam planejar suas ações com antecedência e necessitam ter segurança no fornecimento e na qualidade
deste fornecimento. Este fato nos permite, portanto, confirmar neste momento do ano, que os planos traçados
serão alcançados e superados no curto prazo.
299
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VIII – Atas
43. Ata da 40ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 25 de abril de 2003
44. Ata da 41ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2004
45. Ata da 42ª Assembléia Geral Extraordinária de 28 de junho de 2004
46. Ata da 43ª Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004
47. Ata 01/04 do Conselho de Administraçãode 10 de agosto de 2004
(Eleição da atual Diretoria e o DRI)
48. Ata da 44ª Assembléia Geral Extraordinária de 17 de novembro de 2004
49. Ata da 45ª Assembléia Geral Extraordinária de 16 de dezembro de 2004
301
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303
304
305
306
307
(Esta página foi intencionalmente deixada em branco)
309
310
311
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313
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315
316
317
318
IX – Balanço Social
319
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320
V I – BALANÇO SOCIAL
1 – Base de cálculo
Valor – R$
Receita líquida (RL)
32.860.766,59
Resultado operacional (RO)
2.730.247,13
Folha de pagamento bruta (FPB)
5.886.571,45
2 – Indicadores sociais internos
Valor
% sobre FBP
% sobre RL
Alimentação
800.622,00
13,60
2,44
Cesta básica
257.150,00
4,37
0,78
Transporte
582.740,00
9,90
1,77
Alojamentos/dormitórios
170.052,00
2,89
0,52
7.000,00
0,12
0,02
1.067.797,00
18,14
3,25
136.760,00
2,32
0,42
54.971,00
0,93
0,17
Educação
14.350,00
0,24
0,04
Capacitação e desenvolvimento profissional
18.641,00
0,32
0,06
Creches ou auxílio-creche
17.515,00
0,30
0,05
Outros
47.591,00
0,81
0,14
3.175.189,00
53,94
9,66
3 – Indicadores sociais externos
Valor
% sobre RO
% sobre RL
Corpo de Bombeiros Voluntários
5.280,00
0,19
0,02
Sindicatos
5.920,00
0,22
0,02
Combate à fome e segurança alimentar
3.500,00
0,13
0,01
Outros
1.928,00
0,07
0,01
16.628,00
0,61
0,05
Tributos (excluídos encargos sociais)
1.626.528,00
59,57
4,95
Total – Indicadores sociais externos
1.643.156,00
60,18
5,00
Valor
% sobre RO
% sobre RL
Manutenção das escolas (F-21 e F-19)
Encargos sociais compulsórios
Saúde
Segurança e medicina no trabalho
Total – Indicadores sociais internos
Total das contribuições para a sociedade
4 – Indicadores ambientais
Banheiros nos pomares com fossa séptica
65.098,00
2,38
0,20
Tanque para contenção de óleo diesel
15.911,00
0,58
0,05
8.020,00
0,29
0,02
130.068,00
4,76
0,40
Rampas de lavagem com contenção e separador de
óleo
36.023,00
1,32
0,11
Caixas de preparo de produto
56.051,00
2,05
0,17
5.563,00
0,20
0,02
316.734,00
11,60
0,96
Depósito de embalagens tríplice lavadas
Fossa séptica
funcionários
nos
banheiros
em
casa
dos
Conservação Mata Nativa René Frey
Total - investimentos em meio ambiente
321
5 – Indicadores do corpo funcional
Nº de empregados no início do período
748
Nº de admissões durante o período
2.800
Nº de desligamentos no período
2.682
Nº de empregados ao final do período
866
Nº de empregados terceirizados
10
Nº de estagiários
4
Nº de empregados acima de 45 anos de idade
103
Nº de empregados acima de 10 anos de serviço
51
Nº de mulheres que trabalham na empresa
370
Nº de cargos de chefia ocupados por mulheres
3
Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais
6
6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Número total de acidentes de trabalho
38
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela
empresa foram definidos:
( ) direção
(X) direção e
gerência
( ) todos
empregados
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de
trabalho foram definidos:
( ) direção
(X) direção e
gerência
( ) todos
empregados
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões
éticos e de responsabilidade social e ambiental
adotados pela empresa:
( ) não são
considerados
( ) são
sugeridos
(X) são exigidos
Quanto à participação de empregados em programas de
trabalho voluntário, a empresa:
( ) não se
envolve
(X) apóia e
incentiva
( ) organiza e
incentiva
Nota: A grande rotatividade de pessoal deve-se ao fato de a empresa trabalhar com produção sazonal, ou seja,
durante o período de raleio, compreendido entre os meses de outubro e novembro, são contratados
aproximadamente 1.000 funcionários, que posteriormente são dispensados. Com a chegada da colheita, no mês
de fevereiro, contrata-se aproximadamente 1.600 funcionários (incluindo Packing House), para esta função, que
se estende até o mês de maio, após isto, este pessoal é dispensado.
Fraiburgo, 31 de dezembro de 2003.
ELVITO COLDEBELLA
Contador CRC/SC 6981/O2
ROLAND BRANDES
Diretor Geral
322
RESPONSABILIDADE SOCIAL COM OS FUNCIONÁRIOS
ALIMENTAÇÃO
A empresa possuí 13 refeitórios entre cidade e pomares e durante o ano foram servidas 33.588 refeições. Todos
os funcionários recebem uma refeição diária, sendo que os safristas que ficam alojados na empresa durante o
raleio e colheita da maçã, recebem três refeições diárias (café, almoço e jantar). A refeição balanceada é
fornecida por empresa especializada.
CESTA BÁSICA
Todos os funcionários recebem uma cesta básica mensalmente contendo 30 quilos de alimentos selecionados.
Durante o ano foram fornecidas 11.322 cestas básicas.
TRANSPORTE
Os funcionários que trabalham na cidade (administração e Packing House), recebem vale-transporte e utilizam
linhas regulares para os diversos bairros. Nos pomares o transporte é terceirizado e fornecido gratuitamente,
inclusive para os safristas que vem de outras regiões/estados.
SAÚDE
Além de manter a equipe SEPATR – Serviço Especializado na Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, que
cuida da saúde e segurança dos funcionários deste a admissão até o desligamento, a empresa mantém médico
assistencial para atendimento de consultas no ambulatório, plano de saúde, ginástica laboral, convênios com
hospitais, médicos, laboratórios, dentistas, farmácias, fisioterapeutas, etc.
EDUCAÇÃO
A empresa auxilia funcionários que cursam superior e cursos de especialização de interesse da empresa, desde
que preencham os requisitos exigidos. Auxilia também no lanche dos funcionários que estudam nas escolas de
Jovens e Adultos.
CRECHES
A empresa mantém convênio com a Prefeitura Municipal para utilização de creches para filhos de funcionárias,
até 6 anos de idade.
SEGURO DE VIDA EM GRUPO
A empresa mantém seguro de vida em grupo opcional para funcionários e dependentes, sendo
que o custo do funcionário é de apenas 1,13% sobre seus rendimentos.
CONFRATERNIZAÇÃO (outros)
A empresa realiza festa de confraternização, distribuição de brindes/sorteios, para funcionários e dependentes, no
dia do trabalho, dia da criança, natal, etc.
ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA E RECREATIVA RENAR (outros)
Doações mensais para manutenção da atual seda da AERR – Associação Esportiva e Recreativa Renar e
investimentos na construção da nova sede.
323
RESPONSABILIDADE SOCIAL COM A COMUNIDADE
CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
Doações bimestrais para manutenção do Corpo de Bombeiros Voluntários de Fraiburgo.
SINDICATOS
Doações mensais para fortalecimento dos Sindicatos Patronais de Fraiburgo e Lebon Régis.
ESCOLAS / HOSPITAL / APAE (combate à fome)
Doações quinzenais de maçãs nas escolas públicas do município, APAE e hospital, para contribuição na
merenda.
CASA LAR (outros)
Doação de moveis e utensílios para montar a Casa Lar (crianças abandonadas)
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
PLANTIO DE FLORESTA NATIVA
A empresa desenvolveu um projeto visando a retirada de 7hectares de pinus para posterior plantio de floresta
nativa, que será utilizado como pasto apícola.
LIMPEZA DE CASCATA
A empresa realizou a limpeza de um rio, onde pode-se encontrar uma bela cascata, localizada no pomar F-22.
Antes deste trabalho, podia-se encontrar várias impurezas na água, fato este, que hoje, não ocorre mais.
BANHEIROS NOS POMARES COM FOSSA SÉPTICA
Foram construídas 33 privadas nos pomares com água encanada e fossa séptica, de modo que o funcionário não
precise caminhar mais de 500m para sua utilização.
TANQUE DE CONTENÇÃO DE ÓLEO DIESEL
Os tanques de óleo diesel existentes nos diversos setores da propriedade receberam uma infra-estrutura adequada
(contenção) em caso de vazamento acidental.
DEPÓSITO DE EMBALAGENS TRÍPLICE LAVADAS
Todas as embalagens de agrotóxicos são removidas e devidamente tríplice lavadas. O depósito mede 80m2, com
pé direito de 4,5m, possuindo piso cimentado, impermeável, com cerca ao redor.
FOSSA SÉPTICA NOS BANHEIROS EM CASA DE FUNCIONÁRIOS
Preocupados também com o bem estar dos nossos funcionários, foram construídos 19 banheiros em casa de
funcionários, com fossa séptica.
324
RAMPAS DE LAVAGEM COM CONTENÇÃO E SEPARADOR DE ÓLEO
Para melhorar a manutenção dos equipamentos, cada setor recebeu uma nova rampa de lavação com todos os
cuidados para evitar a contaminação.
CAIXAS DE PREPARO DE PRODUTO
Para facilitar o manuseio dos agrotóxicos e evitar possível contaminação, foram construídas algumas caixas para
preparo de calda.
CONSERVAÇÃO MATA NATIVA RENÉ FREY
Preservação Perpétua de 19,3 hectares, que será ampliado para 61,7 hectares, tornando-se Floresta como RPPN –
Reserva Particular do Patrimônio Natural, devidamente legalizado. É realizada limpeza e conservação das trilhas
e conservação das cercas.
325
FOTOS
1. Mata Nativa René Frey
2. Cascata – Pomar F-22
326
3. Bacia de contenção de óleo diesel
4. Rampa de lavação
327
5. Banheiro no pomar
6. Banheiro na casa dos funcionários
328
7. Caixa de preparo de produto
8. Depósito de embalagens tríplice lavadas
329
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EMISSORA
RENAR MAÇÃS S.A.
Rua Nereu Ramos, 219
Fraiburgo – SC
COORDENADORAS
ELITE CCVM (Coordenadora Líder)
R. Líbero Badaró, 425 -16º
São Paulo - SP
FATOR CV S.A.
R. Dr. Renato Paes de Barros, 1017 - 11º
São Paulo - SP
GRADUAL CCVM
Al. Campinas, 463 - 12º
São Paulo - SP
ISOLDI S.A. CVM
R. São Bento, 365 - 12º
São Paulo - SP
SAGRES DTVM
R. Eugenio de Medeiros, 242 - Térreo
São Paulo - SP
SPINELLI S.A. CVMC
R. José Bonifácio, 94 - 10º
São Paulo - SP
TÍTULO CV S.A.
Av. Cardoso de Melo, 1608 - 14º
São Paulo - SP
AGENTE ESCRITURADOR
Banco Itaú S.A.
Pça. Egydio de Souza Aranha, 100 - Torre Itausa
São Paulo - SP
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VII – Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração