Prospecto de 24 de Janeiro de 2005 Oferta Pública Primária de Ações Ordinárias da RENAR MAÇÃS S.A. Companhia Aberta CNPJ 86.550.951/0001-50 Rua Nereu Ramos, 219 – Fraiburgo – SC R$ 16.000.000,00 Código ISIN: BRRNARACNOR6 A RENAR MAÇAS S. A. está realizando oferta pública de 10.000.000 de ações ordinárias aprovada pela AGE´s realizadas em 10 de agosto de 2004 e em 16 de dezembro de 2004, publicadas no Diário Catarinensea em 21 de dezembro de 2004, 21 de dezembro de 2004 e 24 e 25 de dezembro de 2004, respectivamente. A totalidade das ações emitidas após o registro da emissão pela CVM, serão distribuídas no mercado através do Consórcio de Instituições Coordenadoras: FATOR, GRADUAL, ISOLDI, SAGRES, SPINELLI e TITULO, e liderada pela ELITE CCVM, de acordo com as regras e normas estabelecidaspelaComissãodeValoresMobiliáriosatravésdasInstruções202de6dedezembrode1993e400de29dedezembrode2003. O preço da emissão foi fixado em R$1,60 por ação através de estudos e análises demonstrados neste prospecto e elaborados com apoio das Coordenadoras desta emissão. Não haverá lote adicional para atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado durante o período da presente oferta. O pedido de registro da distribuição pública primária na CVM foi protocolado em 27 de setembro de 2004. “O registro da emissora como empresa de capital aberto solicitado à CVM, foi concedido em 28 de dezembro de 2004 sob o nº 01965-8.” Os administradores da Companhia, os seus atuais acionistas e as Coordenadoras declaram que, até onde tem conhecimento, as informações contidas neste Prospecto Definitivo correspondem à realidade da empresa e de seus negócios atuais e não omitiram nada capaz de afetar as informações aqui contidas. A Emissora é responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado durante a distribuição. Este Prospecto não deve, em nenhum momento, ser considerado uma recomendação de compra das ações ordinárias.Ao tomar a decisão de investir nestas ações os potenciais interessados deverão realizar por conta própria sua análise e avaliação das condições financeiras e comerciais da Companhia edesuas atividades,bemcomoos riscos decorrentes doinvestimentoemsuas ações. “O registro da presente distribuição na CVM não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da companhia emissora bem como sobre as ações a serem distribuídas.” “Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a companhia emissora e a distribuição em questão poderão ser obtidas junto ao Líder da distribuição e na CVM” Recomenda-se finalmente que os interessados não deixem de ler nas páginas 16 à 19 a seção “Fatores de Riscos” deste Prospecto, onde os mesmos são expostos de forma objetiva. Número e Data do Registro na CVM: CVM/SRE/REM/2005/001, de 24 de Janeiro de 2005. Data de Início da Distribuição Pública: 22 de fevereiro de 2005. A Coordenadora Líder é Elite CCVM Índice Capítulo I - Resumo Sintético das Características da Operação ............................ 7 Capítulo II – Administradores, Consultores, Auditores e Analistas...................... 9 Capítulo III – Termos e Condições da Oferta............................................................. 12 1. Composição do Capital Social antes da Emissão...................................................................................... 2. Quantidade, Espécie, Classe e Valor das Ações....................................................................................... 3. Custo Estimado da Oferta ...................................................................................................................... 4. Características Básicas e Condições da Oferta ......................................................................................... 5. Justificativa do Preço da Emissão ........................................................................................................... 6. Fatores de Riscos Relativos a Presente Emissão....................................................................................... 7. Condições do Contrato de Distribuição das Ações................................................................................... 8. Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Emitidas............................................................................... 9. Formadores de Mercado ........................................................................................................................ 10. Destinação dos Recursos...................................................................................................................... 11. Planejamento, Procedimentos e Cronograma Previsto da Distribuição .................................................... 12. Relação da Empresa Emissora com os Coordenadores........................................................................... 13. Serviços aos Acionistas........................................................................................................................ 14. Diretor de Relações com os Investidores e Mercado .............................................................................. 15. Auditores Independentes...................................................................................................................... 16. Declarações e Informações Adicionais.................................................................................................. 12 12 13 14 15 16 19 21 22 22 24 29 29 29 30 30 Capítulo IV – Análise da Situação Financeira............................................................ 32 Capítulo V – Informações sobre a Companhia Emissora ......................................... 38 17. Histórico ............................................................................................................................................. 18. Atividades........................................................................................................................................... 19. Estrutura Organizacional...................................................................................................................... 20. Propriedades, Plantas e Equipamentos .................................................................................................. 21. Composição do Capital Social.............................................................................................................. 22. Administração – Curriculum dos Administradores................................................................................. 23. Pessoal................................................................................................................................................ 24. Governaça Corporativa e Novo Mercado .............................................................................................. 25. Características e Evolução do Setor ...................................................................................................... 26. Principais Fornecedores e Clientes........................................................................................................ 27. O Mercado Externo ............................................................................................................................. 28. Parcerias e novos Produtos no Mercado Externo e Interno ..................................................................... 29. Marcas e Patentes ................................................................................................................................ 30. Ecologia e Meio Ambiente................................................................................................................... 31. Responsabilidade Social....................................................................................................................... 32. Premiações e Certificados de Qualidade................................................................................................ 33. Contigências Judiciais e Administrativas............................................................................................... 34. Outras Informações.............................................................................................................................. 38 40 42 43 43 45 48 52 54 57 58 60 64 65 66 67 67 67 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) Capítulo VI – Estudo de Viabilidade e Laudo de Precificação ............................... 71 Capítulo VII – Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração .......... 113 35. IAN – Informações Anuais (31/12/2003) (Incluindo o Estatuto Social) .................................................. 36. Demonstrações Financeiras Padronizadas (31/12/2003) contendo 2001, 2002 e 2003.............................. 37. ITR´s – Informações Trimestrais de 2004 (31/03/2004, 30/06/2004 e 30/09/2004) .................................. 38. Balanços Publicados (31/12/2003) e Pareceres dos Auditores Independentes sobre os Balanços de 31/12/2003 (Renar e Apfel Park) e de 31/07/2004 (Renar) .................................................. 39. Eventos Subsequentes não Registrados nas Demonstrações Financeiras.................................................. 40. Informações sobre o Endividamento Financeiro .................................................................................... 41. Capacidade de Pagamento do Endividamento Financeiro....................................................................... 42. Outras Informações sobre a Empresa e seus Negócios ........................................................................... 115 165 177 241 285 289 293 297 Capítulo VIII – Atas......................................................................................................... 301 43. Ata da 40ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 25 de abril de 2003....................................... 44. Ata da 41ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2004....................................... 45. Ata da 42ª Assembléia Geral Extraordinária de 28 de junho de 2004 ...................................................... 46. Ata da 43ª Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004 ..................................................... 47. Ata 01/04 do Conselho de Administraçãode 10 de agosto de 2004 (Eleição da atual Diretoria e o DRI).... 48. Ata da 44ª Assembléia Geral Extraordinária de 17 de novembro de 2004................................................ 49. Ata da 45ª Assembléia Geral Extraordinária de 16 de dezembro de 2004 ................................................ 303 305 307 309 313 315 317 Capítulo IX – Balanço Social.......................................................................................... 319 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 5 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) I – RESUMO SINTÉTICO DAS CARACTERISTICAS DA OPERAÇÃO Neste resumo a Emissora apresenta aos Investidores e aos Analistas, um sumário sobre a RENAR, quem são as instituições coordenadoras, a emissão - seu montante e preço – publico alvo e o mercado onde serão negociadas os títulos emitidos A) Renar Maçãs RENAR MAÇÃS S.A. é uma empresa do setor agrícola atuando no segmento da pomicultura, localizada em Fraiburgo, Santa Catarina. Foi fundada em 1962, é pioneira no cultivo de maçãs no país e seu passado está detalhado neste Prospecto. Atualmente detém a melhor tecnologia no cultivo, pesquisa, gestão e produtividade de pomares em clima temperado. Sua gestão está profissionalizada há 5 (cinco) meses. Há 7 (sete) anos mantém Conselho Fiscal cujos membros, detém conhecimentos em contabilidade e legislação fiscal. Há mais de 10 (dez) anos possui auditoria externa. Seu atual presidente é profissional contratado e apenas um filho do controlador, entre quatro, participa na gestão da Companhia. Todas os demais são profissionais, profundos conhecedores do setor de pomicultura. A RENAR está voltada para exportação e em 2003 foi o maior exportador individual de maçãs. A presente emissão se destina principalmente a desenvolver as exportações. A empresa foi lucrativa em 2002, 2003 e deverá ser em 2004. O plano estratégico de investimento está detalhado no item 10 deste Prospecto sob o título “Destinação dos Recursos” B) As Instituições Financeiras que Coordenam a Presente Emissão As instituições: Elite, Fator, Gradual, Isoldi, Sagres, Spinelli e Título, coordenam a presente emissão de oferta pública, cuja distribuição será realizada pelo regime de melhores esforços, sendo a Elite a Coordenadora Líder. Essas instituições estão detalhadamente identificadas neste Prospecto, possuem seus registros legais perante o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), em ordem e não existe nenhum impedimento legal ou conflito de interesses que as impeçam de atuar na presente emissão. C) Sumario da Operação 1 - Montante da Emissão Pelas AGE´s realizadas em 10.08.2004 e em 16.12.2004, os acionistas controladores aprovaram a emissão de 10.000.000 ações ordinárias, escriturais, nominativas, sem valor nominal ao preço de R$ 1,60 (hum real e sessenta centavos) por ação, totalizando a quantia de R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais), destinadas a oferta pública, tendo os atuais acionistas renunciado ao direito de preferência na subscrição. 2 - Preço das Ações O preço das ações está detalhado no item 5 “Justificativa de Preço “ inserido neste prospecto, cuja leitura recomendamos. O preço de R$ 1,60 está fundamentado no inciso I do parágrafo 1o. do artigo 170 da Lei 6.404 - as perspectivas de rentabilidade da Companhia - conforme Laudo de Avaliação, que constitui o Capítulo VI deste Prospecto e no valor patrimonial das ações, conforme inciso II do parágrafo 1o do artigo 170 da Lei 6.404. A Emissora e as 7 Coordenadoras decidiram submeter a avaliação deste preço a opinião do mercado através de coleta de intenções de investimento conforme prevê o artigo 44 da instrução 400/2003 de 29.12.2003. Os investidores estão sendo chamados para definir se aceitam o preço oferecido ou não. A coleta de intenções de investimento não se destina a definir preço, mas a aprovar o preço pré-determinado. Se for aprovado através de subscrição integral das ações ou ainda com excesso de Pedidos de Reservas, a emissão será realizada. Caso as reservas não atinjam ao montante da emissão, será entendido que o preço estabelecido não foi aprovado pelo mercado e a emissão será cancelada. Não haverá, portanto emissão parcial para atender os eventuais Pedido de Reserva, caso tais pedidos não atendam o volume total da emissão. Não haverá também emissão de lote adicional para atender a demanda que exceda ao volume da emissão. Nesta hipótese se procederá a rateio nas condições previstas neste Prospecto no item 7.8. D) Público Alvo A emissão se destina ao Mercado Interno, sujeito à legislação brasileira, as instruções da CVM e as regras estabelecidas pela BOVESPA para o Novo Mercado. Destina-se tanto às pessoas físicas, quanto às pessoas jurídicas financeiras e não financeiras, investidores institucionais, fundos e clubes de investimentos, entidades administradoras de recursos próprios, administradores de recursos de terceiros registrados na Comissão de Valores Mobiliários, entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central, seguradoras, entidades de previdência complementar públicas ou privadas, empresas de capitalização, companhias de investimento e quaisquer outros investidores que operam em Bolsa de Valores e que sejam previamente cadastrados junto a uma Corretora de Valores . As condições de subscrição, prazos, lotes mínimos, lotes máximos, pedidos de reserva, normas de rateio se aplicam a todos os investidores interessados, não distinguindo pessoa física de pessoa jurídica e nem o porte do investidor. Um lote de 200.000 foi reservado para subscrição do Clube de Investimento RENAR, constituído pelos funcionários da empresa e não estará sujeito a rateio. E) Mercado onde serão Negociados os Títulos Emitidos A adesão da Emissora no NOVO MERCADO está condicionada a publicação do anúncio de início de distribuição pública de ações, referente a oferta pública de distribuição de ações, aprovada pela AGE da Emissora de 10 de agosto de 2004 e re-ratificada pela AGE de 16 de dezembro de 2004. Estas regras estão descritas neste prospecto, no item 24 “Governança Corporativa” e aceitas pela Emissora, pelos controladores, pelos conselheiros e pelos administradores para que a empresa possa ser, listada no grupo das companhias abertas integrantes deste mercado. A RENAR é a primeira empresa do setor agrícola a integrar o NOVO MERCADO. As ações serão negociadas sob o código RNAR. 8 II – ADMINISTRADORES, AUDITORES, CONSULTORES E ANALISTAS A elaboração e desenvolvimento deste trabalho para registro e distribuição pública, exigiu o esforço conjunto de diversos profissionais especializados da Emissora, das Coordenadoras, das empresas de auditoria,de consultoria de escritórios de advocacia para assessoria legal, Agência de Publicidade Legal e de analistas de mercado. São eles: Da Empresa Emissora: Willy Egon Frey, Presidente do Conselho e acionista controlador, que, devidamente assessorado por seus executivos profissionais e pelas Coordenadoras aprovou a decisão de abertura de capital da empresa dentro das normas do NOVO MERCADO objetivando o crescimento e perpetuação da Companhia; Roland Brandes, Diretor Presidente da empresa, profissional sem vínculo acionário significativo com a Emissora (10 ações) ou familiar com os controladores, que presidiu todo o planejamento interno da operação, detentor de fortes conhecimentos do mercado externo de pomicultura e que, juntamente com o presidente do conselho, foi um dos principais responsáveis pela expansão dos negócios da Emissora no mercado externo; Roberto Frey, Diretor Comercial, conhecedor do mercado interno e do sistema de logística da empresa planejou e coordenou a coleta das informações das diversas áreas para apresentação de forma unificada e coerente das diversas informações da empresa, optando sempre por uma visão mais conservadora das metas e resultados; Ricardo Martins Lima Cechini, Diretor Industrial, profundo conhecedor da pomicultura, da tecnologia de produção no campo, da ecologia, da produtividade de cada espécie de maças, sendo dele todas as informações sobre produtividade, tecnologia agrícola, ecologia e responsabilidade social da Emissora; Elvito Coldebella, Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores, há mais de 10 anos na empresa como controller, conhece profundamente seus sistemas gerenciais, seus números e evolução da companhia, foi o responsável pelos números financeiros registrados neste prospecto, pelos contatos com os auditores e com as Coordenadoras no que se refere à parte financeira. Os Curriculum de todos os profissionais acima estão inseridos de forma resumida na parte IV, item 22, sob o título: Curriculum dos administradores. Da empresa de Auditoria: A Emissora é auditada pela empresa RUSSELL BEDFORD BRASIL SC – Auditores Independentes com sede na Rua Mateus Leme 2004, Térreo, Curitiba, Paraná. Seus consultores Pedro Nunes de Gouveia, diretor da empresa e Irineu Homan, consultor sênior, coordenaram os trabalhos de auditoria sobre o balanço de 2003 e o parecer especial dos três primeiros trimestres de 2004. Como já vem auditando a empresa há mais de 5 anos, graças à orientação que deram no passado, a Emissora não teve maior dificuldade para adaptar-se as regras assumidas para ingressar no NOVO MERCADO. O e-mail do Dr. Pedro Nunes de Gouveia é: [email protected] O e-mail do Sr. Irineu Homan é: [email protected] Da empresa de Consultoria Atuou como empresa de consultoria da Emissora a PARTBANK S.A, inscrita no CNPJ 29.557.386/0001-19 com sede na Praça Pio X 55 – 11o andar – Rio de Janeiro - RJ e com filial na Rua Libero Badaró 425 16o andar, São Paulo- SP, telefone (11) 3293.7601 e 3107-3011, a quem coube fazer os estudos preliminares de viabilidade da emissão no que se refere à aceitação do mercado, apresentando a operação através da Elite CCVM às outras Coordenadoras que participam desta operação. 9 A PARTBANK é ligada por vínculos acionários a Elite CCVM. Os trabalhos tanto da Partbank como da Elite CCVM foram coordenados por seu diretor Afrânio Barbosa de Souza, advogado e administrador de empresa, especialista em mercado de capitais, com mais de 30 anos de experiência profissional nesta atividade, inscrito na OAB-RJ sob número 12.587RJ e na OAB –SP sob número 200.756 e na APIMEC-SP sob número 758, a quem coube a coordenação direta dos trabalhos de negociação com as Coordenadoras, com a BOVESPA, com a CBLC, com a empresa Emissora, bem como solicitação, acompanhamento e cumprimento das exigências para o registro da emissão perante a Comissão de Valores Mobiliários. Da Consultoria Jurídica Os Contratos, Estatutos, Atas, Declarações legais exigidas pela regulamentação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, as declarações e Termos de Adesão e todos os documentos legais exigidos pela BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo, Contratos de Distribuição e de Adesão ao Consórcio de Distribuição, a ser eventualmente formado, foram aprimorados, vistos e revistos para que atendam a legislação em vigor. A elaboração, revisão e aperfeiçoamento dos documentos e do texto deste prospectos foram examinados, tendo em vista as normas estabelecidas pela Lei das Sociedades Anônimas 6.404/76, as Instruções da CVM números 202 de 06.12.1993 e 400 de 29.12.2003 e as Resoluções e Regulamentos estabelecidos pela BOVESPA, para ingresso no Mercado de Capital Aberto, na listagem conhecida como NOVO MERCADO. Em suma o trabalho de assessoria jurídica especializado, foi elaborado pelo escritório de advocacia Castro, Barbosa Advogados Associados, Rua Joaquim Eugenio de Lima, 881 – Grupo 507, Dr. Joaquim Luiz de Castro Filho - 43.999– OAB-SP, Email: [email protected] - telefone (11) 3251.1903 Profissionais do Mercado de Capitais Os seguintes profissionais das Coordenadoras, participaram dos trabalhos, com seus conhecimentos, idéias e sugestões que melhoraram e viabilizaram a presente emissão: Elite: Fator : Gradual: Isoldi: Sagres: Spinelli: Título: Mauro Brasil de Oliveira, Nelson Medaber e Werner Hoffmann Alexandre Atherino, Márcio Kawassaki e Ailton Domingues José Carlos Batteli Correia Carlos Alberto da Silveira Isoldi e Maurício Salles Abreu Vitor Rogério de Moura Ferreira Nelson Spinelli Neto Ricardo Sampaio Correa Filho Agência de Publicidade Legal O material de publicidade para a apresentação aos investidores nos seus aspectos gráficos, a publicação dos avisos legais necessários para a divulgação da emissão, o desenvolvimento gráfico e visual dos prospectos preliminar e definitivo, na forma física e eletrônica foram desenvolvidos pela Pefran Publicidade Ltda. A Pefran na sua atividade não interferiu e nem se responsabiliza pelo conteúdo das informações contidas neste Prospecto. Pefran Publicidade Ltda. Rua Pamplona, 1326 – 2o andar – São Paulo – SP Fone: (11) 3885.9696 site: www.pefran.com.br 10 Declaração do Analista Como analista inscrito na APIMEC SP 758, declaro que revisei todas as informações contidas neste prospecto e que, segundo melhor juízo e conhecimentos, tais informações refletem o momento atual da Emissora, bem como os riscos específicos do setor em que atua, podendo o investidor, ler atentamente todas as informações aqui contidas e fazer uma avaliação adequada do risco do investimento nestas ações. Declaro que foi tomado todo cuidado para evitar termos jurídicos ou econômicos de difícil entendimento para aqueles pouco afeitos a estas expressões de mercado, bem como eliminado índices, glossários ou “dicionários explicativos” que muitas vezes mais confundem que esclarecem o investidor. Procurando ser claro, conciso e completo evitou-se o uso de termos como Tag Along, Disclousure, Cash Flow, Pipe Line, Hedging, Green shoe e outros anglicismos, por existir na língua portuguesa, palavras adequadas para definir com clareza o significado destes vocábulos. Finalmente declaro que aceitei como boas as informações verbais e os documentos fornecidos pela Emissora e que não tenho nenhum conhecimento ou informação, positiva ou negativa, sobre a Emissora que não esteja aqui registrado. Afrânio Barbosa de Souza Advogado - Analista OAB-RJ12.586 Apimec SP 758 11 III - TERMOS E CONDIÇÕES DA OFERTA Em Assembléia Geral Extraordinária, realizadas em 10 de agosto de 2004 e de 16 de dezembro de 2004, os acionistas da RENAR MAÇAS deliberaram abrir o capital da empresa através da emissão para oferta pública de 10.000.000 de ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal resultando na seguinte alteração na composição do capital social da companhia. 1. Composição do Capital Social Atual antes da subscrição ________________________________________________________________________ Espécie e Classe Quantidade Valor R$ ________________________________________________________________________ Ordinárias 30.000.000 26.400.000,00 ________________________________________________________________________ A empresa só possui ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. 1.1 Composição do Capital Social após a conclusão da Oferta Pública _______________________________________________________________________ Espécie e Classe Quantidade Valor R$ ________________________________________________________________________ Ordinárias 40.000.000 42.400.000,00 ________________________________________________________________________ 2. Quantidade, espécie e classe, valor e montante da oferta pública _______________________________________________________________________ Espécie e Classe Quantidade Preço Unitário R$ Valor R$ _______________________________________________________________________ Ordinárias 10.000.000 1,60 16.000.000,00 _______________________________________________________________________ 2.1 Aprovações societárias Pelas AGE´s de 10.08.2004 e de 16.12.2004, que aprovaram a presente emissão, definiram também as condições e contratações necessárias para a realização da presente oferta e distribuição pública, de acordo com as normas estabelecidas pela instrução 400 de 29 de dezembro de 2003 e sujeita a prévia aprovação da CVM e às normas estabelecidas pela BOVESPA às empresas que aderem as regras do NOVO MERCADO. 2.2 Diluição Patrimonial decorrente da Emissão Em 30.09.2004 o Patrimônio líquido da Emissora era de R$ 27.881.599,00, representado por 30.000.000 de ações ordinárias. O valor patrimonial da ação era, portanto de R$ 0,98 (R$ 27.881.599,00 / 30.000.000). Considerando-se que o mesmo valor patrimonial permaneça até a data da homologação do aumento de capital, o valor patrimonial líquido será de (R$ 27.881.599,00 + R$ 16.000.000,00 = R$ 43.881.599,00) e a quantidade de ações emitidas totalizará (30.000.000 + 10.000.000 = 40.000.000) que dividindo o valor patrimonial resultará em (R$ 43.881.599,00 / 40.000.000) no valor patrimonial por ação de R$ 1,10. 12 Assim para os antigos acionistas não haverá redução no valor patrimonial da ação, mais sim uma valorização de R$ 0,12, ou seja de 12,2%. Ocorrerá apenas redução na participação social da Emissora que será reduzida de 100% para 75%. Analisando pelo lado dos investidores que pagarão R$ 1,60 pela ação subscrita, que terá valor patrimonial no ato da homologação de aumento de capital de R$ 1,10, a diluição ou deságio em relação ao preço pago será de R$ 0,50 por ação. Percentualmente a diluição representará (1.10 / 1.60) 31,25% sobre o valor pago por ação pelo investidor. 2.3 Desdobramento das Ações anterior a Emissão Até 28 de junho de 2004 o capital social da Emissora era representado por 26.400.000 ações ordinárias. Em 28 de junho de 2004 a AGE aprovou o aumento das ações para 30.000.000, através de emissão de 3.600.000 ações aos acionistas representando a distribuição um aumento de 14% sobre a quantidade de ações então existentes. O principal objetivo deste desdobramento foi atingir a quantidade de 30.000.000 e permitir que no futuro a emissão de 33,33% de ações sobre o capital existente fosse de um número exato: 10.000.000 de ações ordinárias. 3. Custo Estimado da Oferta para a Emissora O custo previsto para a coordenação, distribuição, registros, publicações foi estimado dentro dos seguintes parâmetros: 3.1 Custo da Distribuição ______________________________________________________________________ Evento % S/ Emissão Custo R$ ______________________________________________________________________ Coordenação Distribuição Custos legais Publicações, Prospectos, Auditorias CBLC, Analises e Avaliações Custo de Registro da Emissão Custos de transporte, hospedagem e eventuais 1,5% 2,5% (*) (*) (*) 240.000,00 400.000,00 120.000,00 90.000,00 80.000,00 48.000,00 22.000,00 (*) TOTAL (*) 1.000.000,00 _______________________________________________________________________ (*) Estes custos são estimados. Não estão incluídos nos custos acima a taxa trimestral de fiscalização da CVM e anuidade da BOVESPA por não serem consideradas custos da emissão. 3.2 Percentual do Custo da Distribuição em Reais e por Ação em Relação ao valor da Emissão ITEM VALOR TOTAL % % 6 VALOR POR AÇÃO R$ 0,10 Custo de Distribuição Valor Líquido p/ Emissora Valor Total Captado R$ 1.000.000,00 R$ 15.000.000,00 94 R$ 1,50 94 R$ 16.000.000,00 100 R$ 1,60 100 13 6 4. Características básicas da oferta e condições desta da Oferta Pública 4.1 A presente oferta pública destina-se exclusivamente ao mercado brasileiro e portando estará sujeita às normas da instrução da CVM 400 de 29 de dezembro de 2003 e às exigências daquele órgão para registro da emissão; 4.2 A Emissora, após a publicação do anúncio de início de distribuição pública primária de ações, referente a oferta pública de distribuição de ações, aprovadas pela AGE de 10 de agosto de 2004 e re-ratificada pela AGE de 16 de dezembro de 2004, estará sujeita as exigências para empresas listadas no NOVO MERCADO; 4.3 O preço da ação foi fixado pela AGE que aprovou a emissão em R$ 1,60 por ação; 4.4 O lote mínimo para subscrição será de 1.000 ações ordinárias por subscritor, seja pessoa física ou pessoa jurídica; 4.5 O lote máximo para subscrição será de 500.000 ações ordinárias por subscritor, seja pessoa física ou pessoa jurídica; 4.6 Não haverá emissão de lote adicional e não haverá subscrição parcial, uma vez que a Emissora cancelará a emissão, caso a mesma não seja subscrita integralmente pelos investidores; 4.7 Haverá um prazo para as reservas, sujeitas a rateio, caso a demanda registrada nos pedidos de reserva superem a quantidade de ações emitidas para oferta publica; 4.8 Todos os recursos da presente emissão serão contabilizados como aumento de capital após sua integralização; 4.9 De acordo com parágrafo 2o do Artigo 46 da Instrução 400 da CVM: “É admissível o recebimento de reservas a partir da data a ser indicada em AVISO AO MERCADO, para subscrição as quais somente serão confirmadas pelo subscritor após o início do período de distribuição”; 4.10 O AVISO AO MERCADO deverá estipular os prazos para recebimento do Pedido de Reserva, as condições do pedido sua revogabilidade ou não, os valores a serem depositados e as condições de devolução, quando for o caso; 4.11 A presente emissão totaliza a quantia de R$ 16.000.000,00 (Dezesseis milhões de reais), representada por 10.000.000 (dez milhões) de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal; 4.12 Direito de Preferência: De acordo com a AGE de 16.12.2004, os atuais acionistas renunciaram ao direito de preferência, estabelecido pelos Estatutos Sociais e legislação em vigor; 4.13 Direitos e vantagens das ações emitidas: Os direitos e vantagens das ações emitidas para oferta pública, estão detalhadas no item 8 deste Prospecto “Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Objeto da Presente Oferta e das Ações dos Controladores”. 4.14 Para estimular a pulverização na distribuição das ações, as Coordenadoras poderão estabelecer comissões de colocação maiores para lotes menores limitados a 2,5% sobre cada valor eventualmente subscrito e comissões menores que este percentual para lotes de subscrição mais elevados. 14 5. Justificativa do Preço da Emissão. 5.1 A avaliação da rentabilidade e o Valor Patrimonial da Ação O preço da presente emissão foi estabelecido pela Emissora com a assessoria das Coordenadoras que levaram em conta a legislação em vigor, as instruções da Comissão de Valores Mobiliários, as condições e os fatores do Mercado existentes na ocasião em que o preço foi estabelecido. Conforme estabelece o Parágrafo 1o do artigo 170 da Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976, são condições básicas para o estabelecimento do preço das ações: I – A perspectiva de rentabilidade da Companhia II – O valor do patrimônio líquido da ação III – A cotação de suas ações em Bolsa ou Mercado de Balcão organizado, admitido ágio ou deságio em função das condições do Mercado I – A perspectiva de rentabilidade da Companhia Para encontrar o valor das ações e da Companhia baseado na perspectiva de rentabilidade a Emissora contratou o serviço de avaliação junto a Fator Corretora detentora de um departamento técnico conceituado perante o mercado. Fundamentado nas informações que lhe foram fornecidas pela Emissora e pesquisas junto ao segmento de mercado onde atua foi elaborado o “Estudo de Viabilidade e Laudo de Precificação das Ações de Emissão da Renar Maçãs” que constitui o Capítulo VI deste Prospecto e cuja leitura cuidadosa é recomendada aos investidores. Pela conclusão daquele trabalho o preço sugerido é de R$ 2,04 por ação, Este trabalho foi um dos parâmetros utilizados pela Emissora para estabelecer o preço da emissão. Mas a Emissora não desenvolveu projeções, deixando que cada investidor analise as informações que lhe são fornecidas e tome sua decisão. Por isto, estamos insistentemente repetindo: LEIA ATENTAMENTE ESTE PROSPECTO. II – O valor do patrimônio líquido da ação O ITR de 30.09.2004, inserido neste prospecto registra o patrimônio líquido de R$ 27.881.599,00. Assim considerando, a capitalização decorrente da presente emissão, o valor do patrimônio líquido deverá ser: 1 – Patrimônio Líquido 30.09.04 2 – Capitalização da presente emissão 3 – Patrimônio Líquido após a emissão 4 – Quantidade de ações após a emissão 5 – Valor Patrimonial por ação 6 – Valor da Emissão 7 – Ágio em relação ao valor patrimonial (após emissão) 8 - % do Ágio sobre o valor patrimonial da ação (após emissão) R$ 27.881.599,00 R$ 16.000.000,00 R$ 43.881.599,00 40.0000.000 R$ 1,10 R$ 1,60 R$ 0,50 45% O valor patrimonial foi importante para definir o preço das ações. Considerou-se, também que o mercado dá mais valor as empresas que adotam a GOVERNANÇA CORPORATIVA das regras do NOVO MERCADO e se dispõe, por isso, a pagar o ágio em relação ao valor patrimonial contábil dos ativos físicos. É importante informar aos investidores e ao Mercado que a marca RENAR nem a de seus produtos “Renar”, “Natura” e “Refrai” estão contabilizadas no ativo da companhia. 15 Assim foi o valor patrimonial da ação, o outro parâmetro legal utilizado para determinar o preço das ações emitidas. O ágio de 45% sobre o valor patrimonial procurou atender os preços atuais vigentes no mercado em relação a este principio legal, considerando também o setor em que a Emissora atua e os fatores de riscos analisados e descritos no item 6. III – A cotação de suas ações em Bolsa ou Mercado de Balcão organizado, admitido ágio ou deságio em função das condições do Mercado Como a RENAR não possui ações cotadas em Bolsa, este parâmetro não pode ser utilizado. 5.2. A coleta de Intenções de Investimento A própria Comissão de Valores Mobiliários, na qualidade de órgão regulador do Mercado reconhece que o Mercado é o grande regulador dos preços das ações. Foi assim, que permitiu através do artigo 44 da Instrução 400/03, que coletas com intenção de investimentos, com ou sem o recebimento de reservas, possam ser realizadas a partir da divulgação do Prospecto Preliminar. O artigo 44 da instrução 400/03 permite colher intenções de investimento. Não determina que o preço apresentado aos investidores seja na forma variável para que o valor final seja estabelecido pela média das ofertas recebidas, nem proíbe que seja apresentado um preço único para o mercado decidir, se o aceita ou não. Esta é a hipótese desta Oferta. O preço que a Emissora e Coordenadoras consideraram justo é de R$ 1,60 por ação. Este preço permitirá a implementação de seu projeto de investimento. Mas ao estabelecer este preço, uma condição importante foi imposta. É necessário que a emissão seja integralmente subscrita ou então será cancelada. O motivo desta decisão é o mesmo anteriormente citado. Os recursos para a realização do projeto precisam ser captados integralmente. Conclusão: Entre o preço de R$2,04 estabelecido pelo estudo de precificação da Fator e o valor patrimonial final de R$ 1,10, foi considerado justo o preço estabelecido de R$ 1,60 por se aproximar da media ponderada entre os dois valores encontrados. Mas quem de fato, dará a palavra final será o investidor durante a coleta de intenções de investimento a ser realizado através dos Pedidos de Reservas. Se os Pedidos de Reserva forem iguais ou superiores a quantidade de ações emitidas, é porque os investidores aceitaram o preço. Se for inferior é porque o Mercado o considerou elevado e assim não haverá emissão. Portanto, quem decidirá se o preço ofertado é justo ou não, será o Mercado, através dos pedidos de reserva. 6. Fatores De Risco Relativos À Presente Emissão. A Emissora, a Coordenadora Líder e demais Coordenadoras que participam do Consórcio de Distribuição das Ações da RENAR, insistem que o Investidor deve proceder a leitura cuidadosa no texto deste prospecto, em especial deste item, Fatores de Risco.Caso alguma informação aqui registrada lhe pareça obscura o investidor deve procurar esclarecimento junto a instituição que eventualmente lhe tenha recomendado o investimento. 16 6.1. Como Fatores de Risco Foram Identificados: a) Riscos Relacionados a Emissora e ao Setor: Efeitos climáticos podem prejudicar significativamente os resultados da Emissora independente da ação de seus administradores. O principal fator de risco para a pomicultura do Brasil resultante de clima é o granizo. As pedras de gelo caindo sobre as frutas em formação ou já formadas provocam manchas que tornam as maçãs inaceitáveis para a colocação no Mercado, já que a primeira decisão do consumidor para realizar a compra é a aparência da maçã. As maçãs não são afetadas em sua qualidade e sabor, apenas na aparência, mas recusadas pelo consumidor, são destinadas à industria para produção de sucos e doces com o preço bastante depreciado. No segmento agrícola, nem sempre uma produção elevada pode dar em bons resultados, já que os preços dos produtos agrícolas tendem a cair nas grandes safras e a subir quando há quebra de safra Uma das características do setor agrícola é que nem sempre uma grande produção pode representar grandes resultados econômicos. Como se trata de um produto homogênio ou comoditie, com os pomares localizados na região sul do Brasil (80%) quando há grande produção, geralmente o fato ocorre entre os maiores produtores regionais. Com o crescimento da oferta, que ocorre na mesma data, por ocasião da colheita, os preços caem imediatamente. Somente produtores maiores, com capacidade de estocar, podem sofrer com menor intensidade as conseqüências desta oferta. Porém é bom registrar que a estocagem é um sistema sofisticado e de custo elevado. A sazonalidade operacional da companhia dificulta investidores e analistas acompanhar seus resultados anuais; A atividade agrícola é sazonal e da pomicultura também o é. Durante o primeiro semestre o faturamento das empresas de pomicultura, época da safra, é o dobro do segundo semestre. A mesma sazonalidade ocorre nas exportações, pois na Europa é inverno, não há disponibilidade de frutas frescas e os paises europeus importam. No segundo semestre, época da safra européia, as importações cessam. Por isso a RENAR está buscando novos mercados. A conseqüência desta sazonalidade é que os investidores devem se acautelar para não fazerem aplicações baseadas nos resultados do primeiro semestre, nem na expectativa de que tais resultados se repitam no segundo semestre, porque isto não ocorrerá. b) Riscos Relacionados a Economia e Comércio Exterior Estando focada para as exportações, eventuais ações protecionistas dos governos dos países para onde ela exporta, podem afetar os resultados anuais da Emissora. A RENAR voltou-se para as exportações com agressividade, mas também com muita cautela, pois não desconhece os riscos decorrentes desta atividade. Atualmente grande parte das exportações estão voltadas para os paises da comunidade européia e é fato notório, que estes paises, uns mais outros menos, são fortemente protecionistas de seu mercado agrícola. Tal fato tem sido um dos maiores obstáculos a conclusão de acordos comerciais entre a comunidade européia e o mercosul. 17 A primeira barreira são os sistemas de controles fitossanitários e de certificação. Estas barreiras tem sido vencidas pioneiramente pela RENAR, conforme demonstram os certificados registrados neste prospecto. A segunda barreira é representada por sistema de cotas que possam ser impostas a qualquer momento pelos paises importadores, mesmo que estas decisões, contrariando acordos da Organização Mundial do Comercio (OMC), gerem conflitos e litígios comerciais entre os paises. Novas barreiras fitossanitárias e/ou sistema de cotas, podem ser impostas e afetar os planos da companhia. c) Riscos Relacionados ao Ambiente Macro-econômico e Oscilação das Moedas Estando sua receita baseada fortemente na moeda Euro a eventual desvalorização desta moeda perante o Real, embora remota, não é impossível, e uma desvalorização brusca poderá afetar os resultados da companhia em determinado período. A valorização do Real perante o Euro no presente momento, já não é tão remota assim. Como é sabido, o Dólar está no final do exercício de 2004, sendo depreciado diariamente perante ao Euro. Como o Real está atrelado ao Dólar esta depreciação também o afeta. Poderá a qualquer momento o Dólar voltar a apreciar perante o Euro e o mesmo ocorrer com o Real. A Emissora não está realizando seus investimentos baseada na atual desvalorização do Dólar e do Real perante ao Euro e por isso insiste junto aos investidores que não façam seus investimentos baseados na volatilidade atual, que favorece o Real perante o Euro. d) Riscos Relacionados à Emissão Como só existe outra empresa deste segmento de capital aberto, o mercado tem dificuldades para precificar e reconhecer o valor real dos investimentos no segmento agrícola Investimentos em ações são melhor avaliados quando existem diversas empresa do mesmo setor com ações negociadas em bolsa. Este não é o caso presente. Existe apenas outra empresa do setor com ações em bolsa. Essas ações negociadas são preferenciais, enquanto as ações da presente emissão são ordinárias. Trata-se de outro produto. Assim, mesmo analistas experientes têm dificuldades para precificar o valor real do investimento. Muitos analistas e profissionais de mercado acreditam que o volume da operação dificultará a liquidez futura dos papéis desta emissão. A emissão de 10.000.000 ações é considerada pequena por diversos profissionais do mercado. A conseqüência disso é que o volume dificulta a liquidez das ações nos pregões por falta de oferta de papeis que atendam aos investidores interessados em grandes volumes. Outro fato que poderá ocorrer é que alguns investidores de grande porte econômico interessados na atividade da empresa, possam adquirir grandes lotes aumentando a concentração e reduzindo a liquidez. Mesmo com a atuação do Formador de Mercado, tais fatos podem ocorrer. 18 e) Riscos Relacionados ao Mercado Acionário Ações são investimentos de risco e requerem conhecimentos técnicos ou assessoria especializada por parte de investidores avessos ao risco. Os investidores iniciantes em Mercado de Bolsa de Valores são recomendados à efetuar seus investimentos através de Clube de Investimento com assessoria técnica especializada. As ações da presente emissão fazem parte do Mercado de Risco de Bolsa de Valores. Por isso, para cautela de investidores iniciantes, transcrevemos a seguir o item 8.3 deste prospecto. “Qualquer investimento em ações, constitui risco elevado quando comparado a investimentos em renda fixa. Quem aplica em ações está sujeito às variações e perdas decorrentes, não apenas dos resultados da empresa Emissora, mas também dos humores do mercado de capitais. Por isso, se diz que ações são títulos de renda variável, podendo oscilar para cima ou para baixo e requer conhecimentos ou assessoria de qualidade técnica. Investidores que tenham um perfil conservador de aplicações em renda fixa, especialmente Cadernetas de Poupança ou que tenha desejo de lucro imediato, devem refletir cuidadosamente, antes de decidirem aplicar nas ações da presente emissão”. 7. Condições do Contrato de Distribuição das Ações 7.1 O contrato de distribuição pelo Regime de Melhores Esforços foi assinado em 18 de agosto de 2004 e aditado em 28.12.2004, entre a Emissora e as Coordenadoras da operação abaixo indicadas, tendo como anuente a CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, Caberá a CBLC, assegurar o controle e liquidação da operação, com a participação de todas as Coordenadoras e Instituições Contratadas, interessadas em distribuir as ações no mercado de investidores. Cópia do Contrato de Distribuição das Ações como de seu Aditamento estarão a disposição dos interessados na sede da Emissora, na sede da Coordenadora Líder e nos endereços das Instituições Coordenadoras constantes neste Prospecto As Coordenadoras por ordem alfabética são as seguintes: - Elite CCVM Ltda. Fator Cv S.A. Gradual CCTVM Ltda. Isoldi CVM S.A. Sagres DTVM Ltda. Spinelli CVMC S.A. Titulo CV S.A. - Coordenadora Líder Coordenadora Coordenadora Coordenadora Coordenadora Coordenadora Coordenadora A forma de MELHORES ESFORÇOS foi opção adotada, de comum acordo pelas partes, para compatibilizar custos, estratégia e características próprias da presente emissão. 7.2 Cancelamento da Oferta por parte da Emissora: Conforme deliberação da AGE de 16/12/2004, a presente oferta somente será mantida na hipótese de distribuição e colocação integral da totalidade das ações emitidas e colocadas em oferta pública; 19 7.3 Na hipótese de não colocação integral da totalidade de ações emitidas, a emissão será cancelada e as quantias, eventualmente depositadas pelos investidores, junto as Coordenadoras e as Instituições Contratadas serão devolvidas. 7.4 O Contrato de Distribuição e seu Aditamento assinados entre a Emissora e as Coordenadoras, estabelecem a hipótese de Pedidos de Reservas, mediante preenchimento de formulário específico, observando-se os prazos definidos no AVISO AO MERCADO publicado pela Emissora, após submeter o teor do mesmo a apreciação da CVM. 7.5 As Coordenadoras e as Instituições Contratadas que participam do esforço de colocação e distribuição, poderão exigir no ato da assinatura do Pedido de Reserva, o depósito por parte do investidor, do valor parcial ou total, referente ao Pedido de Reserva, mediante as seguintes condições: a) O depósito em dinheiro para as reservas, se houver, será realizado em conta bloqueada não remunerada; e b) Os valores não utilizados para a subscrição serão devolvidos em até 3 (três) dias, conforme prevê a letra B do item III do art. 45 da Instrução 400/03 da CVM. 7.6 O Pedido de Reserva será firmado em caráter irrevogável e irretratável, exceto nas seguintes hipóteses: a) Rescisão do Contrato de Distribuição firmado entre a Emissora e as Coordenadoras; b) Caso haja divergência relevante entre as informações constantes no prospecto preliminar e o prospecto definitivo; c) Na hipótese dos pedidos de registros da Emissora junto a CVM, de empresa de capital aberto e de registro da emissão não virem a ser, por qualquer motivo, aprovados; e d) Na hipótese de não vir a ser colocado no mercado; a totalidade de ações emitidas conforme deliberação de AGE de 16/12/2004. 7.7 Ocorrendo por qualquer dos motivos acima, a suspensão ou cancelamento da emissão, as quantias eventualmente depositadas pelos investidores, perante as Coordenadoras e Instituições Contratadas que participam do processo de distribuição serão devolvidas. 7.8. Por outro lado, caso os Pedidos de Reserva superem o valor e quantidade de ações emitidas ofertadas, os mesmos serão atendidos mediante rateio, conforme as seguintes condições: a) Primeiramente, serão atendidos todos os pedidos de reserva, independente de seu valor e quantidade de ações, até o valor de piso estabelecido pelo lote mínimo de 1.000 ações ordinárias; b) atendida a totalidade de reservas até o valor do lote mínimo, o saldo de ações será rateado entre o saldo de cada pedido de reserva remanescente; e c) caso os depósitos efetuados pelos investidores, ao efetuar o Pedido de Reserva, sejam superiores a quantidade e valor das ações atribuídas aos mesmos após o rateio, os valores depositados a maior, lhes serão restituídos, conforme previsto no item seguinte. 7.9. Devolução de quantias depositadas – A devolução das quantias depositadas pelos investidores em qualquer das hipóteses previstas anteriormente se dará da seguinte forma: a) As Coordenadoras e as Instituições Contratadas que receberem as quantias depositadas mantidas em conta bloqueada, deverão devolver aos investidores as quantias que os mesmos tiverem direito a receber em até 3 (três) dias úteis, contados da data em que ocorrer o evento que resultar no direito a devolução; b) As quantias depositadas não farão jus à qualquer remuneração ou atualização monetária, pelo período em que estiverem depositada em conta bloqueada; c) Os custos decorrentes da CPMF deverão ser deduzidos dos valores a serem restituídos aos investidores; 20 7.10 Todos os eventos da distribuição serão precedidos de Avisos publicados na imprensa especializada, Gazeta Mercantil ou Valor Econômico ou órgão equivalente para conhecimento dos investidores, especificando as condições, prazos e locais onde estarão disponíveis cópias do Prospecto Preliminar, Prospecto Definitivo, de forma física e eletrônica, através dos seguintes avisos principais: a) Aviso ao Mercado – com a finalidade de dar início à divulgação oficial da emissão e iniciar os pedidos de reserva previstos neste prospecto; b) Aviso de Início de Distribuição – com a finalidade de informar aos investidores as condições de emissão e dar início ao processo de subscrição. c) Aviso de Encerramento de Distribuição – com a finalidade de informar aos investidores a conclusão do processo de distribuição, os segmentos de mercado que subscreveram a emissão e quantidades subscritas por estes segmentos. 7.11 As cópias dos Contrato de Distribuição e seu Aditamento estarão disponíveis, fisicamente nos endereços das Coordenadoras registradas no item 16 deste prospecto, na CVM onde foram arquivados, na sede da Emissora e na CBLC. 7.12 Entre outras condições o Contrato de Distribuição e seu Aditamento estabelecem as seguintes obrigações: A Emissora é responsável perante as Coordenadoras, Instituições Contratadas, CVM, BOVESPA e investidores, pela veracidade e qualidade das informações que prestar aos mesmos e que tornaram possível a presente emissão; Caberá a Coordenadora Líder assessorar a Emissora na elaboração do pedido de registro de empresa aberta e do registro da emissão junto à CVM, nas negociações e registros que se fizerem necessários, junto à BOVESPA, CBLC, ao agente emissor e custodiante das ações e perante as demais instituições de mercado para formação do consórcio e elaboração das minutas de contratos de adesão; Caberão a todas as Coordenadoras , em conjunto ou isoladamente, todos os procedimentos necessários para a abertura de capital e oferta pública, formação do consórcio distribuidor no varejo, análises técnicas, critérios de distribuição e rateios, política de remuneração aos vendedores para estimular maior pulverização das ações, política de divulgação e reservas dentro das normas estabelecidas pela CVM e dentro das melhores praticas do mercado. A Instituição líder será ainda, responsável pela guarda dos documentos relativos a presente emissão de forma física ou eletrônica pelo período de 5 (cinco) anos, a contar da data da publicação do ANÚNCIO DE ENCERRAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO. 8. Direitos, Vantagens e Restrições das Ações Objeto Desta Oferta e das Ações dos Controladores. As ações ordinárias objeto da presente oferta possuem os seguintes direitos: 8.1 Direitos Estatutários: - Direito a voto na proporção de suas ações, igual ao das demais ações dos controladores; - Direito a indicar um membro para o CA, representando os minoritários, conforme estabelece a legislação em vigor e os estatutos da companhia; - Direito a receber, na proporção de suas ações, 30% do lucro líquido distribuído anualmente pela companhia Emissora, conforme estabelece os estatutos da companhia; 21 - Direito a ser incluído em oferta pública para aquisição de ações em decorrência da alienação do controle acionário da Emissora ao mesmo preço e condição, pago pelas ações ordinárias que constituem o bloco de controle, conforme estabelece a legislação em vigor e os estatutos da companhia e as normas do NOVO MERCADO; e - Direito de igualdade de condições com as demais ações ordinárias, a todos os benefícios, inclusive dividendos e eventuais juros sobre capital próprio, que vierem a ser distribuídos pela companhia, a partir da data da homologação do aumento de capital, decorrente da presente emissão. 8.2 Indisponibilidade ou Quarentena das Ações dos Controladores e dos Administradores Conforme exigência de vedação, a negociação do Regulamento do Novo Mercado, os Controladores e Administradores não poderão vender e/ou ofertar à venda quaisquer ações ou derivativos destas de que eram titulares, quando do início de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO. Após este período inicial de 6 (seis) meses o Controlador e os Administradores não poderão, por mais 6 (seis) meses, vender e/ou ofertar a venda mais de 40% das ações e derivativos destas de que eram titulares quando do inicio de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO. 8.3 Inadequação do Investimento para Investidores Avessos ao Risco Qualquer investimento em ações constitui risco elevado, quando comparado a investimentos em renda fixa. Quem aplica em ações está sujeito às variações e perdas decorrentes, não apenas dos resultados da empresa Emissora, mas também dos humores do mercado de capitais. Por isso, se diz que ações são títulos de renda variável, podendo oscilar para cima ou para baixo e requer conhecimentos ou assessoria de qualidade técnica. Investidores que tenham um perfil conservador de aplicações em renda fixa, especialmente Cadernetas de Poupança ou que tenha desejo de lucro imediato, devem refletir cuidadosamente, antes de decidirem aplicar nas ações da presente emissão. 9. Formadores de Mercado Para permitir liquidez adequada às ações objeto da presente oferta pública, a Emissora, nos termos da Instrução 384 de 17/07/2003 da CVM e Resolução 293/2003 da BOVESPA, firmou contrato com a Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda., com sede na Alameda Campinas, 463 – 12o andar – SP, para prestação de serviço de Formador de Mercado, por prazo indeterminado, a vigorar a partir do primeiro dia de negociação das ações no pregão, cuja cópia foi arquivada junto à CVM e à BOVESPA. 10. Destinação dos recursos 10.1 Aplicação dos Recursos Os recursos provenientes desta emissão se destinam a atender o plano estratégico da empresa a ser implantado a partir de janeiro de 2005, focando principalmente a expansão de suas exportações, com o seguinte detalhamento projetado: 22 _______________________________________________________________________________________ INVESTIMENTOS VALORES % ________________________________________________________________________________________ a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação 8.100.000,00 50 b) Melhoria do Sistema de classificação e armazenagem 1.800.000,00 11 c) Máquina de embalar em sacolas visando agregar valor ao produto 1.200.000,00 8 d) Câmaras frias com sistema rack para resfriamento e armazenagem de pallets prontos para embarque 1.400.000,00 9 e) Redução de recursos de terceiros 2.500.000,00 16 f) Custo estimado da emissão 1.000.000,00 6 ________________________________________________________________________________________ Total 16.000.000,00 100 _________________________________________________________________________________________ 10.2 Impacto dos Recursos na Situação Patrimonial e nos Resultados da Emissora a) Na Situação Patrimonial O ITR de setembro de 2004, inserido neste prospecto, registrou os seguintes números macros SÍNTESE DOS NÚMEROS EM 30.09.2004 ATIVO Circulante Realizável – L.P Permanente R$ MIL % PASSIVO % 17.533 32 Circulante 16.836 31 987 2 Exigível 10.147 18 36.344 66 Patr. Líquido 27.881 51 100 54.864 100 TOTAL b) Nos Resultados da Emissora A captação atual representa 57% do patrimônio líquido ocorrido em setembro de 2004, com impacto bastante favorável sobre a situação patrimonial da empresa no exercício de 2005, quando comparado aos exercícios de 2003 e 2004. A relação capital próprio com recursos de terceiros em setembro de 2004 era de 51% como demonstra o quadro acima e deverá ser de 2/3 do capital próprio para 1/3 de recursos de terceiros, após a homologação do aumento de capital. Não haverá qualquer impacto sobre os resultados de 2004, já que os recursos ingressarão no início de 2005. Quanto ao ano de 2005 os resultados certamente serão favoráveis, porém como não foram realizadas projeções pela Emissora, não podemos quantificar em números, qual será o provável crescimento do lucro neste exercício. 23 10.3 Redução dos Passivos e dos Custos Financeiros O projeto empresarial no qual se fundamenta a presente emissão, destina R$ 2.500.000,00 para redução de passivos financeiros. Isto representa apenas 16% do valor da emissão, o que significa que o projeto se destina mais a expansão dos negócios empresariais da Emissora, que a redução de passivos financeiros. Isto se explica pelo fato do setor agrícola por suas características, ter acesso a linhas de crédito de mais longo prazo e a custos adequados a este segmento da economia e que permite a empresa com seu EBTIDA normal pagar os custos e a amortização dos financiamentos existentes. Assim, a redução dos passivos financeiros, deverá ser nas linhas de crédito de curto prazo, destinadas à exportação, não sendo possível identificar os credores existentes em 31.12.2003 e nem em 30.09.2004, pois certamente as dívidas registradas no balanço foram liquidadas e substituídas por outras. Também não é prudente registrar em números o valor da redução do custo financeiro, porque como o projeto se destina a aumentar as exportações (50%), certamente as linhas de crédito não serão reduzidas, mas ao contrário, crescerão e com elas os custos financeiros. Apenas não crescerão na mesma proporção que cresceriam, caso a emissão não utilizasse 16% da captação para redução de empréstimos anteriores. Podendo estimar que ao custo linear de 2% ao mês totalizando 24% ao ano os R$ 2.500.000,00 aplicados na redução do passivo financeiro resultarão na economia anual de R$ 600.000,00 nas despesas financeiras. 11. Planejamento, Procedimentos e Cronograma da Distribuição A – Planejamento da Distribuição 11.1 Após a solicitação do registro da emissão perante a CVM para Distribuição Pública das Ações objeto da presente emissão, será efetuada pelas Coordenadoras identificadas no item 7, Emissora e Instituições Contratadas que vierem a aderir ao Contrato de Distribuição, a publicação do AVISO AO MERCADO, informando que todos os investidores interessados terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis iniciado a partir da data da publicação do AVISO AO MERCADO, para realização do Pedido de Reserva, de acordo com formulário próprio e padronizado fornecido eletronicamente às instituições pela CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia; 11.2 Todos os investidores serão instruídos pelas Coordenadoras e Instituições Contratadas a lerem atentamente os termos e condições do Pedido de Reserva, especialmente às condições de depósito e à devolução de valores. As pessoas vinculadas, conforme classificação do artigo 55 da instrução 400/03, deverão registrar seu Pedido de Reserva no dia seguinte ao da publicação do AVISO AO MERCADO, tendo portanto um dia para registrar seu pedido; 11.3 Cada investidor somente poderá efetuar Pedido de Reserva perante uma única instituição que tenha aderido ao Contrato. A CBLC controlará as reservas por ordem cronológica de entrada em seus registros, estando autorizada a cancelar os pedidos posteriores, com o mesmo CPF ou CNPJ, comunicando o fato às instituições interessadas. 11.4 A Emissora reservou 200.000 ações ordinárias do montante da emissão para subscrição de seus empregados, através do Clube de Investimento RENAR registrado na BOVESPA. Este lote de ações não estará sujeito a rateio. 11.5 O saldo no montante de 9.800.000 ações ordinárias será objeto da distribuição pública sujeita a rateio caso a demanda supere a oferta. 24 11.6 Os Pedidos de Reserva deverão observar as seguintes condições; - O lote mínimo será de 1.000 (mil) ações no valor de R$ 1.600,00 por CPF ou CNPJ; - O lote máximo será de 500.000 (Quinhentas mil) ações no valor de R$ 800.000,00 por CPF ou CNPJ; - O investidor deverá depositar o valor solicitado, no ato do Pedido de Reserva, em conta bloqueada, junto as Coordenadoras ou Instituições Contratadas, conforme disposto no item f da letra B “Procedimento de Distribuição” ; - Caso a totalidade dos Pedidos de Reserva sejam inferiores ao montante da emissão não haverá rateio e a emissão será cancelada, conforme previsto nos itens 7.2 e 7.3 deste prospecto; - Caso os Pedidos de Reserva sejam exatamente iguais aos valores emitidos, a emissão será efetivada sem rateio e os Pedidos atendidos integralmente; - Caso o montante dos Pedidos de Reserva sejam superiores ao montante da emissão será feito rateio dentro das seguintes condições: a) Primeiramente serão atendidos, sem rateio todos os Pedidos até o limite do lote mínimo, isto é, 1.000 ações; b) As demais ações serão divididas proporcionalmente pela soma dos Pedidos de Reserva restantes; c) Caso o investidor tenha depositado inicialmente, valor superior ao do lote de ações que lhe foi atribuído por rateio, deverá receber sem juros e descontado a CPMF, o excesso depositado em conta bloqueada, junto a instituição onde efetuou o depósito; d) Ao receber a informação do lote e valor que lhe coube, o investidor deve imediatamente, depositar junto a instituição, se já não o tiver feito anteriormente, o saldo devedor, no mesmo ato em que assina o Boletim de Subscrição; - Obtido o Registro da Emissão junto a Comissão de Valores Mobiliários será publicado o ANUNCIO DE INICIO DE DISTRIBUIÇÃO, para conhecimento dos investidores e início do processo de subscrição; - A liquidação financeira da subscrição das ações pelas Coordenadoras e Instituições Contratadas junto à CBLC, deverá ser realizada no prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data da publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO DE DISTRIBUIÇÃO; - Não haverá distinção entre mercado de varejo e mercado institucional, pessoas físicas ou pessoas jurídicas; B – Procedimento de Distribuição a) A colocação das AÇÕES, objeto da OFERTA DE VENDA será realizada em mercado de balcão não organizado com a intermediação das COORDENADORAS e das INSTITUIÇÕES CONTRATADAS informadas no AVISO AO MERCADO, as quais foram selecionadas pelas Coordenadoras. b) As ações serão destinadas a investidores em geral, incluindo investidores pessoas físicas e jurídicas, residentes e domiciliadas no Brasil, bem como, clubes de investimento registrados na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, fundos de investimento, carteiras de valores mobiliários, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, condomínios destinados à aplicação em carteiras de títulos e valores mobiliários registrados na CVM e/ou BOVESPA, seguradoras, entidades de previdência complementar, sociedades de capitalização e investidores institucionais qualificados residentes, domiciliados ou com sede no exterior (devendo estes adquirir as AÇÕES em observância à Resolução nº 2689, emitida pelo Conselho Monetário Nacional em 26 de janeiro de 2000, e à Instrução CVM nº 325, de 27 de janeiro de 2000). 25 c) Cada investidor pode fazer, na mesma instituição, um ou mais Pedidos de Reserva de aquisição de ações, mediante o preenchimento de formulário específico, perante qualquer uma das Coordenadoras ou Instituições Contratadas, observando-se o prazo definido no AVISO AO MERCADO, sendo o lote mínimo de 1.000 ações e o lote máximo de 500.000 ações. O formulário do Pedido de Reserva estará disponível nos endereços e páginas da rede mundial de computadores das Coordenadoras e Instituições Contratadas informadas no AVISO AO MERCADO, para ser, neste caso, entregue segundo as instruções contidas no AVISO AO MERCADO. d) Os investidores que sejam (a) controladores ou administradores da Emissora; (b) controladores ou administradores das Coordenadoras ou das Instituições Contratadas, (c) outras pessoas vinculadas à oferta de venda, bem como os cônjuges ou companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais até o segundo grau de cada uma das pessoas referidas nos itens (a), (b) ou (c) (“Pessoas Vinculadas”), somente poderão realizar seu Pedido de Reserva nas datas especificadas no AVISO AO MERCADO. e) Cada Pedido de Reserva será firmado em caráter irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto nos itens J e K. f) A critério das Coordenadoras ou das Instituições Contratadas, conforme o caso, os investidores poderão efetuar seus Pedidos de Reserva, com ou sem o depósito integral do investimento pretendido. No ato da realização do Pedido de Reserva – hipótese em que referido valor, não estará sujeito a nenhuma remuneração ou atualização monetária. A opção de cada Coordenadora ou Instituição Contratada pela exigência ou não do Valor Depositado será aplicável a todos e quaisquer Pedidos de Reserva apresentados à referida instituição. g) Caso o total de Pedidos de Reserva dos investidores seja igual a quantidade total das ações, não haverá rateio, sendo integralmente atendidos todos os Pedidos de Reserva dos investidores. h) Caso o total dos Pedidos de Reserva dos investidores seja superior a quantidade total das ações, será realizado o rateio proporcional entre todos os investidores, na proporção do valor constante dos respectivos Pedidos de Reserva apresentados às Coordenadoras ou Instituições Contratadas, conforme o caso, sendo que esse rateio somente será feito para a quantidade de Ações por investidor que supere o lote mínimo de 1.000 ações. i) Cada Coordenadora ou Instituição Contratada que optou pela exigência do valor depositado deverá (de forma não solidária) devolver aos seus respectivos investidores, mediante crédito em conta, os montantes que não tenham sido utilizados na aquisição das ações, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis contados da data da liquidação, sem nenhuma remuneração ou atualização monetária e sem a devolução da quantia relativa à Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF, retida quando do débito em conta efetuado para a realização do depósito, se for o caso. j) Na hipótese de rescisão do Contrato de Distribuição, de não ser colocada a emissão integralmente, ou de não haver a conclusão da oferta de venda, todos os Pedidos de Reserva serão automaticamente cancelados e a respectiva Coordenadora ou Instituição Contratada, conforme o caso, comunicará ao investidor que com ela tenha realizado o Pedido de Reserva o cancelamento da oferta de venda, o que poderá ocorrer, inclusive, por meio da publicação de aviso no jornal em que foi publicado o AVISO AO MERCADO. Neste caso, cada Coordenadora ou Instituição Contratada que tiver exigido o valor depositado, deverá devolvê-lo aos seus respectivos investidores, conforme o caso, mediante crédito em conta, sem nenhuma remuneração ou atualização monetária e sem a devolução da quantia relativa à CPMF retida quando do débito em conta efetuado para a realização do depósito, se for o caso, em até 3 (três) dias úteis contados da data do cancelamento dos Pedidos de Reserva. k) Na hipótese exclusiva de divergência relevante entre as informações constantes do prospecto preliminar da oferta de venda e do prospecto definitivo da oferta de venda, que altere substancialmente o risco assumido pelos investidores ou a sua decisão de investimento nas ações, os investidores poderão desistir dos seus Pedidos de Reserva, mesmo após a publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO, até as 15 horas (horário de Brasília) do dia útil seguinte ao da publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO. Para tanto, os investidores 26 interessados na desistência do Pedido de Reserva deverão informar sua decisão à Coordenadora ou Instituição Contratada, perante a qual efetuaram o Pedido de Reserva, observado o disposto no respectivo Pedido de Reserva. Neste caso, cada Coordenadora ou Instituição Contratada que tiver exigido o valor depositado, deverá devolvê-lo aos seus respectivos investidores, conforme o caso, mediante crédito em conta em até 3 (três) dias úteis, contados da apresentação do pedido de desistência, sem nenhuma remuneração ou atualização monetária e sem a devolução da quantia relativa à CPMF, retida quando do débito em conta efetuado para a realização do depósito, se for o caso. l) Até as 16 horas (horário de Brasília) do dia útil seguinte à data de publicação do ANÚNCIO DE INÍCIO, cada Coordenadora e Instituição Contratada que não tiver exigido o valor depositado de seus investidores, informará a cada investidor que tenha efetuado o Pedido de Reserva com a mesma, por meio de mensagem ao endereço eletrônico ou, na sua ausência, por telefone, fax ou correspondência, a quantidade de ações a ser efetivamente adquirida. m) Os investidores, exceto aqueles que tiverem efetuado o depósito de reserva, deverão efetuar o pagamento do valor do investimento informado pela Coordenadora ou Instituição Contratada, em recursos imediatamente disponíveis, até as 10:30 horas (horário de Brasília) da data da liquidação. no caso dos investidores que tiverem depositado o valor do investimento pretendido, será pago através da utilização do respectivo depósito. C – Cronograma Previsto de Distribuição ___________________________________________________________________________ Ordem dos Eventos Datas Eventos Previstas (1) ___________________________________________________________________________ 1. Publicação do Aviso ao Mercado (*) Distribuição do Prospecto Preliminar Físico e Eletrônico Dia D ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2. Inicio do Período de Reserva D+6 e data do Pedido de Reserva das Pessoas Vinculadas ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3. Encerramento do Período de Reserva D+10 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4. Registro da Emissão pela CVM D+11 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5. Publicação do Anúncio de Inicio de Distribuição D+12 Distribuição do Prospecto Definitivo Físico e Eletrônico ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------6. Cerimônia de Início das Operações da Bovespa D+14 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------7. Data da Liquidação das Instituições junto à CBLC Data da Liquidação da CBLC junto à Empresa Emissora D+16 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8. Data da Publicação do Anúncio de Encerramento D+21 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------9. Coordenador Líder e Emissora prestam contas à CVM da conclusão dos trabalhos de emissão D+23 (1) Todas as datas previstas acima são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações e adiamentos. (*) No AVISO AO MERCADO, as datas previstas neste programa serão substituídas por dias e mês em que serão realizados os eventos. a) na data da liquidação, as ações deverão ser integralmente depositadas, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus e encargos, pela Emissora no serviço de custódia da CBLC. Até as 9 horas da data de 27 liquidação, a CBLC deverá emitir uma confirmação de recebimento de tal depósito para as Coordenadoras ou Instituições Contratadas. Imediatamente após a emissão dessa confirmação, a CBLC iniciará o processo de liquidação, mediante o débito na Conta de Custódia da Emissora e a emissão de mensagens, no sistema STR do Banco Central do Brasil, informando aos bancos liquidantes das Coordenadoras, das Instituições Contratadas e dos custodiantes dos Investidores Institucionais, se houver, os valores a serem depositados por eles. b) As Coordenadoras, as Instituições Contratadas ou, ainda, os Investidores Institucionais que tiverem optado por efetuar a transferência por meio de seu custodiante, deverão transferir para a conta de liquidação na CBLC, até às 13 horas da data de liquidação, o valor bruto da colocação ou aquisição das ações, sem a dedução das comissões ou de despesas relativas à oferta de venda. c) Até às 13:30 horas da data de liquidação, a CBLC informará às Coordenadoras os valores creditados pelas Instituições Contratadas e pelos Investidores Institucionais, identificando os investidores que não depositaram (total ou parcialmente) os valores por eles devidos. d) A Coordenadora Líder deverá calcular os valores a serem pagos à Emissora e as comissões. e) A Coordenadora Líder informará à CBLC, até às 10:30 horas da data de liquidação, os valores a serem pagos a cada uma das Coordenadoras e Instituições Contratadas, a título de pagamento das comissões, já considerando as deduções de tributos cuja retenção e recolhimento seja de responsabilidade da Emissora e das Coordenadoras. f) A CBLC transferirá, até às 16:30 horas da data de liquidação: (a) a Emissora, na conta por esta indicada, contra a entrega das respectivas ações, o produto da colocação das ações, líquido das comissões, cujos valores são os indicados pela Coordenadora Líder; (b) a cada uma das Coordenadoras, as comissões, líquidas das comissões relativas às Instituições Contratadas, previstas nos respectivos Contratos de Adesão e informadas pela Coordenadora Líder a CBLC; e (c) a cada Instituição Contratada a comissão prevista no respectivo Contrato de Adesão, tal como informadas pela Coordenadora Líder a CBLC. g) Para os efeitos de Contrato, as Coordenadoras, terão cumprido integralmente suas obrigações de realizar o pagamento do produto da colocação das ações no momento em que este for creditado na Conta de Liquidação da CBLC mantida junto ao Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central do Brasil, para pagamento à Emissora. Uma vez confirmado o crédito, as Coordenadoras, não serão responsáveis pelo recebimento, pela Emissora, de tais valores cujo depósito já tenha sido confirmado junto à referida Conta de Liquidação da CBLC. h) Cada uma das Coordenadoras e Instituição Contratadas dará quitação a Emissora, conforme o caso, das importâncias por elas recebidas a título de comissão, observando-se, ainda, que a Emissora, na mesma data, dará quitação às Coordenadoras e Instituição Contratadas, do valor por eles recebido. i) A entrega das ações aos investidores será realizada pela CBLC e deverá ocorrer na data de liquidação, após (a) confirmado o crédito correspondente ao produto da colocação das ações na Conta de Liquidação da CBLC mantida junto ao Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central do Brasil, e (b) a verificação de que a Emissora efetuou o depósito das ações objeto da Oferta de Venda no serviço de custódia da CBLC; 28 j) A CBLC seguirá as instruções de pagamento fornecidas pelas Coordenadoras e estabelecidas em Contrato de Distribuição e em seu Aditamento, abstendo-se de realizar qualquer compensação de valores a serem pagos nos termos dos referidos contratos, com quaisquer créditos eventualmente detidos pela CBLC contra a Emissora, as Coordenadoras e as Instituições Contratadas. k) Sem prejuízo da garantia da CBLC às Instituições Contratadas membros da BOVESPA que participarem da oferta de venda, a CBLC não garante o cumprimento de nenhuma obrigação das demais partes acordadas no Contrato de Distribuição e não assume a posição de contraparte ou de substituto de qualquer parte inadimplente. A CBLC obriga-se a obedecer os procedimentos previstos no referido contrato. l) As importâncias devidas a cada uma das Instituições Contratadas, de acordo com os Contratos de Adesão, serão pagas conforme as instruções fornecidas pela Coordenadora Líder à CBLC. 12. Relação da empresa Emissora com as Coordenadoras Além do contrato de distribuição e seu aditamento da presente emissão, a Companhia não mantém com as Coordenadoras da presente emissão nenhum relacionamento comercial, financeiro e ou acionário. A Emissora mantêm com a Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda., contrato de formação de Mercado, devidamente registrado na BOVESPA. 13. Serviços aos Acionistas / Agente Emissor A Emissora contratou os serviços prestados pelo Banco Itaú S/A, para atendimento aos seus acionistas, em todo o território nacional, serviço este já bastante conhecido e utilizado pela maioria das empresas de capital aberto, que permitirá a Emissora ao menor custo e com excelente qualidade e segurança, atender a todos os seus acionistas, em todos os eventos que se fizerem necessários após a emissão como: custódia, escrituração, registro, transferência de ações e pagamentos de dividendos ou juros sobre o capital. Banco Itaú S/A Endereço: Praça. Egydio de Souza Aranha, 100 – São Paulo – SP -Torre Itausa CNPJ: 60.701.190/0001-04 14. Diretor de Relações com os Investidores Foi eleito pela RCA realizada em 10 de agosto de 2004, após a AGE de 10 de agosto de 2004, como diretor de Relações com os Investidores e o Mercado de Capitais o Sr. Elvito Coldebella, que além destas funções, exercerá as funções de Diretor Administrativo-Financeiro. Dados Pessoais do Diretor: Nome: Elvito Coldebella Endereço: Rua Nereu Ramos 877 Bairro Centro Cidade: Fraiburgo Estado Santa: Catarina CEP: 89580.000 Telefone: (49) 246-2033 Fax: (49) 246-2710 E-mail [email protected] CPF 168.170.019-00 RG 391.965/SSP-SC Formação Profissional: Contador Tempo na Empresa: 02/05/1981 O Diretor de Relações com Investidores e Acionistas acima identificado declara nos termos do artigo 56 da Instrução 400 de 29 de dezembro de 2003, que participou da confecção deste prospecto de emissão, que todas a informações aqui contidas foram fornecidas pela empresa, por seu intermédio e que, são fidedignas e refletem com a maior clareza possível, a situação econômico financeira da Companhia, no momento da emissão. 29 15. Auditores Independentes A Emissora contratou os serviços de auditoria da empresa RUSSEL BEDFORD BRASIL – Auditores Independentes CRC/PR 2.906 S/SC, inscrita na CVM sob número 2755, sendo o Sr. Pedro Nunes de Gouveia o contador responsável pelos relatórios de auditoria, CRC/PR 22.632 S/SC, que além dos pareceres anuais de auditoria, deverá assessorar a Emissora, no prazo de 24 meses a contar da data desta emissão, para emitir balanços e relatórios, dentro das normas americanas USGAAP exigidas pela BOVESPA para as empresas inscritas no NOVO MERCADO. 15.1 Dados da Empresa de Auditoria RUSSEL BEDFORD BRASIL Auditores Independentes Endereço: Rua Mateus Leme, 2004 Bairro: Centro Cívico Cidade: Curitiba Estado:Paraná CEP 80530-010 CNPJ 77.998.276/0001-35 INSC EST Isenta Reg. CVM 2.755 Telefone: (41)350-6000 Fax: (41) 350-6101 site: www.rbai.com.br 15.2 Dados do Auditor Responsável Auditor Responsável : PEDRO NUNES GOUVEIA Endereço Rua Mateus Leme, 2004 Bairro Centro Cívico Cidade Curitiba Estado Paraná CEP 80530-010 CPF 170.278.889-04 CRC/PR 22.632 RG 923.409-8/SSP-PR Telefone (41) 350-6013 Fax (41) 350-6101 E-mail: [email protected] 16. Declarações e Informações adicionais 16.1 Declarações A Emissora obteve o registro de companhia aberta junto à CVM, conforme descrito em número e data na capa deste prospecto. A Coordenadora Líder, bem como as demais Coordenadoras e Instituições Contratadas desta emissão, declaram que não possuem conhecimento de qualquer informação relevante sobre os negócios da Emissora, que não conste deste prospecto. A Coordenadora Líder declara ainda que neste prospecto, foram incluídas todas as informações que considera relevantes e necessárias aos investidores nesta Oferta Pública dos valores mobiliários emitidos pela RENAR MAÇÃS S/A, sobre suas atividades, situação econômico-financeira e demais riscos inerentes a sua atividade empresarial. Por outro lado, a Emissora declara serem verdadeiras, todas as informações e documentos contidos neste prospecto, que foram por ela disponibilizados e entregues aos auditores, consultores e analistas das Coordenadoras, tudo com o objetivo de, dentro da maior transparência possível, permitir uma análise segura para a tomada de decisão dos futuros investidores e acionistas. Os acionistas controladores e administradores declaram que aceitam o período de indisponibilidade de todas as ações possuídas antes dessa emissão, pelo período estabelecido pela BOVESPA para os acionistas controladores e administradores das empresas que aderem às regras do NOVO MERCADO, conforme descritos no item 8.2 deste Prospecto. 30 Sendo este prospecto, o documento onde estão reunidas todas as informações que levaram a Emissora a abrir o seu capital, as Coordenadoras a assessorá-la nesta tarefa e a Comissão de Valores Mobiliários a proceder ao registro da mesma, recomenda-se firmemente aos investidores sua leitura, antes da tomada de decisão, o qual estará à disposição dos interessados eletronicamente nas páginas da Internet da Companhia, das Coordenadoras e Instituições Contratadas desta oferta. Cópias do Contrato de Distribuição, seu Aditamento e demais documentos da presente oferta ou esclarecimentos sobre a Companhia, poderão também ser obtidos junto às Coordenadoras, conforme endereços registrados no item 16.2 . 16.2 Informações Adicionais O Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo, na forma física e eletrônica, estarão disponíveis nas sedes e nos sites das instituições que participam desta emissão, da Emissora, da CVM, da BOVESPA e da CBLC. Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a Companhia e a distribuição das ações ora emitidas, poderão ser obtidas junto à Coordenadora Líder e outras Coordenadoras, conforme endereços abaixo: ELITE – Corretora de Cambio Títulos e Valores Mobiliários Praça Pio X 55 – 11o andar - RJ Telefone (21) 2291-2103 Rua Líbero Badaró 425 – 16o andar SP Telefone (11) 3293.7601 Fax (21) 2253-7044 (11) 3293-7601 www.eliteccvm.com.br FATOR – Corretora de Valores S. A. Rua Dr. Renato Paes de Barros 1017 – 11o andar SP Telefone: (11) 3049-9408 Fax (11) 3045-4344 www.fatorcorretora.com.br GRADUAL – Corretora de Cambio, Títulos e Valores Mobiliários. Alameda Campinas 463 – 12o andar – São Paulo Telefone: (11) 3372-8302 Fax (11) 3141-1379 www.gradualcorretora.com.br ISOLDI S A – Corretora de Valores Mobiliários Rua São Bento, 365 – 12o andar. São Paulo. Telefone(11) 3107-4021 Fax.: (11) 3104-20222 www.isoldi.com.br SAGRES – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Rua Eugenio de Medeiros 242 – Térreo. São Paulo Telefone: (11) 3815-3900 Fax.(11) 3032-9324 www.sagresdtvm.com.br SPINELLI S. A – Corretora de Valores Mobiliários e Cambio. Rua José Bonifácio 93 – 10o andar. São Paulo. Telefone: (11) 3291-59065 Fax (11) 3106-3539 www.spinelli.com.br TITULO Corretora de Valores S. A. Av. Dr. Cardoso de Melo 1608 14o andar. São Paulo Telefone: (11)3841.4511/4516 Fax (11)3084.45.16 www.easyinvest.com.br 31 IV - ANÁLISE DA SITUAÇÃO FINANCEIRA Informações Financeiras Auditadas A Companhia apresenta a análise das demonstrações financeiras dos três últimos exercícios, a partir do ano de 2001 até 2003 e mais a posição até 30/09/2004. As informações apresentadas a seguir devem ser lidas com as demonstrações financeiras incluídas como anexos à este prospecto. Todas as operações financeiras que a Companhia realizou neste período, dizem respeito a essas atividades, como retratam as Demonstrações do Resultado dos Exercícios findos em 31/12/2001, 31/12/2002, 31/12/2003 e 30/09/2004, conforme quadro abaixo, como comentamos: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDO EM DATA DO ENCERRAMENTO 30/09/2004 31/12/2003 31/12/2002 31/12/2001 RECEITA BRUTA Venda de Produtos Venda de Mercadorias e Serviços 44.221.781 33.737.480 10.484.301 34.626.283 32.610.020 2.016.263 26.631.380 25.652.584 978.796 17.180.555 15.784.650 1.395.905 DEDUÇÕES Devoluções e Abatimentos Impostos e Contribuições (2.719.293) (1.078.985) (1.640.308) (1.765.517) (368.780) (1.396.737) (2.538.953) (466.453) (2.072.500) (1.974.414) (402.970) (1.571.444) 41.502.488 (28.618.330) 32.860.766 (20.360.823) 24.092.427 (15.812.446) 15.206.141 (11.333.786) 12.884.158 12.499.943 8.279.981 3.872.355 (10.854.281) 1.277.957 (4.231.919) (5.194.755) (2.846.914) (423.061) 564.411 (9.769.697) 334.842 (5.106.142) (2.817.821) (1.796.138) (492.809) 108.371 (7.774.792) 216.717 (4.605.257) (1.852.154) (1.657.786) (395.800) 519.488 (5.032.755) 258.054 (3.082.749) (617.201) (1.317.575) (333.515) 60.231 RESULTADO OPERACIONAL Receitas não Operacionais Despesas não Operacionais 2.029.877 216.371 (211.121) 2.730.246 179.370 (575.741) 505.189 164.210 (64.495) (1.160.400) 759.644 (69.606) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Contribuição Social - Diferida Imposto de Renda - Diferido 2.035.127 - 2.333.875 (17.698) (226.177) 604.904 - (470.362) 17.699 555.984 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.035.127 2.090.000 604.904 103.321 0,0678 0,0792 0,0229 0,0039 RECEITA LÍQUIDA Custo das Vendas e Serviços LUCRO BRUTO RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS Receitas Financeiras Despesas Financeiras Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Remuneração dos Administradores Outras Receitas Operacionais Por Ação do Capital Social Final 32 Por seu lado, os balanços patrimoniais da Companhia, encerrados em 31/12/2001, 31/12/2002, 31/12/2003 e 30/09/2004, refletem esse período vivido pela empresa. Os relatórios de auditoria, inseridos neste prospecto, principalmente as Notas explicativas, detalham vários aspectos importantes dessas demonstrações, cujo resumo fazemos a seguir: BALANÇOS PATRIMONIAIS ENCERRADOS EM DATA DO ENCERRAMENTO 30/09/2004 31/12/2003 ATIVO CIRCULANTE 31/12/2002 31/12/2001 17.533.998 13.286.925 12.003.899 10.508.255 886.719 159.745 726.974 1.278.300 72.322 1.205.978 817.260 161.200 656.060 563.072 34.464 528.608 16.050.064 5.138.480 (327.257) 11.945.259 1.754.661 11.113.723 1.649.860 9.916.089 1.797.155 279.164 2.422.291 42.387 8.103.401 22.129 369.469 207.700 1.181.661 29.385 8.596.397 175.455 (163.282) 113.037 1.267.359 36.828 8.025.824 184.097 (435.622) 91.261 1.542.596 18.306 6.644.055 258.338 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 597.215 63.366 72.916 29.094 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 987.809 924.840 871.205 876.748 DIREITOS REALIZÁVEIS Depósitos Judiciais Créditos com Pessoas Ligadas Créditos Diversos 987.809 257.501 686.846 43.462 924.840 206.567 684.280 33.993 871.205 190.444 680.761 - 876.748 196.933 679.815 - 36.344.669 35.011.850 34.016.736 33.120.209 940.075 937.632 933.128 929.998 34.939.405 33.631.043 32.969.150 32.077.853 465.189 443.175 114.458 112.358 54.866.476 49.223.615 46.891.840 44.505.212 DISPONIBILIDADES Caixa e Bancos Aplicações de Liquidez Imediata DIREITOS REALIZÁVEIS Clientes Duplicatas Descontadas Adiantamentos a Fornecedores Impostos a Recuperar Adiantamentos a Empregados Estoques Imóveis Destinados à Venda Outras Contas a Receber PERMANENTE INVESTIMENTOS IMOBILIZADO DIFERIDO TOTAL DO ATIVO 33 PASSIVO 16.837.123 4.546.450 9.478.599 12.592.729 12.351.140 2.414.619 5.011.748 4.281.447 Remunerações e Provisões 363.914 288.939 215.065 190.586 Impostos e Encargos Sociais 125.149 518.602 659.467 497.731 Adiantamentos de Clientes 187.824 280.663 246.796 224.404 10.725.553 5.345.337 6.042.399 6.789.720 799.695 455.587 376.033 304.501 88.538 174.852 41.221 62.751 10.147.754 13.885.705 2.120.295 1.794.787 10.498.324 8.970.666 2.097.296 1.322.540 7.738.499 11.892.898 288.960 198.020 7.961.643 6.866.295 439.385 781.831 - 31.476 18.999 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 27.881.599 25.859.311 23.769.311 23.164.407 CAPITAL SOCIAL CAPITAL TOTAL 26.400.000 26.400.000 42.400.000 16.000.000 - 26.400.000 - 26.400.000 - - - CIRCULANTE Fornecedores Instituições Financeiras Provisões Trabalhistas Outros Débitos EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Débitos com Pessoas Ligadas Instituições Financeiras Outros Débitos RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS -CAPITAL Á INTEGRALIZAR - - - - 103.830 1.481.599 (540.689) (2.630.689) (3.339.423) 54.866.476 49.223.615 46.891.840 44.505.212 RESERVA DE LUCROS LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL DO PASSIVO COMENTÁRIOS Análise do ano de 2001: No ano de 2001 ocorreu redução na produção de 45% em relação ao ano anterior, fato registrado em todas regiões produtoras, embora em percentuais não iguais sendo que a produtividade da empresa ficou na média nacional, devido a supersafra que aconteceu no ano anterior e que causou estresse nas macieiras. Em conseqüência o faturamento reduziu em 27%. As Despesas Comerciais e Administrativas foram reduzidas consideravelmente do ano 2000 para 2001, 47% e 23% respectivamente, ao passo que as Despesas Financeiras aumentaram somente 15,1% nesse mesmo período. 34 O Ativo Imobilizado teve incremento de R$ 1.405.800,00 em virtude da Companhia ter aplicado recursos em máquinas e equipamentos para classificação de maças e em plantio de novos pomares de alta densidade, visando a obtenção de crescimento na produtividade nos anos seguintes. Esses investimentos foram efetuados com recursos do BNDES e também próprios. O Lucro líquido do período de 2001 foi de R$ 103.322,00 e o do ano de 2000 foi de R$ 226.579,00. Análise do ano de 2002: No ano de 2002 ocorreu um aumento considerável na produção de maçãs (71%), em relação ao ano de 2001, sendo reflexo dos investimentos realizados nos pomares em 1998 e pelas condições climáticas do período. Esse aumento também está evidenciado no saldo dos Estoques que teve uma variação positiva de aproximadamente 7%. Em 2002 o volume do faturamento aumentou 55% em relação a 2001, sendo que os custos tiveram um aumento de 39% e as Despesas totais um acréscimo de 54%. Em virtude de os Custos e as Despesas totais não terem aumentado no mesmo patamar das Vendas, a Companhia aumentou o lucro de forma considerável, passando de R$ 103.321 para R$ 604.904 em 2002. No ano de 2002, apesar da supersafra a Companhia, ainda, não possuía uma estrutura adequada de logística para comercializar um volume maior de maças para o mercado externo. O volume de exportação representou nesse ano somente 15% do total produzido A maior parte da safra foi comercializada no mercado interno com preços não atraentes, estando sob pressão de oferta. Análise do ano de 2003: No ano de 2003 a safra de maças foi menor em 35%, nas mesmas proporções da safra brasileira, se comparada com o ano de 2002, porém com qualidade excepcional, permitindo um aumento considerável nas exportações, em torno de 66% maior em volume que o ano anterior. Também em 2003 a oferta diminuiu e, conseqüentemente o preço médio, no mercado interno, teve um aumento de 94% comparado ao ano de 2002. Em virtude da situação financeira da Companhia ter melhorado no ano de 2003, as aquisições de insumos foram efetuadas com pagamento a vista (30 dias ), sendo que em anos anteriores o prazo médio de pagamento era de aproximadamente 120 dias. O resultado positivo em 2003 está refletido no lucro obtido nesse ano, o qual foi de R$ 2.090.000,00. Em 2003 em virtude do aumento do volume das exportações foi possível à Companhia captar recursos com taxas menores, através do BNDES – Exim e Adiantamento de Contratos de Câmbio. Esse fato teve como conseqüência uma redução das despesas financeiras. Nos anos de 2001 e 2002 as despesas com encargos sobre empréstimos correspondiam a aproximadamente 18% do faturamento bruto, já em 2003 representam 14% do faturamento. O aumento das vendas (faturamento bruto) de 2002 para 2003 foi de 30%, sendo que o Custo das Mercadorias Vendidas foi de 29% e das despesas totais foi de 26%. Em virtude do aumento dos Custos e das despesas ter sido menor que o crescimento das vendas, a Companhia obteve um lucro maior no ano de 2003. 35 No final do ano o valor dos estoques é bastante elevado em virtude deste estar em período de formação (a formação do custo inicia-se no mês de junho e a colheita ocorre no mês de fevereiro e termina no mês de maio), ou seja, todos os custos para produzir as frutas da nova safra, são acumulados nesta conta desde junho do ano anterior. O Ativo Imobilizado teve investimentos de R$ 3.348.051,00 em virtude da Companhia ter adquirido equipamentos para pulverização, tratores e também realizado a renovação dos pomares. Empréstimos e financiamentos, contraídos junto a Instituições Financeiras, registrados em 31/DEZ/03, representam 74% do total do capital de terceiros, aplicados na Companhia. A dependência de capital de terceiros aumentou no ano de 2003, se comparado ao ano de 2002. Esse acréscimo deve-se ao fato da Companhia ter contraído um financiamento junto ao FINEP, no montante de aproximadamente R$ 3.200.000,00, sendo esse integralmente investido no desenvolvimento de novas tecnologias, na formação de novos pomares e melhoria dos já existentes e em certificações, visando o aumento da produtividade, do volume de exportações e conseqüentemente da lucratividade. Análise do ano de 2004 (até 30/09): No ano de 2004 a safra de maçãs foi maior em 44,2%, se comparada com o ano de 2003, com boa qualidade, permitindo um aumento de 58,1% no volume das exportações. Em 2004 a oferta aumentou pelo motivo da supersafra brasileira e, conseqüentemente o preço médio, no mercado interno e externo, teve redução de 21% comparado ao ano de 2003. As revendas de frutas de terceiros apresentaram crescimento de 420%, aumentando a representatividade nas vendas em 24,7% em 2004 quando em 2003 era de 5,8%. As despesas com vendas aumentaram 84% em 2004 em relação ao ano de 2003, em virtude do vinculo com o forte aumento de volume vendido no período, pois as vendas realizadas para as Redes de Supermercados são na modalidade CIF e ainda temos o frete rodoviário até o porto de embarque, além do aumento de 25% em dólar no frete marítimo. O resultado positivo em 2004 está refletido no lucro obtido nesse ano, o qual foi de R$ 2.035.127,00. Em 2004 em virtude do aumento do volume das exportações foi possível à Companhia captar recursos com taxas menores, através do BNDES – Exim e Adiantamento de Contratos de Câmbio. Esse fato teve como conseqüência uma redução das despesas financeiras. Nos anos de 2001 e 2002 as despesas com encargos sobre empréstimos correspondiam a aproximadamente 18% do faturamento bruto, já em 2003 representam 14,% do faturamento e em 2004 estão representando 9,6%. Nas despesas financeiras estão contabilizados os descontos comerciais negociados com as Redes de Supermercados, que em 2004 representam 28,7% do seu total. O aumento das vendas (faturamento bruto) de 2003 para até 30/09/2004 foi de 27,7%, sendo que o Custo das Mercadorias Vendidas foi de 40,6%, originado principalmente pelo crescimento dos volumes de frutas de terceiros, em sua grande maioria já embaladas, e das despesas totais o aumento foi de 11,1%. Em virtude do 36 aumento dos Custos e das despesas ter sido menor que o crescimento das vendas, a Companhia obteve um lucro maior no período analisado de 2004. O valor dos estoques é bastante elevado mesmo neste período em virtude deste estar já com quatro meses do período de formação (a formação do custo inicia-se no mês de junho e a colheita ocorre no mês de fevereiro e termina no mês de maio), ou seja, todos os custos para produzir as frutas da nova safra, são acumulados nesta conta desde junho, mais o estoque da maçã no Packing House e estoque de insumos para os pomares, bastante consumidos nesta época. O Ativo Imobilizado teve investimentos de R$ 2.965.955,00 em virtude da Companhia ter adquirido uma nova máquina para classificação de maçãs, equipamentos para pulverização, tratores e também dando continuidade ao plano de renovação dos pomares. Empréstimos e financiamentos, contraídos junto a Instituições Financeiras, registrados em 30/SET/04, representam 68,4%(31/DEZ/03 74%) do total do capital de terceiros, aplicados na Companhia. Indicadores Econômicos: Análise de Índices Liquidez Corrente Liquidez Seca Liquidez Geral 2.000 0,86 0,24 0,43 2.001 0,85 0,31 0,53 (em R$ mil) Curto Prazo Longo Prazo TOTAL DE EMPRÉSTIMOS EBITDA Empréstimos/EBTIDA Despesa Financeira Bruta Desp. Financeiras/EBITDA ANOS 2.002 0,95 0,32 0,56 ANOS 2.002 6.042 7.962 14.004 6.095 2,3 x 4.605 75,6% 2.001 6.790 6.866 13.656 3.266 4,2 x 3.082 94,4% 37 2.003 1,40 0,49 0,61 2.003 5.345 11.893 17.238 9.278 1,9 x 5.106 55,0% SET/2004 1,04 0,56 0,69 SET/2004 10.726 7.738 18.464 6.824 2,7 x 4.232 62,0% V – INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA EMISSORA 17. Histórico 17.1 Evolução Histórica da Emissora A RENAR MAÇÃS S/A, sediada em Fraiburgo, Santa Catarina foi criada em 1962 pelos irmãos René Frey e Arnoldo Frey com a finalidade de desenvolver o setor agrícola da empresa que os irmãos tinham em sociedade Renê Frey & Irmão. O nome da empresa foi resultado da junção da primeira sílaba do nome de cada um dos irmãos: RENÉ e AR noldo. O Grupo das empresas dos irmãos Frey já se havia projetado na região, pela diversificação das atividades econômicas e por empreendimentos bem sucedidos nas áreas madeireiras, industria de móveis, comercial e pecuária. Aos dois irmãos se deve a fundação da cidade de Fraiburgo. Willy Frey, filho de René Frey a partir de 1970 usando seus contatos comerciais no Rio de Janeiro e o conhecimento sobre a legislação de reflorestamento dá grande impulso ao desenvolvimento de Fraiburgo como pólo produtor de maçãs, seja utilizando de incentivos fiscais para atrair investimentos para a RENAR, seja buscando grupos nacionais como Fischer, Perdigão, Portobello e franceses como grupo Ebehrard Mahler para investirem no setor. Por isso, a história da evolução dos negócios da RENAR se confunde com o enorme sucesso agrícola do Brasil no setor de maçãs que, de importador da fruta em 1970, se transformou, em trinta anos, em exportador de produtos de alta qualidade. Durante este período, o sucesso da RENAR foi baseado nas mais modernas técnicas de pesquisa, tecnologia adaptada às nossas condições de solo e clima, formação e treinamento de técnicos especializados para o grupo e para o mercado e um profundo respeito à ecologia. Os principais eventos que podemos destacar para a empresa atingir e manter uma posição diferenciada no setor foram: - 1973 Introdução de princípios da biologia para a polinização dos pomares. Depois de diversas experiências, inclusive importando polens dos Estados Unidos da América, a RENAR obtém melhores resultados com a implantação de colméias em seus pomares; - 1975 RENAR constrói em Fraiburgo, o primeiro frigorífico destinado ao armazenamento de maçãs. Instala também a primeira máquina de classificar maçãs por peso; - 1980 Pioneira no uso do radar com alcances horizontal e vertical para detectar nuvens que possam resultar em chuvas de granizo; - 1982 Importação dos primeiros foguetes terra-ar capazes de alcançar até 2.500 metros de altura, inicialmente da França e Suíça e posteriormente da Rússia, para pulverização de nuvens com partículas de iodeto de prata como forma de redução das chuvas de granizo; - 1983 RENAR constrói em Fraiburgo, o primeiro frigorífico com câmaras de atmosfera controlada dentro das quais, através da retirada do oxigênio e introduzindo percentual controlado de nitrogênio a fruta assim armazenada, com uma quantidade acentuada de gás carbônico, diminui seu metabolismo permanecendo em estado “dormente”. Esta técnica permite a conservação do sabor e qualidade por períodos de até 12 meses, permite ao produtor oferecer ao consumidor, fruta de qualidade na entressafra e reduzir os efeitos da sazonalidade em seu faturamento. - 1998 A RENAR desenvolve e implanta novas técnicas de plantio com adensamento dos pomares pela utilização de novos tipos de mudas livres de vírus provocando uma revolução na produtividade. Até então, se usava plantar 1.000 mudas por hectare, passou-se a plantar 2.100 mudas e atualmente os pomares chegam a ter 38 3.000 mudas por hectare. Por isso, ao estudar a área plantada da RENAR há 10 anos registrava 1.500 hectares de pomares e atualmente está reduzida a 900 hectares com maior produtividade. Ao implantar esta técnica, a RENAR iniciou a eliminação de pomares ainda em plena fase produtiva o que foi considerada na época como uma “loucura” de inovador. O adensamento dos pomares não apenas melhora a produtividade como também reduz os custos de manejo, raleio e colheita. - 1999 A RENAR exporta 2.000 toneladas. Em convênio com a FUNPAR foi desenvolvido o controle biológico de ácaros predadores. O objetivo é a criação massal, em estufas climatizadas, do ácaro da espécie “Neoscilus Californicus”. Esta espécie quando introduzida nos pomares tem o objetivo de predar ácaros fitófagos que são uma das principais pragas e que causam danos expressivos nos pomares. A aplicação de agrotóxicos para esta finalidade foi reduzida a zero nas safras 2002 e 2003. - 2001 Estudando o mercado externo, a RENAR desenvolve estudos e parcerias com os pequenos e médios distribuidores europeus procurando reduzir o número de intermediários. A estratégia é diversificar países e clientes para onde exporta. - 2003 A RENAR exporta 9.000 toneladas, é o 6o maior produtor nacional em toneladas, o maior exportador em receita liquida de exportação, o 3o em receita líquida total e o 1o em rentabilidade. - 2004 A demanda crescente do mercado externo prevê exportações acima de 15.000 toneladas. A demanda externa não pode mais ser atendida com a produção própria da empresa. No mercado interno há oferta de frutas de produtores menores. - 2004 A capitalização através da abertura de Capital é escolhida como a melhor alternativa para crescer com segurança. Os controladores decidem ter participação menor, uma empresa mais rentável e melhor administrada. A Renar obteve o seu registro de capital aberto em 28 de dezembro de 2004, sob o no. 01965-8, junto a CVM e o código ISIN No. BRRNARACNOR6, junto a BOVESPA. 17.2 Investimento em Andamentos Com a captação da emissão a Renar dá início ao projeto de investimento no valor de R$ 16.000.000,00. Este montante será aplicado todos na sede da Emissora, situada em Fraiburgo – Santa Catarina, nos seguintes investimentos: a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação b) Melhoria do Sistema de Classificação e Armazenagem c) Maquina de Embalar em sacolas visando agregar valor ao produtor d) Câmaras Frias com sistema rack para resfriamento e armazenagem de pallets prontos para embarque e) Redução de recursos de terceiros f) Custo estimado da emissão R$ 8.100.000,00 R$ 1.800.000,00 50% 11% R$ 1.200.000,00 8% R$ 1.400.000,00 R$ 2.500.000,00 R$ 1.000.000,00 9% 16% 6% Os investimentos a serem realizados com a abertura de capital deverão antecipar em cinco anos o Plano Estratégico da Renar. Assim, aguardar cinco anos para completar o projeto acima apresentado será a alternativa da Emissora, caso a abertura de capital não se realize. 39 17.3 Desinvestimentos A empresa não possui nenhum programa de desinvestimento de curto prazo. Eventualmente, se houver alguma oportunidade de mercado e de negocio sua subsidiaria APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA poderá ser negociada total ou parcialmente. Mas não existe no momento qualquer previsão de que isto possa ocorrer. 18. Atividades As atividades da RENAR, até 2003, estavam todas voltadas para a tecnologia de produção e armazenagem dentro das melhores técnicas disponíveis no Brasil o no exterior no setor de pomicultura. Esta meta foi cumprida adotando-se as melhores técnicas de gerência, seja no campo agrícola, na pesquisa e na área gerencial. As instalações administrativas são sóbrias, mas dotadas de todos os equipamentos de informática, tanto na área de software, como na área de hardware. Também não foi descuidada a logística, indispensável para se tornar um fornecedor internacional confiável. Durante os últimos anos, a empresa enfatizou a produção de frutas de excelente qualidade . Esta decisão determinou forte investimento em suas áreas de produção, considerando áreas de erradicação e novas áreas de plantio. O objetivo de se tornar um produtor excelente e exemplar, foi atingido e nacionalmente reconhecido no ano de 2003, quando a RENAR obteve índices recordes de qualidade, até então não esperados de um produtor brasileiro. Este avanço na área de produção foi demandado pela área comercial, que vislumbrava um cenário internacional favorável e com ótimas oportunidades de negócios. Os acordos com grandes redes internacionais de Supermercado exigiram ações e respostas rápidas nas áreas de produção e processamento, demandando novos equipamentos de classificação e estrutura de armazéns de estocagem (Packing-House). Podemos abordar de maneira resumida alguns fatos relevantes deste período, a saber; 2001 ♦ A RENAR incrementa de maneira definitiva os negócios com a rede Coop nos países escandinavos, fornecendo a diversos portos da Noruega e a Finlândia, ♦ Ao longo do ano, assinamos o contrato de Selected Supplier (Fornecedor Especial) para o grupo Royal Ahold Mundial, no item “maçãs brasileiras”, ♦ Início do processo de exportação de frutas de terceiros produtores, ♦ Ampliação do número de países com exportações diretas, ♦ Decisão de compra da primeira máquina de classificação eletrônica da RENAR, de fabricação espanhola, ♦ Inicia a parceira com a empresa Nutrimental e começa a desidratar a maçã, 2002 ♦ Montagem da máquina de classificação em tempo recorde, viabilizando sua primeira safra, ♦ Consolidação do perfil de exportador da RENAR, ultrapassando o volume de 6.000 toneladas exportadas, 40 ♦ Lança o sistema FastTrack (contato rápido), considerado o melhor sistema de comunicação entre exportador e importador, ♦ Forte incremento dos negócios com supermercados, atingindo crescimento de mais de 100% neste segmento, ♦ Consolidação da exclusividade da rede Coop, ♦ Suécia e Finlândia são fornecidas na condição de porta-a-porta para a rede Royal Ahold, sendo de grande sucesso, ♦ Ampliação da quantidade de países destino, para mais de 10, 2003 ♦ RENAR se destaca no cenário nacional e internacional, face seus índices de qualidade alcançados, sendo mais de 40% de toda fruta produzida com qualidade exportação, ♦ Atinge posição de liderança em exportação do Brasil, exportando quase 10.000 toneladas, ♦ É considerada melhor fornecedora mundial da rede de supermercados ICA da Suécia, ♦ Consolida-se no segmento de pomicultura, por ser o fornecedor de supermercado, eliminando as intermediações, sendo exemplo para outros setores da fruticultura, ♦ Inicia processo de exportação de frutas pré-embaladas (em sacolas plásticas), sendo premiada pela ADVB/SC por seu pioneirismo e audácia, ♦ Decide-se comprar a segunda máquina eletrônica de classificação, ♦ Realiza a primeira exposição na Arábia Saudita, ♦ Obtém as certificações de EurepGAP para 100% da área de produção, ♦ Obtém a certificação APPCC e BRC, 2004 ♦ A RENAR se consolida com exportadora no mercado Europeu, exportando acima de 15.000 toneladas. ♦ A RENAR consolida a profissionalização de sua gestão. Trata-se de projeto contínuo e permanente. ♦ A administração da RENAR desenvolve conhecimentos sobre o Mercado de Capitais. ♦ A RENAR, com o apoio de diversas corretoras, lança o Projeto de Abertura de Capital um dos mais importantes projetos deste a fundação da empresa. As atividades crescem proporcionalmente ao crescimento da companhia e sua capacidade de penetração em mercados. A caracterização da empresa como líder no comércio internacional de frutas iniciou nestes últimos anos, sendo que já é reconhecida por seus clientes e concorrentes. As fronteiras estão sendo removidas e paradigmas estão sendo vencidos, pois o trabalho dedicado, conjugado com equipe capacitada, permite atingir objetivos “ousados”. 41 19. Estrutura Organizacional RENAR MAÇÃS S/A – ORGANOGRAMA ASSEMBLÉIA DE ACIONISTAS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO AUDITORES INDEPENDENTES DIRETOR PRESIDENTE COORDENAÇÃO DA QUALIDADE DIRETOR COMERCIAL DIRETOR ADMINISTRATIVO /FINANCEIRO E DRI GER. FINANCEIRO DEPARTAMENTO COMERCIAL GER. de PACKING HOUSE GER. de RECURSOS HUMANOS DIRETOR DE PRODUÇÃO GER. TÉCNICO GER. de PRODUÇÃO CONTABILIDADE SUPERVISORES CPD COMPRAS CUSTOS FISCAL 42 20. Propriedades, plantas e equipamentos 20.1. Terras e Construções - 3.144 Hectares de terras rurais contabilizadas nos livros da empresa a preço histórico. Nestas áreas existem áreas de reflorestam que produzem madeiras que vendidas resultam em receita ainda marginal para a companhia; - 936 Hectares de macieiras sendo 700 em produção e 236 em implantação; - 23.000 m2 de área construída no Packing House (Armazéns de Estocagem); - Capacidade de Armazenagem de 11.100 toneladas de maçãs em atmosfera controlada; - Capacidade de Armazenagem de 7.600 toneladas em atmosfera normal; - Mata Nativa René Frey de 61,7 hectares, dentro da cidade, sem fins lucrativos, imediatos para preservação permanente (vide item ecologia). 1.372,42 m2 de área de escritório e treinamento. 20.2. Máquinas, Equipamentos e Sistemas - 39 tratores; - 39 pulverizadores; - 02 caminhões; - 11 veículos leves + 6 motos; - 02 Máquinas Eletrônicas de Classificação. - 50 computadores; - SAPIENS Software de Gestão 21. Composição do Capital Social 21.1 Quadro da Composição Acionária Atual ACIONISTAS Willyfrey Participações Ltda Bog's Participações Ltda Willy Egon Frey Roland Brandes Edson Ziolkowski Marcelo Frey Evaldo Ernersto Reichert TOTAL CPF OU CNPJ 78.521.572/0001-03 83.400.622/0001-34 005.183.017-53 305.948.801-06 346.594.719-34 541.806.359-68 004.313.899-34 43 Nº DE AÇÕES 18.352.170 9.206.570 2.441.220 10 10 10 10 30.000.000 % 61,1739 30,6886 8,1375 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 100,00 21.2 Quadro da Composição Acionária após a Abertura de Capital ACIONISTAS Willyfrey Participações Ltda Bog's Participações Ltda Willy Egon Frey Roland Brandes Edson Ziolkowski Marcelo Frey Evaldo Ernesto Reichert Investidores(Previsão) TOTAL CPF OU CNPJ 78.521.572/0001-03 83.400.622/0001-34 005.183.017-53 305.948.801-06 346.594.719-34 541.806.359-68 004.313.899-34 Nº DE AÇÕES 18.352.170 9.206.570 2.441.220 10 10 10 10 10.000.000 40.000.000 % 45,8804 23,0164 6,1031 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 25,0000 100,00 21.3 Quadro da Composição Acionária da Willyfrei Participações Ltda. Av. Sete de Setembro, 109 – Fraiburgo –SC NIRE 42202827890 Cotista Willy Egon Frey Denise da Rocha Frey Romanetto TOTAL Quotas 1.095.630 5.506 1.101.136 % 99,50 0,50 100 Valor 1.095.630 5.506 1.101.136 Valor de cada quota = R$ 1,00 21.4 Quadro da Composição Acionária da Bog’s Participações Ltda. Rua Nereu Ramos, 521 – Fraiburgo – SC NIRE 42200445167 Quotista Gerda Maria Ziolkowski Bogmil Izidoro Ziolkowski Edson Ziolkowski Rosmari Ziolkowski Rosana Ziolkowski Tames TOTAL Quotas 15 15 79.990 79.990 79.990 240.000 % 0,02 0,02 33,32 33,32 33,32 100 Valor 15 15 79.990 79.990 79.990 240.000 21.5 Política de Dividendos A) Política dos últimos 5 anos A política de dividendos nos últimos 5 anos que vigorou até 10.08.2004 estava regulamentada pelos artigos 18, 19 e 20 do Estatuto Social então vigente que transcrevemos a seguir: “ESTATUTO SOCIAL – ARTIGO 18º - O dividendo mínimo a ser distribuído aos acionistas será de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o lucro líquido, cujo pagamento será efetuado em quatro parcelas, no máximo, dentro do exercício que aprovar o balanço e, em caso algum vencerão juros. ARTIGO 19º - O saldo remanescente, será aplicado segundo deliberação da Assembléia Geral, que reservará, obrigatoriamente, uma parte para a remuneração variável da Diretoria, nos termos do artigo 9º destes 44 Estatutos, observando o disposto no artigo 152 e seus parágrafos e artigo 194 e seguintes da lei nº 6.404/76. ARTIGO 20º - Os dividendos não reclamados não vencerão juros e reverterão em benefício da sociedade no prazo de 5 (cinco) anos, contados do primeiro dia fixado para pagamento”. Nos últimos 5 (cinco) anos não distribuímos dividendos aos acionistas. Em 06.04.2004 foi aprovada a distribuição de R$ 205.290,00 como dividendos antecipados do exercício de 2004. Não existem, portanto qualquer forma de dividendos retidos, prescritos ou não pagos relativos aos exercícios anteriores. B) Política atual de Dividendos e Participações dos Administradores A política atual de dividendos de participações nos resultados, incluída no Estatuto, aprovada pela AGE de 10.08.2004 (RECOMENDAMOS A LEITURA INTEGRAL DO ESTATUTO SOCIAL INCLUIDO NESTE PROSPECTO) está definida pelo artigo 34 que transcrevemos a seguir: “Dos resultados verificados no exercício, após as deduções previstas em lei e após a dedução, observadas as restrições legais, de até 10% (dez por cento) a título de participação dos administradores, será dada a seguinte destinação: a) - 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social; b) - quando necessária, importância quantificada e devidamente justificada pelos administradores, para a formação de Reservas para Contingências, na forma da legislação; c) - 30% (trinta por cento) no mínimo, do lucro líquido ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, para distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, na forma da Lei nº 9.249/95, imputados aos dividendos; d) - retenção de lucros, na forma da legislação; e, e) – o saldo que se verificar, depois das deduções acima, será distribuído aos Acionistas na forma de dividendos. § 1º - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na Lei. § 2º - Os dividendos não reclamados em 03 (três) anos prescrevem em favor da Companhia. § 3º - Da participação nos lucros atribuídas aos administradores, metade, no mínimo, competirá aos membros da Diretoria.” 22. Administração – Curriculum dos Administradores. Quadro de Pessoal 22.1 Conselho de Administração - Willy Egon Frey, Presidente, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 005.183.017-53 e RG nº 358.189/SSP-SC, administrador de empresas, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano. - Roland Brandes, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, administrador de empresas, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano.Vide Curriculum abaixo. 45 - Edson Ziolkowski, residente e domiciliado à Rua Mar-ly, 100, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 346.594.719-34 e RG nº 390.597/SSP-SC, administrador de empresas pela UFPR, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano. Sócio-Gerente e principal executivo do Hotel RENAR Ltda, desde 1981, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina-ABIH, Conselheiro Deliberativo da SANTUR/SC e da ABIH. - Evaldo Ernesto Reichert, Brasileiro naturalizado, casado, industrial, residente e domiciliado à Rua Marechal Floriano Peixoto, 543, em Videira/SC, CPF 004.313.899-34 e RG nº 28.262/SSP-SC, técnico em contabilidade e técnico em administração, Professor de Estrutura e Análise de Balanços, com registro no MEC, Diretor da empresa Mecânica Atlas Ltda, de Videira/SC, concessionário MercedesBenz, desde 1957, Diretor Presidente da empresa Ind. Madeireira S/A, de Videira/SC, desde 1972. - Marcelo Frey, Diretor Superintendente da RENAR Móveis S/A, residente e domiciliado à Rua Gutemberg 316 ap 71 Curitiba/PR, inscrito no CPF/MF sob nº 541.806.359-68 e RG: 3.469.384-6 PR, trabalhando na RENAR Móveis, desde 16/08/1990, tendo exercido cargos de gerente de marketing e diretor comercial. Exerceu a atividade de analista de sistemas junior na Controllo Assessoria e Sistemas no ano de 1988. Administrador de empresas graduado na UFPR em 1987, e curso de especialização em Marketing na EADA, Escuela Superior de Administracion y Direccion de Empresas, em Barcelona Espanha no ano de 1989. Idiomas inglês e espanhol fluentes. Observação: Marcelo Frey é filho do controlador e presidente do CA, Willy Frey e deve ceder sua vaga no conselho, quando os acionistas minoritários vierem a indicar o seu representate. 22.2 Diretoria Executiva - Roland Brandes, Diretor Presidente, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, trabalha na empresa desde 01/05/93, função anterior, Diretor Geral, sendo Diretor da empresa RENAR desde 01/01/95, tendo exercido os cargos de Gerente de Divisão de Comercialização, Diretor de Comercialização e Produção, trabalhou na Siemens AG, em Berlin e Munique na Alemanha, no período de 1991 e 1992, na função de Analista Comercial e ainda na Equitel S/A do grupo Siemens, na função de Analista Comercial Sênior, em 1992/1993. Administrador de Empresas pela UFPR em 1987, MBA – Team Manegment nível de Pós-Graduação, realizado na FGV em 1999. Idiomas: Inglês e Alemão fluentes e Espanhol, fala e lê. - Roberto Frey, Diretor Comercial, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, Chácara dos Pinheiros, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 752.465.039-68, RG nº 4.331.031-3/SSP-PR, trabalha na empresa desde 01/01/98 tendo iniciado na função de Gerente de Manutenção, Diretor Comercial da empresa RENAR desde 30/04/99, Engº Civil pela UFPR, MBA pela Fundação Dom Cabral, trabalhou na Hacivil Construções, em Curitiba/PR, na função de Engº Civil. Idiomas: Inglês e Espanhol, fluente. IMPORTANTE: Roberto Frey é o único membro da diretoria executiva que é filho do controlador e Presidente do Conselho de Administração, Willy Egon Frey. - Ricardo Martins de Lima Cecchini, Diretor de Produção, residente e domiciliado à Rua das Flores, 32, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 401.677.120-04 e RG nº 4.928.261/SSP/SC, trabalha na empresa desde 16/12/91 tendo iniciado na função de Monitor do Controle de Qualidade passando ainda pelos cargos de: Assessor Técnico, Gerente de Packing-House (Armazém de estocagem), Gerente da Divisão Comercial e Diretor de Produção da empresa RENAR desde 30/04/99, Engº Agrônomo pela Universidade de Passo Fundo/RS, MBA Empresarial pela FGV 1999/2000. Idiomas: Inglês, fluente. 46 - Elvito Coldebella, Diretor Administrativo Financeiro, residente e domiciliado à Rua Nereu Ramos, 877, Apto 31, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 168.170.019-00 e RG nº 391.965/SSP-SC, trabalha na empresa desde 02/05/81tendo iniciado na função de Chefe do Depto. Fiscal, Gerente de Contabilidade em 01/07/86 e Gerente da Divisão de Controladoria em 01/10/92, eleito Diretor em 10/08/04, Bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc, de Videira/SC. 22.3 Conselho Fiscal e Suplentes - Alexandre Luiz Damian dos Santos, brasileiro, casado, advogado pela UFPR em 1996, OAB/PR nº 23.383, Administração de Empresas pela FGV, inscrito no CPF sob nº 018.844.789-05, residente à Rua São Pedro, 637, apto 22, Bairro Cabral, em Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 26/04/2002, no período de 1995 à 2000 trabalhou na empresa Escritório de Advocacia Dionísio Olicshevis na função de Advogado e do ano 2000 até esta data trabalha na empresa Maran, Gehlen e Advogados Associados, na função de Advogado, respondendo pelo Departamento Cível/Comercial; - Cláudio Roberto Hartwig, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 8.417 pela Faculdade de Direito de Joinville em 1992, inscrito no CPF sob nº 684.235.009-34, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999, no período de 1988/1993 foi Servidor Público Municipal de Joinville/SC na função de Advogado, de 1994/1995 exerceu a função de advogado na Perdigão Agroindustrial S/A e de 1996 até hoje é proprietário do Escritório de Advocacia Ziemann, Hartewig Advogados Associados ; - Ariovaldo José Soltoski, brasileiro, casado, administrador de empresas pela Faculdade Católica do Paraná em 1985, Desenho Industrial pela PUCPR inscrito no CPF sob nº 356.335.499-53, residente à Rua Nereu Ramos, 557, apto 10, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 16/04/1997, no período de 1979/1981 Rede Ferroviária Federal, no setor de engenharia e desenvolvimento de projetos, de 1981/1986 na Cattalini Transportes, no desenvolvimento, implantação e operacionalização de terminal marítimo, de 1986/1989 na RENAR Maçãs S/A, na função de Gerente de Packinh-House, de 1989 até hoje é proprietário da Macçã Ind. Com de Desidratados Ltda, em Fraiburgo/SC; - Roberto Vinicius Ziemann, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 5.241, pela UFSC em 1985, inscrito no CPF sob nº 464.510.999-53, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 25/04/2003, no período de 1981/1985 trabalhou como Servidor do DER/SC, de 1986/1991 Advogado da Perdigão Agroindustrial S/A, de 1996 até hoje é proprietário do Escritório de Advocacia Ziemann, Hartewig Advogados Associados; - Luciana Breda Merlin, brasileira, solteira, advogada OAB/PR 23.394, formada em direito pela PUCPR em 1996, Pós Graduação em Direito Processual Civil pelo Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos em 2000, inscrita no CPF sob nº 922.093.359-49, residente à Rua 24 de Maio, 2.801, em Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999, no período de 1996/1998 trabalhou na empresa Adilson Luis Ferreira Advogados Associados, no cargo de Advogada do setor Cível, de 1998 até esta data trabalha na empresa Maran. Gehlen & Advogados Associados, no cargo de Advogada do Departamento Direito Civil; - Adenilson Negrete, brasileiro, solteiro, contador pela UNOESC de Videira/SC, pós Graduado em Contabilidade Gerencial e Administrativa Financeira pela UNOESC/SC e em Consultoria Organizacional pela UNC de Caçador/SC, inscrito no CPF sob nº 701.331.749-72, residente à Rua Wilson Ribeiro de Souza, s/nº, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 16/04/1997, no período de 1989/1995 trabalhou na Portobello Agropecuária Ltda, na função de Assistente Administrativo, 2001 até hoje é proprietário da empresa Contágil – Serviços Contábeis. 47 22.4 Diretor de Relações com Investidores - Elvito Coldebella, Diretor de Relações com o Mercado, residente e domiciliado à Rua Nereu Ramos, 877, Apto 31, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 168.170.019-00 e RG nº 391.965/SSP-SC, trabalha na empresa desde 02/05/81tendo iniciado na função de Chefe do Depto. Fiscal, Gerente de Contabilidade em 01/07/86 e Gerente da Divisão de Controladoria em 01/10/92, eleito Diretor em 10/08/04, Bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc, de Videira/SC. 22.5 Contratos e outras obrigações relevantes existentes entre os administradores e a companhia Quanto aos mútuos existentes entre a Emissora, acionistas controladores e administradores, estão os mesmos detalhados no item 34.2 “Relação da Empresa com Pessoas Ligadas ou Relacionadas”. Não existem outros contratos ou obrigações entre os acionistas controladores, administradores e emissora. 22.6 Remuneração Anual da diretoria incluindo todos os encargos 2002 = R$ 395.800,00 2003 = R$ 492.808,00 23 Pessoal 23.1 Quadro de empregados O gráfico a seguir demonstra a sazonalidade anual do quadro de empregados da empresa, que ocorre no período do raleio (retirada do excesso de frutas) em outubro até a colheita a partir de fevereiro até maio quando o número de colaboradores no campo aumenta em aproximadamente 1.000 pessoas. O quadro seguinte registra a evolução do quadro fixo dos funcionários desde 2001 (457 funcionários) até a presente data 659 funcionários. A RENAR é o maior empregador no município de Fraiburgo. Q u a d ro d e F u n c io n á rio s No. Funcionários 2.500 2.000 1.500 A DMIN P. HO USE 1.000 POMA RES TOT A L 500 /0 ab 3 r/ 0 m 3 ai /0 3 ju n/ 03 ju l/ 0 ag 3 o/ 03 se t /0 ou 3 t /0 no 3 v/ 0 de 3 z/ 03 ja n/ 0 fe 4 v/ 0 m 4 ar /0 ab 4 r/ 0 m 4 ai /0 4 03 ar m v/ fe ja n/ 03 0 M eses FONTE: RENAR 48 O quadro abaixo indica a distribuição dos funcionários dentro das diversas unidades operacionais que compõem a estrutura da Emissora QUADRO DE FUNCIONÁRIOS dez/01 28 16 175 238 457 Administração Segurança Patrimonial Packing House Pomares Total dez/02 29 17 266 174 486 dez/03 31 11 310 198 550 dez/04 39 10 275 335 659 O quadro abaixo registra o índice de escolaridade dos funcionários da Emissora e a evolução ocorrida deste 2001 até 2004 E scolarida de F unc io nários 2001 G ERAL 2002 2003 2004 Q tde % Q tde % Q tde % Q tde % A na lfabetos 35 8% 33 7% 30 5% 19 3% 1ª a 4ª S érie 175 38% 196 40% 209 38% 208 32% 5ª a 8ª S érie 148 32% 153 31% 176 32% 224 34% N ív el M édio 64 14% 69 14% 96 17% 166 25% S uperior 35 8% 28 6% 29 5% 31 5% 0 0% 7 1% 10 2% 11 2% 457 100% 486 100% 550 100% 659 100% P ós G raduação T otal FONTE: RENAR 49 23.2 Política De Remuneração e Benefícios Diversos A RENAR concede aos colaboradores que compõem seu quadro de funcionários, os seguintes benefícios: • • • • • Refeição (refeitórios em todos os setores); Intervalo intra jornada com fornecimento de café com leite no Packing House; Cesta básica mensal (20kg) para todos os funcionários; Concessão de moradia para funcionários e familiares efetivos nas vilas (pomares); Alojamentos para funcionários temporários com todas as instalações: cama, café da manhã, almoço, jantar; esporte e lazer; • • • • • • Disponibilidade de terreno para plantios em geral e hortas ; Fornecimento de lenha para funcionários; Vale transporte na cidade; Transporte gratuito nos pomares; Plano de saúde Unimed para gerências e diretoria; Convênios com desconto parcelado em folha (hospitais, médicos, dentistas, laboratórios, farmácias, • • • • • psicólogos, oftalmologistas, fisioterapêutas etc); Descontos especiais na venda de produtos da empresa para funcionários; Convênio e custeio de creches para filhos de funcionárias (até 6 anos de idade); Auxílio educação (cursos técnicos, superior, especialização); Cursos de formação profissional, aperfeiçoamento e reciclagem; Parceria no fornecimento de lanches nas escolas de jovens e adultos e incentivos com premiações aos • • • • • • • alunos destaque em cada formatura; Seguro de vida em grupo para todos os funcionários; Convênios com entidades financeiras para empréstimos à funcionários (baixos juros), com desconto em folha de pagamento; Manutenção de uma Associação Esportiva e Recreativa para funcionários e dependentes com contribuição mensal da empresa; • Lavagem de veículos particulares; Assistência social em geral para funcionários e dependentes; Atendimento ambulatorial gratuito com médico do trabalho, médico assistencial e enfermeiras; Fornecimento de EPI's – Equipamentos de Proteção Individual de acordo com a atividade de cada funcionário (uniforme, calçado, boné, copo individual, luvas, etc); Distribuição de brindes (dia do trabalho, natal, dia da criança); • • • • Festas de confraternizações (dia do trabalho e final de ano); Distribuição do jornal informativo da empresa para todos os funcionários; Disponibilidade de biblioteca para pesquisa e estudos; Ginástica laboral com acompanhamento de fisioterapêuta 23.3 Passivos Trabalhistas O passivo trabalhista atual da Emissora totaliza R$ 183.300,00 (Cento e oitenta e três mil e trezentos reais), representado por diversas reclamações nos mais variados estágios de processos judiciais. 50 Abaixo segue a relação das reclamações com identificação de valores representando 83% do total reclamado. RELACAO DE PROCESSOS COM VALORES RECLAMANTE MARILDO RICHTER JOAO ADAIR SOUZA PEDRO RAIMUNDO VALER SIMAO FERREIRA DOS SANTOS IDIMIR RICHTER JANDIRA OLIVO JOAOZINHO JUSTINO CANEI VILMAR PEREIRA ITAMAR ANTONIO BERNARDI VANDERLEI MELLO E JOAO SILVEIRA ITAMIRA GONCALVES IVONETE TEREZINHA DA COSTA EDERSON DE OLIVEIRA JOSE AGOSTINHO RODRIGUES DA CRUZ GENECY RODRIGUES DE AZEVEDO LIBERA CASAGRANDE FARIAS MARGARIDA MULLER DOS SANTOS RENI TERESINHA PALUSKI DOS SANTOS DAUTILIO MACIEL DOS SANTOS CLAUDECIR SOARES DOS SANTOS LEILA DE BASTIANI FATIMA SUELI DE CARLI ROSELI APARECIDA ALVES DOS SANTOS ELISANGELA DA COSTA MARIA NELCI DEL RE NELSO GONCALVES DOS SANTOS OUTROS TOTAL PROCESSO 666/2003 735/2003 730/97 2209/1997 1107/1998 1253/1998 2297/1998 56/1999 55/1999 22/1999 65/2000 105/2001 1056/2001 VALOR 8.500,00 1.000,00 4.000,00 13.000,00 4.000,00 2.000,00 15.000,00 3.000,00 2.000,00 12.000,00 1.000,00 2.000,00 7.500,00 TIPO AUDIENCIA RESULTADO PERÍCIA RECUR./RECLAMADA TST RECUR.RECDA TST INDENIZ.(REC.RECDA) RECUR./RECLAMADA TST RECUR./RECLAMADA TST INDENIZATORIA RECUR./RECLAMADA TST RECUR.RECLAMANTE TST COBRANCA RECUR./RECLAMADA TST RECUR.RECLAMANTE TST RECUR./RECLAMADA TRT 188/2002 707/2002 1073/2002 1177/2002 5.000,00 4.000,00 4.000,00 2.000,00 INDENIZATORIA RECUR./RECLAMADA TST RECUR./RECLAMADA TRT RECUR./RECLAMADA TST 1176/2002 4416/2003 668/2003 920/2003 942/2003 3.000,00 10.000,00 8.500,00 8.500,00 8.500,00 RECUR.RECLAMANTE TST SENTENCA RESULTADO PERICIA PERICIA PERICIA 955/2003 1026/2003 1065/2003 1092/2003 8.500,00 6.000,00 6.000,00 3.000,00 31.300,00 183.300,00 PERICIA RECUR./RECLAMADA TRT RECUR.RECLAMADA TRT RECUR.RECLAMADA TRT 23.4 Relação da Empresa com o Sindicato de seus empregados A empresa construiu ao longo dos anos uma relação extremamente saudável com os Sindicatos que englobam seus colaboradores. A atuação física de seus pomares abrange as áreas dos municípios de Fraiburgo e de Lebon Régis, exigindo, portanto, um permanente contato com os dois sindicatos. Este relacionamento, aberto e transparente com o sindicato, ocorre no dia a dia, desde as homologações, subsídios médicos aos funcionários via sindicato, até a parceria em ações que envolvem a abertura total da empresa. Ilustramos o fato de termos nos últimos anos elaborado nova versão do Levantamento Técnico das Condições do Ambiente do Trabalho, onde a equipe contratada para executar o trabalho (médicos, engenheiros ocupacionais) apresentou os resultados simultaneamente à Empresa e ao Sindicato e o documento final foi assinado por todos, traduzindo de maneira definitiva esta relação aberta e transparente. 51 Verificamos que o potencial de continuidade desta relação é muito grande, sendo inclusive um ponto de orgulho local, pois as energias de ambos os lados são concentradas para a melhoria das condições de trabalho de maneira exemplarmente harmoniosa. 23.5 Plano de Compra de Ações Destinado aos Empregados A RENAR, não tem plano de opção de compra de ações destinado ao seu quadro de pessoal. O investimento em ações é considerado “complexo demais” para o nível cultural da região, onde a empresa está situada. Entretanto, a empresa entende que este obstáculo precisa ser superado e como passo inicial, foi criado o Clube de Investimento RENAR, já registrado na BOVESPA, com cota no valor de R$ 1,00 ( Hum real) e subscrição mínima de 100 cotas. Assim, a administração pretende facilitar o acesso ao Clube e ao investimento em ações da maior quantidade de funcionários. Esperamos que a adesão chegue a 20% do quadro de funcionários. Parece pouco, mas se considerarmos a cultura local, será um sucesso. Para estimular a futura adesão de novos funcionários, o estatuto do Clube de Investimento RENAR, prevê a distribuição aos cotistas de todos os rendimentos recebidos pelo Clube. 23.5 Problemas Agrários NÃO HÁ. 24. GOVERNANÇA CORPORATIVA E NOVO MERCADO 24.1 A assembléia de 10 de agosto de 2004 que alterou os estatutos sociais estabeleceu que somos a partir daquela data administrados por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva. Nossos estatutos criaram, também, um Conselho Fiscal, eleitos pela mesma Assembléia. É importante registrar que mesmo no estatuto anterior já tínhamos um Conselho Fiscal indicado e atuante. 24.2 Desejando cumprir integralmente com as normas e condições estabelecidas para o NOVO MERCADO a Emissora a partir do anúncio de início de distribuição pública primária de ações referido no item 4.2 deste prospecto, está comprometida com as seguintes exigências: A) Conforme exigência de vedação, a negociação do Regulamento do Novo Mercado, os Controladores e Administradores não poderão vender e/ou ofertar à venda quaisquer ações ou derivativos destas de que eram titulares, quando do início de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO. Após este período inicial de 6 (seis) meses o Controlador e os Administradores não poderão, por mais 6 (seis) meses, vender e/ou ofertar a venda mais de 40% das ações e derivativos destas de que eram titulares quando do inicio de negociação dos valores mobiliários da Companhia no NOVO MERCADO. B) Assinatura por parte dos controladores, administradores, Conselheiros de Administração e Fiscal do TERMO DE ANUENCIA À CAMARA DE ARBITRAGEM DO MERCADO; C) Elaborar e divulgar a partir das demonstrações financeiras referentes ao 2o. exercício, após a obtenção de autorização para negociar no NOVO MERCADO, Demonstrações Financeiras Trimestrais e Anuais de acordo com os padrões internacionais estabelecidos pelo Regulamento do NOVO MERCADO; D) Realizar pelo menos uma reunião pública anual com analistas, acionistas e investidores para divulgar informações quanto à situação financeira da empresa, projetos e perspectivas de seus negócios; E) Enviar à BOVESPA, anualmente, até o final de janeiro de cada ano, o calendário informando os eventos programados de acordo com formulário padrão desenvolvido pela Bolsa; 52 F) Enviar os formulários IAN, ITR e DFP, com as informações adicionais previstas no Regulamento do NOVO MERCADO; G) Manter um percentual mínimo de 25% de ações em circulação; H) Na hipótese de alienação de controle, oferecer aos acionistas minoritários, através de oferta pública a ser realizada no prazo máximo de 90 (noventa) dias, após a alienação do controle, tratamento igualitário que permita aos mesmos alienar suas ações nas mesmas condições de preço e demais condições, pagos pelos adquirentes aos controladores; e I) Adesão à Câmara de Arbitragem de Mercado para as disputas ou controvérsias, relacionadas ao Regulamento de Listagem do NOVO MERCADO, ao Estatuto Social, as disposições das Leis da S.A. e as outras Normas do Mercado de Capitais 24.3 Conselho de Administração e Diretoria Executiva: Os conselheiros já indicados além de pertencerem ao Bloco de Controle possuem longa experiência no setor da pomicultura 1. Willy Egon Frey, brasileiro, empresário e um dos melhores técnicos de pomicultura do país, autor dos livros A história da Maça e Reflorestamento; 2. Roland Brandes, desde 1993 trabalhando em cargos de gerência e Diretoria da empresa; 3. Edson Ziolkowski, principal executivo do Hotel RENAR Ltda, desde 1981 e conhecedor da cadeia produtiva das empresas de Fraiburgo. 4. Evaldo Ernesto Reichert, Diretor Presidente da empresa Ind. Madeireira S/A, de Videira/SC, desde 1972. 5. Marcelo Frey, Diretor Superintendente da RENAR Móveis S/A, trabalhando na RENAR Móveis desde 16/08/1990, tendo exercido cargos de gerente de marketing e diretor comercial. A diretoria executiva é composta por profissionais de longa experiência no mercado de agro-negócio, focados em pomicultura, formados na empresa ou fora dela que têm agregado valor à gestão da Companhia e habilitados a implantar as novas formas de gerência, transparência e relacionamento com o mercado de capitais e os futuros acionistas. Todos estão sujeitos às obrigações estabelecidas pelo Estatuto Social, às Resoluções do Conselho de Administração e não possuem negócios paralelos aos da sociedade com terceiros, com dedicação em tempo integral à empresa. 1. Roland Brandes – Diretor Presidente, administrador de empresas, está na Renar desde 1993; 2. Roberto Frey – Diretor Comercial, engenheiro civil, está na empresa desde 1998; 3. Ricardo Martins de Lima Cecchini – Diretor de Produção, engenheiro agrônomo, está na empresa desde 1991; 4. Elvito Coldebella – Diretor Administrativo Financeiro, bacharel em ciências contábeis, está na empresa desde 1981. A RENAR, não possui plano de opção de compra de ações como forma de remuneração da diretoria. Seus administradores não possuem ações de empresa, exceto o Diretor Presidente Roland Brandes que possui número irrisório de 10 (dez) ações necessárias para que possa participar como membro efetivo do Conselho de Administração. 53 24.4 Participação nos Resultados O Artigo 34 dos Estatutos Sociais estabelece que após as deduções previstas em Lei, observadas as restrições legais dos resultados verificados no exercício, até 10% do Lucro Líquido, antes da constituição de outras reservas, será distribuído aos administradores. O Parágrafo Terceiro do mesmo artigo define que do Lucro atribuído aos administradores, metade no mínimo, caberá aos membros da diretoria. 25. CARACTERISTICAS E EVOLUÇÃO DO SETOR A pomicultura nacional iniciou com intuito de modificar a integral situação de importador que o país possuía. A história mostra que o Brasil nada produzia de maçãs e ao longo dos anos passou de 100% importador, para uma situação em que a produção nacional é suficiente para atender a demanda interna e ainda consegue exportar 10% do total colhido. O início e o incremento da produção nacional sempre foi liderado por empresas organizadas, voltadas para este segmento e investindo consistentemente em tecnologia. Observou-se na última década a entrada de maior número de pequenos produtores neste segmento, plantando maçã como diversificação de suas demais atividades, como produção de grãos, de frutas de caroço ou de uva, contando neste caso com todo o aparato tecnológico disponibilizado pelos Institutos de Pesquisas. A maçã é uma fruta de clima temperado, o qual não existe em abundância no Brasil. Podemos encontrar ambientes propícios à pomicultura nas regiões altas (serras) dos Estados de Santa Catarina – grande pioneiro e líder nacional – e do Rio Grande do Sul, e algumas regiões mais frias do Paraná. Por ser de origem de regiões frias, mesmo as áreas serranas não possuem o mesmo rigor de frio observado nos países europeus, ou na China ou no norte dos Estados Unidos da América, portanto não são todas as variedades de maçãs que podem ser produzidas aqui. Algumas variedades de maçãs, necessitam de muito frio no inverno para produzirem uma safra de boa qualidade, ao passo que outras variedades são menos exigentes. No Brasil iniciou-se plantando as variedades de Gala (Royal Gala principalmente) que é atualmente o tipo de maçã que possuem volumes de vendas crescentes a nível mundial, enquanto variedades tradicionais (Red delicious) estão com vendas declinantes. Produzimos com excelente qualidade a variedade Fuji e seus clones, além de outras desenvolvidas aqui, ou que são usadas para polinização. O fato é que as variedades que o Brasil decidiu produzir estão com demanda crescente a nível mundial e devemos assim nos manter. Além do menor rigor de frio aqui no Brasil, nossas zonas de produção não são áridas, como são as demais áreas de produção no Hemisfério Sul (Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia). Esta característica exige maior controle de doenças de verão, pois a umidade está sempre presente, entretanto esta combinação de clima e no solo no Brasil, proporcionaram uma aparência mais atrativa a fruta e um sabor inigualável. O sabor é nosso grande diferencial, pois nossas maçãs são muito mais saborosas que as concorrentes e este aspecto tem impulsionado nosso crescimento. 54 INVERNO PRIMAVERA Floração: realiza-se raleio Dormência da planta realiza-se a poda VERÃO OUTONO Queda de folhas / entrada dormência Colheita 55 QUEDA DE FOLHAS Junho DORMÊNCIA RALEIO CRESCIMENTO DOS FRUTOS COLHEITA Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril PÓSCOLHEITA Maio O ciclo de produção pode ser assim resumido: Após a colheita, as árvores perdem as folhas com a chegada do frio (baixas temperaturas), iniciando o processo de dormência, em que é realizada a poda. Este período demora cerca de 3 meses quando chega a Primavera trazendo as flores. Nesta época ocorre a floração, momento em que as abelhas são distribuídas nos pomares, para realizar a polinização. A Abelha é o principal instrumento para uma eficiente fecundação das flores. Realizada a polinização, retiram-se às abelhas dos pomares, para que as pessoas possam estar trabalhando no sentido de cuidar para que os pequenos frutos possam crescer e se desenvolver com qualidade. Realiza-se o raleio (retirada do excesso de frutos das plantas) e cuida-se até o momento da nova Colheita. Este é o ciclo que se repete, obedecendo as Estações Climáticas. Com o desenvolvimento da atividade de pomicultura no Brasil, os Institutos de Pesquisas Oficiais, como Embrapa, Epagri (SC) e Codapar (PR) passaram a destinar seus técnicos ao exterior para aprender a desenvolver tecnologias próprias, aplicáveis neste campo. Atualmente, o Brasil possui um conhecimento acumulado de excelente qualidade e com inúmeros profissionais técnicos e pesquisadores ocupados e estudiosos da cultura da maçã. Existem desenvolvimentos de novas variedades, novos materiais genéticos, melhorias de produtividade e qualidade geral dos pomares. A evolução obtida neste período foi excelente, além de ter-se desenvolvido no país uma das mais adiantadas tecnologias de pós-colheita, ou seja, técnicas de frigo-conservação. Para harmonizar os esforços e concentrar as energias, foi criado pelos produtores a ABPM – Associação dos Produtores de Maçã. Atualmente a ABPM é considerada um exemplo de organização setorial, sendo sempre servindo de exemplo as demais áreas de fruticultura. Nesta associação concentram-se os assuntos setoriais envolvendo todos seus aspectos, como desenvolvimento de tecnologia, promoção e marketing, representação institucional, e outras atividades. Podemos destacar o fato da ABPM ter viabilizado o desenvolvimento da PIM (Produção Integrada de Maçã) que evolui a nível nacional para a PIF (Produção Integrada de Frutas). Este projeto de pesquisa imenso, coordenado pela ABPM e Embrapa, foi o primeiro a nível nacional. Este projeto foi custeado pelas empresas produtoras e pelas Instituições Governamentais, em um processo de decisão e orientação da pesquisa para solução dos problemas práticos identificados pelos próprios produtores. A RENAR foi uma das fundadoras da ABPM e seu principal acionista foi seu primeiro presidente (Sr. Willy Egon Frey) e desde então sempre ocupou cargos na Diretoria, sempre presente na sua orientação operacional. Com o crescimento da produção nacional e melhoria no cenário internacional na questão cambial, reiniciou-se o período de exportação no ano de 1999. As exportações de frutas obedecem às questões de ciclos de produção, ou seja, os países localizados no Hemisfério Sul exportam nos meses de sua colheita (Verão e Outono) aos países do Hemisfério Norte, que estão no período de sua entressafra (Inverno e Primavera) e vice-versa. Esta é a lógica da operação e explica o fato de haver produtores dos diferentes hemisférios,que se completam e apóiam, pois não existe uma situação de “competição permanente”, como existe entre os produtores do mesmo hemisfério. Como o Brasil desenvolveu sua área de produção focada em atender o mercado interno, houve uma feliz complementariedade entre as vendas. Durante os meses de colheita e logo após, os produtores nacionais organizados e com capacitação estão exportando as melhores frutas atingindo os maiores preços e vendendo ao mercado interno as frutas de baixa qualidade, pois existe um excesso de oferta local, pressionando os preços 56 para baixo. No período de entressafra os produtores com melhor tecnologia e capacidade financeira, armazenam uma razoável parcela de sua produção para comercialização no mercado nacional, momento em que os preços já se recuperaram do impacto de colheita. Esta recuperação varia de ano para ano, em função de diversos aspectos, concluindo a performance do ano fiscal. O Brasil se caracteriza por ser o único grande produtor de maçãs do hemisfério sul que possui um grande mercado interno. Este fato permite grande flexibilidade, flutuando volumes entre um mercado e outro, buscando a melhor remuneração e geração de resultados. Nossas características são únicas e muito positivas. 26 – FORNECEDORES E CLIENTES 26.a - Principais fornecedores Os principais insumos são embalagens e defensivos agrícolas os principais fornecedores são: 26.1 Embalagens - Adami; Trombini Embalagens; Cartocor S A; Hartmann Mapol Brasil; Celpak do Brasil 26.2 Insumos e Defensivos Agrícolas - Bayer; Basf; Syngenta; Milenia Agrociencias; Dow Agrocience 26.3 Energia - Nos últimos 12 meses a média de consumo foi de 283.280 kWh, fornecida pela Central Elétrica de Santa Catarina – CELESC. A região de Fraiburgo não enfrenta problemas de abastecimento de energia. Nenhum fornecedor representa mais de 14% no fornecimento. A empresa procura sempre ter mais de um fornecedor para cada matéria prima ou insumo. 26.b - Principais clientes 26.4 Os maiores clientes do mercado interno são: Bompreço Supermercados (WAL Mart) CBD (Grupo Pão de Açúcar) G. Barbosa Supermercados De Marchi Comercial Importadora Ltda. Irmãos Martins Comércio Ltda. Yakult Sucos Fresh Star Bakeries Ltda. Nutrimental Ind. Comércio Alimentos 57 26.5 Os maiores clientes de Exportação são: Grupo ROYAL AHOLD Grupo COOPNORDEN GREENCELL LTDA. IMPORTADORA HILKEN DIRECT FRUIT MARKETING SELIMEX GMBH PETER GILDING & Co. J.KEELINGS - Suécia, Noruega, Finlândia e Holanda; - Dinamarca, Noruega e Finlândia; - Inglaterra; - Alemanha e Itália; - Alemanha - Alemanha - Inglaterra - Irlanda 27. O MERCADO EXTERNO A vinculação da RENAR com o mercado externo tem origem em sua fundação quando os empreendedores foram buscar tecnologia na França, Alemanha, Israel e Japão para estudo das mudas e trouxe ao país os melhores técnicos da época que a ajudaram a adaptar as macieiras ao clima temperado do país. Esta é a versão de Globalização inicial da Companhia. A Atuação no mercado externo é o ponto forte da Companhia. A RENAR ocupa posição de destaque e liderança no processo de exportação de maçãs do Brasil. Esta liderança não está restrita ao volume propriamente dito, mas principalmente a “forma”, pois a “forma” como a RENAR atua neste mercado é exemplo para outros setores da fruticultura tanto no Brasil como nos países vizinhos, bem como para outros segmentos de produtos alimentícios. O grande diferencial é viabilizar o relacionamento e real fornecimento “porta-a-porta”, as grandes cadeias de supermercado. O acesso direto ao varejo proporciona inúmeros benefícios, sob o ponto de vista de qualidade do produto, prestação de serviços, incremento de negócios, novas oportunidades, e melhor remuneração, seguramente. Este acesso somente a RENAR possui hoje no Brasil e sua manutenção exige muita atenção, viagens, e disposição para fazer a diferença. O crescimento das exportações da RENAR foi alicerçado nos mercados europeus mais fortes, Alemanha, países Escandinavos e Reino Unido, focado no atendimento direto as redes de supermercados. Esta estratégia premiou a RENAR com crescimentos reais anuais extremamente significativos, e proporcionam forte incremento nas suas margens, pois evita a presença e remuneração de intermediários. 14 . 0 0 0 12 . 0 0 0 10 . 0 0 0 GR CA 8 .0 0 0 = 04 0 -2 00 0 2 ,5 74 % 6 .0 0 0 4 .0 0 0 2 .0 0 0 0 2000 2001 2002 (*) CAGR = CMA = Crescimento Médio Anual FONTE: RENAR 58 2003 2 004 Os destinos e quantidades de clientes têm mostrado ser igualmente crescentes, denotando a forte sensibilidade da administração no sentido de evitar concentração de vendas. A companhia amplia seu mercado de atuação, interpretando que o mercado possui o tamanho do globo, com potencial de crescimento em todas as direções. Em 2001, a empresa exportou para 12 países totalizando 23 clientes. Em 2004, esperamos exportar para 19 países e 41 clientes e assim acreditamos que será a continuidade de nosso crescimento. O quadro seguinte apresenta o volume das exportações em toneladas. Região País Europa ALEMANHA 2002 1.813 2.127 3.190 HOLANDA 1.717 2.529 2.944 FINLÂNDIA 1.015 1.787 2.536 184 1.304 2.517 INGLATERRA 171 0 1.625 0 502 976 NORUEGA 556 64 144 IRLANDA 128 193 214 ITÁLIA 77 151 93 FRANÇA 64 43 86 ESPANHA 18 62 154 BÉLGICA 64 24 24 0 0 42 5.807 8.787 14.545 0 666 324 86 0 64 ÍNDIA 0 86 43 MALÁSIA 0 0 84 INDONÉSIA 0 0 42 86 751 557 0 107 0 0 107 0 43 41 214 SUIÇA Europa Total BANGLADESH PHILLIPINAS Asia Total America do Norte 2004 SUÉCIA DINAMARCA Asia 2003 EUA America do Norte Total Outros Total de Outros Total geral 43 41 214 5.936 9.686 15.316 O desenvolvimento do processo de comercialização e a sintonia com os diferentes mercados, diferentes países e culturas, proporcionam uma melhor identificação de atuação em áreas específicas. Como um destes exemplos, podemos citar o caso da Finlândia, país de elevado nível de desenvolvimento econômico e cultural e que caracterizase por ser um dos principais mercados da RENAR, pois mais de 80% das exportações feitas de maçãs do Brasil, levam a marca RENAR. Este elevado percentual é inclusive atingido com vendas exclusivamente a Supermercados de maneira Direta. É o único produtor ou exportador nacional a viabilizar tal feito. Este exemplo tem sido pesquisado por empresas de outros segmentos e que buscam também eliminar os inúmeros intermediários e fornecer diretamente. A conclusão é que isto é possível desde que a organização tenha coragem de romper com o sistema tradicional, porém deve se preparar para conseguir falar a língua do cliente. Isto significa estar próximo e sempre presente, interpretar e antecipar suas necessidades, ser Parceiro verdadeiramente. 59 A filosofia empresarial da RENAR é considerar o Mundo como o seu mercado. Assim, mesmo estando atualmente concentradas as exportações no continente europeu a RENAR vai buscar, sem descuidar da União Européia, novos mercados. Fomos a primeira e a única empresa brasileira a expor em mercados considerados distantes e fechados, como o mercado Asiático. Em Singapura na FHA2003 a RENAR esteve presente, sendo a única empresa brasileira de todo o segmento fruticultura. Estivemos igualmente presentes na Arábia Saudita, além de sermos a primeira empresa brasileira a exportar maçã para a Índia e a primeira a exportar diretamente ao mercado da Indonésia, através de fornecimento direto a Supermercado. Onde houver maçãs para vender, para comprar, para pesquisar, estaremos lá. O Potencial de crescimento é ainda muito grande. 28. PARCERIAS E NOVOS PRODUTOS NO MERCADO EXTERNO E INTERNO 28.a – Externo 28.1 Parcerias A vocação exportadora não nos faz esquecer o mercado interno onde nossas Marcas são fortes e muito conhecidas. Assim como desenvolvemos internamente parceiras com grupos fortes como o Pão de Açúcar, já temos em 4 anos plantado laços iguais no exterior: - A RENAR em 2001 foi considerada SELECTED SUPPLIER para todo o Grupo ROYAL AHOLD na área de maçãs brasileiras; - A RENAR em 2003 foi considerada o melhor fornecedor entre todos os do Hemisfério Sul do Grupo ROYAL AHOLD em avaliação interna, nos diversos critérios de avaliação do grupo; - A RENAR desde 2000 é fornecedor exclusivo de maças brasileiras do Grupo COOPNORDEN, crescendo anualmente em volumes e valores significativamente; - A RENAR em 2004 foi aprovada pelo Governo Inglês para o UK FRUIT SCHEME PROGRAM (uma espécie de merenda escolar britânico) para fornecimento de frutas para crianças de 4 a 7 anos. Fato este possível em virtude da elevada qualificação tecnológica de sua equipe, disponibilizando frutas totalmente livres de resíduos ou riscos químicos; 28.2 Novos Produtos, Novos Mercados, Novas Frutas O sucesso verificado nestes últimos anos na exportação de Maçãs para a Europa, com a nossa marca, uma fruta européia largamente produzida naquele continente e diretamente aos supermercados, nos credencia a alçar novos desafios. Certamente, não ignoramos que pelo mesmo canal poderemos agregar a comercialização de outras frutas, principalmente as tropicais. Com muito cuidado e critério, sem pressa, estamos começando a caminhar nesta direção. No momento, focamos os esforços em ampliar o mercado e fixar a marca. Estudos embrionários estão sendo realizados na exportação de Kaki e outras frutas tropicais. Pretendemos manter a posição conquistada no continente europeu e incrementar nossa participação no oriente médio e asiático com bastante cautela, mesmo porque para atender a esses mercados teremos que 60 adquirir no Brasil fornecedores confiáveis e que atendam nossas exigências de qualidade, para proteger nossa Marca e reputação construída com muito esforço. Novos produtos além das frutas frescas poderão ser agregados ao nosso portfólio, sendo comercializadas pelos mesmos canais. Nos referimos a frutas desidratadas, semiprocessadas e que venham a ser demandadas por nossos clientes. 28.b - O mercado interno 28.3 Vendas/ Produção 2002 – 2003 – 2004 Histórico Vendas/Produção Renar V end as em R$ Vendas em ton. 5 0 .0 0 0 50.000 4 0 .0 0 0 40.000 30.000 3 0 .0 0 0 20.000 2 0 .0 0 0 10.000 1 0 .0 0 0 0 2002 2003 2004 Exportação 0 2002 2003 2004 * Merc.Interno RENAR MAÇÃS S/A HISTÓRICO VENDAS/PRODUÇÃO MERCADO INTERNO ANO EM R$ EM/T MERCADO EXTERNO EM R$ EM/T FONTE: RENAR 61 2002 19.523 27.781 2003 15.027 12.814 2004* 15.903 17.824 7.108 5.936 19.600 9.686 28.319 15.316 28.4 Posição da RENAR no Setor Maiores empresas do Setor Posição Faturamento Empresa % Prod.Nac. Fat Liq. 2003 Posição Produção 1º. Fischer 10,3% Não Informado 1º. 2º. Schio 6,4% Não Informado 2º. 3º. R EN AR 3,5% R $ 32.860.766 6º. 4º. Rasip 5,5% R$ 29.984.000 3º. 5º. Agrícola 5,2% R$ 28.243.530 4º. 6º. Pomifrai 4,4% R$ 26.010.749 5º. C o m p a ra tivo R e su lta d o s n o S e to r e m 2 0 0 3 R e c e it a L í q u id a e L u c r o O p e r a c io n a l 3 5 .0 0 0 3 0 .0 0 0 2 5 .0 0 0 2 0 .0 0 0 1 5 .0 0 0 1 0 .0 0 0 5 .0 0 0 0 P I SI A R A R IF M O L u c ro O p e r. R e c e it a L íq . P A G R R E ÍC N O A L R A -5 . 0 0 0 FONTE: ABPM, Diário Catarinense, A Notícia de Santa Catarina, IOESC, Jornal da Indústria e Comércio do Rio Grande do Sul e Dep. de Análises da RENAR 62 28.5 Comparativo entre a RENAR e seus principais concorrentes C om parativo R esu ltad o s no S etor em 2003 V e n d a s P e r c e n t u a is V e n d a s e m to n e la d a s 100% 4 0 .0 0 0 90% 3 5 .0 0 0 80% 3 0 .0 0 0 70% 2 5 .0 0 0 60% 2 0 .0 0 0 50% 40% 1 5 .0 0 0 30% 1 0 .0 0 0 IP I A M S A O R IF O ÍC A G R R O P R L R A N E A R M S R IF O ÍC R G IP A A L R A N E R A E x p o rt. P 0% I 10% 0 A 20% 5 .0 0 0 M e rc .In t. Comparativo Resultados no Setor em 2003 RENAR % 94,9% AGRÍCOLA 28.243.530 % 89,9% POMIFRAI 26.010.749 % % 29.984.000 90,3% RECEITA OPER. LIQUIDA 32.860.766 CUSTOS DAS VENDAS 20.360.822 58,8% 22.818.060 72,6% 19.110.717 66,1% 22.919.000 69,0% LUCRO BRUTO 12.499.944 36,1% 5.425.470 17,3% 6.900.032 23,9% 7.065.000 21,3% DESPESAS OPERACIONAIS 9.769.696 28,2% 8.071.048 25,7% 6.147.799 21,3% 6.664.000 20,1% LUCRO/PREJ.OPERACIONAL 2.730.248 7,9% (2.645.578) -8,4% 752.233 2,6% 401.000 1,2% LUCRO/PREJ.ANTES IR/CS 2.333.876 6,7% (1.375.483) -4,4% 814.191 2,8% 480.000 1,4% I.RENDA/C.SOCIAL 243.876 0,7% (3.290.745) -10,5% LUCRO/PREJUIZO 2.090.000 6,0% 1.915.262 6,1% 814.191 90,0% RASIP 0,0% 618.000 1,9% 2,8% (138.000) -0,4% Produção Total (Ton) 22.500 36.410 31.163 38.816 Exportação (Ton) 9.686 5.000 4.500 4.500 FONTE: ABPM, Diário Catarinense, Jornal A Notícia de Santa Catarina, Diário Oficial da Indústria e Comércio do Rio Grande do Sul e Dep. de Análises da RENAR. O quadro acima registra a produção vendida in natura (maças para consumo), tanto da RENAR como de seus concorrentes não incluídos os produtos de baixa qualidade destinados a industria. Os volumes de exportação referem-se tanto de produtos próprios como adquiridos de terceiros. Por esse motivo essas quantidades não se comparam com as quantidades declaradas no relatório de administração de 31/12/2003e também não são comparáveis com o números registrados no estudo técnico de viabilidade da Fator Corretora. 63 28.6 Novos Negócios e Parceiras no Mercado Interno O conceito de parceria na RENAR é visivelmente identificado nos relacionamentos desenvolvidos. Podemos exemplificar com os casos da rede de Fast Food MacDonald’s e com a Indústria Nutrimental. O embrião que era um fornecimento eventual foi se desenvolvendo, propiciando a construção conjunta de linhas de produção, que a RENAR opera em sistema de Parceria. Produzimos a especificação determinada por estes clientes, com equipamentos cedidos pelos mesmos, no conceito de prestação de serviços. Dentro deste conceito também se comercializa a fruta, porém a parte mais importante é o processo de produção, a qualidade deste processo do produto final, a continuidade e confiabilidade. Desta maneira, a Nutrimental suprimiu seu processo de importação de maçãs desidratadas do Chile e se concentrou integralmente a RENAR e a rede Mac Donald’s tem todos seu fornecimento de maçãs já processadas para todas suas lojas, (pontos de venda) do Mercosul, da RENAR, no conceito de exclusividade. Esta parceria construída há mais de 10 anos. Este conceito não é oportunista, mas parte do espírito e cultura organizacional da RENAR. 29. MARCAS E PATENTES A empresa reconhece a importância de ter marcas próprias não apenas para sua área comercial como também para agregar valor à companhia e aos acionistas. A RENAR possui 3 Marcas, destinadas a atender os segmentos de renda social denominadas: RENAR, Refrai e Natura. Esta última é a marca lançada mais recentemente. As marcas RENAR e Refrai estão registradas junto ao INPI e aos cuidados do escritório OCTÁVIO & PEROCCO S/C LTDA, de São Paulo, fone (11) 5585-9811. - RENAR – Produtos de melhor qualidade destinados exportação, mas também distribuídos no mercado interno – Registro junto ao INPI nº 006412181; - REFRAI – tradicional marca destinada aos mercados de baixa renda, bastante populares, em áreas específicas de grandes centros urbanos. Utilizada no mercado externo para caracterizar frutas para mercados alternativos, e clientes alternativos aos do fornecimento tradicional. – Registro junto ao INPI nº 815099940; - NATURA – marca mais nova, identificada com a tendência do mercado para produtos identificados com a Natureza, ecologia, distanciando-se da imagem industrial - Pedido junto ao INPI – 822503530 de 29.02.2000. A marca Natura está em processo de registro desde fevereiro/2000 e está sob os cuidados do escritório Brasil-Sul de Curitiba, fone (41) 362-1003. A proteção comercial das Marcas acontece pela permanente prática de ações e atitudes que caracterizaram e que construíram suas reputações. Esta “proteção” ocorre diariamente, através da própria performance comercial da companhia. A marca RENAR é considerada uma das mais fortes no segmento de maçãs no Mercado Interno. No Mercado Externo, ela vem obtendo e atingindo forte posicionamento, principalmente onde ocupamos liderança, a exemplo dos países Escandinavos. Recentemente, fomos surpreendidos pelo fato da marca RENAR já ser bem conceituada no Mercado Asiático, principalmente na região de Singapura e de Bangladesh. 64 Os produtos com a marca RENAR são colocados nas gôndolas dos supermercados dos importadores e sabemos que uma vez reconhecida à marca como produto de qualidade outras frutas poderão ser agregadas em nossos canais de distribuição desde que atenda as exigências que estabelecemos para nossos produtos. 30. ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE A RENAR Maçãs possui uma profunda preocupação com a ecologia e o meio ambiente e seus impactos ambientais. A Legislação Nacional está cada vez mais exigente em políticas econômicas e de outras medidas destinadas a estimular a proteção do meio ambiente no desenvolvimento de um modelo sustentável. Por outro lado, o mercado externo, através dos sistemas de qualidade em especial o EUREPGAP, desenvolvido pela comunidade econômica européia que preconiza o respeito a normas ambientais internacionais como fator preponderante para exportação a supermercados europeus e num futuro próximo a todo o mercado consumidor de produtos agrícolas. Sendo assim, a RENAR possui o laudo ambiental de operação (LAO) da FATMA, necessário para as operações de produção exigidas pela legislação brasileira. Em 2003 foi obtido o certificado EUREP-GAP (GOOD AGRICULTURAL PRATICES) e BRC (BRITISH RETAIL COUNCIL), através de auditoria independente da LATUS SISTEMAS, estes certificados constituem-se na base para realizações das exportações e um reconhecimento de empresa que tem um cuidado com o meio ambiente e sua ecologia. Destacam-se como pontos positivos adotados ao longo dos anos os seguintes cuidados na preservação do meio ambiente. - Mata Nativa A mata René Frey com 61,7 hectares é resultado da preocupação do seu criador René Frey que em 1940 decidiu preservar a área para que as gerações futuras pudessem conhecer araucárias com mais de 300 anos, nascidas antes da Independência do Brasil. Este patrimônio da empresa, por ela conservada hoje e em processo de registro como RPPN é objeto de visitação e admiração de quem visita a cidade, e juntamente com a colheita das maçãs, se constitui na maior atração turística do município. - Preservação da Flora e Fauna As áreas de produção dos pomares e florestas de pinus respeitam e mantêm a preservação de nascentes de água, rios e matas ciliares. Esta preservação permite que as fontes de água não sejam contaminadas com os resíduos da produção ou erosão do solo. Em última instância, estamos mantendo e preservando os mananciais de água do sub-solo para futuras gerações. Esta iniciativa nos fez merecedores do Prêmio Empresa Cidadã distribuído pela ADVB/SC em 1999. - Reciclagem de embalagens As embalagens de agroquímicos por muitos anos foram uma preocupação nacional. A RENAR não possui nenhum passivo neste sentido. Após a utilização dos agroquímicos, as embalagens são tríplice lavadas, sendo consideradas não contaminadas, e enviadas a um depósito único na empresa. Periodicamente envia-se as embalagens a depósitos autorizados para prensagem e posterior reciclagem em fábricas de conduítes. 65 - Proteção de Tanques de Combustível - Todos os depósitos de combustível possuem contenção contra possíveis vazamentos e isolamento de segurança, eliminando assim riscos de contaminação ambiental. Contenção das Caixas de Tratamento Diversos são os meios para evitar que os produtos químicos usados na produção não venham a contaminar o meio ambiente. A contenção das caixas de tratamento, onde são preparados os produtos a serem utilizados nos pomares, possuem uma estrutura de concreto que possibilita a reutilização de possíveis vazamentos. A empresa possui atualmente 52 caixas de tratamento. - Tratamento de esgotos O Packing-House (armazém de estocagem), as casas de funcionários e os banheiros para funcionários junto aos pomares, possuem fossas sépticas para o tratamento adequado de resíduos humanos, evitando assim, maiores riscos de poluição por coliformes fecais do ambiente e do produto final. - Coleta Seletiva de Lixo Todo o lixo do Packing-House (armazém de estocagem) e dos Pomares são coletados por empresa especializada em recolhimento de resíduos, que possibilita a sua destinação correta dos mesmos. Todas as documentações da empresa estão no sistema de ISO 9001 o que aliados às preocupações ambientais da RENAR MAÇÃS possibilitam afirmar que em breve poderemos obter a certificação da ISO 14.001, que trata dos sistemas de gestão ambiental conferindo a empresa uma certificação de excelência no setor agrícola. 31. RESPONSABILIDADE SOCIAL A necessidade de manter uma equipe permanente de funcionários no campo junto aos pomares treinados nas técnicas do cultivo, poda, raleio e controle da produtividade de cada pomar só pode ser cumprida se a empresa colocar a disposição desta equipe não apenas treinamento, mas condições sadias de moradia, alimentação e bem estar. A política social da empresa está inserida dentro de uma série de medidas e investimentos permanentes que são: - 200 casas para seus funcionários, constituindo pequenas vilas agrícolas; 05 dormitórios com capacidade para 700 pessoas; 12 refeitórios com capacidade para até 1.200 refeições dia; Assistência médica para os funcionários; Treinamento dos funcionários; Distribuição semanal de maçãs nas escolas da região; - Manutenção de duas escolas em pomares da empresa; Entrega mensal de cestas básicas; Transporte gratuito de funcionários para os pomares; Programa de creches; Contribuições para Sindicatos, Corpo de Bombeiros, Hospital, Casa LAR e Programa Fome Zero. 66 32. PREMIAÇÕES DE CERTIFICADOS DE QUALIDADE 32.1 Premiações - Top de Marketing ADVB em 2003; Empresa Cidadã pela ADVN em 1999; Maior arrecadadora do Município em 2003. 32.2 Certificados - Certificada EUREPGAP – European Good Agrucultural Practices; Certificada APPCC (HACCP) – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle; Certificada BRC – Bristish Retalium Consotium; Certificada para o programa UK FRUIT SCHEME PROGRAM 33. CONTINGÊNCIAS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS A empresa está incluída no programa REFIS Alternativo, com a inclusão de Cofins, Pis, Funrural, INSS e Contribuição Social, num total de R$ 1.495.493,30, tendo sido compensados R$ 509.999,89, com prejuízos fiscais e parcelados em 60 (sessenta) meses o saldo de R$ 985.495,49. O Termo de Adesão foi assinado em 08/03/2000, com prestação atual de R$ 22.408,54, restando o saldo devedor atual de R$ 156.859,78 em 07 (sete) parcelas mensais, atualizadas pela TJLP. Estamos depositando judicialmente o SAT sobre receitas rurais num valor em torno de R$ 1.800,00 por mês, no montante atual de R$ 171.736,00 ainda sem resultado prático até o momento. Temos um processo do PIS que já tem decisão definitiva sendo R$ 360.000,00 de depósitos e R$ 100.000,00 em créditos a compensar. Ainda temos um parcelamento de ICMS com parcela mensal atual de R$ 2.374,95 restando 35 parcelas. Atualmente temos 45 processos trabalhistas e seus valores com encargos estão estimados em R$ 183.598,00. A empresa não realizou provisão para os débitos e processos trabalhistas, considerando o seu baixo valor para os negócios da economia, bem como o estágio dos processos, muitos com decisões favoráveis ao seu interesse, conforme demonstrado no Nº. 23.3 deste prospecto. AA A empresa não tem nenhum conflito ou qualquer forma de divergência societária ou hereditária. 34. OUTRAS INFORMAÇÕES 34.1 Empresas com o nome RENAR Existem duas empresas com o nome RENAR. Hotel RENAR e RENAR Móveis. O nome comum resulta de origem familiar dos controladores de cada uma dessas empresas, porém nenhuma delas têm relações administrativas ou societárias com a Companhia. Como a RENAR Maçãs S. A. possui em suas terras algumas florestas de pinus, eventualmente vende a preço e condições 67 normais de mercado, árvores para a RENAR MOVEIS. Porém, não são operações que possam ter valor significativo para ambas as empresas. 34.2 Relações da empresa com pessoas ligadas ou Partes Relacionadas Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores: Descrição Renar Móveis S/A Agropecuária Rancho Ideal LTDA. Willy Egon Frey Willyfrey Participações S/A Evanilda Stefanes Frey Mariluci Laurindo Cavagnoli Rádio Fraiburgo LTDA. Roland Brandes Roberto Frey Ricardo Cecchini Elvito Coldebella Apfel Park Empreend. Imobiliários Total Controladora e Consolidado Taxa Mensal/ Anual + Variação Vencimento Ativo Em R$ 1,00 30/SET/04 Passivo Resultado Ativo 30/SET/03 Passivo Resultado 30/JUN/2005 U$ + 10% 30/JUN/2005 aa 0,5% + CDI 30/JUN/2005 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 3.682 111.553 22.331 - 270.172 403.731 72.008 -69.531 19 754.305 370.769 95.720 43.542 - 459.160 230.270 94.013 43.777 0,5% + CDI 30/JUN/2005 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 30.338 92.775 4.461 14.709 - 25.597 77.159 6.309 14.355 2.127 589.451 87.741 22.005 3.532 145.417 - 23.645 - 683.096 462.146 36.035 124.396 - 68.326 5.618 10.437 3.646 20.914 - 2.146 2.120.295 295.681 683.096 2.088.666 269.872 1,8% 30/JUN/2005 0,5% + CDI 30/JUN/2005 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - Não existem garantias, são débitos que a Companhia contraiu com os credores acima, cuja negociação consta dos respectivos contratos e quadro demonstrativo supra. O crédito que temos com a nossa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda, foi transferido para futuro aumento de capital, que deverá acontecer até 31/03/05. Como demonstram nossos balanços, a empresa utiliza habitualmente o ACC e ACE, como forma de antecipação de recursos e suprimento de caixa. O corre que o controlador da RENAR seja na pessoa física, seja na pessoa jurídica, possui outras fontes de recursos e freqüentes sobras de caixa, que se aplicados no mercado, não lhe dariam os mesmos resultados. Assim tomamos estes recursos a taxa de CDI+6% ao ano, portanto muito mais baratos do que tomaríamos no mercado e os controladores recebem remuneração superior a que receberiam em aplicações financeiras habituais, já que os bancos remuneram com baixas taxas. 34.3 APFEL PARK Empreendimentos Imobiliários Ltda A Emissora é detentora de valorizada área de 199,7 hectares, localizada no perímetro Urbano de Fraiburgo própria para empreendimentos imobiliários. 68 Como esta atividade não faz parte de seu objetivo social foi criada a APFEL PARK EMPRENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, com sede à Av. Rene Frey, 1, em Fraiburgo/SC, CNPJ nº 00.348.964/0001-25 e cujo controle acionário é o seguinte: COTISTA Renar Maçãs S/A Willy Egon Frey Gerda Maria Ziolkowski COTAS 659.417 404 179 % 99,91 0,06 0,03 A empresa está inativa aguardando oportunidade de mercado, seja para seu desenvolvimento, seja para alienação se esta for a melhor alternativa. Os valores de mercado da área, mesmo sem os investimentos já realizado, superam os valores registrados nos livros da Companhia. No início das negociações com os coordenadores desta emissão aventou-se a hipótese de retirar estes ativos da companhia em troca dos créditos dos controladores mencionados no item 34.2. Conclui-se que a melhor alternativa seria nada alterar e registrar as explicações que se fizessem necessárias. De qualquer forma, mesmos sendo um investimento de longo prazo não haverá maiores consequências nos resultados da Emissora e a administração não pretende tocar este empreendimento diretamente nos próximos exercícios. 69 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) VI – Estudo de Viabilidade e Laudo de Precificação 71 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) VII – Demonstrações Financeiras e Relatório da Administração 35. IAN – Informações Anuais (31/12/2003) (Incluindo o Estatuto Social) 36. Demonstrações Financeiras Padronizadas (31/12/2003) contendo 2001, 2002 e 2003 37. ITR´s – Informações Trimestrais de 2004 (31/03/2004, 30/06/2004 e 30/09/2004) 38. Balanços Publicados (31/12/2003) e Pareceres dos Auditores Independentes sobre os Balanços de 31/12/2003 (Renar e Apfel Park) e de 31/07/2004 (Renar) 39. Eventos Subsequentes não Registrados nas Demonstrações Financeiras 40. Informações sobre o Endividamento Financeiro 41. Capacidade de Pagamento do Endividamento Financeiro 42. Outras Informações sobre a Empresa e seus Negócios 113 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 35. IAN – Informações Anuais (31/12/2003) (Incluindo o Estatuto Social) 115 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS IAN Legislação Societária Data-Base: 31/12/2003 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 999991 RENAR MAÇAS S/A 86.550.951/0001-50 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE RENAR REFLORESTAMENTO FRAIBURGO S/A 42300010456 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO) 2 - BAIRRO OU DISTRITO RUA NEREU RAMOS, 219 CENTRO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 89580-000 FRAIBURGO 5 - UF SC 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 - - 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS - ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME 2 - CARGO ELVITO CORDEBELLA DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO RUA NEREU RAMOS, 219 CENTRO 5 - CEP 89580-000 6 - MUNICÍPIO 7 - UF 8 - DDD 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX FRAIBURGO SC 49 246-2710 - - - 13 - DDD 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX 17 - E-MAIL 49 246-2710 246-0139 - [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME 19- CONTATO BANCO ITAÚ S/A GERENTE DE RELACIONAMENTO 20- ENDEREÇO COMPLETO 21- BAIRRO OU DISTRITO AV. ENGº. ARMANDO DE ARRUDA PEREIRA, 707 - 9º ANDAR JABAQUARA 22- CEP 04344-902 23- MUNICÍPIO 24- UF 25- DDD 26- TELEFONE 27- TELEFONE 28- TELEFONE 29- TELEX SÃO PAULO SP 11 5029-1910 5029-1911 - - 30- DDD 31- FAX 32- FAX 33- FAX 34- E-MAIL - - - - [email protected] OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35- ITEM 36- MUNICÍPIO 37- UF 38- DDD 39- TELEFONE 40- TELEFONE - - - - - - 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO) ELVITO COLDEBELLA CENTRO 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO RUA NEREU RAMOS, 877 89580-000 FRAIBURGO 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 49 246-2033 - - 6 - UF SC 11 - TELEX - 12 - DDD 13 - FAX 49 246-2710 14 - FAX 15 - FAX 16 - E-MAIL 17- DIRETOR BRASILEIRO - - [email protected] [email protected] 168.170.019-00 18 - CPF 19 - PASSAPORTE - 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2003 31/12/2003 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2004 31/12/2004 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEPENDENTES 00275-5 PEDRO NUNES DE GOUVEIA 170.278.889-04 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1- BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO [ ] [1] BVBAAL [ ] [2] BVES [ ] [3] BVMESB 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO [ ] [4] BVPP [ ] [5] BVPR [ ] [6] BVRG [ ] [7] BVRJ [X ] [8] BVSP [ ] [9] BVST Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Oprecional 121 - Agricultura (Açucar, Àlcool) Pomicultura Produção, Comercialização e Exportação 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. [X] [1] AÇÕES [ ] [2] AÇÕES RESGATÁVEIS [ ] [3] DEBÊNTURES SIMPLES [ ] [4] DEBÊNTURES CONVERSÍVEIS EM AÇÕES [ ] [5] PARTES BENEFICIÁRIAS [ ] [6] BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. _ 16/06/2004 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 13/04/2004 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 DIÁRIO CATARINENSE SC ___ ___________________________________ ____________ 02 IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SC ___ ___________________________________ ____________ 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 20/10/2004 117 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 3 - CPF 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 4 - DATA DA ELEIÇÃO 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 7 - FUNÇÃO 8 - CARGO /FUNÇÃO 01 WILLY EGON FREY 005.183.017-53 10/08/2004 30 ABRIL 2005 2 SIM 20 Presidente do Conselho de Administração 02 ROLAND BRANDES 305.948.801-06 10/08/2004 30 ABRIL 2005 3 SIM 31 Vice Pres. C.A. e Diretor Presidente 03 ROBERTO FREY 752.465.039-68 10/08/2004 30 ABRIL 2005 1 19 DIRETOR COMERCIAL 04 RICARDO MARTINS DE LIMA CECCHINI 401.677.120-04 10/08/2004 30 ABRIL 2005 1 19 DIRETOR DE PRODUÇÃO 05 ELVITO COLDEBELLA 168.170.019-00 10/08/2004 30/04/2005 1 19 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 06 MARCELO FREY 541.806.359-68 10/08/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 07 EVALDO ERNESTO REICHERT 004.313.899-34 10/08/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 08 EDSON ZIOLKOWSKI 346.594.719-34 10/08/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) * CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE SIM NÃO 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA DA ELEIÇÃO 7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 ALEXANDRE LUIZ DAMIAN DOS SANTOS 018.844.789-05 10/08/2004 30/04/05 40 PRES. C.F.ELEITO P/CONTROLADOR 02 CLAUDIO ROBERTO HARTWIG 684.235.009-34 10/08/2004 30/04/05 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 03 ARIOVALDO JOSÉ SOLTOSKI 356.335.499-53 10/08/2004 30/04/05 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 04 ROBERTO VINICIUS ZIEMANN 464.510.999-53 10/08/2004 30/04/05 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 05 LUCIANA BREDA MERLIN 922.093.359-49 10/08/2004 30/04/05 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 06 ADENILSON NEGRETE 701.331.749-72 10/08/2004 30/04/05 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Administração – Curriculum dos Administradores e Pessoal Conselho de Administração (Eleito pela AGE de 10/08/2004) - Willy Egon frey, Presidente, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 005.183.017-53 e RG nº 358.189/SSP-SC, administrador de empresas, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano. - Roland Brandes, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, administrador de empresas, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano. - Edson Ziolkowski, residente e domiciliado à Rua Mar-ly, 100, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 346.594.719-34 e RG nº 390.597/SSP-SC, administrador de empresas pela UFPR, eleito em 10/08/04, com mandato por um ano. Sócio-Gerente e principal executivo do Hotel Renar Ltda, desde 1981, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina-ABIH, Conselheiro Deliberativo da SANTUR/SC e da ABIH. - Marcelo Frey, principal executivo da Renar Móveis S/A, desde 1990 e também conhecedor da cadeia produtiva das empresas de Fraiburgo. - Evaldo Ernesto Reichert, principal executivo da Mecânica Atlas Ltda, concessionária M. Benz, desde 1957 e profundo conhecedor das empresas do ramo da maçã. 118 Diretoria Executiva (Eleita pela AGE de 10/08/2004) - Roland Brandes, Diretor Presidente, residente e domiciliado à Rua das Flores, 144, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 305.948.801-06 e RG nº 4.785.303/SSP-SC, trabalha na empresa desde 01/05/93, função anterior, Diretor Geral, sendo Diretor da empresa Renar desde 01/01/95, tendo exercido os cargos de Gerente de Divisão de Comercialização, Diretor de Comercialização e Produção, trabalhou na Siemens AG, em Berlin e Munique na Alemanha, no período de 1991 e 1992, na função de Analista Comercial e ainda na Equitel S/A do grupo Siemens, na função de Analista Comercial Sênior, em 1992/1993. Administrador de Empresas pela UFPR em 1987, MBA – Team Manegement nível de Pós-Graduação, realizado na FGV em 1999. Idiomas: Inglês e Alemão, fluente e Espanhol, fala e lê. - Roberto Frey, Diretor Comercial, residente e domiciliado à Rua Osvaldo Cruz, 715, Chácara dos Pinheiros, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 752.465.039-68, RG nº 4.331.031-3/SSP-PR, trabalha na empresa desde 01/01/98 tendo iniciado na função de Gerente de Manutenção, Diretor Comercial da empresa Renar desde 30/04/99, Engº Civil pela UFPR, MBA pela Fundação Dom Cabral, trabalhou na Hacivil Construções, em Curitiba/PR, na função de Engº Civil. Idiomas: Inglês e Espanhol, fluente. - Ricardo Martins de Lima Cecchini, Diretor de Produção, residente e domiciliado à Rua das Flores, 32, Bairro das Hortências, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 401.677.120-04 e RG nº 4.928.261/SSP/SC, trabalha na empresa desde 16/12/91 tendo iniciado na função de Monitor do Controle de Qualidade passando ainda pelos cargos de: Assessor Técnico, Gerente de Packing-House, Gerente da Divisão Comercial e Diretor de Produção da empresa Renar desde 30/04/99, Engº Agrônomo pela Universidade de Passo Fundo/RS, MBA Empresarial pela FGV 1999/2000. Idiomas: Inglês, fluente. - Elvito Coldebella, Diretor Administrativo Financeiro, residente e domiciliado à Rua Nereu Ramos, 877, Apto 31, em Fraiburgo/SC, inscrito no CPF/MF sob nº 168.170.019-00 e RG nº 391.965/SSP-SC, trabalha na empresa desde 02/05/81tendo iniciado na função de Chefe do Depto. Fiscal, Gerente de Contabilidade em 01/07/86 e Gerente da Divisão de Controladoria em 01/10/92, eleito Diretor em 10/08/04, Bacharel em Ciências Contábeis pela Unoesc, de Videira/SC. Conselho Fiscal (Reeleito pela AGE de 10/08/2004) ALEXANDRE LUIZ DAMIAN DOS SANTOS, brasileiro, casado, advogado OAB/PR nº 23.383, inscrito no CPF sob nº 018.844.789-05, residente à Rua São Pedro, 637, apto 22, Bairro Cabral, em Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 26/04/2002; CLAUDIO ROBERTO HARTWIG, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 8.417, inscrito no CPF sob nº 684.235.009-34, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999; ARIOVALDO JOSÉ SOLTOSKI, brasileiro, casado, administrador de empresas, inscrito no CPF sob nº 356.335.499-53, residente à Rua Nereu Ramos, 557, apto 10, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 16/04/1997; como Titulares e ROBERTO VINICIUS ZIEMANN, brasileiro, casado, advogado OAB/SC 5.241, inscrito no CPF sob nº 464.510.999-53, residente à Rua Brasil, 114, em Videira/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 25/04/2003; LUCIANA BREDA MERLIN, brasileira, solteira, advogada OAB/PR 23.394, , inscrita no CPF sob nº 922.093.35949, residente à Rua 24 de Maio, 2.801, em Curitiba/PR, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 30/04/1999; e ADENILSON NEGRETE, brasileiro, solteiro, contador, inscrito no CPF sob nº 701.331.749-72, residente à Rua Wilson Ribeiro de Souza, s/nº, em Fraiburgo/SC, membro do Conselho Fiscal da empresa desde 16/04/1997, como suplentes. 119 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 1 - EVENTO BASE AGE 28/06/2004 3 NÃO 0 NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO PREFERENCIAIS ORDINÁRIAS 9 - QUANTIDADE (Unidade) 10 - Percentual 0 TOTAL 11 - QUANTIDADE (Unidade) 0,00 13 - QUANTIDADE (Unidade) 12 - Percentual 0,00 0 14 - Percentual 0 0,00 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 01 14 - CONTROLADOR 78.521.572-0001/03 0 0,00 18.353 61,17 19/04/2000 0 0,00 9.206 30,69 30/12/1988 0 0,00 2.441 8,14 0 0,00 0 0,00 BRASILEIRA BRASILEIRA SC NÃO 005.183.017-53 8,14 SC SIM 83.400.622-0001/34 WILLY EGON FREY 2.441 97 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS BOG'S PARTICIPAÇÕES LTDA 9.206 30,69 03 11 - ¨% WILLYFREY PARTICIPAÇÕES LTDA 18.353 61,17 02 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 5 - UF 4 - NACIONALIDADE 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) SC BRASILEIRO SIM AÇÕES EM TESOURARIA 0,00 0 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 1 - EVENTO BASE 3 28/06/2004 AGE NÃO NÃO 0 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO TOTAL PREFERENCIAIS ORDINÁRIAS 9 - QUANTIDADE (Unidade) 10 - Percentual 0 11 - QUANTIDADE (Unidade) 14 - Percentual 0 0,00 0 0,00 13 - QUANTIDADE (Unidade) 12 - Percentual 0,00 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 98 OUTROS 99 TOTAL 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 0,00 0 0,00 30.000 100,00 0 0,00 0 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 11 - ¨% 0 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 0,00 30.000 100,00 120 4 - NACIONALIDADE 14 - CONTROLADOR 5 - UF 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 01 WILLYFREY PARTICIPAÇÕES LTDA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 19/04/2000 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 7-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 0 1.095.630 99,50 5.506 0,50 0199 0 0,00 0 0,00 005.183.017-53 BRASILEIRO PR 664.157.809-72 BRASILEIRA RJ 5 - UF 1.095.630 99,50 0,00 DENISE DA ROCHA FREY ROMANETTO 0102 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. WILLY EGON FREY 0101 3 - CPF/CNPJ 5.506 0,50 TOTAL 1.101.136 100,00 1.101.136 100,00 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 02 BOG'S PARTICIPAÇÕES LTDA 1 - ITEM 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 30/12/1988 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 0 79.990 33,34 0202 0,00 0203 0 0,00 0299 BRASILEIRO SC 219.792.199-15 BRASILEIRA SC 319.983.059-53 BRASILEIRA SC 79.990 33,33 ROSANA ZIOLKOWSKI SOLTOSKI 79.990 33,33 346.594.719-34 79.990 33,34 ROSMARI ZIOLKOWSKI TAMES 79.990 33,33 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. EDSON ZIOLKOWSKI 0201 5 - UF 3 - CPF/CNPJ 0 0,00 79.990 33,33 0 0,00 239.970 100,00 TOTAL 239.970 100,00 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 28/06/2004 4 - NOMINATIVA 5 - VALOR NOMINAL 8 - INTEGRALIZADO 7 - SUBSCRITO 6 - QTD. DE AÇÕES (Reais Mil) (Mil) (Reais) OU ESCRITURAL (Reais Mil) 30.000 26.400 26.400 PREFERENCIAIS 0 0 0 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 01 ORDINÁRIAS 02 ESCRITURAL 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 30.000 26.400 26.400 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Mil) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 20.000 0 10/08/2004 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 01 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) 20.000 ORDINÁRIAS 121 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A SOCIAL DA AÇÃO VOTO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 01 12 - % DIVIDENDO 15 - PRIORITÁRIO 100,00 NÃO ORDINÁRIA NÃO 14 - CUMULATIVO 13 - R$/AÇÃO 30,00 MÍNIMO 8 - TAG ALONG % NÃO 17 - OBSERVAÇÃO 16 - CALCULADO SOBRE 100,00 NÃO PLENO 0,00000 NÃO 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 30,00 17/11/2004 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 3 - PERIODICIDADE 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS (Reais Mil) ADMINISTRADORES SIM 70 MENSAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2003 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2002 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2001 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 0 0 0 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 2.090 605 103 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 4 - CLASSIFICAÇÃO 00.348.964/0001-25 FECHADA CONTROLADA 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 7 - TIPO DE EMPRESA 01 APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 122 99,91 3,28 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Histórico A RENAR MAÇÃS S/A, sediada em Fraiburgo, Santa Catarina foi criada em 1962 pelos irmãos René Frey e Arnoldo Frey com a finalidade de desenvolver o setor agrícola da empresa que os irmãos tinham em sociedade Renê Frey & Irmão. O nome da empresa foi resultado da junção da primeira sílaba do nome de cada um dos irmãos: REN é e AR noldo. O Grupo das empresas dos irmãos Frey já se havia projetado na região, pela diversificação das atividades econômicas e por empreendimentos bem sucedidos nas áreas madeireiras, industria de móveis, comercial e pecuária. Aos dois irmãos se deve a fundação da cidade de Fraiburgo Willy Frey, filho de René Frey a partir de 1970 usando seus contatos comerciais no Rio de Janeiro e o conhecimento sobre a legislação de reflorestamento dá grande impulso ao desenvolvimento de Fraiburgo como pólo produtor de maças seja utilizando de incentivos fiscais para atrair investimentos para a Renar, seja buscando grupos nacionais como Fisher, Perdigão, Portobello e franceses como grupo Ehrard Mahler para investirem no setor. Por isso a história da evolução dos negócios da RENAR se confunde com o enorme sucesso agrícola do Brasil no setor de maçãs que, de importador da fruta em 1970, se transformou em trinta anos em exportador de produtos de alta qualidade. Durante este período o sucesso da RENAR foi baseado nas mais modernas técnicas de pesquisa, tecnologia adaptada as nossas condições de solo e clima, formação e treinamento de técnicos especializados para o grupo e para o mercado e profundo respeito à ecologia. Os principais eventos que podemos destacar para a empresa atingir e manter uma posição diferenciada no setor foram: - 1973 Introdução de princípios da biologia para a polinização dos pomares. Depois de diversas experiências, inclusive importando polens dos USA, a RENAR obtém melhores resultado com a implantação de colméias em seus pomares; - 1975 RENAR constrói o primeiro frigorífico destinado ao armazenamento de maçãs . Instala também a primeira máquina de classificar maçãs por peso; - 1980 Pioneira no uso do radar com alcances horizontal e vertical para detectar nuvens que possam resultar em chuvas de granizo; - 1982 Importação dos primeiros foguetes terra-ar capazes de alcançar até 2.500 metros de altura, inicialmente da França e Suíça e posteriormente da Rússia, para pulverização de nuvens com partículas de iodeto de prata como forma de redução das chuvas de granizo; - 1983 RENAR constrói o primeiro frigorífico com câmaras de atmosfera controlada dentro das quais, através da retirada do oxigênio e introduzindo percentual controlado de gás carbônico e nitrogênio a fruta assim armazenada, adormece, conservando seu sabor e qualidade por períodos de até 12 meses, permitindo ao produtor oferecer ao consumidor, fruta de qualidade na entressafra e reduzir os efeitos da sazonalidade em seu faturamento; - 1986 A mosca das frutas, os ácaros que atacam as plantas são estudados nos laboratórios de pesquisa da Renar. São pesquisados sua forma de reprodução e proliferação e desenvolvidos inimigos naturais dessas pragas. A criação dos predadores é feita em estufas climatizadas, em potes de feijão, favorecendo sua proliferação. Liberados nos pomares quando necessário um ácaro predador (Neoseilus Californicus) pode eliminar até 15 fêmeas dos ácaros fitófagos por dia, reduzindo a necessidade do uso de agrotóxicos. - 1990 A RENAR desenvolve e implanta novas técnicas de plantio com adensamento dos pomares pela utilização de novos tipos de mudas livres de vírus provocando uma revolução na produtividade. Até então se usava plantar 1.000 mudas por hectare, passou-se a plantar 1.800 mudas e atualmente os melhores pomares chegam a ter 3.000 mudas 123 por hectare. Por isso ao estudar a área plantada da RENAR há 10 anos registrava 1.500 hectares de pomares e atualmente está reduzida a 900 hectares com maior produtividade. Ao implantar esta técnica a RENAR iniciou a eliminação de pomares ainda em plena fase produtiva o que foi considerada na época como uma “loucura” de inovador. O adensamento dos pomares não apenas melhora a produtividade como também reduz os custos de manejo, raleio e colheita. - 2000 A RENAR exporta 2.000 toneladas. - 2001 Estudando o mercado externo a RENAR desenvolve estudos e parcerias com os pequenos e médios distribuidores europeus procurando reduzir o número de intermediários. A estratégia é diversificar países e clientes para onde exporta - 2003 A RENAR exporta 9.000 toneladas, é o 6o maior produtor nacional em toneladas, o segundo maior exportador, o 3o em receita líquida o 1o em rentabilidade. - 2004 A demanda crescente do mercado externo prevê exportações próximas a 14.000 toneladas. A demanda externa não pode mais ser atendida com a produção própria da empresa. No mercado interno há oferta de frutas de produtores menores. - 2004 A capitalização através da abertura de Capital é escolhida como a melhor alternativa para crescer com segurança. Os controladores decidem ter menos de uma empresa maior, melhor administrada e mais rentável. 09.02 – CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO DO SETOR A pomicultura nacional iniciou com intuito de modificar a integral situação de importador que o país possuía. A história mostra que o Brasil nada produzia de maçãs e ao longo dos anos passou de 100% importador, para uma situação onde a produção nacional é suficiente para atender a demanda interna e ainda consegue exportar 10% do total colhido. O início e o incremento da produção nacional sempre foi liderado por empresas organizadas, voltadas para este segmento e investindo consistentemente em tecnologia. Observou-se na última década a entrada de maior número de pequenos produtores neste segmento, plantando maçã como diversificação de suas demais atividades, como produção de grãos, de frutas de caroço, ou de uva, contando neste caso com todo o aparato tecnológico disponibilizado pelas instituições de pesquisa. A maçã é uma fruta de clima temperado, o qual não existe em abundância no Brasil. Podemos encontrar ambientes propícios à pomicultura nas regiões altas (serras) dos Estados de Santa Catarina – grande pioneiro e líder nacional – e do Rio Grande do Sul, e algumas regiões mais frias do Paraná. Por ser de origem de regiões frias, mesmo as áreas serranas não possuem o mesmo rigor de frio observado nos países europeus, ou na China ou no norte dos Estados Unidos da América, portanto não são todas as variedades de maçãs que podem ser produzidas aqui. Algumas variedades de maçãs necessitam de muito frio no inverno para produzirem uma safra de boa qualidade, ao passo que outras variedades são menos exigentes. No Brasil iniciou-se plantando as variedades de Gala (Royal Gala principalmente) que é atualmente o tipo de maçã que possuem volumes de vendas crescentes a nível mundial, enquanto variedades tradicionais (Red delicious ) estão com vendas declinantes. Produzimos com excelente qualidade a variedade Fuji e seus clones, além de outras desenvolvidas aqui, ou que são usadas para polinização. O fato é que as variedades que o Brasil decidiu produzir estão com demanda crescente a nível mundial e devemos assim nos manter. 124 Além do menor rigor de frio aqui no Brasil, nossas zonas de produção não são áridas, como são as demais áreas de produção no Hemisfério Sul (Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia). Esta característica exige maior controle de doenças de verão, pois a umidade está sempre presente, entretanto esta combinação de clima e no solo no Brasil, proporcionaram uma aparência mais atrativa a fruta e um sabor inigualável. O sabor é nosso grande diferencial, pois nossas maçãs são muito mais saborosas que as concorrentes e este aspecto tem impulsionado nosso crescimento. O ciclo de produção pode ser assim resumido: Após a colheita, as árvores perdem as folhas com a chegada do frio (baixas temperaturas), iniciando o processo de dormência, onde é realizada a poda. Este período demora cerca de 3 meses quando chega a Primavera trazendo as flores. Nesta época ocorre a floração, momento em que as abelhas são distribuídas nos pomares, para realizar a polinização. A Abelha é o principal instrumento para uma eficiente fecundação das flores. Realizada a polinização, retiram-se as abelhas dos pomares, para que as pessoas possam estar trabalhando no sentido de cuidar para que os pequenos frutos possam crescer e se desenvolver com qualidade. Realiza-se o raleio (retirada do excesso de frutos das plantas) e cuida-se até o momento da nova Colheita. Este é o ciclo que se repete, obedecendo as Estações Climáticas. Com o desenvolvimento da atividade de pomicultura no Brasil, as instituições de pesquisa oficiais, como Embrapa, Epagri (SC) e Codapar (PR) passaram a destinar seus técnicos ao exterior para aprender a desenvolver tecnologias próprias, aplicáveis neste campo. Atualmente o Brasil possui um conhecimento acumulado de excelente qualidade e com inúmeros profissionais técnicos e pesquisadores ocupados e estudiosos da cultura da maçã. Existem desenvolvimentos de novas variedades, novos materiais genéticos, melhoramentos varietais, melhorias de produtividade e qualidade geral dos pomares. A evolução obtida neste período foi excelente, além de ter-se desenvolvido no país uma das mais adiantadas tecnologias de pós-colheita, ou seja, técnicas de frigo-conservação. Para harmonizar os esforços e concentrar as energias, foi criado pelos produtores a ABPM – Associação dos Produtores de Maçã. Atualmente a ABPM é considerada um exemplo de organização setorial, sendo sempre servindo de exemplo as demais áreas de fruticultura. Nesta associação concentram-se os assuntos setoriais envolvendo todos seus aspectos, como desenvolvimento de tecnologia, promoção e marketing, representação institucional, e outras atividades. Podemos destacar o fato da ABPM ter viabilizado o desenvolvimento da PIM (produção Integrada de Maçã) que evolui a nível nacional para a PIF (produção integrada de Frutas). Este projeto de pesquisa imenso, coordenado pela ABPM e Embrapa, foi o primeiro a nível nacional. Este projeto foi custeado pelas empresas produtoras e pelas instituições governamentais, em um processo de decisão e orientação da pesquisa para solução dos problemas práticos identificados pelos próprios produtores. A Renar foi uma das fundadoras da ABPM e seu principal acionista foi seu primeiro presidente (Sr. Willy Egon Frey) e desde então sempre ocupou cargos na Diretoria, sempre presente na sua orientação operacional. Com o crescimento da produção nacional e melhoria no cenário internacional na questão cambial, reiniciou-se o período de exportação no ano de 1999. As exportações de frutas obedecem às questões de ciclos de produção, ou seja, os países localizados no Hemisfério Sul exportam nos meses de sua colheita (Verão e Outono) aos países do Hemisfério Norte, que estão no período de sua entressafra (Inverno e Primavera) e vice-versa. Esta é a lógica da operação e explica o fato de haver grande intercâmbio entre produtores dos diferentes hemisférios, pois não existe uma situação de “competição permanente”, como existe entre os produtores do mesmo hemisfério. Como o Brasil desenvolveu sua área de produção focada em atender o mercado interno, houve uma feliz complementariedade entre as vendas. Durante os meses de colheita e logo após, os produtores nacionais organizados e com capacitação estão exportando as melhores frutas atingindo os maiores preços e vendendo ao mercado interno as frutas de baixa qualidade, pois existe um excesso de oferta local, pressionando os preços para baixo. No período de entressafra os 125 produtores com melhor tecnologia e capacidade financeira, armazenam uma razoável parcela de sua produção para comercialização no mercado nacional, momento em que os preços já se recuperaram do impacto de colheita. Esta recuperação varia de ano para ano, em função de diversos aspectos, concluindo a performance do ano fiscal. O Brasil se caracteriza por ser o único grande produtor de maçãs do hemisfério sul que possui um grande mercado interno. Este fato permite grande flexibilidade, flutuando volumes entre um mercado e outro, buscando a melhor remuneração e geração de resultados. Nossas características são únicas e muito positivas. 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS A avaliação econômico-financeira de qualquer empresa produtora de maçãs deve ser realizada com bastante critério, pois a geração de resultado e caixa não é regular e homogênea. É fundamental este bom entendimento, pois qualquer análise pode ficar comprometida se não considerar este fato. O primeiro trimestre do ano fiscal apresenta montantes atraentes de venda e movimentação, mas serão relativos ao mês de março e parte de fevereiro, pois janeiro pouco representa em termos de vendas e movimentação. O segundo trimestre é bastante forte em termos de volume de negócios, pois estamos no auge de nossas exportações, gerando resultado e grande número de lançamentos. O terceiro trimestre é a transição, pois já se encerraram as exportações, mas ainda não se comercializa fortes volumes no mercado interno. Neste período ocorre o inverno, momento notadamente conhecido por apresentar vendas retraídas de frutas. Ocorrem também as negociações finais dos contratos de exportação, quando se finalizam todos os detalhes. O quarto trimestre apresenta somente vendas ao mercado interno, com volumes bastante inferiores aos volumes de exportação, pois as frutas já estão armazenadas por mais de 6 meses. Normalmente em meados de dezembro já se encerra o ano e se prepara para a próxima colheita. Observamos que cada trimestre possui sua peculiaridade e que não se pode esperar um comportamento linear dos valores de venda e geração de resultado, pois as características de cada período são bastante distintas. O primeiro e o segundo semestre são compostos essencialmente de vendas ao mercado externo e ao mercado interno, respectivamente. Portanto, podemos verificar um forte incremento no resultado anual com base no segundo semestre, desde que o cenário da economia local seja positivo, ou podemos observar uma queda nos resultados anuais, face ao verificado no fechamento semestral. O Importante é termos esta informação clara, para evitar erros básicos nas projeções e demonstrações financeiras. 126 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 96,75 01 MAÇÃS 02 POLPA DE MAÇÃ 1,17 03 MAÇÃ DESIDRATADA 1,00 04 PINUS 0,60 05 DIVERSOS 0,48 10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 7 - NOME DO FORNECEDOR 01 02 04 05 06 07 0 SIM SIM NÃO 0 SIM SIM 6,34 3,03 2,69 NÃO 0 SIM SIM NÃO 0 SIM SIM SIM 457 SIM SIM NÃO 0 SIM SIM NÃO 0 SIM SIM 2,60 2,53 2,30 2,30 2,30 NÃO LIGADO INSUMOS AGRICOLAS SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA 10 NÃO NÃO LIGADO INSUMOS AGRÍCOLAS BASF S/A 09 SIM NÃO LIGADO FRÉTE MARITIMO LAURITZENCOOL LOGISTICS DO BRASIL LTDA 08 SIM NÃO LIGADO EMBALAGENS CARTOCOR S/A 0 NÃO LIGADO COMBUSTÍVEL(ÓLEO/GASOLINA SAFRA DIESEL LTDA NÃO NÃO LIGADO TRANSPORTE RODOVIÁRIO N & M TRANSPORTE RODOVIÁRIO LTDA 9 - % DE FORNECIMENTO SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA. NÃO LIGADO MUDAS DE MACIEIRAS ROBERTO HAUAGGE 6 - DISPONÍVEL MERCADO EXTERNO NÃO LIGADO REFEIÇÕES COZINHA INDUSTRIAL FRAIBURGO LTDA 03 8 - TIPO DE FORNECEDOR EMBALAGENS TROMBINI EMBALAGENS LTDA 5 - DISPONÍVEL MERCADO LOCAL 3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA IMPORTAÇÃO (Reais Mil) 1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA EMBALAGENS ADAMI S/A - MADEIRAS NÃO 0 SIM SIM NÃO 0 SIM SIM NÃO LIGADO NÃO LIGADO 2,23 2,02 10.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE 001 001 002 003 003 12,34 ICA HANDLARNAS 10,61 MAÇÃS 003 BOMPREÇO 4,91 MAÇÃS 004 004 TIMER FRUIT MAÇÃS 002 002 4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA MAÇÃS 001 004 4,48 PÃO DE AÇUCAR 127 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS POMARES INTRODUÇÃO A cultura da maçã é característica de regiões de clima temperado, ou seja, onde as estações do ano são bem definidas e o inverno muito frio. No período de invernos as folhas “caducam” e caem ficando a planta dormente até a primavera. A região de Fraiburgo possui um clima muito apropriado para produção de maçã devido a sua altitude, aproximadamente 1.100 metros, e localizada ao Sul do Brasil, satisfazendo as condições básicas para altas produtividades e ótima qualidade. A produção está focada nas variedades Gala e Fuji e seus clones, que possuem alto valor de mercado muito apreciados no mercado brasileiro e externo. A seguir são descritos todos os passos necessários à produção, entretanto, por tratar-se de uma cultura extremamente técnica, descrevemos sucintamente os processos maiores. 1. PODA A produção de maçãs pressupõe a utilização de uma série de práticas culturais, entre elas a poda, permitindo estabelecer um equilíbrio entre a parte vegetativa e a parte produtiva da macieira, de modo a obter frutos com qualidade. Assim, a poda tem por finalidade, através deste equilíbrio, assegurar uma boa entrada de luz, reduzir a umidade do ar e o molhamento das folhas e frutos no interior da copa. Além disso, a poda ajusta a estrutura da planta, facilitando os tratamentos fitossanitários e demais práticas culturais. A intensidade será definida em função do vigor e cultivar. Quanto maior for a densidade do pomar, ou seja, maior for à quantidade de macieiras por unidade de área, maior o cuidado com a poda, para manter somente ramos pouco vigorosos ao longo do eixo central, pois estes irão dificultar a entrada de luz e os tratamentos fitossanitários, reduzindo, conseqüentemente a qualidade dos frutos. Desta forma, é necessária a remoção destes ramos, fazendo-se a poda após a colheita, quando as árvores ainda estiverem com folhas. Os cortes com diâmetro superior a 1cm devem ser protegidos com Fixotac, tinta plástica ou cola, adicionado de 3,0% de fungicidas benzimidazóis, para evitar a entrada de fungos. A altura da planta dever ser limitada a 90% da distância entre e fila, considerando a área produtiva. 2. RALEIO Na cultura da macieira várias técnicas têm sido desenvolvidas e empregadas visando o aumento da produtividade e melhor qualidade dos frutos. O raleio é uma prática que se tornou uma das atividades mais importantes e decisivas para esse aumento de qualidade e produtividade, o qual deve ser feito tão logo os frutos derem condições de tamanho para tal, e finalizado o mais breve possível. No momento do raleio são exigidas várias tomadas de decisões: quanto ao que deve ser raleado, definir o tipo de raleio (químico ou manual), áreas ou variedades prioritárias de fazer o raleio, contratação e treinamento de mão-de-obra, enfim, qual a melhor técnica de realizar um bom raleio. O objetivo do raleio é evitar uma produção excessiva, que pode provocar um desequilíbrio entre o crescimento vegetativo e o reprodutivo em favor do último. O resultado deste desequilíbrio é uma paralisação do crescimento, o que é extremamente prejudicial às plantas em formação, que precisam crescer para preencher o espaço previsto por ocasião do plantio, visando alcançar uma elevada capacidade de produção. 128 Embora a capacidade das folhas para a elaboração do fotoassimilados aumente na presença de um grande número de frutos, há um limite das reservas que são disponíveis para o crescimento. Se as reservas disponíveis de uma macieira têm que ser repartidas entre um grande número de frutos, o peso médio destes fica reduzido. Estes frutos, além de se apresentarem com tamanho abaixo do padrão, geralmente são de má coloração e sabor ruim. O efeito de uma carga excessiva de frutos resulta em redução do peso médio não somente no mesmo ano, mas até dois anos subseqüentes, independentemente das práticas de raleio utilizadas neste período, visando normalizar a carga (BERGH, 1985). Essa redução do tamanho dos frutos é determinada pela redução do número de células por furto. Conforme a cultivar, o raleio pode ser essencial para assegurar uma florada adequada no ano seguinte. É geralmente aceito que fito-hormônios produzidos nas sementes inibem a formação de gemas floríferas. Este efeito é localizado para um determinado ramo, e não tem influência sobre os ramos próximos. A quantidade de frutos que pode ficar num ramo sem provocar alternância de produção varia conforme a cultivar. Observou-se que as cultivares Golden delicious e Fuji são as mais susceptíveis à alternância do que a cultivar Gala. A formação de uma gema florífera pode ser dividida em três fases distintas: • Indução: que inicia em torno de 30 a 40 dias após a plena floração (DAPF). • Diferenciação: que ocorre durante todo o verão e outono, até que o frio paralise o crescimento. • Desenvolvimento floral: que ocorre na primavera após a quebra de dormência. Portanto, para se obter uma indução abundante de gemas floríferas para o ano seguinte, evitando-se alternância de produção, é importante que se faça o raleio antes do início da indução de gemas floríferas. Para a retirada do excesso de frutos das macieiras, o produtor dispõe de práticas de raleio manual ou de raleio químico, ou complementação do raleio químico com repasse manual. 2.1 Raleio químico O raleio manual tem se mostrado eficiente para manter um equilíbrio entre o crescimento vegetativo e reprodutivo das macieiras e para melhorar a qualidade dos frutos, na maioria dos casos não tem controlado a alternância de produção devido a sua execução em época tardia. Como solução para este problema, e para reduzir a grande demanda de mão-de-obra num curto espaço de tempo, tem-se procurado viabilizar o raleio químico a partir do ano de 1940 nos países produtores de maçã. O raleio químico consiste na pulverização de substâncias químicas com ação raleante sobre as flores e/ou frutos. Aconselha-se optar por um raleio de frutos entre 5 e 20 dias após a plena floração, variando em função dos produtos a utilizar. 2.2 Raleio Manual O raleio manual consiste na retirada do excesso de frutos que a planta retém após a frutificação efetiva. O raleio deve ser iniciado quando os frutos apresentam um diâmetro médio em torno de 10mm, que em geral ocorre em torno de 20 dias após a plena floração. O raleio pode ser feito com a mão ou com a tesoura de ponta fina. Quando é deixado somente um fruto por inflorescência, deve permanecer o melhor fruto, normalmente o fruto central. Em casos de permanecerem 2 ou 3 frutos por inflorescência, o fruto central deve ser eliminado para proporcionar melhor espaço entre os frutos remanescentes e evitar o desprendimento dos mesmos. Deve-se tomar cuidado para não causar rupturas ou lesões na base dos pedúnculos dos frutos, o que posteriormente poderá provocar a queda dos frutos remanescentes. O raleio deve ser realizado durante o período de 20 a 40 dias pós a plena floração para garantir uma indução elevada de gemas floríferas para o ano seguinte. Quanto menor o espaço de tempo utilizado para completar esta prática, maior será a disponibilidade de nutrientes para o crescimento dos frutos remanescentes e para a formação de gemas floríferas do ano seguinte, além de favorecer o crescimento dos ramos das plantas. 129 A produção que uma macieira atinge em determinado ciclo produtivo está diretamente relacionada com o número de frutos deixados na árvore por ocasião do raleio. Se não houvesse conseqüências em termos de qualidade dos frutos e alternância de produção, entre outras, efetivamente o raleio não seria necessário. Em função disto, o número de frutos remanescentes em uma macieira após o raleio deve ser o mais próximo possível daquele em que os inconvenientes da qualidade e alternância começam a se manifestar. Há que se considerar que o número ideal de frutos na planta após o raleio depende principalmente do porte da planta e da cultivar. No que diz respeito ao porte da planta, a realidade mostra que a variabilidade em um mesmo pomar é significativa. Assim, quando se pensa em termos de frutos a serem deixados por planta, necessita-se resolver o problema do erro causado pelo porte diferente entre as plantas. O melhor método para se corrigir estas distorções é a utilização da medida da capacidade de copa sendo esta medida em m2 da área da silhueta da copa. A partir desta medida, determina-se o número de frutos por m2, que no caso da Gala e Fuji é 135 frutos/m2, fazendo-se quadra a quadra. 2.3 Raleio em pomares novos Na primeira folha do pomar após sua implantação, não se deve deixar frutos nas plantas. A partir da segunda folha, a planta já pode suportar uma pequena produção, até 05ton/ha. Esta produção deve ficar restrita somente aos ramos basais da primeira camada da planta, eliminando os frutos acima desta camada, para proporcionar o crescimento dos ramos do líder. Na execução do raleio na parte basal da planta, todos os frutos deverão ser eliminados das gemas que darão continuidade ao crescimento dos ramos (principalmente na cultivar Gala), assim como os frutos de esporões ou brindilas do líder central, onde há falta de ramos e onde se deseja um maior crescimento vegetativo. Quando são deixadas cargas excessivas nos primeiros anos de frutificação, a planta reduz drasticamente o crescimento vegetativo, prejudicando desta maneira a formação de uma elevada capacidade de produção. 3. COLHEITA A realização da colheita na cultura da macieira, é definida como a última etapa do processo produtivo. O grau de maturação em que as frutas são colhidas, influenciam diretamente na qualidade durante os períodos de estocagem e comercialização. A colheita para a comercialização e consumo imediato deve ser realizada em um estádio de maturação adequado, de forma que as maçãs atinjam a mesa do consumidor mantendo as características de sabor, acidez e textura. Para o armazenamento em frio comum ou atmosfera controlada, a colheita deve ser realizada antes da plena maturação, ou seja, no ponto de maturação fisiológica, o que permitirá alcançar um período mais longo de armazenagem, evitando perdas acentuadas com distúrbios fisiológicos (degenerescência da polpa e depressão lenticelar). 3.1 Época de colheita A época de colheita varia nas diversas regiões do Brasil. De maneira geral, a cultivar Gala e suas mutações, são colhidas nos meses de janeiro e fevereiro, ou seja, mais ou menos aos 120 dias após a plena floração. Para a cultivar Fuji e suas mutações, a colheita é realizada da segunda quinzena do mês de março até o mês de abril, com 175 dias após a plena floração. 4. MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS A cultura da macieira é uma das principais frutíferas de clima temperado produzidas no Brasil. Em menos de três décadas, o país passou de importador para exportador de frutas. Apesar do crescimento verificado no processo tecnológico de cultivo da macieira, um dos principais gargalos encontrados pelos produtores diz respeito ao manejo de pragas. Por este motivo, este manual foi desenvolvido visando apresentar os procedimentos básicos que devem ser adotados para o monitoramento das principais pragas da macieira. 130 As informações contidas neste manual são resultados de pesquisa obtidos na região sul do Brasil e compilações da literatura especializada. Assim, este trabalho objetiva auxiliar os auxiliares de fitossanidade na implementação de medidas de monitoramento e controle da mosca-das-frutas, lagarta enroladeira e grafolita em pomares comerciais de macieira. Neste sentido, o monitoramento é fundamental para: a) Definir o momento em que a população encontra-se mais elevada no pomar, pois, não faz sentido realizar uma aplicação em períodos de baixa incidência de praga. b) Definir as áreas críticas de um pomar, ou seja, àquelas com maior incidência da praga e, assim, direcionar a aplicação de inseticidas a esses locais. Em um pomar, existem talhões menos atacados e outros mais atacados. A definição dessas áreas pode ajudar na administração das aplicações, priorizando aqueles locais que historicamente têm populações mais elevadas. c) Detectar a presença de uma praga em uma área. 5. TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS A cultura da macieira sofre a ação de uma série de pragas (Ácaro Vermelho, Mosca-das-frutas, Grafolita, Lagarta Enroladeira), e doenças, principalmente as de origem fúngicas (sarna, podridão amarga), as quais podem causar severos danos a produção. Entre os métodos de controle, os defensivos agrícolas certamente são os mais utilizados. A proteção fitossanitária é considerada um dos fatores primordiais na cultura da macieira, não somente por representar uma grande fatia no custo de produção, hoje próximo dos 35%, mas acima de tudo, pela sua importância na manutenção da qualidade do pomar e seus impactos sobre o meio ambiente. Para utilização dos produtos fitossanitários com eficiência, necessita-se levar em consideração uma série de fatores, como: • Conhecimento do agente causador do dano; • Ciclo biológico deste agente; • Utilização de equipamento pulverizador adequado e bem regulado e, • Utilização de doses recomendadas para cada praga ou doença. Este guia objetiva, portanto, a uniformização dos principais procedimentos, para a realização adequada dos tratamentos fitossanitários. Os responsáveis por esta tarefa terão subsídios necessários para a execução dos tratamentos fitossanitários, considerando todas as etapas do processo, iniciando pela emissão do receituário, passando pela preparação da calda de pulverização, calibração do pulverizador, tríplice lavagem e destino final das embalagens vazias. 6. CONTROLE BIOLÓGICO Algumas pragas chaves de macieiras são freqüentemente controladas por outros organismos que se desenvolvem nos pomares. Estes agentes biológicos controladores incluem predadores, parasitóides e microorganismos patogênicos entre outros. Eles podem ser nativos ou serem introduzidos de outros locais. Os insumos agrícolas (agroquímicos, adubos, etc) representam cerca de 31% do custo de produção, sendo que os acaricidas são responsáveis por 7%, o equivalente a uma despesa superior a U$ 60.000 por ano. O controle biológico é um dos métodos mais seletivos e eficientes para a supressão populacional de pragas e está perfeitamente inserido no contexto da Produção Integrada de Frutas, possibilitando a redução significativa no uso de agrotóxicos na cultura da macieira. 131 6.1 Danos O ácaro vermelho (Panonychus ulmi) é uma espécie introduzida acidentalmente no Brasil e pode causar perdas significativas em macieiras. As aplicações de inseticidas para outras pragas (grafolita, lagarta enroladeira e mosca das frutas), favorece o desequilíbrio entre a praga e seus inimigos. O ataque dos ácaros se verifica somente nas folhas e em altas infestações pode causar prejuízos, comprometendo o vigor da planta e qualidade dos frutos. O dano pode ser observado pela mudança da coloração das folhas, passando do verde escuro para um tom mais amarelado, conseqüência da perda da clorofila das folhas. 7. APICULTURA A apicultura é o ramo da agricultura que estuda a abelha produtora de mel e as técnicas para explorá-las convenientemente em benefício do homem. Inclui técnicas de criação de abelhas e extração e comercialização de mel e outros produtos. Além disso, as abelhas são importantes e indispensáveis na produção mundial de frutos e sementes, já que a maioria das espécies depende de polinização. Para haver um melhoramento das técnicas de produção de mel e de polinização entra uma peça fundamental que é o apicultor, responsável pela condução de maneira que se potencialize o que as abelhas podem fazer. 7.1 Objetivos A apicultura da Renar tem como principal objetivo à polinização dos pomares de maçãs, necessitando 1500 colméias, sem as quais não se poderia haver uma boa produção de frutos. Outro objetivo é a produção e comercialização do mel, visando ser o setor da apicultura auto suficiente no que se refere à parte financeira. Para atender a esses objetivos é preciso haver uma constante melhoria nas técnicas de manejo das abelhas, visando obter enxames fortes e populosos que com os quais se poderá fazer boa polinização e produção de mel. PROCESSO DE PRODUÇÃO NO PACKING HOUSE INTRODUÇÃO Todo o processo de produção da maçã no campo deve ter uma boa continuidade no Packing-House, que é o local onde é feita a Recepção da fruta após a colheita, a Armazenagem até o período de comercialização e a classificação e embalagem das frutas por peso e qualidade. Este trabalho de armazenagem permite a empresa ter disponibilidade da fruta durante 12 meses do ano. A Classificação e Embalagem possibilitam enviar a maçã de tamanho e qualidade mais adequados a cada mercado consumidor. O processo no Packing-House consiste basicamente em: 1. 1. RECEBIMENTO DA MAÇÃ 1.1 Pesagem/Recepção • O caminhão com os bins onde a fruta foi colhida no pomar chega a empresa, onde é pesado. • A pesagem é realizada em balança rodoviária, onde é conferida a nota fiscal da carga de maçãs, verificando-se a procedência (de que pomar/fazenda) e as variedades carregadas na carga. 132 • Em seguida é preenchido o formulário Controle de Qualidade – Maçãs pelo balanceiro, de acordo com os dados contidos na nota fiscal; • Na recepção é realizada a avaliação visual da qualidade dos frutos, identificando nos bins a partir do resultado desta (através do Ticket Bins), a câmara onde serão armazenados os frutos. • Coleta-se uma amostra constituída de 100 frutos, para a avaliação do perfil de qualidade e peso médio; Esta análise das 100 frutas reflete a realidade deste lote separado. As informações então coletadas acompanham esta fruta até o processo de embalagem, para permitir o total controle dos lotes. • Toda a carga recepcionada é dividida em lotes, conforme o pomar de origem para possibilitar a rastreabilidade total da fruta. 1.2 Descarga dos frutos • capacidade para aproximadamente 400 Kg de maçãs) por variedade, pomar de origem e qualidade dos frutos; 1.3 Pré-resfriamento • A fruta, que é colhida nos meses de Fevereiro até Maio, vem dos pomares com uma temperatura de polpa alta e tem como destino a Câmara Fria. Com o objetivo de desacelerar o metabolismo dos frutos, é feito o Pré Resfriamento da fruta. Este trabalho é realizado com água na temperatura entre 0 e 2ºC, sendo esta refrigerada através de serpentinas com circulação de amônia. • São descarregados e banhados entorno de 2.500 bins por dia no período de 24 horas. A mesma água é utilizada neste processo, através de recirculação, sendo, a cada 500 bins, aproximadamente, realizada a limpeza do tanque de decantação. 2. ARMAZENAGEM 2.1 Armazenagem Atmosfera Controlada/Atmosfera Normal • A armazenagem pode ser realizada em regime de Atmosfera normal ou Atmosfera do ar (AN) onde são realizados controles de temperatura e umidade relativa do ar, ou também pode ser realizada em Atmosfera controlada, em câmaras estanques, onde são controlados além da temperatura e umidade relativa, os teores de Oxigênio e Gás carbônico. O controle destes gases, temperatura e umidade é feito 24 horas por dia, para possibilitar um maior período de armazenagem da fruta. • Em ambos os casos as câmaras são mantidas com as portas fechadas evitando com isso a entrada de pragas. Toda a área da empresa é monitorada por empresa especializada para proteção de pragas e pestes. 3. CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGEM Neste processo a empresa conta com 2 máquinas eletrônicas de seleção de peso e cor. Estes dois equipamentos são de porte similar, com capacidade de cerca de 10 ton/hora cada equipamento. Deste forma tem-se uma maior flexibilidade no trabalho com a fruta, permitindo assim atender a diversos pedidos e clientes simultaneamente. Os processos nestas máquinas são muito similares, consistindo na seguinte ordem: 133 3.1 Descarga em água • A descarga em água é realizada no tanque de entrada dos frutos das máquinas de classificação. Na água da descarga são mantidos baixos níveis de cloro, eliminando assim qualquer risco de contaminação que possa existir nos frutos. Neste tipo de descarga ocorre um menor dano à fruta que irá para o processo. 3.2 Mesa de Seleção 1 • Durante o processo de seleção na Mesa 1 na máquina de classificação, são retirados manualmente pelas embaladoras os frutos contaminados por podridões e defeitos considerados graves. São retirados os frutos fora de categoria. Esta fruta é destinada para as Indústrias de Suco e derivados. 3.3 Banho de escovação • O banho de escovação é realizado com água clorada ou somente com água potável. Tem a finalidade de melhorar a aparência externa dos frutos, retirando as sujidades que eventualmente possam ter permanecido da descarga em água. Neste processo também são retiradas automaticamente as folhas que vieram do processo de colheita. • A água juntamente com as escovas de cerdas rotativas limpam os frutos, sendo que ainda no mesmo processo, ventiladores estão direcionados para os frutos sobre as escovas, forçando a secagem dos mesmos. 3.4 Mesa de Seleção 2 • Na seleção feita na mesa 2 as classificadoras realizam a separação dos frutos da categoria 3, sendo esta última a principal finalidade desta etapa. Esta fruta retirada é a de menor qualidade que é comercializada. Consiste basicamente na retirada de frutas sem defeitos degenerativos ou que possam se desenvolver (assim como podridões), porém que tem graves defeitos visuais, tais como falta de cor, danos cicatrizados, deformação, etc... Esta fruta é direcionada para um equipamento de seleção mecânico de peso. Em seguida esta fruta é embalada em caixas de papelão ou de madeira conforme o mercado de destino. 3.5. Classificador Eletrônico • Este equipamento faz a separação da fruta conforme a quantidade e intensidade da cor da mesma. O equipamento permite até a leitura de 8 variações de cor, porém no processo da maçã não se utiliza mais do que 3 variações de cor. • Também um processo eletrônico de pesagem da fruta ou de leitura de diâmetros (máximo e mínimo), é feito para separação da mesma. • Em uma das máquinas possuímos um total de 17 saídas possíveis para as variações de peso e cor. Para a outra máquina que possuímos, existe um total de 25 saídas para estas variações. • Após a leitura (que ocorre na velocidade de 10 frutas por linha por segundo), a máquina faz a descarga suave da fruta em mesas de embalagem ou saídas (Tray Pack). 3.6 Embalagem • No processo de embalagem os frutos passam por uma última revisão de qualidade e são embalados manualmente em bandejas, estas com alvéolos para perfeito acondicionamento dos mesmos. As bandejas são colocadas em caixas de papelão, forradas ou não internamente, dependendo da necessidade e/ou exigência do cliente. • Após o enchimento da caixa de papelão, a mesma é colocada em uma esteira mecânica que leva a caixa para ser “paletizada” com outras de mesmo tamanho (calibre) e qualidade. 134 3.7 Paletização • No processo de paletização as caixas com os frutos embalados são devidamente acondicionadas manualmente em pallets , facilitando assim o transporte e estocagem dos frutos já embalados, ou seja, do produto acabado. Todos os pallets são compostos por frutas (caixas) de mesmo tamanho (Calibre), qualidade e marca. • Quando um pallet está completo, o mesmo recebe um ticket com todo seu histórico, mostrando de onde vem a fruta, e todas as características da mesma. Este ticket é controlado em todo o processo de armazenagem da fruta embalada, estoque, venda e pós venda. Este controle é feito por código de barras próprio. Quando este ticket é gerado, esta fruta já está disponível para a Área comercial fazer a venda. 3.8 Estocagem • A estocagem é realizada em câmara específica para frutos embalados, em regime de AN. A câmara é mantida fechada para evitar entrada de pragas. A temperatura ambiente desta câmara é de 2 º C. 3.9 Expedição • Durante o processo de expedição são avaliadas as condições gerais de higiene e manutenção do caminhão, evitando assim que este durante o transporte venha a comprometer a qualidade do produto final. A carga deve ser protegida, seja por lona ou em caminhão baú. • Para toda a fruta carregada em cada venda, é mantido um histórico por um período de até 6 meses, para podermos fornecer aos clientes total confiabilidade e rastreabilidade do produto. 4. ALMOXARIFADO 4.1 Recepção • Na recepção das embalagens e outros produtos são verificadas as conformidades referentes à quantidade e preço estabelecido e também é avaliada a qualidade e integridade das embalagem bem como se esta não está sendo utilizada como abrigo de pragas. • A folha externa deve proteger as embalagens de potenciais contaminações. 4.2 Estocagem • A estocagem das embalagens e insumos químicos é realizada em local previamente definido, sendo este fechado para evitar a entrada de pragas e até mesmo evitando a exposição das mesmas à intempéries e pó. 4.3 Montagem • A montagem das embalagens é realizada o mais próximo possível da linha de processo, sendo montado apenas a quantidade de embalagens que será utilizada durante o processo de um turno ou dia de trabalho. • Após a montagem, as caixas são disponibilizadas ao processo de embalagem da maçã na máquina de classificação. 5. ÁGUA • A água utilizada na linha de processo e no pré-resfriamento é oriunda de poço artesiano, e são realizadas análises em laboratórios credenciados, e avaliados os parâmetros microbiológicos e físico-químicos, de acordo com a legislação vigente, buscando com isso manter a sua potabilidade. 135 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Após a Classificação, Embalagem e Paletização da fruta no Packing House, a mesma é direcionada para a Câmara Fria de Embalados. Neste momento a fruta está disponível em Sistema Informatizado da Área Comercial para venda. A comercialização é feita em caixas de papelão, geralmente de 18 kg, separando as maçãs em bandejas para reduzir o atrito no transporte e descarga. As vendas são direcionadas no primeiro semestre para EXPORTAÇÃO e MERCADO INTERNO, e no segundo semestre somente para MERCADO INTERNO. O foco principal da empresa é a EXPORTAÇÃO, tendo esta uma representação de cerca 72% do faturamento e 43% do volume comercializado. Neste caso o transporte em sua maioria é feito em containers pré-resfriados e programados para chegar no destino com a temperatura de 0,5º, conservando a fruta com ótima qualidade para o consumo. O MERCADO INTERNO representa também uma parcela importante para a empresa, pois é consumidor de nossa fruta durante 12 meses do ano. A EXPORTAÇÃO ocorre somente no primeiro semestre (Fev até Julho) e é essencialmente direcionada para o Hemisfério Norte (Europa, Ásia, USA). Neste período é quando nossa fruta está mais nova, e nestes países a fruta lá colhida já tem mais de 6 meses de colheita. A maior parte da EXPORTAÇÃO é feita com Grandes redes de Supermercados da Europa, com programações prévias de carregamento e embarque. Estas programações são para todo o período de exportação, divididas em entregas semanais. As entregas são feitas diretamente nas Centrais de Distribuição das redes, sem a participação de intermediários. Atualmente atendemos a 41 clientes em 19 países, com volumes, marcas e qualidades de acordo com os desejos dos clientes. As vendas no MERCADO INTERNO estão bastante direcionadas às maiores redes de supermercados atuantes no Brasil e aos principais distribuidores de frutas. A distribuição no mercado interno é feita através de caminhões, na sua grande maioria frigorificados o que possibilita manter a qualidade da fruta, mesmo nas grandes distâncias. 136 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO A Renar está entre as maiores produtoras de maçãs do país, em qualidade, quantidade e resultados, conforme se verifica nos quadros abaixo: M a io re s e m p re s a s d o S e to r P o s iç ã o F a tu ra m e n to E m p re s a % P ro d .N a c . F a t L iq . 2 0 0 3 P o s iç ã o P ro d u ç ã o 1 º. F is c h e r 1 0 ,3 % N ã o In fo rm a d o 1 º. 2 º. S c h io 6 ,4% N ã o In fo rm a d o 2 º. 3 º. R E N AR 3 ,5 % R $ 3 2 .8 6 0 .7 6 6 6 º. 4 º. R a s ip 5 ,5% R $ 2 9 .9 8 4 .0 00 3 º. 5 º. A g ríc o la 5 ,2% R $ 2 8 .2 4 3 .5 30 4 º. 6 º. P o m ifra i 4 ,4% R 4 2 6 .0 1 0 .7 49 5 º. C o m p a ra tivo R e s u lta d o s n o S e to r e m 2 0 03 R e c e it a L í q u id a e L u c r o O p e r a c io n a l 3 5 .0 0 0 3 0 .0 0 0 2 5 .0 0 0 2 0 .0 0 0 1 5 .0 0 0 1 0 .0 0 0 5 .0 0 0 0 P I SI A A R R IF M O L u c ro O p e r. R e c e it a L íq . P A G R R E ÍC N O A L R A -5 .0 0 0 137 C o m p a r a tiv o R e s u lta d o s n o S e to r e m 2 0 0 3 V e n d a s P e r c e n t u a is V e n d a s e m to n e la d a s 100% 4 0 .0 0 0 90% 3 5 .0 0 0 80% 3 0 .0 0 0 70% 2 5 .0 0 0 60% 2 0 .0 0 0 50% 40% 1 5 .0 0 0 30% 1 0 .0 0 0 S A R M O G A IP I A IF O ÍC R R O P R L R A N E A R M S R IF O ÍC R G IP A A L R A N E R A E x p o r t. P 0% I 10% 0 A 20% 5 .0 0 0 M e rc .In t. C o m p a ra tiv o R e s u lta d o s n o S e to r e m 2 0 0 3 R E N AR % 9 4 ,9 % A G R ÍC O L A 2 8 .2 4 3 .5 3 0 % 8 9 ,9 % P O M IF R A I 2 6 .0 1 0 .7 4 9 % 9 0 ,0 % R A S IP 2 9 .9 8 4 .0 0 0 % R E C E IT A O P E R . L IQ U ID A 3 2 .8 6 0 .7 6 6 C U S TO S D A S V E N D A S 2 0 .3 6 0 .8 2 2 5 8 ,8 % 2 2 .8 1 8 .0 6 0 7 2 ,6 % 1 9 .1 1 0 .7 1 7 6 6 ,1 % 2 2 .9 1 9 .0 0 0 9 0 ,3 % 6 9 ,0 % LUC RO BR UTO 1 2 .4 9 9 .9 4 4 3 6 ,1 % 5 .4 2 5 .4 7 0 1 7 ,3 % 6 .9 0 0 .0 3 2 2 3 ,9 % 7 .0 6 5 .0 0 0 2 1 ,3 % D E S P E S A S O P E R A C IO N A IS 9 .7 6 9 .6 9 6 2 8 ,2 % 8 .0 7 1 .0 4 8 2 5 ,7 % 6 .1 4 7 .7 9 9 2 1 ,3 % 6 .6 6 4 .0 0 0 2 0 ,1 % L U C R O /P R E J .O P E R A C IO N A L 2 .7 3 0 .2 4 8 7 ,9 % ( 2 .6 4 5 .5 7 8 ) -8 ,4 % 7 5 2 .2 3 3 2 ,6 % 4 0 1 .0 0 0 1 ,2 % L U C R O /P R E J .A N T E S IR /C S 2 .3 3 3 .8 7 6 6 ,7 % ( 1 .3 7 5 .4 8 3 ) -4 ,4 % 8 1 4 .1 9 1 2 ,8 % 4 8 0 .0 0 0 1 ,4 % I.R E N D A /C .S O C IA L 2 4 3 .8 7 6 0 ,7 % ( 3 .2 9 0 .7 4 5 ) - 1 0 ,5 % 0 ,0 % 6 1 8 .0 0 0 1 ,9 % L U C R O /P R E J U IZ O 2 .0 9 0 .0 0 0 6 ,0 % 1 .9 1 5 .2 6 2 6 ,1 % 8 1 4 .1 9 1 2 ,8 % (1 3 8 .0 0 0 ) - 0 ,4 % P ro d u ç ã o T o ta l (T o n ) 2 4 .7 0 5 3 6 .4 10 3 1 .1 6 3 3 8 .8 1 6 E x p o rta ç ã o (T o n ) 9 .5 0 0 5 .0 0 0 4 .5 0 0 4 .5 0 0 138 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS A empresa reconhece a importância de ter marcas próprias não apenas para sua área comercial como também para agregar valor a companhia e aos acionistas. Assim foram desenvolvidas e registras três marcas destinadas a atender cada seguimento de mercado: - RENAR – Produtos de melhor qualidade destinados exportação, mas também distribuídos no mercado interno. Registro nº 821732943. - NATURA – marca mais nova, identificada com a tendência do mercado para produtos identificados com a Natureza, ecologia, distanciando-se da imagem industrial. Registro nº 822503530. - REFRAI – tradicional marca destinada aos mercados de baixa renda, bastante populares, em áreas específicas de grandes centros urbanos. Utilizada no mercado externo para caracterizar frutas para mercados alternativos, e clientes alternativos aos do fornecimento tradicional. Registro nº 815099940. Os produtos com a marca RENAR são colocados nas gôndolas dos supermercados dos importadores e sabemos que uma vez reconhecida a marca como produto de qualidade outras frutas poderão ser agregadas em nossos canais de distribuição desde que atenda as exigências que estabelecemos para nossos produtos. 139 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS O endividamento da Empresa aumentou do ano de 2002 para 2003 em R$ 273.251 mil. Entretanto o capital próprio teve um aumento de R$ 2.090.000. O capital de terceiros está representado principalmente por Empréstimos e Financiamentos contraídos junto a Instituições Financeiras, conforme demonstramos abaixo: Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos Contratos. As características e os valores em R$ 1,00 são os seguintes: INST.CONTRATO FINALIDADE GARANTIAS CURTO PRAZO LONGO PRAZO BRDE-SC Ativo Fixo Imóveis/Alien. Fiduciária 466.967 1.545.113 BRDE-SC Giro-Exim Imóveis/Alien. Fiduciária 15.001 2.986.303 BAMERINDUS Custeio Imóveis 605.614 2.018.369 BADESC Custeio Agrícola Imóveis 6.721 BADESC Ativo Fixo Imóveis 37.224 B. BRASIL Custeio Agrícola Imóveis 50.332 BESC Custeio, Giro Imóveis 204.098 142.837 BESC C/Corrente-Giro Aval 657.189 307.542 987.374 BANCO SUDAMERIS C/Corrente-Giro Aval-Caução BILBAO VIZCAYA Ativo Fixo Aval-Alienação 1.080.986 BANCOS DIVERSOS C/Corrente Aval BANCO SAFRA S/A Giro-Exim Caução CDB-Fiança 880.228 FINEP/BNDES Ativo Fixo Aval-Imóveis 523.630 2.455.592 BICBANCO Giro-Exim Caução CDB-Penhor 6.943 1.359.503 BRADESCO Giro-IFC Imóveis 89.282 90.265 BRADESCO Giro-ACC Aval BRADESCO C/Corrente-Custeio Imóveis 278.495 53.509 325.744 TOTAL 63.374 5.345.337 11.892.898 Os valores dos empréstimos registrado em 31/DEZ/03, os quais foram obtidos junto as Instituições Financeiras representam 74% do total do Capital de Terceiros. A dependência de Capital de Terceiros aumentou consideravelmente no ano de 2003, se comparado ao ano de 2002. O acréscimo na conta de empréstimos e financiamentos deve-se ao fato de a Empresa ter contraído um financiamento junto ao FINEP, no montante de aproximadamente R$ 3.200.000,00. Esse valor foi integralmente investido na formação de novos pomares e melhoria dos já existentes e em tecnologia e certificações, visando aumento da produtividade e conseqüentemente da geração de lucros. O resultado desse investimento deverá ocorrer a partir do ano de 2005. 140 Cenário Conjuntural Interna e Externa Os movimentos e mudanças no ambiente no qual a companhia está inserida podem influenciar sua performance futura, bem como melhor informar e esclarecer sobre seus resultados obtidos no passado. Abordaremos de maneira sintética os aspectos, efetivamente relevantes, para melhor apreciação da qualidade dos resultados ora apresentados, e seus possíveis impactos futuros. Externamente podemos observar que no ano de 2003 o cenário de produção de maçãs foi relativamente normal, não havendo ocorrência de safras muito grandes, nem problemas de frustrações. O mercado externo recebeu um volume de oferta estável, não criando expectativas relevantes. Os preços na Europa e Ásia se mantiveram bastante estáveis durante os meses de nossa colheita no hemisfério Sul, não sofrendo impacto com o fluxo de embarques. A moeda européia está se consolidando e a população já se habituou a conhecer e entender os preços dos alimentos na nova moeda, fazendo com que as decisões de compra voltassem a normalidade. No ano anterior observou-se certa instabilidade neste sentido, em função das pessoas estarem se adaptando ao Euro e aos produtos sendo cotados nesta nova moeda. A Renar obteve sucesso crescente junto a rede de supermercados Royal Ahold, incrementando neste ano os volumes vendidos às suas lojas na Suécia (rede ICA) e Finlândia (rede Kesko), atingindo volumes de cerca 10% de nossas exportações. Mesmo movimento se consolidou junto a outras redes de supermercados europeus, além de termos iniciado negócios na Índia, sendo a primeira empresa brasileira a exportar maçãs a este país. Neste ano desenvolvemos a tecnologia de exportar as frutas pré-embaladas, ou seja, embaladas em sacos plásticos prontas para o consumidor. Nestas embalagens constam todas as informações referentes ao produto, bem como código de barras, tudo escrito no idioma do mercado local. Este negócio foi extremamente bem sucedido, proporcionando inclusive a premiação à companhia do TOP de Exportação pela ADVB/SC, permitindo agregar significativo valor àquelas frutas. Com este serviço de pré-embalagem foi possível duplicar a remuneração líquida da fruta, enquanto comparada aos preços obtidos através da comercialização da mesma fruta, porém utilizando as embalagens tradicionais. Internamente ocorreram alterações na área de produção, pois foram tomadas decisões de erradicação de áreas antigas (50 hectares), bem como o plantio de pomares novos (110 hectares), proporcionando uma sensível melhoria do perfil de qualidade geral da safra. Esta atitude gera benefícios imediatos e futuros, pois haverá a melhoria continuada de qualidade e produtividade, em função dos novos pomares serem plantados mediante a mais avançada tecnologia. Introduzimos o controle biológico de ácaros em toda a área de produção da empresa, substituindo integralmente o tratamento químico por combate biológico (orgânico) no controle de ácaros. Implementamos a comunicação de dados eletronicamente entre os pomares (área rural) e o escritório central, sendo que os dados de todo monitoramento de doenças e pragas podem ser consolidados diariamente e com esta ferramenta em uso, otimizamos todo e qualquer manejo de proteção e aplicação de defensivos de maneira racional. O percentual obtido de fruta para exportação de 40% do total colhido é inédito a nível de Brasil e invejável em termos internacionais. Com este conjunto de resultados, entendemos estar extremamente competitivos a nível internacional. Os investimentos realizados no Packing-house com a aquisição de equipamentos e adequação de sua estrutura às normas internacionais, perimiu a obtenção da certificação APPCC e BRC, fato este inédito no Brasil. Fomos o primeiro Packing-house de maçãs a obter esta certificação em espaço de tempo tão curto. Além de avanços na estrutura físicas, houve importante impacto no aspecto cultural dos colaboradores e que permitiram uma evolução. Administrativamente adaptou-se a estrutura a nova demanda do mercado externo, bem como a introdução de novo sistema de Informática, o Sapiens. A adoção desta nova ferramenta provocou ajustes internos e demandou profunda dedicação da equipe toda, sendo que em Outubro/2003 ocorreu a substituição definitiva. Com esta nova ferramenta as informações ficaram mais ágeis e mais confiáveis, colocando nossa equipe administrativa sintonizada com a melhor tecnologia disponível. O ambiente geral interno e externo sofreu diversas alterações, provocadas pela própria companhia ou por fatores externos, porém os efeitos foram na expressiva maioria bastante positivas para a performance da companhia e para sua adequação a futuros desafios. 141 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ESTRUTURA DE FUNCIONÁRIOS A empresa possui na área administrativa a quantia de 52 colaboradores, composta da diretoria, medicina e segurança do trabalho, segurança patrimonial, comercial, financeiro, contabilidade, fiscal, custos, recursos humanos, processamento de dados, compras, limpeza e recepção; na área de produção dos pomares a quantia de 235 colaboradores efetivos; na área do frigorífico(PackingHouse) a quantia de 206 colaboradores, composta dos setores de classificação, armazenagem, embalagem, expedição, almoxarifado, manutenção mecânica, controle de qualidade, logística, almoxarifado e geração de frios. O grau de instrução é composto da seguinte forma: 10 Pós Graduados; 13 Superior Completo; 21 Superior Incompleto; 06 Supletivo e 2º grau completo; 131 Supletivo e 2º grau incompleto; 46 Supletivo e 1º grau completo; 251 Primário e Supletivo incompleto. Além do quadro acima, na época de raleio, período aproximado de 45 dias e da colheita da maçã, período de janeiro à maio, a empresa contrata empregados temporários para estas atividades, sendo em torno de 800 para o raleio e de 1.500 para a colheita, provenientes na grande maioria de cidades do Paraná em torno de 800 funcionários e que permanecem em alojamentos com toda a infra estrutura necessária, como: banheiros, chuveiros elétricos, beliches com colchões, televisão, três refeições diárias fornecidas por cozinha industrial, etc, e os demais da região, cidades próximas, que ao final do período retornam a seus lares transportados por ônibus especialmente contratados ou residem nas 190 casas de propriedade da empresa. TREINAMENTOS Durante o ano a empresa ofereceu 22 modalidades de treinamentos internos e externos, sendo treinados aproximadamente 4.000 funcionários, envolvendo 8.000 horas de treinamento. Os principais treinamentos oferecidos foram: Integração na empresa para os novos contratados, primeiros socorros, BPF -boas prática de fabricação, BPA -boas práticas agrícolas, APPCC -análise de perigos e pontos críticos de controle, uso correto e manutenção de equipamentos de segurança, coleta e consumo de água, procedimentos de emergência, higienização e limpeza de equipamentos, máquinas e implementos, manipulação de agrotóxicos, manutenção de ferramentas, regulagem de pulverizadores, identificação de pragas e doenças, operação de empilhadeiras, informática básica, apicultura, relações humanas, chefia e liderança, prevenção de aids/dst, relacionamento familiar e no trabalho, auditor interno da qualidade. CONTINGÊNCIAS As provisões de contingências trabalhistas estão no quadro 16.01 do IAN. Quanto as provisões trabalhistas constantes no balanço no valor de R$ 455.587, referem-se a férias e seus encargos sociais. FATORES DE RISCO Não evidenciamos fatores de riscos, nem mesmo ambientais, visto que temos Licença Ambiental de Operação – LAO, emitida pela FATMA – Fundação do Meio Ambiente, para as atividades de classificação e armazenagem e de todos os pomares. 142 BALANÇO SOCIAL 1 – Base de cálculo Valor – R$ Receita líquida (RL) 32.860.766,59 Resultado operacional (RO) 2.730.247,13 Folha de pagamento bruta (FPB) 5.886.571,45 2 – Indicadores sociais internos Valor % sobre FBP % sobre RL Alimentação 800.622,00 13,60 2,44 Cesta básica 257.150,00 4,37 0,78 Transporte 582.740,00 9,90 1,77 Alojamentos/dormitórios 170.052,00 2,89 0,52 7.000,00 0,12 0,02 1.067.797,00 18,14 3,25 136.760,00 2,32 0,42 54.971,00 0,93 0,17 Manutenção das escolas (F-21 e F-19) Encargos sociais compulsórios Saúde Segurança e medicina no trabalho Educação 14.350,00 0,24 0,04 Capacitação e desenvolvimento profissional 18.641,00 0,32 0,06 Creches ou auxílio-creche 17.515,00 0,30 0,05 Outros 47.591,00 0,81 0,14 3.175.189,00 53,94 9,66 3 – Indicadores sociais externos Valor % sobre RO % sobre RL Corpo de Bombeiros Voluntários 5.280,00 0,19 0,02 Total – Indicadores sociais internos Sindicatos 5.920,00 0,22 0,02 Combate à fome e segurança alimentar 3.500,00 0,13 0,01 Outros 1.928,00 0,07 0,01 16.628,00 0,61 0,05 Tributos (excluídos encargos sociais) 1.626.528,00 59,57 4,95 Total – Indicadores sociais externos 1.643.156,00 60,18 5,00 Valor % sobre RO % sobre RL Total das contribuições para a sociedade 4 – Indicadores ambientais Banheiros nos pomares com fossa séptica 65.098,00 2,38 0,20 Tanque para contenção de óleo diesel 15.911,00 0,58 0,05 8.020,00 0,29 0,02 130.068,00 4,76 0,40 Rampas de lavagem com contenção e separador de óleo 36.023,00 1,32 0,11 Caixas de preparo de produto 56.051,00 2,05 0,17 5.563,00 0,20 0,02 316.734,00 11,60 0,96 Depósito de embalagens tríplice lavadas Fossa séptica nos banheiros em casa dos funcionários Conservação Mata Nativa René Frey Total - investimentos em meio ambiente 143 5 – Indicadores do corpo funcional Nº de empregados no início do período 748 Nº de admissões durante o período 2.800 Nº de desligamentos no período 2.682 Nº de empregados ao final do período 866 Nº de empregados terceirizados 10 Nº de estagiários 4 Nº de empregados acima de 45 anos de idade 103 Nº de empregados acima de 10 anos de serviço 51 Nº de mulheres que trabalham na empresa 370 Nº de cargos de chefia ocupados por mulheres 3 Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais 6 6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Número total de acidentes de trabalho 38 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos: ( ) direção (X) direção e gerência ( ) todos empregados Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos: ( ) direção (X) direção e gerência ( ) todos empregados Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: ( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos (X) apóia e incentiva ( ) organiza e incentiva Quanto à participação de empregados em programas de ( ) não se envolve trabalho voluntário, a empresa: Nota: A grande rotatividade de pessoal deve-se ao fato de a empresa trabalhar com produção sazonal, ou seja, durante o período de raleio, compreendido entre os meses de outubro e novembro, são contratados aproximadamente 1.000 funcionários, que posteriormente são dispensados. Com a chegada da colheita, no mês de fevereiro, contrata-se aproximadamente 1.600 funcionários (incluindo Packing House), para esta função, que se estende até o mês de maio, após isto, este pessoal é dispensado. Fraiburgo, 31 de dezembro de 2003. ELVITO COLDEBELLA ROLAND BRANDES Contador CRC/SC 6981/O2 Diretor Geral RESPONSABILIDADE SOCIAL COM OS FUNCIONÁRIOS ALIMENTAÇÃO A empresa possuí 13 refeitórios entre cidade e pomares e durante o ano foram servidas 33.588 refeições. Todos os funcionários recebem uma refeição diária, sendo que os safristas que ficam alojados na empresa durante o raleio e colheita da maçã, recebem três refeições diárias (café, almoço e jantar). A refeição balanceada é fornecida por empresa especializada. 144 CESTA BÁSICA Todos os funcionários recebem uma cesta básica mensalmente contendo 30 quilos de alimentos selecionados. Durante o ano foram fornecidas 11.322 cestas básicas. TRANSPORTE Os funcionários que trabalham na cidade (administração e Packing House), recebem vale-transporte e utilizam linhas regulares para os diversos bairros. Nos pomares o transporte é terceirizado e fornecido gratuitamente, inclusive para os safristas que vem de outras regiões/estados. SAÚDE Além de manter a equipe SEPATR – Serviço Especializado na Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, que cuida da saúde e segurança dos funcionários deste a admissão até o desligamento, a empresa mantém médico assistencial para atendimento de consultas no ambulatório, plano de saúde, ginástica laboral, convênios com hospitais, médicos, laboratórios, dentistas, farmácias, fisioterapeutas, etc. EDUCAÇÃO A empresa auxilia funcionários que cursam superior e cursos de especialização de interesse da empresa, desde que preencham os requisitos exigidos. Auxilia também no lanche dos funcionários que estudam nas escolas de Jovens e Adultos. CRECHES A empresa mantém convênio com a Prefeitura Municipal para utilização de creches para filhos de funcionárias, até 6 anos de idade. SEGURO DE VIDA EM GRUPO A empresa mantém seguro de vida em grupo opcional para funcionários e dependentes, sendo que o custo do funcionário é de apenas 1,13% sobre seus rendimentos. CONFRATERNIZAÇÃO (outros) A empresa realiza festa de confraternização, distribuição de brindes/sorteios, para funcionários e dependentes, no dia do trabalho, dia da criança, natal, etc. ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA E RECREATIVA RENAR (outros) Doações mensais para manutenção da atual seda da AERR – Associação Esportiva e Recreativa Renar e investimentos na construção da nova sede. RESPONSABILIDADE SOCIAL COM A COMUNIDADE CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS Doações bimestrais para manutenção do Corpo de Bombeiros Voluntários de Fraiburgo. SINDICATOS Doações mensais para fortalecimento dos Sindicatos Patronais de Fraiburgo e Lebon Régis. ESCOLAS / HOSPITAL / APAE (combate à fome) Doações quinzenais de maçãs nas escolas públicas do município, APAE e hospital, para contribuição na merenda. CASA LAR (outros) Doação de moveis e utensílios para montar a Casa Lar (crianças abandonadas) 145 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Os investimentos projetados para 2004 foram os seguintes: EQUIPAMENTOS PARA POMARES Adubadeira, tratores, lavadora de pressão, carros, triturador de galhos, no valor de R$ 436.100,00. POMARES NOVOS E INVESTIMENTOS PARA POMARES DE 2º E 3º ANOS Pomares novos num total de 59,19 hectares e investimentos nos pomares de 2º e 3º anos em idade não produtiva R$ 1.652.732,00. CERTIFICAÇÕES (EUREPGAP E ISO 14001) E INFRAESTRUTURA Contenção de Caixas de tratamento, contenção de tanques de diesel, depósito de produtos, rampas de lavagem, banheiros em casas de funcionários, abrigos de proteção da chuva, caixas de tratamento, no valor de R$ 131.320,00. TOTAL INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA 2004 R$ 2.220.152,00 INVESTIMENTOS COM A CAPTAÇÃO (PARA 2005) Com a Oferta Pública de 10.000.000 de Ações, no valor de R$ 1,60 cada uma, totalizando R$ 16.000.000,00, conforme Ata da 43ª Assembléia Geral Extraordinária, a Companhia aplicará os recursos em: - Aquisição de frutas de terceiros visando aumento de exportações R$ 8.100.000,00 - Melhoria no sistema de classificação R$ 1.800.000,00 - Aquisição de máquina para embalar maçãs em sacolas plásticas R$ 1.200.000,00 - Aquisição de Câmaras frias com sistema de Rack. R$ 1.400.000,00 - Redução de captações para Capital de Giro e Dívidas de Curto.Prazo R$ 2.500.000,00 - Custos da emissão R$ 1.000.000,00 Total R$ 16.000.000,00 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Ecologia e Meio Ambiente A preocupação da RENAR com a ecologia e o meio ambiente é hereditária e não apenas resultado da consciência social que começou a ser divulgado a partir da última década do século passado. A Mata René Frey com 61,7 hectares é resultado da preocupação do seu criador René Frey que em 1940 decidiu preservar a área para que as gerações futuras pudessem conhecer araucárias com mais de 300 anos, nascidas antes da 146 Independência do Brasil. Este patrimônio da empresa e por ela conservado hoje é objeto de visitação e admiração de quem visita a cidade e juntamente com a colheita das maças se constitui na maior atração turística do município. Mas nossa grande preocupação com o meio ambiente não pára aí. A política empresarial da RENAR cuida permanentemente dos seguintes aspectos: - Preservação de nascentes, rios e matas ciliares; - Deposito de embalagens tríplice lavadas para reciclagem; - Contenção dos tanques de diesel; - Cotenção de caixas de tratamento; - Tratamento de esgoto das casas de funcionários nas áreas industrial e nos pomares; - Licenciamento ambiental fornecido pela FATMA para operação no campo e paking house; - Coleta de lixo seletiva nas vilas da empresa. 4 – Indicadores ambientais Valor % sobre RO % sobre RL Banheiros nos pomares com fossa séptica 65.098,00 2,38 0,20 Tanque para contenção de óleo diesel 15.911,00 0,58 0,05 8.020,00 0,29 0,02 130.068,00 4,76 0,40 Rampas de lavagem com contenção e separador de óleo 36.023,00 1,32 0,11 Caixas de preparo de produto 56.051,00 2,05 0,17 5.563,00 0,20 0,02 316.734,00 11,60 0,96 Depósito de embalagens tríplice lavadas Fossa séptica nos banheiros em casa dos funcionários Conservação Mata Nativa René Frey Total - investimentos em meio ambiente 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIMÔNIO 4 - % LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VALOR (Reais Mil) 01 TRABALHISTA 0,71 8,78 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00 0 03 OUTRAS 0,00 0,00 0 NÃO 0 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Como demonstram nossos balanços, a empresa utiliza habitualmente o ACC e ACE como forma de antecipação de recursos e suprimento de caixa. Ocorre que o controlador da RENAR, seja na pessoa física ou na jurídica, possui outras fontes de recursos e freqüentes sobras de caixa que se aplicado no mercado não lhe daria os mesmos resultados. Assim tomamos estes recursos conforme as taxas abaixo, muito mais baratos do que tomaríamos no mercado, e os controladores e/ou outros, recebem remuneração superior a que receberia em aplicações financeiras habituais, já que os bancos remuneram com baixas taxas. 147 Os juros são creditados mensalmente e sofrem retenção do imposto de renda quando cabível. Em 31/12/2003 tínhamos contratos de Mútuo Financeiro com: a) Willyfrey Participações Ltda, R$ 243.503 com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+ 6% ao ano; b) Willy Egon Frey, R$ 469.674 com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano; c) Rádio Fraiburgo Ltda, R$ 488.134, com vencimento para 30/06/2005, taxa 1,8% ao mês. d) Agropecuária Rancho Ideal Ltda, R$ 330.161, com vencimento para 15/12/2004, taxa V.Cambial+10% ao ano; e) Evanilda Stefanes Frey, R$ 26.770, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano; f) Mariluci Laurindo Cavagnoli, R$ 81.008, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano; g) Roberto Frey, R$ 22.179, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano; h) Elvito Coldebella, R$ 130.602, com vencimento para 30/06/2005, taxa CDI+6% ao ano; i) Renar Móveis S/A, R$ 2.756, com vencimento para 28/01/04, sem taxa alguma por ser uma C/Corrente liquidada mensalmente. No período foram captados valores na ordem de R$ 525.236 e amortizados R$ 1.183.207 com atualizações no valor de R$ 455.835 que foram contabilizadas no resultado. Não foram concedidos avais, garantias, fianças, hipotecas ou penhor em favor da controlada. Não foram realizadas operações de receitas e despesas entre a investidora e controlada. Não existem créditos e obrigações entre a investidora e controlada, exceto o valor de R$ 684.700,00 para futuro aumento de capital a ser concretizado até 31 de março de 2005. 148 18.01 - ESTATUTO SOCIAL RENAR MAÇÃS S/A CNPJ 86.550.951/0001-50 ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO Art. 1º - RENAR MAÇÃS S.A é uma sociedade anônima que se rege pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º - A Companhia tem sua sede e foro na cidade de Fraiburgo, Estado de Santa Catarina, à Rua Nereu Ramos, 219, Centro, CEP 89.580-000, podendo, por deliberação da Diretoria, abrir e fechar filiais, agências, depósitos, postos de vendas e escritórios em qualquer localidade do país ou no exterior. Art. 3º - A Companhia tem por objeto: Art. 4º - I- a fruticultura, a apicultura e a agricultura; II - o florestamento, o reflorestamento, a produção de mudas e sementes e o extrativismo vegetal de florestas nativas ou formadas; III - a industrialização de frutas; IV - o comércio, a exportação e a importação de frutas, verduras e seus derivados, insumos e embalagens; V- a prestação de serviços na área de classificação e armazenagem de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico; e VI - a participação em outras sociedades, negócios e empreendimentos. O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES Art. 5º - O Capital Social é de R$ 26.400.000,00 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais), representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias, sem valor nominal. § 1º - A Companhia fica autorizada, independentemente de reforma estatutária, a aumentar o seu capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações. § 2º - Dentro do limite de capital autorizado, o Conselho de Administração poderá: a) - deliberar a emissão de bônus de subscrição; b) - com base em plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações aos administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviço à Companhia ou a sociedade sob seu controle, sem direito de preferência para os acionistas, nos termos da alínea seguinte; 149 § 3º Art. 6º - c) - excluir ou reduzir o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, ou ainda mediante permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle; e d) - fixar as condições da emissão, inclusive preço e prazo de integralização. A Companhia não poderá emitir partes beneficiárias. O capital social será representado exclusivamente por ações ordinárias e a cada ação corresponderá o direito a um voto nas deliberações dos acionistas. § 1º - Todas as ações da Companhia serão escriturais e, em nome de seus titulares, serão mantidas em conta de depósito junto a instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários. § 2º - O custo de transferência da propriedade das ações, assim como o custo dos serviços relativos às ações custodiadas, poderão ser cobrados diretamente do acionista pela instituição depositária, conforme venha a ser definido no contrato de custódia. CAPÍTULO III - DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 7º- A Assembléia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou pelas demais formas legais. Art. 8º- A Assembléia Geral será presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto em exercício. No impedimento deste, por Acionista escolhido pelos presentes. O Presidente da Assembléia Geral convidará um dos presentes para secretariar os trabalhos. Art.9º - A Assembléia Geral terá as atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e pelo presente Estatuto, só podendo deliberar sobre assuntos da ordem do dia, constantes do respectivo edital de convocação. Art.10 - A cada ação corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral. No caso de empate o Presidente da Assembléia Geral terá, além de seu voto ou votos, o de qualidade. Art.11 - As atas serão lavradas na forma de sumário, salvo quando a própria Assembléia Geral deliberar em contrário. CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO Art.12 - A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. CAPÍTULO V - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art.13 - O Conselho de Administração é composto de 05 (cinco) membros no mínimo, e 07 (sete) no máximo, Acionistas, eleitos pela Assembléia Geral pelo período de 01 (um) ano, podendo ser reeleitos. § 1º - A Assembléia Geral que eleger os membros do Conselho de Administração indicará, dentre estes, o Presidente, bem como o Vice Presidente. § 2º - Os Conselheiros serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termo de posse no Livro de Atas do Conselho de Administração. 150 Art.14 - Enquanto a Companhia tiver em circulação 15% (quinze por cento) ou mais das ações representativas do seu capital social, os acionistas minoritários detentores de tais ações terão direito de indicar um representante para o Conselho de Administração, mesmo que nenhum de tais acionistas detenha isoladamente 15% (quinze por cento) do total das ações do seu capital. § 1º - O direito previsto no “caput” será transferido ao acionista minoritário que, individualmente, venha a deter no futuro 15% (quinze por cento) ou mais do capital social. § 2º - O acionista minoritário que vier a deter 15% (quinze por cento) do capital social deverá comunicar imediatamente o fato à empresa, à Bovespa e à Comissão de Valores Mobiliários, ficando ainda obrigado a divulgar antecipadamente aos mesmos órgãos a intenção de, eventualmente, vir a adquirir maior participação acionária na Companhia. Art.15 - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que necessário, ao menos trimestralmente, por convocação do seu Presidente, ou, na ausência ou impedimento deste, do Vice Presidente, com antecedência mínima de 03 (três) dias. Art.16 - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas com a presença de no mínimo 2/3 (dois terços) de seus membros. Art.17 - O Conselho de Administração deliberará por maioria de votos dos membros presentes. Das deliberações lavrar-se-á a ata devida. Art.18 - Compete ao Conselho de Administração, além das demais atribuições previstas neste Estatuto: a) - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; b) - examinar e manifestar-se sobre propostas da Diretoria a serem submetidas à Assembléia Geral; c) - submeter à Assembléia Geral a distribuição do lucro líquido do exercício; d) - propor à Assembléia Geral alterações estatutárias; e) - eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, aprovando o organograma da Companhia; f) - indicar o substituto do Diretor ausente ou temporariamente impedido; g) indicar o Diretor de Relações com Investidores; h) - fiscalizar a gestão da Diretoria e manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria; i) - apreciar os resultados trimestrais das operações da Companhia; j) - Convocar a Assembléia Geral; k) - escolher e destituir os auditores independentes; l) - distribuir entre os membros do Conselho de Administração e Diretoria a remuneração e gratificação global fixadas pela Assembléia Geral; m) - aprovar o planejamento estratégico e os orçamentos operacionais da Diretoria, bem como acompanhar sua execução; n) aprovar planos de expansão e diversificação de atividades; 151 Art.19 - o) - Autorizar a aquisição de ações da Companhia, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria para posterior alienação; p) - estabelecer o valor da participação no lucro dos diretores, gerentes e empregados da Companhia; q) - definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas, para a preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado; r) - aprovar a contratação da instituição depositária portadora dos serviços de ações escriturais; e s) - resolver os casos não previstos neste Estatuto Social, e que por lei não sejam de competência da Assembléia Geral, nem do Conselho Fiscal quando em funcionamento. Compete ao Presidente do Conselho de Administração: a) - convocar e presidir as reuniões do Conselho; e b) – presidir as Assembléias Gerais da Companhia. § Único - Nas decisões do Conselho de Administração, o Presidente terá, além do voto comum, o de qualidade em caso de empate na votação. Art.20 - Compete ao Vice Presidente do Conselho substituir o Presidente nos casos de eventual ausência ou impedimento, bem como em caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho, até que a Assembléia Geral decida quanto ao seu preenchimento. Art.21 - Em caso de vacância do cargo de Conselheiro, caberá ao Conselho de Administração a escolha do substituto, que exercerá a função até a data da realização da primeira Assembléia Geral. CAPÍTULO VI - DA DIRETORIA Art.22 - Art.23 - Art.24 - A Diretoria é composta de 04 (quatro) membros, Acionistas ou não, sendo: um Diretor Presidente, um Diretor Comercial, um Diretor de Produção e um Diretor Administrativo-Financeiro. Todos os membros da Diretoria serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração. § 1º - O prazo de gestão da Diretoria é de 01 (um) ano, admitida a reeleição. § 2º - Os Diretores serão investidos nos seus cargos, mediante assinatura de termo de posse no Livro de Atas do Conselho de Administração. A Diretoria, dentro dos limites fixados em lei e por este Estatuto, fica investida de amplos e gerais poderes de gestão, que possibilitem a prática de todos os atos necessários ao regular funcionamento da Companhia, com vistas à consecução dos seus objetivos sociais. § 1º - A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, bem como a prática de todos os atos jurídicos que criem, modifiquem ou extingam quaisquer direitos e obrigações, compete a 02 (dois) membros da Diretoria, assinando em conjunto, sendo um dos Diretores o Diretor Presidente ou o Diretor Comercial. § 2º - A Companhia será representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, nos casos de recebimento de citações, intimações ou notificações judiciais e na prestação de depoimento pessoal. A Diretoria, por intermédio de 02 (dois) membros em conjunto, poderá constituir, em nome da Companhia, procuradores com poderes “ad negotia” a serem especificados no instrumento de mandato, 152 sendo necessárias as assinaturas do Diretor Presidente ou do Diretor Comercial, em conjunto com qualquer outro Diretor. Tais procurações terão prazo de validade até o dia 31 de dezembro do ano em que forem Outorgadas, ressalvadas as Outorgadas no último trimestre do ano, as quais poderão ter prazo de validade até o dia 31 de dezembro do ano imediatamente subseqüente. Para a representação em Juízo, os mandatos poderão ser Outorgados com prazo indeterminado, com poderes específicos. Art.25 - Ao Diretor Presidente cabe o exercício, entre outras, das seguintes atribuições: a) - exercer a representação institucional da Companhia e dirigir as suas atividades gerais; b) - estabelecer políticas para o desenvolvimento da Companhia e de suas controladas; c) - aprovar os planos estratégicos, orçamentários e de investimentos da Companhia e de suas controladas, submetendo-os ao referendo do Conselho de Administração; d) - orientar, coordenar e supervisionar o trabalho dos Diretores; e) - convocar e presidir as reuniões da Diretoria; e, f) - zelar pelo fiel cumprimento deste Estatuto, das deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de Administração. § Único - O Diretor Presidente terá, além do voto comum, o de qualidade no caso de empate nas decisões de competência da Diretoria. Art.26 - Aos demais Diretores compete: a) - Substituírem-se entre si, em suas ausências ou impedimentos; e b) - exercer as funções executivas e os poderes que lhes são atribuídos no sentido de planejar, desenvolver e controlar os negócios da Companhia e suas controladas. Art.27 - No caso de ausência ou impedimento do Diretor Presidente, este será substituído na seguinte ordem: pelo Diretor Comercial, e na ausência ou impedimento deste, pelo Diretor Administrativo-Financeiro. Art.28 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente, sendo suas deliberações tomadas por maioria dos votos e registradas em atas. Art.29 - Aos Diretores e eventuais Procuradores é expressamente vedado o uso do nome da Companhia em atos estranhos aos interesses sociais e de modo especial na concessão de avais, fianças ou endossos de favor. Art.30 - Os Diretores terão as funções e encargos de direção da companhia na forma do organograma e definição de atribuições e responsabilidades de cada um, aprovado pelo Conselho de Administração. CAPÍTULO VII - DO CONSELHO FISCAL Art.31 - A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, composto de 03 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e mesmo número de suplentes, sendo somente instalado por deliberação da Assembléia Geral que, na ocasião, elegerá os seus membros e fixará a sua remuneração. § Único – Os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira Assembléia Geral Ordinária que se realizar após sua eleição. Art.32 - O Conselho Fiscal deliberará pela maioria de seus membros, e as suas reuniões somente se instalarão se presente a maioria dos seus membros. 153 § 1º - O Conselho Fiscal reunir-se-á trimestralmente, ou quando convocado por qualquer Conselheiro, e a convocação dos seus membros se fará por escrito, com antecedência de 05 (cinco) dias da reunião, por qualquer Conselheiro. § 2º - Das reuniões do Conselho Fiscal lavrar-se-ão atas, em livro próprio, que ficará disponível aos acionistas na sede da Companhia. CAPÍTULO VIII - DO EXERCÍCIO SOCIAL Art.33 - O exercício social terminará no último dia do mês de dezembro de cada ano, data em que será levantado o inventário geral e o balanço anual. § Único O Conselho de Administração poderá decidir sobre a distribuição de dividendos intermediários e/ou juros sobre capital próprio, desde que seja levantado balanço na forma da legislação vigente. Art.34 - Dos resultados verificados no exercício, após as deduções previstas em lei e após a dedução, observadas as restrições legais, de até 10% (dez por cento) a título de participação dos administradores, será dada a seguinte destinação: a) - 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social; b) - quando necessária, importância quantificada e devidamente justificada pelos administradores, para a formação de Reservas para Contingências, na forma da legislação; c) - 30% (trinta por cento) no mínimo, do lucro líquido ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, para distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio, na forma da Lei nº 9.249/95, imputados aos dividendos; d) - retenção de lucros, na forma da legislação; e, e) - o saldo que se verificar, depois das deduções acima, será distribuído aos Acionistas na forma de dividendos. § 1º - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na Lei. § 2º - Os dividendos não reclamados em 03 (três) anos prescrevem em favor da Companhia. § 3º - Da participação nos lucros atribuídas aos administradores, metade, no mínimo, competirá aos membros da Diretoria. CAPÍTULO IX - DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, DO CANCELAMENTO DO REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA E DA SAÍDA DO NOVO MERCADO Art.35 - A alienação do controle acionário da Companhia tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a formular, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do alienante. Art.36 - A oferta pública referida no artigo anterior também deverá ser realizada: a) - nos casos em que houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da Companhia; e 154 b) - Art.37 - em caso de alienação do controle de pessoa jurídica que detenha o controle da Companhia, sendo que, nesse caso, a pessoa jurídica controladora ficará obrigada a declarar à BOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que o comprove. Aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o poder de controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: a) - formular a oferta pública referida no Artigo 35 deste Estatuto Social; b) - ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da transferência das ações representativas do controle da Companhia, devendo pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago pelas ações representativas do controle e o valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse mesmo período, devidamente atualizada. Art.38 - Na oferta pública de aquisição de ações a ser realizada pelo acionista controlador para o cancelamento do registro de companhia aberta da Sociedade, o preço mínimo a ser ofertado deverá corresponder ao valor econômico apurado em laudo de avaliação. Art.39 - Caso os acionistas reunidos em Assembléia Geral Extraordinária deliberem a saída da Companhia do Novo Mercado, o acionista, ou grupo de acionistas, que detiver o poder de controle da Companhia (tal como definido no artigo 116 da Lei n.º 6.404/76) deverá formular oferta pública de aquisição de ações, pelo valor econômico apurado em laudo de avaliação (i) no prazo de 90 (noventa) dias, caso suas ações passem a ser registradas para negociação fora do Novo Mercado, ou (ii) no prazo de 120 (cento e vinte dias) dias contado da data da Assembléia Geral de acionistas da Companhia que aprovar a operação de reorganização societária, na qual as ações da Companhia resultante de tal reorganização não sejam admitidas para negociação no Novo Mercado. Art.40 - O laudo de avaliação de que tratam os artigos 38 e 39 deste Estatuto Social deverá ser elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independente da Companhia, seus administradores e controladores, devendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei nº 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei. § 1º – A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que deliberar sobre o assunto, não se computando os votos em branco, excluídas ações de titularidade do acionista controlador, de seu cônjuge, companheiro (a) e dependentes incluídos na declaração anual de imposto de renda, ações mantidas em tesouraria e ações detidas por sociedades controladas ou coligadas da Companhia, assim como de outras sociedades que com qualquer dessas integre um mesmo grupo de fato ou de direito. § 2º – Os custos de elaboração do laudo de avaliação exigido deverão ser suportados integralmente pelo acionista controlador. CAPÍTULO X – DO JUÍZO ARBITRAL Art.41 - As disputas ou controvérsias relacionadas ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BOVESPA, a este Estatuto Social, aos acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, às disposições da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, às normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, aos regulamentos da BOVESPA e às demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, ou delas decorrentes, serão resolvidas por meio de arbitragem conduzida em conformidade com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA. 155 CAPÍTULO XI - DA LIQUIDAÇÃO Art.42 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, sendo que o Conselho de Administração nomeará o liquidante e a Assembléia Geral determinará o modo de liquidação, elegendo o Conselho Fiscal, que deverá funcionar durante esse período. CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art.43 - A Companhia observará os acordos de acionistas arquivados em sua sede, sendo expressamente vedado aos integrantes da mesa diretora da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração acatar declaração de voto de qualquer acionista, signatário de acordo de acionistas devidamente arquivado na sede social, que for proferida em desacordo com o que tiver sido ajustado no referido acordo, sendo também expressamente vedado à Companhia aceitar e proceder à transferência de ações e/ou à oneração e/ou à cessão de direito de preferência à subscrição de ações e/ou de outros valores mobiliários que não respeitar aquilo que estiver previsto e regulado em acordo de acionistas. Art.44 - As publicações ordenadas pela Lei nº 6.404/76 serão realizadas no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina e no jornal “Diário Catarinense”, de Florianópolis. Art.45 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembléia Geral, de acordo com a legislação vigente. Protocolado na JUCESC sob nº 04/296402-4 em 24/11/04. 156 19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 3 - VALOR DOS PEDIDOS NO ÚLTIMO EXERCÍCIO 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO PENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 99 (Reais Mil) 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Não ocorreram transações que envolvesse compra ou venda de matérias primas e fornecedores entre as empresas Controlada e Controladora . 157 19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Em virtude de não ter ocorrido transações entre as empresas Controlada e Controladora não existe nenhum valor registrado na contabilidade dessas empresas nas contas de clientes. 19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada/Coligada :APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 158 19.06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 1.01 4 - 31/12/2002 3 - 31/12/2003 5 - 31/12/2001 1.535.588 1.532.070 Ativo Circulante 0 0 0 1.01.01 Disponibilidades 0 0 0 1.01.02 Créditos 0 0 0 1.01.03 Estoques 0 0 0 1.531.135 1.01.04 Outros 0 0 0 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 0 0 50 1.02.01 Créditos Diversos 0 0 50 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 0 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 0 0 0 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0 1.02.03 Outros 1.03 Ativo Permanente 0 0 0 1.535.588 1.532.070 1.531.085 1.03.01 Investimentos 0 0 0 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 0 1.03.01.03 Outros Investimentos 0 0 0 1.03.02 Imobilizado 697.374 697.374 697.374 1.03.03 Diferido 838.214 834.696 833.711 159 19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 Passivo Circulante 2.01.01 4 - 31/12/2002 3 - 31/12/2003 5 - 31/12/2001 1.535.588 1.532.070 1.531.135 435 435 446 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 0 0 0 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 26 26 37 2.01.05 Dividendos a Pagar 0 0 0 2.01.06 Provisões 0 0 0 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0 2.01.08 Outros 409 409 409 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 684.279 680.761 679.815 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 0 2.02.02 Debêntures 0 0 0 2.02.03 Provisões 0 0 0 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 684.279 680.761 679.815 2.02.05 Outros 0 0 0 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0 2.05 Patrimônio Líquido 850.874 850.874 850.874 2.05.01 Capital Social Realizado 660.000 660.000 660.000 2.05.02 Reservas de Capital 190.874 190.874 190.874 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 0 2.05.04.01 Legal 0 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0 19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO CAPITAL 8 - TOTAL PATRIMÔNIO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS LÍQUIDO ACUMULADOS LUCRO 660.000 190.874 0 0 0 850.874 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 0 0 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 660.000 190.874 0 0 0 850.874 5.01 Saldo Inicial 5.02 160 19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) 161 que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA E NOVO MERCADO A assembléia de 10 de agosto de 2004 que alterou os estatutos sociais estabeleceu que somos a partir daquela data administrados por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva. Nossos estatutos criaram também um Conselho Fiscal cujos cargos serão ocupados tão logo seja aprovado o aumento de capital decorrente da presente emissão. É importante registrar que mesmo no estatuto anterior já tínhamos um Conselho Fiscal indicado e atuante. A assembléia de 10 de agosto elegeu 5 membros para o conselho, sendo uma vaga para profissional que represente os acionistas minoritários e outra por profissional independente de indicação dos majoritários. Com isso os controladores demonstram que estão determinados a implantar todos os bons princípios de uma moderna e eficiente gestão empresarial. 23.2 Desejando cumprir integralmente as normas e condições estabelecidas para o NOVO MERCADO a administração assinou contrato com a BOVESPA aderindo às suas condições que são: - A Compromisso dos controladores nos 6 (seis) meses subseqüentes ao início da negociação dos Valores da Companhia no Novo Mercado bem como dos administradores de não vender, ofertar a venda quaisquer ações e Derivativos das mesma de que são titulares antes do início de negociação dos valores Mobiliários da Companhia no Novo Mercado; Após este período, os Controladores e Administradores se comprometem a não vender ou ofertar a venda mais de 40% das ações e derivativos das ações que eram titulares quando do início das Negociações no Novo Mercado. - B Assinatura por parte dos controladores, administradores, Conselheiros de Administração e Fiscal do TERMO DE ANUENCIA PADRÀO exigido pela Bovespa para adesão ao Novo Mercado; - C Compromisso de dentro de 24 meses a partir do encerramento da presente emissão divulgar suas informações e demonstrações financeiras dentro das Normas Internacionais estabelecidas pela US GAAP ou IAS em idioma inglês e português; - D Realizar pelo menos uma reunião pública anual com analista, acionistas e investidores para divulgar informações quanto à situação financeira da empresa, projetos e perspectivas de seus negócios; 162 - E Enviar a Bovespa anualmente no mês de janeiro o calendário informando os eventos programados de acordo com formulário padrão desenvolvido pela Bolsa; - F Enviar a Bovespa dentro dos padrões criados pela CVM as informações contidas nos formulários IAN, ITR e DFP. - Manter um percentual mínimo de 25% sobre o total de ações emitidas em circulação a partir da data da emissão. - G Na hipótese de alienação de controle oferecer aos acionistas minoritários, através de oferta pública a ser realizada no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a alienação do controle, tratamento igualitário que permita aos mesmos alienar suas ações nas mesmas condições de preço e demais condições pagos pelos adquirentes aos controladores. - I Adesão a Câmara de Arbitragem de Mercado como forma de solução de eventuais conflitos e interesses descritos no item 1.2 do Regulamento daquele órgão. Conselho de Administração e Diretoria Executiva: Os conselheiros já indicados além de pertencerem ao Bloco de Controle possuem longa experiência no setor da pomicultura 1. Willy Egon Frey, brasileiro, empresário e um dos melhores técnicos de pomicultura do país, autor dos livros A história da Maça e Reflorestamento; 2. Roland Brandes, desde 1993 trabalhando em cargos de gerência e Diretoria da empresa; 3. Edson Ziolkowski, principal executivo do Hotel Renar Ltda, desde 1981 e conhecedor da cadeia produtiva das empresas de Fraiburgo; 4. Marcelo Frey, principal executivo da Renar Móveis S/A, desde 1990 e também conhecedor da cadeia produtiva das empresas de Fraiburgo; 5. Evaldo Ernesto Reichert, principal executivo da Mecânica Atlas Ltda, concessionária M. Benz, desde 1957 e profundo conhecedor das empresas do ramo da maçã. A diretoria executiva é composta por profissionais de longa experiência no mercado de agronegócio, focados em pomicultura, formados na empresa ou fora dela que tem agregado valor à gestão da Companhia e habilitados a implantar as novas formas de gerencia, transparência e relacionamento com o mercado de capitais e os futuros acionistas. Todos estão sujeitos às obrigações estabelecidas pelo Estatuto Social, às Resoluções do Conselho de Administração e não possuem negócios paralelos aos da sociedade com terceiros, com dedicação em tempo integral à empresa. 1. Roland Brandes 2. Roberto Frey 3. Ricardo Martins de Lima Cecchini 4. Elvito Coldebella A empresa não possui plano de opção de compra de ações como forma de remuneração da diretoria. 163 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 36. Demonstrações Financeiras Padronizadas (31/12/2003) contendo 2001, 2002 e 2003 165 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DFP Legislação Societária Data-Base: 31/12/2003 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 6 - NIRE 99999-1 RENAR MAÇAS S/A 86.550.951/0001-50 42300010456 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO) 2 - BAIRRO OU DISTRITO RUA NEREU RAMOS, 219 CENTRO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 89580-000 FRAIBURGO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 - - SC 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para correspondência com a Companhia) 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO) COPMPANHIA FECHADA NA DATA - 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF - - - - 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX - - - - - - - 14 - FAX 15 - FAX 16 - E-MAIL - - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO 1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL 1 - ÚLTIMO 01/01/2003 31/12/2003 2 - PENÚLTIMO 01/01/2002 31/12/2002 3 - ANTEPENÚLTIMO 01/01/2001 4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM 31/12/2001 RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5 6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO PEDRO NUNES DE GOUVEIA 170.278.889-04 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 31/12/2003 2 31/12/2002 3 31/12/2001 26.400.000 26.400.000 26.400.000 0 0 0 26.400.000 26.400.000 26.400.000 4 - ORDINÁRIAS 0 0 0 5 - PREFERENCIAIS 0 0 0 6 - TOTAL 0 0 0 NÚMERO DE AÇÕES (Unidades) DO CAPITAL INTEGRALIZADO 1 - ORDINÁRIAS 2 - PREFERENCIAIS 3 - TOTAL EM TESOURARIA 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Empresa Comercial, Industrial e Outras Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO 4 - CÓDIGO ATIVIDADE Privada Nacional 121-Agricultura (Açucar, Álcool) 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - TIPO DE CONSOLIDADO POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO Não Apresentado 01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL - - - - - - - - - 01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 30/07/2004 167 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais) 4 - 31/12/2002 3 - 31/12/2003 5 - 31/12/2001 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 49.223.615 46.891.840 44.505.212 1.01 Ativo Circulante 13.286.925 12.003.899 10.508.255 563.072 1.01.01 Disponibilidades 1.278.300 817.260 1.01.01.01 Caixa e Bancos 72.322 161.200 34.464 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 1.205.978 656.060 528.608 1.01.02 Créditos 3.348.862 3.087.899 3.272.034 1.01.02.01 Clientes 1.754.661 1.649.860 1.797.155 (435.622) 1.01.02.02 ( - ) Duplicatas Descontadas 1.01.02.03 Adiantamentos a Fornecedores 1.01.02.04 Tributos a Recuperar 1.01.02.05 Adiantamentos a Empregados 1.01.02.07 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 1.01.04 Outros 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 0 (163.282) 207.700 113.037 91.261 1.181.661 1.267.359 1.542.596 29.385 36.828 18.306 175.455 184.097 258.338 8.596.397 8.025.824 6.644.055 63.366 72.916 29.094 924.840 871.205 876.748 1.02.01 Créditos Diversos 206.567 190.444 196.933 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 206.567 190.444 196.933 684.280 680.761 679.815 0 0 0 684.280 680.761 679.815 0 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.02.02.01 Com Coligadas 1.02.02.02 Com Controladas 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 1.02.03 Outros 1.03 Ativo Permanente 1.03.01 Investimentos 1.03.01.01 Participações em Coligadas 1.03.01.02 Participações em Controladas 1.03.01.03 Outros Investimentos 1.03.02 Imobilizado 1.03.03 Diferido 168 0 0 33.993 0 0 35.011.850 34.016.736 33.120.209 937.632 933.128 929.998 0 0 0 850.123 850.123 850.123 87.509 83.005 79.875 33.631.043 32.969.150 32.077.853 443.175 114.458 112.358 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 4 - 31/12/2002 3 - 31/12/2003 5 - 31/12/2001 49.223.615 46.891.840 44.505.212 Passivo Circulante 9.478.599 12.592.729 12.351.140 5.345.337 6.042.399 6.789.720 0 0 0 2.414.619 5.011.748 4.281.447 518.602 659.467 497.731 0 0 0 744.526 591.098 495.087 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.06.01 Salários e Ordenados 288.939 215.065 190.586 2.01.06.02 Provisões Trabalhistas 455.587 376.033 304.501 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0 2.01.08 Outros 455.515 288.017 287.155 224.404 2.01.08.01 Adiantamento de Clientes 280.663 246.796 2.01.08.02 Outras Obrigações 174.852 41.221 62.751 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 13.885.705 10.498.324 8.970.666 6.866.295 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 11.892.898 7.961.643 2.02.02 Debêntures 0 0 0 2.02.03 Provisões 0 0 0 1.794.787 2.097.296 1.322.540 198.020 439.385 781.831 0 31.476 18.999 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.05 Patrimônio Líquido 25.859.311 23.769.311 23.164.407 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 26.400.000 2.05.02 Reservas de Capital 0 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 103.830 2.05.04.01 Legal 0 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados (540.689) (2.630.689) (3.339.423) 169 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais) 3 - 01/01/2003 a 31/12/2003 4 - 01/01/2002 a 31/12/2002 5 - 01/01/2001 a 31/12/2001 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 34.626.283 26.631.380 17.180.555 3.02 Deduções da Receita Bruta (1.765.517) (2.538.953) (1.974.413) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 32.860.766 24.092.427 15.206.142 (20.360.823) (15.812.446) (11.333.786) 12.499.943 8.279.981 3.872.356 (5.032.755) 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (9.769.697) (7.774.792) 3.06.01 Com Vendas (2.817.821) (1.852.154) (617.201) 3.06.02 Gerais e Administrativas (2.288.947) (2.053.586) (1.651.090) 3.06.03 Financeiras (4.771.300) (4.388.540) (2.824.695) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 334.842 216.717 258.054 3.06.03.02 Despesas Financeiras (5.106.142) (4.605.257) (3.082.749) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 108.371 519.488 60.231 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 3.07 Resultado Operacional 2.730.246 505.189 (1.160.399) 3.08 Resultado Não Operacional (396.371) 99.715 690.038 3.08.01 Receitas 179.370 164.210 759.644 3.08.02 Despesas (575.741) (64.495) (69.606) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 2.333.875 604.904 (470.361) 0 0 0 (243.875) 0 573.682 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 3.11 IR Diferido 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 170 0 0 0 2.090.000 604.904 103.321 26.400.000 26.400.000 26.400.000 0,07917 0,02291 0,00391 04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais) 3 - 01/01/2003 a 31/12/2003 4 - 01/01/2002 a 31/12/2002 5 - 01/01/2001 a 31/12/2001 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4.01 Origens 7.937.794 3.938.335 1.861.739 4.01.01 Das Operações 4.550.413 2.410.675 1.834.976 4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 2.090.000 604.904 103.322 4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 2.460.413 1.805.771 1.731.654 4.01.01.02.01 Depreciação, Amortizacao, Exaustão 1.884.644 1.720.509 1.662.052 69.602 4.01.01.02.02 Baixas de Bens do Permanente 575.769 67.243 4.01.01.02.03 Resultado de Exercicios Futuros 0 12.477 0 4.01.01.02.04 Baixas do Realizável a Longo Prazo 0 5.542 0 4.01.02 Dos Acionistas 3.387.381 1.527.660 26.763 4.01.02.01 Aumento do Exigivel a Longo Prazo 3.387.381 1.527.660 0 4.01.02.02 Redução do Realizável a Longo Prazo 0 0 26.763 4.01.03 De Terceiros 0 0 0 4.02 Aplicações 3.540.638 2.684.279 2.100.953 3.348.051 2.624.533 1.405.800 4.504 3.130 2.705 102.972 56.616 2.700 4.02.01 Aplicações no Imobilizado 4.02.02 Aplicações em Investimentos 4.02.03 Aplicações em Diferido 4.02.04 Aumento do Realizável a Longo Prazo 53.635 0 0 4.02.05 Resultados de Exercícios Futuros 31.476 0 142.079 4.02.06 Redução do Exigível a Longo Prazo 4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante 4.04 Variação do Ativo Circulante 4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 4.05 0 0 547.669 4.397.156 1.254.056 (239.214) 1.283.026 1.495.644 3.808.305 12.003.899 10.508.255 6.699.950 13.286.925 12.003.899 10.508.255 Variação do Passivo Circulante (3.114.130) 241.588 4.047.519 4.05.01 Passivo Circulante no Início Exercício 12.592.729 12.351.141 8.303.621 4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 9.478.599 12.592.729 12.351.140 171 05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5.01 Saldo Inicial 5.02 6 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE CAPITAL 8 - TOTAL PATRIMÔNIO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS LUCRO REAVALIAÇÃO LÍQUIDO 26.400.000 0 0 0 (2.630.689) Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 2.090.000 2.090.000 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 26.400.000 0 0 0 (540.689) 25.859.311 23.769.311 05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2002 A 31/12/2002 (Reais) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5.01 Saldo Inicial 5.02 6 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE CAPITAL 8 - TOTAL PATRIMÔNIO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS LUCRO REAVALIAÇÃO ACUMULADOS LÍQUIDO 26.400.000 0 0 103.830 (3.339.423) 23.164.407 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 604.904 604.904 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 0 0 (103.830) 103.830 0 5.09 Saldo Final 26.400.000 0 0 0 (2.630.689) 23.769.311 05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 (Reais) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5.01 Saldo Inicial 5.02 6 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE CAPITAL 8 - TOTAL PATRIMÔNIO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS LUCRO REAVALIAÇÃO ACUMULADOS LÍQUIDO 26.400.000 0 0 103.830 (3.442.744) 23.061.086 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 103.321 103.321 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 26.400.000 0 0 103.830 (3.339.423) 23.164.407 172 09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - COM RESSALVA PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Renar Maçãs S/A Fraiburgo - SC 1 - Examinamos o Balanço Patrimonial da Renar Maçãs S/A, levantado em 31 de dezembro de 2003, e a respectiva Demonstração do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de emitir um Parecer sobre essas Demonstrações Contábeis. 2 - Nosso exame foi conduzido de acordo com as Normas de Auditoria geralmente aceitas no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto. 3 – A Companhia possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.123 referente a participação na Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 680.761, registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para esses ativos evidências de realização a curto prazo. 4 – As Notas Explicativas em relação ao Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Imposto de Renda e Contribuição Social, Reavaliações, Transações com Partes Relacionadas, Instrumentos Financeiros e Refis a Pagar, que não foram apresentadas pela Companhia, são necessárias a adequada análise e interpretação das Demonstrações Contábeis. 5 - Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos decorrentes dos fatos mencionados nos parágrafos 3 e pela falta das informações mencionadas no parágrafo 4, as Demonstrações Contábeis, acima referidas, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Renar Maçãs S/A, em 31 de dezembro de 2003, o Resultado de suas Operações, as Mutações de seu Patrimônio Líquido e as Origens e Aplicações de seus Recursos, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 6 - As Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002, apresentadas para fins de comparação, foram por nós examinadas, e o correspondente Parecer, emitido em 31 de janeiro de 2003, continha ressalva pela falta de controles internos para a determinação do custo dos produtos vendidos e do valor do estoque em formação, sobre possíveis contingências fiscais de ICMS/INSS e sobre o IRPJ e CSLL Diferidos. Fraiburgo, 06 de agosto de 2004. Pedro Nunes de Gouveia Contador CRC/PR No 22.632 S/SC RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES CRC/PR No 2.906 S/SC 173 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas Apresentamos para apreciação de V. Sas., o Relatório Anual da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, acompanhadas das Notas Explicativas, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2003. DESEMPENHO Colhemos 28.000 toneladas, obtendo uma produtividade média de cerca de 30 t/ha. Neste total, cerca de 5.500/t, foram destinadas ao consumo industrial e 22.500/t ao consumo “in natura”. Exportamos 40% da produção, sendo considerado o melhor índice entre os produtores brasileiros. Este volume de exportação correspondeu a mais de 70% da receita da empresa, sendo destinada a 14 paises, em 3 continentes, atendendo 17 clientes, posicionando a Renar em situação de liderança nacional, principalmente pela forma como é realizada, ou seja, vendas diretas a grandes redes internacionais de supermercados. A comercialização no mercado interno também concentrou-se ainda mais em supermercados, atingindo 50% do seu volume de faturamento. Os negócios de industrialização de polpas foram enfatizados, operando com capacidade máxima ao longo de todo o ano. FINANCEIRO As operações lastreadas em câmbio foram performadas, porém suas renovações foram demoradas, forçando-nos a operar com capital de giro durante alguns meses. Este fato criou um volume de custo financeiro, além de elevados custos de variação cambial. A geração de caixa viabilizada pela obtenção de resultados foi muito importante para a redução do endividamento de curto prazo, reduzindo o grau de alavancagem financeira e permitindo a redução de seus encargos. INVESTIMENTOS A instalação da nova máquina de classificação e embalagem foi fundamental para atingir a performance de exportação, bem como para rentabilizar estas atividades a partir de um processo mais racional e otimizado. Prosseguiu-se com o programa de plantio de pomares e erradicações, fundamental para a melhoria do perfil de qualidade geral de produção e elevação de rentabilidade. Implantou-se novo sistema de informática bem como adequação de lay-out, além de diversas ações nos pomares, com: refeitórios, alojamentos e distribuição de água e diversas outras frentes. A nível de Packing-House foram realizadas várias obras de melhoria e adequação a nova realidade de exportação com as certificações do APPCC, da EUREPGAP e BRC e iniciados os trabalhos para a ISO 14001. SOCIAL Com atenção sempre voltada ao aspecto social, a empresa criou seu balanço social, com os investimentos e ações, sendo que aqui apresentamos alguns fatos: 33.588 refeições e 11.322 cestas básicas totalizando R$ 1.057.772,00. Para o transporte de pessoal foram utilizados R$ 582.740,00 e para a construção de alojamentos/dormitórios, manutenção de escolas, saúde, educação, segurança e medicina do trabalho, capacitação e desenvolvimento profissional, creches e auxilio-creches, o valor de R$ 419.289,00. Além disto foram empregados R$ 16.628,00 em entidades como Corpo de Bombeiros, Sindicatos, Programa Fome Zero e outros. Foram ainda destinados R$ 316.734,00 para investimentos no meio ambiente, tais como: construção de banheiros nos pomares com fossa séptica, tanques para contenção de óleo diesel, fossa séptica nos banheiros em casas dos funcionários, rampas de lavagem de veículos e máquinas com contenção e separador de óleo, caixas de preparo de produtos e a conservação da Mata Nativa René Frey. 174 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS 01 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às Normas e Instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários e orientações do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON. 02 – PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais até a data do Balanço. As aplicações de liquidez imediata estão demonstradas pelo custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos correspondentes, apropriados ate a data do Balanço. b) ESTOQUES Em R$ 1,00 31/DEZ/03 Discriminação Material Consumo e Reposição Produtos em Formação Estoque Formado Maçãs Outros Total 31/DEZ/02 1.140.227 6.905.347 292.266 258.557 8.596.397 1.491.623 5.743.387 695.344 95.470 8.025.824 c) ATUALIZAÇÃO DE PASSIVOS Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais, incorridos até a data do Balanço. 03- ATIVO PERMANENTE O Ativo Permanente está demonstrado pelo custo, corrigido monetariamente ate 31/DEZ/95. Os valores estão assim demonstrados em 31/DEZ/03: Em R$ 1,00 Contas INVESTIMENTOS IMOBILIZADO Terrenos Edificações Benfeitorias Câmaras Frigoríficas Máquinas e Equip. Geral Veículos, Tratores e Empilhadeiras Móveis e Utensílios Culturas Permanentes Outras Imobilizações Imobilizado em Andamento DIFERIDO Total Valor Corrigido 937.632 52.422.235 8.342.377 9.701.565 1.034.783 7.016.593 5.130.232 1.549.243 487.234 15.240.305 563.946 3.355.957 1.192.147 54.552.014 175 31/DEZ/03 Depreciação 18.791.192 (1.996.763) (320.694) (4.719.221) (3.557.353) (1.360.015) (270.880) (6.435.236) (131.030) 748.972 19.540.164 Residual 937.632 33.631.043 8.342.377 7.704.802 714.089 2.297.372 1.572.879 189.228 216.354 8.805.069 432.916 3.355.957 443.175 35.011.850 31/DEZ/02 Residual 933.128 32.969.150 8.834.669 2.816.299 403.255 2.537.274 1.486.832 243.179 134.153 8.613.759 41.970 7.857.760 114.458 34.016.736 04 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos Contratos. As características e os valores são os seguintes: Em R$ 1,00 Instituições Financeiras Finalidade Garantia 31/DEZ/03 Curto Prazo BRDE -SC BRDE –SC BAMERINDUS BADESC BADESC B.BRASIL BESC BESC BANCO SUDAMERIS BILBAO VIZCAIA BANCOS DIVERSOS BANCO SAFRA S/A FINEP/BNDES BIC BANCO BRADESCO BRADESCO BRADESCO TOTAL: Ativo Fixo Giro Custeio Custeio Agrícola Ativo Fixo Custeio Agrícola Custeio, Giro C/Corrente – Giro C/Corrente – Giro Ativo Fixo C/Corrente Giro Ativo Fixo Giro Giro – IPC Giro - ACC C/Corrente Custeio Imóveis/ Alienação Fiduciaria Imóveis/ Alienação Fiduciaria Imóveis Imóveis Imóveis Imóveis Imóveis Aval Aval – Caução Aval – Alienação Aval Caução CDB – Fiança Aval – Imóvel Caução CDB Imóveis Aval Imóveis 466.967 15.001 605.614 6.721 37.224 50.332 204.098 657.189 1.080.986 278.495 53.509 880.228 523.630 6.943 89.282 325.744 63.374 5.345.337 Longo Prazo 1.545.113 2.986.303 2.018.369 987.374 142.837 307.542 2.455.592 1.359.503 90.265 11.892.898 05 - CAPITAL SOCIAL O Capital Social está representado por 26.400.000 (vinte e seis milhões e quatrocentas mil) ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 1,00 real cada, pertencentes inteiramente a acionistas domiciliados no país. Acionista Willyfrey Participações Ltda Bog’s Participações Ltda Willy Egon Frey Total Willy Egon Frey Roland Brandes Roberto Frey Ricardo Martins L. Cecchini Elvito Coldebella Quantidade de Ações 16.149.910 8.101.790 2.148.300 26.400.000 Em R$ 1,00 16.149.910,00 8.101.790,00 2.148.300,00 26.400.000,00 DIRETOR-PRESIDENTE DIRETOR DIRETOR DIRETOR GER.DIV.CONTR.-CONTADOR CRC/SC 6.981/0-2 176 % de Participação 61,17% 30,69% 8,14% 100,00% 37. ITR´s – Informações Trimestrais de 2004 (31/03/2004, 30/06/2004 e 30/09/2004) 177 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS ITR Legislação Societária Data-Base: 31/03/2004 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE 99999-1 RENAR MAÇAS S/A 86.550.951/0001-50 42300010456 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO RUA NEREU RAMOS, 219 CENTRO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 89580-000 FRAIBURGO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 - - SC 15 - E-MAIL [email protected] 1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 - ENDEREÇO COMPLETO 1 - NOME RUA NEREU RAMOS, 219 ELVITO COLDEBELLA 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF CENTRO 89580-000 FRAIBURGO SC 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 14 - FAX 15 - FAX 16 - E-MAIL - - [email protected] 1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - INÍCIO 01/01/2004 TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 31/03/2004 1 01/01/2004 31/03/2004 4 01/10/2003 31/12/2003 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 10 - CÓDIGO CVM RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO PEDRO NUNES DE GOUVEIA 170.278.889-04 1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - TRIMESTRE ATUAL 31/03/2004 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 31/12/2003 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 31/03/2003 26.400.000 26.400.000 26.400.000 0 0 0 26.400.000 26.400.000 26.400.000 4 - ORDINÁRIAS 0 0 0 5 - PREFERENCIAIS 0 0 0 6 - TOTAL 0 0 0 NÚMERO DE AÇÕES (Unidades) DO CAPITAL INTEGRALIZADO 1 - ORDINÁRIAS 2 - PREFERENCIAIS 3 - TOTAL EM TESOURARIA 1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 - TIPO DE SITUAÇÃO 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO 4 - CÓDIGO ATIVIDADE Privada Nacional _ 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - TIPO DE CONSOLIDADO POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO Total 7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES Com Ressalva 1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - CNPJ 1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO 1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (REAIS MIL) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (REAIS MIL) 1.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 22/10/2004 179 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (MIL) 7 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (REAIS) 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais) 3 - 31/03/2004 4 - 31/12/2003 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 62.594.110 49.223.615 1.01 Ativo Circulante 25.664.780 13.286.925 1.01.01 Disponibilidades 1.179.683 1.278.300 1.01.01.01 Caixa e Bancos conta Movimento 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 1.01.02 1.01.02.01 1.01.02.02 (-) Duplicatas Descontadas (726.027) 0 1.01.02.03 Adiantamentos a Fornecedores 1.400.013 207.700 1.01.02.04 Adiantamentos a Empregados 1.01.02.05 Tributos a Recuperar 1.01.02.06 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 95.957 72.322 1.083.726 1.205.978 Créditos 14.468.116 3.370.991 Clientes 12.134.566 1.754.661 21.766 29.385 1.515.484 1.181.661 122.314 197.584 9.985.945 8.574.268 1.01.04 Outros 31.036 63.366 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 31.036 63.366 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 932.692 924.840 1.02.01 Créditos Diversos 247.895 206.567 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 213.901 206.567 1.02.01.02 Créditos a Receber 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.02.02.01 Com Coligadas 1.02.02.02 Com Controladas 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 1.02.03 Outros 1.03 Ativo Permanente 1.03.01 Investimentos 1.03.01.01 Participações em Coligadas 1.03.01.02 Participações em Controladas 1.03.01.03 Outros Investimentos 1.03.02 Imobilizado 1.03.03 Diferido 180 33.994 0 684.797 684.280 0 0 684.797 684.280 0 0 0 33.993 35.996.638 35.011.850 938.383 937.632 0 0 850.123 850.122 88.260 87.510 34.574.876 33.631.043 483.379 443.175 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais) 3 - 31/03/2004 4 - 31/12/2003 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 62.594.110 49.223.615 2.01 Passivo Circulante 22.261.730 9.478.599 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 9.184.466 5.345.337 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 0 0 9.539.686 2.414.619 437.492 518.602 0 0 912.585 744.526 0 0 2.187.501 455.515 739.156 0 1.249.784 280.663 2.01.08.01 Salários e Ordenados 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 2.01.08.03 Outras Obrigações 198.561 174.852 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 13.318.098 13.885.705 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 11.374.912 11.892.898 2.02.02 Debêntures 0 0 2.02.03 Provisões 0 0 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 1.796.921 1.794.787 146.265 198.020 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.05 0 0 Patrimônio Líquido 27.014.282 25.859.311 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 2.05.02 Reservas de Capital 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 0 2.05.04.01 Legal 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 614.282 (540.689) 181 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.02 Deduções da Receita Bruta 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3 - 01/01/2004 a 31/03/2004 6 - 01/01/2003 a 31/03/2003 5 - 01/01/2003 a 31/03/2003 4 - 01/01/2004 a 31/03/2004 10.452.728 16.389.993 16.389.993 10.452.728 (829.721) (829.721) (384.818) (384.818) 15.560.272 15.560.272 10.067.910 10.067.910 (10.991.866) (10.991.866) (5.436.260) (5.436.260) 4.568.406 4.568.406 4.631.650 4.631.650 (2.431.571) (2.431.571) (663.493) 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (3.372.074) (3.372.074) 3.06.01 Com Vendas (1.425.091) (1.425.091) (663.493) 3.06.02 Gerais e Administrativas (599.831) (599.831) (442.383) (442.383) 3.06.03 Financeiras (902.703) (902.703) (1.255.772) (1.255.772) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 3.08 Resultado Não Operacional 3.08.01 Receitas 3.08.02 Despesas 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 145.324 145.324 62.777 62.777 (1.048.027) (1.048.027) (1.318.549) (1.318.549) 14.175 14.175 6.930 6.930 (458.624) (458.624) (76.853) (76.853) 0 0 0 0 1.196.332 1.196.332 2.200.079 2.200.079 (41.361) (41.361) 5.049 5.049 1.700 1.700 28.530 28.530 (43.061) (43.061) (23.481) (23.481) 1.154.971 1.154.971 2.205.128 2.205.128 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 0 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) 1.154.971 1.154.971 2.205.128 2.205.128 26.400.000 26.400.000 26.400.000 26.400.000 0,04375 0,04375 0,08353 0,08353 LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 182 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS 1 - Contexto Operacional A Companhia foi constituída em novembro de 1962 e tem como atividades preponderantes o cultivo, a venda de maçã e a fruticultura, atuando também em outras atividades como: o florestamento e reflorestamento, produção de mudas e sementes, apicultura, extrativismo vegetal de florestas nativas ou formadas e a prestação de serviços na área de classificação de produtos vegetais. A Companhia também realiza a venda de produtos adquiridos de pequenos produtores da região, terceiros, podendo ainda participar em outras sociedades. A sua controlada, Apfel Park Empreendimentos Imobiliários LTDA, a qual está sendo consolidada, tem por objetivo social a venda de imóveis, a administração e imóveis, a produção de mudas de árvores frutíferas e de árvores de corte e ornamentais e a participação em outras empresas. 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis, expressas em Reais, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e às orientações do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 3 – Resumo das Principais Práticas e Critérios Contábeis a) Aplicações Financeiras As aplicações financeiras são registradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e deduzido, quando aplicável, de provisão para desvalorização. b) Contas a Receber de Clientes Os Clientes são apresentados ao custo histórico de valor e, quando aplicável, acrescidos de variação cambial. Por decisão administrativa não foi constituída Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, uma vez que a possibilidade de eventual perda com Clientes é remota. c) Estoques Os estoques de material de consumo e mercadorias, abrangendo produtos em formação e maçãs próprias, estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, formação ou produção, os quais não excedem aos respectivos custos de reposição ou valor de mercado. d) Atualização de Ativos Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do Balanço. e) Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao valor de realização. 183 f) Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, incluindo os bens adquiridos por arrendamento mercantil, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95. As depreciações são calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. g) Empréstimos e Financiamentos Os Empréstimos e Financiamentos estão registrados pelo valor da liberação dos recursos, atualizados pelas variações monetárias e cambiais estabelecidas em contrato incorridas até a data do Balanço. Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte de empréstimos e financiamentos de imobilizados em andamento. h) Demais Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do Balanço. i) Apuração do Resultado As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência. 4- Critérios Adotados na Consolidação As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da Renar Maçãs S/A e da sociedade controlada indicada na nota 1, e foram elaboradas de acordo com a legislação em vigor. As demonstrações contábeis da empresa consolidada foram elaboradas com práticas uniformes às adotadas pela Companhia controladora e foram findas em 31/MAR/04, assim como a controladora. Os critérios adotados na consolidação consistiram principalmente de: - Consolidação integral dos ativos e passivos da controlada; Eliminação dos saldos entre a controladora e a controlada; Saldo dos investimentos da controladora na controlada, eliminado contra a proporção do patrimônio líquido da controlada; Eliminação dos resultados não realizados nas operações intercompanhias, quando aplicável; Destaque da participação dos acionistas minoritários. 5– Aplicações de Liquidez Imediata As aplicações financeiras da Companhia possuem liquidez imediata e estão compostas da seguinte forma: Instituição Financeira Bradesco Caixa Econômica Federal BIC Banco Banco Safra Total Controladora Modalidade Titulo Capitalização Titulo Capitalização CDB CDB 184 Em R$ 1,00 31/MAR/04 31/DEZ/03 29.363 28.928 5.180 5.102 591.343 726.406 457.840 445.542 1.083.726 1.205.978 6– Estoques O saldo de Estoques está composto pelos seguintes valores: Em R$ 1,00 Descrição 31/MARÇO/04 Material Consumo e Reposição 31/DEZ/03 1.978.802 1.140.227 Produtos em Formação (Safra de Maçã) 2.067.168 6.905.347 Maçãs Próprias 5.873.964 292.266 66.011 236.428 9.985.945 8.574.268 Outros Total 7 – Impostos a Recuperar O saldo da conta de Impostos a Recuperar está composto pelos seguintes valores: Em R$ 1,00 Discrição 31/MARÇO/04 31/DEZ/03 INSS a Recuperar - 2000 33.747 31.688 Salário Educação – 2000 26.626 25.010 185.953 183.387 INSS Funrural– 2000 INSS 72.912 71.784 ICMS a Recuperar (19.438) 287.198 Pis a Recuperar 194.024 191.349 70.682 57.270 4.296 4.168 - - IRRF sobre Aplicação Financeira IRPJ Cofins ISS 616.875 - IRPJ Diferido 329.807 329.807 1.515.484 1.181.661 Total 8- Ativo Permanente O Ativo Permanente está distribuído entre Investimentos, Imobilizado e Diferido, composto da seguinte forma: a) Investimentos Em R$ 1,00 Descrição 31/MAR/04 31/DEZ/03 Ações e Outras Participações 88.260 87.524 Total 88.260 87.524 185 b) Imobilizado Em R$ 1,00 Contas 31/MAR/04 Valor Corrigido 31/DEZ/03 Depreciação Residual Residual Terrenos 8.823.624 - 8.823.624 8.342.377 Edificações 9.706.622 (2.093.362) 7.613.260 7.704.802 Benfeitorias 1.072.001 (332.346) 739.655 714.089 Câmaras Frigoríficas 7.016.593 (4.772.625) 2.243.968 2.297.372 Máquinas e Equipamentos Geral 4.966.380 (2.895.410) 2.070.970 1.572.879 Veículos e Tratores 1.581.243 (1.383.102) 198.141 189.228 Móveis e Utensílios 555.048 (282.955) 272.093 216.354 Culturas Permanentes 15.240.305 (6.728.645) 8.511.660 8.805.069 Outras Imobilizações 116.498 (28.163) 88.335 432.916 4.013.170 - 4.013.170 3.355.957 53.091.484 (18.516.608) 34.574.876 33.631.043 697.374 - 697.374 697.374 53.788.858 (18.516.608) 35.272.250 34.328.417 Imobilizado em Andamento Total Controladora Imobilizado Controlada Total Consolidado A Companhia controladora procedeu a reavaliações de bens do seu Ativo Imobilizado nos exercícios de 1986 e 1996, suportadas e registradas através de laudos de avaliação emitidos por peritos. A Reserva de Reavaliação originada dos ativos reavaliados foi integralmente realizada por aumentos de capital e processos de incorporação. c) Diferido Os valores registrados no Ativo Diferido da controladora se referem a gastos com projetos de certificação e reestruturação dos sistemas de informática e estão sendo amortizados pelo período de 05 (cinco) anos, conforme demonstrado a seguir: Em R$ 1,00 Contas 31/MAR/04 Valor Corrigido 31/DEZ/03 Amortização Residual Residual Sistema de Computação -Software 223.452 81.570 141.882 115.275 Implantação de Certificações 330.661 2.904 327.757 312.669 Outras Despesas Operacionais Total Controladora Diferido – Controlada Total Diferido Consolidado 689.975 676.235 13.740 15.231 1.244.088 760.709 483.379 443.175 838.648 - 838.648 838.214 2.082.736 760.709 1.322.027 1.281.389 186 9 – Instituições Financeiras Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e valores: Instituições Financeiras Finalidades Taxas anuais % + Variação BRDE-SC Moderfrota BRDE-SC Aut.Agropec 6,50 + TJLP BRDE-SC Inv.Pom.Novos 6,50 + TJLP BRDE-SC Moderfrota Finame BRDE-SC BRDE-SC Propfruta Impl.Pomares BRDE-SC Moderfrota Finame BRDE-SC Securitizados 3,72 + IGPM BRDE-SC Securitizados 3,00 + IGPM BRDE-SC Securitizados 4,44 + IGPM BRDE-SC Giro-Exim 5,00 + TJLP BAMERINDUS BADESC BADESC B. BRASIL BESC BANCO SUDAMERIS BANCO SUDAMERIS BBV/BRADESCO BANCOS DIVERSOS Custeio Custeio Agrícola Ativo Fixo Giro Custeio, Giro Giro ACC/ACE Ativo Fixo C/Corrente GiroExim/ACC/ACE GiroExim/ACC/ACE Ativo Fixo Giro-Exim/ACC Giro-ACC Giro-ACC/ACE Giro-IFC Giro-ACC Giro-ACC Custeio 6,00 + TR 3,00 + IGPM 6,50 + TJLP 2,13 14,50 + TR 7,20 + CDI 4,50 + V.U$ 8,60 + V.U$ BANCO SAFRA S/A BANCO SAFRA S/A FINEP/BNDES BICBANCO BANCO RURAL S/A BANESPA BRADESCO BRADESCO BRADESCO BRADESCO Total 10,80 12,75 8,75 6,50 + TJLP 12,75 Garantias Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis Imóveis Imóveis Imóveis Imóveis Aval-Caução Aval-Caução Aval-Alienação Aval Em R$ 1,00 31/MAR/04 Curto Prazo Longo Prazo 34.225 123.618 6.514 132.119 23.358 1.389.329 54.655 185.424 91.891 - - 112.461 50.781 - 638 - 145.690 - 69.841 3.014.602 616.788 10.145 37.841 73.638 906.379 500.000 590.769 279.314 107.486 1.901.524 996.882 319.235 - 10,00 + V.Euro Caução CDB-Fiança 1.237.772 - 10,00 + V.Euro Caução CDB-Fiança 889.137 - 4,00 + TJLP 7,00 + Euro 10,00 + Euro 6,00 + V.Euro 10,50 + V.U$ 8,00 + Euro 8,00 + Euro 4,30 + IGPM Aval-Imóveis Caução CDB-Penhor Aval Aval Imóveis Aval Aval Imóveis 523.791 930.257 980.273 502.254 94.510 184.289 149.183 93.047 9.184.466 2.483.294 625.553 90.871 11.374.912 187 Os saldos dos financiamentos securitizados são integrantes do total de empréstimos e financiamentos registrados no Exigível a Longo Prazo, e devem ser deduzidos dos títulos públicos garantidores, conforme demonstramos a seguir: Descrição Em R$ 1,00 31/MAR/04 Total dos Financiamentos de Longo Prazo 26.769.726 Dívidas Securitizadas – Custeio (8.979.196) Dívidas Securitizadas – Capital Fixo Agrícola (6.415.618) Saldo dos Financiamentos de Longo Prazo 11.374.912 Os saldos de longo prazo, excetuando os financiamentos securitizados que serão liquidados após 20 anos da data de sua renegociação, terão seus vencimentos finais entre 15/ABR/2005 e 15/DEZ/2012. 10- Programa de Recuperação Fiscal – Refis Federal A Companhia controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, conhecido no mercado como Refis, aprovado pela Lei no 9.964, de 10/ABR/00, sendo os efeitos dessa adesão os seguintes: a) Montante da Dívida Incluída no Refis Na época da opção, o débito foi consolidado pela Companhia, considerando o montante de R$ 521.641,55, sobre o qual passaram a incidir juros calculados com base na TJLP. Em 31/MAR/04, o total da dívida era de R$ 238.642,27, conforme os registros contábeis. b) Pagamento Regular dos Tributos A opção pelo Refis traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributos mensais da Companhia, como condição essencial para a manutenção das condições de pagamentos, previstas nesse programa, bem como para manutenção de seus benefícios fiscais. 11 – Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Para o ano-calendário de 2004, houve a opção pela tributação com base no lucro real anual. Em 31/MAR/04, não foi constituída Provisão para o Imposto de Renda pessoa jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, por ter havido Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social respectivamente. 188 12 - Partes Relacionadas Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores: Taxa Descrição Mensal + Em R$ 1,00 Vencimento Variação 31/MAR/04 Ativo 31/DEZ/03 Passivo Ativo Passivo Renar Móveis S/A 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 3.774 - 2.756 Agropecuária Rancho Ideal LTDA. 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 261.200 - 330.161 Willy Egon Frey 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 489.889 - 469.674 Willyfrey Participações S/A 0,5% + CDI 30/JUN/2005 84 256.649 - 243.503 Evanilda Stefanes Frey 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 27.922 - 26.770 Mariluci Laurindo Cavagnoli 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 85.004 - 81.008 1,8% 30/JUN/2005 - 515.277 - 488.134 Roberto Frey 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 20.162 - 22.179 Elvito Coldebella 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 137.044 - 130.602 84 1.796.921 - 1.794.787 Rádio Fraiburgo LTDA. Total Consolidado 13 – Cobertura de Seguros A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos. 14 - Capital Social da Controladora O Capital Social está representado por 26.400.000 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais) de ações ordinárias e nominativas, no valor total de R$ 26.400.000,00 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais), pertencentes a acionistas domiciliados no país. Willy Egon Frey DIRETOR-PRESIDENTE Roland Brandes DIRETOR Roberto Frey DIRETOR Ricardo Martins L. Cecchini DIRETOR Elvito Coldebella GER.DIV.CONTR.-CONTADOR CRC/SC 6.981/0-2 189 05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE O início da colheita, previsto para meados de janeiro, sofreu atraso de quase trinta dias por falta de maturação da maçã, fato ocorrido em todas as regiões produtoras. Por este motivo reprogramamos a entrega dos pedidos, principalmente no mercado externo. Com uma supersafra brasileira a ser colhida, muitas empresas partiram fortemente para a exportação, ocasionando falta de containers e caminhões para o transporte. As dificuldades aumentaram pelas constantes greves de fiscais e portuários em todo o país. Apesar dos inconvenientes, conseguimos exportar 95% da previsão, alcançando preços satisfatórios. No mercado interno, o excesso de oferta forçou para baixo de maneira significativa os preços de todas as categorias da fruta. A rentabilidade da companhia sofreu queda comparativamente ao primeiro trimestre de 2003, devido ao encarecimento dos custos de logística e a queda de preços, ocasionada pelo aumento da oferta. A empresa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda continuou inativa, com mais informações no item 1802 – Comentário do desempenho da controlada desta ITR. 190 06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 31/03/2004 4 - 31/12/2003 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 62.595.296 49.224.816 1.01 Ativo Circulante 25.664.780 13.286.925 1.01.01 Disponibilidades 1.179.683 1.278.300 1.01.01.01 Caixa e Bancos 95.957 72.322 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 1.083.726 1.205.978 1.01.02 Créditos 14.468.116 3.370.991 1.01.02.01 Clientes 12.134.566 1.754.661 1.01.02.02 (-) Duplicatas Descontadas (726.027) 0 1.01.02.03 Adiantamentos a Fornecedores 1.400.013 207.700 1.01.02.04 Adiantamentos a Empregados 1.01.02.05 Tributos a Recuperar 1.01.02.06 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 21.766 29.385 1.515.484 1.181.661 122.314 197.584 9.985.945 8.574.268 1.01.04 Outros 31.036 63.366 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 31.036 63.366 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 247.979 240.560 1.02.01 Créditos Diversos 247.895 206.567 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 213.901 206.567 1.02.01.02 Créditos a Receber 33.994 0 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 84 0 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 84 0 0 33.993 36.682.537 35.697.331 88.260 87.524 Participações em Coligadas 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 1.03.01.03 Outros Investimentos 88.260 87.524 1.03.02 Imobilizado 35.272.250 34.328.417 1.03.03 Diferido 1.322.027 1.281.390 1.02.03 Outros 1.03 Ativo Permanente 1.03.01 Investimentos 1.03.01.01 191 06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 31/03/2004 4 - 31/12/2003 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 62.595.296 49.224.816 2.01 Passivo Circulante 22.262.165 9.479.034 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 9.184.466 5.345.337 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 0 0 9.539.686 2.414.619 437.517 518.627 0 0 912.585 744.526 0 0 2.187.911 455.925 739.156 0 1.250.194 281.073 2.01.08.01 Salários e Ordenados 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 2.01.08.03 Outras Obrigações 198.561 174.852 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 13.318.098 13.885.705 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 11.374.912 11.892.898 2.02.02 Debêntures 0 0 2.02.03 Provisões 0 0 2.02.03.01 Contingências Trabahistas 0 0 1.796.921 1.794.787 146.265 198.020 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.04 Participações Minoritárias 2.05 0 0 751 766 Patrimônio Líquido 27.014.282 25.859.311 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 2.05.02 Reservas de Capital 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 2.05.04.01 Legal 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 614.282 (540.689) 192 07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.02 Deduções da Receita Bruta 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3 - 01/01/2004 a 31/03/2004 6 - 01/01/2003 a 31/03/2003 5 - 01/01/2003 a 31/03/2003 4 - 01/01/2004 a 31/03/2004 10.452.728 16.389.993 16.389.993 10.452.728 (829.721) (829.721) (384.818) (384.818) 15.560.272 15.560.272 10.067.910 10.067.910 (10.991.866) (10.991.866) (5.436.260) (5.436.260) 4.568.406 4.568.406 4.631.650 4.631.650 (2.431.571) (2.431.571) (663.493) 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (3.372.074) (3.372.074) 3.06.01 Com Vendas (1.425.091) (1.425.091) (663.493) 3.06.02 Gerais e Administrativas (599.831) (599.831) (442.383) (442.383) 3.06.03 Financeiras (902.703) (902.703) (1.255.772) (1.255.772) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 3.08 Resultado Não Operacional 3.08.01 Receitas 3.08.02 Despesas 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 145.324 145.324 62.777 62.777 (1.048.027) (1.048.027) (1.318.549) (1.318.549) 14.175 14.175 6.930 6.930 (458.624) (458.624) (76.853) (76.853) 0 0 0 0 1.196.332 1.196.332 2.200.079 2.200.079 (41.361) (41.361) 5.049 5.049 1.700 1.700 28.530 28.530 (43.061) (43.061) (23.481) (23.481) 1.154.971 1.154.971 2.205.128 2.205.128 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 0 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.14 Participações Minoritárias 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) 1.154.971 1.154.971 2.205.128 2.205.128 26.400.000 26.400.000 26.400.000 26.400.000 0,04375 0,04375 0,08353 0,08353 LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE O início da colheita, previsto para meados de janeiro, sofreu atraso de quase trinta dias por falta de maturação da maçã, fato ocorrido em todas as regiões produtoras. Por este motivo reprogramamos a entrega dos pedidos, principalmente no mercado externo. Com uma supersafra brasileira a ser colhida, muitas empresas partiram fortemente para a exportação, ocasionando falta de containers e caminhões para o transporte. As dificuldades aumentaram pelas constantes greves de fiscais e portuários em todo o país. Apesar dos inconvenientes, conseguimos exportar 95% da previsão, alcançando preços satisfatórios. No mercado interno, o excesso de oferta forçou para baixo de maneira significativa os preços de todas as categorias da fruta. A rentabilidade da companhia sofreu queda comparativamente ao primeiro trimestre de 2003, devido ao encarecimento dos custos de logística e a queda de preços, ocasionada pelo aumento da oferta. A empresa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda continuou inativa, com mais informações no item 1802 – Comentário do desempenho da controlada desta ITR. 193 09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 4 - CLASSIFICAÇÃO 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL 9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR (Unidades) (Unidades) 01 APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA 00.348.964/0001-25 FECHADA CONTROLADA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 99,91 659 5,68 659 17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - COM RESSALVA REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Renar Maçãs S/A Fraiburgo - SC 1 – Efetuamos uma revisão especial das informações trimestrais (ITR) individuais e consolidadas da Companhia Renar Maçãs S/A e de sua controlada referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2004, compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes. 2 – Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas especificas estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de: a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais. b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia. 3 – No Balanço Patrimonial individual a Controladora possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.123,00 referente a participação na Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 684.713,00 registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para esses ativos evidências de realização a curto prazo. 4 – Baseados em nossa revisão especial, exceto quanto aos efeitos decorrentes do fato mencionado no parágrafo 3, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima referidas para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicados de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à elaboração das informações trimestrais. 5 – As Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 31 de março de 2003, apresentadas para fins de comparação, cujos saldos estão contemplados nas Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 31 de dezembro 2003, foram 194 por nós auditadas e o parecer, emitido em 06 de agosto de 2004, continha ressalva referente à falta de apresentação das notas explicativas relacionadas a Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Reavaliações e Instrumentos Financeiros. Fraiburgo, 07 de outubro de 2004. Pedro Nunes de Gouveia Contador CRC/PR No 22.632 S/SC RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES CRC/PR No 2.906 S/SC 18.02 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Ao mesmo tempo não se presta para implantação de pomares, não por ser imprópria mas porque a empresa possui outras áreas mais adequadas. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”, já que o crescimento da cidade tende para sua direção. Mas não pretenderam e nem pretendem desenvolver o empreendimento diretamente por não serem do ramo e nem disporem de tempo para tal. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) são apenas a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área. Trata-se portanto de empresa inativa aguardando oportunidade de mercado seja para alienação, seja para desenvolvimento em parceria com especialistas desde que a participação da controladora RENAR se restrinja ao fornecimento da área. 195 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS ITR Legislação Societária Data-Base: 30/06/2004 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE 99999-1 RENAR MAÇAS S/A 86.550.951/0001-50 42300010456 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO RUA NEREU RAMOS, 219 CENTRO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 89580-000 FRAIBURGO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 - - SC 15 - E-MAIL [email protected] 1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 - ENDEREÇO COMPLETO 1 - NOME RUA NEREU RAMOS, 877 ELVITO COLDEBELLA 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF CENTRO 89580-000 FRAIBURGO SC 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 14 - FAX 15 - FAX 16 - E-MAIL - - [email protected] 1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 01/01/2004 31/12/2004 2 01/04/2004 30/06/2004 1 01/01/2004 31/03/2004 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 10 - CÓDIGO CVM RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO PEDRO NUNES DE GOUVEIA 170.278.889-04 1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - TRIMESTRE ATUAL 31/06/2004 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 31/03/2004 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 30/06/2003 30.000.000 26.400.000 26.400.000 0 0 0 30.000.000 26.400.000 26.400.000 4 - ORDINÁRIAS 0 0 0 5 - PREFERENCIAIS 0 0 0 6 - TOTAL 0 0 0 NÚMERO DE AÇÕES (Unidades) DO CAPITAL INTEGRALIZADO 1 - ORDINÁRIAS 2 - PREFERENCIAIS 3 - TOTAL EM TESOURARIA 1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Empresa Comercial, Industrial e Outras Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO 4 - CÓDIGO ATIVIDADE Privada Nacional _ 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - TIPO DE CONSOLIDADO POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO Total 7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES Com Ressalva 1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - CNPJ 1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO 1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - ITEM 01 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 28/06/2004 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (REAIS MIL) 26.400.000 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (REAIS MIL) Aumento do Número de Ações - 1.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 22/10/2004 197 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES 7 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (REAIS) EMITIDAS (MIL) 30.000.000 0,0000000000 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais) 3 - 30/06/2004 4 - 31/03/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 65.930.966 62.594.110 1.01 Ativo Circulante 28.913.216 25.664.780 1.01.01 Disponibilidades 854.240 1.179.683 1.01.01.01 Caixa e Bancos 217.130 95.957 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 637.110 1.083.726 1.01.02 Créditos 20.859.375 14.468.116 1.01.02.01 Clientes 15.181.757 12.134.566 1.01.02.02 ( - ) Duplicatas Descontadas (150.659) (726.027) 1.01.02.03 Adiantamentos a Fornecedores 3.692.967 1.400.013 1.01.02.04 Adiantamentos a Empregados 1.01.02.05 Tributos a Recuperar 1.01.02.06 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 39.438 21.766 1.926.780 1.515.484 169.092 122.314 7.157.624 9.985.945 1.01.04 Outros 41.977 31.036 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 41.977 31.036 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 948.781 932.692 1.02.01 Créditos Diversos 263.986 247.895 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 220.142 213.901 1.02.01.02 Créditos a Receber 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.02.02.01 Com Coligadas 1.02.02.02 Com Controladas 1.02.02.03 43.844 33.994 684.795 684.797 0 0 684.795 684.797 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 1.02.03 Outros 0 0 1.03 Ativo Permanente 36.068.969 35.996.638 1.03.01 Investimentos 939.179 938.383 1.03.01.01 Participações em Coligadas 1.03.01.02 Participações em Controladas 1.03.01.03 Outros Investimentos 1.03.02 Imobilizado 1.03.03 Diferido 198 0 0 850.123 850.123 89.056 88.260 34.651.087 34.574.876 478.703 483.379 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais) 3 - 30/06/2004 4 - 31/03/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 65.930.966 62.594.110 2.01 Passivo Circulante 24.418.708 22.261.730 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 9.332.718 9.184.466 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 0 0 11.826.311 9.539.686 276.423 437.492 0 0 698.490 912.585 0 0 2.284.766 2.187.501 247.393 739.156 1.801.845 1.249.784 2.01.08.01 Salários e Ordenados 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 2.01.08.03 Outras Obrigações 235.528 198.561 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 13.498.551 13.318.098 11.182.534 11.374.912 0 0 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 2.02.02 Debêntures 2.02.03 Provisões 155.000 0 2.02.03.01 Contingências Trabalhistas 155.000 0 2.016.973 1.796.921 144.044 146.265 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.05 0 0 Patrimônio Líquido 28.013.707 27.014.282 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 2.05.02 Reservas de Capital 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 2.05.04.01 Legal 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 1.613.707 614.282 199 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais) 3 - 01/04/2004 a 30/06/2004 6 - 01/01/2003 a 30/06/2003 5 - 01/04/2003 a 30/06/2003 4 - 01/01/2004 a 30/06/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 21.449.180 37.839.173 15.690.920 3.02 Deduções da Receita Bruta (1.274.587) (2.104.308) (399.144) (783.962) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 20.174.593 35.734.865 15.291.776 25.359.686 (13.544.720) (24.536.586) (7.311.431) (12.747.691) 6.629.873 11.198.279 7.980.345 12.611.995 (8.967.374) (3.744.317) (6.175.888) (2.167.196) 26.143.648 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (5.596.709) 3.06.01 Com Vendas (2.976.061) (4.401.152) (1.503.703) 3.06.02 Gerais e Administrativas (813.420) (1.411.843) (512.198) (954.581) 3.06.03 Financeiras (1.352.760) (2.255.463) (1.469.472) (2.725.244) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 854.348 999.672 89.342 152.119 (2.207.108) (3.255.135) (1.558.814) (2.877.363) 59.865 74.040 59.886 66.816 (514.333) (972.956) (318.830) (395.683) 0 0 0 0 1.033.164 2.230.905 4.236.028 6.436.107 (407.074) 3.08 Resultado Não Operacional (21.510) (63.670) (412.123) 3.08.01 Receitas 143.671 145.371 80.000 108.530 3.08.02 Despesas (165.181) (209.041) (492.123) (515.604) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 1.011.654 2.167.235 3.823.905 6.029.033 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 0 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) 1.011.654 2.167.235 3.823.905 6.029.033 30.000.000 30.000.000 26.400.000 26.400.000 0,03372 0,07224 0,14484 0,22837 LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 1 - Contexto Operacional A Companhia foi constituída em novembro de 1962 e tem como atividades preponderantes o cultivo, a venda de maçã e a fruticultura, atuando também em outras atividades como: o florestamento e reflorestamento, produção de mudas e sementes, apicultura, extrativismo vegetal de florestas nativas ou formadas e a prestação de serviços na área de classificação de produtos vegetais. A Companhia também realiza a venda de produtos adquiridos de pequenos produtores da região, terceiros, podendo ainda participar em outras sociedades. A sua controlada, Apfel Park Empreendimentos Imobiliários LTDA, a qual está sendo consolidada, tem por objetivo social a venda de imóveis, a administração e imóveis, a produção de mudas de árvores frutíferas e de árvores de corte e ornamentais e a participação em outras empresas. 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis, expressas em Reais, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e às orientações do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 200 3 – Resumo das Principais Práticas e Critérios Contábeis a) Aplicações Financeiras As aplicações financeiras são registradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e deduzido, quando aplicável, de provisão para desvalorização. b) Contas a Receber de Clientes Os Clientes são apresentados ao custo histórico de valor e, quando aplicável, acrescidos de variação cambial. Por decisão administrativa não foi constituída Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, uma vez que a possibilidade de eventual perda com Clientes é remota. c) Estoques Os estoques de material de consumo e mercadorias, abrangendo produtos em formação e maçãs próprias, estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, formação ou produção, os quais não excedem aos respectivos custos de reposição ou valor de mercado. d) Atualização de Ativos Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do Balanço. e) Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao valor de realização. f) Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, incluindo os bens adquiridos por arrendamento mercantil, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95. As depreciações são calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. g) Empréstimos e Financiamentos Os Empréstimos e Financiamentos estão registrados pelo valor da liberação dos recursos, atualizados pelas variações monetárias e cambiais estabelecidas em contrato incorridas até a data do Balanço. Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte de empréstimos e financiamentos de imobilizados em andamento. 201 h) Demais Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do Balanço. i) Apuração do Resultado As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência. 4- Critérios Adotados na Consolidação As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da Renar Maçãs S/A e da sociedade controlada indicada na nota 1, e foram elaboradas de acordo com a legislação em vigor. As demonstrações contábeis da empresa consolidada foram elaboradas com práticas uniformes às adotadas pela Companhia controladora e foram findas em 30/JUN/04, assim como a controladora. Os critérios adotados na consolidação consistiram principalmente de: - Consolidação integral dos ativos e passivos da controlada; Eliminação dos saldos entre a controladora e a controlada; Saldo dos investimentos da controladora na controlada, eliminado contra a proporção do patrimônio líquido da controlada; Eliminação dos resultados não realizados nas operações intercompanhias, quando aplicável; Destaque da participação dos acionistas minoritários. 5– Aplicações de Liquidez Imediata As aplicações financeiras da Companhia possuem liquidez imediata e estão compostas da seguinte forma: Instituição Financeira Em R$ 1,00 Modalidade 30/JUN/04 Bradesco Titulo Capitalização Caixa Econômica Federal Titulo Capitalização BIC Banco CDB Banco Safra CDB 31/MAR/04 23.884 Total Controladora 29.363 1.006 5.180 612.220 591.343 - 457.840 637.110 1.083.726 6– Estoques O saldo de Estoques está composto pelos seguintes valores: Em R$ 1,00 Descrição 30/JUN/04 Material Consumo e Reposição Produtos em Formação (Safra de Maçã) Maçãs Próprias Outros Total 202 31/MAR/04 1.680.968 1.978.802 469.063 2.067.168 4.756.881 5.873.964 250.712 66.011 7.157.624 9.985.945 7 – Impostos a Recuperar O saldo da conta de Impostos a Recuperar está composto pelos seguintes valores: Em R$ 1,00 Discrição 30/JUN/04 INSS a Recuperar - 2000 Salário Educação – 2000 INSS Funrural– 2000 INSS ICMS a Recuperar Pis a Recuperar IRRF sobre Aplicação Financeira IRPJ Cofins ISS IRPJ Diferido Total 31/MAR/04 35.844 28.272 188.567 74.061 876.823 214.094 88.120 4.427 416.572 33.747 26.626 185.953 72.912 (19.438) 194.024 70.682 4.296 616.875 329.807 1.515.484 1.926.780 A Companhia controladora aproveitou-se de créditos fiscais, no montante de R$ 731.333,00 acumulados até JUN/04, sem respaldo da legislação vigente. No entanto, em 11/AGO/04 obteve junto ao Órgão Fiscalizador, Certidão Positiva de Débito com efeito de Negativa. 8- Ativo Permanente O Ativo Permanente está distribuído entre Investimentos, Imobilizado e Diferido, composto da seguinte forma: a) Investimentos Em R$ 1,00 30/JUN/04 89.056 89.056 Descrição Ações e Outras Participações Total b) 31/MAR/04 88.260 88.260 Imobilizado Em R$ 1,00 Contas Terrenos Edificações Benfeitorias Câmaras Frigoríficas Máquinas e Equipamentos Geral Veículos e Tratores Móveis e Utensílios Culturas Permanentes Outras Imobilizações Imobilizado em Andamento Total Controladora Imobilizado Controlada Total Consolidado Valor Corrigido 8.810.847 9.808.227 1.045.886 7.016.593 5.315.977 1.872.267 558.778 15.345.155 116.498 3.477.419 53.367.647 697.374 54.065.021 203 30/JUN/04 Depreciação (2.163.215) (333.316) (4.825.958) (2.957.041) (1.323.380) (294.490) (6.786.609) (32.551) (18.716.560) (18.716.560) Residual 8.810.847 7.645.012 712.570 2.190.635 2.358.936 548.887 264.288 8.558.546 83.947 3.477.419 34.651.087 697.374 35.348.461 31/MAR/04 Residual 8.823.624 7.613.260 739.655 2.243.968 2.070.970 198.141 272.093 8.511.660 88.335 4.013.170 34.574.876 697.374 35.272.250 A Companhia controladora procedeu a reavaliações de bens do seu Ativo Imobilizado nos exercícios de 1986 e 1996, suportadas e registradas através de laudos de avaliação emitidos por peritos. A Reserva de Reavaliação originada dos ativos reavaliados foi integralmente realizada por aumentos de capital e processos de incorporação. Os ativos reavaliados podem ser demonstrados em 30/JUN/04 da seguinte forma: Em R$ 1,00 Contas Valor Corrigido Depreciação Residual Terrenos 7.821.607 - 7.821.607 Edificações 1.876.426 (876.604) 999.822 Câmaras Frigoríficas 2.142.924 (2.093.541) 49.383 Culturas Permanentes 6.130.888 (4.092.225) 2.038.663 44.275 (22.961) 21.314 18.016.120 (7.085.331) 10.930.789 Benfeitorias Total c) Diferido Os valores registrados no Ativo Diferido da controladora se referem a gastos com projetos de certificação e reestruturação dos sistemas de informática e estão sendo amortizados pelo período de 05 (cinco) anos, conforme demonstrado a seguir: Em R$ 1,00 Contas 30/JUN/04 Valor Corrigido 31/MAR/04 Amortização Residual Residual Sistema de Computação -Software 231.925 (100.327) 131.598 141.882 Implantação de Certificações 330.660 (5.887) 324.773 327.757 Outras Despesas Operacionais 256.807 (234.475) 22.332 13.740 Total Controladora 819.392 (340.689) 478.703 483.379 Diferido – Controlada 838.725 - 838.725 838.648 1.658.117 (340.689) 1.317.428 1.322.027 Total Diferido Consolidado 204 9 – Instituições Financeiras Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e valores: Instituições Financeiras Finalidades Taxas anuais % + Variação BRDE-SC Moderfrota BRDE-SC Aut.Agropec 6,50 + TJLP BRDE-SC Inv.Pom.Novos 6,50 + TJLP BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC Moderfrota Finame Propfruta Impl.Pomares Moderfrota Finame Securitizados 10,80 12,75 8,75 6,50 + TJLP 12,75 3,72 + IGPM Em R$ 1,00 30/JUN/04 Garantias Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca 31/MAR/04 Curto Prazo Longo Prazo Curto/Longo Prazo 38.295 123.618 157.843 11.018 133.356 138.633 69.256 1.401.933 1.412.687 47.273 347.370 240.079 95.459 114.837 - 91.891 55.099 - 112.461 26.054 - 50.781 1.322 - 638 14.133 - 145.690 BRDE-SC Securitizados 3,00 + IGPM BRDE-SC Securitizados 4,44 + IGPM BRDE-SC Giro-Exim 5,00 + TJLP BAMERINDUS Custeio 6,00 + TR Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis 628.941 1.782.080 BADESC Custeio Agrícola 3,00 + IGPM Imóveis 13.938 - 10.145 BADESC Ativo Fixo 6,50 + TJLP Imóveis 38.812 1.005.890 1.034.723 B. BRASIL Giro 2,13 Imóveis 418.091 - 73.638 BESC Custeio, Giro 1.225.614 72.019 3.041.496 3.084.443 2.518.312 14,50 + TR Imóveis 645.138 187.167 BANCO SUDAMERIS Giro 7,20 + CDI Aval-Caução 442.802 - 500.000 BANCO SUDAMERIS ACC/ACE 4,50 + V.U$ Aval-Caução 483.219 - 590.769 BBV/BRADESCO Ativo Fixo 8,60 + V.U$ Aval-Alienação 144.592 - 279.314 Aval Caução CDBFiança Caução CDBFiança Aval-Imóveis Caução CDBPenhor Aval 252.489 - 107.486 734.180 - 1.237.772 - - 889.137 275.246 2.996.246 3.007.085 1.647.439 - 1.555.810 1.064.274 - 980.273 BANCOS DIVERSOS FINEP/BNDES C/Corrente GiroExim/ACC/ACE GiroExim/ACC/ACE Ativo Fixo BICBANCO Giro-Exim/ACC 7,00 + Euro Giro-ACC 10,00 + Euro BANCO SAFRA S/A BANCO SAFRA S/A BANCO RURAL S/A BANESPA 10,00 + V.Euro 10,00 + V.Euro 4,00 + TJLP Giro-ACC/ACE 6,00 + V.Euro Aval 991.678 - 502.254 BRADESCO Giro-IFC 10,50 + V.U$ Imóveis 98.340 48.541 185.381 BRADESCO Giro-ACC 8,00 + Euro Aval 955.196 - 184.289 BRADESCO Giro-ACC 8,00 + Euro Aval - - 149.183 BRADESCO Custeio Arrendamento Mercantil 4,30 + IGPM Imóveis Alienação Fiduciária dos Bens 9.099 - 93.047 BANCOS DIVERSOS Total 59.316 9.332.718 205 11.182.534 20.559.378 Os saldos dos financiamentos securitizados, descritos na nota 10, são integrantes do total de empréstimos e financiamentos registrados no Exigível a Longo Prazo, e devem ser deduzidos dos títulos públicos garantidores, conforme demonstramos a seguir: Descrição Em R$ 1,00 30/JUN/04 31/MAR/04 Total dos Financiamentos de Longo Prazo 27.146.103 26.769.725 Dívidas Securitizadas – Custeio (9.310.913) (8.979.196) Dívidas Securitizadas – Capital Fixo Agrícola (6.652.656) (6.415.618) Saldo dos Financiamentos de Longo Prazo 11.182.534 11.374.911 Os saldos de longo prazo, excetuando os financiamentos securitizados que serão liquidados após 20 anos da data de sua renegociação, terão seus vencimentos finais entre 15/ABR/2005 e 15/DEZ/2012. 10 - Financiamentos Securitizados Os financiamentos descritos abaixo, referentes a JUN/04, foram enquadrados nos benefícios da Resolução do Banco Central no 2471, de 26/FEV/98, que trata da securitização de dívidas agrícolas, conforme segue: Em R$ 1, 00 Banco/Contrato BRDE/SC 10378 Data Valor Vencimento Financiamento JAN/2020 44.964 Valor Securitização Saldo Contábil (44.303) 661 BRDE/SC 10771 JAN/2020 44.964 (44.303) 661 BRDE/SC 21105401-8 OUT/2018 2.447.782 (2.421.728) 26.054 BRDE/SC 21163301-8 ABR/2020 4.156.454 (4.142.321) 14.133 Banco do Brasil 95/00181-6 JUN/2019 2.376.863 (2.369.690) 7.173 Bradesco 2000/80.001 JUN/2020 2.852.915 (2.843.816) 9.099 Badesc S/A – 91/0380-5 Besc S/A – CRPH 91 Pesa AGO/2018 467.004 (453.067) 13.937 JUN/2022 3.672.043 (3.644.341) 27.702 16.062.989 (15.963.569) 99.420 Total A referida Resolução prorrogou o vencimento dessas dívidas para 20 anos em parcela única, sendo os juros amortizados semestral ou anualmente. O valor das dívidas ficou garantido pela aquisição de títulos do Tesouro Nacional, custodiados na Cetip - Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos, que serão utilizados para a amortização da dívida principal, sendo que, ao final de 20 anos, os títulos estarão com o mesmo valor da dívida. Conforme a Resolução do Banco Central no 2.902, de 21/NOV/01, as dívidas que eram corrigidas pelo IGP-M mais 8% e 8,7% a.a. passaram a ser corrigidas pelo IGP-M mais 5%. Os saldos contábeis dos financiamentos securitizados correspondem aos valores devidos a curto prazo. 206 11- Programa de Recuperação Fiscal – Refis Federal A Companhia controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, conhecido no mercado como Refis, aprovado pela Lei no 9.964, de 10/ABR/00, sendo os efeitos dessa adesão os seguintes: a) Montante da Dívida Incluída no Refis Na época da opção, o débito foi consolidado pela Companhia, considerando o montante de R$ 521.642,00, sobre o qual passaram a incidir juros calculados com base na TJLP. Em 30/JUN/04, o total da dívida era de R$ 177.823,00 conforme os registros contábeis. b) Pagamento Regular dos Tributos A opção pelo Refis traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributos mensais da Companhia, como condição essencial para a manutenção das condições de pagamentos, previstas nesse programa, bem como para manutenção de seus benefícios fiscais. 12 – Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Para o ano-calendário de 2004, houve a opção pela tributação com base no lucro real anual. Em 30/JUN/04, não foi constituída Provisão para o Imposto de Renda pessoa jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, por ter havido Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social respectivamente. 13 - Partes Relacionadas Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores: Taxa Descrição Mensal + Em R$ 1,00 Vencimento Variação 30/JUN/04 Ativo 31/MAR/04 Passivo Ativo Passivo Renar Móveis S/A 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 3.695 - 3.774 Agropecuária Rancho Ideal LTDA. 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 201.064 - 261.200 Willy Egon Frey 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 715.318 - 489.889 Willyfrey Participações S/A 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 270.272 84 256.649 Evanilda Stefanes Frey 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 29.103 - 27.922 Mariluci Laurindo Cavagnoli 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 88.998 - 85.004 Rádio Fraiburgo LTDA. 1,8% 30/JUN/2005 - 543.930 - 515.277 Roberto Frey 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 21.109 - 20.162 Elvito Coldebella 0,5% + CDI 30/JUN/2005 - 143.484 - 137.044 Outros Valores 5 - - - Total Consolidado 5 2.016.973 84 1.796.921 207 14 – Cobertura de Seguros A Companhia mantém cobertura de seguros por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos. 15 - Capital Social da Controladora O Capital Social está representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias e nominativas, no valor total de R$ 26.400.000,00 (vinte e seis milhões e quatrocentos mil reais), pertencentes a acionistas domiciliados no país. Willy Egon Frey DIRETOR-PRESIDENTE Roland Brandes DIRETOR Roberto Frey DIRETOR Ricardo Martins L. Cecchini DIRETOR Elvito Coldebella GER.DIV.CONTR.-CONTADOR CRC/SC 6.981/0-2 05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Durante todo o trimestre os preços da maçã no mercado interno continuaram baixos, como havia acontecido no primeiro trimestre. Também continuaram ocorrendo, como no primeiro trimestre, os problemas de falta de conteiners e caminhões para o transporte da fruta, com conseqüente aumento das despesas. Os preços no mercado externo sofreram baixas expressivas pelo excesso de oferta da maçã brasileira e de outras partes do mundo. Atingimos nossa previsão de exportação em volumes, mas os preços se situaram bem abaixo do esperado. Devido aos problemas acima, a rentabilidade manteve-se abaixo da obtida no mesmo semestre de 2003. Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo, ampliando a base de clientes e iniciando a inserção no mercado asiático, com grande potencial de crescimento no futuro bem próximo. 208 06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 30/06/2004 4 - 31/03/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 65.932.152 62.595.296 1.01 Ativo Circulante 28.913.216 25.664.780 1.01.01 Disponibilidades 854.240 1.179.683 1.01.01.01 Caixa e Bancos 217.130 95.957 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 637.110 1.083.726 1.01.02 Créditos 20.859.375 14.468.116 1.01.02.01 Clientes 15.181.757 12.134.566 1.01.02.02 (-) Duplicatas Descontadas (150.659) (726.027) 1.01.02.03 Adiantamento a Fornecedores 3.692.967 1.400.013 1.01.02.04 Adiantamentos a Empregados 1.01.02.05 Tributos a Recuperar 1.01.02.06 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 39.438 21.766 1.926.780 1.515.484 169.092 122.314 7.157.624 9.985.945 1.01.04 Outros 41.977 31.036 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 41.977 31.036 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 263.991 247.979 1.02.01 Créditos Diversos 263.986 247.895 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 220.142 213.901 1.02.01.02 Créditos a Receber 43.844 33.994 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 5 84 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 5 84 1.02.03 Outros 0 0 1.03 Ativo Permanente 36.754.945 36.682.537 1.03.01 Investimentos 89.056 88.260 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 1.03.01.03 Outros Investimentos 89.056 88.260 1.03.02 Imobilizado 35.348.461 35.272.250 1.03.03 Diferido 1.317.428 1.322.027 209 06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 30/06/2004 4 - 31/03/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 65.932.152 62.595.296 2.01 Passivo Circulante 24.419.143 22.262.165 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 9.332.718 9.184.466 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 0 0 11.826.311 9.539.686 276.448 437.517 0 0 698.490 912.585 0 0 2.285.176 2.187.911 247.393 739.156 1.802.255 1.250.194 2.01.08.01 Salários e Ordenados 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 2.01.08.03 Outras Obrigações 235.528 198.561 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 13.498.551 13.318.098 11.182.534 11.374.912 0 0 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 2.02.02 Debêntures 2.02.03 Provisões 155.000 0 2.02.03.01 Contingências Trabalhistas 155.000 0 2.016.973 1.796.921 144.044 146.265 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.04 Participações Minoritárias 2.05 0 0 751 751 Patrimônio Líquido 28.013.707 27.014.282 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 2.05.02 Reservas de Capital 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 2.05.04.01 Legal 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 1.613.707 614.282 210 07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 01/04/2004 a 30/06/2004 6 - 01/01/2003 a 30/06/2003 5 - 01/04/2003 a 30/06/2003 4 - 01/01/2004 a 30/06/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 21.449.180 37.839.173 15.690.920 3.02 Deduções da Receita Bruta (1.274.587) (2.104.308) (399.144) (783.962) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 20.174.593 35.734.865 15.291.776 25.359.686 (13.544.720) (24.536.586) (7.311.431) (12.747.691) 6.629.873 11.198.279 7.980.345 12.611.995 26.143.648 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (5.596.709) (8.967.374) (3.744.317) (6.175.888) 3.06.01 Com Vendas (2.976.061) (4.401.152) (1.503.703) (2.167.196) 3.06.02 Gerais e Administrativas (813.420) (1.411.843) (512.198) (954.581) 3.06.03 Financeiras (1.352.760) (2.255.463) (1.469.472) (2.725.244) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 854.348 999.672 89.342 152.119 (2.207.108) (3.255.135) (1.558.814) (2.877.363) 59.865 74.040 59.886 66.816 (514.333) (972.956) (318.830) (395.683) 0 0 0 0 1.033.164 2.230.905 4.236.028 6.436.107 (407.074) 3.08 Resultado Não Operacional (21.510) (63.670) (412.123) 3.08.01 Receitas 143.671 145.371 80.000 108.530 3.08.02 Despesas (165.181) (209.041) (492.123) (515.604) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 1.011.654 2.167.235 3.823.905 6.029.033 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 0 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.14 Participações Minoritárias 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período 1.011.654 2.167.235 3.823.905 6.029.033 30.000.000 30.000.000 26.400.000 26.400.000 0,03372 0,07224 0,14484 0,22837 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 211 08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE Durante todo o trimestre os preços da maçã no mercado interno continuaram baixos, como havia acontecido no primeiro trimestre. Também continuaram ocorrendo, como no primeiro trimestre, os problemas de falta de conteiners e caminhões para o transporte da fruta, com conseqüente aumento das despesas. Os preços no mercado externo sofreram baixas expressivas pelo excesso de oferta da maçã brasileira e de outras partes do mundo. Atingimos nossa previsão de exportação em volumes, mas os preços se situaram bem abaixo do esperado. Devido aos problemas acima, a rentabilidade manteve-se abaixo da obtida no mesmo semestre de 2003. Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo, ampliando a base de clientes e iniciando a inserção no mercado asiático, com grande potencial de crescimento no futuro bem próximo. A empresa controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda continuou inativa, com mais informações no item 1802 – Comentário do desempenho da controlada desta ITR. 13.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS A empresa não realizou projeções. 15.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004, a empresa aprovou a abertura de capital, projetando os seguintes investimentos: _______________________________________________________________________________ INVESTIMENTOS VALORES – EM REAIS _______________________________________________________________________________ a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação 8.100.000,00 b) Melhoria do Sistema de classificação e armazenagem c) Maquina de embalar em sacolas visando agregar valor ao produto 1.800.000,00 1.200.000,00 d)Câmaras frias com sistema rack para resfriamento e armazenagem de pallets prontos para embarque 1.400.000,00 e)Redução de recursos de terceiros f) Custo estimado da emissão 2.500.000,00 1.000.000,00 ______________________________________________________________________________ Total 16.000.000,00 ______________________________________________________________________________ 212 17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - COM RESSALVA REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Renar Maçãs S/A Fraiburgo - SC 1 – Efetuamos uma revisão especial das informações trimestrais (ITR) individuais e consolidadas da Companhia Renar Maçãs S/A e de sua controlada referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2004, compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes. 2 – Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas especificas estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de: a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais. b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia. 3 – No Balanço Patrimonial individual a Controladora possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.123,00 referente a participação na Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 684.790,00 registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para esses ativos evidências de realização a curto prazo. 4 – Baseados em nossa revisão especial, exceto quanto aos efeitos decorrentes do fato mencionado no parágrafo 3, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima referidas para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicados de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à elaboração das informações trimestrais. 5 – As Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 30 de junho de 2003, apresentadas para fins de comparação, cujos saldos estão contemplados nas Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas de 31 de dezembro 2003, foram por nós auditadas e o parecer, emitido em 06 de agosto de 2004, continha ressalva referente à falta de apresentação das notas explicativas relacionadas a Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Reavaliações e Instrumentos Financeiros. Fraiburgo, 07 de outubro de 2004. Pedro Nunes de Gouveia Contador CRC/PR No 22.632 S/SC RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES CRC/PR No 2.906 S/SC 213 18.02 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nro. 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Ao mesmo tempo não presta para implantação de pomares, não por ser imprópria mas porque a empresa possui outras áreas adequadas. Assim sendo, os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento imobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”, já que o crescimento da cidade tende para sua direção. Mas não pretenderam e nem pretendem desenvolver o empreendimento diretamente por não serem do ramo e nem disporem de tempo para tal. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) são apenas a infra-estrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área. Trata-se, portanto, de empresa inativa aguardando oportunidade de mercado para alienação, seja para desenvolvimento em parceria com especialistas desde que a participação da controladora RENAR se restrinja ao fornecimento da área. 214 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS ITR Legislação Societária Data-Base: 30/09/2004 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 1.1 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE 99999-1 RENAR MAÇAS S/A 86.550.951/0001-50 42300010456 1.2 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO RUA NEREU RAMOS, 219 CENTRO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 89580-000 FRAIBURGO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 246-0139 - SC 15 - E-MAIL [email protected] 1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO RUA NEREU RAMOS, 877 ELVITO COLDEBELLA 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF CENTRO 89580-000 FRAIBURGO SC 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 49 246-2033 - - - 49 246-2710 14 - FAX 15 - FAX 16 - E-MAIL 246-0139 - [email protected] 1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 01/01/2004 31/12/2004 3 01/07/2004 30/09/2004 2 01/04/2004 30/06/2004 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 10 - CÓDIGO CVM RUSSEL BEDFORD BRASIL - AUD. INDEP. 00275-5 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO PEDRO NUNES DE GOUVEIA 170.278.889-04 1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - TRIMESTRE ATUAL 31/03/2004 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 31/12/2003 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 31/03/2003 30.000.000 30.000.000 26.400.000 0 0 0 30.000.000 30.000.000 26.400.000 4 - ORDINÁRIAS 0 0 0 5 - PREFERENCIAIS 0 0 0 6 - TOTAL 0 0 0 NÚMERO DE AÇÕES (Unidades) DO CAPITAL INTEGRALIZADO 1 - ORDINÁRIAS 2 - PREFERENCIAIS 3 - TOTAL EM TESOURARIA 1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Empresa Comercial, Industrial e Outras Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO 4 - CÓDIGO ATIVIDADE Privada Nacional 121 - Agricultura (Açucar, Àlcool) 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - TIPO DE CONSOLIDADO POMICULTURA PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO Total 7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES Sem Ressalva 1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - CNPJ 1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 2 - EVENTO 1 - ITEM 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO 1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 01 10/08/2004 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais) 42.400.000 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais) 16.000.000 1.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 30/09/2004 215 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO AUMENTO DE NÚMERO DE AÇÕES 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Unidades) 10.000.000 7 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 1,6000000000 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais) 3 - 30/09/2004 4 - 30/06/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 54.866.476 65.930.966 1.01 Ativo Circulante 17.533.998 28.913.216 1.01.01 Disponibilidades 886.719 854.240 1.01.01.01 Caixa e Bancos 159.745 217.130 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 726.974 637.110 1.01.02 Créditos 7.946.663 20.859.375 1.01.02.01 Clientes 5.138.480 15.181.757 1.01.02.02 ( - ) Duplicatas Descontadas (327.257) (150.659) 1.01.02.03 Adiantamentos a Fornecedores 279.164 3.692.967 1.01.02.04 Adiantamentos a Empregados 1.01.02.05 Tributos a Recuperar 1.01.02.06 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 42.387 39.438 2.422.291 1.926.780 391.598 169.092 8.103.401 7.157.624 1.01.04 Outros 597.215 41.977 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 597.215 41.977 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 987.809 948.781 1.02.01 Créditos Diversos 300.963 263.986 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 257.501 220.142 1.02.01.02 Créditos a Receber 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 686.827 684.790 1.02.02.02.01 Adiantamento p/ Futuro Aumento Capital 684.700 684.700 1.02.02.02.02 Créditos com Controlada 2.127 90 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 19 5 1.02.02.03.01 Créditos com Pessoas Ligadas 19 5 1.02.03 Outros 0 0 36.344.669 36.068.969 940.075 939.179 1.03 Ativo Permanente 1.03.01 Investimentos 1.03.01.01 Participações em Coligadas 1.03.01.02 Participações em Controladas 1.03.01.03 Outros Investimentos 1.03.02 Imobilizado 1.03.03 Diferido 216 43.462 43.844 686.846 684.795 0 0 850.123 850.123 89.952 89.056 34.939.405 34.651.087 465.189 478.703 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais) 3 - 30/09/2004 4 - 30/06/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 54.866.476 65.930.966 2.01 Passivo Circulante 16.837.123 24.418.708 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 10.725.553 9.332.718 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 0 0 4.546.450 11.826.311 125.149 276.423 0 0 799.695 698.490 0 0 640.276 2.284.766 2.01.08.01 Salários e Ordenados 363.914 247.393 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 187.824 1.801.845 2.01.08.03 Outras Obrigações 88.538 235.528 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 10.147.754 13.498.551 7.738.499 11.182.534 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 2.02.02 Debêntures 2.02.03 Provisões 2.02.03.01 Contingências Trabalhistas 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.05 0 0 155.000 155.000 155.000 155.000 2.120.295 2.016.973 133.960 144.044 0 0 Patrimônio Líquido 27.881.599 28.013.707 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 2.05.01.01 Capital Social Total 42.400.000 26.400.000 2.05.01.02 ( - ) Capital Social a Integralizar (16.000.000) 0 2.05.02 Reservas de Capital 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 2.05.04.01 Legal 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 1.481.599 1.613.707 217 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais) 3 - 01/07/2004 a 30/09/2004 6 - 01/01/2003 a 30/09/2003 5 - 01/07/2003 a 30/09/2003 4 - 01/01/2004 a 30/09/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 6.382.608 44.221.781 3.596.243 29.739.891 3.02 Deduções da Receita Bruta (614.985) (2.719.293) (432.125) (1.216.087) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais 3.06.01 Com Vendas 3.06.02 Gerais e Administrativas 3.06.03 Financeiras 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 5.767.623 41.502.488 3.164.118 28.523.804 (4.081.744) (28.618.330) (3.635.913) (16.383.604) 1.685.879 12.884.158 (471.795) 12.140.200 (1.886.907) (10.854.281) (1.770.753) (7.946.641) (793.603) (5.194.755) (350.077) (2.517.273) (1.858.132) (3.269.975) (556.996) (1.511.577) (698.499) (2.953.962) (929.283) (3.654.527) 278.285 1.277.957 74.528 226.647 (976.784) (4.231.919) (1.003.811) (3.881.174) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 490.371 564.411 (66.816) 0 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 972.956 0 132.419 (263.264) 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 0 0 0 0 (201.028) 2.029.877 (2.242.548) 4.193.559 (421.801) 3.08 Resultado Não Operacional 68.920 5.250 (14.727) 3.08.01 Receitas 71.000 216.371 31.180 139.710 3.08.02 Despesas (2.080) (211.121) (45.907) (561.511) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (132.108) 2.035.127 (2.257.275) 3.771.758 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 0 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período (132.108) 2.035.127 (2.257.275) 3.771.758 40.000.000 40.000.000 26.400.000 26.400.000 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) PREJUÍZO POR AÇÃO 0,14287 0,05088 LUCRO POR AÇÃO (0,00330) 218 (0,08550) 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 1 - Contexto Operacional A Companhia foi constituída em novembro de 1962 e tem como atividades preponderantes o cultivo, a venda de maçã e a fruticultura, atuando também em outras atividades como: o florestamento e reflorestamento, produção de mudas e sementes, apicultura, extrativismo vegetal de florestas nativas ou formadas, industrialização de frutas, comércio, exportação e importação de frutas, verduras e seus derivados, insumos e embalagens e a prestação de serviços na área de classificação e armazenagem de produtos vegetais. A Companhia também realiza a venda de produtos adquiridos de pequenos produtores da região, terceiros, podendo ainda participar em outras sociedades. Apfel Park Empreendimentos Imobiliários LTDA. A controlada, a qual está sendo consolidada, possui as seguintes atividades: A Empresa foi constituída em OUT/94 e tem por objetivo social a venda de imóveis próprios, a administração de bens próprios, móveis e imóveis, a produção de mudas de árvores frutíferas e de árvores de corte e ornamentais e a participação em outras empresas. 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis, expressas em Reais, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas e instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e às orientações do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 3 – Resumo das Principais Práticas e Critérios Contábeis a) Aplicações Financeiras As aplicações financeiras são registradas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e deduzido, quando aplicável, de provisão para desvalorização. b) Contas a Receber de Clientes Os Clientes são apresentados ao custo histórico de valor e, quando aplicável, acrescidos de variação cambial. Foi contabilizado como despesas no resultado do período até 30/SET/04, o montante de R$ 395.283,33 de créditos os quais eram considerados de difícil realização. Razão pela qual não foi constituída Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. c) Estoques Os estoques de material de consumo e mercadorias, abrangendo produtos em formação e maçãs próprias, estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, formação ou produção, os quais não excedem aos respectivos custos de reposição ou valor de mercado. 219 d) Atualização de Ativos Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do Balanço. e) Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao valor de realização. Para os investimentos da Controladora em Controlada a avaliação é efetuada pelo método de Equivalência patrimonial. f) Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e reavaliação, incluindo os bens adquiridos por arrendamento mercantil, deduzido da depreciação acumulada, atualizado monetariamente até 31/DEZ/95. As depreciações são calculadas pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. g) Empréstimos e Financiamentos Os Empréstimos e Financiamentos estão registrados pelo valor da liberação dos recursos, atualizados pelas variações monetárias e cambiais estabelecidas em contrato incorridas até a data do Balanço. Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte de empréstimos e financiamentos de imobilizados em andamento. h) Demais Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo Os Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo estão demonstrados por valores conhecidos, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do Balanço. i) Apuração do Resultado As receitas e despesas são reconhecidas com observância ao regime de competência. 4- Critérios Adotados na Consolidação As demonstrações contábeis consolidadas abrangem as demonstrações contábeis da Renar Maçãs S/A e da sociedade controlada indicada na nota 1, e foram elaboradas de acordo com a legislação em vigor. As demonstrações contábeis da empresa consolidada foram elaboradas com práticas uniformes às adotadas pela Companhia controladora e foram encerradas em 30/SET/04, assim como a controladora. 220 Os critérios adotados na consolidação consistiram principalmente de: - Consolidação integral dos ativos e passivos da controlada; - Eliminação dos saldos entre a controladora e a controlada; - Saldo dos investimentos da controladora na controlada, eliminado contra a proporção do patrimônio líquido da controlada; - Eliminação dos resultados não realizados nas operações intercompanhias, quando aplicável; - Destaque da participação dos acionistas minoritários. 5 – Aplicações de Liquidez Imediata O saldo das aplicações financeiras da Companhia está composto da seguinte forma: Instituição Financeira Modalidade Data de Contratação Data de Vencimento Em R$ 1,00 30/SET/04 30/JUN/04 Bradesco Titulo de Capitalização 27/FEV/03 27/FEV/05 2.278 2.237 Bradesco Título de Capitalização 30/OUT/02 31/OUT/04 5.882 5.772 Bradesco Título de Capitalização 30/OUT/00 31/OUT/04 4.109 4.032 Bradesco Título de Capitalização 27/JUN/02 27/JUN/04 - 11.843 Caixa Econômica Federal Titulo de Capitalização 12/MAIO/04 12/DEZ/05 1.025 1.006 BIC Banco CDB 21/JUL/04 11/JUL/06 292.126 612.220 BIC Banco CDB 31/AGO/04 21/AGO/06 265.564 - Banco Safra S/A FIF High Top DI 09/SET/04 Indeterminado Total 155.990 - 726.974 637.110 Sobre os ativos do Bradesco e Caixa Econômica Federal não há qualquer ônus ou garantias de outras operações realizadas. As aplicações do Banco Safra e do Bic Banco estão vinculadas à garantia de Contratos de empréstimos de ACCs, podendo ser resgatadas quando da liquidação dos contratos, que tem vencimento final de 08/FEV/05 à 05/JUN/05. 6 – Estoques O saldo de Estoques está composto pelos seguintes valores: Em R$ 1,00 Descrição 30/SET/04 30/JUN/04 Material Consumo e Reposição 2.137.331 1.680.968 Produtos em Formação (Safra de Maçã) 2.905.506 469.063 Maçãs Próprias 2.315.344 4.756.881 Outros Total 221 745.220 250.712 8.103.401 7.157.624 7 – Despesas do Exercício Seguinte Em R$ 1,00 Descrição 30/SET/04 Prêmios de Seguro 30/JUN/04 3.864 14.472 Jornais e Revistas 770 525 Impostos e Taxas 17.438 26.980 Juros Antecipados 575.143 - Total 597.215 41.977 A Administração optou em reverter do Resultado do Exercício o valor de R$ 575.143,00, que refere-se a encargos a vencer sobre empréstimos financeiros do Banco HSBC. Esse valor será apropriado no Resultado do Exercício na medida que ocorrerem os pagamentos das parcelas do empréstimo. 8 – Tributos a Recuperar O saldo da conta de Tributos a Recuperar está composto pelos seguintes valores: Em R$ 1,00 Descrição 30/SET/04 30/JUN/04 INCRA a Recuperar – 2000 37.964 35.844 Salário Educação – 2000 29.935 28.272 191.209 188.567 75.223 74.061 INSS Funrural– 2000 INSS ICMS a Recuperar 933.959 876.823 Pis a Recuperar 582.366 214.094 95.338 88.120 IRRF sobre Aplicação Financeira IRPJ Cofins Total 4.559 4.427 471.738 416.572 2.422.291 1.926.780 Com base em consulta aos assessores jurídicos e no julgamento favorável obtido em primeira instância, a Companhia controladora aproveitou-se de créditos fiscais, no montante de R$ 731.332,00 acumulados até SET/03. O montante compensado, relativamente ao INSS Funrural, está composto como segue: Descrição Em R$ 1,00 Valor compensado antes do ano de 2002 343.656 Valor compensado em 2002 219.109 Valor compensado até 30/SET/03 168.567 ( = ) Total Compensado de INSS Funrural: 731.332 Os valores quando compensados, no montante de R$ 731.332,00 não foram provisionados no Passivo, sendo que os mesmos impactaram diretamente no Resultado dos Exercícios do período de 2001 a 2003, e conseqüentemente no Patrimônio Líquido. 222 Para fins de regularidade junto ao INSS, a Companhia, em 11/AGO/04 obteve junto ao Órgão Fiscalizador, Certidão Positiva de Débito com efeito de Negativa com validade até 09/NOV/04. A certidão positiva é referente as contribuições do INSS, em atraso, incluídas no parcelamento do Refis, conforme nota explicativa 14, cujos pagamentos estão sendo realizados dentro do cronograma assumido. 9 - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital em Controlada O adiantamento para Futuro Aumento de Capital com a Controlada Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., referese aos valores utilizados na realização de benfeitorias no imóvel de sua propriedade, destinado à venda, e totaliza R$ 686.826,76. O valor de R$ 684.700,00 será transferido para o Ativo Permanente – Investimentos, com Alteração Contratual da Empresa a ser realizada até 31/MAR/05. 10- Ativo Permanente O Ativo Permanente está distribuído entre Investimentos, Imobilizado e Diferido, composto da seguinte forma: a) Investimentos Em R$ 1,00 Descrição 30/SET/04 30/JUN/04 Ações e Outras Participações 89.952 89.056 Total 89.952 89.056 b) Imobilizado Em R$ 1,00 Contas 30/SET/04 Valor Corrigido Terrenos 8.810.847 Edificações 9.870.853 Benfeitorias 1.048.897 Câmaras Frigoríficas Depreciação 30/JUN/04 Residual Residual 8.810.847 8.810.847 (2.261.071) 7.609.782 7.645.012 (344.905) 703.992 712.570 7.016.593 (4.879.191) 2.137.402 2.190.635 Máquinas e Equipamentos Geral 5.291.937 (3.000.070) 2.291.867 2.358.936 Veículos e Tratores 1.827.760 (1.325.371) 502.389 548.887 Móveis e Utensílios 573.966 (306.477) 267.489 264.288 15.248.599 (6.913.362) 8.335.237 8.558.546 117.633 (37.040) Culturas Permanentes Outras Imobilizações Imobilizado em Andamento Total Controladora Imobilizado Controlada Total Consolidado 80.593 83.947 4.199.807 3.477.419 (19.067.487) 34.939.405 34.651.087 31.561 697.374 (19.067.487) 34.970.966 35.348.461 4.199.807 54.006.892 31.561 54.038.453 223 A Companhia controladora procedeu a reavaliações de bens do seu Ativo Imobilizado nos exercícios de 1986 e 1996, suportadas e registradas através de laudos de avaliação emitidos por peritos. A Reserva de Reavaliação originada dos ativos reavaliados foi integralmente realizada por aumentos de capital e processos de incorporação. Os ativos reavaliados podem ser demonstrados em 30/SET/04 da seguinte forma: Em R$ 1,00 Contas Terrenos Valor Corrigido 8.302.466 Depreciação - Residual 8.302.466 Edificações Câmaras Frigoríficas 2.725.975 3.103.078 895.027 2.098.833 1.830.948 1.004.245 Culturas Permanentes Benfeitorias 6.958.817 163.830 4.168.333 23.404 2.790.484 140.426 21.254.166 7.185.597 14.068.569 Total c) Diferido Os valores registrados no Ativo Diferido da controladora se referem a gastos com projetos de certificação e reestruturação dos sistemas de informática e estão sendo amortizados pelo período de 05 anos. , conforme demonstrado a seguir: Em R$ 1,00 Contas 30/SET/04 Valor Corrigido 30/JUN/04 Amortização Residual Residual Sistema de Computação -Software 259.795 (117.920) 141.875 131.598 Implantação de Certificações 330.660 (9.342) 321.318 324.773 Outras Despesas Operacionais 1.096.798 (1.094.802) 1.996 22.332 Total Controladora 1.687.253 (1.222.064) 465.189 478.703 840.762 - 840.762 838.725 2.528.015 (1.222.064) 1.305.951 1.317.428 Imobilizado Controlada Total Consolidado 11 - Fornecedores O saldo desta conta está composto da seguinte forma: Em R$ 1,00 30/SET/04 30/JUN/04 3.221.379 3.838.237 471.798 649.046 81.636 91.057 641.354 3.451.456 130.283 3.796.515 4.546.450 11.826.311 Descrição Fornecedores de Insumos Agrícolas Fornecedores de Peças e Equip. de Reposição Fornecedores de Material de Consumo Prestadores de Serviços Outros fornecedores Total O valor devido a fornecedores no mercado externo, totaliza a importância de R$ 678.094,58 em 30/SET/04. Os valores devidos em moeda estrangeira foram atualizados com base na taxa cambial na data do balanço e a variação cambial, no total de R$ 205.635,46 foi considerada como despesa no resultado do período. 224 12 – Instituições Financeiras Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e valores: Instituições Financeiras Finalidades Taxas anuais % + Variação Garantias Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca BRDE-SC Moderfrota BRDE-SC Aut.Agropec 6,50 + TJLP BRDE-SC Inv.Pom.Novos Moderfrota Finame Propfruta 6,50 + TJLP 6,50 + TJLP BRDE-SC Impl.Pomares Moderfrota Finame Securitizados 3,72 + IGPM BRDE-SC Securitizados 3,00 + IGPM BRDE-SC Securitizados 4,44 + IGPM BRDE-SC Giro-Exim 5,00 + TJLP BAMERINDUS Custeio 6,00 + TR Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis BADESC Custeio Agrícola 3,00 + IGPM Imóveis BADESC Ativo Fixo 6,50 + TJLP B. BRASIL Giro 2,13 BESC Custeio, Giro BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC 10,80 Em R$ 1,00 30/SET/04 12,75 8,75 12,75 30/JUN/04 Curto Prazo Longo Prazo Curto/Longo Prazo 86.591 231.782 161.913 133.352 1.549.862 144.374 - - 1.471.189 63.188 208.301 394.643 117.291 114.837 - - 95.459 682 - 55.099 61.635 - 26.054 - - 1.322 54.719 - 14.133 1.913.380 - 3.113.515 641.993 1.658.580 2.411.021 3.486 - 13.938 Imóveis 32.103 1.023.155 1.044.702 Imóveis 31.269 - 418.091 Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca 14,50 + TR Imóveis 646.990 142.837 832.305 BANCO SUDAMERIS Giro 7,20 + CDI Aval-Caução 650.000 - 442.802 BANCO SUDAMERIS ACC/ACE 4,50 + V.U$ Aval-Caução 555.247 - 483.219 BBV/BRADESCO Ativo Fixo 8,60 + V.U$ Aval-Alienação 138.528 - 144.592 Aval Caução CDBFiança Aval-Imóveis Caução CDBPenhor 38.758 - 252.489 869.965 - 734.180 540.644 2.762.038 3.271.492 1.834.745 - 1.647.439 Aval 894.504 - 1.064.274 BANCOS DIVERSOS 10,00 + V.Euro FINEP/BNDES C/Corrente GiroExim/ACC/ACE Ativo Fixo BICBANCO Giro-Exim/ACC 7,00 + Euro Giro-ACC 10,00 + Euro BANCO SAFRA S/A BANCO RURAL S/A BANESPA 4,00 + TJLP Giro-ACC/ACE 6,00 + V.Euro Aval 493.614 - 991.678 BRADESCO Giro-IFC 10,50 + V.U$ Imóveis 93.986 44.653 146.881 BRADESCO Giro-ACC 8,00 + Euro Aval 859.915 Custeio Arrendamento Mercantil 4,30 + IGPM Imóveis Alienação Fiduciária dos Bens 39.668 - 955.196 BRADESCO BANCOS DIVERSOS Total 10.725.553 225 - 46.591 7.738.499 9.099 59.316 20.515.252 Os saldos dos financiamentos securitizados, descritos na nota 13, são integrantes do total de empréstimos e financiamentos registrados no Exigível a Longo Prazo, e devem ser deduzidos dos títulos públicos garantidores, conforme demonstramos a seguir: Descrição Em R$ 1,00 30/SET/04 30/JUN/04 Total dos Financiamentos de Longo Prazo 24.334.740 27.146.103 Dívidas Securitizadas – Custeio (9.208.716) (9.310.913) Dívidas Securitizadas – Capital Fixo Agrícola (7.387.525) (6.652.656) 7.738.499 11.182.534 Saldo dos Financiamentos de Longo Prazo Os saldos de longo prazo, excetuando os financiamentos securitizados que serão liquidados após 20 anos da data de sua renegociação, terão seus vencimentos finais entre 15/ABR/2005 e 15/DEZ/2012. 13 - Financiamentos Securitizados Os financiamentos descritos abaixo, referentes a SET/04, foram enquadrados nos benefícios da Resolução do Banco Central no 2471, de 26/FEV/98, que trata da securitização de dívidas agrícolas, conforme segue: Em R$ 1, 00 Banco/Contrato BRDE/SC 10378 Data Valor Vencimento Financiamento JAN/2020 46.406 Valor Securitização Saldo Contábil 46.065 341 BRDE/SC 10771 JAN/2020 46.406 46.065 341 BRDE/SC 21105401-8 OUT/2018 2.572.387 2.517.668 54.719 BRDE/SC 21163301-8 ABR/2020 4.368.038 4.306.403 61.635 Banco do Brasil 95/00181-6 JUN/2019 2.494.825 2.463.555 31.270 Bradesco 2000/80.001 JUN/2020 2.996.131 2.956.463 39.668 AGO/2018 474.810 471.324 3.486 Badesc S/A – 91/0380-5 Besc S/A – CRPH 91 Pesa JUN/2022 Total 3.910.316 3.788.698 121.618 16.909.319 16.596.241 313.078 A referida Resolução prorrogou o vencimento dessas dívidas para 20 anos em parcela única, sendo os juros amortizados semestral ou anualmente. O valor das dívidas ficou garantido pela aquisição de títulos do Tesouro Nacional, custodiados na Cetip - Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos, que serão utilizados para a amortização da dívida principal, sendo que, ao final de 20 anos, os títulos estarão com o mesmo valor da dívida. Conforme a Resolução do Banco Central no 2.902, de 21/NOV/01, as dívidas que eram corrigidas pelo IGP-M mais 8% e 8,7% a.a. passaram a ser corrigidas pelo IGP-M mais 5%. Os saldos contábeis dos financiamentos securitizados correspondem aos valores devidos a curto prazo. 226 14 - Arrendamento Mercantil Os financiamentos de arrendamento mercantil, descritos na nota 12 foram efetuados para aquisição de veículos utilizados operacionalmente para inspeção dos pomares cultivados pela Companhia, junto aos bancos Votorantin-Leasing e Safra Leasing Arrendamento Mercantil. O montante dos ativos financiados totaliza em 30/SET/04 o valor de R$ 88.000,00. O valor residual destas operações, reconhecido integralmente no resultado totaliza R$ 1.579,22 em 30/SET/04. 15- Programa de Recuperação Fiscal – Refis Federal A Companhia controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, conhecido no mercado como Refis, aprovado pela Lei no 9.964, de 10/ABR/00, sendo os efeitos dessa adesão os seguintes: a) Montante da Dívida Incluída no Refis Na época da opção, o débito foi consolidado pela Companhia, considerando o montante de R$ 985.493,49 sobre o qual passaram a incidir juros calculados com base na TJLP. Quadro de composição dos valores inclusos no Refis: Tributo Parcelado Valor Multa Juros Total Cofins PIS Parcelamento 300.952 36.555 60.190 7.311 27.655 9.415 388.797 53.281 Cofins Parcelamento Funrural Pacelamento 153.051 322.189 30.610 40.420 39.780 34.600 223.441 397.209 INSS Contribuição Social 30.082 142.664 9.510 32.254 36.182 182.071 75.774 356.989 Total Compensação com Prejuízos 985.493 180.295 329.703 1.495.491 509.998 Total Consolidado 985.493 Em 30/SET/04, o total da dívida era de R$ 113.870,01 conforme os registros contábeis. b) Pagamento Regular dos Tributos A opção pelo Refis traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributos mensais da Companhia, como condição essencial para a manutenção das condições de pagamentos, previstas nesse programa, bem como para manutenção de seus benefícios fiscais. c) Montante Pago no Período O valor pago no período de janeiro de 2004 a setembro de 2004 a título de Refis, monta em R$ 198.469,22. d) Valor Presente O valor presente não está demonstrado uma vez que a Companhia optou pelo parcelamento em 60 meses, assim, não se aplica o disposto na alínea “c”, do artigo 3o, da Instrução 346 de 2000. 227 e) Bem Oferecido em Garantia O bem oferecido em garantia do Refis foi a matrícula no 0201 do Cartório de Registro de Imóveis de Fraiburgo, relativo ao terreno rural com 4.108.256,25 m2 denominado Fazenda Renar II. 16 – Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro A Companhia efetuou reversão, em 30 de junho, diretamente no Resultado Contábil, o valor do IRPJ Diferido no montante de R$ 329.807,00, o qual havia sido constituído, em exercícios anteriores, sobre os Prejuízos Fiscais. Para o ano-calendário de 2003, houve a opção pela tributação com base no lucro real anual. Em 30/SET/04, não foi constituída Provisão para o Imposto de Renda pessoa jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro, por ter havido Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social respectivamente. As bases negativas constituídas até Setembro de 2004, estão assim constituídas: Imposto de Renda Pessoa Jurídica Valor R$ 1,00 Resultado Contábil Adições 2.035.126 1.244.772 Reserva Reavaliação Realiz. Deprec. Acelerada Incentivada 312.702 509.757 Donativos e Contribuições Multas 53.259 699 Tributos e Contribuições Brindes 14.288 19.428 Despesas Indedutíveis Reversão Const. Crédito IRPJ 4.832 329.807 Exclusões Depreciação Acelerada Incentivada 797.385 797.385 Saldo 2.482.513 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Resultado Contábil Valor R$ 1,00 2.035.126 Adições Reserva Reavaliação 1.594.607 312.702 Reserva Reavaliação-IPC Corr.Compl.1990-IPC 301.994 223.048 Realiz. Deprec. Acelerada Incentivada Donativos e Contribuições 349.537 53.259 Brindes Despesas Indedutíveis 19.428 4.832 Reversão Const. Crédito IRPJ Exclusões 329.807 797.385 Depreciação Acelerada Incentivada Saldo 797.385 2.832.348 228 O montante total de Prejuízos Fiscais e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social é de R$ 2.176.006,68 (CSLL) e, R$ 5.980.354,25 (IRPJ). 17 - Partes Relacionadas Todas as operações com as pessoas ligadas estão suportadas por contratos e compõem-se dos seguintes valores: Taxa Descrição Mensal/ Em R$ 1,00 Vencimento Anual + 30/SET/04 Ativo Passivo 30/JUN/04 Resultado Ativo Passivo Resultado Variação Renar Móveis S/A Agropecuária Rancho U$ + 10% Ideal LTDA. Willy Egon Frey 30/JUN/2005 - 3.682 - - 3.695 - 30/JUN/2005 - 111.553 22.331 - 201.065 31.165 30/JUN/2005 - 754.305 95.720 - 715.318 57.055 30/JUN/2005 19 370.769 43.542 5 270.272 26.769 30/JUN/2005 - 30.338 4.461 - 29.103 2.917 30/JUN/2005 - 92.775 14.709 - 88.998 9.988 30/JUN/2005 - 589.451 87.741 - 543.930 55.795 21.109 2.412 aa 0,5% + CDI Willyfrey Participações 0,5% + S/A CDI Evanilda Stefanes Frey 0,5% + Mariluci Laurindo 0,5% + CDI Cavagnoli CDI Rádio Fraiburgo LTDA. 1,8% Roland Brandes Roberto Frey 0,5% + 30/JUN/2005 - 22.005 3.532 - - 145.417 23.645 - 143.483 16.102 2.127 - - 90 - - 2.146 2.120.295 295.681 95 2.016.973 202.203 CDI Ricardo Cecchini Elvito Coldebella 0,5% + 30/JUN/2005 - CDI Apfel Park Empreend. - - Imobiliários Total Controladora e Consolidado 18 – Instrumentos Financeiros a) Troca de Índices Em 30/SET/04, a Companhia não possuía qualquer contrato de troca de índices (swap) ou que envolvesse operações com derivativos. b) Exposição a Riscos Cambiais: A Companhia utiliza-se de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo para o financiamento das suas exportações, contratando-os na mesma moeda utilizada na venda quando possível, as quais estão expostas a possíveis variações 229 desfavoráveis nas taxas de câmbio. Parte expressiva dos seus Ativos de Clientes, reconhecidos integralmente no curto prazo, também possuem seus valores atrelados à variação das moedas estrangeiras, que permitem um hedge natural para o passivo cambial, por serem efetivadas na mesma moeda da venda (EURO ou USD), e estão discriminados conforme segue: As exportações da Companhia são realizadas para os mercados Europeu (97%) e Asiático (3%), controladas e valorizadas pelo “dólar-americano” e pelo “euro”. c) Risco de Crédito As vendas realizadas a Ásia em sua maioria são garantidas com L/Cs, e as vendas a prazo para a EUROPA está vinculada a seletividade dos clientes e acompanham os prazos de financiamento do segmento de maçãs, incluindo em caso de novos clientes a exigência de pagamento parcial antecipado para cobertura de despesas em caso desistência de negócio. Nas vendas a prazo é efetuada a análise de crédito com o auxílio de relatórios solicitados a Equifax que determinam volume de risco de crédito que o cliente comporta. Os maiores clientes do mercado externo são grandes redes de supermercados, sendo que destacamos Royal Ahold (representados por suas subsidiarias ICA SVERIGE AB na Suécia, KESKO FOOD LTD na Finlândia) , a COOP (representados pelos clientes (Coop Danmark A/S na Dinamarca, Inex Partners Oy na Finlândia, e Coop Norge A/S na Noruega). d) Taxas de mercado vigentes na data de encerramento dos exercícios auditados As taxas de juros contratadas na captação dos empréstimos de ACC apresentam uma evolução positiva nas taxas de captação, com a abertura de operações de crédito em outras instituições financeiras (1ª linha), que oferecem menores taxas que as instituições financeiras de menor porte. As taxas de captações de cada banco obedecem a vários critérios que a definem, sendo que destacamos os seguintes: - Prazo da operação; - Rating da Companhia e do Banco no momento da contratação; - Garantias oferecidas; - Risco Brasil; - Taxa de juro internacional, etc. Neste momento a Companhia buscou a captação de linhas de crédito voltadas a exportação, em especial as linhas de ACC, para o custeio da safra 2004/2005 iniciado em junho/2004, sendo que os prazos das operações estão adequados ao próximo período de exportações FEV/05 à JUL/05. O custo financeiro das mesmas é mais atrativo, e a empresa mantém um hedge natural para as suas vendas, diminuindo os efeitos das oscilações das taxas de câmbio. O endividamento atual vencível em 2.005, vinculado às exportações representa aproximadamente 25% do valor das exportações realizadas em 2004. Este patamar é extremamente conservador diante da evolução do comércio exterior da empresa. 19 – Cobertura de Seguros A Companhia contratou seguros para os bens sujeitos a riscos e por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Em 30/SET/04, a cobertura de seguro contra incêndio e riscos diversos totalizava R$ 16.550.000,00. 230 distribuído nas seguintes modalidades: Ativo Segurado Estoque das Câmaras Packing House Gol Power 1.0 Marea ELX 2.4 Parati 1.0 16V Modalidade do Seguro Vigência Incêndio/fumaça/queda de aeronave/vendaval/ ciclone e tornado. Incêndio/raio/explosãode qualquer natureza/vendaval/fumaça e danos elétricos. Automóvel – Casco Danos Corporais Ac. Pessoais por Passageiro – Morte Ac. Pessoais por Passageiro Invalidez Automóvel – Casco Danos Materiais Terceiros Danos Corporais Terceiros Ac. Pessoais por Passageiro – Morte Ac. Pessoais por Passageiro Invalidez Automóvel – Casco Danos Materiais Terceiros Danos Corporais Terceiros Ac. Pessoais por Passageiro – Morte Ac. Pessoais por Passageiro Invalidez 24/AGO/04 a 31/DEZ/04 31/DEZ/03 a 31/DEZ/04 19/MAR/2004 a 19/MAR/2005 Valor Residual em R$ 1,00 1.500.000 Valor da Cobertura em R$ 1,00 8.702.862 14.400.000 12.560 30.000 75.000 1.550.000 5.000 10.000 27/FEV/2004 a 26/FEV/2005 17.708 110% Tabela FIPE 100.000 200.000 10.000 04/JAN/2004 a 04/JAN/2005 4.293 10.000 110% Tabela FIPE 50.000 100.000 5.000 5.000 20 - Contingências Trabalhistas A Administração da Companhia decidiu contabilizar o valor de R$ 155.000,00 para cobertura de prováveis contingências trabalhistas futuras, com base em informações recebidas de seus assessores jurídicos. 21 – Assembléia Geral Extraordinária Em 10/AGO/04, através da realização de Assembléia Geral Extraordinária, a Companhia procedeu à alteração do seu Estatuto Social. Nesta mesma assembléia foi aprovado o Aumento do Capital para R$ 42.400.000,00, através da emissão de 10.000.000 ações ordinárias nominativas e escriturais pelo valor de R$ 1,60 cada. Essas ações, ainda não integralizadas, serão destinadas à oferta pública (IN-CVM 400/03). 22 – Ajustes de Exercício Anterior O montante de R$ 12.841,00 contabilizado no ano de 2004 em Ajuste de Exercício Anterior, refere-se a diferença na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro – CSSL do ano de 2003. Esses valores foram devidamente quitados no ano de 2004. 231 23 - Capital Social da Controladora Capital Autorizado e Composição do Capital Social Até 31/JUL/04 a Companhia não possuía capital autorizado, sendo o seu Capital Social totalmente integralizado, no valor total de R$ 26.400.000,00, representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias sem valor nominal. Estas ações gozam de todos os direitos, inclusive de direito a voto e pertencem a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no país. Pela 42o Assembléia Geral extraordinária de 28/JUN/04 foi alterada a quantidade de 26.400.000 ações nominativas no valor de R$ 1,00 cada para 30.000.000 de ações sem valor nominal e distribuídas proporcionalmente entre os acionistas. Conforme o novo Estatuto Social aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária de 10/AGO/04, e alterado pela Assembléia Geral Extraordinária de 17/NOV/04 a Companhia fica autorizada, independentemente de reforma estatutária, a aumentar o seu capital social até o limite de 20.000.000 (vinte milhões) de ações. Em 10/AGO/04 foi realizada a 43o Assembléia Geral Extraordinária, que aprovou o aumento de Capital Social, de R$ 26.400.000,00 para R$ 42.400.000,00, através da emissão de 10.000.000 de ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$ 1,60 por ação, totalizando o aumento de capital R$ 16.000.000,00, destinando-se as ações emitidas totalmente a oferta pública. Dividendos Conforme o novo Estatuto Social aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária de 10/AGO/04, e alterado pela Assembléia Geral Extraordinária de 17/NOV/04 a Administração poderá decidir sobre a distribuição de dividendos intermediários e/ou juros sobre capital próprio, desde que seja levantado balanço na forma da legislação vigente. 24 - Capital Social da Controladora O Capital Social está representado por 30.000.000 (trinta milhões) de ações ordinárias e nominativas, no valor total de R$ 42.400.000,00 (quarenta e dois milhões e quatrocentos mil reais), pertencentes a acionistas domiciliados no país. Roland Brandes Diretor-Presidente Roberto Frey Diretor Comercial Ricardo Martins L. Cecchini Diretor de Produção Elvito Coldebella Diretor Adm/Financeiro – Contador CRC/SC 6.981/O-2 232 05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE COMERCIALIZAÇÃO O terceiro trimestre caracterizou-se por ser o encerramento das exportações, sendo que a partir deste momento somente comercializamos no mercado interno. Os preços durante este último período permaneceram estáveis no mercado interno, iniciando um movimento de reação positiva durante o mês de setembro. Neste trimestre também ocorre a substituição da comercialização da variedade Gala pela variedade Fuji. A última câmara de atmosfera controlada de Gala foi comercializada em Agosto, sendo que a partir daquela data e até o final do ano, somente temos a variedade Fuji disponível para o processamento e venda. Este período de inverno é sazonalmente caracterizado por apresentar os níveis baixos de volumes de venda, consequentemente os preços tendem a se manter estáveis. Este fato ocorreu neste ano, sendo que podemos observar um equilíbrio na geração de resultados. Os preços permaneceram estáveis, sendo que o resultado da empresa também permaneceu muito próximo ao ponto de equilíbrio. O final do período de exportações nos permite afirmar que nesta temporada a companhia atingiu volumes totais de 15.315.510kg, vendidas para 17 países. Este volume corresponde a 747 containers de 40'HC, embarcados pelos portos de Santa Catarina (Itajaí e São Francisco do Sul) e do Paraná (Paranaguá), com destino para 29 portos distintos. Este volume de exportação corresponde a cerca de 10% do volume total nacional, executado durante 22 semanas de embarque. Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo, sendo que realizamos um incremento de 58% em relação ao ano anterior. Ampliamos nossa base de clientes, e fortalecemos nossa iniciativa no mercado asiático, com grande potencial futuro. POMARES Poda – Durante o trimestre os pomares estão em dormência, ou seja, sem as folhas. Neste período realiza-se a atividade de poda de inverno, que tem por objetivo a eliminação de materiais não produtivos da planta e organização da arquitetura, o que permite melhora da entrada de sol e aumento da qualidade de frutos e material produtivo. Adubação – Foi realizada a adubação com cama de aviário para aumentar o nível de matéria orgânica no solo e reposição de zinco em pomares deficientes. Plantio – Foi iniciado o preparo e correção do solo, adubação e marcação dos pomares a serem plantados em outubro. Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. 233 Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 30/09/2004 4 - 30/06/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 54.867.662 65.932.152 1.01 Ativo Circulante 17.533.998 28.913.216 1.01.01 Disponibilidades 886.719 854.240 1.01.01.01 Caixa e Bancos 159.745 217.130 1.01.01.02 Aplicações Financeiras 726.974 637.110 1.01.02 Créditos 7.946.663 20.859.375 1.01.02.01 Clientes 5.138.480 15.181.757 1.01.02.02 (-) Duplicatas Descontadas (327.257) (150.659) 3.692.967 1.01.02.03 Adiantamento a Fornecedores 279.164 1.01.02.04 Adiantamentos a Empregados 42.387 39.438 1.01.02.05 Tributos a Recuperar 2.422.291 1.926.780 1.01.02.06 Outras Contas a Receber 1.01.03 Estoques 391.598 169.092 8.103.401 7.157.624 1.01.04 Outros 597.215 41.977 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 597.215 41.977 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 966.795 263.991 1.02.01 Créditos Diversos 300.963 263.986 1.02.01.01 Depósitos Judiciais 257.501 220.142 1.02.01.02 Créditos a Receber 43.462 43.844 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 19 5 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 5 1.02.03 Outros 665.813 0 1.02.03.01 Imóveis Destinados a Venda 665.813 0 36.366.869 36.754.945 89.952 89.056 0 1.03 Ativo Permanente 1.03.01 Investimentos 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 1.03.01.03 Outros Investimentos 89.952 89.056 1.03.02 Imobilizado 34.970.966 35.348.461 1.03.03 Diferido 1.305.951 1.317.428 234 06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 30/09/2004 4 - 30/06/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 54.867.662 65.932.152 2.01 Passivo Circulante 16.837.558 24.419.143 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 10.725.553 9.332.718 2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 Provisões 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 0 0 4.546.450 11.826.311 125.174 276.448 0 0 799.695 698.490 0 0 640.686 2.285.176 2.01.08.01 Salários e Ordenados 363.914 247.393 2.01.08.02 Adiantamentos de Clientes 188.234 1.802.255 2.01.08.03 Outras Obrigações 88.538 235.528 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 10.147.754 13.498.551 7.738.499 11.182.534 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 2.02.02 Debêntures 2.02.03 Provisões 2.02.03.01 Contingências Trabalhistas 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.02.05 Outros 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.04 Participações Minoritárias 0 0 155.000 155.000 155.000 155.000 2.120.295 2.016.973 133.960 144.044 0 0 751 751 2.05 Patrimônio Líquido 27.881.599 28.013.707 2.05.01 Capital Social Realizado 26.400.000 26.400.000 2.05.01.01 Capital Social Realizado 42.400.000 26.400.000 2.05.01.02 ( - ) Capital Social Realizado 2.05.02 Reservas de Capital (16.000.000) 0 0 0 0 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 0 0 2.05.04.01 Legal 0 0 2.05.04.02 Estatutária 0 0 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 235 0 0 1.481.599 1.613.707 07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais) 3 - 01/07/2004 a 30/09/2004 6 - 01/01/2003 a 30/09/2003 5 - 01/07/2003 a 30/09/2003 4 - 01/01/2004 a 30/09/2004 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 6.382.608 44.221.781 3.596.243 29.739.891 3.02 Deduções da Receita Bruta (614.985) (2.719.293) (432.125) (1.216.087) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais 3.06.01 Com Vendas 3.06.02 Gerais e Administrativas 3.06.03 Financeiras 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 5.767.623 41.502.488 3.164.118 28.523.804 (4.081.744) (28.618.330) (3.635.913) (16.383.604) 1.685.879 12.884.158 (471.795) 12.140.200 (1.886.907) (10.854.281) (1.770.753) (7.946.641) (793.603) (5.194.755) (350.077) (2.517.273) (1.858.132) (3.269.975) (556.996) (1.511.577) (698.499) (2.953.962) (929.283) (3.654.527) 278.285 1.277.957 74.528 226.647 (976.784) (4.231.919) (1.003.811) (3.881.174) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 490.371 564.411 (66.816) 0 3.06.05 Outras Despesas Operacionais 972.956 0 132.419 (263.264) 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 0 0 0 0 (201.028) 2.029.877 (2.242.548) 4.193.559 (421.801) 3.08 Resultado Não Operacional 68.920 5.250 (14.727) 3.08.01 Receitas 71.000 216.371 31.180 139.710 3.08.02 Despesas (2.080) (211.121) (45.907) (561.511) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (132.108) 2.035.127 (2.257.275) 3.771.758 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 0 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.14 Participações Minoritárias 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período (132.108) 2.035.127 (2.257.275) 3.771.758 40.000.000 40.000.000 26.400.000 26.400.000 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades) PREJUÍZO POR AÇÃO 0,14287 0,05088 LUCRO POR AÇÃO (0,00330) (0,08550) 08.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE COMERCIALIZAÇÃO O terceiro trimestre caracterizou-se por ser o encerramento das exportações, sendo que a partir deste momento somente comercializamos no mercado interno. Os preços durante este último período permaneceram estáveis no mercado interno, iniciando um movimento de reação positiva durante o mês de setembro. Neste trimestre também ocorre a substituição da comercialização da variedade Gala pela variedade Fuji. A última câmara de atmosfera controlada de Gala foi comercializada em Agosto, sendo que a partir daquela data e até o final do ano, somente temos a variedade Fuji disponível para o processamento e venda. Este período de inverno é sazonalmente caracterizado por apresentar os níveis baixos de volumes de venda, consequentemente os preços tendem a se manter estáveis. Este fato ocorreu neste ano, sendo que podemos observar um equilíbrio na geração de resultados. Os preços permaneceram estáveis, sendo que o resultado da empresa também permaneceu muito próximo ao ponto de equilíbrio. 236 O final do período de exportações nos permite afirmar que nesta temporada a companhia atingiu volumes totais de 15.315.510kg, vendidas para 17 países. Este volume corresponde a 747 containers de 40'HC, embarcados pelos portos de Santa Catarina (Itajaí e São Francisco do Sul) e do Paraná (Paranaguá), com destino para 29 portos distintos. Este volume de exportação corresponde a cerca de 10% do volume total nacional, executado durante 22 semanas de embarque. Apesar dos problemas de logística enfrentados neste ano, as vendas apresentaram uma forte elevação no mercado externo, sendo que realizamos um incremento de 58% em relação ao ano anterior. Ampliamos nossa base de clientes, e fortalecemos nossa iniciativa no mercado asiático, com grande potencial futuro. POMARES Poda – Durante o trimestre os pomares estão em dormência, ou seja, sem as folhas. Neste período realiza-se a atividade de poda de inverno, que tem por objetivo a eliminação de materiais não produtivos da planta e organização da arquitetura, o que permite melhora da entrada de sol e aumento da qualidade de frutos e material produtivo. Adubação – Foi realizada a adubação com cama de aviário para aumentar o nível de matéria orgânica no solo e reposição de zinco em pomares deficientes. Plantio – Foi iniciado o preparo e correção do solo, adubação e marcação dos pomares a serem plantados em outubro. Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 237 09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 4 - CLASSIFICAÇÃO 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL 9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR (Unidades) (Unidades) 01 APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA 00.348.964/0001-25 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS FECHADA CONTROLADA 659 99,91 0,00 659 13.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS A empresa não realizou projeções. 15.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Em Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004, a empresa aprovou a abertura de capital, projetando os seguintes investimentos: __________________________________________________________________________ INVESTIMENTOS VALORES ___________________________________________________________________________ a) Capital de Giro para compra de frutas para exportação 8.100.000,00 b) Melhoria do Sistema de classificação e armazenagem 1.800.000,00 c) Maquina de embalar em sacolas visando agregar valor ao produto 1.200.000,00 d)Câmaras frias com sistema rack para resfriamento e armazenagem de pallets prontos para embarque 1.400.00,00 e)Redução de recursos de terceiros 2.500.000,00 f) Custo estimado da emissão 1.000.000,00 __________________________________________________________________________ Total 16.000.000,00 __________________________________________________________________________ 238 17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA REVISÃO ESPECIAL DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Renar Maçãs S/A Fraiburgo - SC 1 – Efetuamos uma revisão especial das informações trimestrais (ITR) individuais e consolidadas da Companhia Renar Maçãs S/A e de sua controlada referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2004, compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, o relatório de desempenho e as informações relevantes. 2 – Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas especificas estabelecidas pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de: a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais. b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia. 3 – Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima referidas para que as mesmas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicados de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários especificamente aplicáveis à elaboração das informações trimestrais. Fraiburgo, 06 de novembro de 2004. Pedro Nunes de Gouveia Contador CRC/PR No 22.632 S/SC RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES CRC/PR No 2.906 S/SC 239 18.02 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA Controlada/Coligada : APFEL PARK EMPREEND IMOBILIÁRIOS LTDA Empresa Controlada Entre as diversas áreas que a RENAR possui próximas ou dentro do perímetro urbano, uma área de 199,71 hectares, registrada sob nº 5588 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Fraiburgo/SC, se destaca pela topografia favorável a empreendimentos imobiliários, pelo bosque que a circunda, cursos d’água, lagos, árvores, etc. Assim sendo os atuais acionistas decidiram separar esta área das demais, destinando-a a futuro empreendimento mobiliário com vários lotes de terrenos urbanos e chácaras, “loteamento fechado”. Assim foi criada a empresa APFEL PARK EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, e os investimentos ali realizados no montante de R$ 684.713,20 até 31/MAR/04 (estradas, centro de controle, linha telefônica, energia elétrica, etc) que é a infraestrutura mínima necessária destinada a preservação e manutenção da área foram efetuados com recursos financeiros da Renar Maças. Os valores investidos pela Renar Maças na Apfel Park encontravam-se registrados na Controladora, até o inicio do ano de 2004, no Ativo Realizável a Longo Prazo. No mês de março de 2004, por decisão da Administração foi contabilizado como Adiantamento para Futuro Aumento de Capital o valor de R$ 684.700,00 do total dos recursos que haviam sido investidos pela Controladora na empresa Controlada. A alteração contratual para efetivar o aumento do capital, no valor de R$ 684.700, será efetuada até 31/MAR/05. 240 38. Balanços Publicados (31/12/2003) e Pareceres dos Auditores Independentes sobre os Balanços de 31/12/2003 (Renar e Apfel Park) e de 31/07/2004 (Renar) 241 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 243 244 245 246 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Renar Maçãs S/A Fraiburgo - SC 1 - Examinamos o Balanço Patrimonial da Renar Maçãs S/A, levantado em 31 de dezembro de 2003, e a respectiva Demonstração do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de emitir um Parecer sobre essas Demonstrações Contábeis. 2 - Nosso exame foi conduzido de acordo com as Normas de Auditoria geralmente aceitas no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto. 3 – A Companhia possui registrado na conta de Investimento o valor de R$ 850.122 referente a participação na Empresa Apfel Park Empreendimentos Imobiliários Ltda., e também o valor de R$ 680.761, registrado no Realizável a Longo Prazo, referente a benfeitorias realizadas em imóveis dessa Controlada. Não existem para esses ativos evidências de realização a curto prazo. 4 – As Notas Explicativas em relação ao Investimento em Controlada, Contingências Passivas, Imposto de Renda e Contribuição Social, Reavaliações, Transações com Partes Relacionadas, Instrumentos Financeiros e Refis a Pagar, que não foram apresentadas pela Companhia, são necessárias à adequada análise e interpretação das Demonstrações Contábeis. 5 - Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos decorrentes dos fatos mencionados no parágrafo 3 e pela falta das informações mencionadas no parágrafo 4, as Demonstrações Contábeis, acima referidas, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Renar Maçãs S/A, em 31 de dezembro de 2003, o Resultado de suas Operações, as Mutações de seu Patrimônio Líquido e as Origens e Aplicações de seus Recursos, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 6 - As Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2002, apresentadas para fins de comparação, foram por nós examinadas, e o correspondente Parecer, emitido em 31 de janeiro de 2003, continha ressalva pela falta de controles internos para a determinação do custo dos produtos vendidos e do valor do estoque em formação, sobre possíveis contingências fiscais de ICMS/INSS e sobre o IRPJ e CSLL Diferidos. Fraiburgo, 06 de agosto de 2004. Pedro Nunes de Gouveia Contador CRC/PR No 22.632 S/SC RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTES CRC/PR No 2.906 S/SC 247 NOTA 01 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, associadas às Normas e Instruções emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários e orientações do Instituto Brasileiro de Contadores . NOTA 02 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS Os Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais até a data do Balanço. As aplicações de liquidez imediata estão demonstradas pelo custo de aplicação, acrescido dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do Balanço. . b) ESTOQUES DISCRIMINAÇÃO 31/DEZ/03 31/DEZ/02 Material Consumo/Reposição 1.140.227 1.491.623 Produtos em Formação(Safra Maçãs) 6.905.347 5.743.387 Estoque Formado Maçãs 292.266 695.344 Outros 236.428 73.341 8.574.268 8.003.695 Total c) ATUALIZAÇÃO DE PASSIVOS Os Passivos Circulante e Exigivel a Longo Prazo estão demonstrados pelos valores conhecidos, incluíndo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridas até a data do Balanço. 248 NOTA 03 - ATIVO PERMANENTE O Ativo Permanente está demonstrado pelo custo, corrigido monetariamente até 31/Dez/95. Os valores estão assim demonstrados em 31/Dez/03, em R$ 1,00: CONTAS 31-dez-03 31/DEZ/02 VLR CORRIGIDO DEPRECIAÇÃO RESIDUAL INVESTIMENTOS 937.632 IMOBILIZADO 52.422.235 Terrenos 8.342.377 Edificações 9.701.565 Benfeitorias 1.034.783 Câmaras Frigoríficas 7.016.593 Máquinas e Equip. Geral 5.130.232 Veículos e Tratores 1.549.243 Móveis e Utensílios 487.234 Culturas Permanentes 15.240.305 Outras Imobilizações 563.946 Imob. em Andamento 3.355.957 DIFERIDO 1.192.147 TOTAL 54.552.014 249 18.791.192 1.996.763 320.694 4.719.221 3.557.353 1.360.015 270.880 6.435.236 131.030 748.972 19.540.164 933.128 32.969.150 8.834.669 2.816.299 403.255 2.537.274 1.486.832 243.179 134.154 8.622.504 33.225 7.857.759 114.457 34.016.735 NOTA 04 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos Contratos. As características e os valores em R$ 1,00 são os seguintes: INST.CONTRATO FINALIDADE GARANTIAS Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis/Alien. Fiduciária BRDE-SC Ativo Fixo BRDE-SC Giro-Exim BAMERINDUS Custeio Imóveis BADESC Custeio Agrícola Imóveis BADESC Ativo Fixo Imóveis B. BRASIL Custeio Agrícola Imóveis BESC Custeio, Giro Imóveis BESC C/Corrente-Giro Aval BANCO SUDAMERIS C/Corrente-Giro Aval-Caução BILBAO VIZCAYA Ativo Fixo Aval-Alienação BANCOS DIVERSOS C/Corrente Aval BANCO SAFRA S/A Giro-Exim Caução CDB-Fiança FINEP/BNDES Ativo Fixo Aval-Imóveis BICBANCO Giro-Exim Caução CDB-Penhor BRADESCO Giro-IFC Imóveis BRADESCO Giro-ACC Aval BRADESCO C/CorrenteCusteio Imóveis TOTAL CURTO PRAZO LONGO PRAZO 466.967 1.545.113 15.001 2.986.303 605.614 2.018.369 6.721 37.224 987.374 50.332 204.098 142.837 657.189 307.542 1.080.986 278.495 53.509 880.228 523.630 2.455.592 6.943 1.359.503 89.282 90.265 325.744 63.374 5.345.337 11.892.898 250 NOTA 05 - CAPITAL SOCIAL O Capital Social está representado por 26.400.000 (vinte e seis milhões e quatrocentas mil), de ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada, pertencentes inteiramente a acionistas domiciliados no País. Willy Egon Frey DIRETOR PRESIDENTE Roland Brandes DIRETOR Roberto Frey DIRETOR Ricardo Martins L. Cecchini DIRETOR Elvito Coldebella GER.DIV.CONTR.- CRC/SC 6.981/0-2 251 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 39. Eventos Subsequentes não Registrados nas Demonstrações Financeiras 285 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 39 - EVENTOS SUBSEQUENTES NÃO DETALHADOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Os principais eventos foram: AGE de 10.08.04: - Mudança dos Estatutos - Aprovada a Abertura de Capital, através da emissão de 10 milhões de ações, para captação de R$ 16.000.000,00, destinados à oferta pública. - Eleição do Conselho de Administração - Contratação de Instituições Financeiras para coordenar a distribuição das ações - Adesão ao Novo Mercado Bovespa AGE de 17.11.04: - Alterou os artigos 14 e 34 dos Estatutos Sociais, estabelecendo a política de distribuição de dividendos AGE de 16.11.04: - Estabeleceu renúncia dos acionistas ao direito de preferência - A exigência de subscrição integral - Direito das ações emitidas 287 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 40. Informações sobre o Endividamento Financeiro 289 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 40 - INFORMAÇÕES SOBRE O ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO EM 30.09.04 Nota 12 – Instituições Financeiras Os financiamentos foram atualizados a taxas constantes nos respectivos contratos e possuem as seguintes características e valores: Instituições Financeiras Finalidades Taxas anuais % + Variação Garantias BRDE-SC Moderfrota BRDE-SC Aut.Agropec 6,50 + TJLP BRDE-SC 6,50 + TJLP BRDE-SC Inv.Pom.Novos Moderfrota Finame Propfruta Impl.Pomares Moderfrota Finame Securitizados 3,72 + IGPM BRDE-SC Securitizados 3,00 + IGPM BRDE-SC Securitizados 4,44 + IGPM BRDE-SC Giro-Exim 5,00 + TJLP BAMERINDUS BADESC BADESC B. BRASIL BESC BANCO SUDAMERIS BANCO SUDAMERIS BBV/BRADESCO BANCOS DIVERSOS Custeio Custeio Agrícola Ativo Fixo Giro Custeio, Giro 6,00 + TR 3,00 + IGPM 6,50 + TJLP 2,13 14,50 + TR Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Hipoteca Imóveis/Alien. Fiduciária Imóveis Imóveis Imóveis Imóveis Imóveis 7,20 + CDI ACC/ACE Ativo Fixo BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC BRDE-SC Giro 10,80 86.591 231.782 161.913 133.352 1.549.862 144.374 - - 1.471.189 63.188 208.301 394.643 - 117.291 - 114.837 95.459 682 - 55.099 61.635 - 26.054 - - 1.322 54.719 - 14.133 1.913.380 - 3.113.515 641.993 3.486 32.103 31.269 646.990 1.658.580 1.023.155 142.837 2.411.021 13.938 1.044.702 418.091 832.305 Aval-Caução 650.000 - 442.802 4,50 + V.U$ Aval-Caução 555.247 - 483.219 8,60 + V.U$ Aval-Alienação 138.528 - 144.592 Aval 38.758 - 252.489 869.965 - 734.180 540.644 2.762.038 3.271.492 1.834.745 - 1.647.439 894.504 493.614 93.986 859.915 39.668 44.653 - 1.064.274 991.678 146.881 955.196 9.099 12,75 8,75 6,50 + TJLP 12,75 C/Corrente FINEP/BNDES Giro10,00 + V.Euro Exim/ACC/ACE Ativo Fixo 4,00 + TJLP BICBANCO Giro-Exim/ACC BANCO SAFRA S/A BANCO RURAL S/A Giro-ACC BANESPA Giro-ACC/ACE BRADESCO Giro-IFC BRADESCO Giro-ACC BRADESCO Custeio BANCOS DIVERSOS Arrendamento Mercantil Em R$ 1,00 30/SET/04 30/JUN/04 Curto Prazo Longo Prazo Curto/Longo Prazo 7,00 + Euro 10,00 + Euro 6,00 + V.Euro 10,50 + V.U$ 8,00 + Euro 4,30 + IGPM Caução CDBFiança Aval-Imóveis Caução CDBPenhor Aval Aval Imóveis Aval Imóveis Alienação Fiduciária dos Bens Total 46.591 10.725.553 291 59.316 7.738.499 20.515.252 A planilha de endividamento mostra que existe uma concentração de captação em operações envolvendo antecipações de créditos de Exportação no Curto prazo. Os recursos de curto prazo representam 58% do endividamento financeiro e os recursos de longo prazo representam 42%. Ainda no curto prazo observamos parcelas de contratos de vencimento de longo prazo, porém com vencimento neste período. Sendo, portanto, os valores referentes a amortizações parciais de contratos de longo prazo, construídos sob custos bastante interessantes para a empresa, pois são custos em média de 14,2% ao ano e que gozam de prêmios de adimplemento, reduzindo ainda mais o débito, chegando a 25% no Bamerindus e 15% no Besc. Temos mantido a pontualidade das amortizações, porém este bônus não está registrado em nossos balanços, significando que, a longo prazo teremos um ganho na redução deste endividamento. O passivo financeiro de curto prazo está essencialmente baseado em operações de giro com operações cambiais e parcelas vincendas dos contratos de longo prazo. As obrigações de curto prazo têm seus vencimentos ao longo dos próximos 12 (doze) meses, num total de R$ 10.725.553,00. Nas obrigações de longo prazo constam valores com vencimentos acima de 12 (doze) meses e até o ano de 2020(débitos securitizados). No ano de 2005 os valores de longo prazo somam R$ 4.823.352,00 e em 2006 a quantia de R$ 1.515.407,00. A primeira vista, quando se analisa os números do endividamento da empresa, os montantes podem preocupar analistas não habituados a estudar empresas do setor, mas quando se estuda o prazo deste passivo (há débitos para pagamento até 2020) e os custos financeiros dos mesmos, se pode constatar que a administração do passivo financeiro está totalmente sob controle. Isto não significa que a administração está satisfeita e ao contrário, o objetivo empresarial é de amortizar todo o passivo dentro de 60 (sessenta) meses se os resultados operacionais dos próximos anos forem iguais ou melhores dos que resultados do último exercício. 292 41. Capacidade de Pagamento do Endividamento Financeiro 293 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 41 - CAPACIDADE DE PAGAMENTO DA EMPRESA DESTE ENDIVIDAMENTO A capacitação da empresa em pagamento de seu endividamento deve ser observada de acordo com o custo dos empréstimos existentes a longo prazo e resultados operacionais registrados nos últimos exercícios. As operações de curto prazo, lastreadas em câmbio são antecipações parciais da receita do próprio exercício e que a posição de clientes proporcionará sua equivalência. Estas operações possuem atratividade pelo custo envolvido, sendo habitualmente renovadas, pois financeiramente são de custos mais baixos e estão cobertas pelas exportações. Atualmente o endividamento de curto prazo representa em torno de 20% do faturamento anual da empresa. A evolução do EBTIDA demonstra que a empresa tem capacidade para liquidar suas obrigações, conforme segue: A) EBTIDA 31/12/2001 R$ 4.795.505 31/12/2002 31/12/2003 30/06/2004 30/09/2004 R$ 6.944.817 R$ 8.975.585 R$ 4.659.087 R$ 6.823.600 B )Despesas Financeiras(R$ MIL) 2001 2002 2003 JUN/2004 SET/2004 DESPESA BRUTA 3.082 4.605 5.106 3.255 4.232 ............................................................................................................................................. RECEITA FINANCEIRA 258 216 334 1.000 1.278 ............................................................................................................................................. DESPESA LIQUIDA 2.824 4.389 4.772 2.255 2.954 Como se pode constatar as despesas financeiras liquidas nos últimos anos tem sido inferior a EBTIDA. A geração de caixa no passado tem sido bastante para efetuar os pagamentos dos compromissos comerciais e financeiros com pontualidade além de permitir a amortização das dívidas de longo prazo. A presente captação de recursos fará com que este objetivo seja mantido com maior tranquilidade. C) Pelo baixo custo financeiro em relação aos elevados saldos dos empréstimos de longo prazo, percebe-se que pagamos taxa de juros bem abaixo do mercado, o que é normal no segmento agrícola. 295 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 42. Outras Informações sobre a Empresa e seus Negócios 297 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 42 - OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA No período compreendido entre os meses de Agosto e Setembro ocorre, normalmente, a transição entre uma temporada recém encerrada e a nova temporada que começa a ser planejada. Estivemos no período de 16 a 20 de agosto de 2004 visitando nossos principais clientes na Europa, principalmente as grandes redes de supermercados, sendo que podemos já apresentar efeitos concretos destas reuniões. Gostaríamos de separar estes efeitos nos seguintes itens: i. A avaliação geral da RENAR nos mercados onde atuou foi considerada adequada, confirmando a PERMANÊNCIA da companhia na condição de fornecedor exclusivo do Brasil para a temporada de 2005, para as Redes onde fornecemos atualmente; ii. Aprovação integral de nosso planejamento de fornecimento ao programa escolar na Inglaterra para o ano de 2005 e 2006; iii. Confirmação do incremento de negócios com os atuais clientes, projetando aumento de volumes reais superiores a 20% para o início de 2005; iv. Revisão e confirmação real de negócios para RENAR em exportação para o ano de 2005 com crescimento certo de 27% sobre o exercício de 2004. Os negócios ainda em andamento e os volumes já comprometidos, permitem esperar que a RENAR deverá confirmar para 2005 exportações superiores a 50% sobre os volumes realizados em 2004; A viagem foi extremamente positiva e nos permite afirmar com tranquilidade que o cenário traçado para os futuros negócios de exportação serão atingidos e provavelmente, superados. Esta posição de poder afirmar nesta época do ano que temos negócios confirmados para o início de 2005, somente é possível em função de maneira peculiar como trabalhamos. Grandes redes de supermercados necessitam planejar suas ações com antecedência e necessitam ter segurança no fornecimento e na qualidade deste fornecimento. Este fato nos permite, portanto, confirmar neste momento do ano, que os planos traçados serão alcançados e superados no curto prazo. 299 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) VIII – Atas 43. Ata da 40ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 25 de abril de 2003 44. Ata da 41ª Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2004 45. Ata da 42ª Assembléia Geral Extraordinária de 28 de junho de 2004 46. Ata da 43ª Assembléia Geral Extraordinária de 10 de agosto de 2004 47. Ata 01/04 do Conselho de Administraçãode 10 de agosto de 2004 (Eleição da atual Diretoria e o DRI) 48. Ata da 44ª Assembléia Geral Extraordinária de 17 de novembro de 2004 49. Ata da 45ª Assembléia Geral Extraordinária de 16 de dezembro de 2004 301 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 303 304 305 306 307 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 309 310 311 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 313 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 315 316 317 318 IX – Balanço Social 319 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 320 V I – BALANÇO SOCIAL 1 – Base de cálculo Valor – R$ Receita líquida (RL) 32.860.766,59 Resultado operacional (RO) 2.730.247,13 Folha de pagamento bruta (FPB) 5.886.571,45 2 – Indicadores sociais internos Valor % sobre FBP % sobre RL Alimentação 800.622,00 13,60 2,44 Cesta básica 257.150,00 4,37 0,78 Transporte 582.740,00 9,90 1,77 Alojamentos/dormitórios 170.052,00 2,89 0,52 7.000,00 0,12 0,02 1.067.797,00 18,14 3,25 136.760,00 2,32 0,42 54.971,00 0,93 0,17 Educação 14.350,00 0,24 0,04 Capacitação e desenvolvimento profissional 18.641,00 0,32 0,06 Creches ou auxílio-creche 17.515,00 0,30 0,05 Outros 47.591,00 0,81 0,14 3.175.189,00 53,94 9,66 3 – Indicadores sociais externos Valor % sobre RO % sobre RL Corpo de Bombeiros Voluntários 5.280,00 0,19 0,02 Sindicatos 5.920,00 0,22 0,02 Combate à fome e segurança alimentar 3.500,00 0,13 0,01 Outros 1.928,00 0,07 0,01 16.628,00 0,61 0,05 Tributos (excluídos encargos sociais) 1.626.528,00 59,57 4,95 Total – Indicadores sociais externos 1.643.156,00 60,18 5,00 Valor % sobre RO % sobre RL Manutenção das escolas (F-21 e F-19) Encargos sociais compulsórios Saúde Segurança e medicina no trabalho Total – Indicadores sociais internos Total das contribuições para a sociedade 4 – Indicadores ambientais Banheiros nos pomares com fossa séptica 65.098,00 2,38 0,20 Tanque para contenção de óleo diesel 15.911,00 0,58 0,05 8.020,00 0,29 0,02 130.068,00 4,76 0,40 Rampas de lavagem com contenção e separador de óleo 36.023,00 1,32 0,11 Caixas de preparo de produto 56.051,00 2,05 0,17 5.563,00 0,20 0,02 316.734,00 11,60 0,96 Depósito de embalagens tríplice lavadas Fossa séptica funcionários nos banheiros em casa dos Conservação Mata Nativa René Frey Total - investimentos em meio ambiente 321 5 – Indicadores do corpo funcional Nº de empregados no início do período 748 Nº de admissões durante o período 2.800 Nº de desligamentos no período 2.682 Nº de empregados ao final do período 866 Nº de empregados terceirizados 10 Nº de estagiários 4 Nº de empregados acima de 45 anos de idade 103 Nº de empregados acima de 10 anos de serviço 51 Nº de mulheres que trabalham na empresa 370 Nº de cargos de chefia ocupados por mulheres 3 Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais 6 6 – Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Número total de acidentes de trabalho 38 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos: ( ) direção (X) direção e gerência ( ) todos empregados Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos: ( ) direção (X) direção e gerência ( ) todos empregados Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: ( ) não são considerados ( ) são sugeridos (X) são exigidos Quanto à participação de empregados em programas de trabalho voluntário, a empresa: ( ) não se envolve (X) apóia e incentiva ( ) organiza e incentiva Nota: A grande rotatividade de pessoal deve-se ao fato de a empresa trabalhar com produção sazonal, ou seja, durante o período de raleio, compreendido entre os meses de outubro e novembro, são contratados aproximadamente 1.000 funcionários, que posteriormente são dispensados. Com a chegada da colheita, no mês de fevereiro, contrata-se aproximadamente 1.600 funcionários (incluindo Packing House), para esta função, que se estende até o mês de maio, após isto, este pessoal é dispensado. Fraiburgo, 31 de dezembro de 2003. ELVITO COLDEBELLA Contador CRC/SC 6981/O2 ROLAND BRANDES Diretor Geral 322 RESPONSABILIDADE SOCIAL COM OS FUNCIONÁRIOS ALIMENTAÇÃO A empresa possuí 13 refeitórios entre cidade e pomares e durante o ano foram servidas 33.588 refeições. Todos os funcionários recebem uma refeição diária, sendo que os safristas que ficam alojados na empresa durante o raleio e colheita da maçã, recebem três refeições diárias (café, almoço e jantar). A refeição balanceada é fornecida por empresa especializada. CESTA BÁSICA Todos os funcionários recebem uma cesta básica mensalmente contendo 30 quilos de alimentos selecionados. Durante o ano foram fornecidas 11.322 cestas básicas. TRANSPORTE Os funcionários que trabalham na cidade (administração e Packing House), recebem vale-transporte e utilizam linhas regulares para os diversos bairros. Nos pomares o transporte é terceirizado e fornecido gratuitamente, inclusive para os safristas que vem de outras regiões/estados. SAÚDE Além de manter a equipe SEPATR – Serviço Especializado na Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, que cuida da saúde e segurança dos funcionários deste a admissão até o desligamento, a empresa mantém médico assistencial para atendimento de consultas no ambulatório, plano de saúde, ginástica laboral, convênios com hospitais, médicos, laboratórios, dentistas, farmácias, fisioterapeutas, etc. EDUCAÇÃO A empresa auxilia funcionários que cursam superior e cursos de especialização de interesse da empresa, desde que preencham os requisitos exigidos. Auxilia também no lanche dos funcionários que estudam nas escolas de Jovens e Adultos. CRECHES A empresa mantém convênio com a Prefeitura Municipal para utilização de creches para filhos de funcionárias, até 6 anos de idade. SEGURO DE VIDA EM GRUPO A empresa mantém seguro de vida em grupo opcional para funcionários e dependentes, sendo que o custo do funcionário é de apenas 1,13% sobre seus rendimentos. CONFRATERNIZAÇÃO (outros) A empresa realiza festa de confraternização, distribuição de brindes/sorteios, para funcionários e dependentes, no dia do trabalho, dia da criança, natal, etc. ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA E RECREATIVA RENAR (outros) Doações mensais para manutenção da atual seda da AERR – Associação Esportiva e Recreativa Renar e investimentos na construção da nova sede. 323 RESPONSABILIDADE SOCIAL COM A COMUNIDADE CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS Doações bimestrais para manutenção do Corpo de Bombeiros Voluntários de Fraiburgo. SINDICATOS Doações mensais para fortalecimento dos Sindicatos Patronais de Fraiburgo e Lebon Régis. ESCOLAS / HOSPITAL / APAE (combate à fome) Doações quinzenais de maçãs nas escolas públicas do município, APAE e hospital, para contribuição na merenda. CASA LAR (outros) Doação de moveis e utensílios para montar a Casa Lar (crianças abandonadas) RESPONSABILIDADE AMBIENTAL PLANTIO DE FLORESTA NATIVA A empresa desenvolveu um projeto visando a retirada de 7hectares de pinus para posterior plantio de floresta nativa, que será utilizado como pasto apícola. LIMPEZA DE CASCATA A empresa realizou a limpeza de um rio, onde pode-se encontrar uma bela cascata, localizada no pomar F-22. Antes deste trabalho, podia-se encontrar várias impurezas na água, fato este, que hoje, não ocorre mais. BANHEIROS NOS POMARES COM FOSSA SÉPTICA Foram construídas 33 privadas nos pomares com água encanada e fossa séptica, de modo que o funcionário não precise caminhar mais de 500m para sua utilização. TANQUE DE CONTENÇÃO DE ÓLEO DIESEL Os tanques de óleo diesel existentes nos diversos setores da propriedade receberam uma infra-estrutura adequada (contenção) em caso de vazamento acidental. DEPÓSITO DE EMBALAGENS TRÍPLICE LAVADAS Todas as embalagens de agrotóxicos são removidas e devidamente tríplice lavadas. O depósito mede 80m2, com pé direito de 4,5m, possuindo piso cimentado, impermeável, com cerca ao redor. FOSSA SÉPTICA NOS BANHEIROS EM CASA DE FUNCIONÁRIOS Preocupados também com o bem estar dos nossos funcionários, foram construídos 19 banheiros em casa de funcionários, com fossa séptica. 324 RAMPAS DE LAVAGEM COM CONTENÇÃO E SEPARADOR DE ÓLEO Para melhorar a manutenção dos equipamentos, cada setor recebeu uma nova rampa de lavação com todos os cuidados para evitar a contaminação. CAIXAS DE PREPARO DE PRODUTO Para facilitar o manuseio dos agrotóxicos e evitar possível contaminação, foram construídas algumas caixas para preparo de calda. CONSERVAÇÃO MATA NATIVA RENÉ FREY Preservação Perpétua de 19,3 hectares, que será ampliado para 61,7 hectares, tornando-se Floresta como RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural, devidamente legalizado. É realizada limpeza e conservação das trilhas e conservação das cercas. 325 FOTOS 1. Mata Nativa René Frey 2. Cascata – Pomar F-22 326 3. Bacia de contenção de óleo diesel 4. Rampa de lavação 327 5. Banheiro no pomar 6. Banheiro na casa dos funcionários 328 7. Caixa de preparo de produto 8. Depósito de embalagens tríplice lavadas 329 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) EMISSORA RENAR MAÇÃS S.A. Rua Nereu Ramos, 219 Fraiburgo – SC COORDENADORAS ELITE CCVM (Coordenadora Líder) R. Líbero Badaró, 425 -16º São Paulo - SP FATOR CV S.A. R. Dr. Renato Paes de Barros, 1017 - 11º São Paulo - SP GRADUAL CCVM Al. Campinas, 463 - 12º São Paulo - SP ISOLDI S.A. CVM R. São Bento, 365 - 12º São Paulo - SP SAGRES DTVM R. Eugenio de Medeiros, 242 - Térreo São Paulo - SP SPINELLI S.A. CVMC R. José Bonifácio, 94 - 10º São Paulo - SP TÍTULO CV S.A. Av. Cardoso de Melo, 1608 - 14º São Paulo - SP AGENTE ESCRITURADOR Banco Itaú S.A. Pça. Egydio de Souza Aranha, 100 - Torre Itausa São Paulo - SP