brotação. É um sistema que permanece até
aos dias de hoje no reino vegetal. Ou seja,
do corpo do pai-mãe desprende-se um broto
que dá origem a uma nova vida
independente.
Depois de milhões de anos de grandes
transformações, aparece a:
3ª grande raça Lemur. Os lemures tinham
um corpo ainda mais cristalizado, e
apresentava também grandes inovações do
ponto de vista da sexualidade e reprodução.
Deixaram de ser andróginos e passaram a
ser hermafroditas.
A diferença entre o androginato e o
hermafroditismo é que o primeiro, o
andrógino, contém os dois princípios
sexuais e por isso, possibilidades de
reproduzir-se, contudo, de uma forma
interna, invisível, digamos. O hermafrodita
tem igualmente os dois sexos, mas em
órgãos
exteriores,
perfeitamente
desenvolvidos.
Os lemures reproduziam-se por gemação. O
ser hermafrodita expelia um óvulo por meio
da menstruação, um óvulo revestido com
casca de calcário (tal como as aves) que
tinha sido previamente fecundado, no
organismo e desse ovo nascia uma nova
criatura hermafrodita, que se alimentava do
peito desenvolvido do seu pai-mãe.
Contudo, numa fase posterior da Lemúria,
uns seres começaram a nascer com a parte
masculina mais desenvolvida e outros com a
feminina. Este processo foi-se tornando cada
vez mais acentuado, até que surgiram seres
unissexuados, ou seja, ou exclusivamente
homem ou exclusivamente mulher. Claro
que este processo levou milhares ou até
milhões de anos.
No Génesis este acontecimento remoto está
documentado com o aparecimento de Eva
através da costela retirada a Adão. Antes
deste acontecimento, Adão, enquanto
símbolo da humanidade, era hermafrodita.
A partir da separação dos sexos, passou a ser
necessária cooperação sexual para procriar.
A menstruação continuou no elemento
feminino, contudo, o óvulo feminino fica
infecundo sem a cooperação do elemento
masculino.
Nos nossos corpos actuais ainda prevalecem
sinais destes tempos remotos. Por exemplo,
os mamilos dos homens são glândulas
mamárias atrofiadas; o clítoris feminino é
um falo
atrofiado.
Estas
grandes
transformações dão-se ao longo de
eternidades, ainda hoje continua. Natura non
facit saltus (a natureza não dá saltos, tudo é
gradual)
Relata-nos o V.M.Samael que o povo lemur
no início não sabia o que era o erro, nem a
maldade. Nesta humanidade não havia o
meu e o teu, tudo era de todos, por isso
também não haviam fronteiras nem muros.
Eram verdadeiramente reis da natureza com
todos os poderes espirituais em plena
manifestação.
Vivia-se
uma
época
paradisíaca.
Mais tarde, nos fins dos tempos lemures,
deram-se certos acontecimentos fatais,
acontecimentos que ficaram simbolicamente
representados pelo comer da maçã da
Árvore do Conhecimento e consequente
expulsão do paraíso, e desde aí, a
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