22 . DEZ . 2014 06 RETROSPECTIVA Um ano de grande atuação, rumo aos desafios de 2015 Por Maria Lucia Coelho Silva, coordenadora das Câmaras Temáticas da ABES 2014 foi um ano marcante para o Brasil: eleições, Copa do Mundo e presença das questões ambientais e de saneamento no centro da pauta nacional e também mundial. Especial também para as Câmaras Temáticas e representações da ABES, que estiveram envolvidas em iniciativas que contribuíram para o debate propositivo no país. Entre essas iniciativas, podemos ressaltar eventos de grande repercussão, como o “XI Seminário Nacional de Resíduos Sólidos: debatendo desafios e tecnologias”, promovido em Brasília em agosto, pela Câmara Temática de Resíduos Sólidos, coordenada por Geraldo Reichert, juntamente com a Seção da ABES no Distrito Federal, liderada por seu presidente, Marcos Helano Montenegro. Mais de 300 profissionais participaram e o encontro resultou no documento de posicionamento referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a “Carta de Brasília” (leia aqui). Em novembro, o VII Seminário Nacional e o II Encontro Latino-Americano de Saneamento Rural, realizados pela Câmara de Saneamento Rural em parceria com a ABES-ES, reuniu mais de 200 participantes do Brasil e outros países da América Latina. O apoio da seção da ABES no Espírito Santo, da presidente Mônica Maria Perim de Almeida e toda sua equipe, e o trabalho da Câmara, coordenado por Mônica Bicalho Pinto Rodrigues, foram decisivos para o sucesso da empreitada. Também em novembro, São Paulo sediou o “III Workshop Laboratórios de 3ª parte – Como avaliar e comprovar se a qualidade dos produtos químicos para tratamento de água para consumo humano atende as exigências da Portaria 2914 e segundo os requisitos da NBR 15784”, realização da Câmara Temática de Qualidade de Produtos Químicos, coordenada por Maria Cristina Coimbra Marodin. O trabalho desta Câ- (continua na página 2) 1 22 . DEZ . 2014 06 mara tem sido reconhecido nacionalmente: a Instrução Normativa nº 74/2014 do Ministério da Saúde referenda formulários elaborados pela CT, para padronizar atendimento, portaria potabilidade e ABNT (p/ LARS e CBRS). Ainda em São Paulo, a Câmara de Prestação de Serviços e Relacionamento com Clientes do Mercado de Saneamento, coordenada por Samanta de Oliveira, trouxe para o debate, em agosto, um tema atual para o setor, com o workshop “A qualidade da prestação de serviços em momentos de crise: oportunidades, desafios e lições aprendidas” (veja outras iniciativas das Câmaras no quadro da página 3). E a Câmara de Tratamento de Esgoto iniciou uma discussão sobre Reuso da Água. Este tema atual terá evento organizado pela seção do Paraná, em abril de 2015 (dias 8 e 9), em Curitiba, o 2º Simpósio Internacional de Reúso de Água. Outro trabalho que merece destaque é o da CT de Indicadores de Desempenho para o Saneamento Ambiental, coordenada por Sandro Camargo, que tem contribuído com importantes discussões nos indicadores para o Guia de Referencial de Medição e Desempenho (GRMD). Na área de qualificação, foi fundamental a assessoria da CT Tarifa e Regulação, coordenada por Ciro Loureiro Rocha, ao trabalho da diretoria executiva da ABES, no desenvolvimento do convênio de cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, para fortalecimento da regulação do país, através da criação de Plano Nacional de Capacitação, com apoio de Cida Soares, da equipe nacional da ABES. Ressalto ainda a criação da Câmara Temática de Gestão de Recursos Hídricos, com coordenação compartilhada por Paulo Paim e Célia Rennó, da ABES-MG, e Geni Formiga, da ABES-RN. Instalada na reunião do Conselho Diretor, em 25 de novembro, a Câmara terá por objeto a gestão dos recursos hídricos, analisado através do olhar específico do saneamento ambiental, ou seja, a compreensão do Sistema Nacional de Recursos Hídricos e suas inter-relações com o saneamento ambiental, objeto amplo da existência da Associação. Além desta Câmara em âmbito nacional, as seções estaduais têm se destacado com a criação de suas Câmaras Técnicas, como a CT de Controle de Perdas, da ABES-RS, a primeira Câmara estadual de gestão de per- (continua na página 3) 2 22 . DEZ . 2014 06 das no Brasil, lançada em outubro, com a participação do coordenador da CT Controle de Perdas, Pierre Ribeiro Siqueira, e a CT de Recursos Hídricos, da ABES-SP, anunciada em dezembro, durante o seminário “A crise de escassez hídrica no Brasil e seu gerenciamento no Estado de São Paulo” e que deve iniciar suas atividades no primeiro trimestre de 2015. E não poderíamos deixar de mencionar as ações de comunicação, especialmente o lançamento deste informativo, que permite a divulgação da atuação das Câmaras e representações em espaço exclusivo. Em 2015, queremos trabalhar para ampliar essas ações, com o lançamento de novas páginas das Câmaras em nosso site, a promoção de fóruns online no site e nas redes sociais, com participação dos associados, e um cadastro atualizado. A gestão do presidente Dante Ragazzi Pauli tem reforçado a importância da geração de informações técnicas e do conhecimento– subsidiando a Diretoria, através das Câmaras Temáticas, nas discussões de temas importantes para o saneamento ambiental ocorridos durante este ano de 2014 E a missão segue no ano vindouro. Trabalharemos para uma participação ainda mais ativa de nossas Câmaras no 28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que a ABES promoverá em outubro no Rio de Janeiro. As CTs, com suas discussões plurais e propositivas, terão um papel essencial no 28º CBESA, que, mais uma vez, qualificará o debate ambiental e do setor de saneamento no Brasil. Que em 2015 possamos contribuir na articulação do trabalho de nossas câmaras temática promovendo a discussão do saneamento ambiental. Estamos prontos. 3 CONHEÇA MAIS ATIVIDADES DAS CÂMARAS TEMÁTICAS EM 2014 Realização de duas reuniões entre os coordenadores das CTs através de videoconferência. 7 de maio e 21 de agosto de 2014 CTIDS - CT de Indicadores de Desempenho para o Saneamento Ambiental (coordenador geral: Sandro Camargo) - Reuniões presenciais – em janeiro (Curitiba) e em novembro (Belo Horizonte); - Discussão sobre o Guia de Referencial de Medição e Desempenho (GRMD); CT Tratamento de Esgotos (coordenador geral: Américo de Sampaio) - Videoconferência no dia 23 de outubro, discutindo a questão do reúso de água- e sua regulamentação, assunto que será discutido no 2º Simpósio Internacional de Reúso de Água, em 08 e 09 de abril de 2015, em Curitiba; CT Controle de Perdas (coordenador geral: Pierre Ribeiro Siqueira) - Reuniões conjuntas com Câmara Temática de Desenvolvimento Operacional da AESBE, criação na ABES-RS da primeira Câmara Temática Estadual de Gestão de Perdas no Brasil, no dia 03 de outubro, com a presença do coordenador nacional, Eng. Pierre Siqueira – esta CT estadual é coordenada pelo Eng. Ricardo Röver Machado, 22 . DEZ . 2014 06 REPRESENTAÇÕES ABES presente nas grandes discussões nacionais Em 2014 as representações da ABES atuaram ativamente nos mais importantes fóruns do país. Conheça a seguir um pouco dessa atuação: CONAMA “A ABES, em 2014, participou de todas as reuniões do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Devemos ressaltar que neste ano foram ampliadas as reuniões entre o Ministério do Meio Ambiente a sociedade civil, o que permitiu discutir a agenda ambiental do Brasil. Houve avanços, neste sentido. No entanto, sentimos falta de debates mais profundos no CONAMA. Além de discutir temas como licenciamento, seria importante trazer à tona outros instrumentos para a gestão da política ambiental, como, por exemplo, monitoramento, planejamento e zoneamento ecológico e econômico.” Maria Lucia Coelho Silva – Representante da ABES do CONAMA ConCidades “Neste ano de 2014, a representação da ABES concentrou-se no acompanhamento do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). Além do seu encaminhamento concreto para a publicação, tivemos a montagem do GT Interministerial para o acompanhamento da realização do PLANSAB, que deverá ter uma atuação contínua e já tem obtido bons resultados, pois se trata de uma tarefa muito complexa. Após tantos anos sem nenhum instrumento de planejamento para a área, a grande inovação está sendo exatamente na construção de mecanismos de acompanhamento, com a combinação de informações oriundas de todas as esferas de governo, única forma de termos um Plano que não fique apenas no papel. Os dados até agora obtidos são positivos, demonstram que o setor, apesar de uma dificuldade inicial, na transformação de recursos disponíveis em recursos realmente investidos, está apto a continuar captando e aplicando no desenvolvimento de projetos e obras cada vez mais significativas para a melhoria das condições de saneamento do Brasil. Também junto ao Comitê Técnico de Saneamento do Conselho, estamos acompanhando a concretização dos encaminhamentos dados pela 5ª Conferência Nacional das Cidades, pois a cada reunião prioridades apontadas pela Conferência são trazidas ao Comitê e atualizada sua efetivação. A ABES foi reconduzida à Coordenação Executiva do Conselho pelo trabalho de seus representantes ao longo de toda a vida deste, mas cabe salientar que para a próxima Conferência, que já começou a ser trabalhada, a ABES deverá se mobilizar mais para poder garantir o seu espaço no Conselho. Portanto, caros colegas, mãos à obra. Os temas, para nós do Saneamento, serão a concretização da Lei 11.445/07, que tem como prazos estabelecidos dezembro de 2014, para a efetivação de conselhos de participação social, que devem ser os Con(continua na página 5) 4 22 . DEZ . 2014 06 selhos Municipais ou Estaduais das Cidades, conforme a Resolução nº 80 do ConCidades, e dezembro de 2015 para os Planos Municipais de Saneamento. E 2015 será o ano de discussão da Lei que deverá instituir o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, conforme as deliberações da 5ª Conferência Nacional das Cidades.” Darci Campani - Representante da ABES no Conselho das Cidades (ConCidades) - Gestão 2014-2017 Comitê Nacional de Qualidade ABES “Em 2014, o Comitê Nacional da Qualidade ABES completou seu 18º ciclo de premiação, com a participação de 35 candidatas ao Prêmio Nacional de Qualidade no Saneamento, divididas nas cinco categorias, do nível básico ao nível máximo Diamante. Deste total, 19 organizações do setor foram reconhecidas, sendo duas companhias de forma integral, a CESAN, no nível II, e a COPASA, no nível Diamante. Tivemos também na categoria Inovação na Gestão em Saneamento (IGS) 56 Cases com 26 finalistas, que irão gerar e disseminar o conhecimento de inúmeras práticas dessas organizações para todo o setor. Assim, o PNQS completa 18 anos com muito sucesso, tendo, ao longo desses anos, 507 candidatas e mais de 13 mil treinamen- tos presenciais, para 249 organizações do saneamento no país. A partir de 2015, o processo de avaliação do PNQS passa a ser bienal com o alinhamento do Modelo de Excelência da Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, em sua 20ª edição. Continuaremos anualmente com a avaliação da categoria Inovação da Gestão em Saneamento (IGS), com a publicação do nosso Guia em Março de 2015. Enaltecemos a ABES pelo apoio incondicional nesses 18 anos de trabalhos que só tiveram êxito graças à participação de representantes das empresas estaduais, municipais, autarquias e empresas privadas que compõem o CNQA, e também do enorme exército de avaliadores, que com seu trabalho voluntário possibilitaram a implementação desse modelo. Entendemos que o caminho que o CNQA trilhou da busca da excelência na gestão tenha, de forma expressiva, contribuído para que as organizações do setor tornem-se cada vez mais produtivas e vençam o enorme desafio da universalização tão importante para o nosso Brasil. Bom ano de 2015!” Nercy Donini Bonato - Coordenadora Geral do Comitê de Qualidade ABES – (CNQA) (continua na página 6) 5 22 . DEZ . 2014 06 CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos “O Conselho Nacional de Recursos Hídricos pautou uma discussão sobre a escassez na última reunião ordinária do Conselho, realizada nos dias 15 e 16 de dezembro, em Brasília/DF. A ABES já havia levado esta demanda ao Conselho em reunião anterior, sem sucesso. Reforçamos a importância de que numa crise destas, com questões que envolvem a natureza, a má administração no setor de saneamento e o sistema de gestão de recursos hídricos, o tema seja discutido no Conselho, apesar de isso não ter sido pautado ao longo de todo o ano de 2014. Na reunião foram debatidas as questões de estiagem tanto na região Sudeste como na região Nordeste. A conclusão a que chegamos é que, definitivamente, precisamos fazer gestão da disponibilidade de água antes que os problemas ocorram. E esta gestão de disponibilidade é suficiente? Não, porque simplesmente, adicionalmente, vamos precisar melhorar, e muito, a gestão de cada um do conjunto de usos de uma dada bacia hidrográfica. Basta dividir o que existe na Bacia do São Francisco entre os usuários? Não. Isso é importante? Sim. É fundamental, mas é importante também que cada usuário da Bacia do São Francisco, do Guaíba, do Paraíba do Sul otimize o seu consumo, melhore suas tecnologias, seja mais eficiente e mais eficaz. E vamos ver aonde podemos chegar. 6 O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é a instância institucional na qual estes assuntos têm de ser tratados. É onde, segundo a lei que cria o próprio Conselho, está a atribuição final de promover este debate. Não é uma ação executiva, não cabe ao Conselho discutir como, mas orientar “o como” – como será feito é uma questão operacional. A Agência Nacional de Águas (ANA) é muito competente para fazer isso. Mas a ANA não tem Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, a ABES, nem representantes da sociedade – esta é a grande diferença entre o órgão gestor, que é o órgão técnico, e um conselho, que é o órgão político. Antes tarde do que nunca. Ainda em 2014, o CNRH apresentou extenso e interessante conjunto de diferentes aspectos da mesma questão.” Paulo Paim, representante da ABES no CNRH 22 . DEZ . 2014 06 RESÍDUOS SÓLIDOS Logística reversa de lâmpadas tem acordo setorial assinado A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na assinatura do acordo A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e entidades representativas do setor de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista assinaram, em 27 de novembro, em Brasília, acordo setorial que estabelece a logística reversa desses produtos. O acordo está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010. A lei que institui a política (12.305/2010) prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana criem um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana. A ministra Izabella Teixeira considerou um avanço assinar esse acordo que leva a novos caminhos para o desenvolvimento do país, destacando que a logística reversa reflete uma mudança de cultura. “Agora temos como desafio a capacidade de implantação do acordo, olhando para um país de dimensões continentais”. Também reforçou a importância de continuar avaliando os mecanismos e inserindo novos atores nos processos. O acordo é válido por dois anos contados a partir da sua assinatura. Ao final desse período, deverão ser revisados a fim de incorporar os ajustes que se fizerem necessários para o seu bom funcionamento e a sua ampliação para o restante do país. O acordo garante retorno dos resíduos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado) à indústria, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos. Negociação O acordo prevê responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e propicia que esses materiais, depois de usados, possam ser reaproveitados. A proposta passou por consulta pública e aprovação do Comitê Orientador para a Implantação da Logística Reversa (CORI). O Comitê é composto por representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Agricultura e Abastecimento e Fazenda. Ney Maranhão, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, (continua na página 8) 7 22 . DEZ . 2014 06 enfatizou a construção progressiva do acordo. “Daqui a dois anos vamos revisar, aprendendo com a experiência e informando cada lado com transparência”, disse. Ele falou também sobre a postura inovadora da indústria que, ao fazer parte deste acordo, ganha um grande diferencial. Para Geraldo Antônio Reichert, coordenador da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES, a assinatura do acordo setorial da logística reversa de lâmpadas de vapor é uma etapa importante na implementanção da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), responsabilizando o setor produtivo e de comércio na coleta e no tratamento destes resíduos potencialmente perigosos. “Entretanto, devemos avançar ainda mais, pois este acordo não contempla a totalidade dos municípios brasileiros, nem atende plenamente aos usuários pessoa jurídica, passando responsabilidades aos entes municipais. Essas são questões que devem ser revistas e aprofundadas na reavaliação do Acordo Setorial prevista para daqui a dois anos”, ressalta. 8 CONHEÇA AS EMPRESAS QUE FAZEM PARTE: Alumbra Produtos Elétricos e Eletrônicos Brasilux Ind. Com. Imp. Exp. Ltda Bronzearte Ind. e Comércio Ltda Biosfera Importadora e Distribuição Ltda DMP Equipamentos Ltda Eletro Terrível Ltda Eletromatic Controle e Proteção Ltda Elgin S/A Foxlux Ideal Importação e Exportação Ltda Kian Importação Ltda LPS Distribuidora e Materiais Elétricos Lorenzetti Ind. Brasileiras Eletrometalurgicas Marschall Ind. Com. Imp. Exp. Ltda Melcor Distribuidora Ltda Multimercantes Ltda New Satélite Materiais Elétricos Panasonic Distribuidora do Brasil Paulista Business Imp. Exp. Ltda Remari Comércio Ltda. Spectrum Brands Brasil e Ind. e Comércio Rov Holding INC Associação Brasileira da Indústria de Iluminação GE Iluminação do Brasil Com. de Lâmpadas Ltda. Havells-Sylvania Brasil Iluminação Ltda. Osram do Brasil Ltda. Philips do Brasil Ltda. Ourolux Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação R&D Comércio e Importadores de Materiais Elétricos Confederação Nacional do Comércio Confederação Nacional da Indústria 22 . DEZ . 2014 06 9 22 . DEZ . 2014 06 10 22 . DEZ . 2014 06 GESTÃO DE PERDAS Câmara Técnica da ABES-RS promove encontro EXPEDIENTE A gestão de perdas de água e a discussão sobre as melhorias dos processos desta gestão foram temas do encontro promovido pela Câmara Técnica de Gestão de Perdas, da ABES-RS, em novembro. A intenção da Câmara é buscar uma padronização das variáveis utilizadas para cálculos de perda de água pelas empresas de saneamento que atuam em nosso Estado. Com isso, espera-se obter uma melhor interpretação e maior confiabilidade dos dados coletados a partir da experiência e do conhecimento desenvolvidos pelos técnicos que atuam nesta área estratégica. Participam da Câmara Técnica profissionais do setor, acadêmicos, representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Serviço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo (Semae), Com- Câmara da ABES-RS é iniciativa pioneira no país panhia Municipal de Saneamento de Novo Hamburgo (Comusa) e demais interessados no assunto. “Os indicadores em si são definidos pelo IWA (International Water Association) e SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). O que buscamos na Câmara Técnica é aprofundar conhecimentos e padronizações na forma de trabalho e no cálculo destes indicadores”, explicou o coordenador da Câmara Técnica, Ricardo Rover. Conforme já foi deliberado em ABES Acontece é um informativo eletrônico da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, atualizado mensalmente e enviado via internet para todos os sócios da entidade. reunião anterior, a Câmara Técnica tratará também sobre a Gestão de Perdas no Organograma das Empresas, Elaboração de um Plano-Base de Controle de Perdas, Gerenciamento de Pressões/ Controle de Transientes Hidráulicos, Setorização Comercial x Setorização Operacional, e Centros de Controle Operacional. O objetivo é realizar encontros a cada 45 dias com a intenção de reunir profissionais das empresas de saneamento, do mercado e acadêmicos para elaborar propostas para a boa administração dos recursos hídricos em sistemas de abastecimento. Além dos debates, a Câmara promoverá atividades de treinamento já priorizadas pelos participantes. Entre os cursos a serem ministrados estão o Cálculo do Balanço Hídrico, Elaboração de Projetos de Setorização de Redes e MASPP (Método de Análise e Solução para Problemas de Perdas). FACEBOOK RESPONSÁVEIS: Dante Ragazzi Pauli Presidente Nacional da ABES Maria Isabel Pulcherio Guimarães Diretora Executiva EDITOR DE CONTEÚDO: Ana Rogers (MTB 27.666-SP) REPORTAGENS: Sueli Melo EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Vinícius Prado e-mail: [email protected] 11 Acompanhe a nossa página no facebook https://www.facebook.com/abesdn