Evolução
Evolução – “mudança”
Darwin – “Descendência com modificação.”
Harrison (2001) – “Mudança ao longo do tempo por meio da
descendência com modificação.”
A Coevolução pode ser definida como a evolução simultânea de
duas ou mais espécies que têm um relacionamento ecológico
próximo.
Uma mariposa esfingídea (Xanthopan morgani) se alimentando da
orquídea Angraecum sesquidale.
Evidências de Evolução
1. Fósseis
2. Órgãos vestigiais
3. Semelhanças embrionárias
4. Semelhanças bioquímicas
5. Semelhanças anatômicas
1. Fóssil
(do latim“tirado da terra”)
• Restos, vestígios ou simples marcas de organismos que viveram
em épocas passadas e que, de alguma forma, se conservaram até a
data presente.
• Possibilita esclarecer a história evolutiva de um grupo
taxonômico, isto é, a sua Filogenia.
• Evidencia a Deriva Continental.
Mineralização ou petrificação: primeiro, um animal morto cai para o fundo de um rio,
lago ou mar e é coberto por sedimentos. A falta de oxigênio impede a decomposição
esquelética. Os sedimentos contendo o esqueleto são comprimidos pelos sedimentos
acima e transformam-se em rocha. Água subterrânea dissolve os ossos, deixando uma
cavidade. A água deposita minerais, formando um fóssil com a forma do esqueleto.
Milhões de anos depois, a rocha é desgastada por erosão à superfície, revelando um
fóssil. No Petrified Forest National Park, no Arizona, Estados Unidos, há imensos
exemplares de troncos de árvore petrificados.
http://mybrainsociety.blogspot.com.br/2013/09/fossilizacao.html
Inseto em âmbar
Vale dos Dinossauros: no sertão da Paraíba, registra-se a maior
incidência de pegadas de dinossauros no mundo.
Fósseis do Brasil
Cladocyclus, peixe fóssil da
Bacia do Araripe, Formação
Santana - Por Aline Ghilardi
Réptil Tecodonte – Rio Grande do Sul
Mesosaurus brasiliensis
O primeiro Mesosaurus foi encontrado no sul da África, na localidade de Griquas e foi
estudado pelo cientista Paul Gervais em 1864, que o denominou de Mesosaurus tenuidens. Em
1886, Cope, baseado em fósseis coletados pelo Prof. Derby em diferentes locais dos estado de
São Paulo (Rio Claro, Limeira, Itapetinga e Tietê), descreveu a espécie Stereosternum tumidum.
Em 1966, Shikama & Osaki descreveram gênero e espécie novos, denominado de Brazilosaurus
sanpauloensis. Embora a denominação consagrada, estudos recentemente realizados sobre a
espécie Mesosaurus brasiliensis descrita por Mac Gregor em 1908, parecem revelar tratar-se da
mesma espécie que o Mesosaurus tenuidens, descrito por Paul Gervais em 1864.
A presença deste fóssil no Continente Americano e no Africano, em unidades
cronoestratigráficas equivalentes, tem sido expressivamente utilizada como forte indício da
existência da deriva continental.
Datação
• Até 25 mil anos – Carbono 14 (meia-vida = 5740 anos);
• Entre 30 mil e 5 milhões de anos – potássio-argônio;
• Até 4,5 bilhões de anos – urânio radioativo em rochas.
2. Órgão vestigiais
Estruturas que são reduzidas (sem função aparente) em
algumas espécies e bastante funcionais em outras. A explicação é
que tais espécies apresentam um ancestral comum que possuía o
órgão funcional.
Figura do esqueleto de uma
baleia atual
Pelve
Ísquio
Fêmur
Pelve
Basilosaurus, que viveram a 40 milhões de anos, possuíam ossos
pélvicos funcionais, possivelmente usados durante a cópula.
Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o
alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais
ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais
o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final
mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioevolucao2.php
3. Semelhança Embriológica
4. Semelhança Bioquímica
5. Semelhanças anatômicas
Órgãos homólogos: mesma origem embrionária.
Órgãos análogos: mesma função.
A irradiação adaptativa explica a existência de órgãos homólogos
com diferentes funções.
Leitura complementar: 10 minutos de leitura apenas
http://evolucionismo.org/profiles/blogs/parabens-aos-25-anosdo-experimento-de-evolucao-de-longo-prazo-de
O experimento de evolução em longo prazo de Richard Lenski.
“Em 1988, Richard Lenski, pesquisador da Universidade Estadual de Michigan, colocou em prática uma
ideia simples, mas radical, que permitira a ele e seu grupo de pesquisadores estudarem a evolução
biológica de uma maneira ainda não testemunhada, muito mais precisa [1].
O experimento começou com 12 populações idênticas da bactéria Escherichia coli que foram
acondicionadas em frascos com meios de cultura contendo 25 mg de glucose por litro. Os pesquisadores
do laboratório de Lenski, assistiam-nas proliferando diariamente, e a cada 24 horas, as bactérias sob
constante agitação constante e mantidas a uma temperatura de 37 ° C, multiplicam de explosivamente,
esgotando a glicose, quando 1% delas eram transferidas para um novo frasco com novo suprimento de
glicose [1].”
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