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Reduções Jesuítico-Guarani
Espaço
de diversidade étnica
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André Luis Freitas da Silva
Reduções
Jesuítico-Guarani
Espaço
de diversidade étnica
NHANDUTIEDITORA
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Texto original:
Conjunto deste livro: © André Luis Freitas da Silva
© Nhanduti Editora 2013
Revisão e diagramação: Nhanduti Editora
Capa e arte:
Nhanduti Editora sobre a gravura “Planta da Missão São
Miguel” de Dom Luis Antonio de Souza Botello. Cartas
Topográficas do Continente do Sul e Parte Meridional da
América Portugueza Com Batalhas que Illmo e Exmo Conde
de Bobadella ganhou aos Indios das Missoens do Paraguay.
Por motivos de exatidão acadêmica e de respeito às fontes, estas foram reproduzidas em sua
forma original, ou seja, com todas as particularidades históricas de grafia e todos os eventuais erros que contêm.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Freitas da Silva, André Luis, Reduções Jesuítico-Guarani. Espaço de diversidade
étnica / André Luis Freitas da Silva. – São Bernardo do Campo: Nhanduti Editora,
2013, 174p.
Bibliografias.
ISBN 978-85-60990-18-4
1. História da América do Sul 2. Indígenas sul-americanos 3. Missão cristã. 4.
Jesuítas. 5 Cultura e religião guarani I. Freitas da Silva, André Luis. II. Título.
CDD-266.8; 305.898382; 980.013
Índices para catálogo sistemático:
1. Missão jesuítica na América do Sul: Missão católica na América do Sul 266.8
2. Cultura e religião guarani e tupi-guarani:
Grupos étnicos – guarani 305.898382
3. História da América do Sul na época colonial: História da América do Sul
1498-1806 980.013
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer
meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema
ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.
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Rua Planalto 44 – Bairro Rudge Ramos
09640-060 São Bernardo do Campo – SP, Brasil
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Nossas vidas são iguais a embarcações
que navegam sobre um mar eterno,
ora em águas calmas, ora em águas revoltosas,
sujeitas à direção e força dos ventos e aos desígnios divinos.
Neste momento de lucidez
quero dedicar este livro a ti, meu Deus,
pela oportunidade que me deste,
de em minha existência física estar cercado
pelas pessoas certas.
Minha mãe Helena,
que agora olha por mim de um patamar mais alto,
é uma luz no meu céu.
Meu pai Miguel,
homem do campo, já com os fios prateados pela idade,
é dono de uma serenidade e sabedoria imensas.
Minha esposa Lucicleide,
amor da minha vida, meu porto seguro,
companheira de caminho e mãe de
Pedro Miguel, nosso filho que nasceu nestes dias,
em meados do abril, esperado e amado pelos que o cercam,
assim como é Bárbara,
a primogênita, que teus sonhos se realizem hoje e sempre.
Minhas irmãs e irmãos, Sônia, Iara, Rosa, Luiz, João, José e Lauro,
mesmo na distância, estou sempre junto a vocês,
espero que nossos laços familiares se estreitem mais
nestes novos tempos que se avizinham.
A meus sogros, João e Santa,
generosidade e sabedoria, obrigado por me acolherem.
A meus cunhados, Algeu e Roque,
dois pilares em nossa família, obrigado.
A meus sobrinhos e sobrinhas,
em especial ao meu querido sobrinho Fernando,
pois foi na tristeza de tua ausência
que minha vida tomou um novo rumo e me trouxe até este dia.
Fernando, ainda estou tentando me socializar...
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Agradecimentos
Esta despretensiosa obra que chega as vossas mãos, resultado de um mestrado acadêmico, só foi possível porque estive próximo ou cercado por pessoas que me oportunizaram desenvolver e finalizar a mesma.
A minha orientadora, professora Dra. Graciela Chamorro, que teve uma
paciência de Jó para me orientar em minhas dificuldades, sanando dúvidas e
me corrigindo com firmeza quando necessário. Foi muito além da condição de
orientadora, quando me auxiliou nos contatos com a editora e me incentivou
na publicação do trabalho, embora eu já não possuísse vínculo acadêmico
com a instituição. Confesso que me reconstruí enquanto cidadão e enquanto
profissional durante o tempo em que estive sob sua orientação. Muito obrigado, professora!
Não posso esquecer o professor Dr. Antonio Dari Ramos, que acreditou
no meu esforço enquanto graduando, oportunizando-me chegar ao mestrado
com seus ensinamentos e, mais tarde, por meio de sua disciplina e orientações que chamo de conselhos, auxiliando-me a chegar até o final.
Agradeço aos professores Guillermo Wilde e Isabelle Combès pelas orientações e indicações de fontes bibliográficas e por enriquecerem esta obra ao
aceitarem a mesma. O olhar de vocês deu outra dimensão ao trabalho.
Aos professores do PPGH da UFGD, pelas aulas ministradas com maestria.
Aulas que me possibilitaram um aprimoramento profissional.
Ao amigo e professor Losandro Tedeschi, pelo constante incentivo e bons
conselhos.
Enfim, agradeço a todos aqueles que, de uma forma ou outra, colaboraram
para a realização deste trabalho.
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Sumário
Apresentação
“Gentiles... de muchas y muy distintas naciones” (Isabelle Combès) . . . 11
“El cuestionamiento de las imágenes cristalizadas
del orden misional...” (Guillermo Wilde) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Capítulo 1
Sobre cronistas, povos indígenas e conceitos teóricos: o contexto
da província gigante das Índias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.1 Introdução
1.2 Impressões dos cronistas sobre as terras e “as gentes” :
primeira parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.3 Nação indígena e etnia: considerações importantes . . . . . . . . . . . . .
1.4. Impressões dos cronistas sobre as terras e “as gentes”:
segunda parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.5 O Guarani e a guaranização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.6 Impressões dos cronistas sobre as terras e “as gentes”:
terceira parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1.7 Os etnônimos e a etnificação dos grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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26
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35
38
43
52
Capítulo 2
Jesuítas, reduções e índios: a Companhia de Jesus
e suas reduções de Guarani . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
2.2 Os jesuítas: primeiros passos na América espanhola
e a concepção das reduções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Capítulo 3
Diversidade étnica nas reduções de Índios Guarani . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
3.2 Diversidade nas reduções do Guairá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
- Nuestra Señora de la Encarnación del Tayatí
- Concepción de los lanceros Guañanas
- Siete Arcángeles de Tayaoba
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10
- San Pedro
- San Pablo
- San Antonio del Iñeay
- Jesús y María
3.3 Diversidade étnica nas reduções do Tape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
- Santa Teresa del Ybitiru
- Jesús y María del Ybiticarai
3.4. Diversidade étnica nas reduções do Tape
(segundo ciclo missioneiro) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
- San Francisco de Borja
3.5 Diversidade étnica nas reduções do Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
- Concepción del Uruguay
- San Francisco Javier
- Los Santos Tres Reyes de Yapeyú
- La Cruz
3.6 Outros casos de diversidade étnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
106
117
122
135
Capítulo 4
Considerações finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Bibliografia
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Índice de pessoas e povos indígenas
Índice de lugares
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
11
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Apresentação
“Gentiles … de muchas y muy distintas naciones”
Isabelle Combès1
A finales del siglo XVIII, el jesuita Joaquín Camaño reconoce que “los Gentiles que habitan el Chaco […] no son todos de una sola nación, sino de muchas y muy distintas naciones, cada una de lengua suya particular”. Pero el
sabio jesuita observa también:
La multitud de estas naciones no es tanta cuanta fingen los geógrafos e
historiadores poco sinceros, o ponderativos. Éstos suelen poner como nombres de diferentes Naciones los que no son sino nombres de distintas Tribus
o Parcialidades pequeñas de una sola Nación […] Sucede también que a
una misma Nación le dieron los Españoles antiguos un nombre, y los más
modernos otro; o los de una Provincia la llamaron con uno, y los de otra con
otro nombre; o las Naciones confinantes que la conocen, le dan cada una un
nombre distinto según su lengua; el historiador o geógrafo poco práctico de
esas tierras, recoge todos esos nombres contando bajo cada uno una Nación
distinta2.
Es así que, por ejemplo, en la Chiquitania boliviana, los tapuy-miri (así llamados por guaraní-hablantes) son los mismos que los españoles llegaron a lla1 Professora no Instituto Francés de Estudios Andinos e na Universidade Federal da Grandes Dourados.
Texto escrito em Santa Cruz de la Sierra (Bolivia) em novembro de 2012.
2 Joaquín Camaño: “Noticias del Gran Chaco” (1778), en Guillermo Furlong: Joaquín Camaño SJ y su
‘Noticia del Gran Chaco’, Buenos Aires: Lib. del Plata, 1955, pp. 116-117.
12
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Isabelle Combès
mar chiquitos, y los mismos también que se autodenominan como tobasicoci.
Pero los documentos no siempre permiten establecer estas equivalencias, y el
riesgo es grande de “recoger todos esos nombres contando bajo cada uno una
Nación distinta”.
Otro riesgo existe para quien se propone desenmarañar el antiguo panorama étnico del Chaco o de otras regiones, y está de hecho en el centro del libro
de André Freitas. Un riesgo “simétrico e inverso” al evocado por Camaño,
podríamos decir: pues si bien muchos nombres diferentes pudieron ser aplicados a “una sola nación”, ejemplos tampoco faltan de lo contrario –un solo
nombre aplicado a “una multitud de naciones”. Es el caso de los nombres
“genéricos” con los cuales solemos toparnos historiadores y antropólogos en
las antiguas crónicas. Timbú por ejemplo, es un término guaraní que podía
aplicarse a cualquier grupo humano que tenía costumbre de horadarse el labio O LA NARIZ, TÎ ES NARIZ; nambikua y variantes, del guaraní nambi: “oreja”, se aplicaba a los diferentes grupos que los españoles llamaron “orejones”,
sin que estos diversos grupos tengan ninguna relación entre sí. Gualacho, dice
el padre Diego Ferrer, es un nombre que comprende “todas las naciones que
no tienen propia la lengua guaraní”3 –lo que no impidió luego al padre Hervás
considerar “la lengua gualacha” como un idioma particular y definido4. Entre
los nombres genéricos se deben contemplar términos como “cario”, “guaraní” o “chiriguanaes” por ejemplo, que fueron aplicados, a veces al mismo
tiempo y por los mismos cronistas, a cualquier grupo guaraní-hablante. Esto
no implica, ni mucho menos, que estos diferentes grupos se conocían, o que
constituían “parcialidades” de una “misma nación”.
De hecho, uno de los puntos de partida del excelente análisis de André
Freitas es esta cita del padre Nicolás Durán en 1628, según el cual Guaraní es
el “nombre general que comprende todas las naciones del Paraguay que son
muchísimas”. ¿Por qué, entonces, la literatura se empeña a hablarnos de “las
reducciones guaraníes del Paraguay”? ¿Quiénes eran los indios reducidos en
las diversas misiones jesuíticas de la región?
A entender este problema se aboca André Freitas en este libro, de una
manera paciente, detalladísima y serena. Misión por misión del antiguo “Paraguay jesuítico”, André nos revela la presencia, entre “los guaraníes” del
Guairá, de los ybirayara, los camperos, los chiqui o los coroados; la de los
charruas, minuanos y caágua en el Tape; la de los guatós, payaguás y demás
pueblos en el Itatín, etc. De un total de 57 reducciones fundadas entre 1609
y 1768, todas consideradas como “guaraníes” en la literatura jesuítica y pos3 “Anua do Padre Diogo Ferrer para o provincial sôbre a geografia e etnografia dos indígenas do Itatim
(1633)”, en Jaime Cortesão: Jesuitas e bandeirantes no Itatim (1596-1760). Manuscritos da Coleção
de Angelis, v. 2. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1952: 45.
4 Lorenzo Hervás y Panduro: Catálogo de las lenguas conocidas y numeración, división y clases de
éstas según la diversidad de sus idiomas y dialectos. Vol. 1: lenguas y naciones americanas, Madrid:
imp. de la administración del real árbitro de beneficencia, 1800: 193.
Apresentação
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terior, Freitas contabiliza 25 que albergaban también indígenas de otras etnias
y otras lenguas. El total es probablemente superior aún.
El porqué de la “guaranización” de las misiones paraguayas puede residir
en el uso precolonial de la lengua guaraní como lengua general en la región;
y luego, sin duda, en la imposición de esta lengua en las misiones por parte de
los jesuitas. Reside también en el hecho que “Guarani não era um nome que
correspondia a uma única população; equivalia a uma categoria genérica que
identificava uma ampla gama de populações nativas que trabalhavam a terra,
em oposição aos índios nômades”; y en la tendencia de los propios conquistadores y misioneros de identificar cada grupo a partir de su lengua –algo no
muy diferente a nuestra canónica clasificación antropológica a partir de los
grupos lingüísticos.
Más allá de las representaciones y clasificaciones de la época sigue existiendo, y es lo que me gustaría subrayar en esta presentación, esta otra “guaranización” que es la de los historiadores y antropólogos repitiendo el discurso
jesuítico. Los datos existen sin embargo en la documentación colonial, de
dónde los extrajo André. El hecho es que, como lo subraya el autor, que “muitos pesquisadores produzem seu conhecimento histórico sem visitar as fontes,
estabelecendo seu norte a partir das premissas de outros pesquisadores”, o
incluso a partir de las conclusiones de otras disciplinas como la arqueología
o la lingüística.
El libro entero de André Freitas es una llamada de atención a quienes pretendemos reconstruir el pasado indígena y el panorama étnico que nos precedió; página tras página, André nos demuestra que “el nombre no hace al
indio”: que si bien, detrás de “la civilización guaraní”, existen muchos grupos guaraní-hablantes diferentes, acaso enemigos entre sí, también existieron
detrás de “los guaraníes” de las misiones jesuíticas otros pueblos olvidados
por la historia. Más allá del caso específico que André desarrolla con mucha
maestría, los planteamientos de este libro interpelan a los antropólogos e historiadores que bucean entre nombres extraños, entre procesos de mestizaje
o –para emplear un término de moda– de “etnogénesis”, entre lenguas y culturas. La teoría no existe sin el cimiento concreto de los estudios de caso –y el
que tengo el gran gusto de presentar ahora está llamado en convertirse, estoy
segura, en un clásico del género.
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“El cuestionamiento de las imágenes cristalizadas
del orden misional...”
Guillermo Wilde1
El análisis de la diversidad étnica en las reducciones guaraníes es una asignatura pendiente de la etnohistoria misional. Con la excepción de una parte
del legado de la Dra. Branislava Susnik, prácticamente carecemos de estudios
sobre el tema. Las razones de tal carencia quizás puedan encontrarse en un
contexto historiográfico que más bien ha tendido a enfatizar la homogeneidad
lingüística y cultural de los espacios en cuestión. O tal vez en la profundidad y
minuciosidad que exigen pesquisas en direcciones diferentes. Lo cierto es que
cuando acercamos la lupa al proceso de formación de las reducciones del Paraguay, y de otras regiones de la América Meridional, incluso recurriendo a los
documentos jesuíticos, la diversidad, o más aún, la heterogeneidad, se hace
patente como aspecto de la dinámica interna de las misiones. En efecto, ¿cómo
eludir el hecho de que las misiones implicaron un largo proceso de descomposición y recomposición territorial y poblacional para las poblaciones indígenas
incorporadas? Durante los siglos XVII y XVIII, las misiones contribuyeron a
una historia general de las migraciones y la movilidad poblacional de toda la
región. La diversidad étnica no es otra cosa que un resultado de este proceso
de territorialización, o de “etnogénesis”, que apenas ha sido reconstruida hasta
el momento.
El libro de André Freitas constituye un esfuerzo en esa dirección. Identificando y sistematizando datos sobre la diversidad étnica misional existentes
en las fuentes jesuíticas sobre las principales zonas de acción en el siglo XVII,
Freitas nos ofrece un panorama complejo de la situación interna misional. El
mapeamiento que propone nos permite descubrir las diferenciaciones internas
1 Professor na UNSAM - Universidad Nacional de San Martín e membro de CONICET – Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas – Buenos Aires – Argentina. Texto escrito em Hamburgo
(Alemanha) em 10 de diciembre de 2012.
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Guillermo Wilde
entre grupos indígenas denominados de diferentes maneras por los jesuitas en
el momento del contacto, los cuales provienen en muchos casos de tradiciones culturales y lingüísticas muy diferentes de la genéricamente identificada
como “guaraní”. Pero no menos importante: el libro nos permite reconocer
su gradual invisibilización en la historiografía de la orden, la cual experimenta una “guaranización” general. De hecho, podemos decir que el panorama
que Freitas nos ofrece a partir de las fuentes del siglo XVII, fue progresivamente simplificado por los escritos jesuíticos tardíos (por ejemplo los de Cardiel
o Peramás), más preocupados en defender a la Compañía de Jesús de los ataques de sus detractores (inventando una perenne “cristiandad guaraní”), que
en brindar a los superiores información útil para la evangelización.
Las implicancias de la pesquisa de Freitas son múltiples, pero destacaría
especialmente dos de orden teórico-metodológico, en la medida que proponen una agenda para la investigación futura.
En primer lugar, la investigación de Freitas brinda elementos para leer las
fuentes oficiales de los jesuitas con un énfasis en la complejidad interna misional. En este sentido rescata la utilidad metodológica de documentos muy
frecuentemente desechados por apologéticos, pero que aportan información
de valor para una historia de las poblaciones indígenas en el momento del
contacto. En este sentido, el libro constituye una referencia sistemática para la
localización y ampliación del corpus documental, especialmente inédito, sea
para confirmar o cuestionar los datos de más amplia circulación en la época
de acción misional en las principales regiones.
En esta tónica podemos decir, en segundo lugar, que el libro de Freitas
genera interrogantes a propósito de las “escrituras jesuíticas”. ¿Son éstas un
elemento de la producción de límites étnicos, o de ficciones de orden, heredados a la antropología y la historia contemporáneas? ¿Qué diferencias pueden identificarse entre los múltiples niveles de articulación discursiva jesuítica
en un mismo momento? ¿Qué modulaciones pueden identificarse a lo largo
del tiempo? ¿Qué efectos tienen las clasificaciones étnicas en el discurso y las
prácticas de los actores indígenas, del pasado y del presente?
El libro de Freitas, como otras investigaciones recientes de la nueva generación de historiadores de las misiones, avanza en el cuestionamiento de
las imágenes cristalizadas del orden misional, recuperando la complejidad
interna, a partir de nuevas preguntas, problemas y lecturas. La profundización
de esta perspectiva ya refleja la necesidad de reconstruir lógicas sociales y
políticas que van incluso más allá de lo étnico.
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Introdução
Atualmente existem em território brasileiro três etnias indígenas falantes do
idioma Guarani: Ñandéva, Kaiowá e Mbyá. Dessas três, o único grupo que se
autodefine Guarani são os Ñandéva. As outras duas etnias consideram que há
uma ligação histórica entre elas, mas não se reconhecem como Guarani e não
são reconhecidas pelos outros indígenas como sendo Guarani.
A teoria da etnicidade de Fredrik Barth1 (1998) se adéqua perfeitamente a
este contexto, no sentido de que um grupo étnico se reconhece como específico e é reconhecido por outros por sua especificidade. Situação estranha ao
período colonial, mais especificamente entre os séculos XVI e XIX, quando todas as populações consideradas falantes de guarani eram identificadas como
Guarani. Ou seja, algo equivalente a uma língua = um povo = uma cultura.
A visão que temos atualmente sobre estas populações está amparada em
conceitos modernos oriundos da Antropologia. Estes novos conceitos das Ciências Sociais são, ao menos até o momento, de difícil aplicação a um período mais recuado de tempo, como são os primeiros séculos da conquista e
colonização, justamente porque não temos as falas de um dos sujeitos principais que atuou no período em questão, os indígenas.
Os dados que possuímos são registros históricos elaborados em sua grande
maioria por sujeitos que enxergaram o mundo indígena pela ótica da conquista, não sendo estes claros o suficiente para tecermos análises sobre a etnicidade indígena. Neste sentido, a visão que se construiu sobre uma população
1 Em sua obra, Barth não vê os grupos étnicos como estruturas isoladas, como portadores de cultura.
Para ele, a manutenção das identidades acontece nas fronteiras culturais, nos choques entre os diversos grupos. Neste caso, o autor identifica os grupos como uma forma de organização social que
se identificam entre si por meio de fatores que lhes são inerentes, ou seja, uma etnia é formada por
indivíduos que se autorreconhecem como pertencentes a um grupo diferenciado em relação a outro
que o reconhece como tal. Recomendamos a leitura da obra do norueguês Fredrik BARTH: O Guru,
o iniciador e outras variações antropológicas.
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Reduções Jesuítico-Guarani
que foi nomeada guarani era de que a mesma vivia dispersa, ocupando os
espaços de grande parte das terras do antigo Paraguai, falando um idioma
que na época, junto com a língua aimara e quéchua, entre outras, foi considerado uma das principais línguas gerais das terras espanholas nesta parte da
América.
Fig. 1: Mapa do Paraguai: Paraquaria Vulgo Paraguay cum adjacentibus. P. Luis Ernot, 1632.
Cf. BARCELOS, A. H. O Mergulho no Seculum: exploração, conquista e organização espacial
jesuítica na América espanhola colonial, 2006.
Estas línguas gerais eram verdadeiras línguas de comércio, pois permitiam
a comunicação entre diversos e diferentes povos. Era muito comum a presença de falantes, no caso do idioma guarani e conforme veremos no primeiro capítulo, entre populações caçadoras e coletoras que habitavam áreas de
campo aberto, como seria o caso dos Yaró que habitavam as campanhas do
atual Uruguai.
Introdução
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As crônicas coloniais que narram e descrevem os Guarani em sua cultura,
sociedade e demografia permitem observar que os mesmos eram horticultores que tinham na guerra um exercício constante, sendo que de tempos em
tempos se confederavam em grandes exércitos para atacar e conquistar outros
povos, raptando mulheres, crianças e cativando os vencidos. No rastro da
guerra permaneciam sua língua e aspectos de sua cultura.
Esse olhar presente nas fontes históricas foi reproduzido posteriormente na
historiografia e, a nosso ver, ampliando de tal modo que os Guarani passaram
a ser vistos e estudados como sendo uma população que dominava amplos e
diferentes espaços sociogeográficos, portando uma cultura praticamente inalterável.
Em outras áreas do conhecimento, estudos são realizados sobre esta população. A Linguística Histórica, um ramo da Linguística, considera os mesmos
como pertencentes à Família Linguística Tupi-Guarani, do tronco linguístico
tupi. Na Arqueologia, os mesmos podem ser considerados como pertencentes
à Tradição Ceramista Tupi-guarani.
De acordo com Beatriz Correa da Silva, “intrigados pela impressionante
dispersão geográfica desses grupos indígenas registrada desde a conquista”2,
os linguistas inferem que as populações pertencentes à família Tupi-Guarani
teriam iniciado sua dispersão pelo território a partir da área compreendida
entre os rios Madeira, Guaporé e Aripuanã. Arqueólogos, porém, apontam
a dispersão dos portadores da cerâmica guarani a partir da confluência dos
rios Madeira e Amazonas, subindo o rio Madeira a oeste, interiorizando-se na
Amazônia e descendo rumo ao sul até o Rio da Prata.
Percebendo a enorme dispersão pelo território das diferentes populações
nativas logo no início da conquista, os agentes ibéricos procuraram organizar as mesmas em grandes povoamentos, locais em que as características de
habitação e organização do espaço obedeciam a um plano preestabelecido,
mas procuravam guardar as semelhanças com os espaços onde essas populações, agora territorializadas, habitavam anteriormente. Essa proposta tinha o
objetivo, entre outros, de facilitar a aquisição de mão de obra indígena para
trabalho em diferentes frentes. Em condições análogas à escravidão, milhares
de nativos pereceram. Os que conseguiram sobreviver se deslocaram para o
interior das grandes florestas e se aliaram a outros grupos numa tentativa de
fazer frente aos colonizadores. Situação que não impediu a escravidão, visto
que foram caçados e capturados.
Diante da necessidade de preservar esta mão de obra, mas também de
civilizar e catequizar os nativos, autoridades civis, militares e religiosas debateram sobre as várias possibilidades de criar pueblos de índios nas terras que,
naquele momento histórico próximo ao final do século XVI, pertenciam ao
2 CORREA-DA-SILVA, B. C. Mawé/Awetí/Tupí-guaraní: Relações Linguísticas e Implicações Históricas,
49.
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Reduções Jesuítico-Guarani
Vice-Reino do Peru. A partir destas discussões, um dos modelos aplicados foi
sugerido pelos padres da Companhia de Jesus que atuavam nas terras pertencentes àquele Vice-Reino desde 1568.
Redução, missão ou doutrina, termos que não eram novos para a época,
foram os nomes aplicados a estes povoamentos, perpetuando-se o nome “redução” principalmente para os espaços organizados por sacerdotes pertencentes à Companhia de Jesus. Conforme escreveu em 1639 o padre Antonio
Ruiz de Montoya3, um eminente religioso desta Companhia, para o qual as
reduções foram organizadas para concentrar e evitar a dispersão das populações nativas, reduzindo-as à vida política. Em outras palavras, civilizando as
mesmas.
Entre 1609 e 1768, diversas reduções foram organizadas por jesuítas e
indígenas nas terras abarcadas pela então Província Jesuítica do Paraguai4.
Destas, trinta tiveram grande desenvolvimento em sua infraestrutura urbana,
organização sociopolítica, econômica e religiosa, tornando-se conhecidas
como Reduções Jesuíticas Guarani ou Reduções de índios Guarani, justamente porque a população que habitava estes espaços foi considerada guarani.
Desde então, a literatura missioneira procurou consagrar ao índio Guarani
a primazia desse espaço, tanto fora da redução quanto no interior da mesma,
dando a entender que os Guarani eram a população majoritária no território
ou a única população, tal como observou o padre Nicolás Durán em 1628,
ao comentar que “guarani” é o “nombre general que comprende todas las
naciones del paraguay que son muchísimas”5, e também o padre jesuíta José
Cardiel6, que participou ativamente do processo reducional durante parte do
século XVIII, ao comentar que nas missões do Paraguai “sus indios en rigor todos son Guaranís o Guaraníes, y así los llaman los jesuitas y los escritos reales
que de ellos tratan”.
Este discurso sobre a questão de os Guarani serem a única população fixada no interior das reduções vem na mesma linha de raciocínio que elaboramos anteriormente ao observarmos uma ideia presente na historiografia,
de que os Guarani dominavam grande parte das terras do antigo Paraguai.
Portanto, dois olhares semelhantes para contextos históricos que podem ser
distintos, visto que um trata do índio vivendo em seu ambiente natural e outro, do índio habitando um espaço concebido para que o mesmo passe a viver
sob um novo modelo sociocultural.
3 RUIZ DE MONTOYA, A. La Conquista Espiritual del Paraguay – Hecha por los Religiosos de la Compañía de Jesús en las provincias de Paraguay, Paraná, Uruguay y Tape, 58.
4 Conforme veremos no segundo capítulo, a Província Jesuítica do Paraguai abarcou, num primeiro
momento, as governações civis do Chile, Tucumã e Paraguai, e com a província civil do Paraguai teve
apenas o nome em comum, mas não o território.
5 MASTRILLI DURÁN, N. Carta que descreve o estado das reduções da província do Guairá durante
os anos 1626 e 1627, 234.
6 CARDIEL, J. Compendio de la Historia del Paraguay, 74.
Introdução
21
21
A afirmação do padre Nicolás Durán reafirma a visão de que os Guarani
formavam uma categoria étnica ampla e homogênea, olhar que é fortalecido
nas palavras do padre Cardiel para o contexto das reduções. Para o caso das
reduções, há na historiografia outros relatos que levaram Maria Cristina dos
Santos e Jean Tiago Baptista7 a observarem que “consolidou-se [na historiografia] a imagem das reduções paraguaias como um espaço absolutamente de
população Guarani”, que já havia sido instaurado durante o próprio processo
reducional quando “os próprios missionários assim se referem a elas: Pueblos
de Guaraníes”. Locais onde os Guarani são apresentados como principais
sujeitos históricos que, sob a tutela jesuítica, agem num determinado espaço
geográfico, concretizando uma sociedade de indígenas cristianizados.
A partir de outros elementos, outras informações e da percepção
de que há lapsos no discurso que trata dos Guarani, neste caso dos
reduzidos,desenvolvemos esta pesquisa que agora publicamos. Este trabalho
é resultado de uma dissertação de mestrado finalizada em agosto de 2011,
realizada sob a orientação da professora Dra. Graciela Chamorro na Universidade Federal da Grande Dourados. Pesquisa que tem por base a identificação e descrição das populações nativas que habitaram as reduções de índios
Guarani da Província Jesuítica do Paraguai dos séculos XVII e XVIII, e que
não tinham como língua própria o idioma guarani. Além dessa busca, também procuramos analisar prováveis fatores que causam a impressão ou falsa
impressão de que as reduções eram habitadas somente por grupos Guarani.
Salientamos que, ao procurarmos identificar a coexistência de diversas etnias no interior das reduções de índios Guarani, não temos a intenção de
falar sobre as reduções no que tange à sua organização, estrutura, economia,
religiosidade, enfim, aos vários elementos que as definem, pois entendemos
que já há uma vasta literatura que dá conta do tema.
O livro esta dividido em quatro capítulos. O primeiro trata das impressões
de viagem dos cronistas Luis Ramírez, Diego García e Pero Lopes de Souza.
Três “marinheiros” que, de acordo com a literatura colonial, teriam sido os
primeiros a trazerem informações mais consistentes sobre as populações nativas que habitavam as margens dos rios que formam hoje a Bacia do Rio da
Prata. Bartomeu Melià, em sua introdução à obra O Guarani: Uma Bibliografia Etnológica8, considera a descrição de Luis Ramírez como sendo o primeiro
relato sobre os Guarani. “As notícias etnográficas relativas a eles vêm, pois,
sem solução de continuidade, desde 1528, em que pela primeira vez se registra o nome guarani na carta de Luis Ramírez”. As informações dos mesmos
são complementadas com a opinião de outros cronistas e historiadores do período colonial. Nosso objetivo neste primeiro capítulo é mostrar a diversidade
7 SANTOS, M.; BAPTISTA, J. Reduções Jesuíticas e povoados de índios: controvérsias sobre a população indígena (século XVII-XVIII), 241.
8 MELIÀ, B.; SAUL, M. V.; MURARO, V. F. O Guarani: uma bibliografia etnológica, 17.
22
22
Reduções Jesuítico-Guarani
étnica e linguística que havia no espaço geográfico onde mais tarde foram
organizadas as Reduções de Índios.
À medida que o capítulo vai sendo delineando, vão sendo intercaladas
análises sobre nação indígena e etnia, o Guarani e a Guaranização, os etnônimos e a etnificação dos grupos. Entendemos que esse método permite
uma melhor compreensão das ideias que queremos transmitir, por exemplo:
à medida que as descrições dos cronistas entrarem em pontos que necessitem
de uma abordagem mais apurada, elaboramos um subtítulo para tratar da
mesma. Os etnônimos serão um desses casos. Haverá um momento em que a
narrativa abordará com mais frequência a questão da nomeação dos grupos,
fato que acaba gerando uma espécie de confusão semântica, visto que há casos em que os mesmos grupos são denominados de diferentes formas. É nesse
momento que entendemos ser pertinente introduzir no texto um subtítulo que
se propõe explicar essas questões. Esses tópicos que compõem o capítulo nos
permitem conhecer a dinâmica das populações nativas no território e sua
natureza plural, situação que nos ajuda a ter uma percepção antecipada do
contexto em que as reduções viriam a ser organizadas.
O segundo capítulo está dividido em dois tópicos. O primeiro trata de
alguns eventos que dizem respeito à Companhia de Jesus. Começa com a
criação da mesma e passa pela chegada dos inacianos ao Vice-Reino do Peru,
a criação da Província Jesuítica Peruana, até as discussões sobre a criação de
pueblos de índios que aconteceram entre a assembleia provincial da Companhia de Jesus em 1576 e o Concílio de Lima de 1580-1582.
A proposta principal do primeiro tópico é mostrar o que eram as reduções
e sua finalidade na política espanhola. Mostrar que a organização de povoados com indígenas era uma orientação que existia desde o início da conquista
ibérica, que a criação de povoados habitados exclusivamente por indígenas
não era uma ideia concebida apenas por jesuítas e que a redução deveria
atingir todas as populações nativas e não apenas grupos específicos.
O segundo tópico passa a tratar da organização das reduções na Província Jesuítica do Paraguai. Fala do contexto indígena e da diversidade que os
padres da Companhia de Jesus encontraram. Nesse tópico elaboramos duas
tabelas: uma apresenta todas as reduções organizadas por jesuítas na área das
Misiones de Guaraníes desde a criação da Província Jesuítica do Paraguai até
a expulsão dos mesmos em 1768. Na segunda tabela apresentamos apenas
as reduções que consideramos possuir diversidade étnica em seu meio, não
excluindo a possibilidade de haver outras com diversidade em seu meio.
Também adentramos em acontecimentos históricos, tais como as bandeiras paulistas da primeira metade do século XVII que, além de destruírem muitas reduções, obrigaram muitas populações nativas a se deslocarem de um
território para outro, numa migração forçada, fazendo com que essas respectivas populações se misturassem com povos de outras reduções mais distantes
Introdução
23
23
ou se acomodassem em suas proximidades. Essa questão torna-se importante
devido à configuração de um espaço diversificado que se constituiu primeiramente com a dispersão e depois com a reunião das populações migrantes em
outros ambientes já habitados e diversificados entre si.
O terceiro capítulo atende o principal objetivo da proposta de pesquisa
que é identificar nas “reduções de índios Guarani” indivíduos, pequenos grupos ou populações indígenas que não pertenciam aos Guarani, que viviam
nas reduções com os Guarani ou em reduções exclusivas de não guarani.
Considerando que no território onde as reduções foram organizadas habitava uma ampla população nativa, falante de diversos idiomas e portadora de
variadas pautas culturais, iremos descrever e analisar como se deu a incorporação desses diferentes grupos nas reduções organizadas por jesuítas nas
regiões do Guairá, Tape e Uruguai, identificando suas características culturais
e verificando como se processou a inclusão dos grupos e indivíduos.
Além do Guairá, Tape e Uruguai apresentaremos algumas informações sobre as reduções estabelecidas nas regiões do Paraná e Itatim que também tiveram indígenas pertencentes às etnias não guarani em seu meio. Este capítulo
tem a finalidade de apresentar dados que mostram as reduções de Guarani
ou algumas dessas reduções não como o espaço de apenas um único grupo,
mas sim como um espaço diversificado e heterogêneo, compartilhado por
diferentes etnias.
No quarto e último capítulo apresentaremos nossas considerações finais.
Será um momento em que conheceremos um pouco mais a forma como a
Linguística e a Arqueologia tratam do tema guarani, além de retomaremos
alguns pontos abordados nos capítulos anteriores.
Ao finalizarmos a exposição dos capítulos, gostaríamos de frisar a forma
como iremos considerar uma determinada população indígena ou uma etnia
não guarani para este trabalho. Como não é possível nos basearmos em Fredrik Barth para esta finalidade, a fim de aferirmos a etnicidade desses grupos
históricos presentes na documentação colonial, justamente porque não temos a fala dos indígenas, seremos guiados pelas informações dos cronistas
coloniais quando eles entendem estar diante de um grupo diferenciado em
relação a outro. Usaremos para isso os marcadores linguísticos ou gentílicos
já consagrados pela literatura colonial. Quando os localizaremos no interior
das narrativas entenderemos tratar-se de outras populações nativas.
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Capítulo 1
Sobre cronistas, povos indígenas
e conceitos teóricos: o contexto
da província gigante das Índias
1.1 Introdução
O capítulo trata das impressões de viagem dos cronistas Luis Ramírez,
Diego García e Pero Lopes de Souza. Três marinheiros que, de acordo com
a literatura colonial, teriam sido os primeiros a trazerem informações mais
consistentes sobre as populações nativas que habitavam as margens dos rios
que formam hoje a grande Bacia Hidrográfica do Rio da Prata. O padre jesuíta
Bartomeu Melià, em sua introdução à obra O Guarani: Uma Bibliografia Etnológica9, considera a descrição de Luis Ramírez como sendo o primeiro relato
sobre os Guarani. “As notícias etnográficas relativas a eles vêm, pois, sem
solução de continuidade, desde 1528, em que pela primeira vez se registra o
nome “guarani” na carta de Luis Ramírez”.
Complementamos as informações dos mesmos com dados fornecidos por
outros cronistas e historiadores do período colonial. Nosso objetivo é mostrar
a diversidade étnica e linguística que havia num espaço onde mais tarde foram
organizadas as reduções de índios, em específico as reduções de Guarani.
À medida que formos delineando esta primeira parte, iremos intercalando
análises sobre nação indígena e etnia o Guarani e a Guaranização, os etnôni9 MELIÀ etc., O Guarani, 17.
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Páginas 26 - 58 indisponíveis na versão digital
Cap. 1. Sobre cronistas, povos indígenas...
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guá, Guaná. Uma série de etnias com seus lugares determinados no espaço e
dentro de uma condição de amigos ou inimigos.
Nesta situação colonial há que se explicitar que também houve por parte de determinadas populações uma aceitação da nova condição, elas tanto aceitaram o gentílico que receberam que se adequaram ao mesmo. John
Monteiro, quando faz a crítica à forma como foram estabelecidas as singularidades coloniais, também reconhece que a “tendência de definir grupos étnicos em categorias fixas serviu não apenas como instrumento de dominação
como também de parâmetro para a sobrevivência étnica de grupos indígenas,
balizando uma variedade de estratégias”. Neste sentido, podemos salientar
que a etnificação das populações nativas só não foi uma construção aleatória,
porque elas assumiram seu papel no contexto colonial, tanto pelo enfrentamento quanto pelas alianças que estabeleceram.
As mesmas construíram suas próprias alternativas de sobrevivência, impulsionadas por uma dinâmica que lhes era inerente, se transformando e se
moldando de acordo com a situação histórica que atravessavam. Elas se forjaram e se etnificaram dentro de um binômio aceitação/rejeição1 para participar
da nova condição histórica que lhes era imposta. “Pelo menos para as terras
baixas da América do Sul, o mosaico étno-histórico do mapa pós-contato
contrasta com um panorama pré-colombiano que mais se assemelha a um caleidoscópio”, teria dito John Monteiro2, ao analisar o panorama sociocultural
do primeiro século.
Ao finalizarmos este capítulo, observamos que os espanhóis, ao aplicarem
suas políticas coloniais, tendo como meta a organização do espaço físico
e social, estabelecendo diferentes organizações socioculturais, se pautaram
num dos principais marcadores étnicos, possivelmente no principal marcador,
o idioma. Eles usaram o idioma para identificar as diferentes unidades socioculturais que habitavam o território do antigo Paraguai.
Lorenzo Hervás y Panduro3, considerado por Guillermo Furlong4 o pai da
filologia moderna, em sua obra Catálogo das Línguas e das Nações Conhecidas, escreveu que o melhor meio para se identificar a afinidade e diversidade
de nações, para “lograr con exactitud este conocimiento”, seria o critério das
línguas, que a seu modo de ver “declaran y manifiestan el carácter y descendencia propia de cada nación”.
1
Cf. MONTEIRO, Tupis, 59.
2
Ibidem.
3
HERVÁS Y PANDURO, 72.
4
FURLONG, Misiones, 80.
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Reduções Jesuítico-Guarani
Fig. 2: Distribuição de algumas populações que consideramos não pertencerem aos
Guarani históricos. Fonte: Adaptação de MAEDER, E. J. A.; GUTIÉRREZ, R. Atlas histórico del nordeste argentino, 23.
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29
Capítulo 2
Jesuítas, reduções e índios: a Companhia
de Jesus e suas reduções de Guarani
2.1 Introdução
Neste segundo capítulo trabalhamos dois tópicos. O primeiro trata de alguns eventos que dizem respeito à Companhia de Jesus. Começa com sua
criação da mesma e pela chegada dos inacianos ao Vice-Reino do Peru. A
criação da Província Jesuítica Peruana, até as discussões sobre a criação de
pueblos de índios que aconteceram entre a assembleia provincial da Companhia de Jesus em 1576 e o Concílio de Lima de 1580-1582. A principal proposta do primeiro tópico é mostrar o que eram as reduções e sua finalidade
na política espanhola. Mostrar que a organização de povoados com indígenas
era uma orientação que existia desde o início da conquista ibérica, que a
criação de povoados habitados exclusivamente por indígenas não era uma
ideia concebida apenas por jesuítas, e que a redução deveria atingir todas as
populações nativas e não apenas grupos específicos.
O segundo tópico trata da organização das reduções na Província Jesuítica
do Paraguai. Fala do contexto indígena e da diversidade que os padres da
Companhia de Jesus encontram. Neste tópico elaboramos duas tabelas. Uma
apresenta todas as reduções que conseguimos identificar, organizadas por jesuítas e indígenas, num espaço físico e social conhecido como Misiones de
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Páginas 62 - 88 indisponíveis na versão digital
Cap. 2. Jesuítas, reduções e índios...
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uma nova identidade étnica no espaço colonial, pois, em seu conjunto, ele
possuía: religiosidade, tecnologia, organização social e econômica, que o
diferenciava de todas as outras populações. No entanto, essa nova etnia foi
forjada com uma diversidade de populações indígenas que não tinha relação
com a matriz étnica guarani.
Neste sentido podemos conceber que a essencialização das populações
foi uma realidade alheia à vontade nativa, que teve a função de acentuar as
diferenças entre os grupos. Acreditamos então que possivelmente essa tenha
sido uma meta dos espanhóis que buscaram, num primeiro momento, organizar e sistematizar o espaço colonial para ter uma visualização mais apurada das populações que povoavam este mesmo espaço, para assim poderem
estabelecer políticas mais específicas no território. Sob esta ótica, podemos
depreender que as reduções tornaram-se parte dessas políticas mais específicas, visto que também foram organizadas para diluir as diferenças que haviam sido acentuadas pelos agentes da conquista quando esses identificaram,
classificaram e nomearam a população nativa em diferentes nações. Nações
que, no início do século XVII, já estavam consagradas pelo discurso colonial
como sendo diferentes identidades socioculturais. Portanto, para o caso das
reduções de índios Guarani, da maneira pela qual essas reduções foram organizadas pelos jesuítas, elas reduziram uma ampla diversidade sociocultural a
uma única população, o Guarani reduzido.
No próximo capítulo identificaremos a diversidade nativa em algumas das
reduções de Guarani listadas acima, a partir das regiões onde elas estavam
inseridas.
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Capítulo 3
Diversidade étnica
nas reduções de índios Guarani
3.1 Introdução
Este capítulo atende um dos principais objetivos do livro, que é identificar
nas “reduções de índios Guarani”, indivíduos, pequenos grupos ou populações indígenas pertencentes a outras especificidades, fato que, em nosso
entendimento, ocasionava um caso de diversidade étnica, pois consideramos
que nas reduções havia indivíduos e grupos não guarani, misturados aos mesmos e em outras reduções também chamadas de Guarani, populações exclusivamente não guarani.
Conforme podemos observar no primeiro capítulo, nas reduções jesuíticas do antigo Paraguai, foram reunidas diversas populações nativas, falantes
de diversos idiomas e portadoras de diversas pautas culturais. A partir dessa observação, analisamos como se deu a incorporação desses grupos nas
reduções organizadas pelos jesuítas nas regiões do Guairá, Tape e Uruguai,
apresentando suas características culturais e verificando como se processou
sua inclusão. Além disso, apresentamos também algumas informações sobre
as reduções fundadas nas regiões do Paraná e Itatim, onde igualmente foram
reduzidas etnias guarani e não guarani.
Gostaríamos de frisar, reforçando o que já comentamos anteriormente, de
que forma consideramos estar tratando de uma determinada população indígena ou uma etnia não guarani para este trabalho. Como não é possível
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Páginas 92 - 140 indisponíveis na versão digital
Cap. 3. Diversidade étnica nas reduções...
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ras do antigo Paraguai. A seu modo, esses grupos estiveram presentes na
organização e manutenção das reduções. Participando direta ou indiretamente da economia, religiosidade e das políticas espanholas que influenciaram a
vida das populações reduzidas, seja para serem colocadas como índios amigos ou como inimigos a serem combatidos.
Os enfrentamentos contra as bandeiras paulistas e a guerra motivada pelo
Tratado de Madri, entre outros conflitos, mostram uma participação direta
dessas populações que, por manterem uma comunicação constante com seus
parentes infiéis, que evitavam a redução, acabaram influenciando os rumos
da história colonial. Foi graças à ação das populações identificadas como
Gualacho e Guañana que muitas bandeiras não puderam se reorganizar e se
fortalecer, visto que, após o conflito com populações reduzidas, elas eram
destroçadas por esses indígenas no interior das grandes matas1. Assim também ocorreu na Guerra Guaranítica, em que os Charrua, Minuano, Yaró e
Guaná, entre outras populações, lutaram ao lado de seus parentes reduzidos
ou serviram de espiões e correios para as milícias reducionais2.
Um exemplo interessante do que representavam essas populações, muitas
vezes vistas como apenas inimigas históricas de espanhóis e índios cristãos,
encontra-se nas palavras de Nicolás del Techo, cronista e historiador da Companhia de Jesus. Segundo este autor, no Itatim, após a destruição das reduções, os mamelucos de São Paulo, “temiendo que los payaguas, gualachíes y
españoles se unieran en defensa de los de Itatín, se retiraron á toda prisa”3.
Portanto, a diversidade étnica no seio das reduções não representa apenas
a inclusão e permanência de diferentes grupos no espaço reducional, mas
indica que houve uma dinâmica sociocultural muito intensa entre as diferentes populações, que não podem ser vistas apenas como “inimigas históricas”
entre si, mas também como participantes de um mesmo contexto histórico,
onde, como hoje, o amigo do presente foi inimigo no passado e poderá ser
novamente inimigo no futuro.
1
Cf. PASTELLS, Historia I, 82.125.
2
HENIS, T. X., Diario histórico de la rebelión y guerra de los pueblos guaranís, situados en la costa
oriental del río Uruguay, del año 1754, p. 22, 25, 27.
3
TECHO, Historia IV, 80.
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Capítulo 4
Considerações finais
Para compreendermos de maneira mais clara essa questão, retomaremos
brevemente alguns pontos que foram vistos ao longo deste trabalho. No entanto, em primeiro lugar é interessante conhecermos um pouco mais sobre o
que nos dizem os linguistas e arqueólogos sobre os Guarani coloniais.
Conforme Beatriz Correa da Silva 480, o desenvolvimento da Linguística
Histórica como ciência ocorreu durante o século XIX, se consolidando a ideia
de que o estudo das línguas poderia fornecer informações históricas, no entanto, conforme a autora, foi somente no século XX que se passou a considerar efetivamente uma dimensão sociológica no estudo das línguas. Em outras
palavras, ao falarmos em Família Tupi-Guarani por meio da Linguística Histórica, inferências sobre os aspectos sociais e culturais dos falantes pertencentes
a esta grande família linguística são realizadas, pois, esta disciplina entende
que a classificação genética de línguas em seus diversos subagrupamentos
1
reflete não apenas um modelo hipotético de desmembramento de línguas, mas
também de separação dos povos que as falam [...], sendo possível portanto, formular hipóteses sobre a localização dos povos indígenas no passado e fazer inferências
sobre suas rotas de deslocamento e/ou migração, sobre a forma de ocupação do
território e sobre os contatos que estabeleceram com outros povos. Além disso,
também se pode testar modelos de sequenciamento histórico-cultural que situam a
língua e a comunicação em relação às forças materiais, econômicas e políticas. 481
2
Quanto à Tradição Ceramista Tupiguarani, em 1980, o arqueólogo José
Proenza Brochado dividiu a mesma em duas subtradições. De São Paulo para
480 CORREA-DA-SILVA, 2.
481 Ibidem, 6.73.
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50
50
167
51
51
Índice de pessoas e povos indígenas*
Abipone indígenas 27, 72, 119, 132, 151
Acosta, José de jesuíta 40, 66
indígenas 12, 43, 54, 76, 81-82, 85, 93,
95, 100-4, 148
Acquaviva, Claudio superior geral jesuíta
67, 70
Canoero / Canoeiro indígenas 54, 136
Agace indígenas 45
Cardiel, José jesuíta 16, 20-1, 73, 121, 152
Álvares, Simão bandeirante 103
Caribe indígenas 83, 117, 148
Américo Vespúcio 29
Arachane / Arechane indígenas 53-5, 108
Carijó / Caryo / Cariós / Kario indígenas 31,
32, 38, 46, 49, 64, 67, 108, 135, 137-8
Arawak indígenas 39, 40
Castillo, Juan del jesuíta 133
Arenas, Cristóbal de jesuíta 130
Cerado indígenas 113, 128, 133
Arias, Alonso jesuíta 139
Céspedes, Francisco jesuíta 114-5
Aygua indígenas 138
Céspedes Xerria, Luis de governador 99
Azara, Félix de explorador e cartógrafo 27,
32-3, 35-6 43-7, 119-20, 127
Chamacoco indígenas 72
Badía, Vicente jesuíta 130
Beguoaa Chana / Chana Timbú indígenas
49, 50, 51
Beoyo indígenas 45
Berese indígenas 45
Berthold (Bertold), Manuel jesuíta 87, 139
Bicudo, Antonio bandeirante 101
Blázquez de Valverde, Juan governador 85
Bohane indígenas 48
Bolaños, Luis de frade 42
Boroa, Diego de, jesuíta 111, 113-4, 124-5,
127
Bosquier, Pedro jesuíta 124
Caágua / Caaiguá / Cainguá indígenas 12,
55, 82-83, 99, 110-3, 115-7, 126-8,
136, 151
Caaiguara indígenas 82, 136, 151
Calchaquí indígenas 43
Campero / Cabeludo / Coroado / Coronado
Carandi(n) indígenas 47, 49
Chandule indígenas 38, 43-5, 108, 136,
147
Chané / Chana / Chaná / Janae / Janae
Atembure indígenas 27, 30, 37, 39, 4851, 110, 119, 123, 148
Characu indígenas 138
Charare indígenas 138
Charlevoix, Pierre François Xavier jesuíta
109
Charrua indígenas 12, 27, 36, 47-53, 58,
72, 81-83, 109-10, 119-20, 123, 12930, 132, 134, 140-1, 147, 151
Chiqui indígenas 12, 82, 93, 151
Chiquito / Tapuy-miri, / Tobasicoci indígenas
12, 28, 58, 72, 87-8, 97, 104, 146, 153
Chiriguano indígenas 12, 39-40, 72, 108
Chunipí indígenas 72
Churumata indígenas 43
Ciyu indígenas 138
Cocone indígenas 138
Colastiné indígenas 43
* Não entram no índice autores de livros e artigos da época moderna.
52
52
168
Reduções Jesuítico-Guarani
Companhia de Jesus / Jesuítas 13, 16, 20,
22-3, 26, 29, 40-2, 54, 61-67, 69-70,
72-4, 80-1, 85, 89, 91-2, 94-5, 100,
102-3, 106-8, 111, 113-6, 118, 120-2,
124, 129, 135-6, 137-41, 146, 151
Conameguae indígenas 45
Costero indígenas 119
Cuanto indígenas 138
Cuaracipú cacique 126
Cureche indígenas 138
Curmani indígenas 138
Curumbegua indígenas 51
Delfin, Gerónimo (Jerónimo) jesuíta 128
Díaz de Guzmán, Ruy cronista 26, 30-1, 378, 45, 53, 87, 93, 137
Díaz de Solís, Juan cartógrafo 29, 31, 35, 44
Díaz Taño, Francisco jesuíta 84-5, 98, 100101, 135
Guaianaze indígenas 32
Guaicuru / Guaycuru / Eyiguayegui / Mbayás
/ G. do Sul indígenas 28, 36, 51-2, 72,
110, 140
Guairá indígenas 108
Gualacho indígenas 12, 82, 93, 97-99, 1012, 104, 109, 138, 140-1, 151
Guaná / Aruak indígenas 59, 119, 130, 141,
148, 152
Guañana indígenas 55, 82-83, 85, 95, 98,
100-2, 104, 110, 112, 117, 134, 136-7,
140-1, 146, 151
Guaquichi indígenas 138
Guarambaré indígenas 108
Guarani / Guareni / Chandi indígenas 17,
19-23, 28, 31, 37-40, 42-43, 46-47, 5155, 58, 72-75, 81, 83, 85, 87-90, 93, 95,
98, 104, 107-9, 112-3, 115-6, 119, 123,
126, 128, 130, 132, 137-8, 140, 143-7,
149-53
Dobrizhoffer, Martin jesuíta 27, 55, 72, 80,
119, 126, 132
Guarapo indígenas 140
Doii indígenas 138
Guarayo indígenas 87-88
Domenech, Joseph jesuíta 94
Guató indígenas 12, 83, 138-9
Elcano, Sebastião navegador 29, 31
Guaxarapo / Guayarapo indígenas 30, 138
Espinosa, Pedro jesuíta 99
Guayakí indígenas 82, 136
Fernández, Juan Patricio jesuíta 42
Guayaná indígenas 101, 103
Ferrer, Diego jesuíta 12, 93, 137-8, 151
Guchita indígenas 138
Fields, Tomás jesuíta 67, 94
Guenoa indígenas 48, 81-83, 110, 119-22,
126-7, 136, 148
Frentone indígenas 148
Gaboto, Sebastião / Sebastiano Caboto navegador e cartógrafo 30-1, 35-6, 43-7,
123, 136
Garcia, Aleixo (Alejo) navegador 30, 31, 38
García, Diego navegador e cronista 21, 25,
29, 30, 46-9, 51
García, Francisco jesuíta 119
Garriga, Antonio jesuíta 74
Gonçalves da Cámara, Luís jesuíta 64
Gonni indígenas 138
González de Santa Cruz, Roque jesuíta 75,
106-7, 122, 124-6, 129, 133-4
Gouvêa, Cristóvão de jesuíta 66
Guacama indígenas 138
Guetual indígenas 138
Guilliche indígenas 56
Guinchum indígenas 138
Hernández, Pero cronista 30, 82
Hervás y Panduro, Lorenzo jesuíta 12, 48,
59, 93, 110
Homoampa indígenas 72
Ingatti indígenas 45
Iraiti indígenas 112, 126-8
Isistine indígenas 72
Itatín / Itatine / Itatim indígenas 80, 83, 108,
137-8
Jiménez, Francisco jesuíta 111, 113, 122
Kaiapó / Caiapó indígenas 94-5
Índice de pessoas e povos...
53
53
169
Kaingang indígenas 55, 94-95, 115, 128,
134
Mocobí / Mocoví indígenas 72
Kaiowá indígenas 17
Moluche / Moluca / Auca / Araucano indígenas 56-57
Karakaras / Charcas / Caracaras indígenas
30, 36, 37
Mola, Pedro jesuíta103, 112, 115
Montes, Henrique cronista 35
Kinikinau indígenas 148
Montese indígenas 80, 116-7, 126-8, 151
Lara, Nuño de capitão de exército 46
Morato, Manuel bandeirante 101
Lengua indígenas 72
Morubixaba indígenas 100
Lopes de Souza, Pero cronista e navegador
21, 25, 30, 31, 48, 49, 50, 51
Muñoa, Domingo de jesuíta 130, 139
Lopez de Velasco, Juan cosmógrafo 38, 41,
149-50
Ñandéva indígenas 17
Lorenzana, Marciel de jesuíta 64, 124, 135-6
Loyola, Ignacio de jesuíta 62-5, 67
Lozano, Pedro jesuíta 43, 64, 67, 75
Lule indígenas 72
Maendi cacique 100
Magalhães, Fernão de (Magallanes) 29, 31
Malbalá indígenas 72
Mamelucos (de São Paulo / de São Vicente)
101, 114, 118, 134, 141
Mancilla, Justo jesuíta 103
Manuel, Nuno conquistador 29
Martínez de Irala, Domingo conquistador
92
Martínez Fontes, José governador 27
Mapuche indígenas 28
Mascetta (Maceta / Mazeta), Simón jesuíta
102-4
Mastrilli Durán, Nicolás jesuíta e provincial
12, 20, 21, 71, 93, 102-5, 107, 122,
129, 150
Nambiquarucu indígenas 138
Ñanduá cacique 130-1
Nengeteru indígenas 51
Niezá, Diego cacique 126
Niezú / Neçu cacique 133
Nóbrega, Manuel da jesuíta, provincial 64
Nogae indígenas 45
Núñez Cabeza de Vaca, Álvar conquistador
30
Núñez, Leonardo jesuíta 64
Nusdorffer, Bernardo jesuíta 74, 116, 122,
126-7, 132, 136-7
Oñate, Pedro de jesuíta, provincial 124
Ordem de São Francisco / Franciscanos 42,
72, 135
Ordóñez, José jesuíta 127
Orga, Hernando de jesuíta 128
Ortega, Manuel jesuíta 67, 94, 98
Ovando, Nicolás de frade 70
Oyolas, Juan de explorador 50
Pampa indígenas 72
Mataguaye indígenas 43, 72
Paraná indígenas 135-6
Mbayá indígenas 52, 72, 130, 148
Parras, Francisco franciscano 72
Mbeguá indígenas 50
Patagone / Tehuelche indígenas 72
Mbohane indígenas 110, 119-21, 123, 130
Pataguirusú cacique 103
Mbyá indígenas 17
Payaguá indígenas 12, 33, 45, 58, 87, 1401, 144
Mecotá indígenas 47
Mendonça, Cristóvão de jesuíta 96-97, 1023, 111
Picunche indígenas 56
Minuano indígenas 12, 48, 51, 58, 81, 10910, 115, 119, 123, 140-1, 151
Piñas, Baltasar jesuíta, provincial 66
Pindoviiú cacique 96, 100
Peguenche / Pehuenche indígenas 56
54
170
54
Reduções Jesuítico-Guarani
Porras, Juan de jesuíta 85
Província Jesuítica do Brasil 67; P. J. do Paraguai 20, 21, 22, 26, 41, 61-63, 67-69,
71, 74, 150; P. J. do Peru, 22, 61, 65, 68
Techo, Nicolás del jesuíta, provincial 30, 31,
48, 69, 73, 93, 97-99, 102, 106-7, 115,
123-5, 128-9, 133, 136, 138-41
Tememinó indígenas 137
Puelche / Pehuenche indígenas 56
Tendae indígenas 45
Puerto, Francisco del marinheiro 44
Terena indígenas 148
Pusaine indígenas 72
Querandí indígenas 36, 37, 49, 51
Timbú / Atambú indígenas 37, 43, 46, 47,
48, 50-1, 54, 58
Quiloasa indígenas 43
Toba indígenas 72, 80, 83
Quiriquichi indígenas 138
Tobatine indígenas 80, 83, 108
Ramírez, Luis cronista 21, 25, 30-1, 35-8,
43-6, 49, 51, 149
Torres Bollo, Diego de jesuíta, provincial 26,
29, 41-2, 54, 63, 67, 73, 86, 106, 136
Rançonnier, Diego jesuíta 140
Tupi indígenas 31, 51, 53, 56-57, 113-4,
117-8, 127, 135, 137, 148
Raposo Tavares, Antônio bandeirante 103,
134
Tupinambá indígenas 32
Rivadeneira, Pedro jesuíta 64
Tupiniquim indígenas 32
Rodrigues, Antônio jesuíta 65
Tupi-Guarani família e população humana
19, 81, 143-4,
Rodríguez Olmedo, Alfonso jesuíta 133
Rojas, Salvador de jesuíta 120-1, 126-7
Romero, Pedro jesuíta 105, 111-3, 124, 127,
129-30
Ureña, Tomás jesuíta 124
Urtasún, Martín de jesuíta 63
Valle, Francisco del jesuíta 124
Ruiz de Montoya, Antonio jesuíta, provincial
20, 38, 42, 71, 93, 95-104, 113-4, 130,
152
Vanfurk, Mansilla jesuíta 102
Ruyer, Ignacio Claudio jesuíta 124
Vilela indígenas 72
Saavedra, Hernando Arias de “Hernandarias” governador 123-4
Vitoria, Francisco de dominicano 66
Salazar, Diego de jesuíta 85, 98
Yaguareté indígenas 127
Saloni, João jesuíta 67
Yaguarón cacique 45, 136
San Buenaventura, Alonso de frade 42
Souza, Gabriel Soares de naturalista 31
Yaró / Yaro indígenas 18, 36, 44, 47-48, 58,
72, 82, 110, 119-21, 123, 129-30, 132,
134, 136, 140-1, 151
Souza, Martim Afonso de explorador 30-1
Yegros, Fulgencio comandante 27
Tabacambi cacique 136
Ybirayara / Ibirajara / Bate / Chova / Apinaré indígenas 12, 83, 92, 94-5, 99, 104,
110, 112-3, 117, 126-8, 140, 151
Serrano indígenas 72
Tamoyo indígenas 31, 32
Tape indígenas 106, 108-9, 113, 115-6, 119
Tapuia indígenas 56-57, 148
Tarumá indígenas 108
Tatá indígenas 138
Tatavrana cacique 103
Tayaoba indígenas 93, 99, 101, 104 cacique
96, 99-100
Vicentinos bandeirantes 113-4, 116, 134,
140
Yaguará-canita indígenas 64
Ximenez, Bartolomeu jesuíta 28, 87
Xokleng indígenas 55, 94-95, 115, 134
Zurbano, Francisco Lupercio jesuíta 130,
138, 140
55
55
171
Índice de lugares
Acaraguá rio 133-5
Carcarañal assentamento e rio 36-7, 43, 49
Aguapey rio 79
Chaco região 11-2, 28, 30, 45, 119
Amazonas rio 19
Chile 28, 41, 56, 68-9
Amazônia 19
Chiquitania boliviana região 11
Andirapucá (Itatim) redução 79
Chiquito reduções de 28, 74, 152
Ángeles de Taruaty redução 78, 102
Chucuíto província jesuítica 66
Apa rio 137
Ciudad Real (Espanha) 92, 94
Apipé ilha 43
Colonia del Sacramento (Uruguai) 117
Apóstoles San Pedro y San Pablo (Tape) redução 76, 78, 84, 132, 140
Concepción de los lanceros Guañanas /
Concepción de Nuestra Señora de los
Gualachos (Guairá) redução 77, 81-2,
97, 146
Aquidaban rio 87
Aracutain rio 125
Argentina 69, 110, 123, 135
Aripuanã rio 19
Assunção 27, 32, 41-2, 44-5, 65, 106, 135,
138
Asunción del Mbororé, Nuestra Señora de
/ La Santa Cruz del Mbororé (Uruguai)
redução 116, 134,
Concepción, Nuestra Señora de la (Tape) redução 75-78, 80, 83-5, 124-9, 132
Córdoba 112
Corpus Christi (Paraná) redução 75-78, 82,
114, 116, 131, 136-7
Corrientes província 72, 123, 132
Entre Ríos 73
Bolívia 69, 146
Espírito Santo forte 37, 43, 46-7
Brasil 30, 41, 48, 64-7, 69, 73, 87, 93-94,
110, 122-3, 129, 135
Estreito de Magalhães 56
Buenos Aires 27, 36-7, 43, 49, 56, 65, 68-9,
113, 116-7, 122, 129, 131
Guairá província jesuítica / região do Mato
Grosso do Sul 12, 23, 30, 50, 75-77, 8186, 91-93, 95, 99, 103-4, 106, 113, 118,
125, 129, 135-6, 146, 148
Butetey rio 138
Caazapá-Miní povoado 133
Cabo de Santa María (Uruguai) 36, 50
Candelaria de Ibicuy, Nuestra Señora de la
(Tape) redução 77
Candelaria del Piratiní, Nuestra Señora de la
/ Candelaria de Caazapá-Miní, Nuestra
Señora de la (Tape) redução 77, 79, 82,
85, 112, 119, 124-5, 132, 136
Florianópolis ilha 30
Guaporé rio 19
Herval serras 73
Ibiaça / Viaza / Mbiaça província 107, 109,
112, 123
Ibicuí (Ibicuy) rio 107, 121, 123
Ibitiracuá rio e região do Uruguai 126, 133
Cantu rio 97
Iguaçu / Iguazú rio 92-93, 95, 101, 104,
110, 128
Capitanía de San Vicente 64
Ilha dos Corvos 49
56
172
56
Reduções Jesuítico-Guarani
Iñeay rio 102
Itatim / Itatí / Itatín província jesuítica, região
do Mato Grosso do Sul 12, 23, 30, 78-9,
83-4, 87-88, 91, 93, 118, 130, 135, 13741, 146, 148
Ivaí rio 95, 104
Ivicuítí rio 129
Jacuí rio 78, 107, 112-3
Jesús del Monday (Paraná) redução 79, 82
Jesús (y) María (Guairá) redução 77-78, 82,
101, 103-4, 111, 114-5, 121, 137
Jesús (y) María de Ybiticarai (Tape) redução
79, 83, 112, 114-5, 121, 137
Jesús (y) Maria de los Guenoas (Tape) povoado 118, 121
Juli (Peru) redução 66, 73
La Cruz (Uruguai) redução 77, 83, 125,
133-4
Laguna de los Patos (Lagoa dos Patos) 53,
107, 113
Lima cidade 65, 67, 69 concílio 22, 61
Livi rio 128, 133, 135
Madeira rio 19
Mampituba rio 94
Manduvirá rio 137
Mato Grosso do Sul região 30, 94, 148
Mbiazá região 30
Mbororé rio 77, 116, 134
Minas Gerais região 94
Miranda rio 87
Miriñay rio 73
Molucas ilhas 30
Monday rio 79
Nuestra Señora de la Anunciación de Itapúa
redução 75, 84-85
Nuestra Señora de la Asunción del Yjuhí /
Nuestra Señora de la Asunción del Acaraguá / Nuestra Señora de Asunción del
Mbororé (Tape) redução 77, 85, 133-4
Nuestra Señora de la Encarnación de Itapúa
redução 76, 78-79
Nuestra Señora de la Encarnación de Ñuatingi (Guairá) redução 76, 81
Nuestra Señora de la Encarnación del Tayatí
(Guairá) redução 95-97, 101-2
Nuestra Señora de la Natividad (Tape) redução 78, 115
Nuestra Señora de Loreto de Pirapó / Nuestra Señora de Loreto de Yabebyry (Guairá) redução 75, 79, 82, 84, 98, 136
Ñeembucú pântano 45, 73
Ñucora região 128
Paraguai província / região / missões 18,
20-2, 26, 29-31, 40-2, 44-6, 49-53, 55,
59, 62, 64-69, 72-73, 80, 84, 87, 91, 99,
102, 112, 114, 118, 122-4, 138, 141,
146, 149-52
Paraguay rio 28, 45, 72, 87, 135, 137-9
Paraná província jesuítica / região / reduções
23, 30, 45, 73, 75-6 , 79-80, 82-6, 91,
94-5, 105, 108, 111, 114-6, 121, 123-5,
132, 134-6, 146,
Paraná rio 35-6, 38, 43, 45, 47, 64, 72, 7580, 92-94, 136-8
Paranapanema / Paranapaná rio 92, 95, 98,
144
Pardo rio 112-3, 115
Passo Fundo município 112
Montevidéu 29, 48
Patagônia região 56
Natividad de Nuestra Señora de Acaray (Paraná) redução 76, 82, 84-85, 136
Peru 20, 22, 29, 41, 56, 61, 65-67, 69, 73
Piquirí rio 93, 95, 97-8, 104
Natividad de Nuestra Señora de Taraguí (Itatim) redução 78
Piratiní rio, região do Uruguai 77-9, 112,
123, 125, 133
Negro rio 27, 44, 120
Porto dos Patos ilha 30, 31
Nova Cantu município 97
Reduções Jesuítico-Guarani / Reduções de
Índios Guarani / Reduções Jesuíticas de
Guarani 20-6, 32, 34, 42-3, 48, 61-2,
69, 71-5, 98, 80-1, 83-9, 91-2, 104-7,
Nuestra Señora de Fe del Taré / Santa María de Fe (Itatim) redução 79-80, 83, 93,
128, 130, 139-40
Índice de lugares
110-27, 131-2, 134-7, 139-141, 145-6,
148, 150-3
Rio da Prata / Río de la Plata / Río de Solís
19, 21, 25, 29, 35-6, 44-50, 117, 119,
124, 135, 147, 149
Rio de Janeiro 67, 135
Río de los Beguaes 50
Rio Grande do Sul região 53, 94, 106-7, 109
Salvador cidade 103
San Antonio del Iñeay (Guairá) redução 77,
82, 103
San Benito de Yatay (Itatim) redução 78
San Carlos de Caapí / San Carlos Borromeu
(Tape) redução 78, 80, 84, 131
San Cosme y San Damián (Tape) redução
74, 79, 85
San Cristóbal (Tape) redução 77, 79
San Estanislao (Paraguai) redução 80
San Francisco de Borja (Tape) redução 79,
83, 108, 118-22
San Francisco Javier (Uruguai) redução 82,
111, 117, 124-8
San Francisco Javier de Ibitirembetá (Guairá)
redução 76, 85-86, 95-96, 100
San Francisco Javier de los Chiquitos (Chiquito) redução 42
San Francisco Javier de Yaguaraitíes / San
Francisco Javier de Céspedes, San Francisco Javier del Tobatin / San Javier del
Taratí (Tape) redução 76
San Ignacio de Caagazú / San Ignacio de
Ypané / Santiago (Itatim) redução 79-80
San Ignacio Guazú de Yaguaracamygtà / San
Ignácio del Paraguay San Ignacio del Paraná / San Ignacio (Paraná) redução 75,
84, 98, 124, 128, 136
San Ignacio de Ypaumbucú / San Ignacio
Miní / San Ignacio del Yabebyry (Guairá)
redução 75, 78, 84-85
San Joaquín (Tape) redução 77, 79, 80
San Joaquín de Tarumá (Paraguai) redução
80, 83
San José de Caazapá redução franciscana
114, 135
57
173
57
San José del Tucumán (Tucumã) redução 85
San José de Tucuty (Guairá) redução 76, 85
San José de Yacarey (Itatim) redução 78
San José de Ytaguatiá (Tape) redução 78
San Juan Bautista (Uruguai) redução 80, 118
San Lorenzo Mártir (Tape) redução 80, 118
San Luis Gonzaga (Tape) redução 80, 118
San Miguel (forte ) 118
San Miguel Arcángel (Tape) redução 78, 80,
84, 118-9
San Miguel de Chiquitos (Chiquito) redução
87
San Miguel de Ybitiruna (Guairá) redução
76, 82, 100-103
San Nicolás de Piratiní (Tape) redução 76,
78, 83-84, 118, 124
San Pablo de Iñeay / San Pablo de Índios
Gualachos (Guairá) redução 77, 82,
102, 104
San Pedro (Guairá) redução 77, 82, 101-2
Santa Ana ilha 43-7, 136,
Santa Ana, Nuestra Señora de (Tape) redução 79, 85, 115
Santa Catarina região 30, 94
Santa Catarina, Ilha de 31, 35, 38, 46, 87
Santa Cruz de la Sierra 41, 69
Santa Fe 50
Santa María la Mayor del Yguazú / Nuestra
Señora de las Nieves (Paraná) redução
42, 76-77, 80, 82, 85, 99, 110, 136
Santa Rosa de Lima (Paraná) redução 79
Santa Teresa del Ybitiru (Tape) redução 78,
83, 85, 111-2
Santiago (Paraná) redução 79, 104
Santo Ángel Custodio (Tape) redução 80,
83, 117-8, 145
Santo Domingo Soriano (Uruguai) povoado
27
Santo Tomás / Tomé de Tayaoba (Guairá) redução 77, 101
San(to) Tomé (Tape) redução / estância 78-9,
85, 116, 118-9, 121
São Francisco rio 94
58
174
58
Reduções Jesuítico-Guarani
São Gabriel ilha 36
133-4, 152
São Paulo cidade 94, 101, 134, 141, 143
Yatebó / Yatebo / Yatibó (Itatim) redução 79
São Salvador rio 36, 44, 120
Yberá lagoa 73
São Vicente vila 30, 46, 101, 103, 118, 135
Ybitiruna povoado 100
Siete Arcángeles de Tayaoba (Guairá) redução 76, 82, 99, 101
Ybycui rio 73
Tabytihú rio 127
Ytati povoado 43
Tambo das Minas de Ferro 97
Yuty, San Francisco de / Nuestra Señora de la
Natividad de redução franciscana 114,
135
Tape província jesuítica / região do Uruguai
12, 23, 48, 54, 73, 76, 78-80, 83, 85-86,
91, 106-9, 112-5, 117-8, 123, 125, 128,
129, 132, 133-4, 146, 148
Taquari rio 111, 137
Tarumá região 80, 83
Tayaoba região 101-2, 104
Tebicuary rio 27, 64, 73, 135-7
Tepotiatá rio 76
Tepoty (Itatim) redução 79
Tibagi rio 95
Tietê rio 94
Tocantins rio 94
Todos los Santos de Caaró / (Santos) Mártires
del Japón de Caaró (Tape) redução 77,
84
Trinidad, Santísima (Paraná) redução 80
Tucumã região 41, 66-69
Uruguai província jesuítica / região 18, 23,
28, 54, 69, 75-76, 79, 82-85, 91, 106-7,
109, 111, 116, 122-5, 128-9, 132, 1345, 146
Uruguay rio 27, 44, 47, 48, 76-78, 108,
114-5, 118-20, 123, 125-7, 133-4
Villa Rica (Espanha) 94, 98
Villa Rica del Espíritu Santo 96-97, 99-100
Yabebyry rio 75
Yagua-púa / Yaguapoha (Paraná) redução 75,
84, 124
Yaguaracamygtà sítio 136
Yaguarón, San Buenaventura de redução
franciscana 135
Yapeyú, Nuestra Señora de los Santos Reyes
Magos de (Uruguai) redução, estância
76-7, 82, 85, 116, 120, 124-5, 129-31,
Yjuhí / Yyui rio 77, 123, 128, 133
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