DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUARTA-FEIRA, 23 DE SETEMBRO DE 2015 5 Economia Com câmbio elevado, investimentos no Brasil sobem em relação aos gastos no exterior. E Banco Central prevê resultado um pouco melhor para a balança de pagamentos no acumulado do ano Dólar bate novo recorde e déficit em transações correntes cai a US$ 2,4 bi SETOR EXTERNO Renato Ghelfi e Agências São Paulo [email protected] G A alta da moeda americana tem forte impacto nas trocas entre Brasil e exterior. Especialistas destacam bom momento para exportações e queda de compras no exterior, que podem afetar a produtividade e os preços no País. O dólar encerrou o dia, ontem, cotado em R$ 4,05, maior patamar registrado desde a criação do real. Um pouco mais cedo, o Banco Central (BC) divulgou os números do setor externo, que mostram o saldo das transações feitas pelo Brasil com estrangeiros. Ao apresentar os dados, Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC, afirmou: “Taxa de câmbio e ritmo de atividade econômica têm influência direta sobre esses resultados e, em função desse ajuste, estamos revisando nossa projeção de déficit para o ano”. O déficit citado por Maciel, nas transações correntes, ficou em US$ 2,48 bilhões no mês passado. Em igual período de 2014, o resultado negativo foi maior, de US$ 6,91 bilhões. Com a elevação do câmbio, o BC revisou a projeção para o acumulado deste ano: agora, espera-se rombo de US$ 65 bilhões, estimativa mais positiva que a anterior, de déficit nas transações correntes em US$ 81 bilhões. Com o real desvalorizado, fica mais barato comprar produtos feitos no Brasil. Neste cenário, as exportações têm superado as importações e favorecem a queda do déficit das transações correntes. Para a balança comercial deste ano, o BC elevou a projeção de US$ 3 bilhões para US$ 12 bilhões. “Os produtores brasileiros que são competitivos no exterior estão ganhando com essa cotação e podem ampliar suas vendas”, explicou Luciano D’Agostini, doutor em economia pela UFPR. Mauro Rochlin, professor da FGV, destacou que “se houver maior estabilidade da moeda em um patamar alto, as expor- tações brasileiras poderão aumentar mais”. O Investimento Direto no País (IDP), que ficou em US$ 5,2 bilhões no mês passado, também é favorecido pelo real mais barato. “O câmbio contribui para o IDP, tornando mais atrativos os ativos”, disse Maciel. Ainda assim, os resultado de 2015 ficou longe do registrado durante o ano passado DESTAQUES NO SETOR EXTERNO Países que mais investiram diretamente no Brasil neste ano até agosto G O analista sênior de ratings soberanos da Moody’s, Mauro Leos, afirmou que o Brasil ainda não está tão mal como outros países que perderam o grau de investimento nos últimos tempos pela agência. “Se e quando nós mudarmos nossa visão, não será pelo que outros acham, mas se a evolução se diferenciar do que esperamos”, disse Leos durante mesa redonda em Nova York para discutir perspectivas para o Brasil. O analista afirmou que prevê recessão no Brasil neste e no próximo ano, como também contas fiscais fracas nos dois períodos, mas afirmou que há elementos no País que ainda suportam o grau de investimento. Em bilhões de US$ ESPANHA 5,404 PAÍSES BAIXOS 4,629 ESTADOS UNIDOS 4,014 LUXEMBURGO TOTAL 3,579 R$ 24,760 FRANÇA bilhões 1,735 JAPÃO Os investimentos diretos ao Brasil advindos da Espanha subiram 1,581 ALEMANHA 38% 1,031 NORUEGA 0,984 REINO UNIDO 0,902 BÉLGICA 0,901 FONTE: BANCO CENTRAL Moody’s sinaliza manter grau de investimento RATING (US$ 10 bilhões). Para Peggy Beçak, professora de economia internacional da FAAP, “há necessidade de estabilidade econômica e política para atrair investidores estrangeiros. Como esse cenário não é visto, esses investidores trabalham com maior cautela e preferem apostar em outros países”. Beçak ressaltou também que vários parceiros do “Ainda que o Brasil esteja passando por tempos difíceis e há claras fraquezas no País, não é tão ruim quanto na Croácia”, afirmou, destacando que, após 2016, o PIB do Brasil pode voltar a crescer na casa dos 2% e o superávit primário ficar em 2%. Leos frisou que a expectativa da Moody's pode não se verificar, mas disse que é preciso esperar para ver. Ainda ontem, a agência de classificação de risco Fitch reuniu-se com secretários no Ministério da Fazenda para avaliar a situação econômica do País. Pela manhã, Paulo Moreira Marques, técnico do Tesouro que acompanhava a equipe afirmou que “de agora até o fim dos trabalhos, será sigilo total”, evitando tecer comentários sobre o assunto. Os representantes da agência Fitch se reuniram com o ministro Joaquim Levy, além dos secretários Paulo Corrêa, Marcelo Saintive e Afonso Arinos. /Estadão Conteúdo DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Renan Ramiro Salas Vargas, inscrito no CPF sob nº 125.503.318-50, Declara, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração no BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento (em processo de mudança de denominação para Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A.). Esclarece que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF Gerência Técnica de São Paulo Av. Paulista, 1804 - Térreo - Caixa Postal 1964 - Bela Vista - São Paulo - SP - CEP 01310-922 Brasil, como a China, vivem momentos menos favoráveis e investem menos neste ano. A professora acredita que o dólar deve continuar subindo por mais tempo e aposta que a divisa pode chegar perto dos R$ 4,50 neste ano. O relatório Focus, levantamento feito pelo BC com especialistas no setor, mostra expectativa mais otimista, de câmbio em R$ 3,86 ao final de 2015. “O provável aumento na taxa de juros pelo banco central americano [Fed], nova queda no grau de investimento brasileiro e o enfraquecimento da China podem incentivar ainda mais a alta do dólar”, concordou D’Agostini. Câmbio e inflação As importações e o investimento no exterior sofrem efeito contrário com a elevação do câmbio. Os produtos e ativos estrangeiros ficam mais caros e os brasileiros diminuem suas compras de outros países. Os gastos com importações ficaram em US$ 12,8 bilhões no mês passado. Em igual período de 2014, US$ 19,5 bilhões foram destinados a compras de bens no exterior. Já as saídas do Investimento Direto no Exterior caíram de US$ 3,9 bilhões para US$ 830 milhões no mesmo período. De acordo com os economistas entrevistados, a diminuição nas compras do exterior pode afetar os preços no Brasil. “Parte dos componentes que compõe produtos brasileiros é importado. Com o aumento do dólar, esses componentes ficam mais caros e os produtos finais também”, afirmou D’Agostini. “Acredito que a inflação vai estourar a meta em 2014”, apostou. Rochlin completou: “Com o importado caro, o produto nacional fica mais atraente. Assim, a demanda por estes aumenta e os preços crescem”. Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. CNPJ nº 33.884.941/0001-94 - NIRE 35300319664 Declaração de Propósito Carlos Alberto Rodrigues Ballesteros Amaral Firme, inscrito no CPF/MF sob o nº 234.382.388-02; Bruno Miguel dos Santos de Jesus, portador do passaporte português nº M602575; e José Maria Rabelo, inscrito no CPF/MF sob o nº 232.814.566-34, declaram, nos termos do artigo 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargos de administração no Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. esclarecem que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil Departamento de Organização do Sistema Financeiro - Deorf - Avenida Paulista, nº 1804 - 5º andar - São Paulo/SP. ABIMDE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE MATERIAIS DE DEFESA E SEGURANÇA Av. Paulista, 460 - 17º andar - Conj. B - CEP: 01310-000 - Bela Vista - São Paulo/SP - Fone/Fax: (11) 3170-1860 Consultamos as possíveis empresas que comercializem os produtos e/ou serviços: FARDO DE ASSALTO TIPO A-LOG (P/N: 07-0206-1); FARDO DE ASSALTO TIPO A-21 (P/N: 07-0198-1); FARDO DE ASSALTO TIPO A-22 (P/N: 07-0212-1); FARDO DE ASSALTO TIPO A-7A (P/N: 07-0202-1); FARDO DE ASSALTO TIPO A-6 (P/N: 07-0199-1); FARDO DE ASSALTO TIPO A-5 (P/N: 07-0201-1); PACOTE DE ASSALTO P-2B (P/N: 07-0209-1); PACOTE DE ASSALTO P-2RM (P/N: 07-0195-1); PACOTE DE ASSALTO P-2D (P/N: 07-0205-1); PACOTE DE ASSALTO P-2 A (P/N: 07-0192-1); PACOTE DE ASSALTO P-1 A (P/N: 07-0193-1); BOLSA DE TRANSPORTE TPP-1400 (P/N 07-1306-1); CINTA PARA FIXAÇÃO DE PASSAGEIRO EM PISO AERONAVE BLACK HAWK (P/N: 07-0845-1); PACOTE DE ASSALTO P-BIGUÁ (P/N 07-0213-1); REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO EM PÁRA-QUEDAS DE SALVAMENTO E DE TROPA PARA USO MILITAR; REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO EM PÁRA-QUEDAS DE CARGA MILITAR; REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO EM PACOTES E FARDOS DE ASSALTO PARA USO DE TROPA PÁRA-QUEDISTA MILITAR PÁRA-QUEDAS T-10 MC1-1C (P/N: 11-1-900-2) (P/N: 07-0155-1); PÁRA-QUEDAS T-10 –B (P/N: 11-1-564-1) (P/N: 07-0131-1); PÁRAQUEDAS T-10R (RESERVA) (P/N: 62C4317) (P/N: 07-0175-1); PÁRA-QUEDAS T-10 AS (P/N: 07-0132-1) (P/N: 070132-1); PÁRA-QUEDAS T-10 AC (P/N: 07-0300-1) (P/N: 07-0300-1); PÁRA-QUEDAS 28 PÉS (P/N: 50E6877-3 A) (P/N: 07-0798-1); PÁRA-QUEDAS G13 (P/N 51B7280-5) (P/N: 07-0591-1); PÁRA-QUEDAS G11 - P/N VERTICAL (07-0850-1); PÁRA-QUEDAS G12 D - P/N VERTICAL (07-0851-1); PÁRA-QUEDAS G12 E - P/N VERTICAL (070852-1); PÁRA-QUEDAS DE EXTRAÇÃO DE 15 PÉS P/N VERTICAL (07-0853-1); PÁRA-QUEDAS DE EXTRAÇÃO DE 22 PÉS P/N VERTICAL (07-0854-1); PARAQUEDAS G14 (P/N 11-1-578) (P/N 07-0592-1); PARAQUEDAS RAC (P/N 07-0308-1); PARAQUEDAS RASC (P/N 07-0811-1); PARAQUEDAS RALC (P/N 07-0810-1); PARAQUEDAS RESERVA VP–R 01 (P/N 07-0176-1); COLETE RESTRITOR PARA SEGURANÇA DO VÔO FITA LONGA (P/N 070770-1); COLETE RESTRITOR PARA SEGURANÇA DO VÔO FITA CURTA (P/N 07-0771-1); CINTA PARA IÇAMENTO COM DISPOSITIVO DE LIBERAÇÃO (P/N 07-0774-1); CINTA PARA IÇAMENTO (RESGATE) (P/N 07-0775-1); REDE DE IÇAMENTO DE HELICÓPTERO (2 METROS), CAPACIDADE DE CARGA 5.000 LIBRAS (P/N 07-0191-1); REDE DE IÇAMENTO DE HELICÓPTERO (3 METROS), CAPACIDADE DE CARGA 6.600 LIBRAS (P/N 07-0196-1); REDE DE IÇAMENTO DE HELICÓPTERO (4 METROS), CAPACIDADE DE CARGA 6.600 LIBRAS (P/N 07-0199-1); DISPOSITIVO DE LIBERAÇÃO DA MOCHILA COM MOSQUETÃO EJETÁVEL (DLM) (P/N: 07-0380-1), a se manifestarem, com a devida comprovação, em até 5 (cinco) dias úteis, após a divulgação deste informe, nos termos de nossa Norma de Emissão de Declaração de Exclusividade. No caso de até o fim deste prazo não houver qualquer manifestação em contrário, serão expedidas as Declarações de Exclusividade. São Paulo, 23 de Setembro de 2015.