LISBOA CARRIS N.º 69 • Série III • Ano 16 • 3.º Trimestre • Jul/Ago/Set 2011 Anos a pensar em si Prémios de Boa Condução Antiguidade e Inovação CARRIS Propriedade Director José Maia Director-adjunto Luís Vale Conselho Redactorial Ana Figueiredo; António Araújo; Francisco Sousa; Maria João Branco; Martins Marques; Norberto Silva; Paulo Afonso; Sandra Pereira; Susana Fonseca. EDITORIAL Apoio Fotográfico Gabinete de Marketing • Editor Edifício Lisboa Oriente, Av. Infante D. Henrique, nº 333 H, 4º Piso Escritório 49 1800-282 Lisboa Telef. 21 850 81 10 Fax 21 853 04 26 Email: [email protected] • Impressão RPO • Periodicidade: trimestral Tiragem: 7.000 exemplares • Distribuição gratuita aos colaboradores e reformados da Companhia CARRIS de Ferro de Lisboa Assinatura anual: 8 euros • ISSN: 0870-676X Depósito Legal nº 12.183/86 Isento de Registo no ICS ao abrigo do artigo 9º da Lei de Imprensa nº 2/99, de 13 de Janeiro • Companhia Carris de Ferro de Lisboa Alameda António Sérgio, 62 Complexo de Miraflores 2795-022 Linda-a-Velha E-mail: [email protected] Os nossos protagonistas A CARRIS comemora o seu 139.º aniversário numa conjuntura nacional e internacional extraordinariamente complexa e grave. O facto de não estarmos sós, ao invés de nos descansar, só acresce as nossas preocupações. De facto, a crise em que está mergulhado o mundo ocidental apenas pode dificultar a recuperação económica e financeira do nosso País. Para essa recuperação, muitos são os sacrifícios que estão e virão ainda a ser pedidos aos portugueses, esperando-se que, no final, possamos reconhecer que, ainda assim, valeu a pena. Já percebemos que o caminho será longo e difícil, mas terá de ser encarado com ânimo e coragem. É neste contexto que julgamos que, embora sem esquecer as dificuldades, é necessário salientar o muito que o nosso País e os portugueses têm de positivo, para que não nos afundemos num clima depressivo que apenas reduziria a nossa capacidade de enfrentar os graves problemas com que nos confrontamos. A CARRIS, não sendo indiferente à situação geral do País e sofrendo, também, grandes dificuldades e restrições financeiras, não pode deixar de assumir o importante papel que desempenha na mobilidade na cidade de Lisboa, procurando prestar um serviço de qualidade em simultâneo com o aumento da sua eficiência e sustentabilidade. É isso que os nossos clientes assinalam no recente inquérito de satisfação e é reconhecido através dos diversos prémios que têm sido atribuídos à Empresa. Estes resultados têm protagonistas – as pessoas – aqueles que no desempenho das diversas funções diariamente contribuem para o reconhecimento da CARRIS, com especial ênfase para os nossos Tripulantes, que diariamente estão mais próximos dos nossos clientes. Seremos também os protagonistas do futuro da Empresa, qualquer que seja o modelo a seguir, cujos objectivos não deverão ser diferentes daqueles que temos vindo a prosseguir nos últimos anos: a eficiência e a qualidade do serviço em prol da mobilidade na cidade e região de Lisboa. Muitos destes protagonistas são, como anualmente acontece, homenageados, seja pelo reconhecimento da sua dedicação de muitos anos à CARRIS, pela segurança na condução ou pela procura da inovação. Parabéns! • www.carris.pt José Maia MENSAGEM DO PRESIDENTE Celebramos, no dia 18 de Setembro, mais um aniversário da CARRIS, o centésimo trigésimo nono, o que representa muitas décadas de trabalho da Empresa em prol da mobilidade em Lisboa. Ao longo de 139 anos, vivemos, pois, seguramente, momentos muito diferentes, umas vezes fáceis, outras vezes difíceis, celebrando sucessos ou, ao contrário, reconhecendo falhas, muitos momentos de afirmação mas, também, alguns de incertezas, enfim, uma tão longa existência permitiu-nos, naturalmente, viver experiências muito diversificadas, por isso, também, muito enriquecedoras para a Empresa. Uma coisa, porém, sabemos: o saldo desta intervenção foi, seguramente, positivo para a Cidade e, em particular, para as suas necessidades de mobilidade que, certamente, sempre procurámos satisfazer da melhor forma, porque só dessa forma uma empresa pode ter uma vida tão longa. Olhando para estes anos mais recentes, facilmente constataremos o enorme salto qualitativo que fomos capazes de realizar, com o nosso trabalho, imaginação, conhecimento e dedicação. Por isso, uma vez mais, aproveitamos o nosso aniversário para distinguir alguns dos nossos colaboradores que mais têm contribuído para a nossa evolução empresarial. São, afinal, as pessoas que mais contribuem para fazer a diferença nas empresas e demais organizações, tornando-as mais eficazes e mais sustentáveis. Neste domínio particular, fizemos grandes e profundas alterações, nestes últimos anos: rejuvenescemos os nossos colaboradores, particularmente os nossos tripulantes, que focámos numa cultura organizacional de valorização do mérito, o que tem feito toda a diferença no nosso desempenho. Mas, também, renovámos profundamente a nossa frota, ajustámos a rede, inovámos e criámos novos produtos, de que o BIKEBUS ou o NETBUS são exemplos, lançámos o CARSHARING, assumimos uma postura, também, inovadora no marketing e na comunicação, de que a campanha “Andamos a pensar em si” é bom exemplo, ao mesmo tempo que aumentámos o nível de eficiência, reduzindo os nossos custos operacionais e melhorando os nossos resultados. Em síntese: melhorámos a qualidade, aumentámos a inovação, diversificámos o produto, melhorámos o desempenho ambiental, reforçámos a nossa sustentabilidade. Este trabalho que temos vindo a concretizar, com sucesso, é reconhecido e estimulado, dentro mas, também, fora da organização. Em primeiro lugar, como é desejável, pelos nossos Clientes, para quem trabalhamos, os quais, no inquérito anualmente realizado ao respectivo nível de satisfação, evidenciam esse reconhecimento através do aumento do respectivo índice. Mas reconhecimento, também, pelos restantes parceiros da CARRIS que, frequentemente, nos apontam como um bom exemplo, evidenciando o que tem sido a nossa evolução e que nos torna uma empresa pública diferente e melhor, conforme os vários prémios que temos recebido bem testemunham. Chegados aqui, não nos podemos acomodar. Vivemos, como todos sabemos, tempos muito difíceis, para Portugal, agravados pelas dificuldades que o resto do mundo também enfrenta, conforme facilmente percebemos pela informação que, diariamente, nos chega. Portugal assumiu compromissos internacionais, com a chamada troika, que nos condicionam e condicionarão, profundamente, a nossa vida colectiva, pelas mudanças que teremos de introduzir, em muitos aspectos, no modo de funcionamento e no modelo de organização da nossa vida económica e social. Neste sentido, o caminho que teremos, ainda, para percorrer é difícil e é longo, porque a nossa margem de manobra é muito pequena e porque precisaremos de vários anos para corrigir os vários desequilíbrios criados na nossa economia. Não obstante, este caminho, que, inexoravelmente, teremos de percorrer, é, também, uma oportunidade única de mudança e de modernização da nossa sociedade, da nossa economia e das nossas empresas, que teremos de saber aproveitar. O Estado, em geral e o seu sector empresarial, em particular serão profundamente reformados, diria mesmo, refundados e, no final, se tivermos feito bem, como é suposto e desejável, o nosso trabalho, o País será diferente e melhor. No que nos diz respeito, sabemos que o sector dos transportes públicos, particularmente as empresas públicas de transportes, como é o caso da CARRIS, serão objecto de grandes transformações, que alterarão a “governance” do sector e o modelo de regulação, o sistema tarifário, a definição e contratualização do serviço público, incluindo a privatização/concessão de muitas destas empresas. O desafio, afinal, é o de definirmos um novo modelo de organização e de funcionamento, cujos grandes objectivos serão a eficiência, a qualidade e o aumento dos que optam pelo transporte público, pelo menos em muitas das suas deslocações. Teremos de ser capazes de fazer mais e melhor, gastando menos, como várias vezes afirmei. Mas, no tempo muito difícil em que vivemos, de enormes restrições financeiras e de elevada imprevisibilidade, teremos, sobretudo, de saber fazer diferente, porque não é mais possível fazer mais do mesmo, conforme é evidenciado pela situação insustentável em que nos encontramos. Por isso, teremos de ser capazes de encontrar novas soluções para resolver problemas velhos, não podendo continuar a adiar as mudanças que, sem qualquer dúvida, teremos de ser capazes de realizar. Com coragem, com trabalho e com imaginação. Façamo-lo com o entusiasmo de quem sabe que está a contribuir para, uma vez mais, fazer da CARRIS uma empresa diferente e melhor, uma empresa de referência no sector da mobilidade urbana. E sabendo, também, que estamos a contribuir para a sustentabilidade e o futuro da CARRIS. Sei que, uma vez mais, a grande maioria dos que constituem a CARRIS vai perceber e, por isso, vai querer participar activamente na enorme mudança que se avizinha. Lisboa, Setembro de 2011 J. Manuel Silva Rodrigues Presidente do Conselho de Administração 3 Eficiência futuro sustentável 4 CARRIS é a empresa mais sustentável Pelo segundo ano consecutivo, a CARRIS foi distinguida com o Prémio de Desenvolvimento Sustentável, no âmbito das Empresas Públicas, distinção atribuída pela Heidrick & Struggles, em parceria com o Diário Económico. Volta assim a ser publicamente reconhecido o esforço desenvolvido pela Empresa nas áreas da sustentabilidade ambiental, económica e social, no quadro de uma actividade orientada para a melhoria da qualidade do serviço prestado e para o aumento da eficiência dos recursos utilizados. Com o futuro sustentável sempre no seu horizonte, a CARRIS pretende consolidar o trabalho que tem vindo a promover no sector dos transportes, ciente das suas responsabilidades no âmbito da mobilidade sustentável. A Empresa continuará a associar a imagem do transporte público a um estilo de vida mais moderno, mais cosmopolita e ambientalmente mais responsável. Sustentabilidade ao volante Uma redução de 10 por cento no consumo específico de combustível traduzir-se-ia, para a CARRIS, numa poupança anual de custos da ordem dos 2 milhões de euros e numa diminuição de quase 5.600 toneladas de CO2 emitido para a atmosfera! Por razões de ordem económica e ambiental, é prioritário assegurar uma utilização mais racional dos combustíveis, actuando de forma particular sobre os aspectos que resultam directamente da actividade de condução dos veículos. Importa assinalar que a economia de combustível e a condução defensiva sempre constituíram objectivos estratégicos da actividade operacional da CARRIS, estando presentes na maioria das acções de formação destinadas aos tripulantes, além de constituírem tema de diversas campanhas realizadas no passado. Nos anos 80 e 90, foram concretizadas campanhas de condução económica e defensiva abrangendo todos os motoristas. Com uma abordagem inovadora na época, estas acções integravam uma formação prática de condução, com recolha de dados demonstrativos das significativas poupanças possibilitadas por uma condução mais racional. Em 2004, a Empresa iniciou um processo de renovação da frota de autocarros. Essa renovação, não obstante os evidentes ganhos que possibilitou, nomeadamente em termos ambientais, de imagem e de conforto para os passageiros, teve porém algum impacto no consumo de combustível devido à substituição de veículos sem ar condicionado por veículos dotados deste sistema. Em 2008, foi iniciada uma campanha de “Sensibilização e Boas Práticas”, destinada a promover junto dos tripulantes a adopção de diversos comportamentos positivos e boas práticas no relacionamento com os clientes. Um dos temas abordados foi a acção de desligar o motor nos terminais. Em 2009, foi concretizado um projecto-piloto de consolidação e desenvolvimento do “Sistema de Gestão de Dados da Condução” abrangendo 40 autocarros. Este projecto visa a monitorização dos aspectos técnicos da condução, proporcionando o apuramento de dados objectivos do desempenho dos motoristas correlacionados com uma condução mais confortável e segura para os passageiros e com a poupança de combustível. Dos testes realizados, concluiu-se existirem algumas boas práticas que, devidamente assumidas e executadas, podem proporcionar até cerca de 15% de economia de combustível na condução praticada por alguns tripulantes. Acção CARRIS De modo a que a condução se torne mais sustentável, a CARRIS, através da UCT (Unidade de Coordenação de Transportes), decidiu lançar um conjunto de campanhas de sensibilização visando a redução do consumo de combustível da frota de autocarros da Empresa. Foram definidas campanhas, orientadas para os três factores considerados fulcrais na redução desse consumo: utilização consciente do sistema de ar condicionado, arranques suaves e a paragem dos motores nos terminais. A realização dessas acções é precedida de uma avaliação da situação no terreno. A monitorização das campanhas possibilitará um adequado acompanhamento e divulgação dos resultados obtidos, bem como a avaliação da adesão dos motoristas às recomendações apresentadas no âmbito de cada um dos três temas abordados. Ar condicionado - A média do consumo específico de gasóleo da frota da CARRIS ronda os 56,5 litros por cada 100 quilómetros. Ao ligar o ar condicionado esse consumo sobe cerca de 8 por cento – quase 5 litros/100 km! Este dado, aliado a preocupações de outra natureza já suscitadas em relação à utilização do ar condicionado, torna especialmente relevante a sensibilização dos tripulantes para a correcta utilização deste sistema, que actualmente equipa toda a frota de autocarros. Não se pretende que os motoristas deixem de ligar o ar condicionado, mas sim que o utilizem de forma mais consciente. Arranques Suaves - O pedal do acelerador é accionado, diariamente, milhões de vezes, o que torna o tema dos arranques particularmente relevante e objecto de grande preocupação, não só em termos de economia de combustível, mas igual- mente quanto ao conforto e segurança oferecidos aos passageiros. Os arranques bruscos e as acelerações excessivas provocam um desgaste mais rápido dos órgãos e componentes do veículo, reduzindo a sua vida útil e onerando os custos de manutenção. Numa aceleração progressiva e moderada, o consumo instantâneo de gasóleo pode ficar abaixo dos 100 litros aos 100 km. Num arranque agressivo e mal efectuado, o consumo instantâneo pode facilmente quadruplicar! Pretende-se, assim, a prática de uma condução suave, utilizando correctamente o pedal do acelerador, evitando travagens acentuadas e optando pela marcha de inércia sempre que possível. Paragem dos motores nos terminais - Actualmente já é obrigatório que o motorista desligue o motor do autocarro no fim de cada viagem. A poupança diária de combustível obtida com este gesto simples equivale ao abastecimento médio diário de nove autocarros. Tendo já sido realizada recentemente pelas equipas de enquadramento da UCT uma abordagem deste tema junto dos motoristas nos principais terminais de carreiras da rede, esta campanha procura agora essencialmente verificar no terreno o efectivo cumprimento do referido normativo. Com gestos simples e práticos, podemos contribuir para melhorar ainda mais o desempenho da CARRIS! 5 dinâmica “Santa Justa” eleva-se ao futuro… 6 Passados mais de quinze anos sobre as últimas obras no Elevador de Santa Justa, a CARRIS solicitou, no final de 2009, uma inspecção-geral do elevador ao ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade, no sentido de detectar eventuais anomalias ou situações que recomendassem intervenção. Em 2010, o ISQ apresentou um relatório em que – embora não detectasse situações que pudessem pôr em causa o funcionamento em segurança do elevador – recomendava a execução de diversos trabalhos de conservação nos elementos metálicos, bem como uma pintura geral, de forma a evitar que alguns pontos de corrosão possam evoluir para um estado de deterioração que implique a substituição de peças metálicas, tornando os custos de recuperação mais significativos. Foram programadas obras de modo a manter o elevador em permanente funcionamento, assegurando a continuidade da sua utilização quer pelos clientes que nas suas deslocações habituais têm de vencer o desnível para a colina do Carmo, quer pelos turistas que tanto apreciam este símbolo da nossa cidade. Estão previstas três fases de execução. A primeira abrangendo a zona do passadiço entre a torre do elevador e as Ruínas do Carmo; a segunda envolvendo as fachadas sul e nascente da torre e a terceira as fachadas norte e poente. O arranque dos trabalhos com as obras no passadiço resultam do sugerido no relatório do ISQ, que considera prioritária esta zona. …orgulhoso da sua história Situado em pleno coração pombalino da cidade de Lisboa, o Elevador do Carmo, mais conhecido por Elevador de Santa Justa, é um verdadeiro ex-líbris da capital portuguesa, tornando-se visita obrigatória para o turista à descoberta de Lisboa. O Elevador é fotografado milhões de vezes por ano. E não é para menos, ao oferecer, do alto dos seus 45 metros, uma das vistas mais bonitas da cidade. Hoje pertença da CARRIS, foi projectado pelo Engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard e era, na origem, propriedade de uma empresa especialmente criada para a sua construção e exploração: a Empresa do Elevador do Carmo. Os trabalhos de construção tiveram início em 1900 com a remoção de terras nas Escadinhas de Santa Justa, sendo o seu momento mais marcante registado no dia 31 de Agosto de 1901, quando, por sistema de alavanca, em poucas horas foi feito o lançamento do passadiço destinado a estabelecer, sobre a Rua do Carmo, a ligação entre o topo do Elevador e o Largo daquele nome. Também nesse dia e igualmente importante para o quotidiano e desenvolvimento da cidade, foi a inauguração, pela CARRIS, do serviço de carros eléctricos. Em Fevereiro de 2002, tal como sucedeu com os Ascensores do Lavra, da Glória e da Bica – também eles propriedade da CARRIS –, o Elevador do Carmo foi classificado como Monumento Nacional. …e com o “elixir” da eterna juventude! No passado dia 10 de Julho, o Elevador de Santa Justa comemorou 109 anos. Na sequência da parceria com os CTT para a celebração desta data, foram vendidos no local bilhetes-postais com franquia incluída (inteiro postal). O bilhete-postal, assinado pelo designer Francisco Galamba, tem uma tiragem de 15 mil exemplares e está à venda, sendo ainda possível o acesso a um carimbo especial de comemoração do aniversário do Elevador. reconhecimento Clientes continuam satisfeitos Os clientes da CARRIS continuam muito satisfeitos com o serviço da Empresa. Esta é a conclusão do Inquérito de Satisfação do Cliente de 2011, no qual a CARRIS obteve 67,3 valores — em 100 possíveis —, o segundo melhor resultado desde que o referido estudo se realiza. Conduzida pelo CESOP — Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, com o objectivo de medir e avaliar o grau de satisfação dos clientes da CARRIS, a sondagem foi realizada presencialmente, entre 21 de Junho e 2 de Julho, envolvendo este ano o registo de 3.159 opiniões. Para o efeito, foi agregada à referência “clientes habituais” a população com 14 anos ou mais de idade que utiliza os serviços da CARRIS duas ou mais vezes por semana. Além da “Satisfação Global”, no estudo foram avaliadas outras dimensões, tais como a “Imagem”, a “Qualidade”, as “Expectativas” e a “Relação Qualidade / Preço”. A “Imagem” obteve uma avaliação de 71 pontos. Apesar de a avaliação dos indicadores desta dimensão ter descido ligeiramente em relação a 2010, os inqui- ridos continuam a avaliar positivamente a “Imagem” da CARRIS, sendo que 83 por cento dos inquiridos atribuem a esta dimensão 50 ou mais pontos na escala de 0 a 100. É de notar, igualmente, que a “Imagem” foi a segunda dimensão melhor avaliada pelos clientes. Em relação à “Qualidade”, a avaliação situou-se nos 67 pontos, valor idêntico ao registado anteriormente. Neste ano, dos treze indicadores utilizados para avaliar este item, nove tiveram uma melhor avaliação que em 2010. Destes, destaca-se a distribuição dos postos de venda, com avaliação média de 70 pontos, contra apenas 63 em 2010, sendo a maior subida dos diversos indicadores em comparação com o ano anterior. No que reporta à apreciação da “Relação Qualidade / Preço”, assinala-se a obtenção de 61 pontos, apenas um ponto abaixo do verificado em 2010. Contudo, neste indicador e à semelhança de anos anteriores, verifica-se pouco consenso nas opiniões dos inquiridos. Enquanto que 36 por cento indicam estar muito satisfeitos com a “Relação 7 Qualidade / Preço”, 33 por cento revelam estar pouco satisfeitos. Este ano, a “Lealdade” – ou seja, a intenção de continuar a ser cliente CARRIS – volta a ser a dimensão que obtém melhor registo: 91 pontos (+ 5 pontos que em 2010). A exemplo do ano transacto, não se verificam diferenças nos níveis de satisfação entre sexos, frequências de utilização do transporte da CARRIS ou entre utilizadores de diferentes títulos de transporte. Em relação aos aspectos a melhorar no serviço da CARRIS, as sugestões dos clientes continuam a apontar para o menor tempo de espera nas paragens e para a maior rapidez do transporte. O indicador sobre a existência de carreiras e paragens mais adequadas às zonas onde os inquiridos se deslocam recolheu, este ano, a concordância de 33 por cento dos clientes – assinale-se que, em 2010, este mesmo indicador recolhia 40 por cento das opiniões e era o segundo mais referido pelos inquiridos, verificando-se, assim, a percepção de uma melhor distribuição da rede da CARRIS. 139.º ANIVERSÁRIO Prémios de Boa Condução Antiguidade e Inovação CARRIS 8 A razão do nosso sucesso A CARRIS, aos 139 anos, continua a ser reconhecida pelos seus clientes e por várias entidades que, de ano para ano, distinguem a Empresa, através de diversos prémios. O sucesso da CARRIS deve-se ao empenho que cada colaborador coloca no desempenho das suas tarefas, de modo a melhor servir os clientes e a mobilidade na cidade de Lisboa. É, portanto, importante reconhecer, os colaboradores que mais se destacam a cada ano. Chamando à atenção para a qualidade dos nossos tripulantes, serão atribuídos os emblemas de Boa Condução, com destaque para o motorista Jorge Manuel Fernandes de Almeida, que completou 36 mil horas de condução sem acidentes e para o guarda-freio Luís Filipe Gonçalves Jorge que soma 33 mil horas de condução sem acidentes. Na mesma ocasião, serão distinguidos os colaboradores há mais anos ao serviço da CARRIS. Serão entregues diplomas de ouro, prata e bronze a homens e mulheres que se dedicam à CARRIS há muitos anos. O destaque vai para os 53 colaboradores que irão receber o diploma de ouro, referente a 35 anos de antiguidade. A CARRIS valoriza a antiguidade, mas também as ideias inovadoras. Em 2011, voltaram a realizar-se os Prémios Inovação CARRIS, tendo sido destacadas as ideias mais originais que possam melhorar, ainda mais, uma Empresa de 139 anos, mas, virada para o futuro. Parabéns a todos! Prémios de boa condução Motoristas OURO 36.000 Horas de Condução sem Acidentes Pontinha Pontinha Jorge Manuel Fernandes de Almeida Carlos Alberto Jesus Félix Fernando António Dias Francisco José Correia Ribeiro João José Ramos Messias 33.000 Horas de Condução sem Acidentes Musgueira António José Amorim Ferreira Manuel do Carmo Gomes 24.000 Horas de Condução sem Acidentes 9 30.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Miraflores Américo Manuel Montez Vieira António Duarte da Cruz Jorge Bento Maria Dias Fernando António Dias João Paulo Matos de Sousa Mário Augusto Esteves Catana Pontinha Agostinho José de Morais Carriço José Augusto Martins Gil Pontinha Musgueira Musgueira José Amâncio do Carmo Gomes Adelino Silva Farinha António Manuel Figueiredo dos Santos 27.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Amílcar Barca da Silva Neves Manuel Daniel Lopes Marcelino Maurício José Machado Prémios de boa condução Motoristas OURO 21.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Abel Rodrigues da Fonseca Pontinha Rui Manuel Pires Mateus Musgueira António Mendes Formigo Moisés Custódio de Jesus Mariz Joaquim da Silva Paulo Alexandre da Fonseca Nunes Joaquim Pinto Dias Paulo Jorge dos Santos Martinho Pedro Nunes José Paulo Nunes Ferreira da Costa Libório Gomes Martins Vital Jacinto do Nascimento Daniel 18.000 Horas de Condução sem Acidentes 15.000 Horas de Condução sem Acidentes Musgueira Carlos António Rosa Novo José Laurindo Gonçalves Carlos Manuel José Manuel Jorge Rodrigues Marques Moisés Jerónimo Jorge Manuel da Falé Matado Silva dos Santos Paulo Jorge David Baptista José Carlos Dinis 12.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Abel dos Anjos Passos Marques Joaquim Rocha Vicente Alexandre Manuel José António Gomes Ferreira Lopes dos Santos 10 Miraflores Duarte dos Santos Pacheco Renato Miguel Nunes Costa Ribeiro Luís Filipe dos Santos Gonçalves Lopes Pontinha Musgueira António da Silva Cardoso José Augusto Marques Gaspar João Paulo Neves Leitão Manuel Jesus da Costa Joaquim da Silva Simões Rui Manuel da Conceição Antunes de Freitas António Moreira Gonçalves José João Pelixo da Silva Carlos Hernâni Nunes da Costa Orlando dos Santos Gonçalves Pedro Arlindo Ramalho Dias António Martins de Sousa Pires Pedro Manuel Antunes Ribeiro António Póvoa de Carvalho Vítor Manuel Domingues Gameiro Carlos Alexandre Fernandes Catarino Pontinha Musgueira Sérgio Filipe dos Santos Castilho Vítor Manuel Aires de Abreu Américo Antunes dos Santos Filipe da Costa Morgado António Augusto Duarte João da Silva Justino António Manuel Santos Gomes Fernando da Silva Machado João Carlos Pedro Jorge Pais Rodrigues Cerdeira Morgado Joaquim Eduardo Rui Miguel Vaz Ribeiro Coimbra Fernandes António Domingos Preto João Pedro Farinha Ferreira José António Romão Elias Vítor Manuel do Rosário da Costa 9.000 Horas de Condução sem Acidentes 15.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Miraflores José António de Albuquerque Gonçalves João Carlos Marques dos Santos Fonseca Pontinha Gonçalo Guimarães Marques Eduardo Manuel Sousa Santos Manuel Luís Murta do Sacramento Jorge David Pantaleão Alho Jorge Paulo Cardoso Henriques José António Fernandes Ambrósio Pedro Miguel dos Santos Guerreiro José Luís Gomes de Abreu José Luís Gomes Serra José Manuel Jurado Domingues Manuel José Mangorrinha Veras Luís Pinto Prémios de boa condução Motoristas Prémios de boa condução Motoristas OURO PRATA 9.000 Horas de Condução sem Acidentes 6.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Luís Miguel Fernandes dos Santos Nuno Gonçalo Figueiredo Monteiro Almiro Barreira da Silva Manuel António Rodrigues Vieira Ricardo Alexandre Sobral de Matos Aníbal Godinho Tomas Manuel Cardoso Pereira Marco Paulo Tomás Gonçalves Norberto Cordeiro Chaves Raul Manuel da Silva Borges António do Rego Casimiro Victor José Gameiro Pontinha António Fernandes Pires António Ferreira Santos Fernando Jorge Brito de Oliveira Fernando José Mendes Martins Rodrigues Horácio Martins Chorão Joaquim Mendes Marques Jorge Manuel Tavares Sandiães José Alexandre Faria da Costa José António Coelho Marques Luís Filipe Lopes Ferreira Pedro Nuno Canhoto Pestanudo Musgueira Alcino Augusto Miraflores Adalberto dos Santos Chantre Manuel Pereira Guedes Augusto Gaspar Mendo António Pedro Batista Correia Carlos da Silva Miranda Carlos Manuel Elias Belchior Carlos Manuel Loureiro dos Santos Edélcio Rufino dos Santos Francisco Paulo Rico da Silva Inácio Manuel Sardinha da Cruz João de Fátima Neves Mário Sérgio Cardoso da Silva Miguel Alexandre Ferreira Godinho Nuno Alexandre Ferreira Godinho Nuno Miguel de Sousa Lagarto Nuno Miguel Mota Gaspar Paulo Jorge dos Santos Filipe Paulo Jorge Galvão da Costa Paulo Jorge Guido dos Santos Pedro Daniel Gonçalves Santos Carlos Alberto Ferreira Barbosa Pinto Carlos Alberto Simões da Costa Carreira Carlos Mário Reis Brás Duarte Manuel Tordo Canadas Joaquim Simão Lourenço Caracho Pedro Miguel de Araújo Carvalho dos Santos Francisco Fernando Jorge Dias Sampaínho Hugo Miguel Pereira Fonseca José Alberto Matias Simões Rogério Paulo Luis de Almeida Guedes João Nuno da Silva Domingues Alves Joaquim Manuel Fontes Esteves José Júlio de Almeida e Costa Rui António Furtado Ribeiro Jorge Manuel Ramos Lopes dos Santos José Carlos Martins Pereira José Manuel da Silva Fraga Rui Ernesto Nunes da Costa Júlio Brito da Moura Rui Manuel Ferreira Gomes Manuel António Pardelha Nobre Paulo José Amaral Barreto Pedro Miguel da Silva Ribeiro Rui Manuel de Jesus Moreira Sandra Clara Deus Prates Vítor Manuel Gonçalves Lajes Vítor Manuel Pedro Farinha Joaquim da Silva Mendes Leonel Paulo Madeira Luís Miguel dos Santos Maria Pedro Manuel Lopes das Neves 11 Prémios de boa condução Motoristas PRATA 6.000 Horas de Condução sem Acidentes Pontinha António Figueiredo Marques de Deus António Rodrigues de Almeida Luís Machado da Silva Luís Manuel Fernandes Mateus Luís Manuel Armindo Pinto Cardoso Neves Simões Artur Jorge Rodrigues Silva Edmundo do Carmo Lopes Nico Eduardo Jorge Neves Alves Elisabete Maria Lopes de Amorim Pereira Fernando Jorge Santos Andrade 12 Manuel Almeida Dias Mário Augusto Rodrigues Gaspar Mário Henrique Brito Laque Walois Nelson Rei José Nuno Aires Barata Damas Lourenço Nuno Fernando da Silva Teixeira Musgueira Alexandre Manuel de Almeida Fernandes José Teixeira da Fonseca António Manuel de Jesus Almeida Leonel Baião das Fontes Aurélio Pereira Martins Luciano Pires Nunes César Augusto Santos Rego Charles Vinicius Peixoto de Neiva Dário Henrique Lima de Sousa Dmytro Mykhaylyuk Francisco Manuel Nunes Ribeiro Luís Filipe Fernandes dos Santos Luís Filipe Martins Baptista Luís Miguel dos Santos Alves Luís Pedro de Macedo Pereira dos Reis Manuel José Nunes Ribeiro Miguel Angelo Vilela de Freitas Oleksandr Bilyy Gonçalo Alexandre da Palma Ramalho Hugo Filipe Ventura Roma Paulo Amílcar Madeira Santos Gonçalo Nuno Santos Fonseca Hugo Miguel Lourenço Fernandes Paulo Fernando Alves da Silva Hélder Monteiro Correia Duarte Inácio Leopoldo Pinto Paulo Jorge Nunes Berenguel Henrique Manuel da Cunha Alves Paulo Manuel Dias Ribeiro Hugo Henrique Patrício Mendes Paulo Jorge Pacheco Pedro Melancia Rafael José Pereira de Carvalho João Carlos Noné Correia Paulo Jorge Pinheiro Soares Ricardo Berti de Carvalho João Manuel Pinto Leitão Rui Miguel Nunes Martins da Silva João Miguel Bento da Costa Rui Miguel Silva Duarte João Paulo Miranda Evangelista Filipe Alexandre Martinho da Cunha João Luís Gonçalves dos Reis João Luís Simão da Costa João Manuel Borges Brilhante Jorge Filipe Silva Patornilho Jorge Humberto Sérvulo do Nascimento Jorge Luís Rodrigues Gonçalves Jorge Manuel de Jesus Chagas Jorge Manuel Marçal da Silva Jorge Miguel Ferreira Alves José Manuel da Silva Alves José Manuel Pereirinha Gomes Cunha Serghei Grumeza Sérgio Miguel Pereira Moura Telmo Félix da Costa Mendes Vítor Hugo Martins Carvalho Vítor Jorge Silva Crespo Vitor Manuel Neves Joaquim Manuel Nogueira Mendes Jorge Manuel da Silva Albuquerque Jorge Manuel Dias Matias José Alves Pereira Ribeiro José António de Jesus Godinho José Manuel Ribeiro Gomes de Abreu José Marques Ribeiro Miguel Lopes Vitorino Nelson Matos Fernandes Nicolae Catana Nuno Ricardo Rosa Matias da Fonseca Paulo Jorge Lopes Barroca Paulo José Dias Pires Pedro Miguel da Silva Nunes Pedro Miguel Geraldes Ferreira Ricardo Jorge dos Santos Barata Rogério Paulo da Conceição Custódio Romão Navalho Catarino Rui Manuel Calvário Pereira Rui Miguel de Sousa Bral Rui Miguel Teixeira da Silva Sérgio Miguel Henriques Serafim Sónia Sofia Gonçalves Régio Victor Manuel Rodrigues Simões Prémios de boa condução Motoristas COBRE 3.000 Horas de Condução sem Acidentes Miraflores Pontinha Bruno Miguel Rodrigues Amorim Bruno Miguel Silva Moreira Carla Marisa de Oliveira Campos Cabral Carlos Alberto Catarino André Carlos Alberto Monteiro de Jesus Carlos Alberto Pereira Duarte Carlos Manuel Baltazar Malveiro Edgar Manuel Brites Alves Elison Garzon Estevam João António Martinho da Silva Policarpo João Cecílio Monteiro Lopes Jorge Miguel Soares Garcia José Manuel de Oliveira Raposo Ana Cristina Silva Rouqueiro Vilela António Manuel Marques Bom Pinheiro Quintas António Manuel Policarpo Carvalho Benedito Gabriel Cordeiro Reis Pousadas Carlos Manuel Antunes Dias Eduardo José Freitas Serrano Gonçalo Filipe Antunes Vicente Helder Bruno Barata Baeta Hugo Filipe de Carvalho Canelas João Alexandre Pereira Morais João Jorge Fernandes Guerreiro Jorge Gaspar Marques Melo Jorge Manuel Alves Afonso José Miguel Brito Neves Cabral Luís Fernando Mendonça da Gama Ochoa Luís Filipe Martins Costa Osvaldo José Ferreira Mota Paulo Sérgio Figueira Fernandes Pedro Esteves Viegas Lopes Pedro Jorge Moura Gonçalves Ricardo Castelo Marques Romeu Silva Minas Ruben Correia Tavares Rui Manuel de Oliveira Gonçalves Monteiro Rui Manuel Delgado da Silva Teodoro Gomes Evora Vítor Manuel Diogo Martins Luís Miguel Henriques da Cruz Batista Santos Luís Miguel Raposo Porfírio Manuel Guilherme Coutinho Marco Alexandre Pires Maria Helena Ribeiro Pereira Carrinho Mário Fernandes de Oliveira Silva Mário Filipe Garcia de Campos Nkrumah Kilvanje Cunha da Cruz Nuno de Almeida Dias Nuno Gonçalo Simões Martins Nuno MigueI de Almeida Nuno Miguel Gonçalves Duarte Pedro Brandão de Lima Mota Pedro Luís Pedro Miguel Pereira Gonçalves Pontinha Musgueira Remus Sebastian Luca Ricardo Jorge Domingues Antunes de Carvalho Ricardo Jorge dos Santos Carvalho Samuel Afonso Fernandes Costa Sandra Isabel Godinho Duque Susana Maria Teixeira de Freitas Ovelheiro Tiago Alexandre da Silva Antunes Albertina Branquinho Penão João Manuel Craveiro Costa Alberto Carlos Fernandes da Cunha Joel Gonçalves dos Santos Alexandre Sousa José Luís Miguel Cardoso Monho António José da Costa Morais Bruno Miguel Andrade Magro Carlos António Jaime Vítor José Rosa dos Santos Vítor Manuel Farinha Silvestre Wandelandia Ferreira da Silva Mário Nuno de Almeida Silva Ferreira Nuno Ricardo Cardoso Ferreira Carlos Jorge Fortes Rosa Nuno Ricardo da Silva Pereira Rei Cristiano Meneses Sendim Paulo César Barreiro Alves Davide Manuel Pereira Antunes Pedro Henrique Pombo dos Santos Deolindo Mendes Correia Pedro Manuel Oliveira Carvalho Edicelio Teodoro Dias Pedro Miguel Correia da Silva Eduardo Gomes de Oliveira Eduardo José Gomes Pinto Fábio Ricardo Nunes Pinto Francisco Miguel Cagarrinho da Silva Gonçalo José Conchinha Pereira Hilário Costa Marques Hugo Alexandre Almeida Fialho João Filipe Pina Rosendo Pedro Miguel Isidoro Rodrigues Ricardo Alexandre Abreu Brazuna Ricardo José Candeias Pereira Ricardo Miguel Lourenço dos Santos Rui André dos Santos Lima Rui Miguel Lopes Chaves Rute Fernanda Pinto Couto Sandra Cristina da Costa Cardoso 13 Prémios de boa condução Motoristas Prémios de boa condução Guarda-Freios COBRE OURO 3.000 Horas de Condução sem Acidentes 9.000 Horas de Condução sem Acidentes Musgueira Sérgio Antunes Dias Tiago Luís Sá Costa Sérgio Ricardo Pinheiro Pedro Vadym Mitryak Sónia Elisabete Teixeira Brea Santo Amaro António Luís de Marina Alexandra Viana Andrade de Almeida Feio Hortelão João Luís Rodrigues Pinheiro Vítor Hugo Carvalho Rodrigues Pedro Miguel Marques Brandão Barata José Luís Monteiro de Jesus 6.000 Horas de Condução sem Acidentes Prémios de boa condução Guarda-Freios Santo Amaro OURO 33.000 Horas de Condução sem Acidentes 14 Santo Amaro António José Teixeira Gil José Alberto Pina Ramos Soares Carla Alexandra Henriques Adriano Luís Miguel Horta Rodrigues Carla Luísa de Carvalho Silva Maria de Fátima Sousa e Silva Barata João Miguel dos Santos Serdeira Nélson Alexandre Gouveia Martins 3.000 Horas de Condução sem Acidentes Luís Filipe Gonçalves Jorge 27.000 Horas de Condução sem Acidentes Santo Amaro Aires Manuel Marcelo Nunes Domingues Carlos Manuel dos Santos Teixeira Santo Amaro Cátia Alexandra Cardoso Pereira João dos Santos Neves Nunes 15.000 Horas de Condução sem Acidentes Cristina Aparecida Vieira Martins da Motta Filipe Alexandre Mota Gaspar Santo Amaro Francisco Miguel André Sardinha 12.000 Horas de Condução sem Acidentes Filipe Miguel Magalhães Ribeiro de Carvalho Hélder Bruno Fernandes Horácio Rafael Pousão dos Santos Santo Amaro Luís Filipe Ramada Justino Nélson António Monteiro Fernandes Nélson Henrique Figueiredo Quitério Paulo Jorge Martins da Cruz Rómulo Carlos Fernanda Ribeiro Teixeira Tânia Sofia Pires Vasco Telma Filipa Gonçalves Pires Tiago Alexandre Neves Reis Vânia Sofia Barros de Oliveira Fernandes António Henrique de Jesus Lino Nuno José Correia Camacho Vítor Fernando Jairo Bernardo Correia da Silva Soeiro José Manuel Costa dos Santos Pedro Miguel Reis Dias João Francisco Monteiro Teixeira Antiguidade OURO 35 anos de Antiguidade Abel Augusto Lopo Macedo, Técnico Administrativo Abílio Luz Ferreira, TTC-Motorista S.P. Alberto Jesus Rodrigues, TTC-Motorista S.P. Amadeu Gomes Saraiva, Mestre Américo Santos Silva Pereira, Coord. Geral Técnico André Avelino Batalha, Motorista S.P. António Augusto Ribeiro Costa Rosa, Coord. Técnico António César Sousa Marques, Analista de Processos António José Raposo Janeiro, Técnico Administrativo António Loureiro Gomes, Coord. Geral Técnico 15 António Nunes, TTC-Motorista S.P. António Silva Ferreira, TTC-Motorista S.P. António Silvestre Santos Ricardo, Mestre Arménio P. Bernardo Ribeiro, TTC-Motorista S.P. Carlos Alberto Fernandes Rodrigues, Coord. Geral Técnico Carlos Fernando Sousa Gaivoto, Técnico Licenciado Domingos Gonçalves Afonso, TTC-Motorista S.P. Duarte Santos Pacheco, TTC-Motorista S.P. Eduardo A. Serralheiro Martinho, TTC-Motorista S.P. Ernesto Luis Marçal, TTC-Motorista S.P. Fernando Antunes Barata, TTC-Motorista S.P. Francisco Ismael Nunes, Motorista S.P. Jorge Alexandre Militão Bruno, TTC-Motorista S.P. Jorge Henrique Nogueira Matias, Chefe de Divisão Jorge Manuel Fonseca Nabais, Director Jorge Manuel Henriques, TTC-Motorista S.P. José Alexandre Lourenço, TTC-Motorista S.P. José António Borges, TTC-Motorista S.P. José António Freire Fonseca, Director José Carlos Ramos Rocha Macovio, Coord. Geral Técnico Antiguidade OURO 35 anos de Antiguidade José Faustino Antunes Costa, Coordenador Técnico José Fernandes, TTC-Motorista S.P. José Gabriel Habibe, Chefe de Secção José João Pelixo Silva, TTC-Motorista S.P. José Luís Santos Correia Antunes, Coord. Geral Técnico José Manuel Ferreira Silva, Coord. Geral Adm. José Manuel Mendes Gaspar, Coord. Administrativo José Manuel Raposo Borralho, Técnico Administrativo José Marques Ribeiro, TTC-Motorista S.P. José Miguel Gonçalves Fernandes, Coord. Geral de Tráfego Lourenço Pereira Gouveia, TTC-Motorista S.P. Luís Filipe Pereira Bergano, Coord. Geral Técnico Manuel Moreira Mendonça, Pintor Veiculos e Máq. Manuel Nunes Calvário, TTC-Motorista S.P. M.ª Alzira Vinagre, Coord. Administrativa Mário Joaquim Lima Neves, Motorista S.P. Mário José Ferreira Alves, Desenhador Chefe Mário Manuel Sousa Freire, TTC-Motorista S.P. Ricardo Delgado Moita, Mestre Rogério Paulo Pedroso Santos, Chefe de Secção Rui Manuel Amaro, Operário Chefe Vasco Filipe Rebelo, Coord. Geral Adm. Vítor Manuel Domingues Gameiro, TTC-Motorista S.P. 16 Antiguidade 25 anos de Antiguidade Almerindo Luís Rodrigues, TTC - Mot. Serviço Público Amadeu Serras Bento, Técnico Manutenção Instalações Amândio Silva Araújo, Técnico Administrativo Ângelo Antão Raposo, TTC - Mot. Serviço Público Aníbal Godinho Tomás, TTC - Mot. Serviço Público António José Amorim Ferreira, TTC - Mot. Serviço Público António José Teixeira Gil, TTC - Guarda-Freio António Rodrigues Almeida, Mot. Serviço Público Arménio Dias Costa, Mot. Serviço Público Carlos Alberto Duarte Simões Amores, TTC - Mot. Serviço Público Carlos Alberto Fernandes Duarte, Inspector Carlos Alberto Fernandes Gouveia, Chefe de Secção Carlos Manuel Costa Marques, TTC - Mot. Serviço Público Carlos Manuel Silva Martins, Mot. Serviço Público Celestino Marques Fernandes, TTC - Mot. Serviço Público Dilson Santos Teixeira, TTC - Mot. Serviço Público Feliciano Paiva Gonçalves, TTC - Mot. Serviço Público Fernando Antonio Neves Martins, TTC - Mot. Serviço Público Fernando Dias Catarino, Mot. Serviço Público Franklim Santos Pereira Gama, Analista de Trabalhos Hermenegildo Teixeira Mosca, TTC - Mot. Serviço Público João Carlos Fialho Teixeira Mota, TTC - Mot. Serviço Público João Carvalho Martins, Coordenador Administrativo João Cerqueira Soares, Inspector João Luís Oliveira Cunha Ferraz, Analista de Informática João Manuel Ramos Figueiredo, Técnico Administrativo PRATA Joaquim Luís Marques, Técnico Licenciado Joaquim Pires Belo, Coordenador Geral de Tráfego Joaquim Trindade Carvalho, Mot. Serviço Público José Francisco Relvas, TTC - Mot. Serviço Público José Guerreiro Pires, TTC - Mot. Serviço Público Jose Herminio Frutuoso Basílio, Mot. Serviço Público José João Silva, Reparador Assentador José Manuel Ferreira Carmo, Mot. Serviço Público José Maria Ferreira Santos, Reparador Assentador Juvenal Cabral, TTC - Mot.S.Público Luís Carlos Nunes Alves, Inspector Luís Jorge Baptista Rodeia, TTC - Mot. Serviço Público Manuel António Jorge Alves, TTC - Mot. Serviço Público Manuel Arístides Rodrigues Sousa, TTC - Mot. Serviço Público Manuel Ferreira Paiva Santos, Técnico Administrativo Manuel Lopes Ribeiro, TTC - Mot. Serviço Público Manuel Lopes Rodrigues, TTC - Mot. Serviço Público Manuel Luis Marques Mexia, Mot. Serviço Público Manuel Pereira Alves, TTC - Mot. Serviço Público Manuel Vaz Luís, Limpador Reparador Marcial Dimas Falé Ferreira, TTC - Mot. Serviço Público Mário Farinha Nunes, TTC - Mot. Serviço Público Paulo Jorge Antunes Fernandes, Desenhador Projectista Sérgio Alexandrino Monteiro Monte, TTC - Mot. Serviço Público Vítor Manuel Simões Castelão, TTC - Mot. Serviço Público COBRE 20 anos de Antiguidade Amândio Reis Delfino, Técnico Electrónica Daniel António Veloso Bernardo, Electricista Auto Daniel Jose Rosado Crespo Silva, Serralheiro Civil Francisco José Morais Carvalho, Mecânico Automóveis Joaquim Manuel Viegas Pires Saragaço, Inspector Maria Jose Pereira Matos, Chefe de Divisão Rui Leite Sousa, Mecânico Automóveis Vítor Manuel Farinha Silvestre, Mot. Serviço Público 10 anos de Antiguidade Américo Antonio Simões Fernandes, Mot. Serviço Público Ana Cristina Guedes Libório, Mot. Serviço Público Ana Paula Colaço Santos, Mot. Serviço Público Ana Paula Oliveira Rodrigues, Controlador de Tráfego Ângelo Anatércio Abdul Sacur, Mot. Serviço Público Ângelo Manuel Antunes Marques, Inspector António José Barros Madureira, Mot .Serviço Público António Manuel Coelho Ferro, Mot. Serviço Público António Manuel Gomes Caeiro, Mot. Serviço Público Armando Resoluto Aldegalega, Mot. Serviço Público Armindo Pinto Cardoso, Mot. Serviço Público Carlos Alberto Ramos Costa, Mot. Serviço Público Carlos Manuel Carvalho Lourenço, Mot. Serviço Público Carlos Manuel Gonçalves Rodrigues, Mot. Serviço Público César Augusto Ferreira Silva Salzedas, Mot. Serviço Público Dário Filipe Gomes Ameiro Costa Silva, Controlador de Tráfego Fabiano Campos Urzedo, Mot. Serviço Público Fernando Jorge Ferreira Matos, Mot. Serviço Público Francisco José Ferreira Santos, Mot. Serviço Público Francisco José Rodrigues Machado, Controlador de Tráfego João Carlos Casa Nova Batista, Mot. Serviço Público João Paulo Costa Sobral, TTC - Mot. S.Público João Paulo Santos Firmino, Mot. Serviço Público Jorge Manuel Ramos Lopes Santos, Mot. Serviço Público Jorge Manuel Silva Santos, Mot. Serviço Público Jorge Miguel Azevedo Castro, Mot. Serviço Público Jorge Miguel Ferreira Alves, Mot. Serviço Público Jorge Miguel Tuna Martins, Mot. Serviço Público José Fernando Duarte Gonçalves, Inspector José Filipe Ribeiro Bravo, Mot. Serviço Público COBRE Luís Manuel Silva Loureiro Almeida, Mot.Serviço Público Manuel Ribeiro Alves Geraldes, Mot. Serviço Público Marco António Luís Mamede, Mot. Serviço Público Marco Aurélio Dias Santos, Mot. Serviço Público Marcos Ricardo Pedroso Barros, Mot. Serviço Público Mário Jorge Queiroz Branco, Mot. Serviço Público Mário Luís Ferreira Pinto Azevedo, Mot. Serviço Público Mário Rui Nunes Silva, Mot. Serviço Público Mário Rui Rodrigues Capitão, Mot. Serviço Público Mauro António Jorge, Mot. Serviço Público Miguel Alexandre Costa Lacerda, Mot. Serviço Público Miguel Filipe Gonçalves Rosa Borda D’água, Mot. Serviço Público Nuno Miguel Cerdeira Dias, Controlador de Tráfego Nuno Miguel Correia Ribeiro, Mot.Serviço Público Paulo Antonio Rosa Lampreia, Controlador de Tráfego Paulo Jorge Guido Santos, Mot. Serviço Público Paulo Jorge Santos Rodrigues, Mot. Serviço Público Paulo Pereira Coelho, Mot. Serviço Público Pedro Garcia Domingues, Mot.Serviço Público Pedro Manuel Fernandes Macedo Dores, Mot. Serviço Público Pedro Miguel Cardoso Silva Gueifão, Mot. Serviço Público Pedro Miguel Pereira Gonçalves, Mot. Serviço Público Pedro Tiago Oliveira Graça, Mot. Serviço Público Ricardo Filipe Pires Rosa, Mot. Serviço Público Rui Jorge Pavoeiro Valente, Mot. Serviço Público Rui Manuel Rosa Marques Pastor, Mot. Serviço Público Rui Pedro Barata Dias Oliveira, Mot. Serviço Público Sandra Cristina Lopes Domingos Domingues, Mot. Serviço Público Sérgio Miguel Ribeiro Cardoso, Controlador de Tráfego Vítor Manuel Aires Abreu, Mot. Serviço Público Vítor Manuel Paciência Simão, Mot. Serviço Público 17 Prémios Inovação 2010 Em 2011, foi, mais uma vez, instituído o “Prémio Inovação CARRIS” para premiar os trabalhos que consubstanciem contributos relevantes para o desenvolvimento, modernização e inovação da CARRIS e suas empresas participadas. As 34 candidaturas ao Prémio, maior número de sempre, decorreram em Maio e Junho. O Prémio visa incentivar e premiar os colaboradores que apresentem trabalhos com componente técnica e operacional 1.º Prémio Carris NET BUS Alexandra Gomes, Catarina Dias, Joana Reis e Nelson Pereira (GMT) 2.º Prémio Sistema unificado de comunicações móveis relevante, de carácter inovador e que tenham contribuído, ou possam contribuir, para a melhoria da qualidade de serviço, redução de custos ou aumento de proveitos da Empresa ou para a eficiência dos processos organizacionais. O júri, nomeado para o efeito, analisou o mérito dos trabalhos apresentados face ao objectivo do Prémio, tendo decidido as seguintes atribuições que foram objecto de ratificação pelo Conselho de Administração. Projecto que permitiu à CARRIS marcar uma posição relevante na área dos transportes, inovando, acrescentando-lhe valor e tornando a utilização do TP mais atractiva sobretudo para segmentos de clientes mais jovens. Desenvolvimento de uma plataforma de integração dos diversos sistemas existentes nos nossos veículos, reduzindo custos de investimento e manutenção. Carlos Teixeira (DLT/TI) 18 3.º Prémio Simplificação do sistema tarifário Pedro Prego e João Miguel Alves (GPE) O projecto coloca a necessidade de simplificar o sistema tarifário, ao mesmo tempo que analisa as vantagens financeiras ligadas a este processo. 4.º Prémio Modelo de gestão por competências e de desempenho André Simões, Ana Catarino, Carlos Caldas, Helder Marques, José Ribeiro e Sandra Rocha DPC 5.º Prémio A gestão de ausências e abono de tripulantes Paulo Freire (UCT/EP) Criação de uma ferramenta que permite simplificar os processos administrativos e aumentar os níveis de informação de gestão. Agregação da informação das aplicações GIST e Gestão de Ausências, eliminando erros e melhorando o desempenho no interface fundamental com os nossos tripulantes. Foram, ainda, atribuídas Menções Honrosas aos seguintes trabalhos: • Aplicação Ficha de Carreira – apresentado por Cristina Miranda (UCT) e Fábio Ferrão (UCT/EA) •Relatório de Acção Correctiva ou Preventiva – apresentado por Ana Isabel Antunes, Ana Relva Pereira (UCOP/ PO) e Luísa Duarte (UCT/EP) •Estudo das deslocações dos clientes através de análise de validações sequenciais – apresentado por Ana Isabel Antunes, Ana Relva Pereira (UCOP/PO) • Autocolante “check list” de procedimentos de fim e início de viagens nos terminais – apresentado por Equipa das Estações (UCT) do Projecto TeamUp, Pedro Eustáquio (DPC) e Maria Melo (GDO) • Projecto APOIO+ “Agir em crise” – apresentado por José Ribeiro, Miguel Araújo e Patrícia Matos (DPC) • Campanha Multimeios “Andamos a Pensar em Si” – apresentado por Alexandra Gomes, Catarina Dias, Joana Reis e Nelson Pereira (GMT) notícias do museu Objectiva solidária Gonçalo Cunha e Sá criou, em 2009, o Movimento Mulheres Portuguesas. Através da sua arte, quer chamar a atenção para os problemas das mulheres. Problemas que afectam toda a sociedade. Fotografou cem mulheres portuguesas de sucesso e expôs essas imagens por todo o país. Até 15 de Setembro estiveram no Museu da CARRIS. O que é o Movimento Mulheres Portuguesas? Como nasceu? O Movimento Mulheres Portuguesas é a forma que encontrei de, através da arte, homenagear as mulheres portuguesas e, ao mesmo tempo, chamar a atenção para vários problemas que, sendo das mulheres, afectam toda a sociedade portuguesa. Problemas tais como a violência doméstica ou o cancro da mama. Como escolheu as mulheres que fotografou? O livro Mulheres Portuguesas é composto por cem fotografias, das quais selecciono algumas para cada exposição. Fiz muita pesquisa nas várias áreas profissionais e descobri as mulheres que mais se destacaram em cada uma. Temos representadas actrizes, bailarinas, pintoras ou militares entre muitas outras. Como é a relação entre fotógrafo e fotografada? Dou aulas de fotografia e o que ensino aos meus alunos é que, para fotografar alguém, é primeiro necessário que se crie uma relação. Tem de haver empatia de lado a lado. Para pessoas que não estão habituadas a ser fotografadas, como era o caso de algumas das retratadas, a câmara pode ser um objecto estranho, intromissivo. É preciso gastar tempo, até que as pessoas se sintam à vontade para que as suas expressões sejam sinceras. Que reacções têm tido às fotografias? A reacção das fotografadas foi excelente! O primeiro sucesso de um retrato é a pessoa retratada gostar dele e, as mulheres que fotografei gostaram muito do resultado final. A Olga Roriz disse-me que esta foi a melhor fotografia que já lhe tiraram. Que causas apoia o Movimento? O Movimento, que ainda este ano passará a ser uma associação sem fins lucrativos, apoia várias causas sociais. Nomeadamente, a Associação Mulheres contra a Violência. As responsáveis pela associação dizem-me que, graças ao sucesso da exposição, várias mulheres têm pedido mais ajuda, procurando mudar de vida. Como surgiu a sua parceria com a CARRIS? Fui convidado para o workshop Liderança no Feminino em Miraflores e, a partir daí, fui falando com os responsáveis da CARRIS, que me convidaram para expor no Museu da CARRIS. Agradeço a oportunidade. O que o inspirou a seguir esta carreira? A paixão pela fotografia nasceu comigo. O meu bisavô tirava fotografias como passatempo e eu herdei as suas máquinas. Aos 8 anos, ofereceram-me a minha primeira máquina e nunca mais parei de tirar fotografias. Sabia que? Sabia que, durante mais de 100 anos, todas as peças em metal, para os carros eléctricos, autocarros, serviço de incêndio e manutenção das Estações, eram feitas nas Oficinas da CARRIS? As primeiras peças a serem fundidas na Oficina de Fundição foram os calços de travões dos eléctricos. Quando era necessário, as oficinas encomendavam as peças que necessitavam. Seguidamente, o desenho do molde era feito na Sala de Desenho e posteriormente em madeira pelos carpinteiros de moldes. Depois, o metal, que podia ser bronze, ferro fundido ou alumínio, era fundido e vazado num molde de areia, feito a partir dos moldes de madeira. São essas peças de madeira, algumas autênticas obras de arte, e que foram utilizadas até aos finais do século passado, que irão ser expostas brevemente no Museu. Para que a memória não se perca! 19 cooperação Protocolo carris - deco 20 A CARRIS, atenta aos problemas dos seus colaboradores, assinou, a 15 de Julho, um protocolo com a DECO, como forma de combater a iliteracia financeira e o sobre-endividamento. Numa primeira fase, os colaboradores CARRIS que necessitem de apoio devem contactar a equipa “Apoio +” na DPC que, após triagem e esclarecimento, encaminharão o caso para a DECO, sob o necessário sigilo. A necessidade de procurar apoio especializado foi detectada a partir de uma análise da equipa “Apoio +”, em que se constatou o aumento significativo do número de colaboradores com parte do salário penhorado judicialmente, bem como o aumento do número de penhoras a executar ao mesmo colaborador. Foi também verificado que o valor das penhoras no 1.º trimestre de 2011 atingiu já 50 por cento do valor total verificado no ano de 2010. Tendo em conta factores adversos como o agravamento da crise económica, o aumento de taxas de juro e, principalmente, a reduzida educação e cultura comportamental face ao endividamento, teme-se que este ano o número de penhoras a executar possa atingir máximos históricos. Face às evidências expostas e às previsões pouco optimistas, o protocolo CARRIS/ DECO apresenta-se como uma resposta inovadora que permite aos colaboradores da CARRIS recorrer ao know how de peritos de referência na matéria, através dos serviços especializados da DECO, oferecendolhes a oportunidade de aprender algo mais sobre esta temática. O “Apoio +”, em parceria com a DECO, também irá divulgar material informativo e promover sessões de esclarecimento para combater a iliteracia financeira, bem como possibilitar a oportunidade de partilha de uma metodologia e conhecimento do problema. O protocolo foi assinado na Estação de Miraflores por Vasco Colaço e Jorge Morgado, respectivamente Presidente da Direcção e SecretárioGeral da DECO e pela Administração da CARRIS. Esta iniciativa da CARRIS é mais um passo rumo à Certificação em Responsabilidade Social e será mais um processo para que, todos juntos, aprendamos a melhor gerir sustentadamente os nossos recursos. lisboa viva Viva os descontos! 21 O seu cartão Lisboa Viva permite-lhe muito mais do que o uso do transporte público em Lisboa. Confira todos os descontos e vantagens a que tem direito ao apresentar o Lisboa Viva: ZonLusomundo – Bilhetes todos os dias a preço de 2.ª feira. Instituto Óptico – Vários descontos em produtos e serviço. Jardim Zoológico – 15 por cento de desconto na entrada do Zoo às crianças titulares do cartão Lisboa Viva Criança, desde que acompanhados por um adulto pagante; 15 por cento de desconto na entrada do Zoo às crianças que estejam acompanhadas por um adulto pagante titular do cartão Lisboa Viva; 10 por cento de desconto na entrada de pessoas com mais de 65 anos de idade se for titular do cartão Lisboa Viva. Fundação Museu do Oriente – Desconto de 20 por cento na entrada no Museu do Oriente por famílias (2 adultos acompanhados por crianças até 12 anos), bastando um dos adultos ser titular do cartão Lisboa Viva. Desconto de 10 por cento na entrada no Museu do Oriente, por titulares do cartão Lisboa Viva. Oceanário de Lisboa - 15 por cento de desconto para crianças (entre os 4 e os 12 anos) e seniores (mais de 64 anos) com a apresentação do cartão Lisboa Viva. Clínicas Dentárias “Oral Care Institute” – Condições especiais no acesso à rede “Oral Care”. Centro Cultural Malaposta – Desconto de 10 por cento nos espectáculos. Pousadas de Portugal – 10 por cento de desconto sobre a melhor tarifa disponível ao momento, promoções ou campanhas em vigor, disponíveis no site www.pousadas.pt Agência de Viagens Vá Viagens – 5 por cento de desconto na aquisição de Pacotes de Viagens e Alojamento. Para mais informações: 707 200 150/ www.vaviagens.com A Vida é Bela® – 10 por cento de desconto em compras superiores a 25€ em vouchers adquiridos na loja Experience Store A Vida é Bela®, localizada na rua Gonçalves Zarco, n.º 21D, Restelo de Baixo. Xocoa – 10 por cento de desconto em compras superiores a 15€, em todos os produtos da loja (Rua do Crucifixo). MultiOpticas – 15 por cento de desconto na compra de qualquer produto óptico. Este desconto é acumulável com outras campanhas em vigor. Adventure Park, Parques de Arborismo, Lda – 20% de desconto no Mega Circuito (44 actividades destinadas a jovens e a adultos sem limite de idade) destinado a adultos e jovens a partir de 1,40 m de altura, desde que acompanhados por adultos. 5 à Sec – Desconto de 50 por cento na aquisição do Cartão Privilège, que lhe garante o acesso a 10 por cento de desconto em todos os serviços da 5 à Sec. Restart | Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias – 10 por cento de desconto em cursos e workshops realizados pela Restart, nas suas instalações. Saiba mais em www.restart.pt Descontos em vigor em Setembro de 2011. WORKSHOP 22 “Transportes urbanos vs riscos psicossociais” CARRIS no topo do debate científico O Auditório da CARRIS, em Miraflores, foi palco, no passado mês Julho, de um workshop subordinado à temática “Transportes Urbanos vs Riscos Psicossociais”. Nesta sessão, debateu-se um tema inovador e actual que tem vindo a ser acompanhado com atenção pelo núcleo de trabalho das equipas de “Higiene e Segurança no Trabalho” e “Apoio +”, assim como do Gabinete de Auditoria, Qualidade e Segurança. O estudo sobre os riscos psicossociais, para além de constituir a vanguarda internacional da investigação científica, dentro da temática da Saúde e Segurança no Trabalho, tem um interesse real para a CARRIS. Com efeito, numa visão estratégica e proactiva, a nossa Empresa acompanha o agravamento e a complexidade do contexto socioeconómico e a sua fase visível – os comportamentos anti-sociais. De acordo com a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, que participou activamente neste workshop, dois dos riscos psi- cossociais emergentes nas sociedades actuais e com potencial impacto nos nossos colaboradores são: Violência no trabalho – Qualquer incidente em que as pessoas são abusadas, ameaçadas ou agredidas no trabalho; em que a sua segurança, saúde, bem-estar, ou desempenho profissional são ameaçados. Stress ocupacional – Experienciado quando as exigências do envolvimento do trabalho excedem a capacidade que o trabalhador tem para lidar com elas. Pode levar a doenças psicológicas e físicas. O objectivo deste workshop foi o de criar instrumentos de trabalho que contribuam, inequivocamente, para a melhoria do serviço de excelência oferecido aos nossos clientes. Por outro lado, foi reiterada a aposta feita na Certificação no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho, e no reforço das capacidades da organização CARRIS no processo que está a decorrer referente à sua Certificação em Responsabilidade Social. Oradores e apresentações: Manuel Maduro Roxo, Subinspector-Geral da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) – “A Visão da ACT”; Manuela Calado Correia, Coordenadora Nacional da Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho – “Segurança e Saúde nos Transportes no Século XXI”; Carlos Céu e Silva, fundador e presidente da Associação pela Prevenção e Apoio à Saúde Mental (Olhar) – “Erro Humano na Condução”; Comissário de Polícia Paulo Costa, adjunto do comandante da Divisão de Investigação Criminal do COMETLIS da PSP – “Segurança em Transportes Públicos: A Actuação da PSP na Área Metropolitana de Lisboa”; Helena Sampaio, assessora técnica da Direcção nas Áreas de Psicologia, Gestão da Formação e Qualidade da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) – “Protocolo APAV/ Carris: Colaboração no Apoio às Situações de Crise”; Vítor Gonçalves e Pedro Ramos, respectivamente directores do Gabinete de Qualidade e Segurança e da Direcção de Gestão de Pessoas e de Capital Humano da CARRIS – “Transportes Urbanos vs Riscos Psicossociais: O caso CARRIS”. portefólio Carristur com novidades de Verão A Carristur aumentou a sua oferta de serviços aos turistas que nos visitam no Verão. O “Fátima Tour” é um circuito turístico em autocarro, com a duração de cerca de cinco horas, a um dos mais importantes centros da fé católica e de peregrinação mundial – Fátima. Durante toda a viagem, uma guia-intérprete oficial acompanha os turistas, relatando, em várias línguas, factos históricos, culturais e curiosidades. Em Fátima, os turistas têm disponível tempo livre que lhes permite assistir a uma celebração, visitar o coração do Santuário, a sua Basílica, a Capelinha das Aparições, ou, ainda, comprar algumas lembranças. Crianças, seniores e portadores do “Lisboa Card” beneficiam de descontos. O novo combinado “Lisbon Breeze” apresenta-se como a proposta mais refrescante da Carristur para este Verão. Resultante de uma parceria com os Cruzeiros do Tejo (Grupo Transtejo), o “Lisbon Breeze” junta o já conhecido “Tagus Tour” (circuito de 1h40 em autocarro panorâmico que percorre os principais pontos turísticos do centro da cidade e zona histórica de Belém) ao cruzeiro “Lisboa Vista do Rio” pelas águas tranquilas do Tejo. O passeio de barco tem como ponto de partida o Terreiro do Paço e inclui acompanhamento por assistentes de bordo, tradução em várias línguas e serviço de bar. A sua duração é de 2h30. Este produto combinado promete a experiência única de dar a conhecer Lisboa de duas perspectivas distintas mas igualmente espectaculares. Para mais informações, visite: www.yellowbustours.com Quem disse que há hábitos que nunca mudam?... entregar caixas de pizzas com oito fatias cobertas de deliciosas vantagens Mob Carsharing. O Mob Carsgaring marcou também a sua presença na Feira de Mobilidade Sustentável – Lisbon Mobi Smart Experience e no Workshop Serviços Inovadores e Integradores para a Mobilidade Urbana, despertando a curiosidade de Empresas e Particulares! E… agora? Ainda continua a achar que há hábitos que não mudam? Para bons hábitos, mudamos sempre! Curiosidades Agora, deixar o telemóvel em casa é um “bicho-de-sete-cabeças”. Mas há uns anos nem sabia do que estávamos a falar… Quando teve o seu primeiro computador, que funcionava com cassetes, nunca imaginaria que hoje passaria horas a navegar na internet. Se acha que certas deslocações exigem que tenha um carro particular, desengane-se… Nos últimos anos, os nossos hábitos têm mudado radicalmente e o Mob Carsharing já lançou o desafio “Para Bons Hábitos, Mudamos Sempre!” Bateu à porta de 180 Empresas no Parque das Nações, Torres de Lisboa, Saldanha e Entrecampos para • Foi o 1.º serviço de carsharing em Portugal. • Já existe há dois anos e meio. •Estabeleceu até ao momento 20 protocolos com empresas, associações e faculdades. • Tem já 220 clientes, dos quais 100 particulares e 120 empresas! 23 Visto de fora por Nilton 24 Sou fã especial do eléctrico! Tem memórias de infância relacionadas com a CARRIS? As que tenho mais presentes são das cores. Lembro-me de vir a caminho de Lisboa e pensar em amarelo. Usa o transporte público? O que uso mais é o Metro para evitar perder tempo a estacionar, mas sou especial fã do eléctrico. Qual é a opinião que tem da CARRIS? Sempre que precisei de autocarro a rede funcionou e vejo eléctricos carregados de estrangeiros. Enquanto morador em Lisboa fico feliz. Nota evolução na empresa de uns anos para cá? Noto evolução sobretudo nos eléctricos que vejo em Belém. Modernos, grandes e rápidos. Gosto também de ver a preocupação com o ambiente no que toca ao combustível nos autocarros. O que seria de Lisboa sem o amarelo da CARRIS? Triste. Gostaria de fazer um espetáculo de stand-up comedy a bordo de um autocarro ou eléctrico? Era capaz de ser uma coisa engraçada mas que teria de ser feita com um condutor sem sentido de humor (juro que não queria rimar), mas convinha para ele não se distrair. Os motoristas que encontra no dia-a-dia têm sentido de humor? Não poderão fazer aquele trabalho sem o ter. Principalmente quando não conseguem passar por causa das pessoas que estacionam em segunda fila, sem se lembrarem que a qualquer momento passa um autocarro ou um eléctrico. A minha convicção é a de que a CARRIS deveria ter um reboque amarelo também. o outro lado de... João Sousa João Sousa é motorista da CARRIS há cinco anos. Escolheu a nossa Empresa pela estabilidade profissional oferecida e, claro está, porque gosta muito de conduzir. Foi uma escolha em cheio. Entretanto, ainda descobriu forma de cantar – a sua outra grande paixão. 25 Musicalmente em roda viva “A CARRIS – sublinha João – é sem dúvida uma das melhores empresas de transporte público. Veja-se nos últimos anos a preocupação na renovação da frota para melhor servir tanto o cliente como o motorista, pois tendo melhores autocarros há mais motivação e orgulho no serviço que se presta”. Desde sempre, João esteve ligado à arte. Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema, onde teve aulas de voz que o ajudaram a enriquecer a sua forma de cantar. Assim que se juntou à CARRIS e teve conhecimento de que havia um coro, não descansou enquanto não se juntou a ele. Cerca de um ano e meio depois de ingressar no nosso Coro, o maestro Manuel Marcelino criou a Orquestra Ligeira da CARRIS. João, nessa altura, não pôde comparecer aos castings… A oportunidade veio a surgir meses depois, quando, nervoso, cantou Killing me softly e foi escolhido para ser cantor “suplente” – ou seja, em cada concerto cantava uma música e acompanhava as restantes com acessórios de percussão. Entretanto, para aperfeiçoar a sua técnica, entra para a Escola de Música deixando para trás o seu lugar no Coro. Pouco depois, o maestro Carlos Ribeiro convida-o a entrar para a Banda da CARRIS e aí ficou até hoje, como percussionista. Graças ao seu talento e – confessa – a alguma sorte, tornou-se no cantor “principal” da Orquestra, acumulando esta função com a de músico da Banda. Diz-se plenamente realizado enquanto músico e cantor, agradecendo a oportunidade à CARRIS. Nos tempos livres gosta de meditar, ler, passear, fazer BTT e viajar. Mas, o que mais o preenche é o canto. Foi nos escuteiros, dos quais faz parte desde 1992, que aprendeu os primeiros acordes de guitarra e a soltar a voz. Sonha estar um dia no palco do Coliseu de Lisboa a cantar para uma plateia repleta, obviamente acompanhado da “sua” Orquestra Ligeira da CARRIS! Quem sabe… Mãos à obra COLUNA DO PROVEDOR Ao Provedor do Cliente chegam também testemunhos calorosos e simpáticos, felicitando a CARRIS e os seus colaboradores pela qualidade do serviço prestado, profissionalismo, boa educação, cordialidade e simpatia e pela prestabilidade em relação às pessoas com maiores dificuldades de mobilidade. De Julho de 2010 a Junho de 2011, foram recebidos 70 elogios ao desempenho dos nossos colaboradores e 12 elogios à qualidade do serviço prestado pela CARRIS. Destacamos alguns elogios aos tripulantes: Estação da Musgueira Intervenção estruturante “Estava um cego na paragem da antiga FIL, à espera de passar para o outro lado da via. Ninguém se encontrava na paragem nem nas proximidades. O motorista apercebendo-se da situação, saiu do autocarro e ajudou o senhor a atravessar a via.” 26 “Viajava connosco uma senhora de muito avançada idade e com algumas dificuldades de locomoção que, numa das paragens intermédias, quando o autocarro parou, se quedou perante a porta aberta, com um ar aflito e indeciso de quem não sabia o que fazer. O vosso colaborador imobilizou o veículo e com uma correcção e educação inexcedíveis, dirigiu-se à senhora, amparou-a na descida, conduziu-a ao passeio da rua e, pelos gestos a que assisti, ainda a deve ter orientado quanto ao destino que ela pretendia.” “Exemplo singular de sucesso: no eléctrico 28, os condutores estarem particularmente atentos aos passageiros ilegais, isto é, àqueles que ou não possuem ou não validam título de transporte, ou entram pela porta de trás, chamando-os imediatamente à atenção e não avançando com o eléctrico enquanto o passageiro em situação ilegal não legalizar a sua situação, comprando um título de transporte, ou saindo do eléctrico.” “Eu, como agente de autoridade, desloquei-me junto do acidente onde já se encontrava o vosso motorista. Este identificou-se como técnico de emergência médica e prosseguiu a sua intervenção junto do jovem motociclista que se encontrava em estado grave, já com a ambulância do INEM no local. Foi muito prestigiante para a vossa empresa, para quem assistiu, um homem com a farda da CARRIS, a aplicar as técnicas de socorro em conjunto com a equipa do INEM.” “Sou testemunha da enorme qualidade da CARRIS como empresa promotora de uma melhor cidadania na cidade de Lisboa. Destaco a forma como a empresa se comporta nas ruas da cidade e a maneira cândida e pacata como lida com peões e ciclistas, que circulam pelas ruas da cidade. Alguém que respeita, não pressiona, não grita, age defensivamente, sinaliza a sua presença com distância.” Os elogios são um estímulo para fazer melhor. O Eixo Viário Central é uma via estruturante no Plano de Urbanização do Alto do Lumiar que virá a ter grandes implicações na redefinição da circulação viária nesta área de Lisboa. A construção desta nova via, que interfere a poente com a Estação da Musgueira, envolveu uma permuta de áreas e consequentes obras, de maneira a manter a mesma capacidade de parqueamento de viaturas. Em resultado do acordo, celebrado com a Câmara Municipal de Lisboa, a CARRIS cedeu duas parcelas de terreno a poente da Estação. As obras iniciaramse no final do ano passado, começando pela remoção de terras na área de expansão a sul, seguido dos trabalhos de pavimentação e outros complementares, tendo esta nova área de parqueamento entrado em serviço no princípio do mês de Abril. Prosseguiram, entretanto, os trabalhos de construção dos novos muros em betão armado que delimitam, a poente, a Estação e confinam com a nova avenida. Estes trabalhos têm-se desenvolvido a bom ritmo, sendo previsível a sua conclusão no próximo mês de Outubro. Todos os trabalhos decorrem sob responsabilidade da C.M.L., por intermédio da SGAL – Sociedade Gestora do Alto do Lumiar, não resultando para a CARRIS qualquer encargo. NÓS POR CÁ 27 De portas abertas No decurso dos trabalhos da equipa do projecto TEAM-UP, que integrou gestores de tráfego da CCT (Central de Comando de Tráfego) e tripulantes das várias Estações, foi considerada importante a visita de motoristas e guarda-freios à Central. Desta forma, pretende-se fomentar o melhor entendimento por parte dos tripulantes relativamente ao trabalho realizado pelo gestor de tráfego e pela CCT em geral, tomando consciência da necessidade de estabelecer prioridades no tratamento das diferentes operações. E, simultaneamente, sensibilizar os tripulantes para a necessidade de uma visão integrada que vai para além da sua situação individual e do serviço da sua viatura. É necessário um entendimento comum que coloque a segurança e o conforto em primeiro lugar, mas sem descurar a regularidade das carreiras e o cumprimento dos horários de partida e de passagem. Em Julho passado, deu-se início a este processo de visitas. De forma regular, em grupos de cinco elementos, tripulantes de todas as Estações tomam contacto directo com a actividade da CCT e, em particular, com a gestão das carreiras. Pretende-se que esta acção possa atingir todo o universo de motoristas e guardafreios. Até à data, já participaram nesta acção três dezenas de Tripulantes. Após um momento de boas-vindas, pelo responsável da Central, António Araújo, cada tripulante acompanha, durante cerca de hora e meia, o trabalho de um gestor de Tráfego, procurando-se que cada tripulante acompanhe a gestão da carreira ou das carreiras em que normalmente trabalha. No caso de ser supra, acompanha o posto de gestão com maior número de carreiras da sua Estação. Este é um projecto de grande utilidade, também, para os Gestores de Tráfego da CCT. Durante a visita, explicam a razão de ser das medidas que são tomadas, a gestão das emergências e dos atrasos, a gestão de acidentes e interrupções, a comunicação entre a Central e os Tripulantes, recebendo também sugestões sobre possíveis melhorias no tratamento de determinadas situações. Vários tripulantes referem que a visita deveria demorar mais tempo, para terem contacto com situações mais diversificadas, ao mesmo tempo que sugerem que as visitas se façam durante as horas de ponta, períodos em que a actividade dos gestores da Central é maior. Na avaliação realizada no final da acção, a maioria dos tripulantes mostrou-se agradavelmente surpreendida, considerando a visita de grande utilidade, passando a conhecer muito melhor o funcionamento da Central. NOTÍCIAS DA BANDA Dentro de portas Ninguém pára a Orquestra da Banda!... 28 A Orquestra da Banda da CARRIS continua a apostar em iniciativas inovadoras que transportem a música para junto dos colaboradores da CARRIS, promovendo a interacção entre estes e a Banda. No dia 27 de Julho realizou-se mais um “Non Stop in Concert”, desta vez tendo por cenário o Jardim da Estação de Miraflores. Do programa constaram temas como “Stand by me”, “Every Breath You Take”, “Oh! Carol” e “Não há estrelas no céu”. A fechar, com chave de ouro, tivemos a música “Ninguém é de ninguém”. A ideia foi, novamente, muito bem recebida pelos colaboradores da Empresa que marcaram presença no concerto, para ouvir os 45 minutos de música sem parar. Assinale-se que esta iniciativa, apoiada pelo Conselho de Administração da CARRIS, tem como objectivo ser alargada às restantes Estações. Nesse sentido, estão em a ser promovidos contactos junto aos Directores de Estação para agendamento dos próximos concertos. Brevemente teremos novidades… NOTÍCIAS ARECA NOTÍCIAS DO GRUPO DESPORTIVO Mais próximo do associado O Grupo Desportivo deseja incrementar a comunicação com os seus associados, em particular, e com a Empresa, em geral. Assim, para qualquer assunto relacionado com a actividade do nosso Grupo Desportivo, passa a estar disponível o endereço de correio electrónico [email protected]. Contac- te-nos. Brevemente, daremos mais notícias e novidades, pois estamos a trabalhar para a promoção da actividade física. Em 2014, o Grupo Desportivo comemorará o seu centenário. Faça parte desta equipa. Inscreva-se como Sócio. Proteja a sua saúde. Pratique desporto. Sabe quem é o nosso sócio n.º 1?... Como reconhecimento do apoio que o Presidente do Conselho de Administração da CARRIS, José Manuel Silva Rodrigues, tem dado à ARECA, a Direcção da associação entendeu distingui-lo como sócio honorário n.º 1. Esta distinção foi entregue no âmbito da reunião de balanço de actividade da ARECA, no complexo de Miraflores, e muito sensibilizou o Presidente. CURTAS Bem-vindo! José Manuel Consiglieri Pedroso, Presidente da CARRIS entre 1984 e 1988, visitou as instalações da Empresa, no passado dia 23 de Agosto, a convite da actual Administração. A visita começou na Estação de Miraflores, onde Consiglieri Pedroso, acompanhado pelo Presidente da CARRIS, José Manuel Silva Rodrigues, conheceu a Central de Comando de Tráfego, testemunhando a forma Estamos de Parabéns! como é, actualmente, gerida a circulação dos veículos pela cidade de Lisboa. Para finalizar a visita, o antigo Presidente visitou o Museu da Empresa, dando um mergulho numa história na qual participou de forma activa. Consiglieri Pedroso nasceu em 1926, tendo assumido em 1977, função como Membro da Comissão Administrativa até 1984. Novo passe “Social +” Festivalando A CARRIS continua a apostar nos clientes mais jovens, tornando-se a transportadora oficial do Festival Panda, um dos maiores eventos infantis do país nos últimos anos. Procuramos desta forma promover uma mobilidade mais sustentável junto dos fãs do Panda e evitar a utilização do automóvel, contribuindo para a qualidade ambiental da nossa cidade. Nos dias 1, 2 e 3 de Julho, a CARRIS ofereceu transporte gratuito para o Estádio do Restelo a todas as crianças até aos doze anos, quando acompanhadas por um adulto portador de bilhete do Festival e com título de transporte válido na rede da CARRIS. A equipa “Gestão sobre CARRIS” qualificou-se para a próxima fase do Global Management Challenge, uma competição internacional que simula técnicas de estratégia e gestão. Terminou, no passado dia 15 de Junho, a primeira volta da competição que contou com a participação de cerca de 640 equipas divididas por vários grupos. Apenas as equipas consagradas em primeiro lugar em cada grupo passaram à segunda volta que se realiza em Setembro e Outubro. Para além disso apoiou vários festivais de Verão através da criação de serviços especiais e através do aluguer de vários serviços. Por decisão dos Ministérios das Finanças e da Economia e do Emprego, foi criado o passe “Social +”, uma tarifa para o uso do transporte público, destinada a agregados familiares com rendimentos reduzidos. Este novo preçário, em vigor desde 1 de Setembro, permite que as famílias abrangidas façam um menor esforço financeiro no uso do transporte público. De modo a ajudar os seus clientes na obtenção do novo passe, a CARRIS disponibilizou os Postos de Personalização, existentes nas duas Lojas mob (Arco Cego e S. Amaro), para este efeito. 29 em forma 30 Vacine-se Desde 1999 que a CARRIS desenvolve campanhas anuais de vacinação anti-gripe destinadas aos seus colaboradores. O vírus da gripe, designado influenza, é transmitido através da saliva, por inalação de gotículas ou, simplesmente, pelo contacto com superfícies contaminadas. Desta forma, a vacinação contra a gripe de carácter sazonal, é indicada para todos mas, com especial relevância, para os colaboradores que exercem funções que envolvam contacto directo com o público onde se enquadra a grande maioria dos profissionais da CARRIS. De igual modo, a vacinação é fortemente indicada nos casos de pessoas que sofrem de doenças crónicas como: diabéticos, cardíacos, doentes pulmonares e renais, fumadores, entre outros. Para além da vacinação, a prevenção da gripe deve ser feita através de medidas de higiene e limpeza, como seja a lavagem frequente das mãos, bem como pelo arejamento dos locais de trabalho. Embora este mês de Setembro ainda seja um mês de Verão, calor e, para alguns, para pensar em praia e férias, o Inverno não tardará e, com este, virá a Gripe! Por isso, embora a campanha de vacinação tenha sido amplamente divulgada na empresa e “oficialmente” terminado no passado 15 de Setembro, os colaboradores da CARRIS poderão ainda inscrever-se até ao final do mês nos nossos postos médicos. Verá que não custa nada! Dói menos que uma picada de abelha ! 31 32