Por que, para quem e como criar Por
que, para quem e como criar
repositórios institucionais de acesso aberto à informação científica?
Fernando César Lima Leite
A produção do conhecimento
ÉÉ viabilizada mediante processos de comunicação viabilizada mediante processos de comunicação
científica;
Ocorre sempre a partir de resultados anteriores;
Ocorre sempre a partir de resultados anteriores; Pesquisadores consomem e comunicam conhecimento do princípio ao fim;
conhecimento do princípio ao fim;
Informação constitui input e output da produção d
do conhecimento.
h i
t
A ciência depende de processos d
de comunicação!
i ã !
Funções da Comunicação Científica
i ífi
M
Menzel
l (1966)
Prover ao cientista as melhores respostas a
respostas a questões específicas
íf
Contribuir para que o cientista esteja ciente de
esteja ciente de novos desenvolvimentos em seu campo de
em seu campo de atuação
Estimular os Estimular
os
cientistas a buscarem novos conhecimentos conhecimentos
além de suas áreas de interesses
Divulgar principais g p
p
tendências de áreas emergentes
áreas emergentes, fornecendo aos cientistas idéia da relevância de seu
relevância de seu trabalho
Testar a confiabilidade de
confiabilidade de novos conhecimentos, diante da
diante da possibilidade de testemunhos e verificações
Redirecionar ou ampliar o rol de interesse dos
interesse dos cientistas
Fornecer feedback para o aperfeiçoamento aperfeiçoamento
da produção do pesquisador
O Sistema de Comunicação Científica
Foi estruturado ao longo do tempo;
Processos e veículos de comunicação foram criados de modo que a ciência pudesse ser
criados de modo que a ciência pudesse ser viabilizada;
N
Nesse contexto o periódico científico se t t
iódi
i tífi
tornou o principal meio de comunicação entre pesquisadores.
Situação problema
Crescente aumento da Crescente
aumento da
informação científica;
A
Aumento contínuo dos t
tí
d
preços dos periódicos;
Orçamentos das bibliotecas estáticos ou em queda.
Situação problema: modelo tradicional
Situação problema: modelo tradicional
Recursos públicos p
financiam amplamente pesquisas
Editores comerciais atribuem preços excessivos PESQUISA
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DE
CIENTÍFICAS DE PRESTÍGIO
Devido às barreiras impostas não têm acesso às publicações
INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA
Situação problema
Pesquisadores em todo o Pesquisadores
em todo o
mundo não têm acesso a toda a literatura científica
toda a literatura científica que necessitam para permitir o progresso da
permitir o progresso da ciência de modo eficiente e eficaz tal como seria
e eficaz tal como seria possível. Resultado
“O
O sistema
sistema de comunicação
de comunicação limita, limita,
mais do que expande, a disponibilidade e legibilidade de maior
parte da pesquisa científica
parte da
científica”
(JOHNSON, 2003)
Insatisfação em todos os níveis
Insatisfação em todos os níveis
A t
Autores (pesquisadores)
(
i d
)
seus trabalhos não estão sendo vistos por todos os seu pares (visibilidade e impacto da pesquisa são reduzidos) e não têm o reconhecimento desejado (prestígio = moeda de troca);
a cessão exclusiva de direitos em troca da publicação impede que o autor tenha poderes sobre seu trabalho p
q
p
(Ex.: não pode distribuir);
(PROSSER, 2004)
Situação: insatisfação em todos os níveis
Situação: insatisfação em todos os níveis
Leitores (outros pesquisadores)
Não têm acesso à toda a literatura científica de que necessitam, tornando‐se menos produtivos;
it
t
d
d ti
Bibliotecas
Não podem satisfazer as necessidades de informação de seus usuários;
A ê i d f
/I i
d
i /U i
id d
Agências de fomento/Institutos de pesquisa/Universidades
Não possuem controle da produção científica que financiam;
Não têm condições de manter assinaturas de periódicos científicos.
(PROSSER, 2004)
Acesso Aberto à Informação Científica
i ífi
O que é?
O que é?
É disponibilização livre, gratuita e irrestrita da literatura científica na internet de modo que q
qualquer usuário possa ler, fazer download, distribuir p
ou referenciar o texto completo. É o acesso livre gratuito e irrestrito à literatura
É o acesso livre, gratuito e irrestrito à literatura científica, por meio da internet, promovido ao mundo por pesquisadores sem qualquer expectativa
mundo por pesquisadores sem qualquer expectativa de pagamento.
(PROSSER, 2004)
Como?
Acesso aberto na própria publicação do periódico científico eletrônico
científico eletrônico
Sinal verde dos editores Sinal
erde dos editores
para que autores depositem seus trabalhos em repositório digital
Uma reação da comunidade científica
Uma reação da comunidade científica
“Uma velha tradição e uma nova tecnologia convergiram para tornar possível o aparecimento de um bem público sem precedentes A velha
possível o aparecimento de um bem público sem precedentes. A velha tradição é a boa vontade de investigadores e cientistas publicarem os resultados da sua investigação em revistas científicas, sem qualquer remuneração apenas em prol da investigação e difusão do conhecimento
remuneração, apenas em prol da investigação e difusão do conhecimento. A nova tecnologia é a Internet. O benefício público que as duas possibilitam é a distribuição eletrônica, a uma escala mundial, da literatura científica com revisão pelos pares de forma gratuita e sem
literatura científica com revisão pelos pares, de forma gratuita e sem restrições de acesso a investigadores, docentes, alunos e outros indivíduos interessados. A eliminação de barreiras de acesso à literatura científica ajudará a acelerar a investigação, a enriquecer a educação ...”
ajudará a acelerar a investigação, a enriquecer a educação ...
BUDAPEST OPEN ACCESS INITIATIVE Qual é o ponto central do acesso aberto?
“Maximizar o impacto dos resultados da pesquisa realizada na instituição
por meio da ma imi ação do se
por meio da maximização do seu acesso e uso”
Stevan Harnad
Aumento das taxas
das taxas de citação
de citação
•
•
•
•
•
•
Biologia
Psicologia
Sociologia
C. Saúde
C. Política
Física
36%
108%
172%
57%
57%
250%
•
•
•
•
•
Economia
49%
Educação
77%
Direito
108%
Business
76%
Administração 92%
(Stevan Harnad e co-autores)
Fonte: Swan (2006)
Via Verde: Repositórios Institucionais
O que são repositórios digitais de acesso
aberto?
Provedores de dados que são destinados ao gerenciamento de informação científica, constituindo‐se em vias alternativas de comunicação científica;
O tipo de repositório digital é determinado pela aplicação e pelos objetivos aos quais se destina.
aplicação e pelos objetivos aos quais se destina.
Repositórios Temáticos ou Disciplinares
Repositórios de Teses
de Teses e Dissertações
e Dissertações
Repositórios Institucionais
Estabelecendo um entendimento
um entendimento comum!
O termo REPOSITÓRIO não é novo e é usado O
termo REPOSITÓRIO não é novo e é usado
por outras áreas;
N
Novos são os conceitos sobre os quais se ã
i
b
i
desenvolvem e as funções que devem exercer no sistema de comunicação científica;
Estamos tratando exclusivamente da
Estamos tratando exclusivamente da informação e comunicação científica!
Atributos de um Repositório
de um Repositório Institucional (RI)
Institucionalmente definido;
Institucionalmente
definido;
Científico ou academicamente orientado;
Cumulativo e perpétuo;
Livre e interoperável (aberto);
Livre e interoperável
Não efêmero (conteúdos digitais);
Foco na comunidade.
Crow (2002)
RI X Bibliotecas Digitais
RI X Bibliotecas
Repositórios Institucionais
Bibliotecas Digitais
Conteúdos produzidos na instituição
Não necessariamente
Conteúdos científicos ou acadêmicos
Não necessariamente
Livre e interoperável (aberto) Não necessariamente
Software desenhado em função do sistemas de comunicação científica
Não necessariamente
Todo RI pode ser
considerado um tipo de
biblioteca digital,
digital mas
nem toda biblioteca
di it l pode
digital
d ser
considerada um RI
O que é um RI?
É um serviço de informação científica (em
ambiente digital
g
e interoperável)
p
) dedicado
ao gerenciamento da produção intelectual
de uma instituição
ç
de ensino e pesquisa.
p q
Contempla a reunião, armazenamento,
organização,
g
ç
preservação, recuperação e, sobretudo, a
ampla
p disseminação
ç
da informação
ç
científica produzida na instituição.
O que um RI pretende?
Contribuir para a reformulação e
melhoria
lh i d
do sistema
i
d
de comunicação
i
científica por meio de processos de gestão
d iinformação,
da
f
promovendo,
d em última
úl i
análise o aumento da visibilidade dos
resultados
l d d
de pesquisa,
i
d
do pesquisador
i d e
da instituição.
Eliminando mal entendidos e derrubando mitos...
39
Eliminando mal entendidos e derrubando mitos...
RI não concorrem com periódicos, apenas p
g
ç
complementam algumas de suas funções;
RInão são catálogos ou sistemas de gestão de bibliotecas mas é desejável que trabalhem de
bibliotecas, mas é desejável que trabalhem de modo integrado;
RI NÃO PUBLICAM, apenas tornam acessíveis conteúdos que foram publicados ou não;
conteúdos que foram publicados ou não;
Eliminando mal entendidos e derrubando mitos...
Avaliação por pares é uma função dos li ã
é
f ã d
periódicos e não do RI;
RInão aumentam a possibilidade de plágio, ç
g
;
mas sim reforçam o registro da autoria;
Aspectos relacionados com a proteção do conhecimento reside em estágio anterior;
conhecimento reside em estágio anterior;
RI lidam exclusivamente com a informação científica e acadêmica;
i tífi
dê i
O uso do DSpace não significa que seja um RI.
4 funções básicas de um periódico científico
i ífi
REGISTRO
CERTIFICAÇÃO CIRCULAÇÃO ARQUIVAMENTO
Estabelecimento Certificação da
Assegurar a
Preservar a
da propriedade Validade/qualidade acessibilidade à pesquisa para o
intelectual
da pesquisa
pesquisa
uso futuro
Prosser (2004)
43
““CONSTRUA UM REPOSITÓRIO Ó
INSTITUCIONAL!!!”
Não entre em pânico!
44
Por onde começar????
Por onde começar????
45
Sistematizamos um conjunto de
conjunto de recomendações...
...para diminuir possibilidade de erros e
possibilidade de erros e garantir sucesso do RI.
46
Recomendações
ç
para a p
construção de repositórios
institucionais de acesso aberto à informação científica
Duas abordagens
Rí id
Rígida:
C t úd
Conteúdos avaliados por pares = artigo de periódicos. li d
ti d
iódi
Razões:
R
õ
‐ Controle de qualidade dos conteúdos;
‐ Potencializar a comunicação científica formal;
P t i li
i ã i tífi f
l
‐ Representação da “produção científica” da instituição;
‐ Por priorizar a literatura científica está diretamente relacionado com o sistema de publicações científicas;
relacionado com o sistema de publicações científicas;
Duas abordagens
Flexível:
Flexível
Conteúdos avaliados por pares + outras formas de Conteúdos
avaliados por pares + outras formas de
comunicação científica ‐ Complementa e agrega outros elementos à abordagem Rígida;
‐ Outras estruturas de comunicação como produtos da literatura cinzenta, áudio‐visual, simulações, relatórios de pesquisa, materiais de pesquisa, materiais de
pesquisa, materiais de pesquisa, materiais de aprendizagem; ‐ Conjuga aspectos da comunicação científica formal e i f
informal;
l
Duas abordagens
Duas abordagens
Sistema de comunicação científica
Sistema de publicações científicas
i ífi
Abordagem Flexível
Abordagem Rígida
Vantagens e desvantagens
e desvantagens
Vantagens
a tage s
O gerenciamento é de menor complexidade se comparada com a Flexível.
O argumento do controle de qualidade O
t d
t l d
lid d
proporcionado pela ‘avaliação por pares’ é oportuno para o convencimento da comunidade.
A manipulação de conteúdos em formatos
A manipulação de conteúdos em formatos tradicionais não requer muita customização de metadados.
Abordagem
Rígida
Formatos tradicionais requerem técnicas de Formatos
tradicionais requerem técnicas de
preservação digital já estabelecidas.
Desvantagens
es a tage s
Limita‐se quase que exclusivamente à literatura avaliada pelos pares.
Contempla somente a comunicação formal.
A inovação está na possibilidade de ampliar o acesso e promover a visibilidade da instituição e do pesquisador
promover a visibilidade da instituição e do pesquisador, e não nas estruturas de comunicação em si.
Dificuldade de responder às demandas de padrões diferenciados de produção do conhecimento e de
diferenciados de produção do conhecimento e de acomodar padrões distintos de comunicação científica de diferentes áreas do conhecimento.
Menor espaço de armazenamento.
O gerenciamento do repositório requer menos esforços devido à limitação de conteúdos.
Apropriada à perspectiva da gestão da informação.
Garante a visibilidade daquilo que realmente foi validade e certificado.
51
Vantagens e desvantagens
Vantagens
É possível acomodar diferenças disciplinares e responder às demandas que variam de acordo com a área do conhecimento.
Requer um gerenciamento mais complexo se comparado com a Rígida.
ÉÉ adequada para constituição da memória da produção intelectual institucional.
A avaliação das necessidades deve levar em consideração as diferenças entre as áreas para a elaboração das políticas de conteúdos, requerendo, portanto, habilidade na condução do estudo e tempo por parte dos gestores do serviço.
Fortalece e potencializa os canais informais de comunicação científica.
Abordagem
Fl í l
Flexível
Desvantagens
No caso de universidades, contribui para a convergência inevitável da pesquisa e do ensino.
A di
A diversidade de formatos requer metadados id d d f
t
t d d
diferenciados para cada tipo de documento com vistas à melhor recuperação, o que, muitas vezes, demanda a customização do padrão de metadados empregados no software escolhido.
Requer mais espaço de armazenamento se comparada com a Rígida
Adequada como ferramenta de apoio à gestão da informação e do conhecimento
do conhecimento.
Responde razoavelmente bem às mudanças requeridas pelas novas formas de produção do conhecimento.
Contempla e comunicação formal e informal.
É inovadora tanto no aspecto da visibilidade que garante à produção intelectual por meio da maximização do acesso (Rígida) quanto nas unidades de comunicação que agrega.
52
Abordagens Rígida e Flexível: recomendações
e Flexível: recomendações
PESQUISADORES, DOCENTES‐PESQUISADORES
PESQUISADORES, DOCENTES
PESQUISADORES E ESTUDANTES CONSTITUEM O PÚBLICO PRIORITÁRIO
E ESTUDANTES CONSTITUEM O PÚBLICO PRIORITÁRIO
1) Inicie seu repositório na perspectiva Rígida. Limite a variedade de tipos de conteúdos. 2) Metadado ‘avaliado
2) Metadado
avaliado por pares
por pares’ ou ou ‘não
não avaliado por pares
avaliado por pares’.
3) A adoção da abordagem Flexível não significa que qualquer conteúdo poderá ser depositado no repositório
depositado no repositório. 4) A elaboração de políticas de conteúdo do repositório na abordagem Flexível deve envolver representantes de comunidades (áreas do conhecimento) da universidade e considerar aspectos que promovam padrões de qualidade mínimos das coleções. d
d
d
ld d
í
d
l
5) Na perspectiva Rígida considere toda a literatura científica avaliada por pares (trabalhos apresentados em congressos, teses, dissertações, capítulos de livros) e não somente artigos de periódicos científicos. Isso dá margem a contemplar padrões de comunicação de diferentes áreas do conhecimento.
53
Fases da construção de um RI
Fases da construção de um RI
1. Planejamento – alguns destaques
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Definir de maneira precisa como o sistema será utilizado quais e como os serviços serão
será utilizado, quais e como os serviços serão oferecidos;
Decisões sobre os procedimentos e políticas de funcionamento do repositório;
de funcionamento do repositório;
Definição daquilo que será oferecido aos membros da comunidade (e como será b d
id d (
á
oferecido);
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Quais são os objetivos do RI?
9
9
9
9
9
9
9
9
9
Aumentar o impacto dos resultados de pesquisa;
Aumentar a visibilidade e o prestígio da instituição;
Criar um papel de liderança institucional para a biblioteca;
Ci
l d lid
i i i
l
bibli
Evidenciar a produção científica e intelectual da universidade;
Contribuir para atividades de avaliação da pesquisa;
Capturar os registros institucionais;
Abrigar as coleções digitalizadas;
Gerenciar materiais de aprendizagem;
p
g ;
Encorajar e contribuir para o acesso aberto à informação científica.
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Quais tipos de conteúdos serão aceitos?
9 Literatura publicada e revisada pelos pares;
9 Pré
prints;
Pré‐prints;
9 Conjunto de dados de pesquisa;
9 Materiais de aprendizagem;
9 Teses e dissertações;
9 Trabalhos apresentados em conferências (resumos?);
9 Periódicos científicos eletrônicos;
Periódicos científicos eletrônicos;
9 Outros.
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Quem são os usuários principais?
9 Pesquisadores; P
i d
9 Professores;
9 Estudantes (graduação, mestrado, doutorado?);
9 Administradores acadêmicos;;
9 Pesquisadores externos;
9 Outros. Outros
Definição e planejamento de serviços
Definição e planejamento de serviços
Quais serviços serão oferecidos caso os recursos sejam limitados?
recursos sejam limitados? Os serviços, ou alguns deles, serão cobrados? cobrados?
Quais são os serviços prioritários?
Q i
bilid d
bibli t
t á
Quais responsabilidades a biblioteca terá em relação ao conteúdo das comunidades?
Q i ã
Quais são as prioridades a curto e a longo i id d
l
prazo?
Avaliação das necessidades
Avaliação das necessidades
A acomodação das necessidades e percepções da comunidade devem ser um componente central
comunidade devem ser um componente central das políticas de conteúdos, planos de implementação e marketing do repositório implementação e marketing do repositório
institucional (Crow, 2002);
2 momentos da avaliação.
2 momentos da avaliação.
Avaliação das necessidades
Avaliação das necessidades
Momento 1
P
ã d dif
t
t
b as Percepção dos diferentes atores sobre demandas institucionais que podem ser atendidas pelo repositório;
l
iói
Análise dos processos existentes de gestão e disseminação da produção intelectual, suas lacunas e ç
p
ç
,
necessidades de melhoria.
Avaliação das necessidades
Avaliação das necessidades
Momento 2
C
ã d
ái
l ã
Compreensão dos usuários em relação:
Necessidades de informação;
Comportamento de busca e uso da
Comportamento de busca e uso da informação;
P dõ d
Padrões de comunicação.
i ã
Avaliação das necessidades
Avaliação das necessidades
Questões norteadoras:
Como os trabalhos científicos atualmente são publicados e disseminados? Quais diferenças entre áreas do conhecimento?
A produção científica é armazenada no campus? Como? Onde? Quem são os principais atores que criam conhecimento?
Quem são os principais atores que criam conhecimento? Quais recursos de tecnologia da informação estão disponíveis no campus? Q i
Quais as percepções acadêmicas sobre questões e õ
dê i
b
õ
problemas de gestão de materiais digitais?
Em quais situações considera‐se que o conhecimento foi produzido? Quais as formas?
d d ?
f
?
2. Implementação – alguns destaques
Implementação: alguns destaques
Implementação: alguns destaques
A escolha e instalação do software em si não é suficiente;
Atividades compreendidas entre a escolha do software e a elaboração das políticas de software e a elaboração das políticas de
funcionamento;
Criação da infra‐estrutura (tecnológica e gerencial);
Terá por base todas as informações levantadas Terá
por base todas as informações levantadas
anteriormente e as decisões tomadas (precedida e subsidiada pelo planejamento – inserção do RI no contexto da instituição);
t t d i tit i ã )
Implementação: alguns destaques
Implementação: alguns destaques
Passos sugeridos por Barton & Waters (2004):
Escolha do software de repositório;
Aquisição de hardware necessário, incluindo o servidor;
Instalação e configuração dos softwares;
Customização da interface;
Customização da interface;
Treinamento de pessoal;
Criação dos workflows de aprovação de conteúdo: ç
p
ç
aceitação, edição, rejeição, etc;
Carregamento de conteúdo;
Teste do sistema
Teste do sistema.
Criação de comunidades e coleções
Criação de comunidades e coleções
Em um RI os conteúdos são organizados em comunidades e coleções. Tipo de estruturação é definido em função das necessidades identificadas
definido em função das necessidades identificadas anteriormente.
9 Comunidades formais: estrutura organizacional, mais usada;
9 Comunidades temáticas. Ex.: Biotecnologia e Nanotecnologia;
g ;
9 Comunidades de interesses. Ex.: Ciências Sociais.
70
71
Fluxos de depósito
p
Universidade do Minho
Políticas de funcionamento
Políticas de funcionamento
Fundamentais para seu o estabelecimento como serviço de informação e reconhecimento por parte da comunidade;
da comunidade;
Deve refletir as decisões tomadas ao longo do Deve refletir as decisões tomadas ao longo do
planejamento e implementação do RI;
Deve estar concordância com as políticas da biblioteca e da própria universidade: 9 políticas de desenvolvimento de coleções; políticas de desenvolvimento de coleções;
9 políticas de direitos autorais;
9 políticas de gestão da informação em ambiente digital;
9 outras.
Políticas de funcionamento
Políticas de funcionamento
Contribuirão para:
Integrar o repositório na estratégia e no ambiente de
Integrar o repositório na estratégia e no ambiente de informação instituição;
Apresentar uma visão clara dos principais atores Apresentar uma visão clara dos principais atores
envolvidos no contexto do RI;
Satisfazer as necessidades da comunidade;
Satisfazer as necessidades da comunidade;
Atrair usuários;
Et b l
Estabelecer responsabilidades, prerrogativas, direitos bilid d
ti
di it
e deveres;
P
Povoar o repositório;
itó i
Políticas de funcionamento
Políticas de funcionamento
Contribuirão para:
Torná lo juridicamente viável;
Torná‐lo juridicamente viável;
Manter relações externas com as agências de fomento, editores e sociedades científicas;
fomento editores e sociedades científicas;
Manter relações internas com administradores acadêmicos pesquisadores e equipes de gestão da
acadêmicos, pesquisadores e equipes de gestão da informação na instituição;
Preservação digital de longo‐prazo;
Preservação digital de longo‐prazo; Gerenciar riscos;
F ilit
Facilitar o trabalho da equipe gestora do repositório.
t b lh d
i
t
d
itó i
Políticas de funcionamento
Políticas de funcionamento
Questões norteadoras:
Quais tipos de materiais serão aceitos no
Quais tipos de materiais serão aceitos no repositório?
Os trabalhos de quais autores podem ser incluídos Os trabalhos de quais autores podem ser incluídos
no repositório? (Pesquisadores, professores, alunos de doutorado, mestrado? Funcionários?)
de doutorado, mestrado? Funcionários?)
Quais são os tipos de conteúdos que serão depositados no repositório que necessitam de
depositados no repositório que necessitam de autorizações especiais? (Teses? Dissertações? Materiais de aprendizagem?)
Políticas de funcionamento
Políticas de funcionamento
Questões norteadoras:
Conteúdos de autoria de estudantes serão aceitos?
Conteúdos de autoria de estudantes serão aceitos? Ou somente conteúdos de pesquisadores/professores?
Critérios para a determinação do que constitui uma coleção no repositório institucional Quem
coleção no repositório institucional. Quem determina, faz ajustes e autorizações de novos membros?
Políticas de funcionamento
Políticas de funcionamento
Outros aspectos:
Licenças;
Direitos autorais (na captura e na distribuição de conteúdos);
úd )
Preservação digital.
3. Assegurando a participação da comunidade –
id d alguns destaques
l
d
Participação da comunidade
Participação da comunidade
A participação da comunidade é o GRANDE DESAFIO!
É essencial convencer a comunidade sobre o RI que ela incorpore os pressupostos do RI
l i
t d
Acesso Aberto;
O fator que maximiza o povoamento de RI é a institucionalização de políticas de depósito obrigatório.
Participação da comunidade
Participação da comunidade
Incorporação da idéia do RI
da idéia do RI e do Acesso Aberto
Política de depósito compulsório
Povoamento P
t
do RI
Participação da comunidade: marketing
Participação da comunidade: marketing
Elaboração de estratégias de marketing do RI –
audiências
possíveis:
audiências possíveis:
Pesquisadores;
Instâncias decisórias;;
Administradores acadêmicos.
Participação da comunidade: política de depósito obrigatório
Norma institucional que exige que toda a produção científica publicada, ou aceita para publicação, de p
,
p
p
ç ,
pesquisadores da instituição seja depositada no RI;
Responsável pelas altas taxas de depósito das instituições mais bem sucedidas no que diz respeito ç
q
p
ao Acesso Aberto;
Instituições de pesquisa, universidades e agências de fomento em todo o mundo estão instituindo mandatos de depósito.
Participação da comunidade: política de depósito obrigatório
O que deve ser obrigatório (Harnad, 2006):
O depósito da produção científica imediatamente após a aceitação para publicação (sem atrasos ou após a aceitação para publicação (sem atrasos ou
exceções);
A versão final do autor aceita para publicação (e não
A versão final do autor aceita para publicação (e não necessariamente o PDF publicado pela revista ou p
proceedings)
g)
O texto completo e os metadados bibliográficos (
(autor, data, título, título do periódico, etc.). ,
,
,
p
,
)
4. Estratégias para constituir o sistema global
i
l b l
Estratégias para constituir o sistema global
É FUNDAMENTAL potencializar a disseminação e visibilidade da
instituição, pesquisadores, conteúdos e do próprio RI. Como?
Registrar o RI em diretórios especializados:
ROAR ‐ http://roar.eprints.org/;
OpenDOAR ‐ http://www.opendoar.org/;
http://www opendoar org/;
OAI ‐ http://www.openarchives.org/Register/BrowseSites;
Open Citation Project Open Citation
Project ‐
http://opcit.eprints.org/explorearchives.shtml;
86
Estratégias para constituir o sistema global
Cadastrar o RI para que seja coletado por provedores de dados multidisciplinares:
OAIster ‐ http://www.oaister.org/;
PKP Hervester ‐ http://pkp.sfu.ca/harvester2/demo/;
OASIS.Br ‐ http://oasisbr.ibict.br/;
Google Scholar ‐
http://www.eprints.org/software/archives/;
Scientific Commons ‐ http://www.scientificcommons.org/
BASE ‐ http://www.base‐search.net/.
BASE ‐
http://www base‐search net/
87
Estratégias para constituir o sistema global
Registrar política no ROARMAP ‐
http://www.eprints.org/openaccess/policysignup/);
Estimular pesquisadores de sua instituição à auto‐
arquivarem também em repositórios temáticos de suas áreas de atuação;
Ative recursos de RSS feeds do repositório institucional;
88
89
Fim.
Obrigado!
[email protected]
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Por que, para quem e como criar repositórios institucionais de