Jornal Valor --- Página 7 da edição "19/06/2013 1a CAD F" ---- Impressa por lmmorresi às 18/06/2013@16:44:58 Jornal Valor Econômico - CAD F - ESPECIAIS - 19/6/2013 (16:44) - Página 7- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW Enxerto Quarta-feira, 19 de junho de 2013 | Valor | F7 Especial | Construção de imagem DIVULGAÇÃO Tendência Clientes estreiam nas redes sociais para modernizar perfis e atingir público mais amplo Novos meios reforçam a exposição da marca Chris Martinez Para o Valor, de São Paulo A GE, que fabrica de turbinas de avião a geladeiras, sempre soube que falar com o cliente final era mais difícil. Afinal, vender equipamentos pesados não é tão simples quanto comercializar chocolates, carros ou sapatos. Na Bio Energias, a situação era parecida: a empresa precisava convencer o consumidor a comprar a sua energia e não a da distribuidora local — algo naturalmente mais cômodo. Ambas as empresas sabiam que precisavam reposicionar-se. Qual seria a melhor estratégia? Publicar um anúncio num jornal? A solução veio com a contratação de uma agência de comunicação. A partir daí, brotaram ideias simples e, também, um novo filão de negócios. A Bio Energias “adesivou” uma campanha na bandeja de lanches das aeronaves da Gol com a seguinte frase: “Você quer reduzir o seu custo de energia, venha para o mercado livre”. Ali, conseguiu alcançar seu alvo: empresários e executivos. “Foi um sucesso”, diz Felipe Barroso, sócio diretor da empresa. A Bio Energias já vendia energia no mercado livre para grandes consumidores, como Gerdau e Votorantim, nos quais a conta de luz tem peso mais expressivo. Mas não conseguia, ainda, atingir empresas de menor porte, que precisam de mais informação sobre as vantagens de entrar no mercado livre. A Bio Energias — que tem dez funcionários e fatura R$ 400 milhões ao ano — chegou a gastar R$ 500 mil em mídia. Em vão. “Era rasgar dinheiro”, diz Barroso. Fazia ações pontuais, sem trabalhar exatamente o seu objetivo principal: diminuir o custo das empresas. Outro erro: não estava falando com o cliente certo, nem trabalhava a imagem da marca. O marketing nos aviões foi apenas uma das ações que nasceram da estratégia criada pela agência contratada, a carioca AMO. “Quando nos procuraram, eles queriam fazer um anúncio e dissemos que uma peça publicitária solta, sem antes trabalhar a construção de uma marca, e de ações integradas, era desperdício”, afirma Bruno Dreux, sócio fundador da AMO. Além da campanha nas aeronaves, a empresa criou no site da Bio Energias um simulador para mostrar ao potencial cliente o quanto, de fato, ele poderia economizar ao optar pelo mercado livre. Ações na rede de negócios LinkedIn e no Google e a transmissão ao vivo de um seminário por um grande portal foram outras iniciativas. No conjunto, a empresa desembolsou R$ 2 milhões no trabalho de construção de marca. Na GE, o trabalho foi ainda mais amplo. Em especial, porque a companhia americana que está no Brasil desde 1919 tem um portfólio de produtos e serviços gigantesco. Ao mesmo tempo em que estreou nas mídias sociais, como Facebook e Twitter, a companhia contratou um jornalista especializado para escrever um blog com reportagens sobre a GE. Ele ficou encarregado de percorrer as unidades de negócios da empresa e levantar pautas com histórias pitorescas e cases sobre os negócios. Em dois anos de vida, o GE Reports Brasil já contou mais de 500 histórias. “Essa estratégia nasceu porque, sabemos que, nem sempre os jornais e revistas, e outros meios de comunicações, estão interessados em publicar histórias que, para nós, são muito importantes”, diz Alexandre Alfredo, diretor de comunicação da empresa. Na prática, a GE criou o seu próprio veículo. Nesse período, foram mais de 500 mil visitas e 1,7 mil comentários. São hoje quase 4.000 visitantes cadastrados — a maior parte deles funcionários da GE do Brasil. O blog tem uma média diária de 500 a 600 visitas. Para alimentar e desenhar o formato da área digital, a GE contratou a Agência Ideal, que também presta serviços de assessoria de imprensa. “A GE do Brasil não tinha perfis oficiais nas redes sociais e o público brasileiro via a empresa como fabricante de lâmpadas. O desafio era criar a presença de uma empresa B2B (que atua em infraestrutura, aviação, iluminação, petróleo, equipamentos de saúde) nas redes sociais”, diz Ricardo César, sócio da Ideal. A saída foi criar os perfis, adotar uma linguagem moderna e bem humorada na tentativa de aproximar o universo do cliente da vida das pessoas. Esse conteúdo reforça o papel Felipe Barroso: empresas precisavam de mais informação sobre as vantagens de entrar no mercado livre da GE como referência de inovação, tecnologia e empresa parceira do Brasil. O lançamento se deu em 30 de julho do ano passado e, atualmente, a fan page GE do Brasil tem mais 72 mil seguidores no Facebook e 37 mil no Twitter. Segundo Alexandre Alfredo, a multinacional criou o “Manual de Uso – Redes Sociais”, para que seus 8 mil funcionários no país pudessem saber como desfrutar dos canais da empresa e aproveitar as plataformas da melhor maneira possível. “Fizemos mais de 50 horas de treinamento e se houver críticas na nossa fan page, as respostas oficiais sempre partirão da empresa e não de um usuário.” As companhias que ainda estão tímidas para entrar nas redes digitais escolhem caminhos paralelos. A Vale, por exemplo, decidiu há três anos fazer uma estreia discreta e começou pelo recrutamento virtual de funcionários. Contratou a agência digital Navigators e fez um processo de seleção via LinkedIn e, segundo o sócio Gerson Areas, em menos de seis meses, 10% de toda contratação da mineradora já vinha desse canal. “As redes sociais e a internet facilitam o processo de seleção de empresas como a Vale, de atuação global e que oferecem oportunidade de empregos em várias regiões”, avalia ele, que fundou a agência há 13 anos. Para as agências de comunicação, a era digital ampliou o nível de serviços oferecidos. Antes, elas se restringiam a oferecer assessoria de imprensa no formato convencional, fazer press releases, estreitar o relacionamento com a mídia, oferecer mídia training e clippings. Hoje, as agências estão mais híbridas. Em muitos casos, os clientes começam, primeiro, a monitorar sua presença nessa mídia. Luciana Vidigal, sócia da Perspectiva, diz que essa estratégia aju- da a “rastrear” o mercado e, depois, estrear no setor com uma tática mais certeira e inovadora. Ela conta que, para isso, já existem sofisticados softwares de busca que fazem esse monitoramento, como o Aceita e o Scup. A partir dessas ferramentas, a Perspectiva fornece relatórios para as empresas. Nesse sentido, há hoje uma zona cinzenta entre publicidade & marketing e comunicação corporativa. Agências bem pequeninas, por exemplo, chegam a fazer as vezes de “divisão de marketing” e consultoria do cliente. Na Comunicação Virtual, que trabalha com clientes menores, ou empresas de tecnologia recém-nascidas, isso é comum. “O relacionamento é tão estreito que chegamos a dar consultoria da roupa a ser usada”, diz Elenita de Andrade, sócia da empresa que tem como clientes NDDIGITAL, C&M Software, NComputing e Oralfix. A S2Publicom é hoje uma das cinco maiores agências de Relações Públicas do Brasil, com um time de 160 profissionais e uma completa rede de afiliadas. Somos parte do grupo Interpublic (IPG) e escritório local das agências globais Weber Shandwick e GolinHarris. Investimos em talentos capazes de CRIAR as melhores ideias, ENVOLVER as audiências corretas e ENGAJAR pessoas na transformação da sociedade. Entre as 5 maiores agências do Brasil com rede presente em e em mais de 21 estados 80 países Saiba como podemos garantir a gestão da imagem de sua empresa ou organização. Entre em contato conosco. Conheça estratégias de resultado: www.br4cgn.com.br/socialmedia São Paulo Alphaville Rio de Janeiro Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 1297 - 3º andar 04571-010 - São Paulo - SP T: 11 3027-0200 / 3531-4950 Al. Rio Negro, 1030 salas 1501/1503 06454-000 - Barueri - SP T: 11 4195-3388 Rua Lauro Müller, 116 conj 1207 - Torre Rio Sul 22290-160 - Rio de Janeiro - RJ T: 21 2543-3388 Breve em Brasília www.s2publicom.com.br