ARTIGO
Foto: Luiz Machado
Central de Tráfego:
evolução no modelo
de gerenciamento
de transportes
Arthur Hill
C
entral de Tráfego é uma unidade de comando que centraliza
a responsabilidade pela programação, execução e controle dos serviços de transporte, tais como:
• Capturar todas as requisições de
transporte de uma malha logística;
• Otimizar a programação de transportes;
• Efetuar agendamentos com origens, destinos e operadores logísticos;
• Acionar os operadores logísticos e
unidades operacionais;
• Acompanhar movimentação de
cargas 7 x 24;
• Coordenar a remediação de falhas
via call center especializado em operação logística;
• Realizar gestão de riscos;
• Realizar conferência e liberação
dos pagamentos de fretes;
• Gerar relatórios gerenciais.
É uma organização especializada,
estruturada por processos, usuária de
tecnologia de ponta, provedora de
visibilidade e melhoria contínua. Seu
principal objetivo é aumentar a eficiência do gerenciamento de transportes e
capturar a sinergia operacional ao longo de uma malha logística.
É uma entidade que estabelece
uma governança para a prática do
transporte colaborativo através da
troca de informações com transportadores e entre unidades operacionais
(colaboração), e pela administração
de conflitos via Acordos de Nível de
Serviços (ANS). O modelo é análogo
aos modelos de Serviços Compartilhados (Shared Services).
Além do nome “Central de Tráfego”, o conceito também aparece sob
termos como “Torre de Controle”,
“Central de Operações”, etc. Em inglês, o conceito é conhecido pelos
termos Load Control Center, ou Load
Planning Center.
Mudança no modelo de
gerenciamento de transportes:
a lógica para centralização
Como sabemos, é comum os contratantes de frete focalizarem seus
esforços no tradicional uso de estratégias de negociação, explorando a
competição entre as transportadoras
para a obtenção das menores tarifas.
Às vezes, podem ainda se preocupar
com a maximização da ocupação dos
veículos (peso, volume ou número
de entregas) ou na redução das distâncias em rota. Essas possibilidades
de redução de custos são exploradas
por grande parte das empresas e, na
maioria dos casos, são importantes,
mas já não apresentam potenciais de
ganhos significativos. Algo que ainda
apresenta expressivas oportunidades
para a maioria das organizações é o
compromisso com a produtividade.
O excesso de quilômetros vazios e de
horas paradas consome recursos expressivos (físicos e humanos) e muitas vezes não percebidos, por não serem desembolsados de forma direta.
Uma Central de Tráfego permite
que a produtividade do ativo (veículo,
equipamento ou modal de transporte),
pouco explorada na gestão de transportes convencional, seja alcançada. A
maximização do movimento contínuo
(com veículo carregado) ocorre através
da formação de circuitos (round trips)
e a minimização dos tempos de veículo parado ocorre pelo aumento de visibilidade e controle.
Centralizar o comando do gerenciamento de transportes representa uma
mudança nas práticas convencionais
encontradas nas empresas. A mudança
está no entendimento de que, quanto
maior for o compartilhamento entre
fluxos de uma malha logística, maior
será a sinergia operacional e, portanto, maior o potencial de aumento na
produtividade do transporte. Também
está no entendimento de que o estabelecimento e cumprimento de metas
de produtividade exigem um novo
modelo de gerenciamento de frete.
Tudo isso vale, independentemente de
quem é “dono” da frota: se é o embarcador, transportador ou agregado do
transportador. Todos podem ganhar
50 - Revista Tecnologística - Outubro/2009
artigo_arthur2.indd 50
5/10/2009 17:34:29
mais quando se aumenta a produtividade da frota.
Uma Central de Tráfego permite
capturar valores além da maneira tradicional, tais como:
• Garantia de movimento contínuo – equipamento de transporte
sempre cheio e sempre em movimento –, através do sincronismo de requisições de transporte, designadas para
um mesmo equipamento, com a formação de circuitos.
• Maior aproveitamento de carga
de retorno, ou backhauling.
• Redução dos tempos de espera
através de uma melhor coordenação
no agendamento de horários e controle de atividades de carga e descarga nas
origens e destinos.
• Maior agilidade para resolver
eventos inesperados e remediar falhas
em tempo real, dada a visibilidade da
malha de transportes.
Para aumentar as possibilidades
de formação de circuitos, é necessário que todos os requerimentos de
transporte sejam consolidados em
um só centro de comando. Na prática, a centralização do comando do
gerenciamento de transportes facilita
e viabiliza a identificação das oportunidades de sinergia operacional,
advindas do movimento contínuo.
Esta consolidação traz a visibilidade
necessária para identificar oportunidades para conectar estas cargas, otimizando a utilização e a produtividade geral dos veículos, equipamentos
e modais de transporte.
Os requerimentos de transporte
estão associados aos diversos tipos
de pedidos que movimentam carga
ao longo da malha logística estabelecida ou planejada, sejam estes
pedidos de compra (inbound de insumos), transferências de produtos
para Centros de Distribuição, venda (outbound) e até logística reversa. Quando os fluxos são regulares
e previsíveis, podem ser formados
os circuitos estáticos, com agenda
fixa de saída e chegada nas origens
e destinos. Fluxos eventuais ou
pouco previsíveis formam os chamados circuitos dinâmicos, de natureza oportuna.
A centralização muda a perspectiva da gestão de transportes, que passa
da visão de trecho para uma de malha. Em outras palavras, ao invés de
ter múltiplas unidades organizacionais, cada uma cuidando de seu tre-
A centralização muda
a perspectiva da
gestão de transportes,
que passa da visão
de trecho para
uma de malha
cho individualmente – como Compras suprindo fábricas, Planejamento
reabastecendo CDs ou Distribuição
atendendo pedidos dos clientes –,
tem-se agora uma estrutura única,
que enxerga toda a movimentação
da malha simultaneamente.
A centralização também estabelece
um ponto focal único para a troca de
informações com transportadores e
entre unidades operacionais, estabelecendo práticas colaborativas e governança para remediação de falhas. Na
prática, quando algo dá errado, todo
mundo liga para um só número e um
só comando passa instruções para resolver os problemas.
Benefícios com a implementação
de uma Central de Tráfego
A implementação de uma Central
de Tráfego pode trazer inúmeros benefícios tangíveis, cuja proposição de
valor está concentrada em:
• Redução dos custos de transporte, através do aumento da produtividade da frota. Um aumento
do número de viagens de um mesmo
equipamento, combinado com a redução de km vazios, com mais viagens de “retorno” ou mais circuitos
(estáticos ou dinâmicos), reduz o tamanho da frota e os custos fixos da
operação de transportes.
• Redução do frete emergencial
(“spot”), com melhor aproveitamento da capacidade de transporte instalada na malha logística e
maior controle sobre recusa versus não comparecimento das transportadoras.
• Redução dos custos de estadia,
através da troca de informação estruturada com as transportadoras
sobre programação e execução de
transportes, além do melhor gerenciamento de pátio e visibilidade dos
tempos parados em filas nas origens
e destinos.
• Melhoria do Nível de Serviço,
através de uma redução nas variâncias
no ciclo de transportes e mais consistência nos prazos de entrega – com
possibilidade de reduzir os custos com
estoques de segurança.
• Maior alinhamento e aderência
entre frete negociado, transporte realizado e pagamento efetuado.
• Redução de custos administrativos, considerando a redução de tempo para remediação de falhas, a redução de tempo para coleta de dados e
a geração de informações para planejamento e controle e a redução de
tempo para gerenciar relacionamento
com as transportadoras.
• Possibilidade de alinhamento
com clientes (internos e externos) sobre eventuais atrasos e imprevistos de
transporte, minimizando os impactos gerados (ex.: possibilidade de se
reprogramar uma linha de produção
devido ao atraso conhecido de uma
matéria-prima).
Outubro/2009 - Revista Tecnologística - 51
artigo_arthur2.indd 51
5/10/2009 17:34:31
ARTIGO
Funcionamento de uma
Central de Tráfego
A excelência operacional de uma
Central de Tráfego depende da construção e integração de processos,
tecnologia e estrutura organizacional especializados.
Processos: o funcionamento de
uma Central de Tráfego requer uma
operação estruturada por processos.
O escopo destes processos deve ser
abrangente e considerar todos os
passos essenciais no gerenciamento de transportes – da requisição ao
pagamento de frete. Ou, como aparece na literatura de língua inglesa,
“end-to-end transportation management process”. Seguem os principais processos contidos em uma
Central de Tráfego:
• Otimização: é a etapa de formação de cargas, programação de rotas,
concatenação de trechos para formação de circuitos, e onde também
se dá o tratamento das restrições de
capacidade de carga e descarga e Serviço a Cliente.
• Oferecimento: é a etapa na qual
se designa que serviço será efetuado
por qual equipamento ou transportador; inclui atividades como gerenciamento de pátio; agenciamento e
agendamento de transportadoras;
tratamento das recusas versus não
comparecimento.
• Monitoramento e Rastreamento:
uma vez programado o transporte, é
então a hora da excelência na execução; esta etapa captura sinais de saídas
e chegadas, sinais dos veículos em rota,
mantém comunicação com origens e
destinos, com motoristas e controladores de pátio.
• Gestão de Eventos: visibilidade
sem gestão vira curiosidade; logo,
esta é a etapa onde se concentra a
coordenação da remediação de falhas em tempo real. Inclui atividades como a emissão de alertas e notificações e a manutenção de um call
center receptivo, cujo atendimento
é regido por “scripts” e controlado
por “workflows” e ANS (Acordos de
Nível de Serviços).
• Auditoria de Pagamento: é o fechamento do processo, quando se realiza a conferência automática entre os
serviços realizados versus a cobrança
dos operadores logísticos. Inclui atividades para resolução de disputas (em
caso de divergências) e a liberação ao
contas a pagar.
O modelo da Central
de Tráfego é uma
ótima solução
para sustentar a
prática do Transporte
Colaborativo
• Controles: “Não se gerencia o
que não se mede”; logo, um processo importante é a apuração de
itens de controle e itens de verificação para suportar um Processo
de Melhoria Contínua na área de
gerenciamento de transportes. É a
atuação constante sobre indicadores de produtividade que vai trazer
a inteligência para prospecção contínua de oportunidades de sinergia operacional.
Tecnologia: o uso intensivo da
tecnologia da informação permite
potencializar todos os benefícios
de uma Central de Tráfego. Tecnologia facilita a centralização do
comando do transporte, pois ajuda a manter aderência às regras de
negócios. O desafio está na capacidade de integrar um conjunto
de tecnologias hoje disponíveis,
tais como:
• Ferramentas de otimização para
programação de transportes, contendo funcionalidade para avaliação de
múltiplas opções de otimização dos
fluxos outbound/inbound (visão de
malha) e formação de circuitos de
movimento contínuo.
• Ferramentas “web-based” para
troca colaborativa de informações
entre embarcadores, seus parceiros e
transportadores, destacando oferecimento eletrônico de cargas, aceite e
recusa eletrônica de cargas e reoferecimento automático de cargas.
• Ferramentas de rastreamento e
monitoramento, incluindo avanços
tecnológicos em tecnologia satelital
(GPS), telefonia móvel (GPRS) e até radiofrequência (RFID).
• Ferramentas para gestão de eventos, que identificam e geram alertas e
notificações, além de funcionalidades
para suportar os processos de um call
center receptivo.
• Ferramentas para auditoria automática de pagamento de frete (conferência eletrônica).
• Ferramentas para administração
de banco de dados e geração de indicadores e relatórios gerenciais.
O mercado provedor dessas tecnologias está cada vez mais competitivo
e inovador. Contudo, existem poucos provedores capazes de oferecer
uma solução completa, com todos os
elementos aqui descritos. O desafio,
portanto, continua na capacidade de
integração das aplicações. Na parte
de softwares de gerenciamento, vale
destacar que muitas empresas têm
desenvolvido aplicações integradas
que comercialmente são chamadas
de TMS (Transportation Management Systems). A maioria dos TMS
começou pelo módulo de otimização, porém hoje muitos já acrescentam funcionalidades de oferecimento eletrônico e conectividade com
tecnologias de rastreamento.
Organização: uma Central de
Tráfego deve possuir uma estrutura
52 - Revista Tecnologística - Outubro/2009
artigo_arthur2.indd 52
5/10/2009 17:34:31
ARTIGO
Potencial para criação de valor
O modelo de Central
de Tráfego é uma ótima
Integração com
solução para prover a goconcorrentes:
vernança requerida para
Empresa A
sustentar a prática do
+
Mesmo segmento
Transporte Colaborativo.
(Integração entre
Empresa B
Existem algumas emindústrias compatíveis):
+
presas que têm tamanhos
Empresa A
Empresa C
Mesma cadeia de
e escalas suficientes para
+
suprimentos
internalizar esta solução,
Empresa B
(Integração Vertical):
ou seja, construir sua pró+
Fornecedores
Mesmo grupo de
Empresa C
pria Central de Tráfego e
+
empresas:
capturar os benefícios
Clientes
Unidade de negócio 1
presentes em suas pró+
Mesma empresa:
prias malhas logísticas.
Unidade de negócio 2
Outbound
A colaboração é realiza+
da entre organizações da
Inbound
mesma empresa. VejaAmplitude de colaboração
mos alguns exemplos:
• Grandes embarcadores, que operam múltiplas instalações (como
Figura 1: Evolução do Transporte Colaborativo
fábricas e centros de disorganizacional dedicada, especia- Tráfego fique mais próxima dessa área tribuição) com ampla dispersão geográlizada e exclusiva para executar os e, em muitos casos, até subordinada à fica e grande movimentação de carga
processos já descritos. O modelo or- Distribuição.
interregional;
• Empresas verticalizadas, que manganizacional utilizado em Centros
Oportunidades
têm controle acionário sobre a cadeia
de Serviços Compartilhados (ou
de fornecimento e/ou controle sobre
Shared Services) serve de referência
O desafio das empresas é expandir os canais de distribuição, operando
para o que deve ser uma Central de
Tráfego. Muito comum em proces- a visibilidade e gestão sobre fluxos de longas cadeias logísticas;
• Grupos empresariais constituídos
sos financeiros, RH e TI, os CSCs transporte da malha logística, para
têm um modelo de governança re- capturar sinergias potenciais através por múltiplas unidades de negócio
gido por ANS, que permite adminis- do compartilhamento de veículos, (business units) ou ainda que consotrar conflitos e prioridades entre um equipamentos e modais de transporte. lidam um conglomerado de empresas
conjunto de usuários pertencentes A amplitude desse compartilhamen- sob uma mesma controladora.
Para as demais empresas, a solução
to pode acontecer em diversos níveis,
a uma ou mais organizações.
passa pela formação do que podemos
A aplicação do modelo organizacio- como:
• Entre inbound e outbound de chamar de Grupos Colaborativos,
nal dos CSCs ao conceito de Central
isto é, a união de um conjunto de
de Tráfego traz várias consequências uma mesma empresa;
• Entre unidades de negócio de um empresas distintas em torno do objeà organização da logística da empresa.
tivo comum de praticar o Transporte
Uma delas é que áreas como Compras mesmo grupo empresarial;
• Entre fornecedores e clientes de Colaborativo. Estes grupos podem ser
e Planejamento não precisam mais se
formados a partir do networking dos
envolver com as operações de trans- uma mesma cadeia de suprimentos;
• Entre empresas diversas que executivos de logística das empresas,
porte, nem ter relacionamento com
transportadoras no dia a dia. Podem compartilham o mesmo tipo de ou catalisados por entidades associativas, como por exemplo Anut, Abia
contar com os serviços especializados transporte.
Esta ideia de compartilhamento ou Abiquim.
da Central de Tráfego.
Para todas estas situações, porém,
Dada a relevância que a função é um conceito que vem evoluindo
Transportes tem para a área de Dis- através da prática do Transporte Co- surge uma questão fundamental sobre
a organização da Central de Tráfego:
tribuição, é natural que a Central de laborativo (Figura 1).
54 - Revista Tecnologística - Outubro/2009
artigo_arthur2.indd 54
5/10/2009 17:34:33
por que não terceirizar este serviço?
As empresas que têm escala podem
ainda assim entender que construir
e operar uma Central de Tráfego não
é seu core-business. Outras tantas
empresas até entendem o valor do
transporte colaborativo, mas, como
vimos, não têm a escala suficiente
para montar sua central com recursos
próprios. E, mesmo para os grupos
colaborativos, sempre fica a pergunta:
quem vai operar a Central de Tráfego
em nome do grupo?
Uma solução seria o desenvolvimento de empresas cujo negócio-fim
seja justamente oferecer o pacote de
serviços de uma Central de Tráfego.
Estas empresas seriam um tipo especial de operador logístico, com foco
em serviços de gerenciamento de
transportes. O modelo de negócio seria análogo ao modelo BPO (Business
Process Outsourcing), que vem crescendo nas áreas de Compras, Finanças, RH e TI. Seriam empresas assetlight, sem ativos de transporte, porém
intensivas no uso e acesso à tecnologia
da informação. Estes negócios podem
surgir como extensões de atuais operadores logísticos, ou se originar de
empresas provedoras de serviço de
gerenciamento de risco, ou ainda a
partir de provedores de tecnologia da
informação, como fornecedores de
TMS. Certamente, ainda existe muito
espaço para o desenvolvimento dessa
ideia no mercado brasileiro de provedores de serviços logísticos.
Conclusões
A centralização do comando do
gerenciamento de transportes através de uma Central de Tráfego apresenta uma clara proposição de valor,
potencializando um aumento da
produtividade da frota de transporte
ao longo de uma malha logística, na
medida em que cria condições para a
formação e operação de circuitos de
movimento contínuo e para visibili-
artigo_arthur2.indd 55
dade dos tempos de veículos parados
desnecessariamente.
A aplicação do conceito tende a
crescer à medida que embarcadores e transportadores focarem mais
atenção no nível de compartilhamento de fluxos de uma malha logística. O transporte associado aos
fluxos de compras, transferências,
distribuição e até à logística reversa deve ser administrado de forma
conjunta, simultânea e colaborativa, de forma a capturar as sinergias
operacionais possíveis. E a chave
para este modelo passa pela visibilidade dos fluxos.
O modelo organizacional da Central de Tráfego oferece uma solução
inovadora para endereçar os problemas de governança para a prática
do Transporte Colaborativo. Quer
seja em empresas que operam amplas malhas logísticas, ou em grupos
colaborativos de empresas independentes, a estrutura de uma Central
de Tráfego serve de ponto focal para
arbitragem de conflitos e manutenção dos ANS.
A Central de Tráfego é uma solução com aplicação bastante ampla,
porém requer um cuidadoso planejamento e decisão de internalização ou terceirização. No primeiro
caso, depende de escala para sua
viabilidade econômica. Já para a
terceirização, depende da oferta de
serviços especializados por parte do
mercado brasileiro de provedores de
serviços logísticos. Pelo potencial
de benefícios, o modelo de Central
de Tráfego é certamente uma ótima
oportunidade de desenvolvimento
de novos negócios.
Arthur Hill
Sócio da Movimenta
Serviços Logísticos
Tel.: (11) 5561-2783
[email protected]
5/10/2009 17:34:33
Download

Central de Tráfego: evolução no modelo de