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Bacharelado em Linguística e Licenciatura em Letras • UEMS/Campo Grande
Mestrado em Letras • UEMS / Campo Grande
ISSN : 2178-1486 • Volu me 1 • Nú mero 6 • fevereiro 2012
Homenagem ao Prof. Dr. Ataliba Teixeira de Castilho
UMA REFLEXÃO SOBRE O SINTAGMA ADJETIVAL E O ADJETIVO A
PARTIR DAS AULAS DE SINTAXE DO PROFESSOR ATALIBA TEXEIRA DE
CASTILHO
Antonio Carlos Santana de Souza (UEMS / PPGLET-UFRGS)
[email protected]
Resumo: Este artigo foi um exercício que verificou em dois textos jornalísticos escritos qual o
comportamento do adjetivo na Sentença. O português apresenta maior flexibilidade na ordem dos
elementos da Sentença. A análise global mostrou que a opção pela posição pós-nominal ou adjetivo à
esquerda do núcleo do SN é mais frequente.
Palavras-chave: Adjetivo; Sintagma Nominal; posição pós-nominal; textos jornalísticos
Abstract: This article was an exercise that verified in two newspaper articles written which the behavior of
the adjective in the Sentence. The Portuguese has more flexibility in the order of the elements of Sentence.
The overall analysis showed that the choice of post-nominal position or adjective to the left of the NP core
is more frequent.
Keywords: Adjetive; Noun Phrase; post-nominal position; newspaper articles
Introdução
Em 1993 vim a conhecer o que seria a Linguística e seus caminhos. Com a ajuda
grandiosa e significante do Professor Antonio Suarez Abreu, (o Tom), na disciplina de
Linguística I e do Professor Ataliba Teixeira de Castilho na disciplina de Língua
Portuguesa III – Sintaxe do Curso de Letras da FFLCH-USP. Ali eu comecei a perceber
que não havia distinção do que era ensinado nas aulas de Português de Escolas Públicas
e Privadas no Brasil, e essa é uma questão que merece muito mais Teses de Doutorado
além daquelas já escritas. Numa sala de aula de Faculdade, alunos oriundos de ambos os
sistemas de ensino literalmente “boiando” numa aula de Sintaxe. Mas essa situação não
durou por muitos encontros. E foi aí que se percebi a diferença de Prática de Ensino, de
Didática de postura de um Docente sem igual.
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Numa linguagem clara e concisa o Prof. Ataliba demonstrou o ponto de vista
sintagmático da Sentença (doravante S) realizando uma análise partindo da estrutura da
S de um modo diferente das demais gramáticas, que fazem a análise sintática
tradicional.
Neste caso, considera-se que a S é formada por sintagmas, ou seja, por
segmentos que indicam uma relação de dependência uns dos outros. Nessa relação de
dependência, temos um elemento determinante e outro determinado. Cada um destes
elementos constitui um sintagma.
Sendo assim, em qualquer enunciado, as palavras ligam-se formando sintagmas,
e estes sintagmas possuem uma relação de dependência com os demais.
Cada sintagma também possui um núcleo, que indicará de que tipo de sintagma
se trata: se o núcleo for um verbo, o sintagma será verbal, se o núcleo for um nome o
sintagma será nominal e, se for um adjetivo, o sintagma será adjetival. Até aquele
momento só sabíamos que as funções sintáticas do adjetivo era Adjunto adnominal e
Predicativo e olhe lá.
Portanto, não sendo repetitivo, mas sim didático, o Professor Ataliba nos fez
depreender que, “Sintagma” seria um segmento linguístico que expressaria uma relação
de dependência; e nessa relação, diz-se que existe um elemento determinado e outro
determinante (ou subordinado), estabelecendo um elo de subordinação entre ambos.
Cada um desses elementos constitui um sintagma.
Na concepção original de sintagma, essa noção era utilizada para se referir a
qualquer segmento linguístico: a palavra, a sentença e o período. Mais recentemente, o
termo sintagma é comumente empregado para se referir às partes da sentença. Dessa
forma, o sintagma se caracteriza conforme o tipo gramatical dos seus elementos
nucleares; no nosso caso o sintagma adjetival (doravante SAdj), por seu núcleo ser um
adjetivo.
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Nas análises sintáticas, a identificação dos sintagmas e seus tipos é bastante
importante. Isso facilita a compreensão do papel sintático exercido pelas palavras na S
que está em análise.
Um sintagma pode ser formado por uma ou mais palavras. Por isso buscamos
pelo elemento núcleo e classificamos o sintagma segundo a categoria sintática deste.
Além disso, numa S podem existir mais de um sintagma do mesmo tipo. Quando
isso ocorre é preciso verificar qual a função sintática que os sintagmas desempenham.
A partir destes conceitos básicos nos foi proposto um trabalho final levando-se
em conta o pressupostos teóricos e metodológicos dos Sintagmas vistos em aula. Esse
texto é o desenvolvimento fiel da minha análise apresentada à Disciplina de Língua
Portuguesa III – Sintaxe em 1993.
Utilizando dois textos jornalísticos elaborei uma análise levando em conta os
SAdjs e Adjetivos encontrados. As referências bibliográficas foram as da Disciplina e
textos apostilados de autoria do Prof. Ataliba que viria a se transformar na Nova
Gramática do Português Falado.
1. Definições
Do ponto de vista sintático, o adjetivo se refere sempre a um substantivo, com o
qual concorda em gênero e número, modificando-o. Exerce as funções de:
i) Adjunto Adnominal (atributivo), integrando um sintagma nominal;
ii) Predicativo do Sujeito ou do objeto, fazendo parte de um sintagma verbal;
iii) Aposto, quando estiver separado da sentença;
iv) Sentença.
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O adjetivo pode aparecer com um Especificador Quantificador à esquerda e/ou
um complementador à direita.
Do ponto de vista morfológico, o adjetivo se aproxima muito do substantivo por
compartilharem traços mórficos semelhantes: o adjetivo se flexiona em gênero e
número, obedecendo às mesmas regras de flexão do substantivo; ambos recebem a
denominação de "nome"; podem serem homônimos. Por exemplo, se tomarmos as
palavras JAPONÊS e DOENTE fora de um contexto, não poderemos classificá-las
como substantivo ou adjetivo porque os traços morfológicos são insuficientes para
distingui-las. Será possível classificá-las, a partir da função que tais palavras exercem
dentro de um dado contexto. Assim, em O JAPONÊS DOENTE, a palavra JAPONÊS
funciona como substantivo, designando um ser e DOENTE é a palavra que modifica o
ser, portanto, o adjetivo. Se invertermos a situação, como em O DOENTE JAPONÊS,
têm-se o substantivo DOENTE e o adjetivo JAPONÊS.
O Adjetivo e o Substantivo se afastam porém, nos processos derivacionais. No
grau, por exemplo, o adjetivo recebe sufixos (-íssimo, -érrimo, ímo) ou são auxiliados
por Especificadores e Complementadores:
(1) ... tão + adjetivo + quanto...
(2) belíssimo, paupérrimo, etc.
Ainda sob o aspecto morfológico, o adjetivo pode ser simples ou composto,
primitivo ou derivado.
Do ponto de vista semântico, o adjetivo é uma classe basicamente predicadora
porque modifica o substantivo, atribuindo-lhe um estado, uma característica,
completando ou delimitando a extensão do substantivo ao qual se refere.
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2. O Sintagma Adjetival
2.1 O Sintagma Adjetival como constituinte do sintagma nominal (= S. Adj.
Atributivo): distribuição preferida.
Os sintagmas adjetivos podem ocorrer exercendo função de modificadores do
sintagma nominal e de predicativo, o qual constitui a sentença, como já foi mencionado
na definição.
Os modificadores ou atributivos formam uma unidade, um constituinte
subordinado ao sintagma nominal. O atributivo especifica, qualifica, modifica o nome,
exercendo o papel de adjunto adnominal do sintagma nominal.
Em:
(1)" A rapariga morena entrou no palco..." , e
(2)".. selecionadas por algum fotógrafo obsessivo..."
temos, nos dois casos, o sintagma adjetivo constituindo o sintagma nominal, exercendo
o papel de adjunto adnominal. Os núcleos do sintagma adjetivo, "morena" e
"obsessivo", qualificam "rapariga" e "fotógrafo", respectivamente.
(3) "A ida mais simples ..."
O sintagma adjetival "mais simples" aparece agora com a margem preenchida
por um advérbio "mais" (Especificador Quantificador). Sua estrutura difere dos
exemplos (1) e (2), os quais apresentam núcleo sem terem suas margens preenchidas.
(4) "O lado 'ET' de Lillian valoriza-se..."
(5) "...domesticando o lado selvagem dos dois interlocutores."
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Em (4) e (5) temos as margens direitas preenchidas por um sintagma
preposicionado. O núcleo dos sintagmas adjetivais, nesses exemplos, pedem um
complemento que integram o sintagma nominal.
(6) "Menos frequentada pelos turistas..."
A estrutura do sintagma adjetival em (6) é a seguinte:
S. ADJ. = Especificador + núcleo + complemento
(m. esquerda)
(adjetivo)
(s. preposicional)
Nota-se, então, que as duas margens vêm preenchidas: a esquerda por um
advérbio especificados "menos" e a direita por um sintagma preposicionado
complementador "pelos turistas".
A estrutura do sintagma adjetival atributivo como constituinte do sintagma
nominal é constituída por um núcleo (adjetivo) e, opcionalmente, por especificadores e
complementos.
Os especificadores quantificam o núcleo e podem ser advérbios (muito, muito
bem, um pouco) e superlativos.
Os complementos podem ser sintagmas preposicionados e frases.
Os adjetivos atributivos podem aparecer pospostos ou antepostos ao sintagma
nominal. No caso da Língua Portuguesa, a maior ocorrência se dá com os adjetivos
pospostos.
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2.2 . O Sintagma Adjetival constituinte de sentença (= S. ADJ. Predicativo)
Os adjetivos podem exercer também na sentença, as funções de Predicativos do
sujeito, do objeto direto e do objeto indireto, por estar ele separado do nome por um
verbo, portanto, fazendo parte do sintagma verbal.
Por definição, o predicativo do sujeito ocorre se houver um verbo de ligação
nucleando o sintagma verbal.
S SN
SV
Sadj
SV S
[ [nome] [[v.de lig.]
[predicativo do sujeito] ] ]
EX.:
(1) A Globo é horrível.
(2) (...) San Martin de Los Andes é chique.
(3) Tornou-se mais cibernético...
Nos exemplos acima, temos um só adjetivo nucleando o Sadj., e o verbo de
ligação mais frequente nos dois textos analisados foram os verbos ser e estar, tendo
ocorrido outros, porém, com menos frequência, podendo ou não os adjetivos virem
acompanhados por intensificadores.
Também pode haver mais de um núcleo dentro do Sadj. como em:
(4) O cenário e as artes da Globo são exibicionistas, espetaculares, artificiais.
Por se tratar de textos jornalísticos investigativos, descritivos e informativos, a
ocorrência dos verbos ser e estar provoca um grande número de predicativos do sujeito,
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e isto se deve ao assunto que, no Texto I, refere-se a uma "estância turística" e no Texto
II a um telejornal e a uma famosa jornalista de destaque nacional.
Predicativos do objeto direto, pela definição ocorrem sempre que o verbo que
separa o Sadj. do nome não é de ligação.
S SN
sv
Sadj
[ [nome] [[verbo]
[adj.][complementos]]]
s. preposicional
(5) (...) A apresentadora terminará domesticada pela Globo.
Quanto ao Predicativos do objeto indireto, há, porém, algumas particularidades a
seu respeito, tal como: o verbo que aparece com maior frequência é o verbo "chamar",
quando este denota uma qualidade a ser dada a alguém, mais comumente nomeando
uma pessoa.
(6) Chamei-lhe bobo.
(7) A população chamou-lhe impostor.
Mas, há quem defenda a formação do predicativo do objeto indireto com outros
verbos.
(8) Preciso do ladrão vivo.
3. Ordem de Figuração do adjetivo atributivo em relação ao Nome.
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A ordem de figuração do adjetivo em relação ao Nome pode ser pré-nominal e
pós-nominal. Os adjetivos predicativos de apreciação subjetiva podem ser pré-nominais
como em:
"bom humor"(Texto 2)
Assim como, os adjetivos predicativos de intensificação como em "excelente
notícia" (Texto 2).
Nos demais casos, a ordem preferida é a pós-nominal, o que é muito encontrado
quando o adjetivo é participial. Como em:
"Estrada asfaltada" (Texto 1)
"Interesse mobilizado" (Texto 2)
"Observação parecida" (Texto 2)
Os adjetivos de ordem livre podem sofrer alterações de sentido quando
apresentados antepostos ou pospostos ao nome.
Quando se antepõem, esses adjetivos adquirem uma qualificação mais conotativa
em relação ao nome. Como em:
"Nevadas montanhas" (Texto 1)
"Alaranjadas florestas" (Texto 1)
Quando se pospõem, eles favorecem uma qualificação denotativa de nome.
Como em:
"montanhas nevadas" (Texto 1)
"florestas alaranjadas" (Texto 1)
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Observamos que a anteposição é informativamente alta e a posposição é
informativamente baixa.
Há casos em que a anteposição afeta o sentido do adjetivo. Como em:
"nova apresentadora" (Texto 1). Isto é, a apresentadora de agora, por contraste com a
"antiga apresentadora".
Apresenta nova. Isto é, jovem de idade.
Há casos em que a anteposição do adjetivo têm um efeito negativo sobre o
Nome, como em:
"falso diálogo" (Texto2)
Enquanto, "falso diálogo" significa algo que não é um diálogo; a posposição leva
a inferir que há um diálogo não verdadeiro.
Alguns fatores interferem na posposição do adjetivo em relação ao nome. Assim,
adjetivos habitualmente pós-nominais, como em "comida artesanal", figuram prénominalmente caso o adjetivo receba argumentos, como em: A artesanal comida de San
Martín.
A mobilidade dos adjetivos se torna mais patente nos casos de oposição, em que
ocorre uma descontinuidade em relação ao SN:
"Eis que nervosa, estranha, bonita, improvisante, Lillian Witte Fibe aparece como
'Anchorwoman' " (Texto 2).
O caráter apositivo do adjetivo pode comprovar-se por sua mobilidade na
sentença:
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Lillian Witte Fibe aparece como "Anchorwoman", eis que nervosa, estranha, bonita,
improvisante.
"Anchorwoman", Lillian Witte Fibe aparece como improvisante, eis que nervosa,
estranha, bonita.
Com respeito a adjetivação múltipla ocorrida no S. N.:
"bom humor postiço" (Texto 2)
"Fantástica vinheta visual" (Texto 2)
4. Estrutura Argumental dos Sintagmas Adjetivos:
Assim como os verbos, os adjetivos podem ser transitivos e intransitivos; podem
aceitar argumentos ou não.
4.1. Adjetivos não-argumentais ou intransitivos:
(1) "San Martín de Los Andes é chique"
(2) "...as folhas das árvores estão alaranjadas".
(3) "A Globo é horrível".
4.2. Adjetivos Transitivos:
Quando os adjetivos são transitivos, eles aceitam como complementos
Sintagmas Preposicionados ou sentenças.
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4.2.1. Adjetivos que têm como complemento sintagmas preposicionados
4.2.1.1. quando o adjetivo é participial:
(1) "San Martín é mais disputada por viajantes europeus..."
(2) "A estação de esqui Chapelco (...) é servida por dez meios de ascensão..."
(3) "...a apresentadora terminará domesticada pela Globo."
4.2.1.2. quando o adjetivo é não-participial:
(1)"Suas novidades e ousadias nunca se afastam do gosto médio da população..."
Convém ressaltar que os particípios, como o próprio nome diz, "participa" tanto
dos verbos quanto dos adjetivos. Para distingui-los, é necessário analisar o contexto.
Ex.:
[Menos frequentada pelos turistas brasileiros.] S. Adj.
[a movimentada Bariloche] S. N.
[é mais disputada] S. V.
[por viajantes europeus] S. P.
4.2.2. Adjetivos transitivos que têm como complemento uma sentença:
4.2.2.1. Sentença Completiva Subjetiva:
(1) "...é possível alugar cabanas..."
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CONCLUSÃO
TEXTO I
Quadro 1
__ 68,29%
28 Adjuntos
13 Predicativos __ 31,71%
Quadro 2
20 Pospostos __ 71,43%
8 Antepostos __ 28,57%
3 Apostos
TEXTO II
Quadro 1
__
47 Adjuntos
61,04%
30 Predicativos __ 38,96%
Quadro 2
30 Pospostos __ 63,83%
17 Antepostos __ 36,17%
11 Apostos
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Feito o levantamento dos dados sobre o adjetivo nos dois textos, chega-se à
seguinte conclusão:
Texto I
Há maior predominância dos adjetivos atributivos 68,29% sobre os predicativos
31,71%.
Foram encontrados 31,43% de adjetivos atributivos pospostos; com uma
margem de diferença de 2,86% vem os adjetivos atributivos antepostos, então, com
28,57%. Neste texto registramos a ocorrência de 3 apostos, sendo que em dois casos
haviam 4 adjetivos em cada.
Texto II
Foram registrados 61,04% de casos de adjetivos atributivos sobre 38,96% de
adjetivos predicativos. Foi também mais comum o caso de adjetivos atributivos
pospostos 63,83% sobre 36,17% de adjetivos atributivos antepostos. Neste texto
registramos também a ocorrência de 11 apostos.
Tentamos, com este trabalho, fazer um estudo da Língua Portuguesa e de como
ela se organiza na questão dos adjetivos de acordo com os dois textos jornalísticos
atuais escolhidos para a análise. Observamos, acima de tudo, que não prescrevemos as
regras gramaticais tradicionais, e nem analisamos frases soltas, partimos de uma análise
e interpretação das frases dentro de um contexto. Descrevemos os fatos encontrados nos
textos, registramos sua ocorrência na Língua para a realização deste trabalho.
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Referência Bibliografica
CASTILHO, Ataliba Teixeira de. Nova Gramática do Português Brasileiro. São.
Paulo: Editora Contexto, 2010.
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Campinas: Editora da UNICAMP/FAPESP, 1991.
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Janeiro: Presença, 1986.
SINCLAIR, J. Corpus, Concordance, Collocation. Oxford: Oxford University Press,
1991.
Recebido Para Publicação em 01 de dezembro de 2011.
Aprovado Para Publicação em 23 de janeiro de 2012.
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