GRAMÁTICA
LIVRO 2
Resoluções das atividades
Sumário
Capítulo 5 – Termos acessórios da oração...................................................................................................................................................................................................1
Capítulo 6 – Funções sintáticas dos pronomes pessoais oblíquos átonos.................................................................................................................................................2
Capítulo 7 – Colocação pronominal.............................................................................................................................................................................................................3
Capítulo 5
Termos acessórios da oração
Atividades para sala
01 a) No poema, o eu lírico faz questionamentos sobre a realidade como forma de denúncia social. Seu tema central é a solidão do homem, sua falta de espaço, assim,
revela uma angústia pela vida. A alegria e a felicidade
já existiram, mas agora, “a festa acabou”. Em seu lugar,
ficou a escuridão, o frio, o abandono: “José está só”.
b) O vocativo utilizado no poema é “José”. Essa interpelação é utilizada repetidas vezes e ela produz uma intensidade, pois reforça a situação do homem que já não
tem ambiente.
c) A pergunta “E agora, José?” pode ser uma metonímia do próprio autor e/ou do povo, pois, no poema, é
possível identificar uma série de questionamentos do
contexto do poema, como o anticomunismo e o autoritarismo.
02 A primeira estrofe possui uma predominância no início de
verbos conjugados no pretérito perfeito, “acabou, apagou,
sumiu, esfriou”. Esse tempo indica um fato concluído no passado; os verbos, “é, zomba, ama, faz, protesta“, no final da
primeira estrofe, estão conjugados no presente, indicando
ações que ocorrem cotidianamente. A segunda estrofe é
composta por verbos conjugados no pretérito imperfeito
do subjuntivo, indicando ações incertas ou condições.
03 B
Os termos muitas, rodoviários e de passageiros acompanharam substantivos nucleares, logo estão exercendo a
função sintática de adjunto adnominal.
No texto, o segmento que se inicia com a palavra empresa
funciona como aposto explicativo.
A oração é iniciada pela preposição para expressar finalidade, por isso funciona como adjunto adverbial.
Na última oração do texto, existem os adjuntos adverbiais
de lugar, de meio e de tempo, nessa ordem.
04 D
No item A, as expressões apresentadas como aposto
enumerativo não constituem orações. As formas verbais
indicadas no item B referem-se a você. Na alternativa C,
o termo entrega está empregado como substantivo. Em
E, o pronome possessivo destacado funciona como predicativo do sujeito. O item D está correto, pois o advérbio
especialmente põe em destaque o efeito persuasivo que
procura convencer o leitor/assinante de que terá um tratamento privilegiado, evocando as ideias de exclusividade e
preferência.
05 a) Na expressão “partícula de Deus”, o segmento “de
Deus” é uma locução adjetiva que caracteriza o substantivo partícula, exercendo a função sintática de
adjunto adnominal, enquanto em “partícula Deus”, o
termo Deus é um substantivo próprio que individualiza
o substantivo comum partícula, exercendo função sintática de aposto.
b)Ao excluir a preposição de da expressão “de Deus”,
atribui-se valor específico à partícula e ela mesma seria
“Deus”, ou seja, com capacidade para criar o universo.
No caso de se manter a preposição, a partícula seria uma
parte de Deus ou, então, ela teria sido criada por Deus.
Atividades propostas
01 a) A campanha representa o racionamento de energia com
a produção do cartaz em preto, para indicar escuro, luzes
apagadas.
b)Em “racionamento de energia”, há um substantivo abstrato que precisa de um complemento, assim, “de energia” é complemento nominal. Nas expressões “à luz de
velas” e “sonho de valsa” há adjunto adnominais nos
termos de velas e de valsa.
02 D
O termo d’água, que acompanha o substantivo concreto
poças, funciona como adjunto adnominal; o termo mundo
mágico, que qualifica o sujeito as poças d’água, funciona
como predicativo do sujeito; a expressão “em vez de tristes estrelas”, que expressa a ideia de oposição, funciona
como adjunto adverbial. Não há nenhum complemento de
substantivo, adjetivo ou advérbios (= nomes, ou seja, não
há complemento nominal).
2a Série – Ensino Médio
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LIVRO 2
03 D
10 D
Na primeira ocorrência, o termo que é pronome relativo
com função de sujeito e, na segunda, pronome relativo
com função de adjunto adverbial relativamente à oração
“estando em uma roda”. A palavra se é pronome oblíquo de valor reflexivo e com função de objeto direto e o,
pronome pessoal oblíquo com função de objeto direto.
Assim, é correta apenas a opção D.
Os apostos “pai de Raquel” e “serrana bela” explicam os
substantivos Labão e Raquel, respectivamente.
Capítulo 6
Atividades para sala
04 C
No contexto, o pronome oblíquo lhe apresenta valor possessivo, exercendo função sintática de adjunto adnominal.
O pronome pessoal ele é sujeito da oração subordinada
substantiva subjetiva “que pudesse ser ele o centro das
atenções”.
05 C
O termo enfim expressa a circunstância de tempo, portanto funciona como adjunto adverbial; o termo senhores
indica chamamento ou interpelação, portanto funciona
como vocativo; o termo uma graça de alienado qualifica
o sujeito mediante um verbo de ligação, por isso funciona
como predicativo do sujeito.
06 E
O termo do terreno completa drenagem, substantivo
abstrato derivado de verbo, logo exerce a função sintática de complemento nominal; o pronome nos completa
diretamente o verbo tornar, logo funciona como objeto
direto; o termo desolados, que se relaciona com o objeto
direto, funciona como predicativo do objeto.
07 A
Na frase que compõe o enunciado, o termo em pauta
indica interpelação, por conseguinte funciona como vocativo, função sintática também presente na alternativa A.
Nas alternativas B, D e E, os termos destacados funcionam
como apostos, uma vez que explicam o termo anterior. Já
na alternativa C, o termo destacado completa o sentido do
verbo sem preposição, logo funciona como objeto direto.
08 C
Como ambos os termos destacados expressam circunstâncias, respectivamente, de tempo e de causa, sintaticamente, funcionam como adjunto adverbial.
09 A
Funções sintáticas dos pronomes
pessoais oblíquos átonos
Na primeira frase, a palavra destacada modifica e intensifica o adjetivo, por isso funciona como adjunto adverbial de intensidade; na segunda frase, a referida palavra
modifica e intensifica um advérbio, por isso funciona como
adjunto adverbial; na terceira frase, o termo em pauta,
antepõe-se a um substantivo com o qual concorda, funcionando, portanto, como adjunto adnominal.
2
01 a) O narrador se dirige ao leitor, esse recurso proporciona
uma aproximação e cumplicidade entre eles.
b) A palavra fumo pode significar “pretensão, presunção,
vaidade, reputação”, e fidalgo é o indivíduo que tem
foros ou título de nobreza, portanto pode-se dizer que
a expressão “atribuir fumos de fidalgo” pode significar
“atribuir reputação de pessoa nobre”.
02 A
O verbo alcunhar é transitivo direto predicativo, portanto
o me exerce a função de objeto direto, o verbo atribuir
é bitransitivo, assim o me é objeto indireto e “fumos de
fidalgo”, objeto direto.
03 De acordo com o contexto da narrativa, o pronome eles
refere-se a dicionários; recorrendo ao enunciado anterior, é possível identificar o referente. A função sintática
exercida pelo pronome é de sujeito: “Os dicionários dão
sentido...”.
04 A
O pronome oblíquo átono lhe, que está com valor possessivo (= seu), funciona como adjunto adnominal, o que se
repete no item A. Nos itens B, D e E, o pronome lhe equivale a termo preposicionado ligado ao verbo, portanto será
objeto indireto e, no item C, esse pronome está ligado a um
adjetivo, por isso funciona como complemento nominal.
05 D
Na opção D, o pronome lhe equivale ao possessivo feminino sua, ou seja, tem valor possessivo.
Atividades propostas
01 C
O pronome me (= meu), que está com valor de possessivo,
funciona, sintaticamente, como adjunto adnominal, função
sintática que se repete pela locução adjetiva sem horizontes, que qualifica o substantivo noites.
A locução alguns anos funciona como adjunto adverbial
de tempo.
2a Série – Ensino Médio
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LIVRO 2
A expressão a vontade de amar funciona como sujeito do
verbo vem.
A expressão o hábito de sofrer funciona como sujeito do
verbo é.
A expressão doce herança itabirana funciona como predicativo do sujeito.
02 B
A palavra Itabira funciona como adjunto adverbial de lugar,
nas duas primeiras ocorrências e como objetivo indireto na
última.
03 D
O verbo divertir, que, geralmente, funciona como transitivo direto, está acompanhado do pronome pessoal oblíquo átono me, que está exercendo a função sintática de
objeto direto.
04 D
O pronome me no enunciado tem valor possessivo, portanto funciona como adjunto adnominal, o que também
ocorre na alternativa D.
05 A
Em “a borboleta (...) pousou-me na testa”, verifica-se o
emprego do pronome oblíquo com valor semântico de
possessivo, equivalendo a “a borboleta pousou na minha
testa”.
06 B
O pronome lhe funciona sintaticamente como adjunto
adnominal quando tem valor possessivo, o que ocorre na
letra B, em que esse pronome equivale ao possessivo sua.
07 D
O pronome oblíquo átono me, na alternativa D, faz referência ao próprio sujeito da construção, o que lhe confere
sentido reflexivo.
08 A
Na primeira construção, o pronome em destaque funciona
como complemento nominal, pois está ligado a um substantivo abstrato, objeto direto do verbo ter; na segunda
construção, o pronome destacado tem valor possessivo,
portanto funciona como adjunto adnominal.
09 A
Na frase do enunciado, o pronome equivale a um substantivo preposicionado ligado ao verbo, por isso é objeto
indireto, função esta repetida na alternativa A.
10 a) O primeiro exemplo. No outro caso, o lhe exerce a função
de complemento nominal.
b) Eu bem sei que para titilar os seus nervos / Jamais o
engenho e a arte foram tão propícios a ele.
Capítulo 7
Colocação pronominal
Atividades para sala
01 a) A afirmação da personagem não é coerente, pois, em
diversas passagens, ela fica em dúvida de como deve
falar determinadas orações, assim, em uma dessas afirmativas, preocupa-se tanto com a colocação do pronome que esquece o que ia dizer, como em “eu falo
como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
b) Para uma das personagens, o mais importante parece
ser entendida, pois afirma “falo como todo mundo fala,
o importante é me entenderem”. Já a segunda parece
preferir falar corretamente porque afirma “Se você prefere falar errado...”.
02 a) O correto é “digo-te”, pois, no contexto, de início de
frase, não se devem usar pronomes oblíquos. A conjunção sindética e serve somente para ligar as orações
coordenadas.
b) Quando há locução verbal com infinitivo, se não houver
caso de próclise, a colocação pode ocorrer em qualquer uma das três posições, nesse caso, não há caso
de próclise, portanto é correto falar “eu vou te partir
a cara”. A forma “lhe partir a cara” não é correta, pois
o pronome lhe não é utilizado para substituir objeto
direto. A forma “partir a sua cara” também está correta.
c) O correto é esqueça, pois o interlocutor utiliza o pronome você, o qual se refere à 2a pessoa, aquela com
quem se fala, mas se comporta como pronome de 3a
pessoa, assim, a forma verbal imperativa deve estar
conjugada na 3a pessoa do imperativo afirmativo.
03 Sugestão de resposta. “Me disseram...”, de acordo com as
normas gramaticais não se deve começar frase com pronome, portanto o correto é “Disseram-me”. “Lhe digo”: o
correto é “Digo-te”, pois o verbo dizer é verbo transitivo
direto, e o pronome que indica objeto direto é me, te, se,
o, a e variações. Em “Me diga”, há mais um caso de utilização de pronome incorreto de acordo com a gramática,
pois não se devem iniciar frases com pronome oblíquo.
04 a)O uso do pronome não corresponde à norma culta,
visto que o poeta pertence ao Modernismo, que prima
pela liberdade de expressão.
b) Tempos imemoriais/hoje eu era grego/hoje sou moço
moderno.
05 a) Pô-las em confronto com outras menos polêmicas.
À luz do princípio geral que as vem regendo.
No primeiro caso, elimina-se o r final da forma verbal e o
pronome pessoal oblíquo átono as e assume a forma las.
No segundo caso, há próclise, porque o pronome relativo atrai o pronome oblíquo átono.
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b)“Quando se discutiam as ideias expostas na assembleia...”.
Ao se fazer a transformação, fez-se uma paráfrase,
sendo por esse motivo que as mesmas ideias foram
mantidas.
Atividades propostas
01 B
(F)A expressão a palavra pode ser substituída por a, portanto o item está incorreto.
(V)Essa preposição é pedida pelo verbo falar nos termos
de mesma função.
(F)A palavra se tem valor expletivo, por isso pode ser
retirada.
(V)A locução conjuntiva para que exige o verbo no
subjuntivo.
02 C
A única reconstrução falsa é a segunda, pois nela se desobedeceu a um caso de próclise. Na primeira frase, houve
uma apossínclise e, em algumas outras, o me foi trocado
pelo a mim, o que não é incorreto.
03 D
A apossínclise é a colocação de uma ou mais palavras
entre o verbo e o pronome proclítico, de valor estilístico.
07 C
A forma verbal afetariam, que é um verbo transitivo
direto, está no futuro, mas o pronome relativo que atrai o
pronome oblíquo átono, o que justifica a opção C.
08 D
O item A não está de acordo com a norma culta, porque o
uso de palavras como tempão e pra são marcas de coloquialismo.
O item B não está de acordo com o padrão, pois se empregou uma próclise no início da oração.
O item C não obedece à variedade padrão, porque se
usou a preposição de com o verbo esquecer não pronominal.
O item D está pautado pela norma culta porque, entre
outros aspectos, foi mantida a uniformidade de tratamento.
O item E não se guia pela norma porque se usou a ênclise,
havendo caso de próclise.
09 D
Os itens I e IV estão incorretos: o primeiro desobedece a
um caso de próclise; o segundo, a um caso de mesóclise.
10 B
Não é adequado utilizar gíria (se liga) no padrão culto da
língua. Além disso, o verbo está flexionado inadequadamente, e o pronome não poderia estar em próclise, ou
seja, a construção adequada seria “ligue-se”.
04 E
O item A está incorreto, porque não se inicia frase com
pronome oblíquo átono.
Os itens B e C estão incorretos, porque as palavras não e
onde são casos de próclise, mas, como há verbos no infinitivo nas locuções verbais, pode-se usar ênclise no último
verbo.
O item D está incorreto, porque o pronome indefinido ninguém é caso de próclise.
05 D
Nos itens A e E, há casos de próclise, ambos com palavras
de sentido negativo.
No item B, não se pode dar ênclise ao particípio.
No item C, com verbo no futuro e sem caso de próclise,
usa-se a mesóclise.
No item D, antes do verbo, há apenas substantivo, por isso
pode-se usar ênclise ou próclise.
06 D
Nos itens A, B e C, ocorre conjunção subordinativa, por
isso deve-se usar a próclise.
No item D, o verbo está no futuro e sem caso de próclise,
por isso usou-se a mesóclise.
O item E está incorreto, pois, mesmo havendo caso de
próclise, foi usada a ênclise.
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