Treinamento sobre carregadores KM
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O que é um carregador de baterias. ............ 3
Carregador convencional ................................ 3
Transformador: ....................................... 3
Retificador: ......................................... 3
Controle eletrônico: ................................. 4
Diagrama completo .................................... 5
Carregadores KM .............................. 6
Carregadores monofásico/bifásico ....................... 6
Mudança de tensão de entrada ......................... 6
Painel e seus elementos .............................. 6
Curva de carga ....................................... 7
Funcionamento. ....................................... 8
Programação .......................................... 9
Pequenos defeitos e soluções ........................ 10
Carregador trifásico .................................. 10
Mudança de tensão de entrada ........................ 10
Painel e seus elementos ............................. 11
Curva de carga ...................................... 12
Funcionamento. ...................................... 13
Programação ......................................... 16
Dessulfatação Preventiva ............................ 16
Dessulfatação corretiva ............................. 16
Partida com bateria em descarga profunda ............ 16
Códigos de erro ..................................... 17
Opcionais ................................... 17
Sonda térmica ......................................... 17
Logger ................................................ 17
Agitador de eletrólito................................17
KM – Carregadores de baterias
Página 1
Dicas para prevenção e solução de problemas... 18
Carregador não liga ................................... 20
Carregador não sente a bateria conectada .............. 21
Carregador queimando fusível ou fazendo ruído. ........ 22
Carregador enviando corrente baixa para bateria ....... 23
KM – Carregadores de baterias
Página 2
O que é um carregador de baterias.
Um carregador de baterias é responsável por repor de forma
correta a energia na bateria, para que possa ser utilizada
posteriormente.
Existem diversos tipos de carregadores, alguns simples e
antigos outros mais modernos e totalmente automáticos.
Entre os automáticos existem os modelos chamados de
carregadores chaveados, ou carregadores de alta frequência,
que trabalham em freqüências elevadas na ordem de kHz(quilo
Hertz), e os convencionais que são a maioria, que trabalham
com a frequência da rede elétrica que no Brasil é de 60Hz,
ou 50Hz como em outros países.
Carregador convencional
Um carregador de baterias convencional, que trabalha com a
frequência de rede elétrica 50Hz ou 60Hz, pode ser
construído com SCRs(Silicon Controlled Rectifiers) e/ou
diodos e são divididos em 3 partes básicas: transformador,
retificador e controle.
Transformador:
É responsável por abaixar a tensão da rede elétrica, que
normalmente pode ser 127V ou 220V para redes monofásica e
220V, 380V ou 440 Volts para redes trifásicas. Redes
trifásicas
normalmente
são
utilizadas
em
ambientes
industriais.
A tensão de entrada é abaixada para um valor compatível
com a bateria que será carregada, ou seja, um valor próximo
a tensão nominal dela, ex. 12 Volts.
Retificador:
Retificador é onde a corrente elétrica que sai do
transformador será “polarizada”, deixando de ser alternada,
e se tornando contínua.
A corrente alternada na tomada de energia elétrica, varia
KM – Carregadores de baterias
Página 3
de um valor negativo a outro positivo, por isso a
necessidade de se retificar e transformar em um valor
contínuo, é normalmente chamada de corrente DC.
Ao sair do retificador a tensão terá dois cabos distintos,
sendo um positivo e outro negativo, estes deverão ser
ligados na polaridade correta da bateria.
Controle eletrônico:
Pode-se dizer que é o cérebro do carregador, os dois
estágios
anteriores
estão
presentes
na
maioria
dos
carregadores convencionais, já o controle eletrônico é que
varia de acordo com o modelo e fabricante do carregador.
É o objeto responsável pela curva de carga da bateria,
deixando o carregador automático e inteligente. De acordo
com o modelo, fabricante ou a maneira de trabalhar, ele pode
controlar a corrente, tensão e tempo do processo de carga.
Há ainda que ressaltar que alguns modelos mais simples de
carregador, podem não contemplar esta etapa, deixando o
controle de corrente a cargo do projeto do transformador, e
as vezes dependendo do operador para fazer o desligamento
manual do carregador após a carga estar completa.
A principal função do controle eletrônico é manter estável
a corrente que está sendo enviada para a bateria, em um
valor que é calculado e estipulado como sendo ideal. Os
valores de corrente dependem do tipo de curva de carga que
será utilizado para carregar a bateria. Este valor pode
variar dependo do estágio de carga que se encontra o
processo.
O valor de tensão da bateria também deve ser monitorado,
para este, existem valores que devem ser seguidos, e também
existem limites de acordo com o estágio de carga.
O controle deve monitorar e ser inteligente para tomar
decisões caso o limite seja extrapolado. Dependendo da sua
idade, cada bateria reage de certa maneira quando submetida
a carga, por isso importância dos valores de limites serem
seguidos a risca.
KM – Carregadores de baterias
Página 4
Além destes valores, ainda deve ser monitorado também, o
tempo de carga, tempos excessivos ou muito curtos não
proporcionarão uma carga correta.
Na verdade a maioria destes limites tem como finalidade
proteger a bateria, principalmente da alta temperatura que
ocorre durante o processo de carga. A temperatura é a pior
inimigo da bateria e a causadora da diminuição da vida útil
da mesma.
Existem situações em que, se for possível monitorar a
temperatura da bateria, ou seja, do eletrólito (ácido)
dentro dela, é melhor ainda. Por exemplo, quando a bateria
está com muito tempo de uso, costuma-se aplicar correntes
baixas durante muitas horas, a fim de se fazer um processo
chamado de equalização, este processo gera uma grande
liberação de calor, então monitorar a temperatura é
imprescindível.
Diagrama completo
Abaixo, o esquema básico do carregador de baterias,
acrescentado os disjuntores de entrada, que ligam e desligam
o equipamento, além de proteger; a placa de mudança de
tensão, que faz a compatibilidade do transformador à rede
elétrica existente, e o fusível de saída.
MUDANÇAO DE
DISJUNTORES
FUSÍVEL
TENSÃO
KM – Carregadores de baterias
Página 5
Carregadores KM
A seguir uma explicação mais detalhada, com as funções e
características de cada modelo de carregador KM.
Carregadores monofásico/bifásico
O carregador monofásico utiliza uma placa um pouco mais
simples que o modelo trifásico, porém também com recursos
importantes que serão explicados a seguir.
Mudança de tensão de entrada
Normalmente carregadores monofásicos acima de 40A são
somente 220V. Verifique no manual do mesmo mais detalhes.
Painel e seus elementos
O Painel frontal dos carregadores possui teclas e display
para monitoração do ciclo de carga. Estes elementos servem
apenas como auxiliares, pois todo o processo de carga é
automático.
KM – Carregadores de baterias
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LED4
DISPLAY
LED3
LED2
OCULTA
LED1
FUNÇÕES
DESLIGA
Display – É exibido valores de corrente, tensão e tempo
LED1 - Bateria desconectada ou com polaridade invertida
LED2 - Estágio inicial de carga
LED3 - Estágio final de carga
LED4 - Fim de carga
TECLA VERMELHA – Interrompe a carga
TECLA VERDE
– Muda os parâmetros exibidos no display
(corrente, tensão e tempo, e habilita para COM ou SEM
resfriamento.
TECLA OCULTA
– Utilizada quando se está programando os
valores de ajuste.
Curva de carga
KM – Carregadores de baterias
Página 7
I1
2,4 VPE
T2
T1
I1 – Corrente de primeiro estágio, e tem o valor igual ao valor nominal
do carregador. (ex. 24V 50A – I1 é 50A). No inicio da carga este valor sobe
gradativamente, levando cerca de 1 minut o para alcançar o valor máximo.
2,4Vpe (Tensão por elemento) é o valor em que a corrente começa a cair.
Neste estágio a bateria está com aproximadamente 80% de sua carga.
T1 e T2 são os tempos relativos a cada estágio de carga.
Funcionamento.
O carregador pode ter ou não tempo de resfriamento. Para
alterar isto, utilize a tecla de funções (VERDE), com a
bateria desconectada.
Carregador COM tempo resfriamento e SEM,respectivamente.
Ao
ser
conectado
à
bateria
KM – Carregadores de baterias
descarregada,
o
equipamento
Página 8
fornece a corrente nominal até que a ela atinja a tensão
2,4Vpe ou ocorra o limite de tempo T1. Durante este estágio
permanecerá aceso o LED 2.
Após entrar no 2º estágio acenderá o LED 3, e o tempo de
2º Estágio (T2) passará a ser contabilizado.
Este estágio costuma ter a tensão de 2,45Vpe também como
limite.
Ao término do tempo T2 o LED 4 acenderá indicando o fim do
ciclo de carga e o display indicará a quanto tempo isso
ocorreu.
T1 – Tempo limite para o 1º estágio é de 4 horas
T2 – Tempo de equalização é de 5 horas
Programação
Não é aconselhável modificar a programação sem realmente
ter conhecimentos técnicos sobre a curva de carga e os
limites da bateria. Qualquer mudança feita de forma errada
pode causar danos a bateria e ao carregador.

Para entrar na programação, é necessário que o
técnico ligue para o suporte técnico na KM, assim
ele poderá ser instruído corretamente sobre o
procedimento.
Para um
formato:
carregador
24V-50A
a
programação
está
nesse
80 – Fusível Eletrônico
50 – Corrente de Carga
28,5 – Tensão 1º Estágio
50 – Corrente de Início do 2º Estágio, que irá decrescer
29,4 –
bateria
Tensão
de
2º
Estágio,
limite
para
a
tensão
da
100 – Tempo de Resfriamento
400 – Tempo de 1º Estágio
500 – Tempo de 2º Estágio
KM – Carregadores de baterias
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Pequenos defeitos e soluções
1 – Ligando o aparelho e não acendendo LED ou Display:
-Verificar tomada de rede
-Verificar Disjuntores
-Conexão com a placa eletrônica
2 – Liga, porém não envia corrente:
-Verificar rede elétrica 220 V.
-Conexões no comando.
3 – LED 1 piscando :
-Sem bateria
-Carregador conectado à máquina ao invés da bateria.
-Polaridade invertida
-Fusível queimado
4- Desarme de Disjuntor:
-Isolar
retificador,
caso
o
problema
desapareça
verificar
os
tiristores.
Se
persistir,
isolar
o
transformador, desaparecendo o problema, o transformador
está com problemas.
Carregador trifásico
O carregador trifásico da mesma maneira que o monofásico
utiliza um software para o controle de carga, porém esta
placa é um pouco mais avançada e com características
diferentes na curva de carga.
Mudança de tensão de entrada
Todo equipamento trifásico é fornecido com fechamento para
440 V. Para sua alteração para 220 V ou 380 V, retire a
tampa lateral esquerda e proceda a mudança conforme desenho
fixado na parte interior do equipamento, similar ao desenho
abaixo:
KM – Carregadores de baterias
Página 10
Painel e seus elementos
Painel frontal há teclas e display para monitoração do
ciclo de carga. Como no carregador anterior estes elementos
servem apenas como auxiliares, pois todo o processo é
automático.
DISPLAY
LED5
FUNÇÕES
LED4
LED3
LED2
LED1
EQUALIZAÇÃO
KM – Carregadores de baterias
DESLIGA
Página 11
Display: Indica corrente, tensão
quando utilizado sonda térmica.
e
tempo
(temperatura
Tecla Funções (Verde): Seleciona grandezas a serem
visualizadas no display e habilita tempo de resfriamento.
Tecla
carga.
Interromper
(Vermelha):
Tecla Equalização (Amarela):
dissulfatação da bateria.
Interrompe
Habilita
o
os
processo
de
processos
de
LED 5- Fim de ciclo de carga.
LED 4- Piscante: 2º estágio
Aceso: 3º estágio de carga
de carga,
corrente caindo.
LED 3- Ciclo de carga em 1º estágio
LED 2- Indica o processo de resfriamento anterior a carga
LED 1- Processo de dissulfatação habilitado.
Curva de carga
2,65Vpe
I1
2,4Vpe
I2
T1
T2
T3
I1 – Corrente de primeiro estágio, e tem o valor igual ao valor nominal
do carregador. (ex. 24V 100A – I1 é 100A). No início da carga este valor
sobre gradativamente, levando cerca de 1 minuto para alcançar o valor
máximo.
2,4Vpe (Tensão por elemento) é o valor em que a corrente começa a cair.
Neste estágio a bateria está com aproximadamente 80% de sua carga.
2,65Vpe é o valor limite de tensão da bateria, se a tensão tentar
KM – Carregadores de baterias
Página 12
ultrapassar esse valor, a corrente começa a decrescer.
T1, T2 e T3 são os tempos relativos a cada estágio de carga.
Esta talvez seja a mais eficiente curva de carga para
baterias chumbo acidas, é conhecida pela sigla IUIa e segue
o padrão estabelecido pelas normas DIN 41773 e DIN 41774 que
padronizaram este tipo de curva.
Ela se caracteriza por ter 3 estágios de carga sendo o
primeiro com corrente constante (I), o segundo com tensão
constante (U) e o ultimo novamente com corrente constante
(I) com finalização programada por tempo (a).
Funcionamento.
Ao conectar o carregador em uma bateria descarregada, o
equipamento faz a leitura da bateria e compara com valores
mínimos e máximos, isto serve para estipular a faixa
aceitável de tensão que a bateria deve estar para que seja
identificada como uma bateria correta para aquele modelo de
carregador.
Assim, impede que o carregador inicie a carga em uma
bateria errada, ex. Bateria de 24V ligada a um carregador de
36V, o que faria com que a bateria nunca atingisse a tensão
de entrada para segundo estágio, ficando várias horas
submetida a corrente alta.
Este valor é de 1,7 Vpe para tensão mínima e 2,6 Vpe para
tensão máxima.
Estando a bateria dentro da faixa aceitável o processo tem
continuidade.
O ideal é que a bateria descanse sempre após o trabalho,
para então ser recarregada. Os carregadores são ajustados
para terem duas horas de descanso, porém saem com este tempo
de descanso habilitado somente a pedido do cliente.
Independente de sair da fábrica com tempo de resfriamento
ou não, é possível alterar este estado, basta utilizar a
tecla de funções (VERDE) com a bateria desconectada.
Carregador SEM o tempo de resfriamento.
KM – Carregadores de baterias
Página 13
E COM tempo de resfriamento
Ao iniciar a carga, o equipamento fornece a corrente
nominal até que a ela atinja a tensão 2,4Vpe, sendo que este
valor de corrente será elevado gradativamente, podendo levar
até um minuto para que alcance o valor máximo.
Caso a bateria não alcance o valor de tensão em 9 horas, o
carregador entenderá que há alguma coisa errada com a
bateria, e sinalizara Erro 2 no painel.
Para a corrente de primeiro estágio utiliza-se o valor de
15% a 20% da capacidade da bateria.
No segundo estágio a tensão passa a ser constante
mantendo-se fixa em 2,4 Volts. Com isso a corrente tende a
decrescer lentamente.
Este estágio costuma ter duração de aproximadamente uma
hora, porém ele é limitado em 3 horas, para garantir que
baterias ruins também sejam carregadas sem que o ciclo fique
travado neste estágio.
Quando a corrente decrescer até o valor de corrente
programado, que costuma ser de 30% do valor programado no
primeiro estágio, e que é aproximadamente 5% da capacidade
da bateria, o carregador entra em estágio final de carga,
acionando um timer interno que determinará o tempo final de
carga.
Neste estágio a corrente volta a ser constante, fazendo
com que a tensão volte a subir, porém limitada ao valor de
2,5Vpe. Se a bateria atingir valores maiores que este, a
KM – Carregadores de baterias
Página 14
corrente que é constante neste estágio, irá ser decrementada
para que a tensão seja mantida no limite programado.
O tempo do estágio final de carga (T3) é estipulado em no
máximo três horas, porém o software analisa o tempo de carga
dos estágios anteriores para estipular o tempo final.
Este tempo é maior ou igual há 1 hora, e menor ou igual ao
que foi programado como tempo máximo, neste caso 3 horas.
O carregador soma o tempo do primeiro estágio (corrente
constante) com o tempo do estágio de tensão constante, se a
soma for até 1 hora, então este estágio terá tempo de 1 hora
(valor mínimo), se a soma for maior que o programado, o
tempo será o programado (valor máximo), se o tempo estiver
entre o mínimo e máximo então este será o tempo de carga
final.
Em resumo, e observando o gráfico da curva mostrado acima
se tem que T3(tempo final) = T1(tempo inicial) + T2(tempo de
transição) sendo que (1 hora <= T3 <= tempo programado)
Ex. T1 + T2 = 15 minutos = T3 será 1 hora
T1 + T2 = 2:15 minutos = T3 será 2:15 horas
T1 + T2 = 5:15 minutos = T3 será o valor programado,
neste caso 3 horas.
Isto é feito para que ao se conectar uma bateria já
carregada ao equipamento, ou ao acabar a energia elétrica
quando a carga estava perto do seu fim, a bateria fique
pouco tempo ligada ao carregador e não tenha que refazer
todo o processo novamente, fazendo o operador pensar que a
mesma está ou estava descarregada.
Como proteção adicional, caso a corrente de carga exceda o
valor de 25% a mais que o ajustado em fábrica, é acionado o
fusível eletrônico. Este desliga o envio de corrente para a
bateria e sinaliza o Erro7 no painel.
Se o carregador estiver com a sonda térmica opcional
conectada, será monitorado também os valores de temperatura.
KM – Carregadores de baterias
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Programação
Assim como para o monofásico não aconselhamos modificar a
programação sem realmente ter conhecimentos técnicos sobre a
curva de carga e os limites da bateria. Qualquer mudança
feita de forma errada pode causar danos a bateria e ao
carregador.

Para entrar na programação, é necessário que o
técnico ligue para o suporte técnico na KM, assim
ele poderá ser instruído corretamente sobre o
procedimento.
Dessulfatação Preventiva
Pode ser feito a cada 10 ou 15 ciclos de carga.
Após a bateria conectada e o ciclo de carga iniciado
aperte a tecla amarela até que o LED 5 acenda. Quando o
ciclo se completar o equipamento permanecerá lig ado por mais
quatro horas com corrente baixa a fim de equalizar possíveis
variações entre os vasos da bateria.
Dessulfatação corretiva
Deverá ser executado
fabricante da bateria.
de
acordo
com
as
orientações
do
Para acionar esse processo após o ciclo de cargas estar
completo,
mantenha
a
bateria
conectada,
desligue
os
disjuntores
do
equipamento,
segure
a
tecla
amarela
pressionada e religue os disjuntores. Os LED’s 2, 3 e 4
acenderam em seqüência e será enviada à bateria uma corrente
de 3% de sua capacidade por 18 horas, a fim de dessulfatar
as placas do elemento ativo da bateria.
Partida com bateria em descarga profunda
Se uma bateria ficar parada por muito tempo, haverá uma
descarga
profunda.
Neste
caso,
ao
ser
conectada
ao
carregador, ocorrerá o erro 3. Neste momento pressione as
três teclas simultaneamente e o processo se iniciará
recuperando a carga.
KM – Carregadores de baterias
Página 16
IMPORTANTE: Antes de executar esta função certifique-se de
que a bateria é compatível ao carregador a ser utilizado e
realmente está com descarga profunda.
Códigos de erro
Erro 1: Quando a bateria conectada ao carregador possui
tensão nominal maior do que a programada no carregador.
Erro 2: Quando o tempo T1 foi excedido.
Erro 3: Quando a bateria conectada ao carregador possui
tensão nominal menor do que a programada no carregador.
Erro 4: Bateria desconectada antes do término do ciclo de
carga
Erro 5: Carregador não consegue fornecer a corrente para
qual foi programado.
Erro 6: Ciclo de carga interrompido pelo operador.
Erro 7: Fusível eletrônico acionado.
Opcionais
São itens que são vendidos separadamente, sem eles os
carregadores trabalham perfeitamente, porém o seu uso pode
ajudar em determinados trabalhos.
Sonda térmica
A sonda é colocada dentro do vaso da bateria para
monitorar a temperatura do eletrólito e este não deve
ultrapassar 45 graus, valor este estipulado pela maioria dos
fabricantes de baterias. O uso da sonda é interessante
principalmente no processo de dessulfação corretiva.
Logger
Todo carregador KM, durante o processo de carga armazena
dados ocorridos durante a curva. São valores de corrente,
tensão, tempo e no uso da sonda térmica valores de
temperatura também. São armazenadas as últimas 20 cargas.
KM – Carregadores de baterias
Página 17
Para retirar estes valores do carregador, é necessário o
uso do Logger. Com ele o usuário retira os dados do
carregador e carrega no computador através de um software
próprio que permite visualizar o gráfico de carga e qualquer
erro que tenha ocorrido durante o ciclo.
Agitador de Eletrólito
Equipamento Opcional da Linha Tracionária KM que
auxilia no processo de recarga através do bombeamento
de ar diretamente nos vasos da bateria por meio de uma
mangueira específica. Ao introduzí-la, o sistema
colabora com o desprender dos eletrólitos das placas
de chumbo da bateria e otimiza o processo de recarga.
Para utilizá-lo, caso tenha o opcional instalado
em seu carregador, o operador deve colocar a mangueira
do
agitador em
um dos
vasos
da bateria e
ele
acionará
automaticamente durante o processo de
recarga.
OBS: Sempre verificar o nível de “água” da bateria.
Dicas para prevenção e solução de problemas

Sempre, antes de qualquer coisa, leia o manual de
instruções e instrua que os operadores façam o
mesmo.
Muitos
problemas
são
solucionados
facilmente, porém é necessário que se conheça o
carregador e a maneira como ele trabalha.
Para verificar problemas e fazer pequenos reparos nos
carregadores, é necessário conhecimentos técnicos quanto a
utilização de multímetro e alicate amperímetro, além de
conhecimentos em segurança.
Cuidado, risco de choque elétrico!
Ferramentas necessárias: Um multímetro para medições de
energia
elétrica,
um
alicate
amperímetro, para
medir
corrente elétrica, chaves de fenda e chave canhão, para caso
haja necessidade de abrir o carregador.
KM – Carregadores de baterias
Página 18
Abaixo o carregador trifásico:
A, B e C – Dissipadores de alumínio onde são fixados os
diodos e SCRs.
D, E e F – São os diodos
G, H e I – SCRs, ou também chamados de tiristores.
J – Fusível de saída.
K, L e M – São pontos de entrada de tensão de rede na
placa de mudança.
N – Disjuntor de entrada
O - Transformador

Verificar SEMPRE antes de instalar, a tensão da rede
elétrica da tomada.
KM – Carregadores de baterias
Página 19
Carregador não liga
Em situações que o carregador não ascende o display, ou
parece não estar carregado corretamente a bateria, comece
verificando a entrada de rede elétrica.
Verifique se a tensão está compatível com a tomada, mesmo
sendo comunicado que a tensão está correta, faça as medições
com multímetro para ter certeza.

Verifique as ligações de fase e terra, se estiverem
trocadas, o carregador poderá dar choques elétricos.

Verifique se a placa de mudança de tensão está
ajusta para uma tensão compatível com a tomada.
Dentro do carregador existe um adesivo amarelo com o
esquema de ligação. Confira

Coloque o ajuste do multímetro em uma posição VAC
(Volts AC) em um valor de ajuste acima de 500V,
normalmente existe uma de 750V.
Meça as entre os pontos K e L, K e M, L e M, nestes
pontos, deve haver tensões com os valores da rede
elétrica.
- Muitos problemas em campo são relacionados a tomada elétrica
errada, fio terra trocado, tensão incompatível com o carregador,
mau contato na tomada.
KM – Carregadores de baterias
Página 20
Caso a tensão esteja abaixo do esperado, verifique se as
tensões estão chegando e saindo do disjuntor, item N.
Se já estiver chegando valores
problema é na tomada. Se chegar
problema é nos disjuntores.
errados
correto
neste ponto,
e não sair,
o
o
Carregador não sente a bateria conectada

Ao trocar cabos do carregador, da bateria ou
substituir conectores, verifique a polaridade dos
cabos.

Verifique se o operador não está conectando o
carregador na maquina ao invés de conectar na
bateria.
- É comum acontecer os erros acima, podendo ocasionar inclusive
queima do carregador.
Com a bateria conectada ao carregador desligado, fixe a
ponta de prova preta do multímetro no cabo negativo da
bateria. Coloque-o próximo ao barramento, ou seja, no
terminal fixado dentro do carregador.
Com a ponta vermelha do multímetro vá seguindo a tensão
até achar o ponto em falta.
KM – Carregadores de baterias
Página 21
Meça no ponto J, embaixo do fusível, depois acima. Nos
dois pontos deve haver tensão da bateria.
Se na parte de baixo não houver, verifique o conector
(bateria/carregador), talvez não esteja passando por ele.
Se na parte de baixo do fusível houver tensão,
parte de cima não, o fusível pode estar queimado.
mas na
Carregador queimando fusível ou fazendo ruído.
Pode ser transformador ou semicondutores em curto.
Solte os fios do transformador (item O), que estão fixados
nos dissipadores, se o barulho desparecer o curto pode estar
nos semicondutores.
Meça a continuidade dos semicondutores, com o multímetro
na posição para medir diodos, não pode haver curto.
Sem a bateria estar conectada meças as tensões nos saídas
do transformador, devem ter valores de tensões bem parecidas
e próximas ao valor nominal de tensão do carregador (24V,
36V etc.). Se encontrar valores diferentes, o transformador
pode estar com problemas.
KM – Carregadores de baterias
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Carregador enviando corrente baixa para bateria
Se o carregador envia corrente baixa para bateria,
acompanhado de ruído ou não, pode ser que algum semicondutor
não esteja funcionando, ou até mesmo desregulado.
Com o carregador ligado enviando carga a bateria, meça com
o
alicate
amperímetro
a
corrente
que
circula
pelos
semicondutores, não se preocupe com valores, apenas tenha
certeza que em todos eles estão passado correntes de valores
próximos. Se por algum não circular corrente, ele pode estar
aberto.
Verifique também se a tensão da bateria não está subindo
muito rapidamente, fazendo com que o carregador tenha que
mandar corrente de valor menor.
KM – Carregadores de baterias
Página 23
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Apostila Treinamento Carregadores KM