P áPgái gn ian|a1| 1 Setembro/2012 - 1ª quinzena CONTEXTO EXTERNO E INSERÇÃO DO BRASIL NO MUNDO Brasil entra no grupo das 50 economias mais competitivas Brasil subiu 5 posições, para 48º, no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial, entrando pela primeira vez no grupo das 50 economias mais competitivas do mundo. É o segundo ano seguido de melhora na classificação, sendo o único dos Brics a subir no ranking. O avanço significativo é devido à nova metodologia, que desconsidera o spread bancário. As áreas em que o Brasil evoluiu foram mercado de trabalho e eficiência de mercado de bens. Porém piorou ou manteve o mau desempenho nos quesitos inovação, educação superior e formação técnica, educação básica e volume de impostos. Fonte: Valor Econômico, 05/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Peru, Colômbia, Chile e México apresentam contínua recuperação após a crise financeira de 2009 Peru, Colômbia, Chile e México se recuperaram em 2010 e estão crescendo continuamente, com variações de PIB 2011-2012 em torno de 4% e 6%. Os motivos que explicam esta situação são inflações mais baixas, investimentos maiores e menos impostos cobrados aos contribuintes em comparação ao Brasil. Além disso, a adoção de um conjunto de reformas que eliminam entraves burocráticos e o esforço para melhoria dos gastos foram decisivos para reestimular a economia destes países. O Brasil deve se concentrar em melhorar o atual ambiente de negócios hostil que diminui o seu potencial de crescimento frente a seus vizinhos. Fonte: Revista Exame, 05/09/2012 A reportagem foi encontrada em meio impresso. ATIVIDADE ECONÔMICA Subsídios e subvenções econômicas 30% maiores no 1º semestre de 2012 Atualmente as despesas com subsídios e subvenções econômicas representam 0,34% do PIB ante 0,28% do PIB no mesmo período de 2011. O BNDES tem sido o principal financiador dessa política, com juros reduzidos e até negativos, sendo a União responsável pela equalização dos juros negativos. Fonte: Valor Econômico, 10/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Governo adota proteção tarifária para 100 produtos A alíquota de importação de 100 produtos foi elevada em até 25%, como um complemento à estratégia de redução da carga tributária e de custo de capital para melhorar a competitividade industrial. Fonte: Valor Econômico, 06/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI P áPgái gn ian|a2| 2 Governo anuncia desoneração de mais 25 setores O Governo segue desonerando a folha de pagamento de alguns setores dos atuais 20% para alíquotas entre 1% e 2% do faturamento bruto. Segundo o Governo, a renúncia fiscal será de R$ 8,5 bilhões ao ano. Em abril, os setores têxtil; confecções; calçados e couro; móveis; plástico; material elétrico; autopeças; ônibus; naval; aéreo; de bens de capital mecânica; hotelaria; tecnologia de informação e comunicação; equipamentos para call center e design house (chips) já haviam sido contemplados com essa medida que agora foi estendida para os segmentos de aves, suínos e derivados; pescado; pães e massas; fármacos e medicamentos; equipamentos médicos e odontológicos; bicicletas; pneus e câmaras de ar; papel e celulose; vidros; fogões, refrigeradores e lavadoras; cerâmicas; pedras e rochas ornamentais; tintas e vernizes; construção metálica; equipamento ferroviário; fabricação de ferramentas; fabricação de forjados de aço; parafuso, porcas e trefilados; brinquedos; instrumentos óticos; atividades de suporte técnico informática; manutenção e reparação de aviões; transporte aéreo; marítimo, fluvial e navegação; além de transporte rodoviário coletivo. Fonte: Valor Econômico, 13/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI INFRAESTRUTURA E INVESTIMENTOS Governo promove redução do custo da energia elétrica visando aumento da competitividade da economia O governo federal anunciou uma série de medidas, incluindo o corte de taxas e impostos, com o intuito de reduzir as tarifas de energia elétrica no Brasil. O país, apesar de gerar uma das energias mais baratas do mundo, apresenta um alto custo para o consumidor devido a uma elevada parcela de tributos. O custo da energia no país é visto como um dos principais componentes do Custo Brasil gerando entraves para o crescimento da nação e, em especial, para a competitividade de sua indústria. A medida faz parte de uma série de iniciativas do governo que visam aumentar a competitividade da economia brasileira e a taxa de investimento. Fonte: The Economist, 15/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Redução nas tarifas de energia elétrica deve variar entre 16% e 28% para a indústria e residências Governo reduz as tarifas de energia elétrica, beneficiando indústria e residências, em especial a indústria eletrointensiva, que inclui a produção de aço, alumínio, química e cimento. Todas essas medidas deverão reduzir a inflação de 2013 em 0,5 p.p. Fonte: Valor Econômico, 10/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Governo anuncia mais um pacote de concessões de estradas O governo optou por unir-se à iniciativa privada nos projetos de melhoria da logística. Os investimentos em infraestrutura no Brasil não passam de 2,45% desde 2008, colocando o Brasil atrás outros emergentes, como China, Vietña e Chile, dentre outros. O pacote de concessões de projetos à iniciativa privada foi anunciado no final de agosto, inicialmente de 133 bilhões de reais em obras além da criação da Empresa de Planejamento e Logística, EPL, que terá a responsabilidade de monitorar o andamento do programa. Fonte: Revista exame, 19/09/2012 A reportagem foi encontrada em meio impresso. P áPgái gn ian|a3| 3 CADE apresenta bons resultados e desconfiança diminui entre as instituições privadas Com a concentração de tarefas antes distribuídas entre 3 diferentes órgãos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), operações simples de fusões ou aquisições de empresas ganharam agilidade e segurança jurídica. Nos últimos 2 meses, das 31 operações de compra ou fusão requeridas, 12 foram aprovadas, alcançando um tempo médio de 17 dias de espera pelo julgamento, 70% de queda comparado aos 60 dias necessários no passado. No exterior aprovações em menos de 30 dias são consideradas de ótimo desempenho. Fonte: Revista Exame, 05/09/2012 A reportagem foi encontrada em meio impresso. MERCADO DE TRABALHO E QUALIFICAÇÃO População jovem encolhe e afeta desemprego O desemprego baixo (5,5% nas regiões metropolitanas) reflete um fenômeno demográfico: a população de jovens está menor e passa mais tempo estudando, em decorrência da melhora no rendimento familiar. A população economicamente ativa tem crescido abaixo do nível da ocupação: entre 2004 e 2011, a PEA cresceu 1,6% ao ano e o nível de emprego, 2,5%. Como consequência, a taxa de desemprego caiu consideravelmente nos últimos anos. Dada a menor oferta estrutural de mão de obra, o país precisará investir no aumento da produtividade. Caso contrário, o mercado de trabalho poderá se tornar uma fonte de pressões inflacionárias. Fonte: Valor Econômico, 03/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Briga por talentos mantém ganhos salariais acima da inflação Em 2011 houve aumento salarial acima da inflação para cerca de 60% dos profissionais, de acordo com a consultoria Hays e Insper. Além disso, a remuneração variável, tradicional no setor financeiro, tem ganhado força em outros setores e já representa metade da remuneração total em 25% das empresas, sendo que 70% delas possuem tal prática. A tendência é de maiores contratações e aumentos salariais nos segmentos farmacêutico, de energia, serviços, varejo, engenharia (com ênfase para P&D e gerentes de projetos), tecnologia da informação, telecomunicações e sustentabilidade. A área de óleo e gás ainda se mantém como uma das que possuem um maior potencial de crescimento no país. Fonte: Valor Econômico, 03/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI CRÉDITO E EMPREENDEDORISMO Com juros em queda, bancos perseguem ganhos de eficiência As menores taxas de juros cobradas dos clientes deverão ressaltar as ineficiências das instituições financeiras brasileiras, cujas despesas operacionais representam 6% dos ativos médios, quase o dobro da média nos EUA e no resto da América Latina. Esse problema é explicado, em parte, por custos trabalhistas e tributários mais altos. O investimento em tecnologia é a principal fórmula escolhida pelos bancos para redução de custos, além de redução e reorganização do quadro de funcionários. Fonte: Valor Econômico, 03/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI P áPgái gn ian|a4| 4 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Empresas brasileiras reduzem nível de emissão de gases As empresas brasileiras vêm diminuindo a emissão de gases do efeito estufa, revela relatório do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV. Em 2011, as 93 empresas brasileiras cadastradas no programa emitiram 111,6 milhões de toneladas de gases, uma queda de 1% em relação às 112,8 milhões de toneladas emitidas em 2010. No mesmo período, o número de empresas participantes do programa, que é voluntário, subiu 11%. A partir de 2013, o Inmetro vai creditar as empresas verificadoras das emissões. Com uma matriz energética comparativamente mais limpa, o Brasil pode ter um diferencial para a atração de empresas. Fonte: Valor Econômico, 05/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Prefeituras começam a cumprir lei da coleta seletiva Pelo menos 766 cidades operaram o serviço de coleta seletiva em 2011, 73% a mais que em 2010, antes da Lei 12.305 entrar em vigor. No mesmo período, a quantidade de habitantes atendidos foi de 22 milhões para 27 milhões - 14% da população brasileira. As regiões Sudeste e Sul concentram 86% dos programas municipais, que deverão ser impulsionados por meio de incentivos previstos para as cidades-sede da Copa do Mundo. Em 48% das cidades analisadas, o serviço fica a cargo da própria prefeitura e em 26% ocorre a contratação de empresas privadas. O alto custo do serviço, 4,5 vezes superior ao da coleta do lixo comum, é um grande entrave à sua expansão. Fonte: Valor Econômico, 04/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI OCUPAÇÃO DO ESPAÇO – SETORIAL Setor têxtil brasileiro é um dos maiores do mundo e amplia seus investimentos, porém perde em competitividade O setor produtor de tecidos e roupas vem ampliando seus investimentos nos últimos anos. Em 2007 foram cerca de 1 bilhão de dólares investidos contra 1,7 bilhões em 2011. No entanto, a produção está em queda, a estimativa da Abit é de 1800 mil toneladas produzidas de fios e tecidos em 2010 ao passo em que foram produzidas 2089 mil em 2009. Esta situação é evidenciada pelo crescente déficit na balança comercial do setor, devido ao aumento das importações e da estagnação das exportações. Assim, a indústria brasileira perde relevância no mercado mundial, caindo duas posições no ranking dos maiores produtores de fios e tecidos e uma no ranking de vestuário. Fonte: Revista exame, 19/09/2012 A reportagem foi encontrada em meio impresso. Investimentos em Tecnologia da Informação seguem em alta Apesar das incertezas da economia global, os investimentos em TI devem crescer 6% em 2012, impulsionados, principalmente, pela indústria de softwares. Países como Brasil, China e Índia lideram o crescimento com 14% em média. Os EUA deverão ampliar os investimentos em 5,9%. Já a expansão no mercado europeu deve ser de apenas 1% e no Japão de 2%. Fonte: Valor Econômico, 19/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI P áPgái gn ian|a5| 5 CONDICIONANTES DO FUTURO - GLOBAIS Cresce o número de empresas que funcionam remotamente 2,5% das empresas americanas funcionam remotamente. Embora esse número seja baixo, ele cresceu 66% entre 2005 e 2010. Cada vez mais, os empregados das empresas com escritórios físicos estão escolhendo trabalhar remotamente ou formar equipes virtuais com seus colegas no resto do mundo, graças aos rápidos avanços em vídeo, redes sociais, computação na nuvem e tecnologias móveis. Fonte: Valor Econômico, 10/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Queda no ritmo de crescimento chinês deve evitar desequilíbrios econômicos no país A queda dos preços das commodities no mercado chinês e do ritmo do crescimento da sua produção industrial aumentam os sinais de que uma desaceleração da economia do país está em curso. Espera-se que este ano, pela primeira vez no século, o PIB chinês crescerá menos de 8%. A perda da pujança do mercado imobiliário, do consumo das famílias e do comércio exterior estaria por de trás do menor desempenho econômico. O menor crescimento, porém, não deve ser combatido pelas autoridades chinesas, mesmo com a folga monetária e fiscal possuída pelo governo do país. Segundo analistas, o temor da formação de bolhas, especialmente no mercado imobiliário, e da escalada de preços, estaria estimulando a China a reduzir seu ritmo de crescimento para evitar desequilíbrios econômicos no futuro próximo. Fonte: The Economist, 01/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI O que significará o reequilíbrio da China para o mundo? Opinião de Michael Pettis, professor de finanças da Universidade de Pequim e membro sênior do Carnegie Endowment O crescimento que a China deverá apresentar em 2012 de 7,6%, inferior a média dos últimos 20 anos de 10% não deve ser encarado como um sinal de recessão.Para Pettis, a desaceleração da China é justamente o que o mundo precisa. Durante décadas os investimentos foram o motor do crescimento chinês que agora encara o desafio de elevar o consumo, os juros reais da economia e a renda da população, além de valorizar sua moeda. Para o Brasil, é importante ter consciência que essa transição impactará na redução da demanda pelas commodities minerais e consequentemente na queda do preço do minério. Fonte: Valor Econômico, 13/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Autoridades em meio ambiente e sustentabilidade acreditam que a China está exportando seus problemas ambientais Responsável por quase 20% da produção global, a China hoje comporta 20 das 30 cidades mais poluídas do mundo, devido principalmente ao uso intensivo de carvão. A estimativa é que 750.000 pessoas morram anualmente em consequência de questões relacionadas à poluição de alimentos. As metas traçadas para o país nos próximos 5 anos demonstram a preocupação já existente de se desenvolver de forma sustentável. O grande problema de tamanha poluição é que a maioria das questões ecológicas ultrapassa as fronteiras do país, atingindo países como Laos, Tailândia e Vietnã, por exemplo. A expectativa é que a quantidade de dióxido de carbono emitida continue aumentando e afetando a população mundial. Fonte: Revista exame, 19/09/2012 A reportagem foi encontrada em meio impresso. P áPgái gn ian|a6| 6 Falta de transparência e corrupção impede que países africanos utilizem recursos da exploração petrolífera de forma adequada Em diversos países africanos, a falta de transparência nos gastos governamentais dos ganhos obtidos pela exploração de petróleo e minerais tem prejudicado o desenvolvimento socioeconômico. As receitas provenientes destas atividades têm gerado um aumento do dinamismo econômico e das receitas governamentais no continente, porém, a corrupção e má gestão têm crescido de forma considerável. Os recursos também estariam auxiliando a manutenção de regimes não democráticos no continente, que estariam sendo tolerados por potências internacionais em troca do suprimento de petróleo. Fonte: The Economist, 01/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI A próxima revolução asiática: políticas de proteção social As atenções do mundo tem se voltado para o continente asiático nos últimos anos por conta de seu impressionante dinamismo econômico. Atualmente outro movimento importante está ocorrendo no país, o aumento das políticas de proteção social. A escala e a velocidade com que novos projetos são implantados nos países da região são impressionantes, com exemplos na China, Indonésia e Índia. Para avançar na cobertura e na qualidade dos serviços de saúde, aposentadoria e benefícios trabalhistas, esses países precisarão superar alguns obstáculos, entre os quais se destacam a capacidade financeira de arcar com esses compromissos e a habilidade política para desenhar as reformas de maneira eficiente apesar das pressões. Fonte: The Economist 08/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI Piora o desemprego entre jovens A taxa mundial de desemprego dos jovens com idade abaixo de 25 anos deverá atingir 12,9% até 2017, segundo a OIT. Nos países desenvolvidos, deve recuar gradualmente de 17,5%, em 2012, para 15,6%, em 2017, mas ainda permanecerá acima dos 12,5% de antes da crise global. A deterioração do mercado de trabalho para os jovens é visível em outros indicadores: aumento da participação de jovens na economia informal e em trabalhos de menor carga horária. Fonte: Valor Econômico, 05/09/2012 ACESSE A FONTE AQUI P áPgái gn ian|a7| 7 REDE DE MONITORAMENTO ALEXANDRE RINALDI | EDMAR BONFIM | HELENA ASLAN | ISABELA CORRÊA | KARLA MONTEIRO | LAURA TEIXEIRA | LEO DE PAULA | MARCUS BALLA PEDRO LUCENA | THAIS SAYURI | VICTOR JABOR