Agência SENAI de Ivinhema- CETEC SENAI DE Navíraí
Curso: Operador de Computador
Modalidade: Qualificação Profissional Básica
DIEGO DA SILVA ALVES
MATEUS FRANCO
MICHELE DALILA PADILHA.
Instrutor: Carlos Roberto das Virgens
HISTORIA E DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO DE AMANDINA
IVINHEMA – MS- 26 DE JUNHO DE 2013
JUNHO/ 2013
Agência SENAI de Ivinhema- CETEC SENAI DE Navíraí
Curso: Operador de Computador
Modalidade: Qualificação Profissional Básica
DIEGO DA SILVA ALVES
MATEUS FRANCO
MICHELE DALILA PADILHA.
OPERADORES DE COMPUTADORES
Portfólio elaborado para fins de avaliação dos
módulos Introdutórios e Específicos do Curso de
qualificação
Computadores:
profissional,
Profissional:
orientação
comunicação
Operador
e
oral
de
integração
escrita,
fundamentos da matemática, sistema operacional,
Editor de Texto, Planilha Eletrônica, Apresentação
eletrônica, Ferramentas de Internet,
sob a
orientação dos Instrutores, Carlos Roberto das
Virgens, Elúzia Maria Staut, Maria Izabeti Oliveira.
IVINHEMA – MS – 26 DE JUNHO/ 2013
SÚMARIO
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 03
2-HISTORIA DO DISTRITO DE AMANDINA ....................................................... 04
2.1-ESCOLA E EDUCAÇÃO...................................................................................... 05
2.2-A PRIMEIRA OLARIA E SERRARIA EM AMANDINA ................................ 06
2.3-CINEMA DE AMANDINA ................................................................................... 08
2.4-OS PRINCIPAIS MEIOS DE TRANSPORTE ................................................... 08
2.5-CONFRONTAÇÕES E ÁREA PERTENCENTE .............................................. 09
2.6 A POPULAÇÃO TOTAL ...................................................................................... 09
2.7-DESCRIÇÃO DOS PONTOS NÃO IDENTIFICÁVEIS ................................... 10
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 11
3.1 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 12
4- APÊNDICE ............................................................................................................... 13
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Introdução
Com base nas informações que buscamos chegamos as seguintes
perguntas: Como surgiu Amandina? Porque o nome Amandina? Varias
perguntas são feitas e muitas não são respondidas, muitas historias são
contadas como foi o surgimento e o desenvolvimento do Distrito de Amandina,
com uma população de coragem e determinação Amandina é vista como a
cidade da boa vizinhança um lugar pacifico onde as pessoas acreditam que o
distrito um dia possa se tornar um grande município.
Esse trabalho procura buscar informações cientificas para que as futuras
gerações possam passar a conhecer e a estudar a historia de Amandina.
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História do Distrito de Amandina
Amandina teve inicio
no ano de 1948. Quando
Armando Simões e seus
filhos Zeuno e Zirbo saíram
de jipe da cidade de Santos
em rumo ao Mato Grosso
do Sul onde comprou do
governo
quatro
federal trinta
mil
equitares
e
de
terras, região onde hoje se localiza Amandina.
Em fevereiro de 1952, a imobiliário sul mato grossense administrada por
José Vaz de Melo e Zirbo Simões (primos) demarcou e deu inicio a venda de
lotes na região onde hoje é Amandina. Nesse mesmo ano, moradores e
fundadores acreditavam que com a venda dos primeiros lotes na região o
pequeno patrimônio se tornaria a cidade dos sonhos.
Em 1965, treze anos após os primeiros lotes serem vendidos em
Amandina começou a instalação
do município de Ivinhema, onde
ocorreu muitas especulações e
manipulações
em
Amandina,
tendo com isso a dificuldade de
desenvolvimento do povoado.
Em 13 de Junho de 1958,
Zirbo Simões foi assassinado na
fazenda São Luiz (SOMECO).
Moradores do Distrito dizem que
na época “Zirbo tentou matar um
de seus peões o jogando amarrado dentro do rio Ivinhema, mais o homem que
sofria o atentado conseguiu se salvar e deu o grito de vingança, então um dia
ele voltou e assassinou Zirbo Simões na porta de sua casa”, Varias estórias
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são
contadas
sobre
seu
assassinato mais nenhuma foi
concretamente comprovada.
“A cidade de Amandina” foi
planejada para ser a cidade dos
sonhos.
A
cidade
da
boa
vizinhança foi projetada com
traços bem arrojados para sua
época
com
ruas
largas
e
terrenos espaçosos, tudo isso
era
para
que
a
população
tivesse uma boa qualidade de vida.
O nome Amandina foi dado em Homenagem a Armando Simões, por fato
que foi eles que começou com um grande sonho na região e que deixou essa
semente plantada nos corações de todos os habitantes de Amandina.
Em 1954, teve inicio a construção dos primeiros estabelecimentos, Zeuno
Simões instalou escolas, delegacia, hotel e implantou uma olaria. Também
patrocinou a construção da primeira serraria onde quem era os responsáveis
pela montagem dos maquinários era Adelino Marques e Manoel Vieira
Marques.
Escolas e Educação
Os primeiros professores de
Amandina
foi
a
senhora
Nicinha filha do Sebastião
bozó e também o senhor
Fukuara, logo depois vieram
muitos outros professores
mais
não
conseguimos
registros.
Uma das pessoas que
foi
muito
importante
da
educação em Amandina foi a Professora Maria Sampaio da Rosa e seu marido
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Milton Rosa, eles eram os únicos que eram formados na área mais também
avia muitos outros que não eram formados, mais foi necessário para o ensino e
a Educação de várias crianças daquela época.
A escola naquela época era um estabelecimento de madeira diferente de
muitas escolas que é hoje, como a escola era de madeira o piso era alto do
chão era um assoalho de tabuas,
assim como tinha muitas brechas no
assoalho muitos alunos deixavam cair
lápis,
borrachas,
apontadores,
e
outros objetos escolares, com isso os
alunos tinham que entrar embaixo do
assoalho para pegar os seus objetos.
No distrito teve escolas e pré-escolas a primeira escola era municipal,
chamada Escola Municipal Princesa Isabel que era extensão da Escola
Estadual
Senador
Felinto
Muller
(Ivinhema), também avia a creche Vo
Augusta extensão da pré-escola Orliene
Marcon, hoje a escola que antes era
extensão hoje é Escola Estadual Joaquim
Gonçalves Ledo.
Naquela época havia desfiles em
comemoração a 7 de setembro e quem
organizava esses eventos era a professora Maria Sampaio da Rosa e seu
marido Milton Rosa que organizava seus alunos e desfilava nas ruas de
Amandina.
A primeira Olaria e Serraria em Amandina
Em 1954 foi dado o inicio a construção da primeira olaria, onde estava
situada na Fazenda Santista que era administrada pela família Medeiros,
naquela época o serviço era manual eles batiam o borro e era puxado por
burros e tinham a pipa. Logo após passou a ser administrada pelo senhor
Sebastião da Silva que trabalhava com seus filhos Heber, Francisco e Luiz,
7
com a morte de seu pai o filho mais velho Heber Xavier da Silva mais
conhecido como Binho administraria a fazenda.
Na década de 80 o senhor Alves criou uma nova olaria ao lado da olaria
de Heber (Binho) ela foi vendida para José Dias que tocou por alguns anos,
logo após a olaria foi vendida para
Binho que era seu genro então
Binho passou a administrar as duas
olarias.
No ano de 1999 foi dada a chegada
em Amandina da Cerâmica (Perfil)
onde hoje se encontra desativada.
Em
1954
foi
construída
a
primeira Serraria que era de frente
com a Casa Marques que era próxima ao rio Ivinhema, quem era o proprietário
o Senhor Manoel Vieira Marques e o nome da serraria era “Serraria Amandina”.
Por volta de 1958 foi criada a serraria Paraguaçu, o proprietário era o senhor
Augusto Batista de Paraguaçu Paulista (SP). Ano depois vieram muitas outras
serrarias, Joaquim Luca criou uma serraria em Amandina, logo depois os
Senhores Riem.
Por volta de 1960 o senhor
Cazelio
Policiare
criou
uma
serraria e também uma fabrica de
cadeiras, a serraria e a fabrica se
localizava na colônia Cazelândia
que se encontrava nas terras
amandinensses
o
proprietário
senhor Cazelio era de Jundiaí
(SP) e ele vinha de Jundiaí para
Amandina em um avião teco-teco onde ele aterrissava em uma rua em
Amandina, assim um carro vinha busca-lo e levava o próprio para Cazelândia
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Cinema de Amandina
De 1975 até 1980 Amandina teve um cinema que tinha suas seções
apenas
aos
sábados
e
que
funcionava na Rua Zirbo Simões.
O cinema era administrado pelo
senhor
Antônio
possuía
Candido
os
que
equipamentos
cinematográficos que eram de
ultima geração para a época que
ainda é guardado até hoje.
Os
filmes
exibidos
no
cinema eram filmes de época como: Mazzaropi, Faroeste, Bang bang e outros
de comédia e ação.
Os principais Meios de Transporte
Em 1968 a atravessia do Rio
Ivinhema era feita por balsa que era
dirigida por um cabo de aço. Era
através desse meio de transporte
que
chegavam
que
pessoa,
alimentos, maquina e ferramentas
no povoado. Uma curiosidade era o
apito da balsa que avisava para as
pessoas a chegada da própria.
Outro principal meio de transporte na época era a carroça de roda dura
que era puxado por bois, e que
quando as famílias tinham que ir ao
medico
na
Cidade
de
Nova
Andradina eles demoravam um dia
inteiro para chegar ao destino, logo
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depois teve a chegada de veículos como carros baixos e caminhões de
madeiras.
População total do Distrito de Amandina
Pesquisa de 11/06/2003 - FUNASA
Zona Urbana: 2.428
Zona Rural: 2.680
Total na área: 5.108 Habitantes
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em busca de informações sobre o contexto histórico de Amandina adquiri
experiências
incomparáveis
conversando
com
moradores
antigos
que
transmitiram diversas informações valiosas. Em minhas andanças nesta busca,
descobri antigos moradores que em vida puderam relatar suas experiências e
que, ainda hoje vivem na região. Famílias que perduram de longas gerações,
Desde do início de sua colonização e que contribuíram com o desenvolvimento
da população Amandinensse mantendo os filhos e familiares neste local.
Amandina foi criada por pessoas guerreiras que almejavam uma vida melhor
aos trabalhados que aqui buscavam o pão de cada dia na árdua luta do
desmatamento e na construção de um Império que não imperou porque
homens de índole duvidosa não permitiram e continuam não permitindo que
este pequeno Gigante cresça.
Pode –se perceber, por meio desses poucos exemplo, que as pessoas estão aí
para contar suas experiências, seus relatos de vida, bastante ouvi-las. A
historia de Amandina, portanto não está exclusivamente ligada à figura de
Zeuno Simões, pois a região colonizada e povoada por pessoas oriundas de
diferentes lugares. São essas historias que hoje se buscam, a fim de se
preservar as vozes de quem ainda não teve a oportunidade de fazer ser
ouvido.
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REFERENCIAS
Trabalho acadêmico de Maria Tereza Casadei – “Uma Historia não contada”.
Total de população – FUNASA 11/06/2003
http://www.historiadeivinhema.com.br/home/index.php/2012-06-08-14-35-11
13
APÊNDICE
7 de Setembro de
1981 – Primeiro
desfile.
Primeiro comercio –
Casa Marques.
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Família Mendes
O senhor José Ribeiro
Família de
João
Lambari na
fazenda
Santa Rosa
no Rio
Ivinhema em
1948.
15
Senhor Natalício uns dos moradores mais
antigos de Amandina.
16
Família Franco em 1981.
17
A nova Igreja
Católica em 1980.
Time de Futebol de
Amandina.
18
José Ferreira (Zé Carreiro)
Nasceu 1932 chegou em Amandina em 1953.
José Pedro
Nasceu 1934 chegou em Amandina em 1957.
Ainda Mendes
Nasceu 1934 chegou Fazenda Santa Rosa
em 1948.
19
João Santo Magiro e Maria Pintor
Santo
Magiro.
Chegou em
1956 para
ser
administrador
da Fazenda
Santista e
Vice Prefeito
de Ivinhema.
Placa do Distrito de
Amandina em 1977.
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Lins – SP
Setembro de 1951
Maquina de Calcular
Triunphator de 1923.
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