· ..... E DIGNIFICOU NOSSA INSTITUI<;AO: PAULO CARNEIRO DA CUNHA A medida da ausencia de uma pessoa querida foi comparada pelo escritor Coelho Netto, ao tamanho do espac;;o deixado no chao pelas rafzes arrancadas de uma grandiosa arvore tombada. Tal qual frondosa e util arvore acaba de desaparecer 0 engenheiro Paulo Carneiro da Cunha, presidente do nosso Colegio Brasileiro de Genealogia, deixando urn expressivo vazio. o Colegio, seus amigos e mesmo a genealogia brasileira, nao perderam somente urn Presidente de instituic;;ao, que breve sera substitufdo. Perdemos todos que tivemos 0 privilegio de sua companhia, nao somente mais urn colega de pesquisas. Perdemos sim, na realidade urn amigo que era exemplo humano de boas e hoje muito raras virtudes. Escondido por traz muitas vezes de seu olhar inicialmente vago e desconfiado, de sua expressao calada e observadora, estava urn indivfduo de corac;;aolargo, prestativo, hospitaleiro, generoso, inteligente, espirituoso, lucido, algo ir6nico, brincalhao e de sorriso faci!o Acostumei-me desde 0 prenuncio da nova fase do Colegio Brasileiro de Genealogia com sua presenc;;a. Tao logo falei (depois de ouvir a sugestao de Victorino Chermont) com Carlos Rheingantz, da ofelta de Marcelo Ipanema para 0 CBG (entiio em fogo morto) instalar-se nas dependencias do IHGB. Carlos Rheingantz, de Petropolis, pegou de pronto no telefone e consultou e avisou das novas para ele, Paulo Carneiro da Cunha e tambem para AttHa Cruz Machado, que eram os dois unicos arnigos genealogistas que confiava e contava para a empreitada. Com a posterior reinstalac;;ao do Colegio e a quase imediata morte de Carlos Rheingantz, a participac;;ao de Paulo Carneiro da Cunha pas sou a ser fundamental, tanto como estfmulo para os novos socios que chegavam, como tambem foi ele urn dos elos basicos do passado glorioso do CBG com a nova fase que entao se iniciava. Teve entao Paulo Carneiro da Cunha uma presenc;;a importante e constante, e estando ja retirado de sua laboriosa caneira de engenheiro da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, po de dedicar tempo quase que integral ao Colegio, nao abandonando porem, sendo urn homem de interesses diversos, sua farruua e as outras instituic;;6es que integrava com verdadeiro prazer, pois era socio da Cearj, do Clube de Engenharia, da Associac;;aodos Antigos Alunos da Politecnica, da Associac;;iiodos Pesquisadores da Musica Popular Brasileira e da Associac;;ao Cultural de Ramos, baino cuja Regiao Administrativa foi fundada por ele, no seu tempo de engenheiro municipal. Em maior parte dessas instituic;;6es ele acompanhou e partici pou de eleic;;6es e integrou diretorias. Filho de urn antigo funcionario graduado da Prefeitura, 0 medico Ruy Carneiro da Cunha, conheceu pessoalmente e de maneira proxima diversos antigos prefeitos cariocas. Foi em seus primeiros tempos de estagiario, urn dos integrantes, junto com 0 lendario fotografo Augusto Malta, do grupo dos funcionarios encarregados do levantamento dos irnoveis desapropriados das anti gas mas Marechal Camara e Sao Pedro, quando da abertura da Avenida Presidente Vargas. Bern nascido desde 0 berc;;o, representava sem quebra, a varonia da farruua pemambucana dos Carneiros da Cunha, numa linha que remontava aos primordios dos tempos coloniais brasileiros. Desta maneira era, sem a menor afetac;;ao,urn homem educado e de gestos fidalgos. Apreciava ter a casa sempre cheia e era naturalmente hospitaleiro. Encarnava perfeitarnente urn antigo senhor do seculo XIX, tinha sempre a mesa farta, saborosa e elegante, servida no dia a dia com os talheres de prata monogramados, dos ancestrais pemambucanos. Seu lar estava sempre franqueado aos arnigos, aos sobrinhos, aos vizinhos, aos parentes e aos empregados, numa simpatia e cordialidade que dividia e expandia de forma perfeita com a sua mulher Neuza, que conhecera numa excursao turistica que havia empreendido junto com Carlos Rheingantz. Na genealogia era homem de trabalhos extensos, meticulosos, e persistentes, infelizmente a maior parte ainda ineditos. Como verdadeiros exercfcios caligraficos, em folhas pautadas, escrevia e copiava, passando a limpo vfuias vezes, com sua letra uniforme, clara e precisa, divers os esboc;;os genealogicos das faffiluas mais diferentes possfveis, maior parte de antigos colegas do Colegio Andrews, da Escola de Engenharia, da vida profissional, de vizinhos de Botafogo e Ipanema, bamos onde nasceu e residiu toda a vida, e tambem de faffiluas colaterais ligadas aos Carneiros da Cunha, ou aos Martins Pereira, gente tarnbem pemambucana e de reconhecida capacidade intelectual, origem de sua mae Dona Ewalda. Deixou inedito, inacabado, urn extenso tratado genealogico de sua falllllia paterna, urn antigo trabalho que, iniciado por seu avo paterno (Fernando Carneiro da Cunha), depois de passar pelas maos dos genealogistas e parentes Diogo e Adalberto Cabral de Mello, e mesmo de seu pai Rui, acabou tornando as suas proprias maos. Paulo Carneiro da Cunha entao, que 0 manteve atualizado dentro do possive!, dizia modestamente, que por nao ter sido 0 autor inicial, nao tinha 0 direito de publica-Io, acabando por deixa-Io inedito. Fatos estes que deve atentar e recomendar 0 Colegio Brasileiro de Genealogia, para evitar que tais obras nao sejam perdidas ou acabem em maos indevidas. Era Paulo Carneiro da Cunha dotado de prodigiosa memoria, e incansavel paciencia. Ao longo de anos seguidos colecionou, recortou, datou e ordenou a maior parte dos anuncios funebres publicados na imprensa carioca. Esta cole~ao foi perdida nas andan~as da papelada do CBG, mas tao logo reinstalada a institui~ao, reiniciou de pronto uma segunda cole~ao, devendo tambem ser de aten~ao da dire~ao do Colegio a salvaguarda deste imprescindive!, import ante e volumoso banco de dados. Por ocasiao da organiza~ao das notas deixadas por Carlos Rheingantz, da pesquisa dos registros dos obitos dos cemiterios cariocas, tive a oportunidade de estar amiude trabalhando ao seu lado, e tambem ter tido 0 privilegio de recebe10 em minha propria cas a, pois alternavamos 0 local em que trabalhavamos, e de perto pude constatar a sua espantosa capacidade de conhecer pessoas, ruas, residencias, familias, sepulturas e casos. 0 trabalho que era verdadeira pedreira tornou-se urn impression ante curso de gene alogia carioca e ponto de partida de uma enorme admira~ao intelectual e solidifica~ao de cordial amizade. A conversa fluiu de tal forma, que atrapalhou e atrasou a empreitada, que ate hoje 0 trabalho ficou inconcluso, e certamente poucos existirao, que daqui para diante, consigam feito ele, decifrar a letra apressada e a maneira de escrever abreviada do Mestre Rheingantz, que copiando com pressa as notas retiradas dos livros, nas secretarias dos cemiterios, resumiu milhares de nomes, locais, e endere~os, a curtas siglas de letras e pontos embolados. Juntos fizemos as transcri~5es do Cemiterio Sao Joao Batista, e foi uma verdadeira distra~ao decifrar as charadas do trabalho, sendo que homem nascido e criado na zona suI carioca, a cada nome escrito, tinha sempre urn detalhe ou caso a acrescentar. Incapaz de mal dizer, interpretar ou suspeitar declaradamente mal de alguem, inclusive dos verdadeiros bandoleiros genealogicos que por aqui andam, ajudou e facilitou a urn meio mundo de pesquisadores que procuraram 0 auxilio da biblioteca e dos arquivos da institui~ao ao longo das infindaveis tardes das segundas, quartas e sextas-feiras que dedicou integralmente ao Colegio. Da mesma forma aos quantos que se beneficiaram dos seus livros pessoais, do seu saber e de suas notas genealogicas. Por varias vezes doou seus livros para amigos e para a Biblioteca do Colegio Brasileiro de Genealogia. Era completamente desinteressado de qualquer ambi~ao ou vaidade pes soaI, e nunca fez valer sua fun~ao de presidente para qualquer coisa que nao fosse correta, justa, elegante, leal ou favoravel ao Colegio, ou a algum de seus socios. Foi com enorme tristeza que recebemos a noticia de sua partida. Fica a saudade e a certeza da permanencia de seu exemplo modelar. Ele honrou sua farmlia e os seus arnigos e dignificou nossa institui~ao. • ALExANDRE MIRANDA DELGADO, socio titular, lan~ou 0 livro Waldemar de Almeida Barbosa: pesquisador da historia regional e revisionista. • ARMINDO LAUD ARlO MULLER, socio adjunto, publicou 0 protestantismo em terras gauchas: esbo~o historico das origens da 19reja Evangelica de Confissao Luterana no Brasil: 1824-1886, de sua autoria. • CARLOS HUMBERTO CORREA, SOCIO colaborador, lan~ou, em Florianopolis, seu livro Manuel Paranhos as Silva Velloso: artifice da nacionalidade no Brasil monarquico, com apresenta~ao de nosso tambem colaborador JALI MEIRINHO. • CYBELLE DE IPANEMA, socia honoraria, foi agraciada com a medalha AntOnio Houaiss, do Sindicato de Escritores do Rio de Janeiro e tomou posse como 1a. Secretaria do IHGB (bienio 2004-05) • FRANCISCO TOMASCO DE ALBUQUERQUE, socio titular, tomou posse como presidente do IHG de Niteroi (bienio 2004-05). • JOAO HERMES PEREIRA DE ARAUJO E ELISIO DE OLIVEIRA BELCHIOR, socios colaboradores, tomaram posse, respectivamente, como 1° vice-presidente e 2° secretario do IHGB (bienio 2004-05). • MIRIDAN BRITO FALCI, socia colaboradora, foi eleita SOCIa correspondente do IHG Paraibano e agraciada com a comenda Barao de ParnaIba, do IHG de Oeiras, PI. • ROBERTO MENEZES DE MORAES, socio titular, tomou posse como membro efetivo do IHG de Niteroi. • VICTORINO CHERMONT DE MIRANDA, socio titular, foi design ado membro correspondente da Academia Paraguaya de la Historia. • VALDIVINO PEREIRA FERREIRA, socio colaborador, que publicou 0 primeiro volume da Genealogia Norte Mineira, urn resumo genealogico das grandes fannlias do norte de Minas e do sudoeste da Bahia, pell0do 1600-1950, com mais de 40 titulos ricos em dados biograficos, datas e locais. Em 25 de janeiro, com 0 falecimento de Paulo Carneiro da Cunha, assumiu a presidencia do Colegio 0 consocio Victorino Chermont de Miranda, que se tornou, assim, 0 seu 7° titular. Advogado, natural do Rio de Janeiro, foi urn dos articuladores, em 1988, da reinstala~ao do Colegio, tendo exercido as fun~5es de 1° secretario (1988-96), 2° secretario (1997-99) e vice-presidente (a partir de 2000). Autar, na area genealogica, dos livros A familia Chermont: memoria historica e genealogica e Como levantar sua propria genealogia, foi tambem 0 editor de nossa Carta mensal (1988-2001) e 0 coordenador do Projeto Memoria Genealogica Brasileira, de que resultou 0 livro Bibliografia preliminar sobre genealogia no Brasil (2000). Ocupante da Cadeira n.ll do quadro de titulares, e tambem 3° vice-presidente do IHGB e membro do conselho editorial da ASBRAP . •• Hugo Foraill 11: Era terra de muitos engenhos, portos e de grande trafego de mercadorias que iam para 0 interior. Seu declinio se iniciou quando foi aberta a estrada que tinha inicio em porto ao fundo da baia da Guanabara, e se acelerou, indo ao abandono, na libertac;ao dos escravos. Iguac;u, pelos seus ilustres filhos, esteve presente a todos os quadros da nac;ao. - 0 Martim Correa de Sa, D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho, frei Francisco de Santa Teresa de Jesus Sampaio, Marques de Itanhaen, Joao Manoel Pereira da Silva, Luis Alves de Lima e Silva, Joaquim Eloi dos Santos Andrade, Conrado Jacob de Niemeyer Neto, Joao Antonio de Barros Junior, Pedro Caldeira Brant, os Mesquitas e muitos outros, como Francisco Rangel Pestana que aos vinte anos de idade fundava 0 jornal Timbira, fundou a "Opiniao Liberal" e 0 "Correio Nacional". Foi urn dos fundadores do jornal "A Provincia de Sao Paulo" (hoje 0 Estado de Sao Paulo), deputado varias vezes. Francisco fez parte do triunvirato que governou Sao Paulo nos primeiros anos da republica. Foi forte propagador da republica e abolicionista. Em 1719 - Criada por Provisao Episcopal a Freguesia de N .S. da Piedade de Iguac;u, atual Municipio de Nova Iguac;u. Essa regiao tida hoje como de menor importfmcia, foi nos seculos XVII e XVIII, de grande pujanc;a econornica e que nos legou varios filhos que fizeram hist6ria para 0 Rio de Janeiro e para 0 Brasil. Compunham suas terras~ Jacutinga - nascida em torno do engenho deste nome, de Martim Correa Vasques; Maxambomba - que comec;ou com pequeno arraial em 1710; Morro Agudo - antes era a enorme fazenda de Japeac;aba do conde de Iguac;u, foi chamada tambem de Bonfim do Riachao; Jose Bulhoesanteriormente chamada de Cava e mais antiga que Iguac;u; Queimados; Marapicu; Inhornirim - que por ser distante da sede do municipio ligava-se mais a Mage; Pilar - Domingos Nunes Sardinha doou em 1612 terras para a cor.struc;ao da ermida de N. S. do Pilar; Belford Roxo - antigo Brejo; Mesquita -antes chamada de Mutamb6, um dos seus grandes fazendeiros foi Jeronimo Jose de Mesquita primeiro Barao de Mesquita; Palmeiras -localizada numa plataforma no meio da serra de Tinguii no antigo Carninho do Comercio que ligava a Minas Gerais, terra de grandes proprietarios como Pedro Dias Paes Leme e Francisco Peixoto de Lacerda Werneck; Nilopolis - antiga fazenda Sao Mateus Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Iguassu Batismos 1700 a 1719 Batismos - matrimonios 1724 a 1766 (esta na curia do Rio de Janeiro) Batismos 1761 a 1773 Batismos 1773 a 1797 Batismos 1797 a 1812 Batismos 1809 a 1813 Batismos 1918 a 1920 Batismos de escravos 1795 a 1818 Batismos de escravos 1838 a 1855 Matrimonios 1757 a 1773 Matrimonios 1787 a 1829 de propriedade de Domingos Machado Homem e de sua mulher Joana Barcelos teve sua capela construida em 1637; Duque de Caxias - foi terra doada em 16-10-1567 por Mem de Sa a Crist6vao de Barros e outra a Braz Cubas: Sao Joao de Meriti (freguesia de Trairaporanga); Estrela. Tudo 0 que se pade resgatar ate agora em documentos e livros, esta na diocese de Nova Iguac;u. Cuidado que se faz necessario quando se guarda algo que pode documentar a hist6ria. 0 responsave1, professor que e e sem abrir mao de cuidados, faz questao que todos conhec;am aqueles documentos que estao sob sua guarda. E quando Ihe e perguntado algo sobre alguma igreja de seculos passados, 0 faz demonstrando grande conhecimento. Em poucos lugares de pesquisa, se tern sabedoria para ensinar 0 que se sabe. Arquivo da Curia Diocesana de Nova Iguac;u. Rua Capitao Chaves, 60 - Municipio deNovaIguac;u-RJ - CEP-26.221010 - 4°andar (centro rua pr6xima e perpendicular a estac;ao de trem). Telefone 2767-7943 e-mail:[email protected] Responsavel pelo arquivo: Professor Antonio Lacerda de Meneses. Dias e horarios para consultas: de 12 as 18 horas as sextas-feiras. E necessario agendar. Nao e necessario uma qualificac;ao especifica, apenas assinatura em livro de presenc;a. A entidade possui local adequado para pesquisa, como espac;o fisico, mesa, cadeira. Os documentos nao podem ser copiado por xerox, film ados ou fotografados. A entidade emite certid5es, com urn custo a combinar. o pr6prio consulente podera eventualmente procurar nos documentos mas sempre com acompanhamento. Os especialistas no setor sao professor Antonio Lacerda de Meneses e o Nelson Henrique de Oliveira como colaborador voluntario, em buscas e em paleografia, hii tambem uma auxiliar adrninistrativa, a Gilsa Pereira Ribeiro. 1858 a 1874 1875 a 1899 1851 a 1858 1871 a 1888 1918 a 1921 1834 a 1887 1887 a 1904 de escravos 1828 a 1887 1719 Freguesia de Santo Antonio de (esta na curia do Rio de Janeiro) Jacutinga Batizados-Matrimonios Matrimonios e 6bitos 1704 a 1747 -Obitos 1728 a 1758 (esta na curia do Rio de Janeiro) Batismo de escravos 1834 a 1857 Batismos 1764 a 1796 Batismos de livres/escravos .. 1847 a 1857 Batismos 1835 a 1848 Batismos 1836 a 1848 1911 a 1724 a 1777 a 1815 a 1757 a Freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe - Marapicu Batismos 1711 a ¥atrimonios Qbitos Qbitos Qbitos Obitos de Escravos 1918 1769 1798 1831 1762 Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Matrimonio Matrimonio Matrimonio •• Carta !Mensa{ 74 Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos Batismos - matrimonio - 6bitos escravos Batismos de escravos Batismos de escravos Batismos de escravos Batismos de escravos Matrimonio Matrimonio Matrimonios Matrimonios Matrimonios Iylatrimonios Qbitos Qbitos Qbitos Obitos 1885 a 1891 1891 a 1897 1897 a 1906 1906 a 1910 1910 a 1914 1914 a 1917 1917 a 1921 1925 a 1926 1926 a 1928 1928 a 1929 1929 a 1930 1930 a 1931 1686 a 1721 1790 a 1807 1807 a 1825 1826 a 1855 1871 a 1887 1795 a 1834 1886 a 1910 1911 a 1924 1927 (s6) 1928 a 1930 1930 a 1933 1785 a 1809 1827 a 1844 1844 a 1878 1871 a 1892 I'..'..•..'> > <LlVROS A VENDA. Freguesia de S&oPedro e Sao Paulo -Paracambi Batismos 1836 a 1847 Batismos 1844 a 1852 Batismos 1885 a 1891 Batismos 1891 a 1894 Batismos 1894 a 1904 Batismos 1905 a 1916 Batismos 1912 a 1916 Batismos 1916 a 1921 Batismos 1922 a 1940 Batismos de escravos 1839 a 1872 Batismos e 6bitos escravos 1847 a 1872 Batismos de escravos 1859 a 1886 Iylatrimonios 1860 a 1885 Qbitos de escravos 1843 a 1874 Qbitos 1971 a 1888 Obitos 1890 a 1895 Freguesia de Santana de Palmeiras Batismos 1876 a 1903 Batismos 1890 a 1896 Freguesia de Queimados Matrimonios 1911 a 1926 Freguesia deN ossa Senhora da Guia - Ilha Grande Batizados-Matrimonios -Obitos 1753 a 1760 ./ • BASTOS, Wilson de Lima - Os sirios em Juiz de Fora R$ 10,00 • SILVA,Salvador da Mata - Eles Nasceram em S. Gonyalo 10,00 • ALENCAR, Adauto -Roteiro Geneal6gico de Mato Grosso Vol. I e II, cada 20,00 • BASTOS, Wilson de Lima - A Fazenda da Borda de Campo e 0 Inconfidente Jose Aires Gomes 20,00 FRANCISCO BAPTISTA DE OLIVEIRA sua Vida, sua Obra e Descendencia 20,00 • CBG - Bibliografia Preliminar sobre Genealogia 40,00 • BREVES, Padre Renato - Santana do Pirai e a sua Historia 25,00 • FERREIRA, Ottoni Barbosa - Os Ottoni, Descendentes e Colaterais 30,00 • MIRANDA, Victorino Chermont de Iconografia e B. dos Titulares do Imperio V Letras I e J 20,00 • LACERDA NETO, Artur Virmond Urn Italiano em Curitiba 5,00 • Rheingantz, Carlos G. - Familias Primeiras de Bage - Fasciculos I e II cada R$ 20,00 • Bezerra Neto, Eduardo de Castro - Os Bezerra de Menezes do Riacho do Sangue R$ 30,00 • Gardel, Luiz D. - Les Armes Eclesiastiques au Bresil R$ 30,00 • OLIVEIRA, Betty Antunes - North American Imigration to Brazil 20,00 • RIBEIRO, Paulo Fernandes Telles e LINHARES, Eliana - Comendador Guilherme Telles Ribeiro 35,00 Pedidos para 0 CBG, acompanhado de cheque cruzado e nominal ao Instituto Hist6rico e Geografico Brasileiro no valor, acrescido de R$ 5.00 por volume. A Biblioteca do CBG, recebeu como doayao as seguintes publicay6es, pelo que agradecemos aos doadores: Freguesia de Nossa Senhora da Concei~ao - Mendes Batismos 1879 a 1885 Batismos 1929 a 1933 Matrimonios 1929 a 1937 B - Livros nao microfilmados. Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Iguassu Batismos 1812 a 1828 Batismos 1816 a 1835 Iylatrimonios 1795 a 1797 Obitos 1882 a 1887 Freguesia de Sao Pedro e Sao Paulo -Paracambi Matrimonios 1885 a 1890 Iylatrimonios 1890 a 1947 Obitos 1873 a 1880 Freguesia de Sao Joao Marcos Batismos 1777 a???? Mau-imonios e 6bitos ?????????? Urn livro especial nao identificado, e OUlrOS em fase de capta~ao Votos de boas vindas aos novos s6cios Colaboradores: • ALBINOJOSEMARcHoNde Vit6ria-ES • STANLEY SANTOSDESOUZAde Belo Horizonte-MG ..... ':-.:'-'; ·.I····.t·············.··········.1 • "BATTISTI ARCHER, Rut Pereira. Alem dos horizontes ... - A falll11iaBattisti Archer reconstruindo sua hist6ria. Porto Belo: METROPOLE, 2003. 328p." Doayao da autora. • "NOBREGA, Artur Vaz-Os6rio da. Pedras de armas bras6es tumulares do Concelho de Felgueiras - Henildica de familia. Felgueiras: Camara Municipal, 1997. 216p." Doayao do cons6do e autor. • "MADEIRA, Arquivo Hist6rico da, Boletim do - Serie indice dos registros paroquiais 11. Funchal: Arquivo Regional da Madeira, 2003. 262p." • "MADEIRA, Arquivo Hist6rico da, Boletim do - Serie indice dos registros paroquiais 12. Funchal: Arquivo Regional da Madeira, 2003. 160p." • "SANTA CATARINA,Instituto Hist6rico e Geografico de. Boletim. Florian6polis: a.VI, n.69, dezembro 2003." • "FERREIRA, Valdivino Pereira. Genealogia Norte Mineira - v.l. Turmalina: REGENTE, 2003. 256 p." Doayao do cons6cio e autor. • "ALVES, Paulo / COUTINHO, Clebio Buriche. Exumayao dos Buriche Coutinho. Rio de Janeiro: GRAFPRINTER, 2003.82 p." Doayao dos autores.. A Diretoria, em nome de todo 0 Quadro Social, lamenta 0 falecimento no segundo semestre de 2003 dos s6cios • AUGUSTO DE OLIVEIRA MILHOMEM. • JOSE ALEIXOIRMAo Ol9{tz9I. '-':::-'-',- -.;;;-;-:-: i !JvlX9t{sU -, ",,,,:',:,.:.,,,,,,.-- ~~~~II-N°!4s8i-~Ge\l2004 ..·.·.·~pletim·lnfq~~tivo .COLEGIOBRA.SILEIRO GENEALQGIA 0 :,:,,:.'-'. A Vila de Iguassu, formada em 1833, abrangia as atuais cidades de Nova Iguac;:u, Nilopolis, S. Joao de Meriti, Duque de Caxias, Belford Roxo, Japeri, Queimados, Paracambi e Mesquita. VISITAS PASTORAlS NA BAIXADA FLUMINENSE FEITAS PELO MONSENHOR PIZARRO NO ANO DE 1794 Publicadas pela Secretaria FREGUEZIA DE SANTO ANTONIO ORAGO DE JACUTINGA (Parte 1/3) Tendo feito todas as possiveis diligencias para entrar no conhecimento do ano, em que foi ereta esta Freguesia, nada pude coligir, nem saber, tanto por faltarem nela os Livros I os da sua criac;ao, como por nao existiremja pessoas tao antigas, que pudessem informar: por que as mais velhas, que atualmente vivem, apenas se lembram de conhecerem a primeira Igreja Matriz no lugar chamado Camalhac;o, distante da que subsiste 1/2 legua, pr6ximo a Estrada Real, que conduz para a cidade, a margem ocidental do Rio chamado de Santo Antonio: de onde nao s6 pel a ruina, em que estava 0 edificio, mas por estar em lugar, que em algumas estac;oes do ano se fazia intransitavel para a mesma Freguesia, se transferiu para lugar, em que presentemente se ve, ha mais de 70, ou 80 e tantos anos: 0 que da indicios ser ela das mais antigas do Reconcavo, nao s6 por esta razao, mas porque consta igualmente pelas informac;oes dos antigos, e pela tradic;ao, que as Freguesia de Mariapicu, de Iguassu, de Serapuhy, e de Santa Familia, foram desmembradas del a, e eretas na extensao do seu antigo territ6rio. Alem dessas razoes, acresce outra indubitavel, para se entender, que a sua antiguidade chega a tempos mais distantes. Porque de urn antiquissimo manuscrito da Irmandade de N. Sra. do Socorro, em que nao se pode ver a data; por estar pela maior parte carcomido, consta, que fora esta Matriz primeiramente Capela Curada sem declarac;ao da Freguesia, a que pertencia havendo nela enta~ a dita Irmandade: e tanta e a sua antiguidade, que alcanc;a os tempos, em que neste Bispado se dava por esmola de uma Missa 16 Rs., ou meia pataca, como consta de algumas, certidoes de Missas. que se acham no dito manuscrito. Em 0 ano de 1686 ja era Freguesia, e nao Capela Curada: porque em outro Livro igualmente velho, e antigo da mesma Irmandade dta., acha-se urn Auto de Contas, onde se trata esta Igreja por Freguesia, eo R. Sacerdote, que a tinha a seu cargo, por Vigario: sem constar do dito Auto, nem 0 nome do mesmo Vigario, nem do Revmo. Visitador, porque ia acabar em outra folha, que nao existe, nem do Revmo. Prelado que entao era 0 Exmo.Sr. Bispo D. Jose de Barros d' Alarcao. 0 melhor, e mais autentico documento, que pode fixar na epoca de sua erec;ao, e 0 1 Livro que serviu nesta Matriz, rubric ado em Janeiro de 1686 pelo Provisor e Vigario Geral, Clemente Martins do Matos. No mesmo lugar, em que havia fundado a 2 a Igreja / porque a prirueira foi no Camalhac;o / foi novamente feita a 3 a, com a frente para 0 rumo de N. , e a face da Estrada Geral; que vai desta cidade para a Freguesia de Mariapicu, em lugar elevado, porem pouco aprazivel. 0 seu frontespicio, que e de pedra, por nao ter 0 Municipal de Cultura da Prefeitura de Nil6polis dos lados forc;a, em que se estribe, esta rachado, e ameac;ando ruina proxima. As paredes do Corpo, por serem feitas de adobes / exceto os lugares, em que se acham os Altares, que sao de pedra / e sobre esteios; ja estao arruinados. A Capela Mor e nova, e acabada de pedra no ano de 1785 / posto que imperfeitamente e irregular, por ficar esconsa, nao se esquadrilhando em termos e terre no / sendo Paroco Encomendado 0 R. Fr. Sebastiao da Costa Montalvao, que a benzeu aos 10 do julho do dto.ano. A Sacristia e do mesmo tempo: e a Torre muito mais modema, por ser obra do tempo do R. Vigario / tambem Encomendado Manoel Pinto do Pinho, que e a fez de pedra e cal, com muita fortaleza, e durac;ao, e a concluiu no ano 1791, igualmente com a casa da Fabrica, e muro, que tern hoje 0 Cemiterio; posto que esta obra nao ficasse executada no seu todo. Tern de compriruento esta Igreja, da porta principal ate 0 Arco cruzeiro, 94 palmos; e de largura 33.1/2 ditos. do Arco ate 0 fundo da Capel a 38 dtos. de comprimento e 24.1/2 de Largura. o Sacrario doirado por dentro, e omado com um docel e Cortinas de Cambraia branca matizada com ramos d'oiro, tudo novo e tratado com muito asseio. A pia Batismal e de IGREJA S. ANTONIO DE JACUTINGA Pedra marmore, e conserva-se na forma determinada pel a Constituic;ao e Pastorais deste Bispado. As Ambulas dos Santos Oleos sao de estanho; mas tratados muito dignamente. As Alfaias, quase todas, tern sido renovadas, e conservadas pelo atual vigm:io, com zelo, e igual asseio. Tern tres altares. No 1° que e 0 Maior, esta a Imagem do St~. Padroeiro, e 0 Sacrario. 0 seu omato, que corre por conta da Irmandade, e da Fabrica, e decente: e por zelo ativo do atual Vigario, acha-se hoje pintado, e doirado seu retabulo, com gosto, tendo sido feita a sua talha em madeira, pelo R. Vigario antecessor, Manoel Pinto do Pinho. No 2° ao lado da Epistola / ve-se a Imagem da Sra. do Rosario, e de S. Luzia, e S. Benedito; e e omado pela Irmandade do Rosario, e mais devotos. No 3° / ao lado do Evangelho / esta a Imagem da Sra. do Socorro: e no mesmo, a de Sao Miguel, cujo culto e por conta da Irmandade das Almas que nao tern Altar proprio; e a de S. Ana, a do Spirito Santo / a custa dos devotos / e a da Sra. da Piedade, que tern urn patrim6nio de 800$reis incorporados no Engenho chamado Brejo, do R. Antonio Maciel da Costa. E de saber que Pascoa Maciel da Costa, mae do dito R., legou em seu Testamento uma morada de casas, sitas na rua atras do Carmo, para uma Imagem da Senhora da Piedade, que conservava colocada no Oratorio, que tinha nas mesmas casas, por pro messa, que ela Testadora, seu marido haviam feito; e em seu Testamento recomendou, que seu Testamenteiro consultasse com 0 Exmo. Diocesano, sobre 0 modo de se cumprir essa disposic;ao, que fosse mais proporcionada, e decente para 0 culto da mesma Senhora. Por efeito do Despacho de V. Excia., colocou-se esta imagem no altar dito, e ele Testamenteiro tomou assiru 0 valor das casas, na quantia legada de 800$reis., obrigando-se aos rendimentos, pelo juro de 5 por 100 anualmente, para serem empregados nas necessidades e culto da mesma Senhora, pela Escritura de 29 / 11 / 1775, que se fez na Nota do Tabeliao Inacio Teixeira de Carvalho, hoje falecido: e pela mesma se obrigou tambem aos ditos pagamentos, e ao seu principal, hipotecando a parte, que tern no seu Engenho do "Brejo", alem da geral hipoteca, e obrigac;ao nos mais bens seus. Nao constando ate agora pelo Livro competente desta Igreja, nem do legado dito e obrigac;ao, nem dos pagamentos de seus juros, mandei aquele R. Testamenteiro e devedor, que apresentasse a Escritura de obrigac;ao, que havia feito: e como legitimo Testamento, a mandei lanc;ar de verba ad verbum, no Livro dos Capitulos da Visita, e Pastorais, para que a todo 0 tempo pudesse cons tar: e pelo que pertencia aos Reditos vencidos ate entao; mandei, que 0 R. dito Testamenteiro e 0 R. Vigario fizesse ajustar as contas das despesas, que tivessem havido, com os Reditos, e se procedesse as declarac;oes necessarias, ficando assinadas por ambos as mesmas contas, para em diante se saber a quantia que se conserva liquida em mao daquele administrador e devedor; e dele se poder haver, ou de seus herdeiros, para em tempo mais competente se construir urn Altar separado daquela Imagem, e se fazerem os preciso omatos: e ultimamente que a conta ajustada, ficasse lanc;ada separadamente no Livro da Fabrica de Fl. 72 por diante, que s6 para is so deputei. NOVOS S6CIOS TITULARES E ADJUNTOS Em Assembleia Geral Extraordimma realizada em 18 de fevereiro ultimo, foram eleitos os novos S6CIOSTITULARES: Para a cadeira n.o 1 - Patrono Carlos da Silveira Fundador Rui Vieira da Cunha Vaga com 0 falecimento de seu fundador . • ROBERTO GUIAoDESOUZALIMA- N. de Valen~a, RJ, onde nasceu em 1939. Administrador de Empresas e Contador. Membro do Instituto de Estudos Valeparaibanos - IEV e da Academia Barramansense de Historia. Autor de extensa pesquisa sobre a historia do ciclo do cafe no Vale do Panuba e no Noroeste Paulista e a genealogia das famI1ias proprietarias de fazendas da regiao, objeto de artigos em revistas, jornais locais e em publica~ao do CBG, destacando-se, as relativas as fazendas Santa Rosa e Santa Clara, em nossa Carta Mensal 71/72 e 67/69. Socio Colaborador desde 1997 e tesoureiro nas duas ultimas gestoes, foi eleito socio adjunto em 1999. Reside em Volta Redonda,RJ. Para Cadeira n.o 6 - Patrono Luiz Gonzaga da Silva Leme Fundador: Alberto de Mello Flores Vaga com 0 falecimento de Ilka de Gittes Neves • ARMINooLAUDAR!O MOELLER - N. de Panambi, RS, onde nasceu em 1942, pastor luterano. Membro do Instituto Genealogico do Rio Grande do Sul- INGERS - e fundador do Centro de Estudos Genealogicos do Vale do Rio Pardo, RS - CEGENS, do qual foi presidente (1993-1998) Autor, entre outras, das seguintes obras: Dicionario Hist6rico e Geografico da Regiiio de Santa Cruz (1999); Comunidade Evangelica de Conventos: tradu~ao dos livros de registros eclesiasticos de 1860 a 1903, 2 V. (1998); A Origem dos Sobrenomes Alemiies (2002) e Cemiterios de Imigrantes Alemiies do Vale do Rio Pardo ( 2003). Socio Colaborador desde 1989, foi eleito socio adjunto em 1990. Reside presentemente em Nova Friburgo, RJ Na mesma assembleia foram eleitos S6CIOSADJUNTOS: • EUANAQUINTELA DELINHARES - N do Rio de Janeiro, RJ, onde nasceu em 1940. Do lar. Co-autora do livro Comendador Guilhenne Telles Ribeiro: ascendencia e descendencia: A~oresBrasil (2003). Socia colaboradora desde 1993. Residente no Rio de Janeiro. • HUGOFORAINJONIOR- N. do Rio de Janeiro onde nasceu em 1940. Funcionano PUblico aposentado. Autor do artigo - "Os Claussen de Teresopolis ("Brasil Genealogico, 2003). Socio colaborador desde 2000. Residente no Rio de Janeiro,RJ • JoAo SIMOESLOPESFILHO- N. do Rio de Janeiro, RJ, onde nasceu em 1970. Engenheiro Quimico. Autor do artigo "Origem da farru1ia Simoes Lopes"( Brasil genealogico, 2003). Residente no Rio de Janeiro. • MARIAYOLANDA MONTENEGRO TAVARES - N. de Fortaleza,CE, onde nasceu em 1924. Cirurgia dentista. autora do livro Montenegro: a historia de uma familia ( 1997) Membro correspondente do Instituto Genealogico da Paraiba. Socia colaboradora desde 2000. Residente no Rio de Janeiro. • REGINALUCIACAscAo VIANADESOUZA- N. do Rio de Janeiro, RJ, onde nasceu em 1948. Empresaria e guia de turismo. Autora do hvro Genealogia da jam£lia Casciio ( 2002). Socia colaboradora desde 2001. Residente no Rio de Janeiro. DESTINATARIO REMETENTE Colegio Brasileiro de Genealogia Av. Augusto Severo, 8 -120 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ IMPREssa