Transpiração
• Perda de água sob a forma de vapor, principalmente
através da folhas, embora possa ocorrer em qualquer
parte do vegetal que esteja exposta ao ar.
• Efeito regulador de temperatura
• Transpirar é um mal necessário
•
aumento da absorção vegetal
•
renovação dos estoques de nutrientes
•
absorção de CO2
•
subida da seiva (Teoria de Dixon)
Mecanismos da transpiração
• água chega à folha pelo xilema e alcança o
parênquima clorofiliano
• células em contato com os espaços intercelulares
• as paredes celulares evaporam a água
• vapor de água circula pelos espaços intercelulares
• vapor de água é eliminado pelos estômatos (difusão)
• Pode ocorrer através dos estômatos (estomática) e
da cutícula (cuticular)
Transpiração estomática (Te)
• Corresponde em média 90% da Transpiração total (Tt)
• Rápida, intensa e sob o controle voluntário da planta
Transpiração cuticular
• A cutícula não é perfeitamente impermeável à água
(poros - região frágil).
• Ocorre a evaporação direta da água para a atmosfera
• lenta, pouco intensa e involuntária
Ação dos fatores ambientais na transpiração
• Temperatura  acelera (dentro de certos limites)
• Luz  acelera
• Umidade do Ar  alta (reduz a transpiração); baixa
(aumenta)
• Vento  facilita a transpiração
• Umidade do solo  quanto maior, mais elevada é a
transpiração
Ação dos fatores internos da planta na
transpiração
• área de evaporação  mais larga a folha, maior a
transpiração
• espessura da cutícula  mais espessa, menor é a
transpiração
• Pêlos  retém umidade ao redor da folha, diminuindo
a Tt.
• número de estômatos  quanto maior, mais
transpiração
• Abertura estomática  idem
• disponibilidade de água  idem
• CO2 no mesófilo  quanto maior, menor é a
transpiração
Mecanismos de abertura e fechamento dos estômatos
• Abertura/fechamento dos estômatos depende do grau de
turgidez das células-guarda
•
•
Túrgida - células se afastam  estômato se abre
Flácida - células se aproximam  estômato se fecha
•
Turgidez depende, essencialmente, da [K+] (ativo).
•
• Vários fatores, internos e externos, influenciam o
mecanismo de abertura/fechamento do estômato, tais
como a luz, o suprimento hídrico e a concentração de gás
carbônico no mesófilo e o nível de ABA.
• Mecanismo Fotoativo
com luz há consumo de
no escuro há mais
meio fica básico (na
célula-guarda)
meio fica ácido (na célulaguarda)
CO2
liberação de CO2
Fosforilase converte amido Fosforilase converte
(insolúvel) em glicose
glicose em amido
(osmoticamente ativa)
ganho de água pelas
células guardas
(ESTÔMATO ABRE)
perda de água pelas
células guardas
(ESTÔMATO FECHA)
Mecanismo Hidroativo
• Planta em estresse hídrico (déficit)
fecham
 estômatos se
Efeito da temperatura
• Temperaturas moderadas (10 - 25 ºC) promovem a
abertura
Efeito do Ácido Abscísico
• O ABA quando aplicado no vegetal induz ao fechamento
dos estômatos
Abertura
•
•
•
•
-
luz
baixo teor de CO2
temperatura moderada
bom suprimento hídrico
Fechamento
- escuro
- alto teor de CO2
- temperatura extrema
- baixo suprimento hídrico
Demonstração experimental da transpiração
•
•
•
•
•
Método do papel cobalto
Método do saco plástico
Método do potômetro
Pesagem em balança analítica
Bexigas com abertura e fechamento
• Gutação/sudação*  Eliminação de água sob a
forma líquida. Durante a noite, há aumento da
umidade e diminuição da temperatura (transpiração é
inibida).
– Relaciona-se: alta disponibilidade hídrica e de sais;
elevada aeração (oxigênio). Grande absorção; Acúmulo
de sais e água no interior do lenho; gutação.
– Ocorre através de hidatódios.
• Exsudação*  perda de água através de um
ferimento (caule).
• * relacionam-se ao processo (fenômeno) de pressão +
da raiz.
Absorção de água e sais
• A maior absorção de água e sais ocorre na zona pilífera.
• Anatomia da raiz  Epiderme (sem cutícula e estômatos),
pêlos absorventes, parênquima cortical, endoderme
(reforços em “U” ou estrias de Caspary) e cilindro central
(periciclo, feixe vascular).
• A - Via simplasto (através do citoplasma das células)
• B - Via apoplasto (entre as células)
• A
raiz
ganha
água
do
solo
por
EMBEBIÇÃO/ENDOSMOSE.
• A Osmose na raiz gera uma pressão  Pressão da Raiz
(PR).
• Absorção dos sais
– Inicia-se rapidamente onde os íons atravessam a parede
celular de modo passivo auxiliados pela difusão da água.
Em seguida, atravessam a membrana plasmática, o
citoplasma e o tonoplasto de modo ativo (Transporte
Ativo). Carregadores podem atuar no TA.
Condução de seiva bruta pelo xilema
Condução pelo Caule
No vegetal a maior parte da água circula da raiz para a
folha. Mais de 90% da água é perdida por transpiração
(estomática e cuticular).
Capilaridade
Pressão da raiz
Puxão
transpiracional*
- Fenômeno físico. A
água sobe até o
ponto onde o peso
da coluna
contrabalança com
as forças de adesão
entre a água e a
parede interna do
vaso.
- A acúmulo de
solutos nos vasos
lenhosos da raiz
provoca uma
pressão (+) que
passa bombear a
seiva para cima
- A transpiração gera
um pressão de
sucção. A superfície
da coluna de água
sofre uma tensão.
Devido a coesão
entre as moléculas,
a seiva bruta é
puxada em direção
às folhas.
A Seiva bruta é preferencialmente puxada pelas folhas
do que empurrada pela raiz
* - Teoria da transpiração - tensão - coesão (Teoria de
Dixon)
Transporte de seiva elaborada
• Ocorre através dos vasos do Floema (Tecido liberiano)
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Módulo 25