Organização Sete de Setembro de Cultura e Ensino – LTDA Faculdade Sete de Setembro – FASETE Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação Wagner Johnatan da Silva Estudo de Caso: COMPARATIVO DO CUSTO BENEFÍCIO DA UTILIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA EM NUVEM PARA O COLÉGIO MONTESSORI Paulo Afonso - BA Dez./2013 Wagner Johnatan da Silva Estudo de Caso: COMPARATIVO DO CUSTO BENEFÍCIO DA UTILIZAÇÃO DE INFRAESTRUTURA EM NUVEM PARA O COLÉGIO MONTESSORI Monografia Apresentada ao curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade Sete de Setembro – FASETE, como requisito para avaliação conclusiva Sob orientação do professor Esp.Igor de Oliveira Costa. Paulo Afonso/BA Dez./2013 AGRADECIMENTOS Este trabalho é dedicado a todos aqueles que de alguma forma ajudaram em minha caminhada acadêmica, em especial ao meu pai Sebastião e minha mãe Ivaneide, aos meus irmãos Aleff e Islayne , e também aos meus tios e tias e demais parentes, os quais me apoiaram e incentivaram até a conclusão deste curso. Sem esquecer agradeço também aos colegas de curso e professores que contribuíram para minha formação. AGRADECIMENTOS .Agradeço a Deus antes de tudo, por me dar força e coragem e manifestar o seu cuidado, carinho e fidelidade, ajudando-me a passar em cada período, e por usar pessoas maravilhosas para me ajudar em toda essa caminhada. Aos meus pais que lutaram tanto, sofreram tanto, e estiveram junto comigo em todas as etapas dessa jornada e por sonharem comigo, eu reconheço que sem Deus e eles eu não estaria escrevendo essas linhas, te amo, vocês são o bem mais precioso da minha vida. Não posso deixar de agradecer aos professores maravilhosos e profissionais que eu conheci e convivi, obrigado por me ajudarem tanto, em especial Ricardo Porto a quem tenho tanto respeito e admiração, pelos seus sábios e taxativos conselhos, quero ser parecido com você quando crescer, meu coordenador Igor Medeiros, profissional competente e paciente, obrigado pela sua ajuda, Jamilson Dantas professor e meu primeiro orientador que começou esse desafio comigo, ensinou-me muito, e sempre se dispôs a me ajudar, e ao meu atual e segundo orientador, o qual tive sorte de tê-lo como meu segundo mestre, obrigado pelo seu apoio, empenho e parceria em finalizar este trabalho, a todos os meus professores eu agradeço por tudo o que fizeram por mim, ensinando-me para que como resultado eu fosse hoje um profissional competente. Em especial meus agradecimentos aos colegas de jornada, éramos estranhos um ao olhar do outro, mas com o tempo cada um foi revelando sua personalidade, e fomos crescendo um com o outro, sendo amigos, rindo, brincando, ajudando, madrugadas na casa de Josimar Santos programando, trocando e-mails para realização de trabalho em dupla, são lembranças que guardarei pelo resto da minha vida, agradeço a Deus pela vida de vocês e pela nossa amizade. Quero agradecer também aos meus amigos, pessoas que eu amo muito, Kattyane Campos que é como se fosse minha irmã, muito obrigado, Felipe Soares sempre parceiro como sempre, aos meus amigos Thewplister Marinho e Leones Matias que me ajudaram em todos os momentos e todos que diretamente ou indiretamente me apoiaram. EPÍGRAFE “A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo.” Alan Kay SILVA, Wagner Johnatan. Estudo de Caso: Comparativo do Custo relacionado ao Benefício de uma Infraestrutura em Nuvem para o Colégio Montessori. 2013. 39 p. Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdade Sete de Setembro – FASETE. Paulo Afonso, 2013. RESUMO A computação em nuvem é uma tecnologia que veio para melhorar a gestão de TI corporativa de maneira significativa, aliada do custo benefício que é considerado tão importante para a administração de empresas, o que torna seu uso sedutor, porém como o modelo de implantação e utilização é completamente diferente do tradicional, os gestores se mantêm receosos. Atualmente empresas, como Amazon, fornecem o serviço de infraestrutura em nuvem chamada EC2, permitindo que a empresa economize com hardware e apenas gerencie a infraestrutura por meio de uma interface pela internet, através de uma aplicação disponibilizada pela Amazon o gestor pode simular o custo do aluguel de uma infraestrutura em nuvem, preenchendo apenas um questionário sobre os requisitos da infraestrutura desejada. Este estudo pretende comparar o modelo de infraestrutura em nuvem com o modelo físico do colégio Montessori, com o intuito de listar os benefícios da utilização da Infraestrutura em nuvem pelo colégio Montessori, por meio de pesquisa fazer o levantamento do custo atual da infraestrutura, e provar sua viabilidade, e custo competitivo tanto para implantação quanto para manutenção, apresentando a computação em nuvem como solução para as limitações da gestão corporativa de TI, em relação ao custo. Palavras Chave: Cloud Computing, Infraestrutura em Nuvem, Amazon EC2, Gestão de TI, Colégio Montessori ABSTRACT Cloud computing is a technology that has come to improve the management of corporate Ti significantly , coupled with the money that is considered so important to business administration , which makes her seductive use, but as the model of deployment and use is completely different from traditional managers remain wary . Currently companies like Amazon , provide the service called EC2 cloud infrastructure , enabling the company to save on hardware and just manage the infrastructure through an interface over the Internet , through an application available from Amazon the manager can simulate the cost of renting an infrastructure cloud , you just have to fill out a questionnaire about the requirements of the desired infrastructure . This study aims to compare the model of cloud infrastructure with the physical model of the Montessori school, in order to list the benefits of using Cloud Infrastructure at Montessori school, through research to survey the current cost of infrastructure , and prove viability , and competitive cost for both deployment and for maintenance , with cloud computing as a solution to the limitations of corporate IT management , in relation to cost . Keywords: Cloud Computing, Infrastructure Cloud, Amazon EC2, IT Management, Montessori school. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS TI Tecnologia da Informação DNS Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínios) IaaS Infrastructure as a Service ( Infraestrutura como Serviço) SaaS Software as a Service (Software como Serviço) PaaS Platform as a Service (Plataforma como Serviço) EC2 Amazon Elastic Compute Cloud AWS Amazon Web Service CPD Centro de Processamento de Dados S.O Sistema Operacional VM Virtual Machine (Máquina Virtual) NC Node Controller CC Cluster Controller SC Storage Controller KW kilowatt (Medida de tensão elétrica) PkWh Preço do kiloWatt/hora PPC Potencia total do computador THM Total de Horas por Mês LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Computação em Nuvem .................................................................. 23 Figura 2 - Visão geral do Eucalyptus ............................................................... 29 Figura 3 - Modelo de Infraestrutura utilizando o Eucalyptus ............................ 31 Figura 4 - Visão geral de uma Infraestrutura Open Nebula .............................. 32 Figura 5 - Processos internos do Open Nebula ............................................... 32 Figura 6 - Visão geral do freamwork Nimbus ................................................... 33 Figura 7 - Calculador de Orçamento Cloud...................................................... 40 Figura 8 - Simulação Infraestrutura do colégio Montessori em nuvem ............ 41 Figura 9 - Resultado do orçamento .................................................................. 41 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Passos para Utilização do EC2 ....................................................... 26 Tabela 2 - Distribuição de Terminais por área. ................................................. 34 Tabela 3 - Quantidade de Terminais no Administrativo .................................... 35 Tabela 4 - Quantidade de Terminais no Educacional ....................................... 35 Tabela 5 - Custo de Aquisição dos servidores ................................................. 36 Tabela 6 - Como calcular depreciação Anual ................................................... 36 Tabela 7 - Como calcular depreciação Mensal ................................................ 37 Tabela 8 - Resultado Anual e Mensal da Depreciação..................................... 37 Tabela 9 - Resultado de depreciação de software ........................................... 37 Tabela 10 - Cálculo de despesa com licenciamento de Software .................... 38 Tabela 11 - Como calcular consumo energético .............................................. 38 Tabela 12 - Custo Anual e Mensal energético ................................................. 39 Tabela 13 - Custo mensal de aquisição e consumo enrgético da Infraestrutura física do colégio Montessori ............................................................................. 39 Tabela 14 - Custo geral da infraestrutura do colégio montessori ..................... 39 Tabela 15 - Resultado Final da Pesquisa ......................................................... 43 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Resultado do Comparativo de Custo ............................................. 42 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................15 1.1 JUSTIFICATIVA...............................................................................................17 1.2 PROBLEMÁTICA.............................................................................................18 1.3 HIPÓTESES ....................................................................................................18 1.4 OBJETIVOS.....................................................................................................18 1.4.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................18 1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................18 1.5 METODOLOGIA ..............................................................................................19 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................21 2.1 GRID COMPUTING..........................................................................................21 2.2 COMPUTAÇÃO EM NUVEM............................................................................22 2.2.1 Nuvem Pública...........................................................................................23 2.2.2 Nuvem Privada...........................................................................................24 2.2.3 Nuvem Comunitária....................................................................................24 2.3 SOFTWARE COMO SERVIÇO.........................................................................25 2.3.1 Software como Serviço (SaaS)...................................................................25 2.3.2 Plataforma como Serviço (PaaS)................................................................25 2.3.3 Infraestrutura como Serviço (IaaS).............................................................25 3 FERRAMENTAS PARA CRIAÇÃO DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM...................26 3.1 AMAZON EC2...................................................................................................26 3.1.1 Funcionalidades do EC2.............................................................................26 3.1.2 Modelo de Instância....................................................................................28 3.2 EUCALYPTUS...................................................................................................29 3.2.1 Node Controler............................................................................................30 3.2.2 Cluster Controler.........................................................................................30 3.2.3 Cloud Controler...........................................................................................31 3.2.4 Storage Controler........................................................................................32 3.3 OPEN NEBULA.................................................................................................32 3.4 NIMBUS.............................................................................................................34 4 ESTUDO DE CASO: LEVANTAMENTO DE REQUISITOS E COMPARATIVO.........................................................................................................36 4.1 RESULTADOS.....................................................................................................43 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................44 6 TRABALHOS FUTUROS........................................................................................46 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................48 14 1 INTRODUÇÃO A TI (Tecnologia da Informação) não é mais basicamente mero suporte a organização. Agora passou a fazer parte de todo o processo organizacional, chegando até mesmo a eliminar as barreiras de comunicação. Para que a TI proporcione resultados efetivos é necessário que ela se “encaixe” aos desafios organizacionais atuais. Estes desafios administrativos começaram a ser também uma preocupação para o gestor de TI que começou a alinhar os recursos tecnológicos aos objetivos da organização procurando minimizar os custos, com o intuito de melhorar os processos administrativos que resultam no fornecimento do serviço ou produto. Melhorando o desempenho e aumentando a competitividade da empresa, através de investimentos na Infraestrutura de TI estes resultados são possíveis. (LAGUNA, 2000) De acordo com Santos (2011), a infraestrutura de TI também são os computadores, servidores, cabos, switch, roteador, hub, programas e etc. Utilizados pela empresa para desenvolvimento de suas atividades Numa Infraestrutura existem componentes que podem ser importantes pelo papel que desempenham, como por exemplo, os servidores. Segundo Morimoto (2010), os servidores são máquinas que podem fornecer diferentes tipos de serviços, como armazenar arquivos, gerenciar domínios de acesso, DNS etc. Eles também podem disponibilizar serviços específicos, como programas financeiros ou de produção, porém o crescimento das organizações gera mudanças na Infraestrutura de TI. O objetivo de toda empresa é crescer, com o decorrer dos tempos é necessário realizar um upgrade na infraestrutura de TI, o que não é nada além de fazer melhorias no hardware ou software. Essa melhoria em alguns casos representa troca de software1 e adição de novo hardware2, o que naturalmente aumenta o número de máquinas e consequentemente pode tornar o gerenciamento complexo e caro, Sales (2012). 1 2 Parte lógica da informação, tem como função fornecer instruções ao hardware Formado pelos componentes eletrônicos (circuito, fios) 15 Porém a tecnologia cloud computing através do serviço IaaS (Infraestructure as a Service) oferece soluções em infraestrutura de TI. “Computação em nuvem, cloud computing se refere, essencialmente, à ideia de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet.” (ALECRIM, 2013, p.01). O Cloud Computing, Computação em Nuvem em português, permite a utilização de serviços através da internet e oferece o serviço de infraestrutura em nuvem por meio do IaaS, virtualizando os componentes. Segundo Mendes (2011), como o software é mais flexível que o hardware, o upgrade pode se tornar um processo simples, e o gerenciamento dinâmico através de uma interface unificada. Através do modelo em nuvem tanto as empresas de grande porte obtêm vantagem quanto às empresas de médio porte. Hardware com grande poder de processamento são relativamente caros, com isso fazer melhorias pode demandar custo, tempo e mão de obra, o que não acontece com modelo de infraestrutura em nuvem, por se tratar de componentes virtualizados, Conti (2010). O colégio Montessori, situado em Paulo Afonso – BA possui uma infraestrutura de TI física, porém fatores como consumo energético, espaço e limitação de hardware levanta o seguinte questionamento. É possível ter a mesma capacidade de processamento da atual infraestrutura num custo menor utilizando computação em nuvem? Este estudo visa realizar levantamentos dos custos da atual infraestrutura de TI do Colégio Montessori e compará-la com o modelo em nuvem, tendo como objetivo identificar e listar os benefícios associados ao modelo cloud. 16 1.1 JUSTIFICATIVA Crescer e minimizar os custos são os objetivos de todas as organização. Visando minimizar custos no setor de tecnologia de informação, o Colégio Montessori pretende substituir sua antiga infraestrutura pela infraestrutura de nuvem. “Infraestrutura de nuvem é geralmente mais ágil, flexível e eficiente. Cada passo necessário para construir e operar uma solução de TI tradicional pode mais tarde tornar-se sobrecarga e um fardo para o objetivo subjacente do sistema.” (WINKLER, 2011). Segundo Winkler (2011), a infraestrutura em nuvem tende a se tornar bastante eficiente e popular, uma vez que é uma tecnologia que oferece benefícios como segurança e gerenciamento centralizado, visto que são propriedades fundamentais para uma gestão de TI eficientes, e que naturalmente favorecerá os objetivos da organização. Por não fazer uso de uma grande quantidade de máquinas, a tecnologia cloud computing se revela atraente para empresas que querem reduzir custos com investimentos, e com o passar dos anos à medida que a organização crescer, não será necessário trocar ou adicionar uma pilha de hardware. Isto é possível porque o software é relativamente mais maleável que o Hardware, e com componentes virtualizados, esta transição se torna mais simples e mais econômica. Através do modelo em nuvem, é possível reduzir gastos com implantação, pois o número de máquinas é reduzido, gerenciamento é simplificado por meio de uma interface única e despesa com mão de obra. Já que os componentes são virtualizados, a implantação e configuração em maior parte do processo se dão em nível de software 17 Este estudo torna se importante, pois pretende se realizar um comparativo entre a utilização de cloud computing e a infraestrutura atual do colégio Montessori, com o intuito de verificar a viabilidade econômica dessa implantação. 1.2 PROBLEMÁTICA Qual o custo e os benefícios de uma infraestrutura em nuvem comparada ao modelo de infraestrutura atual do colégio Montessori? 1.3 HIPÓTESE O modelo de infraestrutura em nuvem pode revelar-se mais econômico, dinâmico e centralizado, eliminando o custo adicional com um futuro crescimento organizacional ou expansão de filiais. 1.4 OBJETIVOS 1.4.1 OBJETIVO GERAL Comparar o atual modelo de infraestrutura do colégio Montessori, com o mesmo modelo, porém na nuvem. 1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar as principais diferenças entre uma infraestrutura em nuvem e uma física; Enumerar os principais benefícios de um modelo cloud computing no colégio Montessori; Descrever os principais custos na atual infraestrutura do Colegio Montessori 1.5 METODOLOGIA Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se deve empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa (SILVA, 2004). 18 Segundo Gil (1999) a pesquisa como um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos. No decorrer do trabalho foram utilizados dois tipos de pesquisa. Pesquisa bibliográfica: trata-se do levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas em imprensa escrita (documentos eletrônicos). Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto. (MARCONI, 2001). Através de uma pesquisa em alguns artigos publicados, foram estudados e analisados os conceitos de Cloud Computing com o intuito de comparar a infraestrutura em nuvem e a física, listando os benefícios da utilização da primeira. A pesquisa segue obtendo informações sobre a atual infraestrutura de TI do colégio Montessori junto ao DTI (Departamento de Tecnologia da Informação) da própria instituição, como por exemplo: custo e ano de aquisição dos equipamentos, consumo em watts dos servidores, capacidade de armazenamento e processamento dos servidores e as horas de funcionamento. O próximo passo será estudar o serviço EC2 da Amazon, analisando os parâmetros de funcionamento, escolhendo o modelo que se encaixe com o modelo físico utilizado pelo colégio atualmente, em seguida utilizar o simulador de custo da Amazon para descobrir qual o custo de uma infraestrutura em nuvem, com as mesmas configurações do modelo físico atual. Segundo GIL (2007), pesquisa explanatoria tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão. Essas pesquisas podem ser classificadas como: pesquisa bibliográfica e estudo de caso. 19 Será feito um estudo de caso, comparando os resultados obtidos, que revelará qual proporciona economia, associado a isso os benefícios de sua utilização e se é realmente viável a implantação de uma infraestrutura em nuvem para o colégio Montessori. 20 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 GRID COMPUTING O Grid Computing (Grid Computacional) surgiu nos anos 90 com a finalidade de permitir a execução de aplicações geograficamente dispersas. .(CIRNE,2010) Então Grid computacional é justamente a utilização de recursos computacionais através da internet, isso foi possível através da fusão de Web Services (Serviços Web) e grid. Ele pode ser classificado como uma rede em malha, que quando conectado a ela é possível fazer uso de vários recursos sob demanda, sem necessariamente conhecer sua origem, um exemplo claro é a rede elétrica.(CIRNE,2010) O meio de acesso a um grid é a internet, que notoriamente é uma espécie de grid., neste tipo de tecnologia os recursos como softwares e serviços são armazenados em um supercomputador, estes recursos e aplicações são acessados através da internet, desta maneira é possível compartilhar dados, informações e infraestrutura com organizações geograficamente distantes. .(CIRNE,2010) Algumas características que evidenciam a complexidade de um grid computacional de acordo com Cirne (2010) são: Heterogeneidade: ao desenvolver uma solução em grid computacional é preciso entender que algumas aplicações são de versões diferentes. Múltiplos domínios: recursos compartilhados também significam domínios particulares para todas as organizações e políticas de acesso. Controle distribuído: cada organização possui controle sob os seus dados, podendo programar suas políticas de segurança. Uma tecnologia que segue a ideia da grade, nome utilizado ao se tratar de um Grid Computacional, é a Computação em Nuvem, que permite a virtualização de infraestrutura, serviços e aplicações, seu acesso é realizado através da internet. 21 2.2 COMPUTAÇÃO EM NUVEM Computação em nuvem para Marques (2011) é o uso das capacidades computacionais como memória, programas e servidores através da internet, por isso chamada de nuvem, esta tecnologia utiliza a virtualização destes serviços. De acordo com Marcelino (2011), a primeira empresa a desenvolver computação em nuvem foi a Salesforce no ano de 2000, quando começou a disponibilizar para seus clientes os softwares armazenados em seu CPD (Centro de Processamento de Dados). Definitivamente esta iniciativa levou a seus concorrentes e outras organizações a começarem a explorar essa tecnologia, até então desconhecida, criando novos produtos e tornando seus serviços físicos em virtuais. A Amazon teve participação importante na difusão dessa tecnologia, comercializando serviços computacionais em nuvem. Marcelino (2011) destaca o lançamento do AWS (Amazon Web Service) em 2006, que é uma plataforma de computação em nuvem, que oferece infraestrutura computacional que o cliente necessitar, pagando somente pelo que usar. O Google e a Microsoft vieram logo atrás oferecendo seus serviços de e-mail em nuvem, o Gmail e o Hotmail. Posteriormente veio a se tornar o mais atual serviço de e-mail, o Outlook, que por sua vez não precisa mais ser instalado por causa da nuvem, bem depois disponibilizaram o serviço de armazenamento, Skydrive da Microsoft e Google Drive do Google. Existem vários tipos de nuvens, cada uma se destina a atender um tipo de necessidade, Nuvem Pública, Privada e Comunitária. Cada tipo de ambiente em nuvem possui sua área de atuação, o que as diferenciam é sua aplicação, que vai de acordo com as necessidades da empresa, no ambiente externo estão as nuvens Comunitária e Pública, onde estas são partilhadas, e no ambiente interno estão as nuvens Privada e Comunitária, por serem de uso particular, 22 Como descrito anteriormente, a nuvem comunitária pode atuar tanto no ambiente interno quanto externo. Figura 1 Computação em Nuvem, (Adaptado) Fonte: Dantas (2013). A Figura 1 revela o funcionamento da Computação em Nuvem e as áreas de atuação, que podem ser Externa e Interna, classificando os diversos tipos e aplicações. 2.2.1 NUVEM PÚBLICA Quanto a Nuvem Pública (Public Cloud) Fernandéz (2011) afirma que nesta modalidade de nuvem existe um fornecedor que disponibiliza pela internet aplicações e serviços, outra característica é que o local físico das aplicações é desconhecido, por isso os dados ou aplicações de concorrentes podem estar armazenados no mesmo servidor. Uma rede pública na realidade é um conjunto de milhares de CPDs espalhados pelo mundo, armazenando milhares de servidores virtuais, comercializando diferentes serviços. O pagamento é feito pela lógica “pay per use”, pague pelo que usar. 23 2.2.2 NUVEM PRIVADA Marcelino (2011) diz que na Private Cloud 3(Nuvem Privada) são uma espécie CPDs (Centro de Processamento de Dados) exclusivos para uma organização, onde são hospedados servidores, e aplicações. Eles são seguros pela localização ser conhecida e gerenciada pela própria organização, esta é uma maneira de as empresas se protegerem em nuvem. 2.2.3 NUVEM COMUNITÁRIA A Comunity Cloud 4(Nuvem Comunitária) é usada quando várias empresas possuem as mesmas necessidades, porém não possuem capital suficiente para adquirir uma nuvem própria, então se unem para criar uma nuvem partilhada, e os custos são repartidos. ( Fernández ,2011). 2.3 TIPOS DE SERVIÇO EM NUVEM Segundo Kepes (2011) existem diversos serviços que podem ser usados dentro de uma nuvem, são eles: Software as a Service (Software como Serviço), Platform as a Service (Plataforma como Serviço) e Infrastructure as a Service ( Infraestrutura Como Serviço). Cada ambiente (Nuvem) Cloud Computing pode oferecer serviços variados como: Software, Plataformas de desenvolvimento e Infraestrutura. Podendo ser usadas remotamente através da internet, eles não são dependentes um do outro, a implantação de cada um se dará de acordo com a necessidade da organização, esta característica torna mais atraente a implantação dos serviços em nuvem, as particularidades de cada um estão descritas a seguir. 3 4 Nuvem privada Nuvem comunitária 24 2.3.1 SOFTWARE COMO SERVIÇO (SaaS) É a comercialização de software através da computação em nuvem, uma empresa adquire um software licenciado e comercializa o uso dele, outra empresa pode adquirir o software sem precisar comprar a licença ou até mesmo instalar nas máquinas, o uso do programa é dado através da internet. Pagando somente pelo que usar, (Dantas, 2011). 2.3.2 PLATAFORMA COMO SERVIÇO (PaaS) Segundo Dantas (2011), PaaS é uma plataforma de desenvolvimento de programas, permite a organização não se preocupar com os requisitos de Hardware ou S.O (Sistema Operacional). O PaaS permite até o desenvolvimento de Aplicações de maneira compartilhada, como o acesso é pela internet, permite manipular o código de qualquer lugar. 2.3.3 INFRAESTRUTURA COMO SERVIÇO (IAAS) É possível obter servidores, programas e serviços virtualizados, toda infraestrutura que habitualmente é física pode ser totalmente virtualizada, permitindo economia na aquisição de hardware robusto. Sistemas operacionais diferentes podem funcionar na mesma máquina. Nessa modalidade a organização tanto pode terceirizar adquirindo uma infraestrutura de TI que não está fisicamente localizada em seu prédio, mas será gerenciada através de uma interface na nuvem. Como também ela pode implantar sua própria infraestrutura em nuvem, em espaço físico próprio( Dantas 2011). 25 3 FERRAMENTAS PARA CRIAÇÃO DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM 3.1 SERVIÇO AMAZON: EC2 O Amazon Elastic Computer Cloud (Amazon EC2) é um serviço web que pertence a empresa privada Amazon que provê poder computacional na nuvem totalmente ajustável, através de um valor por consumo o cliente pode criar uma máquina virtual, ou utilizar um serviço totalmente em nuvem, sem ter que se preocupar com a gestão física deste serviço, através de um contrato de locação o serviço estará disponível e poderá ser acessado de qualquer parte do globo terrestre necessitando apenas de conexão com a rede. Outra vantagem segundo Amazon (2013) é pelo EC2 se tratar basicamente de software, a configuração das máquinas virtuais são ajustáveis ao consumo necessário para execução de uma aplicação ou determinado serviço, que esteja em funcionamento e o tempo de inicialização de uma máquina virtual é mais rápido devido aos componentes serem virtualizados. 3.1.1 FUNCIONALIDADES DO EC2 O EC2 é um ambiente de computação virtual, nele existe uma variedade de sistemas operacionais que podem ser iniciados através de instâncias, o usuário inicia seu ambiente e ele mesmo determina a quantidade de instâncias que serão iniciadas, podendo ser executadas ao mesmo tempo, e conta também com programas personalizados, Amazon (2013). Para usar o Amazon EC2 é necessário: 26 PASSOS PARA UTILIZAR O AMAZON EC2 1º Escolha um modelo já existente AMI (Amazon Machine Image) que já vem pré-configurada. Ou você pode criar sua própria AMI onde você pode configurar seus programas, permissões, bibliotecas e quaisquer outras definições. 2º Segurança e acesso à instância. 3º Escolha o(s) tipo(s) de instância(s) desejado(s), em seguida, inicie, finalize e monitore quantas instâncias de seu AMI forem necessárias, usando as APIs de serviço web ou a grande variedade de ferramentas de gerenciamento fornecidas. 4º Determine se você deseja executar em vários locais, utilizar os pontos de extremidade de IP estáticos ou o armazenamento persistente em bloco de conexão para suas instâncias. 5º Pague somente pelos recursos que você realmente utilizar, como transferência de dados ou instância-horas. Tabela 1 Passos para Utilização do EC2 ,Fonte: (http://aws.amazon.com/pt/ec2/). Benefícios garantidos segundo Amazon (2013): Elasticidade: você pode aumentar a capacidade de não somente em horas ou dias, mas em minutos também, pode comissionar até milhares de instâncias ao mesmo tempo, como tudo é a base de API e web ele pode se expandir ou retrair de acordo a necessidade. Flexibilidade: você pode determinar os tipos de cada instância, a quantidade de CPU, processamento, aplicações e distribuições que podem ser LINIX, WINDOWS SERVER. Integração: o Amazon EC2 foi projetado para trabalhar também em conjuntos com outros Amazon web services, como: Amazon Relational Database Service (Amazon RDS); Amazon SimpleDB; Simple Storage Service (Amazon S3); Simple Queue Service (Amazon SQS). 27 Confiabilidade: o EC2 é executado realmente dentro de uma infraestrutura física da Amazon datacenters exclusivos para a disponibilidade de 99,95% do que foi contratado. Seguro: o usuário quem decide quais instancias ficam visíveis na internet ou não, porque estão localizadas numa Virtual Private Cloud (VPC). O acesso de entrada e saída da rede é controlado, é possível vincular a VPC á uma infraestrutura física, é possível solicitar instâncias exclusivas, ou seja, que operam com hardware dedicado a ela. Econômico: o cliente monta a infraestrutura que precisa e paga apenas pelo que usar. 3.1.2 MODELOS DE INSTÂNCIAS A Amazon oferece quatro modelos de instância que podem ser escolhidos de acordo com a necessidade do cliente, de acordo com Amazon (2013), estas são: On – Demand – tecnicamente significa instâncias por demanda, o que deve ser pago é contabilizado por hora, outro benefício é que não é necessário “aquisição” de software para segurança porque não há a necessidade de aquisição de hardware. Reservadas – nessa modalidade é feito um pagamento único e prévio pelas instâncias, e em contrapartida o cliente recebe um desconto sobre o valor da hora, são três níveis de instâncias reservadas, leve, média e pesada. Spot – No Amazon EC2 caso o cliente não use durante o período pago a capacidade contratada, se tem a chamada instância spot, que é justamente o espaço não utilizado e tido como “crédito” para um período em que exceder o contratado, neste momento o cliente pode fazer uso da instância spot num valor bem mais baixo. 28 3.2 EUCALYPTUS A criação da IaaS - Infraestrutura como Serviço é uma opção para aquelas empresas que pretendem criar e gerenciar sua própria nuvem. O Eucalyptus é um framework utilizado na criação de Nuvens Computacionais, usado na criação de IaaS, ele possui interfaces definidas e claras. De acordo com Laureano (2011), uma nuvem criada com o Eucalyptus permite: agendamento e instanciação de Virtual Machine – VM (Máquinas Virtuais), interface de administração/consumidor para a nuvem, construção de redes virtuais, definição e execução de SLAs. O Eucalyptus oferece uma interface completa e é independente do Hypervisor, ele é um programa que fica entre o hardware e a nuvem em si que são as máquinas virtuais, ele quem controla e permite o acesso às instâncias. Ele pode ser Xen ou KVM, a diferença entre eles consiste que o Xen pode ser usado em máquinas físicas que possuem processadores antigos, já o KVM não suporta máquinas cujos processadores não possuam extensões de virtualização, e a base dele é Linux. Figura 2 Visão geral do Eucalyptus, Fonte: Laureano (2011). A Figura 2 revela o funcionamento do freamwork Eucayptus, e a comunicação entre seus componentes. 29 O freamwork Eucalyptus segundo Santin (2011) revela que ele segue os padrões da indústria e também é modular, a interface externa é uma API desenvolvida pela Amazon. Na nuvem existe uma rede virtual sobreposta (overlay), assim o tráfego é isolado, permitindo dois ou mais clusters, dando a impressão que eles pertencem à mesma rede. O gerenciamento das VMs é feito através de uma interface web, obtêm-se quatro componentes no Eucalyptus [Nurmi et al. 2009]: 1) Node Controller – NC;2) Cluster Controller – CC; 3) Storage Controller – Walrus e 4) Cloud Controller – CLC. O Controlador de Nó ( Node Controler – NC), como o próprio nome sugere, fica localizado no nó da aplicação, responsável por gerenciar e controlar o Hypervisor e o sistema hospedeiro e também responde às requisições do Cluster Controller (CC). 3.2.1 NODE CONTROLLER O NC fornece ao Cluster Controller (Controlador de Cluster– CC) informações sobre o nó quando solicitado por ele, tais como: espaço disponível em disco, número de núcleos, tamanho da memória etc. Quando uma instância de VM o NC inicia fazendo uma cópia dos arquivos para o nó, assim é criado um repositório ou imagem de sistema virtual, essa ação cria um cache virtual, após essa ação o hypervisor é avisado para iniciar esta instância. Para finalizar, o NC solicita ao hypervisor para limpar os arquivos associados àquela instância e assim finaliza aquela VMs. 3.2.2 CLUSTER CONTROLLER O Cluster de Controle (CC) geralmente fica localizado na entrada para o Cluster, ou em um computador que esteja conectado à rede que contenha Controller Cloud (Controlador de Nuvem– CLC) e Node Controller (Controlador de Nó – NC). 30 Maziero (2011) diz que alguma de suas funções básicas é organizar as solicitações para startar as instâncias, controlar a rede virtual sobreposta e gerenciar as informações sobre os NCs. Quando é solicitado ao Controlador de Cluster para iniciar várias instâncias, ao mesmo tempo ele verifica cada NC, Marcon Jr (2011), quando o primeiro NC estiver com recursos livres, ele autoriza a execução, se solicitado para ele descrever o evento, ele recebe um lista prévia sobre o evento desejado contendo suas características, como: disco, memória e núcleos. Assim o mesmo pode controlar quantos eventos estão sendo executados nos NCs, e reportar essa informação para o Controller Cloud (Controlador de Nuvem – CLC). 3.2.3 CLOUD CONTROLLER O Cloud Controller (controlador de nuvem– CLC), segundo Santin (2011) faz o controle e exibe todos os recursos da nuvem e esses recursos são organizados em duas categorias: Resources Service: monitora a manipulação dos recursos virtuais das VMs e a rede; Data Services gerencia a alocação de recursos, personaliza o ambiente de gerenciamento do consumidor e os dados tanto do usuário quanto do Eucalyptus Figura 3 Modelo de Infraestrutura utilizando o Eucalyptus, Fonte: Laureano (2011). É evidenciado na Figura 3 utilizando o freamwork Eucalyptus. um modelo de infraestrutura cloud computing 31 3.2.4 STORAGE CONTROLLER Chamado também de Walrus é um serviço de armazenamento que permite a migração das tecnologias padrões para web, o que de acordo com Laureano (2011) torna-o compatível com o Amazon S3 (Simple Storage Service). O storage Controller implementa uma interface chamada REST(Representational State Transfer). Na Figura 3 o armazenamento neste ponto possui duas funções, criar streams para acelerar as operações realizadas em nível de usuário e, ser um serviço de imagem de VMs. 3.3 OPEN NEBULA É um software open source para criação de computação em nuvem, tanto privada quanto pública. Nesta arquitetura, conforme apresentada por Soto (2011), ela é baseada na idéia de cluster onde se têm o nó principal front-end Figura 6, que é encarregado pelos serviços e administração de toda a infraestrutura e os nós subsequentes executarão as máquinas virtuais. Figura 4 Visão geral de uma Infraestrutura Open Nebula, Fonte: Soto (2011) Até aqui é necessário no mínimo uma ligação física entre cada nó, todos os nós têm em comum o hypervisor. O Open Nébula Deamon é quem administra o tempo de vida das VMs (Máquinas Virtuais), as interfaces também são executadas no nó principal, o hypervisor principal pode carregar a imagem das demais VMs. 32 O restante dos hypervisors localizados nos nós restantes é responsável pela execução de cada máquina virtual, a comunicação entre os nós e o nó principal é através de canais SSH. Secure Shel (SSH) é um protocolo de comunicação usado quando dois hosts estão distantes de maneira segura, depois de estabelecida a comunicação todo o conteúdo é criptografado com chave simétrica, a versão atualmente usada é a SSH2, a SSH1 já é considerada ultrapassada como afirma Perboni (2013). Porém segundo constatações de Albuquerque (2001), o SSH deixa a comunicação entre o nó principal e os demais lentos ao carregar as imagens das VMs. Numa nuvem utilizando o Open Nebula, temos três tipos de processos como descrito na Figura 5 Figura 5 Processos internos do Open Nebula, Fonte: Soto (2011). Onde (Open Nebula Daemon): responsável por gerenciar o tempo de vida das máquinas virtuais (Virtual Machine). Drivers: permite acessar os sistemas do Cluster (Armazenamento e Hypervisor) de maneira independente da tecnologia de virtualização implantada. Scheduler: organiza as máquinas virtuais (Virtual Machine) de maneira que obedeçam as restrições predefinidas. 33 3.4 NIMBUS O Freamwork Nimbus, segundo Sempolinsky (2012), é diferente do Open Nebula no que diz respeito à personalização, no Nimbus a personalização fica disponível para o administrador e não ao usuário. O armazenamento sofreu mudanças com o passar do tempo, antes era GridFTP que é uma maneira de transferir grandes arquivos em um grid Computing (Grid computacional), que se trata neste caso de uma grande teia de VMs interconectadas e atualmente é columus. Figura 6 Visão geral do freamwork Nimbus, Fonte: (Adaptado) Sempolinsky (2012). O Nimbus suporta uma grande quantidade de VMs, para criação de uma nuvem é utilizado o Cloud-client, que faz uso do Walrus que permite o gerenciamento dentro da nuvem. Assim como na Figura 8, o Client Cloud solicita a VM, esta é enviada para o nó principal onde será determinado o seu tamanho, o servidor DHCP, do inglês Dynamic Host Configuration Protocol (Protocolo de configuração dinâmica ) cria a rede para conexão com outras VMs e um endereço MAC (Media Access Control) virtual. 34 A encriptação de segurança SSH, de acordo com Thain (2012), é feita no próprio nó dentro da VM, por usar certificados Globus, torna o Nimbus neste aspecto mais seguro que o Open Nebula. O Nimbus, segundo Thain (2012), fica entre o Eucalyptus e o Open Nebula, quando comparado seu funcionamento, encontram-se semelhanças com outros freamworks, isto o torna atrativo, porém por ser tão flexível é mais recomendado para uma nuvem pública ou comunitária. 35 4 ESTUDO DE CASO: INFRAESTRUTURA DO COLÉGIO MONTESSORI O colégio Montessori é uma instituição de ensino de médio porte, já existe há 28 anos e está situado na cidade de Paulo Afonso – BA. Os setores do colégio são separados em dois grupos, Administrativo e Educacional. Os Terminais (computadores) estão divididos da seguinte forma: Setor ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL 50 18 Qtd. De Terminais Tabela 2 Distribuição de Terminais por área, -Fonte DTI Montessori (Departamento de Tecnologia da Informação). Os setores contidos na área administrativa e educacional estão descritos na seguinte tabela: Administrativo Secretaria Financeiro Orientação E.Fund. II Direção Coord. E.Fund. II Digitação Coord.Eventos Biblioteca Coord.E.Fund I Orientação E.Fund. I Coord. Edu. Física Recep. Maternal Orientação Infantil Coord. Infantil DTI Multimídia Vice - Direção Orientação Médio Coord. Médio TOTAL Qtd. De Terminais 03 02 01 01 01 03 02 04 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 02 30 Tabela 3 Quantidade de Terminais no Administrativo, Fonte: DTI Montessori (Departamento de Tecnologia da Informação). 36 Educacional Qtd. De Terminais Laboratório de Informática TOTAL 18 18 Tabela 4 Quantidade de Terminais no setor Educacional, Fonte: DTI Montessori (Departamento de Tecnologia da Informação). A infraestrutura de TI fica localizada no DTI (Departamento de Tecnologia da Informação) do colégio. Foi realizada uma pesquisa junto ao departamento para o levantamento de custo da atual infraestrutura de TI do colégio, os resultados estão descritos a seguir: Nome Ano de Aquisição Custo de aquisição Custo Atual Servidor HP 2012 2.500,00 2.000,00 Servidor HP 2012 2.500,00 2.000,00 Servidor DELL 2012 2.800,00 2.240,00 Servidor IBM 2010 2.800,00 2.240,00 Servidor HP 2012 2.000,00 1.600,00 TOTAL ____ 12.600,00 10.080,00 Tabela 5 Custo de Aquisição dos servidores, Fonte: DTI Montessori (Departamento de Tecnologia da Informação). O valor atual da infraestrutura é baseado no custo que foi calculado com base na depreciação do bem. A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição do valor dos elementos ali classificáveis, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal. (FAZENDA, Ministério da,2013). Quando um bem é adquirido por uma empresa segundo Federal (2013), com o passar do tempo ele vai perdendo o valor de aquisição, o que se chama de Depreciação, o Governo Federal através da Receita Federal determina o prazo de vida útil daquele bem, enquanto o prazo não acabar a empresa deve declará-lo. 37 O cálculo é feito da seguinte forma: Taxa de Depreciação Prazo de vida util 20% 3 anos Computador Valor do Bem / Vida útil (em anos) = custo anual da Depreciação Tabela 6 Como calcular depreciação Anual Fonte:( http://www.administracaoegestao.com.br/administracao-rural/como-calcular-a-depreciacao/). Dividindo o valor do bem pelo prazo de vida útil, resultará no custo anual do bem, no entanto para obter o custo mensal para aquisição deste bem É necessário seguir a fórmula na tabela a seguir: Custo anual de Depreciação/ 12 = Depreciação mensal Tabela 7 Como calcular depreciação Mensal, Fonte:(http://www.administracaoegestao.com.br/administracao-rural/como-calcular-a-depreciacao/). Nome Custo anual da Depreciação Custo mensal da Depreciação Servidor HP 666,66 55,55 Servidor HP 666,66 55,55 Servidor DELL 746,66 62,22 Servidor IBM 746,66 62,22 Servidor HP 133,33 11,11 2.959,97 246,66 TOTAL Tabela 8 Resultado Anual e Mensal da Depreciação, Fonte:Silva (2013). Despesa mensal de aquisição da Infraestrutura: 246,66 Dividindo o custo anual da depreciação pela quantidade de meses por ano resulta na depreciação mensal. A cerca do licenciamento de software o cálculo é feito de maneira diferente, é deduzido apenas 20% do valor de aquisição de acordo com FAZENDA (2013), para encontrar a despesa mensal precisa somente dividir por 12, o licenciamento tradicionalmente é feito individualmente por máquina, confira na tabela a seguir: 38 Depreciação de Software Valor de aquisição do software – 20% = DDMS 12 Tabela 9 Resultado de depreciação de software, Fonte: Fazenda(2013) DDMS = Despesa com Depreciação Mensal de Software Dos 5 sistemas operacionais usados pelo colégio Montessori 3 são pagos, confira na Tabela 10 as despesas da instituição com software. Despesa com licenciamento de Software Com Depreciação Por Mês Servidor HP Windows Server 2008 R2 1.752,00 1.401,60 116,80 Servidor DELL Windows Server 2008 R2 1.752,00 1.401,60 116,80 Servidor IBM Windows Server 2008 R2 1.752,00 1.401,60 116,80 TOTAL 350,40 Tabela 10 Calculo de despesa com licenciamento (http://www.microsoft.com/windowsserver2008/pt/br/pricing.aspx). de Software, Fonte: Microsoft O total de despesa mensal com licenciamento de software é de: 350,40 Até aqui obtemos a despesa com licenciamento de software e o custo de depreciação mensal, o que significa a despesa com aquisição daquele bem. O levantamento do custo total da infraestrutura também envolve o consumo energético das máquinas contidas nessa infraestrutura, de acordo com Paré (2011), o cálculo do custo anual é feito pela seguinte fórmula. Consumo kWh= (PPC x THM) / 1000 Gasto em R$= Consumo kWh x PkWh Tabela 11 Como calcular consumo energético, Fonte:(http://www.administracaoegestao.com.br/administracaorural/como-calcular-a-depreciacao/). PkWh = Preço do kiloWatt/hora PPC = Potencia total do computador THM = Total de Horas por Mês 39 O preço do KiloWatt/hora foi obtido através da conta de energia, que pode variar de estado para estado, o preço em Paulo Afonso do Kilowat é de (0.41539660) de acordo com a Coelba (2013), a potência total foi obtida através do software local, Cooling, e o total de horas pelo DTI Colégio Montessori. Os resultados estão demonstrados Na tabela a seguir: Nome Consumo Kilowatt/hora Custo Mensal(Reais) Custo Anual(Reais) Servidor HP 74,88 31,10 373,20 Servidor HP 74,88 31,10 373,20 Servidor DELL 92,16 38,28 459,36 Servidor IBM 80,64 33,49 401,88 Servidor HP 76,32 31,70 380,40 165,67 1988,04 TOTAL Tabela 12 Custo Anual e Mensal energético Fonte: Silva (2013). Somando as despesas mensais de aquisição da infraestrutura com as despesas de funcionamento (consumo energético), obtemos os seguintes resultados: Custo mensal de aquisição da Infraestrutura 246.66 Custo energético mensal 165,67 Despesa total da Infraestrutura (mensal) 412,33 Tabela 13 Custo mensal de aquisição e consumo enrgético da Infraestrutura física do colégio Montessori, Fonte: Silva (2013). A Tabela 14 revela a despesa geral da infraestrutura do colégio Montessori: Custo mensal de aquisição 246,66 Custo energético mensal 165,67 Custo com licenciamento de Software 350,40 Despesa geral da infraestrutura (mensal) 762,73 Tabela 14 Custo geral da infraestrutura do colégio montessori, Fonte: Silva(2013). 40 Depois de fazer o levantamento da atual infraestrutura de Ti do colégio Montessori, para realizar este comparativo, foi feito o levantamento sobre os custos de uma Infraestrutura em nuvem semelhante a do colégio, para isso foi utilizado um simulador disponibilizado pela Amazon, Simulator AWS, onde você personaliza sua infraestrutura e ele informa o custo total da infraestrutura em tempo real. Ele foi escolhido por apresentar o melhor modelo de gerenciamento eximindo o gestor de TI de realizar Backup, Segurança e Manutenção. Figura 7 Calculador de Orçamento Cloud, Fonte : (https://calculator.$3.amazonaws.com/calc5.html?lng=pt_BR#). Na Figura 7 foi simulada uma infraestrutura com a mesma quantidade de servidores e sistema operacional, atualmente utilizado pelo colégio Montessori, selecionando a aba Amazon EC2, o cliente adiciona os servidores, o número de instâncias, horas de utilização por dia, o software e a opção de cobrança, que pode ser pago antecipadamente ou pagar pelo que usar, um preço é afixado, se exceder, o cliente paga adicionalmente. 41 Figura 8 Simulação Infraestrutura do colégio (https://calculator.$3.amazonaws.com/calc5.html?lng=pt_BR#). Montessori em nuvem, Fonte: Os servidores na Figura 8 são descritos pelos serviços que alocam a opção de cobrança sob demanda porque esse modelo de infraestrutura se auto ajusta, o que o torna mais indicado em caso de primeira experiência com essa tecnologia, este mantém os serviços disponíveis mesmo que exceda o contratado, este modelo utiliza o IaaS (Infraestrutura como Serviço), apesar de ter que informar o sistema operacional que funcionará no cluster, o contrato não inclui licença e o S.O (Sistema Operacional) é apenas a Infraestrutura. Figura 9 Resultado do orçamento, Fonte: (https://calculator.$3.amazonaws.com/calc5.html?lng=pt_BR#). 42 A Figura 9 revela o custo mensal da infraestrutura desejada, já incluindo todos os custos e taxas, em reais (Moeda brasileira), provenientes do contrato. 4.1 RESULTADOS A seguir na Tabela 15 está o demonstrativo dos resultados desta pesquisa, uma comparação entre a infraestrutura física do colégio Montessori e a mesma infraestrutura em nuvem, para mostrar qual revela o melhor custo benefício. Resultado da Pesquisa INFRAESTRUTURA CUSTO ANUAL CUSTO MENSAL Fisica (Atual do Colégio) 9.152,76 762,73 Em Nuvem (Proposta) 17.605,20 1.467,10 Tabela 15 Resultado Final da Pesquisa, Fonte: Silva (2013). O período de tempo de tempo planejado para este projeto foi de um ano, comparando mês a mês. Comparativo de Custo 1600 1400 1200 1000 800 Comparativo de Custo 600 400 200 0 AtuaL Infraestrutura Infraestrutura em Nuvem Gráfico 1 Resultado do Comparativo de Custo, Fonte: Silva (2013). 43 O gráfico 1 mostra que a despesa com a infraestrutura atual representa 51,9% do valor estipulado para implantação do modelo em nuvem, o custo da nuvem é quase o dobro do valor atualmente gasto com a infraestrutura física. Para construção deste gráfico foram utilizadas amostras de despesas mensais, projetando para o período de um ano. 44 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo tornou se relevante devido ter sido constatado que o colegio Montessori apresentou problemas como: limitação para investir em seu poder computacional, lentidão por congestionamento na rede, perda de dados, perda de espaço físico (devido ao número de hardware) e gerenciamento complexo (pelos servidores terem interfaces distintas). Atualmente o colégio possui a necessidade de melhorar sua infraestrutura de TI devido ao seu crescimento, porém, o orçamento para investimento em TI é limitado. Para resolver esses problemas, a Computação em Nuvem se mostrou capaz nas médias e grandes empresas, com o serviço de IaaS (Infraestrutura como Serviço) que se trata do aluguel de uma infraestrutura de TI que pode ser gerenciada de qualquer parte do mundo, necessitando apenas de conexão com a internet. Para verificar se esta tecnologia é aplicável, se estudou a depreciação dos equipamentos e as despesas com consumo energetico. O tempo de projeção do estudo foi de um ano e usou a comparaçao entre os meses. Através do Serviço EC2(fornecido pela Amazon) notou se que o tipo de contrato ideal para o Colégio Montessori é o sob-demanda (On-demand). Nesse contrato, o cliente paga por hora, sem se preocupar com planejamento, pagando taxas variaveis e menores. Nessa modalidade, o serviço adapta se ao volume de trafego com preço bem menor que o habitual. Por meio de um simulador fornecido pela Amazon, foi possível simular o custo mensal, baseado num contrato anual de uma Infraestrutura em nuvem com o mesmo poder computacional da atual infraestrutura do colégio. Comparando as duas infraestruturas do Colegio Montessori e analisando os objetivos propostos por esse estudo baseado no custo beneficio, revelou que não é viável a implantação de uma infraestrutura em nuvem nessa organizaçao com base na economia em curto prazo, pela diferença no custo de mais de 48%. No entanto apostando no crescimento, a implantação da Infraestrutura em Nuvem traria economia de médio a longo prazo. 45 Embora não sendo economicamente viável, a implantação da nuvem permitiria o gerenciamento simples, através de uma interface única; redução significativa na perda de pacotes (devido ao grande número de equipamentos em uso); facilitaria o upgrade da infraestrutura (pois, tudo é feito em nível de software); o banco de dados estaria seguro contra invasões( já que a segurança e o backup são feitos pela operadora em nuvem); e eliminaria o stress da rede, uma vez que a infraestrutura em nuvem se adapta a demanda naquele momento, ou seja, não haverá limitação de processamento. Este estudo revelou também que o colégio Montessori tem custo maior com aquisição de hardware do que com consumo energetico. Identificou-se também que outro fator que tornou economicamente inviável a implantação da infraestrutura em nuvem, é o porte da empresa, pois os servidores não são robustos e o custo de aquisição e consumo energético é baixo, e também a quantidade é reduzida. Porém, é aconselhável a implantação como provisão para o futuro, entendendo-se que a empresa irá crescer, e que implantando agora ajudaria na maturidade do uso desta tecnologia no colégio Montessori. A empresa deve reconhecer o papel estrategico da TI em seu negocio e posiciona-la adequadamente. Somente as organizaçoes que reconhecerem a TI no nivel estrategico, conseguirão se manter competitivas no mercado atual, pois a TI está inserida dentro da empresa. 46 6 TRABALHOS FUTUROS Este trabalho monográfico identificou que o colégio Montessori pode ser beneficiado por outro serviço em nuvem, o Software como serviço. Para trabalhos futuros pretende-se desenvolver uma pesquisa para descobrir a viabilidade da implantação do serviço de SaaS (Software como serviço) para o colégio Montessori, e os benefícios provenientes deste serviço para a instituição. 47 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Anderson Alves: TUTORIAL BÁSICO SOBRE SSH. 2001. Disponível.em:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:hvnbZZBeYog J:www.linuxsecurity.com.br/info/crypto/ssh_Tutorial_linuxsecurity.pdf.gz+&cd=1&hl=pt& ct=clnk&gl=br Acesso em 05 de Maio de 2013 ALECRIM, Emerson: O QUE É CLOUD COMPUTING. 2008 (Atualizado em 2013) Disponível em: http://www.infowester.com/cloudcomputing.php Acessado em: 21 de Junho 2013. AMAZON, Web Services. Amazon Elastic Compute Cloud ( Amazon EC2). 2013, Disponível em: http://aws.amazon.com/pt/ec2/ Acesso em 18 de Outubro de 2013. 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