Conhecendo a América Anglo-Saxônica
• —A expressão América Anglo-Saxônica refere-se
aos países do continente americano que tem
como principal idioma o inglês e que também
possuam laços históricos, étnicos, linguísticos e
culturais com o Reino Unido. Entre os países
incluídos nessa definição estão os Estados Unidos
e o Canadá (com exceção da província de
Quebec) na América do Norte, Belize e algumas
ilhas do Caribe na América Central, e a Guiana na
América do Sul.
• —
Este termo deriva da classificação dos países da
América em dois blocos: aqueles em que a língua
mais falada deriva do latim (América Latina), e o
bloco dos dois países cuja língua deriva do
anglosaxão.
• —Essa parte do continente americano tem forte
colonização inglesa, o que condicionou vários
aspectos culturais, como a língua e a
predominância da religião protestante. Além de
maioria da população ser de raça caucasiana
(brancos).
• —
Esta classificação é imperfeita. A Guiana na
América do Sul, e diversas ilhas das Caraíbas,
assim como o Belize na América Central, são
também países de língua anglo-saxônica, mas
não costumam ser considerados parte do que
se convencionou chamar de América AngloSaxônica. Além disso, a província de Quebec,
no Canadá, fala francês, uma língua latina.
• —Na prática, as expressões América AngloSaxônica e América Latina costumam ser
utilizadas em referência, respectivamente, aos
países da América que pertencem ao mundo
desenvolvido e ao mundo subdesenvolvido.
Relevo
O relevo da América Anglo-Saxônica da mesma
forma que ocorre em todo o continente ,pode
ser dividido em três porções bem definidas:
• —
Porção ocidental
• —
Porção oriental
• —
Porção central
Porção ocidental:
Ocupadas por altas cadeias de montanhas, onde
há vulcões ativos, como o Santa Helena e
terremotos, e por extensos planaltos
intermontanos. As principais cadeias são as
Cadeias da Costa, a Sierra Nevada e as
Montanhas Rochosas. Entre os planaltos
destacam-se o do Colorado e a Grande Bacia.
Porção central:
Constituída por extensas planícies, repletas de
lagos e rios. As principais unidades são a Planície
Lacustre, no Canadá, a Planície do Mississipi, no
sul dos Estados Unidos, e a Planície dos Grandes
Lagos, localizada entre os dois países.
Porção oriental:
Ocupado por planaltos e montanhas muito
antigos, caracterizados por um intenso processo
erosivo. Entre eles, destacam-se o Planalto do
Labrador, no Canadá, e os Montes Apalaches,
nos Estados Unidos.
Vulcão Santa Helena
O monte Santa Helena é um vulcão ativo que fica no sudoeste
do estado norte-americano de Washington, 160 quilômetros
ao sul de Seattle.
Após 127 anos de inatividade o vulcão entrou violentamente
em erupção no dia 18 de Maio de 1980, às 8h30min, matando
57 pessoas. Após um tremor de 5,1 na escala Richter, o lado
norte do monte entrou em violenta erupção provocando
danos ambientais numa área de 550 km2. A cinza emanada da
erupção provocou problemas respiratórios nos habitantes até
1500 quilômetros de distância do vulcão. Como resultado da
explosão a altura da cratera do vulcão diminuiu cerca de 400
metros, passando de 2950 para 2549 metros, e teve sua
largura aumentada de cerca de dois quilômetros.
Falha de San Andreas
A Falha de Santo André ou Falha de San Andreas é uma falha
geológica tangencial que se prolonga por cerca de 1290 km
através da Califórnia. A falha de San Andreas marca um limite
transformante entre a Placa do Pacífico e a Placa Norteamericana. É uma falha famosa por produzir terremotos
grandes e devastadores, como o Terremoto de São Francisco
de 1906 que destruiu a cidade. Existe a crença popular de que
um grande abalo sísmico poderá dividir o estado da Califórnia
em dois. Nesta crença, uma parte do estado "se
desprenderia" do continente e formaria uma ilha. Tal fato é
cientificamente possível, e poderia ocorrer naturalmente em
milhões de anos, um terremoto em grande escala aceleraria
este processo
HIDROGRAFIA
Uma das particularidades da hidrografia do subcontinente da América Anglo-Saxônica
é a abundância de lagos que se estabelecem na região. Os quais, muitos deles, tem
sua formação a partir do derretimento de geleiras ou origem glacial que aconteceu há
milhões de anos, como por exemplo, a região dos Grandes Lagos que abriga dentre
outros o Superior, Michigan, Huron, Eriê e Ontário. A região dos Grandes Lagos se
estabelece entre os Estados Unidos e o Canadá, na fronteira norte-nordeste. No
entanto, a riqueza hidrográfica do subcontinente não se restringe somente aos lagos,
isso porque a América Anglo- Saxônica possui uma generosa quantidade de rios, dos
quais se destacam o São Lourenço, Mississipi, Colorado e Colúmbia. Em decorrência da
quantidade de rios presentes no território da América Anglo-Saxônica, muitos deles
oferecem condições viáveis para a implantação de hidrovias e também para a geração
de energia elétrica por meio da instalação de usinas hidrelétricas ao longo de rios. No
transporte hidroviário, os mais usados são os lagos (Grandes Lagos) e rios que se
encontra em áreas de planícies como São Lourenço e o Mississipi. Para geração de
energia são explorados os lagos, mais precisamente, as cataratas do Niágara que se
encontra entre os lagos Eriê e Ontário. Podemos destacar também os rios que
percorrem áreas de planaltos que são propícios para produção de energia, com essa
característica temos o Colúmbia e o Colorado, ambos nos Estados Unidos.
Vegetação
Essa região do continente americano abriga importantes tipos
de coberturas vegetais como: tundra, floresta temperada,
estepe e pradarias, vegetação desértica, savana, vegetação de
altas montanhas e áreas desprovidas de vegetação.
Tundra: ocorre em áreas onde predomina o clima frio com
invernos longos e rigorosos. Devido a essas condições, as
vegetações que apresentam são basicamente plantas rasteiras
como musgos e liquens.
Floresta Temperada: desenvolve em regiões nas quais a
característica do clima que predomina é o temperado, com
verões quentes e invernos rigorosos. As florestas temperadas
geralmente são compostas por árvores caducifólias com folhas
vermelhas, alaranjadas e amarelas, aspecto comum nas
florestas temperadas de folhas caducas.
Estepe e pradarias: apresenta em regiões de clima semi-árido com
temperaturas elevadas e longos períodos de seca. Predominância de
vegetação rasteira como herbáceas.
Vegetação desértica: desenvolve em área de clima desértico muito
seco e pouquíssima incidência de pluviosidade. Vegetações adaptadas
à escassez de água, como as espécies xerófilas.
Savana: ocorre em lugares de clima subtropical com incidência de
chuvas bem distribuídas durante o ano, de temperaturas que não
ultrapassam os 10ºC em determinados períodos.
Vegetação de altas montanhas: apresenta clima frio, em montanhas
até 1.000 metros ocorrem bosques caducifólios, até 1.800 metros
predominam as coníferas e acima de 2.000 apresenta os prados.
Clima
FATORES DO CLIMA
POSIÇÃO GEOGRÁFICA - latitudes maiores significam menores
temperaturas; assim, em direção ao norte, a região fica cada vez mais
fria. As latitudes, na América Anglo-Saxônica variam de 25o N (sul dos
Estados Unidos) - 80o N.
RELEVO - influencia fundamental sobre o clima da América do Norte,
pois: forma um “corredor natural” no centro do continente,
responsável pela canalização das massas de ar, ocasionando grande
amplitude térmica (enormes diferenças entre o frio e o calor); o relevo
determina, nos Estados Unidos, a formação de desertos nos planaltos
de Colúmbia e do Colorado, já que as barreiras montanhosas impedem
que os ventos úmidos atinjam os vales; além disso, o relevo diminui as
temperaturas, no lado ocidental, em razão das grandes altitudes
(cadeias da Costa e as Montanhas Rochosas).
CORRENTES MARÍTIMAS - no litoral noroeste dos Estados Unidos e a
Oeste do Canadá, ocorrem chuvas intensas provocadas pela Corrente
Pacífico-Norte; na Flórida, sul dos Estados Unidos, a corrente do Golfo
também aumenta o índice de pluviosidade. A costa leste é atingida
pela corrente fria do Labrador, que congela o litoral até a altura de
Nova Iorque. Já na porção oeste, a corrente fria da Califórnia torna
semi-árido todo o litoral ao redor da cidade de São Francisco.
MASSAS DE AR - duas massas de ar atingem a América AngloSaxônica. A primeira, chamada de massa Polar, atravessa as Planícies
Centrais do Canadá, atingindo, por vezes, o Golfo do México. No
Canadá, essa massa de ar gera temperaturas de aproximadamente -25
oC; mais ao sul, a massa Polar se manifesta sob a forma de geadas e
frentes frias. No verão, período no qual a massa Polar deixa de atuar,
avança para o norte a massa Tropical, elevando as temperaturas e
provocando chuvas intensas no sul e sudeste dos Estados Unidos
Tipos de Climas da América AngloSaxônica
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Polar
—
Frio de alta montanha
—
Frio
—
Temperado
—
Mediterrâneo
—
Semi-árido
—
Desértico
—
Subtropical
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