PROJETO ARQUIDIOCESANO DE EVANGELIZAÇÃO Subsídio para as visitas às paróquias DESCENTRALIZAÇÃO PASTORAL A Igreja de Jesus Cristo • A Igreja é o Corpo de Cristo • Ele veio implantar o seu Reino – a Igreja é ferramenta na construção do Reino • ALICERCE da Igreja: A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra • Deve ser: videira / sal / fermento / luz • Deve promover a vida e ser sinal do Reino. A Igreja deve ser: 1. Uma Igreja de Deus (a quem sirvo, e não que me serve) 2. Uma Igreja do ser humano (não de anjos. Simples, pobre, profética, solidária) 3. Uma Igreja comunhão (ministerial) 4. Voltada para fora (servidora, que respeita e dialoga, missionária) 5. Rede de comunidades (não de massa pequenos grupos – Doc. de Aparecida) 6. Convocada pela Palavra (Carteira de Identidade. Gr. de Reflexão; Leit. Orante) 7. Marcada pela alegria (celebração) 8. Marcada pelo compromisso com a justiça (perseguição, martírio) 9. Uma Igreja plural e aberta (não autossuficiente nem isolada. Parcerias) 10. Uma Igreja resgatadora do simbólico (menos racional, mais dinâmica) 11. Uma Igreja que une salvação com libertação histórica (não só a alma e nem só o futuro. Não ópio do povo) 12. Uma Igreja com coração sensível (Emoção. Colocar a pessoa no centro. Calor humano. Ser o Coração de Jesus: ver, ouvir, descer, libertar...) 13. Uma Igreja verdadeiramente ministerial e carismática (Vencer o medo e o apego às estruturas. Respeitar os carismas e multiplicar os ministérios). Vários modos de ser Igreja Papa e bispos Padres e religiosos Irmãs POVO A Igreja pode se organizar e se apresentar em forma de pirâmide, dividida em classes... Quando predomina este modelo, as decisões ficam nas mãos da hierarquia, e o trabalho maior fica nas mãos do povo. O ministro ordenado é quem sabe e decide. Os leigos sustentam a Igreja, mas não influenciam... A maior virtude é a obediência. Na Igreja pode também predominar a forma de círculo, onde todos têm a mesma dignidade, e Jesus Cristo é o CENTRO. Comunidades Pessoas JESUS CRISTO Toda instituição precisa de uma organização, mas Jesus, quando pensou a Igreja, certamente a imaginou muito mais comunidade do que hierarquia... E temos muitos exemplos, onde a hierarquia ouve e respeita o povo... e coloca sua vida a serviço da vida. Onde todos são igualmente coresponsáveis. A Igreja é também como semente. Semente do Reino, grávida de vida, plantada no meio do mundo. E, como semente, pode se apresentar de vários modos. Pode se apresentar como semente de caju... O mundo, a sociedade... A Igreja Neste modelo, ela fica isolada do povo, fora da realidade. Como semente de abacate... O mundo... A Igreja. Está dentro, mas não se mistura com a massa... Pode ser também como sementes de laranja... Em forma de grupos ou de pequenas comunidades, que se misturam como o fermento na massa. E se multiplicam... Porém, a imagem que melhor representa a Igreja é a do corpo. Igreja como organismo vivo (Rm 12,3ss). - Cada pessoa é um membro e tem (é) um dom (1Cor 12). - No corpo, há uma rede de articulações (Ef 4,12.16) - Cada membro está ligado ao outro, numa relação de interdependência e complementaridade. Como um corpo vivo e operante, a Igreja se caracteriza pela presença simultânea da diversidade e da complementaridade das vocações e condições de vida, dos ministérios, carismas e responsabilidades. Graças a essa diversidade e complementaridade, cada fiel encontra-se em relação com todo o corpo e lhe oferece a própria contribuição” (Chl. 20) Assim, a descentralização é a proposta de uma Igreja que se expresse como corpo, com sua cabeça, sinal do próprio Jesus Cristo, mas onde cada membro tem sua importância e sua função. A vida da Igreja não depende só de uma pessoa ou de um grupinho, e não fica centralizada numa matriz, mas acontece em todas as comunidades e grupos, com a participação ativa, consciente e responsável de todos. Perguntas: 1. Nossa paróquia e comunidade são parecidas com a Igreja que Jesus quer? 2. Quais são as marcas (características) mais bonitas da nossa Igreja local? 3. Quais são nossas maiores falhas? 4. Nossas lideranças paroquiais e comunitárias são bem formadas? 5. Quais são os sinais de centralização e de descentralização em nossas paróquias?