Aeroclube de Palmeira das Missões STANDARD OPERATING PROCEDURES (SOP) PIPER PA 18 SUPER CUB PP-GJW 1 Prefácio Este manual de procedimentos operacionais foi desenvolvido com o objetivo de facilitar a assimilação e a aplicação da padronização que será cobrada do aluno durante os vôos realizados nos cursos de Piloto Privado. O estudo deste manual é indispensável para um bom aproveitamento das missões de treinamento. A padronização que será apresentada é tão importante em termos de avaliação quanto o controle adequado da aeronave nas manobras propostas. É importante salientar que este manual tem como objetivo orientar o aluno na execução de diversos procedimentos de cabine que serão realizados durante o treinamento. Contudo, este material foi desenvolvido para ser utilizado em conjunto com o manual de operações da aeronave PA18 (PP-GJW) e, de maneira alguma, isenta o piloto da responsabilidade da leitura e compreensão do manual de operações da aeronave. Obrigado por escolher a equipe de Palmeira das Missões Bom Treinamento! Equipe de Instrução de Vôo 2 Índice Procedimentos Normais de Operação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Preparação da cabine .................................................... 5 Acionamento ................................................................ 5 Táxi ............................................................................ 7 Cheques pré-decolagem ................................................ 7 Decolagem ................................................................... 9 Cruzeiro e uso do compensador .................................... 10 Descida e aproximação ................................................ 11 Aproximação Visual ..................................................... 12 Considerações para vôo em Rota 9. Preparação da Cabine .................................................. 13 10. Briefings .................................................................... 13 11. Arremetidas ............................................................... 13 Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo Anexo A (Callouts) ................................................................. B (Briefings) ................................................................ C (Cuidados no Solo) .................................................... D (Inspeção Pré-Vôo).................................................... E (Lista de Verificações) ................................................ F (Emergência) ............................................................ G (Decolagem) ............................................................. H (Navegação) ............................................................. I (Aproximações).......................................................... J (Pouso) ..................................................................... 3 14 15 17 18 19 20 21 21 25 25 PROCEDIMENTOS NORMAIS DE OPERAÇÃO 1. PREPARAÇÃO DA CABINE A preparação da cabine para a operação deve ser concluída antes do Checklist Partida do Motor. O aluno deve providenciar que as cartas necessárias à operação estejam disponíveis e organizadas na cabine de forma a ter um fácil acesso a elas. BRIEFING DE TÁXI..................................................... COMPLETO Antes do acionamento, realizar um briefing do táxi mais provável, utilizando a carta de aeródromo. Seletora .................................... Tanque com + Combustível Obs.: Sempre perguntar ao instrutor antes de mexer na seletora 2. ACIONAMENTO O acionamento deve ser realizado conforme recomendações do manual de operações da aeronave. ÁR QUENTE .............................................................. FECHADO O Aquecimento do Carburador deve ser mantido fechado em operações no solo, pois força o motor a admitir ar não filtrado para o funcionamento do motor. MISTURA ....................................................... RICA (AJUSTADA) FREIOS .................................................................APLICADOS É de fundamental importância que os freios estejam aplicados durante o procedimento de partida, para assegurar que a aeronave não se moverá, especialmente quando o motor estiver funcionando. REPORTAR: “FREIADO, CABRADO, REDUZIDO, LIVRE” QUANDO SOLICITADO PELO INSTRUTOR: Magnetos ............................................................ LIGADOS 4 POTÊNCIA ............................................................ AJUSTADA Ajuste a manete de potência entre 3 a 5 centímetros à frente da posição Idle (fechado). Para partidas com o motor quente, o acionamento poderá ser realizado com a manete totalmente fechada. REPORTAR: “FREIADO, CABRADO, REDUZIDO, CONTATO” CHECKLIST PARTIDA DO MOTOR ..................................... COMPLETO Uma vez acionado, o motor deve ser mantido em um regime de 1000 RPMs para todas as operações de solo. Este procedimento visa prevenir o acúmulo de chumbo nas velas de ignição. Em operações em aeródromos com maior altitude a mistura deverá ser ajustada a fim de evitar o acúmulo de chumbo. Após o acionamento do motor, os itens do Checklist Após a Partida devem ser imediatamente observados. A indicação de pressão de óleo deve ocorrer imediatamente após o acionamento do motor, contudo, dependendo da condição climática, pode demorar até 30 segundos para ocorrer. Caso a pressão do óleo não esteja dentro da normalidade (entre 25 e 100 PSI) em 30 segundos após o acionamento, corte o motor imediatamente e entre em contato com o mecânico. Altímetro .............................................. Checado e Ajustado Realizar o ajuste do altímetro e conferir, junto à carta de aeródromo a altitude do campo. Seguir a preparação da cabine conforme o CheckList Após A Partida. PORTA .................................................................... FECHADA Assegure-se de que sua porta está adequadamente travada e de que nenhum objeto/roupa está preso na estrutura da porta. No momento do travamento das portas, observe se todos os equipamentos estão à bordo da aeronave: calços, capas (pitot, párasol...), dreno de combustível. 5 CINTOS ................................................................. PASSADOS AJUSTE O SEU CINTO, DE FORMA QUE SE PASSA FORA DA A CONSEGUIR UMA BOA VISÃO DO PAINEL E DO AERONAVE. O CINTO PRECISA ESTAR FIRME MAS CONFORTÁVEL E DEVEM SER AJUSTADOS NA INSPEÇÃO PRÉ-VÔO. 3. TÁXI O Checklist de Taxi deve ser realizado em movimento. Por isso, fique especialmente atento à trajetória da aeronave, bem como à movimentação de pessoas e veículos nas proximidades da sua trajetória. FREIOS ................................................................. CHECADOS Cheque de frenagem diferencial, primeiro um lado, e após, o outro. BEQUILHA E BÚSSOLA ................................................ CHECADOS Comande, sem utilizar os freios, um pequeno “S” sobre o eixo da pista de taxi e observe o controle direcional da bequilha, coerente e suficientemente atuante. Durante estas curvas, verifique que a bússola magnética se movimenta coerentemente. 6 4. CHEQUES PRÉ-DECOLAGEM COMANDOS ............................................................ CHECADOS ESTE É O CHEQUE VISUAL DAS SUPERFÍCIES PRIMÁRIAS DE CONTROLE DE VÔO, COMPREENDE A ATUAÇÃO DE AILERON E PROFUNDOR ATÉ SEUS RESPECTIVOS BATENTES, ASSIM COMO LEME DE DIREÇÃO. OBSERVE A COERÊNCIA DA MOVIMENTAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DE COMANDO COM O COMANDO APLICADO. COMPENSADOR ................................... AJUSTADO PARA DECOLAGEM Certifique-se de que o compensador está posicionado dentro da faixa de decolagem indicada. INSTRUMENTOS DE VÔO ............................................... CHECADOS Checagem final dos instrumentos de vôo. Velocímetro zerado, altímetro ajustado QNH e coerente e bolinha centrada. Uma vez do ponto de espera, realizar o cheque de motor e de sistemas da aeronave conforme o respectivo checklist. Este cheque é realizado com um regime entre 1700 RPM e 1800 RPM. INSTRUMENTOS DO MOTOR .......................................... CHECADOS Observar pressão e temperatura do óleo dentro da normalidade MAGNETOS ............................................................ CHECADOS Os magnetos devem ser testados individualmente, desligando o magneto esquerdo para checar o direito, após religar o magneto esquerdo e a rotação se estabilizar, desligar o direito para o cheque do magneto esquerdo, a queda deve ser de no máximo 175 RPM. A diferença máxima aceitável entre magnetos é de 50 RPM. Religue ambos os magnetos para a decolagem AR QUENTE ............................................................. CHECADO Abrir momentaneamente o aquecimento do carburador e observar a queda de RPM. Uma queda de 50 a 150 RPMs é 7 considerada normal. Caso não haja queda, o aquecimento do carburador pode estar inoperante ou travado na posição aberto. Caso a queda seja maior do que 150 RPM, pode haver uma rachadura ou vazamento no sistema de escapamento da aeronave. Qualquer que seja o caso, entre em contato com o mecânico imediatamente MISTURA ................................................................. CHECADA Recue a manete de mistura até obter uma queda brusca na rpm do motor, observando durante o processo, o pico de RPM. Retorne a mistura para a posição RICA. LENTA .................................................................... CHECADA Verificar operação normal do motor em marcha lenta, que deverá ficar entre 650RPM e 850RPM. Retorne o motor ao regime normal de 1000 RPM após este cheque. BRIEFING DE DECOLAGEM ...............................................REVISTO O briefing de decolagem será composto de 3 partes: 1. OPERACIONAL 2. SAÍDA. 3. EMERGÊNCIA IMPORTANTE: Você será cobrado por cada item e/ou ação que compuser o seu briefing, por isso, dedique especial atenção ao que for planejado. Para exemplos de Briefings, veja o Anexo B 5. DECOLAGEM Uma vez alinhado na cabeceira da pista, proceder Checklist Segurança: 8 Iniciar a corrida de decolagem somente após ter concluído os checklists. Durante a corrida de decolagem verifique: “MÍNIMUNS” CHECAR INSTRUMENTOS PARA OS MÍNIMOS PARA A DECOLAGEM: PRESSÃO E TEMPERATURA DO ÓLEO NORMAIS, 2200 RPM. “SPEED ALIVE” Callout de indicacao de velocidade para verificação da tomada dinâmica do sistema pitot estático. “ROTATION” VELOCIDADE DE DECOLAGEM, 80 KM/H ATINGIDA SUBIDA INICIAL (VY) ................................................ 110 KM/H REDUÇÕES APÓS A DECOLAGEM Normalmente, as reduções após a decolagem são realizadas em uma altitude de 400ft AGL. POTÊNCIA ............................................................. 2400 RPM INSTRUMENTOS DO MOTOR ........................................... CHECADO Verifique pressão e temperatura do óleo. SUBIDA NORMAL ................................................. 110 KM/H 6. CRUZEIRO / USO DO COMPENSADOR POTÊNCIA ............................................................. 2200 RPM MISTURA ................................................................ AJUSTADA Corrigir acima de 3000ft de Altitude Após acelerar a aeronave, busque uma atitude de vôo no Horizonte fora da aeronave, a qual proporcione Vôo sem variação de altitude; Utilize o compensador para manter o horizonte nesta posição; Sempre que for modificada a velocidade de vôo, regime de potência e/ou atitude de vôo, um novo ajuste é necessário. A aeronave deve necessariamente voar SEMPRE compensada. Se a umidade do dia for elevada ou a temperatura muito baixa, o AR QUENTE deverá ser aberto de 15 em 15 minutos, deixando aberto por cerca de 2 minutos. 9 7. DESCIDA E APROXIMAÇÃO Aproximadamente 5 minutos antes de iniciar a descida para o ingresso no circuito de tráfego visual, obter as condições do aeródromo. Em seguida, executar o briefing de aproximação e táxi após o pouso na pista em uso. Uma vez com o painel preparado e com os briefings realizados, solicitar descida para a altitude de tráfego. BRIEFING DE APROXIMAÇÃO ......................................... COMPLETO CINTOS ................................................................ AJUSTADOS Cintos de segurança devem ser colocados. MISTURA ...................................................................... RICA A mistura deve ser enriquecida na descida, de forma que o nivelamento após a descida ocorra com a mistura completamente rica. ALTÍMETRO .............................................................. AJUSTADO Uma vez autorizado a descida para altitude abaixo do nível de transição, ajustar o altímetro em QNH. A descida deverá ser realizada com um regime de 1700RPM mantendo-se 105KM/H, com essas condições a aeronave ira descer com uma razão padrão de 500 FT/MIN. Se a umidade do dia for elevada ou a temperatura muito baixa, o AR QUENTE também deverá ser aberto. 10 8. APROXIMAÇÃO VISUAL APROXIMAÇÃO VISUAL PADRÃO INGRESSO NO CIRCUITO DE 105KM/H TRÁFEGO PERNA DO VENTO TRAVÉS DO PONTO DE TOQUE CRUZAMENTO DA CABECEIRA POUSO AR QUENTE ABERTO 1000 RPM 105KM/H AR QUENTE FECHADO * VREF = 105KM/H POTÊNCIA MÁXIMA (MTF¹) AR QUENTE FECHADO 105KM/H 2400 RPM 105KM/H CHECKLIST APÓS DECOLAGEM ARREMETIDA 400 FT AGL ¹-MTF: Manete Toda a frente. Atenção: Levar a manete toda a frente com suavidade para evitar que o motor falhe. 105KM/H 90KM/H 82KM/H SEM FLAP 15° 45° 11 9. PREPARAÇÃO DA CABINE Para o vôo em rota, é necessário separar, além das cartas do aeródromo de partida, as do aeródromo de destino e alternativa. Além da(s) carta(s) de rota(s) que engloba(m) a área do vôo. Serão utilizados também, calculadora, régua (plotter Jeppesen). Adicionalmente, o aluno deverá providenciar computador de vôo, lápis, borracha, plano SITA, plano de vôo ICAO e manifesto de peso e balanceamento, preenchidos previamente ao vôo. 10. BRIEFINGS É esperado do aluno, que elabore um briefing da rota que foi planejada, para apresentar ao instrutor. Durante o vôo, proceder conforme em um vôo local, com a adição do briefing de chegada. Este briefing deverá conter informações coletadas durante a rota, como a meteorologia no destino e nas possíveis alternativas, o combustível já gasto e o combustível necessário para se chegar à alternativa escolhida, cartas que serão utilizadas em caso de arremetida e elaborar planos de ação para eventuais contingências (tentar mais um procedimento, prosseguir direto para a alternativa, esperar o tempo melhorar em órbita...). 11. ARREMETIDAS Ao iniciar o procedimento no aeródromo de destino, já deve estar planejada a possibilidade de uma arremetida. É importante que, qualquer que seja a decisão tomada (tentar novo procedimento, prosseguir para a alternativa, retornar ao AD de partida, etc.) que ela seja fundamentada em fatos sólidos como autonomia remanescente, condições meteorológicas, estrutura dos aeródromos envolvidos, NOTAMS, etc. 12 ANEXO A (CALLOUTS) Callouts são realizados durante fases críticas da operação da aeronave para aumentar a consciência situacional da tripulação. No vôo IFR, geralmente o PM (pilot monitoring) é quem faz os call outs, enquanto o PF (pilot Flying) realiza um cheque cruzado da informação que está sendo passada. Entretanto, por razões de treinamento, o aluno ficará responsável pela realização de todos os call outs nesta fase de treinamento. O instrutor fará o cheque da informação que estará sendo passada. DECOLAGEM CONDIÇÃO CALL OUT POTÊNCIA APLICADA E MÍNIMOS MÍNIMOS ATINGIDOS VR ROTAÇÃO SUBIDA CONDIÇÃO CALL OUT AO PASSAR PELA ALTITUDE DE TRANSIÇÃO TRANSIÇÃO 1000 FT ABAIXO DO NÍVEL PRETENDIDO MIL PÉS PARA O NIVELAMENTO DESCIDA CONDIÇÃO CALL OUT AO PASSAR PELO NÍVEL DE TRANSIÇÃO 1000 FT ACIMA DA ALTITUDE TRANSIÇÃO MIL PÉS PARA O NIVELAMENTO PRETENDIDA 13 ANEXO B (BRIEFING) EXEMPLO DE BRIEFING DE TÁXI “Nossa aeronave está estacionada em frente ao hangar 1, na posição 1. Nosso táxi será até o ponto de espera da pista 06 onde vamos realizar o cheque pré-decolagem. Logo após o início da arremetida da aeronave em treinamento de toque e arremetida, iniciaremos o taxi em S sobre a pista até a cabeceira da pista 06, onde vamos realizar o cheque de segurança.” EXEMPLO DE BRIEFING DE DECOLAGEM Lembre-se: O briefing de decolagem é composto por 3 partes: 1. Operacional 2. Saída 3. Emergência “Esta será uma decolagem NORMAL (de máxima performance, curta, para livrar obstáculos, etc.) da pista 06 de Palmeira das Missões. Nossos mínimos para a decolagem são de 2200RPM, e instrumentos do motor no arco verde; nossa VR será de 80KM/H e nossa subida inicial será com 105KM/H , até 2489 (2500’) pés (400 AGL). Após essa altitude, subiremos com 105KM/H até a altitude de tráfego de 3089 (3100’) pés, livraremos o circuito de tráfego na perna do vento da pista 06 na magnética 285 em subida para 4300 pés.” EXEMPLO DE BRIEFING DE EMERGÊNCIA: “Qualquer anormalidade será declarada em voz ALTA e CLARA. Não atingindo os mínimos operacionais de 2200 RPM, VR 80KM/H, perda de reta, obstáculos na pista abortaremos a decolagem. Pane até 2589 pés pousaremos em frente, pane entre 2589 e 3089 pés pousaremos em frente ou até 45 graus com a trajetória, pane acima de 3089 pés retornaremos para pouso na pista 24 com curva pela esquerda (lado do vento), mantendo contato na frequência do aeroclube (livre).” 14 EXEMPLO DE BRIEFING DE APROXIMAÇÃO O aeroclube informou que opera visual, com vento favorecendo a pista 08 e ajuste de altímetro estimado de 1013 Hpa e que há uma aeronave sem rádio no circuito de tráfego. Não há NOTAM para Santa Cruz do Sul, temos 1180 por 30 metros de comprimento de pista de Asfalto para o pouso. A pista em uso é a 08, iniciaremos nossa descida em mais 2 minutos para 2000 pés na proa do lago dourado, após cruzarmos a vertical do lago dourado iniciaremos a descida para a altitude de tráfego de 1646 pés ingressando a 45 graus com a perna do vento da pista 08. Vamos fazer um pouso NORMAL (curto, de pista), sem motor (com 1500 rpm), e velocidade de aproximação de 105KM/H. Após o pouso, havendo pista suficiente em frente arremeteremos mantendo proa de decolagem até 1046 pés, livrando o circuito de trafego na perna do través da pista 08, manteremos subida para 1646 pés para uma aproximação 180º na vertical. Se nossa aproximação estiver desestabilizada, ou se a condição meteorológica colocar em risco o pouso iniciaremos uma arremetida no ar sobre a pista. Temos 1 hora e 30 minutos de autonomia após nossa arremetida, e nossa alternativa, Rio Pardo fica a 25 minutos de Santa Cruz na magnética 185. 15 ANEXO C (CUIDADOS NO SOLO) AUTONOMIA MÍNIMA / ABASTECIMENTO(CONVÊNIO) Não será realizada nenhuma decolagem com menos do que 30 Litros de combustível abordo. O abastecimento deve ser realizado preferencialmente com a companhia BR Aviation. E as notas de abastecimento, entregues ao instrutor. AMARRAS As amarras de segurança/estacas devem ser utilizadas sempre que a aeronave for ficar inativa, em um pátio, por um período superior a 3 (três) horas, ou sempre que se julgar necessário, conforme a condição meteorológica. Deve-se utilizar no mínimo três amarras/estacas, sendo uma para cada asa e outra para a cauda. CALÇOS Os calços devem ser removidos pelo instrutor antes do vôo e colocadas no bagageiro da aeronave, juntamente com as amarras/estacas. NÍVEL DE ÓLEO A aeronave Piper PA18 tem uma capacidade máxima de 7,6 litros de óleo (consulte o manual de operações para especificações do óleo a ser utilizado). Para vôos locais, nível de óleo mínimo de óleo é 6 litros Para vôos em rota, o óleo deve ser completado até a marca de 7 litros. PESO E BALANCEAMENTO O aluno é responsável pela apresentação do manifesto de peso e balanceamento antes de cada missão. O instrutor é responsável pela conferência dos valores lançados e orientações para que o aluno possa corrigir eventuais discrepâncias. 16 ANEXO D (DECOLAGEM) DECOLAGEM CURTA / COM OBSTÁCULOS * A decolagem curta tem como objetivo utilizar o menor comprimento de pista. Em geral pode-se poupar 10% de pista. A decolagem com obstáculos tem como objetivo subir na menor distância. Melhor ângulo de subida Com freios aplicados e Flape 15° aplique toda a potência Solte os freios ao passar de 2000 RPM Erga a cauda normalmente Rode a aeronave com 80KM/H Suba com 90KM/H * Ao livrar o obstáculo recolha suavemente o FLAP e acelere para 105KM/H DECOLAGEM DE MÁXIMA PERFORMANCE A delagem de máxima performance tem como objetivo subir no menor tempo. (Melhor razão de subida) Com freios aplicados aplique toda a potência Solte os freios ao passar de 2000 RPM Rode a aeronave com 80KM/H Suba com 105KM/H ANEXO H (NAVEGAÇÃO) Performance da aeronave: 105KM/H 450 FT/MIN CRUZEIRO 70 KT DESCIDA 105KM/H 500 FT/MIN CONSUMO: 20 LITROS/H SUBIDA 2400 RPM 2200 RPM 1700 RPM ANEXO I (APROXIMAÇÕES) As aproximações visam planejamento da trajetória e emergência simulada desenvolver o julgamento e planeio da aeronave em uma 17 90º NA LATERAL Executar o circuito de tráfego a 2789 pés (700 pés AGL) Efetuar cheque Pré-Pouso no ponto médio da perna do vento Na perna base estando a 45º com o ponto de toque reduzir totalmente a potência e estabelecer o vôo planado com 105 KM/H Glissar de acordo com o julgamento da rampa de aproximação Vôo em subida normal Vôo nivelado a 2789 pés Vôo planado 18 180º NA LATERAL Executar o circuito de tráfego a 3089 pés (1000 pés AGL) Efetuar cheque Pré-Pouso no ponto médio da perna do vento No través do ponto de toque reduzir totalmente a potência e estabelecer o vôo planado com 105 KM/H Glissar de acordo com o julgamento da rampa de aproximação Vôo em subida normal Vôo nivelado a 3089 pés Vôo planado 19 180º NA VERTICAL Executar o circuito de tráfego a 3089 pés (1000 pés AGL) Sobrevoar o eixo da pista no sentido oposto ao de pouso e no prolongamento da pista efetuar o cheque pré pouso Na vertical do ponto de toque reduzir totalmente a potência, curvar a direita 45º estabelecendo o vôo planado com 105KM/H Glissar de acordo com o julgamento da rampa de aproximação Vôo em subida normal Vôo nivelado a 3089 pés Vôo planado 20 360º NA VERTICAL Executar o circuito de tráfego a 3189 pés (1100 pés AGL) Sobrevoar o eixo da pista no sentido de pouso e efetuar o cheque pré pouso no alinhamento da pista Na vertical do ponto de toque reduzir totalmente a potência, curvar a esquerda 135º estabelecendo vôo planado com 105KM/H Glissar de acordo com o julgamento da rampa de aproximação Vôo em subida normal Vôo nivelado a 3189 pés Vôo planado ANEXO I (POUSO) POUSO CURTO O pouso curto tem o objetivo de pousar na menor distância possível. Través do ponto de toque: Lenta /SEM FLAP/ 105KM/H Perna Base Lenta /FLAP 15°/ 90KM/H Reta Final Lenta /FLAP 45°/ 85KM/H Após o toque: Lenta / FREIOS APLICADOS Arremetida: POT Máxima / FLAP15°/ 90 KM/H POUSO DE PISTA O pouso de pista tem o objetivo de pousar com componente de vento de través maior. Través do ponto de toque: 1500 RPM / 105KM/H 21