___________________________ 02 de SETEMBRO Nº 81_______________________________ «Entre nós» é uma newsletter de informação interna e suporte online, que se destina a partilhar conhecimentos sobre decisões e actividades do Instituto, que sejam de interesse daqueles que nele trabalham. • O exame de Medicina do Trabalho - O Regulamento anexo ao Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas (Lei nº59/2008, de 11 de Setembro), em divisão sob a epígrafe “Saúde no trabalho” e no art.º161 estabelece que a responsabilidade técnica da vigilância da saúde compete ao Médico do Trabalho. Genericamente, o Médico do Trabalho é um profissional que aos conhecimentos e competências da sua especialidade deverá juntar outros relativos aos processos de produção e riscos inerentes, aspectos jurídico-legais, higiene e segurança industriais, etc. É evidente que a Lei só pode ser cumprida se a entidade empregadora promover a realização de exames de saúde, tendo em vista a verificação da aptidão física e psíquica do trabalhador para o exercício da actividade. No âmbito deste regime legal, e á semelhança do que sucede no Código do Trabalho, o empregador é obrigado a assegurar a vigilância adequada da saúde dos seus trabalhadores, em função dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho, promovendo a realização de exames de saúde, tendo em vista verificar a sua aptidão física e psíquica para o exercício da actividade. É também ao Médico do Trabalho que compete indicar outras funções para o trabalhador, no caso de o resultado do exame de saúde revelar que o trabalhador está inapto para as funções que desempenha na actualidade. O exame médico em Saúde no Trabalho deverá ter uma abrangência própria com destaque obrigatório para: História Profissional: - Profissões anteriormente exercidas, postos de trabalho, duração, riscos e eventual exposição, etc. - Condições/riscos profissionais, exposição, actividades extra laborais que possam eventualmente acarretar agravamento da exposição, outras ocupações, lazer, etc. Exame físico: Este exame deverá ser sistemático e tão completo quanto permitam as circunstâncias. Deverá ser dada atenção especial aos aparelhos e sistemas que, de modo mais precoce, possam evidenciar patologia profissional. Há que ter sempre presente a condições físicas do posto de trabalho daquele trabalhador, em especial. ► Do que for apurado haverá adequado registo para que os exames periódicos permitam apreciar a evolução dos indicadores de saúde e uma monitorização dos riscos. Estas vigilâncias privilegiam uma intervenção personalizada na prevenção das doenças profissionais, acidentes de trabalho e na implementação de hábitos de vida saudáveis promovendo uma verdadeira cultura de prevenção. O Médico do Trabalho deverá estar disponível para prestar os esclarecimentos necessários, desfazer duvidas e fornecer orientações. Esta prestação deverá impor-se como uma mais valia na promoção da saúde e bem-estar de quem trabalha. Isabel Sá Costa/DARH • Actuação do Grupo Coral da A.C.D. / I.H.R.U. - O Grupo Coral da ACD/IHRU vai actuar no domingo, dia 4 de Outubro, pelas 21h00 nas comemorações do 21º Aniversário do Grupo Coral da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, em Vila Nogueira de Azeitão. A entrada é livre. • No próximo dia 5 de Outubro assinala-se o Dia Mundial do Habitat, iniciativa onde Portugal estará presente, quer através de comemorações nacionais, quer através de iniciativas que terão lugar em Washington. Estas comemorações são organizadas pela UnHabitat, organização da Nações Unidas para a defesa dos direitos humanos. O Dia Mundial do Habitat comemora-se na primeira segunda-feira do mês de Outubro. A actual equipa de Conservação do Forte de Sacavém é composta por quatro elementos da empresa Luis Pavão, Lda., contratualizada para esta prestação de serviços, que se dividem por duas áreas de intervenção distintas: os documentos gráficos e fotográficos. A equipa de Preservação e Conservação de Documentos Gráficos é formada pela dupla Lúcia Moutinho Alberto e Joana Martins e a equipa de Preservação e Conservação de Fotografia pela dupla Élia Roldão e Ana Coelho. • Ambas as equipas partilham a paixão pelo passado e o interesse em desenvolver metodologias de conservação adaptadas às necessidades das respectivas áreas de intervenção. Desta parceria resulta um trabalho misto, onde é promovida a troca de ideias, a partilha de experiências e, sempre que possível, o desenvolvimento de projectos em conjunto. ► Elia Roldão - Pós-Graduada em Química Aplicada ao Património Cultural pela Universidade de Lisboa e Instituto Politécnico de Tomar (2008), orientou os seus estudos para a identificação e caracterização de camadas acessórias aplicadas em colódios húmidos e provas em albumina. Co-autora e formadora do Curso de Conservação e Restauro de Fotografia, Workshop em Preenchimento de Lacunas e Retoque em Fotografia, lecciona ainda o curso de Preservação de Colecções Fotográficas, destinado à formação elementar e sensibilização de técnicos não especializados que trabalhem diariamente com fotografia. Lúcia Moutinho Alberto - Natural de Lisboa, cedo ganhou gosto pelas coisas antigas, com história, e com histórias. Iniciou a actividade profissional como Conservadora de Fotografia em Setembro de 1997 com o seu ingresso no Centro Português de Fotografia, no Porto. De regresso a Lisboa, em Janeiro de 2006, começou a sua colaboração com a ex-Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, em Sacavém, e que ainda mantém com o Departamento de Informação, Biblioteca e Arquivos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana até hoje. A sua actividade tem visado fundamentalmente a conservação de desenhos técnicos, de produção manual e mecânica, e a conservação preventiva. Joana Martins - Conservadora-Restauradora, na especialidade de Documentos Gráficos, Licenciada em Conservação e Restauro pelo Instituto Politécnico de Tomar em 2007, e Mestrado em Conservação e Restauro, Perfil Património Móvel, pelo Instituto Politécnico de Tomar em 2009. Encontra-se a prestar serviços, de Preservação e Conservação de Documentos Gráficos, no Arquivo do Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA), Departamento de Informação Biblioteca e Arquivos (DIBA), do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), no Forte de Sacavém. Ana Coelho - Após a licenciatura em Conservação e Restauro, Ramo: Arqueologia da Paisagem, pelo Instituto Politécnico de Tomar em 2002, iniciou o Master Europeu em Aplicações Informáticas em Arqueologia e ao Estudo do Património, no mesmo Instituto, do qual resultou a dissertação – Inventário das Tipologias de Muros do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros – uma aplicação SIG. Faz parte integrante da equipa de conservação e preservação do Departamento de Informação, Biblioteca e Arquivos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana do Forte de Sacavém, desde Maio 2007, até à actualidade. • Centro Documentação Álvaro Siza Vieira - A Casa da família de Álvaro Siza, adquirida pela Câmara Municipal de Matosinhos foi transformada no Centro de Documentação que reunirá todo o espólio do arquitecto. A criação deste Centro, pressupõe, numa primeira fase, o registo e sistematização de documentação relacionada com a vida e a obra do arquitecto, levando à criação de um fundo bibliográfico e documental, um arquivo de projectos, uma colecção de peças de mobiliário e design e um arquivo histórico relativo à arquitectura contemporânea. ► O Centro de Documentação Álvaro Siza foi o primeiro passo para a futura Casa da Arquitectura, que também será construída em Matosinhos, e cujo projecto é da autoria do arquitecto Álvaro Siza Vieira. O corpo do edifício, com uma área de 11 mil metros quadrados, incluirá biblioteca, sala de conferências, auditório, gabinetes de estudo e manutenção de espólio, área expositiva, arquivo, cafetaria e parque de estacionamento. A Casa da Arquitectura vai contar com os espólios de 15 arquitectos, são eles: Adalberto Dias, Agostinho Ricca, Alcino Soutinho, António Meneres, Eduardo Souto Moura, Gonçalo Byrne, Jorge Gigante e Família, José Gigante, João Álvaro Rocha, José Pulido Valente, Manuel A. Mateus e Francisco A. Mateus, Nuno Mateus e José Mateus e Paulo Mendes da Rocha. ■ • Anjos e Demónios - Já saiu em DVD o filme Anjos e Demónios, baseado no livro do Dan Brown, que descreve a vida de Robert Langdon antes dos acontecimentos que são mostrados no “Código Da Vinci”. Langdon tenta impedir que uma antiga sociedade secreta, os Iluminatti, destrua a cidade do Vaticano. Como no “Código Da Vinci” Tom Hanks é o actor principal de “Anjos e Demónios”, dá vida a Robert Langdon, um simbologista que é chamado pela policia do Vaticano (não a Guarda Suíça), quando surgem indícios do renascer dos Iluminatti. Ewan McGregor é o outro actor que faz parelha com o Tom Hanks, e este sim entrega-se de corpo e alma ao papel. Já o Tom Hanks fica aquém dos papéis que nos habituou. O filme não teve uma boa aceitação por parte da crítica e percebe-se porquê... não é um filme brilhante, embora tenha alturas em que nos prende ao ecrã, no geral é capaz de ser superior ao “Código Da Vinci”. ■ • Filme – Documentário Paredes Meias no DOCLisboa - O filme-documentário Paredes Meias produzido pele Muzzak/Cinemactiv, realizado por Pedro Mesquita, tendo a produção sido co-financiada pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, irá ter a sua estreia no DOCLisboa no dia 17 (sábado) às 16h30 no Grande Auditório da Culturgest. Paredes Meias é um documentário sobre o Bairro Bouça no Porto. O Bairro Bouça é um projecto de habitação económica situado no Porto, da autoria de Álvaro Siza Vieira, cuja construção iniciou-se em meados dos anos 70 e que apenas recentemente foi concluído. Três décadas depois, as 60 famílias que resistiram à falta de infra-estruturas e aos estaleiros das obras em curso, preparam-se agora para acolher os seus novos vizinhos: jovens atraídos pela possibilidade de morar no centro da cidade em casas simples e acessíveis. ■ • 02 de Outubro de: 1946 – O Diário Popular de 02 de Outubro anuncia que a Câmara Municipal de Lisboa foi autorizada a contratar, na Caixa Geral de Depósitos, empréstimos até ao montante de 25 mil contos, a amortizar em vinte cinco anos e destinados à construção de casas para alojamento de famílias pobres. ■ • “O mundo exige mais que a média, para dar em troca menos do que é justo.” Agustina Bessa-Luís ________________________Produção DIEC/IHRU2009____________________ (em articulação com as diversas unidades orgânicas)