VER, VERDE, VERDADE – ENGULO HISTÓRIA Performance PERFORMER: EFE GODOY Quantas histórias te atravessam por dia? Alguma delas te afeta? já engoliu muita história? Esta ação que brinca com a verdade de todas as coisas, das histórias que vão sendo alimentadas se tornando também nosso alimento, tem a pretensão de negociar entre narrador e ouvinte se a história pode ser engolida; Alimente o artista; em VER VERDE VERDADE o performer se propõe "engolir histórias" do público que se atreve a sentar um pouco e trocar histórias. ele (o performer) ouve, digita o que achar mais conveniente numa máquina de datilografar ou com o pincelar em folhas verdes, alface, couve... e em seguida come. come. mastiga e faz virar bolo alimentar. Isso se a história o afetar. a história alimenta o corpo; ver de verdade é ver a história entrar em outro alguém, atravessar o corpo daquele que não detém. Quem nunca engoliu uma história? Fotografias da Performance realizada no Conexão BH - Cidade da Música, Cidade do Mundo no Parque Municipal, BH/MG, 2014. Materiais necessários para o acontecimento: folhas de couve. anelina comestível e pincel Mesa e cadeiras,. para acomodar a redação e os visitantes, serão necessárias; O acontecimento se dá pelo tempo de 2horas ininterruptas e as histórias são catalogadas pelo título de cada uma. Tudo é escrito em folhas de couve, que são divididas com quem quiser se alimentar. A ação pode acontecer na rua, praça ou qualquer lugar aberto, onde há fluxo/passagem de pessoas; P O RT F Ó L I O E F E GODOY STATEMENT De interesses diretamente ligados a natureza/homem/espaço, Experimenta então criar amarrações dando a tudo um laço. O ver de verdade. A proximidade. A memória modificante da cidade. Permeabilidade. A pesquisa do antigo e da saudade. Tem se aproximado mais das palavras e o desenho vem se expandindo, em tese ainda se sente perdido, mas esse lugar ENTRE o interessa, então se acha sem pressa. - Felipe significa "domador cavalo", este, de sobre nome Godoy que vos falo, pode se saber ao conversar brevemente o significado do seu nome dito comumente . É do verde que ele encontra gosto. O maduro é só encosto. as vezes se esquece, de se apresentar como EFE. preza a narrativa e construção de trovas e poesia em seus trabalhos o lúdico a criação de outros mundos e aproximação aqui não são falhos. performance, desenho, pintura, instalação, a pluralidade das linguagens dispensa denominação. Se restringe ao aqui porque é o que sabe de agora. Ainda não saiu da escola. cursa o 6º período da Escola Guignard e regula não ter pressa de acabar. Verte, o ver, o te ver, o verde. escrito por mim mesmo, como alguém que fala de outro alguém, na condição de narrador me sinto bem. F.G TROCO SEGREDO POR RETRARO, um trato. (ação realizada em 2012 no bairro goiânia periferia de BH) foto: Di Kartola Levanto cedo, pego o primeiro ônibus que passar, procuro um lugar bonito com o olhar. Dou sinal, desço e me instalo. Da mala eu tiro uma placa. Pinto a frase "troco segredo por retrato" esse é meu trato. Espero que me abordem, minha imagem causa desordem. Fico alí fazendo retratos em troca de segrego, uma troca de favor não imediato, me confia o segredo e depois busca na galeria o retrato, um trato. mando por carta um convite com horário marcado, pra buscar o retrato encomendado. O encontro na galeria é no dia da vernissage, você entra e sem ninguém saber você então age, pega logo seu retrato da parede antes que alguém leia seu segredo. Eu brinco de ficar com medo. Por fim só prego na parede da galeria. A troca se realizou com satisfação total e alegria. Uma pessoa normal de seu cotidiano traço habita um espaço, começa a tirar da boca uma linha vermelha que também sai do corpo e da roupa. E outra pessoa se aproxima, interessada, e da mesma forma age sem dizer nada. E mais uma pessoa se junta ao grupo em aproximação, e todos tiram linhas do corpo estabelecendo uma ligação. Aproximação, aproximação, aproximação, até que tudo fica embaraçado e cortes são efetivados. Fotografia Mariana Almeida Zani IN TER ESSE _ Performance coletiva Anaís Della Croce, Guilherme Aguiar, Izadora Luz, Lohan Luc, sem tempo de duração definida, média de 15min. ou o tempo que a ação for sentida permitida. 2013 CASA DE PASSARINHO ocupação de lote vago, gambiarra de arame prego e madeira, acrílica sobre parede. A cabeça e passarinho feita de arame abrigou passarinhos por um bom tempo, servindo de casa e lugar para busca de alimentos.BH - 2013 NUNCA VOU VER MEU ROSTO COMO VOCÊ REALMENTE ENXERGA gambiarra de fita crepe, madeira cortada e barbante, galho seco e colchonete antigo, acrílica sobre parede, 2013 DISTANTE, DO LADO DE FORA, DE LONGE ocupação dos vidros da galeria Myralda, pintura, acrílica sobre vidro 2013 CAFÉ DA MANHÃ acaso : e foi assim que um peço de pão integral mordido, virou um animal indefeso encolhido. pedaço de pão integral sobre papel desenhado. (registro fotográfico) 2013 A TRAVESSIA SENSÍVEL DO CAVALO AZUL Objeto em cima de fotografia antiga, fotografia digital, 2014 Jornal Estado de Minas PRECISO DE UM TRONCO_ Troncos viram papel, TRANSFORMAÇÃO. 2013. Laboratório MEMÓRIA DA CASA, realizado em formato residência no EXa - BH Ação de procura de um tronco, e a colocação desse tronco para escultura coletiva. o processo resultou num guia de como se tornar um artista na cidade. Um pedaço de papel. CAMUFLAGE Nº0 Auto-retrato, fotografia digital. Juiz de Fora, MG, 2014. AUTO PROJEÇÃO – QUANDO ME VIRO PRA MIM MESMO. Experimento fotográfico com os artistas Giulia Puntel e Arthur Camargos, Fotografia Digital. BH, 2014. FALANDO DE TEMPO Intervenção sobre cópia de fotografia, tamanho A3, Acrílica sobre papel, 2013 ARTIRE A ROUPA NO CALOR Intervenção no verão de sete lagoas, MG. Acrílica sobre muro, desenho, 2013 TER SIDO PASSARINHO TECIDO Instalação site-specific, prédio CENTOEQUATRO-espaço cultural, BH, 2014 (fotos maíra gouveia) busca resgatar a memória do prédio que abrigou uma antiga fábrica de tecidos. Relacionando “o que se passara e o que passarinho”. A instalação é composta de 104 passarinhos impressos sutilmente (técnica de transferência de xerox) em tecidos florais comprados em diversos bazares de Belo Horizonte instalados no centro cultural Centoequatro-BH/MG. MUDA Performer: EFE GODOY Curadoria/Coordenação Artística: Marco Paulo Rolla Muda, mudo. De tanto que te olho mudo, mundo. E tudo continua a influenciar tudo. O tempo de observar é quase o mesmo de absorver. A performance "Muda" utiliza o corpo e a fotografia (um projetor de slides antigo) para falar sobre a memória de cada um de nós, o reconhecimento que esse sentimento de memória gera em nossas vidas, partindo da ideia que o tempo é o agente que delineia as mudanças. Museu Memorial Minas Vale, Belo Horizonte/MG, 2014 Link de registro da performance: https://www.youtube.com/watch?v=eYvo5G3dCgw VER, VERDE, VERDADE. Performance Alimente o artista em VER VERDE VERDADE o performer se propõe "engolir histórias" do público que se atreve a sentar um pouco e trocar histórias. ele ouve, digita o que achar mais conveniente numa máquina de datilografar em folhas verdes, alface, couve... e em seguida come. come. mastiga e faz virar bolo alimentar. a história alimenta o corpo do artista em jejum. ver de verdade é ver a história entrar em outro alguém, atravessar o corpo daquele que não detém. Performance realizada no Conexão BH - Cidade da Música, Cidade do Mundo no Parque Municipal, BH/MG, 2014. Sim, Efe Godoy está produzindo algo neste momento (...) Nome completo: Felipe Nogueira Godoy Nome do artista: EFE GODOY Data de nascimento: 07/12/1988 Rua:cristal,235, santa tereza – BH/MG cep:3110-110 Email: [email protected] Tel.: 31 8579 4542 Website: FLICKR.COM/PHOTOS/GODOYDOCAMPO Efe Godoy (como prefere ser chamado) jovem artista nascido em Sete Lagoas, MG, em 1988, vive e trabalha em Belo Horizonte à 4 anos, e desde pequeno treina assovios de passarinho orientado por seu pai, ornitólogo espontâneo. Graduando pela Universidade Estadual de Minas Gerais, Escola Guignard, em Artes Plásticas. Trabalha em plataforma multimídia, experimentando a vivência nesse mundo em performances, instalações, pintura e desenho, trazendo para sua pesquisa a identidade do corpo/animal/natureza e a memória como busca poética. Exposições: “2ª bienal universitária UFMG”, Espaço 104, Belo Horizonte, 2012. “performance – corpo/carta/presente”, Tate Modern – Londres, 2012 Ganhador do prêmio “Mostra Externa Guignard”, Belo Horizonte, 2012. Menção honrosa no salão de Itabirito, Itabito/MG, 2013. Prêmio Moldura Minuto, Belo Horizonte, 2013. Prêmio Paraty de Arte Contemporânea - Paraty - RJ, 2013. Prêmio galeria minuto, belo horizonte, 2013. "Uma frase comprida que termina numa palavra que é frase", exposição com o artista Rafael Rg, galeria lemos de sá, belo horizonte, 2014. "mostra perplexa de performance" curadoria de marco paulo rolla no Undió, belo horizonte, 2014. instalação site-specific no ESPAÇO CENTO E QUATRO pro NOTURNO NOS MUSEUS, belo horizonte / MG, 2014 Performance “eu Mudo” no Memorial minas Vale – Performance no memorial com curadoria de Marco Paulo Rolla - BH/MG, 2014 desde 2010 lidera os vocais do projeto musical Absinto Muito.