ELI HEIL 85 ANOS Ficha Catalográfica elaborada por Débora Judite Fernandes Alves CRB 14/1098 C824e Corrêa Neto, Ylmar E li Heil, 85 anos / Ylmar Corrêa Neto – Florianópolis: FCC, 2014. 144p.; il. 19cm. Curadoria: Ylmar Corrêa Neto e Adriano Pauli. 1. Arte – Exposições – Catálogo. 2. Arte contemporânea. I Pauli, Adriano. II Titulo. CDD: 709.8164 exposição no Museu de Arte de Santa Catarina de 10.12.14 a 22.03.15 curadoria YLMAR CORRÊA NETO e ADRIANO PAULI Eli Heil, uma vida dedicada à arte Eli Heil, uma vida dedicada à arte É difícil encontrar adjetivos que estejam à altura de Eli Heil, de suas criações e o que ambas significam para Santa Catarina. É certo que ela figura entre os artistas catarinenses mais celebrados no Brasil e no exterior, dona de um estilo único, inconfundível, que revela toda sua sensibilidade e inovação sem limites. Em cinco décadas de intensa atividade, desenvolveu mais de 200 técnicas que lhe possibilitaram externar enorme gama de emoções, da alegria à tristeza, do entusiasmo às angústias. Agora, ao completar 85 anos de vida, Eli Heil nos presenteia com essa mostra, na qual compartilha com os espectadores muito mais do que os olhos podem ver. Para a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, por meio do Funcultural e da Fundação Catarinense de Cultura, é um grande privilégio participar de mais este momento de aproximação entre artista e público. Com toda certeza, conferir a exposição de Eli Heil, 85 Anos é um convite irrecusável! FILIPE MELLO Secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina Diz Eli Heil: “A arte para mim é a expulsão dos seres contidos, em grandes quantidades num parto colorido.” Diz Eli Heil: “A arte para mim é a expulsão dos seres contidos, em grandes quantidades num parto colorido.” Os trabalhos desta artista catarinense de alma poética emitem inquietudes, sentimentos e prazeres. Eli Heil comemora 85 anos com o seu trabalho gerado pelo exercício de criação estremecendo as camadas profundas do nosso âmago. O Museu de Arte de Santa Catarina celebra os 85 anos de Eli com esta retrospectiva que inclui pinturas, desenhos de cada década da produção da artista, obras do acervo da artista, do Masc e de quatro coleções particulares. Nossa reverência à vida e obra de Eli Heil, que nos brinda com seus trabalhos, renovando nossa maneira de perceber a arte, com o mérito de nos garantir que há sempre algo inusitado gerado por centro de força a ser dito. Maria Teresinha Debatin Presidente da Fundação Catarinense de Cultura ELI HEIL, 85 anos | Uma cronologia* Ylmar Corrêa Neto A exposição “Eli Heil, 85 anos” permite ampla apreciação da obra da artista, possibilitando observar seu aperfeiçoamento e inquietação técnicos e a unidade e integridade de seu vocabulário visual em mais de cinquenta anos de atividade artística continua. Cada década está representada com mais de uma dezena de trabalhos. Sugerimos a contemplação individual e cuidadosa de cada obra, se seus sentimentos permitirem. Apesar da produção copiosa, nos detalhes se encontram pequenas epifanias. EH pode ser classificada como “outsider” ou marginal (ou incomum ou ínsita ou talvez barroca “brut”), termo criado na década de setenta pelo crítico inglês Roger Cardinal para designar artistas que desconhecem a evolução histórica da arte e, com grande facilidade de expressão visual, desenvolvem vocabulário e técnicas próprios, muitas vezes próximos da arte primitiva, da arte das crianças e da arte dos loucos. Em EH a opção é pela expressão da dor, da feiura, com colorido intenso, composição vertiginosa, e “horror vacui”, sem desdenhar do improviso, do aleatório e do acidental. O efeito é perturbador, puro, direto e, consequentemente, universal. Inicialmente blindada de interferências externas pela crítica especializada, sua produção foi amadurecendo pela autoconfiança, pelo auto-aperfeiçoamento técnico e pelo arrojo no uso de diversos materiais. O inevitável contato com instituições tradicionais da arte nestes mais de cinquenta anos de atividade ininterrupta não afetou sua originalidade e autonomia. Pelo contrário, as margens da arte moderna e contemporânea se alargaram e passaram a incluir sua produção. Às custas de sacrifícios pessoais, EH não sucumbiu às pressões do mercado das artes pela serialização, usualmente o suicídio artístico dos “outsiders”. Neste catálogo optou-se por não só incluir a quase totalidade das obras em exposição, como também todas as 53 obras no acervo do Masc, museu que nos últimos cinquenta anos tanto promoveu EH, como foi promovido por 15 exposições individuais e cerca de 30 coletivas da artista. EH é a artista mais representada no acervo do Masc e o Masc cura da maior coleção pública de EH, preservando parte significativa da cultura catarinense. A exposição conta com obras do Masc, de coleções particulares florianopolitanas, e também do acervo da artista , especialmente uma série de cinquenta desenhos coloridos e 3 grandes painéis, dois com 20 metros e um com 32 metros de extensão, pela primeira vez expostos. Nesta cronologia citou-se preferencialmente as exposições no MAMF (Museu de Arte Moderna de Florianópolis) e no Masc (Museu de Arte de Santa Catarina), entre as cerca de 200 mostras de obras da artista. * versão modificada, ampliada e atualizada da publicada em Eli Heil, Volume 1 da Coleção Vida e Arte da Tempo Editorial em 2010. 11 1929 - Eli Malvina Diniz nasce em 5 de junho, na Barra do Aririú, município de Palhoça, próximo a Florianópolis, filha de Clemente Thiago Diniz e Malvina Garcia Diniz. 1936 - A família transfere-se para Santo Amaro do Cubatão, distrito rural de Palhoça, onde o pai é funcionário público e, após a emancipação como Santo Amaro da Imperatriz, seria prefeito municipal. Nasce a filha Maria Goretti. Trabalha como professora de Educação Física na Escola Básica Olívio Amorim, no bairro da Trindade. Em Santo Amaro completa seus estudos de primeiro grau e cursa o segundo grau (Normal Regional). 1956 - Nasce o filho José Pedro. Dois dias após o parto passa a apresentar intensas crises de falta de ar, quadro diagnosticado como bronquite asmática, enfermidade que lhe restringiria ao leito por longos oito anos. Católica praticante, canta diariamente na missa matinal da matriz. 1959 - Nasce a filha Teresa Cristina. Sobre suas atividades criativas neste período, EH relata: 1962 - Primeiras pinturas. Como a maioria dos artistas outsiders, o início das atividades artísticas é abrupto e mitificado. “Eu era uma menina extrovertida, exibida, que gostava de fazer e participar de peças teatrais, junto com meus irmãos ...” “Era leve como uma pluma. Dançava como um cisne. Inventava os passos de dança. Ensinava balé a grupos de crianças. Fazia as roupas de papel, as sapatilhas; dava tudo certo.” Formada, trabalha como professora primária na Escola de Educação Básica Nereu Ramos. 12 1952 - Casa com o comerciário José Urbano Heil e muda para os altos da rua Crispim Mira, Morro do Antão, Florianópolis. EH escreve: “Em fevereiro de 1962, recuperando-me da enfermidade, meu irmão Rubens Diniz trouxe para casa um quadro de Jair Platt. Havia comprado por Cr$1.000,00. Ao olhar o quadro, disse: - Isto eu também faço. Jogaram no meu cérebro uma célula que foi esticando, sugando, sofrendo. Nasceu aquele monstrinho doce. Doce, porque constrói e não destrói. O ovo já estava bicudo. Houve ali uma explosão: a do meu cérebro com a explosão do meu ovário. A Arte para mim é a expulsão dos seres contidos, doloridos, em grandes quantidades, num parto colorido” “Eu tive que passar pela serpente para encontrar o Mundo Maravilhoso” A residência se transforma em atelier. 1963 - Em maio, primeira exposição individual, no Instituto Brasil Estados Unidos de Florianópolis, com apresentação de Rubens Diniz. São expostas doze telas a óleo e seis desenhos a lápis cera, com temas e títulos autobiográficos como “Morro”, “Curral”, “Animais no Pasto”, “Animais Brincando”, “Cristo”, “Casa de Meu Irmão” e “Meu Beco”. Em julho, primeira individual no MAMF (atual Masc). Na ocasião, João Evangelista de Andrade Filho publica pela Universidade Federal de Santa Catarina a monografia “Eli Heil, uma pintora”. Em dezembro, primeira exibição fora de Santa Catarina, na Aliança Francesa de Brasília, patrocinada pelo Instituto Central de Artes e Centro de Extensão Cultural da Universidade de Brasília. 1965 - Prêmio Referência Especial no I Salão Pró-Arte Nova de Blumenau, organizado por Lindolf Bell. Walter Zanini, presidente do júri, se interessa pela obra de EH. 1966 - Individuais no MAMF, “Eli Heil - Desenhos e Pinturas”, e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. No catálogo da exposição no MAC-USP, o diretor Walter Zanini escreve: “...a exposição de Eli Heil, organizada por Carlos Humberto Corrêa, diretor do Museu de Arte Moderna de Florianópolis, que o Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta, revelando a pintora e desenhista catarinense ao público paulista, é uma golfada de oxigênio no ambiente turvado das esquematizações popularísticas e folcloristicas. O crítico João Evangelista, hoje no Instituto das Artes da Universidade de Brasília, foi o primeiro a interessar-se por esta artista isolada e desconhecida escrevendo judicioso texto em 1963 e o MAM de Florianópolis expôs suas obras em 1963 e 1966 sem que o nome de Eli Heil, admirada pelos artistas e poetas de Florianópolis, ultrapassasse os limites da Ilha. Não temos dúvida em considerá-la como a maior revelação de nossa arte de intui- 13 ção primitiva destes últimos 20 anos. De um relance nos apercebemos de suas qualidades imagísticas, plásticas e técnicas, fortemente contrastantes com os aspectos de outros primitivos sejam do norte, da Guanabara ou de São Paulo. Ao contrário da mansuetude espiritual, da temática descritiva, do realce das impressões regionalísticas daqueles, as obras de Eli Heil definem-se como visão “expressionista-abstrata” ( João Evangelista), de natureza cósmica, que dá magnitude ao seu pequeno mundo de morro e de currais.” 1968 - Individual no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. No catálogo, Danúbio Gonçalves salienta: “Sensualidade comparecente em constantes curvas, e redondos, na inconsciente afinidade de palpável “realismo mágico”. Disparada de bichos cabras perseguindo bichos-cabritos, ou vice-versa, namorados chagallianos, galo à caça de suas fêmeas, ânsias de cópula, placentas ultramarinas ou amarelas cádmio, falos de Pompéia, e quantas outras espontâneas figurações simbólicas são localizadas na complexa aglomeração. Fluxo latente e descomprometido. Nunca entrelaçado ao “sexy” ou ao pornográfico ...” 14 EH expõe com Francisco da Silva nas galerias M. Bénézit, em Paris, e Ivan Spence, em Ibiza. I Exposição Nacional de Artes Plásticas, promoção da Associação dos Museus de Arte do Brasil, Museu de Arte Moderna de Florianópolis. O artista holandês Corneille, do grupo CoBrA, escreve no catálogo de ambas as mostras: “En un apartamento de Rio, yo contemple durante algumas semanas un cuadro de Eli Heil que encantó mi estância y me dió unos grandes deseos de ver otros cuadros y conocer al autor de los mismos. En Río noticias fantásticas corrían sobre ella: “Una vieja loca inabordable”, vivia en alguna parte de una província lejana de ese imenso Brasil. Sin embargo no era así ... grande fué mi alegria y satisfacción al conocerla. Mujer joven llena de una gran dulzura.” “Eli Heil pinta todo lo que la rodea con una prodigiosa paleta visionária. Sin saberlo ella es una pequeña hermana cercana de los grandes expressionistas alemanes Marc, Kirchner, Macke y pequeña hermana tembién de la fuga, la passión del color y de las formas torturadas de los seres y de las cosas de Vincent van Gogh.” 1969 - Individual “Eli Heil”, no MAMF. 1971 - Panorama da Pintura Brasileira de 1922 a 1971, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 1977 - Adalice Maria de Araújo publica “Mito e magia na arte catarinense”, com capítulo dedicado a EH. Individual “Eli Heil”, no Masc, Florianópolis. 1978 - Bienal Latino-Americana de São Paulo, com Franklin Cascaes, Fundação Bienal de São Paulo. 12 Artistas de Florianópolis, Masc, Florianópolis. 1972 - Mostra de Arte Sesquicentenário da Independência, Fundação Bienal de São Paulo. III Triennale de L’Art Insitic, Bratislava, Tchecoslováquia, com dez pinturas e curadoria de Ceres Franco. 1973 - Individual “Eli M. Heil - Pintura, Desenho, Tapeçaria, Objetos e Escultura”, Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis. Coletiva “Naiv Kunst” no Louisiana Museum, em Humlebaek, ao norte de Copenhague, Dinamarca. 1974 - Individual “Eli Heil”, no Masc, Florianópolis. Pintura Primitiva de Santa Catarina, Masc, Florianópolis. 1975 - Instinto e Criatividade Popular, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 1976 - Panorama de Arte Atual Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo Olívio Tavares de Araújo (Revista Veja) coloca EH entre os destaques da representação nacional: “uma criadora compulsiva, fascinante e quase desconhecida”. Todavia, Lindolf Bell testemunha um episódio singular: “Franklin Cascaes ao perceber que sua fotografia estava mesmo no catálogo da Eli Heil, insultou a Professora Adalice Araújo em altos brados e a organização da Bienal durante a abertura da exposição, afirmando não haver justiça em constar ao lado de “uma analfabeta” e que sua obra merecia catálogo individual.” Carlos Humberto Corrêa publica “Quatro artistas da cerâmica”, sobre EH, Franklin Cascaes, e os irmãos Nézia e Ademar Melo. A LP russo das Bachianas Brasileiras e do Choro No. 4 de Villa-Lobos, com Galina Vichnievskaia e Mstislav Rostropovitch e a Orquestra Nacional da URSS e a Orquestra de Câmara de Leningrado (Le chant du monde, Melodia URSS) tem como ilustração de capa uma obra de EH com a Ponte Hercílio Luz. 15 1979- Coletiva de Artistas Catarinenses: Acervo, Masc, Florianópolis. Poteiro, além dos grupos de internados do Engenho de Dentro e do Juqueri.” 1980 - Muda a casa-atelier para a rua Liberato Bittencourt, no bairro do Estreito, Florianópolis. No mesmo catálogo, Annateresa Fabris escreve: Quatro Damas da Arte Catarinense, Masc, Florianópolis, e Museu de Arte de Joinville. Mostra de Obras de Empresas Financeiras do Sistema Codesc, Besc e Bescredi, Masc, Florianópolis. Coletiva de Artistas Brasileiros: Acervo, Masc, Florianópolis. 1981 - XVI Bienal de São Paulo, com curadoria geral de Walter Zanini. Expõe 17 obras na mostra de Arte Incomum, com curadoria internacional de Victor Musgrave e nacional de Annateresa Fabris. Artistas brasileiros foram expostos junto aos expoentes da “art brut” de Dubuffet e de outros “outsiders”. É o próprio Zanini quem escreve na introdução ao catálogo: “As dimensões atingidas pela exposição podem ser aferidas por presenças célebres como as de Adolf Wölfli, Aloïse, Műller, Scottie Wilson, Le Facteur Cheval e outros artistas, e pela inclusão de alguns poucos mas significativos outsiders brasileiros, como Eli Heil, G.T.O. e Antônio 16 “...um caso diametralmente oposto é representado por Eli Heil, simbiose extrema de criador e criatura. Dona duma sensibilidade agudíssima, duma inventividade sem limites, a artista catarinense criou um verdadeiro universo indissolúvel, no qual a presença das obras de ontem é condição indispensável para a criação de hoje e de amanhã. Não quer dizer isso que Eli Heil busque na produção precedente estímulos, estilemas, fórmulas. Ao contrário, recusa-se a fazer o que já fez, uma vez que para ela o trabalho artístico é um contínuo “renascer”, é um “abrigo das maravilhas” que não se podem repetir, sob pena de perder seu encanto.” Também Nise da Silveira salienta: “Uma maravilhosa marginal é Eli Heil, de Santa Catarina. Eli diz: “Vomito criações”. Vivencia a imaginação efervescente como algo que pertence a outrem, a um “monstrinho doce” habitante de seu cérebro: “A imaginação dele é tão grande que faz sofrer, gritar, criar, tanto que cheguei à conclusão que vomito criações”. “Mas o notável é que esses conteúdos, emergidos das profundezas da psique com ímpeto tão violento, não arrebentem Eli, ego consciente. Eli continua a cuidar da casa, dos filhos, a comunicar-se com o mundo externo. Não submerge no grande oceano da psique coletiva. Talvez isso aconteça porque pintando incessantemente ela consiga captar imagens possuidoras de fortes cargas energéticas, retirando-se do grande turbilhão. E porque repetidamente configura em imagens circulares as forças instintivas de defesa da psique que se opõem ao caos (mandalas). Aliás, Eli sabe que a atividade artística é para ela “o remédio essencial”. 1982 - Individual “20 Anos de Pintura de Eli M. Heil”, no Masc, Florianópolis. Coletiva da Coleção Harry Laus, no Museu de Arte de Joinville. 1983 - Aquisições e Doações ao Acervo, 1979 a 1983, Masc, Florianópolis. A Ilha Revisitada, Masc, Florianópolis. Exposição da Releitura da Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles, Masc, Florianópolis. 1984 - Retrospectiva no Masc, Florianópolis. Harry Laus escreve: “Desaparecem galerias, morrem jornais e Eli Heil não cessa de galgar sua escalada celeste. E eu, teimosamente, em apresentações sucessivas, artigos para jornais e entrevistas sobre arte, não me canso de falar sobre suas excelsas qualidades, perseguindo uma espécie de compromisso assumido há 18 anos, quando no JB, disse que Eli “é um caso que merece estudo detalhado”. Muda-se para a casa-atelier definitiva, em Santo Antônio de Lisboa, distrito de Florianópolis. 1984 - Panorama Catarinense de Arte - Pintura/84, Masc, Florianópolis. 1985 - Jandira Lorenz publica “A obra plástica de Eli Heil”, sua dissertação de mestrado. Panorama Catarinense de Arte - Desenho e Gravura/85, Masc, Florianópolis. Destaques do Acervo, Doações e Aquisições, Masc, Florianópolis. 1986 - Individual “Eli Heil - 25 Pinturas do Acervo do Masc e 10 Esculturas da Coleção da Artista, no Masc, Florianópolis. Panorama Catarinense de Arte - Pintura Pan´Arte/86, Masc, Florianópolis. 17 Caminhos da Arte Contemporânea, Masc, Florianópolis. 1990 - Individual “Eli Heil: Obras Recentes e Acervo do Masc”, no Masc, Florianópolis. Retrospectiva com cerca de 300 obras no Museu de Arte de Brasília, então dirigido por João Evangelista de Andrade Filho. Panorama Catarinense do Volume/90, Masc, Florianópolis. Sobre a exposição Rui Moreira Leite (revista Veja) escreve: “Na obra de Eli Heil há quadros que lembram desde as vanguardas pictóricas do século XX até esculturas semelhantes às pré-colombianas. A todas a artista chegou através de um caminho extremamente pessoal. ... Uma obra que, sem qualquer semelhança com o que se faz hoje no Brasil, tem um vigor e uma beleza rara.” 1987 - Inaugura o Mundo Ovo de Eli Heil, exposição permanente de sua obra. 1988 - Arte Catarinense e Brasileira: Acervo, Masc, Florianópolis. Aquisições e Doações/88: Acervo, Masc, Florianópolis. 18 Comparação, Ontem e Hoje: Acervo, Masc, Florianópolis. 1992 - Olhar Retrospectivo: Acervo, Masc, Florianópolis. 1993 - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 1994 - Cria a Fundação Mundo Ovo de Eli Heil, doando seleção substancial de sua produção. Individual “Criando com Eli”, no Masc, Florianópolis. Inauguração da sala permanente de Eli Heil na Coleção Ceres Franco, Lagrasse, França. Ceres Franco, marchand brasileira ativa na França, promoveu diversas exposições naquele país desde o final da década de sessenta. Mulheres: Acervo, Masc, Florianópolis. 1989 - Doações realizadas pela Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte, Masc, Florianópolis. 1995 - Coleção Banco do Estado de Santa Catarina, Masc, Florianópolis. Pintura Catarinense: Acervo, Masc, Florianópolis. 1996 - A duplicação da Rodovia SC 401 destrói esculturas de Adão e Eva no Mundo Ovo de Eli Heil. Campanha pública na tentativa de mudar o projeto, poupando o museu, se encerra com a intolerante derrubada das esculturas por tratores. 1998 - Via Crucis: A Estética da Dor no Acervo do Masc, Florianópolis. Cem Anos Sem Cruz: Acervo, Masc, Florianópolis. 1999 - Individual “A Verdade Nua e Crua”, no Masc, Florianópolis. 2004 - Coletiva Désirs Bruts, Espace Culturel André Malraux, Paris. Mais significativa das exposições da Coleção Ceres Franco, com catálogo publicado pela Connaissance des Arts. Diversas outras mostras da coleção ocorreram desde então no interior da França, sempre com algumas obras de EH. A Pintura Segundo a Sequência do Alfabeto: Acervo, Masc, Florianópolis. A Cena Muda: Acervo, Masc, Florianópolis. 2005 - Mostra dos Fundadores - Comemoração dos 30 Anos da Acap, Associação Catarinense dos Artistas Plásticos, Masc, Florianópolis. A Poética da Morte na Cultura Brasileira, Masc, Florianópolis. 2007 - Falece o marido e companheiro José Urbano Heil. 2000 - EH publica “Vomitando sentimentos”, em edição da autora, uma coletânea de crônicas e poesias que fixa a mitologia pessoal da artista. 3 Faces do Acervo - Espinha Dorsal: Pintura, Masc, Florianópolis. Texto e Pretexto: Acervo, Masc, Florianópolis Sala especial no VII Salão Nacional Victor Meirelles, no Masc, Florianópolis. A edição americana de “O Cortiço” (“The slum”) de Alvares de Azevedo, integrando a “Library of Latin America” da “Oxford University Press”, tem na capa a obra “Village in Morro” (“The Bridgeman Art Library”) de EH. 2003 - Individual “Os Símbolos na Arte de Eli Heil”, Promoção SESC Santa Catarina, no Masc, Florianópolis. 2008 - Sala especial na Bienal Naifs do Brasil, Piracicaba, com curadoria de Olívio Tavares de Araújo. No catálogo, texto de Lélia Coelho Frota comentando a evolução da artista a partir de um mundo de morro e currais: “Esse mundo não tardará a expandir-se cada vez mais, quer como inaudita liberdade formal ao explorar inovadoramente técnicas por ela mesma inventadas, quer como ocupação de um espaço real, que se 19 ampliará pelos desdobramentos da pintura erodida e desenhos “esfolados” de Eli pela tridimensionalidade, da tapeçaria, da escultura, da cerâmica e, finalmente, pelas criações monumentais do Mundo Ovo, no terreno da sua casa de Florianópolis. É figura exponencial não apenas da arte catarinense, como também da criação brasileira do século XX.” Individual no Museu de Arte de Joinville, com curadoria de Adriano Pauli. 2009 - Kátia Klock e Vanessa Schultz organizam e publicam “Óvulos de Eli: a expulsão dos seres de Eli Heil”, com contribuições de João Evangelista de Andrade Filho, Fábio Magalhães, João Frayze-Pereira, Jandira Lorenz e Adriano Pauli. Nele, Fábio Magalhães salienta o papel da doença na descoberta da pintura em EH, Joan Miró e Antoni Tàpies: “A enfermidade não pode servir de parâmetro para a criação, nem os longos períodos de leito hospitalar servem de fermento à criação; entretanto, é curioso mencionar três casos em que o tempo de reclusão provocado pela doença teve papel germinal no desenvolvimento de suas poéticas visuais.” 2010 - Publicado pela Tempo Editorial o primeiro volume da Coleção Vida e Arte, intitulado 20 “Eli Heil”, com texto de Regis Mallmann, editado por Tarcísio Mattos e cronologia de Ylmar Correa Neto. Falece o irmão e incentivador Rubens Diniz. Escreve Eli Heil: “Parece mentira, mas é verdade. O estranho sonho, triste inesperado, tornou-se realidade. A passagem de meu irmão amado Rubens Diniz. Tornou-se vivo dentro de um ovo num quadro que eu fiz, cheio de flores por todos os lados. Fica gravado no meu coração como um dos símbolos do Mundo Ovo de Eli Heil. Afirmo muito merecido, Eli Malvina Heil.” 2011 - Segunda edição de “Óvulos de Eli: a expulsão dos seres de Eli Heil”, editado por Kátia Klock e Vanessa Schultz. Anexo DVD com três documentários: “Coração de Eli”, 48 min., HD, 2011, produção Contraponto, direção e roteiro de Kátia Klock; “Eli Heil, criadora e criatura”, 14 min., digital, 2009, produção Contraponto para a série Santa Catarina em Cena da RBS TV, direção e roteiro de Kátia Klock; e “O mundo Ovo de Eli Heil”, 33 min., Super-8, 1986, direção e roteiro de Marco Aurélio Ramos e Maria Emília de Azevedo. Exposição “Arte no cotidiano: acerca do colecionismo” da coleção de Ylmar Corrêa Neto, com curadoria de Fernando Boppré, no Museu Victor Meirelles, Florianópolis. 2012 – “Barroco bruto: Eli Heil, 50 anos de arte”, retrospectiva com cinquenta pinturas e desenhos oriundas de coleções particulares, na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis, com curadoria de Fernando Boppré e Ylmar Corrêa Neto. Sobre a exposição, Corrêa Neto escreve: “Suas linhas, orgânicas, frequentemente se repetem com sutis variações, em fuga. Seu vocabulário visual ocupa além de cada espaço disponível, em um fluxo abundante e complexo. Fuga, “horror vacui”, prolixidade, hipérbole e rebuscamento são elementos do barroco musical, visual e literário que Eli Heil reinventou, alheia voluntariamente à arte do passado e do presente, isolada em seu “mundo ovo”. É barroco em estado bruto.” Sobre a exposição, escreve Boppré: “Eli criou continentes, embora habite ilha; tem gosto doce, ainda que surgida da amargura. Olhá-la é como olhar rente a um espelho d´água: as figuras e as coisas se alongam, se fundem umas nas outras e, invariavelmente, (re)formam-se diante tamanha força criativa. Eli: o anúncio definitivo de que sempre há um outro modo de se ver o mundo. De que não existe o normal, de que não é preciso se (con)formar. Ela, plasticamente, reinventou a si e ao mundo. Paralela, dissonante, própria. A arte de Eli é assinalada pela dor profunda, um parir infindo de criaturas que passam a habitar o seu (e, felizmente, também nosso) mundo. É esse o espaço ocupado por Eli: o da vida, apesar da dor; o da cor, apesar da escuridão; o da fertilidade, apesar da esterilidade dos nossos dias. * Eli não é Monet, que deixa os barcos entrarem e saírem de suas telas pelas bordas. Eli não é cinema, que permite que os personagens entram e saiam da tela num mesmo plano. Para Eli, tudo precisa estar dentro. A grande “Mater Dolorosa”.” Kamilla Nunes, para a mesa redonda “Eu e Eli: impressões sobre Eli”, com Péricles Prade, Maria Emília de Azevedo, Boppré e Corrêa Neto, durante a exposição, escreve: “Eli expressa seu “eu”, por um discurso autocentrado em seu “mundo ovo” para inseri-lo, de maneira viva, no discurso universalizante da modernidade. Suas criações são fruto de uma gestação que, com o tempo, rompeu sua própria borda, ou seu próprio ovo, e foi vomitada de sentimentos. Tal operação foi tão intensa 21 que a borda das suas pinturas nada mais é que o próprio mundo. Somos todos nós, espelhados no medo, na angústia, no dilaceramento do corpo, no coração que sai pela boca, que não se contém, nos buracos que berram, na sexualidade que clama pela permanência, no desejo convulso do incompreensível. Neste sentido, Eli é quem explica seus monstros e não os monstros que explicam Eli. Somente através dela podemos compreender o que há de mais extraordinário em sua obra, que é o sentimento impresso em cada gesto. E se dizem que Eli é expressionista, se comparam Eli a Van Gogh, se a chamam de outsider, se não cessam de fazer referência à sua doença é porque sua obra é vista e criada pelo estômago, porque suas obras desmembram, despedaçam, arrasam a si própria e a nós, meros espectadores que não conseguimos sair desta exposição sem carregar no corpo um sentimento de paixão e no estômago a sensação devastadora de ser tão animal quanto humano. Eli é uma protagonista da construção moderna da autofagia. Construção que descobre os contornos sensuais de uma natureza vegetal, animal, humana e, por vezes, religiosa.” 22 João Evangelista de Andrade Filho publica o livro “Ciranda: a arte corrupiante de Eli Heil”, edição do Museu Mundo Ovo de Eli Heil. Assim encerra o livro: “Nenhum idealismo, nenhum positivismo, nenhum existencialismo, nenhum intuicionismo, nenhum marxismo, nenhum estruturalismo, nenhuma psicanálise, todos a sua maneira prescritivistas, terão monopólio dos instrumentos para tomar posse (“percipere”) do trabalho de Eli de maneira a torná-lo acessível ao espectador. Alguma coisa ficará faltando. ... A arte de Eli desafia classificação. Posto que as prioridades neste pais nunca pendem para o cultural, resta-me expressar um temor: o que será do Mundo Ovo de Eli quando ela, como todos nós, vier a faltar? Reproduzo mais uma vez, e agora pela derradeira, suas próprias palavras, proferidas com o pensamento voltado para o nosso Mundo Ovo: “Quando chegar o meu fim Espero que outros cuidem de mim”.” 2013 – Individual de desenhos “Eli em branco e preto” no Museu Victor Meirelles, Florianópolis, com curadoria de Leticia Cardoso. “... é a própria artista que explica estas fases sem cor, provocada pela surpresa de um diagnóstico de anemia. “Quando o médico me disse, uma vez, que eu estava com anemia, perdi a cor, e as obras também. Qualquer coisa que acontece comigo eu perco a cor.” 2014 e 2015 – “Eli Heil, 85 anos”, uma retrospectiva com cerca de 200 pinturas e desenhos. Décima quinta individual de EH no Masc, Florianópolis, com curadoria de Ylmar Corrêa Neto e Adriano Pauli. 23 DÉCADA DE 1960 CURRAL [1962, óleo sobre tela, 50x60cm] Coleção particular 25 26 DONO DA CABRITA [1962, nanquim sobre papel, 23x32cm] Coleção particular ANIMAIS NO PASTO [1963, óleo sobre tela, 50x60cm] Acervo do Masc, tombo n.º 301 27 28 MORRO [1963, óleo sobre tela, 50x60cm] Coleção particular SEM TÍTULO [1965, óleo sobre tela, 40x60cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1318 29 30 CARTAZ DE EXPOSICÃO NO MAMF [1966, mista sobre papel, 34x25cm] Coleção particular DANÇA DAS RODINHAS [1966, tinta de sapato sobre papel, 24x35cm] Coleção particular 31 32 SEM TÍTULO [1967, óleo sobre tela, 50x60cm] Coleção particular SEM TÍTULO [1967, óleo sobre tela, 60x80cm] Coleção particular 33 34 ÁRVORE DA VIDA [1967, óleo sobre tela, 70x90cm] Coleção particular NAMORADOS NA EVOLUÇÃO DO CARNAVAL [1968, mista sobre papel, 36x38cm] Coleção particular 35 36 CACHORROS MORDENDO MINHA PERNA [1969, óleo sobre tela, 100x120cm] Coleção particular MORRO [1969, mista sobre papel, 34x48cm] Coleção particular 37 DÉCADA DE 1970 CÉREBRO LIBERTANDO A ESPERANÇA [1971, acrílica sobre almofada de tela, 52x58cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0085 39 40 MULHER [1972, mista sobre papel, 76x69cm] Coleção particular VASO GENTE [1972, mista sobre Eucatex, 100x80cm] Coleção particular 41 42 OS DANÇARINOS DAS MONTANHAS [1975, mista sobre Eucatex, 80x100cm] Coleção particular SEM TÍTULO [1975, nanquim sobre papel desfiado, 33x24cm] Coleção particular 43 44 SEM TÍTULO [1976, Mista sobre tela, 50x60cm] Coleção particular FLORES [1977, mista sobre tela, 50x70cm] Coleção particular 45 46 PESCOÇO COMPRIDO DE TANTO CRIAR [1977, mista sobre papel desfiado, 38x63cm] Coleção particular SEM TÍTULO [1979, acrílica sobre tela, 157x290cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0525 47 48 SEM TÍTULO [1979, acrílica sobre tela, 140x274cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0712 PROPRIEDADE DE FIAPOS [1979, mista sobre papel, 34x54cm] Coleção particular 49 50 SEM TÍTULO [1979, mista sobre papel, 32x39cm] Coleção particular DÉCADA DE 1980 MANCHAS VIVENTES [1980, óleo sobre tela, 81x60cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0474 53 54 MANCHAS VIVENTES [1980, óleo sobre tela, 80,5x60cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0475 MULHERES GOTAS [1980, óleo sobre tela, 38x55cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0482 55 56 PRESOS POR FALTA DE ESPAÇO [1980, óleo sobre tela, 130x270cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0743 SEM TÍTULO [1980, acrílica sobre tela, 127x286cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0526 57 58 ESTOU VOANDO [1981, óleo sobre tela, 64,5x46cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0483 JORRA, CORAÇÃO [1981, óleo sobre tela, 49,5x99cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0484 59 60 VIDA OBSCURA [1981, ilustração para o livro “Poesia Completa” de Cruz e Sousa, nanquim sobre papel, 42x28cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0643 O ANIMAL ESPIÃO [1982, acrílica sobre eucatex, 26x34cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0570 61 62 SEM TÍTULO [1982, acrílica sobre tela, 49x69cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0711 GENTE, BICHOS [1983, óleo sobre tela, 29,5x39,5cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0491 63 64 MEUS ANIMAIS QUERIDOS [1983, acrílica sobre tela, 27x35cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0574 SEM TÍTULO [1983, acrílica sobre tela, 27x35cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0575 65 66 SEM TÍTULO [1983, acrílica sobre tela, 46x55cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0710 SEM TÍTULO [1983, acrílica sobre tela, 24x33cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0576 67 68 NÃO COME O PARDAL [1983, acrílica sobre tela, 30x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0713 OS DONOS DA CASA [1983, acrílica sobre tela, 30x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0577 69 70 SEM TÍTULO [1984, acrílica sobre tela, 14x22cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0587 SEM TÍTULO [1984, acrílica sobre tela, 32x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0589 71 72 SEM TÍTULO [1984, pastel oleoso sobre papel, 44,5x62,5cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0881 SEM TÍTULO [1984, acrílica sobre eucatex, 17x22,5cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0882 73 74 SEM TÍTULO [1985, pastel oleoso sobre eucatex, 20x30cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0879 OS ANIMAIS [1986, óleo sobre tela, 100x80cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0749 75 76 SEM TÍTULO [1986, acrílica sobre tela, 22x27,5cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0880 CORRUPIO [1987, óleo sobre tela, 24x35cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0816 77 78 VASOS DE CÉREBROS [1987, mista sobre tela, 100x129cm] Coleção particular EU, O PÁSSARO [1988, acrílica sobre papel, 48,8x63,3cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0986 79 80 BICHOS [1989, acrílica sobre tela, 30x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 0901 CORRUPIO [1989, óleo sobre tela sobre eucatex, 60x80cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1556 81 82 SEM TÍTULO [1989, mista sobre Eucatex, 50x60cm] Coleção particular SEM TÍTULO [1989, mista sobre Eucatex, 30x40cm] Coleção particular 83 DÉCADA DE 1990 SEM TÍTULO [1991, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Coleção particular 85 86 SOBREVOANDO [1991, óleo sobre tela, 60x90cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1601 TRANSPARÊNCIA [1992, mista sobre Eucatex, 60x90cm] Coleção particular 87 88 CÉU, MAR E TERRA [1993, mista sobre Eucatex, 120x140cm] Coleção particular SERES NA DANÇA DO CÉREBRO [1993, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Coleção particular 89 90 SEXTA-FEIRA SANTA [1993, mista sobre tela, 40x50cm] Coleção particular OS NUS [1994, acrílica sobre tela sobre eucatex, 40x50cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1420 91 92 AVE PEIXE [1994, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Coleção particular SEM TÍTULO [1995, mista sobre Eucatex, 30x20cm] Coleção particular 93 94 CASAL NÚ [1996, acrílica sobre tela sobre eucatex, 40x50cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1421 PEIXES [1996, óleo sobre tela sobre eucatex, 30x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1557 95 96 NÚ [1997, mista sobre Eucatex, 103x55cm] Coleção particular O NÚ E O PÁSSARO [1998, acrílica sobre tela sobre eucatex, 37x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1424 97 98 NÚ [1998, mista sobre papel , 21x29cm] Coleção particular NÚ [1998, mista sobre papel , 21x29cm] Coleção particular 99 100 O PÁSSARO [1999, esferográfica sobre papel, 44x62cm] Coleção particular 101 DÉCADAS DE 2000 PAINEL EM MINIATURA [2000, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1560 103 104 PAINEL EM MINIATURA [2000, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1564 PAINEL EM MINIATURA [2000, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1565 105 106 SEM TÍTULO [2000, mista sobre tela sobre Eucatex, 12x9cm] Coleção particular PAINEL EM MINIATURA [2000, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1417 107 108 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1415 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1416 109 110 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 12x9cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1418 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 12x9cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1419 111 112 O PÁSSARO JOGANDO OVOS [2001, acrílica sobre tela sobre eucatex, 30x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1422 A DANÇA [2001, acrílica sobre tela sobre eucatex, 30x40cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1423 113 114 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1558 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1559 115 116 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1561 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1562 117 118 PAINEL EM MINIATURA [2001, mista sobre tela sobre eucatex, 9x12cm] Acervo do Masc, tombo n.º 1563 A DAMA DO MORRO [2004, mista sobre papel, 30x39cm] Coleção particular 119 120 FLUTUANDO [2004, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Acervo da artista O MAR [2004, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Acervo da artista 121 122 O PASSARO ESVOAÇANTE [2004, mista sobre Eucatex, 122x180cm] Acervo da artista OS NÚS E O PÁSSARO [2004, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Acervo da artista 123 124 SEM TÍTULO [2004, mista sobre Eucatex, 40x50cm] Coleção particular SEM TÍTULO [2005, mista sobre tela, 60x60cm] Acervo da artista 125 126 VIM COM TUDO [2005, mista sobre tela, 50x60cm] Acervo da artista OS NÚS DANÇANDO [2006, mista sobre Eucatex, 122x127cm] Acervo da artista 127 128 TRÊS MULHERES [2006, mista sobre Eucatex, 122x122cm] Acervo da artista SEM TÍTULO [2006, mista sobre Eucatex, 30x20cm] Coleção particular 129 130 MULHER [2008, mista sobre Eucatex, 90x70cm] Acervo da artista PAISAGEM [2008, mista sobre tela, 50x70cm] Acervo da artista 131 132 HOMENAGEM AO RUBENS [2010, mista sobre Eucatex, 28x18cm] Acervo da artista SEM TÍTULO [2014, caneta hidrográfica sobre papel, 61x81cm] Acervo da Artista 133 Museu de Arte de Santa Catarina Missão “Contribuir para o fortalecimento das artes visuais em Santa Catarina, através da preservação, documentação, pesquisa, educação e comunicação do seu patrimônio musealizado” __ Horário de funcionamento: Terça a Sábado: 10h às 20:30h Domingos e Feriados: 10h às 19:30h Endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600. CEP 88025-202 - Florianópolis/SC Contato: Fones: (48) 3664-2630 / (48) 3664-2631 www.masc.sc.gov.br / www.fcc.sc.gov.br [email protected] /aamasc