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Carta de Kennedy é
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1963
N» 230
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Trobalhadom conypcam stmana (J a 7 d» agosto)
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O Mceafre do sr. .Jato
Oeulari cett o nmHm,
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•MNeada por Keimaér]
«Mt do governo.
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*• pam. ttiammAMÈà
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-rieVr BrioUioiof"™
, ..T-**er, o povo explorocondenou o proprit»
%¥°h
dade «wdm concebida
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laUfundos
Ignprtodade
I
mStVTtmmmr:
neemi4àd* inadiável da
remUtaeão das reformas
\noBras% notadamente a->
agraria,
que eli-v*
- «mim» o*reformas
privilégios e per: Mtum ao povo brasileiro'
li£*(ptlr da.verdadeira
mmade,
do bem-estar e
da felicidade que almeja,
tom na S* página.
&• . Í41I1
Kpí*
Ibbbbi'
tt"»»»:.
¦iv*^"*-***
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ou, toais
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^"Wi.--"
. :«tTO lato
¦"Tr'
datatrae»
. ..
etel^ pda i^ttjh
«Miietm^i^
«a aífuinat fertuntaa que ae imp$am' apóe a artarrecedo» (ktaúnda Jüta pelo mlnlitro Lira
Wlrió, pmidente do
MIÉiial dé Contas,
da tribuna (UAttemr^;gslÍual?.P;aí.IJranihonaoítodlscurso poiltico, nio
desferiu ataques apalxonaâoe -a Lacerda:
revelou friamente ça
dado» da realidade,
tornou, público o cii»
ma de tremendas
imoralidades que caracteriga, vexgqohotamente, o governo
'
carioca.
; Asgjm se. escreve
matai um escalivoeo
capitulo da' hürtoria
do «moralismo» de
Carlca Lacerda.
mw*
*$¦"$&
Marcos
Anc
•o Brasil
a ^e^* ••» ¦*T^a*t»-s*a-*jv. <*tsgt>
. _
J*v*~
O posta eepanhol MarJa Ana deverá chegar ao
Brasil ainda esta semana.
procedente de Parla, onde
iniciou tua luta pela anis«a aos presos politicos esPenhols.
.Marcos Ana foi libertado há pouco* meses, depoi* de ter tofrldo 3g ariòs
dt eatlvtiro naa masmorra* falangUtat. Ainda na
Ptltio tornou-te mundial,-linta^©|tohe«ido
pelo.
eeut "Poemas dei Careei",
ea» qu» narra a opreatto
;<¦'&'
l»e aofre teu povo.
Durante aua estada em
Boato Pais, o poeta reforcará os apelo*
que
teja intentlflcado para
movio
mepto pela libertação do*
pretos poMUcot espanhol*.
Exifir Congelamento
Des Remédios Fará
Deter Aumento-Escorcba
Ot«ataeaOí«itdif^
Minas (JeraU, falando
aos milhares de trabalhadores presentes à
manífestaçio. 6 concla»
»4 ,t^,-profttariado; nrineiro conitituiu uma
-nagnifica 'demonstra«Io do grau de unidade alcançado pelo movi»
operário naque..mento
'"¦
le Estado, e da cons»
ciência dos: trabalbadó»
res minelroà em relaçio
' aos
grandes problemu
nacionais. | declaração
de principies aprovada
por unanimidade conc-waa o povo à luta e
.repiáma g aprovação
imediata das reformai
de batf, notadamente a
reforma agrária com
irlcdificáç^da Constij; tulçio,
a reforma urba»
na e a adoção de medidas contrai os trustea
que espoliam o Brasil.
;-^^Ur^eianc«Ta;
mento do Congresso, o
deputado Leonel Brizo»
atj^ores^Selros,
nm como todo o povo
braaüeiro, a se unirem,
|
;™d«P«nden^ de credo
politico ou ffligioso, na
luta pela redenção
emancipação do Brasil;e
Lota
piljtpi
,I|PhW.
Como Fazer Uma
Eleição em
írrçbcato Rural
Já definiu a anunciada O; Mlnl*t4rto doTr. balho....
^
JoJ^Ȓ}^^^
*-*& ?•• SS?»0" de .1942. contra «o?se vol- se •mtffSSS^. que-,Í SJB ?uer tapin8ir ao P°TO: **»*<> asdeS
regulamenZSZP*
^^^.JÍS?0»^««rtá
toram oa granto trostei que dominam a indústria farma- Minai .fasBia^ «fX o. parlamtntar pessedista de O Dtório
doa elndleatoe ruraU
OficiaTifiStnEJ^YQ:
°
tl»b«Jho
un»
(matéria
norte-americana»,
comissão
ameaçando
Inclusive cobri? a* tSL^X,0 ^"lí
gue, i>crt*Lnto?*ea
para des- em Vigír MR «tin-M*0
féuUça
«taf.rtadwaente «"
Sa eft,í^fc^,?,r1^' * em M™0 •«"^-5- út ^Ô^tsn^^^^^^^'
damü5&,tÍ?,,Í!,,é
da
industria de medicamentos) para obrigar » a tratando
Câmara negocia com°*á*X JÜÍSíf2* Iu.e • Presl<lente Ooulart na 7.» página a in£«? <L^5ém. P™1*». nesU tdiçáo,
"* "gUB.d? dlíc^à«- * Pr«s-o niTer òC^MJeJ0^^J^l«Ddendo
atrelar • sub- a&nçà0 dllodos os^r^SMti Cham» » lM° »
iíif-12!í2Si0.pn>,5Í0
^"^5^
*mcaÇa contra
aseaJarlados «Ms <"1*
gjfjp*» fcf-h--«ja. O povo, em defesa dos seus legítimos verdadeira refon^Ho^miK^r
*
«deM'
ouY^ÍT:
constltoflonal
•nteittpai,
em «uas cidade* e «*°U>«e»e.
nio pode assistir impassível à manobra Deve sp ímwiS?'
que o povo exige para itanltam^r «ta^«v?
povoados or-
?&s&sx^A^s: SS^wsa-sfe -wííSl^SttwSÔ
aMástiataiiíllfi1! lÜllillV
rnllhôe» de eWi..
!«*ió , n8*.'oérmtTS.L
colculável fiqosx», sjtpdra.
«o pelo impéfiolitmo naete.
•Jmtriconol Kennedy
rtepên»
de, ofrontondo.no*! admira
mai* 90 dia*, detde
quasajom cumprido* a* compromino* auumidot j
por $qn
•iogo Dantas! Goulart
pedio — clama oot ceuti p—
gue ot EUA pottibilttfMièm
oi entendlmentòt. do. Ireítil
«om a Europa ocidental.
, Kennedy r e p I ic a cem um
verdadeira colcei concorda,
detde que o Iratll te dobre
per completo ài exi*j4ncrai
do FMI. Goulart te humilha
mai* ainda* pede um nom»
prato para realiur.acom*
pro da lond
and Shaiá.
Kennfdy cont.it., ttmt)
4
»* dirioliié a um «n*rg*imeno qualquer, e «00 o um
po't toberana, «Um dó mais
tequeado implacèvelMerita
Pelo* magnata* iangueit.àd»
mite, mai no máximo
por
doit a «rli mesei, e ainda
aitim determinando 00
go»
v4mo brasileira que te ontenda diretamente cam
at
empigta*. Itto 4, com mitter
. Sargent. ,
. Somot tratadat como se
TOMemos um paf* de colorei»
ro», um bando de irretpdn»
«Aveit, uma quadrilha d.
Ar
Capon.. O qu. acontece,
po»
r4m — para ,jar ,am#nf#
um exemplo da eépolfaçao
f- * 9«e em 1953 at vondot do café not
propor»'
cionavam 2 bilhãet de do*
laret, enquanto em 19é2;
embora vendendo 2 milho**
a mait de tacat, obtivemot
epenat 742 milhòet de do•aret, diferença
que NÔ1
TOI SAQUEADA PEIOS ÍANA carta de Kennedy 4 um
irfame intuito aot notto»
hfoi nacionais. Noa
pode.
mos admitir que o Gov4rnó
«e curve aq humilhante
àltimatol Somot um
povo to»
berano, embora etpoliado,
• n8o um fundo de
ande Kennedy o teu*quintal
com»,
parta» imperiaintas cotpem.
quando e come querem! He»
pelimos a afronta dos. etpo»
liadoret e exigimos do Gov4mo mie, voltando otrir
d* tua humilhante lubitr
viêneia, devolva at intolen-'
ciat de Kennedy, colocan"''
da-«e à altura do
pstfiõfij.'
mu de notto povo!
• .Ç, .«¦ ...
...
.
......-¦..
.»„^
-- - ~ —
Anift da iKKionolliação
ies,te
CAMINHÃO
*
Estudaram éste ano, nos estabelecimentos dc .ensino da Bulgária, 1 892 844
crianças e Jovens. Isto significa que hoje,
de cada quatro pessoas, uma estuda. O
corpo docente se compõe de quase 90000
professores. Durante todo o ano escolar
de 1982/1963, estudaram 99,70% de todas
as crianças em idade escolar. Durante o
ano dt 1962, foram Inauguradas 34 escolas técnicas, 39 proflsslonals-técnlcas,
escolas secundárias, assim como 3 centroa de ensino superior.
FORTES E LEVES
A Fábrica de Vagões de Arad, cidade
a Oeste da Rumànla, é a maior emprêsa de material rodante do pais. Em 1963,
produzirá 12 vezes mais vagões que em
1948. Até o fim do ano, com os vagões
ainda a construir-se, poderá ser formado um trem de 100 quilômetros. Em Arad,
fabricou-se grande parte dos 11600 vagões romenos exportados nos últimos cinco anos. Há três anos, os produtos com
a marca dessa fábrica são exportados
para a Tchecoslovaquia, Polônia, RDA,
RAU, Coréia, etc. No momento, trabalha-se para a entrega do primeiro lote
de uma encomenda de 2000 vagões destinados à Indonésia, t utilizado um aço
de grande resistência, embora os vagões
tenham um peso reduzido.
ANTES DO TEMPO
O primeiro semestre deste ano foi
um periodo de grande sucesso para os
trabalhadores mineiros da Albânia. Os
objetivos do 3." Plano Qüinqüenal, para
janeiro/junho de 1963, foram cumpridos
com antecipação por quase todos os ramos do Ministério de Minas e Geologia.
Os trabalhadores du indústria do carvão extraíram, de janeiro a junho, 2,23%
mais qae a quota prevista. A extração
de minérios de cobre também teve grande
êxito, sendo ultrapassada a meta em
1,46%. As indústrias de ferro, níquel e
outros metais também reallsaram antes
do tempo previsto as quotas sstabslecldas.
«O GLOBO» OMITIU
Devido ao grande afluxo de stdadáos da
Alemanha ocidental que soUcátam acolhlda ãa autoridades da República Democrática Alemã, foi criado um novo
estabelecimento para recebê-los, na provincla de Halle. Nessas casal, ot que desejam residir na RDA, flcàm hospedados
durante o máximo de 15 dias, quando são
distribuídos para suas residências definitivas e seus locais de trabalho. Entre
os dias 24 de maio e 20 dè junho últimos,
deixaram a Alemanha ocidental 913 habátantes, entre os quais 270 operários
qualificados e 353 jovens. Uma jovem ds
20 anos disse à imprensa- da RDA que foi
obrigada a abandonar os estudos, porque sua mãe não mais podia custeá-los.
Um mineiro, por ter sofrido um acidente,
ficando impedido de trabalhar no fundo
da mina, foi despedido. Todos já encontraram trabalho na RDA. Entre os horrores do. socialismo, lnclul-ss êste: não
há desemprego.
PORÁ DE CANTAO
Desde 1967. são realizadas as Feiras
ds Artigos Chineses de Exportação, em
Cantão, durante a Primavera e o Outono.
Até agora, visitaram-na 28 000 homens de
negócios, representando 18000 firmas de
57 paises de todos os continentes. Na última Feira, realizada entre 15 de outuoro e 15 de novembro de 1962, com 2 600
visitantes as transações ultrapassaram
os 350 milhões de lens, ou seja cerca de
SI milhões de libras esterlinas. O objetlvo da mostra é promover o desenvolvimento de relações comerciais normais entre todos os paises e incrementar a amixade e a compreensão recíprocas entre os
povos. Dezenas de milhares de artigos de
exportação são ali expostos: maquinaria,
ferramentas, produtos químicos, tecidos,
produtos de artesanato (jade, marfim,
etc.), bordados, comestíveis, etc.
PREÇOS BAIXARAM
Foi estabe1 e c 1 d a na dOafl^^nOjPT
Hungria uma
-nova baixa
de preços, da
ordem de 12
a 207c, notadamente nos
gêneros alimentidos. Em
alguns ar tigos, no entanto, a rebaixa chegou a 50%. A redução de preços estendeu-se também a artigos industrials, porcelana, plásticos, aparelhos eiétricôs, etc. O XX Congresso dos Sindicatos húngaros constatou
que, de 1997
a 1962, a renda real "per capita" elevou-se de 20 para 100.
BRASIL EM PRAGA
A sinfonia "Descobrimentos do Braali", de Villa-Lobos, foi executada pela
primeira vec na Europa central, no famoso Festival Internacional de Música
da Primavera de Praga. A convite do Comitê Preparatório do Festival, representou o Brasil, por designação do Itamarati, a ara. Armlnda Villa-Lobos. A lmteceu os maiores elogios
prensa tebeca "Descobrimento
do Brasil",
ao autor de
"obra
de um dos maiores vultos da música contemporânea".
WW
As Mâtklaa farmaeta*
tlcas ameaçam responder
eom "loetout" á aprovação
pslo Congresso da Lei Noguslra da Oama, qus ordena o congelamento dos
preços nas bases de desemoro de 1962, impedindo
também a fabricação de
amostras grátis. A Lei Já
passou, em primeira discussão pelo Sensdo, devendo retomsr para nova
dlseussio, quando deverá
ser dsrrubada.
O "lockout", segundo a
legislado brasileira é liegal e os estrangeiros que o
pratiquem devem ser punidos eom imediata expulsão
do Pais. Em nivel de vendas, 88% das Indústrias rarmacéuticas são estrangeiras
e permanecem pagando
roy.ilties e know how ás
matrizes no pais de origem.
CUSTO
Os remédios são caros, em
primeiro lugsr, pela especulaçáo generalizada que se
aproveita de uma situação
de desgoverno para obter lucros fabulo-os. Logo em segulda | encontramos o
Permeia manipulada
Cápsulas de azul mstileno
M 00
Sol. Salicllato de Sódto
80,00
Pomada e/óleo de
bacalhau
40,00
(o lato éa transformação da maUrle-prtma sm produto Industrial,
com am nome coseerfUL Já
basta como desealpa para
subir em multas vêess os
custos do remédio) embalagem (fator competitivo,
para que o produto seja
mais vendido qae o do concorrente é preciso que a embalagem atraia a vista, gasta-ae multo nisto), praaageada (envolve amostras de
remédio, literatura, reviitas, enviadas aoa médicos
através do Correio; proP«iaodlstas qus pereorrem
consultórios
apresentando
os produtos, de cada laboratório, anúncios em lornais, rádios, televisões, tudo
isto sendo incluído no preço do remédio) e por fim
as drogarias que aumentam
em um mínimo de 30% es
remédios. Um exemplo é a
Investigação que a Campa*
nha Pró-Barateamento de
Remédios fés, eeganlaaado
uma comparação ds
preeos
entre fórmulat clássicas
manipuladas e as industriaUsadas, em INL Vejamos
alguns doa números levao*
Produto IndruMal
M-etasol
176,00
letra qut pmè sua tapaisáof Ou ama simples apresontatão ée desculpa a un
¦rapa da senadores para
qae recussni a Lei e fíqussa
«B naa som os dólares é»
suas consciências e o paci.
flsmo dt suai atitudes? AO
aue tudo Indles, a Intsaaio
é esta e já esta obtendo rssulUdos. o presidente ela
Associação Brasileira da Indústrla farmacêutica nega
que ss prepare um tockout,
enquanto, Insinua que
acontecer: enquanto
Ke correm boatos pslo
Congresso de que a lei pu*
sou em primeira discussão
no Senado porque alguns
senadores estavam "distraidos". Como desta vez não
haverá "dlstrsçâo", tudo
indica que, se não houver
forte pressão das organizaÇôss populsres, o traste ganhará mais uma batalha,
sem realizar suas ameaças
de lockout, que para nós
teria o importante signlficado de expulsá-los semln-
provocando a
Mctooallaãção através éa
eitatlsaçáo de quase toda a
indústria farmacéutisa qat
aga no Brasil, lias o traiu
pressiona. Cada tss ficará
mala dlfldl a lute dtiencadoada em defesa da indús*
trta farmacêutica nacional,
se aa «mudadas ds classe,
aa atsoetaçAe. popalarss. os
nsetonslti*
parlamenteres
tas, não opuserem uma forte barreira ás pretensões
dos grupos estrangeiros.
NACIONALIZAÇÃO
t importante assinalar
que a Indústria Farmaceutica é peça importante na
Segurança Nacional, nio
podendo ficar depositada
em mãos estrangeiras, que
suga e enfraquece cada vez
mais nossas resistências,
sabotando nossos centros
de pesquisas, lançando em
nosso melo drogas conde*
nadas em seus próprlospafses como o foram a talído-
. Ha*
rnida e a Marr* ft. ffouoi
cientistas, qatmlsoi, far*
mscêutlcos provaram sua
capacidade am todos ostrs*
bsíhos ds pesquisa s fabrico qua rsalfearam; Por qae,
então, psrmsuissiBiss pendurados às cotkttaaôss do
TRABALHADOR LIVRE, BRASIL EMANCIPADO
SERÁ TEMA DO CONGRESSO DOS BANCÁRIOS
Sal. Sódio Clln. ... 960,00
Hipogloss
iif,00
A criação de ama central
nhe uma representação le- lutes o conquistes, a partiúnica dos trabalhadores, am: gítima o possa Impedir a cipaçâo da categoria
sm
âmbito nacional, eom a deadoção de medidas antl- memoráveis «campanhas poneminação de Confederanacionais e antipopulares. litlcas e a situação dos banO que significa uma dlção Oeral dos Trabalhado- Ainda sob a rubrica dos pro- cártos a sscurltários quanos laboratórios cobrem dos
rés,
será
uma das resoluções
ferença de aproximadablemas nacionais será tra- to â Previdência Social, ledoentes sua campanha hua serem aprovadas pelo
mente 200%, entre a fórçado um "roteiro para o glslação do trabalho, sslámanltária de dar remédios
VIU Congresso Nacional dos
mula manipulada e a ln- aos "humildes", recuperanprogresso", face aos proble- rio, organização sindical a
los eSecuritárlos,
dustrialisada.
mas fundamentais da Na- problemas nacionais.
do o dinheiro ns. venda ao Bancar
que ss reunirá sm Salvador ção. Como tais são consldeNo setor d previdência
Público e no desconto de
entre os dias 12 t 17 de
rados a evasão ds divisas, o social o documento recorda
imposto de renda referente
CONGELAMENTO
agosto próximo. Nesse enlatifúndio, a inflação, a o êxito representado pela
ás doações "filantrópicas".. contra
os bancários e sebaixa
taxa de lnvestlmen- partlclpaclo dos trabalhaA
amostra-grátis,
cm si,
curitários brasileiros, repre_ Por que o congelamento?
to na produção nacional, o dores nos eoleglados dos
tem eomo função apenas sentados
1 ama solução parcial que, ssr
alto nreço dos aluguéis e o IAPs, conquista alcançada
por várias centeenviada ao médico para
nas de delegados de todo analfabetismo.
porém, nio pode ser obti.
através da Lei Orgânica de
61e saiba dos novos
da totalmente sem o con- que
o Pais, vão debater e deliComo princípios básicos
Previdência Social, que, enmedicamentos
e
os
teste.
berar sobre problemas de
gelamsnto também da ma- Acontece
solucionar tais protretanto. está reclamando
função
esta
é
que
t*r1a-prima. Em todo caso,
organização sindical, salalemas, o VIII Congresso
Êara
reparos .
desnecessária,
o
Govêrpois
a matéria-prima ainda não no
rio e condições de trabaNacional dos Bancários •
Durante êsse qüinqüênio,
possui serviços de fiechegou a custo tão alto que caUsação
lho, providência social, ro- Seeuritários reeomendadia o relatório; a CONTEC
Investigam
qae
formas estruturais do Pais
possa abalar os lucros dos
rá, ao Oovêrno, o monopó- se empenhou na aprovação
industriais. Mas é neces-' e informam sôbre a eome outros problemas naciolio
estatal do câmbio e das
de projetos de leis trabalhlse
posição
a eonvsnlénsário o congelamento para ela
exportações de café, a retas e correlatas, capazes de
de utUlsaçáo dos medicontenção da especulação,
Sôbre
salários
•
txmdloSos
forma do
16, do corrigir graves distorções
camentos. A pttMMalo ds
do trabalho, os bsoeértos art. 141 daparágrafo
prmcipalmente estrangeira, serem fabricadas
existentes nas ralações da
ConsUtnleâo, a
araostras irão dsllbsrar prlndpalmsndesenfreada. As fábricas«reforma tributária, a refortrabalho. Já no item quo
fas eom que diminuam ee
trangeiras qae aqui se laste quanto à parUeipaoáo
ma bancária progrssslsta, a se refere â legislação trabados
laboratórios,
gastos
talam cwtamam pagar seus
slndleal na flscallsação das raforma urbana e a refor» lhista, o documento «httte
compensando, om parte, o
custos de Instalação smeérWU trabalhistas, férias ds
ma universitária eom l/l ao problema da ««•MlHteift
congelamento.
ca dt dois anos,prosssgaln10 dias corridos, M.o nuds estudantes nas eongve*
das leis do trabalho,
«ao o aswte «fe. lucras OqttVi
absorvo grande parto qoa
gaçôes universitárias.
DIFERENÇA
das
valentes para o exterior.
Um projeto de lei do lnatt-ttades doa dlifgmtsa
Segundo declarações feitas
quUinato sorá submetido atadioais. iL.
'
_ A diferença de custo en•te. A eonstruçio tte eon- aos bancários, porá postepor ssas rtpressnUntes aos tre
O maior aapaçó d».ralaprodutos dos laboratóresidenciais,
a
Indústria
jornais,
maior rlor encaminhamento ao LeJuntos
e o eotório descreve as soosssrras
rios do Governo e seus con.
mérclo farmacêutico vio génsrss de laboratórios
partldpaeáo do trabalhador glslativo federal.
lutes da eategorla, por maparsofrer, •'ptojrmw" de 10%, titulares é bastante clara,
na direção da Providência
llioraj salários, -oxm têm
Social, aumento dos amtídevido ao congelamento ss- sobre a especulação. Usareservido pára o rsforeo da
RELATÓRIO
lios, aposentadorias e pengundo os preços de desem*
unidade da classe, tanto no
mos números colhidos pela
DA
CONTEC
soes estão enquadrados no
.bre, pois em janeiro eles. dra. Maria Augusta Ttblrlçá
local como no nado*
plano
duplicaram. Tal congela- Miranda e publicados em. item Previdência Social.
nal."
O
ato
nacional
grande
mento não Implicará em .seu livro "VAMOS NACIO.
Assinala que os aumentos
dos bancários será . aberto
PROBLEMAS
prejuízos, ou em perigo de
conquistados
NAUZAR A INDÚSTRIA
variaram de
leitura
com a
do relatório da
ruínas para as Indústrias FARMACtüTICA?".
80% a 25%, "sempre além
NACIONAIS
Diretoria da Confederação
farmacêuticas, mas em di.
das estatísticas do SEPT".
Os preçoa de venda, já
Nacional doa Trabalhadores
imlnulção de lucros. Assim
com lucro, do Laboratório
Depois de focalizar suas
Bancários e securltários
nas
Empresas
de
Crédito,
como a não fabricação de
atividades no âmbito da orda Faculdade de Farmácia formam entre os mais esclaram
uma
análise
das
ativiamostras grátis em nada do Recife comparado eom
ganização sindical, os dirirecldos e politizados trabadades da diretoria e dos
afetará as campanhas de os preços das farmácias do
gentes da CONTEC passam
lhadores do nosso Pais, do acontecimentos
se
verique
caridade, mas impedirá que Recife:
falar dos problemas naficaram a partir
que Já deram prova» em dl«te maio aclonals,
versas oportunidades, parque sempre merede
1958,
data
da
realização
Faculdade de Farmácia
Farmácias
a melhor atenção.
ticlpando maciçamente de do VII Congresso Nacional
çeram
Cita que "amplla-se no
IoMocloroxInolHn*.
dos Bancários e Securltágreves em defesa dos inte0$ 3.SO 1 compr.
OS 30.00 1 cornp.
Brasil
uma grande frente
rêsaes
Mtrthiolate OS 300 a 390 o litro
nacionais
e
rios.
do
povo.
OS 4.888,00 1 litro
única dos que almejam a
Xarope expectorante OS 190,00 o litro
No conelave de Salvador
Referido relatório, emboOS S99.00 1 litro
vão estudar medidas para ra eusclnto, aprecia Séria paz e o progresso da Naçao" e assinala que "os
maior -''participação dos
Essas sio apenas algue objetivamente a partlcico por cento do custo tòtrabalhadores
trabalhadores
lutam por
no Oovêrno", pação dos bancários
mas das diferenças que
tal, o que significa qus para
vi- melhores condições
a fim de qua o povo ga- da sindical do Pais, nasuas
de vida
.mostram o lucro absurdo
as pequenas Indústrias at
e de trabalho, contra a exque têm ot laboratórios parque querem permanecer na
ploraçâo dos trustes intertieularss, principalmente os competição êste
gasto sobe,
nacionais, tendo como aliaestrangeiros. Outro fator
às vezes, até 80%,
SK^
BIÜ
dos os industriais nacionais
-1
Ba^MJmflBJT"!
de encareclmento dos meBBBBBBBBBBBBBBBBBB
independentes e progressisH^Km^%sJ
bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbV \l
.dlcamentos provocado peLOCKOUT
tas, que sofrem a concorlos trustes e denunciado
renda
e a pressão do capl¦
HH
líá: -V-^^ÍBbbI bbbi
pala dra. Maria Auttu
ssssra
ssssssi
tal estrangeiro espoliador."
Que significado terá a
a localização dos centros de
ameaça de sonegação dos
pesquisas dos grandes lamedicamentos (gêneros de
boratórlos no Exterior, obrimeira necessidade)?
gando assim o pagamento
imples pressão sôbre o
§ri
Por Quo
de royalttos e know how,
Congresso para obtenção de
que na verdade não é mais
um novo aumento, um novo
a
URSS Mandou
do que lacro, disfarçado sob
Wsm^laawaw*
bbbbbbbbbbbbbbbbbm
laço na corda que enforca
dezenas de nomes.
Foguetes
o povo? Um passo mais for' '*
O gasto em propaganda,, te do Imperialismo nesta
Bssss!
sssssssaS»
Para Cuba?
bbbI
sB&liiiPtafl
bB
nas grandes empresa*, aiépoca da IT&T, avançando
eança cerca de vinte e cincontra a legislação brasi-
li
s^^ I
CONFEDERAÇÃO NACIONAL
DOS TRABALHADORES NAS
EMPRESAS DE CRÉDITO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ssTT*l>ial amWSEkmWwS&$i^ffjraas
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINARU
l*W IÍSili'^*^'rÍPSP#^l
A Ctafedaracào Nacional doa Trabalhadora» na» Emprêtfa de
CrMIto, pelo prsseiito Edital de Convocação e na forma da'lcgi*laçlo em vigor, íaz saber às Federações filiadas quo fará realizar
nos dia» 3 Ura») e 4 (quatro) de agosto do corrente ano, em sua
seda social, situada na Avenida Presidente Vargas, 52», salas 1606-8,
IS» andar, nesta cidade do Rio de Janeiro Estado da Uuãnabam
com inicio às 10 (dei) hora», am primeira è única convocação corri
a presença de 3/8 (doi» terços) dos filiados cm condições de votar'.
Assembléia Oeral Ordinária com a seguinte ordem do dia:
a) apresentação e exame das credenciais do» Delegados-Reprc«entanto»;
b) leitura do expediente: e
e) eleição da Diretoria e Onielho Fincai desta Confederação,
e respectivos suplentes, para o próximo biênio.
Para o registro de chapas concorrentes ao pleito, será obscr:
vado o dispoato ao art. 49 • aeu parágrafo único, da Portaria Mialstarial atunero 146, de 18 de outubro da 1967.
Os DeJ*4Mdoa-a«{M-eeentantes deverão' comparecer munidos de
«dldo credencial assinado pelo Presidente da üãapeetiva Federação.
«oaáeado os dados pessoais de cada um, mencionado* ao artigo *da Portaria acima citada.
Somente poderio exercer o direito a voto os Delegados-Reprecantantes das FederacSes filiada» que se acharem quites com o»
cofres desta Oonfederacáo.
Mo «to Janeiro, GR, 11 de julho de 198». - <
OOWTBMDIACSO NACIONAL DOS TRABALHADOR**
NAS mPRSSAS DC CR «DITO .. _
ftalwtar «*->.«
mW^wmm
[iaWk-
Ih^sW>
"*
'¦ÊÊmÈÊ
"*
*,
Jocelyn autografa "0 Feijão..."
No último dia 11, quinta-feira, deu-se o lançamento do
livro de Jocelyn Brasil OJPão, o Feijão e as Forças Ocultas,
sob a égide da Editorial Vitória.
SegUrido o autor, "o caminho para a liberdade é o justo
conhecimento". E ;é êste justo conhecimento que Jocelyn
Brasil pretende proporcionar a todos nesta sua obra que,
evitando a linguagem arrevetada dos economistas, explica de uma maneira accessivél a todos diversos problemas
e assuntos que estão na ordem do dia da política nacional,
tais como: espoliação e custo de vida, importação e monopólfo, comércio exterior, instruções da SUMOC, latifúndio e'tmonocultura, inflação, imperialismo econômico, desenvolvtmento e subdesenvolvimento, entreguismo e nacionalismo, industrialização, investimentos estrangeiros, emprésiimot. internacionais, etc.
. Pelo sou, conteúdo, portanto. O Pão, o Feijão e as Fòrças Ocultas é um Itoro popular a atual, cuja leitura a todos
rritertssa,para> saber certo e. melhor.
2^'.i-«w.."iw^twtl..íi j ll¦^.^i^-'•1-'•,
K»t* • voada, aa» livrarias
priaclpal» bucas do jornal»,
nl-MN S (maio) da reviste
rBOBLKMAH DA PAZ D DO
SOCIAUgMO.
A «risa «ubaaa • a pártleipaeSa «Ia Vaia, gãvUtlca aa.
qoêle* aeontwimeatos aSa obW» Se analise era artlcs do
NMtloto Oarrilla, necreUrioS-oral do Partido Comunista 4a
Kapaaht, e responde a IndaS*»Clo: por qae a ITRSS HAN.
DOU FOOl-KTES PABA
CUBA?
Na teeio dedicada ao laterràmbio de i opiniões, éste nftmero de «PPS»-aborda o prohlema da democracia mm condições da luta nsclonal-libertadora. Mustente-so as debate «ue, ao decorrer Sa lata de
libertação aacioaal, aSa Ia»,
preseindlvels ss métodos Se.
mocrttlcos dè aclo, pois Independência, e desracraci-, »«•
doi» aspectos ladusMllTebBMa.
te ll(ados da ¦«¦«¦li Iara*,
A sltuaclo patlMor, Sa Bn>
ali * snalludo,
tamWm, ao
iiúawro S. huma entrevista da
I.iii» Carlos Prestas «as abor.
«ta *, sitoicAo surtida «ta aossa Pais, depois ds pleblidte
«le Janeiro.
Outros temas tratado» ae»sa. edi-So: a luta pela dembada do mUnHum (artigo de
•f. Morais), e a ezplsracao aatlcomanista armada na tírno
da obra do Dottoievskl (artlgo de V. Kariahla). Agência o
informacSes: Rua «Ia Assemblêla. SI sala SM. Bis IOB). R.
Q. FAC4 — Editor, H CORVKIRO —. Geroate.
m\ *
MUNDO DO DIREITO
MaUdtN*;
doa Mgros fo
sui das Is;..
dos Unidos
trabalhan
como aiBales,
sem qaalqrr.1
direito social.
São niunsrrsos os stnt cates qus ndo
aceitam ais.ciados ne- '
(ros. A fie-
Jr '/ífí °
"•"ai*,-:
Po
^SFOtA?
tre noa Já foram pagai em
menos dsdoU aaav ssgundo os relatórios de suas
próprias cornlssSes comerciais. Asabn, nada lhes devemos; Já multe laenmm,
multo •nvtonna» nosso
poro em gêneros d» primeira linha. Agora é nossa ves
de asar um remédio que
não só manteria os preços
multo abaixo dea que o congelsmento prevê, «somo seria espas de mantê-los sempre baixos, pela ausência
de especulsção: NACIOlfA*
UZAÇAO, através da estetlzaçáo. Vamos encampar
aquilo de que depende a
vida do povo, poli' só a êle
deve pertencer,
•Ulvator, 12 • ITfcagfctts
Rio da Joamto, 19 a 25 dt julho di 1963-
r m ^-•vJBj»jBsaasMM|
¦¦*- -- —- . m ii »ia»aaBBt*BB
bSCVbbbb^bI
éa»',--í-ft-;
^|)fe)P
VAMOS ESTUDAR
í***§í
èmédio é Congelamento Para Cessar
Exploração da Indústria Farmaceu
GIGANTf
A PábrlSa Zhodin,
nas proxlmi•iodes de
MUisk tBlelorusata) fatrieará um noro
ttpo de camlnhào-bassuianto, recen temente
criado. Um
exemplar 1 á
íol construído, a titulo experimentai, com
ótimos resultados, o carro tem capacldade de carga de 40 toneladas, com motor de S20 cavalos, podendo atingir a velocalidade de 50 quilômetros por hora. O
•Svo caminhão pode transportar até 27
BsWtros cúbicos de terra ou outra earga
atovedlça Sua altura é de quase 9 metros e meto. Foi batlaado de "BELAZ-M8".
.»'«í*>-.
Estivadores
dos EUA ds. nunda a tais"guetos",
tencla de
os métodos satts («ma
todo o paisi utilizados para~ Baptdte •
acosso dos negros ao trai
filhos às escolas. Afirma
~^.
dade que, o que sucede no Alabama "mcede em toda a América do Marte, «*aa
nossa cidade, ao redor da -aos,
mo em nossa rederacâo.'' Mili JtsBBaSoT
está rrnlto preocupado com os
raciais... na Guiana Inglesa.
SEMPM PftSMCTTVAS
O número de emigrantes da —_
nha ocidantal que, dt UM até IM,
cançou 1500000, rnttBat bbbbi'
"de
forma aiarn*aate\ atagaoáo w
«Du frmt tri"' •
de Bonn,
"Cada
ano novos .
gus:
dadàds capares para o trabalho
nam
Ia para •migrar noa fadam do
a pátria,
-alttamar.
No ano pastado, Batecíét*.
No
dãos saíram da ...r
República l^idscaL o ka.
letim de Informação das
-n,..iorn—r
d» Atenanha ocidental suhllnhavam, faa
poueo, que, antes dt tudo, n-mstôosoa
dentistas e engenheiros «tastína bbbbb
não vêm nenhuma iisisptstlra para «aa
atividades e são oMgacka a toabalhaar
sob condições "pouco agradávsls". Notese que, nos emigrantes a qat st rafara
a imprensa de Bonn. nâo estão todrodos
os que pedem acolhida à República Dtmocrática Alemã.
**M
UM PAIS CRISTÃO
A policia de Beteneourt continua
torturando milhares de presos políticos
venezuelanos. Um grupo de mulheres,
detidas sm El Junquito, denundaram à
Câmara dos Deputados o sadismo polidal e as imoralidades cometidas
agentes do democrata de Caracas. pelos
Um
universitário, ornar Carrillo Jlmenie, detido em 13 de maio, sofreu terríveis torturas durante 80 horas. Entre as tortaras, algumas bem conhecidas do ar. Cacil Borer, estão: golpes violentos om tado
o corpo é particularmente nos testículos;
lmersao do prtso sm um grando vaso
cheio de fetos; rmisoss do i-mtils>jate at».
ftsatemsnto, eorredom '>)tonsomT'ste.
A oka nao poda otoda tomao^oasbteU
"
mtnto do assunto.
ALGUMAS N RAtMO
Tranco tODBBdou soa orodM» «taratra mUbbm és ddteros e* StedcTrara^
tjvalo, tanam Mroossnor. para a
çao de navios, farramentas s squb.
toa dssttnadM a am dttro» ato». Ma
nha, os preços estão subindo "aa
oTorsmonte" o que sstá prsocurasnoo o
governo, anotianto isto, rpatrtetelamón Ormasábal está ameaçado dt novo
Julgamento, "por delltoscometldos na
guerra dvil». o ditador, depois
lian Grimau, quer mais sangue. de JuREIS EM APURO»
Nainglaterra, não
têm levado
vida amena
oi soberanos
«te Grécia. As
manifestações de damgrado do povo
britânico so
sucedem e a
própria Ralnha Ellzabsth
Já recebeu
algumas sobr as, tendo
sido vaiada,
fato ainda
ln é d 11 o naquele pais.
Os Ingleses
estão protestando eontra o fascls•no imperante na Grécia, contra os mllhares de presos políticos, a perseguiçao aos patriotas, e mesmo o assassinato de dirigentes políticos. Lidem a campanha pela libertação dos presos gregos o filósofo Bertrand Russel, conhecido mundialmente pela sua posição sm
defesa da paz.
jÉfl
1SPEREM COM CALMA
O general Lucius Clay, chefe da Comissão Presidencial para estudar os prograssos da ajuda ao exterior, disse qut
só em 10 ou IS anos a "Aliança, para o
Progresso" funcionará efetivamente.
sugeriu logo uma forte redução, ale-E
gando ser mais importante o auxilio
aos paises que mantém tropas ao longo da "Cortina de Ferro", ajuda essa,
acrescentou, "que deve ser mantida lS
definidamente". Oa entusiastas da Aliança no Brasil deverão, portanto, munlr-st
«te boa dose de paciência
a aguardar os
trss lustres previstos por Clay. Talves não
haja tempo.
RENASCIMENTO DEMOCRÁTICO
Na Argentina foi ultimada a farsa
eleitoral, saudada com grande satisfação
como um passo ho caminho da democracia, por conhecida Imprensa. Enquanto
isto, aumenta o desemprego no pais, o
caminhões com gêneros alimentidos
têm
sido assaltados com freqüência. Os pre.
sidlos continuam repletos. Os gorilas estao confabulando, não se sabendo ainda
se darão posse ao candidato "deito".
£
Frondizl, presidente deposto, continua
preso. Segundo as noticias, oe goriias concordariam em libertá-lo, desde que êle renunciasse. A tato tudo, "O
0J»EP ,. chama de "renascimento democrático". b sem qualquer
pois sstá
na l.» pagina do dia 10 dopudor,
corrente.»
nr
naelonai
tur
I. jl
¦»»
cearas sjsüsJs
IriflKL^HÉliagSHk
I £i
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¦
***** * PM é oifMo
Contra o farsa
"Wstorlil
de
2*s!mal'*
0«*hrt dsternünon s mobili*
assle doe minlotroe pare esee*
¦LP*1 *» wíorsia
SSfeüi
•fftóy. Os ministro* civis
CMfute ato no sacrifício de
em Brasília... E
fiw«*etr
¦£**** «¦«•¦tto em vigília ci*
ée que reforme agra
^Mis,
ris n trata? Os entendimentos,
•*¦••*•/ «to» os conchavos
•stis sendo feitos em torno do
projeto ds emenda coiutitucio*
nal do PSD o do projeto de
«Eatatute ds Terra» do aena*
dor Mlltoa Campos, Apesar de
Corte resistência dentro do
próprio PTB, o ar. Goulart se
empenha, tendo orientado nea*
* sentido o lider dn msioris,
deputado Tancredo Neves, em
qne ambos os projetos sejam
aprovado*. Vê-se logo, assim,
qne nlo se trsts de nenhuma
reforma agrária.
A proposição *. apresentada
pelo PSD opse-se tio grossei*
raatodta i realização da refor*
n» sgriria qae sm cidadão
cobjs o sr. Perschi Barcelos
denominou-a ds «emenda do
nio podes. Um deputado como
o gr. Alkimim, que não aparece
cons progressista nem mesmo
entre os políticos snquilozados
do PSD mineiro, diz que, se
sprovsds n emenda, tornar-se-i
necessário nomear uma comis*
são para descobrir terras que
possam ser desapropriadas. E
o cjornsl do Brasil» conclui,
após longa análise do mons*
trengo: «pelos seus termos,
não haverá desapropriação se*
não simbólica.»
Éstaé a verdade: o objetivo
da emenua e deienoer o lati*
tundio, impedir a sua ciesapro*
piiação. ü o mesmo acontece
«om o «u.staiu.u tia i'eii-a» oo
hí. Milton Campos. Aliás, a
preocupação revelada pelo pre*
sidente Goulart, na iala aos
ministros, transpareceu clara*
mente do noticiário de Brasília.
S. exa. se mostra apreensivo
com a «continuação do deba*
te» que, segundo pensa, «está
perturbando a Nação». E o que
quer é eliminar o «foco de atrito» e gozar a segurança de
«uma sólida composição com
ss forças do centro.» Termine,
potoVe debite, desapareçam os
atritos, estabeleça-se s paz politica e... continue o latifunlio.
Deixemos de lado o aspecto
Tiorsl ds questão, o cínico em*
suste que essa conduta repre*
Mnta, procurando empulhar a
opinilo pública, „w.
_
a faras como providência M
«scclcrsr a aasrcsa áásgfosgàt
agrária.. Ninguém^«Mt»
tapar o sol esa a psjMira. Os
trsbslhsderss o o foeo porco*
bem perfeita ¦ n* • «ms eaU
ocorrendo. E a osmglêstsss dos*
sa realidade oé pedi eosstilsir
fator ds esUmsle ss prossegui*
mento e iniensifkrscis da luta
pels reforma agraria.
A emenda da CsaaUtsiçao 4
indispensável para tua fim bem
determinado: abolir a esJgencia de paramento prévio oa
dinheiro das deaspropriactes
de terra, possibilitando sejam
aa indenizações sagas ea titã*
los da divida pública, sem rea*
justamente do seu valor. Esta
é a questão. Este é o caminho
para uma reforma, agrária pe*
Ia via constitucioaaL A emen*
da do PSD, com sàf limitações
que apresenta, coto o reajusta*
mento que estabelece de 30. a
50% do valor dos titules, pre*
vendo em alguns casos o. paga*
mento em dinheiro, e com s
série de exigências que fas ps*
ra qde uma propriedade rural
possa ser desapropriada, cons*
titui na realidade uma barrei*
ra i realização ds reforma
agrária.
Mas, a campanha pela reforma agrária, por uma reforma
agrária que efetivamente li*
quide a propriedade latifun*
aiária, assim considerada, de
modo geral, a que tenha área
superior a 500 hectares, nào
se desenvolve apenas no torre*
no parlamentai, com o obje*
tivo de emendar a tons-huiçúo e aprovar um projeto justo.
Us comunistas *êm insistido
em que as massas trabalhadoras uo campo não poderio fi*
car de braços cruzados i espe*
ra de meciiuas que já sáo ina*
ü.úveis, ue veado
'mlar organizar
suas íoi yas e
concreía*
mente tonua o monopólio os
terra, nsgancd-se a pagar a
meia, o toro ou o. an-endamen*
to, náo aceitando o.pagamento
em vales para o barracão, en*
trentando com decisão os grileiros e seus capangas, organi*
zando a ocupação dos latifundios inexplorados. E essas
ações dos camponeses devem
receber todo o apoio dos tra»
balhadores daa.cidades, doa
estudantes, das donss-de-essa,
enfim, de todos os que real*
mente participam do esforço
de nosso povo para extirpar
da sociedade brasileira a cha*
ga do latifúndio, criando con*
(lições para um futuro de pra*
gresso e bem-estar.
.-—r—,a satewnlu do
ateModt resiiMlitawto do* ven*
asMBses eo ftatcionsliimo, tnirou
atGtaw»*» DepitiasM ns (sm
W dt UsaMUxso do prujttu
¦*• Ctawo*. <m hi -asi. Uc
*-» aaanass hsvU rido colocado
resjm de jirstade. Grande
.Mus, ao entanto, vtn mikí
tsado o chamado «titulo da ter*
rs. Já ssrovsdo pelo Soado, vem
sendo defendido com inirsiuiftn*
eis sela liderança da UDN t, tm
parUeéltr, pck» deputado* Pedro
Aleiso, Adauto Carrkxo e Üicar
Correia. A tática da UDN te
apoia cm raclociniai rtimple*: cm
primeiro lti|sr, teu* dirisjeules es*
Uu convencido* de que a opinião
publica reclama, dc maneira generalltada, uma modilicaçio na e*>
trutur* airária, tendo portanto
mdupemivel atender t« a em re*
clamaçio, ma* da forma mau
tuave pouivel. De outro lado, in*
»i»te a liderança da UDN que
reina a maior incerteza c inte*
Rurança entre o» aRiiculturet —
dexle 01 latifundiário, até 01 pe*
queno* proprietário* — que exi*
tem um ponto final no debttc da
reforma agráiia com a votaçio
de qualquer cotia que dê á im*
pressio d.e um pronunciamento le*
giilativo definitivo. O deputado
Cedro Aleixu Kmpre remarca a
necessidade de aprovar se qual
quer lei, puis senlo, dit, éle, teremos mu próximos meses a paréaliiaçio total das atividade*
agrícola». Km terceiro lunar, a
UDN quer dar. uSia demonstraçio de força, impedindo que sc
aprove qualquer reforma constitucional, o quê séria uma vi*
tória dou grupos liderados por
Ucerda, que na convenção de I
Curitiba se colocou dentro desta
posição. E, finalmente, quer a
UDN golpear o esforço popular
e o PTB, pois votando-se o es tatuto da terra, iria cobrar dos
petebistas e do presidente da Repâblica s realização concreta, e
prática da reforma agrária. Pensa
a liderança udenista que, assim
fazendo, tiraria a grande bandeira
com que o PTB poderia contar
fim
¦•>
Armai para o golpe
O "Boletim Cambial" do dia 11
do corrente publica a seguinte
notar "O interior de São Paulo
e o norte do Paraná JÁ SE ENCONTRAM
EM VERDADEIRO
ESTADO DE GUERRA PRÊ-REVOLUCIONARIA, tal o ambiente
deogltaçao reinante entre os
meios.rurallstas. O volume do armemento distribuído nos últimos
meses evidencia os receios
dos
Pjodtitores regionais de que o Governo não tenha condições de
conter os movimentos de agitaÇão". falta esclarecer: de que
armamento se trata? E "distribuido por quem? Que sentido têm és"receios
ses
produtores"? que
••produtores" dos
são esses? E mais:
que medidas tomou ou pensa tomar o Governo em face
dessa
"distribuição
de armamento"?
A revelação feita pelo "Boletlm Cambial", aliás, não é ortglnal Denúncias semelhantes, além
de mais. detalhadas, já foram feltas pelo nosso jornal. Em alguns
çUários da chamada "grande lmprensa",
também: ainda há pouco, o "Jornal do Brasil" publicava
reportagens do jornalista Hermano Alves nesse sentido. E em seu
maior de nossa economia, um
Hisuuiiitiiio uieuiame o quai t>
.nipct»aik..i1o piücuia diticuitar o
uoaso tieõuiirOiVimento ino.ustr.ai;
ci os recursoá áistnouiaos peiu
Aliança sua uma paue ms.gniíicante aos «atos uo trabamo ue
iiosío povo, arrancados peioó saqueauwes noite-ame.icanos. isoo,
uicm oe que, como ucou
e r^coiiíitciuo mssmo peia piovaao,
embaixada uos Eu A, a Anança e um
ínõií.uiíiEiiio be üit'ii'.erència pontica em nus^o x-ais, mciU£ive .mponanao numa aóe.'iá e giois.t.ia
vio.açao oe noosa Conãwtu.çao,
num s_n.iüo, a noia aa tmo.i..üi.a 4io.tc-,.».itiicana — ciisiriüuiaa após p.onuncianientoô oe
autoridadeá brasileiras da maior
responsabilidade e inclusive de do.
cumentos oficiais, como o dirigido
pelo ministro da Justiça ao Senado — constitui uma nova afronta do embaixador Gordon á nossa
soberania. Se o Governo considera
que a ação da Aliança para o
Progresso se choca abertamente
com a Constituição, como
ter a embaixada dos Estados pode
Unidos a petulância de insistir nessa
ação, chegando a Justificá-la de
público, como faz na mencionada
nota?
Temos ai mais uma demonstração coneveta da insòlência do govêrno norte-americano em suas
relações com o Brasil. ,
recente discurso pelo rádio e a
televisão, o prof. Darci Ribeiro,
unele da wca «"-.vil da Presidéncia cia Kepúbiica, dizia, estar
Governo informado de que certosj
grupos se dedicavam á compra
de armas destinadas a uma nova
"agostada".
As coisas.estão multo claras: a
reação — isto é, os grupos detentores dos privilégios ameaçados
pelas reformas de base —, tomou
o caminho da ilegalidade e da
subversão, preparando-se para resistir através do terror às reformas de estrutura — particularmente a reforma agrária — reclamadas hoje por toda a Nação,
Quem, portanto, está subvertendo a "ordtm constitucional"?
Quem está provocando a transferência da luta do plano não violento para o terreno dos choques
armados? Quem está violando a
Constituição?
Os fatos estáo ai à vista de todos: confessados pelos reaclonários e reconhecidos de público pelos mais autorizados porta-vozes
do Governo. Amanhã, não poderão lançar a culpa sobre os trabalhadores e os combatentes do
movimento democrático.
»•¦.
4.
tf
wnpnni
rciat,
80
mesmo tempo qne ficaria com o
pesado ònui ds niospNcaçio da
lei; vetada pelo Cangresso, que
teorkssMnle deveria **r a ini*
cio ds reforma agriria. Coeso
»« »*. a podçlo ds Mtrsac* ds
UDN é contwqOmte, e estralarada dentro dos seu* interesse*
político* mal* Imediatos.
A situação do PSb é muito
indefinida. O que mal* peta no
(Kloclnlo pessedicta é o compor*,
tamente reacionário, é a negação
pura e simples de qualquer re* «.«•«IO"'
^J°Mltvf!kn*'
lei ordinária dc reforma araria,
e com o alto comando pessedista
•no» ultimo* três meie*
a redigir
varias emendas 'mtiitucionais,
•empre encontrando a* maiores
resistências internas.. Ê verdade
«jue existe um pequeno grupo
ue deputados do PSD — ««»
vinte, sob a liderança de Vieira
« Melo, Lui* de Carvalho.
Aloino Bezerra.e Henrique
— realmente comprometido Lima
com
as teses progressistas. Encontra»e também uma sia d» PSD que
lem interesse em concordar com
as posições do presidente da ReM>üca desde que .trio sejam
«as radicais e desde
obtenna em troca favores c que
posições
do Governo.
Ouanto ao PTB,.embota seja
o agrupamento que se coloque,
no conjunto, numa
mellior, é corroído pelaposição
divergéncia entre os chamados ideológicos
e fisiológicos, isto é, entre e
Rrupo mais progressista e aquele
quase reaciuiirjo, que sc importa
apenas em usufruir do poder. ...
Com esse delinesmento da*
siçôes dos grande* partidos, pov^
jamos agora u combate que. se
trava nestas hora*.. Diante da
pressão da UDN, qee busca- a
todo pano aprovar o projeto Uilton Campo* com a complacéntia
do PSD, o grupo mai* radical
e o PTB decidiram obstruir,
aguardando uma oportunidade
para,'com apoio de parcela do
PSD, fcnr tvjehar a projeta
do ex-governador de Minas Ge*
rals. Enquanto isto, o PSD cen*
tabula dia e noite, buscando acer*
tar ume emenda constitucional e
obter para ela a chsatels,ô apoio
do sr. Joio Goulart
aSS?-0o ¦» mmtm» ds Hv
pubHea,
que K obténs é, ainda,
a radiação. Se toma uma nítida
atituie quanto ao projeto Milton
Campos, o que é bom, deixa ao
mesmo tempo de usar toda a
sus Influencia.para exigir do
PSD o cumprimento de tua palavra; e, por colorar em primeiro
plano s necessidade de manter, o
esquema PTB PSD ns Câmara,
transige com a liderança reacionária pessedista', pois tio inócua*
c enganadora* suas emenda* com*
litucionats, e vai adiando o ini*
cio da smpla campanha popular
em favor da reforma conslilucional.
9' «"'Pns progressistas da Cá*
nar» egem mai* ou menos
, se
gundo. o seguinte icntimento:
¦"««de mal* nada, é forçoso
impe*- a aprovação de
projeto, «a de emendaqualquer
cons*
Kturional ou lei ordinária,^uc
represente uma escamoteaçáo,
«»» burla das rtvlndicsçae» én
«•vor.de uma verdadeira
agrara, por tal raiso, reforma,
lutamos
™J«ir»o^*m«liata do pro*
g*
Milton
jeto
Campo»; e,
•^Voagresso qualquer seM sair
ou
«»^e«isl,tiicional com essas
•™^«*
isto
;«>«I«».vs»,.
•wweeera debaixo
do nosso mais
*e«nente protesto e da afirmação
* que continuaremos nossa luta.
Alicerçamos nossa tática na convicção de que somente o impasse
ante uma crise política, acordará
a maioria reacionária existente
no Congresso com a aprovação
de emenda constitucional, e de
lei ordinária progressista. Como Congresso *ó
J**»)demo»em que
favor do povoqaanyy.»|ara
prática
_[f movimentação
j grandes
das
massas camponesas
ç.mãoa presUo fermidável da opipública democrática dos
centros urbanos. -.-,¦
¦*¦¦**••¦»
****a*iA*as**ai*ai**TeM
¦**
\.". y/ ^
de bens de consumo, bole esa
* «Sovolvl™m„,!l^t5u^M^'•,
mento
Além disso, na medida em
que dificultar as importações sem
cobertura cambial, ou ~------do exterior, fechará uma das serta* através da qual entra so Pa»
o cspltal estrangeiro deinaclooaP•tador. No particular, a Instracãs
342 constitui uma restrição à Isetruçáo lis, baixada em IBM ptm
entlo ministro Oudln. PlwUmente,
desde que complementada, por ostrss providências, a Instrução 343
poderá vir a ser um fator favorá.
vel v> incremento daa
econômicas com os
listas.
Trata-se, porisso. no nosso emtender, de uma medida progreens»
ta, cujo cumprimento deve aer reclamado pelas corr.ntes nacionalistas.
t certo que os partidários ds
subordinação do Brasil ao Imperialismo norte-americano reagiram
violentamente á Instrução 343, havendo até quem a tivesse batizado
de "elxo-Caoex-Moscou". O exagero é flagrante. Primeiro porque
as importações sem cobertura camblal Já se vém reduzindo bastante
nos últimos anos e depois porque
o saldo cambial favorável ao Brasll nao existe em cada contaconvênio, mas somente em algumas. Com a União Soviética, por
exemplo, segundo os últimos números divulgados, o nosso balanço
comercial está deficitário.
O principal, entretanto, é faaor
com que seja observada a nova
Instrução. E isso não será fácil.
Ainda agora tivemos o caso dos
sugadores a serem instalados em
portos brasileiros, para possibilitar
a exportação de milho. Soubemos
que a Alemanha oriental havia oferecldo tais equipamentos em troca
de mercadorias, talvez até de milho. Mas, os Jornais de domingo notlclam que eles virão mesmo dos
Estados Unidos, financiados pelo
Eximbank. Mais 300 mil dólares
para agravar a opersçáo-penduT& éag
* *-H0je.-**
Roberto Morena
OqRANOEVENTRlLOClüO
A' c ,'s M
Um dos tema* .postos as centre
dos debates consAmlees.
ms úlUSUMOC. que discipline M importações de maquinas e equlpamentos em geral e particularmente as
importações dessas mercadorias
feitas sem cobertura cambial ou
com financiamentos do exterior.
A Instrução, que parta daa presenUs dificuldades cambUie do
Paia
— decorrentes sobretudo dc um
regime dc trocas nlo equivalentes
ceda ves mais desvantajoso para
nós -. justifica esprseaamsnte aa
restrlçóes postas a novas Importaefiei de maquinas e equipamentos
com a necessidade de favorecer as
empresas de capitais nacionais que
produzem muitos desses bens.
{álesse sentido, estabelece restrlfiões de três ordens:
1) que as máquinas e equipamentos Importado* sem cobertura
cambial ou financiadas do esterior sdmen.c serão admitidos na
ou camplementaçáo de
Jjetos "de real Interesse para a
Splantação
economia nacional, eom caracteristicaa de absoluta inadlabiUdade";
3) que as importações cobertas
por financiamentos externos deve.
rio ter um prazo não inferior a
sete anos para sua amortlsaçáo,
praxe este contado a partir do tercelro ano. Isto é, com três anos
de carência;
3) que náo serão permitidas,
de nenhum modo, importações de
máquinas e equipamentos Já produsldos satisfatoriamente no Braan;
finalmente, abre uma exceção
para casos especisls, na dependénçfa de decisão por parte do Conselho da SUMOC, quando as lmportações provierem de áreas nss
quais o Brasil tenha posição cambial favorável.
O principal alcançada Instrução
343, a nosso ver, consiste em que
Cria uma nova proteção á Industria de máquinas e equipamentos
que Já funciona no Brasil, tal como, no passado, por procedimento
análogo, fomentou-se. a indústria
Em 7 de Agosto
í\
E seu boneco
Como estava previa- minlmo, aumentou
to, a orientação do mais de 40%. E, no ritPlsno Trienal de De- mo que vai, sem que se
senvolvlmento Econc- vislumbrem sequer,
mico e Social para meios e medidas para
1083 a 1065, apresenta- conté-lo, chegaredo pelo Governo da mos ao fim do ano a
República, traria con- quase 100%.
seqüências desastrosas
Eis a razão, a causa
para a economia do que impulsiona os nospovo. Por mais que os sos trabalhadores das
seus .defensoras ae ei- empresas
meraasem em procla- e estatais, privadas
funcionamar sua Justem e ne- rios
e mllltaeeasldade, Ia-se tor- res, públicos
os homens do
nando claro, através de campo, a lutarem unifatos, qne era um pia- v dos,
todos os setoss pesa atrasar o da- ¦ ras, em
pela
•envolvimento de nos- salarial e majoração
de vencieo Pais e diminuir o mentos.
valor dos salários o
Ao lado da crescenvencimentos. Ssse piate onda de aumento
no. não conseguiu con- dos
meios de subslster a inflação, embora
enunciasse Como um tência, o governo fede seus objetivos "ra- deral e os estaduais,
impo tenduair progrssslvamen- mostram-se
tes, inoperantes e até
te a pressão Inflado- cúmplices
com essa
para que o sis- onda aumentlata.
parla,
tema econômico
re- eido inútil a criaçãoTem
ou
cupere uma adequada •
modificação dos chaestabilidade do nível amados
órgãos de conde preços. Tal presde preços, ontem
são não deverá ultra- trôle
em 1M3. me- a COPAP e as COAPs,
passar,
tade da observada em ahojea a SUNAB. Os
ç m b a r cadores, os
1062. Em 1065, aproos Inxlmar-se-á de 10%." atravessadores,
termediárlos têm poToda essa perspectiva der
maior do que tudo
desmoronou. Outro não ~
seria o' caminho. As isso.
Convém salientar
diretivas que nortearamo Plano Trienal, que tanto os organispartidas do Fundo Mo- mos sindicais, como
netario Internacional, populares têm apontajá se haviam manlfes- do uma série de meditádo rulnosas na Ar- das e sugestões que jagentiná, no Chile e em mais foram levadas à
outros paises da Ariié- prática, o Governo se
perde em declarações
rica Latina.
e planos, enquanto os
O custo de vidanes- golpistas,
te primeiro semestre, se valem daentregulstas,
isto é, desde que pas- desespero do crise e do
para
saram a vigorar os no- tentarem levarpovo
o. nosso
vos níveis do salário- Pais a um regime
de
/
Afronta
Através do USIS, a embaixada
dos jisiacioá uniuos ci.smou.u
uma nota a .mpiensa a piopoo.iu
oa, "assistência norct-aiuc-cana'
piestaoa ao tírasii mediante a
aliança paia o rrogr.j>so. u objetivo du nota e evidente: contestar as aeciaraçòes ieitas peio
proi. liaici Kioeiru, cneie ba casa
0.vü da Presidência ua hepuiíüca, «gundo as quais a /u.ança
üistrioui mais recursos a truanabara, com. uma popu.a«,-j ue 4
muhoes ae nao-tanies, uo quu ao
Nordeste, com mais tit m h-miues
ae pessoas, o que sei ia una
ae que 05 noue-amencanoaprova
nnanciain, inuiritamcnit, a muquinaçao goipista, a cuja íren-e
se encontiu uteerda.
A declaração da embaixada
norte-americana "esclarece" que,
num período de aois anos, a
Aliança "liberou" 9a milnoes de
dólares, para o Nordeste, contra
4» milnões — praticamente a me.
tade — para a Guanabara, como
se vê, o "esclarecimento não taz
senão confirmar o que disse o
prof. Darci Ribeiro.
Contudo, não é aisso que se trata somente, np-n fundamentaimente. Traia-se de que: ai os
recursos da Aliança para o Progrêssõ não passam de um embusatrás do qual se pretende oculje
tar a espoliação imperialista
de
nosso Pais; bj a Anança é um
elemento de deformação ainda
lesei atmoMS
Estudantes do Mundo Subdesenvolvido
Unidos Pela
Libertação Nacional e Pela Coexistência
Pacífica
"A luta
pelo desarmaSubdesenvolvido os repremento geral e pela coexlssentantes das Uniões Natência pacífica entre Estacionals dc Estudantes dos
dos com diferentes regimes
seguintes países: Brasil, Casociais deve ser apoiada por
meruin, Chile, Cuba, Chitodos os povos do mundo"
wa, Congo, Colômbia, Costa
-—concluíram os duzentos
Rica, El Salvador, Ohana,
universitários delsgadosdas
Oulana Francesa, OuateUniões Nacionais de Estumala.
Honduras, índia, Iradantes de mais de trinta
que, ^Moçambique, Nigéria,
paísss da África, As!a e
Nicarágua, Paraguai. PorAmérica Latina, reunidos
togai, Peru,, Panamá,, Reem Salvador (Bahia), de 7
li-iosPrJ!,lcai,>omln,W1»*
a 14 de Julho, no Semlnálávia, Senegal, Seira Leoa,
rio Estudantil do Mundo
Venezuela,
Uruguai e AnSubdesenvolvido. O comuA União Internacional
nicado fina] da reunlfto
Sola.
os
Estudantes, a Secretaafirma ainda que "para os
ria Coordenadora de Uniões
povos dos países subdesenNsclonals
de Estodantess
volvidos s forma funda(COflEC) e a União Oeral
mental de contribuir para a
dos Estudantes da. África
paz mundial é lutar pela II«egra também enviaram
bertação nacional, contra o
delegados..Como observadoimperialismo e o coloniallsres compareceram: franca.
mo" e que "a luta pela paz
União Soviética. Tcnecoslomundial nio compromete a
v&qula e República Demoluta pela libertação naclocrátlca Alemã.
nal, assim como a luta pela
libertação nacional nào
DERROTA ' •
compromete a luta pela pas,
DO
GOLPISMO é; =
sendo qué ambas se complementam e se aludam*.
. Á parte a grande imporSobre a reforma unlversL
tánçfa de suas rescèaçôes e
tária concordaram os partia indiscutível repercussão
clpantes do seminário em
Internacional que obterá, o
que "é uma tarefa dos esSeminário Estudantil do
tudantes lutar pela demoMundo Subdesenvolvido recratizàçâo rápida da edupresentou uma contundencação", salientando que . o
te derrota para as forças
movimento pela reforma
obscurantistas
do Pais, que
universitária terá de contudo fizeram para Impedir,
duzir-se dentro dos quadros
antes, e tumultuar, quando
da luta pelas transformafalharam as tentativas de
da
ções estruturais
socieimpedimento, a sua realidsde. '
aaçào. Pondo, a funcionar
toda a sua cadeia de JorO SÜBDESENVOLnais e rádios para mentir
VIMBNTO
a respeito da natureza e
dos objetivos do encontro
O conclave promovido
e utilizando-se de todas,as
pela UNE debateu três teformas de pressão para evimas principais: Os estudentes e a Luta de Liberta- .tar que u autoridades desção Nacional, Reforma Uni- .sem a ele seu apoio, os.
golpistas pensaram trensversltária c Subdesenvolvtformar o SMS num conmento, e o Mundo Subdeclliábulo, cujos resultados
senvolvldo e a Paz Mundial.
não se fizessem ouvir a nlo
Aa sessões para a discussão
ser por seus participantes.
dos assuntos constantes do
¦
O que se viu entretanto
temário foram precedidas
é que até hoje entre nos,
de reuniões nas quais os
delegados (apresentam to- nenhum ooeoroxre sstsdanSomos sobre s situação ge. tüjah-ss tenha sido tio
ral .de seus respectivos pai- prestigiado pelo povo ejsss-»
to o dos tnürwírartos das
ses,
paises subdesenvolvidos, As
reuniões — todas! —, eme
PRESENÇA
terminaram sempre sita
Participaram do Semlni- madrugada e que se reali»
rio Estudantil do Mando saram sa faculdade
da Dl-
reito, no' vale do Canele,
locai relativamente dlstahte do centro da cidade, ti.
sempre a
yeram
Ias uma assistênciapresenciade nunca menos de quatrocentas
pessoas, assistência que se
manifestava constantçmente aplaudindo oü dlscordando quanto ás Ihtervençoes dos delegados. As sessoes solenes de abertura é
encerramento do seminário,
realizadas na Reitoria da.
Universidade da Bahia,
contaram ambas oom a preacnea de cerca de duas mil
pessoas. O governador Lomanto Júnior discursou na
abertura, e prestigiou adi
toda Unha o conclave, náo
se intimidando com a campanha de calunies que lhe
custou, a atitude democrátlea. O prefeito de Salvador,
VirgUdisio Sena, e o presidente do Tribunal de Justlça do Estado compareceram ás duas solenidade*. A
sessio. de encerramento
contou com a presença do
.ministro da Educação eCultura, deputado Paulo de
Tarso, do Consultor Oeral
da República, Waldir Pires,
de dezenas de deputados
federais e estaduais, do prefeito de Natal, DJalma Ma.
ranhão, de mais de 30 prefeitos do interior baiano e
de vários dirigentes sindlcais.. ...
Em seus discursos o mlnlstro da Edueacão e o Consultor Oeral da República
denunciaram .a sabotagem'
que se tentou fazer ao semmário como parte do piano golpista em curso so
Pais.
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vembro, 328 . ifi . s/aot
Slo Paula
L" ^^^^^m^Ê^
"" pou'° moMo ,,mo
Que pronunciou
i.„ Senado
«55? Jdl»cuwo
no
p sr. Artur Virgílio tratou do problema
do IBAD, lembrando que surgiram torrentes de dt"«••Pú-wlo
por essa orgaS/ií* logo
nlzação
que se começou
fawr em reformas de base e ás a vés¦gK d* âMna eleição para reno-
«VSStf***!^1* onde vem »
tur Virgílio observa
não representa um segredo aqueorigem
desse
dinheiro. Esses recursos, acrescenta o representante do PTB, "tra™m » max-ca da tradição lnternacional",
No Amazonas, ainda segundo
a denúncia do sr. Artur Virgílio,
um general, de nome Gentil Bar.
tato, manipulava dlnhelros do
com êsse recurso tentou
ir,eleger e homens
que viessem lnterpretar os pontos de vista dos Ar-Mndos -PSlcôes e Joôes Mendes".
Efetivamente, a compra de votesi e o suborno de candidatos reprseentam um método que os beaefMários do neo-colonisllamo
estao aplicando em muitos lugares.
E compreensível que um processo
tão sórdido só possa ser posto em
prática ou por indivíduos bastante
conhecidos, eomo Armando Falcão
e João Mendes, ou então por homens absolutamente Ignorados,
como êsse general do IBAD amazonesse, Um Barbato cujas barbas a
esta bota jd devem catar de mólho.
A tradição Internacional a que
se refere o sr. Artur Virgílio pode
ser recordada. A partir de 1930,
.qsutndo começaram a tomar corpo
os movimentos de libertação nscional da América LatlnaTos ré'•ponsávels pela pilhagem desses
países, que são os mesmos íinancladores do IBAD,
promoveram
mais de quarenta golpes
res, entre os quais (ase do mlllta.
Equador, desfechado ao que se informa,
com fundamento na lei seca.
O neo-colonialismo estabelece
novas formas de ligação entre os
paises espoliados e as metrópoles
espoliadoras. Em muitos casos houve a substituição das tropas que
asseguravam a pilhagem de economias nacionais por funcionários civis feitos do mesmo barro com que
Satanás costuma moldar os Armandos Falcões e os Joões Mendes. Ou então aplica-se a tática
da "ajuda" técnica ou flnanceira. A "Aliança para o Progresso" é
uma das formas' de aplicação dos
métodos néo-coloniallstas. Os fundos dessa Aliança, que o governo
dos Estados Unidos manipula, sáo
aplicados em melhoramentos, em
obras que têm muito de fachada.
Uma das características da "Alianca para o Progresso" é a de que
suas inversões evitam os setores da
indústria. A Aliança trabalha por
um "progresso" baseado em relações econômicas arcaicas. Por isso
evita e sabota a industrialização.
Não é de admirar, portanto,
que as torrentes de dinheiro do
IBAD tenham começado seu derrame, segundo observou o sr. Ar.
tur Virgílio, assim que o povo braslleiro colocou as reformas de base
na ordem do dia.
\».oMdommo(U\9òl
k"
I.
,
'.
'
' -.
força e de opressão
contra o povo.
O sentido da realização da SEMANA NACIONAL DE PROTESTO CONTRA A CARÉSTIA E PELAS REFORMAS DE BASE,
que deverá culminar
no dia Tde agosto, com
a grande mobilização
popular, visa não sòmente o debate, o esclarecimento de todas
as causas que criam aa
dificuldades econômido Pais, mas, soças
bretudo, a organlaaçle
de um grande, amplo,
permanente moVlmento dos trabalhadores a
do povo para a conquista de üm programa patriótico de mlvação nacional.
Ao manifestarmos,
em todo o Pais, no dia
7 de agosto, não eomprando nada, reunindo-nos em praça pt&»
bllca, em concentra*
ções maciças, desfUando em passeatas, levantando nosso protesto, estaremos reclamando medidas enérgicas e Imediatas dos
governantes, exigindo
que a Câmara dos
Deputados e o Senado
Federal votem, sem delongas, as reformas necessadas, como a agraria. urbana, bancaria,
tributária; exigindo
que se estabeleça imedlatamente um novo
nivel de salário-minlmo e que se aplique o
salário-familia para
todos os trabalhadores;
que se tomem medidas
que o fruto do
para
trabalho do povo brasilelro não seja
usado para o
nr 3
ni* Internacional
Os Progressos do Povo Polonês
-y
mwmjn ffmmmmmmamM
KfrvrjMRl
Moaibro do Pariamcnto
UugaL
AtOftlo
-S*----*? •« ***»u. desde a «•*..-_=
¦ma segunda -feira, os representantes
dss
tam,j?*>_des _poténçlu atômica*: Estado*
rulos nte foram Interpostos pelu potéaocidentau. o mundo espera,
çlai
tanto, que pelo menos um acordo norapardal
"M**. dt qualquer forma, um ps,*»oà
frente no caminho da prerarvacSo danai:
Para maior tranqüilidade ds todos os
povo* seria também recebida eom manlfcitaçôe* dc intenso júbilo o cetabotocl*
mento de um tratado de
«tre os palte* que Inteiramnlo-agnasao
a OTAN c os
qu£._.í*lSm. **rt« Oo Puto de VaraovLa,
Proposto peta iSáo
SüSft *¦•para«Mo fo1
soviética
debate da atuai
raunSo
de Mokou. vinculado estreltamento/wmo
^ffloN^^^or^uíS^-nara
wot> * dia
•J?
ffPW
ti de Julho
é feriado nsclonal
Patiiota
VaíSS9' *fM**>
*• -acuperar
na Polônia, ma 1N4, !-ÍÜ_fl0i?
Independência eom entu-a
um Manlfeato foi lançado ¦tomo, pronto
numa »«««'«•»
para o tralu Au2S_2.tr,*_,n*.UíUrt<,°
Comitê Polonês de LI- balho com o próprio
de^ottolmo.
é alvo no momento de expelo
eaertbertacio Nacional, na pe- fielo, com
pectatíva dos povos e dos governos d* todo*
dedicação, em
cidade
quena
de
Ohebn,
enm'»--to.
da construção.
suas resoluções
•L&TLP
tio uma simples faixa de prol
taaráo,.sem nenhuma Po*«
No entanto, aconteceu
dúvida, importantes
tenra polonesa libertada da que. anos vinte anos,
oonasm^nels* para o problema da paz
a Poocupação hltlerista.
lonla nao
falhou
isso comitê, eleito em de- em diminuirsomente
atraso —
d0í --UA. Lo"»
sombra de 1041 pelos repre- em relação à seu
w_iilVr,r*,n
«ausbam. pela,-torrtnan,
economia
Inglaterra e Kruschlov Insdo
eentantes políticos da Re- mundo capitalista - mas
taJaram a *e**áo Inaugural, á procura de
sistencia, membros dc orga- declinou ainda mato até o
um acordo que ponha flui ás experiências
nisacõsc e grupos democrá- último lugar dos Índices
com armas nucleares,
soviéüca
é conhecido. Tem a
""'"li"
—_£
°l'tefU,nt*« '•«« •*.<*••
uUflS V°»^ko
insistido relteradamente num acòrpS.*0^, .
,d°
*&&?
do total, que proíba todas as provas: no qualquer artrío nerae ten^M eSta^ ^
I^i-^M-0.
da Polônia, de ope- &&***&&*&*¦*>
tuaçao: enquanto a produ¦*•¦_ *6b,!,.e ,0D ¦ *••""•• ™* superfície do pria Alemanha ocidental, pol* o governo governo
rários e camponeses.
Adenauer
Çlo Industrial mundial auaté
agora.
mar. Insistem no entanto os ocidentais, a
Insiste m deecVmheO
primeiro ato público montava de 87%
1911 a
a existência da República
pretexto de constatar o cumprimento do cer
désse governo foi a publl- 1M8, a Polônia, node mesmo
Alemã, como também Insiste Dernbcrttka
acordo, em fazer inspeções no território
em
barrar
cação do Manifesto com período, nfto avançava um
ametlcp, o que significaria na prática, todos os esforços para afastar o neriaa de uma declaração
programa- passo, alcançando penosaGuerra que constftue sur?ollUca! pírtS tica.
como disse Nlkita Kruschlov, abrir o termente em 1938
nível de
ritorto da URas aos espiões da OTAN. 8aem
B"»m-oeste;
foco pernaNo Manifesto, o Comitê 99% da produção o industrial
bem, por outro lado, os defensores dessa nUJífm!,ntcprovoc,*c^e• Mntr» ° m»-«do
eoPolonês
Llbertaçio
de
Nade
1918.
vrrajv••• ;»iv»d>»«. smvOm^.ffi,'.. .,
tece que os Instrumenttos modernos de de- clálíta
prometeu reallsar as
Depois da reunião de Genebra, rea- cional
Com a indústria marcantaçáo sio suficientes para estabelecer essa
l»\»BM W.
liberdades
democráticas
e a do passo e a população auvigilância, tém bastante sensibilidade para cenaeram-se as esperanças dc um acordo
Igualdade d. todos os cida- montando
distinguir e registrar abalos *i.mlco.* nade
dioe independen-te d. raça. anualmente, o melo milhão
Jffi11^ WÍR5
desemprego
l»r «xPlosões atóml- S?SUSSfídr/
Ap passo que outrora o co£_^..2LJE0TOC,ul£
de
Os progressos alcançados o governo polônio
to\lK
t2sto. ; ^h^S^10 ^
2ÍÜI40 e narionaJldade cresceu e o mesmo sucedia raérclo
tfm _***-**amentoe sio
exterior da Polônia na economia
f_y__i*_^_7ânM**
com
no nivel de gula em aaa potttts
cataetas
a
onda
sísmicas
de
emigração
automáticas,
as
chamaconsistia quase exclusiva- civilização da e moderna
à procura dc trabalho e pio mente
das "caixas pretas".
Po- comunista no pais o na eade
lônia
agricoprodutos
nfto poderiam ter re- terior. Brta politica
no exterior. Havia cerca de Ias
custou
t possível, portanto, um acordo total.
em
Çáo
todos
e
matérias-primas,
os
.gratuita
um milhão de desemprega- dus hoje,
pro- sultado dos' esforços da à nação polonesa sais aiPonto de vista também esposado pela nivele.
*rao, temos dúvida de que a política de Ç'|Jk
Também
compromesuas
para
Unlào Soviética em várias maiíltatoçóm
próprias própria naçfto. A coopera- lhôes de vldu humana* •
dos nas cidades, e o nume- necessidades
tau-se a reconstruir o peto ro
Pâci«ca_ *•_ Un-láo soviética
e para expor- çáo com a Unlfto Soviética, incalculáveis
de trabalhadores exce- tar, máqulnas-íerramentas.
-."Pelamos que o clamor doa *^
££Km?.cl!
persas cultaarruinado
possibilitará um acordo désse tipo. se obstá- seja
povoe
Segunda
auxilio désse pais, a co- rato e materiais.
ouvido em Moscou. '
Guerra Mundialpelae a expan- dentes nas zonas rurais ai- de precisão, turbinas, navios plaboraçáo
com
nosso
viriA
naçfto polonesa
¦*¦¦ «• 0,to midir a economia nadonal.
f*nÍ*Tf.
Ihôec. Mato de doto milhões mercantes e fábricas com- nho do sul, a Tchecoslová- conclusões toficias
Recentemente, jornais po- de
pletas.
cem
o
nosso
vizinho cruéis «rperiénctar
pessoas emigraram da
lonecec levaram a efeito Polônia
Ofensiva
o Oeste, a República De- trulu seu stotema pofttieo o
em 1918-1939.
A economia marítima é 3ula,
uma pesquisa «obra os piomocrátlca.
Alemã,
assim social. Baseou sua ezlstftaEnredada nas contradl- o particular orgulho da Po- como
greeeoc profissionais do po- «*_¦*
as relações comer- cia Independente em verda.
do sistema capita- Ítala. A recuperaçto das ciais com
vo
da
Polônia.
BoqUente
mais de cento deiras alianças o
momento sob o fogo
lista, a Polônia era destina- duas saidas dos dois prindo analfabetismo, das endemlas da mato quadro foi revelado
fortujgal está uoaíric*_*o»
pripelas da a permanecer
_ e cinqüenta outros paises meim vos durantepelasécatas
clpato
« dos antlco—
rios
poloneses
o
fraca
e
respostas
2S_HÍ_.Í)1_IS!0,
«"o-iw-n-o
dos
leitores.
umi
de
diversos
minoria
Os
sistemas
<Í-Lto*d0 ° mundx°- Dt^ols de conadquiriu
Vistula
—
í°rtPrií.^Slor*cio!
sem nenhuma perspectiva
poe o Oder
a amisade dos *.•
e os 500 liticos
«apoMa as riquezas
Am^?%.
c ne- i£!tna» eom P-edomlnlo dc de crescimento.
sociais são adi- rinbos. unidos
de Adi*-Abeba _^e£»__a
cqm paises ocidental* o locais
por ideais o
Profunda quilômetros de costa no danais, efatores
•^^.JS-P^*
?• reu?lao
filhos a filhas de operário, mudança
a cm vários conclaves
estabelecidecisivos
internacionais, ten- goela
do
fins comuns.
social era neces- Báltico possibilitaram à Po- crescimento da Polônia
de bases militares. *-»*••-••«•
e camponeses, acharam que sária ft Polônia
do sido mesmo expulsos os seus renresen- mento
Agora, quando nau Alelônia fazer uso da grande
A posição dos Estados Unidos é dúbia
para sair oportunidade
*• -*yrtaf.PMm ¦ educação daquele
tanta, de vários deles, vai sofrer agira
que foi dito acima es- manha ocidental
novomenhistórica cria- taoNo contidas
beco sem salda.
e
ÍMem
trabalho
aflmaçora
o
uma ofensiva na próxima reunião do Con- colonlaitotas,
antlprofissional
se
também as te mUltarisada desafia nos£iM?remUnte«
da pela vitória militar sómas
encontram
na
sabotam
causas
prática
amplamente
d_a._OKU' t€nd0 com° se omitem, quando medidas concretas ou sbertac. am seguida —
bre o agressor hltlerista. A . lônia do progresso da Po- sas fronteiras, quando a Re2SS.i« a_^aran5a,
paraeü»
União Sul Africana, o que não é
são
na
Industria de construção na- nal, na arena internado- pública federal Atoai deA
lembrança
sugeridas
daquele
medida
peum
para
termo
de
por
suas
uma boa companhia.
às lnomináaptidões e rlodo e o balanço atual do vai da Polônia
do fortalecimento de seja armar-se com armas
ocupa o no- sua segurança
—
raforoos
^P*"
eles adquiriram Jovem
Há dias, um Jornal de Dana Já e«crePOrtiIgUlSarcíuTe lndepcn- nucleares para oom ema ia-'
no
trfn^01^^ £?
lugar
no
mundo
no
povo
depolonês
a
que
de »"" colônlu.
dência, da radical mudança zer preosio
possibilidade de assumir monstra extensão do
e desumana a política no
m? IfSÍ^
WP
diz
respeito
á
jde Portugal
S??. * *xecriivel
política, nós,
entanto,
tonelagem..
a
os
proem suas colônias na África. sua independênciapatriotas que lutam nela posições de responsablllda- gresso realizado. O grande Os estaleiros constróem 28 de sua posição na Europa. poloneses, sabemos
quo, pecontam
de
na
indústria
fj*uced>m-seoc massacres, as prisões
agora
Para
na
uma
c
clênW
o
exata
apreciaia
en- bloco compacto dos paises africanos,
primeira vez, nlo estaprogresso alcançado é, an- modelos de navios, Incluln- Çáo da magnitude
cia.
cnem de patriotas de Angola e outras se"procomo
dessa mos sós e Indefesos. Esta a
tes de mais nada, a evldên- do navlos-clsterna de 39.000 mudança,
contavam antes com os
Hoje, .onde. quer que eu cia
socialistas
de Ultramar*', dezenas
deve-se ter em Krande mudança no destino
milhares
toneladas, navlos-írigorífi- mente
da
superioridade
o com a solidariedade dos paises
do
sls^eta*
vá
na
Polônia,
morram dc fome e os demais de
povos
dc
todo
o
encontro
a história da da Polônia.
sfto vitimas mundo.
*^
ww ° gente moça de menos de SO tema de democracia popu- cos, e muitos outros. No to- Polônia que
nos doto últimos
A Polônia tudo fas para
lar sobre a antiga ordem tal, os estaleiros tém agora
foi uma longa ca- reforçar a pas na Europa
social. Igualmente confir- uma capacidade seis vezes Séculos
de desastres, de des- no mundo. Tal é o objetivoe
a Justesa do rumo da maior do que os antigos ee- dela
Ajeitara das resposta* à ma
graças
de insta- de nosso governo, cujos reMiséria
taleiros
nova
alemães na mesma bllldade nacionais,
da Polônia,
Pesquisa fas refletir que as baseadapolítica
e fragilidade de presentantes
costa
Báltico.
d0
na
participam
amizade
e
coPalavras progresso rápido*'
sua existência como Estado.
vãmente no trabalho aticom seus vizinhos
das
exprimem exatamente a elaboraçáo
Além
Quando,
em
1918,
dos
surgiu
Qdynia
Nações
de
o
Unidas, na Comisnão
o maior Gdausk, emportos
mudança nfto somente de uma aliança com
Estado
novo
após
mato « Desarmamento Mundial
porto foi de um polonês,
seus vizinho. — a União construído
pmvmmtàmmt -Uonedy ao Oongnrao, aob
quanto ao destino de gran- Soviética.
século dc escraviza- •tÇ. A Polônia segue
em Szcxocln, que
uma
Iü_Sk'
*****
de
wnnúmero
-Jg»
de
meus
logo
sob
£2L_£22tl'
Pwoeber
existiram
os
conelalemães, vegetavam çao,
que a quratao aaaume aspectos dadftos.
os ger- politica ativa de estimulo k
•Mesado tassdaUtatario pelas otganlsaooe*
Aa maiores dificuldades na sombra
Também
mes
nprecende um rápido colapso coexistência pacifica de nade Hamburgo
•'•*• todavia tam a transformação
orte-ajne*4canas. eetá
oarlnlJ_l!l-,¦ !Í_SS'
organieeçao
polonesa foram so- .Bremen. Quanto à movi-e ao nascer. Isso que sua Çôes
dc to- «vida
sootal, V*w
iinpregnada petos teo- da
com #lstemas sociais
uma onda de protestos debrapujadas:
es
obstáculos
Polônia,
dos riac racistas. Nlo mTap^m^lS^tZ.
um paia eom
a
mentação nos portos do classe governante naquela diferentes; expande
foram
coremovidos.
mil
leva
Apesar
particular,
anos
d^2L_?i
a
do
de
história que eoBáltico, é hoje o mato época considerava o papel mérclo Internacional,sen seu
JB*m do Alabama,
• -ntograçao. Mo meoou sua segunda
0 ¦"'¦"•w--1*
alto nivel de natalidade nfto mar
George lnamawa **_M,tot«da
Polônia
Imiiortante,
outras
na
Europa
entidade*.
juvencomo
alcançando
intercâmbio
* áUnnho eo- tude em 19M, e enceta
103
cultural e tutís°a segregackmlffta, que acaba
há desemprego, nfto existe milhões de toneladas
o dc um baluarte contra o tico com numerosos
uma
anual- "perigo
Ir o siastamento de k*hx_*djTdo
população excedente. Ter- mente.
nova vida.
—
vermelho"
a dos doto henflsfértos. paises
e acnaaoar oom rastotânaia armaminou a emlgraçfto forçada
Unlfto Soviética.
Referi-me
Gostaria
concluir com
acima
á
antieetasngeiras ga riquesa InexploradaTnas
COMPARAR
Quando uma real ameaça as palavras dc
•R 1J2E?9 — Projeto governamen^.
,,«w_aa
do eminente hotrabalho
PW
da
en.*»"••<>*
J--_o-_^°a mmmW°'
e
procura
apareceu
pio.
conre
PARA
.*-•% dc
a Polônia mem de Jatado polonês,
MEDIR
profundidades da terra po- em 1939,
Provtaloela Divina, atribuindo a
Aotavéc
estagnação ou lonesa.
ymvcr
Exploramos agora Utarismo proveniente —dò ml- Wiadtolaw Gomulka.
*aa assgngacao e aflrmanoo que "ate nos
tle disrraroeeseo há aumento da
k*-.-__¦!-_*_
__.
alemão
* necessário medir a produção industrial de no- o» grandes e valiosos depó•ta a todoae f è* a mim e a vooêe bran- "¦¦ mnmm «* **** «ae se Incluem entra
que se. recentemente, em
nunca
a existência Gdansk,
nm *> ¦•?»I-»r ve visas cm ralação a 1938. ritos de cobre, enxofre e dc um admitira
foram dispa'SmUSr™ ****:•
o* n milhões de americanos que estáo às oma5!*mtJ
Estado polonês —, «dos os onde
carvão,
d5?mi0M
assim
como
os
primeiros
tiros da
**
noPw*rarao
1"^do
POrtM
*
Inlsér,a*
Como
H*
«wndo
eMsequéncia disso, vos depósitos de antraclta, quando a situação indicava ultima guerra: "Somos
isamicano
isasrieaaT-y*!
vem TOmES^^Í
a público dizer ^
pela
coisas dês- prio presidente Kennedy. palavras do pró- da Polônia e a profundlda- a distancia entra a Polônia
á
Polônia
manter
relaçoe*
do*
paz, trabalhamos
quais cerca de 110 ml-* â*J.!2ft -«nsfonnaçao. e os paises europeus altapaz e
Ihões de toneladas são ex- de amizade com seu vizinho defendemos a paspelacomo
A República Polonesa, um mente
o
do Leste, a União Soviética, mais alto dos bens.
desenvolvidos vem traídas anualmente.
¦stado que renasceu após
constantemeneerca do cento e vinte anos çumlnuindo
^J^..^"^03 Podem ser
de escravlsaçfto, durou um te. Enquanto que a produ- multiplicados.
çáo per capita da PoloSeja-me perPOBÇo mais no período de nla,
em 1937, era de cêr- mltido dizer que a estrutuedições
1918-1939. Verdade é que a
20% dos nivel* da ra do trabalho na Polônia
"oonstrucfto teve inicio, ça^de
França, Re- mudou com a Industrial!então, aob condições difíceis, Grã-Bretanha,
paz • socialismo
Federal
publica
e zação do país. O trabalho
seguintes,
pelas
razões: a Itália, em conjunto,Alemã
a rela- na agricultura cessou de
economia herdada da Auade
atual • 0l»rtuno nos folhetoa:
Çáo correspondente hoje é dominar na Polônia e 81.8%
i?a!.s útI1* está
ífA~-hl
A
força
ft fccMwrfiicfci dos formo do propriedadd
do
comunismo
Rússl».
em sua unidade Crg 150.5)
•
de
«0%.
5_*'__^emanh*
Deve
da
ser
lembrado
população
trabalha
O
nas
ooneeqüéncia ds* ane- que a Polônia
lenlnlsmo em ação
et*
_wm
""
?"
ao leitor Aldo Oonçalves, do a*tado da Ouanabara).
Iniciou sua cidades. Há 4,5 vezes mais.
-rações era subdesenvolvida
Pela Independência nacional
industrialização
cr!
Som
engenheiros
com
e
técnicos
um
A •W* da classe operária dos paises
fo pais era vitima das dos- atraso de cerca de cem hoje do que antes da guerra.
As formas de propriedade são um ele- de vanguarda, o Upo de
"to
caP-tallsta*
J"^ Cr% 4SÚ,m
Estado que vtoa a
anos,
essencial à análise materialista d*
e
as
destruições
que
Estas mudanças, para cuja
"np ííude de horisontes oTas
sociedade. Slaa são, ante* de tudo, a
».mtu r *»* *mplltude
provocadas
pela guerra fo- realização pareciam ser neEm espanhol « francês. Atende-se pelo Reembôl*o. Pedi*
Mas o solo era fértil
d« horizontes ou a*
*aafto do nivel de desenvolvimento da*
der
dos e valores em nome de H. Cordeiro, rua da Assem*
continha multa riqueza eme ram dez vezes maiores do cessários cem
anos,
foram
nfac produtiva* — Isto é, dos instrument o que nos mostra o exemplo da me- suas profundidades; 0 povo «Mi.1*18" *Europa realizadas em menos de um
bléia, 34, salas 204 e 304, Rio (GB).
a» ao ambalho e da experiência produtl- Priedade
feudal.
revolução
de
A
século.
quarto
burguesa
doe
oUhomens.
K através delas
se dsja
XVm* n* ™So Sos
nacm as épocas históricas e sequedetermiE^Z.VJl/^i0
Estados
maneira radical. ConMm as ralações sociais de produção — servou-a Unidos, dedesde
porém,
entãoTlreososa do
m«»«mo.
como
S*!*}
_»° acalm, o tra- proletariado ascendente e de'novosaten! Onda d* violência, no Equador
sesaaoes ^^"i^1
da paopriedade. Sao,
contra patriota»
^^ °í Propriedade privada.
taj*anllo entra as forças produtfrá e as Com
rr^8..*0 o latifúndio
arrastar-se, ate
pôde
-ygoes de produção que lhes correspon- ho e, toso,
em enormes extensões da América da
*m -nterdependlncla e Ásia e mesmo
_5"-jr__BJn*rcâm modo
da Europa.
a^toa*Teme*
*-*
Propriadad* da BDIToaA
Produção de- raria a frente das massas Sópopulares
!2LIS!rdt,J}um,
ranxunado. MaU ainda: elas são
oraaALIANÇA OO BRASIL
a
fonte
d*
que emerge — como um conjunto de rela- snà"?efíniSvl.h0Je °amlnh0^'«45.
LTDÀ.
«produção
—
a base econômica de
Dtntor
_£•_ ¦w?!K?íte -"" *» BÔbre
brasUeira
mostra-nos
um
n « A 5l^d-ld'>
esta>
!2r.
Orlando Bomflm Júnior
araaira polltiea, oom seu conjunto«* superes- ?™íd5° •emeU>»-**«: uma economia dc
combina
ainda
Olrator Exacotlv*
íoma*
e mstltuiçoea juridicas e sociais. de Idéias propriedade
de
S^._9i»do passado
como
;rragmon
dtotifúnCarlos Borges
d?_»l««l*--«*to
da
proprle- di0.- « a propriedade capitalista em suas
dUA^-JW
dadeprtvada sobre os meios de produção
Radator CBwC*
varias formas: a propriedade morSpoltota
e
«troca, é ainda á base das formas de proLuto Gaannco
a propriedade
prtedsde que ae determinam as classes fun- L«J?st*8- lnt«rnaclonals);
monopo*l»ta
e a propriedade
Mato um presidente dc
de cada eP°ca. »n caráter, seus StoSST
•- são os mesmos também res de
estatal Et?*10a pequena e média
Outtemberg Cavalcanti
!!!ff__2_í___* suas
presos politicos es- O* homens que Integram a
totertlsses.
proprie^dra
pais latino-americano foi que, no Brasil, arreganham
contradições — e, em con0m*
tao encerrados até
econom***
Radacto: Av. Rio Branco, %tt.
«.urillarf dstoarT: derrubado por um golpe ml- os dentes e falam
em
camasqoencla, o Upo de Estado, o regime po- sição
Junta
Militar
são òbvlaPos de concentração, a ates- mente fiéis ao Departamen17.« andar, tal* 1T13
litar, de nítida e clara fei- memte_na deposição abertade suas leis, o choque das
Delas
Jitie^a essência
do
emergem
sr.
tar
liberdade
as
a
classes
Telefone 43-7344 ——,
com
e
camadas
se
Árosemena,
to
de
Estado,
que
e
a.
do
çáo
Tida
gorilista.
de
João
««P-ritunl
mas
Goulart.
em
seu
connossa
qualquer
sociedade:
ÍÍSÍtlM% assim no Estado
realizaram as últimas elei- açodamento Ianque
os latifundiários osicen- Equador, foi deposto há aiGcrlncU: Av. Rio Branco,
junto.
escravista, no
poderia
an todos êsses golpes c çoes".
b-rguesli;
Estado feudal, no Estado burguês — e em terlBdH°„lmper,allMno'_a
deixar demasiadamente cia2S7, 9.* andar, tala 905
guns dias. Não era o que os tentativas
a_ ma&» d0i camponesesSJrotoé óbvia a «dse das homens do Departamento
parte, no Estado socialista de hoje.
^í*^ e médias
Nâo se pode, ainda, dei- ro o jogo. Também a InEndertço Ul«*ráHco:
camadas
"dlurbanas.
désse
centro
E emerge em de Estado chamam de
As formas de propriedade ajudam-nos, conseqüência,
diretor. xar de estabelecer um pa- glaterra, que participa, com
Jéncia
NOVOSRUMOS
os
o
Estado
a
serviçoTeto?
gorilas, onde quer que rateio entre as
seu
cia?. tador". Foi eleito e empos- atuem,
norte-americarie desen- ses exploradoras.. Entre estas, a
?^!,i-a_^racteri'?r,cada
são tangidos pelo assumiram os posições que no deparceiro
volvlmento econômico, a «**•»
sado
segundo
burguesia
as
melhores
idêntico
situá-la hlstôna
Guljogo
presidentes
EDIÇÃO DE
interêsses nacionais tem boje regras da chamada .demo- mesmo chicote, e seus obje- Frondlzi
ricamente — com o
resta do passado influência
&naos predominante
e Árosemena em ana, está "estudando o reMINAS GERAIS
tivos são Igualmente co- certas etapas
no
e o que brota para o que
cracia
representativa.
conhecimento
poder
político
futuro; com sua
do novo revida
gover0.*P0lí) popwIw necrasário
Redação e Admlniatracto:
social, suas conquistas e suas limitações.
Preso, deportado, Jogado muns: o de impedir a nos. Ambos sede seus
Instaurado no EquaDaí^iniPi-0"1
mostraram glme
iniciar as transformações
para
emancipação política e eco- vacilantes, tomaram
Rua doa Carijo» 131,
Panamá,
econômicas
Elas se entrelaçam tanto às características
no
dor",
Carlos
Arosesegundo
afirma
um
e
lnúexigidas
políticas
3* andar, S/304
pelo inkrêMe^X2£ mena falou agora à hnpren- nomlca dos povos da Amé- meras medidas antipopula- porta-vos do Foreing Offid* Produção de bens materiais, em cada
medo
do
Tel. 4-8888'— Belo Horiaoatt
porém, a protelar sa. E acusou diretamente rica Latina. Os pretextos res, romperam relações com ce.
período histórico, como à consciência social. ptanto quantopovo leva-a,
as reformas de ertrutu-' os Estados Unidos pelo gol- são sempre idênticos e gi- paises socialistas, cederam
ao grau de vida política e cultural que de- ra — e, com pode,
Não percamos de -vista
Sucursal de Sio Paulo
Isso, a manter as velhas
corre de seu nivel de desenvolvimento.
for- pe, ao afirmar que fora der- ram Invariavelmente em várias Imposições das forcasa que o Brasil
constitui um
EsProPrled**de
torno
(o
latifúndio
Rua IS do Novembro 338,
do
anticomunismo.
rubado
e
os
tao ligadas, assim, ao modo de produção
criticara
moporque
de
^tde
objetivo
direita,
representadas
permanente dos goestrangeiros)
».* andar, «ai* 837
a base econômica e à superestrutura corres- nopóllos
pelo aquele pato. Num discurso
atraso econômico do paisresponsáveis
A Junta Militar Instalada pelos gorilas locais. O que ritos latino-americanos, pe— Telefone 36-0403
e
sofrünenpelos
antes,
pronunciado
pondente. t a esse conjunto, a êssé sistepouco
não
lo
impediu
representamos
fossem
tos
em
deque
que
no
cedo
"os
Iniciou
Quito
povo.
imediata- postos,
dissera éle que
ma harmonioso que explica o caminho coEstados
porque ousaram, de nano político, social e ecoSucursal do Paraná
as violências e arbl- uma
. A análise das formas de propriedade Unidos vêm explorando sem mente
mum de desenvolvimento material e espiou
forma, ferir nOmiCo do hemisfério. E que
-«-"fedades.
afÜlm'
Ru* Jcw* Loureiro, MS —
Os primeiros mesmo deoutra
ritual de todoB os povos que Marx deu o ^'i108' tica "«turalmente, à Ss- piedade es países latino- atingidos
leve os interesses assume maior importância
foram os comunis- dos
de„ conciliação com olati- americanos".
a* andar, «ala SU — Curttlb*
nome dè formação econômico-social.
?,?nHda e P01
grupos representativos pela determinação de nosíundio
tas,
o
centenas
imperialismo.
dos
Ela
nos
foleva,
quais
tomCota a sucessão das épocas históricas,
imperialismo
Nlo
do
se
só
impedir
de
norte-ameconquistar
pode
povo
ram
que
Assinaturas
do alto papel e das ras- noa venha á mente o ocorpresos. Entre eles o
as formas de propriedade também se trans- ^m.
LÇo™4*-*?*)
fundas reformas de basepro-e
ponsabilldades
grande dirigente Pedro Sa- ricano.
da classe operária. dàsinaT
Anual
formam e se sucedem. Sua substituição
OS 1.000.00
rido
com
de
Arturo
lutar
Frondiri,
contra
a
espoliação
ad, secretário-geral do Pare *» conjunto da poputa- na Argentina. Foram
No mesmo dia em que dos capitais estrangeiros,
Semestral ....
faz-se. porém, nas sociedades de classes ofi
>
900,00
íam,po?e5as
as
trabalhadora,
tido
çao
comunista
do
Equador.
é
de
pois
sua uníoadc e mesmas forças, dirigidas Além
Árosemena era derrubado, notadamente norte-ameriTrtmeitral
antagônicas, de maneira radical, através de sua
»
..
390,00
dos
organizada,
comunistas,
pressão
estão noticias de Washington da- canos. A histeria dos lacerna
de «altos revolucionários. As velhas relacomum
um mesmo grupo ins- sendo atingido*
Assinatura Aérea
um governo nacionalista e luta
pelas vio- vam conta de que "era uma das, falcões, baleeiros,
democrátl- por
Çôes econômicas cedem então lugar»a no- por
talado
EUA,
nos
derruco,
iencias
e ouque
depende,
dos
que
mais que nunca, a aboli- batam os
Anual
a» 3.300,00
equatogorilas
vas relações, sob um modo de produção çao das velhas formas
questão
de
tempo"
o
tros
gorilas paisanos ou
do
outros patriotas, mi- nheclmento do novo reco"go- fardados
de propriedade e das Equador e dapresidentes
Sameitral
1.300.00
mais avançado. Cada forma de proprle- velhas relações econômicas
fianos
não
Argentina,
está
absolulitantes
Trtmeitral ....
em.flp
dade tem, portanto, seu surgimenlo e seu seqüência, as transformações - eTem con- quo derrubaram Jacobo Ar-. todos, enfim,aotitaperlaltotaa, vêrno*" instalado no Equa- temente desligada dos piaNúmero avulso
se opõem dor. Está claro que o náo noa traçados
tcononJcac e bens, da Guatemala,
30,00
que
destino ligados a uma era de revolução soDepartaa
pelo
eXlgldas
crescente dominação nor- reconhecimento imediato mento
que
P01" nosso d*S«Svtoín! tentam derrubar Chagan,
Número atra**ciai, com suas forças motrizes, sua classe to S
de
Estado
to-amerleana. Lembramos não
para a 11do a, ,. .,
de uma manobra quldação das liberdades
30,00
da Guiana Inglesa.
nos
que, na Argentina, milha- para passa
salvar as aparências. paises
da América Latina.
Rio
SS^-^i* srtjsíM.* r-a
!Ss»rftaar_aar/3£
SSSl* Prte,e,ra OHem
novos
Árosemena Foi Derrubado
Quando Criticou os EUA
4
_._._......:_.,
nr
rumos
de Janeiro, 19 a 25 de
julho de 19*53
mmmWm-^m^mmmm^mtgmm^mmmm%nXx.
...\.....
aàta
^^^^^^^^^o^s^snmmmmmmmmmmmmmmM
PROFISSÃO DE FÉ
O Sacerdote,
._r,
as Reformas
•
e o Direito de
__________________________________&'• y-i
ffWBal
-'--'tivffl
tos «mi «es asais dlver¦ee pesoadorea Minha
eross* me hosrs, Bfte mi»
nha oonilsslo devs «ta»
slar a atasse dlanu ds ml*
nhasi asTtodes. pronunciamestos • ttcritos^ afirmou
o sacerdote.
san seguida jutlfteou •
espanto causado por suas
posteoss. o qae es explica
polo siastasnsato de certos
setores da Igreja de seus
princípios:
"Amar a Igreja nio
4 pririleglo de cabelos brancos,
muito menos do Clero comprometido eom a burgusala. A admiração se Justlfica. Mas apenas porque estomos acostumados a ver
uma caricatura da Igreja;
ds uma Igreja identificada
eomo defensora dos potentâdos, em noma de um cri»,
«aalsmo «w está longo do
imaginado e fundado por
Josu Cristo. Ninguém noa
condena por sermos crlstios, mu sim por nio o
ssrmos
suficientemente,
eom auUnUcldads. I uma
batina ou uma eras peitoral nem sempre 4 sinônimo
de Tida existi,"
I confessa sua confiança
Brasil:
no"Quero
também fazer
meu ato dt fé nos traba»
lhadores e em todos os qus
lutam, qus passam om lermoa nacionais, sem pedir,
como ou, ileença a sanha»
ma embaixada para pen»
sar, Creio num amanhã mslhor, num novo Brasil, por»
que creio sos que me ou»
Tem. 8o permanecer nossa
vigilância nacionalista Jamais falaremos Inglês... E
petulantes embaixadores nos
respsltario mais, nio exorbltando suas atribuições."
fôrto, ot que Jamais experlmentaram a fome verda*
delra e diária, aa dores e as
humilhações ds um pai trabalhador explorado.
"Um rico monsenhor
me
perguntou certa Tes a serTico ds quem estou. Para
mim foi fácil responder,
porque nunca escondi. Estou a serviço de meu pais,
brasileiro, levanque desejo"berço
tado do
esplêndido"
com a ascensão dos traba.
lhadores, onde a fratemidada seja uma realidade e
nio uma farsa, alas éle flcou sem resposta quando
perguntei: — E vocês a serriço de quem estáo? E con-
tlnuo a perguntar: — A
serviço de quem estão os
que se calam quando deve»
riam fritar? Os que se ven»
dem quando deverlsm lu»
ter? Os quo freqüentam os
ricos e vivem longe dos trabalhadores, vendo comunismo em tudo? Oa que se
destinam ao mercantilismo
do ensino particular,
cuidando dos "fllhlnhos de
papai" numa nação de
analfabetos? A serviço de
quem estão os que nio querem a reforma da Constltulção (tão divorciada da
vida brasileira)? Os quedefendem (da conhecida msnelra) o respeito i propriedsde prlvsds?"
tudo que está mal formulado. Mudando tudo que foi
mal colocado. Dando condiçoes a todos para que se
possa viver com dignidade,
e não apenas fazendo propaganda de uma liberdade
sem
pio.
"Liberdade
com barriga
vazia é mentira. Que liberdade é este, que nos quer
obrigar
pensar segundo o
"mundo alivre"..
Em que nio
se pode falar pelos menos
favorecidos a não ser suplicando esmolas para os pobres? Podemos falar em 11berdade autêntica numa
pátria de castas privilegia-
das? Que liberdade é esta
que noa obriga a cuidar dos
efeitos e noa proíbe de Ir ás
causas em nome da nãosubversão da Ordem?"
E termina denunciando o
escândalo em que degenera
uma
tal liberdade:
"Liberdade
que se horrorisa porque se pede prestaçáo de contas ao nsfando
IBAD, IPÊS • outras feras
fantasiadas de mansas ovelhaa anticomunistas? Há toda uma Imprensa rendida
procurando esconder uma
podridão que corróe e corrompe a pátria em suu entranhM".
am Pass»
¦V «I^shI^bKiiHí
sjyp l^nPvJ_\m_W^
¦npr
9
Aspecto importante da
conferência do padre Alol»
sio Ouerra foi o que se re*
feriu ás ligações entre ca»
pltallsmo e cristianismo, o
desvirtusmento sofrido por
*ste em conseqüência de
suas relações com aquele.
"B oa
problemas estáo ai,
diante de todos, como um
desafio permanente ao capltallsmo liberal, que Já
deu provas demasiadamen»
te eloqüentes de sua Incapacldade para resolvê-los"
— afirmou o sacerdote.
"Como um desafio também ao cristianismo (Já
nem falo na chamada "dsmocracla ou clvillssçáo crlsti", maneira bonita de es»
conder o capitalismo espoliador), mas ao crlstlanlsmo mesmo que medrosamente deixa de se decidir
pelos trabalhadores como se
o dr. pátrio fosse um Crlsto."
O trecho seguinte aborda
a luta contra as reformas
e a posição de setores da
Igreja que ae colocam a
serviço dos espolladores.
"Amigos, a situação
é séria, exige que a tratemos
em termos de seriedade,
Justiça e verdade. Náo querem as reformas necessárias os que vivem no con-
Mhm
Porflrto RuWrosa — aquele iTt«»^twwt oe q»jiiwn tant*
tista protegia — publicou
gorla qut o ditador cubano Batista
um capitulo do teu livro Intitulado Come
godtttéf « «•»
Mffss. Tendo perdido a boca rica do seu posto no serviço
diplomático, o meliante «tá procurando faturar um pouco
ás custas da reputação de conquistador que lhe forjaram.
Para Isso, misturou lugarnteomuns, otremscões colhidas
na obra de Casanova e sandices derivadas da sua própria
experiência, Da mistura resultou o Uvro. E, pela tritura
do primeiro capitulo, Já ae vé que o manual se destina
ao público leitor de Metsçôet de Reoder» Digett. Deveria
Intitular», talvez, Como Beduttr Brmrot ÀbitOboàd» ou
Como StVfKitr a Filha de um Caudilho < levando-se em con*
ta o fato de que Rublrosa foi casado com a filha do dita»
dor Batista).'
gessaeràeaeSSsSsIts
Um leitor me procurou
para manifestar a sua trittoza em face d» decadência
dc Manoel Bandeira. Trouxe-me um poema em que o
velho poeta dã mostras de
total esvaziamento humana
c artístico, manifestando-se
saudoso de um tempo em
que ae vivia "sem Arraes,
mas com arroz". E' realmente triste. O velho poeta
Já teve teus bons momentos,
já publicou trabalhos que
devem aer preservados. E,
ORDEM E LIBERDADE
Ordem, fome, liberdade.
Três problemas abordados
pelo padre Aloísio Ouerra,
que, em sua conferência,
mostrou a Impossibilidade
de ordem onda há fome,
assim como ser um mito a
liberdade de barriga vsrda.
"Até agora — afirmou —
só nos Um oferecido anesteslcos e paliativos venenoaos. E nio é disto que o poto está necessitando. A Ordem que reina no psls é
verdadeira? • Ordem a fo-
me clamando justiça? Esta
é a Ordem que devemos
manter e para Isso sustentar"t três Armas?"
Ordem esta que prende sacerdotes como agitadores porque dlsem ao povo
que este não deve conformar-se
com a Injustiça?
Tenho dito e repetido muitas vêses: tranqüilidade de
um poro nio se mantém
por meto de metralhadoras,
mas por melo de tratores,
ensino gratuito para todos,
democratizado e com um
lugar garantido para todos
debaixo do sol. Tanqüllldade se obtém reformulando
nr
romance
Um Dia na Vida.de Ivã Dcnissovitcli
Alexandr Soljenihí
Tradução da B. Albuquerque
Senka Klevshin ê um pobre diabo multo tranqüilo.
Perdeu um ouvido logo ao começar a guerra. Depois caiu
prisioneiro, fugiu, voltaram a agarrá-lo e meteram-no em
Buchenwalde. Ali salvou-se da morte por milagre. E agora
cumpre sua pena sem se inquietar. Porque quem espanta
o galo está perdido, disse.
Isso é verdade: só resta agüentar e dobrar-se. Quem
resiste está perdido.
Alloshka não diz nada. Tem o rosto entre as mãos e
deve estar rezando.
Shukhov comeu até a última migalha de pão, mas
deixando um pedaço redondo de casca da parte de cima.
Porque não existe colher que apanhe tão bem a "kasha"
— 33—
— 34 —
ib
--*
se agora a senectude o faz
perder a dignidade, nem por
isso devemos esquecer as
suas glórias passadas. O fu»
turo noa pertence; e com o
futuro tudo que a humana»
dade tem produzido de bosv
de grande. Manuel BandaV
ra pode ae corromper; nòs
preservaremos aquilo que a
sua obra tem de melhor.
Pois aquilo em que a obra
enriquece a nossa literatura
está fora do alcance deste
final deprimente de blografia do autor.
tantes. A propriedade muitu vezes está ferindo o bem
comum. t, meus amigos, em
nome de que Deus vamos
defender latifúndio* ímenaos, tema sem limites, fazendu sem término, Imóvela sobre Imóveis, riquezas
sobre rlquezu, alargando-se,
multlpllcando-se, acumulando-se em contraste brutal e
• gritante com a pobreza crêsçente, a penúria da comunldade?
"t esta a ordem
que devemos manter? O que temos é uma desordem social I
ralar contra isto deploravel estado de coisu é sub'verter
a erdem? Subverteu
a ordem quem criou este estado de injustiça que musacra, £ ordem que deve aer
mantida esta de grandes
latifúndios concentrados em
mãos de poucos, de propriedades Imensas para um dono só, de Imóveis sem conta acumulados pela ambição, de emprêsu inúmeraveis regidas pela ganância,
patrocinando eseravidóes,
degradando o homem,
amarrando liberdade", criando pobreza, dlridiuco a
humanidade em uma minoria gozadora e libertina e
uma musa escrava, famlnta, desflbrada, revoltada?
Isto não é ordem, é desordem; não é direito, é crime.
í um abuso, uma exorbltàncla, um desrespeito á vida."Este
é o moUvo por que,
amigos, clamamos por uma
nova ordem social, em que
a Justiça condicione mais o
direito de possuir ao direito
de viver, condicione a propriedade particular ao bem
comum, condicione o direito do indivíduo ao direito
da comunidade".
Foram expulsos os que se tinham aproximado da estufa- do 38 para aquecer-se.
Nisso chegou Tiurin. Tinha cara de
amigos.
Os homens da equipe compreenderam quepoucos
havia alao a
fazer, é logo.
{-r Está aqui toda a 104 — perguntou Tiurin olhando a sua volta.
E, sem mais comprovação, sem contar os homens —
Tiurin sabia multo bem que ninguém tinha ido
- começou a distribuir rapidamente u tarefas. embora
os dois estonlanos e mais Klevshin e Ooptchik Mandou
que levassem para as obras da central térmica um enorme
caixao de misturar que estava ali perto. Com isso Já ficou
claro que a equipe passava a trabalhar na central térmica que, ja entrado o outono, tinha sido
sem terminar a construção. Mandou outrosabandonada
dois para
a caslnhola onde Pavlo ficara recebendo as ferramentas.
Enviou quatro para limpar a neve em torno do prédio
na entrada da sala de máquinas, na própria sala e nu
escadas. Mandou outros dois acender a estufa da sala
tirando o carvão e a madeira de onde.quer que fosse'
Mandou outro levar o cimento em um trenó Dois
outros
foram levar água e mais dois levar areia. Outro, enfim
foi limpar a neve que cobria a areia e quebrar esta em
pedaços com umâ barra de ferro.
,sso- sòmente restavam sem trabalho
25Potoe $e.„tud0
et».
Shukhov
Kllgas, os melhores operários da equipe
O chefe chamou-os e disse;
— Quanto a vocês, rapazes (embora não fosse mais
velho que eles, tinha o costume de chamar "rapazes"),
depois da refeição Irão levantar a parede da segunda
usina a partir do lugar em que a deixou
a equipe
outono. Mas, neste momento, é preciso esquentar 6 deneste
aiguma forma a sala de máquinas. Existem três buracos
grandes que sao os primeiros que precisamos tampar.
Darei gente para ajudá-los, mu procurem ver com que
podem tampá-los, A sala de máquinas não servirá para
fazer a argamassa e para aquecer por turno. Se não conseguimos esquentar aquilo, gelamos como cachorros.
Entendido?
Talvez Uvesse acrescentado algo mais, mu logo chegou correndo Ooptchik, rapazola de uns dezesseis anos,
corado como um leitão, porque outra equipe nio estava
querendo dar-lhe o caixão da argamassa e estavam brlgandd. Tiurin correu para lá.
—35 —
O repórter Hélio Kaltman
estava em um restaurante,
onde também estava .o arceblspo d. Helder Câmara,
quando Viu um cidadão sen-
tado em uma mete próxima
á do franzino prelado chamar o gerção e pedir: "Me
traz a mesma coisa que Me
pediu, porque éeees padres
sabem comer multo bem".
Jtcflyi
Pd» Editorial Vitória o Uvro do coronel
_ **
Jocelyn JuqMM
Brasil que descreve, em linguagem simples, o me»
canlsmo de espoliação do Brasil e aponta as causas da
Inflação: O Pão, o Feijão e as Fórçn» Ocultas. Um sujeito
que viu o"Olivro na vitrina de uma livraria observou, deesrimado:
titulo devia ter O Pão, o Feijão e Ae
Ocultos, porque atualmente o pão e o feijão não Forme
rnenos Mcondldot que u forcas..."
Paulo dt Tarso
As declarações do atual
ministro da Educação de que
a "verdade cristã" do cardeal Câmara podia náo ser
exatamente a "verdade crlstá" do Papa Paulo VI causaram viva irritação nos clrculos dericals reacionários.
Monsenhor Bessa pós » boca no mundo e saiu a gritar
pelos Jornais que o minlstro Paulo de Tarso não ti.
nha "autoridade" para criticar o cardeal. E "monse-
nhor" Augusto Frederico
Schmidt, tremellcando aborrecldo as suas flatuléndas,
cometeu uma crônica publicada ho O Globo (13.7-83),
declarando que o ministro
tentava "jogar água benta
nas bombas russas".
No mesmo dia-, o Papa
Paulo VI — adversário do
fascismo em Portugal é Es»
panha — mandou dois reseus ã União
ovlética.
Sresentantes
MoYimonto
A partir de wxt»feira da semana
os leitores
de bom gosto que lêem esta coluna (e que vem,
são todos, porque
8*.b,dÍUu' °" *• mau «08to nt0 • I«-m) terão
q=Vf
a
J de poder comprar
alegria
nas bancas de Jornal o tema»
da
Kovmento
seTs»
2™
órgão um ^i*™*****
bocado movimentado. Logo no prome"e numero
deverá publicar matéria mais surpreendenteprimeiro
do
cer»
tidão de nascimento do Eugênio Gudin (que, quetera sido
por
** ap,wclm*nl0 i0 P»l»l. *«á escrita em
pwgímlnh')"
Por muito que custasse começar a
eom
aquele frio, o pior era principalmente aqueleJornada
instante de
Shukhov e Kllgas olharam-se. Mais de uma ves lá
tinham trabalhado juntos e se estimavam
porque cada
um considerava o outro bom carpinteiro
bom pedreiro.
isso de encontrar sobre aquele manto de e neve
nara
tampar u Janelu era coisa espinhosa. MualgoKllgas
onde está0 M ca8M Pre-fabrlcadu
«i,t7«.Vanl*!iA11
^ lugar "5} «nonne rolo de papel encerado.
sín««^?m
Escondi-o eu mesmo. Vamos até lá?
Embora fosse letâo, Kllgas falava o russo como se
Jingua. Perto de sua casa havia uma
!m!u?de PrtP^
aldeia
russos da
antiga fé e com eles aprendeu a faKíl»a» n&0 te«n «em dois anos nos
Ít™düde Wí?1!'é mM«o
velho: não há
o en«Sy^-J","
#
*•
ntd.*- O renome de Kllguquem
é Johann.
ure
le- Shukhov
2S..ÍÍ?1 o chama
também de Vânia, no estilo russo.
,r *Procura aaciuele rolo. Mas,
0n?«?^ídl2lwm•
antes
Shukhov Ç°ís'
íol correndo buscar sua colher de pedrelro escondida no pavilhão du oficinas
de construção.
gr*?Ae colsa Para ° Pedreiro se é leve
m-ZSSZJ
Jí"*
e maneira. Mas em todas u obras pratica-se a regra de
recolher todas as mánhães as ferramentas
ias a tarde. De maneira que depende da sortee adevolvementa que toca a um cada manhã. Mas Shukhov ferraenganou uma vez o encarregado das
e ficou
com a melhor colher de pedreiro.ferramentas
Agora,
todas u tardes e a apanha de manhã, se temesconde-a
de trabalhar na construção. Claro que se tivessem
mandado
a 104 para as outras obru; teria ficado Shukhov
novamente sem a
de pedreiro. Mas, agora, bastou
colherintroduzir
arastar uma pedra,
os dedos na íenda e tirar
a colher.
Shukhov e Kllgas saíram das oflelnu e se dirigiram
as casu pré-fabrieadas. Ao respirarem, exalavam
densos redemoinhos de vapor, o sol já sairá, mas sem raios,
como se estivesse envolto em neblina, e dava a impressão
ae que dos lados saiam uns postes
Karecem PMtes, não é? — disse Shukhov aasi„.i.>^
naiando-os com um movimento de cabeça.
— asses postes não nos molestam — replicou
KilgM
rir "~ Um* ™ <lue não tem arames de
l»»?*.10^*
Poste a poste...
(Continua)
-36 —
¦Rio de Janeiro, 19 a 25 de
julho de 1963
«Níii ii-\ii'.iiiifc k.
*aea*0ss*W
I. Meter
"A falsa teoria do direito dade segundo
sua fantasia
convém recusar seu domlabsoluto de propriedade é e para seu Interesse pessoal nio. Há uma necessidade
um crime perpétuo contra a eomo se nio Uvesse de dar coletiva de uma ordem econaturesa. Com efeito esta contas de seu destino cole- nómlea e social renovada.
teoria acha perfeitamente ttvo. Ai- está, meus amigos, Onças a Deus os verdadeiJusto que para satisfação de o duplo prisma da proprieros
cristãos nio
uma ambição Infatigável e dade. Ninguém pode possuir sio pensadores
msls um obstáculo ás
de uma sensualidade desen- coui prejuízo do bem co»
novas conquistas: o obstáfreada se desvie de seu ver- mum. Isto seria uma uaur- culo provém de hábitos
dadelrò fim o que Deus nação, um roubo, e não um mentais
enraizados e de
destinou i alimentação eao direito".
resíduos Jurídicos ultrapasvestuário de TODOS oshoEm seguida o sacerdote sados e que se devem rever.
mens, e fas crescer uma defende
tem competência
a tese de que o re- C* Estado
duresa e uma sensualidade
estabelecer o regime de
para
de
glme
propriedade
pode
frente à miséria humana aer
bens, tanto pela sua legismodificado:
de tal ordem que nem meslação como pelas suas Ins"Uma ves
que admitimos tltulçóes. « de notar que
mo os animais conhecem
algo da semelhante: cha- eom Pio XI a não-lmutabl- o estatuto
Jurídico da
ma Justice ao roubo orga- lidade do regime de pro- propriedade não deve ser
também1, os Jurlsnlzado" OCeterer). "O regiconsiderado como ume ordevem conceder que leme de propriedade, tal co- Sedade,
dem estática, mas deve
mo outra Instituição ds vi- trás mortas nio podem reiniplrar-se nas exigências
aa
flutuações
da
vida
ger
da social, nio é absolutado bem comum e adaptarmente imutável, e a histó- Do contrário, a Justiça *i
se ás condições instáveis da
mumlflea.
A
morte
nio
po- realidade social. Em certos
ria disso é testemunha" (Pade decidir sobre a Tida".
momentos, o bem comum
pa Pio XI).
E indica como se deve pode e deve exigir uma
Fazendo essas citações e fazer
restrição do direito de proessa mudança:
esclarecendo que esse oro"O
priedade
privada. Não ponão
conslsproblema
blema pode
ser acompademos tolerar, pelo menos
nhado "Direito
com a leitura do ca- te em deslocar a proprie- em nome
do cristianismo,
de possuir", dade mas em lhe modificar uma concepção
pitulo
vencida dá
do livro que no momento o sentido colocando-a no propriedade de arame
farverdadeiro lugar que para
lançava, o padre Aloisio
Agarrar-se teimosaOuerra afirma que "assim ela exige a natureza numa- pado.
mente
como a propriedade é um na. Deve ser subalterna, su- to é a semelhante econceinada
direito pode ser um crime". bordinada e Juridicamente cristão,ser t retrógrado
viver longe das
elástica:
Não
deve
ser
um
"Para começo de conver- direito
absoluto, oposto à necessidades sociais novas.
sa firmemos nossa convic- sociedade dos outros ho- A justiça tem qüe ser piásçáo no seguinte: o direito mens, mas um dos meios tica, maleável mesmo".
de viver está acima do dl- necessários ao homem para
O padre Alufslo Ouerra
relto de possuir. O conceirealizar seu destino numaterminou sua conferência
to de propriedade, hoje de- no, integrado no quadro de eom
as seguintes
fendido pelo código, está uma vida comum".
"A propriedade épalavras:
um dlultrapassado. Não só ultraMostra o
Àloislo relto. Pode ser também um
passado mu unilateral, In- Ouerra que padre
se
classes
as
crime. O que vemos? Oorcompleto e por Isso injusto. que estão no
poder demonsproprietários, senhores
O direito de propriedade traram falência, devem ce- dos
de gordas possessões, agarnão pode ser absoluto e ex- der o lugar a outras:
rando-se com unhas e
"Se as forças
clusivo em favor do prohoje dentes a seus imóveis e, em
que
prtetário.
dominam o mundo não são nome do direito de proprie"O
proprietário não tem o capazes de resolver os pro- dade, investindo contra
oudireito de gerir a proprie- blemas assim colocados, tros direitos mala Impor-
da escudela como o pão. Enrolou de novo a casca no
pano branco, para a hora da refeição, guardou o pano no
bojsinho Interno, debaixo do paletó acolchoado, e, depois
de abotoar-se novamente pára enfrentar o frio, aguardou o
Instante de começar o trabalho. Quanto mais tarde, melhor.
Os da equipe 38 tinham-se colocado de pé e se dispersavam, uns para a misturadora de concreto, outros em busca de água, outras para preparar as rótulas de armar.
Mas nem Tiurin nem Pavlo, seu ajudante, vinham
para a equipe. E embora a 104 não estivesse ali mais de
vinte minutos e tinha que trabalhar até às seis — no inverno a jornada é mais curta — aquela trégua parecia a
todqp uma felicidade imensa, como se já faltasse muito
pouco até a tarde.
Pena que nfio haja nevascas! — suspirou Kllgas,
um letâo robusto e de côr carregada. — Nem uma nevasca
em todo o inverno} Quê inverno!
Ah... as nevascas... as nevascas... — repetiram varias vozes, fazendo coro a seu desabafo.
Quando, naqueles lugares, caem nevascas ninguém vai
trabalhar. Quase dá medo aos guardas tirar os homens dos
barracões. Como não se estende uma corda do barracão
até o refeitório, o pessoal se perde. E 0 detento que se
desorienta assim fica gelado entre a neve sem remédio.
E
se foge algum? Deram-se casos. A neve que cai é muito
finlnha, muito íinlnha; mas forma uns montões duros
como se alguém oa tivesse calcado. E já houve quem fugiu trepando por um desses montões de neve formados
contra o alambrado. Claro que não chegaram multo longe.
Apreciadas bem u coisas, a nevasca não proporciona
nenhuma vantagem: os prisioneiros permanecem
trancados. Além disso, se nâo trouxerem o carvão em tempo?
Acabou-se o calor do barracão. Se a farinha não chegar em tempo? Pois não há pão. E, quando se descuidam ,a cozinha não consegue preparar o rancho. Sem
contar que, dure quanto dure a nevasca, tanto faz três
dlu quanto uma semana, é preciso compensar esses dias
trabalhando depois outros tantos domingos seguidos.
De qualquer forma, os presos estão sempre pedindo
que haja nevascas. Mal sopra um vento um. pouco mais
forte já se põem todos a consultar o céu: vai cairl vai
cair) vai cairl
. Vão ver se começa a nevar.
Porque, quando o vento sopra ao nivel do chão, nunca se desencadeiam verdadeiru nevascu.
-*-
Em meados do ano passado, o então presidente do
Equador Aroaemena, pressionado pelos "gorilas"
equatorianos, rompeu relações diplomáticas com a Polônia e com
Cuba-, Na ocasião. Fldel Castro fêz um discurso afirmando:
Aroaemena é um bêbad0 covarde; os militares direitistas
do seu pais não tardarão a tomar o poder". Cerca de um
ano se passou e os fatos vieram a confirmar o prognóstide Fldel. Não há como negar: o materiallsmo histórico
ço
é mesmo uma ciência!
Aroaemena repetiu a experiência de Frondlzl:
se
manter no poder, foi fazendo concessões á direita. para
Graças
ás concessões, a direita foi se fortalecendo; quando te tentlu bastante forte, chutou Frondlzl na Argentina, chutou
Aroaemena no Equador. Não seria mal que o
Goulart analisasse estes dois precedentes .porque presidente
não eetá
excluída a hipótese de ser êle o terceiro a ser chutado,
DIREITO DE PROPRIEDADE
Dia 28 de junho realizou-se, em Niterói
na sede do Sindicato dos Bancários, uma noite de autógrafos com o lançamento de alguns
livros da coleção «Cadernos do Povo».
O ato foi uma importante manifestação
cultural, a que compareceram inúmeras figuras de nossos círculos intelectuais, líderes
sindicais e grande número de trabalhadores.
Um dos pontos altos da reunião foi o
lançamento do livro «A Igreja está com p
povo?», do padre Aloísio Guerra, que prqnunciou, na ocasião, interessante conferência sobre as posições atuais do clero, examinando notadamente questões como o direito
de propriedade, a ordem constituída e as reformas.
Publicamos nesta página trechos da referida conferência do padre Aloísio Guerra
nos itens em que ela trata de aspectos como
«cristianismo e capitalismo», «ordem e liberdade», «direito de propriedade».
MMMMm
MMsmmw mmmtèlâmã*
•tifruif
BI m\\S^JÁs^!Mi Âm\¦MM
CAPITALISMO E CRISTIANISMO
Propriedade
£N\81WRI
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______________________________
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Ademar: Imposto Para o Povo
e Isenção Para os Tubarões
I|H) PAULO <n* sucursal) —
r».-ejiiiu o impOsio ds
Pom»
• Cn«iilgna«A«»i Incidir
' (VcihIm
novamtnte Dobro o» s*n>rn« »nmtntlelM, o »r. Admitir d» Rirro» vim d* agravai mal» almtit
u dificuldades qu- atormt-ntam
• •xlitSnrls «i« população baiulrirànte. Tal decisão, «uno »- »ubr,
lá levantou uma verdadeira nnIa de protesto», arregimentandoM o publico ronuumldor, lado a
lado com o comírclo varejista «
ponderável' parcei» da Imprensa,
para- a lula pria nua revogação,
Um* passeata visando a externar
.
SATURNINO IRADA
VISITA GAMARA
DE VOLTA REDONDA
VOLTA 11EDONDA' (Do correupondenlo) — A Câmara de VereadoreK >i-«u
cidade recebeu
dia 9 de Julho a visita do deputado federal
Saturnino Braga,
•m sessão Imunda especial para
ouvir d» deputado uma eonftrtncla íôbre ns reforma- de baM.
Depol* dn paii.ftr» dedirau-ia
Um lempu pura que eo fizessem
perguntas ao deputado Snturiilno Braça, iniogranle da Kienta
Parlamentai- Nacionalista, que c»rlareceu a- dúvida» doa voltadore» presente»,
A visita a Vcilia Redonda *
parte de uma programação dos
parlamentares dn FPN. que *-tfto
percorrendo vArlos' município*
•m campanha de esclarecimento*
«ôbrt aa reforma».
n deacontontamtnio popular foi
programada, O *tcretar1o de H»>
guranva, general Ailelvlo, mmprlndo Inalruvne* du Oovtrnador,
proibiu a manifestação, que raia
programada para o dia 10. Maa,
segundo, tudo Indica, por cima
da vontade do >r, Adtmar de
liano- o povo emoiitmrá forma*
para exlernar o mi-ii proteatn *
levar a nua lula ate a vitoria.
Instituído em 1IM7, na gestão
d» ar, Armando de Hallea oiwelra, o Imposto d» Vendaa e Coui-lgiiiivAea tem aldo »uce»»lvameiile aumentado, dr forma qua da
11. que enlln eia, Já atingiu
a 4,65 figurando como a prinripai fonte da receita do Estado. Ororre. no entanto, que a Inrldénrln díi-v imposto sobre „»
g'-ni'iii. de primeira neceaaldndr,
i-iih-ldi-radn Inclusive Inconalltuclnnal, sempre foi ob|eto de proti-stn», tanto assim que no pausado governo
d<> ar. Carvalho
1'lntu i-aaa incidência cessou,
cnm ponderável alivio para o
grande público conaumldor.
U* volta ao (Inverno, o ar. Ademar de Barrou, há menu» de um
mi', revogou ¦ d«cl»áo de mu
antecessor sob aa mala ridícula»
ali-gacSc». K o» resultado» se
aprcaeiitarnin de Imediato, com a
elevação d* todoa oa preços, dal
»c originando o movimento geral
dos trabalhadores e do comércio
varejista oro em pleno curao.
Como'se «abe, n art. 302 da
Constituído Federal
estabelece
que «os tributos
terão caráter
»i-mpre
pnssoal
que Isao fér posslvel, r w-nin graduada» eon ferme a capacidade ecenSnleo do
WB^w
VIOLÊNCIAS DO LATIFÚNDIO PROVOCAM
MANIFESTAÇÕES DE RÜA EM ANDRADINA
ANDRADINA. São Paulo
(De Nestor Vera» — Uma
multidão de camponeses,
operários e populares calculada em mais de cinco
mil pessoas, realizou impressionante manifestação
de protesto ao meio-dia de
sábado, dia 6, nas ruas
centrais
desta
cidade,
contra o desumano despejo
decretado pelo juiz da comarca, dr. Carlos Humberto
Ortiz, que atingiu 23 familias de pequenos posseiros
da Fazenda Caíeeira, des'e
municioio. A ordem de despejo tinha sido cumu.da
dois dias antes, tendo o .nlz
Ortiz requisitado força polícial para expulsar da tnrra os camponeses e se-is dependentes, a qualquer preço. Anto a força bruta mr.tra eles desencadeada, os
posseiros tiveram de ahundonar as suas lavouras, luas,
ao fazê-lo, não cruzaram os
braços, trazendo o seu protesto a toda população de
Andradina. onde os fatos,
de imediato, provocaram
uma verdadeira onda de
indignação. Cons e qü&l-jia
natural do ambiente criado,
foi a programação da pasBeata, que depois de percorrer várias artérias da eidade rumou para a Igreja
Mossa Senhora das Graças.
Jà no templo, cujas adjacéncias fic'aram também lotadas. os manifestantes realizaram um verdadeiro ato
popular contra os priviléglos do latifúndio, pela
imediata realização de uma
reforma agrária radical,
contra todo e qualquer des-
«VERÃO
EM
pejo, Inclusive os que estão sendo preparados pelos
latifundiários locais, e em
defesa das liberdades sind leais e de associação, ora
ameaçadas pelo prefeito
Antônio Soares de Moura
Andrade, que quer fechar as
portas do Sindicato Rural.
Na manifestação estiveram
irmanados elementos de tódas as crenças religiosas e
de todos os partidos politlcos. Durante a passeata,
como no comício que logo
so realizou, falaram, entre
outros, os srs. José Pjrte'a,
prpsidente da FATAESP:
Nestor Vera, secretário da
ULTAB: padre Vicente Vanni Martins, vereadores Ciarindo Batista e José Oarayel; José Rodrigues da
Silva, presidente do Sindicato dos Produtores Autonomos; deputados estaduais
Antônio Morimoto e João
Batista Botelho, além de
várias personalidades de
destaque na vida política e
social do município.
A Fazenda Caíeeira, da
qual foram despejadas as
23 famílias pertence a uma
companhia de Ioteamento
controlada pelos irmãos
Zarvos, conhecidos latifúndiários e grileiros desta região. A propriedade tem
12.000 alqueires, a maioria
grilados ao Estado. Cerca da
metade dessa extensão já foi
negociada, d a í surgindo
os despejos para sua entrega aos novos proprietários, geralmente possuidores
de grandes glebas. O despejo executado dia 4, que
originou as manifestações
MOSCOU»
Os promotores do concurso "Verão em Moscou"
nos comunicar que o bilhete premiado foi o de pedemnúmero
6800, correspondente à extração da Loteria Federal de sábado, dia 15 de junho de 1963.
Sindicato Dos
Bancários Aos
Trabalhadores
e ao Povo
Por deliberação ria Assembléia Geral Extraordinária realizada
em 11 do corrente, ticou deliberado passar os telegramas abaixo
«numerados, uue transcrevemos para conhecimento da classe e lio
povo cm neral.
Ao Exmo. Sr. João Goulart,
DD. Presidente «Ia República — Palácio Planalto
BRASÍLIA
"Bancários
Sampaulo reimid»- Assembléia Geral Kxliaordinária protesta Coütrá ãjifovãi;ão empréstimo compulsório sobre salarios pelo Congresso et solicitam veto vossencia mais essa sangria
salários trabalhadores pt Situação atual não permite tal contribuição
dos que vivem de salário pt Xossa Confederação apresentou êsse «oyèmo sugestão sentido obtenção meios não inflacionários para custeio
justo aumento funcionários públicos civis et militares VK sugestão
que independe dé lei et pode ser aplicada por instruções organismos
financeiros sentido criação taxa especial cambio importação artigos
luxo pt Esperam compreensão vossencia velando parte relativa salarios pt Saudações pt Rubens Vasconcelos vg presidente Mesa Assembléia pt".
Ao Exmo; Sr. Dr. Adheinar de Barros,
DD.. Governador Estado Sáo Paulo
Palácio Campos Elisios
CAPITAL
"Bancários Sampaulo reunidos Assembléia Geral Extraordinária
vg dirigem-se vossencia sentido protestar contra volta cobrança Imposto Vendas Consignações sobre gêneros pt Apoiam movimento «lia
19 et esperam governo respeitando liberdades constitucionais não inlista proibição passeata pacífica defesa economia popular pt Saúdações pt Pedro Iovínc — presidente".
Ao Exmo. Sr. General A Ide vio Barbosa Lemos,
DD. Secretário Segurança Pública Est. S. Paulo
Rui Brigadeiro'Tobias, 527 — 10." andar.
CAPITAL .;
"Bancários Sampaulo reunidos Assembléia Extraordinária vg
protestam junto vossencia contra pretendida proibição passeata dia
19 contra cobrança Imposto Vendas Consignações sóbre gêneros pt
Movimento pacífico defesa economia popular não pode ser proibido
sob pena ser desrespeitada Constituição Rcpbúliça garante liberdades
democráticas pt Esperam vossencia reconsidere atitude anterior a respeito pt Saudações pt Pedro Iovine pt presidente Sindicato Bancários
Sampaulo pi".
.¦ .' . Sio Paulo, 12 de Julho de 1963
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LUTARAM E GANHARAM
Joio Peaaea (Do correspondente) —
Depois de prolongada luta realizada em
perfeita unidade, com diversas nanlfestaçoes, assembléias, passeatas (foto acima),
os trabalhadores na Indústria de alimentação de João Peesoa (PB) conquistaram
importante vitória salarial.
Culminando a luta dirigida pelo slndlcato e pela Federação dos Tro balh? dores
na Industria do Estado da Pnrnfba, realizou.se dia 18 de Junho reuni?.-) na Junta
de Conciliarão e Julgamento d: João Pes-
soa, quando foi assinado acordo eom os
empregadores para um aumento fie 30%
nos salários dos trabalhadores, o acordo
beneficiará cerca de oito mil trabalhadores
« co"'8"»'!». usinas de
SSLffHSSÜÜ10
açúcar, fábricas de doces, refrigerantes,
torrefaçáo, etc.
T*
Como resultado da mesma luta, foi asslnado em separado com a Fábrica de óleo
F. Matarazzo 8. A. e a Fábrica de Doces
e Conservas Maguari tt Cia. Ltda. aeôrdo
que prevê aumento da ordem de 40%.
Comaçi a campanha
Oovêrno de Arraes Vai
Alfabetiz 3 r 60 Mil em 5 Meses
LATIFUNDIÁRIOS ORGANIZAM EXÉRCITOS
DE JAGUNÇOS PARA ESMAGAR SINDICATOS
300.00
GOIÂNIA (Do correspondente)
— Lembrando os ácontcclmêlitog de Formoso e Trombas, cujas
terras foram entregues pel« govérno de Goiás aos camponeses
em posse legal, diversas personalldades
goianas endereçaram
manifesto ao povo em que re»saltam a firme união daqueles
trabalhadores do campo do centro-norte de Goiás, qu,. foi <o
fator decisivo da vitoria alcáncada'. «Incompreendidos a principlo, mesmo por aiguns setores
prngreiiii-tii» aouberinii ilesmãscarar e vencer, com sun vigorosa
demonstração de unidade, todas
as artimanhas do inimigo e fazer com qu.- 0 próprio governo
reconhecesse seus direitos.-.
Em seguida, dizendo que, com
a recente conquista do direito de
sindicalização rural, legalizada e
regulamentada por portaria do
Ministério do Trabalho. « com
t. comprometimento público do
governador Mauro Borges no sen-
-100.00
1.110,00
2.000.00
450,00
230,00
290,00
600.00
50.00
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Sào Paulo
tido de que .igarantirla a mal»
ampla liberdade ao movimento
de sindicalização». a campanha
pela organização da massa camponesa se alastrou com grande
rapidez em Goiás. 0 documento
denuncia a criminosa violência
com que os latifundiários querem quebrar a firme disposição
dos camponeses de «se valerem
das formas legais para mahlfestarem suas reivindicações, exigirnm os ÜPIIüNclüs que lhes sfto
ipçpnliecidos c se Inlégíaroni nas
lutas rio povo brasileiro».
ü manifesto passa a relatar
os melOR de que usam ex latifundiários para sufocar o movimento camponês em. todo o Eslado: «De abril para ca a vio.
líncia criminosa dos lati fundiarios explodiu cm diversos, pontos do Estado. Ostensivamente,
bandos de Jagunços foram armados e os
arsenais particulares
locupletados rie armas de todo
tipo. Em reuniões públicas, nos
ADEMAR AMEAÇA GOLPEAR
A LIBERDADE DE IMPRENSA:
NA MIRA «TERRA LIVRE»
SAO PAULO (Da sucursal) —
O juiz Silvio Lemml, ritl Vaia
dos Eeitos Ua Fazenda Estadual,
acaba do conceder mandado de
segurunça preventivo impetrado
pelo jornal Terra Livre contra o
tltulnr da DOPs paulista, ante
patentes ameaças que vêm sofrendn seus direitos a livre ciri-ulaçãn. O mandado foi impetra*
rio pelo Jornalista Heros Troneh,
diietor proprietário daquele órgfto, por intermédio do dr. Clcero Silveira Vianna e é o primeiro concedido em condições semeIhantea pela Justiça bandelranto
nos úlitmos trinta anos.
A medida liminar foi piei tenda pelo jornal Terra Livre logo
depois de ter chegado ao conhecimento de sua direção que Investlgadores da Delegacia de Ordem Politlca c Social tinham
comparecido ao Correio desta capitai solicitando o fornecimento
das listas de seus assiaantes e
agentes. ,tanto de São Paulo como dos demais, Estados da Federação. A pretensão dos agentes
da DOPS foi naturalmente repclida, de vez que seu atendimento
implicaria, como se sabe, em crime, funcional. A polícia, entre-
PPS pod*
proporcionar-lhe
o
prazer de um brinde
em cada assinatura
a certeza de recebi-la
em sua residindo
Assinatura anual: 1 000,00
semestral: 600,00. Informoções: Rua da Assembléia
34, salas 204 • 304. Rio.
Estado da Guanabara. Va*
lotes o correspondência em
de H. Cordeira.
tanto. Insistiu novamente Junti
àquela repartição, sugerindo que
em úl.lnio caso fôssu Informada a data ria expedição rias remessus, que sfto feitas para todo o território nacional, Mas, ao
que se sabe. também nisso nfto
foram atendidos, escudando-se oa
funcionários no mesmo motivo
legal Inicialmente alegado pois
tal Informação
sorvirla para a
apreensão dos exemplares, que
era o objetivo da DOPS.
A tentativa de cerceamento da
liberdade de Imprensa executada
pela policia do sr. Ademar de
Barros é mais um elemento que
sè Junta a inúmeros outros que
ilustram a conspiração liderada
pelo governador e por êle mesmo
abertamente pregaria em Itú. há
ilias, conforme amplo noticiário
publicado na imprensa.
O jornal Tem .Livre, que circuia há 14 anos como órgão naciotial dos camponeses, está se dlligindo no momento a toda a Imprensa, autoridades, parlamenta,
res e entidades democrática» do
Pais informando-os das ameaças
rie que é alvo e solicitando a sua
solidariedade na defesa doa dlrelto» que lhe assistem.
'I
\
y
>>
<•*> * \
da Kscola Normal éaDl^mnTm r*~
grado e obscurantista José Arnaldo Jorge, lanoa atUaté
de quesitos didáticas para ítasr provoScâTSuoonauC
ta. atacando o primeiro-ministro da Untto SovMttaaTMkfta
Kruschiov, Ignorando Inclusive u relacme âSSoÀátkw.
culturais e comerciais existentes entr» o BrasiloamiSs
nação socialista, coisa que éle, diretor de uma aanüToSdal, devia conhecer e respeitar..
TSl3'™
^'Um exemplo da aula de português de 31 de Junho:
"Vocês sabiam, ó alunos,
que Joio XXm, o' papa da
Psz. advertiu N.klta Kmschlov vermelho (nesses
temos)
dos erros do Comunismo, doutrina errAnea, peloa malea
es*~^
*»
«asa ideologia?" *Y
palhadoa
"Essa por
moxinlfada é fruto do bestunto do tal bacharal".
UM CONTO PATRIÓTICO
° iUul0 f c,ff* * í10 conto W n« tol enviado pela
i.i.
leitor Armando
Ramaciato, de Sáo Paulo. Trata-a* da M»
lòrla de um brasileiro empregado numa firma norte-am»
rieana, envolvido pela propaganda intensa que ai ee fasa
em torno da "desinteressada ajuda" doa ianques M Bráaft,
Um dia. porém, 0 Jovem Eduardo «assim é o nom* do ¦«-•
sonsgem central) é alertado por um primo da moca eoâl
quem ia casar sobre os reais objetivos de tal "ajuda"
Aprofundando-se nas raztea do primo da noiva, Eduardo
*•? ,e S°1íenceLdt Ju,tez* de suas paUvraa; o dite
ÜSÍII?
culmina íazendo-lhe
perder o emprego e adiar o iaSirnSÉSi
O conto termina com aa seguintes palavras:
mi
Conquanto momentaneamente prejudicado peltv md»
do emprego, nunca se arrependeu da atitude honrad*VW
rajosa que tomou em defesa de sua pátria, o Brasil «m
maU dia menos dia será realmente llm, soberano eiodto" -t.
pendente
O professor Euclides Nlcolau da Coata,
Natal- (PM).
fala-nog de suas impressões sobre o debate detravado na-televiífto entre os deputados Leonel Briaola e João Calmon
no dia em que faleceu o papa João XXIIL ^^
"O deputado João
Calmon nada disse de lubatandoao.
Limitou se, apenas, a falar em comunismo,
processo lá muito surrado, que só agrada aos trustes Internacional*
aua
vvem r nos explorar impledosamente. O nosso
ai, «ofrendo as conseqüências dessa exploração, povo:«iU
esses "democratas" procuram arrefecer 0 »nliio enquanto
de late
desse mesmo pov0 com essa história fiada
comunismo
As classes menos favorecidas estio famintas, deanalfabetas
aesabr.gadat. mas essa reação empedernida nio move umae
«*»»• »?•
palha em sua defesa.
E sóbre o ex-governador gaúcho:
à posiçáo do deputado Leonel Brizola,
to^"Quanto
cante
à maneira de argumentar e de convencer, foi ha
¦corretUsima. Provou, por a mais b, que a Inflação * outras dlfl*
eu dades pelas quais passa o nosso pov0 sao resultantes; do
aviltamento dog preço» de nosso» produtos
de exportação,
assim como da ganância infrene das classes conservadoras!
principalmente dos altos comerciantes, industriais, latifúndiários, etc., que vivem a arrancar oe olhos da cata
do
™" vpovo — táo espoliado e sofrido".
LIVROS! 0 EXEMPLO DE HELENA
qUe Um nobr* «»niJ>lo * capaz de arrastar
«.•l..'£ab!,"0,
milhóes
de pessoas para um objetivo comum.
<-um revolucionário é nobre; é a supreme
. .. .yoWeMv» todos
felicidade
os povos. E isto é feito, difcriamS
para
através de gatos semelhantes
ao de Helena!
marxistas dá a verdadeira cultura; todavia, quenríá"jl.
quem ofer.
yres
ta livros e exemplos sáo raros... Sáo os
que dio o necestório para a luta de nossa libertado.
7&8
¦ "Devemos lembrar sempre atos como
estes; eles con* e»t,mu,0« «* que lutam na, metmátrin-,
ItS^menM*en*
u?. m}tnào
e sem fome, onde
,!!em Pwconceltoa
wii rç
haverá
abundância e livros
em profusão! Este; gesto tlé
Helena nos ite .lembrar de um interessante twdto de Vlctor Hugo. Um personagem seu, com um livro nas «tos»
* Notre D»me disse: isto ÍM^rK
íí.¦ndoJ,l,
aquilo. ^rrH
Eis ai a mensagem contida no gesto de Helena.
£w
Num Pah em estado de etervémcéndaaoclaTeomoí Vheüò
caso, onde há carência de Uvros, este év o -melhor
presente;
Contudo, ainda temos pessoas
se apegam/ nega.:
«vãmente, aos mesmos, isto é; não qüe
compreendem
os
livros depois dé serem lidos salvo algumas exceções, que
tlevem
corrlr,L?e máos em mios em vez de ficarem apodrecendo
nas bibliotecas particulares enfeitando o ambiente e aervihdo de escudo à ociosidade intelectual de alguns.
,
"Centenas de.pessoas
poderiam llustrar-se cas0
sem dispor dos livros qué nutrem a vaidade daquelespüdésque,
achando-se rodeados de obras, se esquecem dos que nada
t*m para ler.
"Faço votos
que todos os leitores de NOVOS RUMOS
(os que tiverem posse) façam disto uma norma: dando 11vros também se faz revolução.;.
"PARABÉNS SENHORITA HELENA!"
A carta acima foi escrita pelo leitor José. André Bon
ges, da Guanabara.
RECADO PARA HELENA
corredores da Secretaria de Segurança e.nas páginas dos Jornals os senhores de terras te
outorgam o direito de impedir
a bola que os trabalhadores do
campo fundem seus sindicatos,
numa tentatlva.de Intimidar os
camponeses ' confundir a opinião
pública e forçar o governador
a recuar de suas posições.»
Chamando a atenção par» i
falo do que u pi ü. Io governo
Mtnrilial, por parte de pariamentare» acumpliclados com a ofeneiva de violência dos latifunrilários, vem possibilitando a repelição de tais fatos, os slgnatários do manifesto resolvem ariotar. as-seguintes medidas: ¦
«Exortar o governo do Estado • garantir como é de seu
dever, o direito dos camponeses
it organização em sindicatos, desarmando os latifundiários e preservando um clima de. liberdade
no Estado;
Conclamar ,.» camponeses a
que se mantenham firmes em sua
luta, cuja Justiça ninguém pode,
em lã consciência, negar;
Apelar a todo o povo, as
orgunlzações rie operários, esludantes Intelectuais.
homens e
mulheres progressistas, para que
se unam e dêem aos nossos ir.
mão» camponeses vigorosa c Imedlata ajuda.i.
As palavras de ordem «Toda
ajuda à organização das massas
camponesas! e exijamos « garantia da liberdade sindical!» finallzam o manlfeslo, que é assinado pelo deputado José Porflrto,
presidente da Federação do» Lavradorex e Trabalhadores AgrleoIa» de Goiás; por Pedro Ribeiro
dos Santos, presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado de Goiás: Solon Batista
Amaral, presidente
da União Estadual doa Estuilantes; Jefferson Bueno, presidente
do DCE da Universidade Federal de Goiás, e por muitos outros.
Solicitamos á leitora Maria Helena Alcardc
se possi vel, compareça à redação, de vez que temos que,
uma encbmenda para lhe ser entregue.
CARTA AO DIRETOR DO JB
O leitor Geraldo Barbosa, da Guanabara, eavia-hôs cócarta que remeteu ao sr. Nascimento Brito,
pia de uma"Jornal
diretor do
do Brasil", tratando de seu "depoimento
sóbre a União Soviética",
f
,
SOLIDARIEDADE
Depois de criticá-lo acerbamente por haver cometido
uma ação ignominlosa "com a qual o senhor retribui á generosa hospitalidade de uma nação amiga", o leitor terminaa certa criticando as afirmações do sr. Nascimento Brito
sóbre a democracia nos Estados Unidos, perguntando:
"De
que direitos gozam os norte-americanos de, cór
brutal e covardepreta, um dos quais fo.', hà poucos dias,
mente assassinado pelas costas, pelo "crimeudé estar Ititândó justamente por direitos inerentes à pessoa humana, em.
favor de milhões de irmãos seus? E ainda, que oportunídade têm os 12.000.000 (doze milhões) de desempregados e os
mlserabillssimos habitantes dós célebres "slums" de .Nova
Iorque, de que nos fala em reportagem recente a insuspel*
ta, insuspeitabilíssima rev.sta "O Cruzeiro"?
SOLIDARIEDADE A BRIZOLA
Assinado por dezenas de moradores de Botafogo na
Guanabara, foi enviado telegrama ao deputado Brizola,
solidarizando-se com o ex-governador gaúcho na campanha que este vem desenvolvendo em favor das reformas
que o povo exige e contra a espoliação do Pais. Em cópia
do telegrama que foi enviada ao presidente dá República,
os Signatários denunciam a campanha de calúnias que
vem sendo movida por jornais e televisões alugados ao ünperialismo contra o deputado gaúcho.
Na Câmara de Niterói Prajeto
Criando o Mercado de Peixe
NITERÓI, (Do correspondente)
— A construção do mercado de
está agora,
peixe de Niterói
nas mios do povo e dos trabtlhadores dessa cidade. O vereador dos trabalhadores marítimos,
José Mnria Cavalcanti, apresentou projçto de
lei que visa à
concretização dèsso empi cendlmento.'irei
uma antiga aspiração dos
nnsé"
e da população de.
Niterói.
O projeto determina a ronstmCão. pula Prefeitura Municipal, no
centro da cidade ou próximo a
cie, de um merendo munl-lpal
do peixe, dotado de todos os requlsltos de tícnlca moderna, coníôrto e higiene. Determina tamMm que a» obra» terão Inicio
FEDERAÇÃO DAS
ASSOCIAÇÕES DOS
LAVRADORES DO
ESTADO DO RIO
AVISO
Expediente das 14 is 17 horas, diariamente, na rua Coronel Gomes Machado, 193, 1*
andar. .
Procurar o sr. Everaldo Valadares paru tratar de sindicallzaçãu rural e encnminhamento dos processos de todas
as suas filiadas.
ainda no ano it 196S, e mw a
campanha da construção seta dirígida por uma eomttsto cujoà
membros serão derignadoa- pçlo
pref«|to municipal. Esta última
providência — diz ainda o 'pio.
Jeto ¦—. deverá ser 'tomada- 15
dias apó» a promulgação da lei.
Cabe às. organizações »lndl«
cais e ãs assoclacdes a tarefa dt
mobilização popular pela'aprova.
cão disse projeto. Todas as fermas de .expressar esta- aspiração
— cartas, telegramas, abai^o-as.
sinndos. comlsafles'— devem áer
eiidere-,-.dia ao prefeito dè Nl>.
rói an presidenic da Comam ds
Vereadores, e aos veicadures,
cujo dever é atender às relvlndl.
cacSei populares.
'
V
- M
! _
- L-- •'¦¦¦
'
ni».
,¦¦
DEMTEMTV -^âW^MW
Camponeses de Goüs exigem garantias e denunciam
t'm marítimo p-IrloU
iRio-GB)
l.OOO.OO
Sebastião
Damasceno
i Rio-GB)
i.,.
200,00
fina amiga (São Paulo-SP)
SB0.00
Bnn Vontade tS. J. de
._-.,
Escreva-Me
"O diretor un estudante de- Diamantina (MO»: -'
mm
VyZ^fMmlP^^^^^^-mm
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worosso. otstiMimTâ
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NOITE DE
AUTÓGRAFOS
E CONFERÊNCIA
Ajuda a
NOVOS
RUMOS
Cm amigo de Coelho da
Roehn <IU)
Amigo d* Penha (RioGB)
Elias Nicolau Martins
(RIo-GB)
Grandes Empresa* 4-A
(Rio-GB)
Antônio Júlio (RIo-GB)
JnSo Basliio (RIO-GB)
Amigos de Olaria (RioGB)
José Ribeiro da Cruz
IMÕIIle Alegro MG) ...
Im n«ninnntc do Cole(io (Rio-GB)
Amigo- dn Rua RamoFerreira (Manaiis-AM)
mmm
RECIFE (Do correxpondenle)
Popular íMCP) em colaboração
do, e chefe do executivo disse
— Falando atravé* da TV — c«com a Universidade do Recife e
que o atual Govlrnò «não demln«l 2, o governador Miguel Aro Governo do Estado, serão aplltlu uma so professora a poderia
rai-.i lançou a» bnueii do «eu |inipfldw Cr| 1,878.800.000.00, para
ter admitido mal» de tre» mil,
griima de alfabetlznc&o do E«» funcionamento de 2.700 clrcutoaax nomeadas na administração
tado. quo vem «endo ronulderndu
Íoi de cultura (SOO no Recife e
pausada.. Referiu-se
ainda ao
pelo» euperliilliitni como um >I->k
2.-100 no Interior — * bnse d<<
Congresso realizado a. 12 de maio
mnlore»
empreendimi-nio»
SO circulo» por município).
do
passado, anunciando
que 3.787
atual ocupnnu.
do Pnláelo «In*
Quando a campanha estiver em
candidatas foram aprovadas e que
Princesas.
plena atividade, serão alfabetiz-deverão ser brevemente designa*
dos 80 mil adultos em i-iuln 45
Inicialmente, afirmou o ilipff
das psra o» cargo» vagos, Anundia», e serão alfabetizados 648.000
do_
executivo
ciou, haver transformado 18 espernnmhUuHno:
adulto»
tNSo descansaremos enqu-intn
«m cada período de um
colas arte.sanal» em ginásios Inano.
existir um analfahelo em Per.
duitrials, com o mesmo objetlnambuco»
>vo rie oferecer oportunidades.
acrencentnndo
qua
RECURSOS PRÓPRIOS
promover*, a pnrtlr d, te mH,
Afirmando que não lhe inte-um proRinmn dv educacKn Jnressa negar o que outros realimais visto em Pernnmbuco, cm
Em torno dos melo» de que
zaram á frente do Governo, mas,
rilspft,. para executar o seu piaapenas aproveitar o que existe
qualquer fpoea. Sn de agénln a
dezembro do corrente ano, alta*
no. o governador. Miguel Arraes
de concreto é benéfico, abordou
betlzaremos 60 mil pensoas, atraafirmou:
o problema da Fundação da Provéa de 450 círculos de cultura.
moção Social,
ronsiderada inecDispomos de meios para Isso.
em
fase dn criação. Até conJá
xlstente por decisão Judicial. IcnOs recursos
e.slfto nu alvance
clulr. o meu mnndnto; estarão em
do
relatório do sr. Mario de SIdesde que ó empregulsmo não
funcionamento 2.700 círculos de
Arcoverde, do
exista, de modo a ser possível o
queira Barbosa
cultura, em todo o Estado, InteBanco
do Brasil, que define, paequilíbrio do
orçamento estara a FPS, uma situação de «malgrando 1.396.000 alunos, ou sedual... Em seguida, explicou que
Ja, toda a população analfabeta
baratamento rie verbas, desorgao método audlo-visual (dispensa
de Pernambuco. E' dever de honnizaçSo e caos».
cartilha) se tornou mais barato
ra do meu governo enfrentar a . mediante a substituição
doa proqueatão do analfabetismo de maJetore» por Instrumental menoa
nelra definitivas — frisou.
oneroso • de confecção local:
Mala adiante,
— ato pequeno» caixotes de mainformou que
oa primeiros 450 círculos de culdelra, provido» de telaa plásticas,
tura serão instalado! no Recife
onde se fixam.a» diversa» csitua*
(SOO) • no Interior Í250) pára
çOes sociológicas» e as ajila* da
a alfabetizado, em 45 dias apealfabetlzação. tste simples modíSerá realizada no próximo dia
na», através do método do prof.
In — que Já vem sendo produzi1», sexta-feira, ás 90 horas, no
Paulo Freire, — de 13.500 aduldo na Caia de Detenção do Re*
auditório da Associação Médica
Uís, à razão de 90 alunos para
cife, pelo» reeducado» — possiFluminense, à rua Professor Macada curso. O primeiro período
bilita o emprego do sistema em
noel de Abreu (Praça da Repúblide 45 dia» custará 56 mil cruplena luz do dia, ao ar livre e
ca), uma solenidade para .a qual
zeiros. e os períodos seguinte*,
mesmo nos locais onde não existodos estão
convidados < e que
90 mil truzelro*. Cm quatro ptte lu* elétrica, um» vas qua po.
constará de duas parte»:
rlodo. serão alfabetizados 54 mil
d» funcionar com pilha» e até
1) Lançamento do livro D-r qne
adultos, com uma Inversão total
rústicos candeeiros a querosene.
¦wre • mm p«m, de autoria
de CrS 67.800.000.00. ficando o
A confecção desse aparelho está
do
médico Agnaldo M. Marque».
custo de cada aluno alfabetizado
orçada em 10 mil cruzeiros, seA- obra corresponde ao n«16 da
a CrS 1.259.20. .
te-a dez vêze» menos que o valor
. coleção intitulada Cadernos do
dor projetore» ou epidlascòpios.
Povo Brasileiro;
DENTRO DE 25 DIAS 2) Conferência' do dr. Carlis
COMO ENCONTROU
Antônio da Silva, secretário de
Na execução de todo o prograSaúde do Estado do Rio, a re».
ma. a »«r Iniciado dentro de 35'
Falando acerca do problema de
peito de Haéde • detenvolvlnieudiaa pela Movimento de Cultura
educação, tal. como foi encontrato
populares de protesto que
tiveram lugar sábado, tende
a estender-se a mais duas
mil famílias que ocupam
terras nas mesmas condições, como nas fazendas
Promissão (do latifundiário
Junqueira Neto), Progresso
(da família Fujiwara)
e
Primavera, (do deputado
João Abdalla). Explica-se.
diante disso, a explosão de
protestos provocada polo
primeiro despejo e que ainda repercute fortemente em
todo o município e cidades
vizinhas.
Entrementes o Sindicato
dos Produtores de Andradina, apoiado por outras organizações progressistas e
pela maioria da opinião pública, prossegue a luta em
defesa dos posseiros despejados bem como doa que ae
encontram ameaçados de
igual violência. As classes
populares articulam novas
medidas de legitima defesa,
acentuando-se o fato de
que todos estão sob a mesma ameaça, pois tais despejos poderão significar rude golpe no abastecimento
popular, uma ves que oe latifundiárlog querem as terras para plantar capim,
vale dizer, querem tansformar as lavouras em invernadas para seu gado.
Moilti-RJ)
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Rio do Janeiro, 19 « 25 do julho do 1963
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Malribslatoe, Ksm graduaçáo
conforma a capacidade «ruiiaml*
ca do contribuinte' nio r. portanto, apenas uma faculdade dn
legislador tributário,
maa uma
nbrtiaíão
prramptdrla imposta
l'*lo próprio texto conatltuclnnal.
Ora, • aualncla dessa dliciimlntçáo (que tanto fa« Incidir ássr
Imposto sobra Jóias ,- cadlllacs
como «Abra frljáo e arroz) f«re
froitalmtnte o dispositivo da Carta'Magna. Nisto, em síntese, ar
baseia a tese de aua Inconalltuclonalldade,
Ma» náo t somente ntwe aaperto que a queaiáo provoca revolta, Pola quem apela, Inclualva • todo o aru aparelho de aeguranca, para fazer o povo acellar o Imposto da Poma t o mesmo que, em 1981, no Governo de
São Paulo Isentou dessa impôsIn o comércio exportador da cafe da praça de Santos, comércio
que, como
ninguém ignora, é
dominado por mela dúzia de flrmaa norle-americanaa, enlre as
quais ae destacam a Anderion
Clayton, American Coffe- e Lwn
laruell. O ar. Ademar da Barros
aparece, airim,
diante de mlIhOea dr paulistas,
com a aua
verdadeira fare de protelar dos
grandes grupos
privilegiados •
•npolladorea do nos«o Pala e de
verdadeiro carrasco doa trabalhadores • do povo, tanto mala ainda pnrouo nesta hora, quando
ae diz tán preoi-upndn com a arrecadacAn, continua olnda como
gunrdIAo
daqueles
Interesse»,
mantendo de pé a iaençáo que há
doze anoa vem sangrando oi cofres do Estado.
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Como Fazer Eleição no Sindicato Rural
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vasa*» «mmpMHa ao integro aeeta * •» »lsssfc*
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MS tWiOtftt tmr
sM * ato a a««»rts»s» a liiitt*fo*Tnafto.
aquMaqa,
o tato da aooloeio mmlaterlal, da mái paro toda a tralmlhadora a paro
«¦Pa do Iraati, organlam a Urrado-
N.f 347 - ialw a» mgum*
sh hUreçtat qas rtgularlo a»
-*WeJes mtu es cargo» a admi*
swtmefo e rtorammttiu ro» si»
diretos mal».
DitfttkHt ertkmmrti
Ait 1 •* — Rcgularlo at elei«Bct itséliili, além du diaposieet» «, (aapktiramenie oi estaatos és sMicato.
CAPITULO I
Aa **am dw #/«,-««
Att 2.' -A» clriçoci pira
earaja» a aaWniitraçlo ou de reinissaatlu dos tindicatos serio
lor-Ssoáss conjuntemente, no mijunto 60 (tenente)
dia» e no
mínimo. 30 (trinta) dias antes
io lénulm do mandato dot res
sccdvM «dminirtradore».
CAPITULO II
Des ele» trtporaiórios
Art i.' —> A» eleições serio
conracadu -selo presidente em
exercido, por cdlUl que mencio*
¦ara, oMgatòriantente a data de
na reaHacto e o prato para
registro de chapu.
11.* — O Edital aeri publicado pelo amo» duas vetes em
jornal dt circulação diária no
local a sede a entidade se houver.
I 2» - O Edital deverá ser
também afixado durante o prazo
de 15 (quinze) «lias seguidos em
quadros situados em locais públicos, na sede do sindicato no
prédio a Prefeitura Municipal,
no Juito a Direito ds Cornar*
ca, nos departamentos locais de
quaisquer repartição federais ou
estaduais c em qualquer local público a» cidades, vilas e povoa*
dos compreendidos pela base territorial.
I 3.° — A publicação do Edital cesrrocatório deverá Mr ele*
tuado, com 60 (sessenta) dias a
antecedência do pleito, contados.»
partir a au a aiuuçao do
taetam ao quadro » que se reíen o parágrafo primeira
I 4.- —¦ O prato para regittro
de chapa» se contará a ata is.
afino* <e> Edital é aará de 20
dia» m a tom a sindicato fôr
distrital ou munidpal e a 30
(triste) diu »e a base io rindiata fór lalir—ililpsl
»»r redigido a acordo com ot
modela anexo», deverá contar
a*tc«t»árl»tamrte, a data de tua
•fixação c os lotais onde será
Art. 4.* — O registro de chaH eerá feito aa Secretaria do
Sindicato que fornecerá recibo
a documentação apresentada.
i 1.° — O registro só será
recusado na falta do cumprimento do disposto no t 2.° do »rt
5.° ou na ausência de assinatura
a candidato no momento a que
ae refere o I 1.° a mesmo arligo.
i 2.° — Havendo irregularidaa» a caráter formal o presi*
dente notificará imediatamente
integrante» is respectiva chapa
para que se promovam a sua cor*
reção no prazo de 5 dias ao
fim dos quais não sendo sana*
du as falhas apontadas o regi»*
tro será efetuado sob condição
para posterior decisão do órgão
«ompcttutc na eventualidade de
protesto ou recurso.
| 3.* — No transcurso do praao para o registro de chapas,
d»v«rá permanecer na sede da
entidade ura dos seus diretores
em um as delegados ministeriais
se ela te encontrar sob interven«jko, a fim a atender durante o
«arprdieme normal, aos interestadot, prestando.lh.es as informa*
«jòes concernentes ao processo
eleitoral.
Art 5.* — O requerimento de
inscrlçto da» chapa» cm três vias
assinada pelo candidato que
encabeçar a chapa da diretoria,
aerá endereçado pelo presidente
em exercício da entidade.
• 1.° — Deverá acompanhar o
requerimento um anexo, uma de-
a gm Asaram farta o» caaéidaa**» ¦LWssswifVaft pontr»
r«r * dtfcfe desdt qu»
o» res*
tttste» tategraote» «travo»
• tu' pteote», Mjam tufkiente»
para
conithuir os órgtot it admuittração ou representação is enclaraclo minta pessoalmente
tidade.
por todo» o» candidatos, incluri*
v» pelo» suplentes, contendo o» a
CAPITULO IV
seguinte» dado» relativo» a ead»
Das mu» caltlerat
um:
•) nome completo, filiação e
Art. 10 — A» metas coleto*
naturalidade;
ras terão conitituldat a um pre*
b) número a matricula sosldente e um secretário designaciai;
dot nos termo» do art. 129,1 3."
a Lei n." 4214, de 1962, e in».
c) nome ou denominação do
talar-se ão na tede io tindicito.
empregador, is empresa ou prena de tua» delegacia» e tepriedade cm que exercer ¦ profiitlo ou atividade;
çóet e quando necessário aos
principais locais it trabalho.
d) tempo de exercido da ati• 1." — Poderfe ter organividade ou profissio e de asso- ;j
ciado ou sindicato, contados am* ti zadat rncsat coletoras iiineraitf tes. obedecendo a sua constituibos até a data do pleito.
ção c funcionamento aos precei*
I 2.° — Haverá uma chapa
tos reguladores is meta coletoespecifica para cada órgão da
ra comum.
administração e para a represeutação no conselho da entidaI 2.° — Os trabalhos das nte*
dc luperior ,com tantos cândida- a sas coletoras poderão ser «comtos eletivos e suplentes quanto»
panhados por fiscais designado!
sejam os cargos a preencher.
pelo» cabeças de chapa» dentre
I 3." -- Estando o candidato auot eleitorct um por chapa re*
•ente do municí|rio, sede da en*
gistrada tendo obrigatória a detidade sindical por ocasião do
signação n» hipótese a mesai
registro is cliapa que irá intecoletoras itinerante».
irar, a sua assinatura poderá ser
suprimida por autorização ex*
CAPITULO V
presta do próprio punho ou por
Do tleitor
telegrama, ambos com firma re*
conhecida, dirigidos a quem en—
Ê eleitor todo a»»o
Art. 11
cabeçar a chapa a diretoria. O
ciado que:
original desse documento terá
a) na ata do pleito, fôr
anexado a 1.» via do requerimaior de 18 anos, tiver mait
mento de inscrição, juntando-se
de 6 meses contínuos ou não de
as demais vias, cópias autentiinscrição no quadro social e mait
cada» pelo presidente em exercide doit ano» continuo» ou nio de
ao.
efetivo exercicio de profissão re'pelo sindicato;
. Art. 6.° — Encerrado o prazo
presentada
ile registro de chapas, incumbe
b) até 10 dias antes do pleito,
ao presidente cm exercicio:
satisfazer as condições estabelea) providenciar, no prazo de
cidas nos estatutos da entidade
5 dias a afixação na forma de*
e não estiver suspenso dos seus
terminada no parágrafo primeiro
direitos sociais por ato expresso
do art. 3.° destas instruções, de
do órgão competente da entidade.
Kilital que conterá a relação dot
Parágrafo único — O eleitor
candidatos registrados e decladeverá
ao votar «Minar a lista
rara o prazo para oferecimento
dc impugnação a qualquer cantil- < dos votantes, permitia a assinatura a rogo desde que autentidatura;
, cada com a impressão digital.
b) preparar os livros, de atas
eleitorais; at folhas de votantes
CAPITULO VI
segundo at mesas coletoras, at
De Votetta
sobrecartas que serão inteira*
mente opaca* e iguais tem insArt. 12 — Instalada a meta
criação nem gravura», para utili*
coletora, o respectivo pretidenzação pelo eleitor no ato da vo*
to, apó» ler «m vo* «lu, edital
tação, bem como todo ntaterial
a convocação e o» nomes dos
necessário para a eleição;
«andtdato». constante» das chac) adaptar ot locais destinapa» ragtaradu, abrirá aura» e
do» a votação, de modo a au»*
varifkaado estar varia c perfeigurar o exercício a voto mereta, o ftebará,
to, c a Impoitibllidad» de inter| .•'-> O» «ratalta* «toito*
•tremia junto ao «leitor; S1|
du atam» eotetoras terlo
- d) selar para qus mjam obter- *.'jv raiaduração
ràésima de' 6 (teis)
a
vados todo» os demais atos e
bom» continua», metade fora do
formalidade» necetsáriu à boa
horário rót-nal ie trabalho,
realização a pleito.
qtmttdo h Matar it «atídade sindieal wptMratatlva áe categoria
CAPITULO III
Dm mpugnaçSo dt temtidetot
protlacictuü, obtarvadu stmpre
as horu de inicio e «ncerramenArt. 7.° — Somente o eleitor
to a votação fixadas no Edital
poderá impugnar candidatos.
de convocação .
Parágrafo único — O prazo
í 2." — A duração dos trabaimpugnação
de
candidatos
para
lhos da mesa coletora poderá esserá de 10 dias.
tender-té «tccepciònalmente, por
Art. 8.° — A impugnação de
mai» de um dia, detde que precandidato, que não terá efeito
vitta nos estatuto» do sindicato
suspensivo, será entregue con*
e «melando uo Edital a convotra recibo na secretaria do sindi- i cação, caso am que diariamente
cato cujo presidente em exerciterminados os trabalhos será encio, após ouvir os interessados,
cerrada a uma na forma do art
prestará informações no prazo
15 e lavrada até de que consde 5 dias, remetendo o processo
tara o número de votantes. O
a autoridade competente.
descerramento da urna no dia
1.° — O não encaminhamenseguinte, será feito na presento de impugnação ou recurso deça dos mesários e fiscais que verificarão se a mesma foi conservidaniente informados sujeitará
os responsáveis as penas previsvada inviolada.
tas no art. 553 da Consolidação
Art. 13 — Iniciada a votação,
das Leis do Trabalho.
será por escrutínio secreto,
que
—
2."
As Delegacias Rcgiocada eleitor pela ordem de aprenais decidirãoj em única instán.tentação à mesa depois de devidadá, os casns de impugnação de
mente identificada c de assinar
candidatos, só tomando conhecia folha de votantes, na forma
mento da impugnação se a mesprevista no parágrafo único do
ma versar sobre. causas dc ineart. 12, receberá de um dot meilegibilidade previstas nestas inssário» uma sobrecarta vazia e
truções.
aberta, rubricada pelo presidente c tantas cédulas quanto se§ 3." — Julgada improcedente
a impugnação ou não comunicajam as chapas concorrentes c se
da a diretoria até cinco dias an- ¦; dirigirá à cabine indevassável,
tes da eleição a decisão do De- ^"onde colocará as cédulas de sua
legado Regional o candidato ou
preferência na sobrecarta recchida, fechando-a e vindo deposicandidatos impugnados concortá-ia em seguida na urna.
rerão ao pleito, ressalvado aos
impugnadores o direito de réçor§ 1," — Os eleitores cujos vo
rerem contra a eleição dos mes- ' tos foram • impugnados, ou que
mos.
, não constarem da lista de votante-s c não estiverem com seus
Art. 9.8 — Chegando cm temdireitos sindicais suspensos ,terão
po útil, ao conhecimento da diseus votos tomados em separado
retoria, decisão que julgou pro-
Visita as 06RA& n^.
mw
—BB* * M*
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Maçam •e VBeO tttt
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U»fJLa^aàakam
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dio « «Má em tcéjrtcafta «a*dal em caio verto o pmllwti
a ama otlttora «feltrará as
rs»**» a ¦mdié», para pot*er»or
dtharaça a pmldmte is em.
wapuradora.
I V - A» ridula» du ch»p»t
coocenieatei para votaclo em «ü*.
Movia, a CrmatOm Fiscal • dos
delegado» itpreteraMte» ataerlo
ter forma ou cor diferentes, it
modo a facilitar o voto a sindiI 3.» - Sio cemidcrsdo» documentot IdcOto» para a identificaçio do» votantes:
») carteir» de identidade;
b) carteira militar;
c) carteira profissional;
d) carteira it initituição de
previdência social;
e) carteira de aitotiado is entidade.
Art. 14 — Esgotada a capacidade is urna no curto is votacão o presidente is meu providenciará par» que outra tej»
usada, observadas at metmat
formalidades preteriu» no ar*
ligo 12.
Art. 15 — Encerrado» os tra*
balho» de votação, o presidente
da meta coletora, juntamente cora
ot »ecretáriot encerrará a folha
de votantes, procederá ao fecha*
mento is urna pela aposição it
tirat de papel gomado prévia*
mente rubricados pelo» cândida*
tos, que fitraheçam st chapu it
diretoria, fará lavrar a compe*
tente ata, eme poderá ter aiti-.
nada pelo» íitcaft e fará entrega
em teguida, da urna ao pretidente a meu apuradora, mediante
recibo, na sea» io sindicato.
Parágrafo único — Da au
consterao a hora de inicio e de
encerramento do» trabalhos, o
.total de votante», o número de vo.
tos em separado, te houver
liem como, resumidamente, os
protestos sem dúvida levantados
por eleitores, por candidatos ou
fiscais.
CAPITULO VII
Da Aturafão
Art. 16 — A meu apuradora
das eleições nos sindicato» rurais
será presidida por pessoa de notória idoneidade escolhidas préviamente it eleições de comum,
acordo pelo» componente» da»
chapa» concorrentes.
i 1.* — Do processo eleitoral
constará documento firmado pelo» cabeça» a chapa, declarando
que estão a acordo com a «•colha do presidente da meu apu'radora.
I 2.° — Nk tovendo acordo,
na escolha io presidente da meu apuradora, o presidente io tèndicato, des diu ante» ia rcalitaçio do pleito, solicitará, ao De.legado Regional do Trabalho que
faça a designação, a qual deverá sempre. recair em pettoa de
.notória idoneidade moral.
Art.- 17 — Instalada a mau
apuradora, verificará este, pela
folha de votantes, se participou
da votação maioria absoluta dos
associados com capacidade de voto, procedendo em caso afirmativo, a abertura das urnas e a
contagem dos votos.
{ 1." — Se, para ser atingido,
o quorum a que se refere este
artigo, fór necessário computar
votot em separado, decidirá o
presidente da meu, preliminarmente, sóbre a validade dêttes. <
S 2." — Não havendo obtido
.esse coeficiente legal de comparecimento, o presidente da meu
.apuradora encerrará o pleito e
fará incinerar as sobrecartas,
que não serão abertas, notificando o presidente da entidade
pára convocar nova eleição, a realizarse dentro do prazo de 15
.dias;
§3.° — Não concorrendo à
primeira.convocação maioria ab.soluta de eleitores, ou não obtendo nenhum dos candidatos
essa maioria, proceder-se-á a nova convocação para dia posterior,
sendo então considerados eleitos
os candidatos que obtiverem
maioria dos votos dos eleitores,
presentes.
§ 4.» — Na ocorrência da hi.pótese prevista no I 1." apenas
as chapas inscritas para o primeiro pleito' poderão participar
do subseqüente.
Art. 18 — Contadas as sobrecartas de cada urna, o presidente verificará se o número daquelas coincide com o das listas
de votantes.
IV - ««.e «outro ds a
.mtmtm
«sr Mmtor eo sam»
reáMaSaatos «jes siriaarsm a
tmaeru-a» att», tet+t-t o eeufagmv roaiigunén n o fcto a»
ati ara rjtorior
d» suJetiale
•***• eaBrâ*»!""»
ranvto.
%AMmwm7*mtss%s§
utf
Imtjto ds «trlftas iglin il in,
«ju stsm lÉiaamiHa» ase etaV
tons da ssotos nimrguimiii,
CAPÍTULO VIU
Da Blemmmiâmmt
Art. 24 - Sio «hgrrais toem
Wm^skrl+w
*f - Se o toUl da» tobre.
caria tér superior ao a res*
partira lato is votante*, pro*
radar itá a ssuraçao. dssoatwt*
doos porém do» sufrágio» atri.
Mdo» a chapa mait votada o
¦úmero ét voto» equintantet á»
•obreearu» «m excesso, detde
qu» étu numero mis inferior i
difateaça entre u deu chapas
raait votada» no pleito. Se entretanto o excesso it sobrecartas
Ue igual eu superior i diferença entre as duas chapa», mais
vetadas, a um» cm que o fito
u verificou será anulada.
Art. 19 — Havendo, na mes*
ma sobrecarta cédulas identieu, coruputar-K-á apenas 1 voto, Se Iwuver divergentes, quan*
to a um metmo orglo ou repre*
tcntaçlo o voto terá anulado.
11' — No rato de erro ©rio.
grafico, leve diferença cm nome
ou gwnoroe, invertlo ou tupret.
tão de algum distes, contar-te-i
o vota
1* — Serio considerados nuIo» ot voto» atribuidot a chaa* nio registrada» ou aquela»
cujo número' «V integrante» seja
rt^ufidente para constituir os
eliverto» orglo» de administração
ou a representação is entidade.
3.° — Sempre que rtouver
protesto» fundados era contagem
ertôneu it votos, vicio» at «obre*
cartu ou a cédula», deverão u
mesma» ter contervadat cm in*
vélucro lacrado que acompanhará o processo eleitoral até deci*
tio final,
4.' — Haja ou nio prolesto at cédula» apurada» terão conservadat sob a guarda a presidente ás meu apuradora até a
proeliimção final dos resultados,
a fim de possibilitar uma eventual reconferéncia.
Art. 20 — Sc houver meu
apuradora supletiva, prevista no
art 22, parágrafo único, o» seus
trabalho* obedecerão ao dispoeto para a mesa apuradora dt
sede, cabendo a etta incorporar
o» próprio» resultado» ot que re*
caber daquela.
Art. 21 — Os protestos referentes à apuração que não poderão ser impedidos ou recusados
serio formulado».perante a meu
>
por qualquer eleitor.
.
Parágrafo único — O» proteito» deverte «cr ratificado* peIa mttifomelo it ratarão, ao
prazo a 15 dias, sob pana it nio
serem considerado*.
Art. 32 — FM» a tporaçfo
o praridente a mau tpmeduia
Kocrtmirá eleito ot ltoigumn
a chapa que obtiver a maioria
a ttrfrágio», ntaahad» a Upó*
te»e do- art. 23 e terá h-rrãra
ate geral do* tratalho» eleitoreii
e o» mapu gerai» e parciais a
apuração.
» ..• - A ato «mora «ator:
ot associado*
tàsttnraa
¦¦jjj**"»**!*****»*******.
*a»*"*^s*apaj *»*a* aaaa
*»**a*m s>la
»j»*é?*w
****
guiatea
a) ter uo» rsassdss, ab ér*
gfe competente a «rrtidade. u
•um crmtu a exercido «m qutlquer rarlésa» tindkat ou organitnu por ék «gmmlttraéu. por
deritlo tramitada «m jtégado;
b) tor luado o patrifaonio de
qwlqMr entidade sindical ou a
orgtiumto, por ela adminiitrtdo
consoante deritlo judicial traa*
titada cm julgado;
c) nio ratar, detde dois im»
»me», pelo meno», no exercicio
efetivo c exclusivo is atividade
profiitlonal;
d) ter má conduta, devidamente comprovada;
e) estar tuipcnto dot teus direito» sociai». por ato. expretto
do órgão competente is enlidsde e contra o qual nio tenta si*
a interposto recurto com «feito
suspensivo, no prazo legal ou estatutário.
Art. 25 — Sio também inelegíveis para o» cargo» a administraçio e representação ot que
nio forem brasileiro* .
CAPITULO IX
Des Nulidoéu
Art. 26 — Sio motivo» de nu*
Iidade:
— Do processo eleitoral:
a) a realização du eleições em
du, hora, ou local diverso* dos
designado» no» respectivos editei» ou encerrada» ante» is hora
previamente determinada.
II — Da urna:
a) ser entregue tem ot docu*
mentot eleitorait corretponden-
teu
b) contarem fraude» as listas
de votantes;
c) serem infringidas as condições que resguardam o tigilo do
voto, na «eçãu a que corresponder:
d) a ocorrência prevista no
art 18, I 2.';
t) o exercicio do voto por eleitoret estranho» á categoria económica ou profissional representada pelo sindicato desde que
seus votos não possam ser deduzidos do total obtido pela chapa
mais votada na forma prevista
do art. 18, por terem em nume.
ro igual ou superior a diferença
entre u duai etapa» mai» vote*
III —Do voto:
a)
a tefewarta duai ou
atai»
• «Bttt
ri para ma
orglo de «dk) coator a »c*r«c»rta chapa
mtotmpstnm eu caju mtofrante* sejam iniufkientu para con»Mmr o orglo it admtiriitneão
ou raprmuilaçio;
c) elo obMrvar a (obretarte
«oaeédeho<»po»tomwto»ie«-
a) indicação do dia • hora a
abertura e ettccrramtato dt» tra*
Art 27 — E' anulável a vobalhos;
tação quando se prova coação ou
b) indicação do local ou lofraude que vicia a vontade do
cais em que funcionarem as meeleitorado e bem assim quando a
sas coletoras e de recepção, com
inobservância de quaisquer dispoa discriminação dos respectivos
•ições dettas instruções ou dos
componentes;
Estatutos da entidade possa ter
c) indicação do número it vodeterminado a subvenção do re-,
tentes e de sobrecartas de cada
lultado eleitoral.
uma apurada, com referência exArt. 28 — Em caso de anulaa
cada
mapa parcial de
presu
ção do pleito, ressalvadas as hiapuração;
pótetet prevista» no art. 17, sed) indicação do resultado geri realizado outro dentro de 90
ral da apuração;.
di»s prorrogável por mais 30
dias a jufzo do Ministro du Tra-.
e) indicação do número.total
balho e Previdência Social, obede associados que votaram;
decidas todas as formalidades lef) declaração sobre a apresene estatutárias.
gals
tação ou não de protestos, se'
11.° — Na hipótese deste artigo
guindo-se em cato afirmativo,
obrigatoriamente, um resumo
a diretoria permanecerá em exercício até poise dos eleitos, talde cada protesto formulado pevo te quaisquer it tem integranrante a meu;
te» forem responubitizados pela
g) menção de todas as ©cor*
anulação cato em que serão conrèncias relacionadas com a apuvocadoi ot respectivos suplenração do pleito;
h) asiinatura do presidente e ¦tes, ou nomeada junta governativa pelo MTPS, dentre ot anodemais membros da meu e dos
ciado» a entidade.
fiscais, esclarecendo-ie, sempre,
• 2.° — Se a eleição vier a ter
na falta de alguma asiinatura o
anulada apó» a poise dos proclamotivo ;
mados «leitos, o Presidente cm
8 2.° — A au geral apuraexercicio do sindicato, tio logo
ção seria anexada» at du ntereceba a comunicação oficial consas coletora e de recepção.
vocará usembléia geral extraorArt. 23 — Se o» voto» de urdinária a ter realizada dentro de
na anulada forem em número
10 diu para a constituição dc
superior i diferença entre u dua»
uma junte Rovemativa it 3 memchapas mait votada», não havebro» que administrará a entidade
rá proclamação de eleitos pela
e convocará nova» eleiçõe» no
mesa apuradora, cabendo ao Miprazo de 90 dia* e mínimo de 60
nistro do .Trabalho e Previdência ' dia» contados da data da sua
Social, determinar data para reaconstituição.
CAPfltJUlX
eosowdss eterna méjuás ét
D*, mim ^^^^mmwmm\*M$ ^l^\^^^^^^. ^*» -*^*^l^"*" *^
FiIMiiiIí lerial •
. .
.
Art, »- ~ tm»mé»i
ropomi- ?!***»•
mvá «a «mad» }*rmmt é» mm»
""*
¦acssss és ésutU em «tom viu «mrriri».
immaui..é» aujeoém
«a «mm- Ptiégrato eme» - Oa at»
«ne aome•ato*»» «m iimtoal I AmIsui
«estos mdo»
caiu «^^|
i»> o* r-^—
mranarfa a 2.' via,
téntkat a todo» o* editei»
editai* poArt 30 — Coatllwm tmju
estrneiai» ét trotem eleitoral:
a) certificado ét afliaçlo des
Bdwsii tmaado por «utiuhhi»»
pública tedenl, «otsomi ou mu*
CAPITULO HI!
UKSmêtêtt
Düfesittet Gerai»
«mde forem o»
¦o» aflãaaoi
"^oiu
i)
taaatkss ét todo*
Art. 37 ot Editei» afixado», previunente ' bloco. Apó» A etapa é eltrt* em
a «triçio a diretoria
rubricado» pela autortdtdc, asrim
eleita te reunirá « «acolherá •
como do» boletim • circulara*
pretidente, dentra o» mw memdistribuído»*
bro», ocupando o» restante», o»
c) o» requerimentos it regi»demaii cargo» aa ordem is mentro de chapu e seu» anexos;
ção a etapa.
d) a relaçlo autenticada dot
Art 38 — No cato it empate
eleitores;
du chapu mais votadu para a
e) at folha» it votante»;
mesma eleiçlo, etta mrá anulada,
f) ot expediente» ét conttlratando ao presideMe és mm
tuiçáo dai maiut eleitorait;
comunicar lmrrli»taa»mte o fato
g) a» ate» dos trabalho» eleiao Ministro io Tratalho e Pretorai»;
vidéncia Social, para designar
—
Art. 31
Esgotado o prato
nora ata para o pleito.
previsto no art. 33 tem que teArt 39 — Ocorrendo motivo
nha tido apresentado qualquer
ponderável que impeça a realizarecurso deverá o presidente do
ção do pleito no prato previsto,
sindicato, apó* fazer u devida*
o presidente is entidade deverá
comimicaçõei is autoridades com*
comunicá-lo imediatamente ao
¦«tentes, mandar arquivar o
Delegado Regional do Trabalho,
proceuo eleitoral na secretaria da
que apreciará a» alegaçoe»; auto*
entidade, onde deverá ser conrizando, te couber, o adiamento
tervado por prazo nio inferior a
e fixando detde logo, ata para
trè» anos.
nova convocação.
Parágrafo único. O» DelegaParágrafo único' — Na hipó*
dos regionais deverão comunicar
teu de ser apresentado recurto,
a ocorrência ao Departamento
o presidente mandará tirar cópia
Nacional do Trabalho, para ciénautêntica do metmo, das infor*
cia.
mações que prestar ao Ministério do Trabalho e Previdência
Art. 40 - At atribuições «
Social, a fim de terem anexadas
providências relativa» ao pro*
cesso eleitoral da competência do
à 2.* via do procetto eleitoral
que permanecerá na secretaria da
pretidente da entidade sindical
entidade para eventual requisição
pasurão automaticamente para a
das autoridades competentes, duresponsabilidade da junta goverrante o pr.vo estabelecido neste
nativa, no raso de cm-outrar-sc
ela sob regime dc intervenção.
artigo. Nesse caso permanecerão
na administração até despacho liArt. 41 — Realizada a eleição
nal do processo, a Diretoria e «>
para delegado» representantes e
seu» suplentes, o pretidente da
Conselho l-°iscal que se encontrarem em exercicio. (Art. 127
respectiva entidade deverá comu• 3.". ETR). .
itiear à federação ou confedera*
vão, conforme o caso, o» nomes
Art. 31 — Compete ainda ao
dos eleitos ,110 prazo de 48 horas.
presidente em exercicio dentro
Art. 42 — Nas localidades onde
dos Ju dias seguintes à data da
houver jornal de circulação diá*
realização do pleito dar publiciria o» Kditai» deverão ser publidade ao resultado e comunicar
ao órgão local do Ministério do
cadot no» mesmos pelo menos 1
vez durante o período em qu*
Trabalho e Previdência Social
c à federação a que tiver filiado
permanecerem i-iix.-nios. na for
ma determina..a pelo artigo 3." '
a sindicato os nomes dos eleitos,
com o» dado» pessoais de cada
das presentes instruções.
um, c a designação a cargo que
Parágrafo único. Derario ur
¦rá «smrcer.
amplamente divulgados o» eoV
tais por -utio a boletim e rir.
CAPITULO XI
cularet dittifcufciu au «Wtora».
Art 43 - A prática est atos
Des trtnette t retmtos
•tatoraii «ae*rtantes ost arfigu
Art 33 - E* ét li dias, «o»,
10, parágrafo 1.° e art 12, porá*
tado» a data a nalitoçlo do
rafo 2.°, quando ato gravito»
pirito, o prezo para retificação
nos Estatutos, dependerá és pré*
de protesto* e interposiçáo de revia autorização io Delegtxio Jm*
curtos.
gional du Trabalho.
1.°
Ot prateato* e o* ra-.
I
Art 44 - A» dúvidu « «ml*curiot azaixadot ao original a
•toa serio ramlridu pato Marie*
procmio airitoraL serio ituormatro a Tratalho « friilllail»
do», até 30 diu m6* a date is
Social, que poderá dtisgar «ma
realização do
atribuição ao» Delegado» Ptgio
pelo pretipleito,
dente do sindicato, que ouvirá
nais do Trabalho.
sempre os interessados e os preArt. 45 — Eitas inttruçõei easidentes das meus coletoras ou
trarão em vigor na data da lua
apuradora», quando necessário.
publicação, revogadas at diiposi•
ções em contrário. — Almino
_2.° — Findo êsse prazo o
Afionso.
presidente do Sindicato encaminhará imediatamente o processo
eleitoral instruído com os pro-.
PORTARIA DE 17 DE
testes e recurtoi devidamente inJUNHO DE 1903
formadoa do Ministro do Traba*
lho e Previdência Social por in*
O Ministro de Estado dot' N«termédio do Departamento Na-. gócios do Trabalho e Previdèncional do Trabalho, no Distrito
cia Social, no uso das atribui*
Federal * Delegacias Regionais
ções que lhe confere o artigo 570
do Trabalho dos Estados.
da Consolidação das Leis dõ Trahalho, aprovada pelo Decreto-lei
i 3.° -—' Os protestos c recurn.° 5 452, de 1 de maio de 1943,
sos deverão ser apresentados
e tendo em viita a proposta is
obrigatoriamente sob pena de não
Comissão do Enquadramento Smterem conhecido», no horário
normal do expediente, na tecre-. dica!, resolve:
N.°253-Criui»*stfw.ta
teria do sindicato, qoe dará reatividade e profiiste» a que te
cibo ao primeiro signatário da
refere o art. .577 is Coaaefida*
petição .
ção das Leis do Tratalho a ea*
Art. 34 — 0 recurso não sustegoria econômica —> eatidadas
penderá a poste do* eleito* raivo
culturai», recreativa», it uri»*
se o seu provimento, comunicado
téncia social, it orientação e for.
oficialmente á entidade ante» da
mação profiirionai — no Z° Gru*
posse, importar na. anulação do
i .
. pleito,
po — Kmprêui de difutlo cultural e Artística io plano a ConArt. 35 — Nio tendo inter*
federação Nadonal de Educação
posto recurso dentro de 15 dias
e Cultura e timultánaaaamte pra*
após a realização do pleito, o
por a criação a trajaria pra*
processo eleitoral será arquivado
fiitional — empregado» «m enti*
na secretaria da entidade onde
dade» culturai», recreativas de
deverá ser conservado durante 3
aMittência, social ie orientação e
(três) anos pelo menos.
formaçlo profisrional — no 2."
CAPITULO XII
grupo — Trabalhador*» em em
Do Posse
pr»«udedfuifectdtmle»rtJ*.
tira -a Confederação NademJ
—
Art 36
Salvo a ocorrência. dot Trabalhadora» «m Ettabtled»s hipótetei previstas no art 34,
cimento» de tmntsoío e Critom.
W^^^^^M
BM» ^J ^ fe fl
lho Ftrleralmrfe
mandato na mra—
tomaram poms o» membros d»
diretoria e é> Guntato Fiscal
do imdkato, mu mu «aerckio
•ó te iniciará ao di* twjuinte ao
'érmino io mandato
a mui antecra tores.
M . -rt--,>r .
-Ito dt Janeiro, 19 a 25 de
julho da 1963
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União contra a carestia
Dirigentes das confederações nacionais de trabalhadores firmaram o documento convocatório da Semana
Contra a Carestia e Pelas Reformas de Base. Superando
divergências ocasionais, os líderes sindicais de todo o Pais
uniram-se por melhores condições de vida para o povo
brasileiro e para levar à derrota os latifundiários e o imperialismo.
Ainda está na memória de todos o escândalo
cercou o último aumento no preço do açúcar, cuja que
majoração foi a mais de 100%. A carne voltou a ter seu custo
majorado, acreditando as autoridades da SUNAB e os comerclantes varejistas que o consumidor. guanabarino não
Irá adquiri-la, a partir dos próximos dias, por menos de
500 cruzeiros o quilo, o leite,.que nos últimos seis meses
sofreu dois ou três aumentos, está na pauta para nova
majoração, que irá além de 100%. Isso quer dizer que
vai custar ao povo mais de 120 cruzeiros, na Guanabara,
São Paulo, Estado do Rio, Espirito Santo, etc. O feijão
e o arroz, após seu "desaparecimento" nos últimos seis
meses do aso passado, reapareceram por 180 a 200 cruzeiros
o quilo, em que s» mentem até hoje. Quanto ao pão, próssegue o drama nacional, que não cessara enquanto nosso
Governo náo quebrar os vínculos que nos prendem aoa
exportadores americanos e que representam verdadeiro
insulto-: ao nosso Pais, pois, além de espoliativo, atenta
contra nossa soberania.
O característico nesse panorama e a ausência governamental. ou a sua formal desmoralização. As "classes
produtoras" não. ligam, sequer, às ordens e decretos. Majoram suas
mercadorias nas bases que bem entendem. A
última • manifestação dessa falta de autoridade acaba de
ser. materializada
escandaloso aumento nos preços dós
' ¦- no V"remédios.. Os industriais dos remédios, a partir do dia l.o do mês
em curso, aumentaram os. preços dos produtos íarmacêuticos, de 30 a 100%.
O vestuário, os transportes, os colégios foram Igualmente majorados em bases insuportáveis para os que
vivem de. salários, o mais escandaloso'aumento, entretanto, ocorreu por obra e graça do Congresso, que há
poucas.semanas aprovou lei majorando os aluguéis.
Quem comanda a carestia?
Esclarecer. o povo quanto aos responsáveis pela ca»
réstia que o asfixia e organizá-lo para as ações por me»
lhorea condições de vida será a principal tarefa dos di*
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rlgentes sindicais, lideres estudantis a parlamentares naclonalistas, durante a grsnde concentração nacional promovida pelas confederações de trabalhadores e demais
organizações sindicais.
Por toda a primeira semana de agosto
mlmares de atos públicos, comícios, conferênciaspróximo,
e palestras
serão realizados por todo o Brssll, com os mais representativos porta-vozes do povo denunciando os culpados pela
situação que o Pais atravessa.
Quem são, afinal, os culpados por essa situação? Quem
dirige e estimula a espiral lnflacionária? Onde se encontram os responsáveis pela carestia?
são os comandantes da politlca de espoliação do Quais
Brasil?
Segundo as previsões do plano trienal, elaborado pelo
sr. Celso Furtado e aprovado pelo Fundo Monetário Internacional, o aumento do custo de vida no Brasil seriaiêste.
aiio de apenas 25%. Tais estimativas já foram inteiramente desnío.alizacias pelos resultados da política econõmico-financeira executada, e que tiveram como consedüència um aumento real de 44% somente no primeiro semestre,
isto de acordo com o SEPT, órgão especializado do Ministério do Trabalho.
A realidade é que nenhum plano artificial poderá
ambicionar ao sucesso enquanto as causas dos problemas
econômicos brasileiros não forem combatidas a sério, e
com empenho patriótico.
Tais causas são a arcaica e superada estrutura ecónómica quç comanda a vida nacional e a submissão a
vergonhosas transações que nos sáo impostas pelos imprrialistas, inicialmente os portugueses, depois os ingleses
e agora os americanos.
É impossível equilibrar nossas finanças, interna e
externamente, enquanto o campo estiver sob dominio de
um punhado de latifundiários,. que exploram o trabalho
de milhões de camponeses, é impossível pretender-se riqueza nacional se milhões de hectares das terras mais
férteis continuam inexploradas, com seus proprietários,
meia dúzia de potentados, aguardando melhores
preços,
para loteá-las. Da mesma forma, como pretender-se transformar o Brasil num Pais rico e desenvolvido, enquanto
não se modificar o sistema bancário (que náo
continuar como simples máquina de afortunamentopode
de meia
dúzia de especuladores) vinculando-o aos interesses nacionais e lhe dando utilidade social?
O Brasil, igualmente, hão poderá avançar como é lmperioso, enquanto o sistema tributário não soferer revisão
radical, gravando-se convenientemente o grande capital
espoliativo e explorador. Nada nos restará da
riqueaa qus
continuamente criamos, se as empresas americanas, aqui
instaladas, continuarem funcionando como bom*as de
sucção, transferindo para as matrizes a maior parte do
que produzem os brasileiros.
Reformar é a solução
Ninguém pense também em remediar o problema de
habitação enquanto houver especulação imobiliária
comandada por alguns ricaços que se servem de financiamentos oficiais e da rede bancária viciada, para construir
os imóveis com que escorcham milhões de inquilinos.
Dai, terem os trabalhadores decidido empreender
campanha contra a carestia, junto com a luta e o*esfòrçoa
nacionais pela imediata aprovação das reformas « base.
Principalmente com as que têm Imediata ligaçãoKcom
a
vida econômica nacional, e que são as seguintes:r
Reforma do sistema cambial e da política de co• • mércio exterior;
s
. ¦
restrições .ao capital monopolista estrangeiro*
reforma tributária e da política financeira; i
.— reforma agrária e medidas parciais em beneficio
dos camponeses;
política de desenvolvimento do Nordeste, onde
atuam livremente alguns dos mais nocivos" trustes
ianques, como a Bond.and Share, a Sanbrs e a
Anderson Clayton; ;-.-,
'
-reforma urbana radical
e Imediata. í . ;-.
r.
.-'.'
. I
\
í ¦' í
. ¦'
A Guanabara ainda é o espelho do que se passa em
todo o Brasil, refletindo os
nacionais, em partlcular os que dizem respeito problemas
à carestia, embora suSvizan»
T~"
.
do-os.
.
•Trabalho recente, preparado
pela Fundação^ Getúlio
Vargas, mostra o aumento do custo de vida na Guanabara,
a partir de 1955. Tomando-se para êsse ano. (1955) o índice
100, os técnicos daquela instituição chegaram so indica
1.100 em 1962, o que significa que o custo de vida au»
mentou onze vezes em apenas sete anos.
Apesar da enormidade dessa cifra, ela ainda pode ser
colocada sob suspeiçào, pois sua fonte está intimamente
ligada aos diferentes consórcios nacionais e estrangeiros
que escorcham nosso povo.. Pode-se afirmar, tr"-"."""!'»mente, que nos sete anos referidos o aumento do custo
.
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Mobilização Nacional rolas
Reformas e Contra a Carestia
GB espelho do '•"Brasil
'
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A Wrt.r do dia l.« de sgôsto, os trabalhadores e o
povo de todo o Brasil estarão participando dá Setnana
contra a Carestia e Pelas Reformas de Base,
que culmtliara com o Dia Nacional de Protesto, marcado
para 7
c°nfederaçõcs nacionais de trabalhadores,
f»rtííf»Sü mffederações,
sindicatos, pactos inter-slndicais e comissões
regionais de sindicatos organizam a gigantesca manifesração, cuja coordenação nacional é exercida pelo Comando
Oeral dos Trabalhadores.
.. A grandiosa manifestação
coincide com a
divulgação de que o custo de popular
vida aumentou em 44%
somente nos primeiros seis meses do ano em curso
Entrosa-se, igualmente, com as campanhas dos trabalhadores pela imediata revisão do salário minimo, e com a movimentaçao sindical para os aumentos de categorias
clflcas, pois a maioria dos acordos salariais tem suaespevigencia encerrada nos quatro últimos meses do ano
No bojo dessa grande movimentação está, entretanto
o empenho dos trabalhadores em verem aprovadas as reformas de base, principalmente a agrária. Sem estas nenhum remédio valido poderá ser ministrado aos problemas do Pais e do povo, que continuarão sendo sacrificados
pela ação espoliativa dos latifundiários e do imperialismo.
Será, poríanto, de grande importância política a semana que terá inicio a l." e terminará a 7 de
agosto.
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de vida foi bem maior que o acusado
Fundação
Getúlio Vargas, onde pontificam figuras pela
como Eugênio
Gudln, Ganido Torres, Roberto Campos e outros notórios
entregulstas e servlçals de grupos econômicos.
De acordo, ainda, com s Fundação Getúlio Vargas,
a Guanabara foi flagelada em 1962 pelos seguintes sumentes:
•"• • .. ,
AI esto am exemplo enooante ds eus somo a rlguato
produslda pelo nosso povo é eanslisada para os aslarrt ria
mela dúzia de tubarões nacionais s estrangeiros., ltõto-ta
que os cafeicultores, easaa múmias políticas qus teimam aaa
ressuscitar, são benenclsnos de cinco torrões esmen.ef»
ribeiros de dezenas de milhões ds brssüeiros. Be**rss desse ordem precttam acabar densinsvarsento.
tro modo. o «rato ds vida erjssttouará aumentaitoo
trtcsmsnte, s as promsssss de esmbato à ersrestto:
Feijão.
303,7%
Charque «2,5%
apenas para hipócritas ptotoformas eMtotala. ''". ¦-•.;,.• Arros
131,1% Peixe 60,5%
Oüarana
114,3% Sal 58,6%
Buprimam-se toses saajusssagas «a Tida narliato,, b
Cerveja
100,0% Ovos 57,0%
não se repetiri o drama dos bamabes federais, que Jto «to
Farinha
91,8% Carne 41,9%
meses clamam por aumento de salários, que o Governe
Tomate
81,3% Açúcar 39,7%
pretere a fim de anular seus efeitos. Eliminem-se tais ban¦
Aves
68,1% Banha
34,3%
dalheiras e decrescerá, de ano para ano, o número de
Trigo
66,2%
famílias despejadas dos seus lares. Esmague-se essa "categorla de homens e aumentará ó pão em todos t» lares,
Isto apenas no plano dos produtos para alimentação.
crescerá o número
e hospitais públicos, a;vida
Na rubrica vestuário o aumento foi da ordem de 57,7% . com conforto deixaráde deescolas
ser privilégio de alguns, ficando
em 1802, contra 52,7% em 01. Os serviços públicos (bondes,
ao alcance de todos.
ônibus, gás, telefone, etc.) foram no mesmo ano aumentaFinalmente, liquide-se com o latifúndio e os habitou*»
dos. em 42,7%, enquanto os aluguéis tiveram majoração de
tes
.das cidades terão suas receitas aumentadas: a ea17,2%, contra 10,8% em 1001.
réstia de vida regrldirá, até ser suprimida.
Os Itens farmácia e higiene" e móveis e utensílios ti- .; ' £
precisamente isso o que visam os dirigentes dai converám respectivamente, os seguintes aumentos: 52,0%
federações nacionais de trabalhadores, ao instituir de 1«
(20,9% em 01) e 60.6% (33,8% em 1961).
a 7 de agosto a Semana Contra a Carestia e Pelas Reformas
oe Base, e que será encerrada com o Dia Nacional de
Protesto.
Norte do País
E no resto do Brasil, como foi a situação?
Os dados de que dispomos não são ideais,
procedem do Serviço de Estatística do. Ministério dopois
Trabalho,
órgão qüe, reconhecidamente, tem sua ação dificultada
pela inércia burocrática, e cujos dados são propositadamente viciados e amenizados, segundo os interesses governamentais.
. Mas vamos nos servir deles para mostrar a situação
de oito capitais do norte do Pais. Partindo do>*
calamitosa,
índice 100, relativo a 1948, foi o seguinte o aumento do
custo de vida nas seguintes cidades*
Porto Velho
Rio Branco
Manaus
Boa Vista
Belém
Macapá
São Luiz
Tereslna
1926
2108
1975
2 483
2 050
1999
1970
1529
Espoliação do País
m
"^'¦Ví"'
Juntos, contra a fome
Pela primeira vez na história do sindicalismo braslleiro, realizou-se uma reunião conjunta das cinco''confederações nacionais de trabalhadores. Deixando dè lado
antigas e secundárias divergência», Dente Pelacant (tjNTI),
Odillo N. Gama (CNTTT), Huberto Pinheiro CCOWTEC),
Melo Bastos (CNTTMFA) e Antônio Magaldl (CNTC) sen»
taram-se à mesma mesa e decidiram assinar um prbtocoIo de frente-única contra a carestia e peles nfernas. O
encontro ocorreu no dia 6 do corrente, na sede da Con»
federação Nacional dos Trabalhadores no Coraérelo. Du»
rente três horas apreciaram a situação do po*or tose ao
problema habitacional, o custo de vida- (inflsssp), a nolitica salarial a ser seguida pelos trabamadoresTas normas
de administração da Previdência Social, a extensão.do
salário aos inativos e aposentados da Previdência Social13.»
a adoção de medidas que fortaleçam o sindicalismo brasl-o
leiro.
Ao final foi divulgado o manifesto seguinte:
À Nação, aos trabalhadores
A carestia no BrasU aumenta na razão direta do crês»
cimento da espoliação do nosso pais pelo imperialismo **.<
da maior acumulação de riqueza por parte dos atifundla* e às autoridades
rios, principalmente os barões do café e da atividade pas"Representantes das Confederações Nacionais
toril.
de Trabalhadores reunidos para examinar a situação do Pai» •
livro "O pão, o feijão e as forças ocultas", de Joceos problemas das massas assalariadas, concluíram nela
lyn Brasil (que todos devem ler, pois explica, em linguanecessidade de uma luta em comum visando à conoiusta
gem acessível, os grandes problemas do Brasil) apresenta
"primeira
dos seguintes objetivos, para os quais conclamsm à asàã
o seguinte quadro, como sua
lição":
todos os trabalhadores:
^^
Em 1956 o Brasil exportou
— realização, imediata, das reformas ds base ária.
"™
17 milhões de sacas de café (16800 000)
cipalmente a agraria;
'
e recebeu por tudo isto
— lutar contra toda e qualquer política econômibilhão de dólares (US$1039 000000 00)
co-financelra que venha agravar as condições de vida «Ia
Em 1960 o Brasil exportou
todos os que vivem de salários ou vencimentos'
17 milhões de sacas de café
— lutar contra a carestia de vida, a especulação -e
e recebeu por isso tudo
V
sonegação de gêneros e utilidades vitais ao povo-^^ a
700 milhões de dólares (US$733 000 00000)
¦¦-.— promoção de uma Semana de mobilização nelas
reformas de base e contra a carestia, de li a Tde acosto
"~
Perceberam?
-*•
Por urna mesma quantidade de café o Brasil recebeu próximo;
; 5 — realizar, a 7 de agosto, o Dia Nacional de Protesto
uma menor qualidade de dólares.
contraw?, carcstl,í
re/ormi« <-e base, promovendo
,e í*1*8
Para melhor caracterizar a existência de beneficiários
assembléias, comícios,
passeatas, abstenção de^omnrss a
da carestia, ai está um quadro em que se revelam os floutras manifestações ao alcance de cadaorganlsação sinnançiamentos e subvenções concedidos, apenas em um ano • dlcal.
"Iniciativa
à
privada" — recursos arrancados do povo**
. -Ao flnnar êste protocolo de luta e de ação. as Confederações assinalam que, em se tratando ds interesses funQueda dos preços: dos produtos de. exportação
— 100
damentels dos trabalhadores, não deve prevalecer dlver»i
bilhões de cruzeiros .' ¦ '"
gênclas ocasionais. Por isso é que conclamamos a todo*
remessas legais de lucros para o exterior — 160 bilhões
os nossos filiados a que se lancem à luta,-''aemonstràndo
de cruzeiros
v^v
aos Podêres Executivo e Legisiattvo que os trabalhadores e
remessas ilegais de lucros para o exterior (sub e supero povo não estão satisfeitos e exigem soluções práticas •
faturamento) — 150 bilhões de cruzeiros
imediatas para os seus problemas.
subvenclonamento do café consumido no Brasil — 36
Concluindo, recomendamos a todos os trabalhadore»
bilhões de cruzeiros
para
que se mantenham alertas e vigilantes em defesa
compra de café — 50 bilhões1 de cruzeiros
das franquias democráticas e sindicais, prontos à luta congastos de armazenagem de café — 30 bilhões de crutra qualquer golpe que vise a implantação de uma ditazeiros
dura em nosso Pais."
financiamento de café — 100 bilhões de cruzeiros
Em função desse manifesto o Brasil e os brasileiro»
replantio de café — 25 bilhões de cruzeiros
serão mobilizados para a grande parada de resistência doredescontos contra o Banco do Brasil — 100 bilhões de
pulp- à exiVn-p.ção e à ganância.
cruzeiros
E isso está sendo feito, de norte a sul, de leste a oeste
' <>.
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