4 Aula - Artes
Prof. Esp. Suzana de Morais
Existiam povos anteriormente instalados , segundo
Gombrich, (1999, p.157) várias tribos teutônicas: os
godos, os vândalos, os suevos e os vikings, que
assolavam a Europa, eram considerados bárbaros pelos
que apreciavam as realizações gregas e romanas na
literatura e na arte, essas tribos possuíam arte própria,
que foi assimilada pelo cristianismo e (ou) descartadas
ao longo dos 3 períodos da Idade Média.
Com a expansão crescente do cristianismo podemos
definir como marco o ano de 1066 como a
radicalização dos costumes imbuídos da religião do
catolicismo romano e definir este período que
corresponde a 400 anos como Idade das Trevas.
Dentro deste período houve grande avanço por parte
da evolução na arquitetura das construções das
igrejas, porém as artes como um todo tiveram um
grande período de estagnação.
O teocentrismo
•
A arte da idade média tinha a tendência
firmada no teocentrismo, ou seja “Deus ao
centro da arte”
• Segundo Bennett, (1986 p,13) “Quando a música mais
antiga que conhecemos, tanto sacra como profana,
consiste em uma única melodia, com uma textura do
tipo que chamamos monofônica”, mesmo este povo
utilizavam instrumentos primitivos experimentados pela
cultura grega, como vimos Pitágoras desenvolveu um
método primitivo através do monocórdio para medir as
notas “agradáveis “ ao ouvido.
Ao longo da Idade Média houve uma separação gradativa sobre
o que era considerado “sagrado e profano” assim: a viela de
roda, rebeque, o saltério, galubé e tamboril, o alaúde, a viela, a
cítola, o corneto e a charamela foram considerados
instrumentos “profanos”no último período sendo aceitos
somente o órgão e a voz como instrumentos “sagrados”.
“ [...] A Idade das Trevas não apagara, em
absoluto, a memória das primeiras igrejas, as
basílicas, e as formas que os romanos haviam
usado em sua construção. O plano fundamental
era usualmente o mesmo — uma nave central
levando a uma abside ou coro. e duas ou quatro
naves colaterais. Por vezes, esse plano simples
era enriquecido por um certo número de
adições.[...]” (p.116)
https://www.youtube.com/watch?v=gDM8XjCaBF8&hd
=1
Segundo Gombrich, (1999, p.178), todos os detalhes no
interior da igreja são pensados com igual esmero, de
modo que se ajustem ao seu propósito e ã sua
mensagem. Mas (1999, p,175) havia um problema
relacionado com a construção de igrejas que absorvia a
atenção de todos os bons arquitetos. Era tarefa de dar a
esses impressionantes edifícios de pedra um apropriado
e confiável telhado de pedra. Aos telhados de madeira
que tinham sido usuais nas basílicas faltava dignidade e,
além disso, eram perigosos porque se incendiavam com
facilidade.
Este foi o motivo de grande experimentação nas
construções que se inspiravam na arquitetura romana
e no desenvolvimento de pontes sobre arcos o que
resultou em grandes abóbadas arredondadas
construídas de pedra e em seu acabamento em belos
vitrais com motivos inspirados em passagens bíblicas.
Segundo alguns historiadores os tetos muito pontiagudos
que tinham a função de destacar o templo católico (sinal
da crucificação de Jesus e símbolo mestre da fé cristã)
costumava pegar fogo com facilidade por atrair raios
durante as tempestades, a solução seria arredondar o
teto e para que este pudesse ser feito de material mais
robusto e por não propagar incêndios foi utilizado a
pedra, por sua vez as pedras necessitavam ser dispostas
de modo que cobrissem o teto, e foram tomando as
formas magníficas das abóbadas.
Outro detalhe foram as obras dos vitrais elaborados
artesanalmente por artistas que derretiam cada pedaço do
vidro e o aplicavam dando o acabamento dos desenhos que
deslumbram a todos. Cada cor era aplicada e resfriada no local
definitivo, sendo moldada pelo artista que desenvolvia o
trabalho semelhante ao de um escultor.
“[...]A solução mais simples, parecia, era transpor a
distância da mesma forma que se lança uma ponte de
um lado para o outro de um rio. Tremendos pilares
eram levantados em ambos os lados, os quais iriam
sustentar os arcos daquelas pontes. Mas logo se
evidenciou que uma abóbada desse gênero linha que
ser unida com a maior firmeza para não desabar, e que
o peso das pedras necessárias, era muito grande.
Para suportar esse enorme peso, as paredes e pilares tinham que
ser ainda mais robustos. Massas gigantescas de pedra eram
necessárias para essas primeiras abóbadas de "túnel" ou de
"canhão seguido". Os arquitetos normandos começaram,
portanto, a ensaiar um método diferente. Concluíram não ser
realmente necessário fazer todo o teto tão pesado. Era
suficiente contar com um certo número de arcos de reforço
para transpor a distância e preencher os intervalos com
material mais ligeiro.[...]”
O órgão e a voz eram os únicos
instrumentos que poderiam ser
utilizados durante as missas e os demais
instrumentos de acompanhamento
nomeariam a música de profana.
Características da música sacra e profana (trova).
- Destacar características instrumentais (alaúde,
vihuela, etc.; mostrar imagens de instrumentos e
evolução técnica). Professor, esse aspecto é
importante, pois se liga às realizações
Vihuela renascentista
A Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) é uma capela
situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na
Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada
no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua
decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da
Renascença, incluindo Michelangelo, Rafael, Bernini e Sandro
Botticelli.
Viajem virtual
https://maps.google.com.br/
http://maps.google.com.br/local_url?dq=capela+sistina&q=https
://plus.google.com/107363397848849189883/about%3Fgl%3
DBR%26hl%3DptBR&ved=0CA8QhgU&sa=X&ei=KywwU7rvGJWYggSLyoLYCw&s
=ANYYN7nD6GQ3bWIDxY-laAgAi2Ar4kW-xA
Precisamente, na parede esquerda, a partir do altar, estão as cenas do Velho
Testamento a representar:
1 – Moisés a caminho do Egito e a circuncisão de seus filhos, obra de Pinturicchio;
2 – Cenas da Vida de Moisés, de Botticelli;
3 – Passagem do Mar Vermelho, de Cosimo Rosselli;
4 – Moisés no Monte Sinai e a Adoração do Bezerro de Ouro, de Rosselli;
5 – A Punição de Korah, Natan e Abiram, de Botticelli;
6 – A Morte de Moisés, de Lucas Signorelli.
Na parte direita, também a partir do altar, as cenas do Novo Testamento:
1 – O Batismo de Jesus, de Pinturicchio;
2 – Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso, de Botticelli;
3 – Vocação dos Apóstolos, de Ghirlandaio;
4 – Sermão da Montanha, de Rosselli,
5 – A Entrega das Chaves a São Pedro, de Perugino;
6 – A Última Ceia,de Rosselli.
Na abóbada estão os famosos afrescos de
Michelangelo, pintados entre 1508 e 1512. O
mesmo artista realizaria entre os anos de
1535 e 1541, na parede do altar, o “O Juízo
Final”.
Foi desenvolvido por volta de 990 d.c um método para leitura das
notas musicais, baseadas nos neumas, linguagem arcaica da
música. Os neumas nõ tinham a função específica de definir uma
nota, mas sim a linha sonora aproximada. As notas musicais
apenas eram utilizadas para melhorar a percepção do som
preterido. Os neumas foram utilizados no cantochão, música
vigente dentro das igrejas e utilizada nas missas. Esta música em
muito lembra a liturgia utilizada pelos padres durante o
momento solene da distribuição da eucaristia dos dias atuais.
Questionário
1) Porque o terceiro período da idade média é também chamada de Idade das
Trevas?
2) Descreva as características da igreja da Idade Média.
3) Descreva os motivos que levaram a implantação de materiais como a pedra
nas Igrejas?
4) O que são abóbadas?
5) O que eram os castrastes?
6) O que é cantochão?
7) Quais instrumentos poderiam ser utilizados nas missas?
Trabalho prático
Flauta transversal em tubo de PVC continuação (e finalização)
dia Juntamente com entrega dos questionários (caderno) para
compor nota de TR.
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4 Aula – IDADE MÉDIA