Saúde indígena no Ceará: especialistas e práticas tradicionais em culturas diferenciadas OBJETIVO GERAL Compreender a presença de saberes e práticas tradicionais de saúde em comunidades indígenas do Ceará e o trabalho terapêutico de seus especialistas de cura. O povo indígena Pitaguary População de cerca 2000 mil pessoas distribuídas por 537 famílias. Este povo está organizado em 5 aldeias: •Maracanaú : Aldeia Nova, Aldeia Central e Santo Antônio, Olho D’água (Horto) • Pacatuba : Monguba Objetivos Específicos: 1.Identificar e descrever saberes e práticas tradicionais de saúde nas comunidades indígenas Jenipapo-Kanindé, Tapeba e Pitaguary na região metropolitana de Fortaleza; Saberes: crenças associadas a plantas, mata, animais, pedras, serra, terra. Conhecimento sobre espiritualidade, vida, saúde, doença. Práticas: uso de rezas, orações, cantos, danças, preparados com plantas, rituais. 2. Identificar especialistas e curadores nativos, nas referidas comunidades, examinando seu trabalho terapêutico, enfermidades tratadas e resultados obtidos; Especialistas: pajés, curadores e rezadores reconhecidos pela Comunidade. Trabalho terapêutico: rezas, Toré, orações, modos de atuação (cantos, cenário, horário, roupa e adornos etc.) 3.Examinar estas práticas médico-tradicionais enquanto ritos de etnicidade, nos quais estão presentes cosmologias e crenças mitológicas ancestrais; Relação com etnias escolhidas, natureza, ancestrais, “encantados” Cultos importantes: Toré, Jurema, Ouricuri Imagens míticas: planta Jurema, Carnaúba, Mangueira, Santo Antônio etc. 4. Analisar formas de preservação e/ou transformação desta medicina tradicional por meio da atuação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, Conselhos locais de saúde e Políticas públicas voltadas para a saúde dos povos indígenas no Ceará.