Eólica Histórico • Primeiros a obterem proveito da energia eólica = Egito • por volta do ano de 2800 a.C. os egípcios começaram a utilizar velas para mover barcos, • Posteriormente, se utilizaram do vento para trabalhos feitos por animais e bombeamento de água. • Os persas começaram a usar a força do vento alguns séculos antes de Cristo • Aproximadamente em 700 DC - desenvolvimento de moinhos de vento verticais elevados (moer grãos). Histórico • Acredita-se que os holandeses desenvolveram os primeiros moinhos de vento horizontal com pás . • Durante a Idade Média, na Inglaterra, a água e o vento passaram a ser fonte primária de energia mecânica. • Nesse mesmo período a Holanda já utilizava o vento para operações de moagem de grãos, bombeamento de água e operações com serragens. • Ainda durante a Idade Média, houve uma evolução técnica nos equipamentos que faziam parte dos moinhos. (aerodinâmica). Bredevoort, Holanda; Pili na ilha de Kos, Grecia Moinho português La Mancha, Espanha; Histórico • Tipo cavalete (Sec. XII – Europa) Moinho de Daniel Halliday (EUA) Brasil Como se formam os ventos • A camada da atmosfera terrestre mais próxima da superfície é a Troposfera ( 12 km de altura) • A radiação solar aquece o ar com maior intensidade nas regiões próximas à linha do equador (ar menos denso) e com menor intensidade nos pólos (ar mais denso). Brisa marítima Brisa terrestre Brisa do vale Brisa da montanha Tipos de rotores eólicos Rotores de eixo vertical Rotor Savonius • elevado torque • baixa velocidade Rotor Darrieus • baixo torque • alta velocidade • Não possui torque de partida. Rotor Filipino • (Darrieus + 3 Savonius) • utilizado para bombeamento de água Rotores de eixo horizontal • • • • Rotor multipá (18 pás) Bomba de água Elevado torque Baixa velocidade • • • • • Rotor de eixo horizontal 3 pás Conectado a uma rede elétrica P= 75 kW baixo torque alta velocidade Outros Parâmetros Tipos de Turbinas: Regulação potência • – Passo fixo (“stall”) • – Passo variável (pitch”) Posição Rotor face à Estrutura de suporte • – Em frente à torre (“upwind”) • – Atrás da torre (“downwind”) Tipos de torres: • • • • a)troços aço b)betão c)treliça d)tubular espiada Quanto ao número de pás: • Monópteros; • Duas pás; • Três pás; • Multipás. Quanto menor for o número de pás, mais rápido o rotor gira. A velocidade específica, desta forma, é função da solidez (relação entre a área total das pás e a área varrida por elas). Quanto ao controle de potência: • Pela aerodinâmica em pá fixa (“stall control”); • Pela aerodinâmica em pá móvel ( controle do passo = “pitch control”); Quanto à operação: • Velocidade constante; • Velocidade variável. • Off-shore • On-shore A ENERGIA NOS VENTOS • Para uma área circular de diâmetro D: Coeficiente de Betz Curva do Coeficiente de potência O coeficiente de potência é definido por: INTRODUÇÃO A AERODINÂMICA DOS AEROGERADORES Ângulo de ataque Sustentação: força produzida pelo movimento de um aerofólio pelo ar em movimento •superfície inferior = pressão maior •superfície superior = pressão menor. •diferença de pressão por sua forma e da deflexão do ar. Arrasto:força de resistência ao movimento . A forma do objeto aumenta a força de arrasto. •melhor aerodinâmica = menor força de arrasto. Velocidade tangencial da pá Ut plano de rotação da pá velocidade do vento Up linha de corda ângulo do escoamento φ = α + β Velocidade relativa VETOR FORÇA F •Arrasto (D), atuando na mesma direção da velocidade relativa •Sustentação(L), perpendicular a velocidade relativa . Decomposição de F na direção do plano de rotação (N)- componente que contribui para o movimento da pá Decomposição de F na direção perpendicular ao plano de rotação (T) - componente que contribui para o binário motor T Força de sustentação (Lift) • Coeficiente de Sustentação Força de arrasto (Drag) • Coeficiente de Arrasto Para um determinado perfil, o descolamento do CL depende do Número de Reynolds e do Ângulo de ataque Ângulo de Stall Pequeno alfa Grande α (descolamento da camada limite) •A força de arrasto dobra se dobrar a densidade do fluido ou a área do corpo que entra em contato com o fluido. •Se a velocidade do corpo dobra , a força de arrasto é multiplicada por quatro. Controle ativo de potencia - PITCH Curva de potência TURBINAS EÓLICAS O FUTURO